CARTA PROgramaObservação: antes de mais nada, uma explicação breve sobre o uso de gêne-ro pela chapa Viramundo. Optamos pelo feminino ao invés do masculino na neutralidade para ir de encontro ao patriarcalismo da língua portuguesa e por uma questão de representatividade. Não faz sentido usarmos o masculi-no como neutro sendo que a (grande) maioria de casperianas é mulher, certo?

Por que Viramundo? “Viramundo” veio da canção que há muito ecoava como um grito de resistência, sagaci-dade e inteligência brasileiras no subconsci-ente de integrantes da chapa. As palavras ordenadas por Capinan e arranjadas por Gilberto Gil encontraram amparo digno na voz de Maria Bethânia, que, como trovadora sertaneja, grita ao mundo a gana de vencer os obstáculos impostos pela vida, pela socie-dade, cortando com faca e facão as raízes das amarras e das correntes que nos calam, nos imobilizam e nos limitam de sonhar com um outro futuro. A canção sustenta, assim como a Chapa, a certeza de que só o empen-ho, o embate e a vontade de mudança po-dem modificar nossa realidade.Virar o mundo é tentar enxergá-lo de outra forma, é buscar novas possibilidades, novas perspectivas. É entender que cada história tem milhares de lados igualmente impor-tantes. É compreender que dar voz a mino-rias não significa calar outras vozes, e sim democratizar o debate. É lutar por conquis-tas palpáveis sem deixar de lado o sonho dos objetivos mais distantes. Vamos virar a Cásper com a gente?

Por que construímos a Viramundo? A Viramundo foi formada por estudantes que compartilham da mesma inquietude e vontade de agir, que enxergam o poder da mudança em suas próprias colegas. O encon-tro dessas vozes promoveu uma nova espe-rança e, deste sentimento forte que nos ar-ranca da passividade, decidimos unir forças em prol de objetivos que vão além da rotina casperiana escadão-sala de aula-escadão. Entendemos que a união destas ideias pode preencher lacunas existentes na Faculdade, tanto quanto ao conteúdo, quanto à infra estrutura, e, movendo nossas energias por melhorias, fomos atraídos para esse coleti-vo, que pretende construir, em conjunto com demais alunas e alunos, uma Cásper que nos faça mais humanas. O que norteia essa virada? Nossos objetivos, caso sejamos eleitas para o Centro Acadêmico Vladimir Herzog, são ocupar fisicamente o espaço da Cásper, incentivar a pre-sença e atuação de alunas e alunos para além das aulas dentro da faculdade, e intensificar a relação com as frentes, os clubes e os coletivos.

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Como vamos virar?Esse norte será alcançado de diferentes for-mas, como a articulação de interações cul-turais com outros Centros Acadêmicos, in-tervenções artísticas que valorizem a cultura engajada socialmente e a mobilização das casperianas e dos casperianos em busca do que realmente pode trazer algo de bom para Cásper. Outra é reformular a comunicação entre o CAVH e o corpo discente. Como comuni-cadoras e comunicadores, sabemos da im-portância do diálogo e entendemos que a comunicação do Centro Acadêmico com alu-nas e alunos precisa ser repensada para que seja realmente eficiente. Nossa proposta é utilizar diferentes canais e uma linguagem mais leve sem deixar de abordar os assuntos necessários. Também prezaremos pela trans-parência, registrando todos os processos em que tomarmos parte e divulgando esses registros para todas e todos, independente-mente de seus resultados.Pretendemos fortalecer o diálogo com out-ros coletivos e grupos casperianos, como a Frente Feminista Casperiana Lisandra, a Frente LGBT+, o Homo Caspiens, o CineClube Paradiso, a Frente de Diálogo Emancipa, o Af-ricásper e o Grapetes. Dessa forma, contem-plamos os interesses de todos esses grupos e reforçamos o diálogo entre Centro Acadêmi-co e estudantes, dando a todas as organi-zações o apoio necessário para que realizem suas atividades da melhor maneira possível. Nosso diálogo também se estende a outras entidades casperianas como a Atlética, a Ba-teria, a Aguante e o Comidinhas Cásper, pois acreditamos que a faculdade é uma só e to-das buscamos o mesmo objetivo de torná-la um espaço de convivência e experiências que pretendemos levar pra vida toda.A Viramundo também visa auxiliar as alunas e os alunos na divulgação de seus projetos como, por exemplo, a Revista PartumCam e o

programa Gazeta Games, que são divulgados pelo portal Sou Mais Cásper. Como se organiza a Viramundo? A organização interna da chapa é horizontal, ou seja, não existe hierarquia entre os mem-bros. Por isso, optamos por não divulgar os títulos previstos no Estatuto para reforçar a noção de que o Centro Acadêmico é uma uni-dade, visto que não seguiremos a organização proposta no documento. O uso de títulos pas-saria a ideia errônea de que poderia existir algum tipo de disputa de poder interna. Sabe-mos que disputas como essas prejudicam a co-letividade e atrapalham a noção de união em que nosso grupo se pauta. Acreditamos que só em coletivo nossas ideias ganham força: por isso é tão importante pra nós sermos um grupo sem distinções de cargos de poder.A fim de facilitar a administração das diversas atividades que realizamos, dividimos nossos projetos em quatro esferas: Arte & Cultura, Política & Sociedade, Educação & Acadêmico e Geral, que engloba as ações de infraestru-tura e pautas que dizem respeito aos três primeiros âmbitos. Essas esferas trabalharão em conjunto, com as pessoas responsáveis por cada uma delas tomando frente nas ações que lhes couberem. Por que fazer uma gestão horizontal? Acreditamos que a horizontalidade seja a forma mais eficiente de garantir uma gestão democrática no Centro Acadêmico. A neces-sidade de convencimento da maioria das alu-nas e dos alunos da Viramundo para a tomada de decisões incentiva o debate, tornando-o consistente o bastante para que haja firmeza em todas as medidas da Gestão. Além disso, a organização horizontal valoriza a interação, as trocas, o trabalho em equipe, a criativi-dade e a pró-atividade, de forma que o Cen-tro Acadêmico fique o mais eficiente possível para atender às demandas de alunas e alunos.

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Arte & Cultura Ser parte de uma cultura é também pertencer a um espaço, independente dele ser físico ou ideal. Partindo dessa ideia, a Chapa Viramun-do questiona: em que local você se define como uma casperiana ou um casperiano? É só na convenção social gerada pelo seu ato de matrícula na faculdade - que contempla todas as discentes e os discentes como membros da instituição - ou também pelo que você realiza, participa e articula dentro da Cásper Líbero?Sabemos que a arquitetura da nossa faculdade nos afasta, culminando em um convívio univer-sitário reduzido a pequenos grupos. A Chapa Viramundo quer te convidar a pensar em sua identidade para além do seu número de ami-gas e amigos no Facebook, para que possamos construir uma cultura de interação diretamente ligada ao Centro Acadêmico Vladimir Herzog.Acreditamos ser essencial as trocas entre os cursos e queremos promover momen-tos recorrentes que te coloquem em rodas maiores e diferentes através da arte. Loco-movendo estruturas, virando o mundo.

PROJETOS

SARAU CÁSPERO “Sarau Cásper” será um evento mensal, em que músicas, poetas, escritoras, pintoras, escultoras, jardineiras, paisagistas e entusi-astas (em outras palavras, quem mais se ani-mar) questionarão: por que é proibido pisar na grama casperiana? Tudo por meio da arte, que não requer nenhum dote de gênio. Ao invés de citar Clarice nas redes sociais, é só trazer a escritora para o CAVH. Pode ser até readymade. Vanguardas são bem-vindas!

OCUPA CAVHUm aluno, recém acordado e ainda sonolen-to na sala do CAVH, resumiu em poucas pa-lavras a opinião de muitas discentes quando o avisamos que iríamos começar a reunião

sobre uma próxima chapa: “Centro Acadêmi-co? Nunca ouvi, nem comi, eu só ouço falar”. Ocupar o CAVH é torná-lo de fato acadêmi-co ao invés de mero dormitório. No lugar de paredes brancas, uma sala que tenha a cara de qualquer um. Apropriar-se do espaço que temos por direito e dedicar a energia necessária para colori-lo de vida é a intenção da Viramundo. Oficinas de intervenção artísti-ca serão programadas para esse fim.

BREJA-FLOROpa! Aí sim! Nós, da Viramundo, acreditamos que política é também mesa de bar. Rolês semanais congestionarão os seus eventos do Facebook. Ocu-par o perímetro da Cásper é de suma importân-cia. Convênios com locais que servem de cevada a suco de amora estão sendo pautados.

FESTASAlém do já consolidado Rock n’ Cásper, a Vi-ramundo sugere mais festas. Com o perdão da rima barata: depois do bar, o amor há de imperar. Afinal, em quantas festas animais promovidas por Centros Acadêmicos alheios você esteve presente e pensou: “Nossa, na minha faculdade não rola isso!”. FESTAS! Fes-tas que contemplem o seu cotidiano em torno da Cásper Líbero. O enfoque aqui é consolidar algo paralelo e complementar aos grandes eventos da Atlética Jesse Owens, já que, infe-lizmente, a articulação do CAVH não possibil-ita a realização de festas do mesmo nível, ou seja, buscamos algo economicamente mais acessível. Política & Sociedade As casperianas e os casperianos não precisam ter medo de política! Essa seção da chapa está aqui para mostrar a todas e todos que política se faz todos os dias, com ações tão simples que nem mesmo imaginamos que são políticas. É importantís-simo reforçarmos as relações com os coleti-3

vos já existentes na faculdade, como Frente Feminista Casperiana Lisadra, a Frente LGBT+, o Africásper e a Frente de Diálogo Emancipa, e incentivar o nascimento de mais grupos de discussão. Aproximar, por meio de parcerias com as organizações, as casperianas e os cas-perianos de questões políticas que lhes inter-essem é o primeiro passo para que a política deixe de ser vista com maus olhos dentro da Cásper. Só a luta muda a vida, mas é o diálogo que faz a luta! Se a arquitetura da Cásper não favorece o uso da faculdade fora do horário de aula, nenhum ato é mais político, então, do que permanecer ali debatendo e conversan-do sobre assuntos de interesse geral. Trazer o Social para a Comunicação também é um dos nortes dessa frente de ação da Chapa Viramundo. A universidade hoje está distan-te da realidade de nossa sociedade, criando uma barreira que separa os dois universos. Queremos buscar a aproximação dessas duas esferas, levando a Cásper para o mundo e tra-zendo o mundo para dentro da Cásper. PROJETOS OCUPAR A CÁSPER COM PAPOÉ importante investir na formação humana -- nossa grade curricular deixa isso bastante claro. Mas isso se faz entrando em contato com o diferente, com o novo! Para trazer o novo para a Cásper, faremos parcerias com diferentes ONGs e coletivos que estejam interessados em fazer trocas com alunas e alunos. SAIR DA CÁSPER COM PAPONão adianta só trazer o diferente para den-tro da Cásper. Nossa zona de conforto preci-sa ser quebrada e que momento melhor que a faculdade para fazer isso? Investindo na parceria com ONGs e coletivos, vamos bus-car levar alunas e alunos para eventos de tais grupos fora das paredes casperianas.

REFORÇAR AS FRENTESApesar da importância de conhecer a luta de fora do nosso ninho, precisamos, juntas, investir em melhorar e ampliar a atuação da luta casperiana. A saída para tornar isso mais interessante é organizar mais eventos como a Semana da Mulher e Mídia, em par-ceria com a Lisandra, relacionados a todos os grupos de discussão da Cásper, sempre de olho nos assuntos pautados por eles, as-segurando seu protagonismo. AUMENTAR O DEBATE ENTRE ALUNAS Organizando rodas de conversa sobre diver-sos assuntos de interesse geral, quinzenal ou mensalmente, a depender da demanda. Educação & AcadêmicoA ideia da ocupação física da Cásper continua, aqui, aliada ao conceito de aluna além da aula. Ou seja, o nosso aprendizado não acaba na sala de aula. Na Cásper, as grades inflexíveis fazem com que alunas e alunos precisem estudar in-dependentemente ou buscar outros cursos fora da faculdade caso desejem aprender mais. Como ato de resistência, nós da Viramundo colocamos como diretriz o conceito de aluna além da aula. Para isso, pretendemos reforçar a parceria entre alunas e alunos e professoras e professores, dar continuidade à iniciativa da Reaja para ampliar as bolsas do Centro Inter-disciplinar de Pesquisa e participar ativamente a flexibilização das grades curriculares. PROJETOS GRUPOS DE ESTUDOCom o auxílio e a orientação de professoras e professores, pretendemos incentivar e criar grupos de estudos de acordo com a deman-da de alunas e alunos em diferentes áreas do conhecimento, como Sociologia, Filosofia, Semiótica, Literatura etc.FLEXIBILIZAÇÃO DA GRADE

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Lutar, em parceria com representantes dis-centes e de sala, pela atualização e flexibilização das grades curriculares casperianas. Alunas e alunos de jornalismo podendo assistir a aulas de Relações Públicas, alunas e alunos de RTVI assistindo a aulas de Publicidade e Propaganda e vice versa e tudo junto. Acreditamos que essa compartimentalização dos cursos em caixinhas pré-definidas prejudica a formação da comuni-cadora social como uma profissional completa. Também queremos que a grade preveja ‘espaços’ para matérias optativas, aquelas além do currícu-lo e que podem acrescentar muito na formação. PROJETOS INTERDISCIPLINARESA integração entre os cursos é essencial para a experiência universitária mais ampla e di-versificada possível, mas, devido à grade fixa e inflexível da Cásper e dos espaços físicos limitados da faculdade, é quase inexistente no âmbito acadêmico. Para isso, visamos propor projetos que integrem as habilidades dos quatro cursos para que alunas e alunos colaborem entre si com seus conhecimentos específicos e intensifiquem a troca de ex-periências na Comunicação. CÁSPER JR.A agência experimental na qual alunas e alunos podiam colocar em prática seus conhecimen-tos adquiridos em aula foi fechada por moti-vos internos. Porém, o fato de essa agência ter prestado consultoria a empresas reais, com planos de comunicação feitos pelas alunas e pelos alunos, faz com que o fechamento seja uma grande perda para a Cásper. Para tentar reviver a agência, pretendemos abrir o diálogo sobre o assunto com coordenadores de curso que possam auxiliar nessa retomada.

AUMENTAR O DEBATE SOBRE COMUNICAÇÃOPara formar comunicadores, é preciso debater incansavelmente sobre como a comunicação está sendo feita no mundo. Para isso, criare-

mos mais eventos, oficinas, palestras e de-bates com profissionais das áreas de comuni-cação correspondentes aos cursos da Cásper e aos assuntos em pauta na Comunicação. Geral É importante nos utilizarmos de divisões para a melhor organização e divisão de tare-fas dentro da chapa, mas precisamos man-ter em mente a unidade. Por isso, a quarta seção envolve os assuntos gerais relaciona-dos à infraestrutura da faculdade, do Centro Acadêmico Vladimir Herzog e assuntos gerais das alunas e dos alunos. PROJETOS

PARTICIPAÇÃO DE ALUNAS E ALUNOSNosso principal objetivo é integrar o CAVH com estudantes da Cásper. Para isso, ideali-zamos a criação de Grupos de Trabalho (GTs) que se dividirão entre as três primeiras es-feras de atuação, Arte & Cultura, Política & So-ciedade e Educação & Acadêmico. Esses gru-pos serão abertos para qualquer estudante que tenha interesse em contruir o Centro Acadêmico junto com a gente. Temos várias ideias e propostas, mas sabemos que atuando sozinhas a dificuldade de tirá-las do papel é muito maior. Queremos mudar o pensamento que rola na Cásper de que o CAVH é um grupo fechado. Ele pertencem às alunas aos alunos.

REUNIÕES ABERTAS MENSAISCaso eleitas, faremos reuniões abertas men-sais nos dois períodos para que alunas e alunos estejam sempre a par das nossas ações. Caso haja necessidade de reunião extraordinária, ela também será organizada no diurno e no noturno. MICRO-ONDAS NO CAVHPlanejamos a compra de um micro-ondas que 5

fique disponível para uso de todas e todos sempre na sala do CAVH. Seja para estourar pipoca, esquentar marmita, esquentar água para um chá etc. Sabemos da existência dos microondas do andar três e meio, mas o uso destes é restrito às funcionárias e aos fun-cionários da Fundação, então nada mais justo pra resolver esse impasse do que ter um mi-cro-ondas nosso.

CAFETEIRA NO CAVHComunicadoras e comunicadores bebem café. Para atender às necessidades de cafeína dos nossos corpos, planejamos a instalação de uma cafeteira na sala do CAVH. Com um caféz-inho em mãos, vamos reafirmar o espaço que nos é de direito dentro da Cásper!

SISTEMA SONORO“A gente não quer só comida, a gente quer comi-da, diversão e arte”. Além do micro-ondas para matar a nossa fome, a Chapa Viramundo também investirá em um aparelho de som para alimentar as nossas almas. O CAVH merece um sistema de som compondo o novo clima da sala. Ele será ca-paz de reproduzir as músicas da sua playlist para tornar o nosso espaço ainda mais gostoso.

TV C.A. Tendo em mente a necessidade de aper-feiçoar a comunicação com as alunas e os alunos, a Viramundo planeja retomar a TV C.A. para cobertura de eventos da faculdade, eventos casperianas e casperianos e even-tos do CAVH. Para isso, faremos uma par-ceria com a Produtora Experimental e com alunas e alunos. O diálogo com a produtra está feira e a produção dos videos do CAVH funcionará como orgão laboratorial e valerá horas complementares. A participação de alunas e alunos de todos os cursos é mais que bem-vinda para que a TV funcione. Bas-ta propor uma cobertura que gostaria de fazer e organizá-la com as responsáveis.

REGIMENTO DIGITALIZADOPara garantir que as casperianas e os casperia-nos conheçam melhor as regras da Faculdade, disponibilizaremos o Regimento Interno atual-izado -- atualmente, há apenas uma cópia de 2002 que não pode ser retirada da biblioteca -- virtualmente para consulta das alunas e dos alunos. Além disso, imprimiremos a versão dig-italizada e deixaremos a cópia na sala do CAVH, para facilitar o acesso a ele no espaço da Cásper. CANTINAVamos dar continuidade à pressão iniciada pela Gestão Reaja por cantinas de qualidade em nossas reuniões com a direção, apoiando sempre o grupo Comidinhas Cásper, exemplo de criatividade, coletividade e empreendedo-rismo de casperianas e casperianos.

NOVO LOGO E IDENTIDADE VISUALVocê sabe qual é o logo do CAVH? Pois é. Queremos repaginá-lo, criar uma nova identi-dade visual para o centro acadêmico, em par-ceria com alunas e alunos que se interessem.

APROXIMAÇÃO COM ENECOSENECOS é a Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação Social, que começou a se ar-ticular durante a década de 1970, mas sofreu repressão da ditadura militar, sendo fundada oficialmente apenas em 1991 e organizando desde então encontros regionais e nacionais. O que norteia a ENECOS é a discussão da qual-idade da formação da profissional de comuni-cação social, o combate às opressões e a de-mocratização dos meios de comunicação. Em outubro, algumas alunas da Cásper, inclu-sive duas integrantes da Viramundo, foram representar a faculdade no ERECOM, Encontro Regional de Estudantes de Comunicação Social. A experiência de discutir assuntos cruciais para a formação da profissional, que normalmente são negligenciados pelos currículos tradiciona-

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integração. Isso ajuda a situar as calouras e os calouros no novo ambiente e a criar laços entre as pessoas do grupo e sua veterana ou veterano. - Para além do trote, manteremos a Semana de Integra, criada pela gestão Comunica. Para organizá-la, gostaríamos de dar espaço para a participação de todos os grupos e coletivos in-teressados, além da já consolidada gincana em parceria com a Atlética e um Show de Talentos para calouras e calouros.

- O trote do ano que vem já começou: existem grupos no Facebook se articulando para ele. Queremos propor um diálogo aberto com ess-es grupos, em especial com alunas e alunos que estarão no segundo ano em 2015, visto que elas são as principais responsáveis por como o trote é conduzido.

- Propomos também que pelo menos parte da limpeza da Paulista seja feita pelas alunas e pe-los alunos.

is, são enriquecidos ainda mais pela troca de experiências com estudantes de todo o país. O evento é formado por debates durante o dia e festas todas as noites, fazendo a integração ser mais concreta. A Chapa Viramundo se respons-abiliza por aproximar nosso CAVH à ENECOS e se compromete a levar mais alunas da Facul-dade aos eventos.

RECEPÇÃO DAS CALOURAS E CALOUROSNós entendemos a importância do trote como rito de passagem. Porém, ele não deve nem precisa ser violento, preconceituoso ou vexatório. Como não concordamos com a ex-tinção do trote, criamos uma série de propos-tas (a serem discutidas e melhoradas com alunas e alunos caso sejamos eleitas) para construir juntas uma nova cultura de recepção.

- Acreditamos que um trote saudável não é sex-ista, homolesbitransfóbico, racista ou violento. Assim, propomos convidar as frentes que lu-tam contra esses preconceitos dentro da Cásper para estarem presentes e identificáveis no dia do trote para dar apoio às ingressantes, semel-hante ao trabalho feito pela Lisandra este ano. As integrantes do do CAVH também estariam identificadas como apoio.

- Gostaríamos também de iniciar um diálogo com a Atlética, a Bateria e a Aguante, institui- ções que atuam no trote, para que a recepção das calouras e dos calouros seja plural, mas es-teja alinhada.

- Manteremos o guarda-volumes idealizado pela Reaja, já que foi elogiado e bem recebido pela maioria.

- Vamos propor o “Adote uma Caloura ou um Calouro”, iniciativa bem sucedida em outras fac-uldades, em que uma veterana ou um vetera-no acompanha um grupo pequeno de ingres-santes (uma média de três pessoas) durante a

QUEM VIRA?allan bezerra - Antonio balbi ANA JULIA GENNARI - Barbara blum beatriz de paula - bruno lima daniel lopes - gabriel escaleira giulia bressani -hannah steiof joao gabriel hidalgo -lais souza limaleticia dias - maria clara moreira maria eugenia holtz -maria fernanda bregnoli -marina braga - MARINA GARCIA matheus moreira - murilo stifternaiara albuquerque - paola tesser paula calcade -VINICIUS DE VITA -

8viramundo.

INTEGRANTES E APOIADORES