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Revista de História das Ideias

atributos da nobreza, carecem, como se sublinha na Idade Moderna, do reconhecimento público que faz a reputação(a), da veneração e acatamento da "turba" e da "multidão" sobre o que se ergue o seu domínio(2), da "claridade" de sangue e da "clareza" que se lhe exige nas dignidades, honras, merecimentos e virtudes(3), concluindo-se que, para lá das subtilezas do direito, a "opinião dos homens" também faz e desfaz nobrezas(4). A acção daquele que é nobre tem, deste modo, de se constituir como um valor prático, como um talento aplicado em sucessivas esferas que percorrem o governo da família, da casa, da cidade ou do Reino, mas serão, sobretudo, procedimentos e obras que, para além do foro doméstico, se dirigem aos outros(5), e que se concretizam no que é cívico e se reporta à utilidade comum, a sociedade dos homens e sua "república"(6).

Colocada está, em questão, a função política da nobreza que se começa por assumir, no seu presente e na sua memória, como exemplo; na evocação dos feitos e virtudes, que o são de geração e

de Oliveira, "A Infanta D. Maria e o Senhorio de Viseu: uma precisão cronológica", Revista Portuguesa de História, tomo XXVII, Coimbra, 1992, pp. 216-217, nota 3.

(2) D. Jerónimo Osório, Tratados da nobreza civil e cristã, tradução, introdução e anotações de A. Guimarães Pinto, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1996, p. 87 (Ia edição em língua latina, 1542).

(3) João Pinto Ribeiro, ob. cit., p. 123; Manuel Severim de Faria, "Da Nobreza das Familias de Portugal com a noticia da sua antiguidade, origem dos Appellidos, e razaõ dos Brazões das Armas de cada huma", in Noticias de Portugal..., Discurso III, nesta segunda impressão acrescentadas, pelo Padre D. Joze Barbosa, Lisboa Occidental, officina de Antonio Isidoro da Fonseca, MDCCXL, p. 8 (Ia edição, 1655).

(4) Antonio de Vilas Boas e Sampayo, Nobiliarchia Portugueza. Tratado da Nobreza Hereditaria e Politica..., Lisboa Occidental, officina de Filippe de Sousa Villela, 1708 (Ia edição, 1676; uma outra edição, "novamente correcta, emendada, e acrescentada" data de 1727).

(5) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 43 v..(6) D. Jerónimo Osório, ob. cit., pp. 92-93, 115. O autor aponta a

esterilidade dos que "perseverando no caminho da sabedoria, põem de parte o comércio com os seus semelhantes e se refugiam numa ociosidade estudiosa", ob. cit., p. 92. Erro, para Fr. Francisco Barreiros, o de se haver por "pouco preço" os que se dedicam ao "estudo das letras", quando as letras são do "mesmo aço e fortaleza" das armas (ob. cit., fl. 52 v.).

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linhagem(7), na lembrança de ser "bem nascido"(8), a cultura nobre faz a pedagogia pelo passado cuja eficácia é maior pela figuração dos sucessos ilustres que esclarecem as qualidades, da mesma forma que a História procede relativamente à "Filosofia Moral"(9); pelo exemplo presente, o nobre torna-se mais obrigado e responsável, antes de outros, se os vícios (e desordens) alastram(10), pelo que a sua punição poderá ser, nalguns casos, mais severa(n), conhecendo por certos crimes pena dobrada(12), o que João Pinto Ribeiro considera ser justo nas culpas por "desassocegos, & inquietaçoens" da República, tal como a lei determina pelo seu envolvimento em "assuadas" e "ajuntamentos"(13), quando é notória a suavidade ou isenção de que genericamente goza em muitos delitos. Eminentemente política, aquela "utilidade" da nobreza avalia-se em servir a "deffençaõ (do Reino)", o "amparo (da monarquia)" e a "quietaçaõ (da República)"(14), prestando a garantia dessa protecção, segurança e estabilidade(15) na hierarquização indispensável ao "bom governo"(16), através da "subordinaçaõ (de) huns aos outros"(17).

(7) Miguel Leitão de Andrade, "Da verdadeira nobreza. Senhoria, e mercê. Titulos, rico homem, infanção, vassallo del-Rei. E tirar o chapeo. E fazer mesura. E que seja corte, e cortesia", in Miscellanea, "Dialogo XVIII", nova edição correcta, Lisboa, Imprensa Nacional, 1867, p. 396 (Ia edição, 1629). A mais comum definição de nobreza que encontramos na obra de Fr. Francisco Barreiros é a de "virtude de linhagem".

(8) Álvaro Ferreira de Vera, Origem da nobreza politica. Blasoens de armas, apellidos, cargos e titidos nobres, Lisboa, Mathias Rodrigues, 1631, p. 48 v..

(9) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fis. 7 v.-8.(10) D. Jerónimo Osório, ob. cit., p. 88.(n) Idem, p. 122.(12) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 403.(13) Ob. cit., pp. 135-136. Poder-se-á acrescentar o rigor, e eventual

crueldade, no castigo dos delitos de lesa-majestade, bem como apontar, como expressão doutrinária, as circunstâncias em que os fidalgos, entre outras categorias de nobreza, podem estar sujeitos a tormento: além de lesa- majestade, pelos crimes de aleivosia, falsidade, moeda falsa, testemunho falso, feitiçaria, sodomia, alcoviteirice e furto (Ordenações Filipinas, Livro 5, tit° 133, n° 3).

(14) João Pinto Ribeiro, ob. cit., pp. 135-136.(15) D. Jerónimo Osório, ob. cit., passim.(16) Álvaro Ferreira de Vera, ob. cit., p. 3.(t7) Damião António de Lemos Faria e Castro, Politica, Moral, e Civil.

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Neste modelo, quem pratica "a disciplina e doutrina do civismo" vê reforçada a ilustração do nome(18), e supõe-se para a nobreza e, em especial, para a fidalguia, que as próprias palavras sejam escrituras(19); a honra nobiliárquica que subjaz ao seu crédito será, então, um prémio que se atribui(20), e que sempre se deverá atribuir sob pena de aniquilar-se o zelo da virtude(21), principalmente quando o "bem estar da república se cifra no galardão e no castigo"(22). Honra, prémio de virtude, prémio que é em si mesmo a própria nobreza, os seus títulos, cargos, rendas e jurisdições "que aprouaõ authorizaõ sustentaõ & refrescaõ a memoria" das suas obras, convergindo o favor do príncipe com o assentimento das gentes, uma vez que "polia maior parte, o pouo uiue da opiniaõ do Rey & dos grãdes que o gouernaõ"(23).

A socialização de que a nobreza é actor dirige-se para a massa perante quem se pretende conhecida, obedecida e venerada, não deixando de se fazer valer dos efeitos da ornamentação da aparência e do brilho das suas insígnias, mas atende ao príncipe e suas necessidades; de acordo com este duplo pendor, as funções nobres estabelecem-se, seja nas armas, nos "lugares de letras" ou nas "sciendas graves", no governo civil e cargos públicos honrados, ou noutros papéis mais precisos como a prática da justiça, a ciência e

Aula da nobreza lusitana, tomo II, Lisboa, officina de Francisco Luiz Ameno, 1749, p. 66.

(18) D. Jerónimo Osório, ob. cit., p. 115.(19) Bernardo Pimenta do Avelar, "Titulo dos Foros da Caza de Sua

Magestade que Deos guarde", s.d., B.N.L., Códice (FG) 8985, fl. 125. (Este autor, fidalgo da Casa Real, viveu no século XVIII e ocupou cargos no reinado de D. João V, entre os quais o de escrivão dos filhamentos). De acordo com as Ordenações Filipinas, a diversos grupos de nobreza, entre outros sujeitos, é facultado que certos alvarás, por si feitos e assinados, bem como procurações, tenham o valor de escrituras públicas (Livro III, tit° 59, n° 15, e tit° 29). Um dos vários significados etimológicos atribuído a "fidalgo" é ser o que não falta à palavra, como se encontra em Raphael Bluteau (Vocabulário Portuguez e Latino..., Coimbra, Real Collegio das Artes da Companhia de Jesu, MDCCXIII, vocábulo "Fidalgo"), sendo que Bluteau diz ser esta a significação que "outros" lhe conferem.

(20) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 44.(21) D. Jerónimo Osório, ob. cit., p. 120.(22) Idem, p. 117.(23) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 44.

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eloquência no Direito Civil, a beneficência e prodigalidade(24), ou até as "peregrinações" por terras estrangeiras que se traduzem em esclarecimento, fortalecimento de ânimo, experiência, o que "purga muitas màs opinioins"(25).

Mas socialização ainda mais forte quando toda a sociabilidade se politiza, o comportamento se alinha pela esquadria simbólica e o nobre padece os efeitos da autocontenção que lhe freia a espontaneidade; dessa menor liberdade se lamenta, assemelhando a sua vida a cativeiro, como nos testemunha Miguel Leitão de Andrade: "suportar" os criados sem poder sair ou estar sem eles; não poder deslocar-se a casa de alguém se, por tal, ficaç afectada e diminuída a nobreza; falar e exprimir-se segundo os tratamentos, e com os "menores" expressar "dissabor, torcendo a boca, e riso seco", ganhando, com isso, aborrecimentos e ódios, quando, com pouco custo, se pode ter a gente benévola; trazer sempre a vida arriscada por "qualquer pontinho de honra"; na guerra ser dos primeiros; poder sofrer por um crime pena dobrada; pelas obrigações e exigida altivez não se lhe permitirem amizades; ser forçado a buscar dinheiro para sustentar a honra; para alguns, sujeitar o casamento à vontade do rei(26). Com tudo isto haverá que contemporizar, quando outras contrariedades se somam, não estando a nobreza imune às fadigas da condição humana, que até podem tornar "mais custosa a sua criação e muito mais penoso o seu fim", ou mesmo porque "quanto mais delicioso é seu viver, tanto o corpo se volve frágil e atreito a mais continuados padecimentos por doença"(27).

Ainda um outro ângulo de socialização se abre para a nobreza, além do príncipe, dos seus pares, e da multidão, e esse aponta para a própria família, sob a forma da socialização educativa, porque o nascimento se pode degenerar pela criação(28) e os "descuidos dos pais" serão um dos motivos para que a nobreza se avilte, tendo eles de os "criar e doutrinar" para que as gerações nobres e honradas se conservem(29).

(24) D. Jerónimo Osório, ob. cit., pp. 115-122.(25) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 52.(26) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., pp. 403-404.(27) D. Jerónimo Osório, ob. cit., p. 89.(28) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 411.(29) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 46.

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Na conservação desta honra estamental, estes séculos da Época Moderna, no seu movimento material e na sua civilização, revelam que a busca de nobreza se sucede também como legitimação e engrandecimento após o poder alcançado, e que no caso da nobreza de sangue não ser acompanhada pela nobreza pessoal, e esta faltar, sempre os príncipes, "criãdo novo sangue", se socorreram dos que se faziam merecedores "onde os encontravam", pois "naõ ha Rey, que das baixas naõ faça nobres e Illustres geracoins"(30). No entanto, será a relevância do poderio e da riqueza que largamente se acentua para que a nobreza alcançada ou proveniente do nascimento não venha a obscurecer-se. A pobreza será a causa mais comum dessa decadência(31), não porque em si mesma seja vil, mas pelo que obriga(32), uma vez que a necessidade constrange os homens a "baixos empregos"(33) e os faz "baixar gerações" por "casamentos indecentes"(34). Ao necessitado, "tudo lhe parece licito, e factivel por dinheiro"(35), pelo que a pobreza é, assim, "conselheira dos males", verdadeira "madrasta da nobreza"(36); pobre que ninguém conhece(37), excepto nas suas faltas que são escarnecidas de todos(38), tornando- se, por isso, o contrário da notoriedade que é antigo fundamento da nobreza(39).

Em vários planos as riquezas favorecem e estão "ombro a

(30) Idem, fl. 38.(31) João Pinto Ribeiro, ob. cit., p. 133.(32) Álvaro Ferreira de Vera, ob. cit., p. 50.(33) Bernardo Pimenta do Avelar, ob. cit., fl. 124 v.. Considera Fr. Francisco

Barreiros ser reprovável a mercancia porque o seu exercício exige artifícios contrários à virtude, ob. cit., fl. 71. Todavia, evidenciando efeitos estatutários que decorrem da simples riqueza, as Ordenações isentam de pena vil os mercadores que tratem com cabedal de 100 000 réis, e daí para cima (Ordenações Filipinas, Livro V, tit° 138, no princípio).

(34) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 396.(35) Idem, pp. 398-399. Sublinha, ainda, Miguel Leitão de Andrade,

referindo-se ao pobre: "Porque se pede, a vergonha o confunde, e se não pede a necessidade o consume"; ibidem, p. 400.

(36) Ibidem, p. 396.(37) Antonio de Vilas Boas e Sampayo, ob. cit., p. 26.(38) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 400.(39) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 35; Miguel Leitão de Andrade, ob.

cit., p. 390; Bernardo Pimenta do Avelar, ob. cit., fl. 121.

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ombro" com a nobreza, e, numa definição que vem de Aristoteles, será um dos seus predicados, ao considerar-se esta como "virtude de geração, continuada com riquezas'^40), ou "merecimento de linhagem com abundância de riqueza"(41). Mesmo aceitando que a "fortuna não muda geração", não deixarão, principalmente as riquezas antigas (os "novamente ricos" podem, até, ser odiosos(42)), de se irmanar com a nobilitação, porque delas se faz acompanhar o poder e aquela mencionada notoriedade, porque infundem o respeito e a veneração, porque abrem caminho a cargos honrados e facilitam os casamentos nobres(43). Sucede que o prémio da honra se pode cifrar, além da dignidade, em bens materiais, e, nesse caso, "as riquezas que se daõ em prémio da virtude, saõ como hua coluna & hu esmalte de feitos valerosos"(44), sendo próprio dos reis acrescentar os nobres que querem recompensar com títulos e rendas bastantes, para que suportem, com grandeza, essa condição(45). As riquezas, antigas ou mais recentes, sempre apuram e ornamentam as "perfeições", encobrindo alguns defeitos(46), sempre dão luzimento e alarde(47), sendo elas que permitem a criação e acrescentamento dos morgados, que conservam as gerações, e são, por isso, "os nervos, com que as nobrezas se illustraõ"(48).

Indispensável se toma, pois, o dinheiro, até porque ele concede a oportunidade para que se aplique aquele predicado nobre que, como aponta D. Jerónimo Osório, consiste na liberalidade, na beneficência e na prodigalidade(49), ou porque também assim se propiciarão à nobreza os ócios que fazem parte da sua formação(50). Em aspectos mais particulares, salienta-se a facilidade e frequência com que o poder régio concede ao bastardo o foro do pai, sendo este fidalgo da Casa Real, o que se alcança com "pouco serviço" se ao seu

(40) Cf. Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 399.(41) Cf. D. Jerónimo Osório, ob. cit., p. 119, e nota 72, p. 229.(42) Miguel Leitão de Andrade, ob. cit., p. 399.(43) Antonio de Vilas Boas e Sampayo, ob. cit., p. 26.(44) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 44.(45) Álvaro Ferreira de Vera, ob. cit., pp. 51-52.í46) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 52.(47) Antonio de Vilas Boas e Sampayo, ob. cit., p. 26.(48) Álvaro Ferreira de Vera, ob. cit., p. 51.H Ob. cit., p. 119.(50) Fr. Francisco Barreiros, ob. cit., fl. 73.

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Quadro IIFIDALGOS CAVALEIROS

MATRÍCULAS DE FILHAMENTOS E ACRESCENTAMENTOS (1641-1723)

Anos FidalgosCavaleiros

Fidalgos

Cavaleiros

Novos

Acrescentados a Fidalgos Cavaleiros

Acrescentados a Fidalgos Escudeiros

e Cavaleiros

Cavaleiros Fidalgos acrescentados a

Fidalgos Cavaleiros

1641 38 11 10 6

1642 33 20 2 2 1

1643 26 11 4 2

1644 15 11 5 2

1645 25 6 2 2

1646 18 6 1 1

1647 15 14 1 1

1648 •18 1

1649 13 12 1

1650 14 7 1 5

1651 9 3 2 1 1

1652 12 8 1 3 2

1653 28 1 6 2

1654 12 3 1

1655 14 4 3

1656 22 3 2 4

1657 25 5 1 6

1658 24 6 1 1

1659 13 3 1

1660 11 10 1 3 2

1661 21 9 2

1662 25 15 1 2

1663 21 22 2 3

1664 25 14 4 2

1665 25 26

1666 23 31 1

1667 34 22

1668 29 3 2

1669 21 7 1

1670 15 6

1671 12 5

1672 12 8

1673 20 2

1674 10 8

1675 18 4

1676 5 6

1677 10 3

1678 23 5

1679 21 4

450

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Nobreza e arquétipo fidalgo

Anos FidalgosCavaleiros

FidalgosCavaleiros

Novos

Acrescentados a Fidalgos

Cavaleiros

Acrescentados a Fidalgos Escudeiros

e Cavaleiros

Cavaleiros Fidalgos acrescentados a

Fidalgos Cavaleiros

1680 28 9 2

1681 16 3 4

1682 14 4 1

1683 19 1

1684 14 5

1685 13

1686 8 8

1687 42 16

1688 27 10

1689 43 14 -

1690 52 8

1691 24 13 11692 22 15 1

1693 18 8

1694 41 9 1 3

1695 44 5 1 11696 34 6 11697 43 6 11698 78 10 2 2

1699 57 6 11700 33 9 11701 36 8

1702 50 3

1703 17 8

1704 12 6

1705 24 8

1706 39 81707 30 14 1 21708 46 9

1709 29 6 2

1710 28 7

1711 35 3 11712 12 2

1713 37 4

1714 40 8 3

1715 20 5

1716 45 6

1717 44 10

1718 27 2

1719 29 7

1720 54 5 2

1721 45 7 1

1722 21 5

1723 66 18 3TOTAL 2211 668 50 78 24

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Quadro IIIFIDALGOS ESCUDEIROS

MATRÍCULAS DE FT LHA MENTOS E ACRESCENTAMENTOS (1641-1723)

Anos FidalgoEscudeiro

Fidalgo Escudeiro acrescentado a Cavaleiro

Acrescentado a Fidalgo Escudeiro

1641

1642 2

1643

1644

1645 1

1646 2

1647 1 1

1648 4

1649 1

1650 3 2

1651 2 2

1652 3 2 5

1653 2 5

1654 1

1655 6 1

1656 1 4

1657 1

1658 3

1659 1

1660 4

1661 2 3 2

1662 1 2

1663 5

1664 1

1665 3 3 3

1666 3 3

1667 10 1 2

1668 4 2

1669 1 2 1

1670 1

1671 1

1672 5 3

1673

1674 1

1675 2

1676 1

1677 6

1678

1679 2

1680

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Nobreza e arquétipo fidalgo

Anos FidalgoEscudeiro

Fidalgo Escudeiro acrescentado a Cavaleiro

Acrescentado a Fidalgo Escudeiro

1681 1 4

1682 1

1683 3

1684 5 1

1685 1

1686

1687

1688 1 1

1689 4

1690

1691

1692 7 1 4

1693 13 5

1694 8 7

1695 5

1696 2 6 6

1697 2 2

1698 6 8 131699 4 2

1700 5 5 51701 1 11702 1 2 31703 1

1704 4

1705 5

1706 3 1 31707 1 1 61708 4 51709 8 2

1710 1 11711 1

1712

1713 6 11714 3 1

1715 3 1

1716 5 11717 2

1718 1

1719 1 2 51720 8 21721 2

1722

1723

TOTAL. 165 83 125

453

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Quadro IVFIDAIjGOS capelães

HLHAMENTOS(1641-1723)

Anos N° Anos N° Anos N° Anos N°

1641 4 1662 1 1683 1 1704 2

1642 1 1663 1684 1 1705 2

1643 1664 3 1685 1706 2

1644 1665 3 1686 1 1707 4

1645 1666 2 1687 3 1708 6

1646 1 1667 1 1688 2 1709 3

1647 2 1668 1689 1710 1

1648 1669 2 1690 1 1711 1

1649 1670 1691 4 1712

1650 1 1671 2 1692 2 1713

1651 1 1672 3 1693 4 1714 3

1652 2 1673 4 1694 7 1715

1653 2 1674 1695 1716 5

1654 1675 1696 2 1717 1

1655 1 1676 2 1697 2 1718 1

1656 1677 1 1698 3 1719

1657 1678 1 1699 1 1720 3

1658 1679 1 1700 1 1721 2

1659 1680 3 1701 1 1722

1660 1681 1 1702 1723

1661 1682 1 1703 1 TOTAL 119

454

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