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OFFICE DE TOURISME - 2, place du Clauzel - 43000 LE PUY-EN-VELAY Tél. 04 71 09 38 41 - Email : [email protected] - www.ot-lepuyenvelay.fr Visita Histórica Visita Histórica do Puy-en-Velay

Visita Histórica do Puy-en-Velay Visita Histórica...XV, muito influênciado pela arte flamenga. Na pintura estão representadas : a gramática, a lógica (com Aristóteles), a retórica

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Page 1: Visita Histórica do Puy-en-Velay Visita Histórica...XV, muito influênciado pela arte flamenga. Na pintura estão representadas : a gramática, a lógica (com Aristóteles), a retórica

OFFICE DE TOURISME - 2, place du Clauzel - 43000 LE PUY-EN-VELAYTél. 04 71 09 38 41 - Email : [email protected] - www.ot-lepuyenvelay.fr

Visita Histórica Visita Histórica do Puy-en-Velay

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Da praça do Breuil atravessa-se o Blvd du Breuil.Passando na rua Porte-Aiguière, ao nível do n° 16está marcado no chão o sítio onde se encontravaa antiga muralha de protecção da cidadeconstruída no século XIII e destruido em 1782. Os Bvds da cidade moderna (blvd Carnot,blvdSaint –Louis, Blvd Maréchal-Fayolle, FaubourgSaint-Jean) seguem o traçado das antigasmuralhas.

PRAÇA DO MARTOURETDo latim « martorelum », cemitério ; no espíritopopular esse nome acabou por significar « praçados mártires » devido ao facto de ser nesse lugarque eram efectuadas as execuções públicas ; foitambém nesse sítio que a 8 de Junho de 1794foi queimada a anterior e autêntica estátua daVirgem Negra.Durante a revolução francesa a guilhotina foi aíinstalada em permanência a 30 de Março de1793. Até Janeiro de 1795, 41 execuções foramefectuadas.A Praça encontra-se fechada à esquerda peloHôtel de Ville (Câmara Municipal). Acabadoem 1766, obra do arquitecto Portal,esse edifício que ostenta um estilo Louis XV,com a sua fachada sóbria, foi construído nolugar da antiga casa consular e foi destruídovárias vezes por violentos incêndios (1653,1617, 1964).

PRAÇA DO CLAUZEL Na língua da região do Languedoc o termo“clauzel” designava um pequeno recinto. Era umcemitério destinado à inumação dos pobres doHôtel Dieu (hospitais de assistência pública).Acabou por ser desactivado em 1654. Ao sábadode manhã há o mercado das antiguidades.

RUA COURRERIE(Antiga rua dos Corroyeurs que eram os quetratavam do couro). No n° 6 poderá encontrarum logis (termo antigo que designava uma casaparticular) da época do Renascimento que seabre para a rua por uma arcada triplaornamentada ; pátio no interior e pequena torrede 1571. No n° 8 fachada do séc. XVI.

PRAÇA DO PLOT Trata-se de um pleonasma porque o nome vem dolatim « planum », praça, que ficou « plo » emlíngua do Languedoc. Em 1548, os cônsulesmandaram construir um pelourinho onde osbêbedos eram expostos à troça dos transeuntes.A fonte é a mais antiga da cidade ; construída em1246, os golfinhos e as águias que a ornamentamdevem datar do início do séc. XIX. Na parte Esteda praça encontrava-se a igreja Saint-Pierre duMonastier.

Ao sábado de manhã há o mercado dos produtosagrícolas. Vende-se em particular um queijo que éa especialidade da região e que está coberto poruma camada de micro-organismos (os “artisons »)que lhe dão toda a qualidade. O queijo dosagricultores da região do Velay tem a suareferência no « Larousse dos queijos ». A praça éo ponto de partida do caminho para Santiago deCompostela (via Pedensis GR65), e, pela rua St-Gilles, da via Régordane para os peregrinos que sedirigem a St-Gilles du Gard.

RUA PANNESSAC(Antiga rua do comércio dos grãos). Conservounumerosas casas (logis) dos séc. XV a XVIII. OXV deixou uma pequena torre que sobressai narua Philibert. .

bis RUA CHAMERLENC O n° 18 era o lugar da antigaconfraria dos Cornards(supostamente dosmaridos enganadospelas mulheres). Notem-seas duas figuras grotescas empedra « mascarons ».

RUA CHENEBOUTERIE(Antigas fábricas de telas em cannabis-cânhamo). No n° 6 encontra-se a casa de umantigo aromateur dito de « cagaïre » porque afachada apresenta uma engraçada esculturagrosseira.Mas outras casas merecem uma atenção maisséria nos números 10, 12, 14 e 17. O n° 9 datade 1592 e era a casa do Maréchal Fayolle(1852-1928), general do fim da primeira GuerraMundial que liderou as tropas francesas emItália em 1917 e participou vitoriosamente nafrente francesa na ofensiva decisiva em 1918.Na rua Chenebouterie começa-se por ruelasinclinadas o percurso da peregrinagem quinzevezes secular da Virgem do Puy-en-Velay nomonte Anis. Ainda hoje, após a reunião dosfiéis na praça do Plot, é o ponto de partidapara a procissão das tochas a 14 de Agosto às20h45.

RUA RAPHAËL Rua onde, antigamente, moravam as famíliasburguesas e os notários da cidade. No n°38encontra-se o Centro de Ensino da Rendafeita com bobina (dentelle au fuseau) quepropõe aos visitantes, após a difusão de umvídeo, a visita da sua colecção de rendasantigas e contemporâneas no enquadramentode uma casa do séc. XVIII. No n°56 atente-sea fachada com pequenas colunas corintianasque carregam no primeiro andar as figurasgrotescas representando o Sol e a Lua.

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Visita Histórica do Puy-en-VelayTouristOffice

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PRAÇA DES TABLES Casa Breymand (séc. XV). As janelas da fachadatêm a particularidade de passar do estilo Gótico(1°andar) para o do Renascimento (2° andar).Fonte dita do “corista” : foi dedicada no séc. XV àmemória de um jovem corista que cantavacânticos nas ruas deste bairro du Puy-en-Velay noperíodo do Natal. Até 1803 a fonte surgia na ruades Farges (o antigo bairro dos ferreiros).

RUA DES TABLESO nome dessa rua vem simplesmente do facto de,antigamente, nos dias de festas religiosas, oscomerciantes da cidade instalarem na inclinaçãoda rua as suas mesas (“tables”) carregadas deobjectos religiosos que vendiam aos peregrinos.

RUA BECDELIÈVRE PORTA GOUTEYRON

Cuidado, essa área está actualmente em obras. Acirculação está proibida em algumas ruas(Becdelièvre, Gramaent, Gouteyron, da Visitação).Seguir a sinalização temporária. Aceder directamenteda rua des Tables à Catedral .

A CATEDRAL (inscrita no património mundial da UNESCO)

A rua des Tables conduz-nos à grande escadariada Catedral (134 degraus). Das suas origens atéaos nossos dias a peregrinação de Nossa Senhorado Puy contribuiu para o desenvolvimento e aprosperidade da cidade. De estilo romano, acatedral apresenta várias influências orientais eda Espanha mourisca. Por baixo do grande

alpendre, encontram-se « as portas de cedro » doséc . XII e a escadaria interior (aberta no Verão)cujos primeiros degraus se encontram por baixoda nave principal. O altar situa-se directamenteno rochedo mas para ampliar a Catedral, nos séc.XI e XII, para receber os peregrinos que eramcada vez numerosos, quatro traves suplementaresforam audaciosamente construidas no vazio paraapanhar um desnível de 17 metros : imponentespilares sustentam as altas arcadas.

A VER NA CATEDRAL

A PEDRA DAS FÈBRES(ou pedra das Aparições). No decorrer dosprimeiros séculos da nossa era, na época romana,a virgem aparece no monte Anis, perto de umdolmen cuja pedra volcânica é chamada desdeentão « Pedra das Febres » para lembrar as curasmilagrosas. Ainda hoje os peregrinos se deitam napedra para receber os seus benefícios. Após uma nova aparição uma primeira igreja foiconstruida por volta do ano 430 no lugar indicadopela Virgem e no mesmo sítio onde se encontravaum santuário pagão ; desde então asperegrinações cristãs começam, sucedendo àscerimónias dos druidas do monte Anis. O Puy é,com Chartres, o mais antigo santuário mariano daGália cristã.No decorrer da primeira cruzada em 1095 o bispodo Puy, Adhémar de Monteil, era Legado do PapaUrbano III. Ele foi o propagador do « SalveRegina », o refrão do Puy ,como o chamará SantoBernardo.

A importância das festas religiosasAs festas religiosas constituem sempre pontos altosno ano litúrgico. Cada quinta-feira Santa, após amissa da noite comemorando a Ceia do Senhor, osPenitentes Brancos traçam um caminho de cruz naparte velha da cidade em memória da Paixão deCristo. Na noite de 31 de Maio, festa da visitação,uma procissão com tochas vai até ao RocherCorneille. Esses peregrinos nocturnos prestamhomenagem à caridade da Virgem Maria que foiajudar a sua prima Elisabete. As luzes voltarão abrilhar na noite de 14 de Agosto : nessa vigília daassunção são numerosos a subir da parte baixa dacidade para o santuário. A festa de 15 de Agostoculmina na procissão da tarde, onde a estátua deNotre-Dame du Puy é levada através da cidade.Outra festa litúrgica que é ocasião de um encontroé o jubileu. Esse evento produz-se quando o dia

25 de Março, festa da Assunção, calha numa Sexta-Feira Santa ; a celebração da Encarnação coincideentão com a da Redenção. Após o Jubileu de 2005,o próximo será em 2016.

NOSSA SENHORA DO PUY : A VIRGEM NEGRA

A estátua (séc. XVII) que se encontra actualmenteno altar vem da antiga capela de St-Maurice duRefuge. Foi coroada pelo Bispo do Puy em nomedo Papa Pio IX, no dia 9 de Junho de1856, no dia de aniversário dadestruição da antiga imagem quefoi queimada pelos ultra-revolucionáriosde Louis Guyardin(o representante da Convençãoem missão na Haute-Loire) a 8de Junho de 1794. EssaVirgem Negra teria sidoofercida pelo Rei Louis IX(Saint Louis) ao voltarda sétima cruzada. Erauma estátua de cedroque podia vir do Egiptoe representar umadeusa oriental. Só seconhecem dessaVirgem Negra rarasreproduções atravésde um desenho executado em 1777 com asindicações do geólogo Faugeas de St Fons. Mas aCatedral do Puy já possuía uma estátua da Virgembem antes do reino de Louis IX porque a suapresença foi assinalada desde o séc. X e ela teriaservido de modelo às primeiras Virgens emMajestade da Auvergne como o pensam algunsautores. Como se pode ver ainda permanecemmuitos mistérios e interrogações acerca da origemda Virgem Negra.

VER TAMBÉM :

OS FRESCOS E AS PINTURASNa ala norte “As Santas Mulheres ao Túmulo”, “O Martírio de Santa Catarina de Alexandria” e naparte superior “O Arcanjo São Miguel” medindo5,55 metros.

A PESTE NO PUY10.000 vítimas. É o que indica o pintor local JeanSolvain no quadro representando a procissão de1630 e intitulado « O Voto da Peste ». O Cristo(XIV), as esculturas em madeira de Pierre Vaneau(1653-1694) : a Assunção, o martírio de Santo

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André, o púlpito, o aparador do orgão (XVII). É de notar (3° e 4° vãos) as duas cúpolasbizantinas.

AS ARTES LIBERAISSituada na capela das relíquias essa pintura muralfoi descoberta em 1850 pelo escritor ProsperMériméé, autor de « Colomba » e de « Carmen » eencarregado pelos poderes públicos de efectuarinvestigações sobre os monumentoshistóricos.Essa pintura é um obra-prima do fim doséc. XV, muito influênciado pela arte flamenga.Na pintura estão representadas : a gramática, alógica (com Aristóteles), a retórica (comCicerone) e a música.

NA SACRISTIAUma pietá e uma cabeça de Cristo do séc. XV, e uma documentação fotográfica sobre a bíblia de Théodulte, uma das mais inestimáveis peças do Tesouro da Catedral do Puy, um dos rarosmanuscritos da época carolíngia. Théodulte (750-821), Bispo de Orléans, teria oferecido a sua bíblia à Catedral do Puy após umaperegrinação que fez à cidade mariana por volta de 798.

A CAPELA DOS PENITENTESPreparada em 1584 essa capela sempre aberta aopúblico é um « pequeno museu » contendo belaspinturas e esculturas. Notável o tecto pintado cujomotivo central é a Assunção da Virgem.

Durante a revolução, a capela dos penitentes foisalva da profanação pela corporação dos talhantesque, todos os anos, lá faz celebrar uma missa emmemória do sucedido.

Na quinta-feira Santa, à noite, a procissão dospenitentes brancos, carregando instrumentos daPaixão, nas ruas da parte alta da cidade.

O CLAUSTRO Classificado monumento histórico. Construído aomesmo tempo que a Catedral (séc. XI-XII) é um

dos mais belos da Europa. A assinalar na sala dosEtats du Velay o museu de « arte religiosa » e nasala capitular o fresco da crucificação (início doséc.XIII).O historiador e académico Emile Male escreveuque as arcadas do claustro podiam ser comparadascom as da mesquita de Córdoba.

O BAPTISTÉRIO DE SÃO JOÃOPórtico e leões são de inspiração lombarda.Descendo a rua São Jorge pode passar-se pelapraça do For para admirar avista da cidade. À direita,fachada doarcebispado e oalpendre do For(séc. XII) com osseus arcos e asmais antigaspedras do santuáriomariano. O arquitecto romanodo primeiro edifício,Scutaire, que serábispo do Puy serácanonizado lá. Voltandoà rua São Jorge, passa-seem frente à capela doGrande Seminário. O seminário do Puy e ode Saint-Sulspice em Paris foram fundados peloabade Jean-Jacques Olier (1608-1657), abadede Prébac. A venerável mãe Agnès Galland, nascida no Puy (1602-1634), dominicana mística, foi a inspiradora espiritual das suas criações. O seu caixão está em Langeac no convento deSanta Catarina de Siena. Foi beatificado emRoma a 20 de Novembro de 1994 pelo papaJoão Paulo II.

RUA CARDINAL DE POLIGNACVamos dar em frente à capela da escola Anne-Marie Martel. Anne-Marie Martel (1644-1673)nascida no Puy, fundou em 1668 a Congregaçãodas “Damas da Instrução” mais conhecidas pelonome de “Beatas” que ajudavam os doentes,animavam no Velay “assembleia” de aldeias ondeensinavam o catequismo e a fazer renda.Reunidas, as bordadeiras da Haute-Loire eram130.000 em meados do séc. XIX. A rua Cardeal dePolignac apresenta, do lado dos números pares,uma sucessão de antigas casas « logis » queestão entre as mais ricas da parte alta da cidade.No n° 8 antiga casa dos Polignac de 1611 até àRevolução, pequena torre sobre pátio interior.O cardeal Melchior de Polignac (1661-1741) foiarcebispo d’Auch, embaixador de França na Polónia,encarregado de missão em Roma e na Holanda. Em1713, negoceia o tratado de Utrecht que reconhecea Philipe V (neto de Louis XIV) o direito de ocuparo trono de Espanha. Escritor, membro da Academiadas Ciências, da Academia dasInscrições das BelasLetras, o cardeal foi eleito membro da AcademiaFrancesa no lugar de Bossuet.

RUA ROCHETAILLADE(Talhada na rocha). Fachada romanas, em particularo n°7, a mais antiga casa burguesa da cidade (séc.XIII). RUA DU BOUILLONO seu nome deve-se à obra fundada por SãoFrancisco Regis para ajudar as familias maiscarenciadas levando-lhes as suas refeições. Hoje emdia os Emmaüs recebem os mais carenciados parapernoitar.

PRAÇA DA PLATRIÈRE(Antiga carreira de gesso). Encontra-se nessapraça a casa natal do escritor Jules Valès e aantiga capela da Visitação, construída de 1652 a1655. Foi também aí que foram julgados osCompanheiros de Jehu no fim da Revolução. Os Companheiros de Jehu perseguiram osjacobinos de Janeiro a Junho de 1795 na regiãode Lyon. Em 114 acusados, 111 foram libertos e 3condenados à morte em Março de 1799. Mas asentença não foi executada graças à evasão dosprisioneiros com a ajuda de cúmplices locais. Jules Vallès (1832-1885) era membro da comunade Paris em 1871. Escapa à execução dos« Communards » ( membros da comuna) a

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27 de Maio e foge para Londres. Volta a Paris apósa amnistia de 1883 e retoma a publicação do seujornal « O grito do Povo » e termina o seu romanceautobiográfico, a trilogia « Jacques Vingtras », «l’Enfant, le Bachelier, l’Insurgé ».

CENTRO PIERRE CARDINAL RUA JULES VALÈS

Esses edifícios, notavelmente reconstruídos,acolhem hoje a casa das associações, o centrocultural e de congressos da cidade e a pousada dajuventude. Após ter sido no séc. XVIII convento das irmãs deSanta-Maria, caserna em 1792 na épocarevolucionária, museu de 1820 a 1851, o edifíciotinha o nome de Mouton-Duvernet e teve umadirecção escolar de 1920 a 1976. O GeneralMouton-Duvernet, nascido no Puy em 1770 foifusilado em Lyon em 1816 por se ter juntado aoimperador Napoleão I no seu retorno de exílio naIlha d’Elbe.Poeta, trovador, Pierre Cardinal (1180-1278) foium dos vigorosos talentos da literatura na línguad’Oc. Foi célebre pelas críticas que ele exprimiuno decorrer de uma existência quase centenária.

O MOSTEIRO SANTA CLARA Este convento foi fundado em 1432 por SantaColette de Corbie (1381-1447), reformadora daordem das religiosas de São Francisco (Clarissas) epor Clauda de Roussillon.A capela pode ser visitada. As altas muralhas domosteiro dominam as ruelas pitorescas dessebairro dito de “Pouzarot” diminutivo de poçoda rocha. É um dos bairros mais antigos,notavelmente reabilitado, que soube conservar osseu cachet característico.

IGREJA DO COLLÈGE Antiga capela do colégio dos Jesuítas, construídaem 1605 por Martellange, arquitecto dos Jesuítas.Belo exemplo de arquitectura de inspiraçãobarroca. É a primeira igreja de estilo Jesuíta emFrança. Os artistas locais contribuíram semprepara o seu embelezamento :

o pintor Guy François 51578-1650) para osquadros do altar e das duas primeiras capelaslaterais ;

o esculptor Pierre Vaneau (1653-1694) para adecoração do púlpito ;

o frade jesuita André Besqueut para a estátuade Saint-François Régis (em 1928) ;

o escultor Philippe Kaeppelin para o altarmoderno (em 1984).SAINT-FRANÇOIS RÉGISEm 1630 o parlamento de Toulouse, seguindouma ordem do rei Louis XIII, proibiu o porte darenda afim de acabar a sua fabricação porque asbordadeiras eram tão numerosas que era difícilencontrar pessoal doméstico feminino. Jean-François Régis que tinha a missão de evangelizara região do Velay e do Vivarais ficou preocupadocom o que iria acontecer às bordadeiras etranquilizou-as prevendo o fim da proibição.Teriamesmo, segundo alguns dizem, pedido aosjesuítas para divulgarem a renda do Puy,assegurando o seu desenvolvimentointernacional. Ele ainda é venerado pelasbordadeiras, de quem é o santo patrono desde asua canonização em 1737. A igreja do Collège éo ponto de partida do caminho “Nos passos deSaint-Régis” do Puy até Lalouvesc (Ardèche).

ESTÁTUA NOTREDAME DE FRANCE

No dia 8 de setembro de1855, no dia da festa danatividade da Virgem, ogeneral Pélissier évencedor do cerco deSebastopol durante aguerra de Crimeia. Comosinal de gratidão, eleaconselha o bispoMonsenhor de Morthon asolicitar ao ImperadorNapoléon III alguns doscanhões tirados aoinimigo para construir a

estátua que a diocese do Puy deseja dedicar aNotre Dame de France. Esculpida por Jean-MarieBonnassieux, a estátua realizada a partir de 213canhões de Sebastopol foi inaugurada a 12 deSetembro de 1860 perante 120.000 peregrinos.Mede 16 metros (22,70 m com o pedestal) paraum peso de 835 tonelads (111 toneladas para aestátua, 680 para o pedestal em pedra e 45 parao seu revestimento em ferro).

AIGUILHE, O ROCHEDO E A CAPELA SAINT-MICHEL

O rochedo Aiguilhe, com 82m de altura, é achaminé de um antigo vulcão chamado dyke noséc. XIX. A capela dedicada a Saint Michel foiconstruída a partir do séc. X com o apoio dobispo Gothescalk, primeiro peregrino francês quefoi a Santiago de Compostela. Perante aafluência dos peregrinos é efectuada umaampliação da capela. Trabalhos de reconstruçãoem 1955 permitiram a descoberta de um beloCristo relicário em madeira de oliveira do séc. X.A limpeza recente das paredes da capela revelouum conjunto de frescos que testemunham docuidado particular que se tem tido com ela.

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“Grande Circuito Turistico”3 h duração

“Circuito Noite”2 h duração

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