40
11.ª ESCOLA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA SAÚDE UMA INTRODUÇÃO À INVESTIGAÇÃO NA U.PORTO

VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

  • Upload
    doque

  • View
    220

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

11.ª ESCOLADE CIÊNCIASDA VIDAE DA SAÚDEUMA INTRODUÇÃOÀ INVESTIGAÇÃONA U.PORTO

Page 2: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

Promovida pela Universidade do

Porto no quadro do programa “Uni-

versidade Júnior”, a Escola de Ciên-

cias da Vida e da Saúde (ECVS) nas-

ceu com o propósito de familiarizar

os estudantes do ensino secundário

– especificamente os do 11.º ano –

com o trabalho académico e com a

investigação nas áreas de ciências

da saúde e de biologia, nas suas di-

versas vertentes.

A ECVS estrutura-se em torno do de-

senvolvimento de pequenos projetos

de investigação com a duração de

cinco dias, executados sob a orien-

tação de docentes e investigadores

das seguintes unidades da Univer-

sidade do Porto: Faculdade de Ciên-

cias da Nutrição e Alimentação, Fa-

culdade de Desporto, Faculdade de

Engenharia, Faculdade de Farmácia,

Faculdade de Medicina, Instituto de

Ciências Biomédicas Abel Salazar

(ICBAS), Instituto de Biologia Mole-

cular e Celular (i3S/IBMC), Instituto

de Engenharia Biomédica (i3S/INEB)

e Instituto de Patologia e Imunologia

Molecular (i3S/Ipatimup).

Em 2015 decorrerá a 11.ª edição da

Escola, de 31 de agosto a 5 de se-

tembro. No primeiro dia, no decurso

da sessão de abertura, os vários pro-

jetos serão apresentados aos jovens

participantes. No último dia terá

lugar o congresso de encerramento,

competindo, então, a cada grupo de

participantes apresentar os resulta-

dos da sua investigação, no âmbito

do projeto que lhes coube desenvol-

ver, discutindo-os posteriormente

com os seus pares e com os profes-

sores e investigadores que conduzi-

ram as atividades.

A 11.ª ECVS será composta por pro-

jetos que se inserem em áreas como

os biomateriais e a regeneração ós-

sea, a biologia molecular, a bioquí-

mica, a cardiologia, a ética médica, o

exercício e a saúde, a farmacologia,

a fisiologia, a genética, a microbio-

logia, a nutrição, a oncologia ou a

veterinária. Um dos pressupostos

subjacentes a esta Escola é, preci-

samente, promover a perceção da

multidisciplinaridade destas áreas

das Ciências da Vida e da Saúde.

Page 3: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

PROJETOS

1. Mecanismos de diferenciação de adipócitos brancos em adipócitos beges/castanhos Alexandra Gouveia – FCNAUP/FMUP

2. A Nutrição na prevenção e no auxílio do tratamento de doenças Olívia Pinho – FCNAUP

3. Fitness mitocondrial José Magalhães – FADEUP

4. O efeito do stress oxidativo na formação da placenta humanaMaria de Fátima Martel – FMUP

5. Biomateriais: o osso feito por nósDiana Nascimento – i3S/INEB

6. Vírus da Hepatite E: à procura de novos reservatórios animaisMaria de São José Alexandre – FFUP

7. Resistência aos antibióticos – uma perspetiva ecológicaHelena Ferreira – FFUP

8. BioMicroMundo: como se identificam microrganismos?Olga Nunes – FEUP

9. Avaliação da adesão e formação de biofilme em diferentes espécies do género CandidaAcácio Rodrigues – FMUP

10. Gene mutado, fenótipo alterado?Acácio Rodrigues – FMUP

11. A prática clínica veterinária – animais de companhiaAugusto de Matos – ICBAS

12. Quando o coração falha: do laboratório à clínicaAdelino Leite Moreira – FMUP

13. Arquitetando o circuito da dorFilipe Monteiro – FMUP

14. Moléculas envolvidas no controlo da atividade da bexiga – qual é o papel do ATP?Paulo Correia de Sá – ICBAS

15. Dos cromossomas aos genesAlberto Barros – FMUP

16. Alterações genéticas em tumores da tiroidePaula Soares – i3S/Ipatimup

17. Doença dos pezinhos: aspetos genéticos, éticos e psicossociaisMilena Paneque – i3S/IBMC

18. Vem descobrir se és um atleta resistente ou velozRosália Sá – ICBAS

Page 4: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

01.

COLABORADORES

Adriana Rodrigues

Liliana Matos

Maria João Salazar

CONTACTOS

Departamento de Biologia Experimental

ALEXANDRA GOUVEIA

[email protected] | 22 042 67 43

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação

da Universidade do Porto (FCNAUP)

RUA DR. ROBERTO FRIAS | 4200-465 PORTO

TEL.: 22 507 43 20 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FCNA.UP.PT

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Alexandra Gouveia

Page 5: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

01. MECANISMOS DE DIFERENCIAÇÃO DE ADIPÓCITOS BRANCOS EM ADIPÓCITOS BEGES/CASTANHOS

A obesidade e patologias associadas

constituem hoje uma epidemia nos

países desenvolvidos e uma ameaça

à saúde humana, sendo urgente o de-

senvolvimento de novas terapias. Neste

contexto, foi importante a (re)descober-

ta do tecido adiposo castanho em huma-

nos adultos e a identificação de um novo

tipo de tecido adiposo, designado de

bege. A transformação de tecido adiposo

branco em bege/castanho, importante

no dispêndio energético, é considerada

uma estratégia inovadora e atrativa no

combate à obesidade. Dados prelimina-

res em adipócitos in vitro mostram que

uma classe de neuropéptidos, designa-

da de melanocortinas, apresenta essa

capacidade. Pretende-se neste projeto

verificar se as melanocortinas apresen-

tam o mesmo efeito in vivo. Para isso,

murganhos C57BL/6 serão tratados com

melanocortinas e alterações estruturais,

transcricionais e funcionais, sugestivas

de diferenciação em adipócitos beges/

castanhos, serão avaliadas no tecido

adiposo subcutâneo e visceral.

O trabalho será maioritariamente realiza-

do no Departamento de Biologia Experi-

mental (DBE) da Faculdade de Medicina

da Universidade do Porto (FMUP). Este

departamento, para além da atividade

docente desempenhada na FMUP, presta

apoio logístico e docente à licenciatura

em Ciências da Nutrição, da Faculdade

de Ciências da Nutrição e Alimentação da

Universidade do Porto (FCNAUP). O DBE

compreende quatro grupos que se dedi-

cam especialmente à investigação na área

da Dor, Divisão Celular, Envelhecimento e

Stress e Neuro-urologia.

Page 6: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

02.

COLABORADORES

Patrícia Padrão Andreia Lemos

CONTACTOS

Olívia Pinho

[email protected]

Andreia Lemos

[email protected]

Patricia Padrão

[email protected]

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação

da Universidade do Porto (FCNAUP)

RUA DR. ROBERTO FRIAS | 4200-465 PORTO

TEL.:22 507 43 20 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FCNA.UP.PT

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Olívia Pinho

Page 7: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

02. A NUTRIÇÃO NA PREVENÇÃO E NO AUXÍLIO DO TRATAMENTO DE DOENÇAS

Os hábitos alimentares estão sujeitos a

uma constante evolução, que acompanha

o dinamismo de cada sociedade. As doen-

ças crónicas – como as cardiovasculares

– são a principal causa de morte em Por-

tugal e é crucial que se aprenda a comer e

a fazer escolhas saudáveis.

A presença equilibrada de sais minerais

no organismo, como o sódio e o potássio,

é essencial para uma vida saudável. A

insuficiência renal diminui a capacida-

de do organismo eliminar potássio, pelo

que o consumo de alimentos ricos neste

micronutriente pode provocar proble-

mas a nível cardíaco e a nível de condu-

ção nervosa. Por outro lado, a elevada

ingestão de sódio está associada à pres-

são arterial elevada e a um maior risco

de doença cardiovascular.

Os objetivos principais deste trabalho

passam por dosear os micronutrientes

(sódio e potássio), proceder à avaliação

nutricional de alheiras desenvolvidas

para doentes renais versus alheiras de

receita tradicional e, ainda, modificar nu-

tricionalmente uma receita tradicional,

tornando-a mais equilibrada.

Este projeto será desenvolvido no Labo-

ratório de Gastrotecnia da Faculdade de

Ciências da Nutrição e Alimentação da

Universidade do Porto (FCNAUP), onde

se apresentam condições e equipamen-

tos que possibilitam a inovação alimentar

– nomeadamente avaliando a desidrata-

ção, branqueamento, textura e análise

sensorial de preparados alimentícios –, o

desenvolvimento de preparados culiná-

rios, bem como o doseamento de sódio e

potássio em alimentos. Este laboratório

apoia as aulas da unidade curricular de

Gastrotecnia.

Page 8: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

03.

COLABORADORES

David Rizo

Estela Alves

Jorge Beleza

Sílvia Rodrigues

CONTACTOS

José Magalhães

[email protected]

Sílvia Rodrigues

[email protected] | 22 042 52 59

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP)

RUA DR. PLÁCIDO COSTA, 91 | 4200-450 PORTO

TEL.: 22 042 52 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FADE.UP.PT

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

José Magalhães

Page 9: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

03. FITNESS MITOCONDRIAL

Nesta atividade os estudantes terão um

primeiro contacto com diferentes técni-

cas bioquímicas que permitem analisar

o impacto do exercício físico a nível or-

gânico. No âmbito de projetos em curso

no laboratório, centrarão a sua atenção

na relevância da prática sistemática de

exercício físico na funcionalidade de di-

ferentes tecidos, nomeadamente tecido

adiposo e hepático. Recorrendo ao mode-

lo animal (rato), analisarão o impacto de

um programa de exercício na funcionali-

dade mitocondrial. Nos tecidos extraídos

será avaliado o consumo de oxigénio a ní-

vel mitocondrial, a formação de potencial

transmembranar, o swelling mitocondrial,

bem como a atividade de algumas enzi-

mas e o conteúdo de algumas proteínas,

recorrendo a técnicas de immuno-blot-

ting. Será, ainda, analisado o impacto do

exercício como estratégia terapêutica

contra os efeitos deletérios induzidos por

dietas ricas em gordura.

Este projeto é proposto pelo Laboratório

de Fisiologia e Bioquímica do Exercício

da Faculdade de Desporto da Universi-

dade do Porto (FADEUP), que se encon-

tra associado ao Gabinete de Biologia do

Desporto (Faculdade de Desporto) e ao

Centro de Investigação em Atividade Físi-

ca, Saúde e Lazer (CIAFEL), sediado nesta

mesma faculdade.

Page 10: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Ana Cristina Branco

Cláudia Silva

CONTACTOS

Ana Cristina Branco

[email protected] | 22 042 66 58 | 91 887 01 75

Cláudia Silva

[email protected] | 22 042 66 58 | 91 557 61 44

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

04.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Fátima Martel

Page 11: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

04. O EFEITO DO STRESS OXIDATIVO NA FORMAÇÃO DA PLACENTA HUMANA

A placenta humana é um órgão alta-

mente proliferativo e invasivo durante a

primeira metade da gravidez, sendo os

trofoblastos extravilositários (EVTs) da

placenta o principal tipo de células en-

volvidas no processo de placentação. O

stress oxidativo designa uma situação

de desequilíbrio entre a produção de

espécies reativas de oxigénio e os níveis

de antioxidantes. Diversas patologias da

gravidez estão associadas a um aumento

nos níveis de stress oxidativo placentário.

Neste trabalho os estudantes investiga-

rão o efeito do stress oxidativo, induzido

com o composto tert-butilhidroperóxido,

sobre a capacidade proliferativa e mi-

gratória de uma linha celular de EVTs hu-

manos de primeiro trimestre, as células

HTR8/SVneo.

O Departamento de Bioquímica da Fa-

culdade de Medicina da Universidade do

Porto (FMUP) tem como principais mis-

sões o ensino, a investigação e transfe-

rência de conhecimento para a sociedade.

O ensino da bioquímica e do metabolis-

mo a estudantes do Mestrado Integrado

em Medicina e a estudantes de outros

domínios das Ciências da Saúde, como

as Ciências da Nutrição, é uma das ta-

refas fundamentais deste departamento.

Na pré-graduação o departamento tem

a seu cargo as unidades curriculares de

Estrutura Molecular da Célula e Bioquí-

mica do Metabolismo da FMUP e Química

Orgânica, Bioquímica I, II e III da Faculda-

de de Ciências da Nutrição e Alimentação

da Universidade do Porto (FCNAUP). Co-

ordena, ainda, o Programa doutoral em

Metabolismo – clínica e experimentação

– e várias unidades optativas de 2.º e 3.º

ciclo de estudos da FMUP e da FCNAUP.

As linhas de investigação do departa-

mento centram-se na síndrome meta-

bólica, um problema de saúde pública de

incidência crescente a nível mundial.

Page 12: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Susana Santos Ana Catarina Silva

Catarina Pereira

Daniela Vasconcelos

João Pedro Martins

CONTACTOS

Diana S. Nascimento

[email protected]

INEB – Instituto de Engenharia Biomédica (i3S/INEB)

RUA DO CAMPO ALEGRE, 823 | 4150-180 PORTO

TEL.: 22 607 49 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.INEB.UP.PT

05.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Diana S. Nascimento

Page 13: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

05. BIOMATERIAIS: O OSSO FEITO POR NÓS

Durante este estágio os alunos irão des-

cobrir um pouco do fascinante mundo

dos biomateriais, criando numa placa

de Petri uma estrutura viva que imita as

interacções celulares na medula óssea

após uma lesão.

As atividades a desenvolver incluem a

preparação e caraterização de um bio-

material 3D com estrutura porosa, no

qual vão ser colocadas células respon-

sáveis pela formação do osso. O com-

portamento celular será monitorizado

pela avaliação da viabilidade celular, da

atividade metabólica e do citoesquele-

to. Os participantes terão oportunidade

de experienciar diferentes tipos de téc-

nicas, nomeadamente a cultura celular,

microscopia confocal e a microscopia

eletrónica de varrimento.

O  Instituto de Engenharia Biomédica

(i3S/INEB) é uma instituição privada sem

fins lucrativos com o estatuto de utilida-

de pública. O principal objetivo do i3S/

INEB é estabelecer uma interface entre

a universidade e os setores da saúde e

da economia na área da Engenharia Bio-

médica. O Instituto foi fundado por seis

instituições, incluindo a Universidade

do Porto, em 1989. A sua missão é gerar

conhecimento, promovendo investiga-

ção, formação avançada e transferência

de tecnologia em engenharia biomédica.

A sua visão é ser uma referência interna-

cional na aplicação da engenharia à reso-

lução de problemas na área da saúde.

O i3S/INEB adotou o lema “Engenharia

para a Vida”, por forma a traduzir o nosso

empenho no desenvolvimento de tecno-

logias e dispositivos destinados a melho-

rar a qualidade de vida dos pacientes e a

aprendizagem contínua com organismos

vivos. A transdisciplinaridade do i3S/INEB

é a sua principal caraterística, envolvendo

especialistas nas áreas dos biomateriais,

bioengenharia, nanomedicina, bioimagem,

simulação médica, biologia e medicina.

Page 14: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

João Rodrigo Mesquita

Ricardo Oliveira

Diogo Almeida

Joana Silva

CONTACTOS

Maria de São José Garcia Alexandre

[email protected]

Diogo Almeida

[email protected]

Joana Silva

[email protected]

Ricardo Oliveira

[email protected]

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP)

RUA DE JORGE VITERBO FERREIRA, 228 | 4050-313 PORTO

TEL.: 22 042 85 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FF.UP.PT

06.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Maria de São José Alexandre

Page 15: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

06. VÍRUS DA HEPATITE E: À PROCURA DE NOVOS RESERVATÓRIOS ANIMAIS

Este projeto visa a deteção do vírus da

hepatite E (HEV) em amostras biológicas

de diferentes animais domésticos e sel-

vagens e a sua caraterização molecular,

a fim de avaliar a sua relação genética

com estirpes de HEV humanas. Nesta

atividade os alunos terão a oportunidade

de entrar no mundo da biologia molecu-

lar. O plano de trabalho engloba a extra-

ção do RNA (ácido ribonucleico) do HEV

de amostras biológicas de várias espé-

cies animais, a deteção do RNAHEV (ge-

noma do vírus da hepatite E) por RT-PCR

(reação em cadeia da polimerase prece-

dida de transcrição reversa) em tempo

real e RT-PCR convencional, a realização

de eletroforese em gel de agarose para

observação dos produtos amplificados

e, finalmente, a análise de sequências

genómicas do vírus da hepatite E e cons-

trução de árvores filogenéticas com se-

quências provenientes do banco de da-

dos GenBank. Os resultados do trabalho

da semana serão apresentados oralmen-

te pelos alunos no último dia da Escola.

O Laboratório de Microbiologia (LM)

pertence ao Departamento de Ciências

Biológicas da Faculdade de Farmácia da

Universidade do Porto (FFUP). As ativi-

dades de ensino e investigação do LM co-

brem as diferentes áreas da microbiologia,

nomeadamente bacteriologia, micologia,

parasitologia e virologia. Este trabalho

será realizado na unidade de Virologia do

LM, cujas áreas de investigação são: viro-

logia clínica; virologia do ambiente e do

alimento; seroepidemiologia e epidemio-

logia molecular de vírus entéricos animais

e humanos. O projeto aqui proposto inse-

re-se nesta última área de investigação.

Page 16: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Daniela Gonçalves

Josman Palmeira

Margarida Machado

CONTACTOS

Helena Ferreira

[email protected] | 22 042 85 83

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP)

RUA DE JORGE VITERBO FERREIRA, 228 | 4050-313 PORTO

TEL.: 22 042 85 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FF.UP.PT

07.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Helena Ferreira

Page 17: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

07. RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS

– UMA PERSPETIVA ECOLÓGICA

A Organização Mundial de Saúde re-

conhece a questão da resistência aos

antibióticos como uma das mais preo-

cupantes em termos de Saúde Pública.

Também o Fórum Económico Mundial

reconhece esta questão como um risco

global, capaz de modificar os sistemas

de saúde, com fortes impactos económi-

cos e sociais. Os estudos do microbioma

humano vieram alertar para a importân-

cia da microbiota intestinal dos animais

na disseminação de bactérias resisten-

tes aos antibióticos. Esta dispersão não

conhece fronteiras nem obstáculos e a

saúde depende da manutenção do equi-

líbrio com os nossos “comensais”. Somos

verdadeiros ecossistemas, coexistindo

numa mesma ecosfera. Este projeto pre-

tende sensibilizar os candidatos para a

circulação de bactérias resistentes aos

antibióticos e dos genes responsáveis

pela resistência, em diferentes nichos

ecológicos, incluindo os humanos, o am-

biente natural e os animais, tendo em

conta o conceito de “One Health”.

O Laboratório de Microbiologia (LM)

pertence ao Departamento de Ciências

Biológicas da Faculdade de Farmácia

da Universidade do Porto (FFUP). As

atividades de ensino e investigação do

LM cobrem as diferentes áreas da micro-

biologia, nomeadamente bacteriologia,

micologia, parasitologia e virologia. Este

grupo de trabalho tem vindo a dar aten-

ção ao estudo da resistência aos anti-

bióticos e dos mecanismos envolvidos,

particularmente em bactérias da flora

intestinal de mamíferos, que por vezes

podem funcionar com agentes responsá-

veis por doença infecciosa. Com o intuito

de interpretar a disseminação destas

bactérias resistentes aos antibióticos, o

seu estudo tem sido realizado em vários

nichos. O estudo da resistência tem sido

levado a cabo em bactérias isoladas de

infeções humanas, de colonização intes-

tinal de humanos e animais, de ambien-

tes naturais, como rios e mar e, também,

estações de tratamento de águas residu-

ais, numa tentativa de “construir o puzzle”

da sua disseminação.

Page 18: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Carla Ferreira

Paula Pinheiro

Patrícia Reis

Sílvia Faia

CONTACTOS

Olga Nunes

[email protected] | 22 508 19 17

Carla Ferreira

[email protected] | 22 508 47 15

Paula Pinheiro

[email protected] | 22 508 47 15

Patrícia Reis

[email protected] | 22 508 47 15

Sílvia Faia

[email protected] | 22 508 47 15

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

RUA DR. ROBERTO FRIAS | 4200-465 PORTO

TEL.: 22 508 14 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.FE.UP.PT

08.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Olga Nunes

Page 19: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

08. BIOMICROMUNDO: COMO SE IDENTIFICAM MICRORGANISMOS?

A identificação de microrganismos pre-

sentes num determinado ambiente é

crucial em diversas áreas de ativida-

de. São exemplos a identificação de

agentes infecciosos ou de organismos

cujas caraterísticas podem ser usadas

em benefício da Humanidade, como os

produtores de antibióticos ou os que

são usados na descontaminação de lo-

cais poluídos com substâncias tóxicas.

Nesta atividade os estudantes terão a

oportunidade de isolar e caraterizar mi-

crorganismos presentes numa amostra,

tendo por objetivo a sua identificação.

Para além das técnicas básicas de mi-

crobiologia (métodos de esterilização,

preparação de meios de cultura gerais

e seletivos, propagação de microrga-

nismos, caraterização da morfologia

colonial e celular, caraterização do tipo

metabolismo, suscetibilidade a anti-

-sépticos e desinfetantes), os estudan-

tes utilizarão técnicas de biologia mo-

lecular (tipagem por RAPD - Random

Amplified Polymorphic DNA’ -, sequen-

ciação do gene que codifica para o gene

rRNA 16S) para identificar os organis-

mos dessa amostra.

O Departamento de Engenharia Química

da Faculdade de Engenharia da Univer-

sidade do Porto (FEUP) é responsável

pela lecionação de unidades curriculares

do Mestrado Integrado em Bioengenharia,

do Mestrado Integrado em Engenharia do

Ambiente e do Mestrado Integrado em

Engenharia Química. Adicionalmente é

responsável pelo Programa Doutoral em

Engenharia Química e Biológica.

Page 20: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Ana Silva Dias

CONTACTOS

Serviço e Laboratório de Microbiologia

[email protected] | 22 551 36 62

Ana Silva Dias

[email protected] | 96 488 82 44

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

09.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Acácio Rodrigues

Page 21: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

09. AVALIAÇÃO DA ADESÃO E FORMAÇÃO DE BIOFILME EM DIFERENTES ESPÉCIES DO GÉNERO CANDIDA

As leveduras do género Candida são os

principais agentes de infeções fúngi-

cas em humanos. O grande aumento de

infeções fúngicas, relacionadas com

cuidados de saúde, resulta em elevada

mortalidade (30-50%) associada a inter-

namentos mais prolongados, apesar do

seu tratamento com antifúngicos. Mui-

tas destas infeções relacionam-se com

a capacidade de adesão e formação de

biofilme por parte dos microrganismos.

Os biofilmes são comunidades de micror-

ganismos envolvidos numa matriz extra-

celular polisacarídica, com elevada to-

lerância ao tratamento antifúngico. Para

que se dê a formação de biofilme é fun-

damental que os microrganismos adiram

a um substrato, biótico ou abiótico.

Neste projeto serão utilizadas várias

técnicas laboratoriais, desde as clássi-

cas metodologias microbiológicas até

às técnicas mais recentes como a cito-

metria de fluxo, de modo a avaliar estes

fatores de virulência em várias espécies

do género Candida.

A Faculdade de Medicina da Universi-

dade do Porto (FMUP) apresenta uma

posição de destaque na educação e inves-

tigação biomédica. O Serviço de Micro-

biologia integra os departamentos aca-

démicos da FMUP e tem como principais

missões o ensino pré e pós-graduado, a

investigação científica e a transferência

de conhecimento para a sociedade. Esta-

belece interface entre as ciências básicas

e clínicas, sendo uma unidade multidis-

ciplinar. Tal facto traduz-se na investiga-

ção em diferentes áreas, nomeadamente

micologia (principal área de investigação),

virologia, bacteriologia e parasitologia mé-parasitologia mé-

dica. Integra uma equipa constituída por

elementos de diversas áreas como medi-

cina, bioquímica, biologia e microbiologia.

Colaboram, ainda, na investigação desen-

volvida estagiários, estudantes de mestra-

do, de doutoramento e pós-doutoramento,

bem como estudantes da pré-graduação

de variados setores do conhecimento.

Page 22: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Elisabete Ricardo

CONTACTOS

Serviço e Laboratório de Microbiologia

[email protected] | 22 551 36 62

Elisabete Ricardo

[email protected]

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

10.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Acácio Rodrigues

Page 23: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

10. GENE MUTADO, FENÓTIPO ALTERADO?

Candida krusei (C. krusei) é um fungo unicelular, comensal oportunista do hos-

pedeiro e patogénico em indivíduos cujo

sistema imunológico se encontra debi-

litado. Quando estes indivíduos são tra-

tados com fármacos antifúngicos nem

sempre estes são eficazes. Algumas es-

tirpes de C. krusei possuem mecanismos

de resistência que lhes permitem esca-

par à ação dos antifúngicos – por exem-

plo, a existência de mutações em genes

alvo dos antifúngicos utilizados. A alte-

ração estrutural das proteínas interfere

na ligação do antifúngico ao centro ativo

da enzima, permitindo à célula escapar

da atividade antifúngica. Neste proje-

to pretende-se explorar a existência de

mutações no gene ERG11, que codifi-

ca para a enzima da família citocromo

P-450 lanosterol 14α- desmetilase. Esta

enzima é essencial na via biossintética

do ergosterol, um dos constituintes mais

abundantes da membrana plasmática,

sendo também uma enzima alvo dos an-

tifúngicos da classe dos azoles.

A Faculdade de Medicina da Universi-

dade do Porto (FMUP) apresenta uma

posição de destaque na educação e inves-

tigação biomédica. O Serviço de Micro-

biologia integra os departamentos aca-

démicos da FMUP e tem como principais

missões o ensino pré e pós-graduado, a

investigação científica e a transferência

de conhecimento para a sociedade. Esta-

belece interface entre as ciências básicas

e clínicas, sendo uma unidade multidis-

ciplinar. Tal facto traduz-se na investiga-

ção em diferentes áreas, nomeadamente

micologia (principal área de investigação),

virologia, bacteriologia e parasitologia mé-parasitologia mé-

dica. Integra uma equipa constituída por

elementos de diversas áreas como medi-

cina, bioquímica, biologia e microbiologia.

Colaboram, ainda, na investigação desen-

volvida estagiários, estudantes de mestra-

do, de doutoramento  e pós-doutoramento,

bem como estudantes da pré-graduação

de variados setores do conhecimento.

Page 24: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

11.

COLABORADORES

Jorge Ribeiro

Liliana Martins

CONTACTOS

UPVet - Cliníca Veterinária do Instituto de Ciências

Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto

[email protected] | 22 042 84 00

Jorge Ribeiro

[email protected]

Liliana Martins

[email protected]

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

RUA DE JORGE VITERBO FERREIRA, 228 | 4050-313 PORTO

TEL.: 22 042 80 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.ICBAS.UP.PT

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Augusto de Matos

Page 25: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

11. A PRÁTICA CLÍNICA VETERINÁRIA

– ANIMAIS DE COMPANHIA

Os participantes deste projeto acompa-

nharão a atividade médico-cirúrgica da

UPVet – Clínica Veterinária do Instituto

de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da

Universidade do Porto –, nomeadamente

a nível da consulta externa, da medicina

interna, do diagnóstico por imagem, de

eventuais cirurgias e terapêutica nas

espécies animais alvo. Trata-se de uma

atividade não programável, dependente

da afluência e casuística apresentada

pelos utentes na semana em questão.

A UPVet – Clinica Veterinária do Insti-

tuto de Ciências Biomédicas Abel Sa-

lazar (ICBAS), da Universidade do Porto,

foi criada em 1998, com a finalidade de

proporcionar um ensino prático aos es-

tudantes da então licenciatura em Me-

dicina Veterinária. É um centro de aten-

dimento veterinário vocacionado para a

clínica de animais de companhia (cães,

gatos, espécies exóticas).

Reconhecida como Clínica pela Ordem dos

Médicos Veterinários de Portugal em maio

de 2003, viu esse reconhecimento confir-

mado pela Direcção Geral de Veterinária

em 2010. Integrada desde o seu início no

Departamento de Clínicas Veterinárias,

a atual UPVet mantém o seu objetivo de

apoio ao ensino clínico dos estudantes

do Mestrado Integrado em Medicina Ve-

terinária, prestando, também, serviços à

população em geral e apoio aos médicos

veterinários privados.

Com a mudança para as novas instalações,

junto ao Palácio de Cristal, e a recente

abertura do serviço permanente de urgên-

cia, é intenção da UPVet constituir-se bre-

vemente em hospital veterinário.

Page 26: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Amândio Rocha Sousa

Inês Falcão Pires

Ana Filipa Silva

Gabriel Costa

Manuel Neiva de Sousa

Manuel Santos

Sara Leite

CONTACTOS

Departamento de Fisiologia e Cirurgia Cardiotorácica

22 551 36 44

Ana Filipa Silva

[email protected]

Manuel Santos

[email protected]

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

12.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Adelino Leite Moreira

Page 27: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

12. QUANDO O CORAÇÃO FALHA: DO LABORATÓRIO À CLÍNICA

A cardiomiopatia diabética é definida

como uma disfunção ventricular em do-

entes diabéticos, podendo, tardiamente,

induzir disfunção diastólica e progressão

para insuficiência cardíaca. A carateri-

zação dos mecanismos fisiopatológicos

subjacentes à sua progressão reveste-

-se de particular relevância. Este projeto

pretende estimular o espírito científico,

dando aos alunos a oportunidade de par-

ticipar em experiências laboratoriais, na

análise de um artigo científico e na obser-

vação e discussão de um caso clínico. As

atividades a desenvolver incluem apre-

sentações multimédia e estudos labora-

toriais para análise metabólica, funcional

e histológica em animais saudáveis e dia-

béticos, após administração de estrep-

tozoticina. A metodologia experimental

a utilizar inclui a avaliação funcional de

músculos papilares, caraterização mor-

fológica por microscopia e avaliação he-

modinâmica in vivo. Paralelamente serão,

também, desenvolvidas outras técnicas

como cultura celular e a de perfusão car-

díaca isolada segundo Langendorff.

O Departamento de Fisiologia e Cirurgia

Cardiotorácica da Faculdade de Medi-

cina da Universidade do Porto (FMUP) é

um departamento académico e situa-se

na interface entre as ciências básicas e

clínicas. O departamento tem uma forte

intervenção no ensino e na investigação

científica no âmbito da fisiologia, da fisio-

patologia e da cirurgia cardiotorácica. As

ciências cardiovasculares constituem a

sua principal área de investigação, estan-

do os seus investigadores adstritos à uni-

dade de Investigação e Desenvolvimento

Cardiovascular. Esta unidade reúne mais

de 50 investigadores doutorados, tendo

sido classificada três vezes com “exce-

lente” e uma com “muito bom” nas avalia-

ções a que foi submetida. Os docentes e

investigadores possuem formação muito

diversificada em áreas do conhecimento

distintas, mas complementares. Cola-

boram, ainda, na investigação do de-

partamento estagiários, estudantes de

mestrado, de doutoramento, bem como

estudantes da pré-graduação de áreas

variadas do conhecimento.

Page 28: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Carlos Reguenga César Monteiro

Luís Midão

CONTACTOS

Filipe Monteiro

[email protected] | 22 042 67 43 (LABORATÓRIO) | 22 551 36 54 (DBE)

Carlos Reguenga

[email protected]

César Monteiro

[email protected]

Luís Midão

[email protected]

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

13.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Filipe Monteiro

Page 29: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

13. ARQUITETANDO O CIRCUITO DA DOR

A correta perceção da informação sen-

sitiva pelo cérebro envolve tipos di-

ferentes de neurónios e necessita de

circuitos funcionais. Como se desen-

volvem os neurónios sensitivos nos

vários subtipos? E como formam si-

napses? Para responder a estas ques-

tões torna-se necessário desvendar

processos celulares ao nível molecular,

ou seja, conhecer os genes interve-

nientes e de que forma estes interagem.

Na formação do circuito nervoso noci-

ceptivo, o qual permite a perceção da

dor em resposta a um estímulo doloroso,

existem dois genes que desempenham

um papel muito importante: o Prrxl1 e o

Tlx3. No entanto, os mecanismos mole-

culares que controlam a sua função e in-

teração são ainda pouco compreendidos.

Neste trabalho, propõe-se avaliar de

que forma o gene Tlx3 interage com o

Prrxl1. Para isso, serão executadas di-

ferentes metodologias, nomeadamente

cultura e transfeção (com plasmídeos

recombinantes) de uma linha celular

neuronial, ensaios repórter de lucifera-

se e western blotting.

O trabalho será maioritariamente realiza-

do no Departamento de Biologia Experi-

mental (DBE) da Faculdade de Medicina

da Universidade do Porto (FMUP). Este

departamento, para além da atividade

docente desempenhada na FMUP, presta

apoio logístico e docente à licenciatura

em Ciências da Nutrição, da Faculdade

de Ciências da Nutrição e Alimentação

da Universidade do Porto (FCNAUP). O

DBE compreende quatro grupos que se

dedicam especialmente à investigação

na área da Dor, Divisão Celular, Envelheci-

mento e Stress e Neuro-urologia.

Page 30: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Isabel Silva Alexandrina Timóteo

Cátia Vieira

Fátima Ferreirinha

CONTACTOS

Laboratório de Farmacologia e Neurobiologia

Secretariado (Dr.ª Milaydis Napolskij)

[email protected]

Diretor (Professor Paulo Correia-de-Sá)

[email protected]

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

RUA DE JORGE VITERBO FERREIRA, 228 | 4050-313 PORTO

TEL.: 22 042 80 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.ICBAS.UP.PT

14.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Paulo Correia-de-Sá

Page 31: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

14. MOLÉCULAS ENVOLVIDAS NO CONTROLO DA ATIVIDADE DA BEXIGA - QUAL É O PAPEL DO ATP?

O reflexo miccional é complexo e os meca-

nismos que o regulam ainda não estão to-

talmente esclarecidos. Aparentemente, o

sinal que desencadeia o reflexo miccional

resulta da libertação de ATP (adenosina

5’-trifosfato) devida à distensão mecâni-

ca das células uroteliais durante a fase

de enchimento da bexiga. Em situações

patológicas, como na síndrome de bexiga

hiperativa, verificou-se um aumento da

quantidade de ATP libertado para a urina

a partir do urotélio, sendo considerado um

biomarcador promissor no diagnóstico

desta patologia (Silva-Ramos et al., 2013).

Neste projeto realizar-se-ão experiências

in vitro com bexiga isolada de ratos da

estirpe Wistar, no sentido de investigar os

mecanismos que controlam a libertação

de ATP para dentro da bexiga e, também,

qual a sua origem. Para efeitos de com-

paração, será avaliada a libertação de

[3H]-ACh por espectrometria de cintilação

líquida e, paralelamente, serão realizadas

experiências de cistometria (avaliação das

pressões no interior da bexiga) num mode-

lo in vivo de rato anestesiado.

O Laboratório de Farmacologia e Neu-

robiologia está integrado no Centro de

Investigação Farmacológica e Inovação

Medicamentosa (MedInUP) do Instituto

de Ciências Biomédicas Abel Salazar (IC-

BAS) da Universidade do Porto. O princi-

pal objetivo do grupo de investigação de

Farmacologia e Neurobiologia é estudar

o papel fisiopatológico das purinas (ATP

e seus metabolitos) na sinalização celu-

lar no Homem e em modelos animais de

doenças humanas, tentando encontrar

novos alvos para intervenção terapêutica

(medicamentos). Por outro lado, é também

objetivo do grupo tentar compreender qual

a origem do ATP e de outros mediadores

que estão envolvidos na atividade da be-

xiga. Neste sentido, foi recentemente de-

monstrado o papel dos recetores P2Y6 lo-

calizados no urotélio de rato que, quando

ativados, facilitam a libertação de ATP por

via de hemicanais (pannexina-1) (Timóteo

et al., 2014), aumentando a frequência

miccional (Carneiro et al., 2014).

Page 32: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Sofia Dória

Susana Fernandes

Ana Paula Neto

Berta Carvalho

Carolina Almeida

Filipa Carvalho

Joel Pinto

CONTACTOS

Departamento de Genética

[email protected] | 22 551 36 47

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

ALAMEDA PROF. HERNÂNI MONTEIRO | 4200-319 PORTO

TEL.: 22 551 36 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.MED.UP.PT

15.

EQUIPA

PROFESSOR/INVESTIGADOR PROPONENTE

Alberto Barros

Page 33: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

15. DOS CROMOSSOMAS AOS GENES

Uma das áreas de diagnóstico e inves-

tigação do Departamento de Genética é

o estudo da infertilidade masculina. No

diagnóstico efetua-se, por rotina, o estu-

do dos cromossomas humanos (carióti-

pos) e as microdeleções do cromossoma Y.

O projeto proposto remete para a par-

ticipação nas atividades quotidianas

do laboratório, com aprendizagem de

técnicas de cultura celular, realização

de preparações cromossómicas e mon-

tagem de cariótipos, na área da cito-

genética. Na componente de genética

molecular os participantes terão opor-

tunidade de realizar extração de DNA

de sangue periférico, amplificação por

PCR de genes localizados no cromos-

soma Y e visualização, por eletroforese

capilar, dos produtos de PCR respetivos.

O Departamento de Genética está inte-

grado na Faculdade de Medicina da Uni-

versidade do Porto (FMUP). Presta servi-

ços à comunidade na área do diagnóstico

genético de diversas patologias, colabora

na formação pré-graduada de alunos de

Medicina e pós-graduada de alunos de

várias áreas e desenvolve trabalho de

investigação laboratorial nas áreas da

genética da reprodução e do desenvolvi-

mento embrio-fetal.

Page 34: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

CONTACTOS

Paula Soares

[email protected]

Ana Pestana

[email protected]

Instituto de Patologia e Imunologia Molecular

da Universidade do Porto (i3S/ Ipatimup)

RUA JÚLIO AMARAL DE CARVALHO, 45 | 4200-465 PORTO

TEL.: 22 557 07 00; E-MAIL: [email protected]

WWW.IPATIMUP.PT

16.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Patrícia Castro

COLABORADORES

Ana Pestana

Page 35: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

16. ALTERAÇÕES GENÉTICAS EM TUMORES DA TIROIDE

Os participantes deste projeto serão inte-

grados num grupo de investigação e acom-

panhados pelos investigadores responsá-

veis. Numa primeira fase, pretende-se que

cada participante tome conhecimento dos

procedimentos básicos do laboratório. Pos-

teriormente, irão desenvolver as técnicas

básicas de biologia molecular, como extra-

ção de ADN a partir de material biológico,

realização de um PCR (polymerase chain

reaction) específico das referidas amostras,

observação do produto de PCR e posterior

sequenciação. Numa fase final, interpre-

tarão os resultados obtidos, que discutirão

com o investigador responsável.

O grupo de Biologia do Cancro do Institu-

to de Patologia e Imunologia Molecular

da Universidade do Porto (i3S/Ipatimup)

procura identificar mecanismos de etio-

patogénese molecular do cancro humano

com potenciais aplicações no diagnósti-

co precoce e na seleção de terapêuticas

específicas, utilizando como modelo pre-

ferencial as neoplasias da tiroide. Para

além deste componente de investigação

de translação, o grupo tem-se interessado,

em termos de investigação básica, pelo

esclarecimento do significado carcinogé-

nico de alterações das vias de transdu-

ção do sinal, metabolismo mitocondrial,

mecanismos apoptóticos e mecanismos/

moléculas envolvidos em motilidade e

invasão. A validação e identificação de

novos alvos moleculares para tratamento

do cancro, utilizando inibidores químicos

da sinalização intracelular, ou suprimindo

seletivamente a expressão de genes por

siRNA (método), é também uma área abor-

dada pelo grupo. Alguns destes estudos

usam como modelos biológicos tumores

neuroendócrinos e hematológicos, para

além das neoplasias da tiroide.

Page 36: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

COLABORADORES

Álvaro Mendes

Joana Barros

Paula Magalhães

Tânia Meireles

Nuno Franco

CONTACTOS

Milena Paneque

[email protected]

Álvaro Mendes

[email protected]

Paula Magalhães

[email protected]

Instituto de Biologia Molecular e Celular (i3S/IBMC)

RUA DO CAMPO ALEGRE, 823 | 4150-180 PORTO

TEL.: 22 607 49 00 | E-MAIL: [email protected]

WWW.IBMC.UP.PT

17.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Milena Paneque

Page 37: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

17. DOENÇA DOS PEZINHOS: ASPETOS GENÉTICOS, ÉTICOS E PSICOSSOCIAIS

O diagnóstico molecular de uma doen-

ça hereditária não fica concluído com a

obtenção de um excelente resultado de

laboratório. A transmissão da informação

genética, a tomada de decisões face às al-

ternativas existentes e a vivência pessoal,

familiar e social da condição estudada

são, ainda, elementos deste processo.

Neste projeto serão abordados o pro-

cesso de diagnóstico, as técnicas de ge-

nética molecular e as peculiaridades da

realização do teste pré-sintomático em

doenças neurodegenerativas de início

tardio. Pretende-se que os participantes

adquiram noções acerca do impacto psi-

cossocial das doenças hereditárias, bem

como acerca dos aspetos éticos e legais

envolvidos na transmissão da informa-

ção médica. No final do módulo, deverão

ser capazes de identificar boas práticas

do aconselhamento genético e os prin-

cípios éticos que o regem, bem como as

leis portuguesas ao abrigo das quais esta

atividade profissional é desenvolvida.

O IBMC – Instituto de Biologia Molecu-

lar e Celular (i3S/IBMC) é uma associa-

ção sem fins lucrativos, com estatuto

de utilidade pública e um Laboratório

Associado do Ministério da Ciência e Tec-

nologia (MCTES). Com mais de 30 grupos

de investigação e mais de 400 investiga-

dores, o Instituto fomenta a investigação

básica que está na origem de aplicações

na biomedicina e biotecnologia. O i3S/

IBMC atua no setor da saúde através do

Centro de Genética Preditiva e Preventiva

(CGPP), nas áreas dos testes genéticos

moleculares, consulta de diagnóstico e

aconselhamento genético de doenças

hereditárias. O Serviço de Culturas Ce-

lulares e Genotipagem (CCGen) colabora

na melhoria das condições em culturas

celulares, genotipagem e expressão ge-

nética. Oferece os serviços de análise

de expressão genética por real-time

PCR, determinação da qualidade de

RNA (ácido ribonucleico), extração auto-

mática e purificação de ADN, análise e

quantificação de ADN/RNA e proteínas.

As atividades decorrerão no IBMC, espe-

cificamente no CGPP e no CCGen.

Page 38: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

CONTACTOS

Departamento de Microscopia

Laboratório de Biologia Celular

Rosália Sá

[email protected] | 22 042 82 42

Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS)

RUA DE JORGE VITERBO FERREIRA, 228 | 4050-313 PORTO

TEL.: 22 042 80 00| E-MAIL: [email protected]

WWW.ICBAS.UP.PT

18.

EQUIPA

PROFESSORA/INVESTIGADORA PROPONENTE

Rosália Sá

COLABORADORES

Ana Martins

Jorge Oliveira

Page 39: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas

18. VEM DESCOBRIR SE ÉS UM ATLETA RESISTENTE OU VELOZ

A descodificação do genoma humano e

os avanços da sequenciação genómica

permitem, entre outros aspetos, a iden-

tificação de biomarcadores de prognós-

tico essenciais à compreensão de pro-

cessos biológicos, estados patológicos

ou resposta a determinados fármacos.

A capacidade do músculo esquelético

para produzir força/velocidade ou resis-

tência, crucial para o desempenho e su-

cesso dos atletas, é fortemente influen-

ciada por fatores genéticos. Diversas

variantes genéticas têm sido associadas

com a performance de atletas de elite e o

paradigma atual é que este desempenho

de elite é um traço poligénico. Uma asso-

ciação direta entre o genótipo e o desem-

penho em vários grupos de atletas de elite

é dada pelo gene do α-actinina 3 (ACTN3).

Nesta atividade, os participantes utiliza-

rão algumas metodologias de biologia e

genética molecular para avaliar a expres-

são do polimorfismo p.Arg577* do gene

(ACTN3) e as implicações deste fator ge-

nético no seu desempenho muscular.

A atividade decorrerá no Laboratório de

Biologia Celular do Departamento de

Microscopia do Instituto de Ciências

Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Uni-

versidade do Porto.

Este laboratório, para além de assegurar

o ensino de várias unidades curriculares

ao nível do ensino pré-graduado (licen-

ciaturas em Ciências do Meio Aquático e

em Bioquímica e mestrados integrados

em Medicina, Medicina Veterinária e Bio-

engenharia) e pós-graduado, encontra-se

igualmente envolvido em diversas ativi-

dades de prestação de serviços internos

e externos e de investigação científica.

Page 40: VIDA SAÚDE - tv.up.pttv.up.pt/uploads/attachment/file/461/brochura_ECVS_2015.pdf · – especificamente os do 11.º ano – com o trabalho académico e com a investigação nas áreas