30
VISÃO DA ANA SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO Brasília, maio de 2011 Carlos Motta Nunes ANA

VISÃO DA ANA SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

  • Upload
    savea

  • View
    16

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

VISÃO DA ANA SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO. Brasília, maio de 2011 Carlos Motta Nunes ANA. CONCLUSÕES. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

VISÃO DA ANA SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA

DE BARRAGENS

DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃOBrasília, maio de 2011

Carlos Motta Nunes

ANA

Page 2: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

CONCLUSÕES

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 3: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 4: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

I - altura do maciço, contada do ponto mais baixo da fundação à crista, maior ou igual a 15m (quinze metros);

15 m

etro

s5

anda

res

Critérios para enquadramento de barragens na PNSB

?

Ausência de informações de projeto e “as built”!

Page 5: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

II - capacidade total do reservatório maior ou igual a 3.000.000 m³ (três milhões de metros cúbicos);

- Informações conflitantes sobre a capacidade do reservatório.- Ausência de informações de projeto e “as built”!

Critérios para enquadramento de barragens na PNSB

Page 6: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

III - reservatório que contenha resíduos perigosos conforme normas técnicas aplicáveis;

Barragem de rejeitos industriais ou de mineração

- NBR 10.004/04- Resolução CONAMA nº 23/96

Critérios para enquadramento de barragens na PNSB

Page 7: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

IV - categoria de dano potencial associado, médio ou alto, em termos econômicos, sociais, ambientais ou de perda de vidas humanas, conforme definido no art. 6o

Aguarda regulamentação pelo CNRH

Critérios para enquadramento de barragens na PNSB

Page 8: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 9: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Empreendedor:

Agente privado ou governamental:

• com direito real sobre as terras onde se localizam a barragem e o reservatório; ou

• que explore a barragem para benefício próprio ou da coletividade.

Page 10: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Esp

elho

s d’

água

no

Nor

dest

e

Dim

ensã

o do

Pro

blem

a

Page 11: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

SIGLA UF Número de Espelhos

AC Acre 27 AL Alagoas 83 AM Amazonas 5.976 AP Amapá 208 BA Bahia 1.356 CE Ceará 1.353 DF Distrito Federal 10 ES Espírito Santo 129 GO Goiás 719 MA Maranhão 483 MG Minas Gerais 800 MS Mato Grosso do Sul 2.297 MT Mato Grosso 1.827 PA Pará 1.290 PB Paraíba 444 PE Pernambuco 238 PI Piauí 318 PR Paraná 106 RJ Rio de Janeiro 125 RN Rio Grande do Norte 669 RO Rondônia 230 RR Roraima 366 RS Rio Grande do Sul 3.009 SC Santa Catarina 81 SE Sergipe 46 SP São Paulo 370 TO Tocantins 477

Total 23.036

Naturais = 16.050 (70%)Artificiais = 6.986 (30%)

Distribuição espacial dos Espelhos D’água de 20 hectares pelo Brasil

DIMENSÃO DO DESAFIO: Mapeamento de Espelhos D’água

Page 12: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

BASE DE DADOS DA ANASituação em 6 de maio de 2011

Federais Não Identificados:

52

Estaduais Identificados:

1463

Estaduais Não Identificados:

5.049

Setor elétrico: 100

Federais ANA

identificados: 61

161

213

6.864

Setor elétrico: 139

Total de espelhos artificiais: 6.986

Total de espelhos avaliados: 6.864 (98%)

Total de espelhos identificados1.763 (25%)

Page 13: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 14: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

ÓRGÃOS FISCALIZADORES DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

ANEEL

ANA ou órgãos estaduais de RH

DNPM

USOS MÚLTIPLOS

HIDRELÉTRICA

RESÍDUOS INDUSTRIAIS

REJEITOS DE MINERAÇÃO

Órgão ambiental que licenciou o empreendimento

Page 15: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Órgãos fiscalizadores de Segurança de Barragens

• 4 Órgãos federais: – ANA– ANEEL– IBAMA– DNPM

• 27 órgãos gestores estaduais de RH• 16 órgãos ambientais estaduais (meio ambiente

separado de recursos hídricos)

• 1712 municípios fazem licenciamento ambiental de impacto local (Perfil dos municípios brasileiros 2009)

47 órgãos Federais

+ Estaduais

Page 16: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

RESPONSABILIDADES DOS ÓRGÃOS FISCALIZADORES

• Fiscalizar as questões relativas a segurança de barragens

• Exigir ART/CREA dos documentos relativos a segurança de barragens

• Exigir do empreendedor o cumprimento das recomendações dos documentos de segurança de barragens

• Definir periodicidade, qualificação da equipe técnica responsável, conteúdo mínimo e nível de detalhamento de:

– Planos de Segurança de Barragens

– Planos de Ações Emergenciais

– Relatórios de inspeções de barragens

– Revisões periódicas de barragens.

• Informar imediatamente à ANA e à Defesa Civil qualquer não conformidade que implique risco imediato à segurança ou qualquer acidente ocorrido nas barragens sob sua jurisdição (art.16 par. 1º)

• Manter cadastro de barragens sob sua jurisdição

Page 17: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO
Page 18: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

RESPONSABILIDADES DA ANA COMO GESTORA DO SISTEMA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

• Todas dos demais órgãos fiscalizadores

E ainda:

• organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB);

• promover a articulação entre os órgãos fiscalizadores de barragens;

• coordenar a elaboração do Relatório de Segurança de Barragens e encaminhá-lo, anualmente, ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), de forma consolidada.

Co-responsabilidade com os demais órgãos fiscalizadores

Page 19: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 20: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Regulamentações complementares...

• Conselho Nacional de Recursos Hídricos - CNRH

– Critérios gerais para classificação por risco, dano potencial e volume

– Diretrizes para implementação da PNSB, aplicação de seus instrumentos e atuação do SNISB

• Órgãos fiscalizadores:

– Periodicidade, qualificação da equipe técnica responsável, conteúdo mínimo e nível de detalhamento dos documentos de segurança de barragens.

– Infrações e penalidades

Page 21: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Situação particular - DNOCS

IOCS– Inspetoria de Obras contra as Secas

IFOCS – Inspetoria Federal de Obras contra as Secas

DNOCS – Departamento Nacional de Obras contra as Secas

102 anos (1909 -2011)

327 açudes no Nordeste e em MG.

Page 22: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Açude Cedro (1906)

Page 23: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

Açude Orós (1962)

Page 24: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

A QUESTÃO DO DNOCS E DA CODEVASF

DNOCS

ANA

MG

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SE

BA

Órg

ão F

isca

lizad

or

Em

pree

nded

or

Regulamentações não conflitantes!!

Page 25: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

• A lei 12334/10 representa um grande avanço para o país, pois veio suprir uma lacuna quanto à definição de responsabilidades relacionadas à segurança de barragem:

– Estabeleceu critérios para enquadramento de barragens relevantes quanto à sua segurança.

– Deixou claro que o empreendedor é o responsável legal pela segurança de sua barragem.

– Definiu os responsáveis pela fiscalização, de acordo com as características da barragem e do líquido armazenado.

– Definiu os responsáveis pelas regulamentações complementares.

– Criou um canal de acesso entre as informações de segurança de barragens e a sociedade.

Page 26: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA DE BARRAGENS - SNISB

ANEEL

ANA ou órgãos estaduais de RH

DNPM

Órgãos Ambientais

USOS MÚLTIPLOS

HIDRELÉTRICA

RESÍDUOS INDUSTRIAIS

REJEITOS DE MINERAÇÃO

SNISB

Info

rmaç

ões

Page 27: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

RELATÓRIO ANUAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

• Objetivo: Disponibilizar à sociedade informações sobre a implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens

• Fluxo de Informações: dos órgãos para a ANA• Conteúdo:

– Evolução dos cadastros dos diversos órgãos fiscalizadores

– Evolução da classificação por risco e dano potencial

– Evolução da implementação dos instrumentos da política

– Panorama das inspeções realizadas com seus respectivos resultados e indicação das barragens com maiores problemas.

– Recursos necessários, alocados e investidos em conservação, manutenção e segurança de barragens pelos empreendedores públicos.

– Incidentes e acidentes com barragens no período

– Evolução das regulamentações

Page 28: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

UMA INTRODUÇÃO...

Page 29: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

“Se tens que lidar com água, consulte primeiro a experiência, depois a razão.”

Leonardo Da Vinci

Page 30: VISÃO DA ANA SOBRE A  POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS DESAFIOS DE SUA IMPLEMENTAÇÃO

“Se tens que lidar com barragens, consulte primeiro a experiência, depois a razão.”

Adaptado de Leonardo Da Vinci

OBRIGADO!

Carlos Motta Nunes ANA

[email protected]