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COLÉGIO ESTADUAL "PROFESSOR PAULO FREIRE" - ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PONTAL DO PARANÁ ABRIL/2013

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COLÉGIO ESTADUAL "PROFESSOR PAULO FREIRE" - ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

PONTAL DO PARANÁ

ABRIL/2013

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COLÉGIO ESTADUAL "PROFESSOR PAULO FREIRE" - ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A Proposta Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ensino Fundamental Médio e Normal foi construído coletivamente com os professores da disciplina da Base Nacional Comum e articulada com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa fundamentos teóricos das disciplinas bem como a metodologia, processo avaliativo, conteúdos conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino e as referências.

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PONTAL DO PARANÁ

ABRIL/2013

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SUMÁRIO

ARTE.......................................................................................................................... 4

BIOLOGIA................................................................................................................ 20

EDUCAÇÃO FÍSICA................................................................................................. 33

FILOSOFIA............................................................................................................... 49

FÍSICA....................................................................................................................... 70

GEOGRAFIA............................................................................................................ 80

HISTÓRIA................................................................................................................ 102

LÍNGUA PORTUGUESA......................................................................................... 116

MATEMÁTICA......................................................................................................... 136

QUÍMICA................................................................................................................. 155

SOCIOLOGIA.......................................................................................................... 171

LEM.......................................................................................................................... 180

ENSINO RELIGIOSO............................................................................................... 197 CIÊNCIAS................................................................................................................. 210

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO.................................................. 225

FUNDAMENTOS PSICOLOGICOS DA EDUCAÇÃO............................................ 231

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO................................................ 236

PRÁTICA DE FORMAÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.................................. 243

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMAL AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59

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BALNEÁRIO PRAIA DE LESTEPONTAL DO PARANÁ – PR

FONE (41)3458-3397FONE FAX (41)3458-4337

E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – ARTE

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA DA DISCIPLINA

A disciplina de Arte é de suma importância no desenvolvimento do estudante,

pois possibilita desenvolver os sentidos, capacidade de criação, percepção e

apreciação, bem como o pensamento critico, é também através das artes que se

desenvolve uma visão mais subjetiva do mundo considerando as transformações

sociais, e humanas, analisando o ser considerando o quociente emocional, que é

sem duvida o diferencial atual humano. Considerando que para fins didáticos a arte

se divide em quatro grandes áreas – Música, Dança Artes Cênicas e Artes Visuais.

Segundo Peixoto (2003) “por meio da arte o homem pode aprender a

realidade, não só para suportá-la, mas, principalmente, para transformá-la, ou seja,

para humanizá-la e, dialeticamente humanizar-se.”

O ser humano, diferente dos demais seres vivos, se destaca por

conscientemente sentir e transformar o mundo a sua volta, e também, através deste

sentir, abstrair, reproduzir e simbolizar, criando assim a arte.

O ensino de Arte no Ensino Médio vem de encontro com este conceito, não

deve ser simplesmente um repassar de técnicas produtivas nem tampouco de

conhecimentos históricos, mas levar o estudante a compreender que a arte esta

presente em todas as sociedades e atividades humanas, e que o ser humano produz

diferentes formas de sentir, reproduzir e simbolizar em cada tempo histórico, espaço

político e geográfico ou contexto histórico em que está inserido. E que pode também

lançar mão de várias linguagens para realizar esta reprodução sem perder, em

momento algum, em conceito ou resultado estético. “Estas formas artísticas – como

expressão concreta de visões de mundo – são determinadas, mas também

determinam o contexto histórico, social, econômico e político, isto é, as

transformações da sociedade implicam condições para uma nova atitude estética e

são por ela modificadas.” (DCE, 2008, p. 55).

Isto posta, a disciplina de Arte espera dos estudantes que ao se apropriarem

dos conteúdos propostos e por meio das metodologias desenvolvam um trabalho de

criação e entendimento das diversidades de pensamento, bem como a relação dessa

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diversidade com os fatores históricos, geográficos, políticos e sociais, que aumentem

sua capacidade de pensamento crítico, aprimorem seus sentidos humanos, ou seja,

espera-se que o ensino da Arte ‘contribua para a transformação da realidade

humana. Portanto os encaminhamentos na disciplina de Arte devem levar os

estudantes apreciar produções de arte, em suas varias linguagens, desenvolvendo

tanto a fruição quanto a analise estética/critica, analisando, refletindo e

compreendendo os deferentes instrumentos de ordem material e ideal como

manifestações socioculturais e históricas. Refletindo e preservando as diversas

manifestações de arte utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo

com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em

sua dimensão histórica. Levando, portanto o estudante apreciar produções de arte,

em suas varias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a analise

estética/critica.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA A disciplina de arte tem por objetivo a integração sensibilização e humanização

do educando, bem como a conscientização do mesmo quanto aas formas de

comunicação e expressão artísticas, relacionando as com a realidade social histórica

e cultural através dos tempos espaços e circunstâncias, por isso a forma de elencar

conteúdos é democrática tanto quanto as áreas de expressão artística, como as

épocas e sociedades, esporamos que o educando tenha, além do conhecimento

básico das técnicas o respeito e o entendimento crítico, sem pré-conceitos ou tabus

de todas as formas possíveis de expressão.

3. METODOLOGIAA arte, por ser uma atividade humana presente em todas as dimensões do

conhecimento, deve ser encarada, enquanto disciplina escolar básica, além de um

conhecimento específico, permeada a do currículo básico. A dimensão artística deve

estar presente nas abordagens de todas as disciplinas desse currículo, propiciando a

análise estética, criativa e sensível dos conteúdos estudados.

“Nas aulas de arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as series da educação básica.” (DCE –

caderno de Arte – p.69.).

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Sendo assim, no ensino médio blocado, devemos mesmo com a dificuldade

de calendário, propor um trabalho contínuo e integrado as demais disciplinas do

currículo, sem por isso, deixar de lado os conteúdos específicos de Arte. Para tanto,

dividimos aqui as metodologias em três grandes momentos, que devem ser

executados concomitantemente, tendo todo seu valor didático tanto enquanto

metodologia como quando avaliação: teorizar, sentir e produzir (trabalho artístico).

3.1.Teorizar: O trabalho teórico é de suma importância, tanto como inicio de um trabalho

como em todo o processo criativo, ou seja, devemos sempre retomar a teoria tanto

técnica quanto filosófica, o arte educador não deve nunca deixar passar

despercebidos fatos que levem a um melhor entendimento teórico de técnicas, ideias

ou filosofias ligadas às artes ou que por sua vez liguem o trabalho artístico ou

conceitos estéticos a qualquer outra atividade e ou conhecimento humano.

Quando o Arte-Educador trabalhar com a teoria, não deve em momento algum

se valer pura e simplesmente de um único meio ou teoria artística, lembrando que a

arte é uma atividade de proporções muito subjetivas e, por conceito, totalmente

criativa, prendermos o estudante a definições fechadas e, de certo modo,

trabalharmos contra a própria arte, bem como contra a criatividade de produção e

fruição do estudante. Na verdade, partir de uma teoria clássica para a subjetividade

ou vice versa, e um caminho bem mais cômodo ao profissional, já que até pela

própria globalização e tecnologia de informação, no mundo de hoje, nenhum

conceito pode ser considerado verdade absoluta, essa dinâmica

formação/análise/conceituação/formação, além de valorizar a subjetividade criadora

da arte, reforça os conceitos de ser humano presente e ativo na organização tanto

de sua vida pessoal/intelectual como em toda a sociedade, que as filosofias

educacionais tanto buscam como objetivos para as políticas educacionais.

3.2. sentir:O termo sentir está obviamente ligado a sentidos, isto posto, o estudante

precisa ter contato físico com obras (ou cópias) elaboradas por artistas reconhecidos

ou não para desenvolver o sentido artístico bem como a fruição, lembramos que são

cinco os sentidos que identificam o mundo externo ao ser humano, por isso são

cinco os sentidos que devem ser usados na fruição artística, respeitando a

especificidade de cada técnica, trazer esse contato das obras para os estudantes é o

primeiro passo para o sentir, fazer a mediação, propor a análise, a retomada do

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contato o reestudo e a critica; é o caminho que o Arte-Educador deve seguir para

reforçar uma fruição completa ao estudante.

O sentir sua própria criação é também de suma importância para o

desenvolvimento do estudante enquanto ser humano autocrítico, por isso, indicamos

as exposições escolares, espetáculos internos, mostras de artes, teatros, danças e

execuções musicais, bem como a participação dos estabelecimentos em eventos

fora do âmbito escolar, propiciando ao estudante o conhecimento e a interação com

outros estudantes que, apesar de ter os mesmos anseios e dificuldades, podem

contribuir de varias formas para a satisfação educacional estética dos estudantes.

3.3. Produzir:O fazer artístico é tão importante quanto o conhecer e o sentir, e ainda vem a

reforçar estes conceitos, não e necessário ser artista para entender arte, mas por

outro lado, a utilização de algumas técnicas e a tentativa de conseguir um “resultado

estético bacana” (Zeca Baleiro – Bienal *¹), é primordial para o melhor entendimento

e apreciação das vertentes artísticas que nos cercam. Por isso propomos que os

estudantes produzam pelo menos uma obra elaborada de cada linguagem artística

estudada respeitando, é claro, a individualidade criativa de cada um, sem deixar de

observar o conteúdo teórico que se está estudando (elementos formais, composição

e movimentos e períodos). Ressaltamos também a importância de se incentivar os

estudantes a participarem de projetos artísticos extraclasse, (grupos de teatro,

bandas, corais, grupos de dança, escolinhas de arte, etc.) escolhendo, aí sim, a

linguagem e técnica que mais lhe agradar.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas relevantes

como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana, Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e o

adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.Pretende-se que o alunado na Formação de Docentes - Educação Infantil e

Anos Iniciais do Ensino Fundamental apropriem-se dos conhecimentos sobre as

diversas áreas de arte, desenvolva um trabalho de criação, diversifiquem o pensamento

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e a criação artística aprimorando a capacidade crítica, humanizando-se.

Os três aspectos metodológicos abordados “(...) – teorizar, sentir e perceber e o

trabalho artístico – são importantes porque sendo interdependentes, permitem que

as aulas sejam planejadas com recursos e encaminhamentos específicos.” (DCE, p.

71-72).

A arte concentra em sua especificidade, conhecimentos de diversos campos,

possibilitando um diálogo entre as áreas e as disciplinas escolares, favorecendo uma

unidade no trabalho pedagógico e a efetivação do conhecimento por parte do aluno.

4. AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes

curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do

professor para planejar as aulas e avaliar os estudantes; é processual por pertencer

a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir

formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem

como a auto avaliação dos estudantes.

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada

estudante, com destaque para os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na

Deliberação O7/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. l, art. 8e, a avaliação

almeja "o desenvolvimento formativo e cultural do aluno" e deve "levar em

consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação

nas atividades realizadas".

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando às seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação

com a sociedade contemporânea;

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• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V;

Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório.

Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a recuperação

tem como princípio básico o respeito à diversidade, de características, de

necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

Tendo em vista o caráter processual da aprendizagem, a recuperação é inerente

à prática docente e é condição para a aprendizagem e, desta forma, deve acontecer

durante todo o processo e constar tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no

Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas indicam ao professor se aprendeu ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos

contidos nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou

em equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Arte, e ao

professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou darcontinuidade à sua prática pedagógica.

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5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS5.1. ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura; Intensidade; Duração; Densidade.

Ritmo; Melodia; Escalas: diatônica, penta tônico, Cromática Improvisação

Greco-Romana Oriental Ocidental Africana

ÁREA ARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco-romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica

ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: tragédia, comédia e circo.

Greco-Romana Teatro oriental Teatro Medieval Renascimento

ÁREA DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

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Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera EixoPonto de ApoioMovimentos articulares Fluxo (livre e interrompido)Rápido e lento

Formação Níveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande)Técnica: ImprovisaçãoGênero: Circular

Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica

7º ANO

ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura; Intensidade; Duração; Timbre; Densidade.

Ritmo; Melodia; Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista improvisação

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

ÁREA: ARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz .

Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco

ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

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Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço.

Representação, Leitura dramática, Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização.

Comédia Dell'arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano

ÁREA DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

MovimentoCorporalTempoEspaço.

Ponto de Apoio RotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre interrompido e conduzido)Lento, rápido e moderado.Níveis (alto médio e baixo)Formação DireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica.

Dança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígena.

8º ANO

ÁREA MÚSICA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura;. Intensidade;Duração;Timbre;Densidade;

Ritmo;Melodia;Harmonia;Tonal, modal e a fusão de ambos;Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Industrial CulturalEletrônicaMinimalista Rap, Rock, Techno

ÁREA ARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

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Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho. Fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural Arte no século XX Arte Contemporânea

ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo

ÁREA DANÇA

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal Tempo Espaço

Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

9º ANO

ÁREA MÚSICA

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Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Altura; Intensidade; Duração; Timbre; Densidade

Ritmo; Melodia; Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista. Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música engajada Música Popular Brasileira Música Contemporânea

ÁREA ARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz

Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo visual Técnica: pintura, grafite, performance... Gênero: paisagem urbana, cenas do cotidiano... .

Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip-Hop

ÁREA TEATRO

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas

ÁREA DANÇA

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Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Movimento Corporal Tempo Espaço

Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna

Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

5.1. ENSINO MÉDIO1º ANO ÁREA - MÚSICA:

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

Altura;Intensidade;Duração;Timbre;Densidade.

Ritmo;Melodia;Escalas: diatônica, penta tônica, cromática...Gêneros: popular, folclórico, étnico;Técnicas: vocal, instrumental e mista

Musica Ocidental;Musica Oriental;Musica Popular;Música étnica;Musica contemporânea;Hip- Hop;Musica Engajada;Música Minimalista;Musica Eletrônica;Musica Experimental

ÁREA – ARTES VISUAIS:

Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Linha;Forma;Superfície;Volume;Luz;Cor.

Bidimensional;Tridimensional;Figurativo;Abstrato; Técnica: pintura, grafitti, desenho, escultura, modelagem, gravura, historia em quadrinhos,; instalação, móbiles, arte gráficaGênero: paisagem e cenas;

Arte Pré-Histórica;Arte Antiga;Arte Pré-Colombiana;Arte Pré-Cabraliana;Arte africana;Arte oriental; Arte MedievalRenascimentoArte Brasileira;Arte ParanaenseVanguardas Artísticas;Arte Contemporânea;Indústria cultural;Arte aplicada;

ÁREA – ARTES TEATRO:

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Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem;

Expressões;

Ação;

Espaço cênico.

Técnicas: Jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica e

pantomima;

Gêneros: tragédia, comédia e

tragicomédia;

Sonoplastia.

Iluminação;

Cenografia;

Maquiagem;

Figurino. Roteiro;

Enredo;

Trilha sonora;

Cinema;

Teatro Greco-Romano;

Teatro popular;

Commédia Dell’arte.

Teatro Brasileiro;

Teatro Paranaense;

Teatro Renascentista;

Teatro Latino-Americano.

Teatro engajado;

Teatro dialético;

Teatro do oprimido;

Teatro pobre;

Teatro de vanguarda;

Indústria cultural

ÁREA – DANÇA:

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento corporal;

Tempo;

Espaço.

Kinesfera;

Movimentos articulares;

Ponto de apoio;

Rolamento;

Deslocamento

Fluxo;

Eixo;

Giro;

Direções;

Planos;

Salto e Queda;

Aceleração e desaceleração;

Deslocamento;

Improvisação;

Coreografia;

Gêneros; étnica e popular;

espetáculo, salão e folclórico.

Pré-história;

Greco-Romana;

Medieval;

Dança Brasileira;

Dança Paranaense;

Danças populares: break,

funk,...

2.3. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS

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INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1º ANO

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

Altura;

Intensidade;

Duração;

Timbre;

Densidade.

Ritmo;

Melodia;

Escalas: diatônica, penta

tônica, cromática...

Gêneros: popular, folclórico,

étnico;

Técnicas: vocal, instrumental e

mista

Musica Ocidental;

Musica Oriental;

Musica Popular;

Música étnica;

Musica contemporânea;

Hip- Hop;

Musica Engajada;

Música Minimalista;

Musica Eletrônica;

Musica Experimental

ÁREA – ARTES VISUAIS:

Elementos Formais

Composição Movimentos e Períodos

Linha;

Forma;

Superfície;

Volume;

Luz;

Cor.

Bidimensional;

Tridimensional;

Figurativo;

Abstrato;

Técnica: pintura, grafitti,

desenho, escultura,

modelagem, gravura, historia

em quadrinhos,; instalação,

móbiles, arte gráfica

Gênero: paisagem e cenas

;

Arte Pré-Histórica;

Arte Antiga;

Arte Pré-Colombiana;

Arte Pré-Cabraliana;

Arte africana;

Arte oriental;

Arte Medieval

Renascimento

Arte Brasileira;

Arte Paranaense

Vanguardas Artísticas;

Arte Contemporânea;

Indústria cultural;

Arte aplicada;

ÁREA – ARTES TEATRO:

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Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosPersonagem;

Expressões;

Ação;

Espaço cênico.

Técnicas: Jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica e

pantomima;

Gêneros: tragédia, comédia e

tragicomédia;

Sonoplastia.

Iluminação;

Cenografia;

Maquiagem;

Figurino. Roteiro;

Enredo;

Trilha sonora;

Cinema;

Teatro Greco-Romano;

Teatro popular;

Commédia Dell’arte.

Teatro Brasileiro;

Teatro Paranaense;

Teatro Renascentista;

Teatro Latino-Americano.

Teatro engajado;

Teatro dialético;

Teatro do oprimido;

Teatro pobre;

Teatro de vanguarda;

Indústria cultural

ÁREA – DANÇA:

Elementos Formais Composição Movimentos e PeríodosMovimento corporal;

Tempo;

Espaço.

Kinesfera;

Movimentos articulares;

Ponto de apoio;

Rolamento;

Deslocamento

Fluxo;

Eixo;

Giro;

Direções;

Planos;

Salto e Queda;

Aceleração e desaceleração;

Deslocamento;

Improvisação;

Coreografia;

Gêneros; étnica e popular; espetáculo, salão e folclórico.

Pré-história;

Greco-Romana;

Medieval;

Dança Brasileira;

Dança Paranaense;

Danças populares: break, funk,...

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6. REFERÊNCIAS

FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na Formação e pesquisa em artes cênicas. São Paulo: Annablume, 2OO2.

LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino - Arte. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PEIXOTO, Maria lnês Flamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas: Autores Associados, 2003.

VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. As idéias estéticas de Marx. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1978.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – BIOLOGIA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Biologia é uma palavra derivada do grego: Bio= vida; e Logos= estudo. A

biologia é uma ciência que se apresenta de forma muito ampla, já que não estuda

somente os indivíduos e espécies isoladamente, mas sua origem, evolução,

constituição, aspectos comportamentais, sua forma de relacionar com outras

espécies e sua interação com o meio, por isso o estudo da biologia é de extrema

importância para o entendimento do funcionamento do ecossistema, da compreensão

da biotecnologia, seu impacto na sociedade e na vida cotidiana e suas implicações

éticas.

O fenômeno VIDA é o objeto de estudo da disciplina de Biologia, visto que

o homem sempre tentou compreender e explicar este fenômeno partindo de

diferentes concepções de acordo com o momento histórico vivido.

De acordo com as Diretrizes "....os conhecimentos apresentados pela disciplina de

Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em

si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano, que evidenciam o

esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais" (DCE, 2009,

p.38).

Assim os conteúdos estruturantes apresentados advêm da história da ciência,

de como o fenômeno vida foi interpretado e estudado em diferentes períodos

históricos e seus respectivos contextos.

Atualmente espera-se que a disciplina de Biologia contribua para a formação

de sujeitos críticos e atuantes e propõem-se conteúdos que ampliem seu

entendimento a cerca do fenômeno VIDA e toda a sua complexidade de relações.

Outro fator muito importante a ser destacado é a provisoriedade da ciência que

permite uma reavaliação dos resultados permitindo a reavaliação dos seus

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resultados, possibilitando o repensar e a mudança de conceitos e teorias elaboradas

nos diferentes momentos históricos, culturais, econômicos, políticos e sociais.

Os conteúdos elencados nesta disciplina serão norteadores para o Ensino Médio e

Ensino Profissionalizante na modalidade Formação de Docentes – Educação Infantil e

Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

2. OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINAFenômeno Vida

2. 1. OBJETIVOS GERAISRelacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para

problemas existentes e incitando à responsabilidade.

· Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu

cotidiano.

· Levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é proposto e

apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado nem

atemporal.

· Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em

outros contextos relevantes para sua vida.

· Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a situações

diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia da disciplina de biologia está intimamente interligada com a

disciplina de ciências, concretizando-se esta relação, quer através da aplicação de

conceitos anteriores adquiridos, quer através do aprofundamento e extensão de

temáticas e do desenvolvimento de competências necessárias a uma futura

intervenção e reflexão pedagógica.

O ensino de biologia deve partir do desenvolvimento de uma abordagem

crítica, considerando a prática social do sujeito histórico, os conteúdos já construídos

e respeitando o nível cognitivo dos educandos, bem como suas diferentes formas de

aprendizagem.

Os temas abordados deverão partir de um conhecimento prévio do aluno,

desafiando sua imaginação através de discussões com função informativa, levando-

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os a uma aprendizagem colaborativa e cooperativa, já que segundo TORRES e

IRALA (2007) a didática de discussão tem o potencial de promover uma

aprendizagem mais ativa por meio de estímulo ao pensamento crítico; ao

desenvolvimento de capacidades de interação, negociação de informações e

resolução de problemas e ao desenvolvimento da capacidade de auto regulação do

processo de ensino-aprendizagem. Observando-se a variedade dos conteúdos a serem trabalhados na disciplina de

Biologia, várias estratégias e metodologias de ensino poderão ser utilizadas

destacando-se entre elas: a observação, as aulas experimentais, a reflexão teórica,

a problematização, a investigação, o uso de vídeos, imagens, a leitura, a escrita, o

estudo do meio, o laboratório de informática, a tv multimídia, os jogos didáticos

entre outros.

As aulas expositivas terão função informativa, mas sempre abrindo espaço

para a participação dos alunos, já que a aprendizagem acontece de forma contínua

e com a participação direta do sujeito.

Aulas práticas são fundamentais no ensino de biologia, pois permitem aos

educandos o contato direto com os fenômenos, manuseio de equipamentos e

observação de organismos, oportunizando lhes desafiarem sua imaginação e

raciocínio, essa prática será utilizada sempre que possível.

As construções de mapas de conceitos estimulam o aluno a refletir, pesquisar,

selecionar, analisar, elaborar o conhecimento e aprender de uma forma mais

significativa, segundo TORRES e MARIOTT, 2007, p. 164 os mapas conceituais são

dinâmicos, pois à medida que o aluno desenvolve sua compreensão e o

reconhecimento sobre o assunto que está trabalhando, os mapas devem ser

revisitados e retrabalhados para incorporar os novos conceitos.

Na Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, a disciplina de Biologia desenvolverá os conteúdos básicos que fazem

parte do processo de produção de conhecimento cientifico da Biologia, de acordo

com a seriação previamente estabelecida. Para efetivar o trabalho docente, as aulas

serão planejadas, tendo como finalidade trazer a base teórica necessária integrada

com as atividades experimentais. As atividades experimentais deverão ter caráter

reflexivo permitindo aos estudantes, experiências de aprendizagem a partir das

quais desenvolvam análises de situações problema e de estudo de casos. As

atividades experimentais propostas mesmo sendo de caráter teórico prático, devem

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privilegiar tanto a produção individual como a em grupo, não visando um único

resultado.

A cada conteúdo específico propõe-se trabalhar os quatro ou pelo menos um

conteúdo estruturante, buscando através de investigação prévia, junto aos alunos,

dos conceitos apropriados nas séries anteriores, intervindo sempre que necessário

através de uma dinâmica interativa diagnóstica.

O professor procurará estar sempre informado e participando do processo de

formação continuada, na produção de material didático-pedagógico e de apoio,

como autor e entre outros para que se consolidem os alicerces do processo ensino-

aprendizagem.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas

relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e

o adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises

que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos

específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos

estruturantes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada,

favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

4. AVALIAÇÃO

Segundo a Legislação Básica da Educação (LDB Lei n° 9394, de 20 de

dezembro de 1996), "a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do

aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais". (Artigo 24,

Inciso V - a).

E de acordo com as Diretrizes Curriculares Básicas do Estado do Paraná, a

avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem em cada

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série, possibilitando ao professor por meio da interação diária com os alunos, com

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos

conteúdos específicos tratados durante este processo. É necessário que o processo

avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos

pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos

possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto

entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações

estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e

de aprendizagem na escola e no seu cotidiano.

Para que esta proposta de avaliação atenda ao que se propõe, é preciso: que

conte com meios, processos recursos e instrumentos avaliativos diversificados,

como: experimentação, trabalhos escritos, orais ou desenhos individual e/ou duplas

e/ou grupos e/ou coletivo, avaliações de consulta ou sem consulta individual e/ou

duplas e/ou grupos e/ou coletivo, confecção de cartazes, utilização de mídias

tecnológicas, seminários, mesa redonda, visitas extraclasses sempre que possível e

com autorização dos pais, onde os alunos possam expressar os avanços na

aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam,

refletem, analisam, justificam, e se posicionam e argumentando criticamente,

defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, será possível para o professor fazer

uma auto avaliação, que orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu

redimensionamento, realizando intervenções coerentes e com os objetivos propostos

para o ensino da disciplina de Biologia.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12,

V; Art. 13. IV; Art. 24, Vê; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a

recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades

de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

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tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Ciências, e ao

professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar

continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO MÉDIO:

1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

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Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Classificação dos seres

vivos; critérios

taxonômicos e

filogenéticos;

Sistemas biológicos:

anatomia, morfologia e

fisiologia;

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico;

O que é biologia; Níveis de organização dos seres vivos; Áreas de estudo da biologia; Método científico; Características dos seres vivos; Geração espontânea; Biogênese; Hipóteses sobre a origem da vida: panspermia, criação divina e evolução química;Organismos Autótrofos e heterótrofos;Organismos procariontes e eucariontes; Água e sais minerais; As vitaminas; Os carboidratos;

As proteínas;

Os ácidos nucléicos (DNA e RNA);

História sobre o estudo da célula;

Microscópio ótico e eletrônico;

A membrana plasmática;

Citoplasma; Organelas celulares; Teoria celular; A fotossíntese; Células mononucleadas, binucleadas, multinucleadas e anucleadas; Cromossomos e genes; Duplicação do DNA; Transcrição; Síntese de proteínas; Mutações gênicas e síndromes; Mitose e meiose; Reprodução sexuada e assexuada;Espermatogênese e ovulogênese;Sistema genital feminino e masculino;

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Manipulação Genética.

Mecanismos celulares

biofísicos e bioquímicos;

Transmissão das

características hereditárias

Fecundação e nidação; Gravidez e parto; DSTs; Métodos contraceptivos; Desenvolvimento embrionário; Especializações do tecido epitelial; Classificação do tecido epitelial; Tecido conjuntivo frouxo; Tecido conjuntivo denso; Tecido conjuntivo adiposo; Tecido conjuntivo reticular;Tecido conjuntivo cartilaginoso; Tecido conjuntivo ósseo; Tecido estriado esquelético; Tecido muscular liso; Tecido nervoso; Os neurônios e as sinapses; As células tronco e as questões éticas.

2º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

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Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Teorias evolutivas;

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Dinâmicas dos ecossistemas; Relações entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente.

A diversidade dos seres vivos;Classificação dos seres vivos;Regras de nomenclatura;Os vírus: a interação dos vírus com as plantas e com os animais; Vírus e saúde humana; Reino monera: Diversidade morfológica das bactérias; Tipos de reprodução das bactérias;As bactérias e a saúde humana; Reino protista: os grupos de protozoários; Os protozoários e a saúde humana;As algas: tipos de algas, modo de reprodução o ciclo de vida;Reino fungi: Características dos fungos e classificação;Os fungos e a saúde humana;Reino Plantae: Origem e classificação.Características gerais das plantas.As briófitas e pteridófitas e suas respectivas características e modo de reprodução; A gimnospermas e angiospermas: características e modos de reprodução;Histologia, anatomia, e morfologia das angiospermas. Fisiologia das angiospermas; Os impactos das plantas transgênicas no sistema de produção de alimentos; O reino dos animais: características gerais; Origem e evolução dos animais; Filo Porífera; Filo Cnidária; Filo Platyhelminthes; Filo Nematoda;Filo Mollusca;Filo Annelida;

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Organismos geneticamente modificados

Filo Artropoda;Filo EchinodermataOs chordatas: Características gerais;Os peixes, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos; Sustentação, digestão e respiração : noções gerais; Circulação, mecanismos de defesa e excreção; Coordenação e regulação: sistema nervoso e sensorial;

3º ANOConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Transmissão das características genéticas;

Mecanismo de desenvolvimento

embriológico.

Dinâmicas dos ecossistemas; Relações entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente.

Introdução a genética; As leis de Mendel; Experimentos de Mendel; Noções de probabilidade; Genealogias; A herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO; Sistema RH; Transfusão de sangue;Pleitropia, interação genica e herança quantitativa;Os genes e mapas cromossômicos; Hereditariedade e cromossomos sexuais; O sistema XY; Anomalias relacionadas aos cromossomos sexuais na espécie humana; Biotecnologia: O mapeamento dos cromossomos, os organismos transgênicos, a clonagem do DNA, terapia genica, vacinas e recuperação de espécies em extinção;Evolução: evidências evolutivas; A teoria de seleção natural; As idéias de Lamarck; Genéticas de populações e especiação; Ecologia: introdução, fluxo de energia e ciclo da matéria;

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Manipulação Genética. Organismos

geneticamente modificados

Os componentes estruturais de um ecossistema; Os níveis tróficos; Habitat e nicho ecológico; Relações entre seres vivos de uma comunidade: relações intra- específicas, interespecíficas e ecologia de populações; Sucessões ecológicas; Equilíbrio ambiental.

2.2. CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.1º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Organização dos seres vivos;

Mecanismos biológicos;

Biodiversidade;

Classificação dos seres vivos;

critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia

e fisiologia;

O que é biologia; Níveis de organização dos seres vivos; Áreas de estudo da biologia; Método científico; Características dos seres vivos; Geração espontânea; Biogênese; Hipóteses sobre a origem da vida: panspermia, criação divina e evolução química;Organismos Autótrofos e heterótrofos;Organismos procariontes e eucariontes; Água e sais minerais; As vitaminas; Os carboidratos;

As proteínas;Os ácidos nucléicos (DNA e RNA);História sobre o estudo da célula;Microscópio ótico e eletrônico;A membrana plasmática; Citoplasma; Organelas celulares; Teoria celular; A fotossíntese; Células mononucleadas, binucleadas, multinucleadas e

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Manipulação Genética.

Mecanismos de desenvolvimento

embriológico;

Mecanismos celulares biofísicos e

bioquímicos;

Transmissão das características hereditárias

anucleadas; Cromossomos e genes; Duplicação do DNA; Transcrição; Síntese de proteínas; Mutações gênicas e síndromes; Mitose e meiose; Reprodução sexuada e assexuada;Espermatogênese e ovulogênese;Sistema genital feminino e masculino;Fecundação e nidação; Gravidez e parto; DSTs; Métodos contraceptivos; Desenvolvimento embrionário; Especializações do tecido epitelial; Classificação do tecido epitelial; Tecido conjuntivo frouxo; Tecido conjuntivo denso; Tecido conjuntivo adiposo; Tecido conjuntivo reticular;Tecido conjuntivo cartilaginoso; Tecido conjuntivo ósseo; Tecido estriado esquelético; Tecido muscular liso; Tecido nervoso; Os neurônios e as sinapses; As células tronco e as questões éticas.

5. REFERENCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino - Biologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

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Lopes, S e Rosso S.. Biologia, volume único, São Paulo: Saraiva, 2005.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Departamento de Ensino

Médio. Reestruturação do Ensino de 2º grau. Proposta de conteúdos do Ensino de

2º grau - Biologia. Curitiba, 1993.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia atual, volume único, 8ª edição. São Paulo:

Editora Ática, 2002.

POPPER, K. R. A sociedade aberta e seus inimigos. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.

PRETTO, N. D. L. A ciência nos livros didáticos. Campinas: Editora da Unicamp, 1985.

RAW, I.; SANT‟ANNA, O. A. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker, 2002.

TORRES, P. L. e IRALA, E. A. Aprendizagem Colaborativa. In TORRES, Patrícia

Lupion (Org.). Algumas vias para Entretecer o Pensar e o Agir. Curitiba. SENAR – Pr,

2007.

TORRES, P. L. e MARRIOTT, R. de C. V. Mapas Conceituais. In TORRES, P. L.

(Org.). Algumas vias para Entretecer o Pensar e o Agir. Curitiba. SENAR – Pr, 2007.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337

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E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - EDUCAÇÃO FÍSICA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física passou por vários marcos históricos desde a influência

europeia até se popularizar tornando-se obrigatório passando ainda por várias

reformas.

Na década de 80, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de

reformulação. Configurando-se em um projeto escolar que possibilitasse a tomada

de consciência dos educandos sobre seus próprios corpos, não no sentido biológico,

mas especialmente em relação ao meio social em que vivem. Dessa forma a

educação do Estado do Paraná, procurou garantir o acesso dos alunos ao

conhecimento produzido historicamente pela humanidade, partindo de seu objeto de

estudo e de ensino, Cultura Corporal, garantindo o acesso ao conhecimento e à

reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente

produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de

formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo- se como sujeito, que é

produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Todo esse marco histórico se configurou na atual Educação. Física

fundamentada em reflexões sobre as necessidades atuais permitindo entender a

Cultura Corporal em sua complexidade, formar uma atitude crítica, possibilitando aos

alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando às

práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social. Falar de

Educação Física como uma atividade educativa implica defender a ideia da

totalidade do ser humano não apenas como uma totalidade individual, mas como

uma totalidade social. Para evitar idealizações, é preciso considerar que cultura

escolar está inserida dentro do contexto social. É obrigatório que nos interroguemos

então, diariamente, sobre princípios e valores que orientam esses movimentos de

produção de uma cultura escolar de Educação Física. Conflitos de classe, raça, de

gênero, de idade, por exemplo, afloram também na escola, nas aulas de Educação

Física e não nos é permitido ficar indiferentes a eles, o que seria concorrer para

perpetuá-los.

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O desafio permanente da educação Física escolar, considerando o objeto de ensino e de estudo que é a Cultura Corporal, é produzir uma prática que afirmem

valores e sentidos que ampliem a cidadania, condições e consequências de uma

prática educativa. Há que se cuidar, de modo especial, para que não seja

desprezada e desvalorizada a cultura originária dos educandos, mas problematizada e

tomada como fonte de conhecimento. Um dos principais objetivos das aulas é a

prática das habilidades se tornando mais autônoma e mais consciente. Através da

reflexão e conscientização que estão fazendo, os alunos saberão por que e para que

realizar determinadas atividades em oposição à ideia da sua simples repetição.

Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos

na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem

sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e

coletivos.

O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas

em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente

produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o

conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades

que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela

humanidade e suas implicações para a vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de

experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em

que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Os conteúdos elencados nesta disciplina serão norteadores para o Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante na modalidade Formação de

Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Na formação de docentes O objeto de estudo e de intervenção comum é a

educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido no binômio ensino

aprendizagem contemporâneo, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos

objetivos específicos da modalidade da disciplina de Educação Física; Isso se amplia

para o ensino fundamental e Ensino Médio.

2. OBJETIVO GERAL

Permitir uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica,

filosófica e política das praticas corporais, através da sua constituição interdisciplinar,

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transcendendo o senso comum e desmistificando formas arraigadas e equivocadas

em relação as diversas práticas e manifestações corporais, priorizando se o

conhecimento sistematizado como oportunidade para reelaboração de ideias e

práticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela

humanidade e suas implicações para a vida.

Compreender a Educação Física como participação social e exercício de

cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de

trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Estimular todas as formas de manifestações e linguagens corporais, valorizando

hábitos saudáveis como um aspecto de qualidade de vida e melhoria do ambiente de

convívio.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Mediante a atual concepção da Educação Física, os conteúdos específicos,

desdobrados dos conteúdos básicos e esses dos conteúdos estruturantes, serão

encaminhados metodologicamente numa abordagem articulada seguindo uma

perspectiva crítica e histórica, considerando a articulação entre os conhecimentos

físicos, químicos e biológicos e a prática social do sujeito histórico, priorizando na

escola os conteúdos historicamente constituídos.

No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode

transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que

não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar

e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a

comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.

Desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do

conhecimento pela práxis significa não abordar o conteúdo apenas teoricamente,

mas proporcionar ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das

técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal,

tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo

conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.

A preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento

escolar é uma primeira leitura da realidade, ao pensar o encaminhamento

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metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica.

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, dos jogos, brinquedos e

brincadeiras, das danças, da ginástica e das lutas, contextualizando, discutindo e

promovendo reflexões é uma das metodologias utilizadas na Educação Física para o

desenvolvimento do sujeito de forma global.

3.1 Esporte

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas

esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na

rede pública de ensino. Portanto o esporte deve ser entendido como uma atividade

teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e

abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o

aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.

O ensino do esporte deve propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade

social, histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das manifestações

esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é, desde sua condição

técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a

expressão social e histórica e seu significado cultural como fenômeno de massa.

3.2 Jogos e Brincadeiras

As aulas de Educação Física podem contemplar variadas estratégias de jogo,

sem a subordinação de um sujeito a outros. É interessante reconhecer as formas

particulares que os jogos e as brincadeiras tomam em distintos contextos históricos,

de modo que cabe à escola valorizar pedagogicamente as culturas locais e regionais

que identificam determinada sociedade.

Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o

desenvolvimento do ser humano, pois atuam como maneiras de representação do

real através de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à

escola fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não

obstante, para que sejam relevantes, é preciso considerá-los como tal.

3.3 Ginástica

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Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer às

possibilidades de seu corpo, tendo como o objeto de ensino desse conteúdo, as

diferentes formas de representação das ginásticas, compreendendo que a mesma é

uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas

corporais circenses, a ginástica geral, até as esportividades: artística e rítmica.

Contudo, sem negar o aprendizado técnico, o professor deve possibilitar a

vivência e o aprendizado de outras formas de movimento, não se esquecendo de

oportunizar a participação de todos, por meio da criação espontânea de

movimentos e coreografias, bem como a utilização de espaços para suas práticas,

que podem ocorrer em locais livres como pátios, campos, bosques entre outros.

3.4 Lutas

As lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das mais

variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente produzidas e

repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se valorizar conhecimentos que

permitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde as lutas

foram ou são praticadas.

Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante esclarecer aos alunos as

suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram ao

longo dos anos. De fato, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua

finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de

autoproteção e combates militares, no entanto, ainda hoje se caracterizam como

uma relevante manifestação da cultura corporal.

3.5 Dança

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o corpo e

suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se

concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e regionais),

danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

O professor, ao trabalhar com a dança no espaço escolar, deve tratá-la de

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maneira especial, considerando-a conteúdo responsável por apresentar as

possibilidades de superação dos limites e das diferenças corporais. Dessa maneira, é

importante que o professor reconheça que a dança se constitui como elemento

significativo da disciplina de Educação Física, pois contribui para desenvolver a

criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a cooperação, entre outros

aspectos. Além disso, é de fundamental importância para refletirmos criticamente

sobre a realidade que nos cerca, contrapondo-se ao senso comum.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas relevantes

como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana, Prevenção

ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e o

adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A Educação física na Formação de Docente – Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental serão trabalhados de maneira a resgatar os aspectos da

cultura, do folclore e da história permitindo o entendimento do corpo, abordando a

cultura corporal com o propósito e compromisso de realizar uma Educação física

transformadora.

A Cultura Afro será abordada no conteúdo básico Capoeira através de

Apresentações de trabalhos em grupo sobre a história da mesma e por fim a prática

de movimentos da capoeira.

O encaminhamento metodológico, seguindo as orientações das diretrizes

curriculares, partirá de uma prática social inicial, passando pelos momentos de

problematização, instrumentalização e catarse, para no final de um conjunto de aulas

observarem o retorno à prática social.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

4. AVALIAÇÃO

Segundo a Legislação Básica da Educação (LDB Lei n° 9394, de 20 de

dezembro de 1996), "a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do

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aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais". (Artigo 24,

Inciso V - a).

Conforme as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do

Estado do Paraná, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem em cada série, possibilitando ao professor por meio da interação

diária com os alunos, com contribuições importantes para verificar em que medida os

alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados durante este processo. É

necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios

avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os

conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática

social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos

específicos, as relações e interações estabelecidas no seu progresso cognitivo, ao

longo do processo de ensino e de aprendizagem na escola e no seu cotidiano.

A avaliação em Educação Física à luz dos paradigmas tradicionais, como o da

esportivização, desenvolvimento motor, psicomotricidade e da aptidão física, é

insuficiente para a compreensão do fenômeno educativo em uma perspectiva mais

abrangente.

O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção defendida e as

práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse

processo.

A avaliação deve valer-se de um apanhado de indicadores que evidenciem,

através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos

expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)

conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações

problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor

(PALLAFOX E TERRA, 1998).

Para que esta proposta de avaliação atenda ao que se propõe, é preciso que

conte com meios, processos recursos e instrumentos avaliativos diversificados,

como: experimentação, trabalhos escritos, orais ou atividades individuais e/ou duplas

e/ou grupos e/ou coletivo, avaliações de consulta ou sem consulta individual e/ou

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duplas e/ou grupos e/ou coletivo, confecção de cartazes, utilização de mídias

tecnológicas, seminários, mesa redonda, dinâmicas em grupo, seminários, debates,

júri-simulado, (re) criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo

pedagógico, onde os alunos possam expressar os avanços na aprendizagem na

medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam,

justificam, e se posicionam e argumentando criticamente, defendendo o próprio

ponto de vista. Com isso, será possível para o professor fazer uma auto avaliação,

que orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu redimensionamento,

realizando intervenções coerentes e com os objetivos propostos para o ensino da

disciplina de Educação Física.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das

aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para

hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados;

mas que sirva, também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas,

compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V;

Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo

na própria classe aos alunos que com suas perguntas,

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indicam ao professor se aprenderam ou não.

Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra

oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das

provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria

o bastante, se bem feito, para ter a validade como

processo de recuperação que refletiria de imediato, na

próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Educação

Física, e ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu

trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

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Esporte Coletivos; Individuais; Primeiras Regras, relação com os jogos

populares e movimentos básicos: Handebol; Futsal; Voleibol; Basquetebol;Atletismo;Tênis de mesa;

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares; Jogos de tabuleiro; Jogos cooperativos;

Jogos e brincadeiras com e sem material alternativo; Movimentos básicos: Xadrez;Dama;Trilha;

Dança Danças folclóricas;Danças de rua;Danças criativas;

Vivenciar movimentos: - expressão corporal;- ritmo. Origem das diferenças danças:- regionais.

Ginastica Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral;

Origem da Ginástica Aprender e vivenciar movimentos básicos: saltar; rolar/girar;equilibrartrepar;balançar/embalar;malabares;Construir e experimentar materiais utilizados nas diferentes modalidades ginasticas.

Lutas Lutas de aproximação Capoeira

Vivenciar movimentos de lutas;Floreios;Ginga;Esquiva;Golpes;Vivenciar jogos de oposição.

7ºANO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Esporte Coletivos; Individuais;

Aprender as regras e os elementos básicos do esporte e regras de arbitragem: - Handebol;

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- Futsal; - Voleibol; - Basquetebol; - Atletismo; - Tênis de mesa; Discutir e refletir sobre o sentido da competição esportiva;

Jogos e Brincadeiras Jogos e brincadeiras populares; Jogos de tabuleiro;Jogos cooperativos;

Diferença entre competição e cooperação;Vivencia de jogos cooperativos.Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construir individualmente ou coletivamente jogos e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Dança Danças folclóricas; Danças circulares; Danças criativas;

Conhecer origem e contexto:Break; Fandango;Movimentos corporais:Rítmicos e expressivos;Criação e adaptação de coreografias.

Ginástica Ginástica rítmica; Ginástica circense; Ginástica geral;

Aprender posturas e elementos ginásticos.Aprofundar conhecimentos teóricos da Cultura Circense.Aprender movimentos da GR:Saltos;Piruetas;Equilíbrio;

Lutas Lutas de aproximação Capoeira

Conhecer história e alguns movimentos básicos: JudôKaratêTaekwondoCapoeira.

8ºANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosEsporte Coletivos

RadicaisAspectos positivos e negativos das praticas esportivas.Vivencia pratica dos fundamentos das diversas modalidades esportivas e regras de arbitragem:

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- Handebol; - Futsal; - Voleibol; - Basquetebol; - Futebol; - Vôlei de areia;

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro; Jogos cooperativos;

Organização de Festivais; Xadrez; Dama; Trilha

Dança Danças criativas; Elaboração de Esquetes; Elementos e técnicas de dança; Montar pequenas composições coreógrafas; Conhecer os diferentes: Ritmos, Passos, Postura, ConduçõesFormas de deslocamentos

Ginástica Ginástica rítmica; Ginástica geral;

Vivenciar: Praticas de posturas e elementos ginásticos;Movimentos acrobáticos de solo e equilíbrios em grupo;Manusear elementos da GR e GG;Rolamento;

Lutas Capoeira Aprender movimentos direcionados à projeção;

9ºANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosEsporte Coletivos

IndividuaisHistoria do desenvolvimento do social e econômico dos diferentes esportes.Preenchimento de súmulas; Elaboração de tabelas;Regras de arbitragem;- Handebol; - Futsal;- Voleibol; - Basquetebol; - Atletismo;- Futebol; - Vôlei de areia;- Tênis de mesa

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro; Jogos cooperativos;

Elaboração de gincanas;Diferenciação entre: Jogos de estratégia; Jogos competitivos;Jogos cooperativos.

Dança Danças criativas; Organização de Festivais de Dança.

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Elementos e técnicas de dança; Montar pequenas composições coreógrafas; Conhecer os diferentes: - ritmos; - passos; - posturas; - conduções; -formas de deslocamentos; - elementos que identificam as diferentes danças.

Ginástica Ginástica rítmica; Ginástica geral;

Origem da Ginástica Técnicas da Ginástica

Lutas Capoeira Origem e aspectos históricos das lutas.

5.2. ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosEsporte Coletivos

IndividuaisRadicais

O Esporte nos seus diferenciados aspectos: • enquanto meio de Lazer; • sua função social; • sua relação com a mídia; • relação com a ciência; • doping, recursos ergogênicos e esporte de alto rendimento; • nutrição, saúde e prática esportiva. Regras oficiais e sistemas táticos. Organização de: - campeonatos; - torneios; - elaboração de Súmulas;Montagem de tabelas (eliminatória simples, dupla, entre outras).Analise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Esporte x Indústria Cultural

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro; Jogos dramáticos; Jogos cooperativos;

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.Jogos x Indústria Cultural.

Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Organização de Festival de Dança. Organização de coreografias. Dança X Indústria Cultural.

Ginástica Ginástica artística Ginástica de Condicionamento Físico; Ginástica geral

Função social da ginástica; Vivenciar os fundamentos da ginástica. Relação da ginástica com: - tecido muscular;

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- resistência muscular; - diferença entre resistência e força; - tipos de força; - Fontes energéticas;- Frequência cardíaca;- Fonte metabólica;- Gasto energético;- Composição corporal;- Desvios Posturais: LER, DORT;- Interferência da ginastica no mundo do trabalho (ex. laboral);Relação entre a ginastica x sedentarismo e qualidade de vida;Ginastica x Indústria Cultural;Festival de ginastica

Lutas Lutas com aproximação;Lutas que mantém a distância;Lutas com instrumento mediador;Capoeira.

Lutas x Indústria cultural;Diferença entre lutas e artes marciais;Capoeira;Classificação;Estilos (Jogos/Luta/dança);Musicalização e ritmo;Ginga;Confecção de instrumentos;Movimentação;Roda.

5.3. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos EspecíficosEsporte Coletivos

IndividuaisRadicais

O Esporte nos seus diferenciados aspectos: • enquanto meio de Lazer; • sua função social; • sua relação com a mídia; • relação com a ciência; • doping, recursos ergogênicos e esporte de alto rendimento; • nutrição, saúde e prática esportiva. Regras oficiais e sistemas táticos. Organização de: - campeonatos; - torneios; - elaboração de Súmulas;Montagem de tabelas (eliminatória simples, dupla, entre outras).Analise de jogos esportivos e confecção de Scalt.

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Esporte x Indústria CulturalJogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos; Jogos cooperativos;

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.Jogos x Indústria Cultural.

Dança Danças folclóricas Danças de salão Danças de rua

Organização de Festival de Dança. Organização de coreografias. Dança X Indústria Cultural.

Ginástica Ginástica artística Ginástica de Condicionamento Físico; Ginástica geral

Função social da ginástica; Vivenciar os fundamentos da ginástica. Relação da ginástica com: - tecido muscular; - resistência muscular; - diferença entre resistência e força; - tipos de força; - Fontes energéticas;- Frequência cardíaca;- Fonte metabólica;- Gasto energético;- Composição corporal;- Desvios Posturais: LER, DORT;- Interferência da ginastica no mundo do trabalho (ex. laboral);Relação entre a ginastica x sedentarismo e qualidade de vida;Ginastica x Indústria Cultural;Festival de ginastica

Lutas Lutas com aproximação;Lutas que mantém a distância;Lutas com instrumento mediador;Capoeira.

Lutas x Indústria cultural;Diferença entre lutas e artes marciais;Capoeira;Classificação;Estilos (Jogos/Luta/dança);Musicalização e ritmo;Ginga;Confecção de instrumentos;Movimentação;Roda.

5. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,1992.

Coletivo de autores. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez

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1992.

DUARTE, Orlando. História dos Esportes. 3ªedição São Paulo: Senac, 2006.

GANDÁRIA, Cristina. Manual de Educação Física. Madri Espanha: 2007.

PALLAFOX, G. H. M.; TERRA, D. V. Introdução à avaliação na educação física escolar. In: Pensar a Prática. Goiânia, v. 1. N. 01, jan./dez 1998, p. 23-37.

WERNECK, H. Se a Boa Escola é a que Reprova, o Bom Hospital é o que Mata. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p.104.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FILOSOFIA

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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Todos sabem que não há um conceito universalmente válido para a Filosofia, pois

eles são tantos quantos são os filósofos que os grandes períodos de sua história nos

oferecem. Porém, um elemento aponta para certa unidade: a tarefa de buscar os

fundamentos, de estabelecer um quadro de mundo, enquanto totalidade. Nesta

concepção, permitimo-nos apresentar a Filosofia como um processo de reflexão e elaboração crítica de uma concepção de mundo enquanto totalidade e o compromisso com sua realização prática, em concordância com Luckesi (1990)

quando afirma ser a postura do homem-sujeito que, num esforço de compreensão de

si mesmo no mundo, em oposição à fragmentação da “pseudo-concreticidade” do

cotidiano, consubstanciada no senso comum, passa a fazer o inventário, a crítica e a reelaboração das concepções e valores que explicam e orientam a sua vida, em todas as relações que estabelece este mesmo homem consigo mesmo, com os outros homens e com o mundo, desde seus aspectos mais simples e imediatos aos mais complexos. Neste sentido, Saviani (1996) propõe a Filosofia

como reflexão radical, rigorosa e de conjunto sobre os problemas que a realidade apresenta.

O “ensinar-aprender-fazer Filosofia”, na expressão de Marilena Chauí, é

concebido tendo seu ponto de partida na problematização do vivido, do senso

comum fragmentário, e o seu ponto de chegada (nunca definitivo, pronto e acabado,

porque vai se resignificando e rearticulando dialeticamente) num processo de

elaboração de uma concepção articulada e coerente, possibilitado pela apropriação

do instrumental próprio que advém do corpo de conhecimentos da tradição filosófica,

ou seja, seu aparato lógico-metodológico e conceitual, de sua história e de seus

clássicos. Na medida em que nosso educando vai dominando este instrumental vai

se constituindo, se enriquecendo e se ampliando a possibilidade da releitura e da

transformação da realidade, ou seja, o exercício da consciência filosófica vai se

consubstanciando, como foi dito antes, numa concepção de mundo articulada e

coerente.

Ao entender tal prática, nosso educando vai firmando uma escolha e assumindo-

a em todas as suas consequências (Chauí, 1995), percebendo que a Filosofia

propõe ao homem-sujeito a postura da radicalidade teórico-prática que o afaste do

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dogmatismo, porque deverá ir sendo o exercício atento do rigor, da criticidade, da

dialeticidade. De posse teórico-prática, o educando questionará por que Filosofia

Grega e não a Universalista se impõe como saber, e receberá como justificativa que

a limitação dos saberes filosóficos aos conhecimentos europeus é decorrente da

colonização europeia das Américas, o que nos fez herdeiros do legado que a

Filosofia grega deixou para o pensamento ocidental europeu.

Atribui-se ao filósofo grego Pitágoras de Samos (séc. V a.C.) a invenção da

palavra filosofia, ao ter afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos

deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se sábios

(sophos). E que a vida se resume pelo desejo de aprender que a verdade é o que

buscamos e que está diante de nós para ser contemplada e vista, se tivermos olhos

(do espírito) para vê-la. Este enfoque nos permitiu dizer que a Filosofia é um fato

grego por possuir certas características, apresentar certas formas de pensar e de

exprimir os pensamentos, estabelecer concepções sobre o que seja a realidade, o

pensamento, a ação, as técnicas que se diferenciam das desenvolvidas por outros

povos e outras culturas. Reconhece-se, evidentemente, que estes outros povos

possuíam e possuem sabedoria e desenvolvimento ao pensamento da Natureza e

dos seres humanos.

A Filosofia é um modo de pensar e exprimir os pensamentos que surgiu

especificamente com os gregos e que, por razões históricas e políticas, tornou-se

depois o modo de pensar e de se exprimir predominantemente na cultura europeia

ocidental, da qual em decorrência das conquistas e colonizações, também o Brasil

participa em seus princípios fundamentais que chamamos de razão, racionalidade,

ciência, ética, política, técnica e arte.

A Filosofia divide-se temporal e espacialmente em períodos no sentido de buscar

a compreensão para seu próprio evoluir.

Na Antiguidade parte da preocupação com questões de ordem cosmológica, com

a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento, e expande

seus horizontes de discussão incluindo investigações sobre a condição humana: o

princípio originário (arché); as leis que regem o universo; os fenômenos

atmosféricos; o movimento e a estática; o lugar do homem no cosmo; a questão da

ética e da política. (Cf. Paraná, 2008 –p.41).

Na Idade Média, o pensamento, foi predominantemente marcado pelo

Teocentrismo decorrente do crescimento da Igreja como poder eclesiástico, a partir

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do período da desestruturação do Império Romano. Teóricos cristãos elaboraram

teorias fundamentadas nas teologias políticas que tinham por objetivo a ordenação,

hierarquização e controle da sociedade sob a proteção da lei divina, sendo assim

retirada do espaço público passando a ser prerrogativa da Igreja. Este período foi

marcado pela inspiração divina da Bíblia, pelo monoteísmo, pelo creacionismo (de

Creador), pela ideia do pecado original, pelo conceito cristão de amor (ágape) e, por

uma nova concepção de Homem, cuja essência encerra a condição de igualdade

como criatura divina. Dividida em dois grandes períodos, Patrística (séc. II ao VIII) e

Escolástica (séc. IX ao XIV), trata basicamente do aperfeiçoamento dos

instrumentos lógicos para a melhor compreensão dos textos bíblicos e dos

ensinamentos dos Padres (pais) da Igreja. A razão é posta predominantemente em

função da fé, isto é, a Filosofia serve à teologia (...) “não basta crer: é preciso

também compreender a fé”. (Cf. Reale, Antiseri, 2003, p.125).

Na Era Moderna, o pensamento antropocêntrico (centrado no homem) vai,

paulatinamente buscando a autonomia da razão e da constituição da individualidade,

confrontando-se assim, com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a alma.

Libertando-se da Teologia, a filosofia passa a tratar das questões filósofico-

cientifícas (racionalismo, empirismo, criticismo). É a descoberta da importância do

homem quando compreende as lógicas da natureza, da sociedade e do universo.

Ser moderno significa valorizar o homem (antropocentrismo); não aceitar

passivamente o critério da autoridade ou da tradição; valorizar a experimentação;

separar os campos da fé e da razão; confiar na razão, que, se bem empregada

permite o conhecimento objetivo do mundo com benefícios para o homem. (Cf.

Paraná, 2008 – p.41).

A Filosofia contemporânea é o resultado da preocupação do homem, no que

toca a sua historicidade, sociabilidade e secularização da consciência, demonstrado

pelas inúmeras correntes de pensamento que constituem esse período. Apesar de

no século XIX, a Filosofia ser marcada pelo pluralismo de ideias, o Ocidente

negligencia a filosofia asiática. (Cf. Paraná, 2008, p.42). A partir de fontes históricas

internaliza-se a explicação para esta negligência:

A discussão profícua da Filosofia Ocidental com a Filosofia Asiática foi

interrompida a partir da Baixa Idade Média e consolidada por Georg Wilhelm

Friedrich Hegel (seminarista da Igreja Protestante, Alemanha) e Immanuel Kant

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(professor de geografia na Prússia), ambos, filósofos do século XVIII e XIX, quando

se estabeleceu um pensamento excludente em relação à filosofia oriental realçando

nela aspectos que consideravam extravagantes, grosseiros e exagerados. Este

pensamento corrobora o momento histórico do colonialismo que submete, também, a

Filosofia Oriental, a uma relação de conflito e de submissão, desprovida de lógica

apresentando sua essência num sistema primitivo de pensar. O sistema colonialista

europeu necessitava criar a ideia de hierarquia cultural para salvaguardar o valor e a

importância de suas descobertas. Já não era apenas fé em Deus, mas também fé na

ciência, que deveriam ser espalhados pelas culturas submetidas. Poucos filósofos

europeus, como Schopenhauer e Nietzsche, assumiram com coragem seu

compromisso com o pensamento asiático.

No Brasil, no período colonial, tendo como pioneiros os jesuítas, a Filosofia era

utilizada como instrumento de formação moral e intelectual de acordo com a

ideologia da Igreja Católica, desde 1572. (Cf. Paraná, 2008, p.42). E, com a

Proclamação da República, em 1889, passa a fazer parte dos currículos oficiais, até

mesmo como disciplina obrigatória. (Cf. Paraná 2008, p.43).

No entanto, a LBD n. 4.024/61 de 1961, extinguiu a obrigatoriedade do ensino de

Filosofia e, com a Lei n. 5.692/71, durante a ditadura militar, a Filosofia desaparece

dos currículos escolares do Segundo Grau, já que não servia de apoio aos

interesses políticos e econômicos da ideologia vigente. (Cf. Paraná, 2008 – p.43).

A LDB, na forma da lei número 9394/96, nos artigos de números 2, 27, 35 e 36,

destaca que o Currículo do Ensino Médio observará o domínio dos conhecimentos

de Filosofia necessários ao exercício da cidadania. Nesta data, o ensino da

Filosofia, no Nível Médio passa a ser discutido, embora as tendências das políticas

curriculares oficiais fosse a de manter a Filosofia em posição de saber transversal às

disciplinas do currículo (Cf. Paraná, 2008 – p.45).

Dez anos depois, em 2006, a disciplina passa a fazer parte obrigatória nos

currículos do ensino Médio. O parecer CNE/CEB n. 38/2006 tornou a Filosofia e a

Sociologia disciplinas obrigatórias, sendo homologado pelo Ministério da Educação

pela Resolução n.04 de 16 de agosto de 2006.

No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, de 25 de julho de 2006,

tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.

Se reconhecimento legal se deu na correção da LDB em 02 de junho de 2008, pela

lei 11.684 (Cf. Paraná, 2008, p.47).

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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Estudar sem pensar é fútil. Pensar sem estudar é perigoso. (Confúcio – filósofo

chinês – séc. VI a.C.)

Em 2006, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de educação

(CNE) aprova Filosofia como disciplina obrigatória no currículo do Ensino Médio após

constatar os benefícios que a mesma oferece aos alunos levando-os a desenvolver

um pensamento independente e crítico, isto é, vivenciar um pensar individual.

O Ensino Médio, considerado como uma fase de consolidação dos jovens tanto

quanto à sua personalidade quanto aos seus desejos encontra na Filosofia uma

importante colaboradora, para a fixação do aluno, enquanto ser pensante e não

apenas “decoreba” momentâneo de pensamento alheio e, por vezes, deslocado da

realidade em que o aluno vive.

Não existe, no entanto, receita pronta para saber-fazer-viver em Filosofia.

Recomenda-se a priorização de práticas que favoreçam a formação de jovens

capazes de desenvolver seu próprio pensamento e crítica, sem a dependência de

livros didáticos que apresentam o risco de ideologias e eventual fanatismo, formando

assim, cidadãos capacitados a enfrentar as diversas situações que poderão surgir

em suas vidas. Afirmativa esta que leva a perceber a Filosofia como fundamental na

vida de todo ser humano por oportunizar a prática de análise, reflexão e crítica em

benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem.

Luckesi, C.C. (1992- Filosofia da educação) afirma que o exercício de filosofar

caminha em três passos sequenciais e num processo dialético onde, o primeiro

passo é inventariar valores que explicam e orientam a própria vida e a vida da

sociedade e que dimensiona as finalidades da prática humana. O objetivo destes

questionamentos é levar o sujeito a tomar consciência das ações, do lugar em que

está, e da direção que toma sua vida e a vida da sociedade. Direção esta que nasce

do senso comum ou do pensamento filosófico e político que se formulou e se

divulgou na sociedade no decorrer do tempo cronológico.

O segundo passo é o momento da crítica dos valores inventariados submetendo-

os a questionamentos em todos os seus focos e movimentos possíveis verificando

lhes a significação e se compõem o sentido que se quer dar à existência.

O terceiro passo do filosofar é o momento da construção crítica de valores que

sejam significativos para compreender e orientar as vidas individuais e dentro da

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sociedade como guia da ação na direção mais correta.

Observa-se um processo dialético que parte de uma posição para a superação

teórico-prática na medida em se está inventariando os valores vigentes, está-se

também, ao mesmo tempo, criticando-os e reconstruindo-os, mas não seccionados,

pois que, um nasce dentro do outro. Entende-se então que o exercício do filosofar é

um fio condutor para que se aprenda a filosofia sem que a mesma seja ensinada;

mas apreendida a partir da relação que tenha no aluno o ponto de partida dos

questionamentos infinitos que a filosofia adéqua, mediado pelo orientar/professor

auxiliado pelos pensadores e suas ideias (conteúdos), enfim pelas correntes de

pensamentos que apesar de distantes no tempo são aproximados pelos momentos

históricos. A compreensão da filosofia perpassa por entender pensadores e ler-lhes

as ideias apresentadas e reconstruí-las no momento histórico do aluno. Platão, por

exemplo, torna-se atual com seu Mito da Caverna, quando se percebe, na

atualidade, o fanatismo religioso que impede o conhecimento, o respeito e a

compreensão pela evolução cultural do outro. Epicuro torna-se contemporâneo no

momento em que, entendendo sua história, o aluno o percebe portador de um mal

biológico, conhecido como Cálculo Renal, e pense na possibilidade de ser esta das

causas de sua filosofia sobre a dor e sua retirada do mundo mundano de Atenas. O

aluno se apercebe da eventual intencionalidade no pensamento dos considerados

filósofos conhecidos em âmbito global.

É de Immanuel Kant, filósofo prussiano, a frase, ainda, sob análise: “Não se

ensina filosofia, mas a filosofar” revelando a filosofia como corpo de entendimentos,

mas distante de uma verdade considerada absoluta nos confins da terminalidade

genérica, que exige do aluno apreensão dos conteúdos expressos nas ideias

filosóficas e nas principais correntes de pensamento, permitindo ao aluno dizer que

aprendeu filosofia.

A partir destas colocações, podemos dizer que os objetivos da disciplina de

Filosofia, enquanto campo da ciência que se ocupa da investigação, análise e

reflexões dos ideais de mundo e da existência e inquietações do homem, a respeito

da construção de sua realidade, no Ensino Médio, objetiva a compreensão dos cinco

grandes campos dos quais se ocupa: Lógica, Metafísica, Epistemologia, Ética e

Estética, a partir do momento que seja compreendido que:

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No estudo da Lógica investiga-se o desenvolvimento do pensamento e da

articulação argumentativa. A Lógica se encarrega de dar sentido cognitivo às nossas

ideias.

A Metafísica, por sua vez, se encarrega do estudo do campo que está além

do que os ensinamentos da física podem abstrair, ela investiga a noção de realidade

concreta que temos.

No campo da Epistemologia se concentram os questionamentos sobre o

modo de se fazer a investigação científica, funciona como uma teoria da construção

do conhecimento.

A Ética, grosso modo, se encarrega da distinção entre o comportamento e a

ação devida e não devida. Por fim, a Estética, anteriormente chamada de filosofia da

arte é o campo que trata da nossa conceituação de belo.

Simplificando, os objetivos da Filosofia para o Ensino Médio se prestam a:

Capacitar o aluno para um modo especificamente filosófico de formular e

propor problemas nos diversos campos do conhecimento;

Desenvolver uma postura crítica sobre conhecimento, razão, realidade sócio-

histórica - política e o fenômeno educacional.

Capacitação para análise, interpretação e comentários de textos teóricos;

Possibilitar a compreensão das questões acerca do sentido e da significação

da própria existência, das produções culturais e dos processos de ensino e

aprendizagem;

Apresentar ao aluno, as multiplicidades de pensadores, dos cinco continentes e sobrepor-lhes às ideias anteriormente negligenciadas como é o caso

da filosofia asiática.

Buscando um arredondamento para finalizar este tópico, nada mais indicado que

a fala de Jean-Jacques Rousseau, em seu livro O Emílio:

“... a tarefa do educador não é a de ensinar a virtude e a justiça, e sim possibilitar ao educando o discernimento, através do uso da razão, das fontes internas e externas de perturbação, para que possa manter a sua natureza sem ser corrompido”.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Aquele que propõe a um sábio (sopho), ao acaso, uma

questão sobre ciência de que ignora, obterá uma resposta

satisfatória? (Allan Kardec – O Livro dos Espíritos, p.39)

A Filosofia vive nos dias de hoje, sua reintegração ao processo educacional

de forma consistente, visando à formação humanística dos jovens (PARECER

CNE/CEB Nr. 38/2006, pg.2).

O desafio para atender a essa determinação num mundo que se diz ser dos

jovens é gratificante a partir do momento que, na troca de saberes, o educador é

plenificado com saberes novos pela diversidade de informações adquiridas

tecnologicamente e de formas tão diversificadas. A diversidade de informações

promove, no educador, uma constante mutação que permite, mesmo partindo do

coletivo, entender as individualidades. Para isto, no entanto, acontecer de forma

equilibrada, é necessário que o educador se atualize. Para se fazer entender, em

Filosofia, é necessário que desperte a curiosidade da origem do aqui e agora,

momento este absorvido pela juventude no esconderijo do “não sei”, forma

apática de manifestação do não comprometimento e fuga das responsabilidades.

Afinal, do que não se sabe não se avalia e não se julga – apenas se justifica pelo

senso comum. Salvaguardadas algumas exceções, o marasmo intelectual

dominado pela selvageria do imediatismo continua fazendo suas vítimas

protegidas pelo senso comum: “eu faço porque todo mundo faz”, deixando de

perceber que apenas “não faz diferente” porque não se acredita capaz, por

desconhecer e por medo de conhecer, pois, “se não sei, ninguém por cobrar”.

Como apresentar, para estes jovens, um mundo novo e cheio de

deslumbramentos que a Filosofia promove em seu caminhar de inquietações,

dúvidas, surpresas e espantos? . Como ensinar as práticas filosóficas se somente

agora elas estão deixando de ser apenas teóricas? Como explicar que o

comportamento ético de Benjamin Franklin esteve presente tanto na invenção do

para-raios quanto ao assinar a Petição para Abolição da Escravatura da

Pensilvânia pedindo urgência na libertação dos escravos, enquanto praticante da

cidadania e preocupado com a ciência para servir ao povo e a liberdade,

propriedade comum a todos os homens? Do escritor argentino, Júlio Cortázar,

tiramos a explicação de como transmitir a Filosofia: “As escadas se sobem de

frente, pois de costas ou de lado são particularmente incômodas”. Assim, passo a

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passo, entremeando os degraus do filosofar, os vãos, nos permitirão a História da

Filosofia com o encanto da interdisciplinaridade. Um momento de um pouco de

tudo da memória respaldando o muito de tudo das perguntas, despertando a curiosidade.

Sendo a curiosidade o ponto de partida que motiva a investigação, temos

que adequá-la ao “modus vivendi” da juventude que nos foi confiada a guarda.

Temos que buscar um método, cujo planejamento oriente desde “os por quês” até

as pretensas conclusões. Temos que nos permitir comparações com situações

similares, buscando-as nos mais recônditos lugares e tempo, temos que

denominá-las à luz da razão do jovem, mesmo que eivados de possibilidades de

erros que é o início de todo e qualquer acerto. Temos que entender-lhes o “ser”

para justificar lhes os argumentos que deverão à luz de uma razão pré-conhecida

e pautada em outros métodos, servir-lhes de parâmetros que contenham lógica para dar-lhes sentido às ideias, buscando entender a realidade metafísica, isto é,

para além das ciências tradicionais que explica a essência dos seres e as razões

de estarmos no mundo, preocupação esta de todos os filósofos e detalhada na

própria História da Filosofia.

O que é real; o que é liberdade; o que é sobrenatural; o que fazemos no nosso

planeta? Existe uma causa primária de todas as coisas? Essas perguntas que

povoam nosso cotidiano são feitas desde os primórdios da civilização racional.

Mas que tempo era este? Por que estas preocupações em um tempo em que uma

simples pergunta demorava a ser respondida? Nos mais distantes países, as

pessoas, faziam essas perguntas? Deixe ver: ... o Google responde e, surpresa:

informa a fonte de onde é retirada a informação. Desta forma, se não

soubermos quem foi a fonte, como viveu e a caminhada de sua história não

teremos parâmetros para declarar nosso pensamento, também como uma forma

de conhecimento, pois somos a somatória de nossas ações (Marcial Salaverry

– poeta brasileiro -1938), mesmo sabendo que o que nos faz sermos nós mesmos

está limitado às possibilidades do conhecimento, fazendo-nos oscilar entre uma

resposta dogmática ou empirista, conforme a Epistemologia oportuniza quando

se estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento,

caminho que não nos podemos nos furtar para entender ao menos as informações

do Google.

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O cola e copia ferramenta muito usada por nossos jovens quando da

apresentação de trabalhos escolares, implica no questionamento sobre o dever e

o poder fazer, isto é, implica em Ética que é a distinção entre a ação devida e a

ação não devida e construída por uma sociedade com base nos valores históricos

e culturais. O esconder-se atrás de coberturas de cabeça e rosto, para manusear

e ouvir músicas no Bluetooth, em sala de aula, é um comportamento social que

possibilita prejuízos e que fere a Ética, em vista de se entender ser ela um

conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na

sociedade, da mesma forma que o som emitido pela chamada de um celular

desvia a atenção para assunto que não é comum a todos que se agrupam em

torno do promover o conhecimento. Norteadora do comportamento humano busca

o equilíbrio de ações humanas possibilitando que ninguém saia prejudicado o que

nos conduz ao pensamento de justiça social, dos valores e princípios morais de

uma sociedade e seus grupos. Os grupos norteiam a ética em suas

particularidades e especificidades significando que um fato pode ser ético

somente em alguns países. Num país, por exemplo, sacrificar animais para

pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar

os princípios éticos estabelecidos, isto é, fere a Bioética. A espionagem industrial

fere a ética empresarial, o trabalho escravo fere a ética trabalhista, o “doping”, em

competições, fere a ética esportiva, o nepotismo fere a ética na política, entre

outros. E a sensação ou percepção do que fere a Ética nos aproxima da parte

Estética da ação porque atinge o belo arbitrário do humano.

O belo arbitrário humano é o que nos faz entender porque fazemos

julgamentos sobre o gosto de alguém frente à afirmativa do senso comum que

gosto não se dicute, ao que nos contrapomos por entender que gosto é algo

discutível filosoficamente. Na Grécia, de Platão, ouviríamos a seguinte explicação:

se o gosto fosse algo completamente subjetivo, cada um teria um gosto

completamente particular e, nesse caso, completamente diferente do outro e,

concluiríamos que a ideia de gosto não existiria. (Gadelha & Nonato, p.215). A

Estética deveria ser observada através da soma da lógica com a ética e a

essência do belo seria alcançada identificando-o com o bom, tendo em conta os

valores morais. Cuidando, em príncipio, dos conhecimentos sensoriais ou

sensibilidade, a Estética valoriza a medida da visão espiritual do ser humano que

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contemplativamente suscita sentimentos de admiração e ultrapassa os limites do

espaço e do tempo.

A palavra Estética foi adotada pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten

(1714-1762) para nomear o estudo das obras de arte como criação da

sensibilidade, tendo por finalidade o belo e engloba tanto o estudo dos objetos

artísticos quanto os efeitos que estes provocam no observador, abrangendo os

valores artísticos e a questão do gosto.

A Estética pode ocupar-se também do Sublime ou da privação do Belo, ou

seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo como é o caso de

regimes políticos autoritários no qual o Estado, normalmente sob controle de uma

única pessoa, não reconhece os limites de sua autoridade e se esforça para

regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, neste caso, como

privação do Belo.

Desta forma, a metodologia da disciplina de Filosofia contemplará a proposta

nas Diretrizes Curriculares Orientadoras em seu conjunto de leis e decretos

instituídos em prol da educação do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos

e Formação Docente, assim identificada: Lei 11.645/08 – História e Cultura Afro

brasileira, africana e indígena; Lei 13.381/01 - História do Paraná; Lei 9.795/99 –

Meio Ambiente Lei 11.769/08 – Música, Lei 11.525/07 – Direito das Crianças e do

Adolescente; Decreto 1.143/99 – Educação Tributária ao mesmo tempo em que

envolverá os Desafios Educacionais Contemporâneos, no momento exato em que

a Filosofia desenvolver os respectivos temas, a exemplo do mencionado no final

do item 1- Fundamentos Teóricos da Disciplina, em relação à Filosofia asiática.

Esta metodologia prestar-se-á a comparações de ações atuais em relação a

crianças fora da escola, na atualidade, com a proibição das crianças negras

frequentarem escola, no Brasil, numa época em que ideias do pensamento

evolucionista e filosofia positivista proliferavam entre os intelectuais da época.

Primará esta metodologia em dignificar o professor enquanto representante da

sabedoria e não eles próprios, oferecendo aos alunos de cada curso instrumentos

adequados para, assim, poderem pensar por si próprios sobre temas filosóficos,

não só fazendo com que eles sejam capazes de explicar o que algumas grandes

figuras do passado pensaram acerca desses temas, mas convidá-los a pensar, de

modo com que cada um deles se torne um sujeito consciente, ativo e autônomo

evitando discussões de desabafo ou conceitos de autoajuda. E, como disse Paulo

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Freire: aluno e professor não se reduzem a ser um objeto do outro, pois quem

ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender e, o ensino só é

válido se o aprendiz recriar o ensinado.

4. AVALIAÇÃO

Coerente com a metodologia aplicada, a Deliberação 007/99 convida o

sistema de avaliação para ser um método que suplante o fracasso escolar,

iniciando por diagnosticar, previamente, o conhecimento do aluno/educando sobre

determinado assunto. Para esse diagnóstico ser eficaz é necessário coletar dados

essenciais para avaliar o que precisamos. "Dados essenciais são aqueles que

estão definidos nos planejamentos de ensino, a partir de uma teoria pedagógica, e

que foram traduzidos em práticas educativas nas aulas. É necessário ter bem

definido o objetivo a ser alcançado e utilizar instrumentos adequados à realidade

do aluno para que se tenha sucesso no diagnóstico. Os dados coletados devem

refletir o exato momento em que se encontra o aprendizado do educando, pois

somente assim o professor poderá elaborar um trabalho eficiente e direcionado ao

aluno”. (www.luckesi.com.br/artigosavaliacao.htm)

Com os dados refletindo o exato momento em que se encontra o aprendizado

do aluno, o professor poderá elaborar um trabalho direcionado a ele e saber se é

satisfatório ou não e qual caminho a ser trilhado para a sua prática no decorrer do

ano letivo. Portanto, o método avaliativo deve ser em Filosofia, investigativo e

diário, para que possam, aluno e professor, contribuir para a qualidade do ensino.

Esta investigação não deve pautar-se apenas no conhecimento dos conteúdos,

mas no vivenciar do aluno, inclusive em sociedade, isto é, fora dos muros do

colégio. É no contato com o outro que se percebe se o aprendizado foi

fundamental para o crescimento do aluno percebendo-se como foram

processadas as informações recebidas e trabalhadas. No entanto, os conteúdos

didáticos, em Filosofia, são igualmente importantes, enquanto parâmetros de

comparação uma vez que para se filosofar há que se compreender a filosofia em

seu caminhar histórico.

A avaliação em Filosofia tem por objetivos o homem como um todo e para que

isso ocorra deve incorporar o homem como igual e não pensar a inclusão como

uma imposição legal, mas como uma disposição necessária para os que não a

praticam; entender-se como parte de um todo onde, nem todos são atingidos pela

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igualdade e responder com responsabilidade aos eventuais desajustes

promovidos pela sociedade dela participando como fator de mudança; fazer-se

voz equilibrada frente aos conflitos buscando, na reflexão o entendimento que

justifique o impasse instaurado.

Para que esses procedimentos se efetivem positivamente é necessário que o

aluno, introjectado de conceitos absorvidos natural e muitas vezes inconsciente

arme-se do já conhecido e o promova em favor de todos. Os conceitos de Ética,

neste caso, prevalecerão.

A avaliação em Filosofia primará pela evolução do pensamento a ser

observado, como já mencionado, pelas ações “a priori” e “posteriori” do aluno

quando convidado a relatar por escrito ou verbalmente sobre um fato existente

seja na forma de elaboração ou interpretação de textos, comentários sobre

apresentação de peças teatrais, filmes, músicas, informações jornalísticas ou

sobre a intencionalidade de oradores de temas diversos, priorizando em todos os

casos a percepção da realidade em seu entorno.

A avaliação constante deve ser do conhecimento do aluno porque se

perceberá enquanto sujeito de uma ação e promoverá a transformação de seu

entorno. Apenas a avaliação normativa não significa que o aluno tenha

compreendido os conceitos com os quais vai trabalhar, e, sim que reproduziram

um conceito memorizado e que será esquecido por não fazer parte de seu

cotidiano. A memorização ou “decoreba” não exige raciocínio, mas, muitas vezes,

atinge o objetivo de vencer uma etapa de estudo, mas não de formação de vida.

E, a isto, a Filosofia não se presta e a própria História da Filosofia, assim o

demonstra.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V;

Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

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respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo

na própria classe aos alunos que com suas perguntas,

indicam ao professor se aprenderam ou não.

Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra

oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das

provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria

o bastante, se bem feito, para ter a validade como

processo de recuperação que refletiria de imediato, na

próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Educação

Física, e ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu

trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A QUESTÃO DO

FILOSOFAR

ConceitosOrigem da palavra filosofiaFilosofia e ideologiaFunção da Filosofia

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FILOSOFIA

MITO

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS

TEORIAS DO CONHECIMENTO

A VERDADE

O MÉTODO

A LÓGICA

Significado e função do Mito e suas contradições - Mitologia na visão do mundo antigo - As religiões e seus pensamentos antagônicos entre razão e fé nos séc. XX e XXI –O mito e a realidade - O fanatismo - As explicações mitológicas e cosmológicas do surgimento da Filosofia

Grécia, China, África, Oriente Médio - A natureza – O átomo – O pensar da antiguidade nos séc. XX e XXI – A mutabilidade de Heráclito – A Ironia de Sócrates – A alma em Platão – A lógica em Aristóteles – Os pós-socráticos – Hedonismo e Epicurismo

Ciência e Filosofia – A questão do conhecimento em Sócrates, Platão e Aristóteles - O conhecimento na idade Média: Patrística e Escolástica - O Empirismo e o Racionalismo na Idade Moderna - A teoria do conhecimento nos séculos XX e XXI – A Lógica - O raciocínio Indutivo e Dedutivo – Homem, enquanto ser racional – Cultura, Trabalho, História e Linguagem.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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ÉTICA

POLÍTICA

MORAL E

ÉTICA

MUNDO DOSVALORES

LIBERDADE

SENSAÇÕES

ADOLESCÊNCIA

TEORIAS POLÍTICAS

CIDADANIA

O juízo moral - ConceitosConsciência e responsabilidade Moral - Virtudes e Vícios

Valores e Contra valores – Valores materiais e espirituais – Valores Sociais Igualdade na Diversidade – Nietzsche e os Valores – A transvalorização de todos os valores. Os valores dos séculos XX e XXI – O ser e o ter.

Determinismo, liberdade e causalidade – O livre-arbítrio – O questionamento da liberdade enquanto utopia. A liberdade vigiada dos regimes totalitários – A liberdade da democracia e a obrigatoriedade de escolha – A não opção. O amor e a paixão em Filosofia – Os tipos de amor – O amor Platônico – O Narcisismo – A Amizade – Os amores nos séc. XX e XXI. A reflexão sobre os desvios sensoriais – Os prazeres – As substituições dos prazeres – A dor dos prazeres.

O ser adolescente – A adolescência como suposta idade da incerteza – O despertar da sexualidade – As compensações e as perdas – A questão dos gêneros – os preconceitos e a vulgaridade – A substituição de valores

Política e de Poder – A visão de Estado – A política no mundo antigo e no Mundo Medieval – Das regras universais de Platão às divisões da política em Aristóteles –Democracia - Tirania–Teocracia da Idade Média em Santo Agostinho e Tomás de Aquino. A arte de conquistar e manter o poder em Maquiavel – Os contratualistas – O Homem enquanto ameaça do próprio Homem em Thomas Hobbes – O Contrato Social em Jean-Jacques Rousseau – O Pensamento Liberal de Adam Smith – Os anarquistas – As teorias socialistas – O império do capitalismo – O conceito marxista de Estado – O Neoliberalismo

A participação política – a intencionalidade política – O uso de projetos sociais como

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formas de manutenção de poder – O poder do voto – O analfabeto político – Os movimentos sociais e de classe. A indiferença e o fatalismo – Um homem incomum: Gandhi.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

CIENCIA

ATITUDE CIENTÍFICA

CONCEPÇÕES DA CIÊNCIA

AS MUDANÇAS CIENTÍFICAS

O HOMEM COMO OBJETO DE

INVESTIGAÇÂO

O IDEAL DE BELEZA NA ANTIGUIDADE

“A “raça” ou etnia” - A Família - A atitude científica – o senso comum – O “Creacionismo” (criatura e não criação) versus Evolucionismo. A saturação dos dogmas.

Concepção racionalista, empirista e construtivista – As diferenças entre a ciência antiga e a ciência clássica ou moderna – O saber técnico empirista – O saber teórico da tecnologia – A inseparabilidade da técnica com a tecnologia nos séc. XX e XXI – As mudanças científicas. A observação cientifica – A dúvida metódica – A fenomenologia – O absolutismo

De Aristóteles à Física QuânticaO significado de Evoluir e o Significado de Progredir – As rupturas epistemológicas – As revoluções científicas: o Taylorismo – A reelaboração científica em seus conceitos e a valorização de suas teorias – A classificação das ciências de acordo com o objeto estudado.

Os fenômenos humanos nos períodos humanistas, positivistas, historicista e suas interpretações relativistas e dentro da Filosofia da História – Fenomenologia, estruturalismo e marxismo. Os campos das ciências humanas.

Verdade e perfeição – Conceito de Belo é inato no homem – A beleza em Platão e Aristóteles – Beleza helenística: Corpo e Sensações -

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ESTÉTICA

ESTÉTICA

OS CAMPOS ACADÊMICOS DA

BELEZA

FILOSOFIA DA ARTE

CATEGORIAS ESTÉTICAS

ESTÉTICA E SOCIEDADE

Identificação de Deus com a beleza, o bem e a verdade – na Idade Média.

Concepção elitista do belo através da arte; A globalização do conceito de belo - O gosto - O estabelecimento de regras e padrões para apreciação da arte; O Iluminismo e a subjetividade do belo – O Período Neoclássico – A Arte – De Platão a Oscar Niemeyer

O academismo de Courbet, Monet, Manet, Cézanne ou Van Gogh - O juízo subjetivo da Arte em Immanuel Kant - Fichter, Schiller, Schelling, Hegel e Goethe ideal comum pela criação e pela obra de arte em geral, dando ênfase à poesia. - O Absolutismo na arte – O poder do artista – Os realistas e os problemas sociais - A arte nas mais variadas culturas – O sagrado enquanto arte.

O Belo, o feio e o falso – O Ornamento – O sublime e o Pitoresco – A estatuária grega e o culto ao corpo.

A postura social – A arte de fingir - As transformações das categorias estéticas – As perspectivas das imagens e suas técnicas de reprodução – A deformidade da arte ou a Arte de Salvado Dali – Propagandas Subliminares – A arte do convencimento – Cinema: a magia, o sonho e a realidade – A mão criadora – A interpretação pessoal e livre da arte do som – A música e suas provocações -

5.2. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1º ANO

CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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ESTRUTURANTES BÁSICOS

FILOSOFIA

A QUESTÃO DO

FILOSOFAR

MITO

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS

TEORIAS DO CONHECIMENTO

A VERDADE

O MÉTODO

A LÓGICA

ConceitosOrigem da palavra filosofiaFilosofia e ideologiaFunção da Filosofia

Significado e função do Mito e suas contradições - Mitologia na visão do mundo antigo - As religiões e seus pensamentos antagônicos entre razão e fé nos séc. XX e XXI –O mito e a realidade - O fanatismo - As explicações mitológicas e cosmológicas do surgimento da Filosofia

Grécia, China, África, Oriente Médio - A natureza – O átomo – O pensar da antiguidade nos séc. XX e XXI – A mutabilidade de Heráclito – A Ironia de Sócrates – A alma em Platão – A lógica em Aristóteles – Os pós-socráticos – Hedonismo e Epicurismo

Ciência e Filosofia – A questão do conhecimento em Sócrates, Platão e Aristóteles - O conhecimento na idade Média: Patrística e Escolástica - O Empirismo e o Racionalismo na Idade Moderna - A teoria do conhecimento nos séculos XX e XXI – A Lógica - O raciocínio Indutivo e Dedutivo – Homem, enquanto ser racional – Cultura, Trabalho, História e Linguagem.

6. REFERÊNCIAS E FONTES BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL – Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.

BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil, 1946.

BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.

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BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nr. 9394 –

20/12/1996, Lei nr. 4024 – 20/12/1961, Lei nr. 9394 – 20/12/1996, Lei nr. 9475 –

22/07/1997.

PARANÁ – Currículo para Educação Básica e as Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino – FILOSOFIA,

Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica – Deliberação 007/99 – Sobre Avaliação/ 2008

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 2ª ed. São Paulo:

Mestre Jou, 1962.

ALMEIDA, Aires (org.) - Dicionário Escolar de Filosofia. [s.l.]: Plátano Editora, 2003

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

Introdução à Filosofia. São Paulo: Editora Moderna. 1994

ARISTÓTELES. Dos Argumentos Sofísticos. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

BOSSUET, Jacques. In: R. Jolivet. Introdução à filosofia. São Paulo, Saraiva, 1992.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. 17ª ed. São Paulo:

Editora Brasiliense, 1991.

CAMARGO, Marculino. Fundamentos da ética geral e profissional. 3. ed. Petrópolis:

Vozes, 1999.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

15ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Trad.

Adriana Lopez. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

CAMPBELL, Joseph, As Transformações do Mito Através do Tempo, Editora Cultrix

Ltda.: São Paulo, 1993,

COMTE, Auguste. Curso de Filosofia Positivista. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

DURANT, Will, História da Filosofia - A Vida e as Idéias dos Grandes Filósofos , São

Paulo, Editora Nacional, 1.ª edição, 1926.

HAZARD, Paul. O Pensamento Europeu no século XVIII. Vol. II. Trad. Carlos Grifo

Babo. Lisboa: Editorial Presença e Livraria Martins Fontes, sd.

HERMANN, Nadja. Ética e estética: a relação quase esquecida. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2005.

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HESSEN, Johannes Teoria do Conhecimento São Paulo : Martins Fontes, 2000.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1983.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileira,

1857.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar

Editor. 1997.

MARX, Karl. O Capital. Difusão Editorial S/A, São Paulo, 1984.

MOTTA, Nair de Souza. Ética e vida profissional. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural,

1984

.PONDÉ, Luiz Felipe – Guia Politicamente Incorreto de Filosofia – São Paulo/Ed.

Leya/2012

ROUSSEAU, J. J. O contrato social. São Paulo, Saraiva, 1975.

SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

SANTO TOMAS DE AQUINO. Suma Teológica. São Paulo, VICTOR CIVITA, 1993.

SCHNEEWIND, J.B. A Invenção da Autonomia: Uma história da filosofia moral

moderna. Trad. Magda França Lopes. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2001.

SCHILLER, Friedrich. A educação estética do homem. Trad. Roberto Schwarz e

Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1989.

SILVA, José Cândido da; SUNG, Jung Mo. Conversando sobre ética e sociedade. 7.

ed. Petrópolis: Vozes, 2000

TAYLOR, Charles. As Fontes do Self: A construção da identidade moderna. Trad.

Adail Ubirajara Sobral e Dinah de Abreu Azevedo. São Paulo: Editora Loyola, 1997.

TERRA, Ricardo R. A distinção entre direito e ética na Filosofia Kantiana. In: PEREZ,

Daniel Omar (org). Kant no Brasil. São Paulo: Editora Escuta, 2005.

VÁSQUES, Adolfo Sanchez. Ética. Rio de Janeiro, Civilização, 1982.

SITES:http://www.suapesquisa.com/o_que_e/etica_conceito.htmhttp://www.ufrgs.br/bioetica/etica.htm http://euniverso.com.br/Oque/fenomenologia.htm

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PR

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FONE (41)3458-3397FONE FAX (41)3458-4337

E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FÍSICA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O aprendizado da Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de

qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado, para o

desenvolvimento de instrumentos, como sentido prático e analítico para a cidadania e

a vida profissional.

A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva,

permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como

atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao

aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu

papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um

diálogo com temas do cotidiano que se articula com outras áreas do

conhecimento.

Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem partir

de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a

interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e

dinâmico.

A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento

não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores

externos. O ensino da Física, em particular, deve acompanhar o contexto do

momento em que vivemos.

O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como

atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações. Não é objetivo da

Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica,

valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações

históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias

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potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as

etapas do método científico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se

articula com outras áreas do conhecimento.

O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de

ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o

senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida.

Portanto, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial,

privilegiando a interdisciplinaridade.

Assim, objeto de estudo desta ciência - o Universo - sua evolução, suas

transformações e as interações que nele ocorrem, se constituem em três campos de

estudo da Física e completam o quadro teórico desta ciência no final do século XIX:

• A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton na obra: Pilosophiae

naturalis principia mathematica (os Principia);

• A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius,

Kelvin, Helmholtz e outros;

• O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de trabalhos de

homens como Ampére e Faraday.

3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Entender a Física como uma ciência que tem por fim a compreensão dos fenômenos naturais:- Trabalhar a Física além da matemática aplicada construindo os conceitos físicos através da compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.- Permitir aos estudantes de Física que se apropriem do conhecimento físico, dando ênfase aos aspectos conceituais. - Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social, para dar início ao processo de ensino sendo que estes influenciam a aprendizagem dos conceitos do ponto de vista científico.-Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas.

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-Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em transformação.

3 - METODOLOGIAS DA DISCIPLINA

O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade.

Para que esta proposta se viabiliza de forma eficaz, faz-se necessário à

incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de

forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física

possibilita a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que

contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar

que a produção da ciência foi feita por pessoas comuns que foram desafiadas a

compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida, destacando a

contribuição de afrodescendentes para o conhecimento científico e tecnológico

universal.

Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos

como:

- Computador, vídeo, retro projetor, filmadora e máquina fotográfica para

desenvolver trabalhos;

- Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates

em fóruns e atualização;

- Os programas Word, Power Point, Excel serão utilizados para pesquisa,

trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas, assim como a

utilização da TV Pen Drive;

- Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e

elaboração de aulas com uso de softwares de autoria;

- Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as

características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em

casos especiais à característica individual.

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O professor deve sempre ter como ponto de partida o conhecimento prévio dos

alunos, suas concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos e que esse

conhecimento deve ser problematizado. Por isso a Resolução de problemas pode e

deve ser incluída no processo de ensino-aprendizagem, (entende-se por resolução

de problemas o uso de problemas matemáticos na física) e deverão ser usados para

ajudar na compreensão de um conceito, permitindo que o aluno extrapole a simples

substituição de valores e elabore novas hipóteses além das solicitadas pelo

exercício. Nesse aspecto, da matematização da física, a aula não deve ser na

totalidade ou quase toda para cálculos, deixando de lado a compreensão dos

fenômenos físicos, o que é de fato o objetivo da disciplina. Mesmo quando se

trabalhar com substituição de valor numérico, deve-se trabalhar primeiro com uma

expressão matemática literal.

Os Modelos Científicos ajudam no conhecimento científico. São construções

humanas para que se entendam melhor os fenômenos da natureza. Na disciplina de

física o conhecimento científico pode e deve ser tratado por meio de modelos, logo,

cabe ao professor a tarefa de conhecer muito bem o modelo e saber em que

situação estes modelos são válidos.

Na Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, O trabalho do professor é de ser um mediador, responsável por

apresentar problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor

pode adotar procedimentos simples, mas que exijam a participação efetiva do aluno.

O ensino de Física na Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, o aluno precisa estar em sintonia com o objetivo maior da

educação, que é o da formação de um cidadão crítico, autônomo, capaz de se

relacionar com qualidade na dinâmica social em que está inserido.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas

relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e

o adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverão ser considerados no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

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permanente.

4 - AVALIAÇÃO

A avaliação tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o

processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno

sobre seu desempenho na Física, mas também o professor sobre sua prática

pedagógica em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho

pedagógico, redimensionando o processo ensino-aprendizagem, sempre que

necessário.

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada

estudante, com destaque para os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na

Deliberação O7/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. l, art. 8e, a avaliação

almeja: o desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deve levar

em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

participação nas atividades realizada.

A avaliação deve ser vista como um instrumento dinâmico de

acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do professor. Diante disso,

não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita limitando seus meios e

estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta em que o aluno e

frequentemente solicitado a participar e criar, uma prova não é suficiente para

sintetizar o que ele aprendeu e viveu. Logo, é necessário repensar os instrumentos

de avaliação, bem como definir seus objetivos, que devem envolver mais

amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o desempenho

cognitivo como as atitudes do aluno serão avaliados. Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino-

aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do

aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a

avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao

término de um período.

Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno, desde que

acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para aperfeiçoar seu

desempenho e progredir no aprendizado de Física.

Instrumentos de avaliação:

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- Avaliações escritas.

- Trabalhos em grupo e/ou individual, em sala de aula (ou laboratório) e/ou fora dela.

- Estrutura e organização dos conteúdos no caderno, assim como tarefas.

- Atividades propostas em sala de aula e também no laboratório.

Critérios de avaliação:

- Conhecer fontes de informações, sabendo interpretar notícias científicas.

- Conhecer e compreender conceitos e procedimentos apresentados.

- Capacidade de aplicar os conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano.

- Desenvolvimento do raciocínio para analise e execução de atividades.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente. "a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na

própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

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individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Física, e ao

professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar

continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO:

1ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Movimento Momentum e inércia, 1a

Lei de Newton.

Velocidade, massa, espaço, intervalo de tempo, referencial, espaço e tempo relativísticos.

Movimento Gravitação

Sistema Geocêntrico e Heliocêntrico, Leis de Kepler, Massa inercial e massa gravitacional. Lei da gravitação universal.

MovimentoConservação da

quantidade de movimento e a 3ª Lei de Newton

Conceito da quantidade de movimento, Princípio da Conservação da Quantidade de movimento (PCQM), Colisões: Conservação da quantidade de movimento nas colisões – colisões diretas e obliquas, elásticas e inelásticas,

MovimentoVariação da quantidade de

movimentoConceito de força, forças internas e

externas. internas e externas

MovimentoVariação da quantidade de

movimento Impulso

Força, impulso e intervalo de tempo, aceleração; formulação da 2a Lei de Newton.

Movimento Condições de equilíbrioCentro de gravidade; Equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico; Translação e rotação,

Movimento 1a Lei de Newton

Lei de Hooke Princípio da Inércia e Quantidade de

movimento - Primeira lei de Newton.

Movimento Terceira Lei de Newton Terceira Lei de Newton Tipos de força: força normal, força de atrito, aceleração da gravidade, força peso

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MovimentoSegunda Lei de Newton

movimentos circulares: força e aceleração centrípetas.

Movimento Leis de Newton Leis de Newton, forças diversas, velocidade, aceleração,

Movimento

Energia e o Princípio da Conservação de Energia

Trabalho e energia cinética, potência;Energia potencial, gravitacional e elástica.

Forças dissipativas e conservativas, conservação de energia mecânica. Relação massa energia.

Movimento Inércia de rotação Quantidade de movimento angular (momento angular) Velocidade e frequência angulares.

Movimento Variação do momento angular - Torque. Torque, torque e aceleração

angular. Leis da rotação.

Movimento Gravitação Gravitação de Einstein - Teoria da Relatividade Geral; buraco negro.

2ª ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

TermodinâmicaMovimento

Energia e o Principio da Conservação

1a Lei da Termodinâmica

Trabalho e transformações gasosas, teoria cinética dos gazes – gazes ideais, pressão influídos, empuxo, lei de Joule, maquinas térmicas, ciclo de Camot.

TermodinâmicaMovimento

1a Lei da Termodinâmica2a Lei da Termodinâmica

Calorimetria, expansão térmica, Mudança de estado, Transmissão de calor, entropia.

Termodinâmica Lei Zero da Termodinâmica Calor , temperatura, termometria, energia interna

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

EletromagnetismoCarga e corrente

elétricaCarga elétrica, eletrização, força eletroestática, conservação e quantização da carga, Lei de Coulomb, intensidade da corrente elétrica, resistência, geradores, receptores e capacitores.

Eletromagnetismo Força eletromagnética Campo magnético, força magnética, força eletromagnética

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Eletromagnetismo Campo elétricoCampo elétrico, linhas de força, diferença de potencial em um campo elétrico

Eletromagnetismo Equações de Maxwell

Indução eletromagnética, Orsted, Faraday, fluxo magnético, Lenz, campo elétrico induzido, ondas eletromagnéticas,

Eletromagnetismo Energia e o Princípio da Conservação da

energia

EletromagnetismoA natureza da luz e suas propriedades

Propriedades da luz partícula e da luz onda, reflexão, refração, difração, Ondas eletromagnéticas

MovimentoTermodinâmica

EletromagnetismoInterações

Dualidade onda-partícula, Efeito fotoelétrico, efeito Doppler

6 - REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.

MÁXIMO, Antônio & ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho. Volume Único. São Paulo: Editora Scipione, 2003.

PARANÁ, Djalma N. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, l999.

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CHIQUETTO, Marcos J. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora Scipione, l993.

VÁRIOS AUTORES. Física - Ensino Médio. Volume Único - Curitiba: SEED-PR,

2006.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - GEOGRAFIA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Na história da humanidade foi de extrema importância o conhecimento da

natureza, utilizando-se da observação da dinâmica de funcionamento dos fatores

climáticos. O conhecimento do funcionamento dos aspectos físicos fez com que às

sociedades se relacionassem com a Natureza e assim passaram a modificá-las em

beneficio próprio.

Com o domínio de novas terras e a possibilidade de novas conquistas, a

relação Sociedade - Natureza passou a serem descritiva sendo essa característica

utilizada para organizações políticas e econômicas.

Nas primeiras formas de organização de grupos humanos os coletores, na

Antiguidade Oriental, na Antiguidade Clássica, na Idade Média, até o século XVI, o

conhecimento geográfico do ambiente físico, tanto descritivo quanto filosófico da

Geografia utilizou-se de observação, mas muitas vezes esses conhecimentos eram

especulativos deixando a comprovação ou registro do fato de lado.

A partir do século XVI a descrição do ambiente tinha um caráter cientifico de

descrever e representar detalhadamente alguns elementos do espaço (rios,

montanhas, etc.), um passo bastante importante para a Geografia foi descrever as

relações Homem - Natureza, cabendo não apenas a descrição física, mas também a

relação do Homem com o ambiente e com outros grupos da sociedade.

As relações humanas como formas de poder, organização do Estado,

crescimento populacional passou importante nas discussões sobre Geografia.

As pesquisas em Geografia só foram legitimadas a partir do século XVII, a qual

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se utilizava do método indutivo experimental como método cientifico.

Devido aos interesses do capitalismo os europeus organizaram expedições

para catalogar e inventariar criteriosamente as riquezas do Continente Africano,

Asiático e da América do Sul. As pesquisas subsidiaram o surgimento das escolas

nacionais de pensamento geográfico, sendo destaque: a Alemã e a Francesa.

Tabela 1

Escola Nacional do Pensamento Geográfico

Precursor Ideia Principal

Alemã Humboldt (1769 – 1859);Ritter (1779 - 1859);Ratzel (1844 - 1904);

Geografia sistematizada,

institucionalizada e considerada

científica.

As condições naturais do meio em que vivia determinado povo estabeleciam uma relação direta com o seu nível de vida, seu domínio técnico e sua forma de organização social.

Francesa Vidal de La Blache Sociedade – Natureza cria um gênero de vida, próprio de uma determinada sociedade.

Pesquisa etnográfica da individualidade dos lugares.

O contato entre diferentes gêneros de vida seria um elemento fundamental para o progresso humano.

A Geografia Clássica criou princípios, regras de procedimento que balizavam

o método:

- Princípio da unidade terrestre: terra como um todo, compreendida numa

visão de conjunto;

- Princípio da individualidade: características próprias de cada lugar se

reproduzem em outro lugar;

- Princípio da atividade: a natureza é dinâmica e esta em constante atividade;

- Princípio da conexão: pressupõe a inter-relação entre todos os elementos da

superfície terrestre;

- Princípio da comparação: condiciona a compreensão dos lugares à

contraposição das características individuais de cada um deles;

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- Princípio da extensão: todo fenômeno manifesta-se numa porção variável do

planeta;

- Princípio da localização: todo fenômeno é passível de ser delimitado.

Na Geografia tradicional o método geográfico tinha um caráter simples de

descrição trabalhou com o visível e não com o conceitual. Valorizava a abordagem

enciclopédica e fragmentada dos conteúdos e sua intensa memorização.

No Brasil as ideais geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro

no século XIX. Essa primeira inserção dos conteúdos geográficos também tinha

como objetivo enfatizar a descrição do território, sua dimensão e suas belezas

naturais.

A partir da década de 30, as pesquisas desenvolvidas buscavam compreender

e descrever o território brasileiro com o objetivo de servir aos interesses políticos do

Estado (exploração mineral, o desenvolvimento da indústria de base e das políticas

sociais). Essa concepção não estava restrita ao ensino de Geografia, mas refletia a

concepção mais ampla que dominava todo o desenvolvimento e a abordagem de

conhecimentos na escola.

A partir do século XX os confrontos entre teóricos e ideológicos entre o

capitalismo e socialismo, entre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento,

estimularam leituras críticas às quais interferiram no pensamento geográfico.

As várias mudanças no contexto global fizeram com que a abordagem teórica

conceitual chegasse ao ensino de forma significativa contrapondo-se radicalmente

ao método da Geografia Tradicional, uma analise crítica do espaço geográfico,

denominada de Geografia Crítica.

Depois do golpe de 64 ocorreram várias transformações no ensino,

principalmente nas disciplinas das ciências humanas. Os conteúdos de Geografia e

História foram reunidos e empobrecidos tornando-se Estudos Sociais.

Em 1983 iniciou-se um movimento para o desmembramento de Estudos

Sociais para Geografia e História, o qual resultou o Parecer N. 332/84 do Conselho

Estadual de Educação, permitindo que cada escola pudesse optar por ensinar

Estudos Sociais ou as disciplinas de Geografia e Historia separadamente.

A Geografia Crítica em seus fundamentos teórico-metodológicos deu novas

interpretações ao quadro conceitual de referencia e ao objeto de estudo, valorizou os

aspectos históricos e análise dos processos econômicos, sociais e políticos

constitutivos do espaço geográfico, utilizando, para isso, o método dialético.

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Método dialético: totalidade, contradição, aparência/essência e historicidade.

Segundo Santos (1985) o espaço pode ser entendido como um produto social

em permanente transformação, os objetos geográficos assumem novas funções.

No Paraná a Geografia Crítica começou a partir da década de 80 e em 1990 a

Secretaria de Estado da Educação, publicou o Currículo Básico para a Escola

Pública do Paraná. Para o Ensino de Geografia baseava-se na compreensão do

espaço geográfico como social produzido e reproduzido pela sociedade humana.

No PCN de Geografia, as criticas recaíram no pensamento Tradicional e

Crítica, ambas foram acusadas de negligenciadas na dimensão sensível de perceber

o mundo, e a Geografia Critica de enfatizar a economia e de fazer política militante.

Discussões sobre cultura (Geografia Cultura) e ambiente (Geografia

Socioambiental), foram abordadas de várias perspectivas teórica, das descritivas as

críticas. Porém a ênfase na abordagem dos temas transversais diminuiu a

importância, nos PCN, das especificidades das disciplinas como campos do

conhecimento.

Assim houve a retomada dos estudos das disciplinas de formação dos

professores, de modo que este seja estimulado a desempenhar também papel de

pensador e pesquisador, participando de grupos de estudos, simpósio de Geografia,

pesquisando e produzindo nos projetos de formação continuada. Restabelecendo as

relações entre o objeto de estudo da disciplina e os conteúdos a serem abordados.

A Geografia comprometida com o cidadão deve ensinar o ato de pesquisar,

pois, ao trabalhar com a realidade, o aluno vai perceber os motivos humanos nos

estudos das informações e que compreender o todo é mais importante que saber

tudo.

A instrução n. 04/2005 da SEED/SUED suprimiu as várias disciplinas criadas

pelas políticas anteriores. As Diretrizes Orientadoras da Educação para rede Estadual

de Ensino se apresentam como documento norteador para um repensar da prática

pedagógica dos professores de Geografia, a partir de questões epistemológicas,

teóricas e metodológicas que estimulam a reflexão sobre essa disciplina.

Problematizar a abrangência dos conteúdos desse campo do conhecimento, bem

como reconhecer os impasses e contradições existentes são procedimentos

fundamentais para compreender e ensinar o espaço geográfico no atual período

histórico.

A compreensão do objeto de estudo de Geografia o espaço geográfico e os

conceitos básicos como lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade,

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dependem do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e

políticas distintas.

Devido a vários geógrafos nos esforços para conceituar, entender e agir sobre

o espaço geográfico aprofundaram assim na dicotomia Geografia Física e Geografia

Humana. Permanecendo até hoje em alguns meios na academia e ambientes

escolares.

Nas diretrizes o objeto da Geografia é o espaço geográfico, como o espaço

produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação entre sistemas

de objetos (naturais, culturais e técnicos) e sistemas de ações (relações sociais,

culturais, políticas e econômicas).

Segundo Santos (1996, p.51) o espaço é formado por um conjunto

indissociável, solidário e também contraditório de sistemas de objetos e sistemas de

ações (resultam de necessidades, naturais ou criadas), não consideradas

isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá.

O espaço geográfico adotado nas diretrizes é necessário compreender a

intencionalidade dos sujeitos (ações) que levou as escolhas das localizações; os

determinantes históricos, políticos, sociais, culturais e econômicos de tais ações; as

relações que tais ordenamentos espaciais pressupõem nas diferentes escalas

geográficas e as contradições sócio espaciais que o resultado desses ordenamentos

produz.

Ao considerar que a Geografia é uma ciência institucionalizada recentemente (final

do século XIX), o papel do Estado-Nação, principal gestor do espaço geográfico,

foi e ainda tem uma fundamental importância para suas construções e reformulações

teóricoconceituais. A compreensão dos diferentes papéis historicamente vividos pelo

Estado e sua relação com o espaço geográfico estabelecem relações político-

territoriais nos conceitos de paisagem, região e território.

1.1. Paisagem O domínio do visível, aquilo que a vista abarca, não se auto explicam, pois

fazem parte de uma totalidade sócio espacial determinada por interesses econômicos

e políticos, definidos por relações internacionais.

1.2. Lugar

Consideram-se aspectos subjetivos (afetivo), enfatizam-se as potencialidades

políticas dos lugares em suas relações com outros espaços, próximos e/ou

distantes, relação com o processo de globalização.

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1.3. Território Ressignificado e associado às relações de poder presentes nas diversas

escalas geográficas, para além da tutela exclusiva do Estado-Nação.

1.4. Sociedade e natureza Consideram esses conceitos se constituíram e reconstituíram diferentes

momentos históricos, em função das transformações sociais, políticas e econômicas

que definem e redefinem maneiras e ritmos de produzir o espaço e elaborar o

pensamento.

A formação de um aluno segundo as Diretrizes, consciente das relações

sócio espaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro

conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos

conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de

um determinado espaço.

Os conteúdos elencados nesta disciplina serão norteadores para as disciplinas do

Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante na modalidade

Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,

pois atendem as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a

Rede Estadual de Ensino que são únicas para o Ensino Médio e Ensino

Profissionalizante.

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

*Ler e interpretar criticamente o espaço;

*Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades

Humanas;

* Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território a

partir do espaço geográfico;

* Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o mundo

globalizado;

* Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual os

processos históricos, construídos em diferentes tempos, os processos

contemporâneos, conjuntos de práticas dos diferentes agentes, que resultam em

profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço compreendendo e

aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

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3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nas diretrizes está proposto que a metodologia de ensino deve permitir que os

alunos se apropriem dos conceitos fundamentais de Geografia e compreendam o

processo de produção e transformação do espaço de Geografia. Sendo trabalhada

de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos

alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos neste documento.

A intervenção intencional própria do ato docente levará a apropriação e

construção dos conceitos fundamentais do conhecimento geográfico, com

planejamento e avaliação dos conteúdos. "... sugiro que o professor crie uma situação problema, instigante e provocativa, tendo como objetivo mobilizar o aluno para o conhecimento, estimulando o raciocínio, a reflexão e a crítica onde o aluno se torne sujeito do seu processo de aprendizagem." Vasconcelos (1993)

A contextualização do conteúdo também é um pressuposto metodológico em é

possível construir o conhecimento, possibilitando relacionar com o contexto do

aluno, e situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas,

culturais, nas diversas escalas geográficas.

A finalidade do ensino de Geografia possa contribuir para a formação de um

sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.

Temáticas sobre a cultura e a história afro-brasileira e indígena e também

Educação Ambiental pode ser por meio de textos, imagens, mapas e maquetes que

tragam conhecimentos sobre: a questão político-econômica da distribuição espacial

da população afrodescendente e indígena no Brasil e no mundo.

Importante ressaltar na Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental. a importância do papel do professor, enquanto pesquisador,

na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer através da

construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos que

busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos.

Propõe–se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui propostos.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao

redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade será

mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o que

lhe permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo,

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sugerem-se alguns passos a serem seguidos, tais como: observação sistemática

orientada; descrição, seleção, ordenação e organização de informações; registro das

informações de forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No

retorno à sala de aula, o professor deve problematizar os fenômenos estudados

pelos alunos. Estes, por sua vez, devem buscar fontes que expliquem forma e

função da paisagem da área visitada e identificar as transformações que ocorreram

no trajeto percorrido fazendo uma aproximação com a História (relações espaço

temporais).

O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das

relações sócio – espaciais de seu tempo contribuindo no resgate e construção da

cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua

dignidade humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar banindo os

conteúdos fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e

pedagógicas através do diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada

disciplina, com conteúdos que destaquem a relevância social como requisito

indispensável para a compreensão do espaço geográfico como um “conjunto

indissociável solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de

ações, não considerados isoladamente, mas como um todo”.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas

relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e

o adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária – Decreto nº 1.143/99 deverão ser considerados no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

3.1. Práticas Pedagógicas

Aula de Campo

Analise da área de estudo (urbana ou rural) possibilitando ao aluno diferenciar

paisagem de espaço geográfico, por exemplo. O professor precisa organizar todas

as etapas para seguir essa prática: delimitar o trajeto, objetivos, definir grupo e etc.

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Recursos áudio visuais

Problematizar um conteúdo de Geografia e utilizar filmes, trechos de filmes,

programas de reportagem e etc., fundamentando nas categorias de análise do

espaço geográfico.

Cartografia

Utilizada para leitura e interpretação do espaço. A proposta das Diretrizes que

os mapas e seus conteúdos sejam lidos como se fossem textos, passíveis de

interpretação, problematização e análise crítica.

Literatura

Arte possui uma importante dimensão histórica de leitura do espaço

socialmente produzido e se traduz como um instrumento de percepção e

reconhecimento da realidade.

Obras literárias podem ser entendidas como uma representação social

condicionada a certos períodos históricos e utilizadas, como instrumento de análise

e confronto com outros contextos históricos.

4. AVALIAÇÃO

As Diretrizes Orientadoras da Educação para Rede Estadual de Ensino de

Geografia sugere que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja

formativa, diagnóstica e processual e deve acompanhar a aprendizagem quanto

nortear o trabalho do professor. Alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a

participação dos alunos.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos;

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território,

natureza e sociedade, apresentados numa perspectiva crítica. A compreensão do

objeto da Geografia, espaço geográfico;

As categorias de análise da Geografia, as relações Espaço-Temporal, são

fundamentais para a compreensão dos conteúdos;

As realidades locais e paranaenses deverão ser consideradas sempre que

possível. Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas

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geográficas com uso da linguagem cartográfica-signos, escala e orientação.

A formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

sócio espaciais para compreensão e intervenção na realidade. Instrumentos avaliativos:

- interpretação e produção de textos de Geografia;

- interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabela e mapas;

- pesquisas bibliográficas;

- relatórios de aula de campo; apresentação e discussão de temas em seminários;

- construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

Critérios avaliativos:

- Identifique a configuração sócia espacial da América por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagens.

- Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos

critérios adotados.

- Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das

paisagens mundiais.

- Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do

Continente Americano.

- Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influencia

política e econômica na regionalização do Continente Americano.

- Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no

continente Americano.

- Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das

mercadorias, pessoas e informações na economia regional.

- Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas

questões ambientais.

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- Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.

- Compreenda as inovações produtivas tecnológicas, sua relação com as atividades

industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.

- Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.

- Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações

sócias espaciais.

- Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua

distribuição espacial.

- Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos

em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.

- Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos

naturais para a sociedade contemporânea.

- Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no

Continente Americano.

- Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e

lugar.

- Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia-mapas, tabela,

gráficos e imagens;

- Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela

ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista;

- Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas;

- Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas

atividades produtivas em sua espacialidade;

- Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de

energia na sociedade industrializada;

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- Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais;

- Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-

primas e a organização espacial;

- Reconheça as influencias das manifestações culturais dos diferentes grupos

étnicos no processo de configuração do espaço geográfico;

- Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a

sua importância estratégica;

- Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância

política, estratégica e econômica;

- Reconheça a influencia dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades

produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população;

- Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua

relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de

consumo;

-Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde

as indústrias se instalam;

- Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas

comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico;

- Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de

transformação do espaço;

- Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário

moderno.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12,

V; Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e

no Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a

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recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades

de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Geografia, e

ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou

dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão

Formação e transformação

das paisagens naturais e

Planeta Terra;

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econômica do

espaço geográfico;

Dimensão política do

espaço geográfico;

Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

culturais;

Dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e

produção;

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais;

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

(re)organização do espaço

geográfico;

As relações entre campo e a

cidade na sociedade

capitalista;

A transformação

demográfica a distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos da população;

A mobilidade populacional e

as manifestações sócias

espaciais da diversidade

cultural;

As diversas regionalizações

do espaço geográfico;

A Terra no Universo;

Paisagens e o Espaço geográfico;

Os diferentes lugares do nosso dia a

dia;

Elementos naturais e culturais;

Lugar e paisagem;

Orientação e localização na Terra;

A representação no espaço

geográfico;

A importância dos mapas e da

cartografia;

A linguagem dos mapas;

Os movimentos da Terra;

As consequências dos movimentos

da Terra;

Biosfera e as paisagens

geográficas:

- A litosfera;

- O relevo e suas formas;

- A hidrografia:

As águas continentais e

Oceânicas;

Tipos de climas;

Natureza e sociedade;

O espaço da produção;

O trabalho e a transformação do espaço;

Os problemas ambientais.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOSA formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

do território brasileiro;

A dinâmica da natureza e

O território Brasileiro – características

gerais;

- Limites, extensão, posição geográfica;

Formação territorial;

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Dimensão

econômica do

espaço geográfico;

Dimensão política do

espaço geográfico;

Dimensão cultural e

demográfica do

espaço geográfico;

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico.

sua alteração pelo emprego

de tecnologias de exploração

e produção;

As diversas regionalizações

do espaço brasileiro;

As manifestações sócias

espaciais da diversidade

cultural;

A transformação demográfica

a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da

população;

Movimentos migratórios e

suas motivações;

O espaço rural e a

modernização da agricultura;

A formação, o crescimento

das cidades, a dinâmica dos

espaços urbanos e a

urbanização;

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a (re)

organização do espaço

geográfico;

A circulação de mão-de-obra,

das mercadorias e das

informações.

- Localização no Brasil no continente

americano e na superfície terrestre;

Regionalização do território brasileiro;

População do Brasil;

Pluralidade cultural do povo brasileiro;

Distribuição da população no espaço

geográfico brasileiro;

Movimentos migratórios;

Mudanças sociais;

O uso da terra no Brasil;

Industrialização do Brasil;

Urbanização do Brasil;

Rural e urbano – espaço que se

completam;

Problemas sociais e ambientais;

Região Centro-sul do Brasil:

- aspectos físicos e impactos

ambientais na região e o

desenvolvimento econômico.

Região Nordeste do Brasil:

- aspectos físicos e impactos

ambientais na região e o

desenvolvimento econômico;

Região Norte do Brasil:

-aspecto físicos e impactos

ambientais na região e o

desenvolvimento econômico;

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão

As diversas regionalizações

do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

dos territórios do continente

Origem e distribuição dos continentes

e oceanos na superfície terrestre;

Sociedade, consumo e questão

ambiental;

Consumo e consumismo;

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econômica do

espaço geográfico;

Dimensão política

do espaço

geográfico;

Dimensão cultural

e demográfica do

espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

americano;

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais o

papel do estado;

O comercio em suas

implicações sócias

espaciais;

A circulação da mão-de-

obra, do capital, das

mercadorias e das

informações;

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

(re)organização do espaço

geográfico;

As relações entre o campo e

a cidade na sociedade

capitalista;

O espaço rural e a

modernização da agricultura;

A transformação

demográfica a distribuição

espacial e os indicadores

estatísticos da população;

Os movimentos migratórios

e suas motivações;

As manifestações sócias

espaciais da diversidade

cultural;

A formação, localização,

exploração e utilização dos

recursos naturais.

A crise ambiental contemporânea;

O mundo desigual;

IDH: uma maneira de conhecer o nível

de desenvolvimento de um país;

Crescimento/ desenvolvimento;

Mundo subdesenvolvido;

A dependência econômica;

A dependência tecnológica;

As condições de vida num mundo

subdesenvolvido;

América Latina:

- Colonização e exploração;

- Desenvolvimento econômico;

- Semelhanças e Diferenças internas;

- Influencia dos E.U.A. na América

Latina;

MERCOSUL;

Continente africano:

Quadro Natural;

África Branca;

África Negra;

As causas do Subdesenvolvimento;

O papel da África no mundo

globalizado;

Continente asiático:

Quadro Natural;

Regionalização da Ásia;

Oriente Médio;

Sul da Ásia;

Sudoeste asiático;

9º ANO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

As diversas regionalizações do espaço geográfico;A nova ordem mundial;Os territórios supranacionais e o papel do estado;A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;O comercio mundial e as implicações sócias espaciais;A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;A transformação demográfica a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população;As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural;Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico;A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção;O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Globalização o mundo interligado;Do local ao global: os fenômenos geográficos em diferentes escalas;A expansão das multinacionais e a globalização da economia;A globalização e os avanços tecnológicos no cotidiano das pessoas;O espaço geográfico conectado por rede e fluxos;Os fluxos de mercadorias informações, capitais, pessoas, refugiados no mundo;Globalização, desigualdade e exclusão social;- América Anglo-Saxônica;Quadro Natural;Formação histórica;Economia atual;Europa Ocidental:Quadro natural;Desenvolvimento histórico;Grupo de países;Economia atual;Japão:Quadro Natural;Desenvolvimento econômico;Economia atual;Austrália e Nova Zelândia; Quadro Natural;Desenvolvimento econômico;Economia atual;

5.2 ENSINO MÉDIO

1ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico;

A formação e transformação das

paisagens;

A formação, localização,

A formação das paisagens naturais, as transformações naturais e as transformações causadas pelas atividades humanas;A exploração primitiva dos recursos

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Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

exploração e utilização dos recursos naturais;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego

de tecnologias de exploração e produção;

A distribuição espacial das atividades produtivas e a

(re)organização do espaço geográfico;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial;

A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção

naturais;A exploração moderna dos recursos naturais-Técnicas e Tecnologia;Os sistemas socioeconômicos modernos: capitalismo: origem e fundamentos - socialismo: origem e fundamentos; Os 03 setores da economia: - setor primário; - setor secundário; - setor terciário; A interdependência dos 03 setores da economia na configuração dos municípios;A importância dos meios de transporte e de comunicação;Porto de Paranaguá;Emprego X Tecnologia desemprego estrutural;Nanotecnologia;Futuro do mercado de trabalho.

2ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;

A transformação demográfica a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população;

Os movimentos migratórios e suas

motivações;

As manifestações sócias espaciais da diversidade

cultural;

As implicações sócias espaciais do processo de

mundialização;

Urbanização consequência do processo de industrialização;Êxodo rural;Revolução Verde;Problemas urbanos;O crescimento da população mundial após a II Guerra Mundial;Teoria Neomaltheriana e Teoria Reformista;A Migração como consequência de pobreza, desemprego, guerras e perseguições;As diversidades culturais e a mundialização;A hegemonia global da cultura da América Anglo-Saxônica;A circulação de mão-de-obra, capital mercadorias, informações e turismo, como consequência dos avanços

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A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

dos meios de transportes e comunicações.

3ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico;

Dimensão política do

espaço geográfico;

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico;

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

O espaço rural e a

modernização da

agricultura;

As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista;

Formação, mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios;

O comercio e as

implicações sócias

espaciais;

As diversas

regionalizações do

espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais

e o papel do estado.

A indústria subordinou o

campo à cidade;

O espaço rural como extensão

do espaço urbano –

Agroindústria;

As guerras e os conflitos como

principais motivadores de

mudanças de fronteiras;

O Papel do campo – fornecer

alimentos e matérias-primas;

O papel da cidade financiar e

equipar o campo;

O comercio consequência da

interdependência entre os

estados;

Regionalizações naturais –

regionalizações humanas;

Os espaços centro do poder e

os espaços periféricos do

poder;

A formação dos blocos

econômicos.

2.3. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

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1ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico;

Dimensão política do

espaço geográfico;

Dimensão cultural e

demográfica do espaço

geográfico;

Dimensão

socioambiental do

espaço geográfico

A formação e

transformação das

paisagens;

A formação, localização,

exploração e utilização

dos recursos naturais;

A dinâmica da natureza e

sua alteração pelo

emprego de tecnologias

de exploração e

produção;

A distribuição espacial das

atividades produtivas e a

(re)organização do

espaço geográfico;

O espaço em rede:

produção, transporte e

comunicações na atual

configuração territorial;

A revolução técnico-

cientifico-informacional e

os novos arranjos no

espaço da produção

A formação das paisagens naturais, as

transformações naturais e as

transformações causadas pelas

atividades humanas;

A exploração primitiva dos recursos

naturais;

A exploração moderna dos recursos

naturais-Técnicas e Tecnologia;

Os sistemas socioeconômicos

modernos: capitalismo: origem

e fundamentos

- socialismo: origem

e fundamentos;

Os 03 setores da

economia:

- setor primário;

- setor secundário;

- setor terciário;

A interdependência dos 03

setores da economia na

configuração dos municípios;

A importância dos

meios de transportes

e de comunicação;

Porto de Paranaguá;

Emprego X Tecnologia

desemprego estrutural;

Nanotecnologia;

Futuro do mercado de trabalho.

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6. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade: Uma introdução a analise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987. CARLOS, A. F. A. (Org) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto,1999.

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SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1988.

_______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.

VASCONCELOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Liberdade - Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.

VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - HISTÓRIA

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1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

O ensino de História será apresentado levando em consideração as Diretrizes

Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino, que

tem na disciplina de História elemento fundamental para despertar reflexões a

respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o

ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.

A História passou a existir como disciplina escolar no Brasil com a criação do

Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo período foi criado o Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro, que instituiu a História como disciplina acadêmica. Desse

período para os dias atuais muito coisa mudou no que se refere à interpretação da

própria História, nos mecanismos de explicação da História e nas teorias que

embasam a História.

No período imperial a narrativa histórica justificava o modelo de nação brasileira,

centrado na História da Europa Ocidental. A branquidade era vista como ideal a ser

perseguido pela nação, o país se debruçou sobre teorias racistas europeias que

tentavam provar a superioridade da “raça” branca. A disciplina de História tinha como

objetivo legitimar os valores da aristocracia e às pessoas comuns era negado o direito

de participação do processo como sujeitos da História.

Este modelo de Ensino de História foi mantido até o início da República. O

Currículo foi alterado no início do século XX, propôs-se que a História do Brasil

passasse a compor a cadeira de História Universal. Nesse novo modelo, o conteúdo

de História do Brasil ficou relegado a segundo, desta forma mantinha-se a produção

do modelo de nação brasileira anterior.

O período histórico que compreende a década de 1930, 1940 e 1950, os

debates giravam em torno da inclusão da disciplina de Estudos Sociais, vários

estudos foram feitos e a proposta se efetivou em alguns estados brasileiros que

serviram como referencia para a posterior instituição dos Estudos Sociais no Ensino

de Primeiro Grau, Lei n. 5.692, de 1971.

Durante o regime militar, o ensino de História apresentava um caráter político,

embasado em fontes oficiais, factual, heróis como sujeitos da História narrada,

exemplos que os jovens deveriam perseguir e jamais contestar. A sociedade

organizada e hierarquizada, nacionalista, sociedade que não abria espaço para um

ensino com análises críticas, tão pouco a contestação do Estado como principal

sujeito da História.

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No final da década de 1980 e início da década de 1990, aconteceram os debates

em torno das reformas democráticas na área da educação e consequentemente

questionamentos quanto ao ensino de História e a construção de uma nova proposta

de ensino de História começam se articular. A redemocratização política brasileira

favorecia os debates quanto à proposta de valorização das ações dos sujeitos,

incluindo o estudo da produção do conhecimento histórico, das fontes e das

temporalidades.

Inúmeras dificuldades surgiram no encaminhamento metodológico, pois o

Currículo Básico indicou o trabalho didático com outras linguagens da História, sem

que houvesse uma formação adequada aos profissionais da educação. Professores

não conseguiram superar a linearidade, a cronologia e a abordagem político-

econômica da disciplina, o que dificultou a introdução da perspectiva cultural no

tratamento dos conteúdos., que permaneceram até 2002. Frente todas as dificuldade

enfrentadas, no ano seguinte iniciou-se uma discussão coletiva envolvendo

professores da rede estadual, com o objetivo de elaborar novas Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica para o ensino de História.

As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede

Estadual de Ensino apresentam uma perspectiva inclusiva, consideram a diversidade

cultural e a memória paranaense, contemplam também as demandas sociais sob os

seguintes aspectos:

O cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do

Paraná;

O cumprimento da Lei n. 11.645/06 que complementa a Lei n. 10.639/03

que inclui no currículo oficial obrigatoriamente Historia e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, bem como História e Cultura dos povos indígenas do

Brasil.

As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede

Estadual de Ensino apontam como objeto de estudo de História os processos

históricos, isto é, as ações e às relações humanas praticadas ao longo do tempo, as

significações atribuídas pelos sujeitos, sejam elas conscientes ou inconscientemente.

As relações humanas produzidas por essas ações são definidas como estruturas

sócio históricas, ou seja, são formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, de

se relacionar social, cultural e politicamente.

Por que estudar História? As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

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Básica para a Rede Estadual de Ensino deixam clara a importância da disciplina na

organização o pensamento histórico dos sujeitos. A aula poderá torna-se

verdadeiramente significativa se algumas questões forem observadas. Segundo

Rusén (Apud D.C.p.46) o que tem de mais simples ao mais complexo no dia-a-dia das

pessoas estão organizados em relação ao tempo, temos necessidades de atrelar o

presente com o passado; as finalidades de orientação da prática social retomam as

interpretações das necessidades de orientação no tempo, a partir de métodos

historiográficos apresentados; essas finalidades aparecem em formas de narrativas

históricas.

Segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a

Rede Estadual de Ensino, os processos históricos estão articulados em

determinadas relações causais. Os acontecimentos construídos pelas ações e

sentidos humanos, em determinado local e tempo, produzem relações humanas,

que ensejam um espaço de atividade relativo aos acontecimentos históricos. Isso

ocorre de forma não linear, em relações que produzem outras relações, as quais

constroem novas ações.

A História tem como objetivo a busca da superação das carências humanas,

fundamentada por meio de um conhecimento construído por

interpretações históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que

diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e

projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um

pensamento histórico a partir da produção de conhecimento. É bom que se diga que

esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência histórica dos sujeitos.

Nestas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede

Estadual de Ensino, consideram-se Conteúdos Estruturantes da disciplina de

História que fará parte do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Formação de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental:

Relações de Trabalho: Pelo trabalho expressam-se as relações que os seres

humanos estabelecem entre si e com a natureza, seja no que se refere à produção

material como à produção simbólica. As relações de trabalho permitem diversas

formas de organização social. No mundo capitalista, o trabalho assumiu

historicamente um estatuto muito específico, qual seja do emprego assalariado.

Para entender como se formou este modelo e seus desdobramentos, faz-se

necessário analisar alguns aspectos das Relações de Trabalho.

Relações de Poder: Pode-se definir poder como "a capacidade ou

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possibilidade de agir ou de produzir efeitos" e "pode ser referida a indivíduos e a

grupos humanos" (BOBBIO in BOBBIO et. al., 2000, p. 993). O poder não apresenta

forma de coisa ou de objeto, mas se manifesta como relações sociais e

ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se submete;

portanto, o que existe são as relações de poder. O estudo das relações de poder

geralmente remete à ideia de poder político. Entretanto, elas não se limitam

somente ao âmbito político, mas também nas relações de trabalho e cultura.

Relações Culturais: Ao se propor as relações culturais como um dos

Conteúdos Estruturantes para o estudo da História entendem-se a cultura como

aquela que permite conhecer os conjuntos de significados que os homens

conferiram à sua realidade para explicar o mundo. O conceito de cultura é

polissêmico, tal a quantidade de contribuições e reinterpretações articuladas com as

ciências sociais, ao longo dos séculos XIX e XX, as quais ampliaram e permitiram

mudar um campo que se preocupava de modo exclusivo com a cultura das elites.

Faz- se necessário lembrar como precursores de uma História cultural, no século

XIX, os escritos de Burckhardt e Huizinga. Com as mudanças ocorridas nos últimos

trinta anos, os modelos de explicação do passado têm sido questionados. Essa crise

dos paradigmas explicativos ocasionou rupturas profundas na História e permitiu a

inclusão de diferentes propostas e abordagens que incluíam a cultura como ponto de

partida para a análise histórica.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Despertar o senso crítico, desenvolvendo a percepção diante das mudanças e

permanências no processo histórico, buscando entender que as relações de

trabalho, de poder e culturais, articulam-se e constituem o processo histórico;

Compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo

contemporâneo, como esta se configurou e como o mundo do trabalho se constituiu

em diferentes períodos históricos;

Perceber que as relações de poder encontram-se em todos os espaços sociais e

constituem-se;

Entender como se constituíram as experiências sociais dos sujeitos ao longo do

tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes

sociais.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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No que se refere à disciplina de História, as Diretrizes Curriculares

Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino, para os anos

finais do Ensino Fundamental orientam para que os conteúdos temáticos priorizem a

História local e do Brasil, estabelecendo relações com a história mundial e, com

outros contextos e espaços (África, América, Ásia e Europa). Para o Ensino Médio e

Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,

a proposta é trabalhar com temas históricos, que terão como finalidade a discussão

de temas e problemas vivenciados a nível municipal, estadual, nacional e mundial.

As discussões de temas reais ou de hipótese levantada terão como finalidade a

solução dos mesmos.

As discussões deverão partir de uma problematização da História,

relacionando ao cotidiano dos alunos, buscando nos conteúdos históricos a reflexão

sobre a História acontecida em diversos momentos e espaços, em confronto com a

História que estamos construindo hoje. Oferecendo assim, uma compreensão mais

ampla a respeito dos processos históricos, a fim de que tenham a possibilidade de

fazer escolhas conscientes e mais justas sobre a sociedade.

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e

específicos terá como fim a formação do pensamento históricos dos estudantes. Isso

se dará quando o trabalho em sala e nas atividades extraclasses, os métodos de

investigação histórica articulada pelas narrativas históricas desses sujeitos. Dessa

forma os alunos terão consciência que a História está narrada em diversas fontes

tais como: na fala de antigos moradores de suas comunidades, em relatos orais de

comunidades indígenas que não conhecem a escrita, nos livros, jornais, canções, em

fotografias, cinemas, fósseis etc.

O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental priorizará a construção do conhecimento histórico, para tanto

recorrerá ao uso de vestígios e fontes históricas com o intuito de favorecer o

pensamento histórico e dar uma base para a iniciação aos métodos de trabalho do

historiador. O professor deverá construir seu trabalho pedagógico levando em

consideração: os vestígios e fontes históricas diversas; fundamentação na

historiografia; problematização dos conteúdos; organização do trabalho em

narrativas:

Fontes históricas diversas: trabalhar com as mais variadas fontes e vestígios

históricos, tais como fotografias, oralidades, narrativas, cinema, internet, documentos

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escritos etc. Analisar criticamente o processo de construção das fontes escrita,

abordagem fundamental para que o aluno entenda os limites do livro didático.

Fundamentação historiográfica: o trabalho pedagógico deve se basear em

aulas dialógicas com a atuação do professor levando os estudantes a percepção de

como o historiador chegou a determinadas conclusões sobre os diferentes assuntos

estudados, quais os métodos e fontes utilizados, que relações o historiador

contemplou na pesquisa, poderia ter usados outras relações, existem outras

pesquisas com outros enfoques, as ideias historiográficas pesquisadas têm relação

com a vida dos estudantes, de sua comunidade ou município.

Problematização dos conteúdos de História: ensinar História é antes de

qualquer coisa construir um diálogo entre o presente e o passado, ensinar que a

História é um processo que os conhecimentos não estão prontos e acabados e que

jamais são neutros. O diálogo deverá levantar hipóteses sobre o passado, recorrer a

fontes históricas que partam do cotidiano dos alunos é fundamental para que as

experiências do passado possa favorecer a compreensão do presente e possibilite

novas investigações.

Durante todo o ano letivo, a fim de complementar os Conteúdos, trataremos

dos seguintes temas: Educação Ambiental, Sexualidade, Cultura Afro-Brasileira,

Africana e Indígena, com o objetivo de fortalecer o aprendizado, relacionando-os

para uma maior compreensão do cotidiano da sociedade como um todo.

Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados

como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal;

Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da

América Latina, África e Ásia;

Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades

(mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das

periodizações;

Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e

estruturantes;

O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos

permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressá-las

por meio de narrativas históricas.

Será estabelecida uma articulação dos conteúdos, a qualquer tempo, com a

História e Cultura Afras Brasileira, Africanas e Indígenas, conforme

orientações previstas nas leis 10639/06 e 11645/08.

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O professor disporá, no decorrer das aulas de recursos didáticos tais como:

utilização de documentos históricos, mapas variados, globo terrestre, revistas,

periódicos, jornais, acervo da biblioteca, livro didático, jogos, dentre outros. Com

relação aos recursos tecnológicos, serão utilizados: TV pen-drive, laboratório de

informática, objetos de aprendizagem disponíveis no Portal Dia a Dia, Portal do

Professor e demais sites, vídeos, áudios, trechos de filmes, filmes na integra, análise

de comerciais (propagandas), análise de propagandas de rádio, etc.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação proposta pelas Diretrizes Curriculares, para o ensino de História,

tem como objetivo favorecer a busca da coerência entre a concepção de História

defendida e as práticas que integram o processo de ensino e aprendizagem. A

avaliação deve ser pensada com um único objetivo, proporcionar a todos os alunos

a aprendizagem, a avaliação deve fazer parte de um conjunto de ações

pedagógicas, de um processo, e não como algo externo, dissociado do ensinar e do

aprender.

A avaliação deve priorizar os conteúdos de História efetivamente tratados em

aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, e ter sempre a

clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Diante desse fato, professor e aluno

devem entender que os pressupostos da avaliação, como finalidades, objetivos,

critérios e instrumentos, podem e devem permitir rever o que precisa ser melhorado

ou o que já foi aprendido. O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do

desempenho de cada estudante, com destaque para os aspectos qualitativos sobre

os quantitativos. Na Deliberação O7/99 do Conselho Estadual de Educação, cap. l,

art. 8e, a avaliação almeja: o desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deve

levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

participação nas atividades realizada.

Quanto aos instrumentos avaliativos o professor deve utilizar de diferentes

atividades como: leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e

documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.

Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratados em

sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica.

É de suma importância que se considere que os alunos possuem ritmos e

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processos de aprendizagem diferentes e por ser contínua e diagnóstica aponte as

dificuldades, para reorientar a prática. Procura-se buscar continuamente novas

formas de avaliação que contemplem várias maneiras de expressar os

conhecimentos dos alunos.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V;

Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente. "a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na

própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de História, e ao

professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar

continuidade à sua prática pedagógica.

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5. CONTEÚDOS:

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações

Culturais

A experiência

humana no

tempo;

Os sujeitos e suas

relações;

As culturas locais

e a cultura

comum

Definição de História e Periodização;

Fontes Históricas;

Memoria e Família: documentos que contam a

História da família;

Tempo cronológico e as formas de contagem de

tempo nas diferentes sociedades;

Pré-história e pré-história brasileira;

Patrimônio Cultural (Brasil, Paraná e Paranaguá);

Cultura Popular (Brasil, Paraná e Paranaguá);

O surgimento/desenvolvimento da humanidade na

África;

Mitos indígenas, africanos, clássicos e atuais;

Ocupação da América;

Sítios arqueológicos brasileiros;

Sambaquis;

Povos indígenas do Brasil e do Paraná;

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

As relações de

propriedade;

A constituição do

mundo do campo e

do mundo da cidade;

As relações entre

Conceito de Propriedade- sociedades

antigas (indígenas, asiáticas, africanas);

Relações de propriedade no inicio da

colonização brasileira: as capitanias

hereditárias;

Origens do Feudalismo;

Comercio e divisão do trabalho; as rotas

comerciais, da Europa, Ásia, África, relações

comerciais na América, escambo;

Surgimento das cidades – das cidades da

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Relações

Culturais

campo e cidade;

Conflitos e

resistências

produção cultural

campo/cidade;

antiguidade clássica às primeiras cidades

americanas; Revolução Industrial;

Êxodo Rural;

Produção cultural regional, estadual,

nacional, fandango, congada, bandeira do

divino, capoeira;

Guerras Clássicas;

As Revoltas camponesas;

A luta pela posse da terra no Paraná e no

Brasil;

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Divisão social do

Trabalho;

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações

Culturais

História das relações

da humanidade com o

trabalho;

O trabalho e a vida em

sociedade;

O trabalho e as

contradições da

modernidade;

Os trabalhadores e as

conquistas de direito.

Revolução Industrial e o surgimento da

classe operária;

Industrialização no Paraná e no Brasil;

Imigração no Paraná e no Brasil;

Classes sociais: local, Brasil e mundo;

Produção e a organização social capitalista;

Produção e organização social socialista;

A desvalorização do trabalho.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações deTrabalho

Relações de Poder

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Industrialização e Imperialismo;A primeira Guerra Mundial;A Revolução Russa;República Velha Brasil – dominação;A Grande Depressão-Fascismo e nazismo;Segunda Guerra Mundial;O primeiro governo Vargas;Guerra Fria;Independência África, Ásia;Guerra e Paz no Oriente Médio;Dutra e Getúlio;De Juscelino a Jango;

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RelaçõesCulturais

Sujeitos, Guerras e revoluções.

Crescimento econômico e populismo;Regime Militar: de Castelo Branco a Médice;Nova Ordem Mundial;O fim da URSS;Democratização do Leste Europeu;Nova Ordem Internacional;Brasil: De Color a Dilma.

5.2. ENSINO MÉDIO:1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações

Culturais

Tema 1Trabalho Escravo,

Servil. Assalariado e o

trabalho Livre.

Tema 2Urbanização e

Industrialização

- Conceito de Trabalho;

- O mundo do trabalho em diferentes

sociedades;

- A construção do trabalho assalariado;

- O trabalho na sociedade

contemporânea.

- As cidades na História;

-Urbanização e industrialização do

Brasil;

-Urbanização e industrialização no

século XIX;

--Urbanização e industrialização no

Paraná;

-O Porto de Paranaguá no contexto da

expansão do capitalismo.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Tema 3O Estado e as relações

de Poder

O Estado no mundo Antigo e medieval;

O Estado e a formação do poder dos

Estados Nacionais;

Relações de poder e a violência do

Estado;

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Relações

Culturais

Tema 4Os sujeitos, e as

revoltas e as guerras.

O Estado Imperialista e sua Crise;

Relações de dominação. Resistência

nas sociedades gregas e romanas;

Mulheres, plebeus e escravos.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações

Culturais

Tema 5

Movimentos

sociais, políticos e

culturais e as

guerras e

revoluções.

Relações de dominação e resistência na

sociedade medieval europeia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes.

Relação de dominação e resistência na

sociedade ocidental moderna;

Relações de dominação e resistência no

mundo de trabalho nos séculos XVIII e XIX;

Movimentos sociais, políticos, culturais na

sociedade contemporânea.

5.3. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de Poder

Relações

Culturais

Tema 1Trabalho Escravo,

Servil. Assalariado

e o trabalho Livre.

Tema 2Urbanização e

Industrialização

- Conceito de Trabalho;

- O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

- A construção do trabalho assalariado;

- O trabalho na sociedade contemporânea.

- As cidades na História;

-Urbanização e industrialização do Brasil;

-Urbanização e industrialização no século XIX;

--Urbanização e industrialização no Paraná;

-O Porto de Paranaguá no contexto da

expansão do capitalismo.

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6. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - História. Curitiba: SEED-PR, 2008.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação. 1988.

CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987.

KUENZER, A. (org.) Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007, v

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

Historicamente o processo de ensino da Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se

com a educação jesuíta. Essa educação era fundamental na formação da elite

colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar e “catequizar” os

indígenas (Moll, 2006, p 13)”. A concepção de Educação e o trabalho de

escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de que a

linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensamento, nesse período, não

havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas restritas à

alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da Metrópole e da

Igreja.

Quanto ao ensino da Língua Portuguesa, limitava-se nessa época, às escolas

de ler e escrever, mantidas pelos jesuítas. Nos cursos chamados secundários, as

aulas eram de gramática, latina e retórica, além do estudo de grandes autores

clássicos. No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O

português "era a língua da burocracia" (Ilari, 2007 s/p), ou seja, a língua das

transações comerciais, dos documentos legais.

O ensino da Língua Portuguesa manteve sua característica elitista até meados

do séc. XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um processo de

expansão do ensino primário-público, [...] No contexto da expansão da escolarização, o

ensino da Língua Portuguesa não poderia dispensar propostas pedagógicas que

levassem em conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço

escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais

diferentes dos até então admitidos na escola. [...] Deve-se aos teóricos do circulo de

Bakhtin, o avanço dos estudos em torno da natureza sociológica da linguagem. O

círculo criticava a reflexão linguística de caráter formal- sistemático por considerar tal

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concepção incompatível com uma abordagem histórica e viva da linguagem, uma vez

que "a língua constitui um processo de evolução ininterrupto, que se realiza através

da interação verbal social dos locutores” (Bakhtin, Volochinov, 1999, p. 127).

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

Educação Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos

apresentada pelos alunos - segundo os resultados de avaliações em larga escala e,

mesmo, de pesquisas acadêmicas - as Diretrizes Orientadoras da Educação para

rede Estadual de Ensino de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico,

novos posicionamentos em relação às práticas de ensino; seja pela discussão

crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção

de alternativas.

Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à

língua viva, dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e

produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto

central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais amplamente explicitado

quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina. Para alcançar tal objetivo, é

importante pensar sobre a metodologia. Se o trabalho com a Língua deve

considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola, é preciso

que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso da

norma padrão e acesso aos conhecimentos para os multi-letramentos, a fim de

constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos

estudantes.

É tarefa da escola, possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de

inseri-los nas diversas esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o

sujeito ficará à margem dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no

âmbito de uma sociedade letrada.

Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola

pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de

forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.

3. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas

diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de

língua, busca:

- propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de diferentes textos das

diferentes esferas sociais (jornalísticas, literárias, publicitárias, digital, etc.).

- empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos

do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

- desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

- analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

- aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

- aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

No Ensino médio, a aprendizagem terá como primordial finalidade:

I - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico.

A linguagem é considerada aqui como capacidade humana de articular

significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são

compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida

em sociedade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de

sentido. Podemos, assim, falar em linguagens que se inter-relacionam nas práticas

sociais e na história, fazendo com que a circulação de sentidos produza formas

sensoriais e cognitivas diferenciadas. Isso envolve a apropriação demonstrada pelo

uso e pela compreensão de sistemas simbólicos sustentados sobre diferentes

suportes e de seus instrumentos como instrumentos de organização cognitiva da

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realidade e de sua comunicação. Envolve ainda o reconhecimento de que as

linguagens verbais, icônicas, corporais, sonoras e formais, dentre outras, se

estruturam de forma semelhante sobre um conjunto de elementos (léxico) e de

relações (regras) que são significativas.

As prioridades para a Língua Portuguesa, no ensino médio, terá a

aprendizagem vista como língua materna geradora de significação e integradora da

organização do mundo e da própria interioridade; o domínio de língua(s)

estrangeira(s) como forma de ampliação de possibilidades de acesso a outras

pessoas e a outras culturas e informações; o uso da informática como meio de

informação, comunicação e resolução de problemas, a ser utilizada no conjunto das

atividades profissionais, lúdicas, de aprendizagem e de gestão pessoal. Importa

ressaltar o entendimento de que as linguagens e os códigos são dinâmicos e

situados no espaço e no tempo, com as implicações de caráter histórico, sociológico

e antropológico que isso representa. É relevante também considerar as relações com

as práticas sociais e produtivas e a inserção do aluno como cidadão em um mundo

letrado e simbólico. A produção contemporânea é essencialmente simbólica e o

convívio social requer o domínio das linguagens como instrumentos de comunicação

e negociação de sentidos.

No mundo contemporâneo, marcado por um apelo informativo imediato, é

importante a reflexão sobre a linguagem e seus sistemas, que se mostram

articulados por múltiplos códigos e sobre os processos e procedimentos

comunicativos, é, mais do que uma necessidade, uma garantia de participação ativa

na vida social, a cidadania desejada.

O ensino de língua portuguesa, Formação de Docentes – Educação Infantil e

Anos Iniciais do Ensino Fundamental deve cumprir a natureza do ser humano, que

quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as

contradições, as diferenças, e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade.

Mesmo vivendo numa época denominada "era da informação", convivemos

com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações

educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos

textos que lê.

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Sob essa perspectiva, o ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa visa

aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles

possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir

com esses discursos. Para isso é relevante que a língua seja percebida como uma

área em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

"[...] cada palavra se apresenta como uma área em miniatura onde se entrecruzam e

lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se no

momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais"[...]

Bakhtin/Volochinov (1999), p. 66)

É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama

de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se

desenvolva nas práticas de uso da língua sejam de leitura, oralidade e escrita.

As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o

interesse dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos

mesmos no processo de construção do conhecimento.

O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos e

a produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento de

comunicação e interação social.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas

relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e o

adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental. Sob essa perspectiva, o

ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos

linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os

discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para

isso é relevante que a língua seja percebida como uma área em que diversas vozes

sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito,

Bakhtin/Volochinov (1999), p. 66) defende : “[...] cada palavra se apresenta como

uma área em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de

orientação contraditória. A palavra revela-se no momento de sua expressão, como

produto de relação viva das forças sociais”[...].

É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama

de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se

desenvolva nas práticas de uso da língua sejam de leitura, oralidade e escrita.

Há necessidade que a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa esteja

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baseada na concepção interacionista, levando a uma reflexão acerca dos usos da

linguagem oral e escrita. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como

uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes

opiniões.

A esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra

se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores

sociais de orientação contraditória”.

A “palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de

relação viva das forças sociais.” O aprimoramento da competência linguística do

aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de

leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos.

O trânsito pelas diferentes esferas de comunicação possibilitará ao educando

uma inserção social mais produtiva no sentido de poder formular seu próprio

discurso e interferir na sociedade em que está inserido. Bakhtin (1992, p. 285) afirma

que “quanto melhor dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos,

tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso

é possível e necessário) (...)”.

O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é

instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito

para todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o estudante precisa conhecer e

ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua, como a norma culta.

Assim, aqui não se propõe o abandono do conhecimento gramatical e

tampouco impede que o professor apresente regras gramaticais para os alunos, visto

que toda língua é constituída de uma gramática e de um léxico (ANTUNES, 2003).

Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas fonológicas,

morfológicas, sintáticas e semânticas.

Quanto à oralidade, nossa escola toma como ponto de partida os

conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os incentivem a

falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas

relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica

e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do registro nas

diferentes instâncias discursivas.

Na escrita o professor desenvolver uma prática de escrita escolar que

considere o leitor, uma escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se

decidir sobre o que será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus

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usos, cumpre funções comunicativas socialmente específicas e relevantes”

(ANTUNES, 2003, p. 47).

O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes

gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente

vividas. O que se sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de

subjetividades, podendo ter um papel de resistência aos valores prescritos

socialmente. A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao

educando ampliar o próprio conceito de gênero discursivo.

Na leitura, devemos praticar a leitura em diferentes contextos, isso requer que

se compreendam as esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam,

bem como que os alunos e reconheçam as intenções e os interlocutores do discurso.Através da literatura, buscamos formar um leitor capaz de sentir e de

expressar o que sentiu, com condições de reconhecer, nas aulas de literatura, um

envolvimento de subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor, por

meio de uma interação que está presente na prática de leitura. A escola, portanto,

deve trabalhar a literatura em sua dimensão estética.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

4. AVALIAÇÃO

Sendo a linguagem um processo dialógico, discursivo, a avaliação deve

considerar ritmos e processos de aprendizagem diferentes nos estudantes e que na

sua condição de contínua e diagnóstica, aponte as dificuldades, possibilite que a

intervenção pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo

ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. A avaliação da leitura deve considerar quais

estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido

construindo as relações dialógicas entre os textos e sua relação de causa e

consequência entre as partes do texto. É imprescindível que a avaliação em Língua

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Portuguesa e Literatura sejam um processo de aprendizagem contínuo e dê

prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

A avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com a

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do período sobre os de eventuais provas finais. Vista como a mais adequada

no dia-a-dia da sala de aula e com grande avanço em relação à vida tradicional, que

se restringe tão somente ao somativo e classificatório.

A oralidade será avaliada em função... num seminário, num debate, numa

troca informal de ideias, numa entrevista, num relato histórico, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado, numa análise da

produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas ideias, a fluência da

sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista.

O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os

quais convive, como; noticiários discursos políticos, programas televisivos e ou de

sua própria fala, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.

Na leitura, deverá haver, por exemplo, a identificação dos efeitos de ironia e

humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas como

implícitas, o argumento principal, entre outros. É importante avaliar se, ao ler, o aluno

ativa os conhecimentos prévios; se compreende o significado das palavras

desconhecidas a partir do texto; se faz inferências corretas; se reconhece o gênero

e o suporte textual.

Tendo em vista o multi-letramento, também é preciso avaliar a capacidade de

se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc.

É importante considerar que é importante considerar as diferenças de leituras de

mundo e o repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do

horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a

partir do texto.

Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito

são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o

texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a

adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o

contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência

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textual, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se

posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto do seu próprio. No

momento da refracção textual, é pertinente observar, por exemplo: se a intenção do

texto foi alcançada, se há relações, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou

conectivos.

Análise linguística: É no texto-oral e escrito - que a língua se manifesta em

todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática

pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser

avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem

compreender esses elementos no interior do texto.

Nesse caso, o professor poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem

formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados

pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas, pelo uso

de operadores argumentativos e modalizadores bem como as relações semânticas

entre as partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.).

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados

continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e

reflete sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o

aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

4.1. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V;

Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a

recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades

de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos

alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não.

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Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer

prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos.

Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de

recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton

Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Língua

Portuguesa, e ao professor realizar a sua autoavaliação a fim de redimensionar o

seu trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

O conteúdo estruturante está relacionado com o momento histórico-social. Na

disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção de linguagem como

prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo

Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática

social. Discurso, na sua origem, o termo significa curso, percurso, correr, movimento.

A língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, ela é vista como um

acontecimento social, envolvida pelos valores ideológicos, está ligado aos seus

falantes, aos seus atos, às esferas sociais.

Pensemos então, como o Conteúdo Estruturante, Discurso como prática social

se desdobra no trabalho didático - pedagógico com a disciplina de Língua

Portuguesa/Literatura. Primeiramente, é relevante destacar que, no contexto das

práticas discursivas, estarão presentes, na sala de aula, os gêneros que circulam

socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração

formal. Na abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema (conteúdos

ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas:

nível de formalidade, vocabulário, pontuação, modalizadores, operadores

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argumentativos, modo e tempo verbal, entre outros).

Ao trabalhar com o tema do gênero selecionado, o professor propiciará ao aluno a

análise crítica do conteúdo do texto e seu valor ideológico, selecionando conteúdos

específicos, seja para a prática de leitura ou de produção (oral e/ou escrita), que

explorem discursivamente o texto.

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem, Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE:

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Tema do texto; Finalidade; Argumentatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA: Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Aceitabilidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

ESCRITA Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia;

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Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE Tema do texto; Finalidade;Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do Gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Concordância verbal e nominal; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Semântica: operadores argumentativos; ambiguidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turno de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade Intencionalidade do texto; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso ideológico presente no texto;

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Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: operadores argumentativos; polissemia; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc. Sintaxes e concordância; Sintaxe de regência; Processo de formação de palavras; Vícios de linguagem; Semântica: operadores argumentativos modalizadores;polissemia.

ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero;

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Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

5.2. ENSINO MÉDIO:

1º ANO - 2º ANO - 3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA Interpretação textual, observando: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual;

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Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Programação referencial; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.

ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto;Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

5.3. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA Interpretação textual, observando: Conteúdo temático; Interlocutor;

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Finalidade do texto; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária;Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem; - sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Programação referencial; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - figuras de linguagem Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.

ORALIDADE Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Aceitabilidade do texto;

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Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos linguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

6. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino – Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2008.

ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003. _____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR – MATEMÁTICA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

Historicamente, a disciplina de Matemática se configura como um conjunto de

conhecimentos necessários para a formação dos indivíduos, contribuindo para o

desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural. Esses conhecimentos

contribuem para a formação intelectual dos indivíduos, na construção de sua

cidadania, à medida que o torna sujeito ativo dos processos de transformação da

organização social, visando à melhoria da qualidade de vida.

Como disciplina escolar, a aprendizagem da Matemática faz com que o estudante

possa atribuir sentido aos eventos naturais e científicos, o que permite reconhecer

problemas e tomar decisões na busca de soluções.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica

matemática é um saber vivo, dinâmico, construído para atender às necessidades

sociais, econômicas e teóricas em um determinado período histórico. Este

direcionamento fará parte dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio

e Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

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Fundamental.

A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que

apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são

considerados suficientes para atuação profissional, pois envolve o estudo dos

fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e

de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).

A constatação da sua importância apoia-se no fato de que a matemática

desempenha papel decisivo, pois permite resolver problemas da vida cotidiana, tem

muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento essencial à

construção de conhecimentos em outras áreas curriculares; interfere ainda na

formação de capacidades intelectuais, na construção e estruturação do pensamento

dedutivo do aluno.

É preciso formar indivíduos autônomos, completos, dotados de mais ampla

capacidade de aprender e aperfeiçoar continuamente seus conhecimentos, nesse

contexto a educação matemática no ensino fundamental, no ensino médio e no

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, contribui para a formação do cidadão e de profissionais trabalhadores

com domínio da linguagem, para compreensão dos fundamentos das ciências e das

novas tecnologias, do pensamento crítico, da capacidade de analisar os problemas,

distinguir fatos e consequências; adaptar-se em situações novas da linguagem

matemática, saber trabalhar em equipe, ter responsabilidade e disciplina, tanto

pessoal quanto social-cultural-econômico.

O objeto de estudo da matemática, ainda em construção, está centrado na

prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o

conhecimento matemático.

Investiga também como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de naturezas diversas, visando a sua formação

integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica,

de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e

reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do indivíduo.

A História da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações

desenvolveram os rudimentos em conhecimentos matemáticos através da

capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas, comparar

formas, tamanhos e quantidades que vieram a compor a matemática que se conhece

hoje.

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Na Grécia Antiga, a Matemática era parte da Filosofia. Essa civilização

desenvolveu princípios lógicos, regras, postulados e exatidão de resultados, os

islâmicos já desenvolveram uma matemática mais prática, voltada principalmente

para os negócios e assuntos do cotidiano.

Os séculos VIII e IX foram marcados pelas ideias que destacavam o aspecto

empírico da Matemática. Já o século XV, era baseado no pensamento aristotélico,

desenvolveu-se uma Matemática das constatações empíricas baseadas em um

conjunto de premissas que não deveriam ser questionadas, pois eram consideradas

verdadeiras.

As produções matemáticas do século XVII ao XIX procuravam atender às

demandas de algumas áreas de atividades humanas, sobretudo as comerciais e as

da administração pública. Isso fez com que a matemática alcançasse um novo

estágio de desenvolvimento, os números e álgebra passam a fazer parte do

conhecimento escolar, sendo que no cenário educacional brasileiro seu ensino foi

influenciado pelas produções didáticas europeias do século XVIII, na forma de aulas

avulsas em matérias denominadas Aritméticas e Álgebra.

Atualmente, a Ciência Matemática vem sendo reestruturada no currículo escolar

brasileiro embasada na busca de um resgate histórico dos conteúdos que arquitetam

a disciplina, bem como o conhecimento empírico apresentado pelo educando. As

linhas filosóficas e educacionais vêm sofrendo uma adaptação relacionada com

novas maneiras de ensinar matemática.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Direcionar a construção do conhecimento para uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano tornando os estudantes críticos, capazes de agir com autonomia matemática desenvolvendo valores e atitudes na sua formação integral e na produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característica da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade de resolver problemas.

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Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, algébricos, estatísticos, combinatórios, probabilísticos Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente; Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos. Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas; Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares; Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções; Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para os problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

De acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica, da

disciplina de matemática, no desenvolvimento das aulas, a metodologia deve

articular os conteúdos estruturantes, com os conteúdos básicos e estes com os

específicos em relação de interdependências que enriqueçam o processo

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos

de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal o significado

curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus

conteúdos, mas sim de modo como se articulam (MACHADO, 1993 p. 28).

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam capacidades

de natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes permite

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reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões, conhecer e

registrar questões de relevância social, levando em conta que não existe um único

saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos importante que o outro.

Quando essa capacidade é potencializada pela Escola, a aprendizagem apresenta

melhores resultados.

Devemos sempre considerar o conhecimento empírico matemático que o aluno

traz de sua vida com o conhecimento científico para que ocorra a aprendizagem

através da ação-reflexão-ação.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das

quais destacamos:

História da Matemática;

Resolução de Problemas;

Modelagem Matemática;

Mídias Tecnológicas;

Etnomatemática;

Investigações Matemáticas.

Na sequencia, são apresentadas considerações sobre as tendências

metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais

têm grau de importância similar entre si e complementam-se uma às outras.

História da Matemática: A História da Matemática deve seguir uma

abordagem vinculando as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, as

circunstancias históricas, e as correntes filosóficas que determinam o pensamento e

influenciaram o avanço científico de cada época. Para que os alunos compreendam

a natureza da Matemática e a sua importância para a humanidade. De acordo com

Miguel & Miorim: A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações

dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem

significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é

construído historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

Resolução de problemas: Metodologia pela qual o estudante tem

oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações,

de modo a resolver a questão proposta, e é uma excelente estratégia para o aluno

aperfeiçoar a leitura, a análise e a interpretação de problemas envolvendo a

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matemática, e para que a aprendizagem ocorra o mesmo deve entender as etapas

da resolução de um problema proposto: compreendendo o problema, destacando

informações, coletando dados importantes do problema para solucioná-lo,

elaborando um plano de resolução, executando um plano, conferindo resultados,

estabelecendo nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável

(POLYA).

Modelagem Matemática: Problematiza situações do cotidiano, valorizando o

aluno dentro do seu contexto social, possibilitando o entendimento de fenômenos

diários, sejam eles físicos biológicos ou sociais. O ensino de matemática através de

um modelo auxilia o aluno a formular, resolver e elaborar expressões que possam

ser utilizadas para a solução de uma questão particular e posteriormente, como

suporte para outras aplicações.

Mídias Tecnológicas: O trabalho com as mídias tecnológicas favorece a

aprendizagem do educando a aprender, valorizando o processo de produção de

conhecimento, através de objetos educacionais, e as ferramentas tecnológicas são

ferramentas atrativas no desenvolvimento dentro da Educação Matemática, com os

recursos tecnológicos os educando argumentam e resolvem atividades através da

experimentação. A utilização de mídias tecnológicas é de suma importância para o

aluno se apropriar do conhecimento matemático.

Etnomatemática: É uma importante fonte de investigação da Educação

Matemática, que valoriza a história dos estudantes pelo reconhecimento a respeito

de suas raízes culturais, tendo em vista aspectos como “memória cultural”, códigos,

símbolos, mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir, através de

situações vivenciadas por ele relacionadas com a matemática e pela troca de

experiências com colegas, professores e a comunidade escolar, pois o aluno é capaz

de interagir e relacionar com sua experiência cultural e as suas relações pessoais e

interpessoais (D’AMBRÓSIO).

Investigação Matemática: É uma prática muito recomendada pelos

estudiosos, como forma de contribuir para a melhor compreensão da disciplina de

matemática, onde o aluno é chamado a agir como um matemático, formulando

conjecturas a respeito do que esta investigando, procurando realizar provas e

refutações, discutindo e argumentando com os colegas e com o professor, esse é um

processo de construção de conceitos matemáticos, e também é considerada uma

prática original na sala de aula, já que investigar é procurar conhecer o que não se

sabe, que é o que se busca em toda a ação pedagógica.

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O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental priorizará uma prática pedagógica da Matemática que engloba

as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático, e envolve

o estudo de processos de como o estudante compreende e se apropria da

Matemática. Priorizará também, como o aluno, por intermédio do conhecimento

matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando à formação

integral do educando em busca da cidadania.

A abordagem dos conteúdos específicos pode, portanto, transitar por todas as

tendências da Educação Matemática. Desenvolvendo nos alunos o interesse em

aprender conteúdos matemáticos e também devemos oportunizar os educandos à

abordagem de temas relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos:

Sexualidade Humana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a

Violência contra a Criança a o Adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental – Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 “História do Paraná”, a

Música – Lei n.º 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente – Lei n.º 11.525/07 e a Educação Tributária – Decreto n.º 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ocorrer durante o processo do ensino-aprendizagem, pautada

em encaminhamentos metodológicos que propiciem a interpretação e discussão, que

levem em conta a relação do aluno com o conteúdo, o significado desse conteúdo e

a compreensão alcançada por ele.

É importante que o professor de Matemática ao propor atividades em suas aulas,

insista com os alunos o uso da oralidade, para explicar os procedimentos adotados e

que tenham a oportunidade de expressar oralmente ou por escrito as suas

afirmações, ou seja, quando estiverem tratando algoritmos, resolvendo problemas e

outras, também é necessário que o professor reconheça e transmita o conhecimento

matemático como continuo e não fragmentado. Os conceitos não são concebidos

isoladamente, e a falta de entendimento do aluno pode limitar as possibilidades de

expressar seu aprendizado.

O processo de avaliação é contínuo e cumulativo do desempenho de cada

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estudante, com destaque para os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Na

Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação, cap.I, art. 8e, a avaliação

almeja: o desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deve levar em

consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação

nas atividades realizada.

Para oportunizar a manifestação do conhecimento por parte do aluno será

utilizada a oralidade, a escrita e também atividades demonstrativas, nesse caso

fazendo uso de ferramentas e equipamentos como computador, calculadora e

materiais manipuláveis.

As atividades avaliativas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

Comunica-se matematicamente (oral e escrita);

Interpreta por meio da leitura o problema matemático;

Cria estratégias que possibilitem a solução do problema;

Encontra diferentes formas para resolver um problema;

Realiza o retrospecto da solução de um problema.

4.1.RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art.

13, IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no

Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação

se caracteriza por estudos proporcionais aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da aprendizagem,

a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a aprendizagem e,

desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar tanto na Proposta

Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo (turma); retomada dos conteúdos contidos nos

trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes;

atendimento individual quando necessário e possível; atividades de aprendizagem

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extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Matemática, e

ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou

dar continuidade à sua pratica pedagógica.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude,

os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de

uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão.

Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

A seleção dos conteúdos estruturantes apresentada nestas Diretrizes

Curriculares é resultado de discussões com os professores da Rede Pública

Estadual de Ensino, com base em suas práticas pedagógicas e na análise histórica

da matemática como campo de conhecimento e como disciplina escolar.

Os conteúdos estruturantes propostos nestas Diretrizes Curriculares para a

disciplina de matemática estão assim divididos:

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Tratamento da informação

NÚMEROS E ÁLGEBRA: Conhecer os problemas que impulsionaram a necessidade de ampliação dos

Conjuntos numéricos e dominar os conceitos básicos que surgiram a partir de sua

Ampliação, proporcionando ao indivíduo, uma inserção mais completa na cultura

universal ao longo da História.

Na resolução de alguns problemas exige-se a manipulação de constantes e

incógnitas. Neste caso, as propriedades das operações com os números reais e com

os polinômios são fundamentais nesta manipulação. Deve-se enfatizar que a álgebra

não se deve reduzir apenas a memorização de fórmulas e expressões. Deve-se

enfatizar sim, o que significam estas propriedades, possibilitando o estudo das

relações entre as grandezas. Dar significado aos procedimentos de manipulação

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ressaltando a ideia de variação quando uma grandeza varia em relação à outra, ou

seja, são dependentes.

Sistemas lineares e matrizes são instrumentos da linguagem matemática na

modelação de situações-problema, além de representarem técnicas de grande

utilidade para outros domínios da matemática de nível superior.

GRANDEZAS E MEDIDAS: É fundamental considerar as noções de medida com um conteúdo matemático e

proporcionar atividades significativas, para a compreensão da ideia de comparação

da unidade que está sendo usada com a grandeza a ser medida;

GEOMETRIASA utilização de conhecimentos geométricos para leitura, compreensão e ação

sobre a realidade tem longa tradição na história da humanidade. É inegável a

importância de saber caracterizar as diferentes formas geométricas e espaciais,

presentes na natureza, através de seus elementos e propriedades, bem como de

poder representá-las por meio de desenho geométrico.

Na resolução de diferentes situações-problema, seguramente se faz

necessária uma boa capacidade de visão geométrico-espacial, o domínio das ideias

de proporcionalidade e semelhança, a compreensão dos conceitos de comprimento,

área e volume, bem como saber calculá-los. Deve-se salientar que a semelhança de

triângulos permitiu o desenvolvimento da trigonometria do triângulo retângulo, criada

para solucionar problemas práticos de cálculo de distâncias inacessíveis. Por outro

lado, as noções de semelhança e congruência nos remetem também aos

fundamentos da própria Geometria. Saber utilizar as coordenadas cartesianas de

pontos no espaço possibilita a descrição de objetos geométricos numa linguagem

algébrica, ampliando consideravelmente os horizontes da modelagem e da resolução

de problemas geométricos, por meio da interação entre essas duas áreas da

matemática.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Propõe-se o conteúdo estruturante Tratamento da Informação pelas

possibilidades de entender e participar das dinâmicas da sociedade, englobando

neste contexto a estatística e a matemática financeira. O desenvolvimento do espírito

crítico, da capacidade de analisar e de tomar decisão, diante de diversas situações

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da vida em sociedade, exige informação. O estudo de estatística e probabilidade

está cada vez mais presente nos meios de comunicações como forma de

apresentação de dados. Pesquisas de opinião, de preços, estudos sobre doenças e

epidemias e outros temas de interesse social, ambiental ou econômico estão

presentes nos noticiários diariamente, permeadas de porcentagens ou indicadores,

como gráficos e tabelas, muitas vezes induz consequências prováveis e manipulam

opiniões nos mais diversos assuntos. Para interpretar com autonomia e crítica deve-

se compreender bem a linguagem presentes nos gráficos e tabelas, ou seja, a

linguagem pictográfica, compreender a importância da amostra para as conclusões

de uma pesquisa e ter claro que a atribuição de probabilidades é, sobretudo, uma

forma de quantificar a incerteza do resultado a ser obtido.

Em diferentes campos, áreas e atividades profissionais, são de grande utilidade

às capacidades de reconhecer o caráter aleatório de fenômenos, utilizarem

processos de contagem em situações-problema, calcular probabilidades, representar

frequências relativas e construir espaços amostrais.

Na resolução de problemas de contagem, o importante é a habilidade de

raciocínio combinatório. É fundamental valorizar o desenvolvimento da capacidade

de formular estratégias para a organização dos dados apresentados em

agrupamentos que possam ser contados corretamente, tendo em vista que a mera

aplicação de fórmulas não permite a resolução da maior parte dos problemas de

contagem.

A importância da Matemática Financeira com suas aplicações práticas são

importantes nas atividades cotidianas de quem precisa lidar com dívidas ou

crediários, interpretar descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações

financeiras, entre outras atividades de caráter financeiro.

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Conteúdos Básicos

Números, Operações e Álgebra

As quatro operações fundamentais;

Expressões numéricas; Potenciação; Geometria; Divisores e múltiplos dos

números naturais;

Sistema de numeração Números naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciação Números decimais

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Frações; Números decimais; Geometria e medidas; Estatística.

Geometria Noções fundamentais; Semirreta e segmento de

reta; Ângulos; Unidades de comprimento; Poligonal; Polígono; Curvas; Unidades de área; Unidades de volume; Unidades de massa.

Geometria plana Geometria espacial

Medidas As quatro operações fundamentais;

Geometria: perímetro e área;

Frações; Números decimais; Estatística.

Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulo Sistema monetário

Tratamento da Informação

As quatro operações fundamentais;

Potenciação; Geometria; Frações; Números decimais; Estatística.

Dados, tabelas e gráficos Porcentagem

7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Conteúdos Básicos

Números, Operações e Álgebra

As quatro operações fundamentais;

Expressões numéricas; Potenciação; Geometria; Divisores e múltiplos dos

números naturais; Frações; Números decimais; Geometria e medidas; Estatística.

Sistema de numeração Números naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciação Números decimais

Geometria Noções fundamentais; Semirreta e segmento de

reta; Ângulos;

Geometria plana Geometria espacial

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Unidades de comprimento; Poligonal; Polígono; Curvas; Unidades de área; Unidades de volume; Unidades de massa.

Medidas As quatro operações fundamentais;

Geometria: perímetro e área;

Frações; Números decimais; Estatística.

Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulo Sistema monetário

Tratamento da Informação

As quatro operações fundamentais;

Potenciação; Geometria; Frações; Números decimais; Estatística.

Dados, tabelas e gráficos Porcentagem

8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Conteúdos Básicos

Números, Operações e Álgebra

As quatro operações fundamentais;

Expressões numéricas; Potenciação; Geometria; Divisores e múltiplos dos

números naturais; Frações; Números decimais; Geometria e medidas; Estatística.

Sistema de numeração Números naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciação Números decimais

Geometria Noções fundamentais; Semirreta e segmento de

reta; Ângulos; Unidades de comprimento; Poligonal; Polígono; Curvas; Unidades de área; Unidades de volume; Unidades de massa.

Geometria plana Geometria espacial

Medidas As quatro operações Medidas de comprimento

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fundamentais; Geometria: perímetro e

área; Frações; Números decimais; Estatística.

Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulo Sistema monetário

Tratamento da Informação

As quatro operações fundamentais;

Potenciação; Geometria; Frações; Números decimais; Estatística.

Dados, tabelas e gráficos Porcentagem

9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Conteúdos Básicos

Números, Operações e Álgebra

As quatro operações fundamentais;

Expressões numéricas; Potenciação; Geometria; Divisores e múltiplos dos

números naturais; Frações; Números decimais; Geometria e medidas; Estatística.

Sistema de numeração Números naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciação Números decimais

Geometria Noções fundamentais; Semirreta e segmento de

reta; Ângulos; Unidades de comprimento; Poligonal; Polígono; Curvas; Unidades de área; Unidades de volume; Unidades de massa.

Geometria plana Geometria espacial

Medidas As quatro operações fundamentais;

Geometria: perímetro e área;

Frações; Números decimais; Estatística.

Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulo Sistema monetário

Tratamento da As quatro operações Dados, tabelas e gráficos

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Informação fundamentais; Potenciação; Geometria; Frações; Números decimais; Estatística.

Porcentagem

5.2. ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Números e Álgebra

- Números Reais;

- Equações e

Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares;

Revisão de Conjuntos Numéricos; Teoria dos

Conjuntos: símbolos lógicos, relação de pertinência

de inclusão; Subconjuntos; União de Conjuntos;

Intersecção de Conjuntos; Diferença entre conjuntos;

Teorema de Euller; Intervalos Reais; Operações com

intervalos; Equações Exponenciais; Inequações

exponenciais; Definição de logaritmos; Propriedades

dos logaritmos; Mudança de base de um logaritmo;

Equações logarítmicas; Inequações logarítmicas.

Funções

- Função Afim;

- Função

Quadrática;

- Função

Exponencial;

- Função

Logarítmica;

- Função

Modular;

- Progressão

Domínio de uma função; Contradomínio de uma

função; Imagem de uma função; Função polinomial do

1º grau; Zero ou raiz da função do 1º grau; Função

crescente; Função decrescente; Representação

gráfica da função do 1º grau; Estudo do sinal de uma

função polinomial do 1º grau; Função Quadrática;

Raízes ou zeros da função quadrática; Gráfico da

função quadrática; Vértices a função; Ponto de

máximo ou de mínimo de uma função quadrática;

Conjunto imagem da função quadrática; Conceito de

função Exponencial; Gráfico da função exponencial;

Função logarítmica; Função Modular; Gráfico de a

função modular; Sequencias; Classificação de uma

Progressão Aritmética; Termo geral de uma P. A.;

Propriedades de uma P.A.; Soma dos N termos de

uma P.A.; Classificação de uma Progressão

Geométrica; Termo geral de uma P.G.; Representação

de três termos de uma P.G.; Propriedades de uma

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Aritmética;

- Progressão

Geométrica.

P.G.; Soma dos N termos de uma P.G. finita; Soma

dos N termos de uma P.G. infinita.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Grandezas e Medidas

- Medidas de

grandezas vetoriais;

- Medidas de

Informática;

- Medidas de

energia;

- Trigonometria;

Vetores; Medidas de informática; Medidas de

energia; Trigonometria no triângulo retângulo;

Relações que envolvem seno, cosseno e tangente;

Arcos e ângulos; Unidades para medir arcos de

circunferência (ou ângulos); Comprimento de um

arco; Ciclo trigonométrico; Arcos côngruos;

Determinação de quadrante.

Funções

- Função

Trigonométrica;

Função seno; Gráfico da função seno; Função

cosseno; Gráfico da função cosseno; Função

tangente; Gráfico da função tangente; Funções

cossecante, secante e cotangente; Domínio das

funções trigonométricas.

Tratamento da

Informação

- Análise

combinatória;

- Binômio de

Newton;

- Estudo das

Probabilidades;

- Estatísticas;

- Matemática

Financeira.

Princípio multiplicativo; Permutação simples e

fatorial de um número; Arranjos simples;

Combinações simples; Permutações com

repetição; Binômio de Newton; Elementos do

estudo das probabilidades; Espaço amostral;

Evento; União de dois eventos; Probabilidade

condicional; Introdução à estatística; Distribuição

de frequências de classes; Frequência relativa;

Frequência percentual; Frequência acumulada;

Medidas de tendências centrais; Moda; Desvio

médio; Variância; Desvio padrão; Porcentagem;

Juros simples e Juros compostos; Lucro;

Desconto; Acréscimos sucessivos.

9º ANO

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Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Específicos Conteúdos Básicos

Números, Operações e Álgebra

As quatro operações fundamentais;

Expressões numéricas; Potenciação; Geometria; Divisores e múltiplos dos

números naturais; Frações; Números decimais; Geometria e medidas; Estatística.

Sistema de numeração Números naturais Múltiplos e divisores Potenciação e radiciação Números decimais

Geometria Noções fundamentais; Semireta e segmento de reta; Ângulos; Unidades de comprimento; Poligonal; Polígono; Curvas; Unidades de área; Unidades de volume; Unidades de massa.

Geometria plana Geometria espacial

Medidas As quatro operações fundamentais;

Geometria: perímetro e área; Frações; Números decimais; Estatística.

Medidas de comprimento Medidas de massa Medidas de área Medidas de volume Medidas de tempo Medidas de ângulo Sistema monetário

Tratamento da Informação

As quatro operações fundamentais;

Potenciação; Geometria; Frações; Números decimais; Estatística.

Dados, tabelas e gráficos Porcentagem

5.3. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Revisão de Conjuntos Numéricos; Teoria dos

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Números e Álgebra

- Números Reais;

- Equações e

Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares;

Conjuntos: símbolos lógicos, relação de pertinência

de inclusão; Subconjuntos; União de Conjuntos;

Intersecção de Conjuntos; Diferença entre conjuntos;

Teorema de Euller; Intervalos Reais; Operações com

intervalos; Equações Exponenciais; Inequações

exponenciais; Definição de logaritmos; Propriedades

dos logaritmos; Mudança de base de um logaritmo;

Equações logarítmicas; Inequações logarítmicas.

Funções

- Função Afim;

- Função

Quadrática;

- Função

Exponencial;

- Função

Logarítmica;

- Função

Modular;

- Progressão

Aritmética;

- Progressão

Geométrica.

Domínio de uma função; Contradomínio de uma

função; Imagem de uma função; Função polinomial do

1º grau; Zero ou raiz da função do 1º grau; Função

crescente; Função decrescente; Representação

gráfica da função do 1º grau; Estudo do sinal de uma

função polinomial do 1º grau; Função Quadrática;

Raízes ou zeros da função quadrática; Gráfico da

função quadrática; Vértices a função; Ponto de

máximo ou de mínimo de uma função quadrática;

Conjunto imagem da função quadrática; Conceito de

função Exponencial; Gráfico da função exponencial;

Função logarítmica; Função Modular; Gráfico de a

função modular; Sequencias; Classificação de uma

Progressão Aritmética; Termo geral de uma P. A.;

Propriedades de uma P.A.; Soma dos N termos de

uma P.A.; Classificação de uma Progressão

Geométrica; Termo geral de uma P.G.; Representação

de três termos de uma P.G.; Propriedades de uma

P.G.; Soma dos N termos de uma P.G. finita; Soma

dos N termos de uma P.G. infinita.

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6. REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino -

Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2008.

ALMOULOUD, S. A. Fundamentos da Didática da Matemática. Curitiba: Ed. UFPR, 2007.

BASSANEZI, R. C. Ensino-Aprendizagem com Modelagem Matemática. 3ª Ed. – São

Paulo: Contexto, 2006.

BICUDO, M. A.; BORBA, M. C. (Orgs). Pesquisa em Educação Matemática: Concepção &

Perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1999.

CAMPOS, Fernanda C. A. Hipermídia na Educação: paradigmas e avaliação da qualidade.

COPPE/UFRJ, 1994.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - QUÍMICA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A Química é uma importante ferramenta de compreensão das transformações e

de leitura do mundo cientifico moderno, visto que, elo entre a Física e a Biologia,

auxilia na compreensão de todas as atividades humanas derivadas das Ciências Naturais Aplicadas.

O estudo da Química deve tornar o educando apto a desenvolver uma visão

abrangente e atualizada do mundo em que vive o que inclui uma compreensão

mínima de suas técnicas e princípios científicos.

É importante que a abordagem de disciplina esteja fundamentada em uma

visão histórico-filosófica onde cada tema escolhido será trabalhado em função da

sua importância em termos da construção das grandes estruturas conceituais e de

suas relações com as questões fundamentais de cada época. É fundamental a

utilização da "bagagem" de conhecimentos que os alunos trazem para o processo de

aprendizagem, lembrando que cada educando tem uma história de vida diferente,

portanto, traz experiências próprias, diferenciadas. Partindo desse pressuposto,

poderão ser efetuadas leituras diferenciadas daquilo que a escola apresenta. Numa

sociedade dita técnico-científica, onde o discurso científico está representado como

uma forma de poder, cuja importância suprema outra forma de expressão, o estudo

da Química no Ensino Médio e Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos

Iniciais do Ensino Fundamental é elemento primordial para a compreensão histórica

da evolução da humanidade, sua socialização e para a formação da cidadania.

O estudo da Química, assim como o de outras áreas do conhecimento, é

fundamental para o aluno desenvolver a capacidade de raciocinar. Logicamente,

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observar, redigir com clareza, experimentar e buscar explicações sobre o que se vê

e o que se lê, possibilitando assim a sua compreensão, reflexão e análise crítica

sobre inúmeros problemas a vida moderna, de maneira a que possa utilizar-se dos

benefícios da aplicação do conhecimento químico em benefício próprio e da

sociedade em que está inserido.

Tendo em vista que a Química encontra-se interligada à história das

civilizações e do seu desenvolvimento, é preciso que na elaboração dos conteúdos

programáticos desta disciplina, tome-se como ponto de partida a trajetória do

homem desde a pré-história, oriundas das necessidades de sobrevivência, de

comunicação, as quais foram evoluindo por meio das descobertas

experimentações. Portanto o ensino da Química deverá estar centrado no estudo da

Matéria e sua Natureza, seja Biogeoquímica e/ou Química Sintética.

O ensino de Química deve proporcionar ao aluno um panorama dos seus

rumos e objetivos, levando-o a entender seus conceitos fundamentais, de forma a

poder compreender melhor os diferentes aspectos da Natureza e suas

manifestações, bem como os benefícios concedidos por ela ao ser humano. Sendo

assim, propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico

aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais.

A abordagem dos conteúdos deverá conscientizar o educando sobre a

importância do equilíbrio do Planeta, bem como da sua própria importância como

elemento responsável pelo meio em que vive.

Fazem parte dos objetivos do ensino da Química: entender os conceitos

fundamentais da Química, de forma a compreender melhor os diferentes aspectos

da Natureza e suas manifestações; conscientizar o educando sobre a importância do

equilíbrio do Planeta e da sua própria importância como elemento responsável pelo

meio ambiente; trabalhar com o aluno o reconhecimento das ideias fundamentais

das Ciências, vindo a compreender as manifestações da Química nos vários

aspectos; descrever as reações e transformações químicas em linguagem

discursiva; compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual; traduzir a

linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química; utilizar a representação

simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do

tempo; traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em Química

(gráficos, tabelas, relações matemáticas); identificar fontes de informações e formas

de obter informações relevantes para o conhecimento da Química (livros,

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computador, jornais, manuais e outros); compreender e utilizar conceitos químicos

dentro de uma visão macroscópica.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Dar condições ao educando, de participação na construção de conhecimentos

científicos a partir da reconstrução dos conhecimentos prévios presentes em sua

cognição;

- Desenvolver pela abordagem de conteúdos significativos a compreensão de conceitos

químicos e/ou percepção de sua relação com o cotidiano, propiciando aos educandos

uma reflexão sobre a teoria e a prática;

- Formar um aluno que ao se apropriar de conhecimentos científicos apresente a

capacidade de refletir criticamente sobre o período histórico atual em análise de textos,

documentários, notícias da mídia e outros;

- Desenvolver na disciplina de Química, a possibilidade do educando, a partir de seus

conhecimentos prévios, a construção do conhecimento científico, por meio da análise,

reflexão e ação, para que possa argumentar e se posicionar criticamente.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem teórica metodológica mobilizará para o estudo do Químico

presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma

descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo

estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e

litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo

estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e

transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos

químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua

Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a

relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu

comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímicas e Química Sintética, a

significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica,

ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos. Porém,

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para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas.

Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem

ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas

químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado

descritivamente ou classificatóriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de

maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre

relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

Também devemos oportunizar os educandos à abordagem de temas

relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência contra a criança e

o adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

O Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental propõe-se que a aquisição do conhecimento químico propicie ao aluno

uma maior compreensão dos conceitos científicos para que sejam utilizados no

entendimento das dinâmicas do mundo, e consequentemente, mude suas atitudes em

relação a ele, nos problemas ambientais, consumo desenfreado, saúde alimentar,

desperdício, visão de lucro etc.

A História e Cultura Afro-Brasileira, africana e Indígena - Lei nº 11.645/08, a

Educação Ambiental - Lei n.º 9.795/99 e Lei 13.381/01 "História do Paraná", a

Música - Lei nº 11.769/08, o Direito das Crianças e Adolescente - Lei nº 11.525/07 e

a Educação Tributária - Decreto nº 1.143/99 deverá ser considerado no

desenvolvimento dos conteúdos, como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

4. AVALIAÇÃO

Segundo a Legislação Básica da Educação (LDB Lei n° 9394, de 20 de

dezembro de 1996), "a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do.

“aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. (Artigo 24,

Inciso V - a).

E de acordo com as Diretrizes Orientadoras da Educação para Rede Estadual

de Ensino do Estado do Paraná, a avaliação se dará ao longo do processo de

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ensino e de aprendizagem em cada série, possibilitando ao professor por meio da

interação diária com os alunos, com contribuições importantes para verificar em que

medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados durante este

processo. É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a

partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos

como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a

prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos

específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso

cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem na escola e no seu

cotidiano.

Para que esta proposta de avaliação atenda ao que se propõe, é preciso: que

conte com meios, processos recursos e instrumentos avaliativos diversificados,

como: experimentação, trabalhos escritos, orais ou desenhos individual e/ou duplas

e/ou grupos e/ou coletivo, avaliações de consulta ou sem consulta individual e/ou

duplas e/ou grupos e/ou coletivo, confecção de cartazes, utilização de mídias

tecnológicas, seminários, mesa redonda, visitas extraclasse sempre que possível e

com autorização dos pais, onde os alunos possam expressar os avanços na

aprendizagem na medida em que interpretam, produz, discutem, relacionam,

refletem, analisam, justificam, e se posicionam e argumentando criticamente,

defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, será possível para o professor fazer

uma auto avaliação, que orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu

redimensionamento, realizando intervenções coerentes e com os objetivos propostos

para o ensino da disciplina de Química.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12,

V; Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e

no Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a

recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades

de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do

processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o

respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da

aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

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aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar

tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua

durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou

individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção

oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos

nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em

equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de

aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos

citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Química, e ao

professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar

continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

ENSINO MÉDIO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA

Introdução ao estudo da química; Conceito de química; A química em nosso cotidiano; Constituição da matéria; Matéria e suas transformações; Substâncias químicas;

Mudanças do estado físico da matéria; Substâncias puras, simples e compostas; Processo de separação de substância; Reações químicas;Lei das reações químicas;Representação das reações químicas;

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NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA

SINTÉTICA

Matéria

Velocidade das Reações

Ligação Química

Gases

Funções Químicas

Gases nobres;Ligação Iônica;Ligação covalente;Ligação metálica;Comparando as substâncias iônicas moleculares e metálicas;Geometria molecular e ligações químicas intermoleculares (polaridade de ligações e de moléculas;Alotropia;Soluções que conduzem corrente elétricas;Dissociação iônica e ionização;Conceitos de: ácidos, base, sais e óxidos.Nomenclaturas;O comportamento físico dos gases;Propriedade dos gases: densidade, pressão.Temperatura, fusão e difusão;Lei do gás ideal;Misturas gasosas;Volume molar dos gases.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA

SINTÉTICA

Soluções

Termoquímica

Cinética Química

Equilíbrios químicos

Radioatividade

Concentração de soluções;Densidade de solução X concentração comum;Concentração em quantidade de matéria;Titulo, porcentagem e partes por milhão;Diluição de soluções;Dispersões e suspensões;

Misturas de Soluções; Titulação ácido-base; A Energia e as transformações da matéria; Calorimetria; Entalpia e variação de Entalpia; Fatores que influem nas entalpias; Equação Termoquímica; Lei de Hess; O estado-padrão; Entalpia, padrão de combustão; Entalpia, padrão de formação; Energia de ligação; Conceito de velocidade média de uma reação química;Como as reações ocorrem; Efeito concentração, temperatura, catalisador sobre a rapidez;

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Teoria das colisões; Lei Cinética da velocidade das reações; Conceito de equilíbrio químico; Conceito de reações reversíveis; Constante de equilíbrio em função das concentrações; Constante em função das pressões parciais; Deslocamento do equilíbrio (princípio de Le Chatelier); Equilíbrios Iônicos em soluções aquosas (constante de ionização);Equilíbrio iônico da água: PH e POH; Indicadores ácido-base; Equilíbrios heterogêneos e análisematemática; A descoberta da radioatividade; Radioatividade é um fenômeno nuclear; Estudos das emissões de alfa, beta e gama;Cinética dos decaimentos radioativos;Leis da radioatividade; Fissão nuclear;Fusão nuclear;Algumas aplicações da radioatividade.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA E SUA

NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA

SINTÉTICA

Química Orgânica

Diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos;Introdução à química dos compostos de carbono;Classificação de cadeias de carbono;O petróleo e os hidrocarbonetos;Nomenclatura de hidrocarbonetos;As principais classes funcionais de compostos orgânicos:- Álcoois;- Aldeídos;- Cetonas;- Ácidos Carboxílicos;- Éteres;- Ésteres;- Aminas;- Amidas;- Compostos halogenados;- fenóis;

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- nitro compostos;- nitrilas e ácidos sulfônicos;- compostos organometálicos;- Isomeria;- Reações de substituição;- Reações de Adição;- Polímeros sintéticos;- Noções sobre alguns compostos presentes nos seres vivos;- Química orgânica e o ambiente;- aplicações dos compostos no cotidiano.

6. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica.

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Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Química. Curitiba: SEED-PR, 2008.

CAMARGO, Geraldo de Carvalho. LOPES, Celso de Souza. Química - O Ensino Médio de Olho no Mundo do Trabalho. Vol. Único, Ed.; Scipione. 2005.

TITO, Miragaia P. & CANTO, Eduardo. Químico na Abordagem do Cotidiano. Vol. Único São Paulo: 2005.

SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.

SILVEIRA, Alceu Totti. Química Geral; São Paulo: FDT, 1991.

VALLE, Cecília. Ciências, Tecnologia e Sociedade. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio São Paulo: Positivo, 2005.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

A sociologia é fruto de seu tempo, um tempo de grandes transformações sociais, que

trouxeram a necessidade da sociedade e a ciência, serem pensadas. Nesta encruzilhada da

ciência reconhecida como saber legítimo e verdadeiro, nasceu a sociologia. Portanto, no

auge da modernidade do século XIX surge, na Europa uma ciência disposta a dar conta das

questões sociais, que porta os arroubos da juventude e forja sua pretensa maturidade

científica na crueza dos acontecimentos históricos.

A sociologia surge como uma ciência que vai fornecer uma nova visão sobre a

sociedade, verdades que deverão ser refletidas para entendermos as mudanças que

passaram e por que passaram por estas mudanças.

Após a Revolução Industrial é que realmente se dá o surgimento da Sociologia, tendo

como princípio norteador o pensamento Positivista e preocupações a respeito dos graves

problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista.

Pensadores como August Comte (1798-1857) e Émile Durkheim (1858-1977), viam na

educação a capacidade de restabelecer a ordem social e adequar os indivíduos à nova

sociedade.

O pensamento sociológico de Karl Marx (1818- 1883) era crítico e questionava a

sociedade da época em relação às explorações sofridas pelos proletários. Ele propunha a

construção de uma nova sociedade sem classes definidas.

O italiano Antônio Gramsci (1891- 1938) fez análises e definiu conceitos críticos e

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revolucionários. O pensamento sociológico brasileiro foi influenciado tanto por ideias

conformistas quanto por revolucionárias.

O objeto de estudo de ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se

estabelecem no interior entre indivíduos, e a coletividade. Ao se constituir como ciência o

desenvolvimento e a consolidação do capitalismo, a sociologia tem por base a sociedade

capitalista, contudo não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse diferencial

deve fazer parte do trabalho do professor.

O objetivo da disciplina de Sociologia segundo as Diretrizes Curriculares Orientadoras

da Educação Básica e que será desenvolvida no Ensino Médio e no Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental se refere ao exame

científico da realidade cotidiana que o cerca em suas várias manifestações.

Tendo como referência autores clássicos e os contemporâneos, a sociologia propõe o

interpretador “o mundo” em suas mais diversas faces. Nesse sentido a sociologia não é uma

ciência inocente, neutra, pois ao estudar os homens e o mundo que criam ao longo da

história, ela se posiciona, influencia posições e ações.

EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA DA SOCIOLOGIA NO BRASIL

1890 - Por influência de Benjamim Constant a sociologia foi incluída nos curso

superior e secundário, porém devido a sua morte na época da implantação dos

currículos a Sociologia foi deixada de lado.

1925 - A Reforma Rocha Vaz, a Sociologia foi introduzida nas escolas secundárias do

Brasil.

1928 - A sociologia passa a ser ministrada nas Escolas de formação de professores a

Escola Normal, atualmente Magistério.

1931 - Reforma Francisco Campos ratifica a permanência da disciplina no ensino

Médio, fazendo com que ela fique no currículo até 1942.

1933- Criação da Escola de Sociologia e Política em São Paulo

1934 - Criação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia Ciências e

Letras da Universidade de São Paulo.

1942 - Reforma Capanema retirou a obrigatoriedade do ensino da Sociologia nas

escolas secundárias

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1961 - Lei n. ° 4.024, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional garante

retorno da Sociologia nos cursos secundários regulares (científico ou 1971 - Lei

n.°.692, a Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória e passa a figurar entre um rol

de 104 disciplinas optativas. O ensino secundário transforma-se em ensino

profissionalizante, deixando pouco espaço para as ciências sociais, sociologia

praticamente desaparece das escolas.

1982 - Lei n.°.044, altera aspectos da legislação anterior, relativizando o caráter de

profissionalização do ensino de 2.° Grau, abrindo mais espaço para as

Humanas.

1996 - Lei n.°.493 de 20/12, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

anuncia no artigo 36, parágrafo 1. °, inciso III, que os alunos, ao final do Ensino

Médio deverão ter domínio dos conhecimentos de Sociologia e filosofia;

1999 - O MEC publica os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio -

PCEM, propondo uma organização curricular por áreas, incluindo a Sociologia e a

Filosofia na Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

1999 - O Projeto de Lei do Deputado Padre Roque, que obriga a inclusão da

Sociologia e da Filosofia em todas as escolas do país é aprovado na Câmara

Federal.

2.000 - A Universidade Estadual de Londrina aprovou novo formato de vestibular para

julho de 2.002. No novo formato as provas serão elaboradas pela própria e serão

organizadas por áreas de conhecimentos requeridas pelos cursos de graduação,

adaptando-se, dessa forma a LDB e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.

2001 - O presidente Fernando Henrique Cardoso veta a lei que obrigaria as escolas a

incluírem as disciplinas Sociologia e Filosofia como obrigatória, conforme projeto

proposto pelo Deputado Federal Padre Roque e aprovado na Câmara e Senado.

2006 - As disciplinas de Sociologia e Filosofia são obrigatórias no Ensino médio por

força de Leis Estaduais e Federais, deixando de ter o seu caráter facultativo.

Em 2008 é aprovada a alteração do artigo 36 d alei 9.394/96 para incluir a filosofia e a

sociologia como disciplina obrigatória em todas as series do ensino médio.

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2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Possibilitar ao aluno o conhecimento sobre as transformações socioeconômicas,

culturais e políticas ocorridas na sociedade de forma tal que ele possa fazer análise e a

compreensão dessas relações, bem como seus determinantes. Pois assim, o educando terá

elementos que o farão refletir sobre suas condições de vida e relaciona-las aos

condicionantes sociais. Após essa reflexão poderá tomar decisões diante do enfrentamento

de dadas situações, sejam elas pessoais, individuais ou coletivas.

Os fenômenos sociais, tais como as instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,

ideologias, desigualdades, educação entre outros são também objetivos de estudos da

sociologia.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A linguagem é a mais importante forma de mediação entre o homem e o mundo,

entendido nas relações sociais, culturais e de poder. Nesse contexto o professor de

sociologia é o mediador do conhecimento científico que possibilitará aos alunos interpretar a

realidade e desenvolver um pensamento crítico, construindo uma concepção livre do senso

comum.

Criando situações de ensino que possibilitem a exposição de professores e alunos a

diferentes pontos de vista, desta forma pode-se ter diferentes visões sobre a sociedade

conservadora e inovadora.

Os conteúdos serão abordados tanto na sua fundamentação teórica como

também em sentido mais amplo utilizando diferentes técnicas e recursos de ensino como

seminários, mesa redonda, filmes, análises de textos verbais e não verbais músicas entre

outros, sempre levando a sociologia pelo caminho da reflexão crítica.

A metodologia para a organização do fazer pedagógico no Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental priorizará nas aulas de

Sociologia o despertar nos alunos dos processos de identificação de problemas sociais que

estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação. Como encaminhamentos

metodológicos básicos para o ensino são propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando

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possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos,

literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa:

pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise

crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Também devemos oportunizar aos educandos à abordagem de temas relevantes como

os Desafios Educacionais Contemporâneos: Sexualidade Humana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Enfrentamento à violência Contra a Criança e o Adolescente, Educação

Fiscal, Educação Ambiental.

A História e cultura Afro- Brasileira, Africana e indígena- Lei nº 11.645/ 08, A

Educação Ambiental- Lei nº 9755/ 99 e Lei nº 13381/ 01 “ História do Paraná”, a música- Lei

nº 11525/ 07 e a Educação Tributária- Decreto nº 1143/ 99 deverá ser considerados no

desenvolvimento dos conteúdos como uma prática educativa integrada, contínua e

permanente.

Sempre que necessário serão feitas as adaptações curriculares e metodológicas de

acordo com as necessidades dos alunos, para atender a diversidade dos sujeitos sociais

presentes na escola. Nesta perspectiva a escola se propõe a trabalhar com a Educação

Inclusiva que é uma realidade na sociedade contemporânea.

4. AVALIAÇÃO

Segunda a legislação Básica da Educação (LDB nº 9394, de 20 de dezembro de 1996),

“a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

de eventuais provas finais”. (Artigo 24, inciso V- a).

E de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica do Estado

do Paraná, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem em cada

série, possibilitando ao professor por meio da interação diária com os alunos, com

contribuições importantes para verificar em que medida os alunos, se apropriam dos

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conteúdos específicos tratados durante este processo. É necessário que o processo

avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo

professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre

determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o conforto entre esses

conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social

desses alunos, o confronto com esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as

relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do

processo de ensino e de aprendizagem na escola e no seu cotidiano.

A recuperação de conteúdos está prevista na LDB nº 9394/96, nos artigos 12, V; Art.

24, V-e; na deliberação nº 007/99-CCE, no Regimento Escolar e no Projeto Político

Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação se caracteriza por

estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem, e com rendimento

escolar insatisfatório.

Portanto a recuperação paralela de conteúdos para os alunos que não obtiverem bom

aproveitamento educacional poderá ser realizada através da retomada do conteúdo a partir

de um encaminhamento diferenciado e de outra proposta de avaliação.

5. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS, ESPECÍFICOS

5.1. ENSINO MÉDIO 1º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;As teorias na compreensão da sociedade contemporânea – August Comt, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx;Instituições Sociais: Familiares, Religiosas e

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Surgimento da Sociologia;A Produção sociológica Brasileira;Conhecimento Científico X Senso Comum;A Instituição Religiosa;Compreensão do Pensamento Religioso;As Diferentes Religiões e Suas Origens;A Instituição Escolar;Educação e Escola;Teorias acerca da Instituição Escolar;

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Escolares;Sexualidade;A Questão Social;

A Instituição Familiar;A Família Moderna;Novos Formatos Familiares;A família Brasileira;A Família Adotiva;Sexualidade e as Questões de Gênero;Sexo e Sexualidade;Comportamento Sexual na Sociedade Moderna;

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Trabalho, produção e Classes sociais;

Poder, Política e Ideologia;

Direitos, Cidadania e movimentos Sociais;

CONTEÚDOS BÁSICOS

Mobilidade Social;Relações de Trabalho na Sociedade capitalista;Preconização das Relações de Trabalho;Desemprego conjuntural, Estrutural, Subemprego e InformalidadeGlobalização;Neoliberalismo;Formação e Desenvolvimento do Estado Moderno;Democracia, Autoritarismo e Totalitarismo;Sistema Político Brasileiro;Conceitos de Ideologia;Sociedade Violenta;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSAs situações de Estratificação social;O Que é TrabalhoO Processo de Trabalho e Desigualdade Social;Mais Valia;Subemprego;Especialização da Mão -de- ObraEmprego Formal e DesempregoGlobalização Econômica, Cultural e Política;Tipos de Governo- Democracia;O Sistema Político Brasileiro e os Partidos Políticos;Representação Política e Eleições;Diferentes Manifestações Sociais e a Importância da Reforma Agrária;Os Diferentes Movimentos Estudantis e sua Importância;Ser Ético, ser cidadão- Juventude e Cidadania;Declaração Universal dos Direitos Humanos;Socialização da Violência;Ideologia- As Várias Formas de Ideologia;Consumo Necessário, Consumo Supérfluo e Consumo Básico;A Geração Coca-Cola;A Ideologia e a dominação capitalista;Karl Marx- Sociedade Capitalista.

3º ANO

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Cultura e Indústria Cultural

CONTEÚDOS BÁSICOS

Desenvolvimento Antropológico do Conceito de Cultura e sua Contribuição na Análise das Diferentes sociedades;Diversidade Cultural;Identidade;Indústria Cultural;Formação da Cultura Brasileira;Questões de Gênero, étnicas;Cultura Afro-brasileira;Cultura Indígena

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

A Cultura;De Onde Vêm as Culturas e por que é importante estudá-las;Cultura CientificamenteIdentidade Nacional (nacionalidade);Etnia;Raça/cultura;Cultura: Criação ou Apropriação?Cultura e EducaçãoOs elementos da culturaAculturação: Contato e mudança cultural;Marginalidade cultural;Contracultura;O crescimento do Patrimônio Cultural.

5.2. FORMAÇÃO DE DOCENTES – EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. 1º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS

O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas;As teorias na compreensão da sociedade contemporânea – August Comt, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx;Instituições Sociais: Familiares, Religiosas e Escolares;Sexualidade;A Questão Social;

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O Surgimento da Sociologia;A Produção sociológica Brasileira;Conhecimento Científico X Senso Comum;A Instituição Religiosa;Compreensão do Pensamento Religioso;As Diferentes Religiões e Suas Origens;A Instituição Escolar;Educação e Escola;Teorias acerca da Instituição Escolar;A Instituição Familiar;A Família Moderna;Novos Formatos Familiares;A família Brasileira;A Família Adotiva;Sexualidade e as Questões de Gênero;Sexo e Sexualidade;Comportamento Sexual na Sociedade Moderna;

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Sociologia. Curitiba: SEED-PR, 2008.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO, Vários Autores- Curitiba: SEED-PR, 2006.

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia- São Paulo: Editora Ática, 2005.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59.BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – LEM

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA: O ensino das línguas estrangeiras modernas no Brasil passou a ser valorizado após a

chegada da família real portuguesa ao nosso país.

Na atualidade, após a implantação da Lei Nº 9394/96, que estabelece as Diretriz e Bases

para a Educação Básica Nacional, o ensino de LEM tem por finalidade o desenvolvimento da

capacidade de aprender, através de um processo contínuo que permita ao aluno o acesso a

várias culturas, possibilitando-lhe a inserção social.

Tendo como objetivo de ensino/aprendizagem o discurso como prática social, a disciplina de

LEM deve estar norteada pela função social, visto que traz a possibilidade de trabalhar no

educando, a sua integração como ser social apto para o exercício da cidadania.

A língua concebida como discurso é repleta de sentidos a ela conferidos por nossas

culturas e nossas sociedades, é heterogênea, ideológica e opaca. É uma construção

histórica e cultural. É um espaço de construções discursivas, indissociável dos contextos em

que ocorrem não se limitando a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico.

Através da língua estrangeira se reconhece a diversidade cultural no mundo em que

vivemos, tornando-se possível oportunizar ao educando a vivenciar a cultura do outro e ao

mesmo tempo valorizar a sua própria cultura. Essa compreensão intercultural promove ainda

a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e comportamento, tornando-o um

cidadão crítico, participativo e consciente sobre o papel exercido na sociedade.

O objeto de estudo da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é a língua em sua

função social contemplando as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade,

ou seja: ensinar e aprender uma língua estrangeira moderna é também ensinar e aprender

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percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formar subjetividades,

independentemente do grau de proficiência atingido.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

Objetiva-se que o aluno seja capaz de:

Vivenciar uma experiência de comunicação oral e escrita pelo uso da Língua

Estrangeira Moderna, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o

mundo, refletindo sobre os costumes e maneiras de agir e interagir;

Valorizar o seu semelhante, a natureza e o meio em que vivem através da utilização

de textos, diálogos, atitudes e dinâmicas de grupos;

Ampliar a visão de mundo, tornando-se um cidadão mais crítico, participativo e

consciente sobre o papel das línguas na sociedade;

Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e

quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os

conhecimentos da língua materna;

Conhecer a língua que nos cerca no universo da tecnologia, do mundo informatizado

do comércio internacional, das artes (música, cinema, teatro, etc.) e o grande

intercâmbio entre os povos;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social será trabalhada

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do

uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira

Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso.

Serão abordados vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o

grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e,

somente depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a

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gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela deve

estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões linguísticas devem ser

decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou

construam sentidos aos textos.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos

orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a

oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideias em

Língua Estrangeira mesmo que com limitações.

É importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais emergentes e

assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional tais como: “Sexualidade,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Violência e Educação Ambiental”, superando a visão

de que textos com assuntos já superados sejam suficientes para o desenvolvimento da

consciência cidadã. Destacamos também temas interdisciplinares como História e Cultura

Afro brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08), História do Paraná (Lei nº 13.381/01),

Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99), Música (Lei nº 11.769/08), Direito das Crianças e do

Adolescente (11.525/07), Educação Tributária (dec.1.143/99), Projeto de Leitura, eventos

internacionais como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, etc., para a formação de uma

sociedade mais consciente e igualitária.

Sempre é bom lembrar que os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries,

porém em diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

A partir de 2011, os Livros Didáticos foram ofertados a todos os alunos gratuitamente,

no Ensino Fundamental e no Médio possibilitando ao professor a facilidade para planejar

aulas, acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em relação aos

alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas, exercícios, enfim,

acompanhar melhor as atividades.

Para o curso Formação de Docentes todo o encaminhamento dar-se-á através de

textos diversificados, selecionados pelo professor envolvendo os temas a acima citados e/ou

pertinentes ao interesse dos alunos.

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Dar-se-á ênfase às seguintes atividades:

Práticas de leitura de textos no gênero discursivo.

Práticas de leitura e escrita de diálogos, bilhetes, mensagens, histórias em

quadrinhos, receitas culinárias, mapas e charges.

Repetições orais de sons, músicas e palavras;

Colagens e/ou desenhos referentes ao vocabulário estudado.

Resolução de “caça-palavras e palavras cruzadas”.

Resolução de “jogos de palavras (forca)”.

Trabalhos em duplas e em grupos.

Organização de cadernos.

Leituras orais de palavras, textos e acompanhamento de músicas;

Apresentação de imagens, “slides" e vídeos na TV pendrive.

Elaboração de mapas; Resolução de contas matemáticas (adição e subtração).

Produção escrita de diálogos e histórias em quadrinhos;

Práticas de leitura de placas informativas e de advertência.

Desenhos da planta de sua casa, da planta de sua cidade.

Análise de imagens e propagandas na TV pendrive referentes ao vocabulário

estudado.

Produção de texto (o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a ajuda

dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor).

Práticas de leitura frases no singular, no plural, no presente, no passado e no futuro;

Práticas de leitura e escrita envolvendo preços;

Pesquisa de preços em supermercados;

Práticas de leitura e escrita envolvendo horas e fusos horários;

Práticas de leitura e escrita de receitas culinárias.

Análise de imagens e audição de receitas culinárias na TV pendrive e resolução de

exercícios referentes ao vocabulário estudado.

Dar comandos, direções e informações.

Produção escrita de textos descrevendo a localização de estabelecimentos comerciais

em uma cidade (em grupos).

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Exercícios práticos e orais no pátio da escola, envolvendo as preposições.

Produção escrita de textos no presente, no passado e no futuro;

Bingo de verbos;

Produção escrita de entrevistas (em grupos).

Análise de imagens e textos (entrevistas) na TV pendrive;

Apresentação de trabalhos.

Produção escrita de instruções de jogos (em grupos).

Pesquisas (lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber

mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na

internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por

diante, também serão consideradas pesquisas).

Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas

feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade poderá

ser feita em Língua Materna.

Além do livro didático, serão utilizados outros materiais disponíveis na escola: dicionários,

livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, revistas, jornais, etc.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos

fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares Orientadoras, na LDB nº

9394/96, no Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico da escola.

Deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a

construção de saberes. Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir

sentidos na leitura dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios;

levantar hipóteses a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc. Não

se trata, portanto, de testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto – gramaticais,

de gêneros textuais, entre outros –, mas sim, verificar a construção dos significados na

interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que vários

significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados. É através

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dela que é possível perceber quais são os conhecimentos linguístico-discursivos,

sociopragmáticas ou culturais que ainda não foram suficientemente trabalhados e que

precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com

os discursos em Língua Estrangeira.

É importante priorizar o processo de crescimento e não apenas mensurar o

conhecimento por ele alcançado, sendo concebida como uma prática social. Isso só é

possível através da realização, pelo aluno, de atividades orais, escritas, trabalhos em duplas

ou em grupos, criação de jogos, palavras cruzadas, e na observação do professor para que

os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. de forma contínua e cumulativa.

Destacamos ainda que o processo de recuperação acontecerá paralelamente aos

conteúdos, com atividades diversificadas e desenvolvidas durante todo o ano e para todos

os alunos.

5. CONTEÚDOS

5.1. ENSINO FUNDAMENTAL

6ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Discurso como prática social.

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

GÊNERO DISCURSIVO: Alfabeto, soletração, comerciais de TV, siglas, “homepages”, cartão- postal, Mapas, Cartazes Escolares, Carteiras de Identidades, certidão de nascimento; Álbum de família e Lendas, Ficha de Registro; História em Quadrinhos e Cartazes;LEITURA: Intencionalidade do texto; Elementos composicionais do gênero, Intertextualidade, funções das classes gramaticais no texto; Identificação do tema, Marcas linguísticas: pontuação, aspas, travessão, negrito; ortografia, Identificação do tema, Identificação do tema; ESCRITA:Informatividade, Ortografia, Vocabulário Variações linguísticas, Intencionalidade do texto, intertextualidade, funções das classes gramaticais no texto, marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, ORALIDADE:

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Papel do locutor e interlocutor; Variações linguísticas; Linguagem formal e informal; Semântica, elementos extralinguísticos: entonação, pausas, turnos de fala, pronúncia.

“ANÁLISE LINGUÍSTICA: Apresentações, pronomes pessoais e demonstrativos e “Verb to be”, no presente, verb to be, short answers”, pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e interrogativos, adjetivos pátrios, “verb to be, short answers”, artigos, pronomes possessivos, interrogativos, cores, materiais escolares, plural dos substantivos, “verb to be: Present;

Pronomes: “it, this, they, these;

“Question word: how old, who”;

Singular e plural dos substantivos;

Profissões;

Caso Genitivo.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Discurso como prática social.

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

GÊNERO DISCURSIVO: Panfletos, cartão-postal, música, cartoons, cardápios, receitas e diário; cartazes, descrição;LEITURA: Identificação do tema, do argumento principal, funções das classes gramaticais no texto, intertextualidade, marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); ESCRITA: Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas linguísticas, clareza de ideias, tema do texto, intertextualidade, Informatividade, marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (aspas, pontuação, travessão, negrito); tema do texto, ORALIDADE: Variedades linguísticas, exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada de diferentes países, adequação do discurso ao gênero, variações linguísticas, pronúncia;ANÁLISE LINGUÍSTICA: Pronomes Interrogativos:

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(What, Where, When, How),Pronomes Pessoais e possessivos;Preposições;Uso de “There is, There are, Is there, Are there”; Uso do “can, can´t”, para designar habilidades, pronomes interrogativos, advérbios, “Simple Present” (afirmativa e negativa), “short answers”, Contáveis e não contáveis;preferências: “like, don´t like, prefer, hate”; advérbios de frequência, uso do “after and before”, “Simple Present”, “Simple Present-WH questions” nas formas afirmativas, negativas e interrogativas;advérbios de tempo;

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Discurso como prática social.

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

GÊNERO DISCURSIVO: mapas de cidades, cardápios, cartazes escolares, carteiras de identidades, certidão de nascimento; receitas culinárias, agenda semanal e e-mail; convite por e-mail e “folders” turísticos;LEITURA: Identificação do tema, do argumento principal, funções das classes gramaticais no texto; intertextualidade; marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; ortografia;ESCRITA: Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas linguísticas. clareza de ideias, intencionalidade do texto, intertextualidade, funções das classes gramaticais no texto, marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, ortografia;ORALIDADE: Variedades linguísticas. Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada de diferentes países, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito, pronúncia; elementos extralinguísticos: entonação, pausas, turnos de fala,

ANÁLISE LINGUÍSTICA: Revisão,Preposições, forma imperativa (negativa e afirmativa), “Wh questions, full and short aswers”; Uso do “would you like...?”, “Would you like” afirmativa, negativa e interrogativa e “short answers;

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How much, how many, some, any”, going to”, pronomes interrogativos: “what, where, what time, who, with”, “Object pronouns: him, her, them”;Verbo + Gerúndio: “like, need;

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Discurso como prática social.

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

GÊNERO DISCURSIVO: cartão-postal, biografia, gráficos, música, folder, mapas, cartazes, placas e slogan;LEITURA: Identificação do tema, do argumento principal; funções das classes gramaticais no texto; marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; ortografia;ESCRITA: Adequação ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas linguísticas, clareza de ideias, finalidade do texto, Informatividade, funções das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, ortografia, ORALIDADE: Variedades linguísticas, exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada de diferentes países, adequação do discurso ao gênero, diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito, adequação da fala ao contexto, pronúncia;ANÁLISE LINGUÍSTICA: Revisão dos conteúdos estudados nos anos anteriores;“Simple Past, regular and irregular verbs”, preposições, conjunções, “Past Continuous”, “Simple Past” verbos regulares e irregulares, “Past Continuous”, pronomes interrogativos, preposições, conjunções, advérbios e interjeições, “Past Continuous”, advérbios de quantidade, superlativo dos advérbios; pronomes relativos, “direct and indirect questions”, verbos “to have, to can, may, could”;

5.2. ENSINO MÉDIO

1º ANO

Conteúdo Estruturante: A disciplina de LEM deve estar norteada pela função social tendo

como objetivo de ensino/aprendizagem o discurso como prática social, possibilitando

trabalhar no educando, a sua integração como ser social apto para o exercício da cidadania.

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189

Conteúdos Básicos: Leitura, Oralidade, Escrita.

Gênero Discursivo: Textos, anúncios, letras de músicas.

Leitura: Identificação do tema, do argumento principal.

Escrita: Adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas, vozes sociais presentes ao texto.

Oralidade: Variedades linguísticas elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos,

etc.), adequação da fala ao contexto, pronúncia.

Conteúdos Básicos: Leitura, Oralidade, Escrita.

Gênero Discursivo: textos, reportagens, videoclipe, histórias em quadrinhos, letras de

musicas.

Leitura: Identificação do tema, do argumento principal.

Escrita: Adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas, vozes sociais presentes ao texto.

Oralidade: Variedades linguísticas elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos,

etc.), adequação da fala ao contexto, pronúncia.

Conteúdos Básicos: Leitura, Oralidade, Escrita. Gênero Discursivo: textos, anúncios classificados, publicidade comercial, letras de músicas.

Leitura: Identificação do tema, do argumento principal.

Escrita: Adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas, vozes sociais presentes ao texto.

Oralidade: Variedades linguísticas elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos,

etc.), adequação da fala ao contexto, pronúncia.

Conteúdos Básicos: Leitura, Oralidade, Escrita.

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190

Gênero Discursivo: biografia, cartaz, contos, letras de músicas e textos. Leitura: Identificação

do tema, do argumento principal.

Escrita: Adequação do discurso ao gênero: elementos composicionais, formais e marcas

linguísticas, vozes sociais presentes ao texto.

Oralidade: Variedades linguísticas elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos,

etc.), adequação da fala ao contexto, pronúncia.

CELEM / ESPANHOL - TURMA P1

Conteúdo Estruturante: A disciplina de LEM deve estar norteada pela função social tendo

como objetivo de ensino/aprendizagem o discurso como prática social, possibilitando

trabalhar no educando, a sua integração como ser social apto para o exercício da cidadania.

CONTEÚDOS BÁSICOS - P1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana decirculação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de músicaReceita culinária

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio**

Comercial para radio*

Folder

Paródia

Placa

Publicidade comercial

Slogan

Esfera produção de circulação:

Bula

Embalagem

Placa

Regra de jogo

Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

Anuncio classificados

Cartum

Charge

Entrevista**

Horóscopo

Reportagem**

Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

Esfera escolar de circulação:

Esfera literária de circulação:

Esfera midiática de circulação:

Autobiografia

Biografia

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Cartaz

Diálogo**

Exposição oral*

Mapa

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal*

Telenovela*

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191

Resumo Resumo

Videoclipe*

* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.

** Gêneros textuais com características das modalidades escrita e oral de uso da língua.

PRÁTICA DISCURSIVA:Oralidade

ABORDAGEM TEORICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor:-Temas do texto;

-Aceitabilidade do texto;

-Finalidade do texto;

-Informatividade do texto;

-Intencionalidade do texto;

-Situacionalidade do texto;

-Papel do locutor e

interlocutor;

-Conhecimento de mundo;

-Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos;

-Adequação do discurso ao

gênero;

-Turnos de fala;

-Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centrada no texto:-Marcas linguísticas: coesão

coerência, gírias, repetição,

recursos semânticos;

-Adequação da fala ao

contexto (uso de distintivos

formais e informais como

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos:-Orientar sobre o contexto

social de uso do gênero oral

trabalhado;

-Propor reflexões sobre os

argumentos utilizados nas

exposições orais dos alunos;

-Preparar apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

-Estimular a expressão oral

(contação de histórias),

comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados,

utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como:

entonação, expressão facial,

corporal e gestual, pausas e

outros;

-Selecionar os discursos de

outros para análise dos

Espera-se que o aluno:-Utilize o discurso de acordo com a

situação de produção (formal e/ou

informal);

-Apresente suas ideias com

clareza, coerência;

-Utilize adequadamente entonação,

pausas, gestos;

-Organize a sequência de sua fala;

-Respeite os tumos de fala;

-Explore a oralidade, em

adequação ao gênero proposto;

-Exponha seus argumentos;

-Compreenda os argumentos no

discurso do outro;

-Participe ativamente dos diálogos,

relatos, discussões (quando

necessário em língua materna);

-Utilize expressões faciais e

gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros

elementos extralinguísticos que

julgar necessário.

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192

conectivos, gírias,

expressões, repetições);

-Diferenças e semelhanças

entre o discurso oral ou

escrito;

recursos da oralidade, como;

cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas,

reportagem entre outros.

PRÁTICA DISCURSIVA:Leitura

ABORDAGEM TEORICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrada no leitor:-Temas do texto;

-Conteúdo temático do texto;

-Elementos composicionais

do gênero;

-Propriedades estilísticas do

gênero;

-Aceitabilidade do texto;

-Finalidade do texto;

-Informatividade do texto;

-Intencionalidade do texto;

-Situacionalidade do texto;

-Papel do locutor e

interlocutor;

-Conhecimento de mundo;

-Temporalidade;

-Referência textual;

Fatores de textualidade centrada no texto:-Intertextualidade;

-Léxico: repetição,

conotação, denotação,

polissemia;

-Marcas linguísticas: coesão

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados á esfera social de circulação:-Utilizar estratégias de leitura

que possibilite a

compreensão textual

significativa de acordo com o

objetivo proposto no trabalho

com o gênero textual

selecionado;

-Desenvolver atividades de

leitura em três etapas:

-pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios,

discutir questões referentes

à temática, construir

hipóteses e antecipar

elementos do texto, antes

mesmo da leitura);

-leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses

anteriormente construídas);

-pós-leitura (explorar as

habilidades de compreensão

e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e

Espera-se que o aluno:-Realize leitura compreensiva do

texto com vista a prever o conteúdo

temático, bem como a ideia

principal do texto através da

observação das propriedades

estilísticas do gênero (recursos

como elementos gráficos, mapas,

fotos tabelas);

-Localize informações explicitas e

implícitas no texto;

-Deduza os sentidos das palavras

e/ou expressões a partir do

contexto;

-Perceba o ambiente (suporte) no

qual circula o gênero textual;

-Reconheça diversos participantes

de um texto (quem escreve, a

quem se destinam, outros

participantes);

-Estabeleça o correspondente em

língua materna de palavras ou

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193

coerência, função das

classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

(aspas, travessão, negrito);

-Partículas conectivas

básicas do texto;

-Elementos textuais:

levantamento lexical de

palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas,

números, substantivos

próprios;

-Interpretação da rede de

relações semânticas

existentes entre itens lexicais

recorrentes no título,

subtítulo, legendas e textos.

construção de sentidos com

o texto);

-Formular questionamentos

que possibilitem inferências

sobre o texto;

Encaminhar as discussões

sobre: tema, intenções,

finalidade, intertextualidade;

-Utilizar de textos verbais

diversos que dialoguem com

textos não verbais, como:

gráficos, fotos, imagens,

mapas;

-Relacionar o tema com o

contexto cultural do aluno e

o contexto atual;

Demonstrar o aparecimento

dos modos e tempos verbais

mais comuns em

determinados gêneros

textuais;

-Reconhecimento das

propriedades próprias de

diferentes gêneros:

-temáticas (o que é dito

nesses gêneros);

-estilísticas (o registro das

marcas enunciativas do

produtor e os recursos

linguísticos);

-composicionais (a

organização, as

características e a sequência

tipológica).

expressões a partir do texto;

-Analise as intenções do autor;

-Infira relações intertextuais;

-Faça o reconhecimento de

palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual;

-Amplie seu léxico, bem como as

estruturas da língua (aspectos

gramaticais) e elementos culturais.

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194

PRÁTICA DISCURSIVA:Escrita

ABORDAGEM TEORICO- METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Fatores de textualidade centrados no leitor:-Tema do texto;

-Conteúdo temático do texto;

-Elementos composicionais

do gênero;

-Propriedades estilísticas do

gênero;

-Aceitabilidade do texto;

-Finalidade do texto;

-Informatividade do texto;

-Intencionalidade do texto;

-Situacionalidade do texto;

-Papel do locutor e

interlocutor;

-Conhecimento de mundo;

-Temporalidade;

-Referência textual;

Fatores de textualidade centrada no texto:-Intertextualidade;

-Partículas conectivas

básicas do texto;

-Vozes do discurso: direto e

indireto;

--Léxico: emprego de

repetições, conotação,

-Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade:

-Estimular a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

-Acompanhar a produção de

texto;

-Encaminhar e acompanhar a

reescrita textual: revisão dos

argumentos (ideias), dos

elementos que compõem o

gênero;

-Analisar a produção textual

quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à

finalidade, adequação da

linguagem ao contexto;

-Conduzir à reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos;

Espera-se que o aluno:-Expresse as ideias com clareza;

-Elabore e reelabore textos de

acordo com o encaminhamento do

professor, atendendo:

-às situações de produção

propostas (gênero, interlocutor,

finalidade);

-à continuidade temática;

-Diferencie o contexto de uso da

linguagem formal e informal;

-Use recursos textuais como:

coesão e coerência,

Informatividade, etc.;

-Utilize adequadamente recursos

linguísticos como: pontuação, uso e

função do artigo, pronome, numeral,

substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

-Empregue palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, em conformidade com o

gênero proposto:

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195

denotação, polissemia,

formação das palavras,

figuras de linguagem;

-Emprego de palavras e/ou

expressões com mensagens

implícitas e explicitas;

-Marcas linguísticas: coesão

coerência, função das

classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de

linguagem, recursos gráficos

(como aspas, travessão,

negrito);

-Acentuação gráfica;

-Ortografia;

Concordância verbal e

nominal.

-Oportunizar o uso adequado

de palavras e expressões

para estabelecer a referência

textual;

-Conduzir a utilização

adequada das partículas

conectivas básicas;

-Estimular as produções nos

diferentes gêneros

trabalhados.

-Use apropriadamente elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros

trabalhados;

-Reconheça palavras e/ou

expressões que estabelecem a

referência textual;

-Defina fatores de contextualização

para o texto (elementos gráficos,

temporais).

6. REFERÊNCIAS

PARANÀ. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para rede Estadual de Ensino LEM - Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.

BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

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196

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.

Coleção de LEM, CHIN, Elizabeth Young e ZAOROB, Maria Lúcia, Keep in Mind: São Paulo: Editora Scipione, 2011.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FARACO, C. A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba: Base, 2005.

FARACO, C. A. (org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001. Comercial: www.youtube.com

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO RELIGIOSO

1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA

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197

A transmissão do conhecimento de Ensino Religioso é pertinente, no currículo da

Educação Básica, em vista de a mesma fazer parte integrante da História Social e Política do

povo brasileiro desde os primórdios da colonização face à submissão do Brasil ao Reino de

Portugal cuja meta era voltada para o ensino das Sagradas Escrituras e da doutrina católica.

O ensino religioso, promovido pelos jesuítas, com o objetivo de levar os índios ao abandono

de suas crenças e costumes e, consequentemente, à sua submissão ao conjunto de

preceitos e sacramentos da Igreja Católica, teve sua interrupção determinada por Sebastião

José de Carvalho e MeIo, o marquês de Pombal, ministro de Estado de D. José I, em 1759.

Com a expulsão dos jesuítas, do Brasil, a laicização do ensino se estabeleceu e

passou a ser mantida e definida pelo Estado, a exemplo do que acontecia em Portugal, sob a

influencia do ideal iluminista que promovia o anti-clericalismo. No Período Imperial, no

entanto, o catolicismo passa a ser a religião oficial do Brasil servindo de instrumento

ideológico e a Igreja Católica permanece submissa ao Estado.

Com a imigração alemã, em 1824, a Igreja Evangélica chega ao Brasil com a missão

inclusive de fundar escolas para que o ensino da língua alemã e da Sagrada Escritura

pudesse ser cultuado. No entanto, sinais exteriores como torres e sinos não eram permitidos

por ser o catolicismo a única religião permitida no Brasil.

A população negra que, através do Decreto 1.331, de 17 de fevereiro de 1854, não

seria admitida nas escolas públicas, passa, estupefata, a ter permissão para frequentá-las

apenas no período noturno pelo Decreto 7.031-A, de 6 de setembro de 1878, mas não ficou

livre das “estratégias montadas no sentido de impedir o acesso pleno dessa população aos

bancos escolares.”

Ao ser proclamada a República em 1889, a filosofia positivista de Auguste Comte,

visível e professada pelos componentes das Escolas Militar, da Marinha, de Medicina,

Politécnica e do Colégio Pedro II, na capital da República (Rio de Janeiro) promove uma

reação filosófica contra a doutrina confessional católica, até então única reflexão existente no

país e reformula todo o ensino brasileiro com o ideal de alcançar o Estado Sociocrático

destinado às camadas pobres. Esta meta, porém, não foi alcançada neste período devido ao

baixíssimo nível de instrução do povo, continuando assim, o Ensino Religioso ser aplicado

nas bases da religião católica.

A Constituição de 1934, democrática e social, consagrou o ensino religioso nas

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198

escolas públicas de uma forma bem clara:

Art 153 - O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis e constituirá matéria dos horários nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais e normais.No Estado Novo (1937-1945) por questões políticas, a Igreja Católica e o governo de

Getúlio Vargas se aproximam, mas a nova Constituição nada menciona a respeito do Ensino

Religioso sendo dela retirado, até mesmo, o preâmbulo de invocação “proteção de Deus”,

comum nas demais cartas constitucionais brasileiras. Nesta época os cursos

profissionalizantes se destacam frente à necessidade de mão-de-obra que atendessem as

demandas do mercado, mas não contemplam o Ensino Religioso.

A Carta Brasileira de Educação Democrática (1945) imprime dentro de seus objetivos

que se presta a ... e) evitar que influências dogmáticas deturpem o caráter democrático da escola e atentem contra a expansão da personalidade do educando”.

Em contraposição à constituição ditatorial do Estado Novo, a Constituição de 1946

vigente até 1964, no restabelecimento da democracia inseriu o seguinte dispositivo:

Art 168 - A legislação do ensino adotará os seguintes princípios:

(...)

V - o ensino religioso constitui disciplina dos horários das escolas oficiais, é de matrícula facultativa e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz, ou pelo seu representante legal ou

responsável;

Essa orientação se manteve até meados dos anos 60 e o Ensino Religioso passou a

ser ministrado por voluntários e sofria a influência da procedência religiosa de seus

ministrantes.

Durante o período militar (1964-1985), o Ensino Religioso continuou a ser ministrado

como o praticado desde a Constituição de 1934 salvaguardando o direito individual de

liberdade e de credo, mantendo o caráter facultativo para estudantes não católicos.

Em 1988, o Art. 210 fixa os conteúdos mínimos para o ensino fundamental, e

determina, com caráter laico:

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§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários

normais das escolas públicas de ensino fundamental.

A Lei de Diretizes e Bases da Educação (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

modificada pela Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997) estabelece novamente o ensino

religioso como opcional:

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação

básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino

fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas

quaisquer formas de proselitismo.

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição

dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e

admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Observa-se a preocupação do Estado, em relação ao Ensino Religioso, apesar do

texto expresso na Constituição, quanto à prática de proselitismo que desrespeitaria o direito

fundamental de liberdade religiosa dos não católicos. Assim, o Ensino Religioso torna-se

confessional público, isto é, de acordo com opção religiosa do aluno ou de seu responsável,

ministrada por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas

respectivas igrejas ou entidades religiosas.

Segundo o jurista Daniel Sarmento “A laicidade do Estado não se compadece com o

exercício de autoridade pública com fundamento em dogmas de fé – ainda que professados

pela religião majoritária –, pois ela impõe aos poderes estatais uma postura de

imparcialidade e eqüidistância em relação às diferentes crenças religiosas, cosmovisões e

concepções morais que lhes são subjacentes”. Esta afirmativa é corroborada

pelas Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual

de Ensino quando determina que qualquer religião deve ser tratada como conteúdo escolar,

uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de

organização de diferentes sociedades, e tem sua abrangência pluriconfessional ao

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200

determinar que a religião e os conhecimentos religiosos, enquanto patrimônios da

humanidade, construídos históricamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais,

econômicos e políticos e se prestem, através do Ensino Religioso, a orientar para a

apropriação dos saberes, sobre as expressões e organizações religiosas das diversas

culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso deve, portanto, propiciar a compreensão, comparação

e análise das diferentes manifestações do sagrado e seus múltiplos significados.

Objetivando, também, dar embasamento aos estudantes para que compreendam os

conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas

pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do sagrado. Para tanto

deve oferecer subsídios para que a comunidade estudantil compreenda como os grupos

sociais se organizaram culturalmente e como se relacionaram com o sagrado. Desse modo,

os estudos dos fundamentos religiosos de grupos humanos, através do tempo e do espaço,

contribuirão para superar as desigualdades étnico-religiosas; para garantir o direito

constitucional de liberdade individual e política. Atenderá, assim, um dos objetivos da

educação básica que, segundo a LDB 9394/1996, é a conquista da cidadania.

“O bem-estar e a prosperidade mundial dependem da conduta das crianças e dos

jovens. Somente quando sua conduta for boa, o mundo poderá ter um futuro ideal.” Esta

citação de Sathya Sai Baba, ícone cultural na Índia, fala de um mundo que pretendemos ver

real. O Ensino Relioso, abordando o tema do Sagrado, deve oportunizar a criação de

alicerces para o homem evolutivo e sua melhoria de condições fisicas, mentais e espirituais.

A disciplina de Ensino Religioso prestar-se-á a orientar os educandos para uma visão

holística onde nos apresentamos, todos, interligados e independentes das religiões

professadas, mas voltados para a dimensão da beleza na comprensão e aceitação do outro,

como nosso igual, num permanente espírito de solidariedade e desapêgo que proporciona o

conflito. E, somente o exemplo de imparcialidade, enquanto educador fará com que crianças

e jovens possam cultivar essas qualidades.

Pautados em uma visão holística, a disciplina de ensino Religioso se tem por

objetivos:

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201

Valorizar o direito de cidadania do indivíduo, dos grupos e dos povos,

respeitando as diferenças.

Motivar o relacionamento positivo com a família e seus pares.

Praticar as regras instituidas para o bem viver com as pessoas e com a

natureza.

Sociabilizar a interação uns com os outros no sentido de compartilhar o

conhecimento.

Despertar a sensibilidade no convívio com a natureza, com as artes e com o

Transcendente.

Conscientizar sobre o sentimento do amor que sintetiza todos os sentimentos e

todas as leis independente de leis ou credos.

Assumir a possibilidade de transformação em caráter evolutivo como tarefa

pessoal.

Trabalhar com a emoção, poderosa energia, que tanto pode ajudar ou

prejudicar, dependendo da maneira como é administrada.

Entender os autênticos valores que dão sentido à vida.

Priorizar o sentido da vida e protegê-la em qualquer circunstância.

Respeitar a hieraquia social em vista de ter sido estabelecida para o melhor

convívio humano.

Entender e analisar as influências recebidas no meio em que vive aprendendo

a desfrutar de relacionamentos verdadeiros.

Praticar a verdade como base para a construção de um mundo melhor.

Demonstrar fé respeitando a religião de seus semelhantes.

Evitar conflito ao mencionar os saberes.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos" (Eduardo Galeano).

Ao aceitarmos a fala de Eduardo Galeano como verdadeira, aceitamos também o

discurso do cineasta Woody Allen quando diz que “somos a soma de nossas próprias

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202

decisões”. Para que este caminhar de compreensão atinja seu objetivo na disciplina de

Ensino Religioso há que se buscar os quatro pilares para a educação integral do ser

humano (Jacques Delors):

Os “quatro pilares básicos para a educação integral do ser humano” (Jacques Delors),

que passamos a considerar também faz parte da educação em ensino religioso que irá

contribuir para o reconhecimento dessa realidade como:

Aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que

verdadeiramente liberta da ignorância;

- para que isto aconteça precisa-se de motivação e curiosidade que serão instigados

por perguntas, filmes, comparações que leve a pensar.

Aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na

busca de acertar;

- para que isto de realize precisa-se de interesse e curiosidade que farão surgir

criatividade e o espantar-se, frente ao desconhecido; procedimento de pesquisa de campo

com os mais variados tipos de pessoas;

Aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e

o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e

- para que isto se concretize é necessário que se torne prazerosa a ação de

compartilhar de projetos comuns, percepção de interdependência, administrar conflitos e ter

prazer no esforço comum, ações observadas em disputas esportivas, apresentação de

trabalhos.

Aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e

o objetivo de viver.

- para que isso se introjecte é necessário sensibilidade pessoal para desenvolver um

sentido ético e estético, criticidade de pensamento que conduza ao desenvolvimento da

inteligência. Apresentação de filmes (Gandhi, Corrente do Bem, Sempre a seu lado, etc.) que

apresentam temas como lealdade, coerência entre a teoria e a prática são trilhos que

despertam a Ética e a Moral como trilhos sobre os quais deslizam a conduta humana, cuja

meta é a arte de bem viver.

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203

Vivenciar a pluralidade é apresentar situações que favoreçam as dimensões afetiva,

física, intelectual, social e religiosa de cada aluno levando-os a discussões de importância

primordial como as das etnias, dos deveres e direitos das crianças e da juventude, respeito e

conservação do meio ambiente, tanto quanto respeito às leis fiscais que promovem o

desenvolvimento, entender-se enquanto ser regional conhecendo a História do Paraná,

multifacetado que é, e também das tradições da História regional da qual o aluno se faz

parte.

4. AVALIAÇÃO

Derivada da palavra latina religionem, anterior ao advento do cristianismo, com o

significado de um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão, o vocábulo

religião tem sido aplicado com um aspecto intelectual baseado na obra Natura Deorum de

Cícero (45 A.C), no sentido de reler as escrituras para melhor interpretá-las e não no sentido

de religar (religere), como se religião fosse um laço de piedade que serve para religar os

seres humanos a Deus, o que demonstraria a impiedade de Deus em ter desligado os

humanos de sua divindade, o que não é próprio de Deus.

Sendo o termo religião interpretado, nos dias de hoje, como um conjunto de sistemas

culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que

relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus próprios valores, fica o ser humano

desprovido de instrumentação para avaliar suas mais diversas práticas ao mesmo tempo em

que, entendendo e aceitando essa diversidade nos aproxima cada vez mais do humano

eivado de qualidades inerentes à sua formação.

Não obstante a grandiosidade do tema estudado como Ensino Religioso, tendo por

orientador o livro “O Sagrado no Ensino Religioso” e aplicado enquanto disciplina natural nas

escolas públicas, dela não se extrai avaliações reprovativas por ser de caráter facultativo, o

que favorece uma avaliação do homem enquanto sujeito de transformações em si e per-si.

O que se deve perceber é a influência que a apropriação dos conhecimentos exerce

sobre o comportamento individual ou coletivo e se a compreensão dos mesmos atingem

seus objetivos superando todos os tipos de preconceitos..

Verificar se os conteúdos sugeridos pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica

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de Ensino Religioso do Paraná permitiram o conhecimento e promoveram a compreensão,

no âmbito familiar, social e educativo, quanto a:

Convívio respeitoso com as variadas opções religiosas; liberdade cultural e identidade

do outro;

Adequação de postura em relação às diferentes manifestações religiosas e culturais;

Compreender-se sujeito de transformações sem medo da finitude humana.

Caberá, no entanto, ao professor articular os conteúdos de forma interdisciplinar abordando

aspectos relativos à cultura dos variados povos e/ou etnias, utilizando-se de instrumentos

apropriados que mensurem o quanto o aluno se adornou dos conteúdos abordados no

ensino religioso.

4.1. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art. 13.

IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no Projeto Político

Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação se caracteriza por

estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem e com rendimento

escolar insatisfatório. Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a

recuperação tem como princípio básico o respeito à diversidade, de características, de

necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter

processual da aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para

a aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar tanto na

Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprendeu ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. “Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação”. Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as

aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente;

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205

retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse,

sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando necessário e possível;

atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no

desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso, e ao professor

realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar continuidade à sua

prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS 6º ANO

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

PAISAGEM RELIGIOSA;

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOTEXTO SAGRADO

ORGANIZAÇÕES

RELIGIOSAS;

LUGARES SAGRADOS;

TEXTOS ORAIS E ESCRITOS;

SÍMBOLOS SAGRADOS

Família e Valores:- respeito para consigo e com o próximo, amizade, solidariedade, amor e confiança;Respeito à diversidade religiosa;Cultura e Diversidade; Declaração dos Direitos Humanos;Lugares Sagrados para as diversas formas de religiosidade tais quais indígenas, afro-brasileiros, católicos, hinduístas, budistas, muçulmanos, espíritas, entre outras;Textos Sagrados, orais e escritos das mais diversas religiões, a exemplo da Bíblia, do Livro dos Vedas, do Corão, do Tao Te Ching, livros Espíritas, etc.Símbolos religiosos representativos como a Cruz, Estrela de Davi, Hilal ou Lua Crescente, etc.

PAISAGEM RELIGIOSA;

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEMPORALIDADE

SAGRADA;

FESTAS RELIGIOSAS

Família e Valores:- respeito para consigo e com o próximo, amizade, solidariedade, amor e confiança;Organizações Religiosas;Religiões através dos tempos;Festas religiosas tais como: Candomblecistas, Católicas, Hinduístas, Islâmicas, Judaicas, etc.Ritos sagrados como seguem: Batismo, Crisma, Yom Kipur, a Dança dos

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TEXTO SAGRADO RITOSVIDA E MORTE

Derviches, Ritos de Incorporação, Ritos de Morte Japoneses, etc.Imortalidade, ancestralidade, reencarnação, etc.;

6. REFERÊNCIAS E FONTES

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Trad. José Luiz Gonzaga Prado. 24. ed. São Paulo: Paulus, 1998. (Cân. 375 §1; Ezequiel 47; 12; Êxodo III, 5).BRASIL – Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil, 1946.BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nr. 9394 – 20/12/1996, Lei nr. 4024 – 20/12/1961, Lei nr. 9394 – 20/12/1996, Lei nr. 9475 – 22/07/1997.PARANÁ – Currículo para Educação Básica e as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) – Ensino ReligiosoPARANÁ – Caderno Pedagógico de Ensino Religioso – O Sagrado no Ensino Religioso MEMVAVMEM/2008.ALVES, L. A. Sousa – Cultura Religiosa: caminhos para a construção do conhecimento- IBPEX – Curitiba-PR/2009ARMSTRONG, Karen – Uma História de Deus – São Paulo – Cia. das Letras/1993.

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207

BIEDERMANN, Hans – Dicionário Ilustrado de Símbolos – São Paulo – Cia. Melhoramentos/1993.BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Trad. Fernando Tomaz. São Paulo: DIFEL, 1989. (Coleção Memória e Sociedade). BUKKYO DENDO KYOKAY – Fundação para propagação do Budismo – A doutrina de Buda – Shiba/1982CASTILHO, Maria Augusta de et al. O espaço sagrado em Campo Grande: devoções religiosase crenças místicas. VI SIMPÓSIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HISTÓRIA DAS RELIGIÕES – HISTÓRIA DAS RELIGIÕES: DESAFIOS, PROBLEMAS E AVANÇOS TEÓRICOS, METODOLÓGICOS EHISTORIOGRÁFICOS. Anais... Franca: UNESP, 2004.CÉSAR, Marília de Camargo – Feridos em nome de Deus – São Paulo – Ed. Mundo Cristão/2009.DAVIS, Nathalie Zemon – A História do perdão – São Paulo – Cia. Das Letras/2001.DELANNE, Gabriel – O Espiritismo perante a Ciência-Rio de Janeiro - FEB/1939.DELUMEAU, Jean. O que sobrou do paraíso - São Paulo: Companhia das Letras, 2003.DENIS, Léon – Cristianismo e Espírtismo – Rio de Janeiro – FEB/1978.DÜRKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. Tradução de Joaquim Pereira Neto. São Paulo - Paulinas, 1999.ELIADE, Mercea. Aspectos do mito. Lisboa: Edições 70, 1999.HENDRICKS, Howard – Ensinando para transformar vidas – Ed. Betânia – MG/1998IMBASSAHY, Carlos – Religião – Rio de Janeiro – FEB/1981.JOHNSTON, R. – Socorro! Meus alunos sumiram - Ed. Betânia – MG/1998JUNQUEIRA, S. R. Azevedo – História, legislação e fundamentos do Ensino Religioso –IBPEX - Curitiba/2008KEITH Thomas. A religião e o declínio da magia. Tradução de. Denise Bottmann e Tomas Rosa Bueno.São Paulo: Cia. das Letras, 1991.KÖNIG, Franz – Léxico das Religiões – Rio de Janeiro – Ed. Vozes/199.MARQUES, Leonardo Arantes. História das religiões e a dialética do sagrado. São Paulo: Madras/2005.MEIRELLES, Cecília. As Crianças e a Religião. In: Crônicas de Educação. v. 3. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2001, p. 21.NASSER, Maria C. de Q. Carrera. O que dizem os símbolos. São Paulo: Paulus, 2003. (Coleção – Questões fundamentais do ser humano).OLIVEIRA, E. Turossi de – Ensino Religioso: fundamentos epistemológicos PUCPR/2009OLIVEIRA, Pedro A Ribeiro de. Religião e Dominação de Classe. Petrópolis: Vozes, 1985.PONIK, Edson & WITT, Maria Dirlaine – Dinâmicos do Ensino Religioso – Ed. Sinodal – São Leopoldo-RS/2008RODRIGUES, E.Fracaro & JUNQUEIRA, Sérgio – Fundamentando pedagogicamente o Ensino Religioso IBPEX – Curitiba-PR/2010

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – CIÊNCIAS

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA DISCIPLINA

Desde que o homem primitivo começou a se interessar e a observar os fenômenos

naturais que ocorriam ao seu redor, começar a aprender com eles, procurando satisfazer

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suas necessidades cotidianas e a sua vida, a ciência biológica já estava presente, embora

não apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento, que possuímos hoje.

Foram essas observações que possibilitaram ao homem aperfeiçoar suas técnicas,

fabricar novos instrumentos, aprender a armazenar o excesso de suas produções,

desenvolvendo noções de cálculo para construção de novos espaços para armazenamento

da produção, e também para elaborar calendários a partir dos movimentos celestes... Enfim,

formular teorias, crenças e valores, foi um ponto de partida para o aparecimento de uma

ciência racional, a filosofia. Fazendo com que o homem, no decorrer da história, mudasse a

forma de expressar seu conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência biológica

passa a ser determinada pela maneira com que ele expressa esse conhecimento.

Portanto, ao se pensar na Ciência como construção humana, falível e intencional,

numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser

humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O conhecimento da história

da ciência propicia, ao ensinar e aprender Ciências, uma visão dessa evolução ao aprender

seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao relacionar essa história, com as

praticas sociais, as quais estão diretamente vinculadas.

A partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são incontáveis,

mediante os avanços da química, da física e da biologia. Entretanto, a ciência também tem

momentos de efeitos negativos ao incrementar as guerras e influenciar na miséria de muitos.

A importância fundamental dessa ciência foi determinante para a humanidade, e para

que esse conhecimento fosse sintetizado que a disciplina de Ciências foi inserida no

currículo a partir da Reforma Francisco Campos, através do Decreto 19.890/31.

Vimos que ao analisarmos a educação e o currículo de Ciências, em cada momento

histórico, percebe-se que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo com os

interesses políticos, econômicos e sociais de cada época, determinando assim, a mudança

de foco do processo de ensino e de aprendizagem. Na atual concepção, a disciplina de

Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para

compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo; por isso,

estabelecem relações entre os diferentes conteúdos formando uma interligação entre os

Conteúdos Estruturantes, relacionados com os conteúdos Básicos que são (re) relacionados

com os Conteúdos Específicos que são trabalhados pelos professores na sala de aula e no

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cotidiano, entendido aqui, como os problemas reais, socialmente importantes, para os jovens

enfim, a prática social, no mundo em que o estudante esta inserido.

Vimos que são vários os determinantes históricos, e temos a oportunidade de utilizar e

entender as diretrizes curriculares que propõem uma abordagem crítica e histórica dos

conteúdos para a disciplina de Ciências que priorize os conhecimentos científicos seja

físicos, químicos ou biológicos e para entender os fenômenos naturais, sem deixar de

considerar as implicações da relação entre a ciência, o avanço tecnológico e a sociedade.

O estado do Paraná adotou a Pedagogia Histórico-Crítica, uma concepção que

segundo Saviani (2007), nasceu das necessidades postas pela pratica de muitos

educadores, pois as pedagogias tradicionais, nova e tecnicista não apresentavam

características historicizadoras; faltava-lhes a consciência dos condicionantes histórico

sociais da educação. Portanto, é na realidade escolar que se enraíza essa proposta

pedagógica. Dentro desta pedagogia destaca-se segundo Gasparin (2005), tem como marco

referencial à teoria dialética do conhecimento para fundamentar a concepção metodológica e

o planejamento do ensino/aprendizagem, como forma de ação docente-discente.

Nessa teoria, o conhecimento constrói-se, fundamentalmente, a partir da base material

(prática social dos homens e processos de transformação da natureza por eles forjados);

porém as organizações culturais, artísticas, políticas, econômicas, religiosas, jurídicas etc.

também são expressões sociais que inferem na construção do conhecimento. Portanto, é a

existência social dos homens que gera o conhecimento, pois este resulta do trabalho

humano, no processo histórico de transformação do mundo e da sociedade, através da

reflexão sobre esse processo. O conhecimento, como fato histórico e social supõe sempre

continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços

(GASPARIN, 2005). Dentro dessa diretriz devemos sempre nos ater a uma nova forma de

pensar os conteúdos e estes devem ser elaborados de maneira contextualizada em todas as

áreas que envolvam o conhecimento humano, associando este ao da historia produzidas

pelo ser humano nas suas relações sociais de trabalho. Deve sempre haver harmonia entre

teoria e pratica envolvendo o alunado em uma aprendizagem significativa dos conhecimentos

científicos e políticos advindos na sala de aula, para que estes sejam agentes participativos e

atuantes de uma sociedade democrática e de uma educação política.

Nesta perspectiva, é essencial que o educando entenda que a disciplina de Ciências

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tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da Investigação da

Natureza, e possa compreender que a ciência é uma atividade humana, complexa, histórica

e coletivamente construída, que sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais,

éticas e políticas, pois, orienta o estudante quanto à importância desta ciência na sua vida,

para que seja possível uma reflexão por parte dos alunos e, consequentemente influi na

tomada de decisões conscientes desses sujeitos como agentes transformadores da

sociedade, em que o mesmo está inserido.

De acordo com as Diretrizes, a disciplina de Ciências tem por objetivo “a superação dos

conhecimentos alternativos que o aluno apresenta, rompendo com obstáculos conceituais e

adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e

contextuais, de saber utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que

possa fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.”

2. Objetivos Gerais

Interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações

entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento força, campo,

energia e vida.

Levar os alunos a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da investigação

da Natureza, em um contexto histórico-social, tecnológico, cultural, ético e político.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Mediante a atual concepção de Ciências os conteúdos específicos, desdobrados dos

conteúdos básicos e esses dos conteúdos estruturantes, serão encaminhados

metodologicamente numa abordagem articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica;

considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e a prática

social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos;

procurando estabelecer as relações desses conteúdos com a ciência, a tecnologia e a

sociedade e considerando no tratamento desses desdobramentos, que o progresso industrial

e tecnológico pode trazer consequências benéficas e/ou maléficas para a sociedade,

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podendo gerar ou não graves problemas para os seres vivos e para o ambiente e

consequentemente, para a humanidade. Também devemos oportunizar os educandos à

abordagem de temas relevantes como os Desafios Educacionais Contemporâneos:

Sexualidade Humana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento a Violência

contra a criança e o adolescente, Educação Fiscal e Educação Ambiental.

Neste contexto o encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar

restrito a um único método; nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos

serão realizadas através da observação; do trabalho de campo; dos jogos de simulação e

desempenho de papéis; visitas extraclasses quando possível, além de projetos individuais

e/ou em grupos e/ou coletivos; textos, redações e cartas relacionadas aos conteúdos de

ciências e de temas relevantes, palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários,

conversação dirigida; filmes, dentre outros. Como também, outras atividades que estimulem

os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de

literatura, jogos didáticos, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais,

exposições e feiras, mídias tecnológicas entre outras, não se esquecendo da importância da

experimentação, os conteúdos serão desenvolvidos de acordo com a série/idade dos alunos

envolvidos.

Com autorização dos pais, onde os alunos possam expressar os avanços na

aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem,

analisam, justificam, e se posicionam e argumentando criticamente, defendendo o próprio

ponto de vista. Com isso, será possível para o professor fazer uma auto avaliação, que

orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu redimensionamento, realizando

intervenções coerentes e com os objetivos propostos para o ensino da disciplina de Ciências.

4. AVALIAÇÃO

Segundo a Legislação Básica da Educação (LDB Lei n° 9394, de 20 de dezembro de

1996), "a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do

período sobre os de eventuais provas finais". (Artigo 24, Inciso V - a).

E de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede

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Estadual de Ensino do Estado do Paraná, a avaliação se dará ao longo do processo de

ensino e de aprendizagem em cada série, possibilitando ao professor por meio da interação

diária com os alunos, com contribuições importantes para verificar em que medida os alunos

se apropriam dos conteúdos específicos tratados durante este processo. É necessário que o

processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos

pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem

sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses

conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles

no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem na escola e

no seu cotidiano.

Para que esta proposta de avaliação atenda ao que se propõe, é preciso: que conte

com meios, processos recursos e instrumentos avaliativos diversificados, como:

experimentação, trabalhos escritos, orais ou desenhos individual e/ou duplas e/ou grupos

e/ou coletivo, avaliações de consulta ou sem consulta individual e/ou duplas e/ou grupos

e/ou coletivo, confecção de cartazes, utilização de mídias tecnológicas, seminários, mesa

redonda, visitas extraclasses sempre que possível e com autorização dos pais, onde os

alunos possam expressar os avanços na aprendizagem na medida em que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, e se posicionam e

argumentando criticamente, defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, será possível

para o professor fazer uma auto avaliação, que orientará a continuidade da prática

pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes e com os objetivos

propostos para o ensino da disciplina de Ciências.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

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215

“a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação”. Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina.

5. CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Origem e evolução do

Universo;

Universo;

Sistema Solar;

Movimentos Celestes e Terrestres.

-Teorias sobre a origem e evolução do Universo;

- Galáxias;

- Teoria heliocêntrica e geocêntrica;

- Formação do sistema Solar;

- Astros do sistema solar – estrelas, planetas e

satélites;

- Rotação;

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216

- Translação;

-Dias e Noites.

Astronomia

Origem e evolução do

Universo;

Universo;

Sistema Solar;

Movimentos Celestes

e Terrestres.

- Teorias sobre a origem e evolução do Universo;

- Galáxias;

- Teoria heliocêntrica e geocêntrica;

- Formação do sistema Solar;

- Astros do sistema solar – estrelas, planetas e

satélites;

- Rotação;

- Translação;

- Dias e Noites;

Matéria

Constituição da

matéria;

Propriedades da

matéria.

- Átomos;

- Formação do planeta Terra;

- Rochas: origem, constituição, tipos;

- Solo: característica, constituição, importância e

tipos;

- Erosão: tipos;

- Água: característica, constituição, importância e

propriedades, composição atômica;

- Ar: característica, constituição, importância e

propriedades;

- Permeabilidade.

Sistemas Biológicos

Níveis de

organização célula;

Célula.

- Características gerais dos seres vivos;

- Células;

- Tecidos;

- Órgãos;

- Sistemas;

- Organismo;

- Seres unicelulares e pluricelulares;

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217

- Seres eucariontes e procariontes;

- Fotossíntese.

Energia

Formas de energia;

Conversão de

energia;

Transmissão de

energia.

- Energia Térmica;

- Energia Luminosa;

- Energia Química;

- Energia Eólica;

- Ciclo da água;

- Ciclo do carbono;

- Interferência da energia luminosa nos seres

vivos;

- Mudanças de estado físico.

Biodiversidade

Organização dos

seres vivos;

Ecossistemas;

Interações Ecológicas

Origem da vida.

- Deriva continental;

- Comunidade;

- População;

- Efeito estufa;

- Cadeia alimentar;

- Seres autótrofos e heterótrofos;

- Conceito de biodiversidade.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Sistema Solar;

Movimentos celestes e terrestres.

- Localização do Sistema Solar em nossa

Galáxia;

- Idade do Sistema Sola;r

- O Sol – composição físico-química, radiação;

- A Lua;

- Fases da Lua;

- Movimentos aparentes do céu – dia e noite,

eclipses do Sol e da Lua;

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218

- Estações do ano;

- Constelações.

Matéria Constituição da matéria.

- A Terra antes do surgimento da vida;

- Constituição do planeta Terra – atmosfera

primitiva;

- Surgimento da vida na Terra;

- A célula- estrutura química.

Sistemas Biológicos

Níveis de organização

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

- Células;

- Teoria celular;

- Tipos celulares;

- Mecanismos celulares;

- Estrutura celular;

- Órgãos e sistemas animais e vegetais;

- Estrutura e funcionamento dos tecidos.

Energia

Formas de energia;

Conversão de energia

Transmissão de energia.

- Energia Térmica;

- Energia Luminosa;

- Energia Química;

- Sistemas ectotérmicos;

- Fontes de energia;

-Irradiação.

Biodiversidade

Organização dos

seres vivos;

Sistemática;

Ecossistemas;

Interações

ecológicas;

- Diversidade das espécies;

- Classificação dos seres vivos;

- Categorias taxonômicas;

- Filogenia;

- Populações;

- Ecossistemas – dinâmicas e características;

- Efeito estufa;

- Interações Ecológicas – interespecíficas e

intraespecíficas;

- Teorias sobre o surgimento da vida;

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219

Origem da vida.

- Biogênese;

- Geração espontânea.

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Universo;

Sistema Solar;

Astros.

- Movimentos das galáxias;

- Aglomerados;

- Quasares;

- Nebulosas;

- Buracos negros;

- Idade do Universo;

- Dimensão do Sistema Solar;

- Composição do Sistema Solar;

- Planetas Anões;

- Anéis;

- Meteoros;

- Meteoritos;

- Cometas.

Matéria

Constituição da

matéria;

Propriedades

da matéria.

- Conceito de matéria;

- Átomos;

- Modelos atômicos;

- Elementos Químicos;

- Íons;

- Ligações químicas;

- Substâncias;

- Reações químicas;

-Lei da conservação da massa;

- Compostos orgânicos;

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220

- Estrutura química da célula;

- Divisibilidade;

- Flexibilidade;

- Permeabilidade;

- Condutibilidade;

Sistemas Biológicos

Níveis de

organização;

Célula;

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos.

- Célula;

- Tecido;

- Órgão;

- Organismo;

- Sistema;

- Estrutura celular;

- Respiração celular;

- Reserva energética;

- Tipos de tecidos;

- Alimentos;

- Sistema Reprodutor;

- Sistema Digestório;

- Sistema Cardiovascular;

- Sistema respiratório;

- Sistema excretor;

- Sistema urinário;

- Sistema Locomotor.

Energia

Formas de energia;

Transmissão de

energia.

- Energia Mecânica - fontes, modo de

transmissão, armazenamento;

- Energia Química - fontes, modo de transmissão,

armazenamento;

- Energia química e a célula – ATP e ADP;

- Energia Nuclear - fontes, modo de transmissão,

armazenamento;

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221

- Máquinas simples.

BiodiversidadeEvolução dos Seres

Vivos.

- Teorias Evolutivas:

* Lamarckismo;

* Darwinismo;

- Teoria Sintética da Evolução.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Universo;

Astros;

Origem e evolução do

Universo;

Gravitação Universal

- Fontes de energia do Universo;

- Densidade do Universo;

- Escala do Universo;

- Lei de Hubble;

- Classificação cosmológica (galáxias, estrelas,

planetas, asteróides, meteoros, meteoritos);

- Idade do Universo;

- Modelos de Universo finito e infinito;

- Modelos de Universo inflacionário;

- Modelos de Universo em expansão;

- Teoria da relatividade e a cosmologia moderna;

- Leis de Kepler;

- Leis de Newton;

- Marés.Constituição da

matéria

Propriedades da

matéria

- Funções químicas inorgânicas – Ácidos, Bases,

Sais, Óxidos;

- Massa;

- Volume;

- Densidade;

- Compressibilidade;

- Elasticidade;

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222

Matéria - Indestrutibilidade;

- Impenetrabilidade;

- Maleabilidade;

- Ductibilidade;

- Elasticidade;

- Dureza;

- Tenacidade, Cor, brilho, sabor, textura e odor.

Sistemas Biológicos

Morfologia e

Fisiologia dos Seres

Vivos

Mecanismos de

Herança Genética

- Sistema sensorial;

- Sistema Reprodutor;

- Sistema Endócrino;

- Sistema Nervoso;

- Cromossomos;

- Genes;

- DNA;

- RNA;

- Mitose;

- Meiose.

Energia

Formas de energia

Conversão de

energia

Transmissão

- Energia Elétrica - fontes, modo de transmissão,

armazenamento;

- Eletromagnetismo;

- Conversão de energia potencial em cinética;

- Movimentos;

- Velocidade;

- Aceleração;

- Colisões;

- Trabalho;

- Potência;

- Fontes de energia renováveis e não renováveis;

- Convecção;

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de Energia - Condução;

- Leis de Newton;

- Sistemas mecânicos;

- Equilíbrio de forças.

Biodiversidade

Organização dos

seres vivos

Ecossistemas

Interações ecológicas

Evolução dos seres vivos

- Extinção de espécies;

- Eras geológicas;

- Sucessões ecológicas;

- Ciclos biogeoquímicos;

- Teorias evolutivas.

5. REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008.

BARROS, Carlos B. e PAULINO, Wilson R. Coleção Ciências 5ª a 8ª séries. Editora Ática –

2000.

CRUZ, Daniel. Ciências e Educação Ambiental, 5ª a 8ª séries. Editora Ática – 2004.

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224

Ciências – 5ª a 8ª séries – Fernando Gewandsznajder – Editora Ática – 2004.

GASPARIM, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 4. Ed. Campinas,

Autores Associados. SP: 2007.

KUCERA, Lia. e GONÇALVES, Jane T. S. et al. Ciências, Uma Produção Humana 5ª a 8ª

séries. Módulo Editora – 1994.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico Critica. 10ª Edição – Editora dos Associados –

2003.

SANTOS, César S. dos. Ensino de Ciências: Abordagem Histórico Crítica. Campinas. Autores Associados. São Paulo: 2005.

VALE, Célia. Coleção Ciências 5ª a 8ª séries. Editora Positivo.

VALE, José M. F. Texto Educação Cientifica e Sociedade.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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225

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação constitui componente curricular fundamental no processo de formação docente, por ser uma disciplina que contem elementos da historia da humanidade em específico da educação, fazendo a articulação entre as disciplinas específicas da Parte Diversificada entre si favorece o conhecimento e a análise da prática educacional para a construção de uma prática educativa transformadora. É, portanto, responsável pela relação teoria- prática, ao longo da formação docente. O processo de socialização do saber historicamente produzido é uma ação intencional e esta ação é um fenômeno próprio dos seres humanos, presente na produção de sua existência. Esta ação intencional é definida como trabalho. E trabalho é ação de transformação da natureza feita pelo homem para produzir o mundo. Por ser uma ação intencional educação é trabalho. Educação e trabalho estão presentes um no outro. Através do trabalho o homem se educa e educa o outro, então trabalho é educação.

Sendo o trabalho um dos princípios educativos do currículo do curso de formação docentes, a prática docente deve ser entendida como práxis, numa dimensão politica do saber e do fazer educativo. Para SAVIANI (1996), a compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não material, cujo produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a especificidade da educação como referida aos conhecimentos, ideias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos sob os aspectos de elementos necessários à formação da humanidade em cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz, deliberada e intencionalmente, através de relações pedagógicas historicamente determinadas que se trave entre homens.

Por suas características históricas a disciplina Fundamentos Históricos da Educação é conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de estudantes e professores/as na prática educacional da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

• Compreender que a educação é uma construção histórica, que diferentes modelos de sociedade construíram várias formas de pensar a educação e o ensino. Que a forma de educar está pautada num modelo de sociedade, numa cultura, no nosso caso (Brasil), ocidental de orientação liberal, capitalista.

• Entender as finalidades da educação, as diferentes tendências e o momento histórico, bem como as dicotomias presentes nestes, entre elas: individuo e sociedade (coletivo), autonomia e dependência, opressão e liberdade, essência e aparência, transformação e manutenção social (acomodação), universidade e contingência;

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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226

A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação esta diretamente envolvida com a prática social, especificamente com a prática escolar e o saber pedagógico, portanto a metodologia parte da prática social, instrumentalizando, sistematizando , sintetizando, reconstruindo saber historicamente produzido e construindo o saber novo, com visão crítica capaz de transformar a prática social. Partindo da metodologia materialista histórica dialética buscando desenvolver uma prática pedagógica a partir da prática social do educando, promovendo acesso aos conhecimentos historicamente produzidos. ”Estabelecer relações sobre uma dada realidade a partir de uma abordagem materialista histórico dialética, implica, segundo FRIGOTTO (2001), compreender esta abordagem nas suas diferentes dimensões: enquanto postura, enquanto método e enquanto práxis.” ALMEIDA (2005). Esta preocupação com o processo de transformação da prática social e pedagógica é o que pretendemos desenvolver no educando. Vivenciando com elementos da teoria o da prática, construir o novo conhecimento um novo pensar sobre a educação.

Estudo teórico prático, pesquisas de campo, seminários, oficinas, filmes, debates que irão fundamentar e instrumentalizar, sistematizar, sintetizar, reconstruir o saber historicamente produzido e construir o saber novo, com visão crítica capaz de transformar a prática social.

Com prioridade aos conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 História e Cultura Afro Brasileira, Lei 11.645/08 História e Cultura dos Povos Indígenas, e Lei Maria da Penha 11.340/06, Lei 9.795/99 Política Nacional de Educação Ambiental. Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos Humanos, Educação ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola Prevenção ao uso de Drogas.

4 . AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica é o instrumento para rever o processo ensino aprendizagem, buscando identificar onde aconteceram falhas neste processo, com a finalidade de tomar decisões rumo a solucionar as falhas.

Assim, estudante e professor/a identificam as falham para juntos superá-las. Visando melhoria da aprendizagem e do ensino.

Dentro das suas características, a disciplina de Fundamentos Históricos da Educação irá efetivar a inserção de estudantes e professores/as na realidade educacional de Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental,

Portanto, a avaliação é concebida como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho educativo. Nesse sentido a avaliação está presente em todas as fases do planejamento e da execução do currículo, como elemento essencial para análise do desempenho tanto de estudantes quanto da escola.

A avaliação é entendida ainda, como um processo participativo em que o grupo envolvido não só julga a prática pedagógica em seus diversos níveis, como também busca

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227

criticamente, alternativa para a modificação de sua prática, na tentativa de superar os problemas encontrados.

A descentralização do processo de avaliação se concretiza quando se considera que as decisões serão tomadas pelas/os participantes envolvidos em todos os níveis, ou seja, desde o nível da aprendizagem, em relação às diversas disciplinas, até a avaliação do currículo como um todo.

As decisões tomadas pelas/os participantes quanto ao processo de acompanhamento e avaliação estarão registradas nos projetos específicos de cada série conforme temáticas propostas, anulando a caracterização de atividade terminal do curso para constituir-se num projeto coletivo onde a participação dos professores do curso torna-se imprescindível, já que a prática pedagógica deve ser entendida numa visão de totalidade.

Os conteúdos de Fundamentos Históricos da Educação serão avaliados de forma descritiva, acumulando-se dados sobre a aprendizagem dos/as estudantes ao longo do processo educativo, com nota que expresse o processo de crescimento do aluno em direção a sua profissionalização, recebendo atenção especial e contínua por parte do professor/a que deverá remeter-se sempre aos objetivos eleitos no planejamento, tendo uma função diagnóstica do processo de ensino e de aprendizagem.

4.1. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no desenvolvimento desta proposta, e ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDOS

EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contrarreforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.

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CONTEÚDOS

• Conceitos de História e historiografia

Conceito de historiografia e as grandes correntes historiográficasA história da história

• Educação e ideologia

História da Educação: finalidade e metodologiaConceito de História da EducaçãoEducação formal e informalEducação autoritária e educação crítica

• Educação clássica: Grécia e Roma

A educação grega: contexto históricoAs práticas e o modelo educativoPeríodos educacionais na GréciaEducação espartana: heroísmo cívico e o ideal do soldado-cidadãoEducação ateniense: o ideal do homem excelente

• A educação romana: contexto histórico

Roma e a Educação Clássica: a antiga Educação Romana

• Educação medieval: Renascimento e Educação Humanística

Contexto histórico da educação medievalA Idade Média e a Educação: a formação do Homem de FéA educação entre os povos primitivosA escolástica

• Renascimento e educação humanista

O renascimento na educaçãoTendências gerais do renascimentoO Mercantilismo e os Aspectos Educacionais da Reforma e a Contra reforma religiosa.

• Educação Brasileira do Período Colonial e Imperial pedagogia tradicional

A fase jesuítica da escolarização colonialO Iluminismo e a fase pombalina da escolarizaçãoOs Liceus e os ColégiosAs Escolas NormaisA formação de professores

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• Primeira república e a educação e a educação no Brasil (1889 a 1930)

Constituição de 1891. O entusiasmo pela educação e o otimismo pedagógico.Princípios e competências educacionaisAs reformas federais da educação elitista e estaduais da educação popularManifesto dos pioneiros da educação NovaO Estado Novo e a EducaçãoA Era Vargas e a Educação nos governos populistas

• Segunda República

Getúlio Vargas e as propostas educacionais.Constituições de 1932 e 1937.Reformas Capanema Governos PopulistasConstituição de 1946 e o projeto de tramitação da LDB 4024/61.

• Regime Militar

Constituição de 1967 - e as consequências para a educação brasileira.Lei 5.540/68 e LDB 5692/71A educação brasileira durante o regime militar (1964 a 1984)A reforma tecnicista

• A educação brasileira a partir de 1985

República pós-ditadura Constituição de 1988 Construção da nova LDBEN – 9394/96.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lucia de A. História da Educação. 2ª edição. São Paulo: Moderna, 1996.GADOTTI, Moacir. História das Ideias Pedagógicas. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1994.GHIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.PARANÁ/SEED. Educação Profissional na Rede Pública Estadual: Fundamentos Políticos e Pedagógicos – Versão Preliminar. Curitiba, 2005.______________. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível Curitiba, 2006. ______________, Fundamentos teóricos – metodológicos das disciplinas da proposta pedagógica curricular, do curso de formação de docentes – curso de formação de docentes – normal em nível médio / Secretária do Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação e Trabalho. – Curitiba: SEED – PR., 2008. – 242 p. RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Morais, 1986.____________. LDBEN 4024/61, 5692/71 e 9394/96

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LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE- ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO NORMAL

AVENIDA PADRE JOAQUIM, 59 – BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE.PONTAL DO PARANÁ - PRFONE/FAX (41)3458-4337

E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

1. Fundamentação teórica

O termo psicologia tem origem grega PSIQUE e significa alma e logos, ou seja, razão e estudo ou anda estudo da alma, pois, para os gregos, a alma seria pensamento, desejo,

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amor, ódio, sensação e percepção.A disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação, procura utilizar os princípios e as

informações que as pesquisas psicológicas oferecem a cerca do comportamento humano, para tornar mais eficiente o processo ensino-aprendizagem. Quanto mais informações os educadores tiverem sobre o processo de aprendizagem dos conteúdos escolares, maiores serão as chances de melhoria das práticas pedagógicas. Compreende-se, assim, a relevância teórica dos estudos psicológicos para a área da educação e a necessidade.

Procura-se transmitir ao aluno um acervo de conhecimentos que abarca uma variedade de teorias de aprendizagem, desenvolvimento e personalidade, muitas das quais, em essência, irreconciliáveis. Com a oferta destas informações supõe-se que ele saberá, futuramente, selecionar aquelas que melhor lhe sirvam no exercício da profissão.

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

- Compreender que cada um tem o seu próprio amadurecimento, por isso a importância de respeitarmos os seus limites e com isso colocarmos em prática as diversas teorias da aprendizagem assim ajudando-os a sanar ou amenizar as suas dificuldades de aprendizagem.- Levar os alunos a uma compreensão global do processo de desenvolvimento humano.- Identificar corretamente as teorias psicológicas necessárias para sua formação de educador.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As alternativas metodológicas são instrumentos que dispomos para colocar em prática e executar nossas propostas de trabalho. É de fundamental importância ter uma sala organizada que promova a interação do grupo e seu professor dos diferentes entre si, onde cada um com suas experiências contribuiriam para o crescimento de todos.

É função de o professor prever formas e momentos específicos de integração já que a interação entre alunos se da de forma espontânea. A organização dos trabalhos e das atividades planejadas deve promover situações produtivas de ensino, havendo necessidades de distribuir de forma satisfatória, os trabalhos individuais, em grupo e coletivos.

O trabalho será direcionado as especificidades da turma respeitando o desenvolvimento de cada educando.

Segundo Paulo Freire, não há mágicas em fazer os alunos se tornarem capazes, se a escola não utilizar de uma pratica capaz de ajudá-los a se desenvolverem.

Levando em consideração todos os aspectos citados as alternativas metodológicas serão as seguintes:-Trabalhos individualizados;-Seminários;-Atividades práticas;-Leituras dirigidas;-Debates;-Discussão e trabalhos em grupo;

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-Pesquisas entre outros.

4. AVALIAÇÃO

Segundo a Legislação Básica da Educação (LDB Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996), "a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais". (Artigo 24, Inciso V - a). E de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras Básicas do Estado do Paraná, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem em cada série, possibilitando ao professor por meio da interação diária com os alunos, com contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados durante este processo. É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do processo de ensino e de aprendizagem na escola e no seu cotidiano.

Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática pedagógica. Prática aqui entendida não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.

Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da relação homem-homem e homem-natureza. Além disto, é o princípio do trabalho e da tecnologia, entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência e da cultura, que nesta proposta contextualiza as ações metodológicas que perpassam a prática do professor, em relação ao desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de avaliação da aprendizagem dos alunos.

Para que esta proposta de avaliação atenda ao que se propõe, é preciso: que conte com meios, processos recursos e instrumentos avaliativos diversificados, como: experimentação, trabalhos escritos, orais ou desenhos individual e/ou duplas e/ou grupos e/ou coletivo, avaliações de consulta ou sem consulta individual e/ou duplas e/ou grupos e/ou coletivo, confecção de cartazes, utilização de mídias tecnológicas, seminários, mesa redonda, visitas extraclasses sempre que possível e com autorização dos pais, onde os

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233

alunos possam expressar os avanços na aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, e se posicionam e argumentando criticamente, defendendo o próprio ponto de vista. Com isso, será possível para o professor fazer uma auto avaliação, que orientará a continuidade da prática pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes e com os objetivos propostos para o ensino da disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação.

41. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art. 13. IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no Projeto Político Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação se caracteriza por estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem e com rendimento escolar insatisfatório. Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a recuperação tem como princípio básico o respeito à diversidade, de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter processual da aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar tanto na Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente.

"a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação". Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente; retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção oral e/ou escrita, com o coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando necessário e possível; atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina de Filosofia, e ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de redimensionar o seu trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

4. CONTEÚDOS

EMENTA

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234

Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O sócio construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

CONTEÚDOS

1º ANO- Introdução ao estudo da Psicologia- Histórico – Evolução da Psicologia.- Principais Teorias Psicológicas e da aprendizagem- Behaviorismo – Skinner- Gestalt, Kohler, Wertheiner, Kofka- Psicanálise de Freud.- Introdução à Psicologia da Educação e as abordagens de ensino- Desenvolvimento e aprendizagem- Epistemologia genética de Jean Piaget- Psicologia sócia histórica – Vygotsky- Psicogênese de Wallon- Pensamento e linguagem

4.REFERÊNCIAS

PARANA, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para Rede Estadual de Ensino - Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2008.

PARANÁ, Fundamentos teóricos – metodológicos das disciplinas da proposta pedagógica curricular, do curso de formação de docentes – curso de formação de docentes – normal em nível médio / Secretária do Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação e Trabalho. – Curitiba: SEED – PR., 2008. – 242 p.

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235

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) constitui componente curricular

fundamental no processo de formação docente, por ser uma disciplina integradora, fazendo a

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236

articulação entre as disciplinas específicas da Parte Diversificada entre si favorece o conhecimento

e a análise da prática educacional para a construção de uma prática educativa transformadora. É,

portanto, responsável pela relação teoria- prática, ao longo da formação docente.

O processo de socialização do saber historicamente produzido é uma ação intencional e

esta ação é um fenômeno próprio dos seres humanos, presente na produção de sua existência.

Esta ação intencional é definida como trabalho. E trabalho é ação de transformação da natureza

feita pelo homem para produzir o mundo.

Por ser uma ação intencional educação é trabalho. Educação e trabalho estão presentes

um no outro. Através do trabalho o homem se educa e educa o outro, então trabalho é educação.

Sendo o trabalho um dos princípios educativos do currículo do curso de formação docentes,

a prática docente deve ser entendida como práxis, numa dimensão politica do saber e do fazer

educativo.

Para SAVIANI (1996), a compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não

material, cujo produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a especificidade da

educação como referida aos conhecimentos, ideias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos

sob os aspectos de elementos necessários à formação da humanidade em cada indivíduo singular,

na forma de uma segunda natureza, que se produz, deliberada e intencionalmente, através de

relações pedagógicas historicamente determinadas que se trave entre homens.

Os saberes necessários para a prática social e pedagógica transformadora devem estar

presentes na formação de docentes.

Por suas características históricas a disciplina Organização do Trabalho Pedagógico (OTP)

de é conteúdo integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de estudantes e

professores/as na prática educacional da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Desenvolver o educando na aprendizagem significativa dos conhecimentos científicos.

Levar o educando a adquirir uma nova postura, nova prática e novos conhecimentos científicos.

Conhecer teoricamente a proposta e criar condições para implantar essa mudança didático-

pedagógica na escola.

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237

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) esta diretamente envolvida com

a prática social, especificamente com a prática escolar e o saber pedagógico, portanto a

metodologia parte da prática social, instrumentalizando, sistematizando , sintetizando,

reconstruindo saber historicamente produzido e construindo o saber novo, com visão crítica capaz

de transformar a prática social.

Partindo da metodologia materialista histórica dialética buscando desenvolver uma prática

pedagógica a partir da prática social do educando, promovendo acesso aos conhecimentos

historicamente produzidos.

”Estabelecer relações sobre uma dada realidade a partir de uma abordagem materialista

histórico dialética, implica, segundo FRIGOTTO (2001), compreender esta abordagem nas suas

diferentes dimensões: enquanto postura, enquanto método e enquanto práxis.” ALMEIDA (2005).

Esta preocupação com o processo de transformação da prática social e pedagógica é o

que pretendemos desenvolver no educando. Vivenciando com elementos da teoria o da prática,

construir o novo conhecimento um novo pensar sobre a educação.

Estudo teórico prático, pesquisas de campo, seminários, oficinas, filmes, debates que irão

fundamentar e instrumentalizar, sistematizar , sintetizar, reconstruir o saber historicamente

produzido e construir o saber novo, com visão crítica capaz de transformar a prática social.

Com prioridade aos conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 História e Cultura Afro

Brasileira, Lei 11.645/08 História e Cultura dos Povos Indígenas, e Lei Maria da Penha 11.340/06,

Lei 9.795/99 Política Nacional de Educação Ambiental. Desafios Educacionais Contemporâneos:

Cidadania e Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos Humanos, Educação ambiental,

Enfrentamento à Violência na Escola Prevenção ao uso de Drogas.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica é o instrumento para rever o processo ensino aprendizagem,

buscando identificar onde aconteceram falhas neste processo, com a finalidade de tomar decisões

rumo a solucionar as falhas.

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238

Assim, estudante e professor/a identificam as falham para juntos superá-las. Visando

melhoria da aprendizagem e do ensino.

Dentro das suas características especiais, a Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) irá

efetivar a inserção de estudantes e professores/as na realidade educacional de Educação Infantil e

séries iniciais do Ensino Fundamental,

Portanto, a avaliação é concebida como um processo contínuo e como parte integrante do

trabalho educativo. Nesse sentido a avaliação está presente em todas as fases do planejamento e

da execução do currículo, como elemento essencial para análise do desempenho tanto de

estudantes quanto da escola.

A avaliação é entendida ainda, como um processo participativo em que o grupo envolvido

não só julga a prática pedagógica em seus diversos níveis, como também busca criticamente,

alternativa para a modificação de sua prática, na tentativa de superar os problemas encontrados.

A descentralização do processo de avaliação se concretiza quando se considera que as

decisões serão tomadas pelas/os participantes envolvidos em todos os níveis, ou seja, desde o

nível da aprendizagem, em relação às diversas disciplinas, até a avaliação do currículo como um

todo.

As decisões tomadas pelas/os participantes quanto ao processo de acompanhamento e

avaliação estarão registradas nos projetos específicos de cada série conforme temáticas propostas,

anulando a caracterização de atividade terminal do curso para constituir-se num projeto coletivo

onde a participação dos professores do curso torna-se imprescindível, já que a prática pedagógica

deve ser entendida numa visão de totalidade.

Os conteúdos da Organização do Trabalho Pedagógico (OTP) serão avaliados de forma

descritiva, acumulando-se dados sobre a aprendizagem dos/as estudantes ao longo do processo

educativo, com nota que expresse o processo de crescimento do aluno em direção a sua

profissionalização, recebendo atenção especial e contínua por parte do professor/a que deverá

remeter-se sempre aos objetivos eleitos no planejamento, tendo uma função diagnóstica do

processo de ensino e de aprendizagem.

4.1. RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

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239

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as

aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente;

retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção oral e/ou escrita, com o

coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em

classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando

necessário e possível; atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo

rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no

desenvolvimento desta proposta, e ao professor realizar a sua auto avaliação a fim de

redimensionar o seu trabalho ou dar continuidade à sua prática pedagógica.

5. CONTEÚDO

EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidades de

ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas: Nacional, Estadual e

Municipal. Políticas para Educação Básica – Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e

analise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. .Apresentação e análise crítica dos

Parâmetros Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos

teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O trabalho pedagógico como

principio articulador da ação pedagógica. O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos

Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua pratica pedagógica. Planejamento da ação educativa:

concepções de currículo e a organização do trabalho escolar.

CONTEÚDOS

1º ANO Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e modalidades de ensino.

Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas públicas: Nacional, Estadual e

Municipal.

Políticas para Educação Básica – Nacional, Estadual e Municipal.

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240

Apresentação e analise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação.

Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e temas transversais.

Financiamento educacional no Brasil.

2º ANO Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica.

O trabalho pedagógico como principio articulador da ação pedagógica.

O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais.

Os paradigmas educacionais e sua pratica pedagógica.

Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e a organização do trabalho

escolar.

6. REFERÊNCIAL TEÓRICOBAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998.

CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma dida-lé-tica: Contexto e educação. Ijuí, v.6.n.22, p.83-99, Abr./jun, 1991.

_____. Tema gerador – concepção e práticas. Ijuí: Ed. INIJUÍ, 1992.

CORTELLA, Mario Sérgio. A escola e o conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

DANIELS, Harry. Vygotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.DUARTE, Newton. Educação Escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vygotsky. Campinas: Autores Associados, 1996.

EYNG, Ana Maria (Org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002.

Page 234:  · Web view- Os programas Word, Power Point, Excel serão utilizados para pesquisa, trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas, assim como a utilização

241

FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. IN. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

LEONTIEV, Aléxis et al. Psicologia e pedagogia – bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauri, 2003.

LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKI e outros Psicologia e pedagogia II – investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita – repensar a reforma, reformar o pensamento. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

______. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2004.

PARANÁ, Educação Profissional na Rede Pública Estadual: Fundamentos Políticos e Pedagógicos – Versão Preliminar. Curitiba, 2005

_______. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal. Curitiba, 2006,

_________, Fundamentos teóricos – metodológicos das disciplinas da proposta pedagógica curricular, do curso de formação de docentes – curso de formação de docentes – normal em nível médio / Secretária do Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação e Trabalho. – Curitiba: SEED – PR., 2008. – 242 p.

SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. 32. ed. Campinas: atores associados, 1999.

VIGOTSKI, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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242

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

NORMALAVENIDA PADRE JOAQUIM, 59BALNEÁRIO PRAIA DE LESTE

PONTAL DO PARANÁ – PRFONE (41)3458-3397

FONE FAX (41)3458-4337E-MAIL: [email protected]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARPRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Estágio Supervisionado constitui um componente curricular fundamental no

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243

processo de formação docente, pois favorece o conhecimento e a análise da realidade

educacional para a construção de uma prática educativa transformadora. É, portanto, o

principal responsável pela relação teoria- prática, ao longo da formação do educador.

O processo de socialização do saber historicamente produzido é uma ação intencional

e esta ação é um fenômeno próprio dos seres humanos, presente na produção de sua

existência. Esta ação intencional é definida como trabalho. E trabalho é ação de

transformação da natureza feita pelo homem para produzir o mundo.

Por ser uma ação intencional educação é trabalho. Educação e trabalho estão

presentes um no outro. Através do trabalho o homem se educa e educa o outro, então

trabalho é educação.

Sendo o trabalho um dos princípios educativos do currículo do curso de formação

docentes, a prática docente deve ser entendida como práxis, numa dimensão politica do

saber e do fazer educativo.

Para SAVIANI (1996), a compreensão da natureza da educação enquanto um

trabalho não material, cujo produto não se separa do ato de produção, permite-nos situar a

especificidade da educação como referida aos conhecimentos, ideias, conceitos, valores,

atitudes, hábitos, símbolos sob os aspectos de elementos necessários à formação da

humanidade em cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz,

deliberada e intencionalmente, através de relações pedagógicas historicamente

determinadas que se trave entre homens.

Os saberes necessários para a prática social e pedagógica transformadora devem

estar presentes na formação de docentes.

Pelas suas características especiais, o Estágio Supervisionado é um conteúdo

integrador e interdisciplinar, que deve efetivar a inserção de estudantes e professores/as na

prática educacional da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental e o retorno

dessas destas práticas para se tornarem o núcleo de reflexão teórica das disciplinas

pedagógicas.

A inserção na prática pedagógica far-se-á num crescendo, que abrangerá desde a

observação e análise de diferentes tipos e formas de educação escolar, até o assumir de

projetos específicos, encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na

instituição escolar.

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244

Atendendo à legislação nacional vigente, o Estágio Supervisionado do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental – em

Nível Médio, foi organizado para ser desenvolvido durante o Curso, a partir da 1ª série,

totalizando uma carga horária de 800 horas, divididos por 200 horas anuais, considerando

que o mesmo se configura como componente indispensável para a integralização do

currículo.

Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e

dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos. Isso

implicará em visitas às: creches; instituições que tenha maternal e pré-escola, e, escolas,

preferencialmente na 1.ª e 2.ª séries. (SEED, 2006)

2. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Resgatar a prática social com a finalidade de instrumentalizar e sistematizar o

conhecimento histórico social contido na proposta curricular do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível

médio, modalidade normal da Secretaria do Estado do Paraná, e no Projeto Político

Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ensino Fundamental e Médio,

buscando a transformação da prática social.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A disciplina de estágio supervisionado esta diretamente envolvida com a prática social,

especificamente com a prática escolar e o saber pedagógico, portanto a metodologia parte

da prática social, instrumentalizando, sistematizando , sintetizando, reconstruindo saber

historicamente produzido e construindo o saber novo, com visão crítica capaz de transformar

a prática social.

Partindo da metodologia materialista histórica dialética buscando desenvolver uma

prática pedagógica a partir da prática social do educando e da escola de estágio.

”Estabelecer relações sobre uma dada realidade a partir de uma abordagem

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245

materialista histórico dialética, implica, segundo FRIGOTTO (2001), compreender esta

abordagem nas suas diferentes dimensões: enquanto postura, enquanto método e enquanto

práxis.” ALMEIDA (2005).

Esta preocupação com o processo de transformação da prática social e pedagógica é

o que pretendemos desenvolver no educando. Vivenciando com elementos da teoria o da

prática, construir o novo conhecimento um novo pensar sobre a educação.

A inserção na prática pedagógica far-se-á num crescendo, que abrangerá desde a

observação e análise de diferentes tipos e formas de educação escolar, até o assumir de

projetos específicos, encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na

instituição escolar.

Com prioridade aos conteúdos de acordo com as leis: Lei 10.639/03 História e Cultura

Afro Brasileira, Lei 11.645/08 História e Cultura dos Povos Indígenas, e Lei Maria da Penha

11.340/06, Lei 9.795/99 Política Nacional de Educação Ambiental. Desafios Educacionais

Contemporâneos: Cidadania e Educação Fiscal, Educação em/para os Direitos Humanos,

Educação ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola Prevenção ao uso de Drogas.

Para o 1º ano a proposta de trabalho para o estágio supervisionado estará dividida e

três etapas:

1. Estudo teórico prático: Palestras, pesquisas de campo, seminários, oficinas,

filmes, debates que irão fundamentar as etapas seguintes, partindo sempre da

prática social:

2. Prática de Ensino: Observação, participação, pesquisa de campo nos Centros

de Educação Infantil e nas Escolas do Município de Pontal do Paraná que

ofertem 1º e 2º anos do Ensino Fundamental;

3. Seminários de apresentação e avaliação da prática de estágio: produzindo

a partir da prática pedagógica uma síntese teórica prática construindo um novo

conhecimento e uma nova prática pedagógica.

CROMOGRAMA

ETAPAS ATIVDADE PERÍODO LOCAL

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246

1ª Estudo teórico prático 1º semestre Col. Paulo Freire

2ª Estudo teórico prático

Prática de Ensino

2º semestre Col. Paulo Freire

Centros de Educação Infantil e nas Escolas do

Município de Pontal do Paraná que ofertem 1º e

2º anos do Ensino Fundamental;

3ª Seminários de apresentação e avaliação da prática de estágio

2º semestre Col. Paulo Freire

4. AVALIAÇÃO

A avaliação diagnóstica é o instrumento para rever o processo ensino aprendizagem,

buscando identificar onde aconteceram falhas neste processo, com a finalidade de tomar

decisões rumo a solucionar as falhas.

Assim, estudante e professor/a identificam as falham para juntos superá-las. Visando

melhoria da aprendizagem e do ensino.

A Prática de Formação constitui um componente curricular fundamental no processo

de formação docente, por ser uma disciplina integradora, fazendo a articulação entre as

disciplinas específicas da Parte Diversificada entre si e com as disciplinas da Base Nacional

Comum favorece o conhecimento e a análise da prática educacional para a construção de

uma prática educativa transformadora. É, portanto, a principal responsável pela relação

teoria- prática, ao longo da formação docente.

Dentro das suas características especiais, a Prática de Formação irá efetivar a

inserção de estudantes e professores/as na realidade educacional de Educação Infantil e

séries iniciais do Ensino Fundamental, dando preferência a Escola Pública e fazendo com

que as experiências retomem o núcleo de reflexão teórica das outras disciplinas, abrangendo

a observação e análise de diferentes tipos e formas de educação escolar, até o assumir de

projetos específicos, encargos docentes e outras formas de atuação pedagógica na

instituição escolar.

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247

A Prática de Formação funciona como ponto de contato entre a Escola Normal de

Ensino Médio e a Escola de Ensino Fundamental de modo a permitir que a observação e

análise do trabalho pedagógico dessas instituições possam reverter em aprimoramento

dessa prática e aprofundamento das questões ligadas aos conteúdos do Curso Normal. A

reflexão sobre o trabalho pedagógico, sua análise e interpretação constroem a teoria, que

retorna à prática para esclarecê-la e aperfeiçoá-la.

Portanto, a avaliação da Prática de Formação é concebida como um processo

contínuo e como parte integrante do trabalho educativo. Nesse sentido a avaliação está

presente em todas as fases do planejamento e da execução do currículo, como elemento

essencial para análise do desempenho tanto de estudantes quanto da escola.

A avaliação é entendida ainda, como um processo participativo em que o grupo

envolvido não só julga a prática pedagógica em seus diversos níveis, como também busca

criticamente, alternativa para a modificação de sua prática, na tentativa de superar os

problemas encontrados.

A descentralização do processo de avaliação se concretiza quando se considera que

as decisões serão tomadas pelas/os participantes envolvidos em todos os níveis, ou seja,

desde o nível da aprendizagem, em relação às diversas disciplinas, até a avaliação do

currículo como um todo.

As decisões tomadas pelas/os participantes quanto ao processo de acompanhamento

e avaliação estarão registradas nos projetos específicos de cada série conforme temáticas

propostas, anulando a caracterização de atividade terminal do curso para constituir-se num

projeto coletivo onde a participação dos professores do curso torna-se imprescindível, já que

a prática pedagógica deve ser entendida numa visão de totalidade.

A Prática de Formação será avaliada de forma descritiva, acumulando-se dados sobre

a aprendizagem dos/as estudantes ao longo do processo educativo, com nota que expresse

o processo de crescimento do aluno em direção a sua profissionalização, recebendo atenção

especial e contínua por parte do professor/a que deverá remeter-se sempre aos objetivos

eleitos no planejamento, tendo uma função diagnóstica do processo de ensino e de

aprendizagem.

Desta forma, a avaliação deve:

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248

Funcionar como um processo, pois cada instrumento de medida utilizado está

referenciado a um sistema mais amplo;

Possibilitar uma nova tomada de decisão, que não deve ser estática e classificatória;

Julgar quanto o/a estudante assimilou do conteúdo trabalhado e quanto incorporou

das habilidades previstas para serem desenvolvidas e/ou vivenciadas;

Refletir não apenas um lado do processo, mas suas limitações, o progresso,

verificando a aprendizagem a partir dos mínimos necessários que devem ser

apreendidos pelo/a estudante (mínimo necessário de aprendizagem em todas as

condutas que são indispensáveis para se viver e se exercer a cidadania), bem como a

capacidade de deter informações, estudar, pensar, refletir e dirigir as ações com

adequação e saber;

Avaliar a adequação das escolhas feitas no exercício da docência, à luz do processo

constitutivo da identidade cidadã de todos os integrantes da comunidade escolar, das

diretrizes curriculares nacionais de educação básica e das regras da convivência

democrática;

Programar o estágio como processo coletivo;

Organizar os relatórios em grupo e individual;

Refletir sobre o trabalho realizado e o desempenho do estagiário;

Serão avaliadas atitudes pertinentes a:

Assiduidade;

Pontualidade;

Responsabilidade;

Iniciativa;

Participação e envolvimento;

Ética profissional;

Relacionamento;

Organização;

Adequação teórico-prática.

Haverá como instrumento de avaliação da Prática de Formação o registro em caderno Ata

ou similar dos relatórios das atividades curriculares da disciplina, este será um documento

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249

que acompanhará a/o estudante durante todo o curso de formação.

4.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS:

A Recuperação de conteúdos está prevista na LDB 9394/96, nos artigos 12, V; Art. 13.

IV; Art. 24, V-e; na Deliberação Nº 007/99-CEE, no Regimento Escolar e no Projeto Político

Pedagógico. Em resumo a legislação vigente diz que a recuperação se caracteriza por

estudos proporcionados aos alunos com dificuldades de aprendizagem e com rendimento

escolar insatisfatório. Como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, a

recuperação tem como princípio básico o respeito à diversidade, de características, de

necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Tendo em vista o caráter

processual da aprendizagem, a recuperação é inerente à prática docente e é condição para a

aprendizagem e, desta forma, deve acontecer durante todo o processo e constar tanto na

Proposta Pedagógica Curricular como no Plano de Trabalho Docente. “a recuperação de conteúdos é o atendimento contínuo na própria classe aos alunos que com suas perguntas, indicam ao professor se aprenderam ou não. Recuperação de conteúdos não é o ato de se dar outra oportunidade para fazer prova, mas sim a revisão das provas feitas e a análise dos erros cometidos. Isto seria o bastante, se bem feito, para ter a validade como processo de recuperação que refletiria de imediato, na próxima avaliação”. Hamilton Werneck, 1999.

A recuperação de conteúdos será realizada por meio de: revisão contínua durante as

aulas dos conteúdos estudados, com o coletivo da classe (turma) e/ou individualmente;

retomada das avaliações escritas e/ou orais através de correção oral e/ou escrita, com o

coletivo da classe (turma); retomada dos conteúdos contidos nos trabalhos realizados em

classe e/ou extraclasse, sejam individuais ou em equipes; atendimento individual quando

necessário e possível; atividades de aprendizagem extraclasse aos alunos com baixo

rendimento escolar.

Oportunizando ao aluno, no decorrer do ano letivo, adquirir os conhecimentos

necessários para sua real aprendizagem e promoção, além dos demais objetivos citados no

desenvolvimento desta proposta curricular da disciplina.

5. CONTEÚDOS

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Estágio Supervisionado I

Carga horária: 200h série: 1º ano

EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as diversidades,

as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da família no Brasil e a

organização da educação. A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da

didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos

teórico-metodológicos da pesquisa.

Sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes

modalidades e dimensões.

Concepção de educação e escola;

Concepção de educador e professor;

Papel do educador.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Constituição da República Federativa do Brasil – 1988;

Estatuto da Criança e Adolescente - Lei 8.069/90

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – L.D.B. 9394/96;

Deliberação 03/01;

Regimento Escolar;

Projeto Político Pedagógico;

Proposta curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do município de

Pontal do Paraná. Secretaria Municipal da Educação.

Proposta curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado –

SEED

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

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Oficinas: Cantiga de roda, contação de histórias, música e teatro, jogos e

brincadeiras infantis.

Observação, participação, pesquisa de campo nos Centros de Educação Infantil e

nas Escolas do Município de Pontal do Paraná que ofertem 1º e 2º anos do Ensino

Fundamental;

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA. J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores.

Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, 1995.

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