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VISÃO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY. - PowerPoint PPT Presentation
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VISO INTERACIONISTA DO JOGO: PIAGET E VYGOTSKY
Piaget
Para Piaget (1978), a origem das manifestaes ldicas acompanha o
desenvolvimento da inteligncia vinculando-se aos estgios do
desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento est
relacionada a um tipo de atividade ldica que se sucede da mesma
maneira para todos os indivduos. Outro conceito essencial da teoria
sobre o jogo a relao deste com o processo de adaptao, que implica
dois processos complementares: a assimilao e a acomodao.
Piaget
Piaget (1998) defende que os jogos so essenciais na vida da criana.
De incio, tem-se o jogo de exerccio que se caracteriza por aes
atravs das quais a criana repete uma determinada situao por puro
prazer, por ter apreciado seus efeitos e por exercitar seu poder
sobre algo.
Piaget
Em torno dos 2-3 e 5-6 anos (fase Pr-operatria) nota-se a ocorrncia
dos jogos simblicos, que satisfazem a necessidade da criana de no
somente relembrar o mentalmente o acontecido, mas tambm de executar
a representao.
Em perodo posterior, por volta dos 7-8 anos surgem os jogos de
regras, que so transmitidos socialmente de criana para criana e,
por conseqncia, vo aumentando de importncia de acordo com o
progresso de seu desenvolvimento social.
Piaget
Para Piaget, o jogo constituiu-se em expresso e condio para o
desenvolvimento infantil, j que as crianas quando jogam assimilam e
podem transformar a realidade.
Piaget
O jogo , portanto, sob as suas duas formas essenciais de exerccio
sensrio-motor e de simbolismo, uma assimilao da real atividade
prpria, fornecendo a esta seu alimento necessrio e transformando o
real em funo das necessidades mltiplas do eu. Por isso, os mtodos
ativos de educao das crianas exigem a todos que se fornea s crianas
um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a
assimilar as realidades intelectuais e que, sem isso, permanecem
exteriores inteligncia infantil. (Piaget 1976, p.160).
Piaget
Aguiar (1977) afirma que para Piaget (1998) a atividade ldica o
bero obrigatrio das atividades intelectuais da criana sendo, por
isso, indispensvel prtica educativa.
Segundo Faria (1995) na concepo piagetiana, os jogos consistem
numa assimilao funcional, num exerccio das aes individuais j
aprendidas gerando, ainda, um sentimento de prazer pela ao ldica em
si e pelo domnio sobre as aes. Portanto, os jogos tm dupla funo:
consolidar os esquemas j formados e dar prazer ou equilbrio
emocional criana.
Vygotsky
Vygostky (1999) estabelece uma relao estreita entre o jogo e a
aprendizagem. A principal caracterstica que o desenvolvimento
cognitivo resulta da interao entre a criana e as pessoas com quem
mantm contato regular.
Vygotsky
Vygotsky (1999), tambm detecta no jogo outro elemento ao qual
atribui grande importncia: o papel da imaginao que coloca em
estreita relao com a atividade criadora. Ele afirma que os
processos de criao so observveis principalmente nos jogos da
criana, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que
aquilo que viu.
Vygotsky
Para Vygotsky a criana usa as interaes sociais como formas
privilegiadas de acesso a informaes: aprendem a regra do jogo, por
exemplo, atravs dos outros e no como o resultado de um engajamento
individual na soluo de problemas. Desta maneira, aprende a regular
seu comportamento pelas reaes, quer elas paream agradveis ou
no.
As maiores aquisies de uma criana so conseguidas no brinquedo,
aquisies que no futuro tornar-se-o seu nvel bsico de ao real e
moralidade (Vygotsky, 1998).
Vygotsky
Para Vygotsky (1989, p. 109), enorme a influncia do brinquedo no
desenvolvimento de uma criana. no brinquedo que a criana aprende a
agir numa esfera cognitiva, ao invs de agir numa esfera visual
externa, dependendo das motivaes e tendncias internas, e no por
incentivos fornecidos por objetos externos.
Referncias
Faria, Anlia Rodrigues de. O desenvolvimento da criana e do
adolescente segundo Piaget. Ed. tica, 3 edio, 1995.
PIAGET, J. A psicologia da criana. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
VYGOTSKY, L. 1989. A formao social da mente. So Paulo: Martins Fontes.