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Visão Geral do Mercado de Carbono e o MDL SWISSCAM – 05.05.2004 Roberta Chaves Sá Borges

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Visão Geral do Mercado de Carbono

e o MDL

SWISSCAM – 05.05.2004

Roberta Chaves Sá Borges

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Mudanças Climáticas - Histórico

• Aumento das concentrações atmosféricas de Gases de Efeito Estufa

• Intensificação do efeito estufa natural

• Aquecimento adicional da superfície e da atmosfera da terra

• Ações diplomáticas para a solução do problema

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Negociações Diplomáticas

REUNIÕES INTERNACIONAIS

1994 – Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima 1995 – COP 1 – Berlim 1996 – COP 2 – Genebra 1997 – COP 3 – Quioto – Protocolo de Quioto 1998 – COP 4 – Buenos Aires 1999 – COP 5 – Bohn 2000 – COP 6 – Haia 2001 – COP 6,5 – Bohn 2001 – COP 7 – Marraqueche – Acordos de Marraqueche 2002 – COP 8 – Nova Delhi 2003 – COP 9 – Milão - LULUCF

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Protocolo de Quioto

OBJETIVO

• Estabelecer metas de redução de emissão de gases de efeito estufa para os Países signatários.

• Estabelecer mecanismos que possibilitem a redução nas emissões de gases do efeito estufa pelos Países do Anexo I para o primeiro período de compromisso (2008-2012).

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Protocolo de Quioto

METAS DE REDUÇÃO

Países do Anexo 1: redução das emissões totais de gases em ao menos 5% aos níveis de 1990 para o primeiro período de compromisso.

Países Não Anexo 1: não possuem metas de redução para o primeiro período de compromisso.

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Protocolo de Quioto

MECANISMOS DE FLEXIBILIZAÇÃO

Implementação Conjunta (entre Países do Anexo 1)

Comércio de Emissões (entre Países do Anexo 1)

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (entre Países Anexo 1 e Não Anexo 1)

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Protocolo de Quioto

MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO – MDL - OBJETIVO

Auxiliar as Partes Não Anexo 1 a atingir o desenvolvimento sustentável e contribuir para o objetivo da Convenção, assistindo as Partes do anexo 1 a cumprir com seus compromissos de redução de emissão.

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Protocolo de Quioto

ENTRADA EM VIGOR

90 dias após a ratificação por pelo menos 55 Partes da Convenção, sendo que os Países do Anexo 1 devem contabilizar pelo menos 55% das emissões totais de 1990.

Situação atual: 120 Partes ratificaram o Protocolo, sendo 32 do Anexo 1, as quais representam um total de 44,2% das emissões.

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Acordos de Marraqueche

MDL – REQUISITOS DE ELEGIBILIDADE

Participação Voluntária

Adicionalidade

Linha de Base

Fugas (“leakage”)

Monitoramento

Verificação

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Acordos de Marraqueche

MDL – PASSO A PASSO

Definição do Projeto

Validação

Registro

Implementação

Emissão de Relatórios

Verificação

Certificação

Monitoramento

Informação ao Conselho Executivo e demais partes

Emissão de RCE

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Acordos de Marraqueche

MDL – VALIDAÇÃO – PERÍODO DE OBTENÇÃO DE CRÉDITOS

1. Prazo máximo de 7 anos, que podem ser renovados no máximo duas vezes, desde que para cada renovação uma entidade operacional designada determine que a linha de base original do projeto ainda é válida ou for atualizada levando em conta a existência de novos dados, se for o caso.

2. Prazo máximo de 10 anos, sem opção de renovação.

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Acordos de Marraqueche

USO DA TERRA, MUDANÇA NO USO DA TERRA E FLORESTAS

A elegibilidade das atividades de projeto de uso da terra, mudança no uso da terra e florestas no âmbito do MDL está limitada ao florestamento e reflorestamento.

Os projetos não podem exceder 1% das emissões do ano base, multiplicado por 5.

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Acordos de Marraqueche

USO DA TERRA, MUDANÇA NO USO DA TERRA E FLORESTAS - DEFINIÇÕES

Florestamento é a conversão, induzida diretamente pelo homem, de terra que não foi florestada por um período de pelo menos 50 anos em terra florestada por meio de plantio, semeadura e/ou promoção induzida pelo homem de fontes naturais de sementes. Reflorestamento é a conversão, induzida diretamente pelo homem, de terra não florestada em terra florestada por meio de plantio, semeadura e/ou a promoção induzida pelo homem de fontes naturais de sementes, em área que foi florestada mas convertida em terra não florestada.

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COP 9 - LULUCF

MDL – LULUCF – PEERÍODO DE OBTENÇÃO DE CRÉDITOS

1. Prazo máximo de 20 anos, que podem ser renovados no máximo duas vezes, desde que para cada renovação uma entidade operacional designada determine que a linha de base original do projeto ainda é válida ou for atualizada levando em conta a existência de novos dados, se for o caso.

2. Prazo máximo de 30 anos, sem opção de renovação.

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COP 9 - LULUCF

REDUÇÃO CERTIFICADA DE EMISSÃO - RCE

RCE Temporária: expira no período de compromisso seguinte àquele em que foi emitida.

RCE de Longo Prazo: expira no fim do período de obtenção dos créditos, nos termos do projeto e MDL.

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Principais Aspectos Legais – Venda de UREs

COMENTÁRIOS GERAIS

O Protocolo ainda não entrou em vigor.

Ainda não há forma prescrita acerca da estrutura operacional a ser adotada em transações envolvendo reduções de emissão.

Importância da elaboração adequada de contratos envolvendo a transferência de UREs.

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Roberta Chaves Sá BorgesBarbosa, Müssnich & Aragão

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E-mail: [email protected]