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Revista FH - Ed. 210

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 20 • Edição • 210 • Abril de 2013

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  • 4 ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    Maria Carolina BuritiEditora da revista FH

    NEM VILO NEM MOCINHO

    De um lado, o acesso da populao s instituies de sade, mdicos e aos tratamentos e procedi-mentos, o que inclui os exames de diagnstico. Na outra ponta, a discusso de um excesso de exames realizados pelos pacientes. Mas como dosar o limite entre acesso e excesso? No cenrio desta discusso se somam a presso da indstria sobre a deciso mdica e a oferta de novos procedimentos, a formao do profissional, o modelo de remunerao e um dos elementos mais preocupantes: as consequncias para a pr-pria sade do paciente exposto a grande quanti-dade de exames. Num Brasil onde o acesso medicina ainda um grande desafio difcil de resolver, a discusso so-bre o excesso de exames pode parecer um exage-ro. Afinal, como em outras situaes enfrentadas na rotina do brasileiro, a desigualdade faz parte da realidade da populao tambm nesse quesito.Ento, o que temos so pessoas que adentram ao sistema e fazem e refazem exames, que de-pois so esquecidos em suas gavetas ou mesmo nos laboratrios. Mas neste mesmo Pas, ainda falta acesso e o que vemos, lemos e ouvimos diariamente abordam filas enormes e pessoas que no tiveram chance de fazer o mais bsico dos exames clnicos.

    Este foi o assunto abordado no ltimo IT Mdia Debate e o resultado voc confere nas prximas pginas. Entre os debatedores, tambm foi colo-cada a questo do paciente bem informado e a relao entre o mdico e a indstria.Difcil apontar um culpado ou uma soluo, nes-ta discusso no h viles nem mocinhos. Parte importante do elo, a indstria que inclusive a grande homenageada desta edio especial- traz tambm muita inovao para o diagnstico e tratamentos, e se defende com a afirmao que os novos equipamentos fazem mais em menos tempo, portanto, levam acesso. O mdico, por sua vez, pressionado pelo prprio modelo onde est inserido: baixa remunerao, que resulta em aten-der mais por menos tempo. E, por ltimo, o paciente que est exposto a tudo isso. Mais informado, ele pede e exige determi-nados procedimentos. Todos querem pacientes mais e bem informados, pois isso contribui para a promoo e preveno da sade, porm, esse conhecimento nem sempre vem acompanhado da conscientizao do que o exame realmente significa para sua sade e para o nosso sistema, que um bem de todos.

    Boa leitura!

    Foto: Bruno Cavini

    EDITORIAL

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  • 6FH | CONEXO SADE WEB

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    Regulamentao

    Medida da Agncia Nacional de Sade Su-plementar (ANS) obriga operadoras de planos de sade a criar Ouvidorias com objetivo de reduzir conflitos entre elas e os consumidores. E as ouvidorias devem ser capazes de responder demandas no prazo m-ximo de sete dias teis.

    Teresa Sacchetta assume TI do FleuryAt ento o prin-cipal executivo da companhia na rea de tecnologia era Claudio Laudeazer, que deixou a em-presa aps quase cinco anos.

    VAIE

    VEM

    CURTAS

    Voc sabia? Toda vez que voc ver estes conespode acessar nosso portal e consultar fotos, vdeos e podcasts

    www.saudeweb.com.br

    Herclito Brito entra no lugar de Jorge MollNovo CEO da Rede DOr possui larga experincia no setor adquiri-da em empresas como Qualicorp e Bradesco Sade.

    Denise Santos (ex- So Luiz) assume como CEO da Beneficncia Portuguesa de So PauloDenise Santos a primeira CEO da ins-tituio. A executiva assume a posio antes ocupada interinamente por Fbio Teixeira no cargo de superitendente geral, aps a sada de Luiz Koiti. Com a novidade, Teixeira volta a posio de Superintendente Corporativo.

    Mercado

    A Toshiba Medical do Brasil inaugurou sua primeira fbrica no Pas em maro deste ano. A unidade, sediada no Parque Tecnolgico de Campinas, Techno Park, fruto de um investimento de R$ 60 milhes para produzir equipamentos de diagnstico por imagem e softwares complementares.

    Depois de adquirir a Axismed, empresa de gesto da sa-de populacional, a Telefnica Vivo anunciou parceria com a FMUSP. A prin-cpio 60 chips sero doados pela opera-dora para trfego de dados com iseno de custos.

    Sistema de Registro Eletrnico visa moderni-

    zar a anlise de novos medica-mentos pela Anvisa. O ministro da Sade, Alexandre Padilha, aposta na reduo de 40% para

    cada solicitao. Atualmente um processo de registro demora em

    mdia nove meses e o objetivo reduzir o prazo para seis

    meses.

    Liderada pelo mdico e ex-presidente

    da Sociedade Brasileira de Informtica em Sade (SBIS)

    Cludio Giulliano Alves da Costa -, a FOLKS eSade, empresa de consul-toria e treinamento, acaba de surgir

    no mercado a fim de elevar o nvel de conhecimento em eSade (sade

    eletrnica, do ingls eHealth), atuando nos setores pbli-

    co e privado.Foto: Divulgao

    Foto: Agncia Brasil ABr

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  • 7A Qualicorp aprovou o aumento do capi-tal social mediante opes de compra de aes, no valor de R$ 5.149.973,22, com a emisso de 714.282 novas aes ordin-rias, pelo preo unitrio de R$ 7,21.

    nmeros

    O grupo alemo B. Braun, com subsidiria no Brasil h 45 anos, vai construir uma nova unidade no Complexo Industrial e Empresarial de So Gonalo (Ciesg). Com investimento da ordem de R$ 346 milhes, o parque ser o maior da multinacional na Amrica do Sul.

    O Ministrio da Sade (MS) far auditoria com foco em 20 grandes hospitais para apurar a suspeita de fraudes e superfa-turamento na implantao de prteses e rteses em pacientes. Se irregularidades forem comprovadas, o Denasus poder solicitar o ressarcimento do recurso pbli-co utilizado indevidamente.

    12% a mais do que em 2012, o comrcio de medicamentos deve movimentar R$ 70 bilhes em 2013, segundo a Pyxis Con-sumo, do IBOPE Inteligncia. A classe C responsvel por quase metade do consu-mo, com um potencial de R$ 32 bilhes.

    Fonte: CTPartners.

    Algo entre um gestor de marketing com a capacidade tcnica de implementar e otimizar novas tecnologias e um CIO que consiga aderir s estratgias e necessidades de marketing. Este o CMIO, ou o Chief Marketing Information Officer, um profissional que se ainda no existe pronto e disponvel no mercado nacional j comea a puxar a tendncia de carreiras no setor de sade, indicando o perfil do gestor do futuro.

    Confira as carreiras do momento apontadas pela CTPartners, empresa de seleo de executivos:

    Nova fbrica com

    Hot jobs na rea de sade R$ 346 milhes

    Auditoria em hospitais20

    Vendas de

    R$ 70 bilhes

    Capital elevado em

    R$ 5,1 milhes

    8

    1

    3

    2

    45

    876

    para 2013

    Chief Marketing Information Officer

    Chief Operations and Integration Officer

    Chief Business Officer

    Vice-presidente de Market Acces

    Vice-presidente de Clinical Development

    Vice-presidente de Marketing

    Vice-presidente Sales Force Effectiveness

    Vice-presidente de TI

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  • 8FH | CONEXO SADE WEB

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    ESTREIAVIGILNCIA SANITRIA ESTRATGICA Gil Meizler Super-tributao na sadeNovo pensador do Sade Web demonstra o descompasso do governo com estratgias de acesso a medicamentos

    ESTREIARADAR SADE EM HOME CARE Franco Cavaliere Dia Mundial de Conscientizao do AutismoMestre em economia e gesto em sade comea a escre-ver no Sade Web fazendo uma provocao sobre como o Pas trata o autismo

    SUPRIMENTOS HOSPITALARES Ronie Reyes Seus concorrentes querem que voc continue atento aos copos descartveisAutor fala sobre o desperdcio nas instituies hospita-lares e demonstra como o departamento de compras pode ajudar a maximizar os investimentos

    ECONOMIA EM SADE Glauco MichelottiSade to-go!Blogueiro alerta para a transformao da sade em uma relao de consumo; e no mais de tratamento e cura

    BLOGS Leia e discuta com nossos colaboradores os assuntos mais quentes do ms:www.saudeweb.com.br/blogs

    A AGFA HEALTHCARE UMA EMPRESA QUE TRABALHA PARA CONSTRUIR E FAZER PARTE DA EVOLUO DO SETOR DA SADE, OFERECENDO O QUE H DE MAIS TECNOLGICO. POR SABER QUE A REVISTA FH ACOMPANHA DE PERTO AS LTIMAS NOVIDADES E TENDNCIAS DO MERCADO E POR OFERECER ANLISES DE INTERESSE MTUO, ACOMPANHO PERIODICAMENTE A PUBLICAO. DESSA FORMA ME MANTENHO NO APENAS INFORMADO, MAS PROCURO AGREGAR ESTAS INFORMAES AO MEU DIA A DIA.

    Jos Laska, Diretor de Unidade de Negcio Agfa HealthCare

    EU LEIO A FH

    MULTIMDIA

    USO RACIONAL DE RECUR-SOS LABORATORIAIS: MO-MENTOS DO DEBATE Mudana no modelo de remunerao, acreditao laboratorial, educao mdica, definio de guide-lines e interoperabilidade so alguns dos aspectos que ajudariam a reduzir custos e manter a qualidade

    Veja: http://migre.me/dYUgI

    DICAS DE APLICATIVOS E LIVROS DE SADE Editora Artmed disponibiliza lista de livros e aplicativos de sucesso na rea da sade. Entre os destaques sobre ges-to esto: Lean na Sade e o Receita para Excelncia

    Veja na galeria de imagens: http://migre.me/dYTk0

    PLAY

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    FULLSCREEN MUTE

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    FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    TOP

    MAIS DE 150 LDERES DO SETOR DE SADE REUNIRAM-SE NA NOITE DE 4 DE ABRIL PARA PRESTIGIAR A ENTREGA DO PRMIO

    TOP HOSPITALAR 2012, REALIZADA NA SEDE DA IT MDIA, NA CAPITAL PAULISTA. A PREMIAO CONTEMPLOU 20 FORNECEDORES ELEITOS

    COM BASE EM UMA CRITERIOSA PESQUISA DE MERCADO

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  • 11

    2012Nas prximas pgiNas

    voc coNfere os detalhes sobre a metodologia, as

    empresas fiNalistas e quem fez a difereNa.

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    FH | especial top hospitalar

    Abril 2013 revistafh.com.br

    neta edio, 305 participantes avaliaram a indstria fornecedora. o resultado so 20 empresas campes. veja como foi a noite do prmio

    MoMentos de destaque

    01. Coquetel de recepo aos convidados do Top Hospitalar 201202. Adelson de Sousa, presidente da IT Mdia, durante abertura da cerimnia03. Carlos Mafra Junior, da Mafra Hospitalar, vencedor da categoria Distribuidores e Maria Carolina Buriti, da IT Mdia04. Christiane Pedreira, da Stryker, vencedora da categoria Materiais de Insumos / OPME e Andr Cavalli, da IT Mdia

    01

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    MoMentos de destaque

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    05. Paulo Carvalho ( esquerda)e Denis Santos ( direita), da Hill Rom, vencedora das categorias: Indstria de Equip. / Cuidados ao paciente e Infraestrutura / Mobiliria06. Daniel Figueiredo, da Dalkia, vencedora da categoria Servios / Facilities e Gaby Loayza, da IT Mdia07. Daniel Mazon, Philips, vencedora das categorias: Indstria de TI / PACs e RIS 08. Elaine Holanda, do Santander, vencedor na categoria Servios Financeiros09. Emerson Prado, da Stemac, vencedora na categoria Infraestrutura/Energia

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    FH | especial top hospitalar

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    10. Fausto Meidach, Eurofarma, vencedora

    na categoria Indstria Farmacutica e

    Verena Souza, da IT Mdia

    11. Fernanda Villalobos, da BD, vencedora

    na categoria Materiais de Insumo /

    Materiais de consumo

    12. Iside Falzetta, da L+M Gets, vencedora

    da categoria Infraestrututura / Arquitetura,

    engenharia e construo e Marcelo

    Malzoni, da IT Mdia

    13. Luciano Regus, da MV Sistemas,

    vencedora na categoria

    Indstria de TI / Software

    14. Marcos Cunha, Philips, vencedora

    das categorias: Indstria de

    Equipamentos/ Anlise laboratorial e

    Indstria de Equipamentos / Suporte e

    manuteno vida

    15. Meire Raquel, da Fanem, vencedora

    das categorias Infraestrutura / Indstria de

    Conservao e Esterilizao

    16. Melissa Novacki, da B. Braun,

    vencedora da categoria Nutrio Clnica /

    Alimentao parenteral

    17. Paulo Placido, da Covidien, vencedora

    da categoria Indstria de Equip. / Cirurgia

    18. Renata Dutra, da GRSA, vencedora da

    categoria Servios / Alimentao

    19. Renata Mentoni, da Nestl, vencedora

    da categoria Nutrio Clnica / Alimentao

    enteral e Thaia Du, da IT Mdia

    20. Renisvaldo Brunhol, da White Martins,

    vencedora da categoria Materiais de

    Insumos / Gasoterapia

    21. Roberto Mendes, da GE, vencedora da

    categoria Indstria de Equip. / Diagnstico

    por Imagem

    22. Rubens Covello, do IQG, vencedora da

    categoria Consultoria

    23. Rubens Massaro, da Fanem, vencedora

    e Indstria de Equip. / Maternidade

    24. Wagner Ludescher, da Dell, vencedora

    da categoria Indstria de TI / Hardware

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  • 18 A 22 DE SETEMBRO DE 2013

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  • 18 A 22 DE SETEMBRO DE 2013

    O principal encontro dos lderes do setor de sade do Brasil

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    FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR

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    FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR

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    Nesta 15 edio do Top Hospitalar, o setor da sade se depara com um novo posicionamento do estudo. Aprimorando o que foi realizado nas edies anteriores, onde a pes-quisa fornecia subsdios que resul-tavam na premiao da indstria fornecedora, este ano fizemos mais: levamos ao setor um criterioso ques-tionrio, com o objetivo de conhecer a opinio dos hospitais a respeito da marca e desempenho dos fornece-dores, alm de levantar informaes que possam auxiliar a indstria a entender as necessidades e preo-cupaes dos seus clientes. Tais informaes sero apresentadas por meio de um dossi consolida-do exclusivo, alm de uma srie de relatrios para as empresas que se destacaram no estudo. Na pesquisa deste ano, coletamos informaes de 305 questionrios e entre os participantes, esto os principais executivos e gestores de compras de hospitais, laboratrios e principais clnicas do Pas. O questionrio ficou no ar entre 04 de dezembro de 2012 e 08 de maro deste ano. Todos os hospitais, clni-cas e laboratrios cadastrados em nossa base de dados foram convi-dados a preencher um breve ques-tionrio online, por meio do qual elegeram espontaneamente os seus fornecedores preferidos, atribuindo notas em oito quesitos de avaliao (veja mais em Entenda a Metodo-logia) referentes ao desempenho e

    EVOLUIRGaby Loayza*

    percepo de marca.Assim como no ano passado, a metodologia continua alinhada com as melhores prticas de pesquisa de mercado referentes ao share of mind e awareness, realizada em apenas uma fase qualitativa. Esta me-todologia permitiu IT Mdia desenhar um retrato dos fornecedores hospitalares do Pas, medida que considera no s meno de marca, mas a avaliao dos fornecedores por desempenho e percepo de marca. Desta vez, o ajuste foi na distribuio dos pesos para determinar as notas finais dos competidores no estudo e definir os integrantes da lista , aplicamos um peso de 20% para meno espontnea de marca, 20% para percepo de marca (valores intangveis) e 60% para qualidade percebida (valores tangveis).O estudo contemplou 10 grupos de fornecedores permeando 26 categorias. Cada participante pode-ria escolher at trs grupos de fornecedores para indicao dos competidores. Por exemplo: se o res-pondente optou por avaliar os grupos de Servios Financeiros, Indstria de Equipamentos e Inds-tria de TI, ele elegeu as suas empresas favoritas nas categorias atreladas a estes grupos. Alm disso, os participantes classificaram os oito critrios de ava-liao em ordem de importncia, de acordo com o que eles julgam ser mais ou menos relevante na relao com os seus fornecedores, que posterior-mente foram utilizados para ponderao dos pesos na tabulao. Depois de uma checagem junto a uma parte da amostra e validao das marcas citadas, feita uma criteriosa tabulao com ponderao de pesos e quem obteve a maior nota ponderada considerando os pesos estipulados dentro de cada categoria foi o vencedor.As categorias Resduos (dentro do grupo Servios) e Servios de TI (pertencente ao grupo Indstria de TI) foram invalidadas em razo do baixo nmero de participaes. Desta forma, conclumos o estudo com 24 categorias no total.

    Lembramos que, a IT Mdia por meio da sua rea de Estudos e Anlises e da revista FH, a respon-svel pela realizao da pesquisa, desde o desen-volvimento da metodologia at a efetiva anlise e a premiao. Ficamos agradecidos pela confiana depositada IT Mdia, em especial aos gestores de hospitais, laboratrios e clnicas. Certamente todos os que participaram deste estudo esto engajados no desenvolvimento e fortalecimento da comuni-dade de Sade no Brasil.

    * Gerente de Estudos e Anlises

    Como mencionado no incio deste texto, a

    novidade deste ano Dossi Exclusivo do Top

    Hospitalar. O relatrio direcionado aos hospitais,

    clnicas e laboratrios que participaram da pesquisa,

    onde eles podero conferir as anlises do estudo de forma geral, ava-

    liaes por categoria e as notas e porcentuais das empresas melhores colocadas do estudo. Com certeza ser uma tima ferramenta para contribuir com as expectativas dos prestado-res de servio, contribuindo para avaliao de alguma compra futura e at para entender a dinmica do mercado.

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    FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    metodologiaQU E M PARTIC I POU?Principais executivos e profissionais de compras de hospitais, laboratrios e clnicas.Universo: base de leitores FH - hospitais, laboratrios, clnicas e homecare.Amostra: 305 questionrios

    QUAN DO?O questionrio ficou no ar entre 4 de dezembro de 2012 e 8 de maro de 2013. Os vencedores foram revelados em uma cerimnia de premiao, no dia 4 de abril de 2013, em So Paulo.

    M ETODOLOGIA:

    Share of mind

    Peso de 20%

    Percepo de marca

    Valores intangveis

    Peso de 20%

    Qualidade percebida

    Valores tangveis

    Peso de 60%

    Recall espontneo da marca (meno espontnea de at 3 marcas)

    Melhoria contnua e inovao do portflio atributo que mede Personalidade da Marca Marca que inspira confiana atributo que mede Conscincia da Marca Marca preocupada com a tica/sustentabilidade atributo que mede Conscincia da Marca

    Desempenho, confiabilidade e durabilidade do produto/servio Atributo que mede Qualidade percebida Preo x Performance Atributo que mede a relao do Valor Percebido/Satisfao e lealdade Entrega/distribuio Atributo que mede Cobertura de Distribuio Treinamento/educao dos profissionais Atributo que mede Diferenciao Qualidade de atendimento (pr e ps-vendas) - Atributo que mede Diferenciao

    SOB R E AS CATE G OR IAS:O estudo est dividido em 10 grupos de fornecedores totalizando 24 categorias*.

    * Inicialmente eram 26 categorias, no entanto as categorias Resduos (no grupo Servios) e Servios (no grupo Indstria de TI) foram invalidadas da pesquisa por conta da baixa participao.

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    SERVIOS FINANCEIROS: Instituies financeiras

    CONSULTORIA: Consultorias de gesto empresarial, de processos de qualidade (acreditao) e auditorias.

    INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS:Diagnstico por Imagem - Fabricantes de equipamentos de ultra-som, mamografia, raio X, ressonncia magntica, tomografia, medicina nuclear, angiografia, oncologia, entre outros.

    Anlise laboratorial - Fabricantes de produtos para anlise laboratorial, como microscpios, ecocardigrafos, endoscpios, eletrocardigrafos, entre outros.

    Cuidados ao paciente - Fabricantes de equipamentos utilizados no cuidado dirio com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc.

    Suporte e manuteno vida - Fabricantes de equipamentos utilizados em situaes crticas - EXCETO itens cirrgicos -, como monitores cardaco, de presso arterial, radiao, desfibriladores etc.

    Cirurgia - Fornecedores de aparelhos de anestesia, aspiradores cirrgicos, autoclaves, mesas cirrgicas, macas, bisturs eletrnicos e outros equipamentos utilizados para procedimentos cirrgicos.

    Maternidade - Empresas fabricantes de beros, detectores fetal, incubadoras neonatais etc.

    INFRAESTRUTURA:Indstria de Arquitetura, Engenharia e Construo - Empresas fornecedoras de servios de construo, arquitetura e engenharia, incluindo manuteno, segurana, pisos, revestimentos, geradores, entre outros.

    Indstria Mobiliria - Empresas fabricantes de mobilirio, cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, arquivos de pronturios mdicos etc.

    Indstria de Energia - Empresas fornecedoras de geradores e de solues de eficincia de energia

    Indstria de Conservao e Esterilizao - Empresas fabricantes de refrigeradores, freezer, centrfugas, estufas, autoclave, esterilizadores, cmaras, lavadoras e produtos similares.

    SERVIOS:Facilities - Empresas prestadoras de servios de recepo, limpeza, lavanderia, segurana, manuteno predial etc.

    Alimentao - Empresas especializadas na manipulao, coleta, transporte, tratamento e destinao de resduos de todos os tipos (substncias qumicas, materiais descartveis, etc).

    * Resduos - Empresas especializadas na manipulao, coleta, transporte, tratamento e destinao de resduos de todos os tipos (substncias qumicas, materiais descartveis etc)

    INDSTRIA DE MATERIAIS DE INSUMOS:Gasoterapia - Fornecedores de gases medicinais e produtos correlatos, como recipientes de armazenamento dos gases.

    OPME (rteses, Prteses e Materiais Especiais) - Fabricantes de produtos utilizados em especialidades como Cardiologia, Ortopedia e Neurologia.

    Materiais de Consumo - Fabricantes de produtos como cateteres, abaixador de lngua, cnulas, curativos, eletrodos, seringas, algodo, gel, luvas, filtros, incontinncia, termmetros, suturas tubos, papis, umidificadores etc.

    INDSTRIA DE TI:Hardware - Fabricantes de computadores (PCs, servidores, storage, mainframe, thin client), dispositivos mveis (smartphones, tablets, notebooks, netbooks), impressoras, monitores, terminais telefnicos, switches, roteadores, cabeamento, nobreaks, entre outros.

    Software - Fabricantes de software em geral. Ex: gesto de banco de dados, portal de internet, segurana, backup, ERP, CRM, BI, pronturio eletrnico, entre outros.

    PACS /RIS - Empresas que oferecem sistemas de informao em radiologia (RIS) e/ou solues para gerenciar e arquivar imagens digitais (PACS)

    * Servios de TI - Fornecedores de servios de outsourcing, prestadores de servios de TI, consultoria de TI, treinamento em TI, manuteno do ambiente tecnolgico etc

    INDSTRIA FARMACUTICA:Indstria de Medicamentos - Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade)

    NUTRIO CLNICA:Alimentao Enteral - Alimento balanceado para a realimentao e preveno de desnutrio. Nutrio administrada via sonda ou oral para substituir ou complementar a alimentao oral em pacientes desnutridos ou no, conforme suas necessidades nutricionais.

    Alimentao Parenteral - Define-se por uma alimentao endovenosa de macro ou micro nutrientes por meio da via perifria ou central. a administrao de nutrientes como glicose e protenas, aminocidos, carboidratos, lipdeos.

    DISTRIBUIDORES: Empresas focadas na distribuio de equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares.

    * As categorias Resduos (no grupo Servios) e Servios de TI (no grupo Indstria de TI) foram invalidadas da pesquisa por conta da baixa participao.

    CATEGORIAS:

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    FH | ESPECIAL TOP HOSPITALAR

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    NORDESTE

    NORTE

    CENTRO-OESTE

    SUDESTE

    SUL

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    1,64%

    9,18%

    61,97%

    16,39%

    DISTRIBUIO POR REGIO

    participantes

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    1,6%

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    1,3%

    1%1,3%

    0,3%

    1%1,3%

    5,6%

    41,6%

    4,6%

    6,2%

    PA1%

    MS 2,6%0,7%

    AC0,3% TO

    0,3%

    PI0,7%

    DISTRIBUIO POR ESTADO

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  • 23

    * Consideramos associaes na pesquisa, as entidades que possuem razo social como associao/ fundao

    Hospital Privado com fins lucrativos

    Hospital Filantrpico

    Hospital Pblico (federal, estadual ou municipal)

    Associaes

    Centro de diagnstico (Analises Clnicas / Diagnsticos por imagem)

    Clinica

    Santa Casa

    Homecare

    Hospital Universitrio

    Fundao *

    Governo

    34,43%

    25,25%

    12,46%

    3,61%

    8,85%

    5,57%

    2,62%

    2,30%

    2,30%

    1,64%

    0,98%

    ClassifiCao

    ordem de importnCia de 1 a 8, os Critrios referentes Qualidade perCebida e perCepo de marCa*

    Diretor / Superintendente

    Supervisor / Coordenador

    CEO / Presidente / Proprietrio / Scio

    Outros

    CIO / CTO / CSO

    Consultor / Assessor

    Analista / Assistente / Secretrio

    Mdico

    29,51%

    20,66%

    15,74%

    14,43%

    8,85%

    5,57%

    4,92%

    0,33%

    CargoAdministrativo / RH / FinanceiroOutros

    TI / Infraestrutura / Telecom

    Corporativo

    Clnico / Mdico

    Diagnstico (Radiologia / Anlise clnica)

    Comercial / Vendas

    Engenharia clnica

    Marketing / Comunicao / Relaes pblicas

    Farmcia

    25,25%

    14,10%

    17,70%

    15,08%

    7,87%

    5,90%

    4,92%

    4,59%

    2,95%

    1,64%

    Qualidade e desempenho do produto/servio

    Preo

    Entrega/distribuio

    Qualidade de atendimento (pr e ps-vendas)

    Treinamento/educao dos profissionais

    Melhoria contnua e inovao do portflio

    Esta empresa est preocupada com a tica/sustentabilidade

    Marca que inspira confiana

    *Os participantes elencaram uma escala de priorizao de 1 a 8 (do mais importante ao menos importante) os critrios acima. Qualidade e desempenho do produto/ servio o mais importante entre os 8 critrios pr-definidos, em 2 lugar o fator Preo, 3 Entrega/ distribuio, 4 Atendimento, 5 Treinamento, 6 Inovao, 7 Sustentabilidade e por ltimo o fator da percepo da Marca que inspira confiana.

    7

    departamento

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    8

    Volorit lam venti qui volessin perovit officatur?Doluptat etur? Otae et poresequi volorec aborem

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  • 24

    FH | especial top hospitalar

    Abril 2013 revistafh.com.br

    Diagnstico por imagem

    Hardware

    Software

    Consultoria

    Anlise Laboratorial

    OPME

    Materiais de consumo

    Gasoterapia

    Indstria farmacutica

    Cirurgia

    Cuidados ao paciente

    Servios financeiros

    Suporte e manuteno vida

    Distribuidores

    PACS e RIS

    Maternidade

    Indstria arquitetura, engenharia e construo

    Facilities

    Indstria mobiliria

    Alimentao enteral

    Alimentao parenteral

    Indstria de energia

    Indstria de conservao e esterilizao

    Alimentao

    33,77%

    29,84%

    30,16%

    25,90%

    24,59%

    24,92%

    22,62%

    25,57%

    21,31%

    19,34%

    20,33%

    17,38%

    18,03%

    15,41%

    23,28%

    13,44%

    8,85%

    7,54%

    8,20%

    6,89%

    7,21%

    7,54%

    6,89%

    7,21%

    85,57%

    66,89%

    65,25%

    59,02%

    58,03%

    55,41%

    52,46%

    49,84%

    48,52%

    46,89%

    46,56%

    42,62%

    41,31%

    37,05%

    35,41%

    29,18%

    20,66%

    17,38%

    17,05%

    17,05%

    15,41%

    12,46%

    9,51%

    9,51%

    ParticipantesMenes

    Categorias menCionadas por ordem de partiCipao

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  • Untitled-1 1 17/04/13 09:09

  • 26

    FH | INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - ANLISE LABORATORIAL++

    INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - SUPORTE E MANUTENO VIDAINDSTRIA DE TI - PACS E RIS

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    RECONHECIMENTO TRIPLO

    GLOBALMENTE, AS VENDAS DE HEALTHCARE DA EMPRESA ATINGIRAM10 BILHES EM 2012

    GLOBALMENTE, AS VENDAS DE HEALTHCARE DA EMPRESA ATINGIRAM

    INDICADOS ANLISE INDICADOS SUPORTE INDICADOS PACS E RIS

    Carl Zeiss

    Philips Dixtal

    Siemens

    Drger

    GE

    Philips Dixtal

    AGFA

    Carestream

    Philips

    Vencedora em trs categorias, a Philips remete o sucesso da empre-sa em Anlise laboratorial, Suporte e manuteno vida, e PACS/RIS pos-sibilidade dos clientes brasileiros de adquirirem mquinas e equipamen-tos mdicos por meio do Finame, uma linha de crdito destinada s empre-sas de micro e pequeno porte, locali-zadas em todas as regies do Pas, que permite a utilizao de recursos do Banco Nacional deDesenvolvimen-to Econmico e Social (BNDES) para financiar a compra.Focada na produo nacional de equi-pamentos para diagnstico por ima-gem de alta tecnologia, a companhia tambm destaca entre outras aes de 2012 a produo do primeiro ma-mgrafo digital fabricado e projetado localmente, realizada na fbrica de Lagoa Santa (MG).O Tasy outro sucesso da Philips no ano passado, por integrar reas, pro-cessos e informaes em um nico sistema, avalia o vice-presidente s-nior da rea de Healthcare da Philips Amrica Latina, Vitor Rocha.

    Globalmente, as vendas de Healthca-re da empresa atingiram o nmero de 10 bilhes em 2012. A expectativa manter o crescimento, apostando na produo local de equipamentos e na conectividade nos aparelhos de sade.Na categoria Anlise Laboratorial tambm participaram as empresas Carl Zeiss e Siemens. Em Suporte e Ma-nuteno Vida concorreram Drger e GE, enquanto a Agfa Healthcare e a Carestream disputaram com a Philips na categoria PACs e RIS.

    Thaia Du [email protected]

    Foto

    : Ric

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    Ben

    ichi

    o

    Marcos Cunha, da Philips, representou a empresa na noite do prmio

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  • 27

    INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - MATERNIDADE+FH | INFRAESTRUTURA - INDSTRIA DE CONSERVAO E ESTERILIZAO

    PIONEIRISMOFALA MAIS ALTO

    EMPRESA CONQUISTOU MERCADOS ESTRATGICOS NO CONTINENTE AFRICANO MERCADOS ESTRATGICOS NO

    INDICADOS CONS. E ESTERILIZAOINDICADOS MATERNIDADE

    Fanem

    Olidef

    Toitu

    Baumer

    Fanem

    Metalfrio

    Dona da primeira incubadora brasi-leira e pioneira ao apostar em uma fbrica na ndia, a Fanem foi reconhe-cida, por mais de 200 prestadores que participaram do Top Hospitalar, como o melhor fornecedor de 2012 nas ca-tegorias Infraestrutura/ Indstria de Conservao e Esterilizao e Inds-tria de Equipamentos/Maternidade.Com cerca de um ano de operaes na fbrica indiana, localizada na ci-dade de Bagalore, a companhia no s comemora o bom desempenho na regio como os 30% de crescimento em exportaes frente a 2011. Tive-mos um excelente desempenho no exterior, apesar da forte crise inter-nacional e do baixo crescimento da economia brasileira no ano passado. Conquistamos novos mercados con-siderados estratgicos para a empre-sa, com destaque para pases do leste e oeste da frica, diz o diretor executi-vo da Fanem, Djalma Luiz Rodrigues.Um dos produtos apresentados mais recentemente ao mercado, com no-vas configuraes, foi o Ressuscitador

    Infantil Babypuff 1020. E, para 2013, a companhia prepara o lanamento de um software para cmaras de vacina e sangue com interface totalmente web, novo modelo de centrfuga e um painel G4 para a incubadora Vision Advanced 2286 com novas funcionalidades.Tambm vamos iniciar a comercia-lizao da incubadora de transporte Stock Hover2158 com sistema de tela e respirador desenvolvido especial-mente para o uso em ambulncias, adianta Rodrigues, que continua mantendo um legado, iniciado pela famlia Schmidt em 1924, em prol da cadeia produtiva da sade brasileira.

    Verena Souza [email protected]

    Foto

    : Ric

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    o

    Rubens Massaro recebeu o trofu em nome da Fanem

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  • 28

    FH | INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CUIDADOS AO PACIENTE

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    INFRAESTRUTURA - INDSTRIA MOBILIRIA

    CONQUISTANACIONAL PARA 2013, A EMPRESA QUER AMPLIAR O MARKET

    SHARE E DIFUNDIR O CONCEITO TOTAL ROOM SOLUTION

    Vencedora do Prmio Top Hospita-lar nas categorias Indstria de Equi-pamentos/Cuidados ao Paciente e Infraestrutura/Indstria Mobiliria, nem 2012, a multinacional Hill--Rom procurou se consolidar em territrio brasileiro, ampliando a equipe local e amadurecendo sua atuao no Brasil pois at 2011 a empresa atuava apenas com repre-sentantes locais.Tal comportamento parece ter se refletido na percepo de seus clientes, e o resultado so os dois trofus conquistados.Este foi um ano muito positivo para a Hill-Rom no Brasil. Consolidamos nossa posio no mercado brasi-leiro, procurando apresentar aos clientes os benefcios de conceitos clnicos associados aos nossos pro-dutos, que contribuem para gerar indicadores para os hospitais, con-ta o diretor comercial da empresa no Brasil, Bernardo Medrado, acres-centando que a empresa cumpriu as metas em 2012, mas sem revelar os resultados financeiros.Para 2013, segundo o executivo, o objetivo ampliar o market share em solo nacional e difundir o que a empresa chama de Total Room Solution- soluo completa para o quarto do paciente. Tambm est na pauta apontar os diferen-ciais dos produtos, que vo alm do mobilirio hospitalar. Um dos diferenciais est no uso da conec-tividade dos leitos com a rede do hospital, que contribui para um melhor monitoramento do pacien-te e dos indicadores relacionados ao uso da cama, como a preveno de quedas, preveno de lceras por presso, entre outros, afirma.

    Maria Carolina Buriti [email protected]

    Foto

    : Ric

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    INDICADOS CUIDADOS AO PACIENTE INDICADOS MOBILIRIA

    Hill-Rom

    Mercedes Imec

    Stryker

    Hill-Rom

    Lanco

    Stryker

    Paulo Carvalho, da Hill-Rom representou a companhia durante a premiao

    lay_Top HILL.indd 28 17/04/13 17:21

  • 29

    FH | SERVIOS FINANCEIROS

    ATENDENDOEXPECTATIVAS

    BANCO CONSTATOU UM CENRIO POSITIVO PARA A SADE COM TENDNCIA CRESCENTE DE INVESTIMENTOS EM NOVOS HOSPITAIS

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Banco do Brasil

    Ita

    Santander

    Com presena em mais de 40 pa-ses, 91 milhes de clientes e mais de 14 mil agncias no mundo, o Santander possui uma equipe comercial dedicada e especiali-zada no segmento de Sade, com atuao em toda cadeia.Vencedora na categoria Servios Financeiros, onde deixou pra trs Ita e Banco do Brasil, sua vit-ria est relacionada s vrias al-ternativas de financiamento aos clientes, de acordo com o coorde-nador de Governos & Instituies do Santander, Fabio Lazarini.Alguns exemplos so: operaes no mercado de capitais, linhas de repas-se do BNDES e Banco Mundial/IFC, financiamento de importaes de equipamentos atravs de agncias internacionais de fomento, emprs-timos externos via Lei 4131, leasing/lease-back, CDC, capital de giro com garantia SUS, desconto de recebveis, entre outros. Temos constatado um cenrio positivo para a Sade, com ten-dncia crescente de consolida-o e de investimentos em novos hospitais e ampliao de leitos e novos servios. O setor j repre-

    senta 8% do PIB, abaixo ainda dos pases mais desenvolvidos como Chile e Argentina, por isso, no poderamos deixar de dar aten-o especial sade, diz.Em dezembro de 2012, o Santan-der Brasil registrou ativos totais de R$ 434 bilhes, R$ 352 bilhes de captaes totais e R$ 199,2 bi-lhes em captaes de clientes, e mais de 9,3 milhes de contas correntes, com depsitos vista.

    Thaia Du [email protected]

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    Elaine Holanda recebeu o trofu para o Santander na noite da premiao

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  • 30

    FH | CONSULTORIA

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    Vencedor em 2011, o Instituto Qualisa de Gesto (IQG) repete o desempenho e leva para casa o trofu Top Hospitalar 2012 na categoria Consultoria. Com a em-presa tambm concorreram ao prmio Deloitte e Planisa.Em 2012, o IQG cresceu 28% em relao ao ano anterior e alcanou o nmero de 350 instituies parceiras. Como desta-que de 2012, a empresa aponta a nova metodologia canadense de acreditao, a Qmentum Internacional. O Programa de Certificao dos Servios de Hemo-dinmica foi elaborado e aplicado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia Invasiva e Hemodinmica.A empresa tambm avanou em outras frentes: Definimos uma parceria tcnica com a APCER (Certificadora Europeia) para acreditao de operadoras, conta o diretor presidente do IQG, Rubens Covello (foto). O executivo ainda acrescenta que, hoje, o maior programa de segurana do paciente fora da Amrica do Norte ge-

    renciado pelo IQG e j em sua terceira fase tem mais de 90 hospitais participantes. Para 2013, Covello quer estruturar um pro-grama de certificao de distino de do-enas tempo dependentes e implantar a Qmentum Internacional para 40 institui-es. Alm disso, a empresa tem o projeto de lanar uma certificao por distino da linha de cuidado do Acidente Vascu-lar Cerebral (AVC) e uma certificao por distino da linha de cuidado da TEV (tromboembolismo venoso). Tambm est previsto o lanamento de uma certi-ficao de higiene hospitalar e de servios de esterilizao em conjunto com as socie-dades respectivas.

    QUALIDADE

    EM FOCO

    DEFINIMOS UMA PARCERIA TCNICA COM A APCER (CERTIFICADORA EUROPEIA) PARA ACREDITAO DE OPERADORAS

    INDICADOS NA CATEGORIA

    DeloitteInstituto Qualisa de Gesto (IQG)Planisa

    Maria Carolina Buriti [email protected]

    Foto

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  • Untitled-1 1 17/04/13 09:10

  • 32

    FH | INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNSTICO POR IMAGEM

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    FOCO NA PRODUO LOCAL A GE HEALTHCARE

    CONQUISTOU O SELO PROCESSO PRODUTIVO BSICO (PPB), QUE CARACTERIZA A EFETIVA INDUSTRIALIZAO PARA EQUIPAMENTOS MDICOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

    INDICADOS NA CATEGORIA

    GE Healthcare

    Philips

    Siemens

    Com preocupao em promover aces-so, custo e qualidade, a Ge Healthcare desenvolveu, ao longo do ano passado, solues em diagnstico por imagem voltadas para o mercado brasileiro, en-tre elas a produo nacional do PET/CT. Tambm em 2012, a GE Healthcare conquistou o selo Processo Produtivo Bsico (PPB), assinado pelos ministros do Desenvolvimento, Indstria e Co-mrcio Exterior (MDIC) e da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI), que caracteriza a efetiva industrializa-o para equipamentos mdicos de tomografia computadorizada, reafir-mando o compromisso da empresa em acelerar a produo local. por meio de aes como estas que a companhia acredita ter vencido na categoria Indstria de Equipamentos, subcategoria Diagnstico por Ima-gem, onde disputou com as tambm multinacionais Siemens e Philips. A empresa investe continuamente em inovao. Em junho passado anuncia-mos a aquisio da XPRO, fabricante brasileira de raios-X, com nfase em cardiologia, neurologia e radiologia intervencionista. A aquisio foi o pri-meiro investimento aps a abertura da fbrica de Contagem (MG), em 2010, considera o diretor-geral da GE Health-care do Brasil, Roberto Mendes (foto).Em 2012, a empresa no Brasil, incluin-do todas as suas unidades de negcios, apresentou faturamento de US$ 3,3 bilhes, com crescimento de 24% em relao a 2011, considerando a mesma base comparativa.

    Thaia Du [email protected]

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    lay_Top GE.indd 32 17/04/13 17:26

  • Os gases medicinais so medicamentos.Conte com nossa experincia.

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    Untitled-1 1 17/04/13 09:11

  • 34

    FH | INDSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CIRURGIA

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    EXPANSO VISTA

    EMPRESA APOSTA EM SUA LINHA DE ENERGIA COMO INSTRUMENTOS PARA SELAGEM DE VASOS DE AT 7 MM EM 2013

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Covidien

    Drger

    Wem

    Com foco em criar solues mdicas, a Covidien apos-ta em sua linha de energia como instrumentos para selagem de vasos de at 7 mm em 2013. J destaque em 2012, a linha LigaSure promete novos lanamen-tos previstos para esse ano.Vencedora na categoria In-dstria de Equipamentos para Cirurgia, a companhia ir focar em sua Plataforma de Energia Force Triad, e tambm no portflio de produtos em eletrocirurgia, como o gerador eletrocirr-gico Force FX.Recentemente lanamos o instrumento Small Jaw, para cirurgias abertas, que para a especialidade de Cabea e Pescoo, teve uma aceita-o muito grande, devido temperatura de sua mand-bula ser inferior em compa-rao com dispositivos com tecnologia Ultrassnica, e a sua funo de multifun-cionalidade. Vamos seguir neste rumo de expanso de instrumentos, diz o vice-presidente & general manager para o Brasil, Er-mano Moraes.

    Thaia Du [email protected]

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    Paulo Placido, da Covidien, recebeu o trofu na noite do prmio

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  • C o n t e d o :

    2 10 3

    S a d e B u S i n e S S S c h o o lo s m e l h o r e s C o n C e i t o s e p r t i C a s d e

    g e s t o a p l i C a d o s s a d e

    objetivos estratgiCos aliCerados pelo entendimento da gesto de finanas e a Criao de valor para as organizaes

    M D U L 0O 4

    lay_SAUDE_Business_School.indd 35 16/04/13 18:53

  • FH | SADE BUSINESS SCHOOL

    36 ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    *FELIX THEISS JNIOR

    OBJETIVOS ESTRATGICOS ALICERADOS PELO ENTENDIMENTO DA GESTO DE FINANAS E A CRIAO DE VALOR PARA AS ORGANIZAES

    Seja na fase final da elaborao de um projeto empresarial ou planejamento estratgico (PE), ou na sua

    implementao, os objetivos estratgicos corporativos so agrupados de forma a culminar com os resul-

    tados econmico-financeiros. Na metodologia do Balanced Scorecard (BSC), da base para o topo, h as

    perspectivas aprendizagem e crescimento, processos internos, clientes e financeira. Nas metodologias

    da FDC (Fundao Dom Cabral), tambm da base para o topo, h os campos de resultado patrimnio

    humano, tecnologia e processos, valor para o cliente, mercado e imagem e econmico-financeiro.

    No mapa estratgico da figura 1 pode-se visualizar o anteriormente exposto. A exemplo dele, muitos

    outros mapas estratgicos exibem, no campo de resultados econmico-financeiro (ou perspectiva finan-

    ceira), os seguintes objetivos estratgicos:

    Mdulo 1 - Fabian SalumA parceria para o crescimento sustentado e explicao sustentvel.

    Mdulo 2 - Mauricio ValadaresA importncia de uma anlise de risco nas estratgias de crescimento das organizaes.

    Mdulo 3 - Marcos CarvalhoA gesto estratgica apoiada emprocessos eficientes.

    Mdulo 4 - Felix JrObjetivos estratgicas aliceradas pelo entendimento de gesto de finanas e cria-o de valor para as organizaes. Mdulo 5 - Acrsio TavaresA governana em TI, seu diferencial e apoio para o crescimento. Mdulo 6 - Paulo VillamarimIdentificar talentos e lideranas a estratgia para crescer.

    Mdulo 7 - Vincent DuboisA inteligncia em fora de vendas em mercados competitivos. Mdulo 8 - Hugo TadeuA gesto de operaes com foco na ino-vao de processos e servios. Mdulo 9 - Marcelo DiasComo evitar erros em decises que s um CEO pode tomar? Mdulo 10 Newton GarzonA gesto por resultados: o equilbrio entre curto e longo prazos. Mdulo 11 - VrasLeitura de mercado e aes queevidenciem a proposta de valor das organizaes. Mdulo 12 - Pedro LinsCompetitividade sustentvel o con-ceito Blue nas organizaes.

    O PROJETO ENVOLVE OS SEGUINTES TEMAS:

    Aumentar o faturamento; Aumentar a lucratividade; Aumentar o valor de mercado da empresa.

    lay_SAUDE_Business_School.indd 36 16/04/13 18:53

  • 37

    Fin

    an

    ce

    ira

    cl

    ien

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    ce

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    Aumentar ofaturamento

    Reduzir o custode overhead

    Reduzir o custofinanceiro

    Aumentar ovalor de mercado

    da empresa

    Aumentar alucratividade

    Melhorar acomunicao

    interna

    Aumentar acapacitaodos lderes Aumentar a

    capacitaooperacional

    Aumentar asatisfao doscolaboradores

    mapa estratgico

    Aumentar asvendas para o

    setor imobilirio

    Aumentar omarket share

    Aumentar asatisfao dos

    clientes

    Aumentar as vendaspara novos clientes

    Aumentar arecorrncia de

    compras

    Aumentar aconverso de

    propostas

    Utilizar novastecnologias

    Aumentar aprodutividade

    Tendo em vista que aumentar o faturamento,

    a lucratividade e o valor de mercado so obje-

    tivos estratgicos comuns para a maioria das

    empresas, o que se poderia oferecer sob a tica

    financeira que agregasse valor para os execu-

    tivos elaboradores e implementadores dessas

    estratgias em suas organizaes?

    Neste artigo, pretende-se oferecer uma con-

    tribuio para a perspectiva da aprendi-

    zagem e crescimento e provocar no leitor

    ref lexes sobre a importncia de algumas

    questes financeiras estratgicas, que se no

    compreendidas como tal, podem comprome-

    ter a realizao dos objetivos estratgicos da

    perspectiva financeira.

    Para tanto, apresentar-se-o respostas para as seguintes perguntas:1. O indicador faturamento realmente do tipo quanto maior, melhor? Ou seja, imaginando uma empresa com excelente performance de ven-

    das, ela pode crescer (aumentar o faturamento) o tanto quanto a sua rea

    comercial julga ser possvel?

    2. O monitoramento da lucratividade, mesmo que suas metas estejam sendo atingidas ms aps ms, o suficiente para garantir o aumento do

    valor de mercado da organizao?

    Por mais paradoxal que seja essa recomendao, afirmaes do tipo o cu

    o limite para o nosso faturamento e o nosso maior objetivo a gerao de

    lucro devem ser investigadas.

    O primeiro paradigma a ser quebrado o do crescimento sem limite. Na

    figura 2 apresentado um balano reclassificado, de acordo com o Modelo

    Fleuriet, de autoria de Michel Fleuriet.

    lay_SAUDE_Business_School.indd 37 16/04/13 18:53

  • FH | sade business school

    38 Abril 2013 revistafh.com.br

    FH | sade business school

    InvestImentos(ativo)

    AtIvosoperAcIonAIs

    40%

    pAssIvosoperAcIonAIs

    30%

    pAssIvoserrtIcos

    40%

    pAssIvos errtIcos10%

    pAssIvospermAnentes

    30%

    AtIvospermAnentes

    50%

    (passivo no circulante+ patrimnio lquido)

    (ativo no circulante)

    FInAncIAmentos(passivo)

    Balano reclassificado

    Crditos de curto prazo decorren-tes do negcio

    da empresa

    Dvidas de curto prazo decorren-tes do negcio

    da empresa

    Disponibilidades (Caixa, Bancos e

    Aplic. Financ). Dvidas onerosas de curto prazo

    Realiz. a longo prazo, Investimen-tos, Imobilizados e

    IntangveisDvidas de longo

    prazo e capital dos scios

    Esse balano separa as contas ativas (investi-

    mentos) e passivas (financiamentos) em trs

    grupos com caractersticas comuns entre as

    contas que os compem. So eles:

    Contas Operacionais Contas Errticas Contas Permanentes

    As contas operacionais so aquelas impacta-

    das exclusivamente pelo negcio da empresa,

    ou seja, so todas as contas do ativo circulante,

    exceto as disponibilidades (do lado do ativo),

    e todas as contas do passivo circulante, exceto

    as dvidas onerosas (do lado do passivo). A

    principal caracterstica das contas operacio-

    nais que elas tendem a apresentar uma varia-

    o semelhante a do faturamento da empre-

    sa. Assim, esto sempre presentes no balano,

    mantendo praticamente constante suas partici-

    paes percentuais sobre o faturamento.

    As contas errticas so impactadas por outras

    operaes que no necessariamente o negcio

    da empresa, ou seja, so constitudas pelas dis-

    ponibilidades (do lado do ativo) e pelas dvidas

    onerosas (geradoras de despesas financeiras)

    do passivo circulante (do lado do passivo). A

    principal caracterstica das contas errticas

    que apresentam comportamento totalmente

    aleatrio (errtico) em relao ao faturamento

    da empresa.

    As contas permanentes so de longo prazo,

    formadas pelo ativo no circulante (do lado

    do ativo), e pelo passivo no circulante mais o

    patrimnio lquido (do lado do passivo). A prin-

    cipal caracterstica das contas permanentes

    que as decises sobre suas alteraes so estra-

    tgicas, geralmente tomadas pelo alto escalo

    da empresa.

    No exemplo apresentado na figura 2, os investi-

    mentos realizados nas contas operacionais ati-

    vas no so totalmente financiados pelas con-

    tas operacionais passivas. Percebe-se que h

    uma diferena equivalente a 10% do total dos

    investimentos (40% 30%) a ser

    financiada por outras fontes. Essa

    diferena chamada de neces-

    sidade de capital de giro (NCG).

    Percebe-se tambm que as contas

    permanentes passivas no esto

    financiando integralmente os

    investimentos realizados nas con-

    tas permanentes ativas. H uma

    diferena negativa igual a 20%

    do total dos investimentos (30%

    50%) a ser financiada por outras

    fontes. Essa diferena chamada

    de Capital de Giro (CDG)

    Ainda no exemplo da figura 2, as

    outras fontes comentadas nos

    dois pargrafos anteriores se refe-

    rem a dvidas onerosas (gerado-

    ras de despesas financeiras) de

    curto e curtssimo prazos, num

    total equivalente a 30% do total

    dos investimentos, sendo 10%

    para financeiras o saldo das con-

    tas operacionais ativas e 20% para

    financiar o saldo das contas per-

    manentes ativas. Esses 30% so

    chamados de T (tesouraria). Ao

    longo do tempo, se o crescimen-

    to da NCG for sistematicamente

    maior do que o crescimento do

    CDG, acarretando na diminuio

    contnua do T, tem-se o fenmeno

    denominado efeito tesoura, con-

    forme se observa na Figura 3.

    Figura 2

    lay_SAUDE_Business_School.indd 38 16/04/13 18:53

  • 39

    Efeito tesoura

    NCG

    CDG

    T

    A partir dos lucros gerados pela empresa que aumentam o seu patri-

    mnio lquido e das depreciaes e amortizaes que diminuem

    seu ativo no circulante, ocorre o incremento natural do CDG. o que

    se chama de autofinanciamento (AF). Quando o autofinanciamento

    for maior do que a NCG da empresa, no haver o efeito tesoura. Isso

    porque o prprio negcio estar gerando os recursos necessrios para

    financiar a NCG. Esta afirmao verdadeira independentemente do

    crescimento da organizao. Ou seja, esse crescimento ser sustent-

    vel sempre que o autofinanciamento for maior que a NCG. J a recpro-

    ca nem sempre ser verdadeira. Ou seja, mesmo que o autofinancia-

    mento seja menor do que a NCG, isto no acarretar obrigatoriamente

    no efeito tesoura. Mas, para que o efeito tesoura no se instale, haver

    um limite superior para o crescimento da organizao.

    Resumindo: Se o autofinanciamento for maior do que a NCG no haver efei-to tesoura, independentemente do crescimento do faturamento da

    empresa.

    Se o autofinanciamento for menor do que a NCG, no haver efeito tesou-ra desde que o crescimento do faturamento respeite um limite superior.

    Se o autofinanciamento for menor do que a NCG e a empresa apre-sentar crescimento de seu faturamento acima de um limite superior,

    haver efeito tesoura.

    E como se define esse limite superior do crescimento no caso do autofi-

    nanciamento ser menor do que a NCG da empresa? Apesar de esse clcu-

    lo ser possvel com os valores do autofinanciamento e da NCG expressos

    em unidade monetria (R$, por exemplo), o usual realiz-lo em valores

    percentuais, para incluir o conceito de ciclo financeiro.

    Se cada conta operacional do balano, tanto as ativas, como as passivas, for convertida em percentual da receita operacional bruta (ROB) e esse

    percentual for aplicado sobre a quantidade de dias do perodo para o qual

    essa ROB foi apurada, chega-se ao prazo mdio de realizao (recebimen-

    to ou pagamento) da respectiva conta. Assim, por exemplo, supondo-se

    que a ROB anual seja igual a R$ 180 milhes, que a conta clientes (ativo

    operacional) seja de R$ 22,5 milhes e que a conta fornecedores (passivo

    operacional) seja de R$ 18 milhes, tem-se:

    Clientes = 12,5% da ROB => prazo mdio de recebimento = 45 dias (12,5% de 360 dias) Fornecedores = 10% da ROB => prazo mdio de pagamento = 36 dias (10% de 360 dias)

    Da mesma forma como foi feito com essas duas contas operacionais, o

    mesmo pode ser feito com as demais contas tambm operacionais. E

    como a NCG igual diferena entre as contas operacionais ativas e as

    contas operacionais passivas, pode-se fazer o mesmo com a NCG. Desta

    constatao, pode-se concluir que:

    Nessa frmula, o ciclo financeiro estar expresso em dias de ROB. Na

    sequncia, contudo, ser considerado o ciclo financeiro (CF) expresso em

    % da ROB, adotando-se a seguinte frmula:

    NCGCiclo Financeiro = ----------- X quantidade de dias do perodo de apurao da ROB ROB

    NCGCiclo Financeiro (CF) = ----------- ROB

    Fig

    ura

    3

    Lucros Retidos + DepreciaoTaxa de autofinanciamento (AF) = ------------------------------------------------- ROB

    A taxa de autofinanciamento (AF), que tambm ser considerada para se determi-

    nar o limite superior do crescimento da ROB, dada pela seguinte frmula:

    lay_SAUDE_Business_School.indd 39 16/04/13 18:54

  • 40 ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    FH | SADE BUSINESS SCHOOL

    AFLimite superior do crescimento = --------------- CF AF

    AF 10%Limite superior do crescimento = ------------ = ------------------- = 67% ao ano CF AF 25% 10%

    Finalmente, conhecidas essas variveis, pode-se determinar o limite

    superior do crescimento no caso do autofinanciamento ser menor do que

    a NCG da empresa. Eis a frmula:

    Exemplo: considere-se uma empresa cuja taxa de autofinanciamento seja

    de 10% da ROB e que seu ciclo financeiro represente 25% da ROB anual. Com

    estas informaes, conclui-se que o autofinanciamento menor do que a

    NCG da empresa e, portanto, ela ter um limite superior para que seu cresci-

    mento seja sustentvel. Esse limite superior de 67% ao ano, pois:

    Para testar essa mtrica, apresentar-se-o duas simulaes. Na primeira,

    essa empresa crescer 100% ao ano e, na segunda, 67% ao ano, respeitan-

    do o clculo de seu limite superior de crescimento. Aos dados anterior-

    mente apresentados, acrescenta-se ainda: a ROB no ano 1 de 12 mil e o

    CDG (Capital de Giro) de 4 mil.

    Na figura 4, nota-se que a NCG, em todos os anos, equivale a 25% da ROB,

    enquanto que o autofinanciamento equivale a 10% da ROB. O CDG de um

    ano (exceto do ano 1, que foi dado) igual ao CDG do ano anterior mais o

    autofinanciamento do ano atual (6.400 = 4.000 + 2.400). O T dado pela

    diferena entre CDG e NCG.

    Com AF de 10% da ROB e CF de 25% da ROB, essa empresa no poderia cres-

    cer mais do que 67% ao ano. Como nesta simulao se prev um crescimen-

    to anual de 100%, percebe-se claramente que ela mergulhou no efeito tesou-

    ra, endividando-se cada vez mais com recursos de curto e curtssimo prazos

    para financiar esse crescimento. Provavelmente ela atingir a insolvncia.

    Na simulao da figura 5, a empresa respeita o limite superior para o

    seu crescimento, pois seu autofinanciamento menor do que sua NCG.

    Desta maneira, ela no incorrer no efeito tesoura e manter a sustenta-

    bilidade de seu crescimento.

    O segundo paradigma a ser quebrado a crena de que o

    monitoramento da lucratividade, com foco exclusivo na per-

    formance apresentada na DRE (demonstrao de resultados)

    j o suficiente para garantir o aumento do valor de mercado

    da organizao.

    Supondo-se duas empresas com os mesmos faturamentos

    peridicos, onde a primeira apresenta o dobro da lucrativi-

    dade da segunda, no se pode afirmar que essa primeira tem

    maior valor de mercado do que a segunda. Isto depender de

    outros fatores, tais como os investimentos realizados, os ciclos

    financeiros e os custos de capital de cada uma delas.

    Se os esforos realizados pela primeira empresa represen-

    tarem o qudruplo dos esforos da segunda, esta ter valor

    de mercado maior do que aquela, mesmo que gere a meta-

    de da lucratividade.

    Ou seja, mesmo no restando dvida de que a anlise da DRE

    importantssima, ela por si s no suficiente. O executi-

    vo financeiro, responsvel pelo monitoramento do valor de

    mercado da organizao, deve contemplar os investimentos

    necessrios para gerar os resultados corporativos, bem como

    os recursos necessrios para financiar tais investimentos.

    Reflexo final: um sistema oramentrio que considere a pro-

    jeo nica e exclusiva da DRE no completo. Ele s o ser

    se considerar tambm a projeo do balano patrimonial, de

    forma a permitir o monitoramento dos investimentos, do ciclo

    financeiro e da estrutura de capital com respectivo custo.

    Crescimento de 100% ao ano

    Crescimento de 67% ao ano

    Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5ROB anual 12.000 20.000 33.333 55.556 92.593

    NCG 3.000 5.000 8.333 13.889 23.148

    Autofinanciamento 1.200 2.000 3.333 5.556 9.259

    CDG 4.000 6.000 9.333 14.889 24.148

    T 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000

    Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5ROB anual 12.000 24.000 48.000 96.000 192.000

    NCG 3.000 6.000 12.000 24.000 48.000

    Autofinanciamento 1.200 2.400 4.800 9.600 19.200

    CDG 4.000 6.400 11.200 20.800 40.000

    T 1.000 400 (800) (3.200) (8.000)

    Figura 4

    Figura 5

    lay_SAUDE_Business_School.indd 40 16/04/13 18:54

  • 4141

    Quando se aplica essa viso ao setor da sade, consi-derando um setor que tem muitas instituies filan-trpicas e depende de repasse do governo, quais so as principais dificuldades?Considerando duas situaes: as instituies filantrpicas

    que tm nos repasses governamentais sua nica fonte de

    receita e aquelas que, alm dos repasses governamentais,

    buscam outras fontes de receita.

    No primeiro caso, a dificuldade e o risco so muito grandes,

    devido s incertezas quanto ao recebimento dessas receitas

    (mesmo que definidas por legislao). Neste caso, resta aos

    gestores um rgido controle sobre os custos e despesas, alm

    da formao de uma reserva para fazer frente aos atrasos nos

    repasses e/ou aos cancelamentos dos mesmos.

    J no segundo caso, o risco do negcio se torna menor

    e o senso de responsabilidade tende a ser maior quanto

    menor for a dependncia dos recursos governamentais.

    Aqui, a maior dificuldade justamente a busca sistemti-

    ca de inspirao e transpirao para procurar essas outras

    fontes de receitas.

    fundamental que tais entidades estejam conscientes de

    suas responsabilidades sociais.

    2. No texto voc coloca que o primeiro paradigma a ser quebrado o do crescimento sem limite. Por qu?Muitas empresas ignoram os impactos no caixa gerados pelo

    crescimento organizacional. realmente um paradigma a

    ser quebrado, pois muitos gestores, de forma equivocada,

    acreditam que quanto maior for o faturamento da empresa,

    melhor ser a sua performance. O crescimento acima da

    capacidade da empresa torn-la- vtima do Efeito Tesoura.

    3. Em um BSC de cinco anos, o executivo financei-ro identifica que o planejamento financeiro deve ser mudado por conta do resultado no ano analisado. Como ele deve agir?O executivo financeiro o responsvel pela gesto dos ati-

    vos (investimentos) e passivos (financiamentos) da empresa.

    Dos investimentos, obtm-se o retorno. Dos financiamentos,

    tem-se o custo do dinheiro. Num planejamento financeiro

    deve-se contemplar que o retorno gerado pelos investimen-

    tos seja maior do que o custo do dinheiro utilizado para

    financiar tais investimentos. Se ele perceber que a execuo

    do planejamento no proporcionar esse ganho, cabe a ele

    reunir as reas geradoras de resultados na empresa e apre-

    sentar a situao. Dessa forma, evitar-se-o os insucessos do

    planejamento estratgico e do oramento empresarial.

    4. Como fazer com que BSC e balano patrimonial este-jam alinhados? importante esclarecer que o BSC uma pea do planeja-

    mento estratgico (PE), que o incio de tudo. O BSC objetiva

    permitir a medio e gesto de desempenho, a partir do

    apontamento dos objetivos estratgicos agrupados em qua-

    tro perspectivas. Aps a elaborao do PE, o prximo passo

    a elaborao do oramento empresarial, composto pela

    demonstrao de resultados (DRE), balano patrimonial e

    fluxo de caixa.

    O oramento empresarial, ento, pode ser encarado como

    a quantificao dos objetivos estratgicos da perspectiva de

    finanas do BSC. Se no houver o alinhamento entre PE, BSC

    e as peas do oramento, a empresa no ter um modelo de

    gesto em sua plenitude.

    Entrevista com o autor

    Sobre o autor:Professor de Finanas da Fundao Dom Cabral, Consultor Financeiro e Diretor da Felix Theiss & Associados S/C. Tambm mestre em Administrao de

    Negcios.

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  • Sade buSineSS SchoolSade Business School uma iniciativa da IT Mdia.

    Todos os direitos reservados.

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  • 44

    FH | INFRAESTRUTURA - ARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUO

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    CONSTRUINDO

    SADE

    EM 2013, VISAMOS ENTREGAR DOIS EMPREENDIMENTOS PRONTOSPARA FUNCIONAR: UM EM JARAGU DO SUL (SC) E OUTRO EM DRACENA (SP)

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Bross Arquitetura

    L+M Gets

    Zanettini

    Com mais de 270 clientes entre coope-rativas mdicas, operadoras de planos de sade, consultrios, clnicas e hos-pitais, a L+M Gets a ganhadora da categoria Infraestrutura, subcatego-ria Arquitetura, Engenharia e Constru-o, disputada com as empresas Bross Arquitetura e Zanettini.Em 2012, entre os resultados destaca-dos pela empresa est o envolvimen-to com o projeto da Fundao Facul-dade de Medicina em parceria com o Ministrio de Esportes e o Governo do Estado de So Paulo. O papel da L+M Gets desenvolver o Centro de Treinamento Paraolmpico em um terreno de 145 mil metros quadrados, localizado no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, na capital paulista.Para este ano, visamos entregar dois empreendimentos prontos para fun-cionar: um em Jaragu do Sul (SC) e outro em Dracena (SP). Alm disso, a empresa est investindo no Projeto Qualidade, que deve detalhar cada ambiente hospitalar que pode ser com-ponvel para montagem de vrios tipos de empreendimentos na sade, revela a diretora comercial e marketing da L+M Gets, Iside Falzetta (foto). A expectativa para 2013 superar em 15% o resultado financeiro da empre-sa em 2012. O ano passado a empresa cresceu 10% frente a 2011.

    Thaia Du [email protected]

    Foto

    : Ric

    ardo

    Ben

    ichi

    o

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  • 46 ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    FH | INFRAESTRUTURA - INDSTRIA DE ENERGIA

    ENERGIAFLEXVEL

    NOVA FBRICA EM ITUMBIARA (GOIS) A GRANDE APOSTA DA COMPANHIA EM 2013

    NOVA FBRICA EM ITUMBIARA

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Cummins

    Sotreq Catterpilar

    Stemac

    A Stemac , empresa que fabrica e comercializa grupos geradores de energia, foi reconhecida pelo espec-fico nicho de Sade retratado no Top Hospitalar, sob o grupoInfraestrutu-ra, categoria Indstria de Energia. O ano de 2012 foi o perodo em que a companhia ousou flexibilizar seus geradores, movidos a diesel e a gs para tambm combustveis como o gs natural e o biogs.Com matriz localizada no Rio Gran-de do Sul e 38 filiais distribudas pelo Pas,a inaugurao da unidade fabril de Itumbiara (Gois) a grande apos-ta da companhia em 2013. As obras esto em estgio avanado e dentro

    do cronograma traado pela empre-sa. Apostamos no Centro-Oeste pela logstica e potencial econmico, con-ta o presidente Jorge Luiz Buneder.Os valores contratados para a fbrica goiana somam R$ 158 milhes, com previso de gerar 369 empregos di-retos ainda este ano e chegar a mil at o final do projeto.Mesmo com fortes competidoras este ano como a norte-americana Cum-mins e a brasileira Sotreq Catterpilar - que planeja atingir R$ 1 bilho em faturamento at 2016 -, a Stemac, as-sim como no ano passado, obteve a preferncia dos prestadores.

    Verena Souza [email protected]

    Foto

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    Emerson Luiz Prado recebeu o trofu para a Stemac

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  • Untitled-5 1 18/04/13 14:41

  • 48

    FH | SERVIOS - FACILITIES

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    A francesa Dalkia, empresa que ofere-ce servios na rea de energia, utilida-des e infraestrutura, a vencedora do Top Hospitalar 2012 na categoria Servi-os, subcategoria Facilities. Na mesma categoria tambm foram finalistas as empresas Brasanitas e Atmosfera.O grande destaque da empresa em 2012 foi a conquista de mais uma Par-ceria Pblico Privada: a do Hospital Novo Metropolitano, em Belo Hori-zonte (MG), em consrcio composto tambm pelas empresas Andrade Gutierrez e Gocil Segurana e Servios.O novo contrato tem perodo de 18 anos e inclui servios no assistenciais como a operao do empreendimento, ma-nuteno predial e manuteno de mobilirio. Esta a segunda PPP em sade no Brasil conquistada pela Dalkia, colocando-a num papel de liderana neste segmento, diz o diretor comercial da empresa, Daniel Figueiredo (foto).A outra parceria que o executivo se refere a do Hospital do Subrbio, em Salvador (BA)- primeira PPP bra-sileira na rea de sade -onde a Dalkia participa do consrcio Prodal e res-ponsvel pela a gesto, operao e aparelhamento do hospital. Em 2012, a empresa faturou no Brasil R$ 330 milhes em todas divises, e al-canou um crescimento de aproxima-damente 15%. A companhia tem cerca

    de 4.300 colaboradores, distribudos por 10 estados brasileiros. Para 2013, a empresa planeja crescer em torno de 20% em faturamento. Es-pecificamente para o segmento hospi-talar, a Dalkia vai criar uma Diretoria de Desenvolvimento na rea de Sade e Projetos Estruturados (PPPs, conces-ses etc), com objetivo de focar ainda mais nestes setores. O plano de cresci-mento da multinacional de duplicar seu faturamento at o ano de 2017.

    FOCONAS PPPs

    A DALKIA CONQUISTOU A SEGUNDA PPP EM SADE NO BRASIL E SE COLOCA NUM PAPEL DE LIDERANA NESTE SEGMENTO

    INDICADOS NA CATEGORIA

    AtmosferaBrasanitasDalkia

    Maria Carolina Buriti [email protected]

    Foto

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  • Untitled-1 1 17/04/13 09:14

  • 50

    FH | SERVIOS - ALIMENTAO

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    Repetindo o desempenho de 2011, a GRSA venceu o prmio Top Hospitalar 2012 - categoria Servios, subcategoria Alimenta-o, deixando pra trs a tambm finalista Sodexo.O reconhecimento ocorre num momento em que a empresa des-taca o avano da marca no Pas no setor, principalmente no mercado paranaense. Na regio do Paran, duplicamos nossa penetrao, conta a diretora da diviso de Sade, Regina Belelli.Para 2013, a empresa pretende implantar o 1 Centro de Exceln-cia da Diviso Sade, no Hospital Igesp. De acordo com a multina-cional, a instituio se tornar uma espcie de modelo da mar-ca, onde sero desenvolvidas as melhores prticas com critrios elevados de organizao e proce-dimentos, apoiando tambm as acreditaes na rea hospitalar. Outras iniciativas esto na rea de treinamento. Ainda este ano, va-mos implementar um programa de treinamento especfico para o atendimento ao pblico da tercei-ra idade e seus acompanhantes, alinhado a um servio de alimen-tao que aguce o paladar dos idosos, detalha Regina.

    MUITO ALM DA

    ALIMENTAONA REGIO DO PARAN, EMPRESA DUPLICOU PENETRAO

    INDICADOS NA CATEGORIA

    GRSASodexo

    Maria Carolina Buriti [email protected]

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    Renata Dutra, da GRSA, levou o trofu em nome da empresa

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    FH | MATERIAIS DE INSUMOS - GASOTERAPIA

    SEGURANA EDESEMPENHO EM FOCO

    PARA 2013 EST PREVISTO O LANAMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA INFRAESTRUTURA HOSPITALAR COMO BOMBAS E COMPRESSORES

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Air Liquide

    Linde Gases

    White Martins

    No ano de seu centenrio, a White Martins voltou seus esforos para contribuir na melhoria das normas referentes infraestrutura hospita-lar, por meio do desenvolvimento de solues que trouxeram ainda mais segurana e melhor desempenho ao setor de sade, afirma o vice-presi-dente da empresa, Gilney Bastos, ao refletir sobre o porqu da prefern-cia dos prestadores no quesito Ga-soterapia, da categoria Materiais de Insumos, segundo o levantamento do Top Hospitalar.Repetindo o feito do ano passado, a White Martins foi o fornecedor de destaque de 2012 frente a importan-tes competidores como Air Liquide e Linde Gases. A vencedora foi a primeira indstria do segmento a ter autorizao de funcionamento da Anvisa para produo de gases medicinais com grau farmacutico.No ano passado, a companhia lan-ou o ventilador pulmonar C2, fabri-cado pela empresa Hamilton, e para 2013 est previsto o lanamento do ventilador C1 e novos equipamentos para infraestrutura hospitalar como bombas e compressores.Continuaremos investindo em novas tecnologias para o setor de sade e avanando no processo de medicali-zao de gases em todas as unidades da White Martins no Brasil, ressalta Bastos.

    Verena Souza [email protected]

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    Renisvaldo Brunholi recebeu o prmio para a White Martins

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    FH | MATERIAIS DE INSUMOS - OPME

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    GANHO DEESCALA

    EM 2013, EMPRESA QUER AMPLIAR MARKET SHARE NOS MERCADOS DESENVOLVIDOS E ALAVANCAR PORTFOLIO

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Johnson & Johnson

    Medtronic

    Stryker

    Presente em mais de 140 pa-ses e com 16 mil funcionrios em todo o mundo, a Stryker, originria de Michigan, EUA, leva o prmio Top Hospitalar 2012 pelos produtos de rte-ses, Prteses e Materiais Espe-ciais (OPME), integrante da ca-tegoria Materiais de Insumos.Diferente do ano passado, que perdeu para a Johnson & Jo-hnson , a retomada da linha de produtos para osteossntese em So Paulo e a abertura de um novo distribuidor na rea de trauma no Rio de Janeiro impulsionaram para que este ano a companhia conquistas-se o prmio, na frente tambm da Meditronic. Liderana na linha de artro-plastia de quadril, instalao de salas cirrgicas inteligentes e consolidao da marca Stryker foram outros aspectos impor-tantes, segundo o CEO, Kevin Lobo, para o reconhecimento. Trs pilares formam as aes estratgicas para 2013: alavan-car o portflio global de pro-dutos em todos os mercados de atuao, ampliar market share nos mercados desen-volvidos e ganhar escala nos mercados emergentes.

    Verena Souza [email protected]

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    Christiane Pedreira, da Stryker, representou companhia na noite da premiao

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    FH | MATERIAIS DE INSUMOS - MATERIAIS DE CONSUMO

    ATUAO

    SECULAR EM 2013, A EMPRESA VAI FOCAR NA PROMOO DOS PRODUTOS QUE SO DESTAQUES EM TECNOLOGIA E NO DIAGNSTICO CLNICO

    INDICADOS NA CATEGORIA

    B.Braun

    BD - Becton Dickinson

    Johnson & Johnson

    A companhia global BD (Becton, Dickinson and Company), fun-dada no ano de 1897 em New Jer-sey (EUA), mostrou, mais uma vez, a sua fora no Brasil e foi eleita a vencedora da categoria Materiais de Insumos, quesito Materiais de Consumo, do Top Hospitalar - re-petindo o feito do ano passado.Dedicada a melhorar as terapias medicamentosas e aumentar a ve-locidade do diagnstico de doen-as infecciosas, a BD ficou frente das tambm finalistas Johnson & Johnson e B. Braun Brasil. Para o diretor de relaes governa-mentais e assuntos corporativos, Walban Damasceno de Souza, os destaques que impulsionaram a companhia ao longo de 2012 fo-ram: AccuVein AV300, aparelho porttil para visualizao de veias; o BD Sure Path, citologia em meio lquido para exames de preveno do cncer de colo de tero; o BD FACSVerse e o BD Accuri, ambos voltados para citometria de fluxo.Em 2013 a BD continuar focan-do seus esforos na promoo dos produtos que so destaques em tecnologia, qualidade e segurana do trabalhador e diagnstico clni-co. Novos produtos, com avanada tecnologia, esto no nosso pipeli-ne e novidades sero anunciadas em breve, conta Souza.

    Verena Souza [email protected]

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    Fernanda Villalobos, da BD, representou a empresa na noite do prmio

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    INDSTRIA DE TI - HARDWARE

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    REPETINDO

    A DOSE

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Dell

    HP

    IBM

    Alm de especialistas em TI, a rea de consultoria da Dell conta com mdicos e farmacuticos para ga-rantir o alinhamento das ofertas s demandas e exigncias especficas do segmento. A empresa j se desta-cava no fornecimento de hardware (computadores e servidores), e com a expanso das ofertas e servios repetiu o desempenho este ano e levou para casa o trofu na categoria Indstria de TI.Otimista quanto ao cenrio de 2013, o diretor de Vendas para Grandes Contas Setor Pblico e Privado da Dell Brasil, Diego Puerta, revela que a estratgia deste ano expandir os servios de consultoria para gran-des provedores do setor de sade no Brasil. Queremos ampliar nossas ofertas tanto para os atuais clientes quanto para aumentar nossa atual base de usurios nesse segmento. Continuaremos com o foco em He-althcare, para que tenhamos mais cases de sucesso, como o implemen-tado no Hospital Me de Deus.A Dell fechou seu ano fiscal (de fe-vereiro de 2012 a janeiro de 2013)com receita de US$ 56,9 bilhes. No perodo, foram quase U$5 bilhes em investimentos em capacitao

    e propriedade intelectual em ativos como Quest, SonicWALL , Wyse e AppAssure. No quarto trimestre, a receita por Unidade de Negcios foi de US$ 17,8 bilhes para Grandes Or-ganizaes, US$ 14,8 bilhes para o Setor Pblico, US$ 13,4 bilhes para Pequenas e Mdias Empresas, e US$ 10,9 bilhes para Consumidor Final.Nesta categoria tambm concorre-ram as empresas HP e IBM.

    Thaia Du [email protected]

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    OBJETIVO AMPLIAR OFERTAS PARA OS ATUAIS CLIENTES E AUMENTAR A BASE DE USURIOS NESSE SEGMENTO

    Wagner Ludescher recebeu, em nome da Dell, o trofu Top Hospitalar

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    FH | INDSTRIA DE TI - SOFTWARE

    DE OLHONA BOLSA

    PARA APOIAR NOSSA ESTRATGIA DE EXPANSO NO BRASIL E NA AMRICA LATINA, NOS ASSOCIAMOS AO INSIGHT VENTURE PARTNERS, FUNDO AMERICANO DE PRIVATE EQUITY ESPECIALISTA NO SETOR DE TECNOLOGIAE SADE

    INDICADOS NA CATEGORIA

    MV Sistemas

    Totvs

    Philips / Wheb Sistemas

    O ano de 2012 foi marcante para a MV Sistemas, que comemo-rou 25 anos de atividades com a abertura de sua nova sede, em Recife (PE). Vencedora na catego-ria Indstria de TI, subcategoria Software, a empresa considera a inaugurao do espao um dife-rencial para unificar a operao das reas de desenvolvimento de sistemas, servios, administrati-va e comercial, alm de oferecer suporte a atuao de cerca de mil colaboradores no Pas.Para ampliar o portflio de produ-tos e participao no mercado, a MV adquiriu as empresas Micro-data e Hospidata, provedoras, respectivamente, de sistemas de RIS/PACS e gesto hospitalar para pequenas instituies de sade. E para apoiar nossa estratgia de expanso no Brasil e na Amrica Latina, nos associamos ao Insight Venture Partners, fundo america-no de private equity especialista no setor de tecnologia e sade. J no final de 2012, consolidamos nossa atuao no mercado do Mxico, com a utilizao do sis-tema SOUL MV pelo Hospital Bit Mdica, afirma o presidente da companhia, Paulo Magnus (foto).A MV fechou 2012 com um fatura-mento recorde de R$ 154 milhes, crescimento de 54% em relao a 2011, alavancado por mais de 60 projetos utilizando sua tecnologia nas reas de gesto hospitalar e de sade pblica. Para os pr-ximos anos, a empresa planeja lanar aes na bolsa de valo-res, projetando assim uma srie de novas aquisies, associada ao crescimento de, no mnimo, 20% ao ano.

    Thaia Du [email protected]

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    FH | INDSTRIA FARMACUTICA

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    INTERNACIONALIZAOEM FRANCA EXPANSO

    A EMPRESA DEU MAIS UM PASSO NO PLANO DE INTERNACIONALIZAO COM A META DE COBRIR 90% DO MERCADO LATINO-AMERICANO AT 2015

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Cristlia

    Eurofarma

    Roche

    A previso deste ano para o comrcio de medicamentos de 12% a mais do que 2012, o equivalente a R$ 70 bilhes, segundo Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligncia. Acompanhando a projeo exponencial do mercado brasileiro, a Eurofarma tem crescido em mdia 15% nos ltimos sete anos, registrando vendas de R$ 1,8 bilho no ano de 2012.A incontestvel relevncia estam-pou-se mais uma vez na liderana da categoria Indstria Farmacuti-ca, do Top Hospitalar 2012, deixando para trs os tambm concorrentes Cristlia e Roche. Dentre os destaques do ano passado, a empresa criou as posies de Vice--Presidncia de Inovao e de Opera-

    es a fim de reforar sua presena, otimizar a capacidade fabril e estabe-lecer uma inteligncia industrial com a integrao de plantas, dentro e fora do Pas. Tambm foi dado mais um pas-so no plano de internacionalizao da companhia, visando a meta de cobrir 90% do mercado latino-americano at 2015, com a compra de uma operao na Colmbia (aquisio da planta da Merck Sharp & Dohme- MSD), no 1 semestre de 2012, conta diretora de sustentabilidade & novos negcios, Maria Del Pilar Muoz.Outro projeto, parte da estratgia de internacionalizao, foi a compra da Refasa Carrin, em maro deste ano. Com a nova operao, a empresa pas-sa a cobrir 63,65% do mercado latino--americano, finaliza.

    Verena Souza [email protected]

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    Fausto Meidach recebeu o trofu para a Eurofarma

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    FH | DISTRIBUIDORES

    SUPERARR$ 1 BILHO

    COMPANHIA SUPEROU A META DE CRESCIMENTO PARA 2012 AVANANDO 30,8% NAS VENDAS SOBRE 2011

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Cirrgica Fernandes

    Expressa Group

    Mafra Hospitalar

    Escolhida, em 2012, como dis-tribuidora exclusiva da linha de cateteres (PICC) da BD, adquiri-dos pela lder mundial Argon Medical Devices; e credenciada, em 2013, para a linha da GE, a Mafra Hospitalar comprova sua expertise e leva o trofu do Top Hospitalar deste ano na ca-tegoria Distribuidores. A companhia superou a meta de crescimento para o ano passado avanando 30,8% nas vendas sobre 2011. Para 2013, a projeo continuar crescen-do e temos como meta o fatu-ramento de R$ 1 bilho, afirma o presidente do Grupo Mafra, Carlos Mafra, ressaltando, ain-da, o plano de expanso do mix de produtos para atender a demanda de medicamentos e materiais hospitalares.Alm disso, a distribuidora est implantando um novo Sistema Integrado de Gesto Empresarial (ERP), sistema WMS de gerenciamento de es-toque e investindo em equipa-mentos de automatizao dos processos de entrada e sada.Competiram com a Mafra Hos-pitalar as empresas Cirrgica Fernandes e Expressa Group.

    Verena Souza [email protected]

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    Carlos Mafra Jnior, da Mafra Hospitalar, representou a empresa durante a premiao

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    FH | NUTRIO CLNICA - ALIMENTAO ENTERAL

    ABRIL 2013 REVISTAFH.COM.BR

    PESQUISA ETREINAMENTONA MIRA

    EM 2013, OBJETIVO DIMINUIR O NMERO DE PACIENTES DESNUTRIDOS E MELHORAR O ATENDIMENTO NUTRICIONAL, ALM DE REDUZIR AS COMPLICAES E OS GASTOS HOSPITALARES

    INDICADOS NA CATEGORIA

    Abbott

    Nestl

    Support

    Repetindo o desempenho do ano pas-sado, a Nestl levou para casa o trofu na categoria Nutrio Clnica / Alimen-tao Enteral, deixando para trs os tambm finalistas Support e Abbott.Em 2012, a empresa aponta como destaque na rea de Healthcare, a inaugurao do Nestl Institute of Health Sciences (NIHS), no campus da Ecole Polytechnique Fdrale de Lausanne (EPFL), na Sua. O NIHS faz parte da rede de pesquisa e de-senvolvimento mundial da empresa e apoia o desenvolvimento de pro-dutos para a Nestl Health Science, que oferece solues nutricionais para pessoas com necessidades dirias especficas relacionadas a enfermidades, doenas ou os desa-fios dos diferentes estgios da vida, afirma a Nestl Health Science em nota enviada redao.Responsvel pela rea de alimenta-o enteral, a diviso tambm ofere-ce produtos para o consumidor final como o Nutren Kids complemento nutricional para crianas, apontado pela multinacional como destaque da filial brasileira em 2012, e o Nu-tren Senior, produto direcionado s pessoas com mais de 60 anos, que segundo a empresa ser o grande destaque de 2013.Outra iniciativa para este ano o fortalecimento do Programa Jovens

    Nutricionistas, que capacita estu-dantes na rea de nutrio clnica, a partir de treinamento e vivncia prtica em ambiente hospitalar. Objetivo diminuir o nmero de pacientes desnutridos e melhorar o atendimento nutricional, alm de reduzir as complicaes e os gastos hospitalares decorrentes desse fa-tor. O projeto faz parte da plataforma global de responsabilidade social da companhia, diz o comunicado.

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    Renata Mentone, da Nestl Health Science, recebeu o trofu em nome da empresa

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    FH | NUTRIO CLNICA ALIMENTAO PARENTERAL

    INVESTIMENTO VERDE E AMARELO

    COMPLEXO INDUSTRIAL , EM SO GONALO (RJ), TEM INVESTIMENTO AVALIADO EM R$ 346 MILHES

    INDICADOS NA CATEGORIA

    B. Braum

    Fresenius Kabi

    Com 45 anos de Brasil e 1600 colabora-dores espalhados pelo Pas, a B. Braun, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o trofu Top Hospitalar na categoria Nu-trio Clnica Alimentao Parenteral, onde disputou com a Fresenius. A em-presa tambm disputou na categoria Materiais de Insumos Materiais de Consumo, juntamente com a Johnson & Johnson e a BD Beckton Dickinson, onde esta ltima foi consagrada campe.Durante 2012, a B. Braun deu um passo importante na rea de nutrio clnica com a aquisio da empresa Nutrichem Dit + Pharma GmbH, situada na Alema-nha, o que de acordo com a companhia reforar os negcios em nutrio cl-nica no mundo.Para 2013, a multinacional alem come-ar a construo do novo complexo industrial, localizado em Guaxindiba, na regio de So Gonalo (RJ), onde tam-bm est a sede da empresa no Brasil. O projeto como um todo ter investi-mento na ordem de R$ 346 milhes, afirma o diretor executivo comercial da companhia, Afonso Souza.Outro projeto a expanso da Unidade Industrial Pharma, que atua na fabrica-o de solues parenterais de grande volume (SPGV). O objetivo um aumen-to Na capacidade de produo para 70 milhes de unidades ao ano e projeo de atender ao mercado futuro com ca-pacidade de produo para 100 milhes de unidades, completa Souza.

    Maria Carolina Buriti [email protected]

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