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novembro 2011 nº 210 Fazendo a diferença Projeto Sustentabilidade propõe ampliar a discussão sobre o tema na Universidade Cientista? Quem é ele nos dias atuais e como se tornar um

Vida Universitária Ed 210

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Vida Universitária Edição 210

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novembro 2011nº 210

Fazendo a diferença

Projeto Sustentabilidade propõe ampliar a discussão sobre o tema na Universidade

Cientista?Quem é ele nos dias atuais e como se tornar um

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08Filhos da PUCO ex-aluno de Engenharia Civil da PUCPR, Roberto Abreu de Aguiar, comanda construção de hidrelétrica que irá mudar a Nicarágua

12CapaPUCPR Sustentável abre espaço para mais pesquisas e ações comunitárias

índice

Sempre aqui

06. Se eu Soubesse

24. Drops

26. Mundo Melhor

30. Registro

33. Programação

34. O que faz a sua cabeça?

O bispo anglicano e Prêmio Nobel da Paz, Desmond Tutu, recebeu do reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto, o título de Doutor Honoris Causa. A cerimônia foi realizada no dia 28 de outubro, no TUCA, com apresentação da Orquestra de Câmara da Universidade e do Coral Champagnat. Ao fundo o arcebispo metropolitano de Curitiba e grão-chanceler da PUCPR, Dom Moacyr José Vitti

18 DNAFique por dentro das novidades nos cursos de Pós-Graduação 2012

20 Mercado de trabalhoGerações Y e Z: unidas em nome da produtividade

22ReportagemOs caminhos para se tornar um cientista

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Voluntariado na África

• Projetos sociais e ambientais com animais selvagens, na África do Sul e Namíbia• Acomodação, alimentação e transfers inclusos

Terrestre a partir de

US$ 630 / 1 semana

Voluntariado na Índia

• Projetos sociais, ambientais e culturaisnos mais belos cenários do país• Acomodação, alimentação e transfers inclusos

Terrestre a partir de

€ 581 / 2 semanas

Voluntariado no Peru

• Projetos sociais e ambientais com muitas atividades turísticas• Acomodação, alimentação e transfers inclusos

Terrestre a partir de

US$ 975 / 2 semanas

CI CuritibaAv Batel 1398 | Batel Curitiba - PRTel.: 41 3342.3032 email: [email protected]

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editorial

Vida Universitária é uma publicação Mensal da Editora Ruah*, sob licença da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pes-soas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná

Editor Luís Fernando CarneiroRedação Sandra SantosEditor de Arte Maria Andrade

expediente

Rua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andarPrado Velho - Curitiba - ParanáCaixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515www.pucpr.brTiragem 15.000 exemplares

Grão-Chanceler Dom Moacyr José VittiReitor Clemente Ivo JuliattoVice-reitor Paulo Otávio Mussi AugustoPró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da SilvaPró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Waldemiro GremskiPró-reitor Comunitário Ricardo TescaroloPró-reitor Administrativo e de Desenvolvimento Nelio Mauro Aguirre de Castro

Editora Ruah*Rua Casemiro JoséMarques de Abreu, 706. Ahú. Cep 82.200-130Curitiba. Paraná. (41) 3018-8805www.editoraruah.com.br

Para anunciar, ligue: (41) 3018-8805

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.

No último dia 21 de setembro, aos primeiros raios da primavera deste ano, a PUCPR lançou o “Projeto Sustentabilidade”, que poderia muito bem ser traduzido pela expressão “PUC-Verde”. É certo que hoje é moda usar a expressão “verde” para muitas situações e contextos: “cida-des verdes”, “ciência verde”, “empresa verde”... Porém, não podemos fazer disso apenas um modismo, isto é, uma ação mo-vida pela “onda”, que vem e que passa! Ao contrário, é funda-mental que esta consciência da necessidade de cuidar de nossa casa comum, o Planeta Terra, transforme-se em “atitude”: uma decisão livre e consciente, nas-cida da razão e do coração.

O desejo da PUCPR, ao implan-tar este novo projeto, é contribuir para aquilo que, com acerto, Fritjof Capra denomina “alfabeti-zação ecológica”. Com Francis Bacon, um dos pais da ciência moderna, a cultura ocidental aprendeu que “saber é poder”, e disso resultou o grande avanço das ciências e o domínio da natureza, para o bem e para o mal: para a melhoria das condi-ções de vida, mas, infelizmente, também para a degradação do meio ambiente e a destruição, em escala industrial, do ecossis-

tema. Daí resulta a necessidade premente de mudar nossa men-talidade e de aprender um novo modo de se relacionar com a natureza, a ponto de podermos traduzir a máxima baconiana na expressão “saber é cuidar”.

É preciso, pois, fazer da escola, também no nível superior, um lugar deste novo aprendizado, desta “alfabetização” para o cui-dado da Terra, desta lição sobre o respeito pela vida em todas as suas manifestações. É preciso, como afirma ainda Fritjof Capra, “construir, nutrir, e educar comu-nidades sustentáveis, nas quais podemos satisfazer nossas as-pirações e nossas necessidades sem diminuir as chances das gerações futuras”.

Esta edição de Vida Universitária quer trazer até você um pouco mais sobre este nosso empe-nho institucional em construir, de fato, uma “Universidade pela Vida”. E este é um convite não apenas para a leitura desta edição, mas, sobretudo, para seu engajamento nesta “causa comum” em favor da nossa “casa comum”.

Clemente Ivo Juliatto Reitor

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Voluntariado na África

• Projetos sociais e ambientais com animais selvagens, na África do Sul e Namíbia• Acomodação, alimentação e transfers inclusos

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Qual a história do livro?Baseado em fatos reais, Maus conta a história de Vladek Spiegelman, um judeu-polo-nês que sobreviveu ao campo de concentração de Aus-chwitz. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Em 1992 ganhou o Prêmio Pu-litzer de literatura. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e os americanos, cachorros. Esse antropomorfismo, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade do Holocausto. O autor, porém, evita o sentimentalismo.

O que você aprendeu? O livro me fez perceber como os grupos (ratos) subjulgados e oprimi-dos se transformam, perdem suas características humanas, expõem seus instintos mais primitivos pela sua sobrevivência, e como são julgados por isso. Ver que o opressor (gatos, cachorros), também muda e se transforma, pois perde seu sentimento humano. E o mais significativo para mim: mesmo quem olha de longe (sapos, traças, renas, peixes) faz parte dessa dinâmica, e por sua indiferença, falta de solidariedade, torna-se frio, insensível ao sofrimento do outro e assim também se vai o seu sentido de humanidade.

Nazismo em quadrinhos

um toque

Livro: MausEditora: Companhia das LetrasQuem indica: Vagner Rodrigues Alcides, 24 anos, aluno do 6° período de Odontologia

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Rodrigo Turra Fundador e proprietário da Redirect Digital Marketing

Se eu soubesse que muitas vezes se mede a vida pela média, não teria tentado ser o melhor de todos segundo conceitos, conse-lhos e lições medianas que nos ensinam tanto, buscaria o diferen-te desde sempre.

Se eu soubesse que os valores pessoais são mais importantes que as regras e estereótipos, de pessoas e profissões, teria escolhido antes ou-tro caminho, talvez mais longo, mas, com certeza, mais prazeroso.

Se eu soubesse que a per-feição é irmã siamesa do erro, não tentaria um mais que o outro, mas aprenderia, antes, que um não vive sem o outro.

Se eu soubesse que de fato é o passo que faz o caminho, estaria menos preocupado com o que os outros pensam do que com o que me faz feliz e com o meu dia.

Se eu soubesse que fazendo do meu jeito, com meus sonhos e com meus valores, daria certo, teria feito isso não diferente, apenas um pouco mais cedo.

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filhos da puc

Desafio MonumentalFormado em Engenharia Civil pela PUCPR, Roberto Abreu de Aguiar tem uma trajetória louvável. Desde o início da carreira contribuiu para o desenvolvimento da infraestrutura no Brasil, com participação, por exemplo, na construção da Linha Vermelha no Rio de Janeiro e modernização do Sistema Brasileiro de Telecomunicações. Atualmente, na Nicarágua, está à frente de um projeto que irá melhorar a qualidade de vida da população. Confira, na entrevista, como é comandar uma obra desta magnitude.

Ex-aluno da PUCPR comanda construção de hidrelétrica que irá mudar a Nicaráguapor Sandra Santos

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Ex-aluno de Engenharia Civil da PUCPR Roberto Abreu de Aguiar comanda a obra que irá mudar a qualidade de vida dos nicaraguenses

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9Desafio Monumental

Qual trabalho você desenvolve na Nicarágua?Hoje, estou diretor geral da Centrales Hi-drelectricas de Nicarágua. Meu trabalho é montar do zero uma empresa de ge-ração de energia no país, com o Projeto Tumarin - um investimento privado, com contratos complexos e exigências de padrão mundial. Os sócios são o grupo Queiroz Galvão e a Eletrobrás, cada um com 45%. A Nicarágua participa com 10% através da sua companhia de energia, a Enel. Estamos na etapa final de negociação com o governo, para confirmar o início da construção. Pelo grupo Queiroz Galvão também fui convidado anteriormente para realizar no Chile a gestão da construção da UHE La Higuera e o desenvolvimento de mercado da empresa no país. Foi um desafio dificílimo que me permitiu evoluir muito e me capacitou para estar hoje enfrentando o maior de todos. O Projeto Tumarin mudará a cara do país. Dá para dimensionar a grandeza desse projeto? A comparação que fazemos para demonstrar a importância do projeto é a seguinte: Itaipu, quando foi construí-da, representava a mesma quantidade de energia para o Brasil que Tumarin representa hoje para a Nicarágua. O projeto representará um grande salto para o País. Isto me estimula a trabalhar para levar a esta gente uma importante melhoria na sua qualidade de vida. O período de construção será de quatro anos e o gerenciamento será integral-mente conduzido pela CHN. Quais os desafios a serem enfrenta-dos no país?É um desafio monumental. A Nica-rágua tem uma história muito dura e recente. Os personagens que fizeram a história da liberdade no país estão no comando das ações até hoje e são as pessoas com quem se negocia cada passo. É necessário ter uma percep-ção e um conhecimento amplo desta história e do temperamento dos atores para poder compreender a motivação de cada um deles e avançar nas nego-ciações. Entre as pessoas com quem eu trabalhei e que são homens de su-cesso no Brasil, houve quem declinou de meu convite para participar deste desafio, devido a sua complexidade.

E as dificuldades enfrentadas para chegar até aqui?Eu poderia contar muitas histórias de desafios superados. São eles que me estimulam a seguir adiante. Eu me formei em Curitiba e os enge-nheiros civis da minha família são reconhecidos no Paraná. São refe-rências da engenharia, e os desafios superados nas primeiras grandes obras do estado, como a ferrovia da Serra do Mar, as usinas de Foz do Chopim, Capivari-Cachoeira e Foz do Areia, entre outras, sempre foram um elemento de encanto nas histórias de cada um deles. Com estas influências, logo decidi sair da exemplar Curitiba para trabalhar em grandes projetos, mesmo tendo me formado na chamada década perdi-da (1987), quando as oportunidades eram muito poucas. Qual a decisão mais acertada na sua vida profissional? Talvez a decisão mais importante e acertada na minha carreira tenha sido estudar Gerenciamento de Projetos. Busquei (informações) pela internet e conheci pessoas. Junto com um gru-po de voluntários visionários, criamos uma rede social (ainda não existia Orkut nem Facebook). Fundamos o capítulo do PMI – Project Manage-ment Institute no Paraná. Depois de muito estudo, obtive a certificação “PMP - Project Management Profes-sional”, que mantenho desde 2005. Esta certificação foi realmente muito importante para mim e recomendo a todos os engenheiros, em qualquer fase da carreira.

O que mais lhe preocupou durante o crescimento profissional?No começo da carreira, o estresse era uma consequência da situação do Brasil. Devido ao longo período de recessão, as empresas pelas quais passei tiveram que enfren-tar inúmeras crises financeiras. A decisão de ir ao exterior pela Queiroz Galvão, sem dúvida nenhuma, foi a mais estressante e o maior desafio profissional. Mas, a incerteza de não saber para onde eu iria com a famí-lia, onde seria o próximo trabalho, era o que mais me estressava.

Como você se viu no momento em que deixou a universidade?Eu me sentia muito seguro, pois além da excelente formação que eu recebi na PUCPR, eu possuía alguns diferenciais. Um deles foi importantíssimo: o curso de Engenharia Civil da Universidade tinha horários regulares e aulas somente pela manhã. Por isso, consegui trabalhar em meio expediente durante os últimos três anos de estudo. Conhecer a rotina de uma empresa de construção me transferiu muita segurança para depois dar um passo maior. Quais as lembranças daquele tempo?Foi uma época de muitas mudanças na minha vida. Lembro muito bem da dureza de pegar o Interbairros cheio, às 6h30 da manhã, no primeiro ano. Os professores que tivemos na PUCPR também deixaram suas marcas. Sigo em contato com vários deles, inclusive já contratei alguns. Fiz grandes amigos e tenho muito boas lembranças. A partir do terceiro ano, quando começamos a estudar em grupo, descobri que assim meu rendimento era melhor. Então, montei um lugar nos fundos da minha casa, com quadro-negro e tudo, que virou o ponto de encontro dos deses-perados de última hora. Fomos uma turma muito participativa. Nosso mais ilustre colega, o atual governador Car-los Alberto (Beto) Richa já dava sinais de que a sua vocação de integra-ção e seriedade seguiria muito mais longe. Sempre esperávamos pelo dia do futebol. Tenho muita saudade do começo das nossas vidas!

Roberto Aguiar passou por inúme-ros projetos significativos como a construção da Linha Vermelha no Rio de Janeiro, a partir do campo de São Cristóvão, a modernização e preparação da privatização do Sistema Brasileiro de Telecomunica-ções, do grupo de novos negócios da Copel (pioneiro no modelo vigente de participação público--privado), da construção da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, no Rio Grande do Sul, modernização da termelétrica Santa Cruz, no Rio de Janeiro, uma das maiores do país.

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Conversamos com professores e estudantes de Desenho Industrial da PUCPR, já que a área é toda voltada para a plataforma Macintosh, muito mais estável e com maior velocidade de processamento. Eles acredi-tam que assim como Jobs, outros visionários irão aparecer. “Steve Jobs, sem dúvida, foi um gênio”, destaca o professor de Desenho Industrial, Marco Mattana. “Como também o fo-ram Michelângelo, Leonardo da Vinci, Newton, Einstein, Carl Sagan”. Mas para ele, a Apple é uma empresa e não um homem. “Certamente tere-mos novas versões de seus produtos mesmo porque existe um grupo de designers por trás deles. Talvez as criações possam ser até mais geniais do que já foram até então, pois Jobs mostrou o caminho a ser seguido.”

O aluno do 6º período do curso de Design Digital, Mauro Chaves, segue na mesma linha de pensamento. “Sou usuário de produtos da Apple desde 2007, quando comprei o meu primeiro macbook e comecei a desfrutar da qualidade dos produtos gerados por ela. Paralelamente, co-mecei a ler mais sobre a empresa e a pessoa de Steve Jobs, já sabendo da sua doença”. Fã confesso, Mauro se perguntava como seria a Apple sem Jobs. “Percebi que o próprio já

estava preparando seus sucessores. Em 2008, a Apple University foi criada para ensinar a maneira de pensar de Steve Jobs e difundir os ensina-mentos às próximas gerações de executivos da Apple”, recorda.

Ele diz que recentemente foi discuti-do em sala de aula alguns sinais de que a Apple acenava com o fim do compartilhamento físico de dados. Ele ressalta que já existem produtos da marca nos quais o drive de disco óptico não existe mais, logo será o pendrive e outros. “Então surge a pergunta: para que carregar pen dri-vers e discos com os meus arquivos? Claro que haverá ‘chiadeira’, mas lembro que a Apple aboliu em 1998 o drive de disquete e foi um choque. Por acaso fez falta?”. Antenado, ele explica que já começou a funcionar o iCloud “em que todos os seus arqui-vos, músicas e fotos estarão armaze-nados ‘nas nuvens’ e disponíveis em qualquer lugar do planeta.”

Quanto a novos produtos, Mauro Chaves menciona já estar sendo divulgado que nos próximos anos ainda teremos a assinatura de Jobs. “Provavelmente produtos mais finos, elegantes e eficientes na sua função, marca característica da Apple.”

tecnologia

Applesem JobsO que será do mercado sem Steve Jobs? Aquele que colocou a tecnologia na palma da mão do consumidor com o Iphone, Ipad, Ipod... E o que pensar então sobre o futuro da própria Apple, da qual foi o criador?

Mauro Chaves, aluno do curso de Desenho Industrial da PUCPR

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Applesem Jobs

No curso de Desenho Industrial da PUCPR são usados equipamentos da Apple desde 1996, com frequente renovação. “Hoje, poucas ins-tituições de ensino contam com recursos tão poderosos para Design”, diz o professor Jaime Ramos, coordenador do curso de Desenho Industrial da PUCPR. Segundo ele, somente para esse curso são disponibilizados dois laboratórios com 30 máquinas MacIntosh.

“A renovação dos IMacs dos nossos laborató-rios segue o mesmo princípio das plataformas IBM dos laboratórios do NIIA. Todos os com-putadores têm uma vida útil ditada mais pelo software do que pelo hardware. Assim uma atualização dos equipamentos é observada constantemente a fim de podermos oferecer aos alunos equipamentos e softwares sempre o mais atualizados possíveis”, diz ressaltando que os Mac vão continuar poderosos.

Renovação de equipamentos da Apple é uma constante nos laboratórios do curso de Desenho Industrial da PUCPR

Universidade investe em recursos poderosos para o design

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PUCPRSustentável

Novo Projeto abre espaço para mais pesquisas e

ações comunitárias

As ações da PUCPR no que se refere à sustentabi-lidade são de longa data. Para ampliar as atividades nessa área, a Universidade acaba de lançar o Proje-to PUCPR Sustentável. O plano aborda as diver-sas áreas do conhecimento existentes na Universidade, com o objetivo de abranger todo o conceito do termo. Com isso, abre mais es-paço para que professo-res e alunos participem de pesquisas e campanhas sobre o tema, fortalecendo as ações comunitárias. is

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Entre os trabalhos já inseridos dentro desse novo conceito está o projeto “Ações de Revitaliza-ção do Rio Belém”. É parte de um plano maior sobre revitali-zação de águas, assinado pela Universidade com a Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC). O professor Carlos Garcias, responsável pelo projeto, ressalta que todos os alunos e professores da Univer-sidade poderão participar das ações para dar nova vida ao rio, por meio de trabalhos de conclu-são de curso, projetos comunitá-rios, estágios supervisionados e/ou projetos específicos.

A aluna do 6º período do curso de Engenharia Ambiental, Liz Ehlke Cidreira, que começou a participar do projeto por meio do PIBIC, em 2010, enaltece o novo plano da Universidade e frisa a importância da cons-cientização de todos no que se refere à revitalização de um rio: “esse trabalho não se resume apenas em trazer vida ao rio, mas em benefícios para a cida-de como um todo”. Ela ressalta que o fato do Rio Belém ser inteiramente curitibano e estar inserido no dia a dia da popu-lação, aumenta a vontade de torná-lo melhor.

Pela Universidade, Liz já par-ticipou de outros três projetos que envolvem o tema Susten-tabilidade, como poluição de rios urbanos, fontes poluentes e projeto de criação de um livro sobre poluição difusa. Também desenvolveu artigos para apre-sentar no Congresso Interame-ricano de Engenharia Sanitária e Ambiental e concorrer ao Prêmio Jovem Cientista.

Liz no Parque Nascentes do Rio Belém. Ela participa do projeto de revitalização de água

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Ações do projeto nas comunidades

Interna Externa• Formação ambiental dos

professores e colaboradores;• Capacitação;• Campanhas especiais;• Eventos, fóruns e congressos;• Celebração das estações.

• Projetos comunitários de Educação Ambiental;

• Recuperação de biomas;• Revitalização de rios;• Campanhas nas rádios;• Integração com empresas.

Stéphanie faz teste de tratamento de esgoto no laboratório de Engenharia Ambiental

O projeto do qual a aluna Stéphanie Louise I. Castro, do 6º período do curso de En-genharia Ambiental faz parte, também já está incluído no PUCPR Sustentável. Realizado em parceria com a Sanepar, trabalha na criação de uma estação de pós-tratamento de esgoto, chamada Unidade de Recuperação de Água (URA). Ela explica que o esgoto trata-do, mas ainda em condições muito ruins de qualidade, é, geralmente, lançado no rio. “A construção dessa estação se propõe a tratar esse esgoto deixando-o em condições de ser utilizado, por exemplo, para irrigação de canteiros e jardins”, esclarece a aluna. “Assim, não prejudica a qualidade do rio, é empregado para fins nobres e economiza água potável”. O reuso de água é uma prática comum em muitos países, mas ainda está em fase de estudo no Brasil.Ao comentar o novo projeto da PUCPR, Stéphanie destaca que a maioria das pessoas faz uma ideia muito vaga do que é sustentabilidade. “Ver ações im-plantadas na Universidade é um meio de aproximar esse concei-to do cotidiano. Além disso, é importante para a comunidade, que pode ter sua qualidade de vida melhorada.”

Recuperação da água

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Agenda 21Outra demanda do projeto é a construção da Agenda de Sus-tentabilidade Ambiental, baseada na Agenda 21 Global. O docu-mento prevê ações relacionadas a cinco eixos da Universidade: infraestrutura ambiental, pro-cessos pedagógicos, formação ambiental dos colaboradores e professores, divulgação dos princípios ambientais, diretrizes e políticas institucionais.

Cada eixo empreenderá ativida-des que irão compor as ações do Núcleo de Sustentabilidade da PUCPR no ensino e na pesquisa científica. Serão apresentados resultados de projetos de pes-quisa em desenvolvimento e de ações de intervenção e colabora-ção relacionadas aos objetivos da Universidade na contribuição do desenvolvimento sustentável.

A Agenda 21 foi lançada no Rio de Janeiro, em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. O documento constitui a mais abrangente tentativa, já realizada, de promover em escala planetária esse novo padrão de desenvolvimento, batizado de Sustentável. Um de seus objetivos é assegurar às gerações futuras a perspectiva de usufruir os recursos naturais necessários para uma vida com qualidade socioambiental.

Dentre as diversas ações a serem implementadas pelo Projeto PUCPR Sustentável, está a conquista da ISO 14001. Uma norma internacional-mente aceita, que define os requisi-tos para estabelecer e operar um Sis-tema de Gestão Ambiental. A regra é reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho de uma organização.

Mundialmente reconhecida

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18Novidades na Pós-GraduaçãoNão importa o cargo e a experiência do profissional, o mercado exige que a busca por novos conhe-cimentos seja contínua. Dessa forma, as diversas etapas da carreira exigem um nível diferente de informações e de procedimentos metodológicos. Pensando nisso, a PUCPR traz novidades aos cursos de Pós-Graduação para o ano letivo de 2012. Eles serão focados em diferentes níveis de carreira e terão parcerias com instituições renomadas mundialmente.

Níveis de CarreiraPara aprimorar ainda mais os seus serviços, a PUCPR inova e oferece cursos em formatos e com conteúdo adequado para atender às necessidades dos vários perfis profissionais. A diferença entre os cursos, além do conteúdo, está na carga horária e no público, que é selecionado de acordo com a experi-ência no mercado de trabalho por meio de entrevista e análise de currículo. Desta forma, cria-se uma rede

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de contatos que proporciona a inte-ração e a troca de conhecimentos entre profissionais que se encon-tram na mesma fase da carreira. Em todas as áreas, cada curso está direcionado a uma destas cinco fases: profissionais em preparação para ingressar no mercado de trabalho; profissionais em início de carreira; profissionais com boa experiência na área de atuação e em fase de consolida-ção e profissionais que estão no topo da carreira. O quinto perfil é o de profissionais que buscam novos conhecimentos técnicos independente da experiência.

ParceriasNa área de negócios, a PUCPR oferece cursos de MBAs e EDPs (Executive Development Program) em parceria com a HSM Educa-ção. Voltados para executivos, a metodologia inovadora utiliza material acadêmico desenvolvido e endossado pelos maiores gurus da administração, como Philip Kotler (uma das personalidades mais influentes do mundo em marketing), Vijay Govindarajan (em inovação), David Ulrich (em lide-rança), William Ury (negociação), Jeffrey Pfeffer (gestão de pessoas) e John Davis (family business).Os alunos também terão acesso a uma plataforma virtual que será a rede de conteúdos em formatos multimídia. As aulas presenciais são ministradas por professores com alta formação acadêmica e também com forte experiência no mundo empresarial. Além disso, as salas exclusivas oferecem um ambiente inovador, com projetores

interativos e videoconferência para apresentação de cases ao vivo.Para aprimorar a formação de profissionais da área de anima-ção digital, mercado que cresce anualmente em todo o mundo, a Universidade oferta curso em parceria com o British Columbia Institute of Technology – BCIT. A escola canadense prepara pro-fissionais para atuar nas maiores empresas de animação por com-putação gráfica do mundo, como a Pixar e a DreamWorks Animation. Com uma abordagem voltada para as técnicas mais modernas utili-zadas no mercado de trabalho, os alunos terão aulas com professores capacitados pelo BCIT e o apoio do material didático e metodologia do instituto. Ao concluir o curso, o alu-no receberá o certificado das duas instituições. No Paraná, a PUCPR é a única Universidade que tem par-ceria com o instituto de tecnologia. Outro programa que se destaca é o CISUS - Curitiba International School For Urban Sustainability, que é fruto de parceria entre a PUCPR, Prefeitura de Curitiba, Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre) e Université de Tecnologie de Com-piègne (UTC) da França. Os cursos irão abordar temas relacionados à gestão pública, como transpor-te urbano, sistemas de cadastro, métodos de amostragem, entre outros, com foco na inovação e no desenvolvimento de uma rede para troca de experiências.

Na PUCPR os estudantes contam com uma ambiente favorável ao aprendizado e troca de experiências. Um universo de conhecimento está disponível no acervo de mais de 1 milhão de exem-plares do Sistema Integrado de Bibliotecas. Este material inclui obras raras, coleções completas, mapas e vídeos, além de toda a produção científica da Universidade.Para o conforto do aluno, a rede wireless pode ser aces-sada em todo o Câmpus que também conta com estacio-namentos gratuitos. Além disso, a Universidade utiliza canais nas redes sociais para facilitar a comunicação com o aluno e aproximá-lo do mundo acadêmico. Por meio de perfis no Facebook e Twitter, além do Flickr, Orkut e Blog, os estudantes são informados diariamente das notícias mais importan-tes da PUCPR.O setor de esportes da Universidade oferece oito modalidades de exercício físico que podem ser usu-fruídas por seus alunos. Da tradicional musculação a atividades mais elaboradas, como a Flex Bola.Com 66 cursos de gradua-ção, mais de 200 opções de especialização, 13 mestra-dos e 9 doutorados, o univer-so da PUCPR oferece a pos-sibilidade de interação entre diversas áreas e a produção de conhecimento capaz de transformar realidades.

Troca de experiências

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mercado de trabalho

Sem conflitosComo conciliar as gerações Y e Z em nome da produtividade

Por Rodrigo Florenzano

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Rodrigo Florenzano é presidente da Associa-ção dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – Seção Paraná - ADVB/PR.

O que são as gerações Z e Y, entre outras? Essa mania que as pessoas têm de separar grupos por época de nascimento só é boa para situar no tempo mes-mo. No caso, a geração Y, que é um fenômeno social e cultural, classifica quem nasceu na era digital, ou seja, na segunda metade da década de 90 até os

dias de hoje, e mostra que os hábitos mudaram. Porém, no que se refere a comportamento, o assunto é bem mais complexo.

A nova geração Z tem origem na palavra zapping, em inglês, com o significado de várias opções, entre canais de televisão, internet, vídeo-game, celular e MP3 players. São pessoas que nasceram no novo século e já totalmen-te dentro do mundo digital. Não conheceram o mundo analógico, sem todos estes recursos. Estes seres interliga-dos são totalmente multitarefa: estudam, ouvem música, estão nas redes sociais, falam ao celular e assistem TV, tudo ao mesmo tempo, sem problema algum e natural-mente. Também são pessoas desapegadas das fronteiras geográficas, nasceram em um mundo globalizado, onde não falta informação. Agora, se eles conseguem absorver o conteúdo, ter concentração e foco, é outra história.

Se as empresas souberem administrar o mix de seus colaboradores, elas terão ótimos empregados e com uma performance maravilhosa, isso porque o pessoal da geração Z tem uma capacidade absurda de fazer diversas coisas ao mesmo tempo em um ritmo diferenciado, com grande capacidade em entender o comportamento social neste mundo conectado e totalmente dependente da tecnologia. Porém, assim como a geração Y, estes profis-sionais são mais ansiosos, têm uma carência enorme em reconhecimento rápido, grandes dificuldades em respeitar hierarquia. Sem contar que, por serem multitarefa, devem receber instruções para focar suas atividades, evitando que se tornem profissionais dispersos. Além disso, não têm apego algum às suas empresas e trabalhar em equi-pe é uma tarefa árdua.

Se as empresas forem espertas, o segredo é mesclar estes profissionais com outros profissionais mais expe-rientes, tentar passar para eles o espírito da empresa, para que tenham apego ao negócio e não somente ao salário. Também, colocá-los de alguma forma em uma situação confortável quanto aos seus superiores e cumprimento de regras. Isso é imprescindível, já que está cada vez mais difícil e oneroso contratar pessoas qualificadas, principal-mente para posições que envolvam tecnologia. Mas, es-tes profissionais agregam em criatividade e estão sempre ligados em novas tendências sociais e comportamentais.Para os profissionais desta geração, fica a dica: entendam o espírito e os objetivos verdadeiros das empresas e te-nham vontade de aprender com o pessoal mais experien-te, principalmente na área da relação interpessoal e gestão de pessoas, pois é bem nesta área que os jovens têm mais dificuldade no início.

Quando o jovem profissional conseguir aliar sua criativida-de e visão de futuro com a capacidade de se relacionar com todos os níveis hierárquicos de maneira sincera, ele unirá a facilidade de ser multitarefas com os pontos positivos de sua empresa e, com certeza, trará grandes resultados. Assim, crescerá na carreira de maneira natural e no timming certo, sem precisar forçar a barra e com o respeito e admiração de todos.

Para os profissionais desta geração, fica a dica: entendam o espírito e os objetivos verdadeiros das empresas e tenham vontade de aprender com o pessoal mais experiente, principalmente na área da relação interpessoal e gestão de pessoas."

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reportagem

Para você cientista é uma pes-soa esquisita, que vive tranca-da num laboratório, fazendo coisas que ninguém entende e com pouco ou nenhum rela-cionamento social? Então você precisa mudar seus conceitos. Para a professora Cleybe Hiole Vieira, coordenadora do Progra-ma Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da PUCPR, “pensar na formação do pesquisador ou cientista nos dias de hoje faz todo o sentido,

uma vez que um país se desen-volve com educação, ciência e tecnologia”, diz, explicando que o cientista dos tempos mo-dernos é um cidadão comum, com uma formação intelectual diferenciada. “É uma pessoa empreendedora, antenada com os problemas atuais, com o mundo globalizado, com a tec-nologia, e com uma excelente rede de relacionamentos.”Segundo ela, a pesquisa está no dia a dia de todos nós, em

tablets, celulares, em alarmes residenciais, nos carros, nos diagnósticos de doenças, nos hospitais. E, sobretudo, deve estar nas escolas de todos os níveis e não só nas universida-des. “Quanto antes desenvol-vermos em nossas crianças o raciocínio científico, melhor”.

Cientista, eu?PUCPR oferece vários caminhos para Iniciação Científica

• Ser disciplinado, paciente, perseverante: uma pesquisa, uma descoberta exige um tanto de inspiração (5%) e muito de transpiração (95%);

• Ser corajoso: muitas vezes se enxerga um caminho que ninguém acredita e é preciso arriscar;

• Ser imparcial, saber fazer e receber críticas e sobretudo ético: as pesquisas são realizadas por pessoas e seus resultados devem ser atribuídos a quem de direito;

• Ser sensível, detalhista, ter iniciativa: enxergar o que está ao seu redor e ninguém vê;

• Ter ambição de conseguir sempre mais e sonhar longe: isto irá impulsioná-lo a lugares nunca antes imaginados;

• Ser um entusiasta: não se faz pesquisa sozinho, é preciso convocar pessoas a um trabalho maior para um mundo melhor.

Descubra se você tem perfil de cientistaSegundo a professora Cleybe Hiole, um cientista deve possuir as seguintes características:

Identificou-se com o perfil de cientista? Veja alguns passos para começar a trilhar esse caminho:

Buscar apoio de um orientador (pesquisador experiente); Se relacionar com outros grupos de pesquisadores nacionais e internacionais; procurar e usar infraestrutura para o trabalho, como laboratórios, equipamentos e bibliotecas; publicar artigos, pois possi-bilita a divulgação e a docu-mentação do conhecimento, atrai novos contatos e novas pesquisas e o intercambio de conhecimento; dar re-torno à sociedade por meio de pesquisas aplicadas, apresentando solução dos problemas atuais com vistas à melhoria da qualidade de vida da comunidade, da sociedade, do planeta.

Cleybe Hiole Vieira, coordena-dora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

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Premiação

Waldemiro Gremski entrega o certificado para Amanda, uma das alunas premiadas no SEMIC

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Fascínio e admiraçãoEduardo Martelli Moreira, aluno do 8º período do curso de Medicina sempre pensou em ser um cientis-ta. Mesmo quando criança ado-rava realizar experimentos, para a “felicidade” da mãe. Com o tempo, ele aprendeu que ciência feita em universidades e por cientistas é diferente, mas isso não mudou seu fascínio e motivação pela área. Definir o que é ser um cientista não é nada fácil para Martelli. “Por vezes é árduo e entediante (aqueles inú-meros artigos que temos que ler!), mas também é recompensador. Ele pensa em tudo o que a ciência já nos trouxe: “a internet, os antibióti-cos e inúmeros outros medicamen-tos, as viagens de avião e o uso de energia nuclear, só para citar alguns avanços. Para ele, participar desse processo de descobrimento “é excitante, por mais difícil que seja.”Eduardo Martelli está no seu primeiro ano de PIBIC, e participa de pesquisa sobre os efeitos da hipertensão intraabdominal.

O sonhoMaria Manoela Thies, aluna do 6º período do Curso de Engenharia da Produção, diz que nunca teve o sonho de ser cientista, mas ga-rante que tem, com certeza, pelo menos uma de suas característi-cas, além da dedicação, é claro: a curiosidade. Ela também sabe muito bem os caminhos para se tornar uma pesquisadora. Candi-data a uma bolsa de estudos ao exterior, Maria diz que isso só foi possível, porque ela participou do PIBIC, no projeto Análise da Contribuição de Pesquisadores Brasileiros e Sul Americanos na área de Gestão de Operações. “É nesse tipo de projeto que se aprende o que é ser um pesqui-sador”, diz falando da satisfação de ter publicado seu artigo no Encontro Nacional de Engenharia de Produção (Engenep), principal congresso da área no país.

Doze trabalhos de iniciação cientí-fica foram premiados. Os autores irão ganhar passagem e hospe-dagem para apresentá-los, em 2012, no congresso da Socieda-de Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).Confira a lista de vencedores do PIBITI e PIBIC: Carolina de Mello (Engenharia Ambiental), Joana Valdameri (Biologia), Amanda

Rodrigues (Direito), Kelli Freitas (Odontologia), Leonardo Ferreira (Engenharia da Computação), Isadora Vaz (Biologia), Mariane Ramazotti (Odontologia), Lidiane dos Santos (Pedagogia), Gean Chu (Engenharia da Computa-ção), Fernanda Mateus (Filosofia), Mineia Scaranello (Medicina Veteri-nária), Danielle da Silva (Direito).

Dentre as iniciativas da PUCPR para incentivar a formação de cientistas, está a realização do Seminário de Iniciação Científica (Semic) e a Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação. A última edi-ção dos eventos, que ocorrem em paralelo, foi realizada em outubro. Foram apresentadas 680 pes-quisas científicas, sendo 216 da pós-graduação, 54 do Programa Institucional de Bolsas de Inicia-ção Tecnológica (PIBITI) e 410 pesquisas do Programa de Inicia-

ção Científica (PIBIC). Durante os três dias de exposição, quase três mil pessoas visitaram o evento. Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCPR, Wal-demiro Gremski, a apresentação de pesquisas à comunidade é fundamental. “Não há ciência se ela não for exposta. Para a forma-ção dos alunos a avaliação é um passo indispensável, pois pesqui-sadores mais experientes fazem as suas considerações sobre o trabalho”, complementa.

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Robótica Móvel A equipe de Robótica Móvel da PUCPR foi premiada em sete categorias no campeonato WinterChallenge 2011 Itajubá-MG. Com o resul-tado, a equipe conquistou o 7º lugar no ranking nacional, ultrapassando equipes da UNICAMP e CEFET-MG. Atualmente, a equipe de Robótica Móvel da PUCPR é patrocinada por 13 empre-sas: AEL, ALPHA RC, CAECA, CVC, DICOR, ELETROPAR, FABRIL, GLOBALMAQ, KMK, MA-RIO DIESEL, QUALYJET, RTH, e ZANIN TECH.

Os alunos do curso de Jornalismo da PUCPR Guilherme Gaspar, Nathália Pontes, Durval Ramos e Cássio Barbosa (na foto) criaram, como produto do Trabalho de Conclusão de Curso, o portal Inves-tiga Paraná. O objetivo é manter fatos marcantes em destaque e contar os bastidores de reporta-gens investigativas que viraram manchete. Entre as coberturas escolhidas pelos estudantes estão três trabalhos da Gazeta do Povo: Devorados pela Miséria, de Mauri König; Mapa do Crime, de Aline Peres; e Diários Secretos, de Karlos Kohlbach, Katia Brembatti, James Alberti e Gabriel Tabacheik. A quarta cobertura é Bruxas de Guaratuba, de Vânia Mara Welte, para o jornal Hora H.

ReportagemInvestigativa

ECOHABITARE Daniel Isfer Zardo, integrante do projeto da PUCPR ECOHABITARE Sistemas Sustentáveis e aluno do curso de Engenharia Ambiental da Universidade, esteve em Bandung na Indonésia, em setembro, onde ocorreu a Tunza International Children & Youth Conference on the Environment. A convite e com patrocínio da UNEP - Programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Meio Ambiente, ele ministrou palestra sobre o projeto, do qual partici-pam 28 alunos de diversos cursos da PUCPR.

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Sacra Rock é o nome da banda forma-da pelo aluno do curso de Administra-ção do Câmpus Maringá da PUCPR, Laio Marcel, e seus colegas Eliezer Santos, Caique Fermentão e Marcio Bera. Com conteúdo cristão, as letras são embaladas em estilo punk rock. O grupo, que anima diversos eventos no Câmpus, lançou neste ano um CD pro-duzido de forma independente. Na foto, Márcio, guitarrista, Eliezer, baterista,Laio, vocalista e Caíque, baixista. Saiba mais:

Como ler a bíblia“Como ler o livro de Jeremias”, de Luiz Alexandre Solano Rossi, professor da Pós-Graduação da PUCPR, acaba de ganhar versão em espanhol. Este é o 9º livro do autor com edição em língua estrangeira e o sétimo da coleção ‘Como ler a Bíblia’ a ser traduzido e publicado em espanhol pela Editora San Pablo, da Colômbia.

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Fera em GastronomiaIsabelle Pabst Bremer, do curso de Tecnólogo em Gastronomia da PUCPR, foi a vencedora do 1° BFE - Brazilian Food Experience na cate-goria doces. O concurso, realizado em São Paulo, teve inscrição de aproximadamente 90 mil estudan-tes de gastronomia de todo o Bra-sil. Os ganhadores vão representar o País no Americas Food & Beve-rage, evento que será realizado em Miami no mês de novembro.

Punk Rock anima Câmpus Maringá

www.myspace.com/sacrapunk

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NPC no Comunidade Escola 150 crianças, entre 5 e 14 anos, participaram de brincadeiras e oficinas realizadas no Câmpus Curitiba da PUCPR, em 8 de outubro. A ação social foi coordenada pelo NPC (Núcleo de Projeto Comunitário), e teve a participação de crianças das seguintes instituições: Apoio da Vila Zumbi, Associação de Moradores da Vila Liberdade, Casa do Pequeno Cidadão e Casa do Piá de Curitiba. Além de proporcionar um dia especial para elas, o evento permitiu a interação entre acadêmicos de diversos cursos da Universidade.

De olho no prazo Os acadêmicos devem cumprir até o dia 20 de novembro todas as etapas de seu projeto comunitário: Preparação, Atividade e Avaliação Final. Caso estejam em pendência com o projeto, devem entrar em contato com o NPC para regularizar sua situação.

Mais informações: [email protected] ou pelos telefones (41) 3271-2577 e (41) 3271-1798.

mundo melhor

Construir instrumentos musicais, como um chocalho, por exemplo, a partir de sucatas recolhidas em hospital. Foi dessa forma inusi-tada que as acadêmicas do curso de Música, Roseli Aparecida Kalinoski e Dicleide Teodata Neis, divertiram as crianças do Hospital Caju-ru, em maio. A partir de seringas e recipientes de soro, elas produziram e ao mesmo tempo ensinaram as crianças a fazer seu próprio ins-trumento musical. Para completar a diversão, tocaram e cantaram as músicas previamente escolhidas por elas. A ação singular acabou encantando também os adultos.

Adorei ver que nosso projeto funcionou na prática. Isso é muito gratificante. As crianças perderam o medo das seringas e do soro. Também fiquei surpresa com as suas reações e de seus familiares. Para sairmos do hospital, muitos pais precisavam desviar a atenção das crianças, pois elas queriam que ficássemos mais tempo. Foi 10!"

Roseli Aparecida Kalinoski, estudante do curso de Música.

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Acadêmicas divertem pacientes ensinando a produzir e se divertir com instrumentos musicais

Música no hospital

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pastoral

A Assembleia Geral das Nações Uni-das (ONU) elegeu 2011 como o Ano Internacional dos Povos Afrodescen-dentes. Ciente da importância da luta contra a discriminação racial, a PUCPR trabalhou o tema durante a III Semana Cultura e Fé no Mundo contemporâ-neo e o VIII Encontro do Núcleo de Estudos em Educação e Relações Étnicas (NEERE), destacando os 140 anos da Lei do Ventre Livre, no Brasil. O evento ocorreu entre 17 e 19 de outubro, nos câmpus São José dos Pinhais e Curitiba.O Simpósio procurou ampliar o vínculo e o diálogo entre ciência, cultura e fé, no meio acadêmico, a partir do carisma educacional Marista, além de motivar a reflexão e a conscientização a respeito da erradicação do racismo.

Combate à discriminação racialA solenidade de abertura do evento teve a presença de Ozeil Moura dos Santos, cônsul geral do Senegal para os estados do Paraná e Santa Catarina, idealizador do maior portal africano no mundo, situado em Curitiba, no Bairro Pinheirinho (Parque Zumbi dos Palma-res). Os participantes também foram levados a refletir sobre o tema por meio de palestras ministradas pelo criador da Fundação Palmares, Carlos Moura, coordenador geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra (CNIRC), a desembargadora Luislinda Valouis, primeira juíza Negra do Brasil, dentre outros representantes do combate à discriminação racial, incluindo professores da PUCPR.

Formação cultural “Tratar da questão cultural atra-vés de um diálogo com os mais diversos ramos do saber acadê-mico, envolvendo professores, pesquisadores, alunos e a comu-nidade em geral é uma forma de incentivar uma pastoral da cultura, ação inerente à própria Universi-dade”, diz Ana Lúcia Langner, do Núcleo de Pastoral. “Por outro lado, o Núcleo cumpre sua missão de contribuir com o diálogo entre fé e vida proporcionando o desenvolvi-mento de uma consciência crítica na comunidade, ao mesmo tempo em que reconhece a importância dos povos afrodescendentes na formação cultural do povo brasileiro e no desenvolvimento do país.”

Consciência e reflexãoErradicação do racismo foi debatida durante III Semana Cultura e Fé no Mundo

Ana Lúcia Langner, Pastoral da PUCPR, Ozeil Moura Santos, cônsul geral do Senegal para os estados do Paraná e Santa Catarina, Carlos Moura, criador da Fundação Palmares, Luislinda Valouis, 1ª juíza negra do Brasil, Renato Nogueira dos Santos Jr, professor da UFRRJ e Ernesto Sienna, Pastoral PUCPR, na Praça Zumbi dos Palmares

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Um espetáculo

Integrantes da Companhia de Dança da PUCPR ensaiam para as apresentações

Coral Champagnat apresenta o espetáculo Ópera Italiana no TUCA

Fotos João Borges

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Elenco do Grupo de Teatro Tanahora/PUCPR que encena a peça Miguilim

Orquestra de Câmara da PUCPR se apresenta com regência do maestro Paulo Torres

Os alunos do curso de Música da PUCPR Rodrigo Pimentel, Felipe Gabriel, Giselli Pimenta e Alexandre Neto ensaiam antes das aulas

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registro

A estudante Sabrina Coelli, que ficou em 1° lugar geral no Vestibular de Verão da PUCPR, foi recebida pelo reitor Clemente Ivo Juliatto (à esq.) e o vice-reitor, Pau-lo Mussi, quando esteve na instituição para fazer a sua matrícula no curso de Medi-cina. Com a classificação, a estudante ganha bolsa integral do curso.

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Verão 2012

35 anosEm 2011, o curso de Engenharia Civil da PUCPR comemora 35 anos. Com enfoque generalista, o curso tem como objetivo via-bilizar a atuação de seus egressos em todo o espectro tecnológico. A data foi celebrada com uma missa no dia 25 e sessão solene no dia 26. Na foto: Hugo Alexander Martins Pereira, presidente do Centro Acadêmico de Engenha-ria Civil e o diretor do curso de Engenharia Civil da PUCPR, Joel Kruger, com autoridades da universidade e o 1° coordenador do curso de Engenharia Civil, Sergio Ricardo Schneider.

Renault ExperienceDe 24 a 28 de outubro aconteceu na PUCPR mais uma edição do Renault Experience. No evento foi apresentado o Case Duster por executivos de todas as áreas envolvidas no lançamento de um novo carro, da concep-ção à campanha de marketing. O vice-pre-sidente do Instituto Renault, Antonio Calcag-notto, fez a abertura da palestra. Além disso, foram promovidos diversos workshops para os alunos da PUCPR conhecerem o dia a dia de uma empresa de automóveis.

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Genética HumanaA PUCPR apresentou nove trabalhos de pesquisa no 12º Congresso Internacional de Genética Hu-mana e 61º Congresso da Sociedade Americana de Genética Humana, realizados de 11 a 17 de outubro, em Montreal, no Canadá. Os eventos são os mais importantes na área de Genética e reúnem os maiores pesquisadores mundiais da área. Na foto, os professores Fábio Rueda Faucz, Marcelo Távora Mira e Salmo Raskin.

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Zoom LEGO na PUCPRA PUCPR e o Grupo Zoom, distribuidor exclusivo da LEGO Education no Brasil, assinaram acordo para instalação da Franquia Premium de Curitiba da Zoom no PUCPR Tecnoparque. Esse é o pri-meiro acordo firmado no país pela representante dinamarquesa com uma Instituição de Ensino Su-perior. Com a parceria, serão desenvolvidos pro-jetos de pesquisa, em conjunto, nas áreas tecno-lógica e pedagógica, para desenvolver soluções inovadoras, que auxiliem o processo de aprendi-zagem dentro das salas de aula do Ensino Infantil,

Fundamental e Médio. Na foto, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCPR, Waldemiro Gremski, a diretora do franquia Premium da Zoom LEGO® Education de Curitiba, Monica Ribeiro, o vice-reitor da PUCPR, Paulo Mussi, e o decano-adjunto do Centro de Ciências Exatas e de Tecno-logia da Universidade, José Luiz Casela.

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Pesquisa renalA PUCPR firmou convênio com a Aliança Saúde e o Renal Research Institute dos EUA. A parceria prevê o desenvolvimento de pesquisas de alto ní-vel na área de doenças renais entre as instituições. Também consta no acordo o intercâmbio de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado para estágios de curto e médio prazo em Nova Iorque. Da mesma forma, pesquisadores dos EUA terão a oportunidade de fazer estágio na PUCPR, a partir de 2012, num formato de fellowships de pesquisa

clínica e laboratorial, em áreas de interesse comum como prevenção da doença renal, hipertensão arterial, e complicações da disfunção dos rins. Na foto, o coordenador do Programa de Pós-Graduação da PUCPR Roberto Pecoits-Filho com os pesquisadores do instituto

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A volta do Miguilim

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Repetindo o sucesso de 2010 e do começo deste ano, o Grupo de Tea-tro Tanahora/ PUCPR volta aos palcos com a peça Miguilim – um conto de Guimarães Rosa adaptado pelo ator e dramaturgo de Curitiba, Edson Bueno. O espetáculo será apresen-tado de 24 a 27 de novembro no teatro José Maria Santos. O ingresso custa R$20; meia-entrada, R$ 10.

O Hospital Universitário Cajuru, a Santa Casa de Curitiba e o Hospital e Maternidade Santa Brígida estão com inscrições abertas até o dia 18 de novembro para o processo seletivo dos programas de Residência Médica com ingresso em 2012. A prova objetiva e a análise de currículo ocorrerão no dia 27 de novembro.

As matrículas para os cursos do TECPUC estão abertas até o dia 13 de dezem-bro. São ofertadas 25 opções de cursos. As matrículas podem ser feitas pelo www.tecpuc.com.br ou pessoalmente na secretaria de atendimento do TECPUC. Também estão abertas as matrículas para o curso de extensão em Instrumenta-ção Cirúrgica, com duração de um ano.

A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), com o apoio da PUCPR e do Grupo Marista, promove no dia 25 de novembro, no Auditório John Henry Newman do Câmpus Curitiba da PUCPR, o Seminário Gestão de Mantenedoras – Renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social. Voltado a gestores, diretores e presidentes de instituições de ensino, contadores, assessores jurídicos, assistentes sociais e ecônomos, o evento vai reunir um rol de especialistas para debater o processo de certificação.

A Academia Cisco-PUCPR está com inscrições abertas para as turmas 2012 dos cursos de extensão Cisco CCNA Exploration e CCNA Security (Segurança de Redes). O prazo termina no dia 10 de março de 2012. Acesse www.pucpr.br para inscrições e informações.

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Até o dia 20 de novembro continua em cartaz aqui em Curi-tiba a 6ª Vento Sul – Bienal Internacional de Arte Contem-porânea de Curitiba. A mostra está espalhada por diversos museus e espaços culturais da cidade e expõe trabalhos de artistas de 37 países, os quais buscam retratar a arte ten-do como ponto de partida o tema “Além da Crise”. Visitas guiadas a pé, de bicicleta e de van, além de intervenções urbanas também fazem parte da programação do evento. A programação completa da Bienal pode ser conferida pelo site www.bienaldecuritiba.com.br.

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Com estreia prevista para o dia 4 de novembro nos cinemas do Brasil, o longa-metragem “Um Dia” é um filme que fala sobre o amor como uma frágil ligação que pode ser quebrada a qualquer momento. O drama é baseado no bestseller de mesmo nome do escritor David Nicholls e conta a história de Dexter e Emma. Eles se conheceram na noite em que se formaram na Universidade e a partir de então concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data todos os anos. A produção tem no elenco principal a atriz Anne Hathaway e o ator Jim Sturgess.

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O músico, compositor e escritor Tony Bellotto, vocalista da banda Titãs, estará em Curitiba no dia 29 de novembro para participar do projeto “Um escritor na Biblioteca” que acon-tece na Biblioteca Pública do Paraná às 19h. No encontro, os autores convidados falam sobre sua formação como leitor, a relação com as bibliotecas de sua vida, além de abordar o prazer e a relevância da leitura. A entrada é franca e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3221-4900.

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AContinua em cartaz no bar Era Só O Que Faltava o espetá-culo de humor “Comédia do Sétimo Dia”. A atração é co-mandada por Jefferson Todor, criador do grupo Comédia Brasil, e reúne diversos humoristas. Além do elenco fixo, a produção ganha novos convidados a cada semana, os quais têm como missão satirizar fatos do cotidiano por meio de piadas, paródias musicais e outras técnicas. Quem tem um talento para o humor também pode se inscrever para par-ticipar do show que acontece sempre aos sábados às 21h. Os ingressos custam R$20.

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Programação

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O Lumenoso faz parte do Grupo Lumen de Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen TV, a Clube FM e a Lumen Clássica

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MúsicaÉ a minha paixão e montar a trilha sonora é o que mais gosto de fazer nos eventos da minha loja. Amo jazz clássico, Edith Piaf, e cantores como Caetano Veloso, Amy Whinehouse, Michael Bubble e Jorge Drexler, que tenho ouvido muito nesse momento.

Para sair Gosto de jantar fora com os amigos e tomar um bom vinho.

LivrosPrefiro os romances com de-talhes históricos. Agora estou lendo Queda de Gigantes, de Ken Follet. Muito bom, é o primeiro de uma trilogia.

TelevisãoAssisto basicamente a canais fechados, principalmente o GNT. Meu programa favorito é Manhattan Connection. Também gosto de programas de moda e culinária, e já assisti muito Friends e Sex and the City (todos os episódios). Hoje, nessa linha, vejo Two and a Half Man.

Para relaxarNada como um filme. Sou vicia-da, pode ser cinema ou vídeo.

ViagemÉ a melhor maneira para usar tempo e dinheiro. Traz uma cultura e experiência que não se compara a nada. Amo Paris mais do que qualquer outra cidade, o espírito da capital francesa é inigualável. Mas viajar é bom, sempre, para qualquer lugar.

o que faz a sua cabeça?

Silvia DöringFormada em Desenho Industrial pela PUCPR, especialista em Ourivesaria e Desenho de Joias pela Escola Manufatura e Alquimia de São Paulo, e em Escultura em Cera, pelo Atelier Rodolfo Penteado. Abriu sua primeira loja de acessórios em 2007, em Curitiba.

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