32
CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E DE RESUMOS Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira CAp-UERJ, 04 a 06 de setembro de 2014 IX SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: desafios e propostas _______________________ A ESCOLA E SEUS SENTIDOS

VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E DE RESUMOS

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira

CAp-UERJ, 04 a 06 de setembro de 2014

IX SIMPÓSIO EDUCAÇÃO

E SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: desafios e propostas

_______________________

A ESCOLA E SEUS SENTIDOS

Page 2: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

Ficha Catalográfica:

IX Seminário Educação e Sociedade Contemporânea: desafios e propostas – A escola e seus sentidos IX SESC (2014: Rio de Janeiro, RJ) Caderno de Programação e de Resumos FERNANDES, Andrea da Paixão; AGUIAR, Débora Lage de; GRIGOLI, Atilio José; LOPES, Caroline. (Orgs.)

Page 3: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro Vice-Reitor: Paulo Roberto Volpato Dias Sub-Reitora de Graduação: Lená Medeiros de Menezes Sub-Reitora de Pós-Graduação: Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron Sub-Reitora de Extensão: Regina Lúcia Monteiro Henriques Diretor do Centro de Educação e Humanidades: Glauber Almeida de Lemos

CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ

Diretoria Geral: Maria das Graças Freire

INSTITUTO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Diretor: Lincoln Tavares Silva Vice-Diretora: Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto

NÚCLEO DE EXTENSÃO, PESQUISA E EDITORAÇÃO

Coordenação Geral: Andrea da Paixão Fernandes COMISSÃO ORGANIZADORA

Andrea da Paixão Fernandes (Coordenadora Geral) Atilio José Grigoli Débora de Aguiar Lage Jonê Carla Baião Lincoln Tavares Silva (Presidente) Lucia Facco Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto (Vice-Presidente) Maria da Conceição Carvalho Rosa Roberta Sales Lacê Rosário

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profª Drª Andrea da Paixão Fernandes (CAp-UERJ)

Profª Drª Adriana Letícia da Rosa (CAp-UFPE)

Prof. Dr. Augusto César Pinheiro da Silva (CAp-UERJ e PUC-Rio)

Prof. Dr. Cesar Alvarez Campos de Oliveira (CAp-UERJ)

Profª Drª Cláudia Hernandez Barreiros Sonco (CAp-UERJ)

Prof. Dr. Edson Hely Silva (CAp-UFPE)

Page 4: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

Prof. Dr. Ilydio Pereira de Sá (CAp-UERJ)

Profª Drª Jonê Carla Baião (CAp-UERJ)

Prof. Dr. Lincoln Tavares Silva (CAp-UERJ)

Profª Drª Mara Lúcia Cruz (CAp-UERJ)

Profª Drª Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto (CAp-UERJ)

Profª Drª Maria Izabel Barnez Pignata (CEPAE-UFG)

Profª Drª Patrícia Braun (CAp-UERJ) - Coordenadora

Prof. Dr. Rogério Mendes Lima (Colégio Pedro II)

Profª Drª Rosanne Evangelista Dias (CAp-UFRJ)

COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO

Maria da Conceição Carvalho Rosa

Lúcia Facco

Roberta Sales Lacê Rosário

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA

Atilio José Grigoli

Leonardo Augusto Pereira dos Santos

COMISSÃO DE EDITORAÇÃO

Andrea da Paixão Fernandes Atilio José Grigoli Débora de Aguiar Lage (Coordenadora) SECRETARIA

João Victor Portugal

Lúcia Facco

Regilana Mello do Nascimento Pessôa

Roberta Sales Lacê Rosário

APOIO TÉCNICO

Carina Ferreira Santos

Caroline Lopes de Souza

Eumar Penzin Amaral

José Marcos Barcellos dos Santos

Leonardo Augusto Pereira dos Santos

Letícia Santos Ribeiro de Barros

Thiago da Silva Machado Oliveira

Page 5: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

APRESENTAÇÃO

O IX Simpósio Educação e Sociedade Contemporânea: desafios e propostas, a ser realizado

pelo Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ – no período de 4 a 6 de

setembro de 2014, tem como tema A ESCOLA E SEUS SENTIDOS. Nesse contexto, seu objetivo

geral é promover a reflexão e o debate acerca de temas relacionados às questões educacionais

e escolares e seus impactos nos currículos praticados e na formação de professores. Articulam-

se ao tema geral A ESCOLA E SEUS SENTIDOS os eixos temáticos: os sentidos da formação de

professores; os sentidos das diferenças na escola; os sentidos dos currículos praticados; os

sentidos das tecnologias na escola. A função dos Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação

como espaços de formação de professores e de oferta de Educação Básica, articulada aos

pilares da Universidade, a saber: ensino, pesquisa e extensão se inserem também no que

propõe a nona edição do Simpósio Educação e Sociedade Contemporânea do CAp-UERJ, pois

contribuem para refletirmos sobre o cotidiano da formação docente e da escola. Num sentido

mais específico, através da realização do IX Simpósio Educação e Sociedade Contemporânea:

desafios e propostas, buscamos:

1. Promover trocas acadêmicas entre profissionais que atuam em instituições de ensino do Rio

de Janeiro ou de outras localidades, buscando transpor os limites institucionais entre elas;

2. Proporcionar a divulgação de diferentes processos e metodologias de ensino-aprendizagem,

considerando-se a escola e seus sentidos perpassando os campos da formação de professores,

dos currículos praticados, das diferenças e das tecnologias na escola;

3. Fomentar possíveis parcerias em atividades de pesquisa e de extensão entre as instituições

participantes;

4. Discutir e reafirmar o papel que os Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação vêm, há algum

tempo, desempenhando na formação de professores, assim como na criação de novas

metodologias de ensino;

5. Dar continuidade aos esforços de aproximação acadêmica, cultural e organizacional entre

Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação com outras instituições de ensino, seja no viés

reflexivo sobre metodologias inovadoras, seja como espaço de formação docente, inicial e

continuada.

Page 6: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

PROGRAMAÇÃO

04 de setembro (5ª feira)

12h às 13h45min: Credenciamento

14h: Mesa de Abertura — A Escola e seus Sentidos Profª Drª Nilda Alves (UERJ) Mediador: Prof. Dr. Lincoln Tavares Silva (CAp-UERJ)

05 de setembro (6ª feira)

9h: Início do credenciamento

9h30min: Mesa — Sentidos da Formação de Professores e Currículos Profª Drª. Rosanne Evangelista Dias (CAp-UFRJ) Prof. Dr. Elionaldo Fernandes Julião (UFF) Mediadora: Profª Drª Mônica Regina Ferreira Lins (CAp-UERJ)

11h30min às 13h: Almoço

13h: Encerramento do credenciamento

13h às 15h: Apresentação de trabalhos (Espaços de Diálogos e Relatos de Experiências) em sessões simultâneas

15h: Cafezinho & Conversas

15h15min às 17h15min: Apresentação de trabalhos (Espaços de Diálogos e Relatos de Experiências) em sessões simultâneas

06 de setembro (sábado)

8h30min: Mesa — Tecnologias e Diferenças na Escola

Profª Drª Carolina Rizzotto Schirmer (UERJ) Profª Drª Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto (CAp-UERJ) Prof. Dr. Esequiel Rodrigues de Oliveira (CAp-UERJ) Mediadora: Profª Drª Cláudia Hernandez Barreiros Sonco (CAp-UERJ)

10h30min: Cafezinho & Conversas

10h45min: Apresentação de trabalhos (Espaços de Diálogos e Relatos de Experiências) em sessões simultâneas

Page 7: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

ESPAÇOS DE DIÁLOGOS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

SE

XT

A-F

EIR

A

05 D

E S

ET

EM

BR

O D

E 2

01

4

31/B

13h às 13h20min

Alimentos funcionais e nutracêuticos: uma proposta de atividade para o Ensino Médio

Carolina H. Folino; Reynaldo G. de O. Fontes; Taíze Duarte; Tamyres C. R. Boa Esperança; Juliene R. Nascimento; André Fillipe de F. Fernandes; Thiago J.J. Rebello e Débora de Aguiar Lage

13h20min às 13h40min

Curso de formação de monitores socioambientais da maré – EDUMARÉ

Ana Maria de Almeida Santiago e Helena Maria Marques Araújo

13h40min às 14h

Mapa conceitual com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental: a educação ambiental em questão

Carla Vater de Almeida e Luciana Ribeiro Leda

14h às 14h20min

Reflexos de uma imagem nas águas de Niterói: construção de identidades em uma perspectiva intercultural

Maria de Fátima B da Silva; Patrícia Ferreira de Souza Lima e Esequiel Rodrigues Oliveira

32/B

13h às 13h20min

Do que vivi ao que aprendi: histórias e saberes construídos na prática docente

Tania Lucia Teixeira Fantappie

13h20min às 13h40min

Formação continuada: espaço de provocações, reflexões e construção de saberes

Lúcia Regina Silva de Oliveira

13h40min às 14h

Notas acerca de experiências e desafios do estágio docente em Sociologia

Thaiana Rodrigues e Wallace Ferreira

14h às 14h20min

Reconstrução de saberes docentes: contribuições da formação continuada nas salas de apoio pedagógico específico

Marcia de Paula Pinto Nogueira

33/B

13h às 13h20min

A produção de sentidos de convivência em sala de aula e o desenvolvimento da moralidade na adolescência

Cláudia Silva de Souza; Klênio Antônio Sousa; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Nathalia Landim

13h20min às 13h40min

Diálogo entre Representação Social e Identidade: considerações iniciais

Lícia Maria Vieira Vasconcellos e Vitor Nunes Caetano

13h40min às 14h

Leituras em EJA – sentidos da formação por meio da construção de um acervo digital

Andrea da Paixão Fernandes; Eduarda da Silva Carlos; Juliana Almeida; Milena Viegas; Nathalia da Silva Carlos

14h às 14h20min

Representações sociais de professores em formação sobre a prática docente no ensino fundamental

Aletéia R Carvalhães

Page 8: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

SE

XT

A-F

EIR

A

05 D

E S

ET

EM

BR

O D

E 2

01

4 34/B

13h às 13h15min

A formação continuada de professoras alfabetizadoras: FALE como espaço de diálogo e reflexão para a alfabetização

Joseli Almeida da Silva Damas e Polyana de Araújo Silva

13h15min às 13h30min

As linguagens do corpo e das artes sob um novo olhar na educação infantil

Edilane Oliveira da Silva e Graciele Andrade Rangel

13h30min às 13h45min

Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita de São Gonçalo: um espaço de dialogicidade

Adriana Pereira e Madeleine Souza

13h45min às 14h

Professora Pesquisadora: algumas reflexões sobre esse conceito

Jaqueline Regina Mota da Costa

14h15min às 14h30min

Diferenças: um imperativo no cotidiano da educação infantil

Mariana Fenta Elias e Clarissa Teixeira Lopes

35/B

13h às 13h15min

O papel do ensino da Geografia para a compreensão do aluno e de sua realidade

Douglas Barroso

13h15min às 13h30min

O próprio espaço escolar como espaço não formal de ensino

Marcia Rodrigues Pereira; Anna Maria Silva Matos; José Carlos Pelielo de Mattos e Lucia Cristina Aguiar

13h30min às 13h45min

Práticas de educação integral na Prefeitura de Nova Iguaçu: um estudo sobre os sentidos para a escola e para a família

Elaine Silva Mateus

13h45min às 14h

Sobre ambiente e ambiente escolar: práticas, reflexões e vivências a partir dos sujeitos da escola

Lincoln Tavares Silva; Matheus Fernandes Gama Basílio e Pedro Araújo de Mendonça

14h15min às 14h30min

Uso de oficinas didáticas como estratégia lúdica: conceitos e práticas em educação ambiental

André Fillipe de Freitas Fernandes e Leandro Villa-Verde

Orientação: Na modalidade Relatos de Experiências, para cada trabalho serão destinados 15 minutos para apresentação. Ao final da sessão serão reservados 45 minutos para debate.

Page 9: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

ESPAÇOS DE DIÁLOGOS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

SE

XT

A-F

EIR

A

05 D

E S

ET

EM

BR

O D

E 2

01

4 31/B

15h30min às 15h50min

Mediação Psicoeducacional na produção de sentidos discentes frente ao conhecimento e à escola

Cláudia Silva de Souza; Leonardo Donizete de Deus Menezes; Laís de Castro; Nathalia Landim

15h50min às 16h10min

O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão

Shirlei Barros do Canto

16h10min às 16h30min

O trabalho pedagógico baseado no interculturalismo é capaz de neutralizar as fontes de tensões e conflitos advindas da pluralidade cultural presentes no cotidiano escolar

Shirlei Barros do Canto e Nathália Chianello

16h30min às 16h50min

Construindo a experiência da assistência estudantil em uma escola de ensino básico: buscando a igualdade de condições de permanência

Simone Eliza do Carmo Lessa e Renata Nascimento da Silva

32/B

15h30min às 15h50min

A importância do lúdico na educação infantil

Elizenda Sobreira Carvalho de Souza e Rafael Ferreira de Souza Honorato

15h50min às 16h10min

Como se dá o educar e cuidar na educação infantil: dilemas e desafios desta nova concepção

Edilane Oliveira da Silva

16h10min às 16h30min

Recortes de Narrativas: discurso sobre a leitura e a escrita

Thaís Rodrigues de Moura

16h30min às 16h50min

Texto e ilustrações: a produção de sentidos da leitura

Rosa Maria Cuba Riche

33/B

15h30min às 15h50min

A construção do sentido da escola a partir de grupos de reflexão com pais

Klênio Antônio Sousa e Liliane dos Guimarães Alvim Nunes

15h50min às 16h10min

Projeto Assembleia – um novo olhar para as questões escolares

Klênio Antônio Sousa e Adriana Rosa Borborema

16h10min às 16h30min

Que sentidos para as cotas? O CAp-UERJ no cenário das políticas afirmativas na educação básica

Lincoln Tavares Silva e Andrea da Paixão Fernandes

Orientação: Na modalidade Espaços de Diálogos, para cada trabalho serão destinados 20 minutos para apresentação. Ao final da sessão serão reservados 40 minutos para debate.

Page 10: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

SE

XT

A-F

EIR

A

05 D

E S

ET

EM

BR

O D

E 2

01

4

34/B

15h30min às 15h45min

Cinema como experiência e formação na escola

Claudia Andrade; Esequiel Rodrigues; Patricia Bastos; Natália da Silva e Melissa Costa dos Santos

15h45min às 16h

Clube do filme: projetos e práticas para melhoria da aprendizagem em Geografia

Rejane Cristina de Araújo Rodrigues e Leopoldo Carrielo Erthal

16h às 16h15min

O folioscópio e o Ygor: uma experiência inclusiva em artes e tecnologia

Nilza Cristina de Sousa Culmant Ramos e Esequiel Rodrigues

16h15min às 16h30min

Reflexões sobre linguagem e cultura: um olhar sobre a 1ª feira de línguas estrangeiras do Colégio Pedro II

Maria Cecília Bevilaqua

35/B

15h30min às 15h45min

Ações do Subprojeto PIBID nterdiscipinar-Pedagogia, Ciências, Química, Física e Inglês- do CAp-UERJ- Campus Maracanã

Andrea da S Marques Ribeiro; Bárbara Balzana M. Pires; Lidiane Aparecida de Almeida; Maria Beatriz Dias da Silva e Patrícia Braun

15h45min às 16h

A Formação Inicial do Professor de Física no CAp-UERJ - Discutindo Conceitos de Mecânica Clássica na Educação Básica

Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto; Ana Paula S. Barbosa Martins; Augusto Tedeschi R. Sousa; Celso Souza; Lucas Quintanilha Meigga Juliane; Renata Couto e Welber Miranda

16h às 16h15min

As semelhanças e os distanciamentos entre duas redes públicas municipais na Baixada Fluminense/RJ: percepções a partir do estágio supervisionado em educação infantil

Sandra Regina de Oliveira Faustino; Debora Martins Silva; Vaniele de Oliveira Silva e Flávia Miller Naethe Motta

16h15min às 16h30min

Pereira Passos no Rio Comprido: uma escola, uma praça, muitas histórias

Patrícia Souza Lima

16h30min às 16h45min

Residência Docente e Formação Continuada – um estudo de caso

Ana Beatriz Frazão Ribeiro e Marcia Rodrigues Pereira

Page 11: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

ESPAÇOS DE DIÁLOGOS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

BA

DO

06 D

E S

ET

EM

BR

O D

E 2

01

4

31/B

10h45min às 11h05min

A educação inclusiva no interior do Rio de Janeiro

Ana Carolina Praça

11h05min às 11h25min

Avaliação educacional para alunos com baixa visão: a prática e a teoria na sua elaboração

Luciana de Barros Oliveira e Patricia Braun

11h25min às 11h45min

Escolas municipais bilíngues: quando o alemão passou a falar outra língua

Bárbara de Britto Terra Nova e Andrea da Silva Marques Ribeiro

11h45min às 12h05min

O atendimento educacional especializado nas salas de recursos como apoio ao processo ensino-aprendizagem

Helena Maria Alves Moreira e Shirlei Barros do Canto

32/B

10h45min às 11h05min

Construção de concepções de infância através das políticas de currículo

Rafael Ferreira de Souza Honorato; Gabriela Maria dos Santos e Mirinalda Alves Rodrigues dos Santos

11h05min às 11h25min

Roda de pesquisadores: uma proposta de interação entre o conhecimento e a produção de sentidos

Gisele Silva e Jonê Carla Baião

11h25min às 11h45min

Sistemas de equações lineares: enfoque

no ensino médio

Letícia Maria Messias Cardozo; Augusto Cesar de Castro e Marcus Vinicius Tovar Costa

11h45min às 12h05min

Visita guiada ao Museu da Vida como estratégia de fomento à reflexão sobre doenças negligenciadas

Carlos Eduardo da Silva Filomeno e Débora de Aguiar Lage

33/B

10h45min às 11h05min

A utilização de recursos computacionais em Química no ensino da tabela em periódica

Marcelo Pinheiro de Souza e Fábio Merçon

11h05min às 11h25min

Apropriação das tecnologias da informação e comunicação no ensino de Geografia

Ana Carolina Brasil de Oliveira e Tamara Tania Cohen Egler

11h25min às 11h45min

Rádio na escola: faz sentido isso? Vitor Nunes Caetano

11h45min às 12h05min

Valorizando a cultura africana: do jongo ao samba

Vera Nácia Duarte Franco

Orientação: Na modalidade Espaços de Diálogos, para cada trabalho serão destinados 20 minutos para apresentação. Ao final da sessão serão reservados 40 minutos para debate.

Page 12: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

DATA SESSÃO HORÁRIO TRABALHO AUTORES

SE

XT

A-F

EIR

A

05 D

E S

ET

EM

BR

O D

E

201

4

34/B

10h45min às 11h

Ambientes Virtuais e o Ensino de Ciências e Biologia: o uso do facebook na aprendizagem colaborativa

Fábio Damasceno e Bruno Malizia

11h às 11h15min

Atividade integrada entre Ciências e Informática educativa: recursos tecnológicos e o aluno do século XXI

Fabio Damasceno; Maria da Glória D´Escoffier e Márcia Valpassos

11h15min às 11h30min

Fórum de alfabetização, leitura e escrita de São Gonçalo: um espaço de inter-relação entre a pesquisa do cotidiano escolar e da Universidade

Jaqueline C. Ferreira e Rosilda Ferreira Costa

11h30min às 11h45min

O PIBID na formação do Pedagogo-Docente e as competências experienciais na produção de sentido na/da escrita no início da alfabetização

Virna Catão; Caroline Arsenio e Gesieli Monerat

11h45min às 12h

Relato de experiência: um recorte do relatório de estágio no Ensino Fundamental I

Larissa Jacintho Moreira Gama

Orientação: Na modalidade Relatos de Experiências, para cada trabalho serão destinados 15 minutos para apresentação. Ao final da sessão serão reservados 45 minutos para debate.

Page 13: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

CADERNO DE RESUMOS

SEXTA-FEIRA 05 DE SETEMBRO DE 2014

EIXO TEMÁTICO 1 – OS SENTIDOS DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A IMPORTANCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elizenda Sobreira Carvalho de Sousa

Universidade Federal da Paraíba

Rafael Ferreira de Souza Honorato Universidade Federal da Paraíba/NIPAM/GEPPC/CE

Este trabalho advém de investigações teóricas durante as aulas de Organização e Prática Pedagógica da Educação Infantil e das observações feitas durante o Estágio Superisionado na Educação Infantil I, no curso de Pedagógica Presencial da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O objetivo desse texto é apresentar as articulações entre as concepções de infância e a prática do lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Nosso percurso teórico se dá através da pesquisa bibliográfica e documental partindo da perspectiva teórica histórico-cultural e de outros estudos que se relacionam com a infância, compreendemos que existem múltiplos conceitos de criança e de infância, o que nos leva a desempenhar um papel mais lúdico no desenvolvimento das atividades no que compreende a Educação Infantil. Assim, entende-se que superando os conceitos restritivos nos resta uma criança como sujeito ativo e protagonista das atividades propostas. Logo, os ideais propostos a Educação Infantil envolve a manutenção dos direitos da criança, entre eles, o direito da brincadeira.

Palavras-chave: Infância - Lúdico - Ensino-aprendizagem.

DO QUE VIVI AO QUE APRENDI: HISTÓRIAS E SABERES CONSTRUÍDOS NA PRÁTICA DOCENTE

Tania Lucia Teixeira Fantappie

PPGEB/ CAp-UERJ

O texto a seguir se propõe identificar alguns saberes (ou não saberes) constituídos por mim no espaço escolar, transitando entre a Educação Infantil e o Ensino Médio como Professora e Coordenadora Pedagógica. Esse olhar retrospectivo será iluminado, especialmente, pelos estudos de teóricos como Tardif, Perrenoud e Lüdck e deve dialogar com suas ideias, identificando pontos de intercessão entre práticas escolares que tive a oportunidade de vivenciar e as teorias veiculadas pelos autores. Busco, através de minhas histórias, reafirmar que escola é espaço de construção permanente de saberes e fazeres e que as orientações normativas não são suficientes para amparar as demandas ali existentes. Identifico, ainda, a importância de se estabelecer uma relação dialógica entre os saberes docentes e as pesquisas acadêmicas no sentido de favorecer uma ação educativa de qualidade, dentro das escolas.

Palavras-chave: Escola - Saberes e fazeres docentes - Pesquisa acadêmica.

Page 14: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

FORMAÇÃO CONTINUADA: ESPAÇO DE PROVOCAÇÕES, REFLEXÕES E CONSTRUÇÃO DE SABERES

Lúcia Regina Silva de Oliveira Sesc Departamento Nacional

O texto trata a perspectiva da Formação Continuada como espaço de troca de saberes, olhares, experiências, e de muitas provocações que levam à reflexão e o repensar do fazer pedagógico. Será que estamos garantindo neste espaço o pensar reflexivo, a fala dos educadores e um momento real de aprendizagem? Cada sujeito tem uma história que precisa ser ouvida, valorizada e compartilhada. Os momentos de encontro para estudo precisam constituir-se em uma troca real de conhecimento e construção de saberes. Quando Telma Weisz aponta que os educadores por vezes atuam, sem que tenham real consciência das concepções teóricas que embasam sua ação, faz-se premente que os espaços formativos possam aproximá-los de uma reflexão entre o saber fazer e o campo teórico. Será isto possível na realidade atual das escolas? Nos encontros de formação das escolas do Sesc busca-se uma mediação que permita ir além do olhar que acompanha e possibilite a construção de saberes em parceria. Aponta-se que o “ancoradouro” para o educador será os estudos teóricos, provocadores da reflexão sobre a ação, na busca de reconhecer os referenciais que fundamentam a prática. É fazer a história de sua autoria nesse contexto diverso, e também ser protagonista no meio da polifonia.

Palavras-chave: Formação continuada - Escola - Projeto político-pedagógico.

LEITURAS EM EJA – SENTIDOS DA FORMAÇÃO E CAMINHOS DA CONSTRUÇÃO DE UM ACERVO DIGITAL

Juliana de Almeida Silva

UERJ / IME / GPFORMADI

Nathalia da Silva Carlos, Milena V. C. da Ressureição, Eduarda Cristina da S. Carlos, Andrea da Paixão Fernandes

CAp-UERJ / GPFORMADI

O objetivo deste trabalho é apresentar o desenvolvimento e resultados do projeto de Iniciação Científica

Júnior (IC-Jr) “Leituras em Educação de Jovens e Adultos: Pesquisa, Análise e Produção de Sentidos”, que

articulado ao projeto de Estágio Interno Complementar intitulado “Acervo Digital em Educação de

Jovens e Adultos”, propõe futuramente a construção de um acervo digital que compreenda artigos

referentes à Educação de Jovens e Adultos (EJA) publicados nos anais dos principais eventos e revistas

da área da educação. O desenvolvimento do projeto considera as etapas de compilação, seleção e

catalogação de textos disponíveis em mídia digital (CD-ROMs e Sites) e se encontra no estágio de

produção das sinopses dos trabalhos pelos bolsistas, para posteriormente a organização destes arquivos

em fichas catálogo com informações sobre cada artigo e um breve resumo visando facilitar a localização

dos mesmos no banco de dados. Além da produção técnica, o projeto também se estende para uma

análise reflexiva da produção textual referente à EJA. A realização de tais leituras permite tentar

entender como a EJA se configura, bem como questões levantadas, deficiências e especificidades desta

modalidade. Portanto, os resultados do projeto ainda que não sejam finais, apontam para algo além da

Page 15: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

conclusão do Acervo Digital, em direção à construção de um conhecimento que se reflete na

compreensão da história da educação de jovens e adultos no Brasil.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos - Acervo Digital - Leituras - Análise - Educação.

NOTAS ACERCA DE EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS DO ESTÁGIO DOCENTE EM SOCIOLOGIA

Thaiana Rodrigues

Bacharel e Licencianda em Ciências Sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Assessora Técnica – Sociologia – Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos/ Pesquisadora do Núcleo de Relações de Gênero e Desigualdade da

UERJ

Walace Ferreira Professor substituto de Sociologia no CAp-UERJ e na Faculdade de Ciências Sociais

da Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Doutorando dm Sociologia no Iesp-Uerj

O presente trabalho é uma reflexão das experiências vividas no estágio docente de licenciatura em sociologia, nos anos de 2013 e neste ano de 2014 no Instituto de Aplicação da UERJ, tendo, no primeiro semestre deste ano, a supervisão do Professor de Sociologia Walace Ferreira. A experiência foi muito rica, visto que se trata de uma instituição de referência no cenário educacional, possui alunos interessados e reflexivos e estrutura física satisfatória para um bom ensino. O campo da teoria do currículo é analisado como um domínio singular de saber do indivíduo que envolve o direcionamento político no campo da educação e gera ‘relações sociais de poder’ como traz Silva (2008) no texto: “Currículo e Identidade Social: Territórios contestados”. Tendo em vista este ponto, em muitos momentos do estágio docente houve a seguinte reflexão: “será que o conteúdo abordado é realmente importante para o aluno nesta série? Quem define o que será ensinado e por quê?”. Diante desse questionamento achou-se fundamental a aproximação das Orientações Curriculares Nacionais de Sociologia para analisar a proximidade da teoria com a prática e o projeto político pedagógico das escolas para entender de que forma essas instituições pretendem formar seus jovens. Em suma, o presente artigo pretende dividir as observações e experiências nas salas de aula de Sociologia no CAp-UERJ, dialogando com as OCN’s e o campo do currículo, além de trazer a importância da relação entre professor orientador e estagiária.

Palavras-chave: Ensino de Sociologia - A teoria do currículo - Experiência docente.

RECONSTRUÇÃO DE SABERES DOCENTES: CONTRIBUIÇÕES DA FORMAÇÃO CONTINUADA NAS SALAS DE APOIO PEDAGÓGICO ESPECÍFICO

Marcia de Paula Pinto Nogueira

Aluna Especial – Mestrado CAp-UERJ Pedagoga e professora – Prefeitura Municipal de Macaé

O profissional da educação deve ter compreensão do conhecimento em suas múltiplas dimensões e ser capaz de construir seu pensamento e sua ação voltados às necessidades de seu cotidiano. Compreender

Page 16: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

desta forma a ação pedagógica é buscar outras formas de ensinar, que trabalhe com uma visão mais ampliada do mundo. Assim, o presente trabalho busca apresentar o estudo realizado sobre a formação contínua e a construção do saber docente de professoras em processo de formação continuada, as quais desenvolvem um trabalho de apoio pedagógico específico em escolas municipais do 1º ao 5º ano no município de Macaé. Para tanto, inicialmente, consultamos documentos oficiais, elaboramos propostas de trabalho, realizamos observações e procuramos apresentar resultados de estudos sobre a formação continuada, realizados por NÓVOA (1992), SILVA (2004), TARDIF (2002), PERRENOUD (1993), FREIRE (1983), SANTOS (1998), RIBAS (1997), que, entre outros, sugerem a criação de paradigma no qual a formação do educador se efetive em um contínuo processo. A formação continuada, a prática profissional, os saberes da profissão e a carreira profissional devem ser elementos articulados e possibilitadores de diálogos. Nessa perspectiva, a formação continuada dos professores visa à qualidade da educação e do ensino, atualiza a formação inicial, processa-se ao longo da carreira docente e é indissociável da atividade profissional. Ao concluirmos parcialmente nossa pesquisa, (considerando que a mesma está em continuidade) percebemos a importância do comprometimento do professor na formação continuada para a melhoria da aprendizagem do aluno.

Palavras-chave: Formação continuada - Saberes docentes - Reconstrução.

RECORTES DE NARRATIVAS: DISCURSO SOBRE A LEITURA E A ESCRITA

Thaís Rodrigues de Moura

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FFP/UERJ

Este trabalho visa apresentar o projeto de pesquisa que faço parte e seus objetivos. Este projeto chama-se “Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita de São Gonçalo”, também chamado de FALE-SG. Este projeto de pesquisa acontece como resultado de uma ação em rede interinstitucional que integra duas universidades públicas: UNIRIO, situada no Rio de Janeiro e a Faculdade de Formação de Professores da UERJ, localizada em São Gonçalo. Os encontros do FALE têm por objetivo, dentre outros, buscar compreender processos coletivos de formação docente e dar visibilidade a práticas alfabetizadoras que anunciam e afirmam a palavramundo como texto alfabetizador, como anuncia e defende Paulo Freire (1977). Assim como de criar espaços de socialização de experiências e narrativas de docentes alfabetizadores, fortalecendo neste município espaços de produção de um conhecimento-emancipação (SANTOS, 1999). Nesta apresentação trarei algumas experiências vividas nos encontros de formação continuada que acontecem no FALE em São Gonçalo, já que revelam que ainda hoje o grande desafio para a escola se coloca na alfabetização. A cada encontro do FALE as professoras alfabetizadoras e pesquisadoras são instigadas a narrar suas práticas e compartilhar reflexões sobre a apropriação da língua escrita, especialmente das crianças das classes populares que historicamente vem fracassando no processo de ensino-aprendizagem da língua materna.

Palavras-chave: Alfabetização - Formação Continuada - Professoras Alfabetizadoras.

Page 17: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO FUNDAMENTAL

Aletéia R. Carvalhaes

Universidade do Estado de Minas Gerais

Inserindo no eixo temático: Os Sentidos da Formação de Professores, proposto por esse “IX Simpósio Educação e Sociedade Contemporânea: desafios e propostas”, o presente trabalho tem como objetivo investigar as representações sociais de futuros professores sobre a prática docente de professores atuantes no Ensino Fundamental do Município de Leopoldina-MG. São sujeitos da pesquisa alunos que realizam estágio supervisionado do curso de Pedagogia da UEMG - Unidade Leopoldina. Esse estudo de caso tem fundamentação teórica na Teoria das Representações Sociais de Moscovici e, parte da necessidade de compreender como os sistemas de referências que utilizamos para classificar pessoas, grupos e interpretar a realidade, dando sentido às representações que construímos nas inter-relações que estabelecemos constituindo uma referência para a formação profissional do docente. Ainda em andamento, a pesquisa aprovada pela FAPEMIG, tem Abordagem Qualitativa e utiliza a Metodologia de Estudo de Caso do tipo Levantamento. A relevância desse estudo se dá pela relação do processo de ensino-aprendizagem com a formação para melhor ensinar e o aprimoramento da docência, enquanto profissão.

Palavras-chave: Representações Sociais - Formação de Professores - Prática Docente.

TEXTO E ILUSTRAÇÕES: A PRODUÇÃO DE SENTIDOS DA LEITURA

Rosa Maria Cuba Riche Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ

Desde a década de 1970, observa-se o crescimento da quantidade de títulos e a preocupação das editoras em melhorar a qualidade do livro para crianças e jovens no Brasil. Por isso esse trabalho tem como objetivos conhecer melhor essa produção, analisar a relação entre as linguagens verbal e não-verbal, pontuar seus elementos estruturais e suas contribuições para os sentidos da leitura. Esse estudo dá continuidade a uma pesquisa em curso, que vem sendo desenvolvida sobre as articulações entre essas duas linguagens. A metodologia alia reflexão teórica e prática pedagógica; parte da análise da produção dos livros, mapeando os diferentes gêneros textuais, temas e linguagens, incluindo a elaboração de resenhas críticas. Pretende-se, também, verificar os efeitos na recepção de leitores de turmas do Ensino Básico e observar como essa produção pode contribuir para a formação do leitor crítico. O trabalho de campo, com vistas aos efeitos na recepção e à elaboração de práticas leitoras, está sendo realizado no CIEP 496 Francisco Mignoni, em Itaguaí, Rio de Janeiro, com turmas do sétimo ano. O corpus escolhido para a análise são os livros literários considerados Altamente Recomendáveis pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, inscritos no Prêmio 2013, produção 2012. O aporte teórico pauta-se nos estudos da imagem, MANGUEL ( 2004), NIKOLAJEVA & SCOTT (2011) , LINDEN ( 2011), OLIVEIRA ( 2008) ; do texto, MARCUSCHI ( 2008); os da Estética da Recepção ISER ( 1996), JAUSS ( 1979) e da literatura infantil e juvenil, LAJOLO(2008) , entre outros; os da Educação em BONDÍA ( 2002) e, para o trabalho de campo, a pesquisa em educação de abordagem qualitativa de Lüdke e André(1986).

Palavras-chave: Texto - Ilustração - Leitura/recepção.

Page 18: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

EIXO TEMÁTICO 2 – OS SENTIDOS DAS DIFERENÇAS NA ESCOLA

A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO DA ESCOLA A PARTIR DE GRUPOS DE

REFLEXÃO COM PAIS

Klênio Antônio Sousa, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia – ESEBA/UFU

Este artigo refere-se a uma reflexão do sentido da escola para os pais promovida pela Psicologia Escolar na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia – ESEBA/UFU, como parte da atuação do profissional de psicologia neste ambiente. O grupo de pais tem se constituído como espaço de livre expressão dos pais sobre questões do quotidiano escolar com possibilidades de diálogos entre os mesmos, promovendo a reflexão. Este grupo tem operado em encontros semanais com pais ou responsáveis pelo aluno do 2º ciclo (4º, 5º e 6º anos) com duração de aproximadamente 50 minutos com diferentes dinâmicas e diferentes metodologias explorando o campo da educação familiar e sua relação com a escola. O objetivo é promover reflexões pelo diálogo nos encontros que permitam uma mudança de postura pelo crescimento e amadurecimento do papel de ser educador para além dos muros da escola. Objetiva-se também, entender o sentido da escola para estes pais bem como os sentidos da escolarização para que o trabalho em parceria escola x família possa se concretizar. Tais encontros utilizam-se do discurso, da fala, do diálogo e da reflexão concomitante resultantes das provocações geradas pelos recursos utilizados. Como resultados alcançados, percebe-se uma maior tranquilidade e maturidade das relações destes pais com seus filhos e com a escola, um melhor entendimento do funcionamento da escola, uma melhor visão do sistema de ensino bem como uma maior tolerância com os limites próprios, os limites dos filhos e principalmente, uma tolerância com os limites do ambiente escolar, da equipe pedagógica que não solucionará todos os problemas nem terá condições de atender as demandas de cada um dos pais, seus desejos, anseios e expectativas. Novos sentidos têm sido atribuídos à escola, a partir da participação e engajamento neste grupo.

Palavras-chave: Família - Grupo reflexivo - Sentidos da escola.

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO INTERIOR DO RIO DE JANEIRO

Ana Carolina Praça Assessoria de Educação Especial – Prefeitura Municipal de Itaguaí

O presente trabalho fez parte de um programa de capacitação para os gestores das unidades de educação municipais de Itaguaí, município no interior do Rio de Janeiro. Durante a apresentação é apresentada o que é a modalidade de educação especial, o que deve ser a prática inclusiva e as legislações que a respaldam.

Palavras-chave: Inclusão - Educação Especial - Legislação.

Page 19: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

A PRODUÇÃO DE SENTIDOS DE CONVIVÊNCIA EM SALA DE AULA E O DESENVOLVIMENTO DA MORALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Cláudia Silva de Souza, Klênio Antônio Sousa, Nathália Landim,

Liliane dos Guimarães Alvim Nunes ESEBA/UFU

O presente trabalho apresenta as assembleias de classe enquanto intervenção psicoeducacional que visa à produção de novos sentidos em sala de aula incidindo sobre aspectos relacionados à convivência entre os alunos, entre estes e seus professores e ao processo de aquisição de conhecimento. A partir da abordagem histórico-cultural de desenvolvimento humano, explicitamos a dimensão da moralidade na adolescência, buscando valorizar a mediação psicoeducacional na formação da direção moral da personalidade do adolescente. Nesse sentido, as assembleias de classe são apresentadas enquanto possibilidades para a constituição de espaços democráticos na escola. Acredita-se que o trabalho de intervenções psicoeducacionais pautados em princípios coletivos, colaborativos e dialógicos pode propiciar aos alunos um espaço de aprendizagem e vivências no qual eles se reconheçam como sujeitos ativos no processo de escolarização, ao compartilharem e se corresponsabilizarem por questões pertinentes ao convívio em sala de aula, às suas relações com os objetos do conhecimento e com as pessoas.

Palavras-chave: Adolescência - Assembleias - Mediação psicoeducacional.

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO: A PRÁTICA E A TEORIA NA SUA ELABORAÇÃO

Luciana de Barros Oliveira

Mestranda da UERJ pelo PPGEB/Programa de Deficiência Visual/SME

Patrícia Braun Professora Adjunta do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira

Este é um trabalho baseado na prática pedagógica desenvolvida no município de Duque de Caxias - Rio de Janeiro com alunos que apresentam Baixa Visão, de diferentes anos e unidades escolares do Ensino Fundamental. Com a troca de experiências e reflexões pretendemos avançar e superar os desafios postos na atualidade, para chegar à construção de uma escola mais plural, onde sejam respeitadas as diferenças e valorizadas as potencialidades de todos. Diante do desafio da universalização do ensino, partindo das observações acerca do processo de escolarização de alunos com baixa visão, apresentamos, neste trabalho, alguns pressupostos teóricos para elaboração de um roteiro de avaliação funcional da visão, bem como estratégias e intervenções com esse alunado. A partir de uma abordagem qualitativa, do viés de um estudo de caso, com a observação das demandas notadas por nós e pelos alunos com baixa visão, durante o processo de escolarização, analisamos um instrumento para avaliar a visão funcional dos referidos alunos. Ao fim, apontamos a perspectiva de um instrumento que venha favorecer a realização e a oferta de estratégias de ensino que atendam às necessidades educacionais especiais de alunos com baixa visão.

Palavras-chave: Baixa visão - Avaliação funcional da visão - Inclusão escolar.

Page 20: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

CONSTRUINDO A EXPERIÊNCIA DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL EM UMA ESCOLA DE ENSINO BÁSICO: BUSCANDO A IGUALDADE

DE CONDIÇÕES DE PERMANÊNCIA

Simone Eliza do Carmo Lessa

Assistente social e docente/ UERJ

Renata Nascimento da SILVA Estagiária de Serviço Social/ UERJ

No presente artigo discutiremos o contexto em que são construídas propostas de Assistência Estudantil tentando revelar suas potencialidades e fragilidades frente à educação contemporânea, além de apresentarmos elementos da construção de experiência neste campo em uma escola pública de Ensino Básico, vinculada a uma universidade.

Palavras-chave: Educação - Assistência estudantil - Pobreza.

ESCOLAS MUNICIPAIS BILÍNGUES: QUANDO O ALEMÃO PASSOU

A FALAR OUTRA LÍNGUA

Bárbara de Britto Terra Nova Mestranda da UERJ pelo PPGEB/Programa Bilíngue nas escolas públicas municipais

do Rio de Janeiro – SMERJ

Andrea da Silva Marques Ribeiro Professora Adjunta do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ

A proposta de apresentar esse trabalho surgiu do Programa de Escolas Públicas Municipais Bilíngues, vinculado a alunos da Educação Infantil ao 6º ano do Ensino Fundamental, voltado para a excelência acadêmica, visando à introdução de metodologia e práticas no cenário público educacional de escolas com ensino em duas línguas, a saber: Línguas Portuguesa e Inglesa. A secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro mediante o Projeto Rio Criança Global implantou no ano de 2013 o Projeto Bilíngue em duas escolas públicas: Escola Municipal Professor Affonso Várzea, no Complexo do Alemão, em Inhaúma, e CIEP Glauber Rocha, na Pavuna, ambas localizadas em áreas de baixo poder econômico. O referido projeto atende crianças da creche, a partir dos 3 anos, até alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, faixa etária por volta dos 12 anos. A escolha de iniciar esse projeto bilíngue em duas escolas situadas em comunidades carentes teve como propósito priorizar o ensino do inglês como língua estrangeira e tem como objetivo a universalização desta língua nas escolas municipais até 2016, oportunizando o ensino da língua inglesa para aqueles que possivelmente não teriam acesso ao uso diário da língua e ao conhecimento agregado a sua cultura. Frente a esses dados, o objetivo deste trabalho é o de discutir os sentidos do ensino bilíngue diante da visão dos sujeitos, alunos e professores, definindo e diferenciando os conceitos do ensino bilíngue e de bilinguismo, valorizando a identidade desses sujeitos e a representação que os mesmos fazem sobre o objeto, ou seja, sobre os sentidos da Língua Inglesa produzidos pelos alunos e professores participantes do Programa Bilinguismo da SMERJ.

Palavras-chave: Ensino Bilíngue - Bilinguismo - Identidade - Língua inglesa.

Page 21: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

MEDIAÇÃO PSICOEDUCACIONAL NA PRODUÇÃO DE SENTIDOS DISCENTES FRENTE AO CONHECIMENTO E À ESCOLA

Cláudia Silva de Souza, Leonardo Donizette de Deus Menezes,

Laís de Castro, Nathália Landim ESEBA/UFU

Este trabalho apresenta um projeto de mediação psicoeducacional desenvolvido num colégio de aplicação do interior de Minas Gerais, coordenado por uma professora e duas estagiárias da área de Psicologia Escolar da escola com a colaboração de um professor de Matemática, junto a alunos dos anos finais do Ensino Fundamental dessa mesma escola. O projeto é parte de uma das frentes de trabalho da Psicologia Escolar, cujo objetivo principal é fortalecer e desenvolver potencialidades de alunos que apresentam dificuldades no processo de escolarização. A partir da abordagem histórico-cultural, buscou-se a realização de um trabalho interdisciplinar, que vem se concretizando com a parceria da área de Matemática no planejamento e na execução de todas as atividades propostas. Por meio de encontros semanais com os alunos, os quais denominamos de “Encontros de desenvolvimento”, procuramos identificar e trabalhar com os diferentes olhares e sentidos atribuídos à escola pelos alunos, promovendo a escuta da fala e seus significados, possibilitando ressignificações e produções de novos sentidos no grupo. Ademais, os encontros visaram resgatar potencialidades e novas possibilidades de alunos, professores e estagiárias participantes do projeto, gerando a troca de saberes experienciais e científicos.

Palavras-chave: Adolescência - Mediação psicoeducacional - Desenvolvimento humano.

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NAS SALAS DE RECURSOS COMO APOIO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Helena Maria Alves Moreira, Shirlei Barros do Canto

PPGEB – CAp-UERJ

O presente trabalho trata da relevância do Atendimento Educacional Especializado nas Salas de Recursos Multifuncionais como ação complementar/suplementar de apoio à aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais. A implantação das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas comuns da rede pública de ensino atende a necessidade histórica da educação brasileira de promover as condições de acesso, participação e aprendizagem dos estudantes, público-alvo da educação especial no ensino regular, possibilitando a oferta do atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar à escolarização. Nessa perspectiva, os sistemas de ensino modificam sua organização, assegurando aos estudantes público-alvo da educação especial, a matrícula nas classes comuns e a oferta do atendimento educacional especializado previsto no Decreto nº 7611 de 17 de novembro de 2011 que dispõe sobre a Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado. Dentro dessa perspectiva procuramos identificar a importância desse espaço dentro da escola como socializador e promotor do conhecimento.

Palavras-chave: Atendimento Especializado - Sala de Recursos - Necessidades Educacionais Especiais.

Page 22: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

O TRABALHO HUMANIZADO DO PROGRAMA ROMPENDO BARREIRAS/ UERJ – A PERMANENTE LUTA PELA INCLUSÃO

Shirlei Barros do Canto

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

O presente trabalho visa contribuir para a análise da prática inclusiva e humanizadora no Programa Rompendo Barreiras – luta pela inclusão (PRB) e a sua importância voltada à Educação Especial, preservando a organicidade e a coerência que caracterizam o atendimento aos usuários com necessidades educacionais especiais. Este trabalho pretende discutir a Educação Inclusiva quando traduzida para o contexto educacional e suas possíveis implicações, principalmente quando se consideram as recentes diretrizes e recomendações de organizações educacionais a respeito do assunto. O trabalho apresenta um breve histórico do PRB para cientificar acerca de sua abrangência e importância no espaço da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e as múltiplas possibilidades de usos realizadas nesse espaço, incluindo o Núcleo de Suporte e Ajudas Técnicas às Ações Inclusivas no Ensino Superior (NUSAI). As perspectivas sinalizam os caminhos a serem seguidos rumo a uma verdadeira educação inclusiva. Todos os profissionais e alunos bolsistas ou voluntários que atuam no PRB e os usuários, cidadãos que possuem direitos e deveres devem de fato se sentir comprometidos com a causa inclusiva, como garantia da conquista de novas concepções interpessoais e da valorização do outro em sua diversidade. O PRB tem atuado na incansável luta pela inclusão de seus beneficiados, possibilitando que tenham acesso e que permaneçam no ambiente universitário. Recentemente a luta do PRB tomou novos rumos, atendendo à demanda das novas tecnologias da informação e da e-acessibilidade, bem como, da inserção dos indivíduos com necessidades educacionais especiais na educação a distância.

Palavras-chave: Educação Inclusiva - Trabalho Humanizado - Programa Rompendo Barreiras.

O TRABALHO PEDAGÓGICO BASEADO NO INTERCULTURALISMO É CAPAZ DE NEUTRALIZAR AS FONTES DE TENSÕES E CONFLITOS ADVINDAS

DA PLURALIDADE CULTURAL PRESENTES NO COTIDIANO ESCOLAR?

Shirlei Barros do Canto, Nathália Chianello PPGEB – UERJ

O presente trabalho visa contribuir para a reflexão das práticas ocorridas no contexto escolar que envolvem os seus sujeitos, em especial o professor regente e seus alunos numa situação atípica, mas que traduz o distanciamento do professor em relação à diversidade/ pluralidade cultural com a qual se depara no espaço escolar. A prática analisada neste trabalho está relacionada com a temática da variedade linguística e quão presente encontra-se no ensino e nas relações sociais, onde se convencionou que a norma padrão (gramatical/ normativa) consiste na língua correta a ser conquistada por todos que almejam ascensão social. Em contrapartida, o uso das variações da língua passou a ser considerado como a prática de uma “língua equivocada”, tendo como desdobramentos o preconceito linguístico sustentado pelo etnocentrismo. Das reflexões sobre a linguagem realizadas até a atualidade, encontramos no Interculturalismo a prática capaz de promover diálogos entre as diferentes culturas e grupos sociais.

Palavras-chave: Cotidiano Escolar - Variedade Linguística - Interculturalismo.

Page 23: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

PROJETO ASSEMBLEIA – UM NOVO OLHAR PARA AS QUESTÕES ESCOLARES

Adriana Rosa Borborema, Klênio Antônio Sousa Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia – Eseba/UFU

Este trabalho apresenta a experiência de um espaço de diálogo escolar, dirigido pela equipe de Psicologia de um Colégio de Aplicação. O denominado Projeto Assembleia tem obtido resultados positivos através da melhora do respeito entre grupos e indivíduos, conscientização, discussão de valores, igualdade e direitos, entre alunos do segundo (4º a 6º ano) do Ensino Fundamental. Esse tipo de intervenção envolve os alunos no processo de construção de regras e de decisões na escola, além de valorizar posturas positivas de membros da comunidade escolar, e tem se mostrado uma importante ferramenta de prevenção e enfrentamento a diversas formas de violência e discriminação contra grupos e pessoas, por isso se configura como um espaço privilegiado que através da discussão e resolução de conflitos, combate a intolerância e a indisciplina. Portanto, as assembleias capacitam o aluno para uma vida social e política mais participativa e democrática, se mostrando um ambiente de discussão bastante rico e diverso.

Palavras-chave: Diálogo - Assembleia - Indisciplina.

QUE SENTIDOS PARA AS COTAS? O CAp-UERJ NO CENÁRIO DAS POLÍTICAS AFIRMATIVAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Lincoln Tavares SILVA

CAp-UERJ/GPFORMADI/GPEG

Andrea da Paixão FERNANDES CAp-UERJ/GPFORMADI

No presente trabalho apresentamos os caminhos de recente pesquisa, em desenvolvimento no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ), abordando a inserção da política afirmativa de cotas nesta Instituição de Ensino. O interesse por desenvolvê-la se ancora no fato da temática ser nova no que se refere à Educação Básica, principalmente nesta escola reconhecida por sua excelência. Nos rumos e desdobramentos da pesquisa, poderemos detectar nuanças decorrentes dos sentidos atribuídos às ações afirmativas direcionadas aos diferentes grupos beneficiados ou supostamente prejudicados pela adoção da política de cotas no âmbito do CAp-UERJ. Também pretendemos captar as representações que se relacionam à existência dos não cotistas. Cabe enfatizar que há confluências entre representações e identidades, o que nos abre caminho para pesquisas que busquem compreender a importância da ação afirmativa na formação dessa(s) identidade(s) dos seus diferentes agentes dentro do CAp-UERJ, por meio da compreensão do peso que tal elemento, a identidade, pode ter nas relações dos atores sociais e institucionais e, principalmente nas expectativas que idealizam ou concretizam para seus processos de vida durante e após a estada na Instituição. Sustentaremos nossas investigações em três arcabouços teóricos e diferentes bases e instrumentos metodológicos, adaptados aos diferenciados grupos investigados. No que diz respeito às abordagens teóricas, trabalharemos com duas teorias em formação: a das Representações Sociais e a Teoria do Reconhecimento e, também, nos embasaremos na fundamentação teórica que discute a adoção das políticas afirmativas, com ênfase na ação afirmativa de cotas. Os resultados que ora apresentamos são iniciais, pois nos encontramos, no momento de escrita deste texto, na etapa primeira de análise dos dados coletados.

Palavras-chave: Política de cotas - Representações Sociais - Educação Básica.

Page 24: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

REFLEXOS DE UMA IMAGEM NAS ÁGUAS DE NITERÓI: CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES EM UMA PERSPECTIVA INTERCULTURAL

Maria de Fátima B. da Silva

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ensino de Educação Básica – PPGEB/CAp-UERJ/SME – Niterói

Dr. Patrícia Ferreira de Souza Lima

Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ)

Dr. Esequiel Rodrigues Oliveira Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ)

Este trabalho propõe discutir a utilização das diversas linguagens na comunicação, com vistas a contribuir para o processo de ensino-aprendizagem, com foco na perspectiva de uma Educação emancipatória e significativa, e, portanto, libertadora, que possibilite também para os estudantes a construção e valorização das suas identidades, partindo-se de uma prática dialógica, na qual os estudantes possam não apenas conhecer a sua realidade, como também se apropriar dos meios para a intervenção na mesma, e assim; assumirem o papel de verdadeiros protagonistas, um dos requisitos para a formação de uma cidadania plena e participativa. É fruto de reflexão a partir da aplicabilidade de projeto de pesquisa de mestrado profissional em andamento no programa de pós-graduação em Ensino em Educação Básica do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ), programa este, multidisciplinar. Através da realização de oficinas na escola municipal Altivo César, em Niterói, procura-se colocar em prática a lei 11.645-08 a partir de um referencial teórico que contribua para a construção de uma consciência histórica desta comunidade escolar e, ao mesmo tempo, provoque a experiência de alinhar Ensino e Pesquisa em História com base em corpo teórico sobre história local e interculturalidade. Sendo assim, buscou-se sistematizar neste trabalho algumas contribuições que as diversas linguagem visual podem oferecer para o Ensino, tendo como foco principal a temática das relações étnico-raciais, dentro de uma perspectiva intercultural. Buscou-se ainda apresentar algumas ideias de como podemos trabalhar as linguagens visuais com foco nestas questões.

Palavras-chave: Linguagem Visual - Interculturalidade - Ensino de História (lei 11645-08).

Page 25: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

EIXO TEMÁTICO 3 – OS SENTIDOS DOS CURRÍCULOS PRATICADOS

ALIMENTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS: UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE

PARA O ENSINO MÉDIO

Carolina H. Folino, Reynaldo G. de O. Fontes, Taíze Duarte, Thamyres C. R. B. Esperança, Juliene R. Nascimento, André Fillipe de F. Fernandes, Thiago J. J. Rebello

Bolsistas PIBID/Capes/UERJ

Débora de A. Lage

Coordenadora PIBID/Biologia/CAp-UERJ

Apesar dos avanços tecnológicos e da melhoria de infraestrutura de muitas escolas, os problemas associados ao processo de ensino e aprendizagem continuam frequentes, como professores desmotivados e alunos desinteressados, resultando em repetência, evasão escolar e ineficiência do processo educacional. Neste sentido, considerando que a formação do cidadão crítico envolve a construção de um novo conceito de nutrição, o presente trabalho propõe o estudo de alimentos funcionais e nutracêuticos como tema gerador para a aprendizagem sobre os compostos orgânicos e à importância de suas propriedades nutricionais e farmacológicas para a saúde humana. A temática foi trabalhada com estudantes do Ensino médio, buscando articular o ensino teórico e prático à pesquisa científica, a fim de favorecer a construção coletiva de novos saberes. O trabalho foi desenvolvido em quatro etapas: análise das concepções prévias dos alunos; aula expositiva dialógica sobre alimentos funcionais e nutracêuticos; aula prática experimental sobre identificação de compostos orgânicos; pesquisa e produção de artigos informativos, que irão compor uma revista sobre alimentação e saúde, a qual será divulgada na comunidade escolar. Analisando os resultados, verificou-se que a maioria dos alunos apresenta concepções corretas sobre os alimentos funcionais e seus benefícios para a melhoria da qualidade de vida. Porém, muitos desconheciam o termo nutracêutico, revelando a ambiguidade deste conceito e a não inserção de temas atuais no cotidiano escolar. No laboratório, além de proporcionar aspectos não explorados e observados na aula teórica, a atividade prática favoreceu a motivação dos alunos, o potencial investigativo e a interação com o objeto de estudo. Desta forma, os resultados positivos obtidos neste trabalho, apontam para a importância do emprego de diferentes modalidades didáticas e da contextualização dos conteúdos curriculares na construção de uma aprendizagem significativa para os educandos.

Palavras-chave: Nutrição e saúde - Alimentos funcionais - Modalidades didáticas.

COMO SE DÁ O EDUCAR E CUIDAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DILEMAS E DESAFIOS DESTA NOVA CONCEPÇÃO

Edilane Oliveira da Silva

UNIRIO - Grupo de pesquisa-Formação e ressignificação do Educador: saberes, troca, arte e sentidos e Professora de Educação Infantil da Creche Elza Machado dos

Santos

Este trabalho teve como objetivo discutir como se concretiza o Educar e Cuidar em uma creche do município do Rio de Janeiro. Para isso entrevistamos 5 professoras e 15 Agentes de Educação Infantil. A metodologia se deu por uma abordagem qualitativa através de seminário semi-estruturados. Nosso

Page 26: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

intuito era investigar se de fato os binômios que regem o atendimento nas Instituições de Educação Infantil, se constitui em uma unidade nas ações de aprendizagens cotidianas, enfatizando como a indissociabilidade é fundamental para uma aprendizagem Integral. O resultado da pesquisa indica que os sujeitos demonstram saber e praticar este binômio, no entanto explicitam que em determinados momentos esta prática se torna automatizada pela falta de infraestrutura física e de pessoal. Salientam ainda que, é preciso não só o conhecimento científico aliado a prática pedagógica planejada, mas também infraestrutura para que a Educação Infantil tenha mais qualidade em suas ações cotidianas diretas com as crianças.

Palavras-chave: Creche - Educar - Cuidar.

CONSTRUÇÃO DE CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA ATRAVÉS DAS POLÍTICAS DE CURRÍCULO

Rafael Ferreira de Souza Honorato

CE/UFPB/GEPPC/NIPAM

Gabriela Maria dos Santos

UFRJ/PPGE

Mirinalda Alves Rodrigues dos Santos

CE/UFPB/NIPAM/PPGCR

A problemática apresentada nesse texto é resultado de estudos que se inserem no campo das Políticas Curriculares com foco na Educação Infantil, uma vez que as questões que emergem do currículo, resultam em articulações com outras áreas do conhecimento, as quais são compreendidas nas políticas de currículo nacional. Nosso objetivo é analisar quais concepções de educação infantil estão explicitados nos principais documentos nacionais curriculares. A metodologia que adotamos foi e a pesquisa bibliográfica e documental, de cunho explicativo, desta maneira, propomos analisar a Constituição Federal (CF) de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) de 1998, para entender como está organizado o currículo a partir das concepções de infância explicitadas nestes documentos curriculares. Para compreendermos as políticas voltadas para a Educação Infantil, entrelaçamos discussões com Nascimento, Brancher e Oliveira (2008); Kuhlmann Jr. (2000); Kramer (1987, 2006); Rosemberg (1992, 2003); Dahlberg, Moss, Pence, (2003); Didonet (1992); Faria (2005), Campos (2002), entre outros teóricos. Para o campo do currículo nos aproximamos das teorizações de Silva (2011), Lopes e Macedo (2011) entre outros. Entretanto, inferimos que mesmo com os avanços acanhados em comparação as pesquisas postas por profissionais, a Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases, o Estatuto da Criança e do Adolescente, todos garantes a educação que atenda as crianças de 0 a 5 anos. Todavia, compreendemos que a educação tem seus objetivos fundidos com os princípios do sistema econômico e isso muitas vezes se encaminham ao não favorecimento do público atendido pelos serviços.

Palavras-chave: Educação Infantil - Currículo - Sentidos.

Page 27: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

CURSO DE FORMAÇÃO DE MONITORES SOCIOAMBIENTAIS DA MARÉ – EDUMARÉ

Ana Maria de Almeida Santiago

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – FFP/UERJ

Helena Maria Marques Araújo

Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ

O II Curso de Formação de Monitores Socioambientais da Maré (Edumaré) é uma ação do Projeto de Educação Ambiental e Comunicação Social do Projeto de Recuperação Ambiental do Canal do Fundão (DAMARÉ). Criado pela Superintendência de Educação Ambiental da Secretária de Estado do Ambiente, o DAMARÉ se iniciou em 2010, atendendo à demanda de ações e comunicação social e educação ambiental, geradas pelas obras realizadas no Canal do Fundão. Executado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM), o DAMARÉ realiza ações de empoderamento identitário e de fortalecimento de gestão participativa no contexto da Educação Ambiental Crítica. Entre essas ações, destaca-se o II Edumaré, que se propõe a formar cerca de 1000 monitores socioambientais no novo contexto de implementação da Unidade de Polícia Pacificadora no Bairro da Maré. Neste artigo apresentamos as linhas de desenvolvimento teórico, as características e os objetivos do curso de formação de monitores socioambientais, assim como suas relações com o empoderamento identitário e a gestão participativa na comunidade da Maré. Palavras-chave: Formação de monitores socioambientais - Educação ambiental crítica - Maré.

DIÁLOGO ENTRE REPRESENTAÇÃO SOCIAL E IDENTIDADE: CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Lícia Maria Vieira Vasconcellos

CAp-UERJ/PPGEB

Vitor Nunes Caetano

Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro

Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro CAp-UERJ / PPGEB

Neste artigo propomos estabelecer correlações entre os campos de estudo: identidade e representações sociais, articulando essas possibilidades no âmbito de nossas pesquisas de mestrado: 1) captar os sentidos que são atribuídos á prática educativa escolar olímpica; analisar as possíveis relações e impactos desta prática escolar juntamente as demais práticas; 2) os sentidos produzidos pelo conceito de ser humano em espaços escolares em uma possível proposta de humanização em educação, estabelecendo correlações com o que vem sendo discutido nos últimos anos no campo da saúde. Ao estudar e investigar questões identitárias e correlacioná-las ao campo das representações sociais prevemos surgir possibilidades, que poderiam apontar referenciais onde estas correspondências apareceriam e trariam importantes contribuições ao escopo dessas pesquisas, influindo na corroboração

Page 28: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

das conclusões que desejamos alcançar nestes trabalhos. Desejamos para isso fazer uma rápida análise e reflexão sobre como estes dois campos de estudo podem dialogar entre si e a partir daí caminharmos em possíveis correlações.

Palavras-chave: Identidade - Representação Social - Educação.

MAPA CONCEITUAL COM ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM QUESTÃO

Carla Vater de Almeida

Universidade Federal do Rio de Janeiro/ IBQM

Luciana Ribeiro Leda

Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)

Trabalhar com mapa conceitual abordando a Educação Ambiental com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental é uma estratégia de aprendizagem significativa, formativa, colaborativa, construtivista-interacionista social, segundo os postulados de David Ausubel, Joseph Novak e Marco Antônio Moreira. Foram desenvolvidos ao longo da pesquisa mapas conceituais prévios, individuais, colaborativos com as temáticas: cidadania, meio ambiente e Educação Ambiental com as construções dos termos conceituais, palavras de ligação e suas respectivas pontuações. A pesquisa contribuiu para que o aluno cidadão se aproprie do conhecimento, por meio de atividades práticas, ações concretas e situações de aprendizagem sobre Educação Ambiental. De acordo com a abordagem teórica de Romero Tavares, a função mais importante da escola é dotar o aluno cidadão de habilidades e capacidade em estruturar internamente a informação e produzir conhecimentos. Neste sentido, a instituição deve propiciar, mediar o acesso à “meta-aprendizagem”, o saber aprender a aprender, possibilitando o educando compreender a estrutura de determinado assunto e como este se relaciona.

Palavras-chave: Mapa Conceitual - Educação Ambiental - Ensino Fundamental.

RODA DE PESQUISADORES: UMA PROPOSTA DE INTERAÇÃO ENTRE O CONHECIMENTO E A PRODUÇÃO DE SENTIDOS

Gisele Silva

Mestranda de Ensino em Educação Básica / PPGEB-CAp-UERJ

Jonê Carla Baião

Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ

O presente trabalho tem por objetivo apresentar algumas reflexões da prática denominada Roda dos Pesquisadores que acontece em uma turma de 4º ano de escolaridade do município do Rio de Janeiro e tem por finalidade funcionar como espaço de atividade dialógico investigativa, dos modos de compreender das crianças e as relações que elas estabelecem com a aprendizagem enquanto atuam como sujeitos do conhecimento. Refletiremos também, sobre a importância que a prática mencionada adquire como espaço de produção de sentidos advindos dessa participação ativa das crianças no processo, com base nos princípios das comunidades investigativas. Pretendemos trazer a constituição da Roda como campo de discussão a partir dos trabalhos realizados em sala, numa perspectiva

Page 29: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

multidisciplinar e interdisciplinar. Para tal nos basearemos em algumas contribuições de Vygostky, Freire, Ausubel e Bakthtin entre outros, buscando de forma exploratória, esclarecer como as propostas de atividades dialógicas de reflexão e interação podem contribuir de forma significativa na aprendizagem desses alunos.

Palavras-chave: Aprendizagem significativa - Comunidades Investigativas - Aprendizagem.

SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES: ENFOQUE NO ENSINO MÉDIO

Letícia Maria Messias Cardozo Colégio Estadual Várzea da Alegria - Belford Roxo

Instituto de Matemática e Estatística/UERJ

Augusto Cesar de Castro Barbosa, Marcus Vinicius Tovar Costa Instituto de Matemática e Estatística/UERJ

Este trabalho trata do ensino de Sistemas de Equações Lineares (SEL) em sala de aula, a partir de situações-problema relacionados à realidade dos discentes do 3º ano do Ensino Médio de uma escola da rede pública do Estado do Rio de Janeiro. Antes do início das atividades práticas, que envolveu aplicações, principalmente, à Física, o tema foi apresentado em sua formulação teórica aos alunos e a relação deste com outras áreas da ciência. Durante as aplicações, procurou-se auxiliar os alunos na compreensão dos conceitos e na resolução dos problemas por meio de atividade que pudessem ter significado para eles. Metodologicamente, a aplicação das atividades foi realizada em duas turmas, ambas do 3º ano do Ensino Médio. As turmas foram divididas em grupos. Cada turma recebeu uma atividade distinta: uma turma recebeu problemas com enunciados formulados a partir do método tradicional, enquanto a outra recebeu problemas com enunciados formulados de forma contextualizada. Os resultados encontrados demonstraram que a abordagem contextualizada não foi útil para que os alunos tivessem menos dificuldade na resolução dos exercícios propostos.

Palavras-chave: Sistemas de Equações Lineares - Ensino Médio - Aplicações da Matemática.

VISITA GUIADA AO MUSEU DA VIDA COMO ESTRATÉGIA DE FOMENTO À REFLEXÃO SOBRE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS

Carlos Eduardo da Silva Filomeno

Bolsista PIBID/Capes/UERJ

Débora de Aguiar Lage

Coordenadora PIBID/Ciências Biológicas/CAp-UERJ

Doenças negligenciadas são enfermidades que estão relacionadas à pobreza, situações de desvantagem socioeconômica e à falta de investimento no desenvolvimento de novas drogas e vacinas. No Brasil, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas listou sete doenças que configuram o quadro de prioridades no país, a saber: Dengue, Doença de Chagas, Esquistossomose, Hanseníase, Leishmanioses, Malária e Tuberculose. Porém, na maioria das vezes, a temática saúde é trabalhada no ambiente escolar de forma tradicional, higienista e prescritiva. Sendo assim, este estudo teve o intuito de trabalhar com os estudantes as principais doenças negligenciadas no Brasil,

Page 30: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

fomentando uma visão crítica e reflexiva sobre saúde, a partir de uma visitação guiada a um espaço não-formal de ensino. A pesquisa, de caráter quantitativo e qualitativo, foi desenvolvida com alunos do Ensino médio de um colégio estadual do Rio de Janeiro. Inicialmente, os alunos foram questionados sobre seus conhecimentos acerca do assunto e posteriormente realizaram uma atividade no Museu da Vida, na Fiocruz, onde participaram de uma aula sobre história, curiosidades e os principais cientistas que iniciaram e alavancaram o desenvolvimento da pesquisa em saúde no Rio de Janeiro e no Brasil. Ainda na Fiocruz, os estudantes foram recebidos por um pesquisador titular da casa, para um diálogo informal e enriquecedor sobre questões atuais relacionadas à Ciência e à Educação em saúde. Após a realização das atividades, foi possível concluir que os procedimentos desenvolvidos durante a visita guiada ao Museu da Vida foram capazes de proporcionar ganhos cognitivos, científicos e críticos aos alunos visitantes. Neste sentido, concluímos que o Museu da Vida, como um espaço não-formal de ensino, revela-se uma opção promissora, principalmente no fomento às discussões, reflexões e aprendizagem das Doenças negligenciadas no Brasil.

Palavras-chave: Espaço não-formal - Reflexão - Doenças negligenciadas.

EIXO TEMÁTICO 4 – OS SENTIDOS DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA

APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Ana Carolina Brasil de Oliveira, Tamara Tania Cohen Egler

Laboratório Espaço IPPUR/ UFRJ

O presente trabalho é um sub-projeto da pesquisa “Redes de políticas públicas da educação, desenvolvida no Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço, coordenado pela professora Drª Tamara Tania Cohen Egler. A evolução científica vivida nas últimas décadas promoveu um uso maior das tecnologias de informação e comunicação (TICs) e ainda possibilitou o surgimento de outras novas (NTICs), garantindo-lhes um relevante papel na produção e propagação da informação, em meios cada vez mais eficazes e, muitas vezes, em altíssimas velocidades (tempo real). Estas novas formas de comunicação ainda fazem uso da escrita e da linguagem oral em todo processo de informação e comunicação. No entanto, a utilização destas linguagens em novos contextos, interligadas e organizadas a partir de hipertextos e links, cria uma nova definição de expressão, que é a linguagem digital. Em razão disso, a escola necessita incorporar novos recursos e metodologias que utilizem procedimentos e instrumentais didáticos mais interessantes e mais adequados ao nível em que se encontram os jovens, hoje tão familiarizados com os recursos tecnológicos disponíveis, como a Internet, celulares e demais sistemas de comunicação amplamente divulgados, como o Orkut, SMS, Twitter, Facebook, entre outros. Nesse sentido, a presente pesquisa tem por objetivo investigar os efeitos do uso das novas tecnologias de informação e comunicação no ensino básico. Para a realização do referido trabalho, foram observadas turmas do ensino fundamental II do colégio João Lyra Filho. Como resultado, foi possível notar que os professores reconhecem as potencialidades das novas tecnologias, entretanto problemas como a falta de tempo para preparar aulas, e a baixa remuneração, impede que os professores utilizem tais tecnologias.

Palavras-chave: Ensino de geografia - Tecnologias de informação e comunicação - Ensino fundamental II.

Page 31: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS COMPUTACIONAIS EM QUÍMICA NO ENSINO DA TABELA PERIÓDICA

Marcelo Pinheiro de Souza

Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ

Fábio Merçon

Instituto de Química/UERJ

Os recursos computacionais se fazem cada vez mais presentes no contexto escolar. Dentre eles, destaca-se o emprego de softwares. No presente trabalho é feita a apresentação do software Tabela Periódica 2013, bem como uma proposta didática para seu uso no estudo da tabela periódica em aulas de Química da educação básica. O software foi desenvolvido para plataforma Windows com o objetivo de se ter uma ferramenta educacional atualizada que possibilita aos estudantes conhecerem a organização dos elementos, seus nomes, propriedades e classificações, além de extraírem dados importantes para a aprendizagem de outros conceitos fundamentais da Química. As atividades propostas procuram dinamizar a aula, com a participação ativa dos alunos ao utilizarem o recurso. O trabalho realizado com o auxílio do software possibilita a construção do conhecimento e a aprendizagem colaborativa, sendo importante o papel do professor como orientador e mediador no uso do recurso computacional. A utilização do computador no ensino da Química é um importante meio de se construir um ambiente de aprendizagem dinâmico e interativo, tornando o conteúdo mais estimulante para os alunos.

Palavras-chave: Ensino de Química - Software educacional - Tabela periódica.

RÁDIO NA ESCOLA: FAZ SENTIDO ISSO?

Vitor Nunes Caetano CE Prof. Ernesto Faria / SEEDUC RJ

Mestrando do PPGEB / CAp-UERJ

Nestes tempos podemos ainda considerar como inovadoras propostas que enfoquem o uso de mídias na educação? Esta talvez não seja uma resposta fácil de ser dada, isto porque quando nos referimos a tais inovações esperamos que estas tragam em seu bojo elementos diferenciados, que nos permitam fazer coisas que transcendam ações que dificilmente seriam alcançadas com estratégias e metodologias tradicionais, sem necessariamente substituí-las. E sendo capazes de impactar positivamente a aprendizagem de crianças e adolescente não só em conceitos, mas em atitudes, valores, habilidades e competências, esperaríamos que isso legitimassem a sua necessária pertença ao rol de atividades do cotidiano escolar. No entanto, apesar do imenso potencial de contribuição e impactos positivos que essas várias experiências possam ter demonstrado, tais ações ainda não se tornaram algo comum da rotina de atividades de nossas escolas. É dentro desse contexto que relatamos a experiência que vivenciamos durante a implantação do projeto de web radio no CE Prof. Ernesto Faria, enquanto participávamos do curso de educomunicação desenvolvido pelo Programa Nas Ondas do Ambiente, uma iniciativa da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (SEA) em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Palavras-chave: Educomunicação - Mídia - Rádio escolar.

Page 32: VI SIMPÓSIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE CONTEMPORÃNEA: … · O trabalho humanizado do Programa Rompendo Barreiras/ UERJ – a permanente luta pela inclusão Shirlei Barros do Canto

VALORIZANDO A CULTURA AFRICANA: DO JONGO AO SAMBA

Vera Nácia Duarte Franco Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ – PPGEB

As crianças da turma 1501 da E.M. Gal Humberto de Souza Mello, “entraram na roda da história” para conhecer mais sobre a cultura africana e sua influência em nosso país. A reportagem “Jongo, o avô do samba”, da Revista Ciência Hoje das Crianças, de maio de 2013, foi a escolhida pelos alunos para desenvolver o projeto a ser apresentado na mostra de Ciência do ano passado. Numa perspectiva interdisciplinar e lúdica, abordamos a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana na Educação Básica, promovendo reflexões sobre a discriminação racial e as ricas contribuições dos afro descendentes na construção de nossa cultura. Assim, o projeto teve como eixo central as Relações Culturais, como conteúdo básico a Cultura Afro-brasileira e Africana e como tema específico o conhecimento da história do samba e suas raízes. Todo o trabalho foi mediado pela professora através de um projeto focado na interdisciplinaridade no qual as atividades foram realizadas de modo coletivo e cooperativo respeitando a realidade e as necessidades individuais e grupais, dando sentido ao uso das tecnologias na escola. O projeto de aprendizagem levou em consideração o uso de diferentes mídias com o objetivo de desenvolver habilidades e competências e manter a interação do grupo dentro e fora da escola valorizando a cultura brasileira, suas raízes e a influência africana na constituição de nossa sociedade.

Palavras-chave: Cultura africana - Tecnologia - Animação.