VII CMATIC: novos avanços na defesa da saúde e da ... · para assegurar avanços principal "Inovações Tecnológicas na Indústria da ... Maurício Canovas, do GDF, leu uma carta

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário

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BOLETIM EDIÇÃO ESPECIAL Brasília, abril de 2016

VII CMATIC: novos avanços na defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores da construção

Participação da delegação laboral organizada pela CONTRICOM e pelas federações filiadas foi fundamental para assegurar avanços

Nesta edição especial do BOLETIM CONTRICOM, publicamos a cobertura do VII CMATIC - Congresso Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, realizado entre os dias 12 e 15 de abril, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, sob a coordenação da FUNDACENTRO, órgão do Ministério do Trabalho que cuida das questões relativas à saúde e à segurança do trabalhador.

A CONTRICOM participou como uma das promotoras do evento, ao lado de outras entidades de trabalhadores, empresariais e governamentais. Ao todo, foram centenas de delegados mobilizados pelas federações filiadas à Confederação, de vários estados do país.O evento

A mesa de abertura dos trabalhos do VII CMATIC

debateu a responsabilidade social dos empresários na utilização de tecnologias avançadas, na qualidade das informações e, principalmente, na valorização das potencialidades humanas na área. Cursos, painéis e palestras fazem parte da programação.

O Congresso trouxe este ano como tema principal "Inovações Tecnológicas na Indústria da Construção: Construindo Novos Rumos em Segurança e Saúde no Trabalho", e reuniu participantes do Brasil e também de outros países, na busca de troca de conhecimentos, conceitos e informações técnico-científicas entre as diversas instâncias de governo e a sociedade organizada. O VII CMATIC, depois de três dias de intenso debate, aprovou a CARTA DE BRASÍLIA, que reproduzimos nesta edição e que constitui um instrumento importante nas questões relativas à saúde e à segurança no trabalho. O referido documento foi aprovado pela bancada dos trabalhadores, dos empresários e do governo, o que significa o compromisso tripartite na defesa de seus objetivos, significando um avanço real na defesa da integridade dos trabalhadores da construção.



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Saul Mendes, do Panamá; Mazinho, da CONTRICOM; e o secretário Feijó na abertura do VII CMATIC

ABERTURA FORTALECE O CARÁTER TRIPARTE DO Congresso

O ato solene de abertura do VII CMATIC contou com a presença de José Lopes Feijó, secretário especial do Trabalho e Previdência Social, que representou o ministro Miguel Rossetto; Luis Henrique Muller, presidente nacional da FUNDACENTRO; Peniel Pacheco, coordenador regional (DF) da FUNDACENTRO; Rômulo Machado, secretário de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho; Egídio Santos, diretor do SINDUSCON (DF); Maurício Canovas, representante do Governo do Distrito Federal; além de representantes do SECONCI (Serviço Social da Construção Civil do Distrito Federal), entre outras autoridades. Os trabalhadores foram representados na abertura do evento pelo presidente da CONTRICOM, Francisco Chagas da Costa – Mazinho, e pelo representante dos trabalhadores

no CPN - Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção, Jorge Moraes, do Paraná. Estavam presentes, também, inúmeras lideranças sindicais laborais, presidentes de sindicato e dirigentes de federações estaduais, entre os quais Luis Rodrigues, presidente da FETICOM-RJ; Geraldo Ranthum, presidente da FETRACONSPAR; Edson Cruz, presidente da FETICOM-BASE; e Roney de Lima, presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Mato Grosso (eclética). Marcou presença, ainda, o sindicalista Saul Mendes, do Panamá, que fez uma saudação e falou da importância da experiência brasileira nas questões de segurança no trabalho. “Vim aqui para conhecer e aprender com a experiência de vocês”, afirmou.

Feijó defende COMPROMISSO nos locais de trabalho

GOVERNO – O secretário José Lopes Feijó resgatou o papel que teve o documento Compromisso para as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, lembrando que, a partir de 2011, com a rebelião ocorrida em Jirau (RO), o governo tomou a iniciativa de buscar, através de um diálogo triparte, soluções para as questões relacionadas com acidentes de trabalho. “Em 10 meses, construímos esse Compromisso, que foi muito importante, pois, onde foi implementado, melhoraram as condições de saúde, de segurança, de qualificação profissional e de funcionamento das CIPAS, para



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dar alguns exemplos, nos ambientes de trabalho”, afirmou, acrescentando que “esse é um instrumento moderno que deve ser permanentemente aperfeiçoado, pois, se ao mesmo tempo o Brasil tem as melhores normas, também temos o maior número de processos na Justiça”, finalizou. Rômulo Machado, secretário de Inspeção do Trabalho, por sua vez, garantiu que as ações do Ministério buscam dar prioridade às inspeções de trabalho e no aperfeiçoamento da NR-18, e destacou o papel do CPN para o desenvolvimento dos trabalhos na área de segurança. Maurício Canovas, do GDF, leu uma carta do secretário de Desenvolvimento Econômico local, Julio Peres, em que se congratula com a realização do VII CMATIC em Brasília, faz uma referência ao papel “protagonista” da construção civil na criação da Capital e resgata os avanços e a importância das normas de segurança nas obras em geral.

Carlos Baldissera, da FETICOM-SC; Edson Cruz, da FETICOM-BASE; Mazinho; Jorge Moraes, do CPN; Jairo José da Silva, da CONTRICOM

Peniel Pacheco, da Fundacentro; Mazinho e Geraldo Ranthum,, presidente da FETRACONSPAR

FUNDACENTRO: é necessário continuar aprimorando as normas

FUNDACENTRO - O presidente nacional da FUNDACENTRO, Luis Herique Muller, em seu pronunciamento, destacou as grandes obras da construção civil que foram ou estão sendo realizadas no país e fez referência à redução no índice de óbitos e de acidentes de trabalho nessas obras, acrescentando que “é necessário continuar aprimorando as normas para melhorar ainda mais essa situação. Este Congresso tem esse papel”, ressaltou. Muller fez, ainda, alusão ao trabalho do coordenador da FUNDACENTRO-DF, Peniel Pacheco, para a realização do VII CMATIC. Por sua vez, Peniel Pacheco, ao se dirigir à plenária, deu as boas vindas, resgatou as versões anteriores do CMATIC e citou o papel do presidente Juscelino Kubitscheck na construção de Brasília, dentro do plano nacional de interiorização do desenvolvimento. “Os operários



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da construção civil foram os primeiros que aqui chegaram e a eles devemos fazer uma homenagem, pois foram os precursores de nossa Capital”, disse.

Mazinho dirige-se à plenária da VII CMATIC

Mazinho: alguns acidentes não podem ser considerados acidentes, são verdadeiros assassinatos!

TRABALHADORES – Falando em nome dos trabalhadores, Mazinho destacou, inicialmente, o “papel da CONTRICOM na luta pela saúde e segurança do trabalhador”, lembrando que, ainda em 2015, promovemos o 1º Simpósio Nacional sobre Saúde e Segurança, que reuniu lideranças sindicais de todo país, além de representantes do governo e de outros segmentos da sociedade, ocasião em que foi feito um debate sobre a NR-18 e oferecidas uma série de sugestões consolidadas em um documento impresso que foi encaminhado às autoridades governamentais e representações patronais”.

Mazinho acrescentou que, “apesar de alguns avanços pontuais, ainda estamos longe das normas inclusive da Organização Internacional do Trabalho, a OIT, pois em 2014, com base em dados oficiais, ainda nos deparamos com 704 mil acidentes de trabalho e 2.783 mortes, vitimando principalmente trabalhadores jovens, entre 25 e 29 anos’, O presidente da CONTRICOM voltou a defender mudanças na legislação penal de modo a responsabilizar criminalmente as empresas e seus responsáveis por determinados acidentes de trabalho, fatais ou não, que ocorrem depois das notificações por parte do órgão fiscalizador para mudanças de procedimentos ou equipamentos utilizados pelos trabalhadores. E informou que a entidade vai realizar um trabalho no Congresso Nacional com essa finalidade.

“Não quero nem vou generalizar, pois estaria sendo injusto, mas esses acontecimentos que continuam ceifando a vida ou inutilizando nossos trabalhadores não podem ser considerados acidentes de trabalho. São verdadeiros assassinatos”, afirmou o dirigente sindical. “Não podemos mais aceitar a impunidade e o desrespeito à dignidade humana”, afirmou.

Mazinho disse que “a CONTRICOM espera e vai lutar para que o VII CMATIC avance e não permita recuos na defesa da segurança do trabalhador”. Por fim, fez uma homenagem aos presentes na pessoa do presidente da FETICOM-RJ, Luis Rodrigues, e da companheira Izelda Oro, secretária para Assuntos da Mulher, Criança, Adolescente e do Idoso da CONTRICOM, ressaltando, também, o papel dos companheiros Jorge Moraes, do CPN, e Jairo José da Silva, secretário para Assuntos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Confederação.



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Jorge Moraes: levar nossas decisões aos canteiros de obra

O representante dos trabalhadores no CPN, Jorge Moraes, referindo-se à data do VII CMATIC, disse “esperar o dia de hoje seja uma referência importante na defesa da segurança e da saúde dos trabalhadores”. “Quando falamos em avanços e inovações tecnológicas, a impressão que temos é de que estamos sempre atrás dessas mudanças e os trabalhadores morrem pelo caminho”, afirmou, lembrando a importância de um “compromisso de todos para levar as nossas decisões para os canteiros de obra.” O dirigente sindical lembrou que “a NR-18, quando surgiu foi como uma salvação, mas ainda muitos operários morreram de lá para cá, por isso, precisamos estar avançando sempre de modo a proteger nossos trabalhadores”. Por fim, agradeceu cada um dos organizadores do evento e destacou o papel do companheiro secretário Jairo José da Silva, da CONTRICOM, nessa luta.

Bancada de SC, a companheira Izelda ao centro

Jairo, ao centro, ladeado por Raimundo Salvador, presidente do STICM de Brasília, membro da Comissão local de organização do VII CMATIC

Jairo, da CONTRICOM: é hora de colocar a mão na massa!

Jairo José da Silva (*)

Há dois anos, quando foram dados os primeiros passos na organização e planejamento do VII CMATIC, a bancada dos Trabalhadores tinha um grande objetivo: garantir a discussão e o aprofundamento de temas que se constituem no maior flagelo do trabalhador da indústria da construção. O óbito e a incapacidade permanente estão diretamente ligados às principais causas de acidentes e doenças do trabalho na indústria da construção: queda de altura, soterramento, choque elétrico, máquinas e equipamentos (proteção coletiva) e doenças psicossociais de origem organizacional. Estes são riscos fartamente conhecidos, com medidas coletivas previsíveis, possíveis de se



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implantar e sem alta complexidade. O canteiro de obra com projeto elétrico, bem elaborado tecnicamente, associado ao conhecimento em segurança, implementado com a instalação do diferencial residual, e aterramento na forma da NR 10, erradicam mortes e incapacidades permanentes. Não damos a devida atenção para as doenças psicossociais. Enquanto um acidente fatal rende noticiário infinito, a morte velada, o suicídio resultante da segregação, do isolamento e do descaso, não tem o mesmo trato. Nossos CMATIC´s são congressos tripartite, espaço onde somente o consenso segue em frente, onde cada bancada tem a possibilidade de propor o tema que entender necessário, indicando seu palestrante e debatedores, alternadamente. O VII CMATIC teve do tripartismo custeio ético, rateado entre as partes. A Carta de Brasília saiu na medida certa. Considerou princípios e conceitos em relação aos principais problemas descritos. E apontou caminhos. Agora falta cada um de nós botar as mãos na massa e agir. Agir com planejamento. Agir com objetivos e metas. Agir para garantir vida e saúde para os trabalhadores. Para isso precisamos dar uma olhada no relatório das fiscalizações realizadas pelo MTPS; nos índices de acidentes apresentados pelo governo, que nos últimos quatro anos se mostram reveladores. Precisamos, também, e por fim, observar o que disseram as pesquisas realizadas em 2010 e 2011, durante os onze Encontros Regionais e o 1º Encontro Nacional dos Trabalhadores Industriários, para entender onde estão nossas falhas e poder caminhar. Palavras, por mais belas, não substituem ações.

Estamos todos nós de parabéns. Realizamos com dignidade nossas tarefas. Parabéns para cada companheiro, que presente pode experimentar experiências ricas, conhecimentos de maior valor para os trabalhadores, valor de saúde, de vida. Que venham outros CMATIC´s. (*) secretário para Assuntos de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da CONTRICOM

Miraldo juntamente com a delegação da Bahia

Miraldo: o VII CMATC foi rico e representativo

Já o secretário geral da CONTRICOM, Miraldo Vieira da Silva, que participou de todo evento ao lado da delegação baiana, avaliou a realização do VII CMATIC como “muito rico de debates e incontestavelmente representativo”. Miraldo acrescentou que o evento revelou, mais uma vez, “um espaço plural e democrático, que além de debater a questão da saúde, segurança e meio ambiente, reafirmou a importância do VII Congresso”.



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Empresários: gastar em segurança não é custo, é investimento

EMPRESÁRIOS – O diretor do SINDUSCON-DF, Egídio Santos, em seu discurso, ressaltou o caráter triparte do evento e falou da importância de um trabalho articulado entre governo, trabalhadores e empresários para o sucesso das ações na defesa da saúde e da segurança dos trabalhadores. Por sua vez, o representante do SECONCI afirmou que “gastar em segurança nos canteiros de obras não é custo e sim investimento”.

A mesa que concluiu os trabalhos da VII CMATIC

Conheça os principais itens da CARTA DE BRASILIA, aprovada no VII CMATIC 1. Adotar a intersetorialidade, envolvendo as diversas instituições governamentais e não governamentais, no sentido de trabalhar a

educação permanente e continuada, visando o cumprimento das normas pertinentes e contribuir para a solução de novas situações apresentadas pela evolução dos processos produtivos, objetivando a prevenção de acidentes e doenças na Indústria da Construção; 2. Que seja discutida, no âmbito do PCN a proposta de criação e implementação de ações estratégicas para reduzir os índices de acidentes em eletricidade; 3. Que o MTPS, através da CTPP, reveja o Quadro II da NR nº 4; 4. Que sejam realizados estudos, sobre avaliação nutricional e cultura alimentar dos trabalhadores da Construção Civil, objetivando subsidiar a melhoria nutricional dos cardápios oferecidos nos canteiros de obras; 5. Que o MTPS promova a revisão dos limites de tolerância estabelecidos pela NR nº 15; 6. Que sejam realizados estudos e pesquisas interdisciplinares sobre as causas das doenças psicossociais associadas ao trabalho; 7. Que o Governo Federal, através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão valorize a FUNDACENTRO e autorize a realização urgente de concurso público para provimento dos inúmeros cargos vagos na instituição, além da ampliação do quadro de servidores e instalações de novas unidades regionais; 8. Que o governo federal, através do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tome



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providências para que o quadro de auditores fiscais do trabalho deste ministério seja recomposto e ampliado com formação em engenharia de segurança e/ou medicina do trabalho, com o aprimoramento do atual modelo de fiscalização e reaparelhamento das instalações físicas, considerando as condições para o desenvolvimento sustentável em todo o país; 9. Que, no âmbito de administração pública, sejam envidados todos os esforços no sentido de fazer constar, nas planilhas de custos dos processos licitatórios de obras e serviços de engenharia, os itens relativos a prevenção ocupacional respectivamente demandados para a execução segura de tais empreendimentos, consignando, ainda, nos editais e contratos administrativos a imposição de penalidades em caso de descumprimento dessa exigência; 10. Que o governo amplie a divulgação e as ações realizadas em alusão ao "movimento Abril Verde" e ao 28 de abril - dia mundial em memória das vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho"; 11. Que a justiça do trabalho e a justiça federal garantam a celeridade dos processos envolvendo acidentes de trabalho; 12. Que sejam estabelecidas ações conjuntas entre sindicatos de empregadores e de empregados, junto as secretarias municipais de saúde, para controlar a proliferação do mosquito Aedes Aegupti (transmissor da dengue, febre amarela, Chikungunya e zika virus) nos canteiros de obra e frentes de trabalho, com a adoção de campanhas de sensibilização quanto a necessidade do

combate a criadouros nos locais de trabalho, alojamento de obras, além da disseminação dessas informações pelos trabalhadores em suas comunidades; 13. Estabelecer critérios para uso de celular, durante o horário de trabalho com vistas a prevenção de acidentes; 14. Que os sindicatos laborais incluam em suas ações a discussão e a formação ou capacitação dos trabalhadores sobre conteúdos na área de SST; 15. Que o governo federal, através do MTPS estabeleça critérios homogênios adotando procedimentos padronizados nas ações desenvolvidas; 16. Que seja incentivada a formalização do emprego através de campanhas regionais pelas entidades patronais, laborais, governamentais e afins; 17. Que as estatísticas de acidentes de trabalho sejam divulgadas, no máximo, no ano seguinte ao fato gerador; 18. Que um percentual de arrecadação de multas resultantes do não cumprimento das NR´s, seja ser revertido em ações tripartites de estudos e pesquisas em SST; 19. Necessidade de capacitação técnica dos trabalhadores para cada função a ser exercida; 20. Que o trabalho análogo ao trabalho escravo, assim como o trabalho infantil atrapalham o



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desenvolvimento o do setor e aumentam o risco de acidentes; 21. Que sejam reforçadas e estimuladas parcerias entre empregadores, empregados e governo como atitudes positivas para promoção e melhoria das condições de trabalho; 22. Que as medidas de segurança do trabalho sejam consideradas desde a concepção do projeto; 23. Que a Fundacentro continue elaborando as RTP´s; 24. Que a ética seja um valor permanente a ser perseguida por todos os profissionais; 25. A implementação das medidas de segurança no trabalho é função do responsável pela execução da obra; 26. Segurança do trabalho não é custo, é investimento; 27. Avanços tecnológicos são necessários para redução dos acidentes de trabalho; 28. Que este VII CMATIC seja um marco para o fortalecimento do sistema tripartite em prol da redução dos acidentes do trabalho na Construção Civil.

Ao final do evento, Mazinho e demais diretores da CONTRICOM com lideranças de todo país que participaram do VII CMATIC

A delegação do Rio de Janeiro, liderada pelo companheiro Luis Rodrigue (centro), presidente da FETICOM-RJ

BOLETIM DA CONTRICOM Presidente da CONTRICOM Francisco Chagas Costa – Mazinho Redação e Edição Instituto Dois Candangos (DF)

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