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Ministério da Saúde (MS) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT) EDUARDO PACHECO DE CALDAS [email protected] Fone: +55 (61) 3213-8094 São Paulo, 16 de outubro de 2013 “VI Seminário do Dia Mundial Contra a Raiva”

“VI Seminário do Dia Mundial Contra a Raiva” - Cidadão · Roteiro para a definição da área -10 20 30 40 50 60 70 80 ... Sem registro Ag Var 1 Ag Var 2 ... de rua Profilaxia

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Ministério da Saúde (MS)

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT)

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)

EDUARDO PACHECO DE CALDAS

[email protected]

Fone: +55 (61) 3213-8094

São Paulo, 16 de outubro de 2013

“VI Seminário do Dia Mundial Contra a

Raiva”

Ministério da Saúde (MS)

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT)

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)

“Situação epidemiológica da raiva

no Brasil”

EDUARDO PACHECO DE CALDAS

[email protected]

Fone: +55 (61) 3213-8094

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DEVIT

CGPNC

DENGUE

CGDEP

CGPNC Malária

DSAST DAGVS DASIS DSTA

CGPNI

CGLAB

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

CGDT

RESPIRATÓRIAS

E

IMUNOPREVENÍVEIS

ZOONOSES

HÍDRICA E

ALIMENTAR

CGPNCT

VETORIAIS

Profilaxia e

Tratamento humano

Vacinação Canina

Laboratório

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA

RAIVA

Ciclo urbano

Ciclo silvestre terrestre

Caninos

(Saúde)

Sistema de informação

Promoção para a saúde

Animais de Produção (Agricultura)

Ciclo silvestre aéreo

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil Interfaces

1977 (PNPR) Atinge todo o território brasileiro

1973:

OPS/OMS

Ministério da Saúde Ministério da Agricultura

Programa Nacional de Profilaxia da

Raiva (PNPR)

1969: Lei orgânica dos

municípios

Década de 50 e 60:

Início da regulamentação do controle de

Zoonoses

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil Marcos históricos

1973 a 1990: Fundação de

Serviços de Saúde Pública (SESP)

1990:Centro Nacional de

Epidemiologia (Cenepi/Funasa)

1983 Plano de Ação para Eliminação da Raiva

Urbana das Principais Cidades da América Latina até o final da

década de 1990 – OPAS

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil Marcos históricos

1991:Plano ampliado para

áreas negligenciadas e

de pequeno porte Após 2003 : Secretaria de

Vigilância em Saúde (SVS)

Em 1987: “Reunião sobre área controlada em raiva para o Brasil”, PNPR, Fundação SESP_ Rio de Janeiro. Analisou a situação epidemiológica de 1980 a 86.

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Marcos históricos

Em 1989: Com base nos resultados da reunião foi elaborado o documento “Discussão sobre área de risco em raiva para o Brasil e revisão da norma técnica sobre tratamento preventivo contra a raiva humana”

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Marcos históricos

1989: Critérios empregados baseados essencialmente nos conceitos de:

• Vulnerabilidade • Receptividade

Definiu-se as áreas da seguinte forma:

1. Área produtiva: onde há transmissão ativa de raiva e conhecida para pessoas

e/ou animais domésticos, nos últimos 3 anos;

2. Área não produtiva: onde não existe registro de casos de raiva para pessoas

e/ou animais domésticos nos últimos 3 anos (não considerar os casos de raiva comprovadamente não autóctones)

• Silenciosa_ VE não confiável, s/ envio de amostras (0,2%) • Não Silenciosa_ VE confiável, envio de amostras (0,2%)

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Marcos históricos

Fluxograma: Área produtiva e Área não produtiva

Roteiro para a definição da área

-

10

20

30

40

50

60

70

80

Cão Morcego Gato Silvestre terrestre Herbívoro Ignorado

Fonte : SVS/MS *Dados até setembro 2013

-10

-

10

20

30

40

50

60

de c

aso

s

Ano

Linha de Tendência

Raiva humana por espécie animal de transmissão. Brasil, 1986 a 2013*

Raiva humana transmitida por cão. Brasil, 1986 a 2013*

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Situação epidemiológica da Raiva Humana. 1986 a 2013*

100Ano

Canino Herbívoro

Morcego Primata Cervídeo (sugestivo)

Fonte: SVS/MS

Nota: *Dados até setembro de 2013,

sujeitos a alterações

2006

Barra do Corda – MA Axixá – MA

Belém de Maria – PE Penalva – MA

Sta Luzia – MA Pres. Juscelino – MA

Prados - MG S.J. Vale do Rio Preto – RJ

Porto de Pedra – AL 2007

Bequimão – MA

2008 Camocim – CE

Floresta – PE São Domingos – GO

2009 Timbiras - MA

Vitorino Freire – MA 2010

Frutoso Gomes – RN Ipú – CE

Chaval– CE 2011

Paço do Lumiar-MA São José do Ribamar – MA

2012 Jatí – CE

Tapurah-MT Rio Casca– MG

São Luis-MA (02) 2013

Parnaíba– PI São José do Ribamar - MA

Humberto de Campos – MA

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Raiva Humana por espécie animal de transmissão. 2006 a 2013*

1058

1274

1737

1231

921 889

635

274170

91 81 83 34 26 1773 83

21

-

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

0

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1000

1200

1400

1600

1800

2000

Casos Incidência por 10.000 animais

Ano

Incidência de raiva em caninos. Brasil. 1996 a 2013*

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Situação epidemiológica da Raiva Canina. 1996 a 2013*

Fonte: SVS/MS

Nota: *Dados até setembro de 2013,

sujeitos a alterações

Raiva em cães e gatos. Brasil, 2012 e 2013*

Caracterização antigênica e genética dos isolados do vírus da raiva em caninos. Brasil, 2007-2013*

Raiva canina. Fronteira Brasil/Bolívia, 2002 a 2013*

Sem registro

Ag Var 1

Ag Var 2

Ag Var 3

Ag Var 4

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Situação epidemiológica da Raiva Canina.

Fonte: SVS/MS

Nota: *Dados até setembro de 2013,

sujeitos a alterações

“Eliminación de la rabia humana transmitida por perros en América Latina: análisis de la situación, año 2001 a 2003”. Schneider M.C. et al., 2007:

“...realização de campanhas antirrábicas anuais em duas etapas em (1º) áreas de alto risco e a (2º) em todo país, exceto nos estados da região Sul. Desde 1995 o Brasil vem mantendo as coberturas acima de 80%...”

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Análise da situação epidemiológica da Raiva Canina

“Situação da Raiva no Brasil, 2000 a 2009”. Wada M. I. et al.

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Análise da situação epidemiológica da Raiva Canina.

“...para as ações de vigilância e controle da raiva no ciclo urbano, intensificaram-se as campanhas de vacinação antirrábica animal, realizadas anualmente, no segundo semestre, exceto nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Paraná realizou a campanha nacional apenas em municípios fronteiriços com o Paraguai. No estado de Santa Catarina, especialmente em 2006, a campanha foi realizada em dois municípios devido à ocorrência de casos positivos em cães e gatos com a v3”.

0

5

10

15

20

25

30

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Nordeste Norte

Sudeste Centro-Oeste

Casos de raiva humana segundo região. Brasil, 2000 a 2009

Vacina disponibilizadas pelo MS:

1973 a 2007:Fuenzalida&Palácios 2008: Fuenzalida&Palácios e Cultivo Celular (CE e MS) 2009: Fuenzalida&Palácios e Cultivo Celular (Região Nordeste) 2010 em diante: Cultivo Celular todo Brasil

“The use of vaccines prepared in cell culture should replace those derived from brain tissue as soon as possible” Recomendação: WHO 8° Expert Committee on Rabies

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina

Fonte: SVS/MS

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina Vacinação em massa

Campanhas Nacionais

1982 -2009:

• INSTITUIÇÃO DO DIA NACIONAL DE VARC – POSTOS FIXOS

• MÊS DE SETEMBRO

• VARC – FUENZALIDA & PALÁCIOS

Campanhas Nacionais

2010 - 2013

2010: VARC - CULTIVO CELULAR TERRITÓRIO NACIONAL;

2011: REALIZADA EM ÁREAS DE RISCO;

2012: AVALIAÇÃO PARA ÁREAS LIVRES

2013: Retomada em todo o TERRITÓRIO NACIONAL

Intensificação

2003 -2009:

MUNICÍPIOS RAIVA HUMANA CANINA, FELINA ;

COBERTURA VACINAL INFERIOR A 80%

MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA COM OUTROS PAÍSES

MUNICÍPIOS VULNERÁVEIS

0

20

40

60

80

100

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Cobertura vacinal canina em Campanhas

Nacionais contra a raiva. Brasil, 1986 a 2012. Cobertura vacinal canina em Campanhas de Intensificação. Brasil, 2003

a 2009.

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina Vacinação em massa

Fonte: SVS/MS

PR

Fonte: SVS/MS

PR

Campanha de Vacinação antirrábica em áreas controladas para Variantes 1 e 2, e de fronteira. 1995 a 2012.

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina

Fonte: WHO 8° Expert Committee on Rabies

Vacinação em Massa

Casa a casa Posto fixo Equipe volante

Importante

Realizar divulgação da campanha e mobilização social

Postos fixos capazes de atingir a população humana e animal

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina Vacinação em massa

Casa a casa

Zona rural

Áreas de alta endemicidade

Surtos e epizootias

Execução de

05 a 30 dias

Equipe volante

Áreas de difícil acesso; Assentamento;

Favelas;

Comunidades isoladas

1 dia – mobilização

4 dias – execução (sábados).

Posto Fixo

Zona urbana e

Áreas de média e baixa

endemicidade

Sem previsão para execução

Equipe Retaguarda

Recusas e casas fechadas

Sem previsão para execução

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina Vacinação em massa

Caso de raiva

Notificação

Controle de foco

Busca de expostos

Investigação

Mapear os casos e identificar origem

Vacinação casa a casa

Recolhimento animais de rua

Profilaxia humana

Amostras para laboratório

Orientação

Análise situacional Após 90 dias – novo foco

Eutanásia de animais mordidos

72 horas

Diagnóstico laboratorial: tipificação antigênica de todos os casos positivos

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina Controle de Foco de Raiva canina

Formulário de notificação

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=7520 Nota: *SVS/MS, SES/SP Elaborado em 2011

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Estratégias de vacinação canina

Monitoramento dos Eventos Adversos Temporalmente Associados a Vacina (EATAV)*

Definições de Eventos Adversos Temporalmente Associados a Vacina (EATAV):

Leve Moderado Grave

COBERTURA VACINAL 2009 COBERTURA VACINAL 2010

Fonte:SVS/MS *Dados : SET/2013

COBERTURA VACINAL 2011 COBERTURA VACINAL 2012

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil: Campanhas de vacinação contra a raiva canina

Raiva Canina Brasil

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil:

Desafios

13ª (2 009) e 14ª (2013) Reuniões de diretores dos Programas Nacionais de Controle da Raiva na América Latina:

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil:

Desafios

…commit themselves to eliminate or reduce neglected diseases and other Infections related to poverty for which tools exist, to levels so that these

diseases are no longer considered public health probles by 2015

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil:

“...Advances have been made in the field of rabies, particularly in the production and use of human and animal biologicals, but the disease is still neglected, and no new WHO resolutions on rabies have been proposed to address human rabies transmitted by dogs….” Met: 18–20 September 2012. Second report: ©World Health Organization 2013

DESAFIOS

Manter altas coberturas e

homogêneas em áreas de risco

Vacinação de animais sem proprietários

Áreas de fronteira com outros países

Áreas de difícil acesso: Aldeias

indígenas; Favelas e área nobre

Metodologia de estimativa

populacional

Monitoramento de circulação viral

Rápida renovação da população animal

Mudança do perfil epidemiológico

(variantes de animais silvestres)

Denominação de áreas livres raiva Variantes 1 e 2

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil:

• “Procedimientos Para La Declaracion De Paises O Áreas Libres De Rabia Humana, Variantes 1 Y 2, Transmitida Por El Perro”

• A dog-mediated risk-free country or area:

• Notificação obrigatória;

• Sistema de Vigilância implantado (amostras significativas);

• Sem casos autóctones últimos 02 anos;

• Comprovação variante em casos autoctónes;

• Casos importados caracterização molecular;

• Atenção fronteiras e trânsito.”

2011/2014 (OPAS/OMS)

• Eliminar a transmissão da raiva por cães com variantes 1 e 2, para seres humanos

2011/2015 (WHO

RABIES CONSULTATION)

Eixos do PNCR e Propostas – 2011/2015:

Programa Nacional de Controle da Raiva no Brasil:

Visite o site da SVS: www.saude.gov.br/svs

Ministério da Saúde (MS) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)

Visite o site da SVS: www.saude.gov.br/svs

Obrigado !

Eduardo Pacheco de Caldas [email protected] Coordenador da UVZ/CGDT/DEVIT

Fone: +55 (61) 3213-8094

GT-Raiva: [email protected]

Lúcia Regina Montebello Pereira

Silene Manrique Rocha

Ministério da Saúde (MS) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT)

Unidade Técnica de Vigilância das Zoonoses (UVZ)