VIacuteRUS E VIROacuteIDES QUARENTENAacuteRIOS PARA O BRASIL - REVISAtildeO DIAGNOSE

E PERSPECTIVAS FUTURAS

Paulo Sergio Torres Brioso1 amp Luciana Pozzer2

1Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Biologia Departamento de

Entomologia e Fitopatologia Laboratoacuterio de Virologia Vegetal e Viroacuteides Caixa Postal 74585

23851-970 - Seropeacutedica RJ briosobighostcombr 2Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e

Abastecimento Serviccedilo de Inspeccedilatildeo e Sanidade Vegetal SFA ndash RJ Av Rodrigues Alves

1291513 20081-250 Rio de Janeiro RJ lucianapozzeragriculturagovbr

RESUMO

Esta revisatildeo aborda toacutepicos relacionados com o risco de introduccedilatildeo de espeacutecies exoacuteticas

no paiacutes a posiccedilatildeo do Brasil no comeacutercio internacional de vegetais e produtos vegetais diante

dos organismos e acordos internacionais relacionados agrave sanidade vegetal detalha informaccedilotildees

de cada uma das espeacutecies de viacuterus e viroacuteides presentes na lista de pragas quarentenaacuterias ausentes

para o Brasil relaciona aspectos relativos agrave diagnose e discorre sobre as tendecircncias futuras

quanto ao risco de introduccedilatildeo dessas pragas

SUMMARY

QUARENTENARY VIRUSES AND VIROIDS FOR BRAZIL ndash REVIEW DIAGNOSIS

AND FUTURE PERSPECTIVES

This review approaches topics related with the risk of introducing exotic species in the

country the position of Brazil in international trade of plants and plant products regarding the

organizations and international agreements related with vegetal sanity describes information of

each species of viruses and viroids on the list of quarantine species absent to Brazil relates

aspects concerning the diagnosis and suggests the future trends regarding the risk of introducing

pests

INTRODUCcedilAtildeO

A condiccedilatildeo dos paiacuteses em desenvolvimento na busca da sustentabilidade particularmente

aqueles de megadiversidade depende da habilidade em proteger seus ecossistemas economia e

sauacutede puacuteblica Infelizmente invasotildees de espeacutecies exoacuteticas trazem uma significante e sem

precedente ameaccedila aos recursos desses paiacuteses (MMA 2013) As espeacutecies invasoras exoacuteticas

ocorrem em todos os maiores grupos taxonocircmicos que vatildeo desde viacuterus a mamiacuteferos passando

por plantas e invertebrados elas satildeo a segunda maior ameaccedila agrave diversidade bioloacutegica global

podendo afetar a sauacutede humana e contribuir para a instabilidade social e da economia (Dias et

al 2002) De acordo com o Secretariado da Convenccedilatildeo sobre Diversidade Bioloacutegica mais de

120 mil espeacutecies exoacuteticas de plantas animais e microrganismos jaacute invadiram os Estados Unidos

Iacutendia Inglaterra Austraacutelia Aacutefrica do Sul e Brasil Considerando essas informaccedilotildees estimou-se

que aproximadamente 480 mil espeacutecies exoacuteticas jaacute foram introduzidas nos diversos

ecossistemas da Terra Se imaginarmos que 20 a 30 dessas espeacutecies introduzidas satildeo

consideradas pragas e que estas satildeo responsaacuteveis por grandes problemas ambientais enfrentados

pelo ser humano eacute faacutecil imaginar o tamanho do desafio que forccedilosamente teremos de enfrentar

para o seu controle monitoramento mitigaccedilatildeo e erradicaccedilatildeo (MMA 2013)

Os paiacuteses que realizam estudos permanentes sobre impacto soacutecio-econocircmico causado pela

entrada de pragas em seus territoacuterios apresentam dados alarmantes que justificam a tomada de

medidas de erradicaccedilatildeo e controle destes organismos indesejados Poreacutem na maior parte das

vezes a erradicaccedilatildeo falha e as tentativas ainda que ineficazes satildeo caras (Dias et al 2002) Nos

Estados Unidos os custos governamentais para a erradicaccedilatildeo eou controle de pragas em aacutereas

agriacutecolas urbanas e florestais alcanccedilam a cifra de US$ 32404 bilhotildees por ano (Michereff Filho

2013) Levantamentos realizados nos Estados Unidos Iacutendia Inglaterra Austraacutelia Aacutefrica do Sul

e Brasil atestam que as perdas econocircmicas anuais decorrentes da introduccedilatildeo de pragas nas

culturas pastagens e nas aacutereas de florestas atingem cifras que se aproximam dos 250 bilhotildees de

doacutelares Da mesma forma caacutelculos sobre as perdas ambientais anuais relativas agrave introduccedilatildeo de

pragas nesses mesmos paiacuteses indicam que o montante ultrapassa os 100 bilhotildees de doacutelares

(MMA 2013)

A preocupaccedilatildeo quanto ao ingresso de pragas exoacuteticas no Brasil continua sendo um

assunto extremamente atual Graziano (2013) em artigo publicado no jornal ldquoO Estado de Satildeo

Paulordquo menciona que ldquo basta verificar a histoacuteria mais recente da agricultura nacional para

verificar a incessante chegada de novas encrencas bioloacutegicas O bicudo do algodoeiro voraz

besourinho desembarcou no Brasil em 1983 causando grande desastre na cotonicultura Na

bananeira o mal da sigatoka negra a mais temida doenccedila fuacutengica do mundo surgiu em 1998

adentrando pela Amazocircnia apavorando os fruticultores nacionais Na citricultura a doenccedila do

amarelinho tambeacutem conhecida como clorose variegada dos citros constatou-se nos pomares

paulistas pela primeira vez em 1987 Na Bahia a terriacutevel doenccedila da vassoura-de-bruxa

descoberta em 1991 quase destruiu a cacauicultura nacionalrdquo Adiciona-se a estes o exemplo

mais recente que ocorreu na safra 20122013 de soja e algodatildeo culturas que sofreram grandes

prejuiacutezos devido a uma praga ateacute entatildeo desconhecida no paiacutes a lagarta Helicoverpa armigera

Perdas estimadas em um bilhatildeo de reais foram relatadas em Goiaacutes Mato Grosso Minas Gerais

Paranaacute e especialmente no oeste baiano

COMEacuteRCIO INTERNACIONAL X SANIDADE VEGETAL

O transporte e o estabelecimento de espeacutecies proporcionados pelo aumento e

desenvolvimento do comeacutercio mundial tecircm beneficiado a sociedade moderna em todas as

regiotildees do mundo Vaacuterias atividades do setor primaacuterio como agricultura reflorestamento e

pesca dependem atualmente de espeacutecies natildeo nativas encontradas em aacutereas distintas do mundo

No entanto tal incremento entre paiacuteses e continentes tem potencializado o risco de introduccedilatildeo

acidental e dispersatildeo de pragas originalmente restritas agraves suas respectivas aacutereas de origem

Espeacutecies que antes se dispersariam em pequenas distacircncias por processos naturais ou pelo

homem podem ser transportadas inadvertidamente entre paiacuteses ou regiotildees geograacuteficas pelas

raacutepidas ligaccedilotildees de transporte e comercializaccedilatildeo internacional (Dias et al 2002)

Com a crescente globalizaccedilatildeo e o consequumlente aumento do comeacutercio internacional

espeacutecies exoacuteticas satildeo translocadas intencionalmente ou natildeo para aacutereas onde natildeo encontram

predadores naturais tornando-se mais eficientes que as espeacutecies nativas no uso dos recursos

Dessa forma multiplicam-se rapidamente ocasionando o empobrecimento dos ambientes a

simplificaccedilatildeo dos ecossistemas e a proacutepria extinccedilatildeo de espeacutecies nativas (MMA 2013)

As mudanccedilas mundiais no agronegoacutecio vecircm exigindo cada vez mais competitividade

reduccedilatildeo dos custos e aumento da qualidade de produtos e serviccedilos como resultado das

exigecircncias crescentes dos consumidores Para atendimento destas demandas o comeacutercio

internacional de produtos agriacutecolas aumentou significativamente em termos de volume e

frequumlecircncia de tracircnsito e transporte impondo medidas e diretrizes nesse novo cenaacuterio (Michereff

Filho 2013)

A Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (OMC) foi criada em 1994 e eacute o uacutenico organismo

internacional que lida com as relaccedilotildees comerciais entre as naccedilotildees O seu poder emana de

acordos assinados pelos paiacuteses membros os quais estabelecem as regras baacutesicas para o

comeacutercio internacional (Curti 2005) Os paiacuteses signataacuterios submeteram-se agraves suas regras e seus

acordos o que veio facilitar o comeacutercio internacional e ao mesmo tempo impedir que barreiras

injustificadas ao mesmo fossem erguidas A OMC lanccedilou matildeo de acordos para estabelecer as

regras internacionais para o comeacutercio de mercadorias como o Acordo sobre Aplicaccedilatildeo de

Medidas Sanitaacuterias e Fitossanitaacuterias (APS ndash Agreement on the Application of Sanitary and

Phytosanitary Measures) que veio dar nova e substancial importacircncia agrave sanidade e fitossanidade

dos paiacuteses para conquistar e manter os mercados internacionais Com o surgimento da OMC e

de seus acordos o status fitossanitaacuterio de um paiacutes passou a ser de fundamental importacircncia para

que este possa conquistar mercados e mantecirc-los no tocante a exportaccedilatildeo de produtos vegetais

ou de origem vegetal Para isso o paiacutes teraacute que possuir um controle o mais completo e sempre

baseado em informaccedilotildees cientiacuteficas das pragas existentes em seu territoacuterio (Palma 2002)

PRAGAS REGULAMENTADAS

A Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais (CIPV) aprovada pela 29ordm Sessatildeo

da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para Agricultura e Alimentaccedilatildeo (FAO) em 1997 eacute um

tratado internacional com o objetivo de impedir a propagaccedilatildeo e a introduccedilatildeo de pragas das

plantas e dos produtos derivados assim como promover medidas apropriadas para controlaacute-las

(Palma 2002) O seu texto revisto foi promulgado pelo Decreto nordm 5759 de 17 de abril de

2006

A CIPV elabora as Normas Internacionais para Medidas Fitossanitaacuterias (NIMF) as quais

servem como diretrizes e princiacutepios para que os paiacuteses formulem sua legislaccedilatildeo fitossanitaacuteria de

forma harmonizada

Na NIMF nordm 5 (Glossaacuterio de Termos Fitossanitaacuterios) praga eacute definida como ldquoQualquer

espeacutecie estirpe ou bioacutetipo de planta animal ou agente patogecircnico nocivo agraves plantas ou aos

produtos vegetaisrdquo O termo pragas regulamentadas engloba as Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes (ou A1) as Pragas Quarentenaacuterias Presentes (ou A2) e as Pragas natildeo Quarentenaacuterias

Regulamentadas Entende-se como Praga Quarentenaacuteria Ausente (ou A1) aquela praga de

importacircncia econocircmica potencial para uma aacuterea em perigo poreacutem natildeo presente no territoacuterio

nacional enquanto que Praga Quarentenaacuteria Presente (A2) eacute aquela praga jaacute presente no paiacutes

mas que natildeo se encontra amplamente distribuiacuteda e apresenta importacircncia econocircmica potencial

para uma aacuterea em perigo e que estaacute sob programa de controle oficial Enquanto isso Pragas natildeo

Quarentenaacuterias Regulamentadas satildeo aquelas cuja presenccedila em plantas ou em partes de plantas

para plantio influi no uso proposto com impactos econocircmicos inaceitaacuteveis

As diretrizes e os criteacuterios para a categorizaccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria ausente ou

presente tecircm como base a realizaccedilatildeo de Anaacutelise de Risco de Praga (ARP) seguindo as

orientaccedilotildees da NIMF nordm 2 (Sistema de Anaacutelise de Risco de Pragas) e da NIMF nordm 11 (Anaacutelise de

Risco de Pragas para Pragas Quarentenaacuterias Incluindo Anaacutelise de Riscos Ambientais e de

Organismos Vivos Modificados) ARP eacute o processo de avaliaccedilatildeo bioloacutegica ou outra evidecircncia

cientiacutefica e econocircmica para determinar se um organismo eacute uma praga se ela deve ser

regulamentada e tambeacutem a intensidade de qualquer medida fitossanitaacuteria a ser adotada contra

ela

Ressalta-se a importacircncia do estabelecimento do status de cada praga pois de acordo com

a CIPV as partes contratantes natildeo exigiratildeo medidas fitossanitaacuterias para as pragas natildeo

regulamentadas enquanto que as pragas regulamentadas satildeo passiacuteveis de regulamentaccedilatildeo por

parte do paiacutes importador ou seja para evitar a entrada e disseminaccedilatildeo delas um paiacutes pode

exigir medidas fitossanitaacuterias as quais satildeo estabelecidas pelas partes contratantes com base em

padrotildees internacionais Qualquer medida fitossanitaacuteria adotada (uma legislaccedilatildeo regulamento ou

procedimento oficial) com objetivo de prevenir a introduccedilatildeo eou dispersatildeo de pragas sem base

cientiacutefica poderaacute vir a se tonar uma barreira (Curti 2005) Do ponto de vista do paiacutes exportador

este teraacute que demonstrar tecnicamente que tem condiccedilotildees de cumprir as medidas fitossanitaacuterias

exigidas ou que natildeo possui as pragas regulamentadas que o paiacutes importador quer impedir a

entrada em seu territoacuterio (Palma 2002) Todas as medidas aplicadas pelos paiacuteses devem ser

transparentes justificadas cientificamente e natildeo discriminatoacuterias de modo que os obstaacuteculos

impostos sejam aqueles estritamente necessaacuterios para a proteccedilatildeo da sauacutede humana animal e

vegetal

Uma barreira eacute um obstaacuteculo ao comeacutercio colocado por um paiacutes para impedir a entrada de

um produto que eacute produzido e exportado por outros paiacuteses A barreira pode ser alfandegaacuteria ou

tarifaacuteria quando satildeo colocados obstaacuteculos como taxas que aumentam o preccedilo do produto

importado ou subsiacutedios aos produtos nacionais diminuindo os preccedilos destes tornando-os mais

competitivos em relaccedilatildeo ao similar importado As barreiras podem ser tambeacutem sanitaacuterias

zoossanitaacuterias ou fitossanitaacuterias Estas barreiras dizem respeito agraves condiccedilotildees sanitaacuterias dos

produtos que estatildeo sendo comercializados Um paiacutes pode proibir a entrada de determinado

produto se achar que este representa risco para a sauacutede de seus cidadatildeos (barreira sanitaacuteria) de

seus rebanhos e fauna (barreira zoossanitaacuterias) ou de suas lavouras pomares e flora (barreira

fitossanitaacuteria) (Palma 2002) Para evitar barreiras injustificadas ao comeacutercio os requisitos

fitossanitaacuterios adotados pelos paiacuteses importadores deveratildeo ser estabelecidos atraveacutes de ARP Eacute

por isso que eacute usual se dizer que o Acordo da OMC aboliu as barreiras tarifaacuterias e ou

alfandegaacuterias e que hoje no comeacutercio internacional restaram apenas as barreiras sanitaacuterias e

fitossanitaacuterias Um paiacutes para estabelecer uma barreira sanitaacuteria atraveacutes da exigecircncia de uma

medida fitossanitaacuteria teraacute que provar que seu territoacuterio sofreraacute alteraccedilotildees em seu status sanitaacuterio

com a possibilidade de ingresso de pragas que natildeo existem ou estatildeo sob controle oficial (Curti

2005)

O Brasil por ser signataacuterio da OMC e paiacutes membro da CIPVFAO deve seguir as

diretrizes internacionais de comeacutercio estabelecidas entre os paiacuteses Desta forma a importaccedilatildeo de

vegetais ou de partes de seus produtos passiacuteveis de abrigar pragas satildeo realizadas sob

determinadas condiccedilotildees A importaccedilatildeo de espeacutecies vegetais suas partes produtos e subprodutos

pelo Brasil sob o aspecto fitossanitaacuterio eacute regulamentada pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 06 de 16

de maio de 2005 Complementando a essa satildeo publicados na forma de Instruccedilotildees Normativas

os requisitos fitossanitaacuterios para a importaccedilatildeo de vegetais e suas partes de acordo com a espeacutecie

vegetal a parte dela o uso proposto desse material e o paiacutes de origem Por exemplo a Instruccedilatildeo

Normativa nordm 622004 determina que bulbos de tulipa com origem no Chile apresentem entre

outras exigecircncias as declaraccedilotildees de que o material se encontra livre de Lily symptomless virus e

Tulip breaking virus de acordo com o resultado da anaacutelise oficial de laboratoacuterio ou que o local

de produccedilatildeo desses bulbos foi oficialmente inspecionado durante o periacuteodo de cultivo e se

encontra livre desses viacuterus De acordo com o princiacutepio da transparecircncia toda essa legislaccedilatildeo

estaacute disponiacutevel na paacutegina eletrocircnica do MAPA (httpwwwagriculturagovbr)

LISTA DE PRAGAS REGULAMENTADAS

A NIMF nordm 19 (Diretrizes sobre listas de pragas regulamentadas) descreve os

procedimentos para preparar manter e disponibilizar as listas de pragas regulamentadas

A Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria (ONPF) brasileira eacute representada pelo

Departamento de Sanidade Vegetal (DSV ndash MAPA) que eacute responsaacutevel pelos procedimentos

para estabelecer a lista de pragas regulamentadas bem como pela sua manutenccedilatildeo atualizaccedilatildeo

registro apropriado e pelo fornecimento dessas listas agraves partes contratantes se requisitadas Tais

listas auxiliam na prevenccedilatildeo da introduccedilatildeo eou disseminaccedilatildeo de pragas e tambeacutem facilitam o

comeacutercio seguro garantindo a transparecircncia

A Lista de Pragas Regulamentadas de um paiacutes natildeo eacute fixa ou permanente A atualizaccedilatildeo

dessas listas eacute necessaacuteria quando pragas forem adicionadas ou excluiacutedas quando a categoria das

pragas listadas eacute alterada ou quando as informaccedilotildees para as pragas listadas forem modificadas

(mudanccedila da taxonomia por exemplo) A atualizaccedilatildeo das listas de pragas deve ser feita assim

que a necessidade de modificaccedilatildeo for identificada devido aos levantamentos notificaccedilotildees de

ocorrecircncia e realizaccedilatildeo de ARP

A atual Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) e de Pragas Quarentenaacuterias

Presentes (A2) do Brasil consta dos Anexos I e II respectivamente da Instruccedilatildeo Normativa nordm

52 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em 21 de novembro de 2007) os quais sofreram nova

redaccedilatildeo pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 41 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em dois de julho

de 2008) Observa-se que nessa listagem natildeo constam viacuterus e viroacuteides como Pragas

Quarentenaacuterias Presentes (A2)

A Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) consta de 489 pragas assim distribuiacutedas

plantas infestantes e parasitas (66) acarinos (22) coleoacutepteros (63) diacutepteros (20) hemiacutepteros

(22) hymenopteros (7) lepidoacutepteros (59) thysanopteros (9) fungos (110) nematoacuteides (41)

procariontes (27) viroacuteide (2) e viacuterus (41) No entanto dois viroacuteides e 41 viacuterus integram a lista

de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1)

Nessa revisatildeo seratildeo abordados apenas os viacuterus e viroacuteides considerados como Pragas

Quarentenaacuterias Ausentes A seguir seratildeo repassadas algumas informaccedilotildees baacutesicas de cada uma

dessas pragas ressaltando que em funccedilatildeo do consideraacutevel nuacutemero de espeacutecies natildeo seraacute feita

uma revisatildeo exaustiva de cada uma Ademais registra-se que as informaccedilotildees principalmente

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

Perdas estimadas em um bilhatildeo de reais foram relatadas em Goiaacutes Mato Grosso Minas Gerais

Paranaacute e especialmente no oeste baiano

COMEacuteRCIO INTERNACIONAL X SANIDADE VEGETAL

O transporte e o estabelecimento de espeacutecies proporcionados pelo aumento e

desenvolvimento do comeacutercio mundial tecircm beneficiado a sociedade moderna em todas as

regiotildees do mundo Vaacuterias atividades do setor primaacuterio como agricultura reflorestamento e

pesca dependem atualmente de espeacutecies natildeo nativas encontradas em aacutereas distintas do mundo

No entanto tal incremento entre paiacuteses e continentes tem potencializado o risco de introduccedilatildeo

acidental e dispersatildeo de pragas originalmente restritas agraves suas respectivas aacutereas de origem

Espeacutecies que antes se dispersariam em pequenas distacircncias por processos naturais ou pelo

homem podem ser transportadas inadvertidamente entre paiacuteses ou regiotildees geograacuteficas pelas

raacutepidas ligaccedilotildees de transporte e comercializaccedilatildeo internacional (Dias et al 2002)

Com a crescente globalizaccedilatildeo e o consequumlente aumento do comeacutercio internacional

espeacutecies exoacuteticas satildeo translocadas intencionalmente ou natildeo para aacutereas onde natildeo encontram

predadores naturais tornando-se mais eficientes que as espeacutecies nativas no uso dos recursos

Dessa forma multiplicam-se rapidamente ocasionando o empobrecimento dos ambientes a

simplificaccedilatildeo dos ecossistemas e a proacutepria extinccedilatildeo de espeacutecies nativas (MMA 2013)

As mudanccedilas mundiais no agronegoacutecio vecircm exigindo cada vez mais competitividade

reduccedilatildeo dos custos e aumento da qualidade de produtos e serviccedilos como resultado das

exigecircncias crescentes dos consumidores Para atendimento destas demandas o comeacutercio

internacional de produtos agriacutecolas aumentou significativamente em termos de volume e

frequumlecircncia de tracircnsito e transporte impondo medidas e diretrizes nesse novo cenaacuterio (Michereff

Filho 2013)

A Organizaccedilatildeo Mundial do Comeacutercio (OMC) foi criada em 1994 e eacute o uacutenico organismo

internacional que lida com as relaccedilotildees comerciais entre as naccedilotildees O seu poder emana de

acordos assinados pelos paiacuteses membros os quais estabelecem as regras baacutesicas para o

comeacutercio internacional (Curti 2005) Os paiacuteses signataacuterios submeteram-se agraves suas regras e seus

acordos o que veio facilitar o comeacutercio internacional e ao mesmo tempo impedir que barreiras

injustificadas ao mesmo fossem erguidas A OMC lanccedilou matildeo de acordos para estabelecer as

regras internacionais para o comeacutercio de mercadorias como o Acordo sobre Aplicaccedilatildeo de

Medidas Sanitaacuterias e Fitossanitaacuterias (APS ndash Agreement on the Application of Sanitary and

Phytosanitary Measures) que veio dar nova e substancial importacircncia agrave sanidade e fitossanidade

dos paiacuteses para conquistar e manter os mercados internacionais Com o surgimento da OMC e

de seus acordos o status fitossanitaacuterio de um paiacutes passou a ser de fundamental importacircncia para

que este possa conquistar mercados e mantecirc-los no tocante a exportaccedilatildeo de produtos vegetais

ou de origem vegetal Para isso o paiacutes teraacute que possuir um controle o mais completo e sempre

baseado em informaccedilotildees cientiacuteficas das pragas existentes em seu territoacuterio (Palma 2002)

PRAGAS REGULAMENTADAS

A Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais (CIPV) aprovada pela 29ordm Sessatildeo

da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para Agricultura e Alimentaccedilatildeo (FAO) em 1997 eacute um

tratado internacional com o objetivo de impedir a propagaccedilatildeo e a introduccedilatildeo de pragas das

plantas e dos produtos derivados assim como promover medidas apropriadas para controlaacute-las

(Palma 2002) O seu texto revisto foi promulgado pelo Decreto nordm 5759 de 17 de abril de

2006

A CIPV elabora as Normas Internacionais para Medidas Fitossanitaacuterias (NIMF) as quais

servem como diretrizes e princiacutepios para que os paiacuteses formulem sua legislaccedilatildeo fitossanitaacuteria de

forma harmonizada

Na NIMF nordm 5 (Glossaacuterio de Termos Fitossanitaacuterios) praga eacute definida como ldquoQualquer

espeacutecie estirpe ou bioacutetipo de planta animal ou agente patogecircnico nocivo agraves plantas ou aos

produtos vegetaisrdquo O termo pragas regulamentadas engloba as Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes (ou A1) as Pragas Quarentenaacuterias Presentes (ou A2) e as Pragas natildeo Quarentenaacuterias

Regulamentadas Entende-se como Praga Quarentenaacuteria Ausente (ou A1) aquela praga de

importacircncia econocircmica potencial para uma aacuterea em perigo poreacutem natildeo presente no territoacuterio

nacional enquanto que Praga Quarentenaacuteria Presente (A2) eacute aquela praga jaacute presente no paiacutes

mas que natildeo se encontra amplamente distribuiacuteda e apresenta importacircncia econocircmica potencial

para uma aacuterea em perigo e que estaacute sob programa de controle oficial Enquanto isso Pragas natildeo

Quarentenaacuterias Regulamentadas satildeo aquelas cuja presenccedila em plantas ou em partes de plantas

para plantio influi no uso proposto com impactos econocircmicos inaceitaacuteveis

As diretrizes e os criteacuterios para a categorizaccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria ausente ou

presente tecircm como base a realizaccedilatildeo de Anaacutelise de Risco de Praga (ARP) seguindo as

orientaccedilotildees da NIMF nordm 2 (Sistema de Anaacutelise de Risco de Pragas) e da NIMF nordm 11 (Anaacutelise de

Risco de Pragas para Pragas Quarentenaacuterias Incluindo Anaacutelise de Riscos Ambientais e de

Organismos Vivos Modificados) ARP eacute o processo de avaliaccedilatildeo bioloacutegica ou outra evidecircncia

cientiacutefica e econocircmica para determinar se um organismo eacute uma praga se ela deve ser

regulamentada e tambeacutem a intensidade de qualquer medida fitossanitaacuteria a ser adotada contra

ela

Ressalta-se a importacircncia do estabelecimento do status de cada praga pois de acordo com

a CIPV as partes contratantes natildeo exigiratildeo medidas fitossanitaacuterias para as pragas natildeo

regulamentadas enquanto que as pragas regulamentadas satildeo passiacuteveis de regulamentaccedilatildeo por

parte do paiacutes importador ou seja para evitar a entrada e disseminaccedilatildeo delas um paiacutes pode

exigir medidas fitossanitaacuterias as quais satildeo estabelecidas pelas partes contratantes com base em

padrotildees internacionais Qualquer medida fitossanitaacuteria adotada (uma legislaccedilatildeo regulamento ou

procedimento oficial) com objetivo de prevenir a introduccedilatildeo eou dispersatildeo de pragas sem base

cientiacutefica poderaacute vir a se tonar uma barreira (Curti 2005) Do ponto de vista do paiacutes exportador

este teraacute que demonstrar tecnicamente que tem condiccedilotildees de cumprir as medidas fitossanitaacuterias

exigidas ou que natildeo possui as pragas regulamentadas que o paiacutes importador quer impedir a

entrada em seu territoacuterio (Palma 2002) Todas as medidas aplicadas pelos paiacuteses devem ser

transparentes justificadas cientificamente e natildeo discriminatoacuterias de modo que os obstaacuteculos

impostos sejam aqueles estritamente necessaacuterios para a proteccedilatildeo da sauacutede humana animal e

vegetal

Uma barreira eacute um obstaacuteculo ao comeacutercio colocado por um paiacutes para impedir a entrada de

um produto que eacute produzido e exportado por outros paiacuteses A barreira pode ser alfandegaacuteria ou

tarifaacuteria quando satildeo colocados obstaacuteculos como taxas que aumentam o preccedilo do produto

importado ou subsiacutedios aos produtos nacionais diminuindo os preccedilos destes tornando-os mais

competitivos em relaccedilatildeo ao similar importado As barreiras podem ser tambeacutem sanitaacuterias

zoossanitaacuterias ou fitossanitaacuterias Estas barreiras dizem respeito agraves condiccedilotildees sanitaacuterias dos

produtos que estatildeo sendo comercializados Um paiacutes pode proibir a entrada de determinado

produto se achar que este representa risco para a sauacutede de seus cidadatildeos (barreira sanitaacuteria) de

seus rebanhos e fauna (barreira zoossanitaacuterias) ou de suas lavouras pomares e flora (barreira

fitossanitaacuteria) (Palma 2002) Para evitar barreiras injustificadas ao comeacutercio os requisitos

fitossanitaacuterios adotados pelos paiacuteses importadores deveratildeo ser estabelecidos atraveacutes de ARP Eacute

por isso que eacute usual se dizer que o Acordo da OMC aboliu as barreiras tarifaacuterias e ou

alfandegaacuterias e que hoje no comeacutercio internacional restaram apenas as barreiras sanitaacuterias e

fitossanitaacuterias Um paiacutes para estabelecer uma barreira sanitaacuteria atraveacutes da exigecircncia de uma

medida fitossanitaacuteria teraacute que provar que seu territoacuterio sofreraacute alteraccedilotildees em seu status sanitaacuterio

com a possibilidade de ingresso de pragas que natildeo existem ou estatildeo sob controle oficial (Curti

2005)

O Brasil por ser signataacuterio da OMC e paiacutes membro da CIPVFAO deve seguir as

diretrizes internacionais de comeacutercio estabelecidas entre os paiacuteses Desta forma a importaccedilatildeo de

vegetais ou de partes de seus produtos passiacuteveis de abrigar pragas satildeo realizadas sob

determinadas condiccedilotildees A importaccedilatildeo de espeacutecies vegetais suas partes produtos e subprodutos

pelo Brasil sob o aspecto fitossanitaacuterio eacute regulamentada pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 06 de 16

de maio de 2005 Complementando a essa satildeo publicados na forma de Instruccedilotildees Normativas

os requisitos fitossanitaacuterios para a importaccedilatildeo de vegetais e suas partes de acordo com a espeacutecie

vegetal a parte dela o uso proposto desse material e o paiacutes de origem Por exemplo a Instruccedilatildeo

Normativa nordm 622004 determina que bulbos de tulipa com origem no Chile apresentem entre

outras exigecircncias as declaraccedilotildees de que o material se encontra livre de Lily symptomless virus e

Tulip breaking virus de acordo com o resultado da anaacutelise oficial de laboratoacuterio ou que o local

de produccedilatildeo desses bulbos foi oficialmente inspecionado durante o periacuteodo de cultivo e se

encontra livre desses viacuterus De acordo com o princiacutepio da transparecircncia toda essa legislaccedilatildeo

estaacute disponiacutevel na paacutegina eletrocircnica do MAPA (httpwwwagriculturagovbr)

LISTA DE PRAGAS REGULAMENTADAS

A NIMF nordm 19 (Diretrizes sobre listas de pragas regulamentadas) descreve os

procedimentos para preparar manter e disponibilizar as listas de pragas regulamentadas

A Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria (ONPF) brasileira eacute representada pelo

Departamento de Sanidade Vegetal (DSV ndash MAPA) que eacute responsaacutevel pelos procedimentos

para estabelecer a lista de pragas regulamentadas bem como pela sua manutenccedilatildeo atualizaccedilatildeo

registro apropriado e pelo fornecimento dessas listas agraves partes contratantes se requisitadas Tais

listas auxiliam na prevenccedilatildeo da introduccedilatildeo eou disseminaccedilatildeo de pragas e tambeacutem facilitam o

comeacutercio seguro garantindo a transparecircncia

A Lista de Pragas Regulamentadas de um paiacutes natildeo eacute fixa ou permanente A atualizaccedilatildeo

dessas listas eacute necessaacuteria quando pragas forem adicionadas ou excluiacutedas quando a categoria das

pragas listadas eacute alterada ou quando as informaccedilotildees para as pragas listadas forem modificadas

(mudanccedila da taxonomia por exemplo) A atualizaccedilatildeo das listas de pragas deve ser feita assim

que a necessidade de modificaccedilatildeo for identificada devido aos levantamentos notificaccedilotildees de

ocorrecircncia e realizaccedilatildeo de ARP

A atual Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) e de Pragas Quarentenaacuterias

Presentes (A2) do Brasil consta dos Anexos I e II respectivamente da Instruccedilatildeo Normativa nordm

52 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em 21 de novembro de 2007) os quais sofreram nova

redaccedilatildeo pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 41 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em dois de julho

de 2008) Observa-se que nessa listagem natildeo constam viacuterus e viroacuteides como Pragas

Quarentenaacuterias Presentes (A2)

A Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) consta de 489 pragas assim distribuiacutedas

plantas infestantes e parasitas (66) acarinos (22) coleoacutepteros (63) diacutepteros (20) hemiacutepteros

(22) hymenopteros (7) lepidoacutepteros (59) thysanopteros (9) fungos (110) nematoacuteides (41)

procariontes (27) viroacuteide (2) e viacuterus (41) No entanto dois viroacuteides e 41 viacuterus integram a lista

de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1)

Nessa revisatildeo seratildeo abordados apenas os viacuterus e viroacuteides considerados como Pragas

Quarentenaacuterias Ausentes A seguir seratildeo repassadas algumas informaccedilotildees baacutesicas de cada uma

dessas pragas ressaltando que em funccedilatildeo do consideraacutevel nuacutemero de espeacutecies natildeo seraacute feita

uma revisatildeo exaustiva de cada uma Ademais registra-se que as informaccedilotildees principalmente

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

ou de origem vegetal Para isso o paiacutes teraacute que possuir um controle o mais completo e sempre

baseado em informaccedilotildees cientiacuteficas das pragas existentes em seu territoacuterio (Palma 2002)

PRAGAS REGULAMENTADAS

A Convenccedilatildeo Internacional de Proteccedilatildeo dos Vegetais (CIPV) aprovada pela 29ordm Sessatildeo

da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para Agricultura e Alimentaccedilatildeo (FAO) em 1997 eacute um

tratado internacional com o objetivo de impedir a propagaccedilatildeo e a introduccedilatildeo de pragas das

plantas e dos produtos derivados assim como promover medidas apropriadas para controlaacute-las

(Palma 2002) O seu texto revisto foi promulgado pelo Decreto nordm 5759 de 17 de abril de

2006

A CIPV elabora as Normas Internacionais para Medidas Fitossanitaacuterias (NIMF) as quais

servem como diretrizes e princiacutepios para que os paiacuteses formulem sua legislaccedilatildeo fitossanitaacuteria de

forma harmonizada

Na NIMF nordm 5 (Glossaacuterio de Termos Fitossanitaacuterios) praga eacute definida como ldquoQualquer

espeacutecie estirpe ou bioacutetipo de planta animal ou agente patogecircnico nocivo agraves plantas ou aos

produtos vegetaisrdquo O termo pragas regulamentadas engloba as Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes (ou A1) as Pragas Quarentenaacuterias Presentes (ou A2) e as Pragas natildeo Quarentenaacuterias

Regulamentadas Entende-se como Praga Quarentenaacuteria Ausente (ou A1) aquela praga de

importacircncia econocircmica potencial para uma aacuterea em perigo poreacutem natildeo presente no territoacuterio

nacional enquanto que Praga Quarentenaacuteria Presente (A2) eacute aquela praga jaacute presente no paiacutes

mas que natildeo se encontra amplamente distribuiacuteda e apresenta importacircncia econocircmica potencial

para uma aacuterea em perigo e que estaacute sob programa de controle oficial Enquanto isso Pragas natildeo

Quarentenaacuterias Regulamentadas satildeo aquelas cuja presenccedila em plantas ou em partes de plantas

para plantio influi no uso proposto com impactos econocircmicos inaceitaacuteveis

As diretrizes e os criteacuterios para a categorizaccedilatildeo de uma praga quarentenaacuteria ausente ou

presente tecircm como base a realizaccedilatildeo de Anaacutelise de Risco de Praga (ARP) seguindo as

orientaccedilotildees da NIMF nordm 2 (Sistema de Anaacutelise de Risco de Pragas) e da NIMF nordm 11 (Anaacutelise de

Risco de Pragas para Pragas Quarentenaacuterias Incluindo Anaacutelise de Riscos Ambientais e de

Organismos Vivos Modificados) ARP eacute o processo de avaliaccedilatildeo bioloacutegica ou outra evidecircncia

cientiacutefica e econocircmica para determinar se um organismo eacute uma praga se ela deve ser

regulamentada e tambeacutem a intensidade de qualquer medida fitossanitaacuteria a ser adotada contra

ela

Ressalta-se a importacircncia do estabelecimento do status de cada praga pois de acordo com

a CIPV as partes contratantes natildeo exigiratildeo medidas fitossanitaacuterias para as pragas natildeo

regulamentadas enquanto que as pragas regulamentadas satildeo passiacuteveis de regulamentaccedilatildeo por

parte do paiacutes importador ou seja para evitar a entrada e disseminaccedilatildeo delas um paiacutes pode

exigir medidas fitossanitaacuterias as quais satildeo estabelecidas pelas partes contratantes com base em

padrotildees internacionais Qualquer medida fitossanitaacuteria adotada (uma legislaccedilatildeo regulamento ou

procedimento oficial) com objetivo de prevenir a introduccedilatildeo eou dispersatildeo de pragas sem base

cientiacutefica poderaacute vir a se tonar uma barreira (Curti 2005) Do ponto de vista do paiacutes exportador

este teraacute que demonstrar tecnicamente que tem condiccedilotildees de cumprir as medidas fitossanitaacuterias

exigidas ou que natildeo possui as pragas regulamentadas que o paiacutes importador quer impedir a

entrada em seu territoacuterio (Palma 2002) Todas as medidas aplicadas pelos paiacuteses devem ser

transparentes justificadas cientificamente e natildeo discriminatoacuterias de modo que os obstaacuteculos

impostos sejam aqueles estritamente necessaacuterios para a proteccedilatildeo da sauacutede humana animal e

vegetal

Uma barreira eacute um obstaacuteculo ao comeacutercio colocado por um paiacutes para impedir a entrada de

um produto que eacute produzido e exportado por outros paiacuteses A barreira pode ser alfandegaacuteria ou

tarifaacuteria quando satildeo colocados obstaacuteculos como taxas que aumentam o preccedilo do produto

importado ou subsiacutedios aos produtos nacionais diminuindo os preccedilos destes tornando-os mais

competitivos em relaccedilatildeo ao similar importado As barreiras podem ser tambeacutem sanitaacuterias

zoossanitaacuterias ou fitossanitaacuterias Estas barreiras dizem respeito agraves condiccedilotildees sanitaacuterias dos

produtos que estatildeo sendo comercializados Um paiacutes pode proibir a entrada de determinado

produto se achar que este representa risco para a sauacutede de seus cidadatildeos (barreira sanitaacuteria) de

seus rebanhos e fauna (barreira zoossanitaacuterias) ou de suas lavouras pomares e flora (barreira

fitossanitaacuteria) (Palma 2002) Para evitar barreiras injustificadas ao comeacutercio os requisitos

fitossanitaacuterios adotados pelos paiacuteses importadores deveratildeo ser estabelecidos atraveacutes de ARP Eacute

por isso que eacute usual se dizer que o Acordo da OMC aboliu as barreiras tarifaacuterias e ou

alfandegaacuterias e que hoje no comeacutercio internacional restaram apenas as barreiras sanitaacuterias e

fitossanitaacuterias Um paiacutes para estabelecer uma barreira sanitaacuteria atraveacutes da exigecircncia de uma

medida fitossanitaacuteria teraacute que provar que seu territoacuterio sofreraacute alteraccedilotildees em seu status sanitaacuterio

com a possibilidade de ingresso de pragas que natildeo existem ou estatildeo sob controle oficial (Curti

2005)

O Brasil por ser signataacuterio da OMC e paiacutes membro da CIPVFAO deve seguir as

diretrizes internacionais de comeacutercio estabelecidas entre os paiacuteses Desta forma a importaccedilatildeo de

vegetais ou de partes de seus produtos passiacuteveis de abrigar pragas satildeo realizadas sob

determinadas condiccedilotildees A importaccedilatildeo de espeacutecies vegetais suas partes produtos e subprodutos

pelo Brasil sob o aspecto fitossanitaacuterio eacute regulamentada pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 06 de 16

de maio de 2005 Complementando a essa satildeo publicados na forma de Instruccedilotildees Normativas

os requisitos fitossanitaacuterios para a importaccedilatildeo de vegetais e suas partes de acordo com a espeacutecie

vegetal a parte dela o uso proposto desse material e o paiacutes de origem Por exemplo a Instruccedilatildeo

Normativa nordm 622004 determina que bulbos de tulipa com origem no Chile apresentem entre

outras exigecircncias as declaraccedilotildees de que o material se encontra livre de Lily symptomless virus e

Tulip breaking virus de acordo com o resultado da anaacutelise oficial de laboratoacuterio ou que o local

de produccedilatildeo desses bulbos foi oficialmente inspecionado durante o periacuteodo de cultivo e se

encontra livre desses viacuterus De acordo com o princiacutepio da transparecircncia toda essa legislaccedilatildeo

estaacute disponiacutevel na paacutegina eletrocircnica do MAPA (httpwwwagriculturagovbr)

LISTA DE PRAGAS REGULAMENTADAS

A NIMF nordm 19 (Diretrizes sobre listas de pragas regulamentadas) descreve os

procedimentos para preparar manter e disponibilizar as listas de pragas regulamentadas

A Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria (ONPF) brasileira eacute representada pelo

Departamento de Sanidade Vegetal (DSV ndash MAPA) que eacute responsaacutevel pelos procedimentos

para estabelecer a lista de pragas regulamentadas bem como pela sua manutenccedilatildeo atualizaccedilatildeo

registro apropriado e pelo fornecimento dessas listas agraves partes contratantes se requisitadas Tais

listas auxiliam na prevenccedilatildeo da introduccedilatildeo eou disseminaccedilatildeo de pragas e tambeacutem facilitam o

comeacutercio seguro garantindo a transparecircncia

A Lista de Pragas Regulamentadas de um paiacutes natildeo eacute fixa ou permanente A atualizaccedilatildeo

dessas listas eacute necessaacuteria quando pragas forem adicionadas ou excluiacutedas quando a categoria das

pragas listadas eacute alterada ou quando as informaccedilotildees para as pragas listadas forem modificadas

(mudanccedila da taxonomia por exemplo) A atualizaccedilatildeo das listas de pragas deve ser feita assim

que a necessidade de modificaccedilatildeo for identificada devido aos levantamentos notificaccedilotildees de

ocorrecircncia e realizaccedilatildeo de ARP

A atual Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) e de Pragas Quarentenaacuterias

Presentes (A2) do Brasil consta dos Anexos I e II respectivamente da Instruccedilatildeo Normativa nordm

52 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em 21 de novembro de 2007) os quais sofreram nova

redaccedilatildeo pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 41 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em dois de julho

de 2008) Observa-se que nessa listagem natildeo constam viacuterus e viroacuteides como Pragas

Quarentenaacuterias Presentes (A2)

A Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) consta de 489 pragas assim distribuiacutedas

plantas infestantes e parasitas (66) acarinos (22) coleoacutepteros (63) diacutepteros (20) hemiacutepteros

(22) hymenopteros (7) lepidoacutepteros (59) thysanopteros (9) fungos (110) nematoacuteides (41)

procariontes (27) viroacuteide (2) e viacuterus (41) No entanto dois viroacuteides e 41 viacuterus integram a lista

de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1)

Nessa revisatildeo seratildeo abordados apenas os viacuterus e viroacuteides considerados como Pragas

Quarentenaacuterias Ausentes A seguir seratildeo repassadas algumas informaccedilotildees baacutesicas de cada uma

dessas pragas ressaltando que em funccedilatildeo do consideraacutevel nuacutemero de espeacutecies natildeo seraacute feita

uma revisatildeo exaustiva de cada uma Ademais registra-se que as informaccedilotildees principalmente

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

exigir medidas fitossanitaacuterias as quais satildeo estabelecidas pelas partes contratantes com base em

padrotildees internacionais Qualquer medida fitossanitaacuteria adotada (uma legislaccedilatildeo regulamento ou

procedimento oficial) com objetivo de prevenir a introduccedilatildeo eou dispersatildeo de pragas sem base

cientiacutefica poderaacute vir a se tonar uma barreira (Curti 2005) Do ponto de vista do paiacutes exportador

este teraacute que demonstrar tecnicamente que tem condiccedilotildees de cumprir as medidas fitossanitaacuterias

exigidas ou que natildeo possui as pragas regulamentadas que o paiacutes importador quer impedir a

entrada em seu territoacuterio (Palma 2002) Todas as medidas aplicadas pelos paiacuteses devem ser

transparentes justificadas cientificamente e natildeo discriminatoacuterias de modo que os obstaacuteculos

impostos sejam aqueles estritamente necessaacuterios para a proteccedilatildeo da sauacutede humana animal e

vegetal

Uma barreira eacute um obstaacuteculo ao comeacutercio colocado por um paiacutes para impedir a entrada de

um produto que eacute produzido e exportado por outros paiacuteses A barreira pode ser alfandegaacuteria ou

tarifaacuteria quando satildeo colocados obstaacuteculos como taxas que aumentam o preccedilo do produto

importado ou subsiacutedios aos produtos nacionais diminuindo os preccedilos destes tornando-os mais

competitivos em relaccedilatildeo ao similar importado As barreiras podem ser tambeacutem sanitaacuterias

zoossanitaacuterias ou fitossanitaacuterias Estas barreiras dizem respeito agraves condiccedilotildees sanitaacuterias dos

produtos que estatildeo sendo comercializados Um paiacutes pode proibir a entrada de determinado

produto se achar que este representa risco para a sauacutede de seus cidadatildeos (barreira sanitaacuteria) de

seus rebanhos e fauna (barreira zoossanitaacuterias) ou de suas lavouras pomares e flora (barreira

fitossanitaacuteria) (Palma 2002) Para evitar barreiras injustificadas ao comeacutercio os requisitos

fitossanitaacuterios adotados pelos paiacuteses importadores deveratildeo ser estabelecidos atraveacutes de ARP Eacute

por isso que eacute usual se dizer que o Acordo da OMC aboliu as barreiras tarifaacuterias e ou

alfandegaacuterias e que hoje no comeacutercio internacional restaram apenas as barreiras sanitaacuterias e

fitossanitaacuterias Um paiacutes para estabelecer uma barreira sanitaacuteria atraveacutes da exigecircncia de uma

medida fitossanitaacuteria teraacute que provar que seu territoacuterio sofreraacute alteraccedilotildees em seu status sanitaacuterio

com a possibilidade de ingresso de pragas que natildeo existem ou estatildeo sob controle oficial (Curti

2005)

O Brasil por ser signataacuterio da OMC e paiacutes membro da CIPVFAO deve seguir as

diretrizes internacionais de comeacutercio estabelecidas entre os paiacuteses Desta forma a importaccedilatildeo de

vegetais ou de partes de seus produtos passiacuteveis de abrigar pragas satildeo realizadas sob

determinadas condiccedilotildees A importaccedilatildeo de espeacutecies vegetais suas partes produtos e subprodutos

pelo Brasil sob o aspecto fitossanitaacuterio eacute regulamentada pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 06 de 16

de maio de 2005 Complementando a essa satildeo publicados na forma de Instruccedilotildees Normativas

os requisitos fitossanitaacuterios para a importaccedilatildeo de vegetais e suas partes de acordo com a espeacutecie

vegetal a parte dela o uso proposto desse material e o paiacutes de origem Por exemplo a Instruccedilatildeo

Normativa nordm 622004 determina que bulbos de tulipa com origem no Chile apresentem entre

outras exigecircncias as declaraccedilotildees de que o material se encontra livre de Lily symptomless virus e

Tulip breaking virus de acordo com o resultado da anaacutelise oficial de laboratoacuterio ou que o local

de produccedilatildeo desses bulbos foi oficialmente inspecionado durante o periacuteodo de cultivo e se

encontra livre desses viacuterus De acordo com o princiacutepio da transparecircncia toda essa legislaccedilatildeo

estaacute disponiacutevel na paacutegina eletrocircnica do MAPA (httpwwwagriculturagovbr)

LISTA DE PRAGAS REGULAMENTADAS

A NIMF nordm 19 (Diretrizes sobre listas de pragas regulamentadas) descreve os

procedimentos para preparar manter e disponibilizar as listas de pragas regulamentadas

A Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria (ONPF) brasileira eacute representada pelo

Departamento de Sanidade Vegetal (DSV ndash MAPA) que eacute responsaacutevel pelos procedimentos

para estabelecer a lista de pragas regulamentadas bem como pela sua manutenccedilatildeo atualizaccedilatildeo

registro apropriado e pelo fornecimento dessas listas agraves partes contratantes se requisitadas Tais

listas auxiliam na prevenccedilatildeo da introduccedilatildeo eou disseminaccedilatildeo de pragas e tambeacutem facilitam o

comeacutercio seguro garantindo a transparecircncia

A Lista de Pragas Regulamentadas de um paiacutes natildeo eacute fixa ou permanente A atualizaccedilatildeo

dessas listas eacute necessaacuteria quando pragas forem adicionadas ou excluiacutedas quando a categoria das

pragas listadas eacute alterada ou quando as informaccedilotildees para as pragas listadas forem modificadas

(mudanccedila da taxonomia por exemplo) A atualizaccedilatildeo das listas de pragas deve ser feita assim

que a necessidade de modificaccedilatildeo for identificada devido aos levantamentos notificaccedilotildees de

ocorrecircncia e realizaccedilatildeo de ARP

A atual Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) e de Pragas Quarentenaacuterias

Presentes (A2) do Brasil consta dos Anexos I e II respectivamente da Instruccedilatildeo Normativa nordm

52 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em 21 de novembro de 2007) os quais sofreram nova

redaccedilatildeo pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 41 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em dois de julho

de 2008) Observa-se que nessa listagem natildeo constam viacuterus e viroacuteides como Pragas

Quarentenaacuterias Presentes (A2)

A Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) consta de 489 pragas assim distribuiacutedas

plantas infestantes e parasitas (66) acarinos (22) coleoacutepteros (63) diacutepteros (20) hemiacutepteros

(22) hymenopteros (7) lepidoacutepteros (59) thysanopteros (9) fungos (110) nematoacuteides (41)

procariontes (27) viroacuteide (2) e viacuterus (41) No entanto dois viroacuteides e 41 viacuterus integram a lista

de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1)

Nessa revisatildeo seratildeo abordados apenas os viacuterus e viroacuteides considerados como Pragas

Quarentenaacuterias Ausentes A seguir seratildeo repassadas algumas informaccedilotildees baacutesicas de cada uma

dessas pragas ressaltando que em funccedilatildeo do consideraacutevel nuacutemero de espeacutecies natildeo seraacute feita

uma revisatildeo exaustiva de cada uma Ademais registra-se que as informaccedilotildees principalmente

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

Tulip breaking virus de acordo com o resultado da anaacutelise oficial de laboratoacuterio ou que o local

de produccedilatildeo desses bulbos foi oficialmente inspecionado durante o periacuteodo de cultivo e se

encontra livre desses viacuterus De acordo com o princiacutepio da transparecircncia toda essa legislaccedilatildeo

estaacute disponiacutevel na paacutegina eletrocircnica do MAPA (httpwwwagriculturagovbr)

LISTA DE PRAGAS REGULAMENTADAS

A NIMF nordm 19 (Diretrizes sobre listas de pragas regulamentadas) descreve os

procedimentos para preparar manter e disponibilizar as listas de pragas regulamentadas

A Organizaccedilatildeo Nacional de Proteccedilatildeo Fitossanitaacuteria (ONPF) brasileira eacute representada pelo

Departamento de Sanidade Vegetal (DSV ndash MAPA) que eacute responsaacutevel pelos procedimentos

para estabelecer a lista de pragas regulamentadas bem como pela sua manutenccedilatildeo atualizaccedilatildeo

registro apropriado e pelo fornecimento dessas listas agraves partes contratantes se requisitadas Tais

listas auxiliam na prevenccedilatildeo da introduccedilatildeo eou disseminaccedilatildeo de pragas e tambeacutem facilitam o

comeacutercio seguro garantindo a transparecircncia

A Lista de Pragas Regulamentadas de um paiacutes natildeo eacute fixa ou permanente A atualizaccedilatildeo

dessas listas eacute necessaacuteria quando pragas forem adicionadas ou excluiacutedas quando a categoria das

pragas listadas eacute alterada ou quando as informaccedilotildees para as pragas listadas forem modificadas

(mudanccedila da taxonomia por exemplo) A atualizaccedilatildeo das listas de pragas deve ser feita assim

que a necessidade de modificaccedilatildeo for identificada devido aos levantamentos notificaccedilotildees de

ocorrecircncia e realizaccedilatildeo de ARP

A atual Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) e de Pragas Quarentenaacuterias

Presentes (A2) do Brasil consta dos Anexos I e II respectivamente da Instruccedilatildeo Normativa nordm

52 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em 21 de novembro de 2007) os quais sofreram nova

redaccedilatildeo pela Instruccedilatildeo Normativa nordm 41 (publicada no Diaacuterio Oficial da Uniatildeo em dois de julho

de 2008) Observa-se que nessa listagem natildeo constam viacuterus e viroacuteides como Pragas

Quarentenaacuterias Presentes (A2)

A Lista de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1) consta de 489 pragas assim distribuiacutedas

plantas infestantes e parasitas (66) acarinos (22) coleoacutepteros (63) diacutepteros (20) hemiacutepteros

(22) hymenopteros (7) lepidoacutepteros (59) thysanopteros (9) fungos (110) nematoacuteides (41)

procariontes (27) viroacuteide (2) e viacuterus (41) No entanto dois viroacuteides e 41 viacuterus integram a lista

de Pragas Quarentenaacuterias Ausentes (A1)

Nessa revisatildeo seratildeo abordados apenas os viacuterus e viroacuteides considerados como Pragas

Quarentenaacuterias Ausentes A seguir seratildeo repassadas algumas informaccedilotildees baacutesicas de cada uma

dessas pragas ressaltando que em funccedilatildeo do consideraacutevel nuacutemero de espeacutecies natildeo seraacute feita

uma revisatildeo exaustiva de cada uma Ademais registra-se que as informaccedilotildees principalmente

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

quanto agrave distribuiccedilatildeo geograacutefica satildeo muito dinacircmicas em funccedilatildeo de novos registros retificaccedilatildeo

de relatos e ateacute de erradicaccedilatildeo da praga na aacuterea

Ateacute 2012 satildeo conhecidas 988 espeacutecies virais que infectam vegetais sendo distribuiacutedas

em diferentes Ordens Famiacutelias Subfamiacutelias e Gecircneros bem como 32 espeacutecies de viroacuteides

sendo distribuiacutedos em diferentes Famiacutelias e Gecircneros A posiccedilatildeo taxonocircmica atual (King et al

2012) dos viacuterus e viroacuteides associados a espeacutecies botacircnicas e tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil pode ser visualizada na Tabela 1 sendo que a constante atualizaccedilatildeo

destas espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies) virais e de viroacuteides pode ser visualizada no endereccedilo

eletrocircnico do ICTV (International Committee on Taxonomy of Viruses)

httpictvonlineorgvirusTaxonomyaspversion=2011

Tabela 1 Relaccedilatildeo dos taxons reconhecidos e referendados pelo ICTV (International

Committee on Taxonomy of Viruses) ateacute 2012 associados a espeacutecies (e possiacuteveis espeacutecies)

de viacuterus e de viacuteroacuteides que infectam espeacutecies botacircnicas tidos como Pragas Quarentenaacuterias

Ausentes para o Brasil

ORDEM FAMIacuteLIA SUBFAMIacuteLIA GEcircNERO

ESPEacuteCIES

(sequecircncia

disponiacutevel)

Picornavirales Secoviridae Comovirinae Fabavirus Broad bean wilt virus

Secoviridae Comovirinae Nepovirus

Arabis mosaic virus Arracacha virus B Artichoke Italian latent viacuterus Artichoke yellow ringspot virus Blueberry leaf mottle virus Peach rosette mosaic virus Tomato black ring virus (= Tobacco black ring virus) Tomato ringspot virus

Secoviridae Sequivirus Strawberry latent

ringspot virus

Tymovirales Alphaflexiviridae Potexvirus

Pepino mosaic virus

Betaflexiviridae

Carlavirus

Lily symptomless

virus Poplar mosaic

virus

Betaflexiviridae

Tepovirus

Potato virus T

Tymoviridae

Tymovirus

Andean potato latent

virus

0 Bromoviridae

Alfamovirus

Potato yellowing

virus

Bromoviridae Anulavirus

Perlargonium zonate

spot virus

Bromoviridae Cucumovirus

Peanut stunt virus

Bromoviridae Ilarvirus

Citrus leaf rugose virus Citrus variegation virus

Bunyaviridae Tospovirus

Impatiens necrotic

spot virus

Caulimoviridae

Badnavirus

Cacao swollen shoot

virus

Geminiviridae

Begomovirus

African cassava

mosaic virus

Geminiviridae

Curtovirus

Beet curly top virus

Nanoviridae

Babuvirus

Banana bunchy top

virus

Potyviridae

Potyvirus

Artichoke latent

viacuterus Banana bract

mosaic viacuterus Clover

yellow vein virus

Peanut stripe virus

Plum pox virus

Potato virus A Tulip

breaking virus

Reoviridae Spinareovirinae Fijivirus Fiji disease virus

Tombusviridae

Carmovirus

Melon necrotic spot

virus

Tombusviridae Panicovirus

Panicum mosaic virus

(= St Augustine

decline virus)

Tombusviridae Tombusvirus

Artichoke mottled

crinkle virus Tomato

bushy stunt virus

Virgaviridae

Hordeivirus

Barley stripe mosaic

virus

Virgaviridae

Pomovirus

Potato mop-top virus

Virgaviridae Tobravirus

Tobacco rattle virus

0 0

Citrus impietratura

viacuterus

0 Pospiviroidae Cocadviroid

Coconut Cadang-

cadang viroid

Pospiviroidae Pospiviroid

Potato spindle tuber

viroid (= Tomato

bunchy top viroid)

NCBI (National Center of Biotechnology Information - httpwwwncbinlmnihgov)

Sem sequecircncia disponiacutevel

1 African cassava mosaic virus (ACMV)

VIacuteRION Partiacuteculas geminadas apresentando 20 nm de diacircmetro por 30 nm de comprimento

Cada partiacutecula conteacutem uma moleacutecula de DNA circular de fita simples e o genoma consiste de

duas moleacuteculas circulares do mesmo tamanho

GAMA DE HOSPEDEIRAS ACMV eacute encontrado infectando naturalmente aleacutem de Manihot

esculenta Combretum confertum Hewittia sublobata Jattropha multifida Laportea

aestuans Leucana leucocephala Manihot glaziovii e Senna occidentalis Outras espeacutecies

hospedeiras obtidas em condiccedilotildees experimentais satildeo Nicotiana benthamiana N clevelandii

N debneyi N glutinosa N rustica N tabacum Datura stramonium D ferox Nicandra

physaloides Solanum nigrum Ricinus communis (Batista et al 2002c Alabi et al 2008)

SINTOMAS Os sintomas podem variar de folha para folha ramo para ramo mesmo dentro da

mesma variedade A variaccedilatildeo de sintomas se deve principalmente a diferenccedilas de isolados do

decline virus)

Tombusviridae Tombusvirus

Artichoke mottled

crinkle virus Tomato

bushy stunt virus

Virgaviridae

Hordeivirus

Barley stripe mosaic

virus

Virgaviridae

Pomovirus

Potato mop-top virus

Virgaviridae Tobravirus

Tobacco rattle virus

0 0

Citrus impietratura

viacuterus

0 Pospiviroidae Cocadviroid

Coconut Cadang-

cadang viroid

Pospiviroidae Pospiviroid

Potato spindle tuber

viroid (= Tomato

bunchy top viroid)

NCBI (National Center of Biotechnology Information - httpwwwncbinlmnihgov)

Sem sequecircncia disponiacutevel

1 African cassava mosaic virus (ACMV)

VIacuteRION Partiacuteculas geminadas apresentando 20 nm de diacircmetro por 30 nm de comprimento

Cada partiacutecula conteacutem uma moleacutecula de DNA circular de fita simples e o genoma consiste de

duas moleacuteculas circulares do mesmo tamanho

GAMA DE HOSPEDEIRAS ACMV eacute encontrado infectando naturalmente aleacutem de Manihot

esculenta Combretum confertum Hewittia sublobata Jattropha multifida Laportea

aestuans Leucana leucocephala Manihot glaziovii e Senna occidentalis Outras espeacutecies

hospedeiras obtidas em condiccedilotildees experimentais satildeo Nicotiana benthamiana N clevelandii

N debneyi N glutinosa N rustica N tabacum Datura stramonium D ferox Nicandra

physaloides Solanum nigrum Ricinus communis (Batista et al 2002c Alabi et al 2008)

SINTOMAS Os sintomas podem variar de folha para folha ramo para ramo mesmo dentro da

mesma variedade A variaccedilatildeo de sintomas se deve principalmente a diferenccedilas de isolados do

viacuterus agrave sensibilidade do genoacutetipo hospedeiro idade da planta e fatores ambientais como

fertilidade do solo umidade radiaccedilatildeo e temperatura Os sintomas da doenccedila incluem mosaico

discreto que aparece em aacutereas das folhas nos primeiros estaacutegios do desenvolvimento A clorose

foliar pode ser amarelo-paacutelido quase branco com apenas um ligeiro toque de verde As regiotildees

cloroacuteticas satildeo geralmente bem demarcadas e podem afetar a folha inteira ou apenas aparecer

como pequenos pontos Nos foliacuteolos o mosaico aparece principalmente na base das folhas

Distorccedilatildeo reduccedilatildeo na aacuterea foliar e enfezamento generalizado aparecem como sintomas

secundaacuterios associados agrave severidade da doenccedila (Batista et al 2002c) Pode causar severo

mosaico em mandioca acarretando 60 a 80 de queda na produccedilatildeo de tubeacuterculos (Bock amp

Harrison 1985)

TRANSMISSAtildeO ACMV eacute transmitido pela mosca branca (Bemisia tabaci) de forma

persistente O viacuterus eacute mantido no vetor apoacutes a ldquomudardquo e natildeo eacute transmitido congenitamente para

sua prole Tambeacutem pode ser transmitido mecanicamente atraveacutes de inoculaccedilatildeo e estaquia mas

natildeo eacute transmitido pela semente Eacute disseminado atraveacutes de estacas oriundas de plantas infectadas

(Batista et al 2002c) Natildeo houve transmissatildeo atraveacutes de Cuscuta gronovii ou C subinclusa

(Bock amp Harrison 1985)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Congo Costa do Marfim Iacutendia Madagascar

Malawi Mauritius Nigeacuteria Quecircnia Uganda Seychelles Sri Lanka Sudatildeo Tanzacircnia Zacircmbia

Zanzibar (Batista et al 2002c)

2 Andean potato latent virus (APLV)

VIacuteRION Partiacutecula natildeo envelopada isomeacutetrica com diacircmetro de 30 nm O genoma completo

tem 6500 nucleotiacutedeos e consiste de RNA linear fita simples (ICTVdB 2006p)

GAMA DE HOSPEDEIRAS A hospedeira natural mais comum de APLV eacute a batata

(Solanum tuberosum) mas tambeacutem foi relatado em Ullucus tuberosus (Lizirraga amp Jayas-

inghe 1996) Sob condiccedilotildees experimentais encontram-se hospedeiras ao viacuterus nas famiacutelias

Amaranthaceae Chenopodiaceae Cucurbitaceae e Solanaceae (ICTVdB 2006p)

SINTOMAS Plantas de Ullucus tuberosus e Solanum tuberosum infectadas pelo APLV

apresentam-se em geral assintomaacuteticas poreacutem em alguns casos apresentam de suave a severo

mosaico Os sintomas variam com a estirpe do viacuterus cultivar de batata e condiccedilotildees de

crescimento As hospedeiras infectadas experimentalmente mostram-se sintomaacuteticas com

manchas necroacuteticas e clorose sistecircmica em Chenopodium quinoa e mosaico severo em

Nicotiana bigelovii N clevelandii N debneyi N megalosiphon (ICTVdB 2006p Lizirraga

amp Jayas-inghe 1996)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica transmitido por enxertia

facilmente transmitido pelo contato entre plantas hospedeiras transmitido por sementes (menos

que 1 em Solanum tuberosum) APLV eacute transmitido de maneira natildeo persistente por

artroacutepodos da ordem Coleoptera Epithrix sp No comeacutercio internacional APLV pode ser

transportado pelos tubeacuterculos ou pela semente verdadeira de batata (ICTVdB 2006p)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina Boliacutevia Chile Colocircmbia Equador e Peru

(Lizirraga amp Jayas-inghe1996 ICTVdB 2006p)

3 Arabis mosaic virus (ArMV)

VIacuteRION ArMV apresenta partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com 25-30 nm de

diacircmetro O genoma consiste de RNA linear fita simples com tamanho total de 131 kb O

genoma eacute bipartido distribuiacutedo entre dois tipos de partiacuteculas (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Ocorre naturalmente em muitas espeacutecies de monocotiledocircneas e

de dicotiledocircneas nativas e cultivadas (Murat 1970) Apresenta amplo ciacuterculo de plantas

hospedeiras nas famiacutelias botacircnicas Amaranthaceae Amaryllidaceae Asparagaceae

Boraginaceae Buxaceae Campanulaceae Cannabidaceae Caryophyllaceae Celastraceae

Chenopodiaceae Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Cupressaceae Grossulariaceae

Labiatae Leguminosae-Papilionoideae Liliaceae Oleaceae Plantaginaceae Polemoniaceae

Polygonaceae Primulaceae Ranunculaceae Rosaceae Sambucaceae Saxifragaceae

Scrophulariaceae Solanaceae Tetragoniaceae Thymelaeaceae Tropaeolaceae

Umbelliferae Urticaceae e Vitidaceae (Brunt et al 1996)

SINTOMAS A maioria das plantas infectadas experimentalmente mostra mosaico

mosqueado aneacuteis lesatildeo local cloroacutetica ou necroacutetica reduccedilatildeo do crescimento (Brunt et 1996)

TRANSMISSAtildeO Transmitido por nematoacuteide da famiacutelia Dorylamidae sendo Xiphinema

diversicaudatum a principal espeacutecie vetora mas tambeacutem ocorre transmissatildeo por X bakeri e X

coxi Tanto a larva como o adulto de X diversicaudatum transmitem o viacuterus mas o adulto natildeo

passa o viacuterus para sua progecircnie e nem reteacutem o viacuterus apoacutes a muda O viacuterus eacute transmitido

facilmente por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia pelas sementes (ateacute 100 de infecccedilatildeo) sendo

que muitas plantas infectadas atraveacutes da semente natildeo mostram sintomas Cuscuta subinclusa e

C californica transmitem frequentemente o viacuterus enquanto C campestris soacute ocasionalmente

Natildeo eacute transmitido atraveacutes do contato entre plantas (Murant 1970 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Austraacutelia Aacuteustria Beacutelgica

Bulgaacuteria Canadaacute Chile China Chipre Croaacutecia Dinamarca Espanha Eslovecircnia Eslovaacutequia

Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Holanda Hungria India Itaacutelia Iratilde Israel Japatildeo Liacutebano

Lituacircnia Luxemburgo Meacutexico Nova Zelacircndia Noruega Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Romecircnia Seacutervia Siacuteria Sueacutecia Suiacuteccedila Turquia Ucracircnia antiga Ruacutessia antiga

Iugoslaacutevia (Brunt et al 1996 CABI 2010a)

4 Arracacha virus B (AVB)

artroacutepodos da ordem Coleoptera Epithrix sp No comeacutercio internacional APLV pode ser

transportado pelos tubeacuterculos ou pela semente verdadeira de batata (ICTVdB 2006p)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina Boliacutevia Chile Colocircmbia Equador e Peru

(Lizirraga amp Jayas-inghe1996 ICTVdB 2006p)

3 Arabis mosaic virus (ArMV)

VIacuteRION ArMV apresenta partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com 25-30 nm de

diacircmetro O genoma consiste de RNA linear fita simples com tamanho total de 131 kb O

genoma eacute bipartido distribuiacutedo entre dois tipos de partiacuteculas (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Ocorre naturalmente em muitas espeacutecies de monocotiledocircneas e

de dicotiledocircneas nativas e cultivadas (Murat 1970) Apresenta amplo ciacuterculo de plantas

hospedeiras nas famiacutelias botacircnicas Amaranthaceae Amaryllidaceae Asparagaceae

Boraginaceae Buxaceae Campanulaceae Cannabidaceae Caryophyllaceae Celastraceae

Chenopodiaceae Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Cupressaceae Grossulariaceae

Labiatae Leguminosae-Papilionoideae Liliaceae Oleaceae Plantaginaceae Polemoniaceae

Polygonaceae Primulaceae Ranunculaceae Rosaceae Sambucaceae Saxifragaceae

Scrophulariaceae Solanaceae Tetragoniaceae Thymelaeaceae Tropaeolaceae

Umbelliferae Urticaceae e Vitidaceae (Brunt et al 1996)

SINTOMAS A maioria das plantas infectadas experimentalmente mostra mosaico

mosqueado aneacuteis lesatildeo local cloroacutetica ou necroacutetica reduccedilatildeo do crescimento (Brunt et 1996)

TRANSMISSAtildeO Transmitido por nematoacuteide da famiacutelia Dorylamidae sendo Xiphinema

diversicaudatum a principal espeacutecie vetora mas tambeacutem ocorre transmissatildeo por X bakeri e X

coxi Tanto a larva como o adulto de X diversicaudatum transmitem o viacuterus mas o adulto natildeo

passa o viacuterus para sua progecircnie e nem reteacutem o viacuterus apoacutes a muda O viacuterus eacute transmitido

facilmente por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia pelas sementes (ateacute 100 de infecccedilatildeo) sendo

que muitas plantas infectadas atraveacutes da semente natildeo mostram sintomas Cuscuta subinclusa e

C californica transmitem frequentemente o viacuterus enquanto C campestris soacute ocasionalmente

Natildeo eacute transmitido atraveacutes do contato entre plantas (Murant 1970 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Austraacutelia Aacuteustria Beacutelgica

Bulgaacuteria Canadaacute Chile China Chipre Croaacutecia Dinamarca Espanha Eslovecircnia Eslovaacutequia

Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Holanda Hungria India Itaacutelia Iratilde Israel Japatildeo Liacutebano

Lituacircnia Luxemburgo Meacutexico Nova Zelacircndia Noruega Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Romecircnia Seacutervia Siacuteria Sueacutecia Suiacuteccedila Turquia Ucracircnia antiga Ruacutessia antiga

Iugoslaacutevia (Brunt et al 1996 CABI 2010a)

4 Arracacha virus B (AVB)

VIacuteRION A partiacutecula eacute isomeacutetrica com diacircmetro de 26 nm O genoma de RNA fita simples eacute

bipartido distribuiacutedo entre dois tipos de partiacuteculas

GAMA DE HOSPEDEIRAS Aleacutem de mandioquinha salsa (Arracacia xanthorrhiza) o viacuterus

eacute encontrado em infeccedilatildeo natural em Oxalis tuberosa e Solanum tuberosum (Jones amp Kenten

1983) Em condiccedilotildees experimentais suscetibilidade ao viacuterus foi achada nas famiacutelias

Amaranthaceae Chenopodiaceae Cucurbitaceae Leguminosae-Papilionoideae

Oxalidaceae Portulacaceae Solanaceae Tetragoniaceae Umbelliferae (ICTVdB 2006i)

SINTOMAS As plantas de Arracacia xanthorrhiza Oxalis tuberosae e Solanum tuberosum

natildeo apresentam sintomas quando infectadas Os principais sintomas nos hospedeiros infectados

experimentalmente satildeo lesatildeo local clareamento de nervuras mosaico mosqueado necrose ou

aneacuteis (Jones amp Kenten 1983 ICTVdB 2006i)

TRANSMISSAtildeO AVB eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia pelas sementes

(5 a 12 dependendo da estirpe e do hospedeiro) do poacutelen para a semente (em Solanum

tuberosum) Haacute indicativo que AVB seja disseminado pelos propaacutegulos vegetativos (pedaccedilos de

raiacutezes de mandioquinha salsa) Natildeo eacute transmitido pelo contato entre plantas (ICTVdB 2006i) e

natildeo tem vetor conhecido (Jones amp Kenten 1983)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Boliacutevia e Peru (Jones amp Kenten 1983)

5 Artichoke Italian latent virus (AILV)

VIacuteRION Partiacutecula isomeacutetrica com 30 nm de diacircmetro O genoma eacute RNA linear fita simples

tem 12500 nucleotiacutedeos e estaacute distribuiacutedo entre dois tipos de partiacuteculas (ICTVd 2006d)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecta naturalmente tanto plantas herbaacuteceas como plantas

lenhosas Aleacutem da infecccedilatildeo em alcachofra (Cynara scolymus) eacute relatado em Cichorium

intybus Gladiolus sp Pelargonium zonale Sonchus arvensis Vitis vinifera Tem sido

detectado tambeacutem nas plantas daninhas Crepis neglecta Helminthia echioides Hypochoeris

aetensis Lactuca virosa Lamium amplexicaule Urospermum dalechampii e Sonchus spp as

quais permanecem sem sintomas (Martelli et al 1977) Em condiccedilotildees experimentais o nuacutemero

de hospedeiros eacute bastante amplo distribuiacutedos em mais de 12 famiacutelias de dicotiledocircneas

(Gallitelli et al 2004)

SINTOMAS Diversas hospedeiras podem natildeo exibir sintomas quando infectadas AILV eacute

latente em alcachofra embora ocasionalmente seja isolado de plantas com crescimento reduzido

e suave amarelecimento das folhas Em Cichorium intybus causa mosqueado cloroacutetico

frequentemente acompanhado por manchas amarelas nas folhas em Pelargonium zonale causa

severa maacute formaccedilatildeo foliar e reduccedilatildeo de crescimento em videira induz sintomas semelhantes ao

fanleaf (Martelli et al 1977 ICTVdB 2006d)

TRANSMISSAtildeO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para um amplo nuacutemero

de plantas hospedeiras Tem como vetor nematoacuteides da famiacutelia Dorylamidae Longidorus

apulus (Martelli et al 1977) e Longidorus fasciatus (Brown et al 1997) Foi observada a

transmissatildeo por sementes em hospedeiros herbaacuteceos (Galitelli et al 2004) Natildeo haacute registro de

transmissatildeo por Cuscuta sp

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA AILV ocorre na Bulgaacuteria na Itaacutelia (Martelli et al 1977)

na Greacutecia (Brown et al 1997) e na Ruacutessia (Gallitelli et al 2004)

6 Artichoke latent virus (ArLV)

VIacuteRION A partiacutecula eacute filamentosa flexuoso natildeo envelopada com dimensotildees de 725-746 nm

X 12 nm O genoma eacute RNA linear fita simples e apresenta 9000 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Encontrado infectando naturalmente Cynara scolymus C

cardunculus e Petunia x hybrida Sob condiccedilotildees experimentais satildeo encontradas espeacutecies

suscetiacuteveis nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae Leguminosae-

Papilionoideae Solanaceae Diversas espeacutecies de Chenopodium e de Nicotiana aleacutem de

Helianthus annuus Lens culinaris e Phaseolus vulgaris satildeo utilizadas como hospedeiras para

fins de diagnose

SINTOMAS Plantas de Petunia times hybrida apresentam mosaico e crescimento reduzido Em

Cynara scolymus e C cardunculus a infecccedilatildeo em geral eacute latente mas pode causar mudanccedilas

qualitativas e quantitativas na alcachofra como descoloraccedilatildeo das folhas e braacutecteas abertura do

aacutepice da cabeccedila atraso da primeira safra encurtamento do talo reduccedilatildeo da largura da cabeccedila e

uma dramatica reduccedilatildeo da produccedilatildeo (Rana et al 1992) A maioria das plantas infectadas

experimentalmente desenvolve mosaico mosqueado necroses ou lesatildeo local necroacutetica

TRANSMISSAtildeO ALV eacute transmitido pelos afiacutedeos Myzus persicae Aphis fabae

Brachycaudus cardui de maneira natildeo persistente Transmitido tambeacutem por inoculaccedilatildeo

mecacircnica e por enxertia mas natildeo pelas sementes (ICTVdB 2006l)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Algeacuteria Austraacutelia Egito Estados Unidos

Franccedila Greacutecia Israel Itaacutelia Liacutebano Malta Marrocos Espanha Tuniacutesia Turquia (ICTVd

2006l)

7 Artichoke mottled crinkle virus (AMCV)

VIacuteRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com 30 nm de diacircmetro O genoma consiste

de RNA fita simples linear O genoma total tem 4790 nucleotiacutedeos (Molinari et al 1998)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural por AMCV soacute foi relatada em Cynara

scolymus Experimentalmente Chenopodium amaranticolor C quinoa Cucumis sativus

Cucurbita pepo Cynara scolymus Gomphrena globosa Nicotiana benthamiana N

clevelandii N glutinosa Ocimum basilicum Vigna unguiculata (Brunt et al 1996)

apulus (Martelli et al 1977) e Longidorus fasciatus (Brown et al 1997) Foi observada a

transmissatildeo por sementes em hospedeiros herbaacuteceos (Galitelli et al 2004) Natildeo haacute registro de

transmissatildeo por Cuscuta sp

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA AILV ocorre na Bulgaacuteria na Itaacutelia (Martelli et al 1977)

na Greacutecia (Brown et al 1997) e na Ruacutessia (Gallitelli et al 2004)

6 Artichoke latent virus (ArLV)

VIacuteRION A partiacutecula eacute filamentosa flexuoso natildeo envelopada com dimensotildees de 725-746 nm

X 12 nm O genoma eacute RNA linear fita simples e apresenta 9000 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Encontrado infectando naturalmente Cynara scolymus C

cardunculus e Petunia x hybrida Sob condiccedilotildees experimentais satildeo encontradas espeacutecies

suscetiacuteveis nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae Leguminosae-

Papilionoideae Solanaceae Diversas espeacutecies de Chenopodium e de Nicotiana aleacutem de

Helianthus annuus Lens culinaris e Phaseolus vulgaris satildeo utilizadas como hospedeiras para

fins de diagnose

SINTOMAS Plantas de Petunia times hybrida apresentam mosaico e crescimento reduzido Em

Cynara scolymus e C cardunculus a infecccedilatildeo em geral eacute latente mas pode causar mudanccedilas

qualitativas e quantitativas na alcachofra como descoloraccedilatildeo das folhas e braacutecteas abertura do

aacutepice da cabeccedila atraso da primeira safra encurtamento do talo reduccedilatildeo da largura da cabeccedila e

uma dramatica reduccedilatildeo da produccedilatildeo (Rana et al 1992) A maioria das plantas infectadas

experimentalmente desenvolve mosaico mosqueado necroses ou lesatildeo local necroacutetica

TRANSMISSAtildeO ALV eacute transmitido pelos afiacutedeos Myzus persicae Aphis fabae

Brachycaudus cardui de maneira natildeo persistente Transmitido tambeacutem por inoculaccedilatildeo

mecacircnica e por enxertia mas natildeo pelas sementes (ICTVdB 2006l)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Algeacuteria Austraacutelia Egito Estados Unidos

Franccedila Greacutecia Israel Itaacutelia Liacutebano Malta Marrocos Espanha Tuniacutesia Turquia (ICTVd

2006l)

7 Artichoke mottled crinkle virus (AMCV)

VIacuteRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com 30 nm de diacircmetro O genoma consiste

de RNA fita simples linear O genoma total tem 4790 nucleotiacutedeos (Molinari et al 1998)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural por AMCV soacute foi relatada em Cynara

scolymus Experimentalmente Chenopodium amaranticolor C quinoa Cucumis sativus

Cucurbita pepo Cynara scolymus Gomphrena globosa Nicotiana benthamiana N

clevelandii N glutinosa Ocimum basilicum Vigna unguiculata (Brunt et al 1996)

SINTOMAS A planta infectada pode apresentar crescimento reduzido maacute formaccedilatildeo floral

mudanccedila na coloraccedilatildeo manchas cloroacuteticas e enrugamento Plantas infectadas

experimentalmente exibem lesatildeo local necroacutetica mosaico necrose e morte (Brunt et al 1996)

TRANSMISSAtildeO AMCV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica (Brunt et al 1996) Vetor

desconhecido (Galitelli et al 2004)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Greacutecia Itaacutelia Marrocos Malta Tuniacutesia (Gallitelli et al

2012)

8 Artichoke yellow ringspot virus (AYRSV)

VIacuteRION O genoma eacute RNA linear fita simples e estaacute dividido em dois tipos de partiacuteculas as

quais satildeo isomeacutetricas com aproximadamente 30 nm de diacircmetro O genoma completo tem

11600 nucleotiacutedeos (ICTVdB 2006e)

GAMA DE HOSPEDEIRAS AYRSV tem amplo ciacuterculo de hospedeiras naturais com mais

de 35 espeacutecies botacircnicas em diversas famiacutelias de dicotiledocircneas englobando espeacutecies

cultivadas (Cynara cardunculus C scolymus Cucumis sativus Nicotiana sp Phaseolus

vulgaris Anethum graveolens Foeniculum sp Vicia faba) e muitas plantas daninhas

(Stellaria media Reseda alba entre outras) O nuacutemero de espeacutecies suscetiacuteveis ao viacuterus eacute ainda

maior em condiccedilotildees experimentais includindo quase 60 espeacutecies distribuiacutedas nas famiacutelias

Amaranthaceae Caryophyllaceae Chenopodiaceae Compositae Cucurbitaceae

Leguminosae-Papilionoideae Resedaceae Solanaceae Umbelliferae (Rana et al 1983

Kyriakopoulos et al 1984 Avgelis amp Vovlas 1989 Galitelli et al 2004 ICTVdB 2006e)

SINTOMAS satildeo observados sintomas como mosaic mosqueado aneacuteis reduccedilatildeo do

crescimento maacute formaccedilatildeo das folhas encurtamento des entrenoacutes (Kyriakopoulos et al 1984

Avgelis amp Vovlas 1989 ICTVd 2006e)

TRANSMISSAtildeO Facilmente transmitido para hospedeiros herbaacuteceos atraveacutes de inoculaccedilatildeo

mecacircnica Transmitido atraveacutes da semente em taxas que variam de 15 a 100 em plantas

infectadas artificialmente Transmissatildeo do poacutelen para a semente ocorre em Datura stramonium

Nicotiana clevelandii N glutinosa N tabacum Petunia x hybrida e transmissatildeo do poacutelen

para a planta polinizada foi observada em N clevelandii (Rana et al 1983 ICTVdB 2006e) A

transmissatildeo do viacuterus pela semente e poacutelen provavelmente desempenha um papel importante na

transmissatildeo natural e distribuiccedilatildeo de AYRSV (Rana et al 1983 Kyriakopoulos et al 1984)

Embora AYRSV seja classificado como um nepoviacuterus nenhum vetor eacute conhecido (ICTVdB

2006e)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Greacutecia e Itaacutelia (Kyriakopoulos et al 1984)

9 Banana bract mosaic virus (BBrMV)

VIacuteRION As partiacuteculas satildeo filamentosas geralmente flexuosas medindo 660 - 760 nm X 15

nm O genoma eacute RNA fita simples com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos (Brunt et al

1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS BBrMV ocorre naturalmente em banana e plaacutetano da famiacutelia

Musaceae (Brunt et al 1996) Mais recentemente foram relatadas infecccedilatildeo de BBrMV em

Alpinia purpurata (Wang et al 2010) e Elettaria cardamon (Siljo et al 2012) ambas espeacutecies

da famiacutelia Zingiberaceae

SINTOMAS A expressatildeo dos sintomas pode variar ao longo do tempo e depende do genoacutetipo

e variedade da banana bem como da temperatura As perdas na produccedilatildeo podem ser superiores

a 40 em banana com genoma ABB O sintoma mais tiacutepico eacute mosaico nas braacutecteas (Baker et

al 2008) mas tambeacutem inclue riscas descontiacutenuas nas braacutecteas estrias fusiformes espalhadas

irregularmente ao longo do peciacuteolo descoloraccedilatildeo do pseudocaule (Rodoni et al 1997) Alpinia

purpurata infectada apresenta mosaico severo riscas nas folhas flores com significante

escurecimento reduccedilatildeo no tamanho e na vida uacutetil (Wang et al 2010) enquanto as plantas de

Elettaria cardamon mostram riscas cloroacuteticas (Siljo et al 2012)

TRANSMISSAtildeO BBrMV eacute transmitido pelos afiacutedeos (Homoptera Aphididae) Aphis

gossypii Rhopalosiphum maidis Pentalonia nigronervosa e Aphis craccivora de maneira natildeo

persistente (Selvarajan et al 2006 Thomas et al2000) Agrave longa distacircncia BBrMV pode ser

dispersado atraveacutes do comeacutercio internacional de material de propagaccedilatildeo vegetativa

particularmente mudas micropropagadas (Baker et al 2008)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Equador (Quito-Avila et al 2013) Estados Unidos

limitado ao Hawaii (Wang et al 2010) Filipinas India Sri Lanka Tailacircndia Vietnatilde Samoa

(CABI 2000a)

10 Banana bunchy top virus (BBTV)

VIacuteRION As partiacuteculas do viacuterus satildeo isomeacutetricas natildeo envelopadas com diacircmetro de 18-20 nm

O genoma eacute composto de DNA circular de fita simples (Batista et al 2002b) com trecircs partes

as duas primeiras com 13 kb cada uma e a terceira com 1171 kb (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS As hospedeiras naturais encontram-se basicamente na famiacutelia

Musaceae incluindo bananas cultivadas bananas silvestres e plaacutetano As principais hospedeiras

satildeo as cultivares de banana derivadas de Musa acuminata e M acuminata x M balbisiana

Todas cultivares dos grupos genocircmicos AA e AAA mostraram-se suscetiacuteveis Haacute evidecircncia de

hospedeiros fora da famiacutelia Musaceae como Canna indica Carica papaya Colocasia

esculenta Hedychium coronarium mas alguns desses registros apresentam divergecircncias

(CABI 2013)

SINTOMAS Doenccedila conhecida como topo em leque da bananeira O viacuterus eacute encontrado no

tecido do floema de plantas infectadas nos estaacutegios de florescimento frutificaccedilatildeo e vegetativo e

VIacuteRION As partiacuteculas satildeo filamentosas geralmente flexuosas medindo 660 - 760 nm X 15

nm O genoma eacute RNA fita simples com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos (Brunt et al

1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS BBrMV ocorre naturalmente em banana e plaacutetano da famiacutelia

Musaceae (Brunt et al 1996) Mais recentemente foram relatadas infecccedilatildeo de BBrMV em

Alpinia purpurata (Wang et al 2010) e Elettaria cardamon (Siljo et al 2012) ambas espeacutecies

da famiacutelia Zingiberaceae

SINTOMAS A expressatildeo dos sintomas pode variar ao longo do tempo e depende do genoacutetipo

e variedade da banana bem como da temperatura As perdas na produccedilatildeo podem ser superiores

a 40 em banana com genoma ABB O sintoma mais tiacutepico eacute mosaico nas braacutecteas (Baker et

al 2008) mas tambeacutem inclue riscas descontiacutenuas nas braacutecteas estrias fusiformes espalhadas

irregularmente ao longo do peciacuteolo descoloraccedilatildeo do pseudocaule (Rodoni et al 1997) Alpinia

purpurata infectada apresenta mosaico severo riscas nas folhas flores com significante

escurecimento reduccedilatildeo no tamanho e na vida uacutetil (Wang et al 2010) enquanto as plantas de

Elettaria cardamon mostram riscas cloroacuteticas (Siljo et al 2012)

TRANSMISSAtildeO BBrMV eacute transmitido pelos afiacutedeos (Homoptera Aphididae) Aphis

gossypii Rhopalosiphum maidis Pentalonia nigronervosa e Aphis craccivora de maneira natildeo

persistente (Selvarajan et al 2006 Thomas et al2000) Agrave longa distacircncia BBrMV pode ser

dispersado atraveacutes do comeacutercio internacional de material de propagaccedilatildeo vegetativa

particularmente mudas micropropagadas (Baker et al 2008)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Equador (Quito-Avila et al 2013) Estados Unidos

limitado ao Hawaii (Wang et al 2010) Filipinas India Sri Lanka Tailacircndia Vietnatilde Samoa

(CABI 2000a)

10 Banana bunchy top virus (BBTV)

VIacuteRION As partiacuteculas do viacuterus satildeo isomeacutetricas natildeo envelopadas com diacircmetro de 18-20 nm

O genoma eacute composto de DNA circular de fita simples (Batista et al 2002b) com trecircs partes

as duas primeiras com 13 kb cada uma e a terceira com 1171 kb (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS As hospedeiras naturais encontram-se basicamente na famiacutelia

Musaceae incluindo bananas cultivadas bananas silvestres e plaacutetano As principais hospedeiras

satildeo as cultivares de banana derivadas de Musa acuminata e M acuminata x M balbisiana

Todas cultivares dos grupos genocircmicos AA e AAA mostraram-se suscetiacuteveis Haacute evidecircncia de

hospedeiros fora da famiacutelia Musaceae como Canna indica Carica papaya Colocasia

esculenta Hedychium coronarium mas alguns desses registros apresentam divergecircncias

(CABI 2013)

SINTOMAS Doenccedila conhecida como topo em leque da bananeira O viacuterus eacute encontrado no

tecido do floema de plantas infectadas nos estaacutegios de florescimento frutificaccedilatildeo e vegetativo e

tambeacutem nas folhas frutos e inflorescecircncias Sintomas severos de infecccedilatildeo incluem a formaccedilatildeo

de roseta devido ao nanismo e encurtamento dos internoacutedios com as folhas se tornando

progressivamente mais estreitas curtas e verticais Os sintomas foliares ocorrem principalmente

em folhas jovens emergentes apoacutes a infecccedilatildeo e incluem enrolamento e amarelecimento marginal

das bordas com riscas verde-escuras na nervura central e no peciacuteolo Pontuaccedilotildees verde-escuras

satildeo claramente visiacuteveis ao longo das nervuras menores (Batista et al 2002b)

TRANSMISSAtildeO A transmissatildeo eacute persistente e ocorre apenas atraveacutes de um afiacutedeo vetor

Pentalonia nigronervosa O viacuterus permanece no vetor durante a muda apesar de natildeo ser

transmitido agrave progecircnie do inseto Natildeo eacute possiacutevel a transmissatildeo do BBTV por inoculaccedilatildeo

mecacircnica (Batista et al 2002b) O viacuterus eacute disseminado a longa distacircncia atraveacutes de material

propagativo

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Angola (Lavakumar et al 2008) Austraacutelia Bangladesh

Burundi Camboja China Congo Egito Estados Unidos (somente no Hawaiacute) Filipinas India

Indoneacutesia Japatildeo Malaacutesia Paquistatildeo Papua-Nova Guineacute Repuacuteblica da Africa Central Sri

Lanka Taiwan Vietnatilde Gabatildeo Laos Malawi Mianmar Ruanda Samoa Americana Samoa

Fiji Guam Tonga (Batista et al 2002b CABI 2001a) Benin (Lokossou et al 2012) Nigeacuteria

(Adegbola et al 2013)

11 Barley stripe mosaic virus (BSMV)

VIacuteRION A partiacutecula tem forma ciliacutendrica ou tubular sem envelope com 112-150 nm de

comprimento e 18-24 nm de diacircmetro O genoma consiste basicamente de trecircs RNAs (RNAa

RNAb e RNAg) de fita simples encapsidados separadamente com peso molecular de 4 kb

3289 kb e 3164 kb respectivamente (Marinho et al 2004)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiros naturais restringe-se agrave cevada

(Hordeum vulgare) aveia (Avena sativa) trigo (Triticum aestivum) e ocasionalmente Avena

fatua Experimentalmente satildeo encontrados muitos hospedeiros suscetiacuteveis ao viacuterus

principalmente na famiacutelia Gramineae mas tambeacutem algumas espeacutecies em Chenopodiaceae

Solanaceae Amaranthaceae e Primulaceae (Atabekov amp Novikov 1989 Brunt et al 1996

Marinho et al 2004)

SINTOMAS A expressatildeo de sintomas depende do isolado do BSMV e de fatores ambientais

(favorecida por temperaturas que variam de 24 a 30ordmC) da estirpe do viacuterus e do hospedeiro A

severidade da doenccedila pode variar de um leve mosaico ateacute necrose letal Os sintomas vatildeo desde

pequenos mosaicos em faixas ateacute faixas alongadas que cobrem quase toda a superfiacutecie foliar

variando de verde claro ateacute cloroacutetico ou necroacutetico As sementes infectadas frequumlentemente satildeo

menores e enrugadas originando plantas com sintomas de enfezamento Pode ocorrer aborto das

flores (Atabekov amp Novikov 1971 Marinho et al 2004) Plantas infectadas experimentalmente

apresentam em geral mosaico em faixa nas espeacutecies monocotiledocircneas e lesatildeo local cloroacutetica

em dicotiledocircneas como em Chenopodium amaranticolor C quinoa C album Beta vulgaris

e Nicotiana tabacum cv Samsun (Brunt et al 1996)

TRANSMISSAtildeO Em condiccedilotildees naturais BSMV eacute facilmente transmitido para plantas sadias

devido ao contato com as plantas infectadas parecendo ser esta a via comum de disseminaccedilatildeo

do mesmo Esse viacuterus eacute eficientemente transmitido por sementes chegando em alguns casos a

100 de transmissatildeo Pode ser transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para mais de 250 espeacutecies

de plantas e tambeacutem pelo poacutelen Nenhum vetor eacute relatado (Atabekov amp Novikov 1989 Brunt

et al 1996 Marinho et al 2004 Lee et al 2012)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ampla distribuiccedilatildeo embora em alguns paiacuteses a

localizaccedilatildeo seja restrita Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia Bulgaacuteria Canadaacute

China Coreacuteia do Sul Dinamarca Egito Estados Unidos Franccedila Greacutecia Hungria Israel

Iugoslaacutevia Japatildeo Jordacircnia Liacutebano Meacutexico Moldova Noruega Nova Zelacircndia Paquistatildeo

Peru Polocircnia Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Romecircnia Ruacutessia Siacuteria Suiacuteccedila

Turquia Tuniacutesia Ucracircnia (CABI 1972 Marinho et al 2004)

12 Beet curly top virus (BCTV)

VIacuteRION Partiacuteculas isomeacutetricas sem envelope com aproximadamente 20 nm de diacircmetro

ocorrendo isoladas ou em pares (geminadas) (Thomas amp Mink 1979) O genoma consiste de

DNA fita simples circular com tamanho de 28 kb (Brunt et al1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS BCTV tem um grande ciacuterculo de hospedeiros incluindo mais de

300 espeacutecies em 44 famiacutelias somente de dicotiledocircneas especialmente em Chenopodiaceae

Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Leguminosae e Solanaceae Em termos econocircmicos

destacam-se batata tomate feijatildeo e beterraba Diversas plantas daninhas tambeacutem satildeo relatadas

Atriplex spp Capsella bursa-pastoris Chenopodium spp Datura ferox Polygonum spp

Rumex spp Stellaria media (Thomas amp Mink 1979 Wintermantel 2009)

SINTOMAS a severidade da doenccedila depende dos fatores climaacuteticos que influenciam a

prevalecircncia de plantas daninhas hospedeiras do viacuterus e da capacidade de reproduccedilatildeo e migraccedilatildeo

do vetor (Wintermantel 2009) Clareamento e algum grau de inhaccedilo das nervuras juntamente

com distorccedilatildeo das folhas mais jovens eacute o sintoma inicial e mais universal ocorrendo na maioria

dos hospedeiros Outros sintomas incluem raacutepido colapso e morte rigidez nanismo e

amarelecimento da planta enrolamento foliar necrose do floema exudaccedilatildeo de fluiacutedo do

floema Diversas hospedeiras natildeo apresentam sintomas e natildeo eacute conhecida nenhuma que

apresente lesatildeo local (Brunt et al 1996 Thomas amp Mink 1979)

TRANSMISSAtildeO eacute transmitido de maneira persistente por duas espeacutecies de cigarrinhas

(Cicadellidae) Circulifer tenellus e C opacipennis nas quais o viacuterus circula sem se

multiplicar O viacuterus eacute restrito ao floema e eacute transmissiacutevel mecanicamente somente atraveacutes de

procedimentos especiais como picadas ou injeccedilatildeo sob pressatildeo No miacutenimo trecircs espeacutecies de

Cuscuta transmitem o viacuterus com relativa eficiecircncia Eacute transmitido por enxertia e natildeo por

sementes (Thomas amp Mink 1979 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina Boliacutevia Canadaacute Chipre Costa Rica Espanha

Itaacutelia India Iratilde Israel Japatildeo Coreacuteia do Sul Turquia Costa do Marfim Egito Meacutexico Estados

Unidos Porto Rico Uruguai (Brunt et al 1996 CABI 2001b)

13 Blueberry leaf mottle virus (BLMoV)

VIRION partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 28 nm de diacircmetro Genoma consiste de

RNA fita simples linear com 14600 nucleotiacutedeos (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB

2006f)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Ocorrecircncia natural em mirtilo (Vaccinium corymbosum) e

videira (Vitis sp) Transmitido experimentalmente para um estreito ciacuterculo de hospedeiras

dicotiledocircneas nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Cucurbitaceae Ericaceae

Leguminosae-Papilionoideae e Solanaceae (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 Brunt et al

1996)

SINTOMA Em mirtilo causa severo perecimento das hastes principais fraca rebrotaccedilatildeo

folhas com maacute formaccedilatildeo e mosqueado nanismo Em videira a infecccedilatildeo viral retarda a brotaccedilatildeo

causa irregular elongaccedilatildeo dos frutos e folhagem paacutelida Diversas hospedeiras infectadas

experimentalmente natildeo apresentam sintomas outras desenvolvem lesatildeo local mosqueado e

necrose dos ponteiros (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB 2006f)

TRANSMISSAtildeO Nenhum vetor eacute conhecido Natildeo haacute transmissatildeo pelo contato entre plantas

Poreacutem BLMoV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e pelo poacutelen atraveacutes das

abelhas (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006f) bem como pela semente (Ramsdell amp Stace-

Smith 1983)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Bulgaacuteria Estados Unidos (Brunt et al 1996 ICTVdB

2006f) Canadaacute (Schilder amp Miles 2008)

14 Broad bean wilt virus (BBWV)

VIacuteRION Partiacutecula isomeacutetrica com 25 nm de diacircmetro O genoma completo tem 10800

nucleotiacutedeos eacute RNA fita simples linear distribuiacutedo em dois tipos de partiacuteculas (ICTVd

2006c)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Entre as espeacutecies infectadas naturalmente estatildeo Capsicum

annuum Digitalis sp Echinacea purpurea Petroselinum crispum Vicia faba Plantago

lanceolata Pisum sativum Tropaeolum majus Salvia officinalis Spinacia oleracea Petunia

x hybrida Sob condiccedilotildees experimentais satildeo encontrados hospedeiros suscetiacuteveis agrave infecccedilatildeo nas

famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Labiatae

Leguminosae-Papilionoideae Plantaginaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Tropaeolaceae Umbelliferae (CABI 2004a ICTVd 2006c)

SINTOMAS mosaico mosqueado riscas ou manchas necroacuteticas nas folhas e caules seguidos

de nanismo e morte da planta Plantas infectadas experimentalmente mostram principalmente

lesatildeo local necroacutetica aneacuteis mosaico necrose sistecircmica murcha necrose apical (Lee et al

2000 ICTVdB 2006c Mehle et al 2007)

TRANSMISSAtildeO BBWV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para diferentes hospedeiros

Transmitido por diversas espeacutecies de afiacutedeos como Acyrthosiphon pisum Aphis fabae Aphis

gossypii Aulacorthum solani Macrosiphum euphorbiae Myzus persicae Megoura viciae

Nasonovia ribisnigri e Rhopalosiphum padi (Ferriol et al 2013) Embora os relatos

usualmente natildeo apontem transmissatildeo por sementes Sharma amp Chalam (2009) obtiveram em

meacutedia taxa de transmissatildeo de 10 para Vicia faba e Vigna unguiculata Natildeo eacute transmitido

por enxertia

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia

Bangladesh Bulgaacuteria China Coreacuteia do Norte Coreacuteia do Sul Egito Eslovaacutequia Espanha

Estados Unidos Etioacutepia Franccedila Filipinas Greacutecia Hungria India Iratilde Iraque Itaacutelia Japatildeo

Jordacircnia Marrocos Nova Zelacircndia Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Singapura Siacuteria

Taiwan Turquia Sudatildeo Tanzacircnia Tuniacutesia antiga Iuguslaacutevia (CABI 2004a Ochoa-Corona et

al 2010) Eslovecircnia (Mehle et al 2007)

15 Cacao swollen shoot virus (CSSV)

VIRION O viacuterus tem forma baciliforme sem envelope com aproximadamente 121-130 nm X

28 nm O genoma eacute unipartido e conteacutem DNA circular de fita dupla de aproximadamente 74 kb

(Batista et al 2004a)

GAMA DE HOSPEDEIRAS A infecccedilatildeo natural eacute encontrada apenas em Theobroma cacao

Ceiba pentandra Cola chlamydantha Cola gigantea var glabrescens Sterculia tragacantha

e Adansonia digitata (Brunt et al1996) O ciacuterculo de hospedeiros obtido em condiccedilotildees

experimentais limita-se a poucas espeacutecies das famiacutelias Bombacaceae Tiliaceae Sterculiaceae

e Malvaceae (Brunt 1970)

SINTOMAS Em cacau muitas estirpes do CSSV causam clorose entre as nervuras pequenas

pontuaccedilotildees ao longo das nervuras avermelhamento das nervuras jovens mosqueado das folhas

maduras inchaccedilo dos ramos que pode ocorrer nos internoacutedios e nas pontas das raiacutezes outras

causam sintomas somente nas raiacutezes e haacute aquelas que natildeo induzem nenhum sintoma Nas

demais hospedeiras que satildeo infectadas naturalmente ocorre clorose foliar necrose e inchaccedilo

(Brunt et al1996 Batista et al 2004a)

TRANSMISSAO CSSV eacute transmitido atraveacutes de enxertia e com dificuldade por inoculaccedilatildeo

mecacircnica (Brunt et al 1996) O CSSV eacute transmitido de maneira semi-persistente por pelo

menos 14 espeacutecies de cochonilha (Hemiptera Coccidae) Na famiacutelia Pseudococcidae as

espeacutecies Delococcus tafoensis Dysmicoccus brevipes Paraputo anomalus Planococcoides

njalensis Planococcus citri Planococcus kenyae Planococcus celtis Phenacoccus

hargreavesi Pseudococcus concavocerrari Pseudococcoides najalensis Ferrisia virgata

Pseudococcus longispinus satildeo vetores do viacuterus Ninfas (do primeiro segundo e terceiro iacutenstar)

e fecircmeas adultas satildeo vetores igualmente eficientes mas machos adultos satildeo incapazes de

transmitir o viacuterus (Batista et al 2004a Brioso amp Pozzer 2012) Estudos de Quainoo et al

(2008) revelaram a presenccedila de CSSV em alta frequecircncia em placircntulas desenvolvidas de

sementes obtidas de aacutervores de cacau infectadas o que sugere que CSSV seja transmitido por

sementes contrariando as informaccedilotildees que se tinha ateacute entatildeo Natildeo houve transmissatildeo por

Cuscuta chinensis (Brunt 1970) DNA de CSSV foi detectado no poacutelen de plantas infectadas

mas natildeo houve evidecircncia de transmissatildeo do viacuterus por polinizaccedilatildeo cruzada entre as plantas de

cacau infectadas para as plantas sadias (Ameyaw et al 2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Costa do Marfim Gana Indoneacutesia Nigeacuteria

Serra Leoa Sri Lanka Sumatra Togo Natildeo confirmado na Colocircmbia Trinidad and Tobago e

Venezuela (Brunt et al 1996 Batista et al 2004a)

16 Citrus impietratura virus

TAXONOMIA A doenccedila Citrus impietratura eacute presumivelmente causada por viacuterus No

entanto partiacuteculas virais natildeo foram isoladas e caracterizadas natildeo podendo ser comprovada a

sua etiologia (FAO 1991 Roistacher 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Citrus aurantium C bergamia C jambhiri C latipes C

limon C maxima C medica C reticulata C sinensis Aparentemente laranja pomelo

limatildeo Volkamer e toranja apresentam mais suscetibilidade em relaccedilatildeo ao limatildeo laranja azeda

lima e mandarina (Nas amp Karaca 1976 Ahlawat et al 1984 Bhagabati et al 1986 FAO

1991)

SINTOMAS As aacutervores infectadas produzem frutos com resina no albedo os frutos tornam-se

endurecidos com pouco suco as folhas apresentam um padratildeo semelhante agrave folha de carvalho

(FAO 1991 Roistacher 2009)

TRANSMISSAtildeO Transmissatildeo do possiacutevel agente etioloacutegico ocorre principalmente pelo ser

humano ao propagar borbulhas infectadas Aparentemente natildeo eacute transmitida pela semente Natildeo

haacute evidecircncia de transmissatildeo mecacircnica ou pela presenccedila de algum vetor A doenccedila foi

transmitida pela inserccedilatildeo de poacutelen de aacutervores infectadas sob a casca de plantas de tangelo (FAO

1991) Transmitida por enxertia (Roistacher 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Chipre Espanha Greacutecia Iacutendia Iratilde Israel

Itaacutelia Liacutebano Marrocos Turquia Venezuela Zimbabwe (FAO 1991 EPPO 2007) Tanzacircnia

(Swai 1988) Nepal (Roistacher 2004)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

em dicotiledocircneas como em Chenopodium amaranticolor C quinoa C album Beta vulgaris

e Nicotiana tabacum cv Samsun (Brunt et al 1996)

TRANSMISSAtildeO Em condiccedilotildees naturais BSMV eacute facilmente transmitido para plantas sadias

devido ao contato com as plantas infectadas parecendo ser esta a via comum de disseminaccedilatildeo

do mesmo Esse viacuterus eacute eficientemente transmitido por sementes chegando em alguns casos a

100 de transmissatildeo Pode ser transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para mais de 250 espeacutecies

de plantas e tambeacutem pelo poacutelen Nenhum vetor eacute relatado (Atabekov amp Novikov 1989 Brunt

et al 1996 Marinho et al 2004 Lee et al 2012)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ampla distribuiccedilatildeo embora em alguns paiacuteses a

localizaccedilatildeo seja restrita Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia Bulgaacuteria Canadaacute

China Coreacuteia do Sul Dinamarca Egito Estados Unidos Franccedila Greacutecia Hungria Israel

Iugoslaacutevia Japatildeo Jordacircnia Liacutebano Meacutexico Moldova Noruega Nova Zelacircndia Paquistatildeo

Peru Polocircnia Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Romecircnia Ruacutessia Siacuteria Suiacuteccedila

Turquia Tuniacutesia Ucracircnia (CABI 1972 Marinho et al 2004)

12 Beet curly top virus (BCTV)

VIacuteRION Partiacuteculas isomeacutetricas sem envelope com aproximadamente 20 nm de diacircmetro

ocorrendo isoladas ou em pares (geminadas) (Thomas amp Mink 1979) O genoma consiste de

DNA fita simples circular com tamanho de 28 kb (Brunt et al1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS BCTV tem um grande ciacuterculo de hospedeiros incluindo mais de

300 espeacutecies em 44 famiacutelias somente de dicotiledocircneas especialmente em Chenopodiaceae

Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Leguminosae e Solanaceae Em termos econocircmicos

destacam-se batata tomate feijatildeo e beterraba Diversas plantas daninhas tambeacutem satildeo relatadas

Atriplex spp Capsella bursa-pastoris Chenopodium spp Datura ferox Polygonum spp

Rumex spp Stellaria media (Thomas amp Mink 1979 Wintermantel 2009)

SINTOMAS a severidade da doenccedila depende dos fatores climaacuteticos que influenciam a

prevalecircncia de plantas daninhas hospedeiras do viacuterus e da capacidade de reproduccedilatildeo e migraccedilatildeo

do vetor (Wintermantel 2009) Clareamento e algum grau de inhaccedilo das nervuras juntamente

com distorccedilatildeo das folhas mais jovens eacute o sintoma inicial e mais universal ocorrendo na maioria

dos hospedeiros Outros sintomas incluem raacutepido colapso e morte rigidez nanismo e

amarelecimento da planta enrolamento foliar necrose do floema exudaccedilatildeo de fluiacutedo do

floema Diversas hospedeiras natildeo apresentam sintomas e natildeo eacute conhecida nenhuma que

apresente lesatildeo local (Brunt et al 1996 Thomas amp Mink 1979)

TRANSMISSAtildeO eacute transmitido de maneira persistente por duas espeacutecies de cigarrinhas

(Cicadellidae) Circulifer tenellus e C opacipennis nas quais o viacuterus circula sem se

multiplicar O viacuterus eacute restrito ao floema e eacute transmissiacutevel mecanicamente somente atraveacutes de

procedimentos especiais como picadas ou injeccedilatildeo sob pressatildeo No miacutenimo trecircs espeacutecies de

Cuscuta transmitem o viacuterus com relativa eficiecircncia Eacute transmitido por enxertia e natildeo por

sementes (Thomas amp Mink 1979 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina Boliacutevia Canadaacute Chipre Costa Rica Espanha

Itaacutelia India Iratilde Israel Japatildeo Coreacuteia do Sul Turquia Costa do Marfim Egito Meacutexico Estados

Unidos Porto Rico Uruguai (Brunt et al 1996 CABI 2001b)

13 Blueberry leaf mottle virus (BLMoV)

VIRION partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 28 nm de diacircmetro Genoma consiste de

RNA fita simples linear com 14600 nucleotiacutedeos (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB

2006f)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Ocorrecircncia natural em mirtilo (Vaccinium corymbosum) e

videira (Vitis sp) Transmitido experimentalmente para um estreito ciacuterculo de hospedeiras

dicotiledocircneas nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Cucurbitaceae Ericaceae

Leguminosae-Papilionoideae e Solanaceae (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 Brunt et al

1996)

SINTOMA Em mirtilo causa severo perecimento das hastes principais fraca rebrotaccedilatildeo

folhas com maacute formaccedilatildeo e mosqueado nanismo Em videira a infecccedilatildeo viral retarda a brotaccedilatildeo

causa irregular elongaccedilatildeo dos frutos e folhagem paacutelida Diversas hospedeiras infectadas

experimentalmente natildeo apresentam sintomas outras desenvolvem lesatildeo local mosqueado e

necrose dos ponteiros (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB 2006f)

TRANSMISSAtildeO Nenhum vetor eacute conhecido Natildeo haacute transmissatildeo pelo contato entre plantas

Poreacutem BLMoV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e pelo poacutelen atraveacutes das

abelhas (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006f) bem como pela semente (Ramsdell amp Stace-

Smith 1983)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Bulgaacuteria Estados Unidos (Brunt et al 1996 ICTVdB

2006f) Canadaacute (Schilder amp Miles 2008)

14 Broad bean wilt virus (BBWV)

VIacuteRION Partiacutecula isomeacutetrica com 25 nm de diacircmetro O genoma completo tem 10800

nucleotiacutedeos eacute RNA fita simples linear distribuiacutedo em dois tipos de partiacuteculas (ICTVd

2006c)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Entre as espeacutecies infectadas naturalmente estatildeo Capsicum

annuum Digitalis sp Echinacea purpurea Petroselinum crispum Vicia faba Plantago

lanceolata Pisum sativum Tropaeolum majus Salvia officinalis Spinacia oleracea Petunia

x hybrida Sob condiccedilotildees experimentais satildeo encontrados hospedeiros suscetiacuteveis agrave infecccedilatildeo nas

famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Labiatae

Leguminosae-Papilionoideae Plantaginaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Tropaeolaceae Umbelliferae (CABI 2004a ICTVd 2006c)

SINTOMAS mosaico mosqueado riscas ou manchas necroacuteticas nas folhas e caules seguidos

de nanismo e morte da planta Plantas infectadas experimentalmente mostram principalmente

lesatildeo local necroacutetica aneacuteis mosaico necrose sistecircmica murcha necrose apical (Lee et al

2000 ICTVdB 2006c Mehle et al 2007)

TRANSMISSAtildeO BBWV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para diferentes hospedeiros

Transmitido por diversas espeacutecies de afiacutedeos como Acyrthosiphon pisum Aphis fabae Aphis

gossypii Aulacorthum solani Macrosiphum euphorbiae Myzus persicae Megoura viciae

Nasonovia ribisnigri e Rhopalosiphum padi (Ferriol et al 2013) Embora os relatos

usualmente natildeo apontem transmissatildeo por sementes Sharma amp Chalam (2009) obtiveram em

meacutedia taxa de transmissatildeo de 10 para Vicia faba e Vigna unguiculata Natildeo eacute transmitido

por enxertia

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia

Bangladesh Bulgaacuteria China Coreacuteia do Norte Coreacuteia do Sul Egito Eslovaacutequia Espanha

Estados Unidos Etioacutepia Franccedila Filipinas Greacutecia Hungria India Iratilde Iraque Itaacutelia Japatildeo

Jordacircnia Marrocos Nova Zelacircndia Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Singapura Siacuteria

Taiwan Turquia Sudatildeo Tanzacircnia Tuniacutesia antiga Iuguslaacutevia (CABI 2004a Ochoa-Corona et

al 2010) Eslovecircnia (Mehle et al 2007)

15 Cacao swollen shoot virus (CSSV)

VIRION O viacuterus tem forma baciliforme sem envelope com aproximadamente 121-130 nm X

28 nm O genoma eacute unipartido e conteacutem DNA circular de fita dupla de aproximadamente 74 kb

(Batista et al 2004a)

GAMA DE HOSPEDEIRAS A infecccedilatildeo natural eacute encontrada apenas em Theobroma cacao

Ceiba pentandra Cola chlamydantha Cola gigantea var glabrescens Sterculia tragacantha

e Adansonia digitata (Brunt et al1996) O ciacuterculo de hospedeiros obtido em condiccedilotildees

experimentais limita-se a poucas espeacutecies das famiacutelias Bombacaceae Tiliaceae Sterculiaceae

e Malvaceae (Brunt 1970)

SINTOMAS Em cacau muitas estirpes do CSSV causam clorose entre as nervuras pequenas

pontuaccedilotildees ao longo das nervuras avermelhamento das nervuras jovens mosqueado das folhas

maduras inchaccedilo dos ramos que pode ocorrer nos internoacutedios e nas pontas das raiacutezes outras

causam sintomas somente nas raiacutezes e haacute aquelas que natildeo induzem nenhum sintoma Nas

demais hospedeiras que satildeo infectadas naturalmente ocorre clorose foliar necrose e inchaccedilo

(Brunt et al1996 Batista et al 2004a)

TRANSMISSAO CSSV eacute transmitido atraveacutes de enxertia e com dificuldade por inoculaccedilatildeo

mecacircnica (Brunt et al 1996) O CSSV eacute transmitido de maneira semi-persistente por pelo

menos 14 espeacutecies de cochonilha (Hemiptera Coccidae) Na famiacutelia Pseudococcidae as

espeacutecies Delococcus tafoensis Dysmicoccus brevipes Paraputo anomalus Planococcoides

njalensis Planococcus citri Planococcus kenyae Planococcus celtis Phenacoccus

hargreavesi Pseudococcus concavocerrari Pseudococcoides najalensis Ferrisia virgata

Pseudococcus longispinus satildeo vetores do viacuterus Ninfas (do primeiro segundo e terceiro iacutenstar)

e fecircmeas adultas satildeo vetores igualmente eficientes mas machos adultos satildeo incapazes de

transmitir o viacuterus (Batista et al 2004a Brioso amp Pozzer 2012) Estudos de Quainoo et al

(2008) revelaram a presenccedila de CSSV em alta frequecircncia em placircntulas desenvolvidas de

sementes obtidas de aacutervores de cacau infectadas o que sugere que CSSV seja transmitido por

sementes contrariando as informaccedilotildees que se tinha ateacute entatildeo Natildeo houve transmissatildeo por

Cuscuta chinensis (Brunt 1970) DNA de CSSV foi detectado no poacutelen de plantas infectadas

mas natildeo houve evidecircncia de transmissatildeo do viacuterus por polinizaccedilatildeo cruzada entre as plantas de

cacau infectadas para as plantas sadias (Ameyaw et al 2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Costa do Marfim Gana Indoneacutesia Nigeacuteria

Serra Leoa Sri Lanka Sumatra Togo Natildeo confirmado na Colocircmbia Trinidad and Tobago e

Venezuela (Brunt et al 1996 Batista et al 2004a)

16 Citrus impietratura virus

TAXONOMIA A doenccedila Citrus impietratura eacute presumivelmente causada por viacuterus No

entanto partiacuteculas virais natildeo foram isoladas e caracterizadas natildeo podendo ser comprovada a

sua etiologia (FAO 1991 Roistacher 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Citrus aurantium C bergamia C jambhiri C latipes C

limon C maxima C medica C reticulata C sinensis Aparentemente laranja pomelo

limatildeo Volkamer e toranja apresentam mais suscetibilidade em relaccedilatildeo ao limatildeo laranja azeda

lima e mandarina (Nas amp Karaca 1976 Ahlawat et al 1984 Bhagabati et al 1986 FAO

1991)

SINTOMAS As aacutervores infectadas produzem frutos com resina no albedo os frutos tornam-se

endurecidos com pouco suco as folhas apresentam um padratildeo semelhante agrave folha de carvalho

(FAO 1991 Roistacher 2009)

TRANSMISSAtildeO Transmissatildeo do possiacutevel agente etioloacutegico ocorre principalmente pelo ser

humano ao propagar borbulhas infectadas Aparentemente natildeo eacute transmitida pela semente Natildeo

haacute evidecircncia de transmissatildeo mecacircnica ou pela presenccedila de algum vetor A doenccedila foi

transmitida pela inserccedilatildeo de poacutelen de aacutervores infectadas sob a casca de plantas de tangelo (FAO

1991) Transmitida por enxertia (Roistacher 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Chipre Espanha Greacutecia Iacutendia Iratilde Israel

Itaacutelia Liacutebano Marrocos Turquia Venezuela Zimbabwe (FAO 1991 EPPO 2007) Tanzacircnia

(Swai 1988) Nepal (Roistacher 2004)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

Cuscuta transmitem o viacuterus com relativa eficiecircncia Eacute transmitido por enxertia e natildeo por

sementes (Thomas amp Mink 1979 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina Boliacutevia Canadaacute Chipre Costa Rica Espanha

Itaacutelia India Iratilde Israel Japatildeo Coreacuteia do Sul Turquia Costa do Marfim Egito Meacutexico Estados

Unidos Porto Rico Uruguai (Brunt et al 1996 CABI 2001b)

13 Blueberry leaf mottle virus (BLMoV)

VIRION partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 28 nm de diacircmetro Genoma consiste de

RNA fita simples linear com 14600 nucleotiacutedeos (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB

2006f)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Ocorrecircncia natural em mirtilo (Vaccinium corymbosum) e

videira (Vitis sp) Transmitido experimentalmente para um estreito ciacuterculo de hospedeiras

dicotiledocircneas nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Cucurbitaceae Ericaceae

Leguminosae-Papilionoideae e Solanaceae (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 Brunt et al

1996)

SINTOMA Em mirtilo causa severo perecimento das hastes principais fraca rebrotaccedilatildeo

folhas com maacute formaccedilatildeo e mosqueado nanismo Em videira a infecccedilatildeo viral retarda a brotaccedilatildeo

causa irregular elongaccedilatildeo dos frutos e folhagem paacutelida Diversas hospedeiras infectadas

experimentalmente natildeo apresentam sintomas outras desenvolvem lesatildeo local mosqueado e

necrose dos ponteiros (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB 2006f)

TRANSMISSAtildeO Nenhum vetor eacute conhecido Natildeo haacute transmissatildeo pelo contato entre plantas

Poreacutem BLMoV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e pelo poacutelen atraveacutes das

abelhas (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006f) bem como pela semente (Ramsdell amp Stace-

Smith 1983)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Bulgaacuteria Estados Unidos (Brunt et al 1996 ICTVdB

2006f) Canadaacute (Schilder amp Miles 2008)

14 Broad bean wilt virus (BBWV)

VIacuteRION Partiacutecula isomeacutetrica com 25 nm de diacircmetro O genoma completo tem 10800

nucleotiacutedeos eacute RNA fita simples linear distribuiacutedo em dois tipos de partiacuteculas (ICTVd

2006c)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Entre as espeacutecies infectadas naturalmente estatildeo Capsicum

annuum Digitalis sp Echinacea purpurea Petroselinum crispum Vicia faba Plantago

lanceolata Pisum sativum Tropaeolum majus Salvia officinalis Spinacia oleracea Petunia

x hybrida Sob condiccedilotildees experimentais satildeo encontrados hospedeiros suscetiacuteveis agrave infecccedilatildeo nas

famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Labiatae

Leguminosae-Papilionoideae Plantaginaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Tropaeolaceae Umbelliferae (CABI 2004a ICTVd 2006c)

SINTOMAS mosaico mosqueado riscas ou manchas necroacuteticas nas folhas e caules seguidos

de nanismo e morte da planta Plantas infectadas experimentalmente mostram principalmente

lesatildeo local necroacutetica aneacuteis mosaico necrose sistecircmica murcha necrose apical (Lee et al

2000 ICTVdB 2006c Mehle et al 2007)

TRANSMISSAtildeO BBWV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para diferentes hospedeiros

Transmitido por diversas espeacutecies de afiacutedeos como Acyrthosiphon pisum Aphis fabae Aphis

gossypii Aulacorthum solani Macrosiphum euphorbiae Myzus persicae Megoura viciae

Nasonovia ribisnigri e Rhopalosiphum padi (Ferriol et al 2013) Embora os relatos

usualmente natildeo apontem transmissatildeo por sementes Sharma amp Chalam (2009) obtiveram em

meacutedia taxa de transmissatildeo de 10 para Vicia faba e Vigna unguiculata Natildeo eacute transmitido

por enxertia

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia

Bangladesh Bulgaacuteria China Coreacuteia do Norte Coreacuteia do Sul Egito Eslovaacutequia Espanha

Estados Unidos Etioacutepia Franccedila Filipinas Greacutecia Hungria India Iratilde Iraque Itaacutelia Japatildeo

Jordacircnia Marrocos Nova Zelacircndia Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Singapura Siacuteria

Taiwan Turquia Sudatildeo Tanzacircnia Tuniacutesia antiga Iuguslaacutevia (CABI 2004a Ochoa-Corona et

al 2010) Eslovecircnia (Mehle et al 2007)

15 Cacao swollen shoot virus (CSSV)

VIRION O viacuterus tem forma baciliforme sem envelope com aproximadamente 121-130 nm X

28 nm O genoma eacute unipartido e conteacutem DNA circular de fita dupla de aproximadamente 74 kb

(Batista et al 2004a)

GAMA DE HOSPEDEIRAS A infecccedilatildeo natural eacute encontrada apenas em Theobroma cacao

Ceiba pentandra Cola chlamydantha Cola gigantea var glabrescens Sterculia tragacantha

e Adansonia digitata (Brunt et al1996) O ciacuterculo de hospedeiros obtido em condiccedilotildees

experimentais limita-se a poucas espeacutecies das famiacutelias Bombacaceae Tiliaceae Sterculiaceae

e Malvaceae (Brunt 1970)

SINTOMAS Em cacau muitas estirpes do CSSV causam clorose entre as nervuras pequenas

pontuaccedilotildees ao longo das nervuras avermelhamento das nervuras jovens mosqueado das folhas

maduras inchaccedilo dos ramos que pode ocorrer nos internoacutedios e nas pontas das raiacutezes outras

causam sintomas somente nas raiacutezes e haacute aquelas que natildeo induzem nenhum sintoma Nas

demais hospedeiras que satildeo infectadas naturalmente ocorre clorose foliar necrose e inchaccedilo

(Brunt et al1996 Batista et al 2004a)

TRANSMISSAO CSSV eacute transmitido atraveacutes de enxertia e com dificuldade por inoculaccedilatildeo

mecacircnica (Brunt et al 1996) O CSSV eacute transmitido de maneira semi-persistente por pelo

menos 14 espeacutecies de cochonilha (Hemiptera Coccidae) Na famiacutelia Pseudococcidae as

espeacutecies Delococcus tafoensis Dysmicoccus brevipes Paraputo anomalus Planococcoides

njalensis Planococcus citri Planococcus kenyae Planococcus celtis Phenacoccus

hargreavesi Pseudococcus concavocerrari Pseudococcoides najalensis Ferrisia virgata

Pseudococcus longispinus satildeo vetores do viacuterus Ninfas (do primeiro segundo e terceiro iacutenstar)

e fecircmeas adultas satildeo vetores igualmente eficientes mas machos adultos satildeo incapazes de

transmitir o viacuterus (Batista et al 2004a Brioso amp Pozzer 2012) Estudos de Quainoo et al

(2008) revelaram a presenccedila de CSSV em alta frequecircncia em placircntulas desenvolvidas de

sementes obtidas de aacutervores de cacau infectadas o que sugere que CSSV seja transmitido por

sementes contrariando as informaccedilotildees que se tinha ateacute entatildeo Natildeo houve transmissatildeo por

Cuscuta chinensis (Brunt 1970) DNA de CSSV foi detectado no poacutelen de plantas infectadas

mas natildeo houve evidecircncia de transmissatildeo do viacuterus por polinizaccedilatildeo cruzada entre as plantas de

cacau infectadas para as plantas sadias (Ameyaw et al 2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Costa do Marfim Gana Indoneacutesia Nigeacuteria

Serra Leoa Sri Lanka Sumatra Togo Natildeo confirmado na Colocircmbia Trinidad and Tobago e

Venezuela (Brunt et al 1996 Batista et al 2004a)

16 Citrus impietratura virus

TAXONOMIA A doenccedila Citrus impietratura eacute presumivelmente causada por viacuterus No

entanto partiacuteculas virais natildeo foram isoladas e caracterizadas natildeo podendo ser comprovada a

sua etiologia (FAO 1991 Roistacher 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Citrus aurantium C bergamia C jambhiri C latipes C

limon C maxima C medica C reticulata C sinensis Aparentemente laranja pomelo

limatildeo Volkamer e toranja apresentam mais suscetibilidade em relaccedilatildeo ao limatildeo laranja azeda

lima e mandarina (Nas amp Karaca 1976 Ahlawat et al 1984 Bhagabati et al 1986 FAO

1991)

SINTOMAS As aacutervores infectadas produzem frutos com resina no albedo os frutos tornam-se

endurecidos com pouco suco as folhas apresentam um padratildeo semelhante agrave folha de carvalho

(FAO 1991 Roistacher 2009)

TRANSMISSAtildeO Transmissatildeo do possiacutevel agente etioloacutegico ocorre principalmente pelo ser

humano ao propagar borbulhas infectadas Aparentemente natildeo eacute transmitida pela semente Natildeo

haacute evidecircncia de transmissatildeo mecacircnica ou pela presenccedila de algum vetor A doenccedila foi

transmitida pela inserccedilatildeo de poacutelen de aacutervores infectadas sob a casca de plantas de tangelo (FAO

1991) Transmitida por enxertia (Roistacher 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Chipre Espanha Greacutecia Iacutendia Iratilde Israel

Itaacutelia Liacutebano Marrocos Turquia Venezuela Zimbabwe (FAO 1991 EPPO 2007) Tanzacircnia

(Swai 1988) Nepal (Roistacher 2004)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

Leguminosae-Papilionoideae Plantaginaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Tropaeolaceae Umbelliferae (CABI 2004a ICTVd 2006c)

SINTOMAS mosaico mosqueado riscas ou manchas necroacuteticas nas folhas e caules seguidos

de nanismo e morte da planta Plantas infectadas experimentalmente mostram principalmente

lesatildeo local necroacutetica aneacuteis mosaico necrose sistecircmica murcha necrose apical (Lee et al

2000 ICTVdB 2006c Mehle et al 2007)

TRANSMISSAtildeO BBWV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para diferentes hospedeiros

Transmitido por diversas espeacutecies de afiacutedeos como Acyrthosiphon pisum Aphis fabae Aphis

gossypii Aulacorthum solani Macrosiphum euphorbiae Myzus persicae Megoura viciae

Nasonovia ribisnigri e Rhopalosiphum padi (Ferriol et al 2013) Embora os relatos

usualmente natildeo apontem transmissatildeo por sementes Sharma amp Chalam (2009) obtiveram em

meacutedia taxa de transmissatildeo de 10 para Vicia faba e Vigna unguiculata Natildeo eacute transmitido

por enxertia

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Argentina Austraacutelia

Bangladesh Bulgaacuteria China Coreacuteia do Norte Coreacuteia do Sul Egito Eslovaacutequia Espanha

Estados Unidos Etioacutepia Franccedila Filipinas Greacutecia Hungria India Iratilde Iraque Itaacutelia Japatildeo

Jordacircnia Marrocos Nova Zelacircndia Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Singapura Siacuteria

Taiwan Turquia Sudatildeo Tanzacircnia Tuniacutesia antiga Iuguslaacutevia (CABI 2004a Ochoa-Corona et

al 2010) Eslovecircnia (Mehle et al 2007)

15 Cacao swollen shoot virus (CSSV)

VIRION O viacuterus tem forma baciliforme sem envelope com aproximadamente 121-130 nm X

28 nm O genoma eacute unipartido e conteacutem DNA circular de fita dupla de aproximadamente 74 kb

(Batista et al 2004a)

GAMA DE HOSPEDEIRAS A infecccedilatildeo natural eacute encontrada apenas em Theobroma cacao

Ceiba pentandra Cola chlamydantha Cola gigantea var glabrescens Sterculia tragacantha

e Adansonia digitata (Brunt et al1996) O ciacuterculo de hospedeiros obtido em condiccedilotildees

experimentais limita-se a poucas espeacutecies das famiacutelias Bombacaceae Tiliaceae Sterculiaceae

e Malvaceae (Brunt 1970)

SINTOMAS Em cacau muitas estirpes do CSSV causam clorose entre as nervuras pequenas

pontuaccedilotildees ao longo das nervuras avermelhamento das nervuras jovens mosqueado das folhas

maduras inchaccedilo dos ramos que pode ocorrer nos internoacutedios e nas pontas das raiacutezes outras

causam sintomas somente nas raiacutezes e haacute aquelas que natildeo induzem nenhum sintoma Nas

demais hospedeiras que satildeo infectadas naturalmente ocorre clorose foliar necrose e inchaccedilo

(Brunt et al1996 Batista et al 2004a)

TRANSMISSAO CSSV eacute transmitido atraveacutes de enxertia e com dificuldade por inoculaccedilatildeo

mecacircnica (Brunt et al 1996) O CSSV eacute transmitido de maneira semi-persistente por pelo

menos 14 espeacutecies de cochonilha (Hemiptera Coccidae) Na famiacutelia Pseudococcidae as

espeacutecies Delococcus tafoensis Dysmicoccus brevipes Paraputo anomalus Planococcoides

njalensis Planococcus citri Planococcus kenyae Planococcus celtis Phenacoccus

hargreavesi Pseudococcus concavocerrari Pseudococcoides najalensis Ferrisia virgata

Pseudococcus longispinus satildeo vetores do viacuterus Ninfas (do primeiro segundo e terceiro iacutenstar)

e fecircmeas adultas satildeo vetores igualmente eficientes mas machos adultos satildeo incapazes de

transmitir o viacuterus (Batista et al 2004a Brioso amp Pozzer 2012) Estudos de Quainoo et al

(2008) revelaram a presenccedila de CSSV em alta frequecircncia em placircntulas desenvolvidas de

sementes obtidas de aacutervores de cacau infectadas o que sugere que CSSV seja transmitido por

sementes contrariando as informaccedilotildees que se tinha ateacute entatildeo Natildeo houve transmissatildeo por

Cuscuta chinensis (Brunt 1970) DNA de CSSV foi detectado no poacutelen de plantas infectadas

mas natildeo houve evidecircncia de transmissatildeo do viacuterus por polinizaccedilatildeo cruzada entre as plantas de

cacau infectadas para as plantas sadias (Ameyaw et al 2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Costa do Marfim Gana Indoneacutesia Nigeacuteria

Serra Leoa Sri Lanka Sumatra Togo Natildeo confirmado na Colocircmbia Trinidad and Tobago e

Venezuela (Brunt et al 1996 Batista et al 2004a)

16 Citrus impietratura virus

TAXONOMIA A doenccedila Citrus impietratura eacute presumivelmente causada por viacuterus No

entanto partiacuteculas virais natildeo foram isoladas e caracterizadas natildeo podendo ser comprovada a

sua etiologia (FAO 1991 Roistacher 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Citrus aurantium C bergamia C jambhiri C latipes C

limon C maxima C medica C reticulata C sinensis Aparentemente laranja pomelo

limatildeo Volkamer e toranja apresentam mais suscetibilidade em relaccedilatildeo ao limatildeo laranja azeda

lima e mandarina (Nas amp Karaca 1976 Ahlawat et al 1984 Bhagabati et al 1986 FAO

1991)

SINTOMAS As aacutervores infectadas produzem frutos com resina no albedo os frutos tornam-se

endurecidos com pouco suco as folhas apresentam um padratildeo semelhante agrave folha de carvalho

(FAO 1991 Roistacher 2009)

TRANSMISSAtildeO Transmissatildeo do possiacutevel agente etioloacutegico ocorre principalmente pelo ser

humano ao propagar borbulhas infectadas Aparentemente natildeo eacute transmitida pela semente Natildeo

haacute evidecircncia de transmissatildeo mecacircnica ou pela presenccedila de algum vetor A doenccedila foi

transmitida pela inserccedilatildeo de poacutelen de aacutervores infectadas sob a casca de plantas de tangelo (FAO

1991) Transmitida por enxertia (Roistacher 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Chipre Espanha Greacutecia Iacutendia Iratilde Israel

Itaacutelia Liacutebano Marrocos Turquia Venezuela Zimbabwe (FAO 1991 EPPO 2007) Tanzacircnia

(Swai 1988) Nepal (Roistacher 2004)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

menos 14 espeacutecies de cochonilha (Hemiptera Coccidae) Na famiacutelia Pseudococcidae as

espeacutecies Delococcus tafoensis Dysmicoccus brevipes Paraputo anomalus Planococcoides

njalensis Planococcus citri Planococcus kenyae Planococcus celtis Phenacoccus

hargreavesi Pseudococcus concavocerrari Pseudococcoides najalensis Ferrisia virgata

Pseudococcus longispinus satildeo vetores do viacuterus Ninfas (do primeiro segundo e terceiro iacutenstar)

e fecircmeas adultas satildeo vetores igualmente eficientes mas machos adultos satildeo incapazes de

transmitir o viacuterus (Batista et al 2004a Brioso amp Pozzer 2012) Estudos de Quainoo et al

(2008) revelaram a presenccedila de CSSV em alta frequecircncia em placircntulas desenvolvidas de

sementes obtidas de aacutervores de cacau infectadas o que sugere que CSSV seja transmitido por

sementes contrariando as informaccedilotildees que se tinha ateacute entatildeo Natildeo houve transmissatildeo por

Cuscuta chinensis (Brunt 1970) DNA de CSSV foi detectado no poacutelen de plantas infectadas

mas natildeo houve evidecircncia de transmissatildeo do viacuterus por polinizaccedilatildeo cruzada entre as plantas de

cacau infectadas para as plantas sadias (Ameyaw et al 2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Camarotildees Costa do Marfim Gana Indoneacutesia Nigeacuteria

Serra Leoa Sri Lanka Sumatra Togo Natildeo confirmado na Colocircmbia Trinidad and Tobago e

Venezuela (Brunt et al 1996 Batista et al 2004a)

16 Citrus impietratura virus

TAXONOMIA A doenccedila Citrus impietratura eacute presumivelmente causada por viacuterus No

entanto partiacuteculas virais natildeo foram isoladas e caracterizadas natildeo podendo ser comprovada a

sua etiologia (FAO 1991 Roistacher 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Citrus aurantium C bergamia C jambhiri C latipes C

limon C maxima C medica C reticulata C sinensis Aparentemente laranja pomelo

limatildeo Volkamer e toranja apresentam mais suscetibilidade em relaccedilatildeo ao limatildeo laranja azeda

lima e mandarina (Nas amp Karaca 1976 Ahlawat et al 1984 Bhagabati et al 1986 FAO

1991)

SINTOMAS As aacutervores infectadas produzem frutos com resina no albedo os frutos tornam-se

endurecidos com pouco suco as folhas apresentam um padratildeo semelhante agrave folha de carvalho

(FAO 1991 Roistacher 2009)

TRANSMISSAtildeO Transmissatildeo do possiacutevel agente etioloacutegico ocorre principalmente pelo ser

humano ao propagar borbulhas infectadas Aparentemente natildeo eacute transmitida pela semente Natildeo

haacute evidecircncia de transmissatildeo mecacircnica ou pela presenccedila de algum vetor A doenccedila foi

transmitida pela inserccedilatildeo de poacutelen de aacutervores infectadas sob a casca de plantas de tangelo (FAO

1991) Transmitida por enxertia (Roistacher 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Chipre Espanha Greacutecia Iacutendia Iratilde Israel

Itaacutelia Liacutebano Marrocos Turquia Venezuela Zimbabwe (FAO 1991 EPPO 2007) Tanzacircnia

(Swai 1988) Nepal (Roistacher 2004)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

17 Citrus leaf rugose virus (CiLRV)

VIRION Partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas com alguma heterogeneidade de tamanho

com diacircmetro de 25-32 nm Conteacutem RNA fita simples que sedimenta como quatro

componentes correlacionando-se com o tamanho das partiacuteculas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

O genoma completo tem 7888 nucleotiacutedeos

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza estaacute restrito aos citros (Citrus aurantifolia C

limon C paradisi C reticulata C sinensis) mas pode ser transmitido experimentalmente

para diversas plantas herbaacuteceas como Catharanthus roseus Crotalaria spectabilis Phaseolus

vulgaris e Vigna unguiculata (Garnsey amp Gonsalves 1976 ICTV 2006a)

SINTOMAS Causa mancha foliar em limatildeo (Citrus limon) rugosidade nas folhas de lima (C

aurantifolia) e severo nanismo em toranja (C paradisi) Em caupi feijatildeo e crotalaacuteria

desenvolve lesotildees locais necroacuteticas (Garnsey amp Gonsalves 1976)

TRANSMISSAO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica para muitas espeacutecies de

Citrus e plantas herbaacuteceas Ocorre transmmissatildeo por enxertia Experimentalmente o viacuterus foi

transmitido como contaminante de ferramentas de poda Vetor desconhecido Natildeo haacute relato de

transmissatildeo por Cuscuta sp e por sementes embora nesse caso exista a probabilidade (Brunt et

al 1996 Garnsey amp Gonsalves 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Ocorre nos Estados Unidos Encontrado mas sem

evidecircncia de dispersatildeo na Austraacutelia (Brunt et al 1996)

18 Citrus variegation virus (CVV)

VIRION Partiacuteculas irregularmente isomeacutetricas com 26-35 nm de diacircmetro natildeo envelopadas

O genoma eacute RNA fita simples segmentado tripartido Os segmentos estatildeo distribuiacutedos entre

trecircs tipos de partiacutecula de diferentes tamanhos (ICTVd 2006b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e

C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum

frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata

SINTOMAS maacute formaccedilatildeo e manchas nas folhas jovens sendo mais severo em limatildeo e laranja

azeda (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica enxertia e possivelmente

pelas sementes (Brunt et al 1996 ICTVd 2006b)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Austraacutelia (Brunt et al 1996 ICTVd

2006b) Costa Rica (Moreira et al 2010)

19 Clover yellow vein virus (ClYVV)

VIRION As partiacuteculas satildeo filamentosas e flexuosas natildeo envelopadas medindo 767 nm x 12-

15 nm embora muitas partiacuteculas sejam menores que isso (590-700 nm) O genoma consiste de

RNA fita simples com tamanho total de 95 kb (Hollings amp Stone 1974 Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS ClYVV infecta diversas espeacutecies do gecircnero Trifolium como T

hybridum T incarnatum T pratense T repens T subterraneum T vesiculosum aleacutem de

cenoura (Daucus carota) coentro (Coriandrum sativum) ervilha (Pisum sativum) ervilha de

cheiro (Lathyrus odoratus) soja (Glycine max) tremoccedilo (Lupinus luteus L sp) e estatice

(Limonium sinuatum) Adicionalmente encontram-se hospedeiros suscetiacuteveis atraveacutes de

transmissatildeo experimental nas famiacutelias Amaranthaceae Chenopodiaceae Compositae

Cucurbitaceae Leguminosae-Caesalpinioideae Leguminosae-Papilionoideae

Plumbaginaceae Scrophulariaceae Solanaceae Tetragoniaceae e Umbelliferae (Holing amp

Stone 1974 Brunt et al 1996 ICTVd 2006m)

SINTOMAS As plantas infectadas naturalmente exibem mosaico mosqueado clareamento de

nervuras riscas As plantas infectadas experimentalmente mostram lesatildeo local cloroacutetica ou

necroacutetica ou se infectadas sistemicamente mosaico ou necrose (Holing amp Stone 1974 Brunt et

al 1996 ICVTd 2006m)

TRANSMISSAO ClYVV eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e tambeacutem de

maneira natildeo persistente pelos afiacutedeos Myzus persicae Acyrthosiphon pisum Aulacorthum

solani e Macrosiphum euphorbiae mas natildeo por Aphis fabae Natildeo foi observada transmissatildeo

atraveacutes de sementes (Holing amp Stone 1974 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Austraacutelia Canadaacute Colocircmbia Coreacuteia do Sul

Espanha Estados Unidos Franccedila Holanda Hungria Itaacutelia Japatildeo Nova Zelacircndia Polocircnia

Reino Unido Sueacutecia Yemen e a regiatildeo compreendida pela antiga Tchecoslovaacutequia (Brunt et

al 1996 Holling amp Stone 1974 CABI 2000b)

20 Impatiens necrotic spot virus (INSV)

VIRION As partiacuteculas satildeo esfeacutericas com 80 a 120 nm e envolvidas por uma membrana

lipoproteacuteica contendo projeccedilotildees de 5-10 nm de comprimento que consistem de duas

glicoproteiacutenas O genoma eacute RNA fita simples linear tripartido

GAMA DE HOSPEDEIRAS INSV eacute considerado como um dos principais patoacutegenos de

plantas ornamentais infectando Chrysanthemum sp Impatiens balsamina Anthurium

andreanum Asplenium nidus Begonia peltata Cyrtomium falcata Hymenocallis littoralis

Kalanchoe blossfeldiana Osteospermum sp Philodendron sp Saxifraga stolonifera

Spathiphyllum floribundumntal entre outras Recentemente INSV tem sido relatado

infectando tambeacutem outras culturas como Rubus sp (Tzanetakis et al 2009) alface amendoim

batata espinafre manjericatildeo pimentatildeo ruacutecula (Grausgruber-Groumlger 2012) Em relaccedilatildeo agraves

plantas invasoras natural infecccedilatildeo por INSV foi achada em Stellaria media (Mertelik et al

2000) Chenopodium album Convolvulus arvensis Datura innoxia D stramonium Sonchus

oleraceus Stellaria aquatica (El-Wahab et al 2011) Cyperus esculentus e C rotundus

(Martinez-Ochoa et al 2004)

SINTOMAS Plantas infectadas podem apresentar clorose generalizada manchas necroacuteticas

nas folhas nanismo aneacuteis concecircntricos lesotildees no caule frutos com manchas cloroacuteticas aacutereas

vermelhas ou verdes envolvidas por halos amarelos murcha Plantas inoculadas artificialmente

podem apresentar lesatildeo local mosaico sistecircmico e aneacuteis concecircntricos

TRANSMISSAtildeO INSV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e tambeacutem por enxertia Natildeo eacute

transmitido pelo contato entre plantas pelas sementes e pelo poacutelen (Brunt et al 1996) O vetor

eacute Frankliniella occidentalis (Thysanoptera Thripidae) (CABI 2007a) Em condiccedilotildees

experimentais Frankliniella fusca tambeacutem mostrou ser vetor do INSV (Naidu et al 2001)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Aacuteustria Beacutelgica Canadaacute Chile Costa Rica

Eslovecircnia Espanha Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Holanda Hungria Iratilde Israel Itaacutelia

Japatildeo Meacutexico Nova Zelacircndia Polocircnia Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca (CABI

2007a) Boacutesnia amp Herzegovina (Trkulja et al 2013) China (Liu et al 2010) Egito (El-Wahab

et al 2011)

21 Lily symptomless virus (LSV)

VIRION As partiacuteculas satildeo alongadas flexuosas com cerca de 640 nm de comprimento e 18

nm de diacircmetro (Allen 1972) O genoma eacute RNA com 8394 nucleotiacutedeos (Choi amp Ryu 2003)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiras de LSV eacute bastante restrito limitando-

se agraves famiacutelias Lilliaceae Alstroemeriaceae e Amaryllidaceae Experimentalmente pode ser

mecanicamente transmitido para Lilium spp Tulipa spp e Alstroemeria (Riva 2010)

SINTOMAS Embora seja comum que as plantas infectadas permaneccedilam assintomaacuteticas pode

ocorrer mosaico clareamento de nervuras riscas de coloraccedilatildeo verde-clara clareamento de

nervuras enrolamento e amarelecimento das folhas reduccedilatildeo do porte das plantas e da

durabilidade da flor em vaso deformaccedilatildeo e diminuiccedilatildeo no tamanho das flores e dos bulbos mas

raramente ocorre morte prematura da planta Depois da floraccedilatildeo podem aparecer manchas

amarelas avermelhadas eou necroacuteticas de coloraccedilatildeo marrom nas folhas Infecccedilotildees naturais tecircm

sido relatadas em Hymenocalis littoralis (Amaryllidaceae) causando enrolamento riscas

cloroacuteticas e amarelecimento das folhas e em Tulipa sp (Liliaceae) cujas teacutepalas apresentam

riscas brancas ou escuras (Rivas 2010)

TRANSMISSAtildeO Transmitido de modo natildeo persistente pelos afiacutedeos Myzus persicae

Macrosiphum euphorbiae Aphis gossypii A fabae e Aulacorthum solani Natildeo eacute transmitido

por sementes Devido agrave multiplicaccedilatildeo dos bulbos infectados o viacuterus eacute mantido na cultura (Riva

2010) O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica (Brunt et al 1996) e tambeacutem pela uniatildeo

de folhas (Allen 1972) Sem informaccedilatildeo de transmissatildeo por enxertia e por Cuscuta

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Argentina (Chinestra et al 2010) Austraacutelia China

Coreacuteia Estados Unidos Holanda Iacutendia Japatildeo

Em 2008 o LSV foi detectado em amostras de folhas e bulbos de liacuterios de provenientes

de Satildeo Paulo e de Minas Gerais (Riva 2010)

22 Melon necrotic spot virus (MNSV)

VIRION MNSV tem partiacuteculas isomeacutetricas de aproximadamente 30 nm de diacircmetro O

genoma eacute RNA fita simples com 43 kb (Herrera-Vasquez et al 2010)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiras naturais de MNSV eacute limitado a trecircs

espeacutecies da famiacutelia Cucurbitaceae melatildeo (Cucumis melo) pepino (Cucumis sativus) e

melancia (Citrullus lanatus) (Brunt et al 1996 Herrera-Vazquez et al 2010)

Experimentalmente e dependendo do isolado pode ser transmitido tambeacutem para diversas outras

cucurbitaacuteceas e Vigna unguiculata (Brunt et al 1996 Hibi amp Furuki 1985)

SINTOMAS manchas necroacuteticas nas folhas jovens que coalescem formando grandes e

irregulares lesotildees nas folhas mais velhas riscas necroacuteticas aparecem nos caules e as folhas

enrolam e murcham (Gu et al 2007 Hibi amp Furuki 1985) Murcha e morte da planta tambeacutem

pode ocorrer (Herrera-Vasquez et al 2010) Infecccedilatildeo experimental em geral manifesta-se

como lesatildeo local (Brunt et al 1996)

TRANSMISSAtildeO Experimentalmente esse viacuterus pode ser transmitido por inoculaccedilatildeo

mecacircnica para um restrito nuacutemero de espeacutecies botacircnicas Na natureza MNSV eacute transmitido no

solo pelo vetor fungo da famiacutelia Olpidiaceae da espeacutecie Olpidium (O bornovanus O

radicale O virulentus) As partiacuteculas virais se aderem a superfiacutecie externa dos zooacutesporos O

fungo eacute observado abundantemente somente nas raiacutezes das plantas infectadas Natildeo foi

observada infecccedilatildeo quando as sementes foram semeadas em solo sem a presenccedila do fungo mas

quando o solo continha o fungo sem o viacuterus 10-40 das mudas estavam infectadas Foi

proposto que esse tipo de transmissatildeo por sementes fosse denominada de ldquotransmissatildeo por

sementes mediada por vetorrdquo (Hibi amp Furuki 1985 Herrera-Vasquez et al 2010) Tambeacutem eacute

possivel a transmissatildeo pelo contato entre plantas (Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Canadaacute China Coreacuteia do Sul Espanha Estados Unidos

Franccedila Guatemala Greacutecia Japatildeo Holanda Honduras Panamaacute Iratilde Israel Itaacutelia Meacutexico

Noruega Reino Unido Siacuteria Sueacutecia Turquia Tuniacutesia Uruguai (CABI 2010b Herrera-

Vasquez et al 2010 Tomassoli amp Barba 2000)

23 Peach rosette mosaic virus (PRMV)

VIRION PRMV apresenta partiacuteculas isomeacutetricas natildeo envelopadas de 28 nm de diacircmetro O

genoma consiste de RNA fita simples bipartido com tamanho total de 13200 nucleotiacutedeos

(Ramsdell amp Gillett 1998 ICTVd 2006g)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural eacute observada em Prunus persica Vitis spp e

Vaccinium corymbosum Tambeacutem infecta algumas plantas daninhas como Rumex crispus

Solanum carolinense e Taraxacum officinale Mesmo sob condiccedilotildees experimentais

suscetibilidade ao viacuterus eacute encontrada em poucas famiacutelias (Amaranthaceae Chenopodiaceae

Compositae Polygonaceae Rosaceae Solanaceae Vitidaceae) e poucas espeacutecies

(Chenopodium amaranticolor C quinoa Gomphrena globosa Nicotiana tabacum Prunus

persica Rumex crispus Solanum carolinense Taraxacum officinale Vitis labrusca) (Brunt

et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998)

SINTOMAS Em videira induz o atraso na quebra de dormecircncia florescimento tardio e

irregular formaccedilatildeo de cachos pequenos mosqueado e deformidade foliar improdutividade e ateacute

morte da planta Os pessegueiros apresentam nanismo mosaico e encurtamento dos entrenoacutes

conferindo aparecircncia de roseta As plantas daninhas infectadas natildeo apresentam sintomas (Brunt

et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998 ICTVd 2006g)

TRANSMISSAtildeO Ocorre transmissatildeo por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e atraveacutes das

sementes mas natildeo pelo contato entre plantas ou por Cuscuta campestris Na natureza eacute

transmitido pelos nematoacuteides Dorylamidae - Xiphinema americanum e Longidorus

diadecturus (Brunt et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998 ICTVdB 2006g)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Canadaacute Estados Unidos (Brunt et al 1996 Ramsdell amp

Gillett 1998) Egito e Turquia (CABI 2001c)

24 Peanut stripe virus (PStV)

VIRION Apresenta partiacuteculas filamentosas flexuosas com aproximadamente 752 nm

(Demski et al 1984) O genoma eacute RNA com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos

(Gunasinghe et al 1994)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural foi relatada em Arachis hypogaea Glycine

max Vigna unguiculata Indigofera amoena Pueraria phaseoloides Stylosanthes capitata S

craba (Mishra et al 1993) Uraria crinita (Liao et al 2004) e em patchouli (Pogostemon

cablin) (Singh et al 2009) Artificialmente PStV infecta espeacutecies das famiacutelias

Chenopodiaceae Leguminosae e Solanaceae (Demski et al 1984)

SINTOMA Plantas de soja infectadas apresentam mosaico mosqueado bolhas ou dobras nas

folhas (Vetten et al 1992) amendoim apresenta mosqueado suave (Mishra et al 1993) riscas

manchas descontiacutenuas ao longo das nervuras laterais e mosaico em padratildeo semelhante agrave folha

de carvalho (Demski et al 1984) Chenopodium amaranticolor eacute uma boa hospedeira para

lesatildeo local

TRANSMISSAtildeO A transmissatildeo pelas sementes tem resultado na ampla dispersatildeo do PStV

Tambeacutem eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e pelo afiacutedeo Aphis craccivora de maneira natildeo

persistente (Demski et al 1984 Mishra et al 1993)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural eacute observada em Prunus persica Vitis spp e

Vaccinium corymbosum Tambeacutem infecta algumas plantas daninhas como Rumex crispus

Solanum carolinense e Taraxacum officinale Mesmo sob condiccedilotildees experimentais

suscetibilidade ao viacuterus eacute encontrada em poucas famiacutelias (Amaranthaceae Chenopodiaceae

Compositae Polygonaceae Rosaceae Solanaceae Vitidaceae) e poucas espeacutecies

(Chenopodium amaranticolor C quinoa Gomphrena globosa Nicotiana tabacum Prunus

persica Rumex crispus Solanum carolinense Taraxacum officinale Vitis labrusca) (Brunt

et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998)

SINTOMAS Em videira induz o atraso na quebra de dormecircncia florescimento tardio e

irregular formaccedilatildeo de cachos pequenos mosqueado e deformidade foliar improdutividade e ateacute

morte da planta Os pessegueiros apresentam nanismo mosaico e encurtamento dos entrenoacutes

conferindo aparecircncia de roseta As plantas daninhas infectadas natildeo apresentam sintomas (Brunt

et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998 ICTVd 2006g)

TRANSMISSAtildeO Ocorre transmissatildeo por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e atraveacutes das

sementes mas natildeo pelo contato entre plantas ou por Cuscuta campestris Na natureza eacute

transmitido pelos nematoacuteides Dorylamidae - Xiphinema americanum e Longidorus

diadecturus (Brunt et al 1996 Ramsdell amp Gillett 1998 ICTVdB 2006g)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Canadaacute Estados Unidos (Brunt et al 1996 Ramsdell amp

Gillett 1998) Egito e Turquia (CABI 2001c)

24 Peanut stripe virus (PStV)

VIRION Apresenta partiacuteculas filamentosas flexuosas com aproximadamente 752 nm

(Demski et al 1984) O genoma eacute RNA com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos

(Gunasinghe et al 1994)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural foi relatada em Arachis hypogaea Glycine

max Vigna unguiculata Indigofera amoena Pueraria phaseoloides Stylosanthes capitata S

craba (Mishra et al 1993) Uraria crinita (Liao et al 2004) e em patchouli (Pogostemon

cablin) (Singh et al 2009) Artificialmente PStV infecta espeacutecies das famiacutelias

Chenopodiaceae Leguminosae e Solanaceae (Demski et al 1984)

SINTOMA Plantas de soja infectadas apresentam mosaico mosqueado bolhas ou dobras nas

folhas (Vetten et al 1992) amendoim apresenta mosqueado suave (Mishra et al 1993) riscas

manchas descontiacutenuas ao longo das nervuras laterais e mosaico em padratildeo semelhante agrave folha

de carvalho (Demski et al 1984) Chenopodium amaranticolor eacute uma boa hospedeira para

lesatildeo local

TRANSMISSAtildeO A transmissatildeo pelas sementes tem resultado na ampla dispersatildeo do PStV

Tambeacutem eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e pelo afiacutedeo Aphis craccivora de maneira natildeo

persistente (Demski et al 1984 Mishra et al 1993)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA China Estados Unidos Tailacircndia Filipinas Malaacutesia

India Indoneacutesia Japatildeo Vietnatilde Myanmar Taiwan (Mishra et al 1993) Coreacuteia do Sul (Choi et

al 2001)

25 Peanut stunt virus (PSV)

VIRION As partiacuteculas satildeo isomeacutetricas natildeo envelopadas com 30 nm de diacircmetro O genoma eacute

RNA fita simples com tamanho de 85 kb (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS PSV infecta naturalmente Arachis hypogaea Apium

graveolens Robinia pseudoacacia Trifolium repens T pratense T vesiculosum T

incarnatum T subterraneum Medicago sativa Phaseolus spp Vicia sp Glycine max

Pisum sativum Vigna angularis Coronilla varia Tephrosia sp Nicotiana tabacum Lupinus

luteus (Brunt et al 1996) Adicionalmente encontram-se por meios artificiais hospedeiros nas

famiacutelias Amaranthaceae Apocynaceae Campanulaceae Caryophyllaceae Chenopodiaceae

Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Labiatae Leguminosae-Caesalpinioideae

Leguminosae-Papilionoideae Pedaliaceae Scrophulariaceae Solanaceae Tetragoniaceae

Umbelliferae ampliando significantemente o ciacuterculo de hospedeiros (Mink 1972 Brunt et al

1996)

SINTOMAS Causa acentuada reduccedilatildeo de crescimento nas plantas de amendoim e maacute

formaccedilatildeo dos frutos Dependendo do hospedeiro observa-se mosqueado mosaico clorose

foliar lesatildeo local cloroacutetica maacute formaccedilatildeo de folhas e frutos (Mink 1972 Brunt et al 1996)

TRANSMISSAtildeO Ocorre transmissatildeo por inoculaccedilatildeo mecacircnica A transmissatildeo por sementes eacute

baixa (01 ou menos) natildeo sendo considerada como fator importante na dispersatildeo do viacuterus

Transmitido por uma espeacutecie natildeo identificada de cuscuta Transmitido de maneira natildeo

persistente pelos afiacutedeos Aphis craccivora A spiraecola e Myzus persicae mas natildeo por Aphis

gossypii (Mink 1972 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Coreacuteia do Norte Coreacuteia do Sul Espanha Estados Unidos

Franccedila Japatildeo Marrocos Polocircnia Sudatildeo (Mink 1972 Ahmed amp Mills 1985 Brunt et al

1996)

26 Pepino mosaic virus (PepMV)

VIRION PepMV tem partiacuteculas filamentosas flexuosas com aproximadamente 510 x 12 5

nm O RNA eacute fita simples e conteacutem 6410 nucleotiacutedeos (Munford amp Jones 2005)

GAMA DE HOSPEDEIRAS PepMV foi originalmente descrito em pepino (Solanum

muricatum) mas atualmente eacute problema em tomate (Lycopersicon esculentum) Na Itaacutelia

Davino et al (2009) detectaram PepMV em manjericatildeo (Ocimum basilicum) Recentemente

levantamentos realizados no Peru mostraram que o viacuterus estava naturalmente presente em

espeacutecies nativas de tomate (Lycopersicon chilense L chmielewskii L parviflorum L

peruvianum) (EPPO 2013) Na Espanha estudos mostraram que o viacuterus pode ser detectado em

vaacuterias espeacutecies de plantas daninhas infectadas naturalmente como Amaranthus sp

Chenopodium murale Convolvulus arvensis Echium creticum Malva parviflora Nicotiana

glauca Plantago afra Rumex sp Solanum nigrum e Sonchus oleraceus (Cordoba et al

2004) Hospedeiros experimentais do PepMV satildeo principalmente da famiacutelia Solanaceae

incluindo batata (Solanum tuberosum) e fumo (Nicotiana sp)

SINTOMAS mosaico mosqueado clorose manchas necroacuteticas distorccedilatildeo foliar clorose

internerval frutos imaturos podem ter alteraccedilatildeo na coloraccedilatildeo e maturaccedilatildeo desuniforme

nanismo (EPPO 2013 Werkman amp Sansford 2010)

TRANSMISSAtildeO Pepino mosaic virus eacute transmitido pelo contato direto entre plantas por

roupas e ferramentas contaminadas por enxertia estacas por inoculaccedilatildeo mecacircnica A taxa de

transmissatildeo de PepMV por sementes eacute muito baixa As abelhas (Bombus spp) usadas como

polinizadores em culturas de tomate tambeacutem podem dispersar o viacuterus (EPPO 2013 Werkman

amp Sansford 2010) Nenhum vetor foi identificado (Munford amp Jones 2005)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Aacuteustria Beacutelgica Bulgaacuteria

Canadaacute Chile China Chipre Dinamarca Equador Eslovaacutequia Espanha Estados Unidos

Franccedila Finlacircndia Greacutecia Guatemala Holanda Hungria Itaacutelia Lituacircnia Marrocos Meacutexico

Noruega Polocircnia Portugal Peru Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Romecircnia Siacuteria Sueacutecia

Suiacuteccedila (Jordaacute et al 2001 Werkman amp Sansford 2010 CABI 2011 EPPO 2013)

27 Pelargonium zonate spot virus (PZSV)

VIRION PZSV tem partiacuteculas quase-esfeacutericas natildeo envelopadas com diacircmetro variando de 25

a 35nm O genoma consiste de RNA fita simples tripartido com 8477 nucleotiacutedeos (Finetti amp

Gallitelli 2003 Gulati-Sakhujaa et al 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Em adiccedilatildeo agrave Pelargonium zonale e Lycopersicon esculentum

(Solanum lycopersicum) tambeacutem infecta naturalmente Cynara scolymus Capsicum annuum

Chrysanthemum coronarium e algumas plantas daninhas como Capsella bursa-pastoris

Chrysanthemum segetum Diplotaxis erucoides Picreis echiodes Rubia tinctorium e

Sonchus oleraceus (Rana et al 1990 Finetti-Sialer amp Gallitelli 2003 Escriu et al 2009

Gulati-Sakhujaa et al 2009) Experimentalmente infecta Nicotiana glutinosa N tabacum cv

Xanthi Cucurbita pepo Phaseolus vulgaris e Cucumis sativus (Galliteli et al 1983)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e por enxertia (Finetti-Sialer

amp Gallitelli 2003 Gulati-Sakhujaa et al 2009) PZSV eacute transmitido verticalmente via poacutelen e

sementes (Lapidot et al 2010) Vetor desconhecido

SINTOMAS mosaico suave maacute formaccedilatildeo foliar esterilidade aneacuteis necrose de caule nanismo

e morte das plantas (Gallitelli et1983 Escriu et al 2009 Lapidot et al 2010)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Itaacutelia Franccedila Espanha Israel Estados Unidos (Gulati-

Sakhujaa et al 2009 Lapidot et al 2010)

28 Plum pox virus (PPV)

VIRION PPV tem partiacuteculas filamentosas flexiacuteveis de com 660-770 nm de comprimento por

125-20 nm de diacircmetro O genoma eacute RNA fita simples com 9741 nucleotiacutedeos Inclusotildees

proteacuteicas do tipo catavento estatildeo presentes no citoplasma das ceacutelulas infectadas (Maiss et

al1989 CABI 2013)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Plum pox virus eacute considerado como uma dos viacuterus que causam

as piores doenccedilas que atacam fruteiras como ameixa nectarina cereja damasco e pecircssego

Apresenta um amplo ciacuterculo de plantas hospedeiras tanto anuais como perenes cultivadas ou

invasoras (CABI 2013)

SINTOMAS Sintomas podem aparecer nas folhas ou frutos As folhas exibem manchas verde-

claras aneacuteis ou linhas cloroacuteticas que se tornam necroacuteticas Pode ocorrer clareamento das

nervuras e distorccedilatildeo das folhas primaacuterias Em frutos imaturos de cultivares de casca vermelha

ou escura podem aparecer manchas e aneacuteis que tendem a desaparecer quando o fruto

amadurece Os frutos apresentam baixo teor de accediluacutecar queda prematura e deformaccedilotildees As

sementes podem apresentar aneacuteis e manchas (Marinho et al 2003)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus pode ser transmitido atraveacutes de inoculaccedilatildeo mecacircnica A transmissatildeo

por enxertia pode contribuir significantemente para a dispersatildeo do viacuterus em aacutereas com

ocorrecircncia da doenccedila A disseminaccedilatildeo do virus entre areas ou paiacuteses eacute mais frequumlente atraveacutes de

material de plantio natildeo certificado Aacutervores infectadas de Prunus satildeo as principais fontes de

inoculo de PPV O viacuterus eacute transmitido destas plantas de forma natildeo persistente por afiacutedio vetor

como Aphis spiraecola e Myzus persicae Outras espeacutecies de afiacutedeos (Aphis craccivora A

fabae A gossypii A hederae Brachycaudus cardui Brachycaudus helychrysi B persicae

Hyalopterus pruni Metopolophium dirhodum Myzus varians Phorodon humuli

Rhopalosiphum padi Toxoptera citricida) tambeacutem o transmitem mas em frequecircncia menor

que as citadas primeiramente A eficiecircncia da transmissatildeo depende da ocorrecircncia de vetor e da

suscebilidade da cultivar (Isac et al 1998 Marinho et al 2003 CABI 2013) A transmissatildeo do

PPV por sementes embora tenha sido relatada em Prunus natildeo foi confirmada Atualmente

nenhum isolado de PPV eacute reconhecido ser transmitido por sementes ou atraveacutes do poacutelen (CABI

2013)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Alemanha Argentina Aacuteustria Boacutesnia-

Herzegovina Bulgaacuteria Canadaacute Cazaquistatildeo Chile China Chipre Croaacutecia Dinamarca Egito

Eslovaacutequia Eslovecircnia Espanha Estados Unidos Estocircnia Franccedila Greacutecia Hungria India Iratilde

Japatildeo Jordacircnia Iratilde Itaacutelia Lituacircnia Luxemburgo Moldoacutevia Montenegro Noruega Paquistatildeo

Polocircnia Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Romecircnia Ruacutessia Seacutervia Siacuteria Suiacuteccedila

Tunisia Turquia Ucracircnia Aparentemente erradicado na Holanda Beacutelgica Sueacutecia (CABI

2007b CABI 2013)

29 Poplar mosaic virus (PopMV)

VIRION As partiacuteculas satildeo flexuosas filamentosas de aproximadamente 675 nm de

comprimento O genoma consiste de RNA fita simples com tamanho total de 6480

nucleotiacutedeos (Brunt et al 1996 ICTVd 2006k)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Embora os aacutelamos (Populus sp) sejam os uacutenicos hospedeiros

naturais conhecidos muitas outras espeacutecies distribuiacutedas em 20 famiacutelias de dicotiledocircneas

podem ser infectadas artificialmente (Biddle amp Tinsley 1971)

SINTOMAS Causa mosaico ou manchas difusas nas folhas maduras da maioria dos aacutelamos

mas alguns clones reagem mais severamente com necrose das nervuras inchaccedilo ao redor da

base dos peciacuteolos e pequenas lesotildees no caule O crescimento das plantas infectadas

particularmente daquelas exibindo sintomas mais graves nas folhas eacute reduzido e haacute tambeacutem

efeitos sobre o peso especiacutefico e da resistecircncia da madeira nas aacutervores infectadas (Biddle amp

Tinsley 1971)

TRANSMISSAtildeO Uma baixa taxa de transmissatildeo natural eacute observada a campo mas nenhum

vetor tem sido identificado Eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e enxertia sendo largamente

disseminado atraveacutes de estacas infectadas Natildeo haacute registro de transmissatildeo por sementes e testes

de transmissatildeo por Cuscuta californica e C subinclusa falharam em transmitir o viacuterus (Biddle

amp Tinsley 1971 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Aacuteustria Austraacutelia Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute

China Coreacuteia Dinamarca Espanha Estados Unidos Franccedila Geoacutergia CIS Holanda Hungria

Itaacutelia Iuguslaacutevia Japatildeo Luxemburgo Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Suiacuteccedila

Tanzacircnia Turquia Venezuela (Brunt et al 1996 ICTVd 2006k) Lituacircnia (Staniulis 2001)

30 Potato mop-top virus (PMTV)

VIRION Partiacutecula em forma de bastonete reta natildeo envelopada de dois tamanhos (100-150

nm ou 250-300 nm) com 18-20 nm de largura (Brunt et al 1996) O genoma eacute RNA fita

simples tripartido os componentes do mesmo satildeo separadamente encapsidados A completa

sequecircncia dos componentes do genoma foi determinada revelando os tamanhos do RNA 1

(6043 kb) RNA 2 (3134 kb) e RNA (32964) (Savenkov et al 2003)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural em Solanum tuberosum e algumas plantas

daninhas das famiacutelias Chenopodiaceae e Solanaceae Experimentalmente eacute obtida a infecccedilatildeo

tambeacutem em Tetragonia tetragonioides (famiacutelia Tetragoniaceae)

SINTOMAS Batata infectada apresenta nanismo manchas cloroacuteticas e necroacuteticas tubeacuterculo

com rachaduras e camadas necroacuteticas semelhantes a arcos especialmente em temperaturas mais

frias (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006q) entrenoacutes curtos e tortuosos da parte apical nas hastes

infectadas (Souza-Dias 2001)

TRANSMISSAtildeO este viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e apresenta

como vetor o fungo Spongospora subterranea (Plasmodiophorales) (Brunt et al 1996

ICTVdB 2006q) nem todos os tubeacuterculos produzidos por planta infectada se tornam

infectados sendo que no replantio poucas plantas se desenvolvem infectadas (Souza-Dias

2001)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Boliacutevia Canadaacute Chile Dinamarca Estados

Unidos Estocircnia Finlacircndia Holanda Israel Japatildeo Noruega Peru Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Suiacuteccedila Taiwan (CABI 2002a)

31 Potato virus A (PVA)

VIRION PVA eacute um viacuterus de RNA cujas partiacuteculas satildeo filamentos flexuosos com

comprimento aproximado de 730 nm e 15 nm de diacircmetro O genoma fita simples tem 9565

nucleotiacutedeos (Bartels1971 Puurand et al 1994)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Somente Solanaceas satildeo conhecidas como hospedeiras

(Bartels1971)

SINTOMAS as folhas de batata infectada podem apresentar mosaico suave rugosidade na

superfiacutecie foliar ondulaccedilatildeo da margem da folha ou nenhum sintoma tudo dependendo da

variedade e das condiccedilotildees climaacuteticas Algumas variedades hipersensiacuteveis desenvolvem necrose

no topo PVA diminui em torno de 40 a produccedilatildeo de batata (Bartels1971 Puurand et al

1994)

TRANSMISSAtildeO PVA eacute transmitido de maneira natildeo persistente por no miacutenimo sete espeacutecies

de afiacutedeos em especial Aphis frangulae A nasturtii e Myzus persicae e por inoculaccedilatildeo

mecacircnica apesar da baixa concentraccedilatildeo viral (Bartels 1971 Puurand et al 1994) Natildeo foi

relatada transmissatildeo atraveacutes de sementes e por Cuscuta sp (Bartels 1971)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Largamente distribuiacutedo entre os paiacuteses produtores de

batata (Bartels 1971) como Alemanha Canadaacute Hungria Reino Unido (Puurand et al 1994)

Argentina (Butzonitch amp Bokx 1978) China (Wei 2008) Iuguslaacutevia (Gavran 1997)

32 Potato virus T (PVT)

VIRION As partiacuteculas satildeo alongadas flexuosas natildeo envelopadas com simetria helicoidal

com dimensotildees de 637 nm x 12 nm (Salazar amp Harrison 1978) O genoma eacute RNA linear fita

simples com 6539 nucleotiacutedeos (Russo et al 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Aleacutem da batata (Solanum tuberosum) satildeo hospedeiras naturais

do PVT as espeacutecies Ullucus tuberosus (Basellaceae) Oxalis tuberosa (Oxalidaceae) e

Tropaeolum tuberosum (Lizarraga et al 2000) Sob condiccedilotildees experimentais infecccedilatildeo pelo

Tunisia Turquia Ucracircnia Aparentemente erradicado na Holanda Beacutelgica Sueacutecia (CABI

2007b CABI 2013)

29 Poplar mosaic virus (PopMV)

VIRION As partiacuteculas satildeo flexuosas filamentosas de aproximadamente 675 nm de

comprimento O genoma consiste de RNA fita simples com tamanho total de 6480

nucleotiacutedeos (Brunt et al 1996 ICTVd 2006k)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Embora os aacutelamos (Populus sp) sejam os uacutenicos hospedeiros

naturais conhecidos muitas outras espeacutecies distribuiacutedas em 20 famiacutelias de dicotiledocircneas

podem ser infectadas artificialmente (Biddle amp Tinsley 1971)

SINTOMAS Causa mosaico ou manchas difusas nas folhas maduras da maioria dos aacutelamos

mas alguns clones reagem mais severamente com necrose das nervuras inchaccedilo ao redor da

base dos peciacuteolos e pequenas lesotildees no caule O crescimento das plantas infectadas

particularmente daquelas exibindo sintomas mais graves nas folhas eacute reduzido e haacute tambeacutem

efeitos sobre o peso especiacutefico e da resistecircncia da madeira nas aacutervores infectadas (Biddle amp

Tinsley 1971)

TRANSMISSAtildeO Uma baixa taxa de transmissatildeo natural eacute observada a campo mas nenhum

vetor tem sido identificado Eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e enxertia sendo largamente

disseminado atraveacutes de estacas infectadas Natildeo haacute registro de transmissatildeo por sementes e testes

de transmissatildeo por Cuscuta californica e C subinclusa falharam em transmitir o viacuterus (Biddle

amp Tinsley 1971 Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Aacuteustria Austraacutelia Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute

China Coreacuteia Dinamarca Espanha Estados Unidos Franccedila Geoacutergia CIS Holanda Hungria

Itaacutelia Iuguslaacutevia Japatildeo Luxemburgo Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Suiacuteccedila

Tanzacircnia Turquia Venezuela (Brunt et al 1996 ICTVd 2006k) Lituacircnia (Staniulis 2001)

30 Potato mop-top virus (PMTV)

VIRION Partiacutecula em forma de bastonete reta natildeo envelopada de dois tamanhos (100-150

nm ou 250-300 nm) com 18-20 nm de largura (Brunt et al 1996) O genoma eacute RNA fita

simples tripartido os componentes do mesmo satildeo separadamente encapsidados A completa

sequecircncia dos componentes do genoma foi determinada revelando os tamanhos do RNA 1

(6043 kb) RNA 2 (3134 kb) e RNA (32964) (Savenkov et al 2003)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural em Solanum tuberosum e algumas plantas

daninhas das famiacutelias Chenopodiaceae e Solanaceae Experimentalmente eacute obtida a infecccedilatildeo

tambeacutem em Tetragonia tetragonioides (famiacutelia Tetragoniaceae)

SINTOMAS Batata infectada apresenta nanismo manchas cloroacuteticas e necroacuteticas tubeacuterculo

com rachaduras e camadas necroacuteticas semelhantes a arcos especialmente em temperaturas mais

frias (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006q) entrenoacutes curtos e tortuosos da parte apical nas hastes

infectadas (Souza-Dias 2001)

TRANSMISSAtildeO este viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e apresenta

como vetor o fungo Spongospora subterranea (Plasmodiophorales) (Brunt et al 1996

ICTVdB 2006q) nem todos os tubeacuterculos produzidos por planta infectada se tornam

infectados sendo que no replantio poucas plantas se desenvolvem infectadas (Souza-Dias

2001)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Boliacutevia Canadaacute Chile Dinamarca Estados

Unidos Estocircnia Finlacircndia Holanda Israel Japatildeo Noruega Peru Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Suiacuteccedila Taiwan (CABI 2002a)

31 Potato virus A (PVA)

VIRION PVA eacute um viacuterus de RNA cujas partiacuteculas satildeo filamentos flexuosos com

comprimento aproximado de 730 nm e 15 nm de diacircmetro O genoma fita simples tem 9565

nucleotiacutedeos (Bartels1971 Puurand et al 1994)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Somente Solanaceas satildeo conhecidas como hospedeiras

(Bartels1971)

SINTOMAS as folhas de batata infectada podem apresentar mosaico suave rugosidade na

superfiacutecie foliar ondulaccedilatildeo da margem da folha ou nenhum sintoma tudo dependendo da

variedade e das condiccedilotildees climaacuteticas Algumas variedades hipersensiacuteveis desenvolvem necrose

no topo PVA diminui em torno de 40 a produccedilatildeo de batata (Bartels1971 Puurand et al

1994)

TRANSMISSAtildeO PVA eacute transmitido de maneira natildeo persistente por no miacutenimo sete espeacutecies

de afiacutedeos em especial Aphis frangulae A nasturtii e Myzus persicae e por inoculaccedilatildeo

mecacircnica apesar da baixa concentraccedilatildeo viral (Bartels 1971 Puurand et al 1994) Natildeo foi

relatada transmissatildeo atraveacutes de sementes e por Cuscuta sp (Bartels 1971)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Largamente distribuiacutedo entre os paiacuteses produtores de

batata (Bartels 1971) como Alemanha Canadaacute Hungria Reino Unido (Puurand et al 1994)

Argentina (Butzonitch amp Bokx 1978) China (Wei 2008) Iuguslaacutevia (Gavran 1997)

32 Potato virus T (PVT)

VIRION As partiacuteculas satildeo alongadas flexuosas natildeo envelopadas com simetria helicoidal

com dimensotildees de 637 nm x 12 nm (Salazar amp Harrison 1978) O genoma eacute RNA linear fita

simples com 6539 nucleotiacutedeos (Russo et al 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Aleacutem da batata (Solanum tuberosum) satildeo hospedeiras naturais

do PVT as espeacutecies Ullucus tuberosus (Basellaceae) Oxalis tuberosa (Oxalidaceae) e

Tropaeolum tuberosum (Lizarraga et al 2000) Sob condiccedilotildees experimentais infecccedilatildeo pelo

frias (Brunt et al 1996 ICTVdB 2006q) entrenoacutes curtos e tortuosos da parte apical nas hastes

infectadas (Souza-Dias 2001)

TRANSMISSAtildeO este viacuterus eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia e apresenta

como vetor o fungo Spongospora subterranea (Plasmodiophorales) (Brunt et al 1996

ICTVdB 2006q) nem todos os tubeacuterculos produzidos por planta infectada se tornam

infectados sendo que no replantio poucas plantas se desenvolvem infectadas (Souza-Dias

2001)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Boliacutevia Canadaacute Chile Dinamarca Estados

Unidos Estocircnia Finlacircndia Holanda Israel Japatildeo Noruega Peru Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Suiacuteccedila Taiwan (CABI 2002a)

31 Potato virus A (PVA)

VIRION PVA eacute um viacuterus de RNA cujas partiacuteculas satildeo filamentos flexuosos com

comprimento aproximado de 730 nm e 15 nm de diacircmetro O genoma fita simples tem 9565

nucleotiacutedeos (Bartels1971 Puurand et al 1994)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Somente Solanaceas satildeo conhecidas como hospedeiras

(Bartels1971)

SINTOMAS as folhas de batata infectada podem apresentar mosaico suave rugosidade na

superfiacutecie foliar ondulaccedilatildeo da margem da folha ou nenhum sintoma tudo dependendo da

variedade e das condiccedilotildees climaacuteticas Algumas variedades hipersensiacuteveis desenvolvem necrose

no topo PVA diminui em torno de 40 a produccedilatildeo de batata (Bartels1971 Puurand et al

1994)

TRANSMISSAtildeO PVA eacute transmitido de maneira natildeo persistente por no miacutenimo sete espeacutecies

de afiacutedeos em especial Aphis frangulae A nasturtii e Myzus persicae e por inoculaccedilatildeo

mecacircnica apesar da baixa concentraccedilatildeo viral (Bartels 1971 Puurand et al 1994) Natildeo foi

relatada transmissatildeo atraveacutes de sementes e por Cuscuta sp (Bartels 1971)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Largamente distribuiacutedo entre os paiacuteses produtores de

batata (Bartels 1971) como Alemanha Canadaacute Hungria Reino Unido (Puurand et al 1994)

Argentina (Butzonitch amp Bokx 1978) China (Wei 2008) Iuguslaacutevia (Gavran 1997)

32 Potato virus T (PVT)

VIRION As partiacuteculas satildeo alongadas flexuosas natildeo envelopadas com simetria helicoidal

com dimensotildees de 637 nm x 12 nm (Salazar amp Harrison 1978) O genoma eacute RNA linear fita

simples com 6539 nucleotiacutedeos (Russo et al 2009)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Aleacutem da batata (Solanum tuberosum) satildeo hospedeiras naturais

do PVT as espeacutecies Ullucus tuberosus (Basellaceae) Oxalis tuberosa (Oxalidaceae) e

Tropaeolum tuberosum (Lizarraga et al 2000) Sob condiccedilotildees experimentais infecccedilatildeo pelo

viacuterus eacute obtida em diversas famiacutelias botacircnicas como Amaranthaceae Apocynaceae

Caryophyllaceae Chenopodiaceae Leguminosae-Papilionoideae e Solanaceae (ICTVdB

2006j)

SINTOMAS As espeacutecies infectadas naturalmente geralmente satildeo assintomaacuteticas mas

ocasionalmente podem apresentar um leve mosqueado foliar (ICTVdB 2006j) PVT em

inoculaccedilatildeo artificial induz necrose sistecircmica em Phaseolus vulgaris em Chenopodium

amaranticolor e em Nicotiana debneyi (Salazar amp Harrison 1978 ICTVdB 2006j)

TRANSMISSAtildeO PVT eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia pelas sementes

(10 a 72 em hospedeiros das famiacutelias Solanaceae e Chenopodiaceae) e pelo poacutelen para a

semente A transmissatildeo do viacuterus pelas sementes verdadeiras de batata ocorre facilmente e o

viacuterus se dispersa atraveacutes de tubeacuterculos infectados (Salazar amp Harrison 1978) Natildeo ocorre

transmissatildeo pelo contato entre plantas e nenhum vetor tem sido relatado (Salazar amp Harrison

1978 Lizarraga et al 2000 ICTVdB 2006j)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Boliacutevia Peru (ICTVdB 2006j)

33 Potato yellowing virus (PYV)

VIRION Partiacutecula baciliforme com tamanho variando de 21 a 368 nm e diacircmetro meacutedio de

25 nm Em preparaccedilotildees purificadas podem ser observados cinco tipos de partiacuteculas

GAMA DE HOSPEDEIRAS PYV infecta naturalmente batata (Solanum tuberosum) e vaacuterias

espeacutecies silvestres de Solanum Outras espeacutecies podem ser artificialmente infectadas Capsicum

annuum Datura metel D tramonium Nicotiana benthamiana Nicotiana rustica

Lycopersicon esculentum L pimpinellifolium Nicandra physalodes Physalis floridana

Solanum phureja (EPPO 2013) sendo registradas 44 espeacutecies (SAGARPA 2012)

SINTOMAS Algumas cultivares de batata mostram mosaico amarelecimento da folhagem

clorose necrose senescecircncia e morte das plantas Algumas cultivares apresentam reaccedilatildeo forte

outras satildeo assintomaacuteticas (SAGARPA 2012)

TRANSMISSAtildeO Eacute transmitido de maneira semi-persistente por afiacutedeos (Myzus persicae) de

forma mecacircnica e por semente verdadeira (apesar destas apresentarem baixa germinaccedilatildeo

quando infectadas) Pode ser levado a grandes distacircncias pelos tubeacuterculos de batata

(SAGARPA 2012)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Boliacutevia Chile Equador e Peru (Fuentes et al 1993

Silvestre et al 2011 SAGARPA 2012)

34 Panicum mosaic virus (= St Augustine decline virus) (PMV)

Estudos indicam que a doenccedila ldquoSt Augustine declinerdquo eacute causada pela infecccedilatildeo do Panicum

mosaic virus (PMV) sozinho ou em combinaccedilatildeo com sateacutelite Panicum mosaic virus (SPMV)

eou seus RNAs sateacutelites (satRNAs) na grama de mesmo nome (Cabrera amp Scholthof 1999)

VIRION PMV eacute um viacuterus de RNA fita simples de 4326 nucleotiacutedeos que eacute encapsidado em

partiacuteculas icosaeacutedricas de 30 nm (Cabrera amp Scholthof 1999)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecta somente espeacutecies da famiacutelia Gramineae (Niblett et al

1977) como Panicum virgatum e a grama St Augustine (Stenotaphrum secundatum) (Cabrera

amp Scholthof 1999)

SINTOMAS a doenccedila eacute caracterizada por mosqueado cloroacutetico e em alguns casos um

gramado infectado pode sucumbir rapidamente agrave infecccedilatildeo devido agrave necrose das folhas e

estolotildees enquanto em outras situaccedilotildees a infecccedilatildeo provoca pouco dano (Cabrera amp Scholthof

1999) Alguns hospedeiros podem permanecer assintomaacuteticos (Niblett et al 1977)

TRANSMISSAtildeO Eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica por ferramentas e

equipamentos contaminados Natildeo eacute conhecido vetor bioloacutegico A dispersatildeo da doenccedila pode

ocorrer atraveacutes do material de propagaccedilatildeo vegetativo (Cabrera amp Scholthof 1999) Sem

informaccedilotildees quanto agrave transmissatildeo por Cuscuta sp Embora a transmissatildeo por sementes natildeo seja

comum foi relatada em Setaria italica (Niblett et al 1977 Mishra 2004)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Estados Unidos Meacutexico (Cabrera amp Scholthof 1999)

35 Strawberry latent ringspot virus (SLRSV)

VIRION Partiacutecula isomeacutetrica com 30 nm de diacircmetro Genoma eacute RNA fita simples com 126

kb (Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Apresenta amplo ciacuterculo de plantas hospedeiras tendo sido

encontrado em infecccedilatildeo natural por exemplo em Asparagus officinalis Apium graveolens

Capsella bursa-pastoris Fragaria vesca Impatiens walleriana Lilium sp Prunus domestica

P persica Rubus idaeus Rubus fruticosus Ribes nigrum Ribes rubrum Senecio vulgaris

Trifolium repens Vitis vinifera Sob condiccedilotildees experimentais suscetibilidade agrave infecccedilatildeo viral

foi encontrada em espeacutecies das famiacutelias Alliaceae Amaranthaceae Amaryllidaceae

Asparagaceae Campanulaceae Caryophyllaceae Celastraceae Chenopodiaceae

Compositae Cruciferae Cucurbitaceae Gramineae Grossulariaceae Hippocastanaceae

Labiatae Leguminosae-Papilionoideae Malvaceae Polemoniaceae Polygonaceae

Ranunculaceae Rosaceae Rutaceae Sambucaceae Scrophulariaceae Solanaceae

Tetragoniaceae Tropaeolaceae Umbelliferae Urticaceae Vitidaceae (Cohen et al 1995

CABI 1996 ICTVdB 2006r Tang et al 2013)

SINTOMAS Em diversos hospedeiros a infecccedilatildeo pode manter-se latente Sintomas

observados incluem mosaico mosqueado aneacuteis cloroacuteticos abertura assimeacutetrica de flores

decliacutenio nanismo morte Algumas espeacutecies utilizadas para fins de diagnoacutestico satildeo

Chenopodium amaranticolor C murale C quinoa (que apresentam lesatildeo local cloroacutetica ou

necroacutetica clorose sistecircmica deformaccedilatildeo necrose ou mosqueado) e Cucumis sativus (pode

apresentar enaccedilatildeo lesatildeo local cloroacutetica clorose ou necrose internerval sistecircmica) (Cohen et al

1995 CABI 1996 ICTVdB 2006r)

TRANSMISSAtildeO SLRSV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica principalmente para

herbaacuteceas Transmitido por enxertia e por sementes (geralmente mais de 70) O vetor eacute o

nematoacuteide Xiphinema diversicaudatum famiacutelia Dorylamidae (Murant 1976 CABI 1996

ICTVdB 2006) Transmitido pelo poacutelen (Kumari 2009) Natildeo transmitido por Cuscuta

californica e C subinclusa mas foi recuperado de Cuscuta sp que cresceu em plantas

infectadas (Murant 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA SLRV foi relatado na Alemanha Austraacutelia Beacutelgica

Canadaacute Espanha Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Holanda Hungria Israel Itaacutelia

Iuguslaacutevia Luxemburgo Nova Zelacircndia Polocircnia Portugal Repuacuteblica Tcheca Reino Unido

Romecircnia Suiacuteccedila Turquia Yugoslavia (Cooper 1986 CABI 1996 ICTVdB 2006r) Iacutendia

(Kulshrestha et al 2004) Nova Zelacircndia (Tang et al 2013)

36 Fiji disease virus (FDV)

VIRION Partiacutecula isomeacutetrica com 71 nm de diacircmetro O genoma eacute RNA fita dupla linear

dividido em dez partes com tamanhos de 3998 kb 3385 kb duas partes com 338 kb 31 kb

25 kb 2190 kb 1732 kb 1724 kb e 1720 kb (Batista et al 2004b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Restrito agraves gramiacuteneas A principal hospedeira eacute a cana de

accediluacutecar Saccharum officinarum mas tambeacutem infecta S edule Erianthus maximus Sorghum

sp e Zea mays (Batista et al 2004b)

SINTOMAS Plantas infectadas desenvolvem galhas ao longo da face inferior das folhas

proacuteximo das nervuras As galhas podem atingir 50 mm de comprimento As regiotildees de

crescimento apresentam excessivo desenvolvimento axilar nos bototildees seguido de ressecamento

Nanismo e morte tambeacutem podem ocorrer

TRANSMISSAtildeO Natildeo eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e natildeo haacute relatos de transmissatildeo

por sementes e por cuscuta O inseto vetor pertence agrave famiacutelia Delphacidae Perkinsiella

saccharicida P vitiensis e P vastatrix onde o viacuterus se multiplica e eacute transmitido para a sua

progecircnie (Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Malaacutesia Indoneacutesia Fiji Filipinas Tailacircndia Madagascar

Austraacutelia Papua Nova Guineacute Samoa Samoa Americana Tonga Ilhas Salomatildeo (Batista et al

2004b) Encontrado nos Estados Unidos mas sem evidecircncia de dispersatildeo (Brunt et al 1996)

37 Tobacco black ring virus (= Tomato black ring virus) (TBRV)

VIRION As partiacuteculas satildeo isomeacutetricas natildeo envelopadas com 30 nm de diacircmetro O genoma eacute

RNA fita simples com tamanho de 13 kb (Murant 1970 Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiras eacute muito amplo infectando

naturalmente muitas espeacutecies de monocotiledocircneas e de dicotiledocircneas cultivadas ou natildeo

lenhosas ou herbaacuteceas Um isolado de Robinia pseudoacacia infectou espeacutecies em 29 famiacutelias

apoacutes inoculaccedilatildeo mecacircnica Aproximadamente todas as plantas herbaacuteceas comumente usadas em

testes satildeo suscetiacuteveis (Murant 1970 CABI 2002b)

SINTOMAS nas plantas infectadas satildeo observadas manchas pontos e aneacuteis necroacuteticos aneacuteis

cloroacuteticos sistecircmicos mosqueado nanismo amarelecimento das nervuras maacute formaccedilatildeo foliar

TRANSMISSAtildeO TobRSV eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e atraveacutes de

ferramentas contaminadas A transmissatildeo por sementes varia de 10 a 100 dependendo do

hospedeiro Transmitido por Longidorus elongatus e L attenuatus nematoacuteides da familia

Dorylamidae Tanto as larvas como os adultos do nematoacuteide vetor satildeo capazes de transmitir o

viacuterus mas o mesmo natildeo passa agrave sua progecircnie Ocorre transmissatildeo por enxertia e tambeacutem pelo

poacutelen Nove espeacutecies de Cuscuta falharam na transmissatildeo de TobRSV (Murant 1970 Brunt et

al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Alemanha Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute Chile

Croaacutecia Finlacircndia Franccedila Greacutecia Hungria Itaacutelia Moldoacutevia Holanda Noruega Polocircnia

Portugal Romecircnia Sueacutecia Suiacuteccedila Reino Unido Iugoslaacutevia India Japatildeo Repuacuteblica Tcheca

Turquia Quecircnia Estados Unidos Brasil (CABI 2002b) Na paacutegina eletrocircnica

httpinfopragacenagenembrapabr satildeo citados vaacuterios relatos de detecccedilatildeo de TBRV no Brasil

ressalta-se no entanto que diversos deles constam da interceptaccedilatildeo do viacuterus em material

importado

38 Tobacco rattle virus (TRV)

VIRION As partiacuteculas satildeo tubulares com 23 nm de diacircmetro e apresentam dois comprimentos

predominantes o maior (L) com 185-196 nm e o menor (S) variando de 50 a 115 nm

dependendo do isolado As partiacuteculas L e S contecircm RNA-1 e RNA-2 respectivamente O RNA-

1 compreende 6791 nucleotiacutedeos e o RNA-2 1905 nucleotiacutedeos (Robinson amp Harrison 1989)

GAMA DE HOSPEDEIRAS TRV eacute considerado como um dos viacuterus que possui um dos mais

amplos ciacuterculos de hospedeiros jaacute registrado para qualquer viacuterus de plantas pois mais de 400

espeacutecies distribuiacutedas em torno de 50 famiacutelias seja de dicotiledocircneas como de

monocotiledocircneas podem ser infectadas experimentalmente (Robinson amp Harrison 1989) Eacute

comum a infecccedilatildeo natural em batata beterraba cereais fumo pimentatildeo plantas medicinais

ornamentais e daninhas (Dikova 2006)

SINTOMAS Causa um tipo de arco ou manchas necroacuteticas nos tubeacuterculos e bulbos

mosqueado aneacuteis manchas amarelas nanismo Infecccedilatildeo sistecircmica de batata raramente eacute

completa Muitas plantas daninhas satildeo infectadas naturalmente especialmente nas suas raiacutezes

mas algumas delas podem natildeo exibir sintomas (Robinson amp Harrison 1989)

apresentar enaccedilatildeo lesatildeo local cloroacutetica clorose ou necrose internerval sistecircmica) (Cohen et al

1995 CABI 1996 ICTVdB 2006r)

TRANSMISSAtildeO SLRSV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica principalmente para

herbaacuteceas Transmitido por enxertia e por sementes (geralmente mais de 70) O vetor eacute o

nematoacuteide Xiphinema diversicaudatum famiacutelia Dorylamidae (Murant 1976 CABI 1996

ICTVdB 2006) Transmitido pelo poacutelen (Kumari 2009) Natildeo transmitido por Cuscuta

californica e C subinclusa mas foi recuperado de Cuscuta sp que cresceu em plantas

infectadas (Murant 1976)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA SLRV foi relatado na Alemanha Austraacutelia Beacutelgica

Canadaacute Espanha Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Holanda Hungria Israel Itaacutelia

Iuguslaacutevia Luxemburgo Nova Zelacircndia Polocircnia Portugal Repuacuteblica Tcheca Reino Unido

Romecircnia Suiacuteccedila Turquia Yugoslavia (Cooper 1986 CABI 1996 ICTVdB 2006r) Iacutendia

(Kulshrestha et al 2004) Nova Zelacircndia (Tang et al 2013)

36 Fiji disease virus (FDV)

VIRION Partiacutecula isomeacutetrica com 71 nm de diacircmetro O genoma eacute RNA fita dupla linear

dividido em dez partes com tamanhos de 3998 kb 3385 kb duas partes com 338 kb 31 kb

25 kb 2190 kb 1732 kb 1724 kb e 1720 kb (Batista et al 2004b)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Restrito agraves gramiacuteneas A principal hospedeira eacute a cana de

accediluacutecar Saccharum officinarum mas tambeacutem infecta S edule Erianthus maximus Sorghum

sp e Zea mays (Batista et al 2004b)

SINTOMAS Plantas infectadas desenvolvem galhas ao longo da face inferior das folhas

proacuteximo das nervuras As galhas podem atingir 50 mm de comprimento As regiotildees de

crescimento apresentam excessivo desenvolvimento axilar nos bototildees seguido de ressecamento

Nanismo e morte tambeacutem podem ocorrer

TRANSMISSAtildeO Natildeo eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e natildeo haacute relatos de transmissatildeo

por sementes e por cuscuta O inseto vetor pertence agrave famiacutelia Delphacidae Perkinsiella

saccharicida P vitiensis e P vastatrix onde o viacuterus se multiplica e eacute transmitido para a sua

progecircnie (Brunt et al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Malaacutesia Indoneacutesia Fiji Filipinas Tailacircndia Madagascar

Austraacutelia Papua Nova Guineacute Samoa Samoa Americana Tonga Ilhas Salomatildeo (Batista et al

2004b) Encontrado nos Estados Unidos mas sem evidecircncia de dispersatildeo (Brunt et al 1996)

37 Tobacco black ring virus (= Tomato black ring virus) (TBRV)

VIRION As partiacuteculas satildeo isomeacutetricas natildeo envelopadas com 30 nm de diacircmetro O genoma eacute

RNA fita simples com tamanho de 13 kb (Murant 1970 Brunt et al 1996)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiras eacute muito amplo infectando

naturalmente muitas espeacutecies de monocotiledocircneas e de dicotiledocircneas cultivadas ou natildeo

lenhosas ou herbaacuteceas Um isolado de Robinia pseudoacacia infectou espeacutecies em 29 famiacutelias

apoacutes inoculaccedilatildeo mecacircnica Aproximadamente todas as plantas herbaacuteceas comumente usadas em

testes satildeo suscetiacuteveis (Murant 1970 CABI 2002b)

SINTOMAS nas plantas infectadas satildeo observadas manchas pontos e aneacuteis necroacuteticos aneacuteis

cloroacuteticos sistecircmicos mosqueado nanismo amarelecimento das nervuras maacute formaccedilatildeo foliar

TRANSMISSAtildeO TobRSV eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e atraveacutes de

ferramentas contaminadas A transmissatildeo por sementes varia de 10 a 100 dependendo do

hospedeiro Transmitido por Longidorus elongatus e L attenuatus nematoacuteides da familia

Dorylamidae Tanto as larvas como os adultos do nematoacuteide vetor satildeo capazes de transmitir o

viacuterus mas o mesmo natildeo passa agrave sua progecircnie Ocorre transmissatildeo por enxertia e tambeacutem pelo

poacutelen Nove espeacutecies de Cuscuta falharam na transmissatildeo de TobRSV (Murant 1970 Brunt et

al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Alemanha Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute Chile

Croaacutecia Finlacircndia Franccedila Greacutecia Hungria Itaacutelia Moldoacutevia Holanda Noruega Polocircnia

Portugal Romecircnia Sueacutecia Suiacuteccedila Reino Unido Iugoslaacutevia India Japatildeo Repuacuteblica Tcheca

Turquia Quecircnia Estados Unidos Brasil (CABI 2002b) Na paacutegina eletrocircnica

httpinfopragacenagenembrapabr satildeo citados vaacuterios relatos de detecccedilatildeo de TBRV no Brasil

ressalta-se no entanto que diversos deles constam da interceptaccedilatildeo do viacuterus em material

importado

38 Tobacco rattle virus (TRV)

VIRION As partiacuteculas satildeo tubulares com 23 nm de diacircmetro e apresentam dois comprimentos

predominantes o maior (L) com 185-196 nm e o menor (S) variando de 50 a 115 nm

dependendo do isolado As partiacuteculas L e S contecircm RNA-1 e RNA-2 respectivamente O RNA-

1 compreende 6791 nucleotiacutedeos e o RNA-2 1905 nucleotiacutedeos (Robinson amp Harrison 1989)

GAMA DE HOSPEDEIRAS TRV eacute considerado como um dos viacuterus que possui um dos mais

amplos ciacuterculos de hospedeiros jaacute registrado para qualquer viacuterus de plantas pois mais de 400

espeacutecies distribuiacutedas em torno de 50 famiacutelias seja de dicotiledocircneas como de

monocotiledocircneas podem ser infectadas experimentalmente (Robinson amp Harrison 1989) Eacute

comum a infecccedilatildeo natural em batata beterraba cereais fumo pimentatildeo plantas medicinais

ornamentais e daninhas (Dikova 2006)

SINTOMAS Causa um tipo de arco ou manchas necroacuteticas nos tubeacuterculos e bulbos

mosqueado aneacuteis manchas amarelas nanismo Infecccedilatildeo sistecircmica de batata raramente eacute

completa Muitas plantas daninhas satildeo infectadas naturalmente especialmente nas suas raiacutezes

mas algumas delas podem natildeo exibir sintomas (Robinson amp Harrison 1989)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O ciacuterculo de hospedeiras eacute muito amplo infectando

naturalmente muitas espeacutecies de monocotiledocircneas e de dicotiledocircneas cultivadas ou natildeo

lenhosas ou herbaacuteceas Um isolado de Robinia pseudoacacia infectou espeacutecies em 29 famiacutelias

apoacutes inoculaccedilatildeo mecacircnica Aproximadamente todas as plantas herbaacuteceas comumente usadas em

testes satildeo suscetiacuteveis (Murant 1970 CABI 2002b)

SINTOMAS nas plantas infectadas satildeo observadas manchas pontos e aneacuteis necroacuteticos aneacuteis

cloroacuteticos sistecircmicos mosqueado nanismo amarelecimento das nervuras maacute formaccedilatildeo foliar

TRANSMISSAtildeO TobRSV eacute facilmente transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e atraveacutes de

ferramentas contaminadas A transmissatildeo por sementes varia de 10 a 100 dependendo do

hospedeiro Transmitido por Longidorus elongatus e L attenuatus nematoacuteides da familia

Dorylamidae Tanto as larvas como os adultos do nematoacuteide vetor satildeo capazes de transmitir o

viacuterus mas o mesmo natildeo passa agrave sua progecircnie Ocorre transmissatildeo por enxertia e tambeacutem pelo

poacutelen Nove espeacutecies de Cuscuta falharam na transmissatildeo de TobRSV (Murant 1970 Brunt et

al 1996)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Albacircnia Alemanha Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute Chile

Croaacutecia Finlacircndia Franccedila Greacutecia Hungria Itaacutelia Moldoacutevia Holanda Noruega Polocircnia

Portugal Romecircnia Sueacutecia Suiacuteccedila Reino Unido Iugoslaacutevia India Japatildeo Repuacuteblica Tcheca

Turquia Quecircnia Estados Unidos Brasil (CABI 2002b) Na paacutegina eletrocircnica

httpinfopragacenagenembrapabr satildeo citados vaacuterios relatos de detecccedilatildeo de TBRV no Brasil

ressalta-se no entanto que diversos deles constam da interceptaccedilatildeo do viacuterus em material

importado

38 Tobacco rattle virus (TRV)

VIRION As partiacuteculas satildeo tubulares com 23 nm de diacircmetro e apresentam dois comprimentos

predominantes o maior (L) com 185-196 nm e o menor (S) variando de 50 a 115 nm

dependendo do isolado As partiacuteculas L e S contecircm RNA-1 e RNA-2 respectivamente O RNA-

1 compreende 6791 nucleotiacutedeos e o RNA-2 1905 nucleotiacutedeos (Robinson amp Harrison 1989)

GAMA DE HOSPEDEIRAS TRV eacute considerado como um dos viacuterus que possui um dos mais

amplos ciacuterculos de hospedeiros jaacute registrado para qualquer viacuterus de plantas pois mais de 400

espeacutecies distribuiacutedas em torno de 50 famiacutelias seja de dicotiledocircneas como de

monocotiledocircneas podem ser infectadas experimentalmente (Robinson amp Harrison 1989) Eacute

comum a infecccedilatildeo natural em batata beterraba cereais fumo pimentatildeo plantas medicinais

ornamentais e daninhas (Dikova 2006)

SINTOMAS Causa um tipo de arco ou manchas necroacuteticas nos tubeacuterculos e bulbos

mosqueado aneacuteis manchas amarelas nanismo Infecccedilatildeo sistecircmica de batata raramente eacute

completa Muitas plantas daninhas satildeo infectadas naturalmente especialmente nas suas raiacutezes

mas algumas delas podem natildeo exibir sintomas (Robinson amp Harrison 1989)

TRANSMISSAtildeO Diversas espeacutecies de nematoacuteide dos gecircneros Paratrichodorus e Trichodorus

(Trichodoridae) satildeo vetores naturais como Paratrichodorus allius P anemones P christiei

P nanus P pachydermus P teres P tunisiensis Trichodorus minor T primitivus T

viruliferus Adultos e juvenis podem transmitir o viacuterus mas natildeo haacute evidecircncia de sua

multiplicaccedilatildeo no vetor e provavelmente natildeo eacute transmitido atraveacutes dos ovos do nematoacuteide

(Robinson amp Harrison 1989 Brunt et al 1996 Galitelli et al 2004) TRV eacute transmitido por

inoculaccedilatildeo mecacircnica por enxertia pelas sementes (de 1 em Capsella bursa-pastoris a 40

em Viola arvensis) Natildeo eacute transmitido pelo contato entre plantas (Brunt et al 1996) No

miacutenimo seis espeacutecies de Cuscuta podem transmitir o TRV (Robinson amp Harrison 1989)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Aacutefrica do Sul Alemanha Austraacutelia Aacuteustria Bangladesh

Bielorruacutessia Beacutelgica Bulgaacuteria Canadaacute China Cuba Dinamarca Egito Estados Unidos

Finlacircndia Franccedila Greacutecia Holanda Hungria India Israel Itaacutelia Iuguslaacutevia Japatildeo Letocircnia

Lituacircnia Macedocircnia Moldaacutevia Nova Zelacircndia Noruega Polocircnia Reino Unido Repuacuteblica

Tcheca Ruacutessia Sueacutecia Suiacuteccedila Tuniacutesia Uzbequistatildeo (CABI 2004b) Diversos relatos da

ocorrecircncia de TRV no Brasil tecircm sido feitos os quais estatildeo sumarizados na paacutegina eletrocircnica

httpinfopragacenagenembrapabr Segundo Sousa-Dias (2001) o TRV tem sido muito

esporadicamente observado em plantas isoladas de batata e mais especificamente em plantaccedilotildees

onde se utilizou batata-semente importada da Europa em primeiro plantio no Brasil sugerindo

que possa ter vindo na batata-semente mas natildeo estabelecido ou disseminado no Brasil

39 Tomato bushy stunt virus (TBSV)

VIRION TBSV apresenta partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 30 nm de diacircmetro O

genoma consiste de RNA linear fita simples com 4776 nucleotiacutedeos (Martelli et al 2001)

GAMA DE HOSPEDEIRAS O viacuterus tem um ciacuterculo de hospedeiros naturais relativamente

restrito compreendendo principalmente hortaliccedilas e ornamentais infecccedilatildeo de plantas lenhosas eacute

menos comum (Martelli et al 2001) Infecccedilatildeo natural foi relatada em Lycopersicon

esculentum Capsicum annuum Solanum melongena Tulipa spp Tolmiea menziesii Malus

spp Pyrus spp (Brunt et al 2006) Nicotiana glauca (Grieco amp Vovlas 2001) Solanum

mammosum (Ohki amp Uematsu 2005) Lactuca sativa (Liu et al 1999) e Prunus avium (Allen

amp Davidson 1967) Em testes experimentais foram encontrados hospedeiros nas famiacutelias

Amaranthaceae Caryophyllaceae Chenopodiaceae Compositae Cucurbitaceae Labiatae

Leguminosae-Papilionoideae Liliaceae Malvaceae Rosaceae Saxifragaceae

Scrophulariaceae Solanaceae Tetragoniaceae (Brunt et al 2006)

SINTOMAS A expressatildeo dos sintomas principalmente em cultivos de hortaliccedilas protegidos eacute

fortemente influenciada pela temperatura e fotoperiacuteodo Os sintomas incluem nanismo manchas

cloroacuteticas deformaccedilatildeo e necrose nas folhas mosqueado A frutificaccedilatildeo pode ser drasticamente

reduzida os frutos apresentam tamanho menor que o normal deformaccedilotildees e exibem aneacuteis

linhas manchas cloroacuteticas que diminuem o seu valor econocircmico ou os tornam

incomercializaacuteveis (Allen amp Davidson 1967 Martelli et al 2001)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido por enxertia em culturas propagadas vegetativamente

por semente com taxa de eficiecircncia variaacutevel por inoculaccedilatildeo mecacircnica e possivelmente pelo

poacutelen para agrave semente Natildeo eacute transmitido por contato entre plantas nem por cuscuta Nenhum

vetor eacute conhecido (Brunt et al 2006 Martelli et al 2001) O viacuterus pode persistir no solo de

forma infectiva por diversos meses O plantio nessas aacutereas pode resultar em incidecircncia de

infecccedilatildeo de 10 a 100 As vias para o viacuterus entrar no ambiente incluem restos vegetais

infectados e aacutegua de irrigaccedilatildeo (Martelli et al 2001)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Canadaacute (Allen amp Davidson 1967) Espanha (Luis-

Arteaga et al 1996) Greacutecia (Grieco amp Vovlas 2001) Argentina Morrocos Tuniacutesia Reino

Unido Estados Unidos Japatildeo (OHKI amp UEMATSU 2005) Iratilde (Massumi et al 2009)

Encontrado mas sem evidecircncia de dispersatildeo na Alemanha Franccedila Itaacutelia e Portugal (Brunt et

al 2006)

40 Tomato ringspot virus (ToRSV)

VIacuteRION Partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 25-28 nm de diacircmetro O genoma RNA

fita simples tem 15800 nucleotiacutedeos (Stace-Smith 1984 ICTVdB 2006h)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Na natureza ToRSV ocorre principalmente em ornamentais e

plantas lenhosas ou semi-lenhosas (ICTVdB 2006h) O ciacuterculo de hospedeiros experimental eacute

amplo espeacutecies em mais de 35 famiacutelias de dicotiledocircneas e monocotiledocircneas satildeo suscetiacuteveis

Maiores problemas com esse viacuterus tecircm sido observados em pessegueiro e outras espeacutecies do

gecircnero Prunus (Stace-Smith 1984)

SINTOMAS Plantas infectadas cronicamente em geral natildeo exibem sintomas oacutebvios mas

mostram um decliacutenio generalizado na produtividade (Stace-Smith 1984) Plantas infectadas

artificialmente podem exibir lesatildeo local cloroacutetica ou necroacutetica necrose apical mosqueado

rugosidade (ICTVdB 2006h)

TRANSMISSAtildeO O viacuterus eacute transmitido pelo estaacutegio larval e adulto do nematoacuteide Xiphinema

americanum sensu lato (X americanum X brevicolle X rivesi X californicum) da famiacutelia

Dorylamidae O viacuterus eacute transmitido facilmente por inoculaccedilatildeo mecacircnica para os hospedeiros

herbaacuteceos mas com dificuldade para os lenhosos por sementes em diferentes taxas (de Rubus

idaeus Nicotiana tabacum Glycine max Fragaria x ananassa) pelo poacutelen para a semente ou

para a planta polinizada por enxertia As informaccedilotildees relativas agrave transmissatildeo por Cuscuta satildeo

conflitantes (Stace-Smith 1984 ICTVdB 2006h)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Bulgaacuteria Canadaacute Chile China Chipre

Coreacuteia do Sul Estados Unidos Itaacutelia Iugoslaacutevia Japatildeo Nova Zelandia Peru Porto Rico

Ruacutessia Turquia (ICTVd 2006h) Austraacutelia Croaacutecia Dinamarca Egito Finlacircndia Holanda

Lituacircnia Noruega Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Sueacutecia Omatilde Paquistatildeo Togo

Venezuela (CABI 1998) Iratilde (Moini 2010) Nickel et al (2005) relataram que um viacuterus

relacionado sorologicamente ao ToRSV foi detectado em plantas de juaacute (Solanum viarum) e

em amoreira preta(Rubus sp) no Rio Grande do Sul

41 Tulip breaking virus (TBV)

VIacuteRION Partiacuteculas filamentosas flexuosas com 750-7775 nm de comprimento O genoma eacute

RNA fita simples com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos (ICTVdB 2006n)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Somente dois gecircneros botacircnicos satildeo infectados naturalmente

pelo TBV Tulipa e Lilium ambos da famiacutelia Liliaceae Adicionalmente a estes foi relatada

infecccedilatildeo sob condiccedilotildees experimentais nas famiacutelias Calochortaceae Hyacinthaceae e

Melanthiaceae mais especificamente nos gecircneros Calochortus Fritillaria Ornithogalum e

Zigadenus (ICTVdB 2006n)

SINTOMAS Em Tulipa spp TBV causa alteraccedilatildeo da coloraccedilatildeo das flores e clorose foliar em

Lilium spp causa degeneraccedilatildeo e clorose foliar (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n)

TRANSMISSAtildeO Diversas espeacutecies de afiacutedeos transmitem o TBV de maneira natildeo persistente

Aphis gossypii A fabae Aulocorthum circumflexum Doralis fabae Dysaphis tulipae

Macrosiphum euphorbiae sendo que Myzus persicae eacute a mais eficiente Eacute transmitido por

inoculaccedilatildeo mecacircnica e por enxertia Natildeo ocorre transmissatildeo pela semente poacutelen cuscuta e

contato entre plantas (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n De Koch et al 2011)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Acredita-se que TBV esteja amplamente distribuiacutedo

principalmente nas regiotildees temperadas onde tulipas satildeo cultivadas em especial na Europa

meridional (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n)

Os dois viroacuteides presentes na Lista de Pragas Quarentenaacuterias ausentes para o Brasil satildeo

1 Coconut Cadang-cadang viroid (CCCVd)

GENOMA O CCDVd consiste de uma moleacutecula de RNA fita simples linear ou circular com

246-247 nucleotiacutedeos sendo a primeira forma a ser detectada apoacutes a infecccedilatildeo esta eacute

progressivamente substituiacuteda por uma maior com 287-302 nucleotiacutedeos de acordo com o

desenvolvimento da doenccedila (Batista et al 2003)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Como hospedeiros naturais do CCCVd aparecem Cocos

nucifera (coco) Elaeis guineensis (dendecirc) e Corypha elata (ldquoburi palmrdquo) e como hospedeiros

experimentais Adonidia merrillii Areca catechu Caryota cumingii Chrysalidocarpus

lutescens Livistona rotundifolia Phoenix dactylifera Ptychosperma macarthurii e Roystonea

regia (Sullivan et al 2012)

SINTOMAS Em hospedeiras naturalmente infectadas pelo CCCVd ocorre a requeima das

folhas seguida de morte da planta As folhas mantecircm-se pequenas agrave medida que a doenccedila se

Lituacircnia Noruega Portugal Reino Unido Repuacuteblica Tcheca Sueacutecia Omatilde Paquistatildeo Togo

Venezuela (CABI 1998) Iratilde (Moini 2010) Nickel et al (2005) relataram que um viacuterus

relacionado sorologicamente ao ToRSV foi detectado em plantas de juaacute (Solanum viarum) e

em amoreira preta(Rubus sp) no Rio Grande do Sul

41 Tulip breaking virus (TBV)

VIacuteRION Partiacuteculas filamentosas flexuosas com 750-7775 nm de comprimento O genoma eacute

RNA fita simples com aproximadamente 10000 nucleotiacutedeos (ICTVdB 2006n)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Somente dois gecircneros botacircnicos satildeo infectados naturalmente

pelo TBV Tulipa e Lilium ambos da famiacutelia Liliaceae Adicionalmente a estes foi relatada

infecccedilatildeo sob condiccedilotildees experimentais nas famiacutelias Calochortaceae Hyacinthaceae e

Melanthiaceae mais especificamente nos gecircneros Calochortus Fritillaria Ornithogalum e

Zigadenus (ICTVdB 2006n)

SINTOMAS Em Tulipa spp TBV causa alteraccedilatildeo da coloraccedilatildeo das flores e clorose foliar em

Lilium spp causa degeneraccedilatildeo e clorose foliar (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n)

TRANSMISSAtildeO Diversas espeacutecies de afiacutedeos transmitem o TBV de maneira natildeo persistente

Aphis gossypii A fabae Aulocorthum circumflexum Doralis fabae Dysaphis tulipae

Macrosiphum euphorbiae sendo que Myzus persicae eacute a mais eficiente Eacute transmitido por

inoculaccedilatildeo mecacircnica e por enxertia Natildeo ocorre transmissatildeo pela semente poacutelen cuscuta e

contato entre plantas (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n De Koch et al 2011)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Acredita-se que TBV esteja amplamente distribuiacutedo

principalmente nas regiotildees temperadas onde tulipas satildeo cultivadas em especial na Europa

meridional (Van Slogeteren 1971 ICTVdB 2006n)

Os dois viroacuteides presentes na Lista de Pragas Quarentenaacuterias ausentes para o Brasil satildeo

1 Coconut Cadang-cadang viroid (CCCVd)

GENOMA O CCDVd consiste de uma moleacutecula de RNA fita simples linear ou circular com

246-247 nucleotiacutedeos sendo a primeira forma a ser detectada apoacutes a infecccedilatildeo esta eacute

progressivamente substituiacuteda por uma maior com 287-302 nucleotiacutedeos de acordo com o

desenvolvimento da doenccedila (Batista et al 2003)

GAMA DE HOSPEDEIRAS Como hospedeiros naturais do CCCVd aparecem Cocos

nucifera (coco) Elaeis guineensis (dendecirc) e Corypha elata (ldquoburi palmrdquo) e como hospedeiros

experimentais Adonidia merrillii Areca catechu Caryota cumingii Chrysalidocarpus

lutescens Livistona rotundifolia Phoenix dactylifera Ptychosperma macarthurii e Roystonea

regia (Sullivan et al 2012)

SINTOMAS Em hospedeiras naturalmente infectadas pelo CCCVd ocorre a requeima das

folhas seguida de morte da planta As folhas mantecircm-se pequenas agrave medida que a doenccedila se

torna mais severa e aparecem manchas encharcadas nos foliacuteolos Nota-se agrave distacircncia que dois

terccedilos da coroa de folhas abaixo do topo tornam-se amarelo bronze devido agraves manchas de

tamanho e forma irregulares enquanto o terccedilo da parte superior eacute verde escuro Haacute reduccedilatildeo no

tamanho da coroa e as folhas tornam-se escassas Quando a doenccedila atinge um estaacutegio severo os

frutos satildeo pequenos escarificados e em pequeno nuacutemero Nas hospedeiras experimentais os

sintomas satildeo manchas cloroacuteticas ou alaranjadas nas folhas (Batista et al 2003)

TRANSMISSAtildeO Eacute transmitido em condiccedilotildees experimentais atraveacutes do inoacuteculo (viroacuteide

concentrado ou parcialmente purificado) injetado sob alta pressatildeo nas placircntulas (Rodrigues amp

Randles 2003) Mudas infectadas e ferramentas de poda contaminadas podem dispersar o

viroacuteide (Batista et al 2003) Embora poacutelen e sementes apresentem taxa de transmissatildeo muito

baixa podem ser responsaacuteveis pelo movimento do patoacutegeno (Hanold amp Randles1991a) Egrave

possiacutevel que esse viroacuteide seja transmitido inespecificamente por certos coleoacutepteros que se

alimentam nos ferimentos mas natildeo foi identificado nenhum vetor especiacutefico (Sullivan et al

2012)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Filipinas (Rodrigues amp Randles 2003) Plantas de dendecirc e

de coco de outros paiacuteses da Aacutesia e do Sul do Paciacutefico tecircm sido achados contendo sequecircncias

similares ao CCCVd Provavelmente natildeo satildeo as mesmas do CCCVd mas parecem estar

intimamente relacionadas e sua patogenicidade eacute incerta Viroacuteides nas plantas herbaacuteceas

parecem ser diferentes daqueles dos cocoqueiros mas com alto grau de homologia Sequecircncias

similares ao viroacuteide tambeacutem foram detectadas em material da Aacutefrica e da Ameacuterica do Sul

(Hanold amp Randles 1991b) bem como em algumas espeacutecies herbaacuteceas de monocotiledocircneas

sem sintoma crescendo proacuteximas agraves plantas de coco infectadas por CCCVd (Hanold amp Randles

1991a)

2 Potato spindle tuber viroid (PSTVd) (= Tomato bunchy top viroid)

GENOMA PSTVd consiste de moleacuteculas de RNA natildeo encapsuladas circulares fita simples e

de baixo peso molecular com apenas 341-364 nucleotiacutedeos (Batista et al 2002a)

GAMA DE HOSPEDEIRAS As principais espeacutecies do ciacuterculo natural de hospedeiros do

PSTVd satildeo batata (Solanum tuberosum) tomate (S lycopersicum syn Lycopersicon

esculentum) e pimentatildeo (Capsicum annuum) mas infecccedilatildeo tambeacutem pode ser observada em

Brugmansia spp Datura sp Lycianthes rantonneti (syn S rantonneti) abacate (Persea

americana) Physalis peruviana Solanum jasminoides pepino (S muricatum) e Streptosolen

jamesonii (Owens amp Verhoeven 2009)

SINTOMAS Plantas de batata infectadas apresentam crescimento severamente reduzido

Plantas infectadas apresentam as ramas menores mais eretas e com folhas menores do que as

saudaacuteveis Os tubeacuteculos podem ser menores alongados afilados ciliacutedricos disformes

rachados Acuacutemulo de pigmentaccedilatildeo eacute comum no topo do caule geralmente acompanhado de

encarquilhamento dos foliacuteolos terminais a folhagem se torna afilada rugosa vertical Em

tomate os sintomas iniciais da infecccedilatildeo de PSTVd satildeo reduccedilatildeo do crescimento (que pode

resultar em nanismo) e clorose no topo da planta que pode tornar-se avermelhada com as

folhas quebradiccedilas A floraccedilatildeo e a frutificaccedilatildeo cessam e as plantas podem morrer Plantas de

pimentatildeo apresentam sintomas muito tecircnues como uma certa ondulaccedilatildeo ou distorccedilatildeo das

margens das folhas proacuteximas ao topo da planta Em geral as solanaacuteceas ornamentais

permanecem assintomaacuteticas quando infectadas (Batista et al 2002a Owens amp Verhoeven

2009)

TRANSMISSAtildeO O viroacuteide pode ser facilmente transmitido agrave curta distacircncia atraveacutes do

contato entre plantas sadias e doentes e tambeacutem por ferramentas equipamentos roupas e

calccedilados Alguns insetos tecircm sido relatados como possiacuteveis vetores incluindo os afiacutedeos

Macrosiphum euphorbiae e Myzus persicae aleacutem de Eupteryx atropunctata Empoasca

flavescens Lygus pratensis e Leptinotarsa decemlineata Agrave longa distacircncia a transmissatildeo mais

comumente ocorre atraveacutes de tubeacuterculos infectados ou movimento de germoplasma em geral

incluindo semente e poacutelen A propagaccedilatildeo vegetativa tem sido a principal via de transmissatildeo dor

PSTVd em batata no caso de ornamentais como Brugmansia spp e S jasminoides a ausecircncia

de sintomas aumenta o risco de que plantas infectadas sejam utilizadas na propagaccedilatildeo A

transmissatildeo atraveacutes da semente verdadeira varia de 0 a 100 (Batista et al 2002a Owens amp

Verhoeven 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Argentina Austraacutelia Aacuteustria Beacutelgica

Bielorruacutessia Bulgaacuteria Canadaacute Chile China Costa Rica Croaacutecia Egito Eslovecircnia Espanha

Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Geoacutergia Greacutecia Holanda India Iratilde Irlanda Israel Itaacutelia

Japatildeo Meacutexico Nigeacuteria Nova Zelacircndia Peru Repuacuteblica Tcheca Ruacutessia Suiacuteccedila Turquia

Venezuela (CABI 2012)

DIVULGACcedilAtildeO E PESQUISA DE PRAGAS QUARENTENAacuteRIAS

Em 18 de abril de 1996 foi publicada a Portaria Interministerial nordm 290 assinada pelo

MAPA em conjunto com o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia A

mesma considera que a divulgaccedilatildeo da ocorrecircncia de qualquer praga supostamente inexistente

no territoacuterio nacional de forma precipitada e sem o embasamento cientiacutefico adequado poderaacute

ocasionar restriccedilotildees agraves exportaccedilotildees brasileiras com seacuterios prejuiacutezos agrave economia nacional Em

funccedilatildeo disso determina que a detecccedilatildeo ou a caracterizaccedilatildeo de qualquer praga inexistente no

territoacuterio nacional deve imediatamente ser notificada ao MAPA antes de qualquer divulgaccedilatildeo

Uma vez notificada a ocorrecircncia da nova praga caberaacute ao MAPA efetuar levantamento de sua

distribuiccedilatildeo geograacutefica no territoacuterio nacional e de suas possibilidades de controle e erradicaccedilatildeo

A Instruccedilatildeo Normativa nordm 522007 reitera que a detecccedilatildeo de qualquer praga quarentenaacuteria

ausente ou outra praga exoacutetica deveraacute ser notificada ao MAPA de acordo com a legislaccedilatildeo

vigente bem como de uma praga quarentenaacuteria presente fora da aacuterea de controle oficial Em

funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da praga no territoacuterio nacional o MAPA tornaraacute as providecircncias

necessaacuterias para a notificaccedilatildeo agrave OMC a alteraccedilatildeo da lista de pragas quarentenaacuterias e a liberaccedilatildeo

da informaccedilatildeo para divulgaccedilatildeo (Portaria Interministerial 2901996)

Em 2011 Black no editorial de dezembro do perioacutedico New Disease Reports apontou

que a maioria das notas de ocorrecircncia de nova doenccedila eacute submetida por instituiccedilotildees acadecircmicas

ou de pesquisa contrastando com a baixa frequumlecircncia de comunicados oriundos de oacutergatildeos

oficiais Tal fato leva ao questionando quanto agrave poliacutetica de publicaccedilatildeo dos perioacutedicos se tais

publicaccedilotildees deveriam ter a aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo nacional responsaacutevel pela Sanidade Vegetal

(ONPF de acordo com a CIPV) ou no miacutenimo se o mesmo deveria ser notificado da intenccedilatildeo

de publicar Observamos que a realidade brasileira em muito se assemelha agrave apresentada e

questiona-se entatildeo quanto a atuaccedilatildeo das Comissotildees Editoriais de perioacutedicos nacionais bem

como dos responsaacuteveis por organizaccedilotildees de congressos cientiacuteficos diante da submissatildeo de

trabalhos cientiacutefico que divulgam a ocorrecircncia de nova praga perante a legislaccedilatildeo vigente

Para a realizaccedilatildeo de pesquisa com praga quarentenaacuteria deveraacute ser solicitada autorizaccedilatildeo

preacutevia ao MAPA O pedido de autorizaccedilatildeo para pesquisa com Pragas Quarentenaacuterias Ausentes

deveraacute ser protocolado contendo o plano de trabalho a justificativa da necessidade de realizaccedilatildeo

da pesquisa e o termo de responsabilidade da instituiccedilatildeo a qual pertence o pesquisador A

solicitaccedilatildeo de pesquisa que envolva Praga Quarentenaacuteria Presente deveraacute ser realizada conforme

legislaccedilatildeo especiacutefica da praga

DETECAtildeO E DIAGNOSE DE VIacuteRUS E DE VIROacuteIDES QUARENTENAacuteRIOS

PARA O BRASIL

Em geral os viacuterus satildeo detectados atraveacutes de Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo

(preparaccedilotildees semi-purificadas ou purificadas contendo o viacuterion Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do

tecido vegetal infectado) Microscopia Eletrocircnica de Imuno-adsorccedilatildeo (Immunosorbent Electron

Microscopy - ISEM) Testes Soroloacutegicos (Enzyme Linked Immunosorbent Assay - ELISA e suas

modalidades) Testes Moleculares [Dot Blot Northen Blot Southern Blot Polymerase Chain

Reaction ndash PCR ou RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos ou degenerados

multiplex PCR ou multiplex RT-PCR Real Time PCR ou Real Time RT-PCR Rolling-Circle

Amplification (RCA) RCA-RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) Lamp PCR]

(Brioso amp Pozzer 2012)

No caso dos viroacuteides os mesmos satildeo detectados atraveacutes de Eletroforese em gel de

Poliacrilamida Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo (preparaccedilotildees semi-purificadas ou

purificadas contendo o viroacuteide Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do tecido vegetal infectado) Testes

Moleculares [Dot Blot Northen Blot RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos

ou degenerados multiplex RT-PCR Real Time RT-PCR] (Hadidi 2003 Vidalakis amp Wang

2013)

Atualmente os paiacuteses estatildeo padronizando a niacutevel internacional a metodologia de

detecccedilatildeo e diagnose destes viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios de forma que todos os paiacuteses adotem

o mesmo protocolo de detecccedilatildeo com o intuito de se evitar resultados contraditoacuterios em funccedilatildeo

da metodologia utilizada Essas adequaccedilotildees satildeo referendadas e divulgadas atraveacutes de Instruccedilotildees

Normativas do MAPA

PESPECTIVAS FUTURAS

O Brasil se apresenta como um paiacutes de dimensotildees continentais Possui aproximadamente

7500 Km de fronteira mariacutetima 15000 Km de fronteira terrestre e o espaccedilo aeacutereo sobrejacente

A fronteira mariacutetima eacute o oceano Atlacircntico a terrestre faz divisa com dez paiacuteses da Ameacuterica do

Sul cujos limites terrestres constituem-se de vazios zonas pouco povoadas de faixas estreitas e

de fronteiras em linhas naturais e artificiais (Curti 2005) Tais caracteriacutesticas aliadas ao intenso

e dinacircmico comeacutercio de mercadorias dos dias atuais em especial de vegetais e produtos

vegetais os quais podem estar infectados por viacuterus a dificuldade em ser detectada a infecccedilatildeo

viral em procedimentos rotineiros de inspeccedilatildeo (exame visual) pela fiscalizaccedilatildeo federal

agropecuaacuteria no momento de entrada do produto no paiacutes a necessidade em alguns casos de

teacutecnicas de diagnose mais sofisticadas para a detecccedilatildeo do viacuterus e viroacuteides a importaccedilatildeo

clandestina de vegetais e produtos vegetais entre outros fatores facilitam o ingresso no paiacutes de

pragas quarentenaacuterias

Apesar de contarmos com teacutecnicas ferramentas e processos para identificaccedilatildeo de pragas

quarentenaacuterias nas trocas comerciais estamos sempre lidando com a incerteza Ela pode ser

caracterizada pela metodologia do processo falha humana a respeito do avaliador e sobre o

desconhecimento bioloacutegico das pragas Esses trecircs tipos de incertezas continuaratildeo a existir

independentemente de desenvolvimentos futuros O objetivo eacute conseguir reduzir a incerteza o

maacuteximo possiacutevel em cada um desses grupos para que haja trocas comerciais seguras a serem

estabelecidos em marcos regulatoacuterios Poreacutem os obstaacuteculos mais seacuterios a serem superados satildeo

as forccedilas de origem histoacutericas as limitaccedilotildees apresentadas por paracircmetros legais procedimentos

operacionais pressotildees de ordem poliacutetica e de grupos de interesse (Curti 2005)

Inerente a todos os problemas e dificuldades existentes eacute responsabilidade de toda a

sociedade brasileira preservar a sanidade vegetal seja atraveacutes da natildeo importaccedilatildeo de material

vegetal de forma ilegal sem os devidos tracircmites que garantam que o produto estaacute livre de

pragas do incentivo e desenvolvimento agrave pesquisa de teacutecnicas de diagnose das pragas das

garantias legais para que seja exercida a fiscalizaccedilatildeo de forma eficiente

A declaraccedilatildeo de aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia de uma determinada praga eacute uma

arma para a negociaccedilatildeo do comeacutercio de produtos entre os paiacuteses Os paiacuteses que tiverem

condiccedilotildees de obter o reconhecimento de tais aacutereas pela comunidade internacional teratildeo maior

facilidade de exportar os produtos procedentes das mesmas Ao mesmo tempo poderatildeo exigir

medidas fitossanitaacuterias por parte dos paiacuteses que iratildeo exportar para seu territoacuterio no intuito de

manterem o niacutevel adequado de proteccedilatildeo a estas aacutereas Para tanto deveratildeo manter constante

monitoramento do status fitossanitaacuterio destas aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia Isso exigiraacute

coleta de dados e informaccedilotildees constantes sobre as aacutereas e seus respectivos quadros

fitossanitaacuterios Ao mesmo tempo a populaccedilatildeo que reside nestas aacutereas deveraacute estar informada

sobre a importacircncia da manutenccedilatildeo da sanidade nestas localidades Tudo isso passa por um

processo que deveraacute envolver diferentes meacutetodos e teorias relativas ao fluxo de informaccedilotildees e

ao processo comunicacional para que os agentes envolvidos possam atingir os objetivos finais

quais sejam manter e ampliar a sanidade vegetal e com isso ganhar mercados para a

exportaccedilatildeo (Curti 2005) aleacutem de reduzir os custos econocircmicos e sociais da produccedilatildeo nacional

Conveacutem ressaltar que existem outros isolados virais e de viroacuteides que estatildeo em fase de

anaacutelise e possivelmente nos proacuteximos anos poderatildeo ser acrescentados agrave lista atual de espeacutecies

de viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios para o Brasil

LITERATURA CITADA

AHLAWAT YS CHENULU VV CHAKRABORTY NK VISHWANATH SM 1984

Occurrence of impietratura disease of Citrus in India Curr Science 53(7)384-385

AHMED AH amp MILLS PR 1985 Identification of peanut virus in the Sudan Plant Dis

69173-174

ALABI OJ BOCK KR amp HARRISON BD 1985 African cassava mosaic virus

CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 297 Association of Applied Biologists

Wellesbourne UK

ALLEN TC 1972 Lily symptomless virus CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 96

Association of Applied Biologists Wellesbourne UK

ALLEN WR amp DAVIDSON TR 1967 Tomato Bushy stunt virus from Prunus avium L I

Field studies and virus characterization Can J Bot 45(12) 2375-2383

encarquilhamento dos foliacuteolos terminais a folhagem se torna afilada rugosa vertical Em

tomate os sintomas iniciais da infecccedilatildeo de PSTVd satildeo reduccedilatildeo do crescimento (que pode

resultar em nanismo) e clorose no topo da planta que pode tornar-se avermelhada com as

folhas quebradiccedilas A floraccedilatildeo e a frutificaccedilatildeo cessam e as plantas podem morrer Plantas de

pimentatildeo apresentam sintomas muito tecircnues como uma certa ondulaccedilatildeo ou distorccedilatildeo das

margens das folhas proacuteximas ao topo da planta Em geral as solanaacuteceas ornamentais

permanecem assintomaacuteticas quando infectadas (Batista et al 2002a Owens amp Verhoeven

2009)

TRANSMISSAtildeO O viroacuteide pode ser facilmente transmitido agrave curta distacircncia atraveacutes do

contato entre plantas sadias e doentes e tambeacutem por ferramentas equipamentos roupas e

calccedilados Alguns insetos tecircm sido relatados como possiacuteveis vetores incluindo os afiacutedeos

Macrosiphum euphorbiae e Myzus persicae aleacutem de Eupteryx atropunctata Empoasca

flavescens Lygus pratensis e Leptinotarsa decemlineata Agrave longa distacircncia a transmissatildeo mais

comumente ocorre atraveacutes de tubeacuterculos infectados ou movimento de germoplasma em geral

incluindo semente e poacutelen A propagaccedilatildeo vegetativa tem sido a principal via de transmissatildeo dor

PSTVd em batata no caso de ornamentais como Brugmansia spp e S jasminoides a ausecircncia

de sintomas aumenta o risco de que plantas infectadas sejam utilizadas na propagaccedilatildeo A

transmissatildeo atraveacutes da semente verdadeira varia de 0 a 100 (Batista et al 2002a Owens amp

Verhoeven 2009)

DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Alemanha Argentina Austraacutelia Aacuteustria Beacutelgica

Bielorruacutessia Bulgaacuteria Canadaacute Chile China Costa Rica Croaacutecia Egito Eslovecircnia Espanha

Estados Unidos Finlacircndia Franccedila Geoacutergia Greacutecia Holanda India Iratilde Irlanda Israel Itaacutelia

Japatildeo Meacutexico Nigeacuteria Nova Zelacircndia Peru Repuacuteblica Tcheca Ruacutessia Suiacuteccedila Turquia

Venezuela (CABI 2012)

DIVULGACcedilAtildeO E PESQUISA DE PRAGAS QUARENTENAacuteRIAS

Em 18 de abril de 1996 foi publicada a Portaria Interministerial nordm 290 assinada pelo

MAPA em conjunto com o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia A

mesma considera que a divulgaccedilatildeo da ocorrecircncia de qualquer praga supostamente inexistente

no territoacuterio nacional de forma precipitada e sem o embasamento cientiacutefico adequado poderaacute

ocasionar restriccedilotildees agraves exportaccedilotildees brasileiras com seacuterios prejuiacutezos agrave economia nacional Em

funccedilatildeo disso determina que a detecccedilatildeo ou a caracterizaccedilatildeo de qualquer praga inexistente no

territoacuterio nacional deve imediatamente ser notificada ao MAPA antes de qualquer divulgaccedilatildeo

Uma vez notificada a ocorrecircncia da nova praga caberaacute ao MAPA efetuar levantamento de sua

distribuiccedilatildeo geograacutefica no territoacuterio nacional e de suas possibilidades de controle e erradicaccedilatildeo

A Instruccedilatildeo Normativa nordm 522007 reitera que a detecccedilatildeo de qualquer praga quarentenaacuteria

ausente ou outra praga exoacutetica deveraacute ser notificada ao MAPA de acordo com a legislaccedilatildeo

vigente bem como de uma praga quarentenaacuteria presente fora da aacuterea de controle oficial Em

funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da praga no territoacuterio nacional o MAPA tornaraacute as providecircncias

necessaacuterias para a notificaccedilatildeo agrave OMC a alteraccedilatildeo da lista de pragas quarentenaacuterias e a liberaccedilatildeo

da informaccedilatildeo para divulgaccedilatildeo (Portaria Interministerial 2901996)

Em 2011 Black no editorial de dezembro do perioacutedico New Disease Reports apontou

que a maioria das notas de ocorrecircncia de nova doenccedila eacute submetida por instituiccedilotildees acadecircmicas

ou de pesquisa contrastando com a baixa frequumlecircncia de comunicados oriundos de oacutergatildeos

oficiais Tal fato leva ao questionando quanto agrave poliacutetica de publicaccedilatildeo dos perioacutedicos se tais

publicaccedilotildees deveriam ter a aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo nacional responsaacutevel pela Sanidade Vegetal

(ONPF de acordo com a CIPV) ou no miacutenimo se o mesmo deveria ser notificado da intenccedilatildeo

de publicar Observamos que a realidade brasileira em muito se assemelha agrave apresentada e

questiona-se entatildeo quanto a atuaccedilatildeo das Comissotildees Editoriais de perioacutedicos nacionais bem

como dos responsaacuteveis por organizaccedilotildees de congressos cientiacuteficos diante da submissatildeo de

trabalhos cientiacutefico que divulgam a ocorrecircncia de nova praga perante a legislaccedilatildeo vigente

Para a realizaccedilatildeo de pesquisa com praga quarentenaacuteria deveraacute ser solicitada autorizaccedilatildeo

preacutevia ao MAPA O pedido de autorizaccedilatildeo para pesquisa com Pragas Quarentenaacuterias Ausentes

deveraacute ser protocolado contendo o plano de trabalho a justificativa da necessidade de realizaccedilatildeo

da pesquisa e o termo de responsabilidade da instituiccedilatildeo a qual pertence o pesquisador A

solicitaccedilatildeo de pesquisa que envolva Praga Quarentenaacuteria Presente deveraacute ser realizada conforme

legislaccedilatildeo especiacutefica da praga

DETECAtildeO E DIAGNOSE DE VIacuteRUS E DE VIROacuteIDES QUARENTENAacuteRIOS

PARA O BRASIL

Em geral os viacuterus satildeo detectados atraveacutes de Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo

(preparaccedilotildees semi-purificadas ou purificadas contendo o viacuterion Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do

tecido vegetal infectado) Microscopia Eletrocircnica de Imuno-adsorccedilatildeo (Immunosorbent Electron

Microscopy - ISEM) Testes Soroloacutegicos (Enzyme Linked Immunosorbent Assay - ELISA e suas

modalidades) Testes Moleculares [Dot Blot Northen Blot Southern Blot Polymerase Chain

Reaction ndash PCR ou RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos ou degenerados

multiplex PCR ou multiplex RT-PCR Real Time PCR ou Real Time RT-PCR Rolling-Circle

Amplification (RCA) RCA-RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) Lamp PCR]

(Brioso amp Pozzer 2012)

No caso dos viroacuteides os mesmos satildeo detectados atraveacutes de Eletroforese em gel de

Poliacrilamida Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo (preparaccedilotildees semi-purificadas ou

purificadas contendo o viroacuteide Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do tecido vegetal infectado) Testes

Moleculares [Dot Blot Northen Blot RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos

ou degenerados multiplex RT-PCR Real Time RT-PCR] (Hadidi 2003 Vidalakis amp Wang

2013)

Atualmente os paiacuteses estatildeo padronizando a niacutevel internacional a metodologia de

detecccedilatildeo e diagnose destes viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios de forma que todos os paiacuteses adotem

o mesmo protocolo de detecccedilatildeo com o intuito de se evitar resultados contraditoacuterios em funccedilatildeo

da metodologia utilizada Essas adequaccedilotildees satildeo referendadas e divulgadas atraveacutes de Instruccedilotildees

Normativas do MAPA

PESPECTIVAS FUTURAS

O Brasil se apresenta como um paiacutes de dimensotildees continentais Possui aproximadamente

7500 Km de fronteira mariacutetima 15000 Km de fronteira terrestre e o espaccedilo aeacutereo sobrejacente

A fronteira mariacutetima eacute o oceano Atlacircntico a terrestre faz divisa com dez paiacuteses da Ameacuterica do

Sul cujos limites terrestres constituem-se de vazios zonas pouco povoadas de faixas estreitas e

de fronteiras em linhas naturais e artificiais (Curti 2005) Tais caracteriacutesticas aliadas ao intenso

e dinacircmico comeacutercio de mercadorias dos dias atuais em especial de vegetais e produtos

vegetais os quais podem estar infectados por viacuterus a dificuldade em ser detectada a infecccedilatildeo

viral em procedimentos rotineiros de inspeccedilatildeo (exame visual) pela fiscalizaccedilatildeo federal

agropecuaacuteria no momento de entrada do produto no paiacutes a necessidade em alguns casos de

teacutecnicas de diagnose mais sofisticadas para a detecccedilatildeo do viacuterus e viroacuteides a importaccedilatildeo

clandestina de vegetais e produtos vegetais entre outros fatores facilitam o ingresso no paiacutes de

pragas quarentenaacuterias

Apesar de contarmos com teacutecnicas ferramentas e processos para identificaccedilatildeo de pragas

quarentenaacuterias nas trocas comerciais estamos sempre lidando com a incerteza Ela pode ser

caracterizada pela metodologia do processo falha humana a respeito do avaliador e sobre o

desconhecimento bioloacutegico das pragas Esses trecircs tipos de incertezas continuaratildeo a existir

independentemente de desenvolvimentos futuros O objetivo eacute conseguir reduzir a incerteza o

maacuteximo possiacutevel em cada um desses grupos para que haja trocas comerciais seguras a serem

estabelecidos em marcos regulatoacuterios Poreacutem os obstaacuteculos mais seacuterios a serem superados satildeo

as forccedilas de origem histoacutericas as limitaccedilotildees apresentadas por paracircmetros legais procedimentos

operacionais pressotildees de ordem poliacutetica e de grupos de interesse (Curti 2005)

Inerente a todos os problemas e dificuldades existentes eacute responsabilidade de toda a

sociedade brasileira preservar a sanidade vegetal seja atraveacutes da natildeo importaccedilatildeo de material

vegetal de forma ilegal sem os devidos tracircmites que garantam que o produto estaacute livre de

pragas do incentivo e desenvolvimento agrave pesquisa de teacutecnicas de diagnose das pragas das

garantias legais para que seja exercida a fiscalizaccedilatildeo de forma eficiente

A declaraccedilatildeo de aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia de uma determinada praga eacute uma

arma para a negociaccedilatildeo do comeacutercio de produtos entre os paiacuteses Os paiacuteses que tiverem

condiccedilotildees de obter o reconhecimento de tais aacutereas pela comunidade internacional teratildeo maior

facilidade de exportar os produtos procedentes das mesmas Ao mesmo tempo poderatildeo exigir

medidas fitossanitaacuterias por parte dos paiacuteses que iratildeo exportar para seu territoacuterio no intuito de

manterem o niacutevel adequado de proteccedilatildeo a estas aacutereas Para tanto deveratildeo manter constante

monitoramento do status fitossanitaacuterio destas aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia Isso exigiraacute

coleta de dados e informaccedilotildees constantes sobre as aacutereas e seus respectivos quadros

fitossanitaacuterios Ao mesmo tempo a populaccedilatildeo que reside nestas aacutereas deveraacute estar informada

sobre a importacircncia da manutenccedilatildeo da sanidade nestas localidades Tudo isso passa por um

processo que deveraacute envolver diferentes meacutetodos e teorias relativas ao fluxo de informaccedilotildees e

ao processo comunicacional para que os agentes envolvidos possam atingir os objetivos finais

quais sejam manter e ampliar a sanidade vegetal e com isso ganhar mercados para a

exportaccedilatildeo (Curti 2005) aleacutem de reduzir os custos econocircmicos e sociais da produccedilatildeo nacional

Conveacutem ressaltar que existem outros isolados virais e de viroacuteides que estatildeo em fase de

anaacutelise e possivelmente nos proacuteximos anos poderatildeo ser acrescentados agrave lista atual de espeacutecies

de viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios para o Brasil

LITERATURA CITADA

AHLAWAT YS CHENULU VV CHAKRABORTY NK VISHWANATH SM 1984

Occurrence of impietratura disease of Citrus in India Curr Science 53(7)384-385

AHMED AH amp MILLS PR 1985 Identification of peanut virus in the Sudan Plant Dis

69173-174

ALABI OJ BOCK KR amp HARRISON BD 1985 African cassava mosaic virus

CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 297 Association of Applied Biologists

Wellesbourne UK

ALLEN TC 1972 Lily symptomless virus CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 96

Association of Applied Biologists Wellesbourne UK

ALLEN WR amp DAVIDSON TR 1967 Tomato Bushy stunt virus from Prunus avium L I

Field studies and virus characterization Can J Bot 45(12) 2375-2383

ausente ou outra praga exoacutetica deveraacute ser notificada ao MAPA de acordo com a legislaccedilatildeo

vigente bem como de uma praga quarentenaacuteria presente fora da aacuterea de controle oficial Em

funccedilatildeo da distribuiccedilatildeo da praga no territoacuterio nacional o MAPA tornaraacute as providecircncias

necessaacuterias para a notificaccedilatildeo agrave OMC a alteraccedilatildeo da lista de pragas quarentenaacuterias e a liberaccedilatildeo

da informaccedilatildeo para divulgaccedilatildeo (Portaria Interministerial 2901996)

Em 2011 Black no editorial de dezembro do perioacutedico New Disease Reports apontou

que a maioria das notas de ocorrecircncia de nova doenccedila eacute submetida por instituiccedilotildees acadecircmicas

ou de pesquisa contrastando com a baixa frequumlecircncia de comunicados oriundos de oacutergatildeos

oficiais Tal fato leva ao questionando quanto agrave poliacutetica de publicaccedilatildeo dos perioacutedicos se tais

publicaccedilotildees deveriam ter a aprovaccedilatildeo do oacutergatildeo nacional responsaacutevel pela Sanidade Vegetal

(ONPF de acordo com a CIPV) ou no miacutenimo se o mesmo deveria ser notificado da intenccedilatildeo

de publicar Observamos que a realidade brasileira em muito se assemelha agrave apresentada e

questiona-se entatildeo quanto a atuaccedilatildeo das Comissotildees Editoriais de perioacutedicos nacionais bem

como dos responsaacuteveis por organizaccedilotildees de congressos cientiacuteficos diante da submissatildeo de

trabalhos cientiacutefico que divulgam a ocorrecircncia de nova praga perante a legislaccedilatildeo vigente

Para a realizaccedilatildeo de pesquisa com praga quarentenaacuteria deveraacute ser solicitada autorizaccedilatildeo

preacutevia ao MAPA O pedido de autorizaccedilatildeo para pesquisa com Pragas Quarentenaacuterias Ausentes

deveraacute ser protocolado contendo o plano de trabalho a justificativa da necessidade de realizaccedilatildeo

da pesquisa e o termo de responsabilidade da instituiccedilatildeo a qual pertence o pesquisador A

solicitaccedilatildeo de pesquisa que envolva Praga Quarentenaacuteria Presente deveraacute ser realizada conforme

legislaccedilatildeo especiacutefica da praga

DETECAtildeO E DIAGNOSE DE VIacuteRUS E DE VIROacuteIDES QUARENTENAacuteRIOS

PARA O BRASIL

Em geral os viacuterus satildeo detectados atraveacutes de Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo

(preparaccedilotildees semi-purificadas ou purificadas contendo o viacuterion Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do

tecido vegetal infectado) Microscopia Eletrocircnica de Imuno-adsorccedilatildeo (Immunosorbent Electron

Microscopy - ISEM) Testes Soroloacutegicos (Enzyme Linked Immunosorbent Assay - ELISA e suas

modalidades) Testes Moleculares [Dot Blot Northen Blot Southern Blot Polymerase Chain

Reaction ndash PCR ou RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos ou degenerados

multiplex PCR ou multiplex RT-PCR Real Time PCR ou Real Time RT-PCR Rolling-Circle

Amplification (RCA) RCA-RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) Lamp PCR]

(Brioso amp Pozzer 2012)

No caso dos viroacuteides os mesmos satildeo detectados atraveacutes de Eletroforese em gel de

Poliacrilamida Microscopia Eletroacutenica de Transmissatildeo (preparaccedilotildees semi-purificadas ou

purificadas contendo o viroacuteide Leaf Dip secccedilotildees ultrafinas do tecido vegetal infectado) Testes

Moleculares [Dot Blot Northen Blot RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos

ou degenerados multiplex RT-PCR Real Time RT-PCR] (Hadidi 2003 Vidalakis amp Wang

2013)

Atualmente os paiacuteses estatildeo padronizando a niacutevel internacional a metodologia de

detecccedilatildeo e diagnose destes viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios de forma que todos os paiacuteses adotem

o mesmo protocolo de detecccedilatildeo com o intuito de se evitar resultados contraditoacuterios em funccedilatildeo

da metodologia utilizada Essas adequaccedilotildees satildeo referendadas e divulgadas atraveacutes de Instruccedilotildees

Normativas do MAPA

PESPECTIVAS FUTURAS

O Brasil se apresenta como um paiacutes de dimensotildees continentais Possui aproximadamente

7500 Km de fronteira mariacutetima 15000 Km de fronteira terrestre e o espaccedilo aeacutereo sobrejacente

A fronteira mariacutetima eacute o oceano Atlacircntico a terrestre faz divisa com dez paiacuteses da Ameacuterica do

Sul cujos limites terrestres constituem-se de vazios zonas pouco povoadas de faixas estreitas e

de fronteiras em linhas naturais e artificiais (Curti 2005) Tais caracteriacutesticas aliadas ao intenso

e dinacircmico comeacutercio de mercadorias dos dias atuais em especial de vegetais e produtos

vegetais os quais podem estar infectados por viacuterus a dificuldade em ser detectada a infecccedilatildeo

viral em procedimentos rotineiros de inspeccedilatildeo (exame visual) pela fiscalizaccedilatildeo federal

agropecuaacuteria no momento de entrada do produto no paiacutes a necessidade em alguns casos de

teacutecnicas de diagnose mais sofisticadas para a detecccedilatildeo do viacuterus e viroacuteides a importaccedilatildeo

clandestina de vegetais e produtos vegetais entre outros fatores facilitam o ingresso no paiacutes de

pragas quarentenaacuterias

Apesar de contarmos com teacutecnicas ferramentas e processos para identificaccedilatildeo de pragas

quarentenaacuterias nas trocas comerciais estamos sempre lidando com a incerteza Ela pode ser

caracterizada pela metodologia do processo falha humana a respeito do avaliador e sobre o

desconhecimento bioloacutegico das pragas Esses trecircs tipos de incertezas continuaratildeo a existir

independentemente de desenvolvimentos futuros O objetivo eacute conseguir reduzir a incerteza o

maacuteximo possiacutevel em cada um desses grupos para que haja trocas comerciais seguras a serem

estabelecidos em marcos regulatoacuterios Poreacutem os obstaacuteculos mais seacuterios a serem superados satildeo

as forccedilas de origem histoacutericas as limitaccedilotildees apresentadas por paracircmetros legais procedimentos

operacionais pressotildees de ordem poliacutetica e de grupos de interesse (Curti 2005)

Inerente a todos os problemas e dificuldades existentes eacute responsabilidade de toda a

sociedade brasileira preservar a sanidade vegetal seja atraveacutes da natildeo importaccedilatildeo de material

vegetal de forma ilegal sem os devidos tracircmites que garantam que o produto estaacute livre de

pragas do incentivo e desenvolvimento agrave pesquisa de teacutecnicas de diagnose das pragas das

garantias legais para que seja exercida a fiscalizaccedilatildeo de forma eficiente

A declaraccedilatildeo de aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia de uma determinada praga eacute uma

arma para a negociaccedilatildeo do comeacutercio de produtos entre os paiacuteses Os paiacuteses que tiverem

condiccedilotildees de obter o reconhecimento de tais aacutereas pela comunidade internacional teratildeo maior

facilidade de exportar os produtos procedentes das mesmas Ao mesmo tempo poderatildeo exigir

medidas fitossanitaacuterias por parte dos paiacuteses que iratildeo exportar para seu territoacuterio no intuito de

manterem o niacutevel adequado de proteccedilatildeo a estas aacutereas Para tanto deveratildeo manter constante

monitoramento do status fitossanitaacuterio destas aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia Isso exigiraacute

coleta de dados e informaccedilotildees constantes sobre as aacutereas e seus respectivos quadros

fitossanitaacuterios Ao mesmo tempo a populaccedilatildeo que reside nestas aacutereas deveraacute estar informada

sobre a importacircncia da manutenccedilatildeo da sanidade nestas localidades Tudo isso passa por um

processo que deveraacute envolver diferentes meacutetodos e teorias relativas ao fluxo de informaccedilotildees e

ao processo comunicacional para que os agentes envolvidos possam atingir os objetivos finais

quais sejam manter e ampliar a sanidade vegetal e com isso ganhar mercados para a

exportaccedilatildeo (Curti 2005) aleacutem de reduzir os custos econocircmicos e sociais da produccedilatildeo nacional

Conveacutem ressaltar que existem outros isolados virais e de viroacuteides que estatildeo em fase de

anaacutelise e possivelmente nos proacuteximos anos poderatildeo ser acrescentados agrave lista atual de espeacutecies

de viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios para o Brasil

LITERATURA CITADA

AHLAWAT YS CHENULU VV CHAKRABORTY NK VISHWANATH SM 1984

Occurrence of impietratura disease of Citrus in India Curr Science 53(7)384-385

AHMED AH amp MILLS PR 1985 Identification of peanut virus in the Sudan Plant Dis

69173-174

ALABI OJ BOCK KR amp HARRISON BD 1985 African cassava mosaic virus

CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 297 Association of Applied Biologists

Wellesbourne UK

ALLEN TC 1972 Lily symptomless virus CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 96

Association of Applied Biologists Wellesbourne UK

ALLEN WR amp DAVIDSON TR 1967 Tomato Bushy stunt virus from Prunus avium L I

Field studies and virus characterization Can J Bot 45(12) 2375-2383

Moleculares [Dot Blot Northen Blot RT(Reverse Transcriptase)-PCR com primers especiacuteficos

ou degenerados multiplex RT-PCR Real Time RT-PCR] (Hadidi 2003 Vidalakis amp Wang

2013)

Atualmente os paiacuteses estatildeo padronizando a niacutevel internacional a metodologia de

detecccedilatildeo e diagnose destes viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios de forma que todos os paiacuteses adotem

o mesmo protocolo de detecccedilatildeo com o intuito de se evitar resultados contraditoacuterios em funccedilatildeo

da metodologia utilizada Essas adequaccedilotildees satildeo referendadas e divulgadas atraveacutes de Instruccedilotildees

Normativas do MAPA

PESPECTIVAS FUTURAS

O Brasil se apresenta como um paiacutes de dimensotildees continentais Possui aproximadamente

7500 Km de fronteira mariacutetima 15000 Km de fronteira terrestre e o espaccedilo aeacutereo sobrejacente

A fronteira mariacutetima eacute o oceano Atlacircntico a terrestre faz divisa com dez paiacuteses da Ameacuterica do

Sul cujos limites terrestres constituem-se de vazios zonas pouco povoadas de faixas estreitas e

de fronteiras em linhas naturais e artificiais (Curti 2005) Tais caracteriacutesticas aliadas ao intenso

e dinacircmico comeacutercio de mercadorias dos dias atuais em especial de vegetais e produtos

vegetais os quais podem estar infectados por viacuterus a dificuldade em ser detectada a infecccedilatildeo

viral em procedimentos rotineiros de inspeccedilatildeo (exame visual) pela fiscalizaccedilatildeo federal

agropecuaacuteria no momento de entrada do produto no paiacutes a necessidade em alguns casos de

teacutecnicas de diagnose mais sofisticadas para a detecccedilatildeo do viacuterus e viroacuteides a importaccedilatildeo

clandestina de vegetais e produtos vegetais entre outros fatores facilitam o ingresso no paiacutes de

pragas quarentenaacuterias

Apesar de contarmos com teacutecnicas ferramentas e processos para identificaccedilatildeo de pragas

quarentenaacuterias nas trocas comerciais estamos sempre lidando com a incerteza Ela pode ser

caracterizada pela metodologia do processo falha humana a respeito do avaliador e sobre o

desconhecimento bioloacutegico das pragas Esses trecircs tipos de incertezas continuaratildeo a existir

independentemente de desenvolvimentos futuros O objetivo eacute conseguir reduzir a incerteza o

maacuteximo possiacutevel em cada um desses grupos para que haja trocas comerciais seguras a serem

estabelecidos em marcos regulatoacuterios Poreacutem os obstaacuteculos mais seacuterios a serem superados satildeo

as forccedilas de origem histoacutericas as limitaccedilotildees apresentadas por paracircmetros legais procedimentos

operacionais pressotildees de ordem poliacutetica e de grupos de interesse (Curti 2005)

Inerente a todos os problemas e dificuldades existentes eacute responsabilidade de toda a

sociedade brasileira preservar a sanidade vegetal seja atraveacutes da natildeo importaccedilatildeo de material

vegetal de forma ilegal sem os devidos tracircmites que garantam que o produto estaacute livre de

pragas do incentivo e desenvolvimento agrave pesquisa de teacutecnicas de diagnose das pragas das

garantias legais para que seja exercida a fiscalizaccedilatildeo de forma eficiente

A declaraccedilatildeo de aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia de uma determinada praga eacute uma

arma para a negociaccedilatildeo do comeacutercio de produtos entre os paiacuteses Os paiacuteses que tiverem

condiccedilotildees de obter o reconhecimento de tais aacutereas pela comunidade internacional teratildeo maior

facilidade de exportar os produtos procedentes das mesmas Ao mesmo tempo poderatildeo exigir

medidas fitossanitaacuterias por parte dos paiacuteses que iratildeo exportar para seu territoacuterio no intuito de

manterem o niacutevel adequado de proteccedilatildeo a estas aacutereas Para tanto deveratildeo manter constante

monitoramento do status fitossanitaacuterio destas aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia Isso exigiraacute

coleta de dados e informaccedilotildees constantes sobre as aacutereas e seus respectivos quadros

fitossanitaacuterios Ao mesmo tempo a populaccedilatildeo que reside nestas aacutereas deveraacute estar informada

sobre a importacircncia da manutenccedilatildeo da sanidade nestas localidades Tudo isso passa por um

processo que deveraacute envolver diferentes meacutetodos e teorias relativas ao fluxo de informaccedilotildees e

ao processo comunicacional para que os agentes envolvidos possam atingir os objetivos finais

quais sejam manter e ampliar a sanidade vegetal e com isso ganhar mercados para a

exportaccedilatildeo (Curti 2005) aleacutem de reduzir os custos econocircmicos e sociais da produccedilatildeo nacional

Conveacutem ressaltar que existem outros isolados virais e de viroacuteides que estatildeo em fase de

anaacutelise e possivelmente nos proacuteximos anos poderatildeo ser acrescentados agrave lista atual de espeacutecies

de viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios para o Brasil

LITERATURA CITADA

AHLAWAT YS CHENULU VV CHAKRABORTY NK VISHWANATH SM 1984

Occurrence of impietratura disease of Citrus in India Curr Science 53(7)384-385

AHMED AH amp MILLS PR 1985 Identification of peanut virus in the Sudan Plant Dis

69173-174

ALABI OJ BOCK KR amp HARRISON BD 1985 African cassava mosaic virus

CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 297 Association of Applied Biologists

Wellesbourne UK

ALLEN TC 1972 Lily symptomless virus CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 96

Association of Applied Biologists Wellesbourne UK

ALLEN WR amp DAVIDSON TR 1967 Tomato Bushy stunt virus from Prunus avium L I

Field studies and virus characterization Can J Bot 45(12) 2375-2383

A declaraccedilatildeo de aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia de uma determinada praga eacute uma

arma para a negociaccedilatildeo do comeacutercio de produtos entre os paiacuteses Os paiacuteses que tiverem

condiccedilotildees de obter o reconhecimento de tais aacutereas pela comunidade internacional teratildeo maior

facilidade de exportar os produtos procedentes das mesmas Ao mesmo tempo poderatildeo exigir

medidas fitossanitaacuterias por parte dos paiacuteses que iratildeo exportar para seu territoacuterio no intuito de

manterem o niacutevel adequado de proteccedilatildeo a estas aacutereas Para tanto deveratildeo manter constante

monitoramento do status fitossanitaacuterio destas aacutereas livres ou de baixa prevalecircncia Isso exigiraacute

coleta de dados e informaccedilotildees constantes sobre as aacutereas e seus respectivos quadros

fitossanitaacuterios Ao mesmo tempo a populaccedilatildeo que reside nestas aacutereas deveraacute estar informada

sobre a importacircncia da manutenccedilatildeo da sanidade nestas localidades Tudo isso passa por um

processo que deveraacute envolver diferentes meacutetodos e teorias relativas ao fluxo de informaccedilotildees e

ao processo comunicacional para que os agentes envolvidos possam atingir os objetivos finais

quais sejam manter e ampliar a sanidade vegetal e com isso ganhar mercados para a

exportaccedilatildeo (Curti 2005) aleacutem de reduzir os custos econocircmicos e sociais da produccedilatildeo nacional

Conveacutem ressaltar que existem outros isolados virais e de viroacuteides que estatildeo em fase de

anaacutelise e possivelmente nos proacuteximos anos poderatildeo ser acrescentados agrave lista atual de espeacutecies

de viacuterus e viroacuteides quarentenaacuterios para o Brasil

LITERATURA CITADA

AHLAWAT YS CHENULU VV CHAKRABORTY NK VISHWANATH SM 1984

Occurrence of impietratura disease of Citrus in India Curr Science 53(7)384-385

AHMED AH amp MILLS PR 1985 Identification of peanut virus in the Sudan Plant Dis

69173-174

ALABI OJ BOCK KR amp HARRISON BD 1985 African cassava mosaic virus

CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 297 Association of Applied Biologists

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ALLEN TC 1972 Lily symptomless virus CMIAAB Descriptions of Plant Viruses nordm 96

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ALLEN WR amp DAVIDSON TR 1967 Tomato Bushy stunt virus from Prunus avium L I

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infecting cucumber in Crete Neth J Pl Path 95177-184

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EFFEK R STROumlMBERG A TIILIKKALA K VAN LENTEREN JC amp

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BATISTA MF MARINHO VLA amp MILLER R 2002a EMBRAPA Praga Quarentenaacuteria

A1 Tubeacuterculo afilado da batata Potato spindle tuber viroid Comunicado Teacutecnico nordm 66

BATISTA MF MARINHO VLA amp MILLER R 2002b EMBRAPA Comunicado

Teacutecnico 65 Praga Quarentenaacuteria A1 Bunchy Top da Bananeira Banana Bunchy

TopNanavirus 4p

BATISTA MF MARINHO VLA amp MILLER R 2002c EMBRAPA Praga Quarentenaacuteria

A1 Mosaico Africano da Mandioca African Cassava Mosaic Bigeminivirus EMBRAPA

Comunicado Teacutecnico nordm 67 5p

BATISTA MF MARINHO VLA amp MILLER R 2004a EMBRAPA Comunicado Teacutecnico

112 Praga Quarentenaacuteria A1 Cacau swollen shoot Cacao swollen shoot virus 9p

BATISTA MF MARINHO VLA amp MILLER R 2004b EMBRAPA Comunicado Teacutecnico

nordm 113 Praga Quarentenaacuteria A1 Sugarcane Fiji disease virus

BATISTA MF MARINHO VLA amp MULLER R 2003 EMBRAPA Comunicado Teacutecnico

88 Praga Quarentenaacuteria A1 Cadang cadang disease Coconut cadang cadang viroid (CCCVd)

5 p

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impietratura disease of citrus in northeastern India Indian Phytopathol 39(1)110-111

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relevant to plant quarantine New Disease Reports 2427

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Last modified 05 March 2013

CABIEPPO 1972 Barley stripe mosaic virus Distribution Maps of Plant Diseases nordm 391

CABIEPPO 1998 Tomato ringspot nepovirus Distribution Maps of Plant Diseases nordm 771

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• Paulo Sergio Torres Brioso1 amp Luciana Pozzer2
• • SINTOMAS A expressatildeo dos sintomas pode variar ao longo do tempo e depende do genoacutetipo e variedade da banana bem como da temperatura As perdas na produccedilatildeo podem ser superiores a 40 em banana com genoma ABB O sintoma mais tiacutepico eacute mosaico nas braacutect
  • • VIRION partiacutecula isomeacutetrica natildeo envelopada com 28 nm de diacircmetro Genoma consiste de RNA fita simples linear com 14600 nucleotiacutedeos (Ramsdell amp Stace-Smith 1983 ICTVdB 2006f)
    • • GAMA DE HOSPEDEIRAS Infecccedilatildeo natural no gecircnero Citrus como Citrus aurantifolia e C limon Experimentalmente tambeacutem foram infectadas Capsicum frutescens Capsicum frutescens var grossum Citrus aurantium Vigna unguiculata
      • SINTOMAS As plantas infectadas naturalmente exibem mosaico mosqueado clareamento de nervuras riscas As plantas infectadas experimentalmente mostram lesatildeo local cloroacutetica ou necroacutetica ou se infectadas sistemicamente mosaico ou necrose (Holing amp
      • • TRANSMISSAtildeO INSV eacute transmitido por inoculaccedilatildeo mecacircnica e tambeacutem por enxertia Natildeo eacute transmitido pelo contato entre plantas pelas sementes e pelo poacutelen (Brunt et al 1996) O vetor eacute Frankliniella occidentalis (Thysanoptera Thripidae) (CABI 2007a)
        • • SINTOMAS Causa acentuada reduccedilatildeo de crescimento nas plantas de amendoim e maacute formaccedilatildeo dos frutos Dependendo do hospedeiro observa-se mosqueado mosaico clorose foliar lesatildeo local cloroacutetica maacute formaccedilatildeo de folhas e frutos (Mink 1972 Brunt et al
          • TRANSMISSAtildeO Ocorre transmissatildeo por inoculaccedilatildeo mecacircnica A transmissatildeo por sementes eacute baixa (01 ou menos) natildeo sendo considerada como fator importante na dispersatildeo do viacuterus Transmitido por uma espeacutecie natildeo identificada de cuscuta Transmitido de m
          • TRANSMISSAtildeO PVA eacute transmitido de maneira natildeo persistente por no miacutenimo sete espeacutecies de afiacutedeos em especial Aphis frangulae A nasturtii e Myzus persicae e por inoculaccedilatildeo mecacircnica apesar da baixa concentraccedilatildeo viral (Bartels 1971 Puurand et al
          • DISTRIBUICcedilAtildeO GEOGRAacuteFICA Largamente distribuiacutedo entre os paiacuteses produtores de batata (Bartels 1971) como Alemanha Canadaacute Hungria Reino Unido (Puurand et al 1994) Argentina (Butzonitch amp Bokx 1978) China (Wei 2008) Iuguslaacutevia (Gavran 1997)