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Líder estudantil Conheça a importância do representante de turma do Centro Acadêmico e do DCE Rádio Web Iniciativa da Escola de Negócios integra alunos, professores e comunidade Além do universo acadêmico TCC sai das salas de aula e repercute na sociedade junho / julho 2012 nº 215 Tashi Torres: exemplo de liderança entre os universitários

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Líder estudantilConheça a importância do representante de turma do Centro Acadêmico e do DCE

Rádio WebIniciativa da Escola de Negócios integra alunos, professores e comunidade

Além do universo acadêmicoTCC sai das salas de aula e repercute na sociedade

junho / julho 2012nº 215

Tashi Torres: exemplo de liderança entre os universitários

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08Filhos da PUCO ex-aluno Wilmar Prochmann, hoje diretor da Sofhar, retorna à casa, firmando parceria com o Tecnoparque da PUCPR

12CapaLiderança estudantil é oportunidade para os alunos desenvolverem seu potencial transformador

16 PesquisaAptidão física dos alunos de Educação Física é avaliada durante todo o curso 22ReportagemAcadêmicos explicam como tiveram seus trabalhos científicos reconhecidos fora da universidade

índice

Sempre aqui

20. Mercado de Trabalho

26. Drops

30. Registro

33. Lumenoso

34. Mundo Melhor

No dia 4 de junho, a Escola de Saúde e Biociências da PUCPR promoveu o evento Missão Saúde. Grupos de alunos de cada curso da Escola apresentaram soluções, conforme suas áreas de atuação, para um caso clínico. Alunos do Ensino Médio também participaram, respondendo a questões relacionadas aos temas das disciplinas que estudam no colégio.

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Lumen ComunicaçãoRua Amauri Lange Silvério, 270Pilarzinho. Cep 82120-000 Curitiba. Paraná. (41) 3271-4700

www.grupolumen.com.br

Para anunciar, ligue: (41) 3271-4700Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.

editorial

Vida Universitária é uma publicação men-sal da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pessoas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná

Jornalista Resp. Rulian Maftum - DRT 4646

Textos Diana Vieira e Michele Bravos

Editor de Arte Julyana Werneck

Foto de capa FF Fotos Fernando

Tiragem 15.000 exemplares

Impressão Mult-Graphic

expediente

Grão-Chanceler Dom Moacyr José Vitti

Reitor Clemente Ivo Juliatto

Vice-reitor Paulo Otávio Mussi Augusto

Pró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da Silva

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Waldemiro Gremski

Pró-reitor Comunitário Ricardo Tescarolo

Pró-reitor Administrativo e de Desenvolvimento Nelio Mauro Aguirre de Castro

Rua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andarPrado Velho - Curitiba - ParanáCaixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515

www.pucpr.br

Para o bem e, infelizmente, tam-bém para o mal, a liderança é fator de-cisivo na vida. Veja-se, por exemplo, o caso de Gandhi ou de Madre Teresa de Calcutá, de um lado, e, de outro, o péssimo exemplo de Hitler e de Stalin, para citar apenas alguns. Nós, seres humanos, somos movidos por um dinamismo interno, uma força propul-sora que alimenta nossos ideais. Não é à toa que a isso damos o nome de motivação, que, literalmente, significa o motivo de nossa ação. E o líder não é outra coisa senão aquele que con-segue fazer de uma causa comum o ideal motivador de uma comunidade de pessoas, em prol de um projeto social, empresarial, político, cultural ou religioso.

A universidade, cuja razão de ser é a formação integral de seus estudan-tes, não poderia deixar de atender, também, a este aspecto da educa-ção: a preparação de lideranças. É por isso que, em diferentes níveis e de diferentes formas, a PUCPR olha com atenção especial para as lideranças universitárias entre os alunos. Seja na condição de representante de turma, seja nos Centros Acadêmicos, seja no Diretório Central dos Estudantes (DCE), a formação para a autêntica liderança é o que mais importa.

Há, sem dúvida, um aspecto ad-ministrativo em todos esses papéis de liderança acadêmica, pois permi-tem o contato mais direto dos alunos

com os setores de administração da Universidade. No entanto, há um as-pecto político-comunitário que, a meu ver, é o mais importante: trata-se da aprendizagem para a mobilização po-lítica e comunitária em prol de causas nobres, de ideais e de projetos de vida orientados para o bem comum e para o crescimento de todos. Tal aspecto é fortemente alimentado pelo ímpeto da juventude, por sua capacidade de indignação diante da injustiça, por seu idealismo e por sua sede de participa-ção. Quando esses traços se alinham visando a causas nobres, a liderança torna-se uma bênção, um presente da vida para todos nós. Quando, ao contrário, a liderança é movida pelo egoísmo ou pela violência, temos o “inferno na Terra”. Parece que a deci-são está em nossas mãos.

Faço votos de que a leitura desta edição de Vida Universitária nos ajude a compreender o papel construtivo da liderança, na vida acadêmica e, so-bretudo, no corpo social, no qual as demandas por líderes comprometidos e honestos nunca foi tão necessária e urgente.

Clemente Ivo JuliattoReitor

Tradição Marista

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Qual a história do livro?O livro faz uma introdução à filo-sofia e ao cinema de uma forma diferente. Nele, estão presentes os principais questionamentos filosóficos e éticos, tais como os relacionados ao amor e à fe-licidade. O diferencial da obra é que, para isso, o autor usa ilus-trações cinematográficas (de filmes como Cidadão Kane, Casablanca e até de películas mais recentes, como Matrix e O show de Truman). O livro cita vários filósofos, dos mais conhe-cidos, como Sócrates, Platão e Kant, até pensadores atuais.

O que você aprendeu?Esse autor trata, de modo leve, muitos conceitos filosóficos que podem parecer chatos ou difíceis de compreender pelos meios tradicionais. Isso porque ele faz uso do cinema para explicar mui-tas coisas, e não há quem não goste de cinema. Dessa forma, o livro fica divertido e gostoso de ler, ao contrário da maioria dos li-vros de filosofia. Além disso, é um incentivo para quem quiser se aprofundar nesses temas.

Quem vê cara...

um toque

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Cristian TrentinEmpresário e criador da Ecobike Courier.

Se eu soubesse que empreender era uma opção profissional, eu teria começado antes. Ser empreendedor é enxergar solu-ções e ter uma visão diferenciada do mun-do. Você pode ser empreendedor em casa, no seu emprego. No meu caso, eu criei minha própria empresa, a EcoBike Courier (empresa de entregas por bicicletas).Por meio de minhas vivências como colabo-rador, pude propor diferenciais nos serviços e na empresa. Acredito que as pessoas têm que trabalhar porque gostam do que fazem e porque creem no potencial e no propósito da instituição. Hoje, percebo o quão impor-tante é estar voltado para a gestão de pes-soas, no meio corporativo.Tenho um lema sobre trabalho. O dia em que você levantar e pensar: “Droga, eu te-nho que trabalhar hoje”, significa que você está fazendo isso pelo dinheiro, e não por amor. E a recompensa pelo trabalho não pode ser só financeira, ela tem de ser refleti-da em outras áreas.

Sobre a EcoBike CourierA empresa foi uma solução encontrada por Cristian para driblar o trânsito caótico de Curitiba, oferecendo excelência no serviço e preservando o meio ambiente. Ela existe há apenas 10 meses, mas já faz entregas em 43 bairros da cidade. Com mais de 25 mil km percorridos de bicicleta, a EcoBike já evitou a emissão de 2.305 kg de CO2 no planeta.

Livro: O que Sócrates diria a Woody Allen?Autor: Juan Antônio RiveraEditora: Planeta do BrasilQuem indica: Marcela Gomes Cassou, 23 anos,1º período de Relações Públicas

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De volta às origensHá quase 30 anos, Wilmar Prochmann se for-mou em Desenho Industrial pela PUCPR. Hoje, ele é diretor da Sofhar - empresa referência em Tecnologia da Informação e Comunicação - e retorna à instituição firmando parceria com o Tecnoparque

Quais eram suas expectativas profissionais na infância e na ado-lescência? Por que decidiu cursar Desenho Industrial na PUCPR?Posso dizer que a principal expecta-tiva era a de ter uma boa formação profissional. Sem dúvida, o planeja-mento e a organização sempre esti-veram em foco, trabalhar de forma estruturada e com gestão. Já tinha um histórico na área de desenho e, após conhecer os cursos ofertados, percebi que o Desenho Industrial ti-nha uma linha que sempre foi e ain-da é muito importante para minha ati-vidade, a de trabalhar com projetos, o que significa se dedicar desde a

criação, a construção, a aplicabilida-de no mercado, até a produção e a viabilidade comercial.

Como era o Wilmar estudante de Desenho Industrial? Que lembran-ças você destaca dessa época de faculdade?Foi uma fase difícil, mas muito impor-tante, visto que eu já trabalhava o dia inteiro e estudava à noite e, ainda, ti-nha que viajar bastante, o que exigia uma dedicação adicional, com o cur-so e com colegas e equipes de tra-balho. Mesmo diante desse quadro, de modo geral os professores reco-nheciam esse esforço e destacavam

que os melhores alunos eram os que já trabalhavam, pois o comprometi-mento era maior.

A Sofhar é referência em solu-ções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Como surgiu o empreendimento? A Sofhar é uma empresa que com-pletou 25 anos em 2011. Ela teve sua origem na área de comunicação, mas, na sequência, diante da perma-nente necessidade de estar sempre inovando e se reinventando, a em-presa focou na área de TIC e, hoje, é referência nacional no segmento.

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Sem dúvida, o planejamento e a organização sempre estiveram em foco, trabalhar de forma estruturada e com gestão.

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A empresa entrou na lista das 95 melhores empresas para se traba-lhar na área de TI. Como é receber esse reconhecimento?Sem dúvida, é um dos maiores re-conhecimentos que uma empresa pode conquistar, já que a avaliação é feita por um instituto internacional, o Great Place To Work (GPTW), com a participação direta e isenta dos cola-boradores, que se manifestam de for-ma individual e de acordo com regras rígidas do GPTW. É um sinal de que estamos no caminho certo na valori-zação dos profissionais.

Recentemente, você retomou seu relacionamento com a PUCPR, firmando uma parceria com o Tecnoparque. Como é esse re-torno ao universo acadêmico? O que você espera dessa parceria e que frutos já está colhendo?O sentimento é de profunda alegria e a perspectiva é muito positiva. Sinto-me em casa na PUCPR. Quanto à parceria, temos a convicção de que será um sucesso, visto que estamos unindo a academia ao mercado, em um segmento altamente inovador, com grande potencial mercadológi-co e num momento muito importante para o nosso país. Acreditar na inova-ção e no desenvolvimento tecnológi-co é acreditar no amanhã e no futuro.

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A empresa Sofhar Gestão&Tecnologia firmou uma parceria com o PUCPR Tecnoparque, unidade da Agência PUC de Ciência, Tecnologia e Inovação que tem como objetivo proporcionar uma interação mais efetiva entre a Universidade e a indústria. Ao todo, o Tecnoparque conta com 13 empresas, que estão desenvol-vendo projetos em conjunto com a Universidade.

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Diretório dos Estudantes e Centros

Acadêmicos são oportunidades para

o aluno desenvolver seu potencial

transformador

Líder estudantil: protagonismo jovem

Tashi Torres, secretária do DCE e presidente do Centro Acadêmico de Biologia.

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É o espírito da juventude: perten-cer a um grupo e defendê-lo; prota-gonizar a mudança, lutar por seus direitos. O jovem é um líder latente em seu meio. Ele percebe o mundo, vê o que há de errado nele e quer modificá-lo.

Foi esse espírito que tornou a União Nacional dos Estudantes (UNE) um dos maiores pilares de contesta-ção ao regime militar, na década de 60. De tão atuante, foi considerada uma ameaça à ordem vigente e, por isso, teve de atuar na clandestinida-de, nos anos mais duros da ditadura.

Tantos anos depois, nas princi-pais universidades brasileiras, os es-tudantes continuam se organizan-do e elegendo seus representes. Na PUCPR, não é diferente. A represen-tação estudantil se dá no modelo

piramidal. Na base da pirâmide, es-tão os representantes de turma, se-guidos pelos Centros Acadêmicos (CAs) e, no topo, está o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Cabe a cada uma dessas organizações reivindicar os direitos dos estudan-tes, de acordo com seus respecti-vos âmbitos de alcance.

Os representantes de turma lu-tam pelos direitos dos alunos pe-rante os professores, dentro das sa-las de aula, e fazem a intermediação com os Centros Acadêmicos. Os CAs, por sua vez, ficam responsá-veis pelos assuntos que competem à direção dos cursos que represen-tam, e o DCE representa os estu-dantes de todo os cursos perante a Reitoria, podendo integrar os cole-giados e votar neles.

Todos os estudantes se beneficiam da atuação dos representantes, confor-me explica o presidente do DCE, Lucas Profeta: “Os alunos podem conseguir mudanças, que vão do formato de aula do professor, da revisão de pro-va, da coerência na avaliação, até melhorias no curso, auxílio de pa-lestras para horas complementa-res, fomentação científica, debate político, além de melhorias estrutu-rais, reformas acadêmicas, proteção dos interesses dos estudantes e in-tegração e solidariedade entre eles”, esclarece.

Quem é o líder?Lucas Profeta é um exemplo de

que o líder estudantil ainda é, em grande parte, aquele aluno que não

Lucas Profeta, o presidente do DCE.

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quer cruzar os braços diante dos pro-blemas sociais. Ele começou a se envolver com política estudantil no 2º ano do curso. Lucas reforça que, para ele, “quem não gosta de política acaba sendo comandado por quem gosta”.

Segundo Lucas, o papel e desafio do líder é lutar pelos direitos da maio-ria, sem pensar em causa própria. “A grande dificuldade é a divisão da fun-ção de líder com outras funções de caráter pessoal. Por exemplo: conciliar a faculdade, o convívio familiar e/ou outra função que você queira exer-cer e lidar com o comodismo do pró-prio estudante”.

Tashi Torres, secretária do DCE e presidente do Centro Acadêmico de Biologia do Câmpus Curitiba, tam-bém personifica características de líder: a curiosidade e a vontade de fazer parte

do processo e protagonizar a mudan-ça. “Era meu 1º período, e eu, sem-pre que podia, passava no Centro Acadêmico para oferecer ajuda e sa-ber o que estava acontecendo. Como ocorre na maioria das vezes com ca-louros interessados, fui adotada pela presidente do CA na época, para ter um conhecimento de causa”.

Segundo Tashi, o diferencial do lí-der é a sua mente holística, que ele vai utilizar em âmbito muito além da prática estudantil. “Ele está sempre pensando, de várias formas diferen-tes, sobre os mais diversos pontos. Também apresenta vontade redobrada de construir um mundo diferente e de se engajar na universidade. Sendo as-sim, leva essa proatividade e iniciativa para todas as áreas de sua vida após a graduação, formando um profissio-nal diferenciado e somando qualidades

relacionadas à competência”.João Oleynik, diretor de Relações

Internas da PUCPR, concorda que a experiência com a liderança estu-dantil se traduz para além da univer-sidade. Atuando como vice-reitor, ele viu Francisco Garcês, Johnny Stica e Paulo Salamuni saírem dos diretórios acadêmicos para a Câmara Municipal de Curitiba. Segundo Oleynik, todos nós somos um pouco líderes, em cer-ta medida, e aquele que desenvolve mais essas aptidões é alguém que transforma a sociedade, e não neces-sariamente que a comanda. “Liderar pessoas não é comandar pessoas. É atrair pessoas para que se unam às suas ideias. Mas não é apenas um es-pírito gregário, é alguém que comun-ga com determinados princípios e tem o compromisso de transformar a sociedade”.

João Oleynik

Liderar pessoas não é comandar pessoas. É atrair pessoas para que se unam às suas ideias. Mas não é apenas um espírito gregário, é alguém que comunga com determinados princípios e tem um compromisso de transformar a sociedade.

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João Oleynik, diretor de Relações Internas da PUCPR.

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Encontro com a Pastoral

Percebendo a importância das lideranças entre os estudantes, o Núcleo de Pastoral da PUCPR orga-nizou um evento inédito, convidan-do todos os representantes de tur-ma para uma reflexão sobre o papel do líder. Historicamente, o Núcleo de Pastoral cria espaços de reflexão, de-bate, intercâmbio de experiências e participação, gerando protagonismo jovem criativo e comprometimento so-ciotransformador. Segundo Ana Lúcia Langner, coordenadora da Pastoral, já era hora de promover uma discussão sobre liderança entre os estudantes: “Nosso objetivo era dar algum subsí-dio a esses representantes de turma e provocar uma reflexão sobre qual se-ria a responsabilidade do líder. Afinal, ser líder não é ter um status, é estar a serviço dos colegas de turma”.

Todos os representantes de tur-ma foram convidados ao evento, no qual palestrantes falaram sobre o papel do líder, a missão Marista

na área de educação, além da pró-pria educação e de valores e prota-gonismo do representante de turma. Foram feitas, também, algumas di-nâmicas para fixação do conteúdo. Aline Soares, representante de turma no curso de Pedagogia do Câmpus Curitiba, mostrou-se bastante satisfei-ta na avaliação que fez após o evento e disse que as palestras a ajudaram a pensar sobre sua atuação como lí-der. “Refletir que ser líder é ser igual e diferente me fez lembrar de vários momentos em que, como represen-tante de turma, poderia ter agido de outra forma. Também serviu para mi-nha vida e meu trabalho e para todo o período que estou vivenciando”. Já Fabíula Lima e Silva, do 1º período do curso de Direito, disse que, após o encontro, não é mais a mesma pes-soa: “Desejo, sinceramente, partici-par de todas as reuniões da Pastoral,

porque estou satisfeita e ansiosa para trocar experiências com outros repre-sentantes de turma”.

“Tivemos avaliações bastante po-sitivas, dos acadêmicos presentes, citando que a iniciativa foi muito váli-da e o tempo, curto. Juntos levanta-mos questões importantes, como o fato de que o líder não é alguém me-lhor, mas, sim, alguém que consegue perceber para além das situações e apontar novos caminhos”, completa Ana Lúcia Langner.

O encontro já tem uma nova edição, marcada para o dia 28 de agosto, na PUCPR, Câmpus Curitiba. O convite se estende a todos os alunos.

Oleynik completa dizendo que é muito importante a presença dos lí-deres estudantis na universidade, uma vez que é também dela o pa-pel de formar líderes. “Ser um univer-sitário no Brasil é um privilégio. Esse grupo que tem acesso à educação superior possui, também, um com-promisso de transformação da so-ciedade, o compromisso do líder. E a universidade também está aqui para isso, para formar esses agentes transformadores”.

As eleições para o Diretório Central dos Estudantes da PUCPR acontece em junho.

Ana Lúcia Langner, coordenadora da Pastoral.

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Condicionamento físico e bons hábitos alimentares são questões que os alunos de Educação Física da PUCPR do Câmpus Curitiba aprendem a valorizar durante o cur-so. Mas como está a aptidão física desses futuros profissionais?

É isso que está sendo investi-gado no projeto intitulado "Aptidão Física e Comportamentos de Risco dos Universitários", do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ). O estu-do teve início em 2011, com o obje-tivo de acompanhar os alunos des-de o momento em que ingressam na universidade até o final do curso de Educação Física.

Todos os estudantes são convi-dados a participar. Segundo a pro-fessora Edina Maria de Camargo, integrante do GPAQ, dificilmente algum aluno fica de fora. “Após a apresentação do projeto, da justi-ficativa e dos objetivos, todos aca-bam aderindo e a resposta em rela-ção à participação dos alunos tem sido muito boa.”

Edina também explica que o es-tudo abrange um questionário, com o qual se avalia os comportamen-tos de risco (consumo de álcool, ta-bagismo, sedentarismo, hábitos ali-mentares) e a atividade física e suas dimensões (lazer, deslocamento),

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Alunos são avaliados por sua capacidade aeróbica.

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Alunos de Educação Física passam por avaliação no momento em que ingressam na faculdade e são acompanhados durante todo o curso

Condicionamento físico de alunos é foco de pesquisa

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Alunos passam pelos testes de flexibilidade, abdominal e flexão.

incluindo o uso de bicicleta e os fa-tores que influenciam essas ativida-des físicas (apoio social, satisfação e intenção). Além disso, são realiza-dos testes de flexibilidade, de per-centual de gordura e de capacidade cardiorrespiratória.

Neste ano, os alunos que ingres-saram na universidade em 2011 fo-ram avaliados novamente. Edina afir-ma que já é possível perceber bons resultados. “Os alunos demonstram uma maior preocupação com peso, percentual de gordura, e os testes de aptidão física foram melhores do que no ano passado, o que demonstra que a pesquisa parece influenciar o comportamento deles”, diz.

Emanuelle Naiara Quadros, alu-na do curso de Educação Física que participou das duas avaliações, con-firma que a expectativa é grande em relação aos resultados e considera importante fazer esse acompanha-mento. “Se o resultado é bom, nos sentimos como se estivéssemos no caminho certo. Agora, se ele não está tão bom assim, é como se servis-se de alerta. Esse acompanhamento

é muito importante na formação dos profissionais, até porque somos exemplos." Emanuelle sugere, ainda, que o estudo seja ampliado no curso, estando relacionado a uma ou mais disciplinas, tanto para o Bacharelado quanto para a Licenciatura.

O mestrando Adalberto Lopes, que participou da execução do projeto em 2012, diz que a pesquisa pode con-tribuir para a melhora e a manutenção da saúde e da qualidade de vida dos alunos. “A universidade tem o papel de contribuir para a formação da pes-soa, não somente no campo da atu-ação profissional, mas para a vida e para a saúde. Nesse sentido, conhe-cer a prevalência de fatores de risco, como falta de aptidão física, tabagis-mo, alcoolismo e outros, ao longo do processo de formação, é importante para delinear programas de preven-ção e promoção da saúde".

Segundo Lopes, existe a intenção de ampliar o estudo, estendendo o acompanhamento desses voluntários mesmo após a conclusão do curso de Educação Física.

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O Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ), criado, em 2003, pelos professores Ciro Romelio Rodriguez Añez e Rodrigo Reis, é composto por alunos de mes-trado e doutorado em Educação Física e acadêmicos que realizam programas de iniciação cientí-fica na área. Em 2012, a execu-ção do projeto Aptidão Física e Comportamentos de Risco dos Universitários foi coordenada pelos mestrandos em Atividade Física e Saúde da UFPR: Adalberto Lopes, Alex Vieira, Carla Souza e Crisley Prado.

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O mais gratificante foi ver que os alunos ficaram muito mais prepa-rados para a prova após essa ex-periência, até porque o material foi disponibilizado posteriormente em podcast e, assim, eles podiam es-cutar a matéria no carro, a caminho da Universidade.

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Rádio Web em instituições de ensino é um recur-so que vem encantando estudantes e professores em todo o mundo, como uma ferramenta de prática aca-dêmica e de integração. A Escola de Negócios da PUCPR trouxe esse conceito para a Universidade e mostrou que os resultados são surpreendentes, cha-mando atenção de outros câmpus e de pesquisado-res portugueses, com um projeto inovador.

A Rádio Web da Escola de Negócios não é apenas um meio de comunicação interna. É uma ferramenta usada didaticamente, por professores, como recurso extraclasse e, também, um meio de levar o conheci-mento produzido dentro da academia para além dos muros da Universidade. “A Rádio Web da Escola de Negócios é a única no Brasil que disponibiliza para os alunos e para a comunidade conteúdo científico pro-duzido genuinamente por professores e alunos”, expli-ca Marciano Cunha, idealizador da rádio.

A Rádio entrou no ar em 2010 e já está revolucio-nando o modo como os alunos se relacionam com o curso. O professor Filinto Eisenbach adorou a experi-ência de produzir um programa de rádio ao vivo, em 15 módulos, falando sobre logística empresarial. “O tema é bastante relevante e atual, levando em conta a si-tuação econômica do país. Eu mesmo apresentei os módulos fora do horário de aula. A atividade não va-lia nota, era como se fosse um curso de extensão e, mesmo assim, tivemos um envolvimento muito gran-de dos alunos, que faziam perguntas em tempo real. O mais gratificante foi ver que os alunos ficaram muito mais preparados para a prova após essa experiência, até porque o material foi disponibilizado posteriormen-te em podcast e, assim, eles podiam escutar a maté-ria no carro, a caminho da Universidade”, conta Filinto.

Vanessa Eliane Dal Pizzol, aluna da Escola de Negócios, é hoje uma das mais envolvidas com a Rádio Web. Ela começou auxiliando o professor Marciano em algumas transmissões e acabou se encantando com a ferramenta. Vanessa explica como a rádio conecta alunos e professores e oferece oportunidade de inte-gração com a comunidade: “Para os alunos, a rádio torna-se uma interação imediata com os professores. Aqueles que ‘fazem a audiência do programa’ podem interagir pelos meios de comunicação disponíveis da rádio, como Facebook e MSN, e, logo em seguida, suas dúvidas são esclarecidas. Para os professores, é um grande espaço que leva conhecimento para os graduandos, onde quer que eles estejam. Além disso,

Projeto da Escola de Negócios da PUCPR promove integração entre os cursos e leva conhecimento produzido por professores e alunos para além dos muros da Universidade

Rádio Web democratizando o conhecimento

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qualquer pessoa que esteja inte-ressada em adquirir conhecimen-to, mesmo que não seja aluno da PUCPR, pode ouvir e participar dos programas”.

Louise Magdalena também iden-tifica os benefícios da Rádio para sua vida acadêmica, após ouvir os programas no carro, conec-tando seu pen drive. “Eu sou uma pessoa muito auditiva, e isso fez com que tivesse um melhor apro-veitamento dos conteúdos apre-sentados”, diz ela. Louise tam-bém comemora a integração, entre os diversos cursos da uni-versidade, que a Rádio Web pode proporcionar.

De fato, a Rádio Web está pro-movendo essa integração. De acordo com Marciano Cunha, uma das transmissões mais inte-ressantes foi uma parceria com a graduação em Biologia, na discipli-na Biologia Econômica e Sanitária: “Nessa disciplina, eu e a professora do curso de Biologia, Marta Fischer, resolvemos inovar e mostrar pers-pectivas de empregabilidade para os alunos, com o desenvolvimento

de um negócio inovador. Para isso, convidamos dois alunos do cur-so de Administração, os quais de-ram uma aula sobre Plano de Negócios para três turmas de Biologia”.

Após essa aula, os alunos de Biologia tiveram de idealizar e de-senvolver um plano de negócios pensando numa ideia inovadora. Foram realizados programas de rádio com duração de 15 minutos, em que a ideia era apresentada, com interação de colegas, pais e amigos perguntando, ao vivo, por MSN, sobre questões relaciona-das a negócios.

Segundo Marciano, no início ele enfrentou alguma resistên-cia quanto à implementação de uma Rádio Web na Escola de Negócios, por não ser uma Escola de Comunicação. “Todo profissio-nal que lida com negócios pre-cisa ser um bom comunicador. E mais, essa ferramenta também está ajudando os professores a se reciclarem. Se hoje nossos alu-nos vivem inseridos no mundo do Facebook, do YouTube, e em

contato com todo tipo de mídia, os professores também têm que se atualizar e descobrir formas para se aproximar desses alunos”, completa.

Marciano Cunha apresenta o artigo "A utilização da Radio Web no ensino superior: a experiência na Escola de Negócios da PUCPR" no VII Congresso Iberoamericano de Docência Universitária, na Cidade do Porto, em Portugal, en-tre 24 e 27 de junho. Segundo ele, a PUCSP já se mostrou interessa-da em reproduzir a experiência de Rádio Web idealizada pela Escola de Negócios da PUCPR.

Vanessa Eliane Dal Pizzol, Louise Magdalena e o professor Marciano Cunha.

Professor Filinto Eisenbach Neto.19

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A cada ano, milhares de jovens se formam em todo o mundo. Deles flui uma vontade universal: cons-truir uma jornada profissional signi-ficante, cheia de conquistas e rea-lizações. Ao dar os passos iniciais nessa jornada, muitos se deparam com os primeiros gaps de nature-za humana. Neste breve artigo, que-ro destacar um ponto ao qual os jovens devem dar atenção: fazer o que tem de ser feito com excelên-cia, ou seja, pensar e agir de manei-ra eficaz. Essa é uma competên-cia crucial em qualquer área de formação.

Portanto, a reflexão tem de ser mais ampla e profunda. Conheci-mento, diploma e títulos são inúteis até serem convertidos em ações

sábias. Há pessoas que são verda-deiras “faixas-pretas” em “fazer acon-tecer” e sequer tiveram a chance de se graduar numa boa universidade. Por outro lado, diversas pessoas con-sideradas muito inteligentes e bem--preparadas apresentam dificuldades nesse processo.

O “fazer acontecer” implica, essencialmente, confiar em si sem se tornar arrogante. Pessoas con-fiantes são geniais, encontram solu-ções simples – o que não significa fáceis – para problemas incomuns. Como dizia Jack Welch, “somente pessoas autoconfiantes são sim-ples”. O segredo está em conciliar a excelência com essa simplicida-de, adicionando valor para si, para a sociedade e para o planeta.

Mariah Endo, diretora da Universidade da Experiência e da ONG OpenLab.

Vale ressaltar que o maior valor está na aquisição da experiência ao longo do processo, e não em ganhar. O feedback pode representar a chance de desenvolver aspectos essenciais da sua formação.

Para ter uma carreira sig-nificativa, é preciso "fazer acontecer e transformar o diploma em ações

Rumo ao sucesso duradouro

Por Mariah Endo

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O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um trabalho de pesquisa, um documento científico em que o alu-no vai apresentar para a comunidade acadêmica todo o progresso de sua formação. É o momento em que o alu-no se mostra como profissional e pes-quisador. Mas o TCC não precisa ficar limitado ao universo acadêmico. Em muitos casos, ele é apenas o começo de um projeto maior, que encontra es-paço e reconhecimento além dos mu-ros da universidade.

Exemplo disso é o engenheiro ci-vil Ivan Ricardo Fernandes, formado pela PUCPR e premiado em concur-so nacional de engenharia, por desen-volver um curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, que também foi transformado em livro. O objetivo era levar conhecimento a engenheiros e arquitetos responsáveis por edifica-ções. Hoje, o livro de Ivan é distribuído gratuitamente nas prefeituras e secre-tarias dos 399 municípios do Paraná,

como orientação para as edificações de órgãos públicos.

Na área de comunicação e artes, a jornalista Juliana Fontoura, também formada pela PUCPR, está mobilizan-do artistas de todo o estado, em uma comunidade do Facebook, num res-gate inédito da história do grupo Vocal Brasileirão, criado no Paraná em 1994. É isso que está garantindo subsí-dio para seu livro, projeto que encer-ra a especialização em Comunicação, Cultura e Arte. Seu projeto foi aprova-do pelo Minc e será publicado com a possibilidade de captação total de re-cursos pela Lei Rouanet.

O TCC de Cleber Niels e Rodrigo de Freitas Wolf, do curso de Desenho Industrial da PUCPR, já foi premiado oito vezes, nacional e internacional-mente. Eles desenvolveram um apa-relho de diagnóstico veterinário que capta informações do sistema respira-tório dos equinos, de forma simples e não invasiva, realizando a condensação do exalado da respiração do animal.

reportagem

ALÉM DO UNIVERSO ACADêMICOAlunos da PUCPR que tiveram seus trabalhos científicos reconhecidos fora do âmbito da Universidade explicam como chegaram lá

Ivan Ricardo Fernandes,engenheiro civil.

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Mas o que faz com que projetos como os de Cléber e Rodrigo, Juliana e Ivan se destaquem? Como fazer com que um trabalho de graduação ou de pós-graduação ultrapasse os limites da universidade?

Afinidade com o temaSegundo o professor Ericsson

Falabretti, do departamento de mestrado

e doutorado do curso de Filosofia da PUCPR, a primeira coisa que um estu-dante deve levar em conta, na hora de definir o tema do seu TCC, é a afinidade com o objeto de pesquisa. “Um proje-to científico é algo que demanda muita dedicação. O aluno precisa saber que será um trabalho de envolvimento, que se tornará muito difícil se ele não tiver um estímulo pessoal para desenvolver

aquela pesquisa. Nesse sentido, é im-portante que o estudante tenha pai-xão pelo objeto pesquisado”, afirma Falabretti.

Juliana Fontoura é certamente um exemplo de “apaixonada pelo tema”. Cantora, ela conta com entusiasmo que ainda pequena participou de co-rais e da gravação de mais de 20 CDs de artistas paranaenses. “Era metida

Rodrigo de Freitas Wolf e Cleber Niels.

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reportagem

e discutia música em um grupo vir-tual nacional, intitulado M-Música, que tinha participação assídua de Zé Rodrix, Etel Frota, Vicente Ribeiro, Fernanda Abreu e outros. Estudei música no Conservatório de MPB e, nesse período, comecei a admirar muito o trabalho do Vocal Brasileirão. Aos 14 anos, eu era fã do grupo, as-sistia aos ensaios e não perdia um show!”.

Da mesma forma, a trajetória de Ivan como bombeiro militar foi fun-damental para a escolha do tema de seu TCC: “Quando entrei na Universidade, já trabalhava no Corpo de Bombeiros havia oito anos, e sem-pre tive a necessidade de ser útil à Instituição e buscar na Universidade soluções para os problemas que en-frentamos no dia a dia”.

Com suas experiências pesso-ais e profissionais, Juliana e Ivan tam-bém reuniam condições para de-senvolver o trabalho, outro ponto destacado pelo professor Falabretti. Para ele, “é preciso que haja matu-ridade e honestidade do aluno, no sentido de perceber se ele tem con-dições de desenvolver aquele traba-lho, do ponto de vista técnico, se do-mina a linguagem daquela área e se conseguirá ter acesso ao material de pesquisa”.

Atualidade e demanda

Ainda segundo Falabretti, um tra-balho científico tem mais chances de causar impacto ou se estender para além dos muros da faculdade se for um tema atual e ligado a algum tipo de demanda. “Se o TCC ou um pro-jeto de especialização encontra na sociedade um tema atual, se ele está debatendo algo que tem relevância social, política, científica, se está liga-do à produção de um bem ou uma patente ou apresenta uma nova tec-nologia, isso reflete muito a possibili-dade de não ser apenas um trabalho de gaveta”.

Na sua prática como bombeiro, Ivan identificou a demanda de seu pro-jeto: “Durante mais de 12 anos, atuei

no Departamento de Engenharia, porta de entrada para muitos profis-sionais do Corpo de Bombeiros. E, ao longo de todo esse tempo, perce-bi a dificuldade dos profissionais de engenharia e arquitetura em atender as exigências normativas de segu-rança, motivo que me levou a buscar uma solução para esse problema”. Ivan vê a necessidade de ampliar o

seu projeto como um compromisso de cidadania. “A segurança contra incêndio e pânico ainda caminham lentamente no Brasil. Precisamos de políticas públicas e privadas que atentem para isso nas edificações, visando, sobretudo à segurança de pessoas e bens”, diz.

Juliana, por sua vez, também verifi-cou a escassez de material referencial

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Juliana Fontoura.

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sobre a música vocal paranaense, motivo que justifica o projeto como inovador. O livro atende à demanda e já teve seu valor atestado pelo Minc e aprovado pela Lei Rouanet, por ser um resgate histórico e por apresen-tar o Vocal Brasileirão como um mo-delo para grupos vocais do interior do Estado. “A ideia é valorizar o lega-do artístico em si e o Vocal Brasileirão como uma entidade que está num patamar acima de maestros e can-tores. Quero contemplar o que inte-ressa para a memória da música pa-ranaense e agregar as pessoas que participaram dessa história, mostrar para o Paraná um modelo de grupo vocal e dar um grande presente aos fãs do grupo”, explica ela.

E os designers Cléber e Rodrigo foram buscar em outra área, a veteri-nária, a demanda para seu projeto: “A ideia de trabalhar com cavalos surgiu de um trabalho realizado no 4º perío-do da faculdade, com a proposta de um material plástico para ferraduras de cavalos de corrida. Quando che-gou a hora de decidir o tema do traba-lho final, conversamos e resolvemos se-guir por esse caminho, pela vontade de levar o design para áreas ainda não tão exploradas. Depois de muita pesqui-sa e consultas com professores de Medicina Veterinária da PUCPR, esta-belecemos uma parceria com o pro-fessor Pedro Vicente Michelotto Júnior, da PUCPR de São José dos Pinhais e coordenador da Unidade Hospitalar para Equinos, do Hospital Veterinário da Instituição. Identificamos, então, o problema, com a obtenção de diag-nósticos respiratórios e, a partir daí, começamos a trabalhar em busca de uma alternativa”.

Cléber e Rodrigo já possuem a patente da invenção e, neste ano, re-ceberam o prêmio A'Design Awards e também foram premiados no IF Concept Design Award 2012, consi-derado o "Oscar" do design mundial.

OrientaçãoConciliar um tema com o qual se

tenha afinidade com uma aborda-gem inovadora, de relevância social

e científica, nem sempre é tarefa fácil. É nesse ponto que entra o orientador, que reúne conhecimento e ferramen-tas para indicar alguns caminhos.

“Muitas vezes, dentro da Univer- sidade, não temos a visão do alcan-ce de um trabalho acadêmico. Só tive essa visão do todo pelas sábias palavras e pela experiência profissio-nal de meu orientador, Orlando Maciel Strobel, que buscou no meu traba-lho a dimensão que isso teria para a sociedade”, diz Ivan, que viu em seu orientador o parceiro que precisava para realizar sua pesquisa. “No início de nossas conversas, o projeto se li-mitava em desenvolver uma apos-tila acadêmica e uma disciplina de Segurança Contra Incêndio dentro da grade curricular de Engenharia, mas, pela visão e apoio de meu orientador, conseguimos lançar o livro e, ainda, desenvolver um curso de pós-gradu-ação na área de segurança contra in-cêndio e pânico em edificações”.

Juliana também encontrou na orientadora Cris Lemos uma parcei-ra e tanto. “A Cris foi minha primei-ra professora de música no Coro Cabeludo, coral infantil do qual ela era regente, quando eu tinha 5 anos de idade. Ela participou de todo o meu processo de musicalização, já cantou no Vocal Brasileirão e, atualmente, é cantora do O Tao do Trio e do Grupo Nymphas. Como ela é professora da pós em Comunicação, Cultura e Arte e da graduação em Música e tem um vasto conhecimento sobre música vocal, eu não poderia escolher outra professora para orientar esse projeto”, diz Juliana. Ela lembra, também, que o incentivo e a orientação para inscre-ver seu projeto na Lei de Incentivo à Cultura partiu da coordenadora da es-pecialização, Celina Alvetti.

Cléber e Rodrigo, além do apoio do professor Pedro Michelotto Júnior, do curso de Medicina Veterinária da PUCPR São José, contaram com a orientação dos professores Alex Antonio Ferraresi, José Luis Casela, Antonio M. Fontoura e Marcelo Castilho. De acordo com os alu-nos, “a ajuda deles foi essencial

para o desenvolvimento do projeto. Michelotto foi de fundamental ajuda nos assuntos ligados à parte biológi-ca dos cavalos. Hoje temos a patente de invenção com ele, em virtude de sua grande contribuição ao projeto. Ainda em parceria com o professor, estamos, agora, na fase de compro-vação científica, passando por vários testes com a PUCPR, e seguiremos com a busca de uma parceria para viabilizar o projeto e torná-lo realidade comercial”.

Segundo Falabretti, a chave para o sucesso da relação entre o orien-tador e o orientando está nessa par-ceria. Mas é importante lembrar que o êxito de um trabalho científico de-pende essencialmente do esforço pessoal do pesquisador. “O orien-tador não é aquele que vai resolver seus problemas de pesquisa ou fazer a pesquisa pelo orientando; uma rela-ção de parceria implica uma percep-ção das responsabilidades de cada um”, finaliza o professor.

O aluno precisa saber que será um trabalho de envolvimento, que se tornará muito difícil se ele não tiver um estímulo pessoal para desenvolver aquela pesquisa. Nesse sentido, é importante que o estudante tenha paixão pelo objeto pesquisado.

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Dia do TrabalhadorO curso de Fisioterapia da Escola de Saúde e Biociências da PUCPR, representado por alunos e pelas pro-fessoras Maria Cristina Grilo, Zuleica Coelho e Liliana Luchesi, participou da IV Feira do Emprego e da Capa-citação Profissional de Curitiba, em comemoração ao Dia do Trabalhador. Os profissionais deram orientações posturais e sobre ergonomia no tra-balho aos trabalhadores atendidos. O evento aconteceu na Praça Osório e contou com a presença do prefeito Luciano Ducci.

Alunos e professores do curso de Fisioterapia participam de evento em comemoração ao Dia do Trabalhador.

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Semana do LeãoA Escola de Negócios da PUCPR teve uma semana acadêmica agitada, com direito a mascote, blog e página no Face-book. O tema do evento, “Pra você que mata um leão por dia”, foi levado ao pé da letra. Os organizadores vestiram fantasia de leão para realizar atividades do dia a dia, como andar de ônibus e ir de casa para o estágio. Durante a Semana do Leão, foram realizadas palestras com temas variados: de empreendedorismo a importância da imagem pessoal. Se você perdeu o evento, “o leão” conta quais foram os melhores momentos, no blog <semanadoleaopuc.wordpress.com>.

O Leão, mascote da Semana Acadêmica da Escola de Negócios, com alguns dos organizadores do evento.

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Uma década de Festival Universitário de Música O Revele Seu Talento comemorou 10 anos com um show, na noite de 17 de maio. O

evento teve a participação da Orquestra de Câmara da PUCPR e do Coral Champagnat, além da presença de vencedores de diferentes edições. O destaque da noite foi o cantor Tiago Iorc, vencedor em 2007, o qual, após se formar em Publicidade Propaganda, optou pela área musical.O evento aconteceu no TUCA e foi transmitido, ao vivo, no site da PUCPR. Na edição de 2012, os vencedores foram Alexandre Neto, na categoria Interpretação, e Ravi Brasileiro, na categoria Composição. Eles receberam um prêmio de R$ 1.500 cada, valor convertido em bolsa de estudos.

Alguns dos finalistas e vencedores, dos últimos 10 anos, do Festival Revele Seu Talento.No detalhe, Ravi Gomes Engelhardt Brasileiro, vencedor da categoria Melhor Composição, o coordenador do Festival, Péricles Gomes, e o vencedor da categoria Melhor Interpretação, Alexandre Gelshaki Neto.

CEMEPromover o resgate da história de uma instituição com 54 anos de existência é a missão do Centro de Memória da PUCPR (CEME). Para preservar os registros históricos de seus cinco câmpus, a equipe responsável assumiu o desafio de coletar documentos, fotografias e objetos para manter viva, atual e acessível ao público a história da Uni-versidade.Você pode contribuir com o acervo doando materiais, como um discurso de formatura, fotos ou até mesmo obje-tos ligados à Instituição. O CEME está localizado no prédio do Círculo de Estudos Bandeirantes, no Centro de Curitiba. Mais informações pelo e-mail: <[email protected]>.

A coordenadora da Biblioteca Central da PUCPR, Heloísa Anzolin, a secretária geral da Universidade, Kátia Biesek, e o pesquisador do CEME, Elson Oliveira Souza.

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GRUPO MARISTA É NOSSO NOVO

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A PUCPR sempre fez parte do Grupo Marista, mas a organização ainda era pouco conhecida pelo pú-blico em geral. Com o lançamento da nova marca, o Grupo se apresenta de maneira mais clara à sociedade e consolida suas quatro áreas de atua-ção: educação, solidariedade, saúde e comunicação. A partir desse segun-do semestre, uma campanha de co-municação apresenta esse novo po-sicionamento e todas as marcas que o compõem. Assim, a PUCPR é uma das organizações que passam a ser reconhecidas por todos como par-te do Grupo Marista. Essa integração está focada nos valores Maristas e em sua missão de formar cidadãos humanos, éticos, justos e solidários, para a transformação da sociedade, por meio de processos educacio-nais fundamentados nos valores do Evangelho.

A PUCPR, assim como os colé-gios Maristas e a Editora FTD, é um importante pilar de excelência acadê-mica e humana e, ao receber o en-dosso institucional, a Universidade se beneficia. O pró-reitor acadêmico da PUCPR, Eduardo Damião, afirma que

“a PUCPR faz parte do Grupo Marista e a identificação com a marca torna tal vínculo mais claro para a comuni-dade acadêmica. Com isso, é possí-vel trabalhar de maneira mais eficaz os valores da congregação, pois facilita a construção da identidade e reforça que a PUCPR é uma instituição católi-ca e Marista”.

Segundo o Irmão Franki Kucher, di-retor do Setor de Comunicação e Ima- gem Institucional do Grupo Marista, o lançamento da nova marca busca uma comunicação integrada, direcio-nando esforços para potencializar a missão que todas as nossas organi-zações compartilham. “A transparên-cia e a atuação focada na excelência e nos bons valores são atributos extre-mamente importantes, que passam a ser percebidos de maneira ainda mais evidente”, diz ele.

Outras áreasAlém da educação, área na qual

seus colégios, seus centros técnicos e suas universidades formam mais de 60 mil pessoas anualmente am-pliando esse conhecimento também

com a publicação de 34 milhões de livros em editoras próprias, o Grupo Marista atua em outras três áreas. A área de solidariedade atende direta-mente mais de 16 mil crianças e jo-vens, de maneira contínua, por meio da Rede Marista de Solidariedade, agindo em todas as frentes de atua-ção do Grupo, por meio de projetos e programas com foco na promoção e na defesa dos direitos das infâncias e juventudes, além de estratégias de in-cidência política e fomento a ações de educação para a solidariedade.

Na área da saúde, o Grupo Marista conta com uma sólida rede de hos-pitais, estando comprometido com o atendimento humanizado e com ações de conscientização e preven-ção, promovendo a saúde para mais de 395 mil pessoas por ano.

A área de comunicação, repre-sentada pela Lumen Comunicação, é responsável por oferecer uma pro-gramação de qualidade, difundin-do conhecimento, cidadania e cul-tura por meio de seus veículos de comunicação.

Você é filho da PUC, e isso não muda. Mas agora ficou mais fácil entender o tamanho de toda a família

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A campanhaA nova marca está sendo apresenta-

da em âmbito nacional, nos meios de co-municação de todos os estados em que o Grupo Marista está presente: Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, além da cidade de Goiânia (GO). A campanha de divulgação con-ta com - entre outras estratégias, como anúncios nos principais jornais e revistas e ações de comunicação dirigida - o hotsite <www.compartilhesuasmarcas.com.br>, no qual é possível entender melhor a im-portância de cada uma das organizações envolvidas, além de participar de uma ação interativa nas redes sociais.

A campanha é o primeiro passo para apresentar a nova marca e – o mais impor-tante – as marcas que o Grupo Marista dei-xa em suas quatro áreas de atuação. Para o Irmão Franki, “o maior benefício da inte-gração é que, com ela, todas as suas or-ganizações recebem agora um endosso institucional”. Além disso, o projeto permi-te que marcas de menor expressão sejam alavancadas por outras mais conhecidas e que marcas já consagradas ampliem seu alcance, sendo percebidas como parte da missão Marista, focada na construção de um mundo melhor – como é o caso da PUCPR, instituição altamente reconhecida no mercado.

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A transparência e a atuação focada na excelência e nos bons valores são atributos extremamente importantes, que passam a ser percebidos de maneira ainda mais evidente.

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Domenico de Masi na PUCPR O sociólogo italiano Domenico de Masi, da Universidade La Sapienza (Roma), esteve na PUCPR para ministrar palestra sobre Criatividade, Inovação e Futuro do Trabalho. A palestra foi destinada a gestores da Vol-vo, professores do Núcleo de Excelência Pedagógica (NEP) e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da PUCPR.

O presidente da Volvo Equipamentos de Construção América Latina, Yoshio Kawakami, Domenico de Masi e o pró-reitor acadêmico da PUCPR, Eduardo Damião da Silva.

Vice-reitora de Relações Internacionais, Hélène David, assina o convênio com o reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto.

Convênio com o Canadá O Núcleo de Intercâmbio e Coope-ração Internacional da PUCPR assi-nou convênio de cooperação com a Université de Montreal (UdeM), que está no ranking das melhores univer-sidades do mundo. A delegação da instituição canadense foi represen-tada pela vice-reitora de Relações Internacionais, Hélène David, que conheceu o Câmpus Curitiba e reali-zou uma palestra aos alunos.

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Prêmio da Sociedade brasileira de Cirurgia Cardiovascular A PUCPR foi premiada durante o 39º Con-gresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, em Maceió. O prêmio de melhor trabalho do ano foi entregue ao médico Paulo Brofman, coordenador do Núcleo de Tecnologia Celu-lar da PUCPR. A pesquisa é resultado da tese de mestrado do aluno Gabriel Ottoboni, com orientação de Brofman e coorientação da pesquisadora Alexandra Senegaglia.

Pesquisa coordenada pelo médico Paulo Brofman criou vasos capilares utilizando células-tronco do sangue de cordão umbilical.

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Campeã da InovaçãoEm maio, a PUCPR recebeu um dos mais concei-tuados prêmios concedidos pela imprensa brasileira na área de inovação empresarial, o Prêmio Campeãs da Inovação, promovido pela Revista Amanhã e pela consultoria Edusys. A Universidade foi eleita uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do país em 2011. O diretor da Agência PUCPR, Luiz Márcio Spi-nosa, participou do evento de premiação, em Porto Alegre.

PUCPR é eleita uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do país.

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PUCPR sedia seminário sobre comportamento do consumidorA PUCPR, em parceria com a UFPR, promoveu em maio o seminário internacional Noncons-cious Consumer Behavior, com Adam Brasel, professor-associado de Marketing da Carroll School of Management, do Boston College (EUA). No evento, destinado a professores e alu-nos dos cursos de Mestrado e Doutorado das universidades, o palestrante falou sobre como os estímulos sensoriais alteram, de modo in-consciente, as decisões do consumidor.

As obras, novas e usadas, foram doadas por alunos e funcionários da Universidade. O obje-tivo da entidade é estimular o hábito de leitura

de crianças e adolescentes.

Dia Nacional do Livro Infantil

O Câmpus Toledo da PUCPR arrecadou 2.189 livros infantis e infantojuvenis, na V Campanha de Doação de Livros, promovi-da em abril. As doações foram entregues à Casa de Maria, instituição que atende mais de 400 crianças de 6 a 16 anos.

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O professor da UFPR Paulo Prado, o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da PUCPR, Paulo Baptista, o palestrante Adam Brasel, a decana da Escola de Comunicação e Artes da PUCPR, Eliana Francisco, e o professor da PUCPR Heito Kato.

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Colação de Grau Especial

Formandos que terminam a graduação em junho de 2012 e que desejam partici-par da Colação de Grau Especial devem se inscrever via IGER até 3 de agosto. Os alunos devem acessar o IGER e seguir o seguinte passo a passo: PAPIRUS>Documentos>Novo>Tipo de Documento: Colação de Grau Especial Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3271-1772 ou pelo e-mail <[email protected]>.

Mestrado em Ciência Animal

Estão abertas, até o dia 23 de julho, as inscrições para o Mestrado em Ciência Animal da PUCPR. As linhas de pesquisa são: Patologia Animal e Comparada; Cirurgia e Clínica; Produção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal. A prova de seleção será realizada no dia 26 de julho e as aulas iniciam dia 13 de agosto. Para mais informações, acesse o site do Mestrado em Ciência Animal da PUCPR: <www.pucpr.br/posgraduacao/cienciaanimal>.

4° Congresso Florestal Paranaense

Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos científicos no 4° Congresso Florestal Paranaense, que será realizado de 10 a 14 de setembro, em Curitiba (PR). Para participar, os documentos devem ser enviados às comissões temáticas até dia 30 de junho e seguir um dos seis temas propostos pela orga-nização do evento: manejo de florestas plantadas; manejo de florestas nativas; silvicultura; tecnologia de produtos florestais; conservação da natureza; econo-mia e política florestal.Para mais informações, acesse o site do evento: <www.congressoflorestalpr.com.br>.

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O Lumenoso faz parte da Lumen Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen Clássica e a Clube FM.

Acontece, até o dia 5 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer, uma ex-posição de pequena parte da produção de Poty. São apresentados desde desenhos de sua infância, passando pelo material que ele pro-duziu durante a temporada em que estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, até gravuras e outros conteúdos que ele elaborou ao longo de sua vida. Entre os cerca de 800 itens da ex-posição, há peças que nunca foram mostradas ao público, como fotos que registram o convívio de Poty com sua família e bilhetes e recados bem-humorados que o artista fazia para se comunicar com sua espo-sa, Célia. Os ingressos da mostra custam R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada).

A vida de cinco casais está interligada por um mesmo fato: em breve, eles se tornarão pais e mães. O filme O que esperar quando você está esperando acompanha essa fase e as experiências inusitadas vividas pelos per-sonagens. Fazem parte da trama central Jennifer Lopez, interpretando Holly, e Rodrigo Santoro, no papel de Nate, marido dela. A estreia está prevista para o início de agosto.

O compositor, instrumentista e pesquisador Rogério Gulin apresenta, em Curitiba, o show Série Solo Música. O músico participa dos grupos Terra Sonora, Viola Quebrada e Três Paus. A programação da apresentação conta com músicas antigas, música indiana, jazz, música regional e de improvisação. O show acontece no Teatro da Caixa, no dia 26 de junho, às 20 horas. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).

A peça Super mulher – A comédia mostra a vida de uma su-permãe, superesposa, superamante e profissional supercom-petente. A peça retrata as cobranças e as expectativas geradas em relação às mulheres do século XXI e como elas enfrentam esse desafio no dia a dia. Até que ponto elas se desdobram para dar conta de tudo? As apresentações acontecem no Teatro Paulo Autran, aos sábados, às 21 horas, até o dia 28 de julho. Os ingressos custam R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).

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Idosos do Asilo São Vicente de Paulo desfrutaram de uma tarde festiva no pesque-pague

Câmpus São José dos Pinhais comemora os 10 anos do Projeto Comunitário

No dia 10 de maio, aconteceu a ce-rimônia de reconhecimento público a acadêmicos, professores e institui-ções parceiras do Projeto Comunitário, os quais receberam homenagens por terem auxiliado na construção des-sa história. Após a cerimônia, houve a abertura da exposição itineran-te “Projeto Comunitário PUCPR 10 anos”. Cerca de 180 pessoas presti-giaram o evento, que foi abrilhantado por uma apresentação artística dos alunos da Escola Municipal Modesto Zaniolo.

Confira as datas das comemorações dos 10 anos do Projeto Comunitário:

•6e7dejulho- evento, em conjunto, dos 10 anos do Projeto Comunitário e do VII Seminário do Programa Comunidade Escola, da Secretaria de Educação de Curitiba; abertura da exposi-ção “Projeto Comunitário 10 anos”, no Câmpus Curitiba.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail <projeto.comunitá[email protected]>ou pelos telefones 3271-1798 / 3271-2577.

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No dia 14 de abril, 15 acadêmicos aproveitaram o sába-do ensolarado para levar os idosos do Asilo São Vicente de Paulo, situado em Londrina, a um passeio no Pesque-Pague Bom Peixe.

A tarde foi diferente e festiva. Os moradores do asilo, além de saborearem um lanche e de participarem do bingo organi-zado pelos estudantes, pescaram e fizeram uma apresentação musical ao som de viola, pandeiro e acordeom, levando alguns frequentadores do local a se emocionarem.

No fim do dia, todos os idosos foram presenteados pelos estudantes e, ao retornarem ao asilo, percebeu-se a interação entre acadêmicos e asilados, além da satisfação refletida no olhar de cada idoso que participou do passeio.

"O objetivo da atividade era ensinar, com paciência, amor, carinho e dedicação, a matemática, o português e algumas noções de lógica, mas, nós, no decorrer da ati-vidade, percebemos um objetivo muito mais importante do que esse: proporcionar àquelas crianças um momen-to feliz, mostrar a elas a importância que elas tinham pra nós, dizer que elas eram inteligentes, lindas e tinham um futuro brilhante pela frente. Todas as pessoas deveriam sentir isso, porque essa vivência forma o caráter delas e as torna mais dignas .

Jéssica Manfrin, Karlize Fernanda Domukoski e Mayara Andrea da Silva, acadêmicas de

Engenharia Ambiental do Câmpus Toledo, participantes da ação Brincando com Números

e Palavras, na instituição Ação Social São Vicente de Paulo

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