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velhuns verbus2

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conto elaborado pelos alunos

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Era uma vez uma velha muito velha, muito feia e muito má que vivia numa casa abandonada da

floresta. A única coisa que ela sabia fazer era mentir às crianças. Era viúva, tinha três filhos e um cão que

não gostava dela.

Os filhos da velha eram malvados, excepto o mais novo, o Ivo, que era amável, humilde e

gostava de crianças. O seu cabelo era loiro da cor do oiro e encaracolado e os seus olhos eram duas

estrelas brilhantes do céu.

Um dia, a velha pediu ao Ivo que convidasse uns amigos dele para irem lá a casa lanchar. O Ivo

assim fez, mas antes de se dirigirem à casa da velha, pensaram se deveriam ir ou não, porque tinham

ouvido de outras redondezas que aquela velha era maléfica.

O Ivo, como nunca tinha visto a sua mãe fazer maldades, conseguiu convencê-los a irem lanchar.

Quando chegaram ao quintal da velha, começaram a sentir o relvado a puxá-los para dentro de

casa e começaram a gritar. A velha, ao vê-los entrar, ficou felicíssima.

- Afralibum, afralilanche, põe-te toalha e traz o nosso lanche! – Exclamou a velha.

Os meninos ao ouvirem aquilo, quiseram fugir, mas toda aquela comida era tão apetitosa e

tentadora que acabaram por não lhe resistir. Contudo, estava cheia de malignidade. Dali a uns instantes

começaram a ficar tontos e adormecera.

O Carlos, que era o filho mais velho, quando chegou a casa, gritou pela mãe:

- Mãe! Mãe! Já conseguiste adormecer essas criaturas?

- Claro que sim, não sou uma amadora! – Exclamou a velha. -Vou explicar-te o meu plano

maléfico, ah ah ah ah! O plano é o seguinte: vou fazer um feitiço para transformar essas criaturas em

nossos servidores.

O Carlos, ansioso, perguntou:

- E se o plano correr mal?

- Ó filho, eu sou uma bruxa de categoria! – Respondeu a velha mãe.

- Então diz-me lá, quando foi a primeira vez que um plano teu resultou? – Questionou o Carlos.

- Não sejas injusto, houve pormenores que não resultaram, mas nada que comprometesse a

concretização dos meus planos. – Disse a velha ofendida.

Enquanto discutiam, as crianças acordavam lentamente. Depois de despertos, com o barulho da

discussão entre a velha bruxa e o filho, os meninos levantaram-se das cadeiras onde tinham adormecido e

tentaram fugir. Como a bruxa tinha orelhas gigantescas, ouviu-os e pregou-lhes um grande susto, dizendo:

- Onde pensam ir, meus meninos?

Os meninos responderam:

- Só queríamos ir à casa de banho!

A velha, não querendo ser enganada, e receando que aproveitassem para fugir, fez-lhes um

feitiço:

-Zás, zás e zás! Todos para trás!

Os meninos foram arrastados, contra a sua vontade, para as cadeiras, onde ficaram sentados e

quietos. Olhavam para as delícias do lanche, mas as mãos não se moviam para pegar nos doces. Os filhos

da velha tinham ido para dentro, por isso os meninos estavam cheios de medo. Nisto ouve-se bater à

porta:

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- Toc, toc, toc!

A velha assustou-se, porque não esperava ninguém. Abriu a porta, era o Sr. João e o seu cão, que

andavam a caçar por ali como de costume. Já trazia uma lebre à cintura, e, quando ia a entrar, depois de o

cumprimentar, a velha tentou fechar a porta, mas só o cão conseguiu entrar. Ouviu-se um grande barulho

quando o Bobi, assim se chamava o cão do Sr. João, se atirou para o colo de um dos meninos, e caíram os

dois, desfazendo-se o feitiço. A velha rabugenta corre para dentro, apanha a varinha mágica e apontou-a

para o cão:

- Maldito bicho, maldito animal, serás uma joaninha e não farás mal!

E para os meninos:

-Pim, pam, pum, não escapará nenhum!

Todos eles ficaram transformados em estátuas.

O Ivo, que se encontrava no cimo das escadas e apercebendo-se do que tinha acontecido, desceu-

as a correr. Fingindo-se de malvado, tal como sua mãe sempre desejara, explicou-lhe que estando os seus

amigos naquela situação, não lhe poderiam ser úteis e que o melhor seria desfazer o feitiço.

A velha malvada acedeu ao pedido do seu filho, mas com a condição de os convencer a ficar até

ao final do dia, porque, nessa altura, chegaria o seu filho do meio, o jovem e maldoso Eduardo, que a

ajudaria no seu novo plano.

Entretanto, o caçador que não tinha conseguido entrar, voltou a bater à porta insistentemente,

pois queria recuperar o seu cão. Como não obtinha resposta nem ouvia barulhos, tentou espreitar por uma

das janelas, mas foi em vão, pois todas elas estavam completamente cobertas por musgo, trepadeiras e

plantas espinhosas, o que tornava impossível a sua missão de espreitar ou até mesmo entrar dentro da casa

para ver o que se passava.

Depois de muito procurar uma solução, zás, trás, pás… cai numa armadilha escondida entre uns

arbustos, junto à casa e descobre que se encontra num túnel muito escuro e húmido que o conduziu até

uma espécie de cave.

Posto isto, o caçador deparou-se com uma porta mágica que tinha uma espécie de enigma em

forma de puzzle. Era necessário descobrir a posição correcta de todas as peças para poder superar o

obstáculo que tinha à sua frente. Passou horas e horas a tentar decifrar o puzzle, mas não conseguiu.

Algum tempo depois, lembrou-se de utilizar a sua espingarda para abrir a fechadura, tendo

conseguido abrir a porta mágica.

Sem estar à espera, deparou-se com uma escada em espiral, feita de madeira e coberta de

musgo. À medida que subia, os degraus iam-se quebrando e caíam no abismo. Quando finalmente atingiu

o último degrau, ouviu vozes e tentou chegar até elas.

O caçador ao ver a velha perguntou-lhe:

- Onde está o meu cão, não o viu por aqui?

A velha, muito nervosa, espantada e sem saber como tinha ido ali parar o caçador, não resistiu e

lançou-lhe um novo feitiço.

Agitou a sua varinha mágica:

- Zás, trás, pás, tu encolherás!

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O caçador, num gesto rápido de defesa, colocou a espingarda à sua frente, o feitiço voltou-se

contra a feiticeira e ela ficou do tamanho de uma criança de cinco anos.Começou então a gritar. Apareceu

o filho mais velho que, ao ver a mãe, desatou a rir-se e disse-lhe:

- Eu não te avisei que devias ter mais cuidado com os feitiços, porque não os fazes bem?!

- Faz-me depressa um feitiço para eu voltar ao normal, pediu-lhe a mãe.

Entretanto, o caçador aproveitou para ir procurar o seu cão e fugir desta casa meio esquisita. Ele

estava em cima da mesa a comer as delícias dos pratos abandonados. O caçador pegou nele e fugiu para

longe, entrando na floresta onde pensava estar mais protegido. Mas antes voltou-se para trás e, virando a

espingarda para a porta, deu um tiro que partiu um vidro da janela. Aquele barulho assustou a velha lá

dentro e acabou com o feitiço da mesma, que, voltando ao normal, correu para a porta da casa e gritou lá

para fora:

- Quando te apanhar hei-de transformar-te num sapo e o teu cão num mosquito!

O filho mais novo, o Ivo, e mais bondoso, levou as crianças para o jardim, e começaram a

brincar. A velha, cheia de raiva, faz um feitiço e uma tempestade surgiu. Tiveram de se abrigar dentro da

casa. A bruxa percebeu logo que assim era mais fácil lançar-lhes um feitiço e, assim o fez:

- Primprim, prampram, pumpum, quieto ficará cada um!

Então, Ivo lembrou-se de um plano e fingiu ser tão mau como a mãe para poder ganhar a sua

confiança. Ao fim de algumas horas, Ivo conseguiu que a sua mãe se fosse deitar. Aproveitando esse

momento, lançou-lhe um feitiço, e logo entrou num sono profundo:

- Tictar, tictar, o tempo vai passar e tu a dormir vais ficar!

Ivo, descansado porque tinha todo o tempo do mundo, afastou o feitiço dos seus amigos:

- Ziczar, ziczar, descongelados vão ficar e já vão poder andar!

O seu irmão Carlos, ao ouvir aquele barulho, desceu as escadas rapidamente e, antes que o Ivo

o congelasse, disse:

- Brar, prar! Tu e os teus amigos em gnomos se vão transformar e nas traseiras da casa vos vou

colocar.

Carlos não sabia que o Rui, um amigo do Ivo, tinha conseguido escapar ao feitiço, escondera-se

na adega.

Entretanto, Eduardo chega e pergunta:

- Carlos, onde está a mãe?

- Não sei! Deve estar a trabalhar num novo feitiço….

Eduardo já não ouviu o final da resposta e foi a correr à procura da mãe para lhe contar o que

Carlos acabara de fazer às crianças e ao Ivo.

Ao chegar ao laboratório, não a encontrou achando estranho, resolveu procurar noutro local da

casa, até que deu com ela a dormir profundamente no seu quarto.

- Mãe! Mãe! Acorda. Estás a ouvir-me? – Chamava aflito Eduardo.

A mãe nada dizia. Eduardo tentou acordá-la com um simples toque da sua varinha mágica, mas

nada aconteceu.

Assim, lembrou-se de ir ter novamente com o irmão Carlos para lhe contar o sucedido. Foram

buscar o velho livro de feitiços da mãe que estava na adega, onde se encontrava o pequeno Rui.

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Este, espantado e assustado ao ouvir vozes, encostou-se a uma parede para se tentar esconder,

quando sem esperar ela começou a rodar, colocando o Rui no quarto da velha bruxa.

Com os olhos ainda fechados, pensava que já estaria a salvo quando se deparou com a velha.

Fechou novamente os olhos para ver se aquilo que estava à sua frente não passava de um pesadelo, mas

era mesmo realidade. Pegou na varinha mágica que estava mesmo ao lado da velha e começou a agitá-la

energicamente até que…

A velha despertou finalmente do sono profundo e quis logo saber o que acontecera.

A velha quis logo saber o que se passava:

- O que é que se passa? – Questionou a velha.

O Rui nem se mexeu, pois ficara apavorado. Perante isto, num piscar de olhos, a velha tirou a

varinha mágica das mãos do pequeno Rui e lançou-lhe um feitiço:

- Pim, pam, pá, vais-me dizer tudo e já!

Como os feitiços da velha nem sempre davam resultado, o Rui ao abrir a boca, em vez de saírem

palavras, saíram cacarejos.

A velha frustrada e revoltada, desceu as escadas a correr para saber onde se encontravam os seus

filhos Carlos, Eduardo, Ivo e as malditas crianças.

O Rui aproveitou o facto da velha não estar ali, atou os lençóis da cama às suas mãos para tentar

sair pela janela, sem se magoar.

Enquanto isto, a velha, por mais voltas que desse pela casa, não encontrava ninguém. Lembrou-

se de voltar a tentar lançar um feitiço para que os filhos e as crianças aparecessem à sua frente:

- Plim, plim, plim, que os meus filhos venham até mim!

Como era de esperar, em vez dos filhos apareceu o seu cão. Plópidas não gostava nada da velha, porque

era muito mal tratado, inclusivamente o cachorro chegava a ficar semanas sem comer, por isso logo que a

viu começou a ladrar e a tentar mordê-la.

Como era de esperar, a velha também não ficou nada satisfeita e começou a resmungar:

- Sai daqui, criatura horrorosa! Vai-te embora ou então lanço-te um feitiço!

Entretanto, Plópidas não se mexeu e a velha preparou a sua varinha mágica e disse:

- Pás, Catrapás, vou atirar-te para trás!

De repente, o cão desviou-se e o feitiço atingiu um espelho que se encontrava mesmo atrás dele

e assim enfeitiçou a velha, fazendo com que ela caísse pela janela.

Uma vez no chão, nem ela queria acreditar quem estava ali mesmo ao seu lado, os seus dois

filhos, Carlos e Eduardo, que muito estranharam toda aquela situação, e questionaram:

- O que fazes aqui, mãe? Perguntou o Eduardo.

O Carlos logo respondeu:

- Deixa-me adivinhar, mais uma vez, o teu feitiço não resultou!

- Deixem-se de conversas! Afinal de contas, onde estão as malditas crianças?

- Bem, em relação a isso, talvez o Ivo nos possa ajudar…

- Como assim? O Ivo? O que é que ele tem a ver com isso?

- Como é que explicas o facto de ele não estar aqui connosco? Bom, segue-nos e irás perceber

parte do que se está a passar!

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Lá foram os três até às traseiras da casa da velha.

Entretanto, o Rui que conseguiu escapar, decidiu pedir ajuda, mas estava confuso, pois não sabia

quem iria acreditar no que se tinha passado, e para ajudar, estava com muita dificuldade em expressar-se,

uma vez que tudo o que dizia eram cacarejos.

Depois de muito reflectir, decidiu procurar o caçador que tinha passado pela casa da velha e a

conhecia muito bem, até sabia de alguns dos seus feitiços.

Finalmente havia encontrado ajuda, o caçador estava diante de Rui e muito estranhou os seus

cacarejos, mas desconfiou logo que se tratava de uma artimanha da velha, pois em tempos ela havia feito

o mesmo consigo. Então, o caçador, que conhecia uma fórmula para desfazer aquele feitiço, foi buscar

uma varinha mágica que tinha escondido no mato, e aplicou-o:

- Prim pram prim que todos os feitiços cheguem ao fim!

Estranhamente nada aconteceu. Rui e o caçador olharam um para o outro com um ar muito

misterioso, mas nada. O caçador decidiu repetir o feitiço:

- Prim, pram, prim que todos os feitiços cheguem ao fim! – E nada uma vez mais.

Como nada acontecia, o caçador começou a ficar desgostoso e pensativo. O que teria afinal

sucedido!

Rui, através de gestos, deu-lhe a entender a sua aflição e começou a correr pela floresta em

direcção à casa da velha. O caçador e o seu cão seguiram-no.

De repente, Rui parou e com um ar muito amedrontado, decidiu esconder-se atrás de um dólmen.

O caçador, sem perceber nada, e o seu cão muito menos, não querendo correr o risco de estragar os planos

de Rui, decidiram esconder-se também. Um barulho ensurdecedor começou a ouvir-se e,

simultaneamente, a terra tremeu. O barulho aproximava-se cada vez mais, e cada vez mais e cada vez

mais… As folhas das árvores agitavam-se e, por entre elas, surgiu um gigantesco urso, com um ar

ameaçador, dirigindo-se à casa da velha.

Ao ver o urso, Rui ficou com as pernas bambas, o cão com as orelhas eriçadas e o rabo bem hirto

e caçador pegou na caçadeira e fixou o seu olhar. Eles aguardavam, com um misto de medo e

curiosidade, o que os esperava. Foi nesse preciso momento que um estranho pássaro se esgueirou por

entre as folhas e provocou o caos.

O caçador assustou-se e disparou.

- Cuidado! Cuidado! – espantado , mas ao mesmo tempo feliz, Rui apercebeu-se de que já

conseguia falar. Agora era tempo de perceber o que o urso pretendia fazer.

Entretanto, o urso apercebeu-se de que ali por perto estava alguém e começou a farejar, no

sentido de descobrir de onde tinha vindo aquele estranho grito. Como defesa, o caçador, ainda a

tremelicar, decidiu sair detrás do dólmen e apontou a espingarda para o urso.

O urso, aflito, começou a suplicar:

- Não me faças mal por favor, eu apenas quero descobrir onde está aquela velha muito velha,

muito feia e muito má, que um dia me transformou nesta criatura horrenda que hoje sou.

Entretanto, o caçador baixou a sua arma e tentou compreender o que se estava a passar ali e Rui

aproximou-se do Urso e acalmou-o, dizendo-lhe:

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- Acalma-te! Nós sabemos onde vive essa maldosa velha! Ela também nos pregou uma série de

partidas. Se quiseres nós levamos-te até lá, mas antes, e para que nós te possamos ajudar tens de nos

contar o que é que te aconteceu.

- Tens razão! Há muito muito tempo, era dia de Halloween , andava a pedir doces porta a porta,

até que bati à porta da casa da velha e ela mandou-me entrar, dizendo-me que tinha algo especial para

mim. Na realidade, transformou-me num urso, pois era o disfarce que eu trazia vestido, e mandou-me

embora. Depois deste dia, a minha vida nunca mais foi a mesma, ninguém me conhece, os meus pais têm

medo de mim e pensam que eu fugi. Estou a perder todas as minhas forças, não sei o que hei-de fazer para

voltar a ser aquele menino que gostava tanto de brincar com os seus amigos.

- Que história tão triste! Queremos ajudar-te! Aliás, a UNIÃO FAZ A FORÇA e se nós

juntarmos a nossa energia, de certeza que vamos arranjar forma de desfazer todos os feitiços! (…)

E agitando a sua varinha, o caçador exclamou:

- Trim tram trim, que neste feitiço se ponha um fim! Como nada aconteceu, puseram-se a

caminho da casa da velha e foram pensando num plano para libertar todos os que estavam enfeitiçados.

Ao chegar a casa da velha, o caçador, com a sua varinha mágica, dirigiu-se para o jardim, onde sabia que

se encontravam as crianças transformadas em gnomos e tentou desfazer o feitiço com a sua varinha:

- Pim pam pinos, que todos os gnomos se transformem em meninos!

Novamente nada aconteceu e o caçador, chateado por não conseguir, foi repetindo várias vezes

em voz alta até que a velha, com as suas orelhas gigantescas, ouviu o que se estava a passar, dirigiu-se

para o jardim e quando se estava a aproximar do caçador, este, fez um chamamento em código morse que

tinham combinado pelo caminho para chamar o urso quando fosse preciso:

- Velhuns problemus- gritou ele. E lá apareceu o urso no preciso momento em que a velha

apontava a sua varinha mágica para o caçador e este, deu-lhe um chuto no rabo e a velha caiu num poço

enfeitiçado deixando no chão a sua varinha mágica… O caçador pega na varinha mágica para desfazer o

feitiço das crianças e do urso dizendo em voz alta:

- Scalabim scalabum acaba com o feitiço de cada um!

O feitiço quebrou-se e todos voltaram ao normal.

Ao ouvir os gritos da mãe, Carlos e Eduardo vieram a correr ver o que se passava e o caçador

aproveitou para lançar um feitiço aos dois.

- Clarifi clarifidas que estes dois deixem de pregar partidas e que deste poço enfeitiçado um

pássaro saia a voar!

Ao sair do poço, o pássaro dirigiu-se para a floresta, onde encontrou um ninho com uns ovos

pequeninos e não vendo nenhum pássaro junto ao ninho decidiu tomar conta deles como se fossem seus

filhotes. Quanto aos três filhos da velha, esses, ficaram com o caçador e sua esposa que nunca tinham tido

filhos e a varinha mágica desfez-se em pó.

Livro elaborado em colaboração com as docentes de Língua Portuguesa – 5º e 6º anos

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