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FICHA TÉCNICA Conceção e implementação do projeto: Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Mar- ques (Professoras bibliotecárias do AEL) Coordenação do projeto: Lígia Arruda Revisão de artigos: Alice Costa Conceção e montagem gráfica: Alexan- dre Rodrigues e Carla Carvalho Periodicidade: mensal (exceto agosto) EDIÇÃO N.º 20 JANEIRO DE 2015 O universo: como se formou? Os bura- cos negros. Pág. 2 Olimpíadas da Língua Portuguesa: Pág. 9 Concurso para o logótipo do Curso Profissional de TGPSI. Pág.4 Dia do Patrono : Pág.3 Concurso Nacional de Leitura – Fase de Escola. Pág. 10 DIA DO PATRONO NA ESDPV

Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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Page 1: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

FICHA TÉCNICA

Conceção e implementação do projeto:

Ana Correia, Lígia Arruda e Lucinda Mar-

ques (Professoras bibliotecárias do AEL)

Coordenação do projeto: Lígia Arruda

Revisão de artigos: Alice Costa

Conceção e montagem gráfica: Alexan-

dre Rodrigues e Carla Carvalho

Periodicidade: mensal (exceto agosto)

EDIÇÃO N.º 20

JANEIRO DE 2015

O universo: como se formou? Os bura-

cos negros. Pág. 2

Olimpíadas da Língua Portuguesa:

Pág. 9

Concurso para o logótipo do Curso

Profissional de TGPSI. Pág.4

Dia do Patrono : Pág.3

Concurso Nacional de Leitura – Fase

de Escola. Pág. 10

DIA DO PATRONO NA ESDPV

Page 2: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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JANEIRO 2015

EDITORIAL

A palavra amizade deriva do latim ami-

citia que, por sua vez, deriva do adjeti-

vo amicus, amigo, do radical de amare,

amar, ainda que se diga que a palavra

provém do latim vulgar amicitate.

A amizade pode ter como origem um

instinto de sobrevivência da espécie,

com a necessidade de proteger e ser

protegido por outros seres. Alguns ami-

gos intitulam-se os melhores amigos. Os

melhores amigos conhecem-se muitas

vezes mais e melhor que os próprios

familiares, funcionando como confi-

dentes. Para atingir esse grau de amiza-

de, é necessário ter muita confiança,

honestidade, lealdade e fidelidade. É

uma relação interpessoal comum que

existe na maior parte da vida dos seres

humanos.

As relações de amizade são ampla-

mente retratadas tanto na literatura

como no cinema e na televisão. Como

exemplos, podemos citar: as cantigas

de amigo, Dom Quixote e Sancho Pan-

ça, Sherlock Holmes e Watson, os Três

Mosqueteiros, Bucha e Estica, Os três

patetas, a série Friends, entre outros.

Já Confúcio, pensador e filósofo chinês

551 a.C. – 479 a.C., dizia que para co-

nhecermos os amigos é necessário pas-

sar pelo sucesso e pela desgraça. No

sucesso, verificamos a quantidade e, na

desgraça, a qualidade.

O importante na amizade não é conhe-

cer totalmente o amigo, mas o que

está no seu interior, no seu âmago. Ca-

da amigo que fazemos ao longo da

vida enriquece-nos, aperfeiçoa-nos,

ilumina-nos, não pelo que nos dá, mas

pelo que descobrimos de nós e dos

outros. Ser amigo, ser solidário e ser fra-

terno não são sentimentos de um dia,

pontuais. São os gestos, são as palavras,

são os sentimentos que se solidificam no

tempo e que ficam marcados, como se

de tatuagens se tratasse. O amigo con-

forta, mima, acarinha, anima, consola,

dá, incentiva, crê, ajuda, apoia, com-

preende, defende, aceita, perdoa.

Engane-se quem julga que os amigos

não se zangam, não discutem e não

altercam. As divergências são salutares

e mesmo enriquecedoras. Mas não é

habitual numa relação de sã convivên-

cia falarem pelas costas, dissimulados.

As pessoas que possuem amigos são

abençoadas. Os amigos não se pe-

dem, não se compram, não se ven-

dem. A amizade sente-se! O amigo é o

suporte na falta de chão, é aquele que

está presente, mesmo quando está lon-

ge. Amigo é aquele que tudo faz de

coração aberto. Simone Weil, escritora

e filósofa francesa,1909-1943, dizia que

a amizade não se busca, não se sonha,

não se deseja; ela exerce-se (é uma

virtude).

Lígia Arruda, docente da ESDPV

EDIÇÃO 20

N o dia 7 de janeiro, o Dr. Tiago

Costa deslocou-se até à nos-

sa escola, Secundária D Pe-

dro V, para dar uma palestra sobre te-

mas relacionados com o Universo.

O powerpoint utilizado durante a pales-

tra estava muito bem organizado e a

utilização de GIF’s para a explicação

de certos processos foi bem aplicada.

Os temas abordados foram apelativos e

adequados para o nosso grau de co-

nhecimento.

Toda a palestra foi acompanhada por

uma linguagem clara e objetiva, assim

como todas as respostas que foram

dadas às nossas dúvidas.

A turma 10º 4 agradece a experiência

enriquecedora proporcionada pelo Dr.

Tiago Costa e a sua disponibilidade

para a realização desta segunda pales-

tra.

10º 4 (texto coletivo), ESDPV

BREVE HISTÓRIA DO UNIVERSO ESDPV

CANTAR O NATAL EB2,3 DELFIM SANTOS

Os professores de Música, Professora

Hermínia e o Professor Luís, e os alunos

das suas turmas encantaram os nossos

intervalos com Cânticos de Natal. Assis-

timos com muito agrado a estas repre-

sentações nos dias 15 e 16 de dezem-

bro.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim

Santos

Page 3: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 3

DIA DO PATRONO ESDPV

I ntegrada na celebração do dia do

patrono, 26 de janeiro, decorreu,

na biblioteca da Escola Secundária

D. Pedro V, uma exposição documen-

tal, que esteve patente ao público en-

tre 22 e 27 de janeiro,

Nesta pequena mostra, a equipa da

BECRE deu a conhecer algum do acer-

vo desta escola. Não fomos exaustivos,

pretendemos apenas despertar o inte-

resse para futuras exposições.

Assim, para além de frases do patrono,

D. Pedro V, foram expostas cópias de

documentos autênticos desde 1971 a

1981, assim como álbuns fotográficos

de anos do passado recente, livros de

atas, folhas de pagamento, antigas

cadernetas de alunos e algumas curiosi-

dades.

Não dispusemos de muito espaço por-

que a biblioteca (BECRE) é um local de

trabalho, para além de um lugar de

divulgação cultural. Por isso, optámos

por selecionar, de entre vários docu-

mentos, o que nos pareceu mais interes-

sante.

A equipa BECRE da ESDPV

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

DIA DO PATRONO NA ESCOLA SEC. D. PEDRO V ESDPV

O Dia do Patrono da Escola Secundária

D. Pedro V comemorou-se no dia 26 de

janeiro.

No âmbito das comemorações, realiza-

ram-se várias exposições, que ficaram

patentes à comunidade educativa du-

rante vários dias.

No dia 26 de janeiro, pelas dezassete

horas, decorreu a Cerimónia Solene de

Comemoração do Dia do Patrono, no

Auditório Chaves Santos.

A sessão iniciou-se com a apresentação

do musical “Pedro Rei, Pedro Homem”

pela turma 11º13 do Curso Profissional

de Artes do Espetáculo – Interpretação.

A exibição consistiu numa narrativa do

percurso e dos momentos mais marcan-

tes da vida de Pedro V, enriquecida

com algumas das mais célebres can-

ções da música portuguesa.

Após o momento musical, procedeu-se

à atribuição dos Prémios de Mérito Es-

colar 2013-2014 aos alunos que se distin-

guiram nos vários anos e cursos da Es-

cola Secundária D. Pedro V.

O Diretor do Agrupamento de Escolas

das Laranjeiras, Dr Amílcar Santos, fez a

entrega dos diplomas e medalhas co-

memorativas aos alunos premiados,

momento partilhado com os respetivos

encarregados de educação.

Seguiu-se um Porto de Honra que permi-

tiu o convívio entre todos os elementos

da comunidade educativa.

Fernanda Veríssimo Rosário, docente da ESDPV

Page 4: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 4

JANEIRO 2015

RECICLAGEM—PAPEL RECICLADO EB1/J1FREI LUÍS DE SOUSA

Projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta –

CML

No dia quinze de janeiro, a Florbela, do

projeto Lisboa Limpa tem outra Pinta da

Câmara Municipal de Lisboa, veio à

nossa sala de aula para nos falar acer-

ca da importância da Reciclagem e

ensinar-nos a fazer papel reciclado.

Com a nossa professora, fizemos o le-

vantamento de todos os materiais de

que precisávamos para fazer papel

reciclado e preparámos, no dia ante-

rior, o papel para fazer a pasta de pa-

pel.

Seguidamente, apresentámos o texto

instrucional, que escrevemos em coleti-

vo, para que pudéssemos aprender a

fazer papel reciclado. Também decidi-

mos ilustrar alguns procedimentos com

fotografias da nossa atividade. Espera-

mos que gostem.

Material (o que vamos utilizar)

Jornais

Água

3 alguidares

Varinha mágica

Kit de reciclagem

Panos

Balde

7 – Despejar a pas-

ta já triturada nos

alguidares;

8 – Mergulhar o

quadro de rede

no alguidar;

9 – Levantar o quadro

de rede do alguidar e

deixar escorrer a

água;

10 – Pousar o quadro

de rede em cima da mesa;

11- Secar o resto da

água com panos pres-

sionando com a palma

da mão, para a pasta

ficar como uma folha

esticada;

12 – Deitar o quadro

de rede em cima de

duas folhas de jornal;

13 – Retirar o quadro de rede;

14 – Esperar até a folha secar;

15 – Utilizar a folha de papel (fazer um

cartão, …).

3.º ano, turma B, da EB1/JI – Frei Luís de Sousa

EDIÇÃO 20

N o âmbito da criação do Logó-

tipo para o Curso de TGPSI,

teve lugar, no mês de janeiro,

o concurso para a criação do

logótipo para o Curso Profissional de

Técnico de Gestão e Programação de

Sistemas Informáticos (Grupo de Infor-

mática) na Escola Secundária D. Pedro

V.

O concurso foi aberto aos alunos dos

10.º, 11.º e 12.º anos do ensino secundá-

rio do Curso Profissional de TGPSI, com

idades compreendidas entre os 14 anos

e os 20 anos. Contou com o apoio dos

responsáveis por esta iniciativa, Alexan-

dre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana

Cascais.

A votação para este concurso encerrou

no dia 23 de janeiro de 2015.

O Júri apurou os onze melhores traba-

lhos a concurso, tendo sido distinguidos

os seguintes candidatos:

1º lugar – Pedro Gomes, da turma

do 10.º15 com 10 votos

2º lugar – João Ribeiro, da turma

11.º14

Os prémios serão divulgados na LAN-

PARTY, que se realiza no dia 09 de abril

de 2015, na Escola Secundária D. Pedro

V.

Logotipo vencedor

Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho e Susana

Cascais, professores do grupo 550

CONCURSO PARA O LOGÓTIPO DO CURSO PROFISSIONAL DE TGPSI ESDPV

Procedimentos (como fazer)

1 - Rasgar as folhas

dos jornais em pe-

dacinhos com as

mãos;

2- Colocar os peda-

ços de papel no al-

guidar;

3 - Usar o balde para

deitar água no recipi-

ente, até cobrir os

bocadinhos de papel;

4 - Deixar os pedaços de papel de mo-

lho de um dia para o outro, até ficar

uma pasta;

5 – Retirar uma parte da pasta de papel

para o balde;

6 – Triturar a pasta

com a varinha má-

gica;

Page 5: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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ESTUDOS DE D. PEDRO V ARTIGO CIENTÍFICO

D. Pedro V (30º rei de Portugal) nasceu

a 16 de setembro de 1837 no Palácio

das Necessidades em Lisboa, às 23h

30m, e ficou conhecido pelo cognome

de O Esperançoso. Era o filho primogé-

nito de D. Maria II (1819-1853) casada

com D. Fernando II de Saxe-Coburgo-

Gotha (1816-1885). Foi batizado a 01 de

outubro de 1837 - de seu nome com-

pleto Pedro de Alcântara Maria Fernan-

do Miguel Rafael Gonzaga Xavier João

António Leopoldo Victor Francisco de

Assis Júlio Amélio de Saxe Coburgo e

Bragança – e o mesmo foi descrito nos

jornais, em opúsculos e memórias da

época. Extremamente inteligente, rece-

beu uma primorosa educação. D. Pe-

dro V, aos 11 meses, andava, ao ano e

meio falava alemão, francês e portu-

guês (por esta ordem) (Filomena Móni-

ca, D. Pedro V. Lisboa : Círculo de

Leitores, 2005 (Temas e Debates).

A educação de D. Pedro V assentou

em três planos: o da instrução progra-

mática, o das viagens de estudo e o do

autodidatismo. No primeiro, inscre-

vem-se as aulas ministradas por diversos

professores sobre diferentes matérias; no

segundo, as estadias em vários países

da Europa nos anos de 1854 e 1855; no

terceiro, as leituras do Rei, num constan-

te esforço de ampliação do seu hori-

zonte cultural (Francisco Fortunato de

Queirós, A Educação de D. Pedro V.

1981: p. 7).

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

Na tabela nº. 1, podemos ver que o

estudo da História (1546 dias) tinha uma

maior duração, seguindo-se o do Inglês

(1509 dias) e o da Matemática (1045

dias). Em segundo lugar, há o Latim (692

dias), o Grego (783 dias), o Alemão (684

dias) e a Filosofia (682 dias), seguin-

do-se-lhes, em duração, o Desenho

(sem referência a dias), a Música (428

dias), a Dança (411 dias), a Retórica

(356 dias), a Lógica (272 dias), a Esgrima

(212 dias) e o Direito (das Gentes e Pú-

blico, 238 dias ambas). As ciências exa-

tas são representadas apenas pela Ma-

temática (1045 dias) e o ensino predo-

minante é humanístico: Grego, Latim,

Retórica, História, Filosofia e Direito. Há o

ensino de duas línguas vivas: o Inglês e

o Alemão. A Música, o Desenho, a Dan-

ça e a Esgrima complementam a edu-

cação.

Foi reconhecido príncipe real e sucessor

da coroa do reino de Portugal e dos

Algarves pelas Cortes Reais Extraordiná-

rias e Constituintes da Nação Portugue-

sa em sessão de 26 de janeiro de 1838. A

08 de julho de 1852, dia em que, nas

Cortes Gerais, é sancionado o Ato Adici-

onal à Carta Constitucional, como parte

da Lei Fundamental do Estado, D. Pedro

presta juramento, sobre os Sagrados

Evangelhos, da Carta Constitucional da

Monarquia. Sucede ao trono de Portu-

gal, pelo falecimento de sua mãe D.

Maria II, que morre apenas com 34 anos

de idade, em 15 de novembro de 1853.

Seu pai, D. Fernando II, governa o Reino

durante a sua menor idade na qualida-

de de Regente. A 16 de Setembro de

1855, completando 18 anos, foi aclama-

do Rei, ocupando-se logo dos negócios

públicos, dominando a vida política,

sem deixar de estar aberto às opiniões,

respeitador das liberdades, mas firme e

consciente na defesa e prossecução do

bem geral. Imprimiu ritmo, estabilidade e

disciplina à vida portuguesa, viajando e

estudando de perto os problemas do

país, principalmente no que diz respeito

à educação.

Casou-se a 18 de maio de 1858 com a

princesa Estefânia de Hohenzollern-

Sigmaringen, filha de Carlos António,

príncipe de Hohenzollern-Sigmaringen,

e de sua mulher Josefina Frederica Luí-

sa, filha do grão-duque de Baden. D.

Pedro V e D. Estefânia não tiveram des-

cendência.

D. Pedro V escreveu João de Berinhão,

considerada uma ópera bufa. Foi ele o

introdutor da árvore de Natal no nosso

país, influenciado pelo seu conselheiro

e preceptor Dietz, de nacionalidade

alemã. D. Pedro V, dois anos após a

morte de sua mulher, vem também a

falecer com vinte e quatro anos, sendo

a causa da sua morte um dos mistérios

que a história não conseguiu desven-

dar. Deixou inúmeros escritos e cartas

que nos demonstram a capacidade e

cultura invulgares sendo uma fonte in-

dispensável para o estudo da época.

Lígia Arruda, docente da ESDPV, excerto da sua

Dissertação de Mestrado subordinada ao tema

Efeito bradfordiano na produção documental

no tempo de D. Pedro v: 1837-1861

Tabela nº. 1 - Disciplinas de D. Pedro V entre 1849-1854

Page 6: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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JANEIRO 2015

P ela primeira vez na Escola Sec.

D. Pedro V, alunos do Curso

Profissional de Técnico de Ges-

tão e Programação de Sistemas

Informáticos (Grupo de Informática),

estão a cumprir algumas horas no âmbi-

to do estágio na própria escola. Até ao

ano de 2010, havia crédito horário para

atribuir aos professores que desempe-

nhavam funções na gestão do Plano

Tecnológico da Educação nas escolas,

o que deixou de verificar-se. Graças à

boa vontade de alguns professores de

informática (principalmente o professor

Carlos Nunes), a manutenção vinha a

ser feita; no entanto, tornou-se cada

vez mais difícil devido ao excesso de

trabalho, principalmente quando nos

tornámos agrupamento.

No entanto, os equipamentos tecnoló-

gicos continuam nas escolas, sem que

haja condições para que se faça a sua

manutenção. Logo após a sua aquisi-

ção, os computadores sofrem ações

que tendem a danificá-los (por vezes o

mau uso), com o passar do tempo. Os

professores Alexandre Rodrigues e Carla

Carvalho (embora sem horas de redu-

ção) avançaram com uma proposta

(colocada em prática), para que se

faça a necessária manutenção dos

equipamentos “rentabilizando” os alu-

nos/formandos do Curso Profissional de

Técnico de Gestão e Programação de

Sistemas Informáticos. Assim, os alunos/

formandos, cumprem horas que, no

último ano do curso, irão ser deduzidas

ao número total das horas de estágio.

Os estagiários têm o colega Diogo Cou-

tinho (ex-aluno do curso de TGPSI), co-

mo representante dos alunos no está-

gio.

Foi criado, na sala 3.08, um laboratório

de Informática, onde os alunos/

formandos farão a manutenção. Todos

os meses, é afixado um mapa nas salas

de informática (3.08-3.09-3.10-3.11-3.12)

com o horário de estágio dos alunos.

Na sala dos professores, foi colocado

um dossiê em que os professores, pode-

rão registar as anomalias encontradas.

Este dossiê, contém uma folha

para cada sala do parque escolar.

Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho Grupo 550

EDIÇÃO 20

MANUTENÇÃO DOS COMPUTADORES DA ESCOLA SEC. D. PEDRO V ESDPV

Na sala 3.10, foi realizada mais uma

reunião para a atividade mais concor-

rida do nosso agrupamento - “Lan

Party”. Estiveram presentes os alunos/

formandos, das quatro turmas existen-

tes do Curso Profissional de Técnico de

Gestão e Programação de Sistemas

Informáticos. Este ano será a 4ª edição

da “Lan Party”. Esta atividade irá ter

novidades que serão dadas a conhe-

cer na altura certa. A atividade irá

realizar-se no dia 09 (quinta-feira) de

abril de 2015.

Esta reunião teve como principal obje-

tivo explicar aos alunos/formandos as

atividades que irão ser desenvolvidas.

Foram atribuídas tarefas a todos os

intervenientes, que foram informados

dos horários a cumprir antes, durante e

após a realização do evento.

Alexandre Rodrigues, Carla Carvalho, Susana

Cascais Grupo 550

REUNIÃO PARA A ATIVIDADE ―LAN PARTY‖ ESDPV

Flyer 2014

Flyer 2014

Flyer 2014

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er 2

014

Page 7: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

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ENCONTRO COM A CIENTISTA SÍLVIA LOURENÇO E.B. 1 LARANJEIRAS

No Pavilhão do Conhecimento, a cien-

tista Sílvia Lourenço mostrou-nos estudos

sobre os otólitos dos peixes e pudemos

observá-los no microscópio. Estes são

responsáveis pela orientação dos pei-

xes e a posição que eles ocupam no

mar. Também nos dão informações

sobre a sua idade. Nós também possuí-

mos, nos ouvidos, otólitos que influenci-

am o nosso equilíbrio.

Afinal, os cientistas ajudam-nos a perce-

ber melhor como funcionam os sistemas

dos seres vivos e, assim, podem melho-

rar a qualidade de vida. É assim que a

ciência evolui.

Agradecemos à equipa da ECV a opor-

tunidade que nos deu para aprender-

mos desta forma tão especial. Adorá-

mos esta experi-

ência!

3º C – E.B. 1 Laran-

jeiras

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

OCEANÁRIO VISITA DE ESTUDO EB.2,3 PROF. DELFIM SANTOS

N a semana de 12 a 15 de Janeiro, os

alunos das turmas B, C e E realiza-

ram uma visita de estudo ao Oceanário

de Lisboa e participaram num workshop

“Um Planeta que Ferve em Muita Água”

- um ateliê que mostra como tudo co-

meçou desde a formação da Terra, a

deriva dos continentes e a formação

dos oceanos… , sendo que estes cons-

tituem o berço da vida e são o grande

regulador que promove o equilíbrio do

planeta. Este ateliê foi seguido de uma

visita guiada ao Oceanário. Os alunos

foram acompanhados pelas professoras

Elisabete Manata, Helena Pereira, Ma-

nuela B. Colaço e Rita Faria e mostra-

ram-se muito interessados e empenha-

dos. Turmas B, C e D, EB.2,3 Prof. Delfim Santos (texto

coletivo)

PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA E.B. 1 LARANJEIRAS

O especialista português em neurociên-

cias, Rui Costa, considerou incrível a

descoberta dos investigadores sobre a

área do cérebro muito importante na

memória. O prémio Nobel da Medicina

2014 foi atribuído ao norte-americano

John O’Keef e ao casal norueguês May-

Britt e Edvard Mosel pelas suas desco-

bertas sobre células que constituem um

sistema no cérebro de determinação

da posição, uma espécie de G.P.S. in-

terno. Esta descoberta pode ser um

avanço para tratar pessoas com pro-

blemas de memória.

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

Fonte: globo.com/ciencia-e-saude/

Page 8: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 8

JANEIRO 2015

No dia de Reis, 06 de janeiro, a sala 3

da EB1/JI das Laranjeiras foi visitar o

Mercado 31 de Janeiro e, por ser um

dia especial, levaram as suas coroas

de reis elaboradas na escola. No mer-

cado, fizeram um jogo sobre os alimen-

tos saudáveis e os alimentos não saudá-

veis e visitaram as várias bancas. De

tudo o que viram os peixes causaram

um grande fascínio!!!

Ana Sofia Tonicher, docente da Eb1/JI das La-

ranjeiras

EDIÇÃO 20

MERCADO 31 DE JANEIRO EB1/JI DAS LARANJEIRAS

ENTREVISTA ESDPV

Entrevista feita pela Pamella, do 11.º 11,

n.º 18, aluna do Curso Profissional de

Turismo, ao estagiário João Paulo Lima

Pinto.

Q. – Qual o teu nome, qual o curso que

frequentas e qual o ano de escolarida-

de?

R.- João Paulo Lima Pinto, curso voca-

cional, 9º ano.

Q.- O que estás cá a fazer?

R. - Estou a auxiliar a D. Ruth a arrumar

os livros que os alunos entregam depois

de lerem, faço os registos no computa-

dor dos alunos que entram na bibliote-

ca, ajudando também a arrumar os

livros nas prateleiras, por ordem alfabé-

tica.

Q. - Gostaste de fazer o teu estágio na

biblioteca?

R. - Eu gostei muito de estagiar na bi-

blioteca da escola, pois foi uma experi-

ência muito boa e enriquecedora por-

que aprendi muito e gostaria muito de

voltar a estagiar no próximo período na

biblioteca.

Q. - Gostavas de voltar a fazer o teu

estágio na biblioteca da escola?

R. – Sim, gostava, porque a Dona Ruth e

a Drª. Lígia ensinaram-me muito, perce-

bi como funciona uma biblioteca,

aprendi a ter gosto pela leitura, a ter

responsabilidade e a respeitar o traba-

lho dos outros.

Q. - O que achas do trabalho que os

funcionários da biblioteca fazem?

R. - É um trabalho de muita responsabili-

dade e paciência para com os utentes.

Q. - O que achas que devia mudar na

biblioteca?

R. - Na minha opinião, a biblioteca de-

via ter mais janelas para ter mais luz

natural, de resto não mudava nada.

Q. - Como foste recebido e tratado no

estágio?

R. - Fui muito bem recebido pela Drª.

Lígia e pela D. Ruth e muito bem trata-

do, foi uma experiência muito boa e

enriquecedora.

Equipa da BECRE , da ESDPV

As crianças da sala 2 do JI das Laranjei-

ras visitaram o Mercado 31 de janeiro,

em Lisboa , no dia 7 de janeiro.

No Mercado, as crianças da sala 2 do

Jardim de Infância das Laranjeiras, co-

meçaram por realizar um jogo onde

descobriam os alimentos saudáveis para

uma alimentação correta.

Revelaram-se uns verdadeiros conhece-

dores sobre alimentação!!! Ainda não

tão comedores, principalmente de ver-

des!!!

Tiveram oportunidade de ver o talho, a

padaria, as bancas de legumes e de

frutas, mas…Foi a banca do peixe fresco

que os deixou deslumbrados, principal-

mente ver de tão perto um espadarte

gigantesco !!! Esta visita serviu de incenti-

vo para realizar pesquisas sobre os pei-

xes e animais do mar. Foi também um

grande incentivo para o projeto de sala

os animais do mundo não esquecendo

o tema da Alimentação. UAU!!! Foi su-

perdivertido! Aprendemos muitos con-

ceitos novos! Outros tal como verdadei-

ros detetives iremos descobrir! Sala 2 JI LARANJEIRAS, A Educadora Maria José

Mocho Costa

Antonio Rosseló

Fonte: http://bibliocolors.blogspot.pt/

Page 9: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 9

LER É... ESDPV

…navegar pelas palavras para mares

desconhecidos. Tamara S., 10º 8

…adquirir conhecimento sobre o mun-

do e o próximo. Alece Nancassa, 10º 8

…conhecer novos horizontes, expandir

os nossos conhecimentos e aprender

todos os dias com um livro diferente. Marta Nunes, 10º 8

…viajar e sonhar. Sara Pécurto, 10º 8

…viajar para o desconhecido. Madalena Cabral, 10º 8

…é viajar, é sonhar, é imaginar. Laura Martins, 10º 8

…obter conhecimento e cultura. Sandro Reis, 10º 8

…viajar sem sair de um lugar. Tomás Marques, 10º 8

…sair do meu egocentrismo e entrar

numa outra realidade. É um portal para

outro mundo transmitido por palavras e

criado pela nossa imaginação. Gonçalo Oliveira, 10º 8

…sonhar para onde a nossa imagina-

ção nos levar! Pedro Pereira, 10º 8

…alargar horizontes. Bruna, 10º 8

…adquirir conhecimento. Às vezes po-

demos viajar através da leitura, pode-

mos imaginar e ser o que quisermos . Dafne Martins, 10º 8

…imaginar, pensar e aprender. Tomás Almeida, 10º 8

…abrir portas para novas ideias e pala-

vras. Joana Guerra, 10º 8

…ficar a conhecer um mundo cheio de

palavras e expressões, até agora des-

conhecidas. David Ribeiro, 10º 8

…entrar num mundo de fantasia, so-

nhar, viver o que a personagem vive. É

também um lugar onde podemos es-

quecer os problemas da realidade e

sentir tudo o que as personagens sen-

tem. Mariana Santos, 10º 8

…entrar num mundo novo de fantasia

ou realidade, adquirir novos conheci-

mentos e novas emoções. Catarina Costa, 10º 8

…mergulhar numa aventura, numa fan-

tasia dentro do livro e da nossa cabe-

ça. Guilherme Sousa, 10º 8

Equipa da BECRE da ESDPV

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

IDA AO TEATRO ESDPV

No passado dia 16 de janeiro, as turmas

1 e 2 do oitavo ano participaram numa

visita de estudo para assistir à represen-

tação da peça Falar Verdade a Mentir

de Almeida Garrett, levada à cena

pela Companhia de Teatro "O Sonho".

Os alunos mostraram-se entusiasmados

com a iniciativa e, apesar da chuva,

conseguiram manter um comporta-

mento adequado ao evento. As turmas

foram acompanhadas pelas professo-

ras Maria José Jacinto, Joaquina Pós de

Mina e Conceição Lopes. Relembremos

que a peça foi representada pela pri-

meira vez em Lisboa, no Teatro Tália,

pela sociedade particular do mesmo

nome, em 1845. Maria Conceição Lopes, docente da ESDPV

OLIMPIADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA ESDPV

As cinco escolas

do Agrupamento

das Laranjeiras

realizaram já a

prova da 1.ª elimi-

natória das Olim-

píadas da Língua

Portuguesa. No

presente ano leti-

vo, aderiram, tam-

bém, a esta inicia-

tiva as três escolas

do agrupamento com 1.º ciclo, a Antó-

nio Nobre, a Frei Luís de Sousa e as La-

ranjeiras.

À semelhança do ano anterior, partici-

param também as turmas do 2.º ciclo

da escola Prof. Delfim Santos e do Insti-

tuto dos Pupilos do Exército, as turmas

de 3.º ciclo destas duas escolas e da

Secundária D. Pedro V, e as turmas do

ensino secundário da escola D. Pedro

V.

São admitidos à 2.ª eliminatória, a reali-

zar em abril, os alunos que obtiveram

classificação igual ou superior a 50%.

Um dos principais objetivos deste certa-

me é criar e fomentar nos alunos o gos-

to e a curiosidade pelas questões da

língua portuguesa. Alice Costa, docente da ESDPV

Page 10: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 10

JANEIRO 2015

VISITA DE ESTUDO À FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E.B. 1 LARANJEIRAS

N o passado dia vinte de janeiro, os

alunos da sala nº1 do Jardim de In-

fância das Laranjeiras fizeram uma visita

de estudo à Fundação Calouste Gul-

benkian, no âmbito do passaporte es-

colar e do Programa Educação para a

Cultura – “Arte e Movimento: dançar o

museu”.

A visita teve como objetivo perce-

ber de quantas maneiras diferentes po-

demos olhar para uma obra de arte,

pensar sobre as obras de arte e dar-lhes

vida através do corpo. Procurando pro-

mover uma relação diferente com as

obras expostas e o espaço do museu,

esta visita incidiu sobre o movimento e

a expressão corporal como ferramentas

para a leitura e interpretação dos obje-

tos artísticos.

A docente: Maria Go-

mes

EDIÇÃO 20

Na manhã do dia 16 de dezembro, a

turma 13 do 12.º ano do Curso Profissio-

nal de Artes do Espetáculo - Interpreta-

ção apresentou o exercício Danças

Sociais, no âmbito da disciplina de Mo-

vimento. O pavilhão 1 encheu-se de

alunos que assistiram animados a uma

compilação de danças desde a Renas-

centista, passando pela Valsa, o Fla-

menco (paso doble), o Tango e até ao

Rock & Roll. A expressão corporal, o

ritmo e a energia marcaram o último

dia de aulas do 1º período.

Mariana Rosário, Prof. Movimento do Curso Pro-

fissional de Artes do Espetáculo

DANÇAS SOCIAIS ESDPV

Fotografias de

Maria da Conceição Ludovino

Realizou.se no dia 14 de janeiro, pelas

17.30 horas, a fase de escola do Con-

curso Nacional de Leitura (Ler+).

Os alunos inscritos compareceram na

Biblioteca e realizaram a prova elabo-

rada a partir da Obra A Lua de Joana

de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Os vencedores desta fase já estão apu-

rados para a fase distrital que se realiza-

rá em abril.

Mariam Issa Coulibaly - 7.º G

Joana Lopes - 8.º A

Rafael Pereira - 7.º E

Parabéns aos vencedores !!!

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim

Santos

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA – FASE DE ESCOLA EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Page 11: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 11

Cerromai-

or, publi-

cado em

1943, foi o

p r i m e i r o

r o m a n c e

de Manuel

da Fonse-

ca e uma

obra pre-

cursora do

neorrealis-

mo em

P o r t ug a l .

Mas por-

que é que

esta obra

foi consi-

d e r a d a

revolucionária e brutalmente censura-

da pelo regime salazarista?

Talvez por ser uma denúncia crua das

desigualdades socais e económicas

entre «... duas espécies de Homens: os

que mandam e os que obedecem»,

palavras de Carlos Runa, primo da per-

sonagem principal, um dos patrões

opressores dos ceifeiros de classes mais

baixas, e que remetem para a famosa

frase de Salazar «Manda quem pode,

obedece quem deve.»

Através de um enredo cativante e de

uma linguagem fluída e simples (que

reflete a atenção do autor para com o

público-alvo desta obra, aqueles que

pertenciam às classes mais baixas e

menos letradas), o leitor é conduzido,

através de uma analepse, pela aldeia

de Cerromaior, onde conhece as dife-

rentes personagens, englobadas numa

das duas categorias acima referidas, e

as suas histórias, e que tenta explicar as

razões que levaram à situação que

abre a obra: a prisão de Adriano, a

personagem principal.

É, porém, curioso que Adriano não se

enquadre em nenhuma das categorias

de homens referidas. Porque Adriano

não é poderoso como aqueles da clas-

se a que pertence por nascimento,

nem um ceifeiro como os homens mais

humildes da aldeia. Adriano viu os cei-

feiros aproximarem-se da sombra das

azinheiras a deitarem-se para o chão.

(...) sentia que a sua presença constran-

gia os homens., o que cria nele uma

situação de desconforto, devido ao

olhar de desconfiança com que ambos

os grupos o encaram. É um jovem de

estudos e sempre considerou os primos

uns brutos pela sua maneira fundamen-

talista de pensar e autoritária no exercí-

cio do poder. O seu maior desejo é vol-

tar para Lisboa e deixar aquela terra

onde se sente um incómodo para to-

dos, e que o confronta com realidades

que o horrorizam, mas em relação às

quais nada faz para que mudem. Pobre

gente... Mas que culpa tinha ele de

todas aquelas vidas? Esse fardo fá-lo

definhar, torna-o apático e insolente.

Penso que um dos melhores atributos

do romance consiste na maneira como

o autor tornou as personagens tão hu-

manas que nos conseguimos identificar

com elas, sentimo-nos próximos das

suas angústias e sentimentos. Interessan-

te é o momento em que Adriano toma

consciência da situação deplorável em

que viviam os trabalhadores das suas

terras. Essa consciencialização surge-lhe

como uma libertação. Adriano ganha

um propósito e defende-o com todas

as consequências que sabe que vai ter

de enfrentar. Liberta-se da opressão da

família e pode, finalmente, tomar conta

da sua própria vida. A elucidação da

personagem surge como uma tentativa

de acender uma chama revolucionária

de caráter marxista. Simultaneamente,

o autor retrata a vida das classes mais

baixas e o medo e repressão sentidos

constantemente por estes homens.

Há ainda uma crítica subtil à hipocrisia

de alguns membros das classes mais

abastadas, como se pode observar na

passagem: Hoje é quinta. Só se deve

dar esmola ao sábado (...) mas vá lá

(...) Custa-me ouvir dizer que não a um

pobre. Existe ainda uma crítica muito

clara à desigualdade com que a justiça

é aplicada e também à falta de liber-

dade de expressão, encarnada na per-

sonagem Maltês, um ceifeiro que é des-

pedido, e cujos amigos são também

dispensados, por criticar as atitudes

absurdas do seu patrão.

Após uma ávida leitura, sempre inda-

gando como um rapaz de boas famílias

acabaria preso e qual seria o destino

de todas aquelas personagens que

vamos conhecendo e a que nos vamos

afeiçoando ao longo da obra, o final

sabe a pouco. Como leitora, queria

saber mais sobre como terminaria a

história daquela gente. Por outro lado,

encaro isso como surpreendente, uma

vez que não esperava que fosse um

livro tão inquietante e cujas persona-

gens deixassem tantas saudades.

Em suma, é uma obra atraente e que

desperta, sem dúvida, uma vontade de

mudar a situação das pessoas retrata-

das. Consigo perceber perfeitamente a

razão pela qual o lápis azul da censura

arrasou a obra. Afinal, ninguém se con-

forma fazendo, para sempre, parte da-

queles que obedecem. Marta Reis, 12.º ano, Turma 2

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

CERROMAIOR ESDPV

Duarte Pimentel, Ceifeiros,

aguarela sobre papel

O livro A árvore tem dois contos escritos

por Sophia de Mello Breyner Andresen:

«A árvore» e «O espelho ou o retrato

vivo».

Na minha opinião, o conto «O espelho

ou o retrato vivo» é mais interessante

porque é profundo, emotivo e demons-

trativo da cultura japonesa, de que

gosto muito. O momento do conto de

que eu gostei mais foi quando o pai

perguntou à mãe o que via quando

olhava para o espelho e ela respondeu:

«Vejo a mulher mais bela que jamais vi

na minha vida e tem um quimono azul

igual ao meu».

Enfim, gostei mais deste conto que nos

ensina a obedecer.

Maria Beatriz Coelho, n.º 18, 6.º F, Escola EB,2.3

Prof. Delfim Santos

A ÁRVORE EB,2.3 PROF. DELFIM SANTOS

Page 12: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 12

JANEIRO 2015

plina

de

Biolo-

gia e

Geo-

logia.

Os

alu-

nos assistiram a uma palestra onde

constataram, numa perspetiva evoluti-

va, a grande diversidade de seres vivos

marinhos. Seguiu-se uma visita aos

aquários cujas características os alunos

puderam analisar e esclarecer dúvidas

relacionadas com o tema.

Fernanda Veríssimo Rosário - Professora de Biolo-

gia da Escola Secundária D.Pedro V

EDIÇÃO 20

Estava em casa e era véspera de Natal.

Estava a comer um bolo de chocolate

fenomenal. Eu ia a morder o bolo,

quando ele me disse:

- Não me comas! Poupa-me para o dia

vinte cinco.

Respondi-lhe:

- Está bem, mas queres que eu te ponha

no frigorífico ou ficas cá fora comigo a

festejar o Natal?

O bolo disse:

- No frigorífico, não. Eu fico cá fora conti-

go.

Fui para o quarto brincar com o bolo,

porque ficámos muito amigos. Mais tar-

de, fui para a cama e o bolo foi comigo.

De repente, acordo e digo.

- Mãe, cheira-me a chocolate.

A mãe respondeu:

- Ninguém te mandou adotar um bolo.

No dia seguinte, acordei e o meu pe-

queno-almoço era o bolo. Comi-o e

disse:

- Que bom! Já o devia ter comido há

mais tempo.

Nessa altura, apareceu a minha tia e

deu-me um tronco de chocolate para

comer e eu exclamei:

- Outro tronco não!

João Silva, n.º 11 6ºI, E. B 2.3 Prof. Del-

fim Santos

VISITA AO AQUÁRIO VASCO DA GAMA ESDPV

No dia 11 de dezembro, a turma 11º2

realizou uma visita de estudo ao Aquá-

rio Vasco da Gama, tendo sido acom-

panhados pela professora de Biologia e

Geologia e pela diretora de turma.

Tratou-se de uma visita guiada, subordi-

nada ao tema “Diversidade de seres

vivos”, conteúdo programático da disci

CHELO KABAB

Chelo kabab (persa: چلوکباب ) é o prato

nacional do Irão. A refeição é simples,

consistindo em saffroned basmati ou

arroz persa ( Chelo) e kabab, dos چلو

quais existem diversas variedades per-

sas distintas. Este prato é hoje servido

em todo o Irão, mas foi tradicionalmen-

te associado com o norte do país.

Chelo kabab é servido com os acom-

panhamentos básicos da refeição:

além de tomates grelhados sobre o

lado do arroz, põe-se manteiga sobre o

arroz, somagh (sumac em pó) e pode

ser polvilhado sobre o arroz. É uma ve-

lha tradição norte-ocidental

(provavelmente originária de Tabriz)

que uma gema de ovo crua deve ser

colocada em cima do arroz, embora

isto seja estritamente opcional.

Na antiga tradição bazar, o arroz está

coberto com uma tampa de lata e os

acompanhamentos são servidos em

primeiro lugar, seguidos imediatamente

pelos kababes, que são trazidas à mesa

pelo garçon, que detém vários espetos

na sua mão esquerda e um pedaço de

pão achatado na direita.

Um espeto é colocado diretamente

sobre o arroz e, mantendo o kabab

para baixo sobre o arroz com o pão, o

espeto é puxado rapidamente para

fora. Como há dois kababes mais co-

muns, barg e koobideh, são sempre

servidos dois espetos. Em geral, bazar,

restaurantes kabab só servem estas du-

as variedades, embora haja exceções.

A combinação de um barg e um koobi-

deh é normalmente chamado de Solta-

ni, que significa para o sultão, para o

Rei.

A bebida tradicional de escolha para

acompanhar Chelo kabab é doogh,

uma bebida de iogurte azedo pérsico,

temperado com sal e hortelã, e, por

vezes, feito com água gaseificada.

Davoud e Shabnam, Irão, Ação B1+B2, 2014

QUER COMER FORA? CULINÁRIA

TRONCO DE NATAL E. B 2.3 Prof. Delfim Santos

Page 13: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 13

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

CINEMA ESDPV

Sniper Ame-

ricano

Chris Kyle,

Comando

Naval de

Operações

Especiais da

Marinha dos

Estados Uni-

dos (SEAL) é

enviado

para o Ira-

que com

uma única

missão: pro-

teger os seus

irmãos de armas. A sua precisão singular

salva inúmeras vidas no cenário de guer-

ra, e, à medida que as suas histórias de

coragem se espalham, ele passou a ser

conhecido como a Lenda. No entanto,

a sua reputação começa também a

ganhar nome atrás da linha do inimigo,

que coloca a sua cabeça a prémio,

fazendo dele um alvo primário dos insur-

gentes.

O Lago dos

Cisnes

Inspirado numa

antiga lenda

alemã, em que

o mundo real

se cruza com

um mundo

mágico e místi-

co, O Lago dos

Cisnes conta a

história de

Odette, uma

princesa transformada em cisne pela

ação perversa de um feiticeiro. A músi-

ca de Tchaikovsk e a coreografia origi-

nal de Marius Petipa e Lev Ivanov conti-

nua, no entanto, a ser a grande inspira-

ção. Mesmo nas produções que mais

romperam com a tradição. O famoso

segundo ato, o ato branco, segundo

Lev Ivanov, é também o ato icónico e

praticamente intocável de todo o clas-

sicismo da dança, na sua conceção

quase abstrata da figura de mulher-

cisne e na utilização do corpo de baile.

LEITURAS… EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

E stamos satisfeitos com a contabi-

lização das leituras neste primeiro

período.

Os nossos alunos têm cada vez

mais prazer na leitura e vão lendo mais.

Parabéns aos alunos e aos professores

que os vão motivando.

Na Escola Delfim Santos, registaram-se

470 requisições domiciliárias e 247 requi-

sições para leitura orientada em sala de

aula.

Na Escola das Laranjeiras, registaram-se

1362 requisições domiciliárias.

Na escola Frei Luís de Sousa, registaram-

se 980 requisições domiciliárias.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim

Santos

Jogo da Imi-

tação

Na liderança

de um grupo

de académi-

cos, linguis-

tas, cam-

peões de

xadrez e

analistas,

Turing foi

reconhecido

por quebrar

o até aí indecifrável código da Enigma,

a máquina utilizada pelos alemães na 2ª

Guerra Mundial. Um retrato intenso e

memorável de um homem brilhante e

complicado, O jogo da imitação, relata

a história de um génio que, sob extrema

pressão, ajudou a encurtar a guerra e,

consequentemente, salvou milhares de

vidas.

Alexandre Rodrigues e Carla Carvalho, docentes

da ESDPV

Page 14: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 14

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

VISITA AO MUSEU DA ELETRICIDADE EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

N o passado dia 3 de dezembro,

os alunos das turmas B e D do

8.º ano da EB 2,3 Professor

Delfim Santos tiveram a opor-

tunidade de, a convite da Câmara Mu-

nicipal de Lisboa, visitarem o Museu da

Eletricidade, em Belém, acompanhados

pelos professores Artur Peguinho, Luísa

Nogueira, Maria João Cardoso, Marisa

Fernandes e Solange Rola.

A visita foi muito diversificada e foi com-

posta por três momentos: num primeiro

momento exploraram jogos e atividades

i n t e r a t i v a s n a á r e a

“Experimenta” (fotografias 1 e 2) com

experiências sobre eletricidade.

Num segundo momento, fizeram um

percurso guiado pela antiga Central

Tejo, com início na Praça do Carvão

(fotografia 3), incluindo a Sala das Cal-

deiras (fotografia 4), Sala dos Cinzeiros

(fotografia 5), Sala dos Condensadores

e área dos Turboalternadores

(fotografia 7);

Fotografia 1

Fotografia 2

Fotografia 3

Fotografia 4

Fotografia 5

Fotografia 6

Particular ênfase foi atribuída às difíceis

condições de trabalho aqui existentes,

em consequência do calor e da respi-

ração de cinzas resultantes da queima

do carvão.

Por último, a guia abordou a história da

eletricidade em laboratório e a impor-

tância das energias renováveis, com

recurso a exemplos e pequenas experi-

ências (fotografia 7).

No final, foram unânimes em conside-

rar a visita extremamente interessante,

não só pelo conteúdo histórico como

pela possibilidade de articulação entre

as temáticas abordadas e os conteú-

dos lecionados nas disciplinas de Ciên-

cias Naturais e Ciências Físico-

Químicas. Professoras Maria João Cardoso

, Marisa Fernandes e Solange Rola

Fotografia 7

Page 15: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 15

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

ESCOLA CIÊNCIA VIVA – PAVILHÃO DO CONHECIMENTO 3º C – E.B. 1 Laranjeiras

Quem são?

Somos nós…

- alunos do 3º ano das Escolas Básicas

do 1º Ciclo, Pedro de Santarém e Laran-

jeiras - Lisboa;

MANTAS DE HISTÓRIAS EB2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

A s três mantas de histórias esti-

veram durante o mês de de-

zembro na escola António

Nobre.

Os alunos, os pais e os professores pude-

ram também apreciar o trabalho realiza-

do nas outras escolas do agrupamento.

A partir de dia 7 de janeiro as mantas

voltam às suas escolas de origem e vão

ser colocadas nas bibliotecas e Centros

de recursos das 3 escolas do 1º ciclo.

Vão ficar lindas.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim

Santos

3º C – E.B. 1 Laranjeiras

- meninos curiosos, ávidos de aprender

mais sobre CIÊNCIA.

Até aprendemos uns com os outros,

naquele encontro de pequenos cien-

tistas, no final da semana na Escola

Ciência Viva!

Os nossos colegas da E. B. 1 Pedro de

Santarém apresentaram um power-

point sobre a reflexão e refração da luz

e sobre o que aprenderam na explora-

ção dos módulos “Aqui há mecânica”.

Nós, os alunos das Laranjeiras, apresen-

támos um trabalho sobre o ciclo da

água, as nuvens, o vento e o sol.

Como estudámos o livro A arca do

tesouro, apresentámo-lo desenrolando

a história dentro de uma caixa do te-

souro. Ilustrada por nós, claro! Foi muito

divertido! Depois de desenrolada, pa-

recia um tapete de imaginação que

partilhámos com a outra turma…

CASO DE ASSOMBRAÇÃO

Faz hoje uma semana que o fantasma

da escritora Sophia de Mello Breyner

Andresen anda a assombrar quem pro-

nunciar mal o seu nome. Isto ocorre mais

especificamente na Escola Delfim San-

tos.

O fantasma da famosa escritora rapta

as pessoas e faz-lhes uma lavagem ce-

rebral, obrigando-as a fazer o mesmo às

outras que pronunciarem mal o seu no-

me.

A escritora deixou um bilhete na biblio-

teca para as pessoas se inscreverem

num concurso para ver quem sabe pro-

nunciar bem o seu nome. Quem não o

souber é raptado e é-lhe feita uma la-

vagem cerebral. Segundo o bilhete da

escritora, isto vai ajudar as pessoas a

saber pronunciar corretamente o seu

nome. Francisco Mendes, n.º8, 6.º I, Escola EB.2,3 Prof.

Delfim Santos

Page 16: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 16

JANEIRO 2015

presépios realizados por alunos de EMRC

entrassem em concurso. Os restantes

integraram a exposição de presépios da

escola, no pavilhão A.

Os alunos que frequentam a Unidade de

Ensino Estruturado para o Autismo (UEEA)

concorreram com um presépio, feito em

pasta de moldar, executado nas aulas

de expressão plástica, da responsabili-

dade da professora Olga Silva.

Dos trabalhos que entraram em concur-

so, um deles venceu o segundo prémio

(escalão A) e outro recebeu uma Men-

ção Honrosa (Escalão C). Parabéns a

todos os alunos e professores que partici-

param por todo o esforço despendido.

As professoras de EMRC e Educação Especial:

Eugénia Figueiredo e Palmira Alexandrino

EDIÇÃO 20

PRESÉPIOS EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

A junta de freguesia de S. Do-

mingos de Benfica lançou um

concurso de presépios com o

tema: “Natal, a mais bela his-

tória”, para todas as escolas da fregue-

sia. A Escola Delfim Santos participou

com alguns trabalhos no âmbito das

disciplinas de Educação Moral e Religio-

sa Católica e Educação Especial.

Assim, participaram todos os alunos do

segundo ciclo inscritos nesta disciplina.

Estes trabalhos foram realizados em gru-

po ou individualmente, ficando ao crité-

rio de cada um os materiais, a forma e

as cores a utilizar: importava sobretudo

transmitir a mensagem de amor e espe-

rança do Natal. Os trabalhos que daí

resultaram primaram pela beleza, bom

gosto e criatividade! Dado que este

ano a sala onde decorreu o concurso

era mais pequena que o habitual, e

para garantir a representatividade de

todas as escolas, só foi possível que seis

C

a

r

d

o

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Escalão

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Escalão

C

DIA DE REIS NA EB1/JI DAS LARANJEIRAS EB1/JI DAS LARANJEIRAS

Na EB1/JI das Laranjeiras, para comemo-

rar o DIA DE REIS, fizeram-se coroas e os

meninos do Jardim de Infância foram

CANTAR AS JANEIRAS por toda a escola.

Foi um início de ano muito ANIMADO!!!

As Educadoras das Laranjeiras

TRATAMENTO DOCUMENTAL EB 2,3 PROFESSOR DELFIM SANTOS

Este ano letivo as professoras bibliotecá-

rias, a D. Marília e a professora Benedita

deitaram mãos à obra e estão a fazer o

tratamento documental dos documen-

tos que existem no Centro de Recursos

da Escola António Nobre.

Os livros estão a ser carimbados, regista-

dos, classificados e cotados para se po-

derem arrumar em estante e para os

alunos da escola os poderem requisitar.

Estamos a fazer todos os esforços para

que isto aconteça ainda este ano letivo.

Equipa da BE da Escola EB2,3 Professor Delfim

Santos

Page 17: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 17

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20

VISITA DE ESTUDO AO PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN

No dia 23 de janeiro, fui ao planetário

com os meus amigos, em visita de estu-

do.

Primeiro, vimos e participámos numa

exposição de sons. Depois, fomos para a

sala ver uma projeção sobre astronomia.

Estivemos lá para aí uma hora!

No centro da sala, estava uma grande

bola (Starball do Universarium) com mui-

tos buraquinhos que ia projetando as

imagens no teto do planetário. O teto é

uma semi-cúpula. Também havia mais

uns quantos projetores a ajudar a Star-

ball.

Nos vários cantos da sala, estavam mar-

cados os pontos cardeais: norte, sul, este

e oeste, para nos ajudar a perceber

melhor as coisas. E o astrónomo também

tinha um laser para nos apontar os as-

tros, mas o botão estava meio estraga-

do, portanto, trocou-o por outro.

Então lá começou a projeção.

Aprendemos que, se nos perdêssemos e

não tivéssemos uma bússola, podíamos

encontrar a estrela polar e saber onde

fica o norte. A estrela polar indica o nor-

te magnético, o que quer dizer que o

contrário é o sul. Assim, podemos orien-

tar-nos melhor.

Também fizemos uma viagem até à Lua

e, quando estávamos a girar na nave,

parecia que a sala também estava a

girar!

Finalmente, fomos ver uma exposição

CURIOSIDADES

Como o camaleão muda de cor

Sob a pele do camaleão existem três espécies de célu-

las coloridas: vermelhas, amarelas e castanhas. O ani-

mal adquire uma coloração ou outra de acordo com a

mudança de tamanho dessas células. Por baixo, o ca-

maleão tem uma camada refletora, onde as cores se

podem msiturar. Deste modo, o camaleão pode camu-

flar-se na vegetação e escapar aos predadores.

https://www.google.pt/search?q=camaleão

Porque os lobos uivam em noite de lua cheia

Não é só nas noites de lua cheia que os lobos uivam. Estes

animais uivam para reunir o grupo na hora de caçar. É mais

comum uivarem nas noites de lua cheia, pois estas noites são

claras e mais propícias para localizar as presas. Mas o uivo

também serva para marcar território. Os lobos são capazes

de se reconhecerem uns aos outros pelo uivo. Assim, qando

dois grupos querem ocupar a mesma região, os aimais dedu-

zem o tamanho da alcateia inimiga pela diversidade de uivos

que ela apresenta.

pt.forwallpaper.com

Equipa da BECRE da ESDPV

de planetas e depois vimos o Sistema

Solar.

Foi uma visita de estudo muito interes-

sante e inesquecível!

João Pereira – 4ºA, EB1 António Nobre

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Page 18: Viva Voz, n.º 20, janeiro 2015

Página 18

Escola Secundária D. Pedro V

Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos

EB1/JI Frei Luís de Sousa

EB1/JI António Nobre

EB1/JI Laranjeiras

Estrada das Laranjeira, 122 1600-136 Lisboa

Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa

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VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DO AZULEJO EB1/JI FREI LUÍS DE SOUSA

N o dia vinte e três de janeiro,

fomos visitar o Museu Nacio-

nal do Azulejo em Lisboa.

Deslocámo-nos no autocarro

dos Alfacinhas.

À chegada, ficámos no pátio da entra-

da onde lanchámos e brincámos du-

rante um bocadinho. Depois, entrámos

no museu e fomos recebidos pela guia

Helena que nos levou à Igreja do mu-

seu. Na igreja, a Helena começou por

nos contar que este museu tinha sido o

Convento da Madre de Deus e que foi

mandado construir pela rainha Dona

Leonor, no século XVI. Disse-nos que as

freiras que ali viviam estavam enclausu-

radas e, por isso, nunca tinham contac-

to com o exterior e assistiam à missa

através de uma abertura no piso superi-

or. Elas assistiam à missa, mas ninguém

as via. Os reis também assistiam à missa

através de uma sala no piso superior,

porque naquela época não se mistura-

vam com as pessoas do povo.

Depois de observarmos os azulejos da

sala da entrada da igreja, subimos al-

guns degraus e sentámo-nos nos ban-

cos. Ali, observámos de novo os azulejos

das paredes e falámos acerca das dife-

renças dos azulejos que vimos à entra-

da da igreja e dos que estávamos a ver

naquele momento. Concluímos que, na

primeira sala, os azulejos tinham uma

sequência de padrões que se repetia e

tinham várias cores. E os que estávamos

a ver agora retratavam uma paisagem

campestre e eram azuis com fundo

branco.

A Helena disse-nos que esta igreja já

tinha tido obras e que o painel que es-

távamos a observar tinha mudado de

lugar. Então, perguntou-nos se sabía-

mos onde é que o painel estava inicial-

mente. Descobrimos logo e até perce-

bemos que faltava um bocado do pai-

nel porque vimos uma ovelha sem ca-

beça. Procurámos no lado oposto da

parede que estávamos a observar e

descobrimos o resto do painel que fal-

tava. Depois, ainda vimos cinco azule-

jos de anjos que representavam os cin-

co sentidos.

Depois de sairmos da igreja, visitámos

outras salas do museu. Numa delas,

vimos um painel de azulejos onde esta-

va retratado um presépio. Na parte de

cima do painel, faltava um bocado. Só

no fim é que a Helena nos disse que

aquele painel tinha sido trazido para ali

de uma outra igreja e que tinha aquela

abertura no cimo porque era o espaço

de uma janela que existia naquela igre-

ja.

Depois, subimos ao segundo andar e

vimos a sala de onde as freiras assistiam

à missa. Ali, só podíamos pisar as passa-

deiras vermelhas para não estragarmos

o soalho que era antigo. Logo de segui-

da, vimos um presépio muito grande,

em barro, com peças muito bonitas.

Voltámos a descer e contornámos um

jardim interior com flores, plantas e um

chafariz velho. Seguidamente, subimos

umas escadas e entrámos numa sala

onde vimos um painel enorme da cida-

de de Lisboa. Começámos por identifi-

car uma parte do painel que retratava

o terramoto de 1755. Também vimos a

torre de Belém e outros monumentos

muito importantes da história da cidade

e até mesmo o edifício do museu que

estávamos a visitar.

Por fim, a Helena ainda nos disse que

este edifício, antes de ser o Museu Naci-

onal do Azulejo, tinha sido um colégio

da Casa Pia.

À saída, despedimo-nos da Helena e as

meninas que estavam a trabalhar na

receção deram-nos alguns postais.

Gostámos muito desta visita de estudo

porque aprendemos muitas coisas so-

bre a história do museu e da cidade de

Lisboa através dos azulejos que eram

magníficos. Catarina e Mário pelo grupo, 3.º Ano,

Turma B da EB1/JI Frei Luís de Sousa

JANEIRO 2015

EDIÇÃO 20