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Depois de um período de troca de comando, a CVC foi buscar no mercado um executivo de alta performance e com bagagem de sobra para dar ainda mais fôlego à maior operadora da América Latina, com faturamento de mais de R$ 4 bilhões. Trata-se de Luiz Eduardo Falco, que ficou 20 anos na TAM e foi o CEO da Oi. Nosso colunista Fabio Steinberg traça, oportunamente, um perfil detalhado da Geração Y, jovens que já influenciam a economia, o consumo, a gestão das empresas, a hotelaria e até mesmo a política. O articulista Geninho Goes mostra como as pessoas, e até mesmo o planeta, estão doentes –e não apenas no físico. Mas nem tudo são assuntos tão densos. Trazemos uma reportagem deliciosa sobre Cancún, que tem praias paradisíacas, ótima infraestrutura turística e ainda a cultura maia. Para dar água na boca, há um roteiro gastronômico de inverno com todos os prazeres da carne em São Paulo.
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Edição #22 | Distribuição gratuita
A GIGANTE dAs
FÉRIAs
GERAÇÃO YUm raio X dos jovens quejá revolucionam o mundo
COMPORTAMENTOAs doenças da alma do planeta
CARIBE dE sONHOPraias com cara de paraíso
e cultura maia em Cancún
GAsTRONOMIATodos os prazeres da carne
Luiz Eduardo Falco assume a presidência da CVC e fala sobre os projetos da
maior operadora da América Latina
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YQ 0005-12 Anúncio PIRATUBA-TREZE TILIAS 420X275 REVISTA VIAGENS SA-CURVAS.pdf 1 28/06/13 17:55
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Depois de um período de troca de comando, a CVC foi buscar no merca-
do um executivo de alta performance e com bagagem de sobra para dar
ainda mais fôlego à maior operadora da América Latina, com faturamento de
mais de R$ 4 bilhões. Trata-se de Luiz Eduardo Falco, que ficou 20 anos na
TAM e foi o CEO da Oi. Há pouco mais de três meses no cargo de presidente da
CVC, ele conta à editora executiva Simone Galib os novos projetos da empresa,
que pretende se tornar ainda mais agressiva em vendas e novos produtos.
E, por falar em mudanças, o jornalista e nosso colunista Fabio Steinberg
traça, oportunamente, um perfil detalhado da Geração Y, jovens que já in-
fluenciam a economia, o consumo, a gestão das empresas, a hotelaria e até
mesmo a política. Aliás, uma força que o Brasil conviveu nos últimos dias
com intensidade. Basta ver as manifestações, alavancadas por esses meni-
nos e meninas, que ganharam adesão nacional e dimensão internacional.
Sempre sensível ao comportamento humano, nosso articulista Geninho
Goes mostra como as pessoas, e até mesmo o planeta, estão doentes –e não
apenas no físico. Ele aborda a cura em diversos níveis, afirmando que sempre
é possível fazer novas escolhas e transformar uma situação. Para refletir.
Mas nem tudo são assuntos tão densos. Trazemos uma reportagem deli-
ciosa sobre Cancún, que tem praias paradisíacas, ótima infraestrutura turís-
tica e ainda a cultura maia. Para dar água na boca, há um roteiro gastronô-
mico de inverno com todos os prazeres da carne em São Paulo. E, como não
podemos perder o bonde das mudanças, também estreamos nesta edição
outra diagramação, que deixou a revista ainda mais arejada.
Boa leitura!
PublisherAndrea Magalhães
Diretora ExecutivaAdriana Pompeu
Editora ExecutivaSimone Galib
Direção de ArteMarcelo Max
ColaboradoresBebel Murray, Fabio Steinberg, Geninho Goes, Kelen Feitosa, Mario Potomati, Mylene Keiko, Priscila Pariz, Roberto Daidone, Tania Lumena, Toni Sando, Walter Teixeira
Administrativo / FinanceiroAdriana Magalhães
Contato e [email protected].: +55 11 2355.2606 / +55 11 98633.1111
Impressão e acabamento
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição gratuita em ações em aeroportos, Taxis Comum do Aeroporto de Congonhas, Feiras e Eventos (definidos por edição), mailing direcionado, hotéis, bares e restaurantes.
A revista Viagens S/A respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários.
facebook.com/ViagensSABrasil
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Andrea MagalhãesPublisher
CARTA Ao LEiToR
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8 | Edição #22 |
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12. SéCULo 21os donos do mundo 18. BoLSA DE ViAGEnSMercado e tendências 22. CAPAo vendedor de sonhos 30. ConEXãoDestino, gente e afins 34. CULTURA 36. GASTRonoMiAComer, beber e trabalhar 38. ChEF SA 40. ESPAço FéRiASTodas as delícias de Cancún 48. CoMPoRTAMEnToUm planeta doente 52. ChECK in 54. MERCADo 56. nEGóCioS 58. CURTAS 60. BASTiDoRES 64. CALEnDáRioFeiras e eventos 65. TECnoLoGiA 66. iMPRESSõESBoas surpresas em Portugal
SUMáRio
30.
38.
66.40.
5,75,7milhões de estrangeirosmilhões de estrangeiros visitaram
o Brasil em 2012.o Brasil em 2012. Sabe o que isso significa?Sabe o que isso significa?
En
trad
a d
e d
ivis
ase
m b
ilhõ
es
2003US$ 2,479
2012US$ 6,645
20125,7 milhões
20034,1 milhões
Vis
itan
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LOTAR 19 MIL BARCOS DA AMAZÔNIA.
FAZER 88 MIL VIAGENS NO BONDINHO DO PÃO DE AÇÚCAR.
FORMAR UMA RODA DE CAPOEIRA 7 VEZES MAIOR QUE A TERRA.
COMER 9 MILHÕES
DE QUILOS DE FEIJOADA.
USAR 17 TONELADAS
DE PROTETOR SOLAR.
CONSUMIR 425,5 MIL LITROS DE CAFÉ.
Em 2012, o mundo se encontrou no Brasil. O País recebeu 5,7 milhões de estrangeiros, um
aumento de 4,5% em relação a 2011. Com a chegada dos grandes eventos, a expectativa
para este ano é ainda maior. A parceria com empresários e profissionais do setor, o apoio
das autoridades e a simpatia do nosso povo só contribuem para que o Brasil seja um dos
destinos mais desejados pelo turista estrangeiro.
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12 | Edição #22 |
SéCULo 21Sh
utte
rsto
ck
13| www.viagenssa.com |
Eles são aqueles meninos e meninas meio estranhos, nascidos entre
1980 e 1995, que antes quase não falavam, já que mantinham a aten-
ção e os dedos ágeis nos videogames. Em mesas de restaurantes, era
comum vê-los com a cabeça baixa, concentrados em jogos eletrônicos portá-
teis, comprometidos com os movimentos rápidos, entre bips, bongs and toin-
gs, enquanto os pais conversavam cada um por si, através de seus celulares.
Planejados para nascer, mais saudáveis devido aos avanços tecnológicos e ao
cuidado pré-natal, foram criados a pão de mel graças à maior renda devido aos
pais trabalharem. Parte de uma geração mais numerosa, influente e melhor
educada, desconhecem coisas como long play, vídeo K7, TV preto e branco, o
mundo sem vacinas, discriminação racial, mãe dona de casa, guerras mun-
diais, e o mais importante, a inexistência da internet.
O perfil de consumo que começa a dominar a economia é ditado por jo-
vens entre 18 a 24 anos que já estão no mercado de trabalho e em breve serão
a maioria dos gestores de empresas, líderes de áreas, turistas de negócios e de
lazer do país e do mundo. Isto se reflete diretamente em mudanças profun-
das de comportamento. O universo de viagens – companhias aéreas, hotelaria,
agências, locação de carros e serviços em geral- não está de forma alguma
• por Fabio Steinberg O país foi sacudido por manifestações, alavancadas por jovens que foram às ruas protestar contra tudo e ganharam dimensão internacional. Eles são a chamada Geração Y, que já influencia a economia, o consumo, a hotelaria, a gestão das empresas e até a política. Aqui, quem é e o que pensa essa turma
OS DONOS DO
MUNDO
14 | Edição #22 |
SéCULo 21
imune. Pelo contrário. A invasão de hábitos inéditos ala-
vancados pela tecnologia móvel transformou em areia
antigos modelos de negócio e processos consagrados até
recentemente. Entender as aspirações e necessidades dos
novos donos do mundo tornou-se, portanto, missão vital
para quem quer sobreviver no mercado.
MUDANÇAS RADICAISFilhos da diversidade formada por pais casados, se-
parados, homossexuais ou solteiros, estes jovens estão se
tornando, não apenas sofisticados profissionais de empre-
sas, mas também exigentes consumidores, com gostos e
hábitos distintos. São apelidados de milennials, geração
Y, 2.0, internet ou digital, mas o nome não faz diferen-
ça. “Os ípsilones sucedem gerações muito marcantes que
construíram um cenário fértil para seu surgimento. Os
avós dos ípsilones foram os “baby boomers”, nascidos en-
tre 1946 e 1964, pós-Segunda Guerra Mundial. Já os pais
formam a geração X, que surgiu entre 1965 e 1979, tam-
bém conhecida como geração jeans ou coca-cola”, expli-
cam Marcos Calliari e Alfredo Mota em seu livro “Código
Y - Decifrando a geração que está mudando o Brasil”. Os
autores esclarecem que o jeito dos milennials de enxer-
gar a realidade e interagir com o ambiente socioeconômi-
co está moldando a forma como vivemos atualmente.
“Agora, são as gerações precedentes que precisam
correr para alcançá-los, em uma reversão iné-
dita na história”, concluem.
Sintonizados com o presente imediato,
os ípsilones são mais influentes do que
qualquer outra geração anterior. Desde
pequenos se acostumaram a serem
ouvidos e a tomar parte das decisões
domésticas e foram muito envol-
vidos com a tecnologia. Em breve,
eles se tornarão a principal força de
trabalho do Brasil, e estima-se que
hoje já correspondam a 30% da
população ativa. Bastante atuan-
tes no mercado - segundo a Fun-
dação Getúlio Vargas, mais de
85% dos empregos gerados des-
de 2004 são ocupados por eles
- transferem para o resto do
mundo os novos hábitos. Com
por exemplo a capacidade
de fazer tudo ao mesmo
tempo. Senão como explicar a matemática impossível das
24 horas do dia de quem passa em média nove horas no
trabalho, cinco na internet, cinco nas redes sociais como o
Facebook, MSN, três horas ouvindo música, além de duas
horas no videogame, duas na TV, duas enviando torpedos
ou falando no celular, outras três horas estudando e oito
horas dormindo? Um estudo da Nielsen de dezembro de
2011 indica que um adolescente norte-americano entre 13
e 17 anos então enviava em média 3,5 mil mensagens de
texto por mês. De lá para cá, este número só aumentou.
Mas para manter este comportamento hiperativo e poli-
valente os milennials pagam um alto preço: tendem a se
tornar superficiais e imediatistas. Como consequência, de-
testam planejar. Para eles os novos deuses da multitarefa
se chamam velocidade, satisfação imediata e realização
instantânea, servida em grandes volumes.
No consumo, não admitem ser manipulados por
frases de efeito e imagens editadas de anúncios. Pre-
ferem pesquisar produtos e serviços por conta própria,
embora sejam influenciados por amigos e conhecidos
através das redes sociais. Não vivem longe da tecno-
logia e usam constantemente smartphones e demais
apetrechos móveis para se comunicar. Segundo a psi-
cológa Kit Yarrow, e a
jornalista Jayne
O`Donnell,
Shut
ters
tock
15| www.viagenssa.com |
CONHEÇA TODAS AS TRIBOS O estudo Painel Universitário, realizado pela agên-
cia Namosca, identificou seis grupos distintos:
CASEIROS (12%)Menos autoconfiantes e sociáveis que os demais,
são também mais desligados em relação a novida-
des e tendências. Por isto, tendem a adotar com-
portamentos mais tradicionais e menos gregários.
ANTENADOS (25%)Ao contrário dos caseiros, muito autoconfian-
tes, têm uma verdadeira fixação por novidades,
sobretudo vindas do universo tecnológico.
BON VIVANTS (18%)Personificam a faceta superficial e consumista,
com predomínio masculino e das classes A e B.
Não se importam em gastar mais para ter os me-
lhores produtos e frequentar os lugares da moda.
ENGAJADOS (19%)Tribo mais feminina, é também a mais ecológica
e a menos interessada em tecnologia. Seus par-
ticipantes reciclam o que podem e costumam se
mobilizar diante das questões sociais.
ESFORÇADOS (13%)Geralmente de classes menos abastadas, a con-
dição financeira desfavorável impacta seu in-
teresse por modismos, produtos de marcas e
grifes, além de impor limites nos gastos. Muito
ligados à família.
INCERTOS (13%)Fugindo à regra geral da sua geração, este grupo
não demonstra convicção sobre as escolhas, é
mais questionador, e sofre mais intensamente a
imaturidade intrínseca à idade.
Fonte: “Código Y - Decifrando a geração que está mudando o Brasil”, Marcos Calliari e Alfredo Mota
autoras de “Gen Buy - How Tweens, Teens and Twenty-
Somethings Are Revolutionizing Retail” (algo como Gera-
ção Compras – Como os pré-adolescentes, adolescentes
e geração dos 20 anos estão revolucionando o varejo),
os ípsilones consomem de 25% a 40% a mais do que o
consumidor médio. À medida que adquirem indepen-
dência financeira, compram sem pudor ou sentimento
de culpa. No que se refere ao meio ambiente, escolhem
para trabalhar ou consumir as corporações que respei-
tam a natureza, apesar de não serem sempre engajados
em causas ecológicas.
Uma pesquisa sobre os millenials brasileiros e a
hotelaria, realizado pela consultoria Mapie, dirigida
por Carolina Sass de Haro e Trícia Neves, revela que
eles são otimistas, bastante vaidosos, preocupados
com autoimagem e –uma ótima notícia- valorizam
fatores que pareciam esquecidos, ou talvez adorme-
cidos nos pais e avós, como honestidade, moral, co-
ragem, patriotismo e democracia. Confiantes na ca-
pacidade de realização em grupo mais que vaidades
pessoais, os ípsilones gostam de trabalhar em equipe.
Não abrem mão de viver bem, viajar e estar sempre
entre amigos e familiares. As suas cinco marcas fa-
voritas são todas associadas à tecnologia. Deles, 90%
estão no Facebook, onde costumam colocar a boca no
trombone, seja para elogiar ou criticar, e costumam se
atualizar através de sites de jornais, telejornal diário e
twitter – já que papel, nem pensar.
Os ípsilones convivem com alguns desafios associa-
dos à sua geração. Nascidos numa época onde as visões
políticas e existenciais se modificaram radicalmente, a
Geração Y cresceu em meio a um ambiente de grande
individualismo e extrema competição. Há efeitos colate-
rais. Por exemplo, como as informações se multiplicam
e circulam a uma velocidade a cada dia mais galopante
e volumosa, além de viver um stress exigido pela contí-
nua atualização, o nível de conhecimento dos assuntos
do ípsilon tende a se tornar cada vez mais superficial.
Se por um lado ele não se interessa por cigarro ou dro-
gas ilegais como os pais e avós, em compensação adota
com maior frequência os remédios prescritos para con-
trolar o comportamento e trazer felicidade. Mesmo com
a vitória da medicina sobre as doenças crônicas que no
passado assolaram a humanidade, a deterioração da
qualidade de vida, principalmente em centros urbanos,
ampliou casos de asma, obesidade, transtorno de déficit
de atenção e os de origem psicológica.
“A ignorância sobre esse público por parte das em-
presas é ainda abissal. As corporações precisam en-
tender que essa geração não é como qualquer outra.
Não apenas é a mais escolarizada que já existiu, mas
também está mais antenada e com rápido domínio dos
fatos. Alfabetizada digitalmente, acostumou-se à fal-
16 | Edição #22 |
ta de roteiros típica de um reality
show. Ouve mais música e gasta
mais tempo na internet do que na
televisão”, comentam os autores
Marcos Calliari e Alfredo Mota. Por
sinal, o estudo Painel Universitário
conduzido pela agência Namosca
concluiu que ver televisão é apenas
a quarta atividade mais frequente,
após o celular, SMS e e-mail.
O mesmo trabalho aponta tam-
bém que as principais característi-
cas do modelo corporativo tradicio-
nal são diametralmente opostas ao
que um ípsilon acredita. Assim, hie-
rarquia, senioridade, descrição de
cargo, área de trabalho, código de
vestuário, promoções demoradas,
política corporativa, horários, baias
de trabalho pertence a um mundo
SéCULo 21 O QUE ESPERAM DA HOTELARIAQuais os padrões que devem ser adotados pelos hotéis segundo a
Geração Y. A seguir, um pequeno roteiro de itens que são levados em
conta por esses jovens:
+ IMPORTANTES• Localização
• Qualidade da cama
• Preço
• Qualidade do chuveiro
• Qualidade da conexão com a
internet
• Gratuidade da internet
• Cordialidade da equipe
• Tamanho do quarto
- IMPORTANTES1. Spa
2. Business center com
computador e impressora
3. Fitness equipado e moderno
4. Mesa de trabalho no
apartamento
5. Piscina
6. Restaurante no modelo
tradicional
7. Quantidade de canais de TV
a cabo
8. Room service 24 horas
9. Qualidade do enxoval de
cama e banho
10. Banheira
OS MAIS DESEJÁVEIS• Design moderno e atraente
• Ampla disponibilidade de wi-
fi e tomadas
• Amenities de qualidade
• Opções de alimentação
saudável e orgânica
• Lobby integrado com a área
de restaurante
• Bar conhecido e
movimentado
• App para reservas
e check in
• Automação no apartamento
• Informalidade no
atendimento
• Espaço com videogames
O MAIS CHATO• Check in
• Reserva
• Check out
• Limpeza do apartamento
• Conexão com a internet
O MAIS IRRITANTE • Demora no atendimento
• Serviço ineficiente
• Atendimento descortês
• Filas
A QUEM PEDEMINDICAÇÕES DO HOTEL • Parentes e amigos
• Sites especializados
• Redes sociais
Fonte: “Os Milennials e a Hotelaria”, Mapie.
que não tem nada a ver com ele.
Acostumado a conseguir o que quer,
não se sujeita a tarefas subalternas
de início de carreira e luta por sa-
lários ambiciosos desde cedo. É co-
mum a estes jovens trocar de em-
prego com frequência em busca de
oportunidades que ofereçam mais
desafios e crescimento profissional.
Conclusão: a empresa que resistir
às redes sociais e às novas plata-
formas de comunicação está com
os dias contados. Para conquistar
os milennials é preciso conhecer e
participar ativamente dos sistemas
e redes sociais existentes.
Shut
ters
tock
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18 | Edição #22 |
BoLSA DE ViAGEnS MERCADo E TEnDênCiAS
Em 2012, o consumo de bens não duráveis pelas ci-
dades do interior brasileiro cresceu 6% em compa-
ração ao ano anterior, enquanto a média do país ficou
em 5,4%. E mais: se observadas apenas regiões metro-
politanas, a expansão não foi além dos 4,4%. Esta é uma
das conclusões do estudo do Consumer Book 2013 da
Kantar Worldpanel. O trabalho concluiu também que
no interior a maioria da população pertence à classe C.
São famílias medianas, geralmente com filhos adoles-
centes e formadas por donas de casa acima de 50 anos.
Além disso, ocorre um fenômeno comum a todas as re-
giões fora das grandes metrópoles: a migração reversa.
Ou seja, houve uma inversão em relação ao passado.
Na busca de melhores oportunidades, hoje em vez de
buscar a cidade grande, o movimento ocorre em direção
interior. Como consequência, houve grande desenvol-
vimento do varejo local que, em função das condições
econômicas favoráveis, cresce principalmente por meio
das grandes redes. A indústria de turismo é diretamente
afetada por este novo cenário também.
• por Fabio [email protected]
Um estudo da FGV confirma algo que quem trafe-
ga pelas ruas de São Paulo sabe de sobra. À medi-
da que a frota cresce, o tráfego se torna mais lento na
capital do Estado, o que gera um prejuízo anual de R$
40 bilhões. Também pudera: há uma década, somam-
se a cada ano 730 mil veículos à frota paulistana, hoje
estimada em cinco milhões. Enquanto em dez anos a
população cresceu 8%, o número de carros se expandiu
em 54%. Com isto, a velocidade média dos automóveis
caiu em um ano de 19,1 para 18,1 quilômetros por hora
na parte da manhã, e de 17,8 para 16,8 à tarde. Com
congestionamentos que chegam a 138 quilômetros de-
vido a até 900 mil veículos parados, São Paulo, que já
foi conhecida como a cidade que não pode parar, está
praticamente se paralisando nos dias úteis.
BONS ÍNDICES DO INTERIOR
QUANTO CUSTAO CAÓTICO TRÂNSITO DE SP?
19| www.viagenssa.com |
COMPUTADORES EM PÍLULAS
Com cara de pílula comum, só que recheada de mi-
núsculos sensores, pesquisadores trabalham a mil
na nova onda tecnológica, que é a dos computadores
digeríveis. Há inúmeras aplicações. Por exemplo: com
a bateria embutida e transmissão wireless, a cápsula
produzida pela HQ informa a temperatura do corpo em
tempo real. Há também pílulas para engolir, que mo-
nitoram e compartilham com médi-
cos dados de saúde. Expelidas pelo
organismo em 24 horas, os protó-
tipos dos microscópicos robôs são
capazes de abrir portas de carros
ou preencher senhas. A Proteus
Digital Health inventou uma pí-
lula que dispensa bateria, ao usar
os ácidos do estômago como fon-
te de energia, que reage com o
magnésio e cobre existentes em
cada lado do sensor. “Se fizer a
diferença entre saúde ou mor-
te, todo mundo vai preferir
estas pílulas”, comentou Eric
Schmidt, dirigente da Google.
ARUBA, A ILHA SUSTENTÁVEL
Até 2020, a ilha caribenha de Aruba deve se livrar
da dependência de combustíveis fósseis e emissões
de CO2. A produção de energia pelos ventos, que hoje
produz 20% da eletricidade, deve dobrar nos próximos
anos, com a meta de alcançar a total sustentabilidade
logo a seguir. A seu favor, um dos principais destinos
turísticos da região conta com grande suprimento de
sol, vento e correntes marinhas, o que permite o desen-
volvimento de novas tecnologias. Uma parceira entre o
governo de Aruba e Richard Branson, dono da Virgin,
vai permitir a Aruba obter 100% de sua energia limpa,
criando assim um modelo que poderá ser adotado por
outros países.
A comparação anual de preços de um programa no-
turno para duas pessoas nas cidades importantes
do mundo, realizada pelo site TripAdvisor, traz uma reve-
lação incômoda para o Rio de Janeiro. Ela ocupa a posição
da 11ª mais cara do planeta. A constatação é do TripIn-
dex Cities, que combina a média de custos de um casal
em um hotel quatro estrelas, incluindo drinques e jantar
completo com garrafa de vinho e dois táxis por 3 km cada
percurso. Sófia, na Bulgária, ganhou como o lugar mais
acessível com R$ 317,25, seguido por Hanói, no Vietnã,
com R$352,66. Oslo, na Noruega, é quatro vezes mais
caro que Sofia, e a mais cara, com R$ 1.164,27, à frente
de Zurique, na Suíça, que sai para o casal R$ 1.048,33.
No Rio de Janeiro, o mesmo programa não custa menos
que R$ 854,94. Buenos Aires levou o título da cidade mais
barata da América, com gastos de R$ 458,37.
DESTINOSMAIS BARATOSSófia, Bulgária
Hanói, Vietnãww
Varsóvia, Polônia
Sharm el-Sheikh, Egito
Budapeste, Hungria
Bangkok, Tailândia
Kuala Lumpur, Malásia
Túnis, Tunísia
Cidade do Cabo, África do Sul
Riade, Arábia Saudita
Buenos Aires, Argentina
OS DESTINOSMAIS CAROSOslo, Noruega
Zurique, Suiça
Estocolmo, Suécia
Nova York, EUA
Paris, França
Sydney, Austrália
Londres, Reino Unido
Copenhagen, Dinamarca
Cancun, México
Punta Cana, República
Dominicana
Rio de Janeiro, Brasil
RIO, UMA DAS CIDADESMAIS CARAS DO MUNDO
20 | Edição #22 |
A cinetose é um tipo de labirintite que ocorre quan-
do o corpo está parado e o entorno em movimento,
ou o inverso. É o grande vilão que arruína de cruzeiros a
passeios à serra, provocando tonturas, náuseas, e até vô-
mitos. “O cérebro fica confuso com as informações con-
flitantes entre o labirinto e a visão”, explica o otorrino-
laringologista Ektor Tsuneo Onishi. Para quem sofre do
problema, o especialista recomenda um tratamento que
deve começar alguns dias antes. Como a maioria dos me-
dicamentos antieméticos provoca sono, há alternativas à
base de cloridrato de meclizina, capazes de inibir o vômi-
to e reduzir a vertigem. Em paralelo, para evitar o mal-
estar, eis algumas recomendações: mantenha os olhos
fixos em um ponto imóvel no horizonte; evite olhar obje-
tos ou situações em movimento, como as ondas do mar;
para não ficar muito tempo em jejum, procure comer a
cada três horas; aumente a ingestão de água: beba pelo
menos seis copos por dia; evite café, doces ou alimentos
muito gordurosos; fique em locais bem ventilados; não
tome bebidas alcoólicas; evite cheiros fortes, como esca-
pamento de motores ou cigarro; em navios, tente se po-
sicionar na área do meio, onde balança menos; se passar
mal, vá a um lugar ventilado e, sentado, mire um ponto
fixo; e nesta situação, não dirija ou manuseie máquinas.
BoLSA DE ViAGEnS
Impulsionado pela tecnologia
móvel disponível em qualquer
lugar, o novo conceito de férias di-
namitou o antigo, que via nas férias
uma fonte exclusiva para relaxar e
recuperar energias. Há uma casca
de banana no caminho. Um estudo
do Harris Institute revelou que 54%
dos americanos acham que as em-
presas esperam deles trabalhar nas
férias. Embora 51% afirmem que é preferível fazer um tratamento de canal que se envolver com a atividade profis-
sional no tempo livre, a prática demonstra que 64% deles dão uma olhada no e-mail para facilitar a vida na volta ao
trabalho. Mesmo na contramão da vontade da família, 67% aproveitam para rever pequenos documentos. A questão
cresce de importância quando se trata da geração Y, que está se tornando maioria. Ela é formada por jovens que
sempre conviveram com a tecnologia ininterrupta e desconhecem como o desequilíbrio entre trabalho e qualidade
de vida pode afetar as suas relações pessoais e a saúde.
TRABALHO X FÉRIAS
COLÔMBIA:FORÇA NO CORPORATIVO
A classificação da Associação Internacional de Con-
gressos e Convenções (ICCA) deste ano, que mede
a realização de eventos internacionais nos países, indi-
ca a ascensão da Colômbia à 29ª posição no ranking. É
reflexo dos investimentos colombianos na sua infraes-
trutura hoteleira e de convenções voltada ao mercado
corporativo. Em 2012, a Colômbia recebeu 138 eventos,
25 a mais do que em 2011 e 33 a mais do que em 2010.
Com mais de 30 centros de convenções e cerca de 200
hotéis, principalmente em Bogotá, Cartagena e Medelín,
o país conta com quase 170 mil quartos e 310 mil leitos.
De acordo com a Proexport, associação que atua junto
às autoridades e diversas entidades, no ano passado a
Colômbia recebeu 126 mil viajantes para participar de
eventos e isto já se tornou a terceira razão das visitas
internacionais ao país.
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22 | Edição #22 |
CAPA
22 | Edição #22 |
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O VENDEDOR DE
Com uma carreira bem consolidada no varejo e muita experiência em
serviços, Luiz Eduardo Falco assume a presidência da CVC, a maior
operadora de viagens da América Latina, com mais de 750 lojas próprias
e faturamento em torno de R$ 4 bilhões
• por Simone Galib • fotos Tania Lumena
SONHOS
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24 | Edição #22 |
CAPA
Considerada a maior agên-
cia da América Latina, com
um faturamento de mais
de R$ 4 bilhões, a CVC se reestru-
tura para fazer o que mais sabe e
solidificou ao longo de seus 41 anos
de história: vender férias, que sig-
nificam sonhos para o passageiro, e
para a operadora são sinônimo de
assistência e prestação de serviços.
Depois de um período de mudanças
no comando, o fundo americano
Carlyle anunciou Luiz Eduardo Fal-
co, um executivo classificado pelo
mercado como de alta performan-
ce e muita experiência no varejo,
como presidente da empresa. Fal-
co tem um currículo de mais de 30
anos no setor de serviços e aterrissa
na CVC cheio de gás. “Minha espe-
cialidade é formar time e criar alma
em companhia de serviços”, diz.
Bagagem não lhe falta. O exe-
cutivo paulistano, de 52 anos, gra-
duado em engenharia aeronáutica
pelo ITA, com extensão em marke-
ting e finanças na Fundação Ge-
túlio Vargas, começou a carreira
como estagiário na TAM na gestão
do então comandante Rolim Ama-
ro, onde ficou por 20 anos. Nessas
duas décadas, passou pelas mais
diversas áreas e chegou à vice-pre-
sidência comercial e de marketing.
Sua gestão sempre foi pontuada
por ações relacionadas à qualidade
de serviço e inovações. Ele deixou
a companhia aérea em 2001 e foi o
CEO da OI, responsável pela cria-
ção do negócio de telefonia móvel e
consolidação dos sistemas de ope-
ração da Telemar Fixa e da Oi Tele-
fonia Móvel.
A presidência da CVC esta-
va vaga desde fevereiro, quando o
executivo Francisco da Rocha Cam-
pos deixou a empresa, com pouco
mais de um ano no posto, alegando
motivos pessoais. Nesse período, a
função foi exercida interinamente
por Guilherme Paulus, o fundador
da companhia e hoje acionista jun-
to com o fundo norte-americano.
A fase foi considerada como uma
das mais críticas para a empresa. E,
segundo o próprio mercado, a pas-
sagem de Paulus pelo cargo serviu
para acalmar um pouco os ânimos,
visto que a mudança anterior de
comando acabou coincidindo com
a saída de vários executivos, alguns
deles veteranos.
Luiz Eduardo Falco não fala
sobre o passado. Objetivo, pouco
analítico e com uma capacidade
de sintetizar muito grande, con-
forme ele mesmo se auto define,
Falco está focado no presente. Com
Nosso site tem
tudo o que as lojas oferecem com o mesmo preço. A CVC é a mais rentável do país no online. Dois terços das vendas do mercado digital vão para as viagens de negócios. Somos vendedores de férias e não queremos entrar no corporativo.
25| www.viagenssa.com |
pouco mais de três meses no pos-
to, começa a montar seu plano de
ação, embora toda a base da com-
panhia, segundo enfatiza, já esteja
solidificada. “Cada empresa tem o
seu DNA. A CVC vende férias, um
produto muito legal porque em ge-
ral as pessoas quando o compram
estão realizando o sonho de suas
vidas ou então se recompensando.
Férias são sempre marcantes”, diz.
Para ele, na CVC “há funcionários
engajados e boas ideias. O problema
não é o que fazer, e sim como fazer,
porque no varejo matamos um leão
por dia”. De fato, a operadora tem
hoje 750 lojas no país (mais que o
McDonalds) e mais de 900 produtos
na prateleira.
SEM CONCORRÊNCIA VIRTUALIndagado sobre a participação
cada vez maior no mercado de via-
gens das OTAs, as chamadas Online
Travel Agency, que estão compe-
tindo diretamente com as agências
Não tenho vendedores,
mas consultores. Eles viajam, se comunicam e recebem treinamento. A CVC vende férias, um produto muito legal porque as pessoas estão realizando o sonho de suas vidas ou então se recompensando. Férias são sempre marcantes.
físicas, Luiz Eduardo Falco des-
carta qualquer tipo de concorrên-
cia. “Infelizmente, as pessoas têm
uma visão errada sobre a questão.
Primeiro, porque também nós es-
tamos nesse mercado digital. O
nosso site tem tudo que as lojas
oferecem com o mesmo preço. E a
CVC é a mais rentável do país no
mercado online” (leia Box). Ape-
sar disso, diz que deve aumentar
ainda mais a presença da opera-
dora no segmento digital, embora
a operadora não vá fazer propa-
ganda nem gastar dinheiro com
isso. Falco ressalta ainda que dois
terços das vendas efetuadas pelos
sites, como Decolar.com e outros
do gênero, são para o business, o
segmento de viagens de negócios.
“Somos vendedores de férias e não
queremos entrar no corporativo. É
outro mercado”, completa.
Sim, o maior business da CVC
são as férias, a assistência dada aos
milhares de passageiros que com-
pram seus produtos, seja por meio
das lojas próprias, credenciadas ou
site. “Nós somos metidos mesmo.
Não tenho vendedores, mas consul-
tores. Eles viajam, se comunicam e
recebem treinamento para assistir
ao cliente”, afirma o executivo. E é
exatamente nesta bandeira –a da
assistência em tempo integral- que
a CVC vai continuar investindo
cada vez mais. “É preciso acabar
com esse preconceito contra o pa-
cote ou a ideia que muitos têm do
26 | Edição #22 |
CAPA
guia andando com a plaquinha na
frente e os turistas todos atrás. O
pacote é assistência e além de tudo
custa mais barato. Você monta a
sua viagem do jeito que quer. O ob-
jetivo é que seja feliz”.
CÂMBIO CONGELADO Para o novo presidente da CVC,
a fase agora é de arregaçar as man-
gas e injetar novo fôlego na opera-
dora. A ideia, segundo ele, é refor-
mular todos os produtos, lançar
outros planejados para que possam
ficar na prateleira mais tempo e
para que o passageiro também pos-
sa analisar com antecedência sua
viagem. Outra meta é criar novos
destinos. Tudo isso porque hoje,
em sua opinião, mudou o perfil
dos consumidores. “O brasileiro
se acostumou a viajar. Depois das
compras em Miami, ele quer agora
dominar o mundo.” Então, quanto
mais possibilidades, melhor. Porém,
dar continuidade ao modelo já im-
É preciso acabar
com esse preconceito em relação ao pacote, do guia andando com a plaquinha na frente e os turistas atrás. O pacote é assistência e, além de tudo, custa mais barato. Você monta a sua viagem do jeito que quer. O objetivo é que seja feliz.plantado e potencializar a máquina
de vendas são pedidos do próprio
Guilherme Paulus.
Outro fator que está surtindo
muito efeito e provocado aumento
de vendas foi congelar o câmbio em
US$ 1,99 em todos os pacotes, ape-
sar da subida do dólar, com grandes
picos especialmente em junho, que
coincidiu com o clima de instabili-
dade política que se instaurou no
país. Além do câmbio congelado, os
produtos continuam sendo comer-
27| www.viagenssa.com |
cializados em dez vezes no cartão
de crédito. Segundo a operadora,
o câmbio ficará em US$ 1,99 até 5
de julho [data do fechamento desta
edição], mas a medida tem grande
chance de ser prorrogada. Na ava-
liação de Falco, essa postura, além
de economia para o cliente, tem um
efeito psicológico importante. “Nós
perdemos um pouco, mas não frus-
tramos o passageiro que já tinha
marcado ou planejado a viagem.
Deixamos o dólar no antigo patamar
e continuamos o parcelamento.”
A abertura do capital da opera-
dora na bolsa também é um assun-
to recorrente na empresa nos últi-
mos tempos. A CVC chegou a pedir
autorização da Comissão de Valo-
res Mobiliários (CVM) para entrar
na BM&FBovespa, mas desistiu do
processo no início do ano passado
depois do agravamento da crise eu-
ropeia. O assunto voltou à tona com
a chegada do novo presidente, mas
ainda não há nada resolvido nesse
sentido. Segundo a empresa, a CVC
tem interesse, sim, em chegar à bol-
sa, mas prefere não falar em prazos
porque espera uma eventual me-
lhora do mercado de capital.
Enquanto nada disso aconte-
ce, o “comandante Falco” –sim, ele
também é piloto, tem uma empresa
de táxi aéreo, que deixou o coman-
do para o sócio e hoje faz parte do
conselho- liga as turbinas do cha-
mado “jumbo CVC” para continuar
embarcando os milhões de brasi-
leiros, das mais diversas classes
sociais. Afinal, eles já descobriram
que sair de férias, viajar e conhecer
o mundo são algumas das melho-
res coisas da vida e pelo jeito não
vão parar tão cedo!
A GIGANTE DO SETOR
ANOS 1970• A agência de viagens CVC surgiu no dia 28 de maio de 1972,
fruto da associação de Guilherme Paulus e de Carlos Vicente Cer-
chiari (a sigla CVC provém das iniciais do nome do sócio). Em
1976, desfaz-se a sociedade e a CVC passou a ser administrada
apenas por Guilherme Paulus e por sua esposa, Luiza Paulus. Em
1978, começou a organização de grupos de viagem, atendendo
principalmente aos grêmios de funcionários das indústrias e de-
partamentos sociais da região do ABC paulista.
A PARTIR DE 2012• É considerada a maior operadora da América Latina, é a que mais
brasileiros embarca para o Brasil, Estados Unidos, Caribe e Europa.
• Nos últimos 41 anos, já embarcou mais de 20 milhões de brasi-
leiros. Em 2012, foram 3,112 milhões de passageiros em viagens
pelo Brasil e exterior.
• Atende a todos os perfis de públicos, de todas as classes sociais.
• Tem a maior rede de varejo de turismo do país, com cerca de
750 agências exclusivas e 8 mil multimarcas credenciadas.
• Atua com o conceito multicanalidade: além das lojas físicas
(em shoppings, hipermercados, centros comerciais , estações de
metrô, postos de gasolina, galerias e lojas de rua), tem o canal de
internet www.cvc.com.br (criado há mais de dez anos), que rece-
be cerca de 4,5 milhões de visitas por mês, e canais estratégicos,
com produtos e canais de vendas dedicados a produtos como
Rock in Rio, Vai Corinthians, rodeios e eventos country.
• Opera em todas as frentes do turismo - aéreo, terrestre e marí-
timo -, oferecendo mais de 900 produtos e opções de pacotes ou
no formato “monte sua viagem” para todos os continentes.
28 | Edição #22 |
CAPA • GiRo PELo MUnDo
MERGULHOAdoro mergulhar em qualquer lugar do planeta. Mas a Austrália, especialmente a barreira de corais, e Fernando de noronha (foto), no Brasil, são os meus prediletos.
Viagens são o que não faltam no recheado currículo de Luiz Eduardo Falco, que também é piloto. A seguir, os lugares que ele mais gosta.
ÁFRICA DO SULEspecialmente porque gosto de ver bem de perto os animais.
PARIS E LONDRESGosto das duas cidades. A primeira porque é bacana, divertida. E na segunda, encontro todas as civilizações do mundo.
DUBAIo que mais me impressiona são as tradições locais. Essa coisa forte do oriente.
Esses locais incríveis do Brasil, alguns meio perdidos, escondidos, que você descobre e gosta.
BARRA GRANDE (BA),AMAZÔNIA E BONITO
30 | Edição #22 |
INFÂNCIA REAL
ConEXão DESTino, GEnTE E AFinS
A chegada do bebê da duquesa
de Cambridge causa expecta-
tiva na Inglaterra –não apenas em
relação ao segredo do sexo do bebê,
guardado a sete chaves. O filho de
Kate e do príncipe William deve
passar boa parte de sua infância em
Londres, no palácio de Kensington,
para onde o casal planeja se mu-
dar em breve. Mas quem for à Grã-
Bretanha poderá conhecer vários
castelos, propriedades e palácios
que fizeram parte da vida da rea-
leza ao longo da história. Os prín-
cipes Charles e Andrew nasceram
no palácio de Buckingham, cuja
balaustrada ainda é usada para
afixar notícias sobre falecimentos
e nascimentos reais para o público
ler. No centro de Londres, o palácio
neste ano poderá ser visitado de 27
de julho até 29 de setembro. A cida-
de de Windsor também tem tudo a
ver com a realeza. Y Bwthyn Bach,
também conhecido como The Little
House, é um chalé em miniatura
no terreno do Royal Lodge de Win-
dsor e foi presente de aniversário
de 6 anos para a rainha Elizabeth
(na época, princesa). Os filhos e
netos da rainha brincaram na casa
ao longo de décadas, mas ela não
é aberta ao público. Entretanto, ao
sul do centro da cidade de Windsor,
o Windsor Great Park é muito pro-
Foto
s Visi
tBrit
ain/
Divu
lgaç
ão
curado pelas famílias, e tem vista
para o castelo de Windsor (aber-
to à visitação). Windsor também
abriga a Legoland, onde é possível
conhecer uma versão em miniatu-
ra do palácio de Buckingham, lar
da rainha. Althorp House, casa de
infância da princesa Diana, agora
abriga uma exposição que retrata
sua a vida e obra. Pode-se chegar a
Althorp de trem, partindo de Lon-
dres ou Birmingham para a estação
mais próxima em Northampton, de
onde é possível tomar um táxi ou
ônibus até a propriedade (aberta
apenas no verão). No quesito ho-
telaria, O InterContinental London
Park Hotel, na 145 Piccadilly, já foi
residência da rainha Elizabeth na
infância. Não deixe de ver a recém-
reformada Suíte Real. Localizado
entre Mayfair e Knightsbridge, o
elegante hotel oferece um clássico
chá da tarde, no Wellington Loun-
ge, para o Arco de Wellington. Nada
como se sentir como um nobre na
terra da rainha!
• por Simone [email protected]
Jardins do Castelo de Windsor
Legoland, versão em miniatura do Palácio de Buckangham
31| www.viagenssa.com |
TOQUE DE CLASSE
Quem procura um hotel diferen-
te em Miami, pode apostar no
elegante St Regis, o mais novo cinco
estrelas de Bal Harbour, balneário
descolado a 15 minutos de carro
de South Beach e bem em frente ao
shopping Bal Harbour, que abriga
as marcas mais estreladas do planeta – é só atravessar
a rua. Com incríveis apartamentos e espaçosas suítes
com varandas gigantes de frente para o mar, o hotel tem
praia particular e um spa dos deuses com tratamentos
diferenciados, além de restaurantes com cozinha inter-
nacional. Totalmente automatizado e cheio de espelhos
na decoração, o hotel é um convite ao doce far niente e
à privacidade. De manhã, caminhadas e praia. À tarde,
muitas compras e à noite sempre boas opções para jan-
tar nos restaurantes descolados do próprio hotel ou do
shopping Bal Harbour, especialmente o japonês Makoto.
Para se divertir porque mordomias não faltam por lá!
www.stregisbalharbour.com
MECA DOS VINHOS
Orlando, na Flórida, não é apenas sinônimo de parques e shoppings. Quem gosta de vinhos, vai enlouquecer na
The Wine Barn, uma loja com cerca de 800 rótulos do mundo todo, especialmente dos Estados Unidos, Europa,
América do Sul, Austrália, África do Sul e Nova Zelândia, a preços super competitivos porque compra diretamente de
produtores e vinícolas. Os espanhois Muga 2008 Reserva e Victorino 2007 Toro saem a US$23,99 e US$ 43,99 respec-
tivamente. O exemplar Paul Hobbs 2010, do Napa Val-
ley, a US$ 42,99. Há também os mais clássicos vinhos
chilenos e uma grande seleção de vinhos californianos
cujos preços na The Wine Barn costumam ser em mé-
dia 20% menores dos valores praticados no mercado.
Porém, se a preferência for pelos mais sofisticados, há
os rótulos de colecionadores como Chateau Petrus, Do-
maine Romanee Conti, 2000 Lafite Rothschild, Barca Ve-
lha, ou Opus One, entre outros. E o que é melhor: a loja
entrega gratuitamente nos hotéis, casas de temporada
e escritórios, além de embalar para avião. Bom negócio!
www.thewinebarn.net
32 | Edição #22 |
ConEXão
BRANCA DE NEVE
Foi aberta no último dia 20 a temporada de inverno
em Las Leñas, na Argentina, uma das mais desco-
ladas estações da América do Sul e onde a neve já está
abundante desde maio, o que promete uma boa tempo-
rada. Os fretamentos diretos de São Paulo para Malar-
gue, na província de Mendoza, começaram no último
dia 6 e ocorrerão todos os sábados até 3 de agosto em
charters operados pela Aerolíneas Argentinas. Uma das
maiores atrações é o novo Parque Aventura, onde adul-
tos e crianças poderão desfrutar de uma pista exclusiva
de snow tubing, de mais de 100 metros, experimentando
a adrenalina de uma vertiginosa descida em botes in-
fláveis. Além disso, há tours guiados com “raquetas” de
neve (plataformas especiais para andar na neve). Tem
ainda o Casino do Hotel Piscis, que conta com modernas
slot machines. Com uma bem-equipada rede hoteleira,
de estabelecimentos quatro e cinco estrelas, como os ho-
téis Piscis, Virgo, Acuario, Escorpio e Aries, Las Leñas es-
treia no final deste mês o Hostel, no centro do complexo,
para jovens, com dormitórios compartihados. Os pacotes
incluem passagem em voo fretado, traslados do aeropor-
to, sete noites de hospedagem, café da manhã e atrações
do hotel inclusos e uso ilimitado dos meios de elevação
(ski lift). Preços a partir de US$ 3.066 por pessoa.
HOTEL BEST SELLER
Que tal se sentir um personagem de Inferno, o mais
novo livro de Dan Brown? Isso já é possível no hotel
Brunelleschi, no centro histórico de Florença, a poucos
passos de algumas das mais importantes atrações da
cidade italiana. Professor de simbologia de Harvard, Ro-
bert Langdon é chamado para decifrar um novo misté-
rio, baseado em “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri.
E o hotel, já citado pelo autor em O Código da Vinci, no-
vamente é cenário de parte da trama. Para entrar nes-
se clima best seller, o programa inclui duas noites em
apartamento duplo, café da manhã, uma bolsa como a
que o professor carregou e tour guiado de quatro horas
no caminho percorrido pelos principais personagens do
livro, como o Palazzo della Signoria, Basílica de Santa
Maria Del Fiore e à Casa e Igreja de Dante, entre ou-
tros. Um dos destaques deste charmoso
hotel é a torre semicircular bizantina,
do século 6, onde estão a Tower Suíte,
uma igreja medieval e seus dois res-
taurantes. O roteiro custa 364 euros
por pessoa. www.1er.com.br
Foto
s Divu
lgaç
ão
33| www.viagenssa.com |
UM GIGANTE NO AR
Atenção executivos e afins: a Emirates, uma das companhias aéreas que
cresce na velocidade do jato, vai inaugurar a operação do A380, o maior
avião do mundo, na rota entre Dubai e Zurique, a partir de 1 de janeiro de
2014. Com a nova aeronave, a companhia terá capacidade de transportar
1.100 passageiros adicionais por semana em cada trecho. Atualmente, são
dois voos diários para Zurique a bordo do Boeing 777-300ER. O A380 será
responsável por um dos voos diários – o outro continuará a ser operado pelo
B777-300ER. Maior operadora mundial do A380 – com 34 aeronaves e outras
56 encomendadas – a empresa aérea transportou, nos últimos cinco anos,
17 milhões de passageiros com este superjumbo. Para ficar de olho!
Nestes tempos acelerados e de
muitas viagens, o mercado já
se antecipa para vender o réveillon,
especialmente no Caribe, um destino
procurado por viajantes de diversas
partes do mundo. “É preciso se progra-
mar porque as reservas costumam se
esgotar no início do segundo semes-
tre”, diz Tomas Perez, presidente da
Tereza Perez Tours, especializada em
roteiros exclusivos e personalizados.
Duas sugestões de destinos cinco es-
trelas são St Barth e a Turks & Caicos
–este último refúgio de milionários,
como Bill Gates, atores de Hollywood
e celebridades internacionais. Ambos
têm hotéis luxuosos, muita badala-
ção, praias de perder o fôlego e são
ideais para a prática de esportes náu-
ticos. Em St Barth, o roteiro de sete
noites, no hotel Le Guanahani, com
incríveis suítes de frente para o mar,
traslados, um almoço e café da ma-
nhã custa a partir de US$ 5.338 por
pessoa, entre 18 de dezembro a 6 de
janeiro. Já em Já Turks & Caicos, no
resort Parrot Cay, de 27 de dezembro
a 6 de janeiro, o valor para dez noites
no hotel, com café da manhã, sai a
partir de US$ 7.015 por hóspede.
www.teresaperez.com.br
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CARIBE CINCO ESTRELAS
Hotel Le Guanahani, em St. Barth
O resort Parrot Cay, em Turks & Caicos
34 | Edição #22 |
DANÇA DOS ZUMBIS
Estrelado por Brad Pitt, Guerra
Mundial Z agrada, não apenas
ao time feminino de fãs do belo galã,
mas àqueles que gostam de ficção
científica, com muita ação, pitadas
de filme-catástrofe e dose generosa
de efeitos especiais. A história co-
meça em Filadélfia, quando Gerry
Lane (Brad Pitt), sua mulher (Mireille
Enos) e suas duas filhas estão dentro
do carro, parados no trânsito, quan-
do a cidade começa a ir para os ares.
Então, descobre-se que por causa de
um vírus as pessoas pelo mundo es-
tão se transformando em zumbis. O
personagem de Brad é o eleito para
salvar a humanidade: ele vai para a Coreia e Jerusalém. Em Israel, descobre
que os mortos-vivos estão isolados por um gigante muro. No Brasil, tem se
mantido no topo das bilheterias desde a sua estreia, no final de junho.
CULTURA
GRANDE VIAGEM
• por Simone Galib
A VOLTA DO AÇO
A saga dos super-heróis faz cada
vez mais sucesso mundo afora.
O longa Homem de Aço, que estreou
há duas semanas nos Estados Unidos
e tem lançamento previsto para o dia
12 no Brasil, já supera US$ 500 mi-
lhões em bilheteria. A história, com
muita ação, volta às suas origens
para explicar como o bebê Kal-El foi
mandado de Krypton, seu planeta,
para a Terra, onde foi criado por um
casal de fazendeiros (Kevin Costner
e Diane Lane). Na fase adulta, Super-
man é interpretado por Henry Cavill
e Amy Adams vive a repórter Louis
Lane. É um dos filmes mais aguar-
dados do ano, mesmo para aqueles
que já o assistiram centenas de ve-
zes em tantas outras versões.
No seu livro de crônicas 40 via-
gens e um roteiro, prefaciado
por Ignácio de Loyola Brandão,
o jornalista Zedu Lima narra as
experiências por que passou em
suas viagens por cidades euro-
peias e brasileiras. Também per-
corre os intrincados caminhos de
suas lembranças, como a dedica-
tória em um disco, uma música, a
descoberta de um livro na estante,
um remoto encontro com um es-
critor, a infância na casa do avô,
revelando como as recordações
são um passaporte para inespe-
radas viagens. Diz Loyola Brandão
que “os textos dele se alinham no
colo da gente”.
36 | Edição #22 |
BRACIA PARRILLACarnes nobres e noites de tango ao vivo. O restau-
rante explora com maestria os cortes tradicionais
portenhos, preparados por um legítimo parrillero -
feito em grelha inclinada, assim como o costume de
nossos vizinhos argentinos, preservando o sabor de
cada peça. Destacam-se cortes como ancho no es-
peto, parrilleiro e chorizo (com aproximadamente
450g). O cenário se completa com os shows de tango
às quintas-feiras, com 15 artistas no palco do salão
principal. A casa oferece ainda vinhos dos mais di-
versos países do mundo -há mais de mil rótulos -
acondicionados em adega subterrânea climatizada,
que pode ser vista logo na entrada através de um
vidro instalado no chão.
Rua Azevedo Soares, 1008 - TatuapéTel.: (11) 2295-0099 - www.braciaparrilla.com.br
• por Bebel Murray
CARDápiO DE iNVERNO
GASTRonoMiA CoMER, BEBER E... TRABALhAR
SãO PAULO
Mauro Holanda/Divulgação
Elza Gragnano/Divulgação
TEMPLO DA CARNEFraldinha, a picanha e costela – servidas em espe-
to exclusivo para a mesa –, a bisteca Fiorentina e
o bombom da alcatra são as especialidades da casa.
Tem ainda acompanhamentos, como a salada de
folhas e legumes e o palmito pupunha assado, farofa
especial ou arroz do cozinheiro servidos em cumbu-
cas de cobre e o alho assado em molho de azeite
extra virgem, pimenta dedo de moça e alecrim, que
combinam perfeitamente com os grelhados. Instala-
da desde 1979 no bairro do Bexiga, hoje num espaço
de 975 m², possui três ambientes, um salão principal
para até 120 pessoas, um charmoso jardim gazebo,
que recebe reservas para até 20 convidados ou para
mesas de 8 e 12 pessoas para família, grupos de ami-
gos ou mesmo eventos corporativos que requerem
privacidade. No andar superior, com capacidade
para 20 a 50 pessoas, há uma sala vip equipada com
telão, que recebe, no almoço ou jantar – sob reserva –
eventos, festas, aniversários e confraternizações.
Rua Treze de Maio, 668, BexigaTel.: (11) 3288-7045
37| www.viagenssa.com |
CASA NEROEm clima intimista, cortes nobres são preparados
na grelha de 2,5 m no melhor estilo argentino. Sob o
comando do chef Leo Botto, as melhores sugestões
são os cortes tradicionais, como a picanha (com 300
gramas; ou 450 gramas) e o bife de chorizo. Desta-
cam-se ainda o frango caipira desossado na brasa,
costela de porco e o tartare Aller-Retour (tradicio-
nal tartare selado no carvão). Todos os pratos são
acompanhados com farinha torrada e vinagrete
rústico. Também é possível pedir vegetais na gre-
lha (abobrinha, berinjela, tomate, cenoura, cebola
roxa, brócolis e quiabo) e farofa da casa (farinha
de mandioca, cebola, pancetta crocante e ovo or-
gânico). O uso de madeira e a iluminação baixa,
com muitas velas, azulejos negros e sofás de couro,
utensílios de cozinha e ramos de ervas aromáticas
pendurados dão o toque rústico, com um quê de
sofisticação, ao ambiente.
Alameda Lorena, 2101, Jardim PaulistaTel.: (11) 3062-8743
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FELIX BISTROTInstalado em uma antiga casa de campo na Granja
Viana desde 1998, esse bistrô tem a cozinha coman-
dada pelo chef Augusto Cruz, que mescla em seu
menu culinária internacional, sabores nacionais e
inspirações francesas.
A sugestão para a estação é Boeuf Bourguignone
com purê de cará, Coq au Vin com batatas gratina-
das, Cassoulet (foie gras, costelinha de porco e lin-
güiça). Para acompanhar, uma carta de vinhos com
120 rótulos. O bistrô tem amplo salão, com decora-
ção rústica, ao estilo provençal. Na parte externa,
destaque para o jardim de palmeiras e castanheiras
centenárias e uma piscina, que fica de frente para as
mesas da varanda.
Rua José Felix de Oliveira, 555, Granja VianaTel.: (11) 4702-3555 - www.felixbistrot.com.br
38 | Edição #22 |
INGREDIENTES(PARA 4 PESSOAS)
4 medalhões de filé mignon(aproximadamente 160g cada)
500g de batata laminada (bem fina) 6 conchas de molho bechamel 4 conchas de molho roti 500g de carne com osso
(costela ou músculo)
MODO DE PREPARO
MOLHO ROTiEnvolva a carne com farinha de trigo, co-loque numa assadeira e junte a cebola, o alho, o salsão, regue um pouco de azeite e leve ao forno. Asse até dourar, transfira para uma panela e cubra com água, dei-xando cozinhar por cerca de quatro horas (uma dica é retirar a espuma que irá se formando com uma escumadeira). De-pois, peneire e volte o caldo ao fogo para engrossar, regule o sal e reserve.
MOLHO BECHAMELDerreta a manteiga, junte o alho poró e refogue; junte 200g de farinha de trigo e mexa até cozinhar bem a farinha, coloque o leite e deixe no fogo por mais cinco ou dez minutos. Retire do fogo, bata tudo num liquidificador, peneire e volte ao fogo para engrossar, regule o sal e reserve.
MONTAGEMPara a torre de batatas: intercale as ba-tatas laminadas com o molho bechamel, polvilhe um pouco de parmesão, leve ao forno e gratine.
PARA OS MEDALHõESTempere com sal e grelhe os filés.
PARA O PRATOindividual – divida a torre de batatas em quatro partes e disponha uma em cada prato, ao lado um medalhão grelhado, regue com o molho roti e sirva.
TOqUES FiNAiSDecore o prato com brotos de alfafa e ce-bolete e sirva este prato com vinho tinto cabernet sauvignon a 16º. 300g de farinha de trigo
200g de manteiga Um talo de alho poró fatiado noz moscada pimenta branca moída 1 cebola pequena cortada em quatro 4 dentes de alho 1 cenoura e 1 talo de salsão 2 litros de leite Sal e água
PRAZERES DA CARNE
MEDALHÃO DO CHEFE• por Roberto Daidone
Beto Daidoneé chef do restaurante
Club A São Paulo - WTC
GASTRonoMiA ChEF S/A
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40 | Edição #22 |
ESPAço FéRiAS
TODAS ASDELÍCIAS DE
A cidade mexicana, com ótima infraestrutura, tem de tudo um pouco: praias de areias brancas e águas cristalinas, hotéis suntuosos, vida noturna e cultura maia
• por Priscila Pariz
CANCÚN
40 | Edição #22 |
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42 | Edição #22 |
ESPAço FéRiAS
Miscelânea de cores, Can-
cún, no México, fervilha
ao som dos inúmeros
sotaques de visitantes de todos os
cantos do mundo em busca das ma-
ravilhas do mar do Caribe com seus
vários tons de azul e também para
desfrutar da boa estrutura de uma
cidade projetada para o turismo.
Do avião, o céu claro e quase
sem nuvens permite a visão de uma
cidade banhada por um mar que
mais parece uma palheta de cores
em tons de azul, do turquesa ao
marinho, quebrando em praias de
areias brancas. Pouco depois, o ver-
de entra em cena com a vegetação
às margens da lagoa Nichupté e dos
muitos campos de golfe espalhados
pela chamada zona hoteleira.
Mas falar da beleza das praias
de areias brancas chega a ser lugar
comum, porque Cancún é muito
mais que isso. Situada no estado
de Quintana Roo e próxima de al-
guns sítios arqueológicos da cul-
tura maia, como Tulun, Cobá e
Chichen-Itza, na Riviera Maia, a
cidade se tornou o principal desti-
no do turismo mexicano, e a cada
ano recebe cerca de 3 milhões de
visitantes, vindos de países como
Rússia, Estados Unidos, Canadá e
principalmente do Brasil.
Eleita por oito anos como um
dos melhores destinos de praia para
brasileiros, Cancún investe cada
vez mais para cativá-los. É comum
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42 | Edição #22 |
43| www.viagenssa.com |
encontrar garçons, recepcionistas
e vendedores arranhando o portu-
guês. A simpatia do povo, o aten-
dimento de excelência e as muitas
atrações, naturais ou não, fazem do
lugar um bom destino de viagem.
Afinal, eles são ótimos anfitriões.
PRAIAS DE SONHOCom dez praias públicas, além
das dos hotéis, Cancún é um paraíso
de sol e mar. Pela manhã bem cedi-
nho, é possível observar funcioná-
rios dos luxuosos hotéis limpando a
areia, tirando qualquer resíduo que
a maré possa ter trazido durante a
noite para que os visitantes tenham
o máximo de conforto ao caminhar
pelas areias brancas e fofas.
Relaxar em uma espreguiçadei-
ra sentindo a brisa leve e se deleitar
com a visão do azul do mar do Caribe
é apenas um dos atrativos de Can-
cún. A cidade oferece várias opções
de esportes náuticos e lazer, como
windsurfe, mergulho livre, surfe e
vôlei de praia, entre outros, para vi-
sitantes de todas as faixas etárias.
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De barco: o mar é sempre um dos melhores
programas em Cancún
Turistas percorrem trilhas de bike
Piscinas dos resorts debruçadas para o mar: paisagem de perder o fôlego
44 | Edição #22 |
ESPAço FéRiAS
NO FUNDO DO MARA apenas 20 minutos de ferry-
boat, saindo de Puerto Juáres, che-
gamos à Isla Mujeres. Pitoresca, de
ruas estreitas e repletas de peque-
nos restaurantes com suas toalhas
coloridas e decoração típica, Isla
nos remete à cultura mexicana.
Impossível não se encantar com a
música, o cheiro da comida e o mar
de um incrível azul cristalino. É de
lá que partem os barcos que levam
ao Museu Subaquático de Cancún.
O acervo do museu, com suas
esculturas curiosas cujos mode-
los se inspiram na população de
Isla Mujeres, é de tirar o fôlego. As
esculturas foram cuidadosamen-
te colocadas em um local em que
a visibilidade e a profundidade da
água do mar permitem ao turista
apreciar em detalhes as feições e ex-
pressões das obras. Mais uma ideia
inteligente que mescla o tino para o
turismo com a preservação do meio
ambiente uma vez que as estátuas
contribuem para a preservação dos
corais, que já começam a se formar
em torno delas.
O Museu Subáquatico de Cancún: programa obrigatório
O tubarão-baleia, símbolo do balneário
Aquário do Wet´n Wild: parque tem atrações para todas as faixas etárias
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Outra experiência que vale a
pena é o mergulho com tubarões ba-
leia, símbolo de Cancún. À primei-
ra vista, pode parecer aterrorizante
nadar sem proteção e tão próximo
a essas criaturas magníficas, mas
há algo naqueles gigantes que atrai.
Calmos e receptivos, esses tubarões
–vegetarianos, vale lembrar– com
até 15 metros de comprimento na-
dam e se exibem muito perto dos tu-
ristas, que por sua vez contam com
a orientação de guias bem treinados
de empresas especializadas, dando a
segurança necessária à atividade. É
de prender a respiração quando ve-
mos algum deles vir em nossa dire-
ção, como se fosse nos engolir, mas
ele desvia com a calma de quem
está nem aí com o que acontece ao
seu redor. Uma experiência para ser
levada para sempre na memória.
Aqueles que não querem se arris-
car com tubarões, podem optar pelo
Wet´n Wild, o único parque aquático
da cidade e da Riviera Maia. Locali-
zado no km 25 da zona hoteleira, ele
cobre uma área de sete hectares com
grande variedade de atrações para to-
das as faixas etárias. Tanto crianças
quanto adultos têm a oportunidade
de nadar com golfinhos, tocá-los e até
mesmo ser seguidos por eles.
O passeio-degustação no Museu Sensorial da Tequilla
Um dos exemplares da fauna do balneário mexicano
Os golfinhos fazem a festa no parque
aquático Wet´n Wild
BOAS COMPRASCancún está se tornando, a exem-
plo de Miami, um bom endereço de
compras, já que conta com o tax free,
válido para todo o turista que chegar
ao país por via aérea ou marítima. Os
nove centros, concentrados em sua
maioria na zona hoteleira, oferecem
desde artigos de grifes de luxo como
Louis Vuitton, marcas como Guess e
Diesel, até quinquilharias de lojas de
lembranças. Os preços são acessíveis
e os artigos, de qualidade.
COMER, BEBER...Como passar pelo México e não
provar a bebida mais famosa do
país? Em Cancún, a tequila é a es-
trela. Tem até o Museu Sensorial da
Tequilla onde, além das inúmeras
opções de compra do licor, é possí-
vel aprender um pouco sobre a sua
história, os tipos e a maneira correta
de apreciá-lo, pois como o vinho tem
aromas e sabores diferentes. Vale a
pena fazer o tour com degustação.
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46 | Edição #22 |
ESPAço FéRiAS
Para quem fica inseguro pensan-
do na picante e deliciosa gastrono-
mia mexicana, a cidade cosmopolita
abriga restaurantes internacionais
de todos os tipos. No fervilhante
centro da zona hoteleira, há fran-
quias fast food, restaurantes típicos
e de cozinha internacional, como a
italiana, a francesa e a chinesa. Se
for a um restaurante mexicano, vale
perguntar aos garçons se a comida
“pica mucho”, expressão usada para
verificar o quanto arde o prato, já
que pimenta é um dos itens básicos
da culinária local. Se ele responder
que sim, cuidado!
OS MAIASA arquitetura hoteleira é ins-
pirada na civilização maia. Prédios
suntuosos cobrem toda a exten-
são da Boulevar Kukulcán, avenida
principal da zona hoteleira. São 86
hotéis situados entre a praia e a la-
goa, onde até o mais barato oferece
serviço de excelência digno de um
quatro ou cinco estrelas brasileiro.
Muitos com sistema all inclu-
sive proporcionam aos hóspedes
conforto sem a preocupação de
quanto será gasto ao final da esta-
da. A culinária oferecida por ho-
téis, como o Live Aqua Cancun, in-
clui cozinha mediterrânea, massas
e comida japonesa. Durante o dia
é possível desfrutar de um menu
mais simples com taquitos, hot dog
e cheese burger.
Os hotéis oferecem serviços di-
ferenciados, como spa e campo de
golfe, e muitas piscinas com vis-
ta para o mar. No Live Aqua, por
exemplo, há oito piscinas, cada
uma com temperatura que difere
três graus uma da outra. E o que é
melhor: elas funcionam, em horá-
rio livre, ou seja, é possível dar um
bom mergulho depois de ter curtido
a noite da cidade.
Além de ser considerado um
destino familiar, Cancún é tam-
bém um dos roteiros preferidos de
jovens. A vida noturna agitada traz
diversas opções para quem quer ba-
dalar e conhecer pessoas. A famosa
Coco Bongo, a Mandala e The City
são apenas algumas das muitas op-
ções na noite da cidade. Os hotéis
também oferecem bares e restau-
rantes, alguns com música ao vivo.
Diversão por ali é o que não falta!
Ruínas em Cobá: a civilização maia inspirou a arquitetura hoteleira do balneário
Sombra e água fresca: cenário típico dos resorts em Cancún
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EQUADOR.pdf 09.07.13 13:57:02
48 | Edição #22 |
CoMPoRTAMEnTo
O papel do marketing e do capitalismo é
criar necessidade nas pessoas. E como só
precisamos daquilo que está faltando, vivemos
em uma sociedade com a sensação do vazio constante. A seguir,
uma lista das “doenças” destes novos tempos
• por Geninho Goes
UM PLANETADOENTE
49| www.viagenssa.com |
Esqueça todas as doenças que
você já ouviu falar, existem
causas que adoecem a hu-
manidade e que a própria medicina
tradicional ainda ignora, porque ge-
ralmente analisam apenas os efei-
tos e seus sintomas, não levando
em consideração os reais motivos.
Agora, pergunto: Quem está livre
das doenças neste mundo?
Doença é só aquilo que dói no
corpo ou o que dói na alma tam-
bém pode ser considerada doença?
Os conflitos internos são doenças?
A raiva, a inveja, a vaidade, o
egoísmo, o ressentimento, a com-
paração e a culpa são doenças da
alma causando também doenças
no corpo. Sim, estamos doentes do
corpo e da alma! E não se assuste
porque, na verdade, não estou fa-
lando apenas de mim e de você,
estou falando de todos os seres hu-
manos que estão neste planeta.
Uma doença pode ser definida
como o conjunto de sinais que atin-
ge um ser humano e altera o seu es-
tado natural. E no planeta quando
um adoece, todos adoecem, porque
nos relacionamos e, dependemos
uns dos outros, estamos inevita-
velmente interligados. Isso faz com
que o planeta esteja doente. As pes-
soas doentes têm comportamentos
diferentes e isso altera o seu rela-
cionamento com tudo que existe ao
seu redor. As relações estão em sua
maior parte afetadas pela doença.
Apresento aqui uma lista de
coisas que podem passar pela ne-
cessidade de cura.
É preciso aproveitar mais o tem-
po que se tem, a humanidade está
doente querendo sempre fazer mais
em menos tempo e, isso reduz o pra-
zer pela vida e pelas coisas simples.
Quem vive remoendo o passa-
do, está doente de culpa e ressen-
timento e quem está o tempo todo
no futuro fica doente de ansiedade
e preocupação. Perde o presente, o
aqui e agora e deixa de viver.
Tem ainda quem esteja doente
pela falta de dinheiro e não consegue
uma vida digna e ainda aquele que
pelo excesso vive na insatisfação.
A comparação é uma doença.
As redes sociais e a televisão per-
mitem analisar como o outro vive,
quando se compara fica infeliz e, às
vezes, quer ser outra pessoa.
O consumismo descontrolado
leva à insatisfação e ao vazio. O pa-
pel do marketing e do capitalismo
é criar a necessidade nas pessoas
e, como a gente só precisa daqui-
lo que está faltando, vivemos em
uma sociedade com a sensação do
vazio constante.
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50 | Edição #22 |
CoMPoRTAMEnTo
Geninho Goes é diretor de comunicação, qualidade
e incentivo do Beto Carrero World.www.blog.geninhogoes.com.br
Este mesmo vazio mora na fal-
ta de amor. Famílias desestrutu-
radas, pais em pé de guerra com
seus filhos, pais que abandonam,
desprezam, não aceitam, criaram
uma corrente de desamor onde se
dá aquilo que se recebeu. E estes fi-
lhos reproduzem comportamentos
iguais ou piores.
Quem não recebeu amor tem
uma tremenda dificuldade em dar
amor. É preciso cura sim! A falta de
amor, ou o abandono, pode gerar
raiva, rancor, ressentimento, senti-
mentos estes que adoecem a alma.
A falta de perdão pelos tapas que re-
cebemos nos deixam doentes, amar-
gurados. E esta amargura se trans-
forma em falta de amor próprio.
Então, procuramos disfarçar,
colocar a máscara de gente feliz
criando alguém que não somos
para suportar esta dor. Essas más-
caras podem ter vários nomes
como compulsão, manias, vícios,
obsessões e que se transformam
em corrupção, abuso e mentira, en-
tre tantas outras coisas.
E quando alguém demonstra
que você realmente é importante,
você se apaixona e, para não perder
aquilo que lhe faz bem, adoece de
ciúme que é o resultado da posse.
Ou então, na vontade de criar um
mundo diferente, começa por não
aceitar aquilo que existe, porque
não gosta de uma cor, de uma raça
diferente da sua, de uma cultura ou
religião, de um grupo de pessoas
que escolhe esta ou aquela manei-
ra de viver, que é diferente da sua.
Isso se chama preconceito.
E, dependendo do seu poder,
pode-se até sugerir uma lei de cura
daquilo que você considera “doen-
ça”, mas que acaba por mostrar que
você também é doente de alguma
maneira por não aceitar os demais e
as coisas como elas são. Neste caso,
ou se encontra um caminho para ser
feliz, um ponto de equilíbrio ou se
perde o gosto pela vida de vez, onde
muitos ficam doentes, depressivos.
Particularmente, acredito em
todas as curas e elas devem ser
pessoais, devem partir do desejo de
cada um, das escolhas, da vontade,
do desejo profundo de curar-se.
Estamos em processo de cura
constante, em busca da felicidade e
de sermos pessoas melhores, mais
iluminadas, verdadeiras e evoluí-
das. Cada um no seu ritmo, à sua
maneira e de como é para ser.
Tão importante quanto a cura
do corpo é a cura da alma, buscar
saber o que nos faz adoecer e estar
atentos ao processo de cura é fun-
damental para ser feliz.
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52 | Edição #22 |
ChECK in
Em clima de alta estação, Viagens S/A sobe a serra e recomenda o Vila inglesa, um dos mais tradicionais hotéis de Campos do Jordão, equipado para enfrentar as baixas temperaturas da cidade mais descolada do inverno de São paulo
CHEIO DECHARME
53| www.viagenssa.com |
Hora de subir a serra da Man-
tiqueira e aterrissar na cida-
de que é sinônimo de muito
frio e sofisticação em São Paulo. Cam-
pos do Jordão já entrou no clima das
férias e da temporada, com o Festival
Internacional de Inverno, que vai até
o dia 28 deste mês, a oferta no comér-
cio de marcas famosas e muita gente
bonita circulando pelos seus restau-
rantes, bares, praças e hotéis.
Para acompanhar todo esse
glamour, o Hotel Vila Inglesa, um
dos mais tradicionais da cidade, é
uma das melhores opções de hos-
pedagem. Projetado pelo escritório
de arquitetura Moya e Malfatti, há
mais de 60 anos, seu estilo norman-
do se tornou uma grande influência
e marca registrada de Campos. Não
por acaso já foi cenário de inúmeros
filmes e programas de TV, além de
ter recebido a seleção brasileira de
Pelé e Garrincha, em 1962. Hoje, con-
tinua vitalizado, preservando toda a
sua tradição, agora com a garantia
de qualidade dos Hotéis Mazzaropi.
Em termos de infraestrutura, o
hotel oferece sala de estar com la-
reira, restaurante com cozinha ao
vivo, quadras e equipe de monitores.
Para aquecer os dias frios, aposte na
piscina coberta e aquecida, além de
saunas. Ainda no quesito lazer, os
hóspedes podem aproveitar o arvo-
rismo, a brinquedoteca e quadras.
Para quem gosta de cavalgar, os ani-
mais do Vila ficam na antiga hípica
do hotel, recentemente restaurada.
Os 37 apartamentos contam
com calefação, ar condicionado
quente e frio, televisor LCD 32 com
canais por assinatura, telefone e
cofre. Nos banheiros, há calefação
e aquecedor de toalhas, como nos
sofisticados hotéis europeus. Algu-
mas unidades dispõem de banheira
e varanda com vista para as monta-
nhas, aliás, uma paisagem única.
A gastronomia também é um
ponto forte do Vila Inglesa. O café
da manhã é farto, com grande va-
riedade de pães, bolos, biscoitos, ce-
reais, frios, queijos, geleias e iogurte,
entre outras delícias. Para o almoço
e jantar, pode-se optar pelo sistema
de bufê, onde não faltam antepas-
tos, saladas, molhos, pães, carne,
aves, pescados e acompanhamen-
tos, além de uma cozinha show
com finalizações de massas, riso-
tos e grelhados. Tem ainda o menu
Confiance do Bistrô, elaborado ex-
clusivamente pelo chef, com várias
opções de entrada, pratos principais
e sobremesas. Nestes dias de termô-
metros baixos, uma boa sugestão é
o fondue, servido próximo à lareira,
acompanhado de um bom vinho.
O Bar da Torre, totalmente res-
taurado, preserva uma atmosfera
de elegância inspirada nos bares
europeus dos anos dourados. São
servidos coquetéis variados, desti-
lados e cervejas, vários tipos de café
e chás, além de uma bela carta de
vinhos. Os hóspedes ainda podem
pedir pratos rápidos, salgadinhos
e porções. Mas os destaques ficam
por conta do fondue, com a receita
tradicional suíça, e do camembert
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ão
54 | Edição #22 |
É crescente a quantidade de empresários, executivos
e profissionais liberais, brasileiros e estrangeiros,
que viajam para atender clientes ou prospectar
novos mercados, adotando cartões de crédito corporati-
vos como meio de pagamento. Fica fácil entender porque
esta é a ferramenta preferida pelas empresas mundial-
mente: ao pagar com cartões, sejam eles físicos (plásti-
cos), ou virtuais (apenas o número da conta do cartão), as
empresas têm registro de tudo o que foi gasto, facilitando
a consolidação das informações. Para facilitar, a com-
panhia paga de uma só vez todas as despesas do mês.
Muitas vezes não nos damos conta do esforço para fazer
um pagamento nas empresas. O fluxo de papel, o tempo
envolvido, a interrupção no tempo útil para colher uma
ou duas assinaturas de pessoas de alto escalão e por aí vai
— tudo isso multiplicado por centenas de lançamentos
realmente custa muito caro. Além disso, os bancos e as
bandeiras de cartões de crédito agregam benefícios, como
seguros e planos de fidelidade, apenas para ficarmos nos
argumentos mais palpáveis, mas também há a flexibili-
dade e a segurança, entre outros itens.
Contudo, após o pagamento das despesas, seja
com cartões corporativos ou faturados, ou até com an-
tecipação dos valores, os viajantes e as empresas têm
uma desafio adicional: decidir qual a melhor forma de
checar todas as compras efetuadas – passagens aéreas,
hospedagens, alimentação, táxi, locação de automóveis
etc – com as regras corporativas estabelecidas.
Como cada corporação, que financia esses investi-
mentos, tem a sua política de viagens, especificando o que
está ou não coberto, o grande desafio é, além de reunir os
respectivos comprovantes contábeis, controlar, organizar e
conciliar os dados de acordo com esta mesma política.
Isto pode se tornar um grande problema, se não hou-
ver uma equipe qualificada para conduzir o processo,
em conjunto com a adoção de ferramentas eficientes de
controle. Grandes empresas multinacionais, que têm um
alto valor monetário despendido em viagens, integraram
ferramentas com a solicitação da viagem e o meio de pa-
gamento, facilitando a prestação de contas. Mas a média
e pequena empresas ainda usam processos arcaicos que,
via de regra, dificultam o controle, aumentam os custos
invisíveis e a possibilidade de fraude interna.
No ultimo evento dedicado ao setor de viagens corpo-
rativas, o LACTE, várias empresas se dedicaram a demons-
trar ferramentas de tecnologia na área de gerenciamento
de despesas. Dentre elas uma dava destaque exatamente
ao segmento de médias e pequenas empresas. A Punto
X lançou o software de prestação de contas denominado
TEX (Travel Expenses), na plataforma de Cloud Compu-
ting, em parceria com a Amazon Web Services, que é a
empresa líder mundial na prestação desse serviço.
A empresa vem apostando neste segmento, onde
a solução TEX já pode ser acessada de qualquer lugar
do mundo, de forma rápida e segura por milhares de
usuários simultaneamente. Com um simples cadastro
no site (www.puntox.com.br/tex) é possível acessar as
funcionalidades do TEX sem a necessidade de qualquer
instalação. Os usuários podem também baixar a versão
para smartphone e tablet, que agrega o envio das ima-
gens dos comprovantes diretamente aos aprovadores.
Vale a pena analisar.
MERCADo
• por Walter Teixeira
Walter Teixeiraé presidente do Grupo TX.
Novas tecnologias no gerenciamento de despesas de viagens de negócios otimizam tempo, reduzem custos e dificultam fraudes
FERRAMENTAS DE
TRABALHO
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56 | Edição #22 |
Situada no centro do País, Brasília, a capital, sede
do governo e de todas as embaixadas, é uma
cidade sem qualquer precedente na história.
Construída em meros cinco anos durante a década de
1950 – sob o ímpeto do lendário presidente Juscelino
Kubitschek –, pode ser apontada como a única cidade
contemporânea a deter o título de patrimônio cultural
da humanidade, atribuído pela Unesco há 25 anos. Seu
principal arquiteto, Oscar Niemeyer, tornou-se mun-
dialmente reconhecido pelo estilo singular, moderno,
nEGóCioS
A capital federal tem toda a infraestrutura para receber grandes eventos e convenções
OS ESPAÇOS DE
BRASÍLiAaliando graça e harmonia à exploração máxima das
possibilidades do concreto. Uma paisagem bucólica e
um céu indescritível como plano de fundo complemen-
tam os motivos pelos quais a cidade é, também, destino
referência para eventos.
CONVENÇÕESInaugurado em 2005, o Centro de Convenções Ulys-
ses Guimarães é considerado um dos maiores e mais
modernos do país. É dividido em três alas: norte, sul e
oeste. Na ala norte são 13 salas de apoio moduláveis,
um auditório para até 3 mil pessoas (é possível pôr mais
cadeiras) e salão multiuso para montagem de salas ou
outra estrutura necessária ao evento, além de cama-
rins, salas VIP, salas para autoridades, chapelaria e ou-
tros adicionais (toda a área possui ar-condicionado).
No lado oeste há uma área de exposições com 2.005
m2, quatro auditórios com capacidade que varia de 160
a 1.000 lugares (essa área não possui climatização). E na
sul, há uma área de exposições com 7 mil m2 livres para
montagem (torres de climatização).
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães fica
próximo à rede hoteleira -cinco minutos. Do aeroporto
Internacional Presidente Juscelino Kubitschek são ape-
nas 15 minutos
56 | Edição #22 |
CONSULTE SERVIÇOS INCLUÍDOSPreços por pessoa "A partir de" em US$ base apto. quádruplo. Sujeito a alteração e disponibilidade de lugares sem aviso prévio. Taxas não incluídas. Financiamento: em até 10X SEM JUROS sendo entrada de 25% e taxas à vista + saldo de 9 parcelas pagas com cheques pré-datados, boletos bancários, débito em conta (sujeito a análise) ou nos cartões de crédito MasterCard, Diners, Amex ou Visa. Preços calculados base câmbio 05/07/2013 US$ 1,00 = R$ 2,39. Valor será recalculado e pago ao câmbio do dia.
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58 | Edição #22 |
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A Accor reforça a sua presença nos meios di-
gitais com o novo e gratuito aplicativo para
iPad que permite que os viajantes de negócios
criem seus próprios planejamento de viagens
de forma interativa e personalizada. Disponível
para 30 metrópoles internacionais, de Nova York
a Paris e Shanghai, o Away on business by Accor
permite que viajantes façam suas reservas nos
hotéis da Accor, gerenciem sua agenda e uti-
lizem uma ampla gama de serviços adicionais
para conciliar compromissos de trabalho com
atividades de lazer. Demonstração disponível
em http://youtu.be/biblajbh2pU
Antenada com as últimas ten-
dências de hospedagem no
mundo e com o novo conceito de
“albergue moderno”, que estourou
na Europa nos últimos cinco anos, a
jornalista Cyntia Braga, está inaugu-
rando em Foz do Iguaçu, no Paraná,
o Concept Design Hostel, o primeiro
dessa categoria na região. Ela se ins-
pirou em estabelecimentos que viu
em Madri e Lisboa. Os colchões são
de molas ensacadas em todas as ca-
mas, inclusive nos quartos coletivos,
e os lençóis da linha de hotelaria pro-
fissional, usados nos hotéis padrão
quatro estrelas. São três ambientes
desenhados especialmente para o
“fazer amizades”: a sala de TV e lei-
tura, com filmes e livros à disposição;
a ampla cozinha gourmet, equipada
para que o hóspede e seus novos
amigos prepararem suas refeições, e
A VEZ DOHOSTEL DESIGN
o lounge do bar e piscina, onde todos
terão à disposição drinks e petiscos
na happy hour. A localização tam-
bém é privilegiada: fica a 100 metros
da avenida das Cataratas, corredor
turístico que leva os turistas às Cata-
ratas do Iguaçu e à usina hidrelétrica
de Itaipu, passando pelo centro da
cidade, onde fica a área dos bares e
restaurantes de Foz do Iguaçu.
QUÊNIA EM PORTUGUÊS
O Quênia também está de olho no turismo brasileiro.
O escritório de turismo de lá lançou um site, total-
mente em português. Acesse www.visitequenia.com e
tenha acesso a todas as informações sobre esse país exó-
tico, com animais selvagens e história cheia de influên-
cias. Há desde safáris, passando por esportes de aventura
e trilhas de mountain bike. Existem ainda opções para
encontros de negócios, com hotéis equipados para reuni-
ões privadas e conferências. Se preferir acessar o site em
inglês, o endereço é http://www.magicalkenya.com/.
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60 | Edição #22 |
Alex Murad
MUiTOS NEGÓCiOSA 19ª BNT Mercosul (Bolsa de negócios Turísticos), realizada nos dias 24 e 25 de maio, no Beto Carrero World, foi visitada por mais de 5 mil pessoas, entre agentes de viagens e operadores de turismo do Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru e Bolívia, além de 176 jornalistas. A feira foi representada por 257 cidades e 467 empresas expositoras que mostraram suas atrações e novidades do turismo nacional e da Argentina, o que resultou em bons negócios.
foto
s: Jo
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ãoBASTiDoRES • por Andrea Magalhães
Abertura da 19ª BNT Mercosul
Andre Almeida, Fabiano Motta e Rafael Bastos
Juliana Campeoto Molina, Luciana Meda e Barbara Sicuro
Paulo Pimentel e Antonio Gomes
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Patricia Kahl e Ricardo Domingues
Misses
Vanderlei de Moraes, Christiane Picanto e Jefferson Luz
Valdir Valendowski
Jair Pasquini e Geninho GoesVinicius Lummertz
62 | Edição #22 |
BASTiDoRES
ENCONTROS NA BAHiA
Foto
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Danielle Novis, Afonso Gomes Louro e Claudia Pessoa
Show Araketu
Gustavo França
Andrea Magalhaes, Mylene Keiko, Priscilla Haikal, Eliseu Thomae, Francieli Spadari, Vanessa Silva e Lisia Minelli
Vocalista Tatau
Muita gente do mercado foi conferir o workshop da Visual Turismo, que aconteceu entre os dias 6 e 9 de junho, desta vez em endereço novo: no belo resort iberostar Praia do Forte, na Bahia, cujo tema foi Por um turismo mais capaz. Durante o evento, 36 suítes do hotel foram reservadas para os treinamentos de capacitação dos agentes de viagem e para estreitar o relacionamento dos expositores com os agentes top de vendas da Visual. Vejam quem passou por lá.
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Alexandre Cequetin
Cassio Affonso
Evandro Coradini e Talita Salini Janete Rasseli e Carla Rezende
Carmen Mascia e Weldell Lopes
Milano Melo, Elenice Alvim Gabrie
e Zilton Siebra
Juliana Vosnika
Adriane Vortolin e Geraldo Zaidan Rocha
O trade nacional e também dos países do Mercosul marcaram presença no Festival de Turismo das Cataratas do iguaçu, realizado entre os dias 12 e 14 de junho, em Foz do iguaçu. o evento, que já entrou para o calendário turístico do país, recebeu em 2012 mais de 6 mil pessoas. Desta vez, não foi diferente: houve bom público, participação de várias secretarias de Turismo, redes hoteleiras, agentes de viagem e ampla rodada de contatos. Confira quem prestigiou o evento.
FESTiVAL NAS CATARATAS
64 | Edição #22 |
EVENTO FÁCIL MEETING CAMPINAS1º de agostoRoyal Palm, Campinas (SP)
17ª AVIRRP E FÓRUM AVIRRP2 e 3 de agostoCentro de Eventos Taiwan, Ribeirão Preto (SP)
GBTA CONVENTION4 a 7 de agostoSan Diego, EUA
ENTUR – ENCONTRO PROFISSIONAL DE TURISMO DA BAHIA22 e 23 de agostoCentro de Convenções da Bahia, Salvador (BA)
EBEMTUR - ENCONTRO BRASILEIRO DE EMPRESÁRIOS DE TURISMO23 e 24 de agostoSão Luís (MA)
25º CENTRO-OESTE TUR29 de agostoCentro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília (DF)
WORkSHOP TREND3 de setembroExpo Center norte, São Paulo (SP)
ABAV4 a 8 setembroExpo Center norte, São Paulo (SP)
40º ECB - ENCONTRO COMERCIAL BRAZTOA4 a 8 de setembroAnhembi, São Paulo (SP)
CALEnDáRio FEiRAS nACionAiS E inTERnACionAiS
agos
to/s
etem
bro FTN - FÓRUM DE TURISMO DE NEGÓCIOS
10 e 11 de setembroCentro de Eventos Beach Vilage, Florianópolis (SC)
JATA12 a 15 de setembroTóquio, Japão
FIT ARGENTINA14 a 17 de setembroBuenos Aires, Argentina
EQUIPOTEL16 a 19 de setembroPavilhão do Anhembi, São Paulo (SP)
FÓRUM E SALÃO ABLA18 e 19 de setembroTransamérica Expo Center, São Paulo (SP)
FÓRUM ALATUR20 de setembroFecomércio, São Paulo (SP)
IFTM TOP RESAData: 24 a 27 de setembroParis, França
FITA26 a 29 de setembroCidade do México, México
3º FESTIVAL DO TURISMO DE JOÃO PESSOA27 e 28 de SetembroJoão Pessoa (PB)
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• por Mario Potomati
VÍDEOS COMPARTILHADOSO Facebook lançou a função de vídeos para o Ins-
tagram. Agora além do sucesso de publicar fo-
tos com filtros, podemos gravar vídeos de duração
mínima de 3 segundos e máximo de 15 segundos,
cortar e aplicar filtros entre os 13 disponíveis. Ago-
ra é só ir na loja de aplicativos do seu smartphone,
com sistema Android ou iOS, e atualizar o app para
começar a compartilhar seus vídeos.
TECnoLoGiA
SÓ FALTA FAZER LIGAÇÕESA Sansung surpreende mais uma vez com o lan-
çamento da incrível câmera Galaxy NX com
conexão 4G LTE, sensor de 20,3 megapixels, tela HD
de 2.8 polegadas impulsionado por um processador
Quad-Core de 1.6GHz, tudo isso para compartilhar
fotos com agilidade e qualidade garantida pelas len-
tes profissionais e semiprofissionais, que você pode
trocar conforme as suas necessidades. O produto
deve chegar em breve.
O MINI PODEROSOAcabou de ser lançado no Brasil o iPad mini, com
tela de 7,9 polegadas e peso de apenas 250 g,
prometendo fazer sucesso. O aparelho conta com
processador A5 dual core, tela com 1.024 x 768 pi-
xels, câmera frontal FaceTime HD, câmera traseira
de 5 megapixels, com gravação em 1080p. Preço a
partir de R$ 1.200.
TABLET QUE É QUASE UM ULTRABOOkAtiv Q da Sansung é um tablet inovador por ser
dual-boot rodando Windows 8 e Android 4.2.2
Jelly Bean simultanemente de uma maneira fácil e
rápida. Mas não para por aí: o tablete tem uma tela
qHD+ de 13,3 polegadas de com uma impressionan-
te resolução de 3200×1800 pixels. Utilizando proces-
sador Intel Core i5 da nova geração Haswell, 4GB de
RAM e 128GB em drive SSD o dispositivo aguenta até
nove horas de uso. Ativ Q tem um design híbrido en-
tre tablet e notebook, com suporte para deixar a tela
de um modo flutuante. Chega ao mercado até o final
do ano e o preço ainda não está definido.
66 | Edição #22 |
Quando se pensa em Portugal, a primeira ima-
gem que vem à mente são seus famosos pas-
téis de Belém. Mas ele não se resume ao fado,
seus pastéis e à sua gastronomia com mais de mil re-
ceitas de bacalhau. Esse pequeno país europeu, porta
de entrada da Europa para os brasileiros, surpreende
por uma infinidade de atrativos.
Minhas viagens a Portugal sempre foram um misto
de trabalho e lazer. Passeios ao ar livre, ainda que em dias
frios, tornam-se uma deliciosa aula de cultura. Pode-se
utilizar os ônibus turísticos (www.yellowbustrous.com/
pt) com seus diversos roteiros. Para mim, os pontos im-
perdíveis são o Mosteiro dos Jerônimos, o Padrão dos Des-
cobrimentos, a Torre de Belém, o Oceanário de Lisboa, a
fábrica dos pastéis de Belém e o Museu Mãe D’Água (com
uma vista maravilhosa e colorida da cidade).
“A Brasileira”, com a estátua de Fernando Pessoa à
porta, no bairro do Chiado, é uma excelente opção para
se tomar um delicioso café. Para o almoço, sugiro o res-
taurante O Fuso, com o melhor bacalhau de lá. Fica na
cidade Arruda dos Vinhos, um pouco distante do centro
de Lisboa, mas vale a pena. No jantar, meu chef prefe-
rido português, José Avillez, tem três opções de restau-
rante de dar água na boca. (www.joseavillez.pt)
Para compras, há o Freeport, com lojas famosas a
preços justos. Fica um pouco distante de Lisboa, mas
compensa (www.freeport.pt). Na região central, tem El
Corte Inglés e Colombo. Para os fãs de música, festivais
como o Rock in Rio colocam Lisboa no circuito dos maio-
res músicos de todo o mundo. Mas, Portugal tem mais.
Sintra é muito charmosa com seus palácios. Óbidos é
uma das vilas mais lindas e preservadas do país. Peni-
che oferece restaurantes fantásticos de peixes e frutos
do mar, além de uma bela vista do arquipélago das Ber-
lengas. Ali também há diversos campeonatos de surfe
e boas ondas. Fátima é visita obrigatória aos católicos.
Entrar no santuário é uma sensação indescritível em
palavras. Coimbra, além da famosa universidade, tem
um cantinho charmoso e cheio de história: a Quinta das
Lágrimas. Algarve é o paraíso para quem gosta de praia,
golfe e diversão. Em Vilamoura, suas areias têm lugares
disputados, além de seus bares à beira da marina.
Além de excelente gastronomia e vinhos fantásti-
cos, cidades como Lisboa estão com mais estrutura para
eventos do que muitas capitais brasileiras. Assim, reali-
zar eventos em Portugal acaba se tornando uma experi-
ência única e de fácil logística – não precisa de visto, fala-
se a mesma língua, é mais econômico, tem companhia
aérea voando de dez capitais brasileiras e receptivos que
organizam jantares privados em monumentos públicos
com mais facilidade que em locais privados no Brasil.
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