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Pets são os maiores aliados em tempos de isolamento social Oeste vive o pior ciclo da história BEM ESTAR DENGUE Variedades | Página 12 Oeste | Página 7 Cataratas do Iguaçu tem a menor vazão de água do ano Brasil chega a 299 mortes e 7.910 casos. Paraná tem 258 casos confirmados ESTIAGEM CORONAVÍRUS Os desafios que virão Empresários de Cascavel avaliam o impacto do fechamento do comércio nos seus negócios, economia local e fazem uma prospecção sobre os desafios que aguardam a todos no futuro pós-coronavírus. 03 ABRIL 2020 SEXTA-FEIRA Nº 010 | R$ 5,00 13º | 22º Oeste | Página 6 Última Hora | Página 16 A pré-candidatura do Anão Tanajura e outras notas dos bastidores da política COLUNA DE MIGUEL DIAS Política | Página 3 Cascavel |Páginas 10 e 11

Variedades | Página 12 Oeste | Página 7 03 · 2020-05-02 · Amor e humanidade a todos! Por humanos mais humanos Carina Walker Ainda não sabemos quando e como será o “Day after”

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Pets são os maiores aliados em tempos de

isolamento social

Oeste vive o pior ciclo da história

BEM ESTAR DENGUE

Variedades | Página 12 Oeste | Página 7

Cataratas do Iguaçu tem

a menor vazão de água do ano

Brasil chega a 299 mortes e 7.910 casos. Paraná tem 258 casos confi rmados

ESTIAGEM CORONAVÍRUS

Osdesafi os

que virãoEmpresários de Cascavel avaliam o impacto do

fechamento do comércio nos seus negócios, economia local e fazem uma prospecção sobre os desafi os que

aguardam a todos no futuro pós-coronavírus.

aliados em tempos de

03ABRIL 2020SEXTA-FEIRANº 010 | R$ 5,0013º | 22º

Oeste | Página 6 Última Hora | Página 16

A pré-candidatura do Anão Tanajura e outras

notas dos bastidores da política

COLUNA DE MIGUEL DIAS

Política | Página 3

Cascavel |Páginas 10 e 11

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2. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

FIQUE LIGADOCHARGE

A cordei às 06:59, fi z um café para dois. Era dia 31 de março. Fui ver o notici-ário: 800 mil casos de coronavírus no mundo, 38 mil mortos, 170 mil já se

recuperaram. No Brasil, 4,6 mil casos e 165 mor-tos. Números e mais números, que se tornaram a nossa única certeza do dia seguinte nesta fase: quando você acordar, os números da pandemia já terão aumentado. E a dúvida é até quando?

Parece que estamos vivendo um pesadelo, sendo que dormir nos permite sonhar. Sonhar com as pessoas se abraçando no parque. Acor-da! Já tem novos números horripilantes para você encarar! A Espanha teve mais 849 mortos em 24 horas.

Será que temos tamanha insensibilidade para tratarmos a humanidade apenas como números?

Sempre atualClarice Lispector escreveu, em 1971, a crônica: “Você é um número”. Nesse texto atemporal ela nos lembrou que na verdade somos vários nú-meros, desde o nosso registro civil.

“Seu título de eleitor é um número. Profi ssio-nalmente falando você também é”. “Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento”. “Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo”. Temos que concordar com a indig-nação da escritora: “Nós não somos ninguém? Protesto. Vamos ser gente, por favor”.

Tenho rostoEm noticiários desta semana constatei que veio da Espanha um apelo importante para todos nós. A cantora brasileira Luciene de Lemos, que mora em Barcelona e está com sintomas de co-ronavírus, gravou um vídeo em que nos faz um alerta: “As pessoas infectadas não são números. Tenho um rosto, tenho cabelo, tenho sonhos, tenho dores, tenho família. Eu não quero mor-rer. (...) Há que se lamentar as pessoas infecta-das, há que se lamentar as pessoas que morre-ram. Não somos números”.

Esse é o nosso desafi o: assumir que somos gente, suscetíveis, vulneráveis, sujeitos a erros e acertos, por vezes gananciosos, porém sociais.

O sol é um só, a Terra é uma só, você é um(a) só. Temos nome, identidade, história, senti-mentos. Temos vizinhos, amigos, parentes, não somos uma ilha. O poeta britânico John Donne escreveu, em 1623: “a morte de qualquer ho-mem diminui-me, porque sou parte do gênero humano”.

Todos juntosSe você pesquisar o signifi cado de “humanida-de” no dicionário encontrará: sentimento de bondade, benevolência, em relação aos seme-lhantes, compaixão, piedade, em relação aos desfavorecidos. Portanto, não somos simples-mente 7,7 bilhões de humanos na Terra. Somos solidários, doadores, voluntários, então, seja-mos humanos mais humanos.

O mês de abril poderá ser o mais duro para nós, brasileiros. Nessas horas precisamos de fé e atitude, como Clarice Lispector pontuou: “Deus não é número. Vamos amar, que amor não tem número. Ou tem?”

Amor e humanidade a todos!

Por humanos mais humanos

Carina Walker

Ainda não sabemos quando e como será o “Day after” (dia se-guinte) à grave pan-demia que estamos passando. Mas, uma das poucas certezas que temos neste grande momento de dú-vidas é a de que em algum momento esta inédita crise que estamos vivendo será su-perada. Provavelmente isso acontecerá com uma melhora gradual até atingirmos um novo período considerado normal. Não dá pra arriscar a falar em prazos, mas é possí-vel fazer algumas previsões do que iremos aprender com esta pandemia.

É certo que a globalização será muito afetada. Os países fi carão mais fechados e as cadeias de suprimentos entre países se-rão repensadas. E também levará algum tempo para que as pessoas readquiram a confi ança para fazerem suas viagens de turismo ao exterior. E os emigrantes terão cada vez mais e maiores difi culdade para encontrar abrigo em outros países.

No campo de trabalho, haverá um au-mento substancial do trabalho remoto, evitando deslocamentos de funcionários das empresas. Muitos empreendedores per-

ceberão que o modo “home Offi ce” pode ser mais efi ciente do que se imagina-va antes da crise. As viagens de negócios também sofrerão re-

dução, abrindo mais espaço para as vide-oconferências, que substituirão os contatos diretos.

Consequentemente, haverá também me-nor movimentação de pessoas, o que ali-viará o sistema de transportes e o uso de automóveis. Com isso, ganha também o meio ambiente, com menos poluição, espe-cialmente nos grandes centros.

Os hábitos de consumo pessoal também serão afetados, o que favorecerá a utiliza-ção da internet. Os investimentos públicos serão voltados com maior ênfase para as questões sanitárias, que conquistarão prio-ridade e os hospitais serão favorecidos por investimentos para poderem cumprir sua nobre missão. Da mesma forma os setores da ciência e pesquisa passarão a ser mais valorizados.

E, por fi m, não podemos deixar de reco-nhecer que os valores familiares certamente sairão muito fortalecidos desta crise.

FIQUE

3 de abril1994 - Pela primeira vez na história um oestino assu-me o governo do Paraná: Mário Pereira (foto).

4 de abril1960 - Surge a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic). 1966 - Lei Municipal 420 institui o Marco Zero de Cascavel, assinalado pelo obelis-co da Praça Getúlio Vargas. 1968 – Martin Luther King Jr. é assassi-nado.

5 de abril1925 - Derrotados, soldados revolucioná-rios chegam ao Rio Cascavel (ainda não havia a cidade). Alguns desertam e fi cam.1990 - Promulgada a Lei Orgânica de Cascavel.1998 - Recontagem dos votos da eleição de 1996 confi rma a vitória do prefeito Salazar Barreiros.

6 de abril1896 - Início dos primeiros Jogos Olímpi-cos da era moderna em Atenas.1967 - Instala-se o Município de Assis Chateaubriand.

7 de abril Dia Mundial da SaúdeDia do Jornalista1831 - O imperador Pedro I do Brasil abdi-ca em favor do fi lho, Pedro II, então com 5 anos de idade.1946 – É constituída a Serraria Maripá, fonte do projeto de colonização do mé-dio-Oeste.1948 - A Organização Mundial da Saúde é criada pelas Nações Unidas.

8 de abril1973 – Morre o pintor espanhol Pablo Picasso.1987 - Sindicato Rural anuncia que o de-semprego no campo aumentou 600% em poucos meses. Critica o governo federal.

9 de AbrilDia da Biblioteca1964 - Criada a Associação Atlética Comercial.

Carina Walker é jornalista e investidora

A SEMANA NA HISTÓRIA

PRETO NO BRANCO E O LEITOR

João Ricardo Marani, da Ótica Centro da Visão, sempre acompanha o PRETO NO BRANCO

EDITORIAL

O “day after”

Uma publicação de:PB COMUNICAÇÕES LTDACNPJ: 23.343.115/0001-84

Rua Paraná, 3056 - Ed. Cima - Sala 08CEP: 85.810-010 - Cascavel – PR

WhatsApp45 - 9 9102-6309

Diretor de ConteúdoJadir Zimmermann

[email protected]

Plataformas digitaisPortal: www.pretonobranco.com.br

Facebook: /pretonobrancoprInstagram: /pretonobrancopr

Impressão:Jornal do Oeste Ltda | Toledo - PR

Telefone45 - 3220-2695

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PRETO NO BRANCO .3SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

POLÍTICAMiguelDIAS

E-mail: [email protected]

Não teve inauguração de nada, na terça, no Centro de Eventos. Elogiado em alguns espaços e criticado em outros, o prefeito marqueteiro Leonaldo Paranhos até poderia ter dispensado o aparato midiático e ter sido sóbrio ao anunciar 59 leitos num acenado Hospital de Campanha que já tem o nome da primeira vítima fatal do covid-19 e ainda não opera. Embora defensor do comércio fechado, Pa-ranhos resolveu aglomerar um monte de gente (foto), numa entrevista coletiva totalmente desnecessária.

Nada está funcionando no local. Houve a entrega da estrutura doada pelo em-presário Daniel de Fatima da Rocha, dono da Ilumisol, mesmo que arrematou o Atacado Liderança, num lance de R$ 19,8 milhões. Quanto a juntar claquete, fazer discurso, chamar imprensa, fazer live e tudo mais, foi Paranhos sendo Paranhos.

Ato teatral tétrico?

Anão Tanajura vai concorrer

no PROS

Comuniçação agressiva

Roman se fortaleceSem barulho, o deputado federal Evandro Roman fortalece o Patriota e pavimenta seu projeto de disputar a prefeitura de Cascavel. Ele acaba de abonar as fi lia-ções dos vereadores Valdecir Alcântara Rodrigues (ex-PSL) e Jorge Bocasanta (ex-PROS). A dupla disputará reeleição.

Cabral é do PLSorte lançada, o vereador de dois man-datos Aldonir Cabral não é mais do PDT e nem acompanhará o pré-candidato ao Executivo, Márcio Pacheco. Ele assinou fi liação no Partido Liberal, acompanhan-do o deputado federal Fernando Gia-cobo e o quase estadual Gugu Bueno. Tudo indica que o PL ajudará no virtual projeto de reeleição do prefeito Leonal-do Paranhos. Na primeira eleição Cabral fez 2.855 votos e 2.605 quando reeleito. A bancada já tem o pastor Celso Dalmo-lin e ainda poderá ganhar Rafael Brugne-rotto (ex-PSB).

Estratégia ou não de valorização do passe, a pergunta continua insistente nos bastidores da política. O próprio prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, ali-menta a incerteza. Ele corta volta e não entra no assunto quando questionado sobre reeleição. E até admite fi car fora da disputa. O desinteresse aumentou nas últimas semanas em função da crise provocada pelo coronaví-rus. Novo argumento é o cogi-tado adiamento do pleito para 2022. Em vésperas de fechamen-to da janela eleitoral, integrantes do PSC e siglas aliadas querem ouvir o parceiro e tentam furar o bloqueio.

PDT agiliza nominata Quase todos os partidos enfrentam difi culdades para completar os 32 nomes na cha-pa de pré-candidatos ao Legislativo. Alguns fazem mistério, receando investidas da concorrência. A coluna pesquisou alguns postulantes no time do PDT. O prefeiturável Márcio Pacheco está animado. Pretendem disputar Fernando Hallberg, Serginho Ri-beiro, Marcelo Penafi el, Sergio Motta, Igle Maria, Eveline Paludo, Ana Koren, Cleverson Praxedes, Dauri Jandrey, Miguel Zanela, Delegado Wagner Alamino e Alessandro Baldin. Novas adesões são esperadas.

Eleitorais & Eleitoreiras ☆ Sérgio Ricardo, da Studio FM, se diz honrado com sugestões o indicando para vice do pré-candidato Edgar Bue-no. Esclarece estar focado no projeto de se eleger vereador.

☆ A bancada do PDT perdeu Aldonir Cabral e manteve os outros dois vere-adores. Serginho Ribeiro e Fernando Hallberg continuarão ao lado do depu-tado prefeiturável Márcio Pacheco.

☆ O ex-vereador Cláudio Gaiteiro acaba de ingressar no PSL. Poderá aparecer na nominata de candidatos ao Legislativo.

☆ Nomeados pelo prefeito Paranhos cumprem hoje (03) o último dia de trabalho. São os interessados em con-correr na próxima eleição. Entre eles está o secretário de Agricultura, Neil Haveroth.

☆ Outro que fi cará elegível é o presi-dente da Cohavel, Adani Triches. Ele é nome do Cidadania escalado para opção como vice na reeleição de Para-nhos. Diz estar pronto.

Divulgação

Ato teatral tétrico?

Pelo menos é o projeto de Nilton Alves Freitas, o Anão Tanajura, fi gura popular de Cascavel e agora no PROS como pré-candidato a vere-ador. Em 2008, no PP, disputou uma cadeira ao Legislativo Municipal e fez 800 votos. Dez anos depois concorreu a deputado federal,

chegando a quase 3000. Seu reduto é a região do Bairro Santa Cruz.

Valdecir e o deputado Roman Divulgação

Coronavírus dá voto?

A classe política de Cascavel até que anda comportada, correndo sem barulho atrás de fi liações, adiantando o fechamento das listas de futuros candidatos ao Legislati-vo. O respeito ao isolamento social pelo Coronavirus é elogiável. Mes-mo assim, nas mídias sociais exis-tem manifestações desaprovando excessos cometidos em governos municipais. São prefeitos abusan-do da exposição na imprensa, a maioria deles de olho na reeleição. Parecem acreditar que a macabra exploração ajudará no resultado das urnas. O Covid-19 virou cabo eleitoral?

O ex-prefeito Edgar Bueno (foto), do PROS, acaba de ter con-denação em primei-ro grau revogada no Tribunal de Justiça. O recurso também absolveu seu ex--secretário de Obras, Paulo Gorski. Os dois foram acusados pelo Ministério Público porque realizaram obras con-veniadas com a Coopavel, na BR 277. Parte do trabalho teria sido em área particular da cooperativa. A defesa no TJ provou que a parceria não deu prejuízo ao Município, nem teve fi nali-dade criminosa rendendo benefícios aos réus.

POLÍTICA

O ex-prefeito Edgar Bueno

PROS, acaba

Edgar livre de condenação

Paranhos será candidato?

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4. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

GERAL

PARANÁ PRODUTIVO

Toneladas de grãosA primeira estimativa da safra de inverno aponta que a produção total de grãos no Paraná poderá chegar a 41,2 milhões de toneladas. Esse volume é 14% superior ao da safra 18/19, quando foram produzidas 36,2 milhões de toneladas. Os dados são do Departamento de Econo-mia Rural. O relatório mostra uma evolução significativa da colheita da soja, que alcançou 85% da área estimada. Já a perspectiva de pro-dução chegou a 20,7 milhões de toneladas, um recorde histórico para o Paraná, 28% maior do que o volume produzido na safra anterior. Com a evolução do milho safrinha, a área pode ter redução de 2%, porque houve atraso na colheita da soja, o que retardou a semeadura. Ainda assim, a produção deve superar 12 milhões de toneladas.

Safra da históriaSe os números totais se confirmarem, esta será a segunda maior sa-fra de grãos da história do Paraná, atrás apenas da safra 16/17, quan-do o Estado colheu 41,7 milhões de toneladas. “O recorde da safra 16/17 de grãos pode ser superado caso o Paraná apresente boas es-timativas para a safra de trigo, que ainda não foi plantada”, explica o chefe do Deral, Salatiel Turra. A primeira avaliação da safra de inverno mostra que os cereais de inverno retomaram o crescimento de área, com um aumento de 4%.

FaturamentoO exercício de 2019 foi encerrado com um saldo bem positivo para as nove cooperativas paranaenses do ramo trabalho, que alcançaram faturamento de R$ 196,5 milhões no ano, o que representa um cresci-mento de 32,5% em relação a 2018. E, de acordo com o levantamento feito pelo Sescoop, a variação acumulada do faturamento em cinco anos foi de 108%. No Paraná, o ramo contabilizou 7.099 cooperados em 2019, número 17,6% superior a 2018. Entre as cooperativas des-se setor há duas de assistência técnica, uma educacional, quatro de serviços especializados e duas de consultoria e instrutória. No ano passado, o segmento totalizou R$ 84,6 milhões em ativos, 20,9% a mais que no ano anterior. Já o nível de capitalização no último ano foi de 25%.

Negócio de embalagensA Klabin anunciou a aquisição do negócio de papéis para embalagens e papelão ondulado da International Paper do Brasil por R$ 330 mi-lhões. De acordo com a companhia, foram assinados os documen-tos necessários para a compra, que prevê investimento de R$ 280 milhões a serem pagos no fechamento da operação e R$ 50 milhões depois de um ano, sujeito a certas condições contratuais. A operação possui capacidade de produção de 305 mil toneladas anuais e suas vendas representaram 6,6% do market share do mercado doméstico, disse a Klabin, citando dados da Associação Brasileira de Papelão Ondulado em 2018.

Moagem da cana-de-açúcarAs usinas da região Centro-Sul do país processaram 88% mais cana--de-açúcar na primeira quinzena de março em relação ao mesmo pe-ríodo do ano passado, apontam dados recém-divulgados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Segundo o levantamento, a moagem nas unidades que concentram em torno de 90% da produ-ção nacional foi de 2,99 milhões de toneladas, diante de 1,59 milhão registrado há um ano. Parte desse saldo contabilizou a produção das usinas que anteciparam a colheita em março. A safra 2020/2021 co-meça oficialmente no próximo mês. A expectativa é de que, até 15 de abril, 198 usinas estejam em operação, número 26% maior do que no mesmo período do ano passado.

Contas têm déficitAs contas do governo registraram déficit primário de R$ 25,857 bi-lhões em fevereiro deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Na-cional. Quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e contribuições, o resultado é deficitário. Quando acontece o contrário, há superávit. O conceito primário não engloba os gastos com juros da dívida pública. Segundo o Tesouro Nacional, esse foi o maior déficit fiscal, para meses de fevereiro, de toda a série históri-ca, que teve início em 2017, em valores corrigidos pela inflação. Com isso, foi o maior valor em três anos. Ao todo, segundo o Tesouro, as receitas (após transferências aos estados e municípios) somaram R$ 234,095 bilhões em fevereiro deste ano – alta real de 1,2% na com-paração com o mesmo período de 2019. As despesas totalizaram R$ 215,820 bilhões, com recuo real de 1,5% na mesma comparação.

Apoio ao setor produtivo para re-solver possíveis entraves logísticos e o planejamento de ações práticas para o suprimento das famílias em situação de vulnerabilidade social. Estas têm sido as linhas de ação do Governo do Estado para garantir o abastecimento de alimentos du-rante o período de isolamento por causa da pandemia do coronaví-rus.

Com previsão de colher uma das maiores safras da história, todos os níveis de produção estão operan-do no Paraná, desde a colheita até o escoamento, passando também pelas agroindústrias e pela distri-buição dos alimentos.

“O Paraná é um grande produtor de alimentos, e o setor todo traba-lha para garantir a comida na mesa da população. Os paranaenses po-dem ficar tranquilos que não há previsão de desabastecimento nos supermercados”, afirma o gover-nador Ratinho Junior.

Na agricultura familiar, o foco está em manter a renda das famí-lias do campo. Na semana pas-sada, Ratinho Junior anunciou a ampliação da compra direta de alimentos de pequenos produto-res que fornecem para a merenda escolar. Os produtos estão sendo distribuídos para famílias dos es-tudantes da rede estadual que são cadastradas no Bolsa Família ou estão em situação de vulnerabili-dade social. Com a medida, mais 3 mil agricultores familiares co-meçam a vender sua produção ao Estado, passando de 22 mil para 25 mil fornecedores.

“O governo trabalha em rede com os agentes do setor agropecu-ário, como cooperativas e agroin-dústrias, e monitora diariamente a situação para que o abastecimento continue funcionando. Não temos tido grandes problemas”, afirma o secretário de Estado da Agricultu-ra e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

“Por outro lado, trabalhamos com diferentes cenários para pla-nejar ações mais fortes, caso haja necessidade de garantir o supri-mento das famílias, em especial daquelas em situação de vulnera-bilidade”, explica.

ProduçãoResponsáveis por 60% da produ-ção paranaense, as cooperativas agroindustriais também optaram por priorizar o abastecimento. “Não podemos conceber que não haja abastecimento pleno neste momento”, afirma o presidente da

Cooperativas agropecuárias mantêm a produção, supermercados e Ceasas funcionam normalmente

Governo apoia a produção e promove ações para garantir o abastecimento

Apoio e planejamento do Estado garantem abastecimento de alimentos Divulgação

Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken.

Com grande participação na produção de grãos e de proteína animal, e com atuação desde o plantio até o processamento dos alimentos, as cooperativas refor-çaram as medidas de proteção e segurança dos trabalhadores para não interromper o trabalho.

“Estamos sintonizados com o governo e vamos seguir à risca todas as determinações da Orga-nização Mundial da Saúde, do Mi-nistério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde para preservar, proteger e viabilizar o trabalho”, diz Ricken.

“É uma cadeia que não pode ser interrompida, tudo precisa ser feito no tempo certo”, explica o presidente da Ocepar. “O funcio-namento normal evita a escassez e mantém o preço no comércio. Estamos em todos os municípios, com uma rede de armazenamen-to e distribuição e respondemos por uma parcela significativa dos alimentos disponíveis nos merca-dos”, ressalta.

CeasasMesmo com um fluxo de vendas menor por causa do fechamento temporário de restaurantes e ou-tros serviços, as cinco unidades da Ceasa no Paraná mantêm em ritmo normal a comercialização de hortigranjeiros e o atendimen-to aos compradores nos mercados atacadistas. São comercializados diariamente uma média 5 mil to-neladas de alimentos.

Segundo a diretoria da empresa, não há risco de desabastecimento

de frutas, legumes e verduras. De-vido à boa oferta das regiões pro-dutoras, os chamados Cinturões Verdes, os preços se mantêm está-veis neste período, com a chegada de produtos também de outras regiões do país, principalmente de frutas.

“Houve uma queda na co-mercialização, mas mantemos o abastecimento. Supermercados, quitandas e feiras-livres em vários municípios continuam atendendo normalmente”, explica o diretor--presidente da Ceasa, Éder Eduar-do Bublitz.

SupermercadosConsiderado serviço essencial, o setor supermercadista continua funcionando e mantém a comer-cialização neste período. A Asso-ciação Paranaense de Supermer-cados (Apras) garante que não há riscos de desabastecimento, mas pede cautela aos consumidores para que não estoquem produtos em casa, o que pode resultar em prateleiras vazias e preços mais altos. Para evitar essa prática, a entidade firmou um acordo com o Procon e a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho para limitar a venda de alguns produtos quando necessário. A venda de lei-te ficou limitada a 12 unidades por cliente, de papel higiênico a dois fardos, independente da quan-tidade de rolos, e de álcool 70% a cinco unidades por pessoa.

A medida está prevista no Có-digo de Defesa do Consumidor e cada comerciante pode estender a limitação de produtos de acordo com a disponibilidade de seu esto-que.

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PRETO NO BRANCO .5SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

GERAL

Alta da carne traz bom momento para o setor de ovos

po. Animado pelo aquecimento do mercado, o produtor rural e presidente da Associação Parana-ense de Avicultura (Apavi), Arnal-do Cortez, estima que a produção de ovos no Estado aumente pelo menos 5% neste ano. Médio pro-dutor, ele mantém granjas com 48

mil aves alojadas, com produção diária de 47 mil ovos, e se prepara para expandir a capacidade.

“O aumento da produção é mais lento, porque leva quatro meses para que a pintainha se desenvolva e possa botar o pri-meiro ovo. Mas temos granjas no

Estado que desde meados do ano passado já estavam aumentando as instalações para ampliar o ne-gócio”, diz Cortez. “No meu caso, estamos projetando um aumento da produção de, no mínimo, 10%, para aproveitar esse bom mo-mento”, completou.

Segmento registrou recordes de produção e de faturamento. Apesar disso, ainda há muito espaço para crescimento, inclusive do Paraná

O consumo per capita saltou de 212 ovos por ano, em 2018, para 230 ovos, em 2019

Esses bons ventos não sopram apenas por uma questão de con-juntura favorável. Ao longo dos últimos oito anos, a produção pa-ranaense de ovos aumentou 25%. Nos últimos quatro anos, o volu-me produzido vem aumentando ano a ano, até chegar ao recorde atual, de 420 milhões de dúzias. No mesmo período, o faturamento cresceu 57%: mais que o dobro da evolução da produção. A técnica do Detec do Sistema FAEP/SE-NAR-PR Mariana Assolari aponta,

também, que o grande aumento de alojamento de matrizes ocorreu de 2008 a 2018, quando o plantel paranaense aumentou 42%.

Para além dos números, está o investimento em qualidade por parte dos avicultores. Segundo a Apavi, as granjas do Paraná têm feito um esforço contínuo ao lon-go dos últimos anos para se ade-quar aos padrões preconizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Tudo isso, ajudou a catapul-tar a confiabilidade do produto

paranaense e, por conseguinte, a produção no Estado.

“A gente vem investindo, vem melhorando a estrutura de nossas granjas. Cerca de 90% das granjas do Estado já estão enquadradas neste padrão SIF. Isso quer dizer que temos um produto de quali-dade. Estamos prontos para fazer o mesmo caminho do frango e buscar o mercado internacional”, diz Arnaldo Cortez, presidente da Apavi.

E o investimento se faz neces-

sário, se considerarmos que as perspectivas para 2020 são posi-tivas. No mercado internacional, a China ainda deve demorar a conseguir recompor seu rebanho, dizimado pelo surto de PSA. Além disso, o país asiático enfrenta uma crise causada pelo coronavírus, cujo impacto na economia ainda é difícil de dimensionar.

No mercado interno, as proje-ções indicam que a cotação da arroba do boi gordo não deve se sustentar nos picos de R$ 230 ob-

servados no fim do ano passado, mas devem ficar bem acima dos patamares que vinham sendo re-gistrados em meados de 2019. “De um lado, temos a China, que deve continuar comprando proteína do Brasil, o que traz impactos à oferta interna. Isso provoca o aumento de preços de todas as proteínas, in-clusive dos ovos. Além disso, com a aprovação de reformas, no campo político, devemos ter uma melho-ra no ambiente de negócios”, ana-lisa Luiz Eliezer Ferreira.

Paraná produz 5 bilhões de ovos por ano

Com demanda aquecida pela China, que enfrenta um surto de Peste Suína Africana (PSA), a pe-cuária paranaense teve um 2019 excelente. Além de ter obtido re-cordes no faturamento de frango e suínos, os pecuaristas parana-enses viram o preço da arroba do boi gordo bater na casa dos R$ 230 (em dezembro do ano passa-do). Toda essa efervescência no complexo de carnes puxou a de-manda por outra fonte de prote-ína animal: o ovo. Com aumento contínuo no consumo e preços em alta, as perspectivas do setor continuam positivas para 2020, com projeção de aumento de pro-dução.

O bom cenário se configurou em várias frentes. Segundo a As-sociação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o consumo per capita saltou de 212 ovos por ano, em 2018, para 230 ovos, em 2019: avanço superior a 35%. Impulsio-nado pela procura e pelo aumen-to da produção, o faturamento também decolou: o Valor Bruto de Produção (VBP) do setor ultra-passou a marca de R$ 1,1 bilhão, alta de 37,7% e recorde histórico para o produto.

“O bom momento do setor de ovos vem na esteira das outras proteínas. Tivemos um grande aumento no consumo e na expor-tação de bovinos, suínos e aves, o que fez com que o preço no mer-

cado interno também subisse. Como o consumidor brasileiro é sensível ao preço, houve uma transmissão de hábitos de con-sumo. Se o preço de bovinos, suí-nos e aves está alto, o consumidor migra para os ovos”, aponta Luiz Eliezer Ferreira, técnico do De-partamento Técnico Econômico do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Eficiência paranaenseE a onda positiva não se restringiu ao ano passado, de modo que o produto já entrou em 2020 com valorização bastante expressiva. Em janeiro deste ano, o preço do ovo médio (30 dúzias) estava em R$ 75, alta de 35% em relação ao mesmo mês de 2019. Técnica do Departamento Técnico (Detec) do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ma-riana Assolari destaca outro pon-to que chama a atenção: a efici-ência. O Paraná está produzindo 12% a mais em relação a 2016, com o mesmo número de matri-zes alojadas.

“A perspectiva é de que o con-sumo interno continue aquecido, com cotações favoráveis e cres-cimento da produção. Outro fato notável para esse segmento é que a produção de ovos por matriz alojada aumentou, evidenciando a evolução do segmento e maior eficiência”, acrescenta Mariana.

A visão dos especialistas é cor-roborada pelo otimismo no cam-

Uma possível oportunidade para os produtores de ovos está no mer-cado internacional. Hoje, o volume exportado pelos Brasil é muito pe-queno – corresponde a menos de 1% da produção. Ainda assim, nes-

te cenário, o Paraná figura como o segundo maior Estado que embar-ca ovos para o mercado internacio-nal. No ano passado, por exemplo, os produtores exportaram 5,7 tone-ladas do produto, movimentando

US$ 19,6 milhões. Outro ponto que chama a atenção é que, enquanto as exportações nacionais do setor recuaram quase 20% em volume, as vendas externas de ovo do Para-ná aumentaram sensivelmente.

Brasil ainda exporta menos de 1% da produção

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6. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

calçada de 1,70 metro. A extensão é de 760 metros, com vão livre de 470 metros.

O investimento previsto é de R$ 463 milhões, dos quais R$ 323 milhões serão usados na ponte e R$ 140 milhões nas obras da Peri-metral Leste, ligação entre a nova ponte e a BR-277. A previsão é que as obras sejam concluídas em três anos. O Governo do Estado é res-ponsável pela gestão da obra, que é executada com recursos de Itaipu.

OESTE

As obras na Ponte da Integração, segunda ponte que vai ligar o Bra-sil e o Paraguai em Foz do Iguaçu, completam oito meses no próximo dia 7 de abril. E o trabalho segue acelerado no lado brasileiro.

Nesta semana foram concluídos os dois blocos de fundação, onde será instalada a torre de sustenta-ção da ponte no lado brasileiro. A torre, que servirá como pilar para sustentar o tablado, terá 120 me-tros de altura.

Como será?A Ponte da Integração vai ligar Foz do Iguaçu (Brasil) a Presidente Franco (Paraguai) e ajudará a ali-viar o trânsito de veículos pesados Ponte da Amizade, hoje única liga-ção entre os dois países sobre o Rio Paraná.

A ponte será do tipo estaiada, e terá duas torres de sustentação de 120 metros de altura, uma no lado brasileiro e a outra no lado para-guaio. O projeto prevê pista sim-ples, com 3,70 metros de largura, com acostamento de 3 metros e

Blocos de fundação da Ponte da Integração já estão concluídos no lado brasileiro

A prefeitura de Marechal Cân-dido Rondon publicou na quar-ta-feira (1) um decreto requisi-tando temporariamente bens móveis hospitalares que estavam no antigo Hospital Fumagali, do médico Ítalo Fernando Fuma-gali, que está fechado há alguns anos. Os equipamentos serão utilizados para estruturar o hos-pital de campanha que o muni-cípio está montando no Centro de Eventos.

O prefeito Marcio Rauber fez valer a prerrogativa da adminis-tração pública de requisitar ma-teriais particulares em casos de extrema gravidade e relevante urgência, como é o caso vivido no momento em função da pan-demia de coronavírus.

O decreto estabelece que os materiais estão sendo requisi-tados pelo período de 180 dias, podendo haver prorrogação por igual período.

Em Rondon, prefeitura requisita bens de hospital

Nesta semana foram concluídos os dois blocos de fundação, onde será instalada a torre de sustentação da ponte Divulgação

Cataratas do Iguaçu registram a menor vazão de água do ano

O Rio Iguaçu teve a menor va-zão de 2020 nesta quinta-feira (5) nas Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A informação é da Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelo monitoramento hidrológico do rio.

Até às 14h desta quinta-feira, a Copel registrou a vazão de 259 mil litros de água por segundo, isso re-presenta 17,2% da vazão normal, de 1,5 milhão.

De junho de 2019 até março de 2020, em todos os meses, choveu menos do que a média histórica no Paraná, contou o diretor de meio ambiente e ação social da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Júlio Goncho-rosky.

De acordo com Gonchorosky, a expectativa de melhora para esse cenário ainda não é das melhores. A previsão é de que nos próximos

O Rio Iguaçu registrou a menor vazão de água do ano, nas Cataratas Cassiano Rolim/RPC

Vazão do Rio Iguaçu nesta quinta-feira (2) representava 17% da vazão média normal nas Cataratas

três meses, o máximo que deve acontecer, é de que as chuvas ocorram dentro da média.

A recuperação para esse perío-do de estiagem, conforme o dire-tor, deve ocorrer apenas nas chu-vas de verão. O Parque Nacional do Iguaçu está fechado para visi-tação deste o dia 18 de março. A medida é uma forma de prevenir a propagação do novo coronavírus.

Cataratas do IguaçuO leito do Rio Iguaçu conta com seis usinas hidrelétricas e nasce na região de Curitiba, atravessa o estado, e deságua em Foz do Iguaçu, nas Cataratas, conforme a Copel.

Por isso, segundo a companhia, é importante chover na região metropolitana da capital do esta-do para haver reflexo no aumento da vazão do rio.

Em março, a previsão média de

chuva para Curitiba era de 129 mi-límetros, entretanto, foram regis-trados apenas 12 milímetros.

Em Foz do Iguaçu, a previsão para o mesmo mês era de 128 mi-límetros de chuva, mas choveu apenas 49 milímetros, segundo a Sanepar.

De acordo com a Copel, a últi-ma vez que o monitoramento hi-drológico registrou a vazão média normal nas Cataratas foi no dia 18 de janeiro de 2020.

O pior período de seca nas que-das d’água, conforme a Copel, ocorreu em maio de 1978. À épo-ca, a vazão foi de 114 mil litros de água por segundo.

Conforme o Parque Nacional do Iguaçu, são catalogados 275 saltos, o que dá às Cataratas o tí-tulo de maior conjunto de quedas d’água do mundo. Além disso, elas são consideradas uma das Sete Maravilhas da Natureza.

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PRETO NO BRANCO .7SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

OESTE

A região Oeste vive o pior ciclo de casos de dengue desde que os dados começaram a ser divulga-dos pela Sesa em 2000/2001. Até então o pior período havia sido 2014/2015. É o que revelam os números desta semana pelo novo boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde.

Atualmente, na região, o pior cenário é dos municípios que in-tegram a 20ª Regional de Saúde de Toledo. Juntos, eles somam 8.565 casos de dengue e quatro mortes. Na Regional de Foz do Iguaçu são 4.740 casos e seis mortes e na Re-gional de Cascavel são 4.838 con-firmações e duas mortes, a mais recente delas foi confirmada na semana passada em Cascavel.

MortesO boletim da dengue registra 69 mortes confirmadas por dengue no Paraná desde agosto de 2019. Só na última semana foram 12

mortes.Os óbitos confirmados são de

moradores de Foz do Iguaçu, 88 anos, feminino, com quadro as-sociado de hipertensão arterial; Cascavel, 81 anos, masculino, sem fator de risco associado; Florestó-polis, 79 anos, feminino, sem ou-tra comorbidade associada; Bar-bosa Ferraz , 76 anos, feminino, com doença cardíaca, pulmonar e hipertensão arterial; Atalaia, 65 anos, feminino, com hipertensão arterial, insuficiência renal e cir-rose; Centenário do Sul, 63 anos, masculino, com doença crônica no fígado; Juranda, 61 anos, mas-culino, com hipertensão e doença renal crônica; Itaúna do Sul, 60 anos, masculino, com doença re-nal crônica; Medianeira, 45 anos, feminino, sem comorbidade as-sociada; Primeiro de Maio, 43 anos, feminino, com hipertensão arterial, Rolândia, 16 anos, mascu-lino, sem comorbidade, e Sarandi

, 8 anos, masculino, também sem quadro de outras doença associa-da.

O boletim desta semana mostra 87.900 casos confirmados de den-gue, com um acréscimo de 14,67% em relação à semana anterior. São 11.245 novos casos confirmados.

O Estado tem 204.807 notifica-ções para dengue e 364 municí-pios atingidos.

Na situação de epidemia de dengue estão 177 cidades e em situação de alerta, estão 32. “Es-tamos em epidemia no Paraná e o combate ao mosquito transmissor deve ser constante; os números estaduais mostram que a dengue exige alerta diário para eliminação dos criadouros e a população deve estar atenta às medidas preventi-vas, pois 90% dos focos do Aedes aegypti estão nos domicílios”, afir-ma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Até então o pior período havia sido 2014/2015

Oeste vive o pior ciclo de dengue da história

A região Oeste vive o pior ciclo de casos de dengue desde que os dados começaram a ser divulgados pela Sesa

O Boletim Epidemiológico do De-partamento de Vigilância em Saú-de de Cascavel divulgado na terça--feira (31), mostra uma evolução dos casos suspeitos e confirma-dos. O município apresenta 4.240 notificações para a dengue, sendo 1.142 casos positivos para a doen-ça; outros 1.092 casos já foram des-cartados e um óbito registrado.

O Setor de Controle de Ende-mias aguarda o resultado ou coleta de exame de 2.096 casos. Os bair-ros Brasmadeira, Brasília, Floresta e a região Central concentram o maior número de casos confirma-dos para a dengue.

Por isso, o Setor de Controle de Endemias reforça a importância dos moradores manterem a roti-na de limpeza de quintais e elimi-nar objetos que podem acumular

água. Dentro de casa, é também importante a verificação de equi-pamentos que armazenam água, caso de geladeira que possuem bandeja atrás, saídas de água dos aparelhos de ar condicionado, vasos e pratos de plantas, plantas aquáticas, brinquedos no quintal, bebedouros de animais, entre ou-tros.

A evolução dos casosNa comparação com o Boletim Epidemiológico divulgado na se-mana passada, os casos positivos para a dengue divulgados nesta terça-feira, 31, tiveram um acrésci-mo de 155 casos positivos; em rela-ção ao nº de notificações de casos suspeitos houve um acréscimo de 617 notificações, quase 100 notifi-cações por dia.

O último boletim da dengue divul-gado pela Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu registrou 19.287 casos notificados, 4.334 confirmações e três óbitos causa-dos pela doença. O balanço soma o total de casos do ano epidemioló-gico (2019/2020) que teve início em agosto do ano passado até agora.

De acordo com especialistas da Vigilância Epidemiológica, embora os boletins apresentem aumento em cada publicação, nas últimas três semanas houve redução gra-dativa das notificações e confirma-ções da dengue na cidade. O pico

da doença aconteceu na semana 10 (início de março) com 2.506 no-tificações e foi sucessivamente re-gistrando queda até chegar a 1.659 nesta semana.

O último LIRAa - Levantamento Rápido de Índices para Aedes ae-gypti realizado entre os dias 09 e 12 de março em 4.839 imóveis apon-tou o IIP (Índice de Infestação Pre-dial) de 1.32%, o menor já registra-do nesta época quando comparado aos anos anteriores: 3,98% em mar-ço de 2017; 4,89% em 2018 e 5,41% em 2019. Em janeiro deste ano, o índice chegou a 3.21%.

Subiu para 1.487 o número de ca-sos confirmados de dengue em Marechal Cândido Rondon. Os da-dos constam no boletim emitido na quarta-feira (1º) pelo setor de Epidemiologia do Município.

No total, são 1.820 notificações, sendo 1.487 casos positivos, 116 negativos e 217 em investigação.

O município vive uma epidemia de dengue desde meados de feve-reiro.

Cascavel chega a 1.142 casos confirmados de dengue

Apesar de 3 óbitos e 4.334 confirmações dengue recua

Marechal tem 1.487 casos confirmados de dengue

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8. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

CASCAVEL

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, e o secretário Munici-pal de Saúde, Thiago Daross Ste-fanello, realizaram esta semana a entrega de seis ambulâncias de su-porte avançado para o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná (Consamu).

Os veículos completam a reno-vação da frota do Consamu, sendo algumas reservadas para o possível transporte de pacientes confirma-dos com o novo coronavírus. Qua-tro ambulâncias são provenientes de recursos da Secretaria de Saú-de do Paraná, no valor de de R$ 900.000,00.

Outras duas ambulâncias foram adquiridas através de emenda

parlamentar do deputado federal, Fernando Giacobo, no valor de R$ 264.213.48.

Além disso, a Secretaria de Saú-de de Cascavel também foi con-templada com uma ambulância destinada para o Setor de Trans-porte Sanitário Eletivo, no valor de R$ 142.399,99. Os recursos são oriundos do Governo do Estado, por meio do Paraná Cidade, mais a contrapartida do município; e par-te do Programa Saúde Humaniza-da da Prefeitura.

O prefeito Leonaldo Paranhos enfatizou a agilidade com que os veículos serão incorporados à frota do consórcio. “Vários atos do Exe-cutivo estão tramitando em regime

de urgência diante do quadro de pandemia que estamos vivendo. A nossa prioridade é investir na prevenção”, disse o prefeito. “As ambulâncias farão parte do en-frentamento à Covid-19 junto a infraestrutura que já disponibiliza-mos através do Hospital de Cam-panha e das ações dos serviços de saúde do município” completou Paranhos. O diretor Administrativo do Consamu, José Peixoto, infor-mou que duas ambulâncias subs-tituirão as que estão em operação no momento para atendimento de Urgência e Emergência. Os demais veículos ficarão reservados para o enfrentamento causado pela Co-vid-19.

Os veículos completam a renovação da frota do Consamu, sendo algumas reservadas para o possível transporte de pacientes confirmados com o novo coronavírus

Prefeitura repassa novas ambulâncias ao Consamu

Novas ambulâncias completam a renovação da frota do Consamu Secom

Depois de 15 dias paralisadas por motivos de segurança e ainda de forma preventiva por conta da pan-demia da Covid-19 (coronavírus), as inspeções feitas pelos agentes de endemias em Cascavel voltam à normalidade a partir de segunda--feira (6). Segundo a diretora de Vi-gilância em Saúde, Beatriz Tambosi, é importante que a população rece-ba bem os agentes em suas casas.

Por conta da pandemia, os agen-tes estão orientados a questionar os moradores se há alguém na resi-dência com comorbidade, paciente crônico ou idoso com mais de 60 anos. “Nessas situações as orien-tações serão repassadas através do portão. Não havendo nenhum des-ses casos a gente pede que a popu-

lação abra as portas da residência e aceite a realização da inspeção do agentes de endemias, destaca Be-atriz.

Cabe salientar que Cascavel está em epidemia de dengue, com 1.142 casos positivos, e a participação da população no combate ao Aedes aegypti é essencial.

Na segunda-feira, haverá uma grande ação de inspeção na região dos bairros Interlagos e Barcelona. Aproximadamente 100 agentes de campo farão visitas de inspeção, orientação e captura de larvas.

Neste sábado (4), uma equipe composta por 22 agentes de ende-mias estará realizando atividades de inspeção, orientação e captura de larvas no Condomínio Pantanal.

A Câmara Municipal retomará na próxima segunda-feira (06) as suas sessões ordinárias e o expediente presencial dos servidores. A deci-são está no Ato da Presidência nº 23/2020, assinado pelo presidente Alécio Espínola na quarta-feira (1º), ficando revogado o ato anterior que suspendia as atividades.

Segundo o documento oficial, se-rão tomadas providências adminis-

trativas para evitar a aglomeração de pessoal no prédio, mantendo in-clusive o impedimento de acesso do público à sessão. Além disso, haverá decisões com relação ao pessoal que pertence a grupos de risco, número de assessores dentro de cada ga-binete e o formato para realização dos serviços, de modo a garantir as melhores condições de isolamento social e higienização.

Visitas de agentes de endemias serão retomadas na segunda

Câmara retoma sessões e expediente presencial

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PRETO NO BRANCO .9SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

CASCAVELCASCAVEL

O desconto de 10% para o pagamento à vista está mantido, garante o prefeito Leonaldo Paranhos

Prazo para pagamento do IPTU é prorrogado

Em função do momento delicado por conta das ações de enfrentamen-to ao novo coronavírus (Covid-19), o prefeito de Cascavel, Leonaldo Para-nhos, garantiu a prorrogação no pra-zo do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por mais 15 dias, ou seja, até 30 de abril. Des-sa forma, o contribuinte que quiser pagar à vista terá o desconto de 10% assegurado até o fi m do mês. A pror-rogação do prazo vale tanto para a conta única, como a primeira parce-la. O chefe do executivo reforçou que o governo municipal teve a sensibili-dade de não encaminhar à Câmara

de Vereadores nenhum projeto em relação à atualização da planta genérica de valores, garantindo assim, de forma inédita, nenhum

aumento no IPTU, a exceção do já necessário reajuste da UFM (Uni-

dade Fiscal do Município). Por outro lado, Paranhos fez um

apelo aos cascavelenses: “Aqueles que possam pagar o IPTU, que de

alguma forma possam fazer o pa-gamento, sem que isso traga a você nenhum tipo de outro prejuízo, sem substituir um produto ou serviço de primeira necessidade, peço que pague, quem tiver condições que o faça, pois precisamos garantir nesse momento a compra de medicamen-tos, de ações e a folha de pagamento dos servidores, que é de mais de R$ 33 milhões”.

Os contribuintes não precisarão gerar novos carnês, uma vez que a primeira parcela, mesmo com a data de 15 de abril, continuará valendo, só que agora o pagamento poderá ser feito até o dia 30.

As entregas dos quase 150 mil car-nês de IPTU aos munícipes já estão acontecendo em Cascavel, direto na residência dos contribuintes. Os car-nês estão sendo enviados pela Cen-tral de Distribuição dos Correios.

O prazo até 30 de abril também vale para os carnês de taxa de coleta de lixo, taxa de proteção a desastres e

SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

O desconto de 10% para o pagamento à vista está mantido, garante o prefeito Leonaldo Paranhos

Prazo para pagamento do IPTU é prorrogado

Em função do momento delicado por conta das ações de enfrentamen-to ao novo coronavírus (Covid-19), o prefeito de Cascavel, Leonaldo Para-nhos, garantiu a prorrogação no pra-zo do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) por mais 15 dias, ou seja, até 30 de abril. Des-sa forma, o contribuinte que quiser pagar à vista terá o desconto de 10% assegurado até o fi m do mês. A pror-rogação do prazo vale tanto para a conta única, como a primeira parce-la. O chefe do executivo reforçou que o governo municipal teve a sensibili-dade de não encaminhar à Câmara

de Vereadores nenhum projeto em relação à atualização da planta genérica de valores, garantindo assim, de forma inédita, nenhum

aumento no IPTU, a exceção do já necessário reajuste da UFM (Uni-

dade Fiscal do Município). Por outro lado, Paranhos fez um

Paranhos anunciou a prorrogação do vencimento em pronunciamentono início da semana Secom

contribuição de iluminação pública. O desconto de 10%, no entanto, é vá-lido apenas para o IPTU.

O contribuinte que optar em fazer o pagamento de forma parcelada, poderá fazê-lo de um até 9 parcelas, inseridas já no próprio carnê, respei-tando o valor mínimo de 1 UFM, que hoje é de R$ 45,35.

A estimativa da Secretaria Muni-cipal de Finanças aponta que a arre-cadação para o exercício 2020 com o IPTU é de R$ 60 milhões.

On lineNormalmente, somente não chegam ao contribuinte carnês com endere-ço inexistente, número predial de-satualizado ou de lotes baldios sem atualização de endereço correspon-dente para entrega. Quem não rece-ber o carnê ou quiser gerar o boleto online, poderá recorrer à alternativa pelo site: http://iptucascavel.com.br

IsençãoO enfrentamento ao novo corona-vírus também exigiu mudanças em relação a isenções. Para evitar aglo-merações, o prefeito Leonaldo Pa-ranhos adotou uma nova medida: a população que se encaixa no grupo de isentos não precisará vir até a Prefeitura para fazer o cadastro. O decreto concede a isenção automá-tica de tributos a 9,5 mil contribuin-tes, que receberão um comunicado em casa atestando a isenção dos impostos.

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10. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

CASCAVELCASCAVEL

N o ano de 2020 um capítulo completa-mente novo na his-tória da economia

está sendo escrito em resposta à crise mais brutal de nosso tempo. O aparecimento do co-ronavírus pegou o mundo de surpresa. Em poucas semanas, porém, espalhou-se rapida-mente pelos cinco continentes e chegou ao Brasil, assustando os profi ssionais da saúde pela facilidade de contágio e letali-dade, especialmente entre os idosos.

O pico da pandemia ain-

da não chegou, e é impossível prever como o surto global vai evoluir. A única certeza que existe, hoje, é que o vírus já está causando impactos grandes na economia local.

O comércio de Cascavel está há duas semanas com as suas portas fechadas. O Preto no Branco ouviu empresários de diferentes segmentos para sa-ber das difi culdades que vêm enfrentando, buscar uma ava-liação do impacto do coronaví-rus na economia local e traçar uma perspectiva para o futuro. Confi ra:

As maiores difi culdades estão em áreas de logística e nas entregas dos produtos aos mercados. Na área de pessoal, a Coopavel colo-cou em férias todos os funcioná-rios com problemas de saúde crô-nica, grávidas, pessoas com mais de 60 anos e aqueles que solicita-ram antecipação de férias ou ban-co de horas. Estamos trabalhando com 90% da capacidade, atenden-do todos os nossos clientes e asso-ciados.

Na economia regional, o im-pacto maior está nos pequenos e médios varejistas, no aumento de despesas operacionais, e altera-ções no fl uxo de trabalho diário.

A expectativa é a retomada aos níveis anteriores na economia é para a partir de julho de 2020, se não tivermos maiores problemas com a disseminação do vírus.

A empresa está num ritmo mais lento, mas ainda não sentimos di-fi culdades no momento. Mas, es-tamos muito preocupados com o futuro, com os outros segmentos. Uma andorinha só não faz verão. É importante que todos os segmen-tos estejam bem.

O impacto na economia local que é algo muito tenebroso. Os profi ssionais liberais, os autôno-mos e aqueles que não têm re-gistro, eles são os mais afetados. Um barbeiro, por exemplo, o fa-turamento dele tá zero e a despe-sa continua. Esse pessoal que eu acredito que vai sofrer mais e que vai precisar de mais apoio.

A retomada vai começar a acon-tecer assim que o pessoal voltar ao trabalho, tomando os devidos cuidados. Acredito que em 30 a 40 dias após liberar as pessoas a tra-balhar já dê pra notar a retomada do desenvolvimento, com algu-mas sequelas.

Os danos do coronavírus na economia local

Empresários de Cascavel analisam os dias parados e as perspectivas

futuras nas suas atividadesA exemplo de toda atividade co-mercial, os prejuízos fi nanceiros são os que primeiro aparecem. Mas no caso das concessionárias de veículos os prejuízos fi nancei-ros não são os únicos, já que uma interrupção do funcionamento re-gular das atividades compromete todo trabalho para geração de re-ceitas futuras. Outra coisa que pre-judica é o fato de que as medidas de restrição diferem de município para município e até mesmo en-tre os entes federativos. No nosso caso, que temos lojas em Cascavel e Foz do Iguaçu, por exemplo. Na primeira se permitia o trabalho interno e o período de validade da restrição até 05/04. Já em Foz, o fechamento era total sem tra-balho interno e o prazo até 22/04. Depois que nos ajustamos a isso com férias coletivas, um Decreto Federal considerou como ativida-de essencial o atendimento de as-sistência técnica, que passou a ser permitido. Como fazer pra voltar atender? Antecipar o retorno dos funcionários que estão em férias? Isso tudo signifi ca custos. Mas es-tamos comprometidos com todas as medidas de proteção que pre-servem a saúde e a vida de nosso time, clientes e coletividade.

O impacto maior está na per-da da renda que era gerada pelos segmentos que estão com suas atividades paralisadas, ou parcial-mente. É difícil neste momento mensurar em números ou per-centuais a intensidade em que isso se dará em face do volume de recursos que serão injetados na economia local pelas atividades essenciais que não sofreram inter-rupções. Nesse contexto o agro-negócio poderá dar um m grande alívio no caso de Cascavel, diferen-temente de Foz do Iguaçu onde

as principais atividades, turis-mo e comércio fronteiriço,

foram seriamente afetados. Minha expectativa é de

que a normalidade das atividades por completo ocorra o quanto antes, de preferência que se inicie de forma gradativa desde

já. Estamos diante de algo novo e ainda é muito cedo

pra se projetar em que está-gio do problema estamos. Acho

que este ano será muito difícil não só para o Brasil, mas para todo o mundo de uma forma geral. A vol-ta do nível da atividade econômica ao patamar em que estava quando do surgimento da Pandemia está diretamente relacionada ao tempo que se levará para dissipa-lá.

Comum a praticamente todas as empresas, o faturamento da se-gunda quinzena é direcionado principalmente para construção de caixa para pagamento de sa-lários e impostos relacionados, bem como capital de giro desti-nado a liquidação dos compro-missos com fornecedores para a primeira quinzena do mês se-guinte. Como somos “varejo de rua” e a experiência sensorial ainda ser fator decisivo para de-fi nição da compra pelo cliente, não poder atender e ainda nos-so ticket médio não consegue absorver os custos de entrega, a opção de e-commerce não é viável. Assim o faturamento foi para zero imediatamente.

O grande impacto, no mo-mento, é o psicológico vincu-lado à sobrevivência das em-presas e a manutenção dos empregos. Como não há uma data clara de quando as ativida-des retornarão, muitas decisões contraditórias das autoridades neste período inicial de afasta-mento social e uma realidade fi nanceira de capital de giro não superior a 7 dias no varejo em geral certamente muitas empre-sas terão difi culdade em honrar seus compromissos, ainda mais os tributários.

A retomada deverá ser lenta, ou seja, baixas vendas em gran-de parte dos negócios de varejo nos 2 ou 3 meses após a retoma-da da vida normal. Positivamen-te conto com o retorno a partir de 06/04/2020, porém estamos nos programando fi nanceira e operacionalmente para uma possibilidade de extensão por mais duas semanas. No nosso ramo creio que teremos até 2 meses de quedas nas vendas e após retorno do projetado para o ano.

Marcos TEIXEIRA

Heroldo SECCO JUNIOR

Ramo: Concessionária de Veículos Ramo: Confecções

Dilvo GROLLIRamo: Cooperativa

Jadir Saraiva DE REZENDERamo: Construtora

O grande impacto, no momento, é o psicológico vinculado à sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos

o fechamento era total sem tra-balho interno e o prazo até 22/04. Depois que nos ajustamos a isso com férias coletivas, um Decreto Federal considerou como ativida-de essencial o atendimento de as-sistência técnica, que passou a ser permitido. Como fazer pra voltar atender? Antecipar o retorno dos funcionários que estão em férias? Isso tudo signifi ca custos. Mas es-tamos comprometidos com todas as medidas de proteção que pre-servem a saúde e a vida de nosso time, clientes e coletividade.

O impacto maior está na per-da da renda que era gerada pelos segmentos que estão com suas atividades paralisadas, ou parcial-mente. É difícil neste momento mensurar em números ou per-centuais a intensidade em que isso se dará em face do volume de recursos que serão injetados na economia local pelas atividades essenciais que não sofreram inter-rupções. Nesse contexto o agro-negócio poderá dar um m grande alívio no caso de Cascavel, diferen-temente de Foz do Iguaçu onde

as principais atividades, turis-mo e comércio fronteiriço,

foram seriamente afetados.

que a normalidade das

de forma gradativa desde já. Estamos diante de algo

novo e ainda é muito cedo pra se projetar em que está-

gio do problema estamos. Acho que este ano será muito difícil não só para o Brasil, mas para todo o mundo de uma forma geral. A vol-ta do nível da atividade econômica ao patamar em que estava quando do surgimento da Pandemia está diretamente relacionada ao tempo que se levará para dissipa-lá.

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PRETO NO BRANCO .11SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

CASCAVEL

Nosso trabalho serve justamente para prepa-rar empresas para momentos como esse. Uma consultoria em inovação não é somente de-senvolver novos produtos tecnológicos, mas ajudar as empresas a implementar práticas de gestão que incentivem a criação de mais valor para o cliente e consequentemente mais resul-tados. Claro, muitos eventos previstos foram cancelados gerando alguma ou outra alteração de agenda, mas isso não impede de seguirmos adiante. Todas as crises geram oportunidades, e esta é mais uma para repensarmos nossos negócios.

Sem dúvidas foi um impacto altíssimo para muitos segmentos. Somos uma potência na produção de alimentos e exportação, e devi-do a crise, outros países deixam de comprar

difi cultando a colocação dos produtos lá na ponta. O comércio sente, a indústria também. Mas devemos nos lembrar que tudo é um ci-clo. Creio que muitas empresas vão quebrar por conta do momento, mas aqueles negócios que estão preparados sofrerão menos. É um momento que o que conta é a readaptação.

Como fortes indícios indicam que ainda não passamos pelo pico da contaminação do vírus, a expectativa é que pelo menos mais 2 sema-nas o comércio deve fi car fechado e a retoma-da de todo esse tempo parado custará caro à economia, retomando todos os prejuízos de 6 meses a 2 anos, dependendo dos segmentos de atuação. Contudo, creio que quando o co-mércio reabrir terá muita gente recuperando o atraso podendo reduzir esse tempo de recupe-

ração. O conselho que fi ca é de se planejar e quando a crise acabar conseguir ser assertivo na estratégia comercial.

Carlos Alberto SCHULZERamo: Consultoria de Negócios e Inovação

Marcelo Junior BRUN

ThallesBELINI

AndréFRARE

José WilmarROCHA

Ramo: Distribuidora de Gás

Ramo: Agência de Viagens

Ramo: Consultório de FisioterapiaRamo: Consultoria de Seguros

Fazemos parte de um setor, que possivelmente seja um dos 3 mais afetados no mundo. Cancela-mento de voos, remarcações, re-acomodações de todos os nossos passageiros para datas futuras, muita difi culdade para conseguir contato e informações precisas das companhias aéreas quanto as regras adotadas para essas altera-ções.

Ninguém está preparado para

O impacto inicial foi grande, pois foram medidas extremas de isola-mento, afetando principalmente nossos pacientes que são de cida-des vizinhas, como os de Cascavel. Muitos pacientes em andamento de tratamento tiveram que dar descontinuidade, afetando assim na qualidade de vida deles e de seus familiares.

É um grande impacto econômi-co para as micro e pequenas em-presas como a nossas, que difi cil-mente mantém um fl uxo de caixa para essas situações de paralisação forçado.

Aos poucos estamos retomando as atividades, pois, as normativas de segurança em saúde pública liberaram os atendimentos em caráter de urgência. O tempo de retomada de comercialização aos níveis que eram antes da pande-mia, para o nosso segmento será rápido, pois, essa situação trouxe uma conscientização maior para toda a população para valorizar os cuidados essenciais com a saúde tanto física quanto mental.

indústrias, condomínios, o im-pacto do fechamento destas em-presam no volume de vendas foi profundo. A redução é de aproxi-madamente 60%.

O impacto do fechamento qua-se total do comércio provocará uma redução considerável no volume de capital que circula-rá em nossa economia local no futuro próximo. Entranto, ainda levará um tempo para entender-mos quais serão os reais impactos desta descapitalização: falências, demissões, redução de investi-mentos. Acreditamos que as ati-vidades comerciais da cidade de-vam ser retomadas nos próximos 10 a 15 dias. Caso a restrição ao funcionamento persista para além deste prazo, poderemos es-perar medidas mais desespera-das dos administradores como, por exemplo, demissões em mas-sa e fechamento de fi liais. Já as atividades que tiveram seu fun-cionamento completamente afe-tado durante o isolamento social necessitarão de um período mais longo para recuperar sua saúde fi nanceira.

O contato com o cliente fi cou mais restrito. Faz-se muito por telefone whats, e-mail, mas contato pessoal é mais efi caz, e acompanhamento de serviços junto aos prestadores é quase zero.

O mercado fi cou restrito, isso faz com que, obras, prestação de serviços sejam descontinuadas, fazendo com que o dinheiro fi -que escasso apertando o comér-cio principalmente.

A retomada será lenta, pois já vínhamos de uma difi culdade e agora temos duas, e isso certa-mente demandará um grande espaço tempo, que deverá su-perar os dois semestres e, prin-cipalmente, para o comércio e a indústria. Sem falar dos autôno-mos, que passaram ter uma difi -culdade diária.

A principal difi culdade que esta-mos enfrentando é redução drás-tica em nosso volume de vendas. Embora as empresas de nosso segmento tenham sido autoriza-das a continuar suas atividades, vários de nossos clientes comer-ciais e industriais foram obriga-dos a suspender suas atividades.

Como nossa empresa atua com mais representatividade no seg-mento de gás de cozinha para uso de restaurantes, panifi cadoras,

uma situação assim nunca vis-ta antes, de fechamento total do comércio. Acredito que pouquís-simas empresas vão passar por essa situação sem sentir um ba-que econômico. No nosso setor, em meio a tanto caos, quem vai pensar em comprar uma viagem antes que as coisas comecem a normalizar?

A retomada será gradual, onde primeiramente, as pessoas irão focar no que é extremamente ne-cessário para então ir partindo para demais necessidades. Vejo ainda uns 2 a 3 meses de difi cul-dades pela frente, mas tenho ple-na certeza que o Brasil sairá muito bem desta crise. Nosso país e nos-so povo são fortes, e nossa região predominantemente do forte e excelente no setor agrícola, terá uma facilidade maior para reagir. Quanto ao turismo, mesmo en-frentando a crise do coronavirus, vejo um trabalho muito bom das companhias aéreas, redes hotelei-ras e operadoras de serviço e tu-rismo, para alavancar o setor para o segundo semestre.

O comércio sente, a indústria também. Mas devemos nos lembrar que tudo é um ciclo. É um momento que o que conta é a readaptação

Sou Corretora de Imóveis, autôno-ma, e no momento estou respei-tando a quarentena, o isolamento, então, sem sair de casa para mostrar imóveis aos clientes, e sem dúvida, isso difi culta o meu trabalho. Porém, de outro lado, temos toda uma tec-nologia a nosso favor, como as redes sociais, por exemplo, e são com estes recursos que estou contando para me manter ativa no trabalho. Mas, o que estamos passando já está afe-tando o nosso setor em todo o mun-do, e Cascavel, mesmo sendo uma região rica e forte, não passará ilesa.

O fechamento do comércio em geral reduz o fl uxo de pessoas e mer-cadorias, e afeta fortemente a eco-nomia local. Acredito que o impacto será substancial. Ainda é muito cedo para mensurar os reais impactos desta crise, e ao meu ver, impossível defi nir um tempo. O contexto é de incertezas. Temos sim, que cada um individualmente, fazer a sua parte.

Sou positiva por natureza, e uma pessoa de fé, sempre com a certeza de dias melhores. Os momentos de crise também apresentam oportuni-dades. Já passamos por outras crises e nos reerguemos.

Viviane BERTOLIRamo: Consultoria Imobiliária

O fechamento do comércio em geral reduz o fl uxo de pessoas e mercadorias, e afeta fortemente a economia local.

A retomada será lenta, pois já vínhamos de uma difi culdade e agora temos duas, e isso certamente demandará um grande espaço tempo, que deverá superar os dois semestres

É um grande impacto econômico para as micro e pequenas empresas como a nossas.

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12. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

VARIEDADES

Áries (21/3 a 20/4)Foco no que é mais importante na sua vida, revendo seus valores e real-mente priorizando apenas o que faz sentido nesse momento. São dias de cuidar mais da casa e da família.

Touro (21/4 a 20/5)Encontre, ainda que virtualmente, as pessoas de quem você gosta e con-verse. São dias internamente mais calmos e você pode aproveitar para cuidar mais de você, da sua casa e dos seus planos para o futuro.

Gêmeos (21/5 a 20/6)Ter um lado espiritual pode ajudar muito nesse momento. Coisas de trabalho podem seguir bem, com projeção e sucesso. Organizar coisas em casa, cuidar das suas fi nanças e repensar seus investimentos pode ser importante.

Câncer (21/6 a 21/7)Cuide do seu corpo, movimente-se. Cuide da saúde, mantenha a imunida-de boa. Pense no futuro. O que quer de verdade da sua vida, e com quem quer compartilhar sua existência?

Leão (22/7 a 22/8)Fique em contato com suas próprias emoções e sensações, mantenha o isolamento social e aproveite para pensar sobre sua vida. Quem são as pessoas mais importantes pra você?

Virgem (23/8 a 22/9) Olhe com mais afeto, cuide melhor das pessoas, demonstre seus senti-mentos, interaja, demonstre seu amor de forma prática e sensível. Escute mais sua intuição e viva mais intensa-mente sua espiritualidade.

Libra (23/9 a 22/10)E você pode ter destaque em algumas situações. São dias emocionalmente mais estáveis, mas é bom seguir vi-vendo um dia de cada vez. Organize melhor sua rotina e não descuide da saúde.

Escorpião (23/10 a 21/11)Você pode ter boas surpresas vindas de outras pessoas e pode fortalecer vínculos e relações. Um bom momen-to para cuidar melhor dos relaciona-mentos e unir forças para que as coi-sas sigam caminhando bem.

Sagitário (22/11 a 21/12)Cuide melhor da sua casa. Demonstre mais afeto por sua família e encontre coisas que gosta de fazer para que o tempo passe mais rápido e cheio de prazer. Repense seus hábitos e atitudes.

Capricórnio (22/12 a 20/1)Estar perto, demonstrar afeto e cui-dado por quem você ama. Sua casa pode pedir mais atenção e são mes-mo ótimos dias para organizar suas coisas e deixar sua rotina doméstica mais gostosa.

Aquário (21/1 a 19/2)Vivendo um dia de cada vez, com foco no que é mais importante e prioritário pra você. São dias de ouvir os outros, conversar e compartilhar. Aproveite pra organizar coisas práti-cas também.

Peixes (20/2 a 20/3)Use mais sua intuição e foco na es-piritualidade. São dias de estar com quem você gosta, de dar e receber afeto, demonstrar seu carinho e aten-ção. E é hora de repensar fi losofi as, ideias, crenças e hábitos.

Humor

Cruzada

Saúde

Horóscopo da semana

Muitos já são os estudos que de-monstram que a companhia de um pet faz diferença para melhorar sin-tomas de ansiedade e depressão. Também se observa que o convívio com animais de estimação eleva a qualidade de vida das pessoas mais velhas, especialmente diante da sín-drome do ninho vazio, quando os fi lhos saem de casa.

E em tempos de corona-vírus e isolamento social? Saiba que os bichos ajudam a conservar nossa saúde mental.

Existem pesquisas mostran-do que a convivência com um pet aumenta a concentração, em nosso sangue, de uma substância chamada serotonina, já apelidada de hormônio da felicidade. A pre-sença de um mascote por perto também reduz nossos níveis do hormônio do estresse. Está aí a ex-plicação fi siológica de por que nos sentimos tão bem junto aos nossos pets.

Desse modo, os animais podem nos auxiliar a enfrentar com menos estresse períodos de quarentena ou distanciamento social, como o que atravessamos no mundo todo. E isso vale sobretudo para os idosos, que, por estarem no grupo de risco para o coronavírus, devem se isolar ainda mais.

Para que possamos retribuir o ca-

MercadinhoHoje um mercadinho na frente da minha casa. Colocou um cartaz:DAS 8 ATÉ 9H30 ATENDIMENTO EXCLUSIVO PARA IDOSOS.Antes das 8h já tinha um monte de velhinhos na fi la. Chegou um moço, estacionou o carro e tentou passar na frente da velharada. Não demo-rou, uma velhinha deu-lhe uma mu-letada na cabeça. Ele tentou mais uma vez... A ve-lharada caiu de muletadas encima dele. Revoltado, ele embarcou no carro e disse:- Querem saber? Não vou mais abrir essa merda de mercado hoje.

Reações do álcoolNa aula de química o professor pergunta:- Quais as principais reações do álcool?O aluno responde:- Chorar pela ex, achar que esta rico, fi car valente e pegar mulher feia ...Professor: - Tirou 10!

Os maiores aliados em tempos de isolamento socialVeja ganhos com a convivência com os animais de estimação nesse período e os cuidados para que eles não passem nenhum perrengue

No aeroportoO casal se despede no aeroporto: - Sempre fi co preocupada com as suas viagens de negócios, querido! - comenta a esposa. - Bobagem, meu bem! Estarei de volta mais cedo do que você pensa! - É justamente isso que me preocu-pa!

PaquerandoDois amigos da minha tia foram a uma festa numa cidade vizinha. Lá pelas tantas, viram duas belas ga-rotas e, para fi ngirem-se de ricos, escoraram-se na porta de um car-rão ao mesmo tempo que acena-vam para as meninas.Para surpresa dos dois rapazes, a paquera ia dando certo, pois as su-postas interesseiras vinham ao seu encontro.– Oi! – disse um deles, todo empol-gado.– Oi – respondeu uma delas, seca-mente. – Vocês podem dar licença para eu entrar no meu carro?

Muitos já são os estudos que de-monstram que a companhia de um pet faz diferença para melhorar sin-tomas de ansiedade e depressão. Também se observa que o convívio com animais de estimação eleva a qualidade de vida das pessoas mais velhas, especialmente diante da sín-drome do ninho vazio, quando os

E em tempos de corona-vírus e isolamento social? Saiba que os bichos ajudam a conservar nossa saúde

Existem pesquisas mostran-do que a convivência com um

período e os cuidados para que eles não passem nenhum perrengue

rinho e benefício da sua companhia, não podemos nos esquecer dos cui-dados com os animais nesse mo-mento. Certifi que-se de manter um estoque de ração em quantidade adequada, bem como medicamen-tos de uso crônico, caso o bicho dependa deles. Manter a vacinação em dia também é importante, por-que diminui a necessidade de ter de correr para o veterinário diante de uma infecção inesperada.

Além disso, é bacana oferecer brinquedos e petiscos para divertir o bicho junto à família. E lembre-se de que, ainda que você não possa sair com o pet nas ruas, é possível pro-mover brincadeiras dentro de casa para exercitá-lo. Vale jogar bolinha,

correr ao lado dele… Estímulos não faltam.

Em relação às raças que preci-sam se deslocar para fazer suas necessidades na rua, saia de casa mas evite aglomerações. Se o dono for idoso, convém ter uma rede de contatos para dar suporte ao animal e passear com ele nesse período. Os passeios, nunca é demais res-saltar, devem ser curtos e em locais com pouca gente.

Se a sua rotina permitir, aproveite o tempo maior para curtir seu pet. Ele certamente fi cará feliz de fi car horas a mais com seus familiares. E a troca de carinho e boa energia vai ajudar a amenizar esse período difícil para todos.

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PRETO NO BRANCO .13SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

A GRANDE HISTÓRIA DO OESTEAlceuSPERANÇA

E-mail: [email protected]

“Co ivi oguereco yara!” (Esta terra tem dono), é o brado de Guairacá contra o in-vasor europeu, atribuído depois também a Sepé Tiaraju (c.1723–1756). Guairacá, “du-rante mais de 50 anos, entre 1550 e 1601, liderando mais de 100 mil índios, enfrentou e derrotou os espanhóis, impedindo assim que eles conquistassem o atual território do Paraná” (Hermógenes Lazier, Guairacá: he-rói paranaense e brasileiro).

No começo do século XVII, o padre es-panhol Antônio Montoya pretendia atrair o chefe Guairacá e catequizá-lo na redução de Jesus-Maria, cidade indígena organizada pelos jesuítas, mas antes disso ela foi arrasa-da pelos bandeirantes. “E entre os milhares de guaranis escravizados e levados a São Paulo estava ele, Guairacá” (Nivaldo Kruger, Paraná Central: A Primeira República das Américas).

O já idoso Guairacá conseguiu fugir dos bandeirantes, internando-se novamente na mata e reiniciou a luta, morrendo em com-bate. Para Romário Martins (1874−1948), Guairacá foi “o grande guerreiro que confe-derando os Guaranis de dez povos podero-sos, com eles defendeu dos invasores vindos do mar a terra de que eram donos”.

Lobo de campos e águas?Quando os espanhóis quiseram dominar o atual Paraná, escreveu Cândido Rondon (1865−1958), “a rebelião Guarani soou por toda parte, como os estrondos do trovão. A fi gura de Guairacá levantou-se com o leão que domina o deserto”.

Guarani é um termo genérico para “guer-reiro”. Os europeus qualifi cavam assim to-dos os índios no início da colonização, até começar a defi ni-los como Carijós (segundo os portugueses) e Cariós (pelos registros es-panhóis).

Guairacá, “embora afável e hospitaleiro com os viajantes, soube empunhar o arco e a fl echa com bravura, no momento em que percebeu a voracidade dos estrangeiros” (Josué Corrêa Fernandes, Socialismo Utó-pico à Beira do Ivaí – Trajetória do dr. Jean--Maurice Faivre).

Adversários de Romário Martins o acusa-ram de inventar Guairacá para ser um sím-bolo paranista. No entanto, o cacique foi mencionado antes com muito respeito por padres jesuítas em seus escritos.

Também chamado como Guayrá (Kuai-ra), este nome, segundo o etnógrafo Plinio Ayrosa, signifi ca em idioma Tupi “o lugar intransponível”. Para Clóvis Chiaradia, em Dicionário de Palavras Brasileiras de Ori-gem Indígena, guai=gente; rá=abundância. Há também apreciações de que Guairacá signifi caria “Lobo dos Campos e das Águas”. Nada preciso, portanto.

João III forma o Brasil Em 1530, o Brasil era apenas uma enorme prisão a céu aberto, para isolamento dos degredados lusitanos. Suas matas costeiras serviam só para a extração de pau-brasil, madeira apreciada por fornecer um valioso e raro corante púrpura, até então encontra-do apenas em moluscos.

O rei João III decidiu adotar um sistema que já havia apresentado bons resultados nas ilhas de Cabo Verde e Madeira: o regime de capitanias hereditárias. O monarca euro-peu “foi o verdadeiro criador do Brasil, que rapidamente se tornou o elemento funda-

Na próxima semana: 80 exploradores armados em

busca de muita prata

Oeste, população: cem mil índios do cacique Guairacá

mental do império português, assim o sen-do até o início do século XIX” (Paulo Drum-mond Braga, D. João III).

“O que é doado a cada um desses capi-tães é verdadeiramente um reino: cada um desses territórios não é menor que o próprio Portugal e alguns são tão grandes como a França ou a Espanha” (Stefan Zweig, Brasil, país do futuro).

Estimular os donatários a ocupar o ter-ritório fazia parte da tática para conter os espanhóis que dominavam o Rio da Prata e organizavam expedições ao Norte. Ação inicial nesse sentido foi o envio da primeira missão exploradora ao Brasil, tendo à fren-te Martim Afonso de Sousa, que dá início às primeiras incursões para verifi cação do po-tencial produtivo das costas brasileiras e en-via as primeiras expedições para prospectar o interior.

Pode-se considerá-lo o primeiro gover-nante do Paraná, só abaixo do rei de Por-tugal, porque sua Capitania de São Vicente abarcava a parte portuguesa do Paraná de hoje. Seu irmão, Pero Lopes de Sousa, ga-nhou a contígua Capitania de Santana, da qual faziam parte a Ilha do Mel e Santa Ca-tarina” (Projeto Livrai-Nos!, Ouro, Guerra e Colonos, parte 1).

400 escravos carregados de prata

Entre a formalização nunca verdadeira-mente aceita do Tratado de Tordesilhas por Portugal e a assinatura do Tratado de Madri em 1750, a guerra fria com a Espanha trans-corria no trânsito de naus entre a Europa e a América do Sul trazendo exploradores para avaliar riquezas e aventureiros para ocupar os espaços sob controle indígena.

Ancorando em Cananeia em agosto de 1531, Martim Afonso de Sousa tem a es-perá-lo o degredado Francisco de Chaves, que participara diretamente da jornada aos Andes, sobrevivente do ataque ao acampa-mento de Garcia no Paraguai.

Chaves sugeriu uma nova expedição, pre-parada para o rigor da viagem e a ofensiva indígena – “pediu gente para fazer uma en-trada e prometeu voltar no fi m de dez meses com quatrocentos escravos carregados de prata” (Capistrano de Abreu, Capítulos de História Colonial).

A proposta de Chaves seduziu o coman-dante por sua experiência como conhece-dor da região e pela garantia de receber de volta centenas homens com tesouros para o reino português em crise econômica.

A GRANDE HISTÓRIA DO OESTE

Eles se concentravam sobretudo nas regiões Oeste e Noroeste do atual Paraná e de todo o Paraguai

Cacique Guairacá, na concepção do escultor João Turim

O rei João II dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, origem das futuras províncias e estados

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14. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

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PRETO NO BRANCO .15SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

À VENDA IMÓVEIS

IMOBILIÁRIO

APARTAMENTOS

Apartamento no Condomínio Alto do Lago, com 109 m², Rua Terra Roxa, 640, Pacaembu, Com 2 quartos, suíte, sala de jantar/estar, bwc, cozinha, sacada, área de serviço, 1 garagem, churras-queira e salão de festas, valor R$ 250.000,00

Apartamento Ed Delluci, com 214m², Rua Paraná, 4267, Cen-tro, com 2 quartos, suíte, sala de jantar/estar, cozinha, saca-da, área de serviço, 2 garagens, aquecimento, piscina, play ground e salão de festas, valor R$ 540.000,00. (Sem acabamen-to interno)

Apartamento no Ed Ecovile, com 122,21m², Rua Manaus, 2134, Centro, com 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, cozinha, saca-da, área de serviço, 2 garagens, aquecimento, churrasqueira, play ground e salão de festas, valor R$ 350.000,00

Apartamento Ed Monte Alto, com 158,25m², Rua Carlos de Carvalho, 4066, com 2 quar-tos, suíte, sala de jantar/ es-tar, cozinha, área de serviço, bwc, 1 garagem, piscina, sala de jogos, espaço goumet, play ground e salão de festa, valor R$ 550.000,00

Apartamento Ed Ana Candida, com 135,76m², Rua da Bandeira, 836, com 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, cozinha, área de serviço, bwc, 1 garagem, aque-cimento, churrasqueira, salão de festas, semi mobiliado, valor R$ 495.000,00

Apartamento Ed Hannover, com 140m², 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, cozinha, área de serviço, 2 garagens, aquecimen-to, play ground e salão de festas, valor R$ 299.000,00

Apartamento Rua Recife, 1729, com 137m², 2 quartos, suíte, sala de jantar/estar, cozinha,

área de serviço, churrasqueira, 2 garagens, aquecimento, valor R$ 360.000,00

Apartamento Ed Residencial Pascoal, com 104m², Rua Pre-sidente Kennedy, Centro, com 3 quartos, sala, bwc, cozinha, área de serviço, 1 garagem, valor R$ 210.000,00

Apartamento Ed Zara, Rua Natal, 940, 85,89m², com 2 quartos, sala, cozinha, bwc, área de serviço, churrasquei-ra, 1 garagem, play ground, sa-lão de festas e terraço, valor R$ 230.000,00

Apartamento Ed Ilario Effegen, Rua Presidente Kennedy, 3042, 146m², com 2 quartos, suíte, sala de jantar e TV, cozinha, área de serviço, churrasqueira, 2 garagens, aquecimento, salão de festas, semi mobiliado, valor R$ 420.000,00

Apartamento Ed Armando Re-zende, Rua Olavo Bilac, 1251, com 202,31m², 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, cozinha, la-vabo, sacada, área de serviço, 2 garagens, piscina, play ground, salão de festas, mobiliado, valor R$ 850.000,00

Apartamento Ed Flor de Lis, Rua da Bandeira, 757, 147,57m², com 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, cozinha, sacada, área de serviço, 2 garagens, aquecimento, churrasqueira, playground, piscina, salão de festa, semi mobiliado, valor R$ 550.000,00

Apartamento no Ed Belle May-son, com 270,60m², 2 quartos, 1 suíte, sala de estar/ jantar/ TV, cozinha, área de serviço, la-vabo, sacada, 2 garagens, aque-cimento, play ground, salão de festas, semi mobiliado. Valor R$ 720.000,00

Apartamento Residencial Cana-dá, Consultar tabela, valores a partir de R$ 226.000,00

Apartamento Residencial Vênus, consultar tabela.

Apartamento Edifício Solar das Araucárias, nº 302, valor R$ 560.000,00

Apartamento Edifício Solar das Araucárias, nº 301, valor R$ 399.000,00

CASAS

Casa Rua México, Periolo, 110m², com 3 quartos, sala, cozinha, bwc, área de serviço, 3 garagens e churrasqueira, valor R$350.000,00

Casa Travessa Afonso Pena, Vila Simone, com 220,30m², 3 quartos, suíte, sala de jan-tar/ estar, escritório, cozinha, área de serviço, 3 garagens, depósito, mobiliado, valor R$ 800.000,00

Casa Rua Lilas, Brasilia, 91,32m², com 3 quartos, sala, bwc, cozinha, área de servi-ço, 2 garagens, churrasqueira, valor R$ 300.000,00

Casa Rua Cabo Luiz Augus-to Pereira, 557, 77m², com 4 quartos, sala, bwc, cozinha, garagem, churrasqueira e com barracão de 87,50m², valor R$ 250.000,00

Casa Condomínio São Car-los, 180m², com 3 quartos, suíte, sala, área de serviço, depósito, churrasqueira, 2 ga-ragem, piscina, edícula, espa-ço goumet, playgraund, valor R$ 850.000,00

Casa Rua Ilario Zardo, 264, JD Vitória, 202,59m², com suíte, 2 quartos, sala de jantar/ es-tar, copa, cozinha, lavabo, área de serviço, 4 garagens, aque-cimento, sótão, churrasquei-ra, depósito, mobiliado, valor R$ 1.500.000,00

Casa Travessa Pio XII, 153, Resi-dencial Parigot de Souza, 170m², com 2 quartos, suíte, sala de jan-tar/estar, copa, cozinha, área de serviço, 2 garagens, churrasquei-ra, R$ 400.000,00

Casa Rua Odontologia, 420, 220m², 4 quartos, suíte, sala de jantar/estar, bwc, cozinha, área de serviço, 2 garagens, dep de empregada, aquecimen-to, canil, bwx empregada, valor R$ 590.000,00

Casa Rua Capitão Leônidas Mar-ques, 1438, com 187,50m², 2 quartos, 1 suíte, sala da jantar/

estar, dep. Empregada, cozinha, área de serviço, 4 garagens, chur-rasqueira, semi mobiliado, valor R$ 690.000,00.

LOTES E CHÁCARAS

Terreno Rua Barawanas, com 366m², Jd Santo Antonio, valor R$ 300.000,00

Terreno Rua Rio Grande do Nor-te, Country, com 875m², valor R$ 700.000,00

Terreno Av Brasil, FAG, com 565,54m², valor R$ 680.000,00Chácara Rua Alagoa Mirim, 1161, Lago Azul, com 1,380m², valor R$ 430.000,00

Chácara em Boa Vista da Apa-recida, com 2 casas, 22,110m², valor R$ 650.000,00

Terreno Rua Palmeira, 3441, Coqueiral, 715m², valor R$ 550.000,00

Terreno Rua São Borges, JD Canadá, 420m², valor R$ 380.000,00

Terreno Residencial Treviso, 600m², valor R$ 425.000,00

Terreno Rua Carlos Caval-cante, 360, Cataratas, valor R$ 450.000,00

Terreno Rua Guaraniaçu esq com Capanema, São Cristovão, 375m², com 1 casa, 140m², valor R$ 450.000,00

Terreno Condomínio Paisa-gem, Av FAG, 401,42m², /valor R$ 380.000,00

Terreno Rua Desembargador Ferreira da Costa, São Cristovão, 450m², valor R$ 350.000,00

Terreno Rua Alterio Sordi, JD Nova Veneza, 360m², valor R$ 175.000,00

Terreno Rua Padre Ricardo, 1619. 416,86m², com sala comercial e 2 casas, valor R$ 590.000,00

Terreno Rua Carimãs, San-to Onofre, 5.570,40m², valor R$ 7.450.000.00

Terreno Rua Cristovão co-lombo, área 813,36m². Valor R$ 950.000,00

Terreno Rua Manaus, com área de 378m², valor R$ 750.000,00

SOBRADOS

Sobrado Condomínio Jardins de Monet, Rua Eça de Queiroz, 230m², com 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, copa, cozinha, lavabo, dep de empregada, área de serviço, churrasqueira, sala de jogos, piscina, playgraund, salão de festas, semi mobiliado, valor R$ 1.200,000,00

Sobrado Condomínio Beluno, Rua Rodrigues Alves, 477, 312m², com 2 suítes, suíte máster, sala de jantar/ estar, bwc, cozinha, área de serviço, 2 garagens, pis-cina, valor R$ 1.480.000,00

Sobrado Rua Rio Negro, 958, 330m², com 2 quartos, suíte, sala de jantar/estar, cozinha, es-critório, lavabo, área de serviço, 3 garagens, aquecimento, larei-ra, churrasqueira, canil, espaço gourmet, semi mobiliado, valor R$ 980.000,00

Sobrado Rua Presidente Kenne-dy, 2474, 147m², com 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, bwc, lavabo, cozinha, área de serviço, garagem, churrasqueira, aqueci-mento, valor R$ 390.000,00

Sobrado Residencial e comercial, Rua Terezina, 3201, Jd Cristal, 167,81m², 2 quartos, suíte, sala de jantar/ estar, 2 bwcs, cozinha, sacada, área de serviço, 4 vagas de garagem, churrascaria, valor R$ 750.000,00

02 Sobrados Rua Salgado Fi-lho, 4137, Cancelli, com área de 165,29m², com suíte, 2 quar-tos, sala de jantar/ estar, bwc, cozinha, lavabo, sacada, área de serviço e garagem, valor R$ 453.750,00.

Sobrado Condomínio Felicitá, Av das Torres, com 218m², 2 suítes, 1 suíte máster, sala de estar/ TV/ jantar, escritório, copa, co-zinha, lavabo, área de serviço, 2 garagens, aquecimento solar, churrasqueira, depósito, sala de jogos, piscina, play ground, salão de festas, semi mobiliado. Valor R$ 1.100.000,00.

PONTO COMERCIAL E BARRACÃO

Ponto comercial e BarracãoPrédio comercial Rua Nilo Peça-nha, 90, Pq São Paulo, 291m², valor R$ 630.000,00

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16. PRETO NO BRANCO SEXTA-FEIRA 3 DE ABRIL DE 2020

ÚLTIMA HORA

A Cotriguaçu doou à Amop (As-sociação dos Municípios do Oeste do Paraná) R$ 1 milhão em aparelhos de respiradores e testes de detecção do coronaví-rus, que serão utilizados pelos 54 municípios associados.

A doação foi comunicada na manhã desta quinta-feira (2), pelo presidente da Cotriguaçu e diretor-presidente da Coopera-tiva Lar, Irineu da Costa Rodri-gues, ao prefeito de Matelândia e presidente da Amop, Rineu Me-noncin, o Texeirinha.

Também estiveram presentes representantes da sociedade or-ganizada regional, como o presi-dente da Caciopar (Coordenado-ria das Associações Empresariais do Oeste do Paraná), Alci Rotta Junior; o representante do G8, Michel Lopes; o diretor execu-tivo da Amop, Vinicius Almeida dos Santos, e o presidente da OAB-Cascavel, Jurandir Par-zianello.

São acionistas da Cotriguaçu algumas das principais coopera-tivas do agronegócio regional: C.

Vale, com sede em Palotina; Co-pacol, com sede em Cafelândia; Coopavel, com sede em Cascavel e Lar, sediada em Medianeira.

A quantidade de respiradores e testes a serem adquiridos ainda não foi definida. No entanto, os respiradores serão concentrados no Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), em Casca-vel, que recebe pacientes de toda a região e é o único estabeleci-mento de saúde regional de alta complexidade financiado exclu-sivamente pelo SUS. Já os testes

serão direcionados às Secreta-rias Municipais de Saúde dos municípios associados à Amop.

Segundo Texeirinha, a doação é de extrema importância na luta que os municípios vêm travando contra a disseminação do co-vid 19. “Hoje, a maior parte das prefeituras não está preparada para atender a demanda cada vez mais crescente por pacientes com problemas respiratórios, e essa ajuda vem em um momen-to fundamental”, destaca o presi-dente da Amop.

Cotriguaçu é formada por algumas das principais cooperativas do agronegócio regional: C.Vale, de Palotina; Copacol, de Cafelândia; Coopavel, de Cascavel e Lar, de Medianeira

Cotriguaçu doa R$ 1 milhão em respiradores e testes para ajudar municípios da Amop

A doação foi comunicada pelo presidente da Cotriguaçu Irineu da Costa Rodrigues, ao prefeito Rineu Menoncin, o Texeirinha, presidente da Amop Divulgação

Governadores do Sul e Sudeste se reuniram nesta quinta por vídeoconferência

O Ministério da Saúde e a Secre-taria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná atualizaram na tarde desta quinta-feira (2) os números da pan-demia provocada pelo novo coro-navírus no País e no Estado.

O balanço mais recente do Minis-tério da Saúde aponta que o Brasil agora tem 299 mortes e 7.910 casos confirmados. A taxa de letalidade é de 3,8%.

No Paraná, a Secretaria de Saúde confirmou o quarto óbito por coro-navírus no Paraná. O paciente era um homem de 72 anos, residente em Campo Mourão.

O boletim também registra 29 novos casos confirmados nos mu-nicípios de: Palmeira (1), Curitiba (5), Mandirituba (1), Leópolis (1), Cornélio Procópio (1), Maringá (3), Terra Boa (1), Londrina (1), Cianor-te (3), Cascavel (3), Telêmaco Bor-ba (1), Paranavaí (1), São Manoel do Paraná (1), Campo Mourão (4), Campo Largo (1) e Marechal Cândi-do Rondon (1). Os pacientes são 17 homens e 12 mulheres com idades entre 23 e 90 anos.

O Estado soma 258 casos confir-mados, 3.848 descartados, 638 em investigação.

O município com o maior núme-ro de confirmações é Curitiba (99), seguido por Londrina (27), Cascavel e Maringá (13 cada).

Brasil chega a 299 mortes e 7.910 casos. Paraná agora tem 258 casos confirmados

Governadores dos estados das re-giões Sul e Sudeste se reuniram por videoconferência nesta quinta-fei-ra (2) para consolidar uma carta com pedidos ao Executivo federal. No documento, eles elencam uma série de medidas que precisam ser tomadas para evitar um colapso econômico das unidades da Fede-ração durante a pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas que constam na carta está a suspensão do paga-mento da dívida dos estados com a União e a recomposição do Im-posto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS), royalties e participações especiais, além da recomposição da queda da safra na região Sul.

“O momento é de união, de tra-balharmos juntos para superar

esse momento crítico. Deve haver concentração de esforços e recur-sos no combate ao coronavírus”, afirmou o governador do Paraná, Ratinho Junior.

MedidasAs medidas sugeridas pelo Con-sórcio de Integração Sul e Sudeste são:l Recomposição de perdas de outras receitas além do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou Fundo de Participação dos Muni-cípios (FPM), notadamente ICMS, royalties e participações especiais da atividade de óleo e gás, queda da safra entre outros fatores;l Inclusão do financiamento às empresas para os pagamentos de impostos entre as alternativas a serem oferecidas pela rede bancá-

Estados do Sul e Sudeste pedem auxílio financeiro à União

ria, a exemplo dos pagamentos de funcionários;l Aprovação de emenda constitu-cional com prorrogação do prazo final de quitação de precatórios e suspensão do pagamento pecuni-ário dos mesmos enquanto por 12 meses, mantidos os pagamentos das requisições de pequeno valor;l Suspensão dos pagamentos de dívida com a União também por 12 meses;l Assunção pela União dos paga-mentos junto a organismos inter-nacionais enquanto durar a cala-midade financeira nacional, sendo tais montantes incorporados ao saldo da dívida dos Estados com a União;l Suspensão dos pagamentos mensais do Pasep ou quitação por meio do gasto local em ações de

saúde e assistência social;l Aprovação pelo Congresso Na-cional do Projeto de Lei Comple-mentar 149 (Plano Mansueto), na forma do substitutivo apresentado pelo deputado Pedro Paulo (RJ);

l Aprovação de emenda consti-tucional consagrando o cômputo das despesas de inativos nas apli-cações em educação e saúde, me-dida alinhada com a questão pre-videnciária nacional.