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SANTOS ano GUIA DO ARQUEÓLOGO Parque Perequê - Orla da Praia - engenhO dOs erasmOs - ilha POrchat - centrO histÓricO Como construímos o pensamento científico? SÉRIE PROJETOS

Viagem Santos Colégio Equipe

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Viagem do 6o ano.

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S a n t o S

6ºa n oGuia do arqueóloGo

P a r q u e P e r e q u ê - O r l a d a P r a i a - e n g e n h O d O s e r a s m O s - i l h a P O r c h a t - c e n t r O h i s t Ó r i c O

Como construímos o pensamento científico?

SÉRIE PROJETOS

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6ºÍN

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CE

PRoJEto IntroduçãoGeograf iaorla da Pra iaCentro Histór icoI lha PorchatEngenho dos ErasmosParque Perequê

Histór iaGuia do arqueólogo

C iênciasLunetaBússolaF io de PrumoBarômetro

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que vocês lerão aqui é o registro de alguns produtos do estudo realizado pelo 6º ano. É uma

forma de tornar públicos os aprendizados e descobertas dos alunos, pois nosso compromisso não

é apenas para que eles aprendam, mas também para que comuniquem o que aprenderam.

o 6º ano vai a Santos buscar respostas para a seguinte questão: “como construímos o pensa-mento científico?” Por isso, nas três disciplinas envolvidas no projeto – Geografia, História e Ciências – experimentam um pouco das ferramentas utilizadas pelos pesquisadores. afinal, nossos objetivos para

esta turma são que os alunos reconheçam as formas de trabalhar de cada disciplina, identifiquem

seus instrumentos de estudos e ampliem suas possibilidades de utilizá-los em seu aprendizado.

Em Geografia, os alunos fizeram descrições e representações das paisagens visitadas, usando

as anotações e desenhos das mesmas, realizados em campo e complementados pela análise do

Google Maps.

Já em História, eles puderam vivenciar como é o trabalho dos arqueólogos. na visita a uma ruína

do Século XVI, o Engenho dos Erasmos, observaram e mapearam o local para, posteriormente,

elaborar hipóteses sobre como ele deveria ser na época em que foi construído. E ainda montaram

sítios arqueológicos fictícios na areia da praia, tentando relacionar o que foi encontrado com o

que foi imaginado pelos colegas.

Finalmente, em Ciências, o desafio foi construir alguns instrumentos de observação e medidas (a

luneta, o barômetro rudimentar e o fio de prumo), registrar os dados obtidos por eles e, poste-

riormente, relacionar os dados obtidos com as discussões teóricas realizadas em sala.

Bom proveito!

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após retornarmos do trabalho de campo, nossos alunos foram con-vidados a refletir sobre os locais visitados em Santos e a produzir uma representação das paisagens observadas durante a viagem. Divididos em grupos, os alunos escolheram um local visitado para descrever sua paisagem e criar um desenho. Em aula, na sala de infor-mática, por meio da ferramenta do Google Maps, puderam observar a visão aérea das áreas de estudo, fotografias e imagens em perfil. Cada aluno registrou em seu caderno uma descrição preliminar da paisagem e elaborou o esboço de um desenho do local em análise. Dentre os pontos mais interessantes dessa atividade destaca-se o momento de socialização dos textos das descrições e desenhos indivi-duais. Cada aluno leu em voz alta seu texto e a sala pôde tecer comen-tários e sugestões para a melhoria das descrições. os alunos dos 6º ano revelaram-se ótimos críticos, trazendo contribuições muito pertinentes. Em uma nova etapa do trabalho, reunidos em grupos, os alunos foram desafiados a construir um texto coletivo com a versão final da descrição da paisagem do local escolhido. os textos coletivos e os desenhos finalizados de cada aluno compuseram painéis representativos das paisagens escolhidas, os quais foram apresentados à sala, que novamente contribuiu com co-mentários e com a avaliação desses produtos finais. o resultado é a representação dos alunos do 6º sobre as paisa-gens de Santos, que contém sutilezas de olhares geográficos sobre cada lugar visitado durante o trabalho de campo. Vale a pena conferir!

GEoGRaFIa

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as avenidas em frente à orla da praia são: av. Presidente Wilson, av. Vicente de Carvalho e av. Bartolomeu de Gusmão. Em frente à orla tem um jardim com bancos, postes, grama em canteiros, algumas samambaias, muitas árvores, uma ciclovia em toda extensão da praia, algumas estátuas e um chafariz. nas calçadas em frente à orla há muitos prédios, alguns tortos por causa da areia que fica debaixo do cimento, mesmo com lojas em baixo.no meio da orla tem uma igreja chamada Igreja de Santo antônio. no final da orla, na av. Doutor Samuel augusto Leão de Moura, tem o aquá-rio Municipal de Santos.as pessoas na orla estavam fazendo caminhada, andando de bicicleta, exer-citando-se, entre outros, e chamou nossa atenção ao olharmos para o hori-zonte que no mar havia vários navios parados, chegando ou saindo do porto.Você sabia que o jardim da orla de Santos já ganhou o prêmio de maior jar-dim contínuo no Guines Book?

oRLa Da PRaIa Isabela B. Leemann Berengut, Paulo Victor G. Souza, Tereza Romitelli de A. Nardes e Tom Sarfati Kosminsky.

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nós pesquisamos dois luga-res. Primeiro falaremos da paisagem da Bolsa Oficial do Café de Santos.A Bolsa do Café é um anti-go e importante edifício que servia para decidir os preços do café e agora é um museu. Esse edifício está bem con-servado e tem um estilo de arquitetura detalhada com linhas horizontais. nos an-dares superiores, o prédio possui um tom de amarelo, mas no térreo o tom é aver-melhado. na entrada há um domo sustentado por vários pilares, no chão há uma rosa dos ventos e bem em cima do domo há uma estátua do deus romano Mercúrio. Con-tando com o térreo, o edifí-cio possui quatro andares. a rua na frente da bolsa é de paralelepípedos e se chama Quinze de novembro.

CEntRo HIStÓRICoIvan Leite Gosciola, Daniel Dias Hanada,João Moreira Cipis e noa Pecora Cohene.

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Do lado direito da Bolsa tem um prédio da SEDUC (Secre-taria da Educação), do lado esquerdo tem um prédio amarelo de nome nilo Bran-co, do lado direito do prédio da SEDUC há um prédio para alugar e entre este prédio e o nilo Branco tem um calçadão com muitas lojas e gente cir-culando. a calçada é feita de mosaicos brancos e marrons, formando, nas esquinas, de-senhos de grãos de café. as pessoas estão usando trajes habituais e não roupa de ba-nho. É um dia comum de se-mana e tem muitos carros e motos circulando nas ruas.o segundo lugar que pesqui-samos foi a Praça Visconde de Mauá.a Praça Mauá tem muitas árvores com folhas de cor verde-claro e a rua é feita de paralelepípedos. Em volta da praça circulam muitas pesso-as e existem bancas de jornal e lojas, o que mostra ser um local comercial. nas ruas pas-sam muitos carros. nós tam-bém notamos prédios baixos e um ponto de ônibus. Lá é onde fica a Secretaria de Tu-rismo de Santos.

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no entorno da Ilha Porchat, na alameda ari Barroso, tem o Monumento Niemeyer (Ilha Porchat, mirante). Do lado esquerdo do mirante tem a Danceteria Isla Bonita. Em seguida, tem o Restau-rante terraço. Logo depois, tem outro restaurante, cujo nome desconhecemos.Por fim, tem edifícios resi-denciais em um bom estado de conservação. atravessan-do a alameda ari Barroso, à direita, tem um estaciona-mento. atrás dele, tem algu-mas árvores, e atrás das ár-vores encontramos prédios de moradia em estado razo-ável.após o estacionamento, tem um portão e uma guarita para se chegar a uma caixa d´água bem grande da SaBESP, que fica ao lado dos prédios atrás do estacionamento. E de-pois da entrada para a caixa d’água, voltamos para o mo-numento Niemeyer.

Camila Finkelstein, Pedro A. Penellas Pereira, Teresa Cunha Aith e Raduan O. Galli Muarrek.

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ILHa PoRCHat

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agora iremos descrever a vista do monumento niemeyer.

a paisagem do monumen-to tem a vista para a orla da praia; lá tem muitas pesso-as. a praia divide o mar e os prédios. o calçadão tem duas partes: uma para pedestres e outra para ciclistas. a Ilha Porchat não divide San-tos de São Vicente, mas de lá podemos ver que Santos está a leste de São Vicente.os prédios vistos são muito altos, a praia tem muitas pes-soas e no mar tem alguns bar-cos.tem um clube chamado Rota-ry Club Ilha Porchat, ele é azul e dentro dá para ver cadeiras, e está localizado na beira da praia ao lado de um prédiao. os prédios da orla são mui-to grandes e alguns são bem tortos.o morro Itararé está a nor-deste e as laterais do mirante têm várias plantas, folhas e árvores. Essa é a vista do mirante da Ilha Porchat!v

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Do Engenho dos Erasmos consegui-mos ver a Serra do Mar. Dentro do Engenho, virado para o portão de en-trada e saída, podemos ver um morro, cujo nome não sabemos, de cor ver-de, com muitas árvores e vegetações, e não parece ser um lugar poluído.Um pouco depois, quase ao lado do Engenho, tem uma hípica chamada Horse Club (MCa), localizada na Rua Caminho São Jorge. ao redor tem a Praça Albertino Moreira, localizada na av. Engenheiro Gercino Hugo Capa-relle. Do lado da hípica, tem um clu-be localizado na av. Francisco Ferreiro Canto. tudo isso está a leste do Engenho dos Erasmos. Do lado oeste tem uma “flo-resta”, tendo ao redor vários telhados, significando casas e prédios. o chão do Engenho dos Erasmos é fei-to de grama e as construções são fei-tas de pedra, porém, existem muitas paredes derrubadas, pois, com o pas-sar do tempo, foram se desgastando e caindo. o chão da casa é feito de terra.Percebendo melhor, o Engenho está inclinado para o nordeste.

EnGEnHo DoS ERaSMoSDébora Finkelstein, João Dias R. Fulgêncio, Luana Marotto Fajtlowicz e Yara B. Buendia D. Paiva.

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Para chegar ao Parque Perequê você tem que estar na estrada Piaça-guera-Guarujá no sentido do Rio Pere-quê, até chegar à Estrada do Perequê. Ao chegar nessa estrada, siga sentido norte. Você passará por duas indústrias: a primeira é a Carbocloro, uma empre-sa que faz cloro, e a segunda é a Redex, uma distribuidora de containers. A Estrada do Perequê tem 1,6 km e à direita tem uma rede elétrica que pas-sa pelos postes. nas bordas tem muito lixo e do lado esquerdo tem sinalizado-res de canos de petróleo. Há muitas ár-vores quanto mais nos aproximamos do parque. Depois há uma bifurcação com um caminho para o Parque Perequê. Em seguida, você vai encontrar à direita (já no parque) um gramado com lixeiras ecológicas e montes de entulho com pla-cas ecológicas em cima, e mais à direita você vai encontrar um ambiente muito arborizado. Há um campo de futebol. Mais à frente, encontramos mesas, li-xeiras e um banheiro. também tem es-paços com poucas árvores, lixo no chão e uma churrasqueira enferrujada. nessa área há alguns guardas circulando.

PaRQUE PEREQUÊandré Gambini de Miranda, Daniel Sequerra Gagliardi, Francisco Mesquita Ferraz e theo Cotrim.

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À sua esquerda vai ter uma pe-quena área comprida com um gra-mado, uma floresta com uma trilha, e ainda mais à esquerda o Rio Pere-quê. Antes da floresta tem uma área para se banhar no rio. andando mais à frente, o ca-minho acaba e você segue por uma trilha na floresta. A floresta é muito fechada, com diversas plantas e ár-vores. Antes, na floresta existia uma clareira, mas ela foi fechada para que mais árvores lá crescessem. no rio tem uma pequena “prainha” e muitas rochas, a correnteza do Rio Perequê é fraca, tem uma cachoeira na altura do começo da trilha, do ou-tro lado do rio. ao norte temos a Serra do Mar e nela o rio faz várias curvas. no tre-cho do parque e da estrada, o rio é quase reto e corre no sentido oposto ao do caminho que descrevemos.

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a arqueologia foi o foco do trabalho de História em Santos, com a visita e o mapeamento de uma ruína do século XVI e um exercício sobre o trabalho dos arqueólogos nas areias da praia. De volta a São Paulo, os alunos confrontaram as conclusões dos grupos que abriram os sítios arqueológicos fictícios com os cenários originalmente pensados por ou-tros grupos. Esse exercício abriu a discussão sobre os desafios e limitações do trabalho dos arqueólogos e deu sustentação às análises sobre como o engenho era no passado. a partir de imagens aéreas, dados levantados no campo e fotos do local, os alunos estuda-ram o atual estado de preservação das ruínas para, a partir dos vestígios arqueológicos, supor como era aquele prédio quando de sua construção. todo o processo de trabalho foi registrado e sistematizado em um “Guia do Jovem Arqueólogo”.

HistóriaFrancisco Mesquita Ferraz e theo Cotrim.

a r q u e o l o g i a

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GuiaA r q u e ó l o g od o J o v e m

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teoriaArqueologia é o estudo que fala sobre o passado através de vestígios materiais, fósseis... Vestígios

materiais são restos de objetos (roupas, vestígios escritos, objetos etc.) que foram encontrados por um arqueólogo (ou outra pessoa) que diz alguma coisa sobre o passado. Os arqueólogos são pessoas que estudam o passado através de vestígios materiais. Para ser um arqueólogo é preciso fazer uma facul-dade, pois arqueólogo é uma profissão. O lugar que tem vestígios materiais, fósseis ou alguma coisa sobre a cultura de pessoas que viveram há muito tempo no local, é chamado de sítio arqueológico.

Débora F inkelste in

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PráticaNós podemos identificar e localizar um sítio arqueológi-

co porque muito provavelmente existem enterrados ossos, vasos e vários vestígios materiais, perto de construções an-tigas como templos, pirâmides e várias outras coisas.

Para abrir um sítio arqueológico é preciso ter muito cui-dado porque, quando estiver cavando, provavelmente po-dem existir coisas muito frágeis, e se você estiver cavando com uma furadeira, por exemplo, pode tirar do lugar ou quebrar fósseis e objetos muito antigos. E se isso acontecer, vai dificultar ainda mais o trabalho do arqueólogo para saber o que aconteceu naquele local. Por isso os arqueó-logos cavam com pequenas pás. Também é preciso fazer uma grade com barbante em volta do buraco e tirar fotos. É muito difícil ser arqueólogo.

Eu gostei muito de aprender a ser arqueólogo e sobre o que é arqueologia.

Yara Buendia

Para localizar e identificar um sítio arqueológico é pre-ciso uma pesquisa prévia em livros, entrevistas e imagens. Depois de localizar o sítio arqueológico, ele tem que ser aberto, e para isso existem dois passos.

Passo 1: delimitar o sítio arqueológico.

Passo 2: dividir a área em quadrados de 1m por 1m.

Para esse trabalho existem muitas dificuldades, por exemplo, uma delas é cavar em lugares duros e difíceis; ou-tra dificuldade é entender o que aconteceu no passado só com os vestígios materiais. O que ajuda é ter coisas gran-des que são mais fáceis de achar do que coisas pequenas.

Débora F inkelste in

Os materiais que os arqueólogos utilizam para poder es-cavar são: pá, pá de pedreiro, pincel, peneira, balde, nível, barbante, câmera fotográfica, metro, enxada, pinça, papel alumínio, saco plástico, ficha, tenda, lápis, luva e máscara.

Camila F inkelste inv

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O que fizemosNós praticamos um pouco de arqueolo-

gia. Fomos divididos em grupos e a primei-ra atividade foi uma visita a um sítio arque-ológico, o Engenho São Jorge dos Erasmos. A segunda atividade foi na praia. Essas fo-ram minhas experiências de arqueologia.

Daniel Sequerra Gagl iardi

Nós chegamos ao engenho de ônibus e fizemos um caminho até o local onde tinha uma casa e um muro com janelas meio cain-do aos pedaços. Quando chegamos, o meu grupo (grupo 3) ganhou a seguinte tarefa: medir, com uma trena, as paredes, os pila-res e tudo que tinha dentro da construção, e depois fazer uma planta.

Na praia fomos andando para um lu-gar um pouco mais próximo do mar (mas não em um lugar molhado, pois a praia de Santos é muito grande). Quando chegamos lá, começamos a enterrar os materiais de acordo com o mapa feito em escala. Depois de enterrados, fomos desenterrar o sítio ar-queológico do grupo vizinho: mapeamos o local e fizemos uma lista de todos os ob-jetos que estavam lá. A história que o meu grupo acha que aconteceu, a partir do que encontramos, foi: um homem que colecio-nava lanças estava tomando um banho de banheira. Quando, de repente, chegou um dinossauro e matou o homem. Seu empre-gado (para tentar sobreviver) pegou três lanças e lutou com o dinossauro até a morte dos dois.

Depois disso, recolhemos todos os nos-sos equipamentos e objetos de praia e fomos embora.

Débora F inkelste inv

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os alunos do 6º ano trabalharam com instrumentos simples de me-dida. aprenderam a construir e a utilizar lunetas, barômetros, bús-solas e fios de prumo. Durante o trabalho de campo na Baixada Santista, coletaram dados com esses instrumentos e elaboraram registros em suas apostilas. as anotações sistemá-ticas de medidas foram interpre-tadas em sala de aula a partir das hipóteses dos alunos e dos con-teúdos teóricos estudados. os textos apresentados a seguir são exemplos das conclusões ob-tidas após a realização do per-curso descrito acima.

Ciências

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Luneta observação dos navios no horizonte

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crie uma hipótese que explique o fato de grupos diferentes terem anotado direções de deslocamento diferentes para um mes-mo ponto do trajeto. elabore três testes para sua hipótese.

hipótese: os grupos diferentes anotaram a direção de deslocamento em momentos dife-rentes, onde possivelmente foram feitas pe-quenas curvas.teste 1: Ver se o resultado é o mesmo se for feito ao mesmo tempo.teste 2: Ver se a direção de deslocamento muda com curvas pequenas.teste 3: Ver se nos momentos diferentes havia alguma curva.

Daniel ?Por que a direção de deslocamento variou mais na serra?

Como a serra fica na montanha, para descer a serra temos que dar voltas na montanha, fazer muitas curvas, mudar muito de direção. E nos outros lugares, por exemplo a estrada, como não é tão inclinada, não precisamos fa-zer tantas curvas, só fazemos quando nós pre-cisamos virar por causa do caminho.

João Dias

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Bússola

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como funciona e para que serve o fio-de-prumo?

O fio-de-prumo é um fio preso pela ponta de baixo a um peso simétrico. assim, se você segurar pela ponta de cima do fio, mas sem tocar o peso em uma superfície, você espera o fio ficar vertical e então toca o peso em uma superfície plana. Serve para ver e fazer linhas retas verticais.

Danie l ?

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Fio de Prumo

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descreva como foi elaborado e como funciona o barômetro.

Um barômetro rudimentar foi elaborado pelos alunos. Uti-lizamos um pote de maionese, um balão (bexiga) vazio, um palito e papel-cartão para medir a pressão. Ele funciona da seguinte maneira: conforme a pressão, ele aumenta ou dimi-nui. nós usamos o barômetro para medir a pressão durante o caminho.Camila F inkelste in

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Barômetro

Barômetro dentro de um vidro hermético

Barômetro rudimenter em São Paulo

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Barômetro rudimentar no meio da serra

Barômetro rudimentar no fim da serra

descreva e explique as modificações dos barômetros ao longo do trajeto são Paulo-santos.

Saindo de São Paulo, o barômetro estava normal; quando subimos a serra, o barômetro diminuía. Quando descemos a serra, ele diminuiu ainda mais, parecia que ele ia fazer um buraco.João Dias

elabore uma descrição do funcionamento do barôme-tro simplificado usado no trajeto são Paulo-santos.

Quando a pressão baixa, fica mais ar dentro do pote, fazen-do a bexiga levantar e o palito ir para baixo do ponto zero; e quando a pressão aumenta, a bexiga desce e o palito sobe para cima do ponto zero.João Cip is

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Grupo 1monitorBeatriz Iglesias alonsoalunosCamila FinkelsteinTom Safarti KosminskyYara Bárbara Buendia Damasceno P. Campo MorialPaulo Victor Graciosa Souza

Grupo 2monitorGabriel Canecchio Rodrigues FerreirinhoalunosDaniel Sequerra GagliardiJoão Dias Rosa Fulgencioteresa Cunha aithFrancisco Mesquita Ferraz

Grupo 3monitor Gabriela Moreno Piresalunos Débora Finkelsteinnoa Pecora Cohenandré Gambini de MirandaIvan Leite Gosciola

Grupo 4 monitoraina Ferreira Cabral alunosRaduan Oliveira Galli MuarrekLuana Marotto FajtlowiczPedro azeredo Penellas Pereiratereza Romitelli de albuquerque nardes

Grupo 5monitor Mônica Coster Pontealunos theo Cotrim ZvingilaIsabela Barros Leemann BerengutDaniel Dias HanadaJoão Moreira Cipis

Professores:antonio Carlos de Carvalho

Francisco tognonato neto

Gabriel Passetti

Luciana Bittencourt Fevorini

Mauro Pontes

Renata Stadter de almeida

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revista produzida para o colégio equipe

por CGC EducaçãoDesign Gráfico: Zozi Mendes

[email protected]

www.colegioequipe.g12.br

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