22
VARIAÇÃO VARIAÇÃO ROTACIONAL E ROTACIONAL E TORCIONAL DOS TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS EM CRIANÇAS

VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

VARIAÇÃO VARIAÇÃO ROTACIONAL E ROTACIONAL E

TORCIONAL DOS TORCIONAL DOS MEMBROS MEMBROS

INFERIORES EM INFERIORES EM CRIANÇASCRIANÇAS

Page 2: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 3: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

EvoluçãoEvolução NaturalNatural

Os membros inferiores começam a se Os membros inferiores começam a se formar a partir da 5ª e 6ª semanas do formar a partir da 5ª e 6ª semanas do desenvolvimento embrionário;desenvolvimento embrionário;

Na sétima semana, todo o membro Na sétima semana, todo o membro inferior sofre rotação medial;inferior sofre rotação medial;

No período gestacional restante No período gestacional restante sofrerá pressão da parede uterina, sofrerá pressão da parede uterina, sendo o fêmur pressão lateral e a tíbia sendo o fêmur pressão lateral e a tíbia pressão medial;pressão medial;

Page 4: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Evolução NaturalEvolução Natural

Após o nascimento e até o final do Após o nascimento e até o final do desenvolvimento esquelético os membros desenvolvimento esquelético os membros inferiores sofrerão modificações;inferiores sofrerão modificações;

Ao nascimento o fêmur nasce com Ao nascimento o fêmur nasce com anteversão de 30-40 graus e na idade anteversão de 30-40 graus e na idade adulta terá 8° no sexo masculino e 14° no adulta terá 8° no sexo masculino e 14° no sexo feminino;sexo feminino;

A tíbia apresenta torção interna A tíbia apresenta torção interna aproximada de 20° ao nascimento e na aproximada de 20° ao nascimento e na idade adulta terá torção externa de 20°;idade adulta terá torção externa de 20°;

Page 5: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Evolução NaturalEvolução Natural

Page 6: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação InternaInterna

É a mais freqüentemente observada e queixa É a mais freqüentemente observada e queixa comum nos consultórios;comum nos consultórios;

Pode estar relacionada à torção tibial interna, Pode estar relacionada à torção tibial interna, anteversão do colo do fêmur e adução metatarsal;anteversão do colo do fêmur e adução metatarsal;

A A torção tibial internatorção tibial interna é a causa mais freqüente até é a causa mais freqüente até os 2 anos de idade;os 2 anos de idade;

• Se associada a adução metatarsal – “marcha em Se associada a adução metatarsal – “marcha em periquito”;periquito”;

• Pseudovarismo que é corrigido, fazendo-se rotação Pseudovarismo que é corrigido, fazendo-se rotação externa e surgirá o estrabismo divergente das externa e surgirá o estrabismo divergente das patelas;patelas;

• A criança geralmente senta-se sobre os ísquios com A criança geralmente senta-se sobre os ísquios com os pés rotados internamente;os pés rotados internamente;

Page 7: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação InternaInterna

Page 8: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação IntenaIntena

A anteversão femoral está presente ao A anteversão femoral está presente ao nascimento, porém não é observada nascimento, porém não é observada em função da retração capsular;em função da retração capsular;

Com a diminuição da retração, será o Com a diminuição da retração, será o principal componente da marcha em principal componente da marcha em rotação interna após os 2 anos;rotação interna após os 2 anos;

Durante a marcha observaremos Durante a marcha observaremos convergência das patelas;convergência das patelas;

Assenta-se na posição de “W”;Assenta-se na posição de “W”;

Page 9: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação InternaInterna

Page 10: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação InternaInterna

A adução metatarsal também presente ao A adução metatarsal também presente ao nascimento, contribui para a marcha em nascimento, contribui para a marcha em rotação interna nos primeiros anos de rotação interna nos primeiros anos de vida;vida;

Muitas vezes só é diagnosticada após o Muitas vezes só é diagnosticada após o início da marcha; início da marcha;

Regressão espontânea com freqüência;Regressão espontânea com freqüência; Síndrome do mal alinhamento – Síndrome do mal alinhamento –

persistência da anteversão com torção persistência da anteversão com torção tibial externa acentuada;tibial externa acentuada;

Page 11: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação InternaInterna

Page 12: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Marcha em Rotação Marcha em Rotação ExternaExterna

A marcha em rotação externa é menos A marcha em rotação externa é menos comum que a anterior;comum que a anterior;

Poderá ser resultante de retroversão do Poderá ser resultante de retroversão do fêmur ou torção tibial externa acentuada;fêmur ou torção tibial externa acentuada;

A retroversão diminui a rotação interna do A retroversão diminui a rotação interna do quadril e aumenta a rotação externa. A quadril e aumenta a rotação externa. A criança não consegue se assentar na criança não consegue se assentar na posição de “rã”;posição de “rã”;

A torção tibial externa isolada só dará A torção tibial externa isolada só dará manifestação na marcha quando acima de manifestação na marcha quando acima de 30°. As patelas estarão no plano frontal e se 30°. As patelas estarão no plano frontal e se corrigirmos a torção externa, surgirá corrigirmos a torção externa, surgirá estrabismo das patelas e pseudovarismo;estrabismo das patelas e pseudovarismo;

Page 13: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Maecha em Rotação Maecha em Rotação ExternaExterna

Page 14: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Avaliação da Avaliação da marcha, marcha, observando-se o observando-se o índice de índice de progressão da progressão da marcha;marcha;

Observar Observar alinhamento do pé alinhamento do pé em relação à em relação à patela;patela;

Page 15: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Rotação interna do Rotação interna do quadril – quadril – anteversão do colo anteversão do colo do fêmur;do fêmur;

Page 16: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Rotação externa do Rotação externa do quadril – quadril – retroversão do retroversão do fêmur;fêmur;

Page 17: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Ângulo coxa-pé – Ângulo coxa-pé – torção tibialtorção tibial

Page 18: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Page 19: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

Adução metatarsalAdução metatarsal

Page 20: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Exames ComplementaresExames Complementares

Raramente são solicitados;Raramente são solicitados; Deverão ser solicitados nos casos em Deverão ser solicitados nos casos em

que não houve resolução espontânea e que não houve resolução espontânea e pensa-se em planejar procedimento pensa-se em planejar procedimento cirúrgico;cirúrgico;

Raio-X;Raio-X; TC;TC; RMN;RMN; US;US;

Page 21: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

TratamentoTratamento

Por se tratarem de variações naturais, Por se tratarem de variações naturais, só devem ser acompanhadas;só devem ser acompanhadas;

Avaliar se não há desequilíbrio muscular Avaliar se não há desequilíbrio muscular que esteja levando a padrão de marcha que esteja levando a padrão de marcha semelhante ao da evolução natural;semelhante ao da evolução natural;

Quando não há resolução espontânea, Quando não há resolução espontânea, pode-se pensar em tratamento pode-se pensar em tratamento cirúrgico;cirúrgico;

Page 22: VARIAÇÃO ROTACIONAL E TORCIONAL DOS MEMBROS INFERIORES EM CRIANÇAS

Tratamento CirúrgicoTratamento Cirúrgico

Anteversão femoral;Anteversão femoral;• Acima dos 8 anos;Acima dos 8 anos;• Anteversão acima de 50°;Anteversão acima de 50°;• Rotação interna do quadril acima de 80°;Rotação interna do quadril acima de 80°; Retroversão: Se não fizer rotação interna Retroversão: Se não fizer rotação interna

maior de 15°;maior de 15°; Torção tibial: Se ângulo coxa-pé acima de Torção tibial: Se ângulo coxa-pé acima de

30°;30°; Adução metatarsal: nos casos rígidos e Adução metatarsal: nos casos rígidos e

refratários ao tratamento conservador;refratários ao tratamento conservador;