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VIVENDO INTENSAMENTE UMA VIDA NORMAL

VOL. 2 2019

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ANTES DE TUDO... Gostaria de recomendar que se faça a leitura deste livro por inteiro antes de começar os desafios que nele aparecerão, pois o primeiro desafio se encontra apenas ao final e ele só será possível realizar, da maneira mais completa, após a leitura na íntegra. É a minha recomendação, o e-book não possui regras, será possível perceber logo pela maneira em que ele foi escrito. Você pode também, por exemplo, começar lendo apenas um capítulo que chame a sua atenção e depois decidir se vale a pena continuar. É uma experiência incrível ser realizado dentro da escrita, a construção desse e-book foi feita sem pressa e o aprendizado das questões aqui colocadas foram durante a jornada em que o escrevi. Releia-o quantas vezes possível para assimilar os conteúdos. O nome dos títulos foram criados para que você se lembre dos assuntos abordados. Me sinto muito feliz em poder compartilhar toda essa evolução e agradeço a chance de poder criar essa nossa conexão. Boa leitura! K.

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SUMÁRIO:

A PODEROSA FERRAMENTA CRIADORA DE REALIDADE: 5

ABRA A SUA MENTE. 7

O NOSSO TRABALHO 9

O DESAFIO CABO DE GUERRA 10 “Aquele minuto 12

COLOCANDO AS CARTAS NA MESA E JOGANDO COM OS PRATOS LIMPOS 13 Problema ⇒ Duvida ⇒ Estudo ⇒ Ação ⇒ Aprendizado ⇒ Evolução 15

DESAFIO DIÁRIO 16 -Descobrindo o meu eu escritor; 16

CAÇA AO TESOURO: CHECK-LIST! 20

PRONTO PARA CONTINUAR? 21

AS MÁSCARAS IRÃO CAIR 23 - Desvendando o Ego; 23

Você precisa ter uma mente livre. 23

OS 5 FATORES QUE COMPÕE UMA AÇÃO 28 O agora é o futuro. 29

Esse é um processo bem completo para qualquer tipo de aprendizagem e serão vocês que irão dizer se eu estou certo ou não. 29 1) DÚVIDA 30

“Personalidade - Individualidade 32 2) ESTRATÉGIA 33

“Sorte? 35 3) APLICAÇÃO 36

Tudo vai dar certo porque eu farei com que de certo. 37 “Um pedido: 39

4) ESTUDO DO RESULTADO 41 “Impulso/Instinto 43

5) APRIMORAMENTO 44 “Lupa 46

RESUMINDO EM MIÚDOS 47

METAMORFOSE AMBULANTE 49 Parar de olhar somente para o próprio umbigo. 49

“Quem é? 51

DESAFIO DIETA DO HUMOR 52

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É PRECISO DEIXAR ISSO BEM CLARO: 55

O DESPERTAR DA MEDITAÇÃO 56 - Consciente coletivo; 56 Nesse ciclo: Ação => Meditação => Ação => Meditação… 59

TREINAMENTO EMPÁTICO 60 - Alistamento oficial para o exercício de empatia; 60

Saber sentir a felicidade da mesma maneira que você se sente triste. 62

RECLAMOU DANÇOU! 65 - Gratitude; 65

THE LAST ONE ;( 67

UMA SOCIEDADE DOENTE? 70

RÁDIO DEPRESSÃO - SINTONIZE-SE! 74 “Um gosto deprimido 75

EMANCIPAÇÃO DA MODERNIDADE 83

COMEÇANDO PELO FINAL 89 Persistir é a resposta que tanto procuramos. 91

AGRADECIMENTOS 94 “20/07 95

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A PODEROSA FERRAMENTA CRIADORA DE REALIDADE: Perspectiva é uma palavra interessante, vamos pensar juntos um pouco sobre ela.

A maneira como interpretamos um objeto depende da sua dimensão, isto é, altura,

profundidade e largura. Essas são as três dimensões que conhecemos.

Conforme nosso olhar gira em torno de um objeto, o nosso campo de visão também muda,

fazendo aparecer um novo mundo completamente desconhecido para o olhar aparente

atual.

Para ficar melhor exemplificado, olhe para uma maçã.

O que você vê?

Seus dedos, punhos, unhas, a própria maçã, sua cor vermelha, a parede atrás, talvez

alguns objetos ao fundo… Temos uma perfeita visão de 180 graus, mas não conseguimos

ver o que está atrás da maçã (o que a maçã está sobrepondo) nem o que está na nossa

nuca.

Guarde esse raciocínio.

Podemos até imaginar o que não cabe dentro da nossa visão periférica, mas isso seria só o

nosso pensamento tentando criar algo que faça sentido dentro das três dimensões que

podemos ver. Assim podemos acreditar nele.

Você imagina a forma de trás da maçã, sua cor, seu peso, seu cheiro (não se preocupe se

você não conseguiu imaginar um cheiro, é mesmo difícil de imaginar), conforme aquilo que

você já viu antes alguma vez na sua vida, ou seja, você se utiliza da memória para criar

algo dentro da sua mente e ela pode ser tão real quanto a própria realidade.

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Essa é a grande capacidade humana, imaginar, criar, pensar em coisas dentro de algo que

chamamos de mente, consciente, subconsciente... Tanto faz o nome nesse momento, mas

nesse lugar que você sabe, onde tudo é possível, ou impossível... em todo caso, você tem

razão, pois está sob seu comando.

Você tem noção do que você pode ou não fazer. A sua opinião prevalece e a mente une

todas as coisas que você já viveu, aprendeu, leu... Em questão de segundos temos uma

ideia formada sobre qualquer coisa que podemos imaginar.

A mente então pode ser chamada como uma poderosa ferramenta criadora de realidade.

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ABRA A SUA MENTE. Chama atenção como às vezes ficamos presos às situações.

https://68.media.tumblr.com/fcf48da3f71bf6180f5e94cabc0ea96a/tumblr_o24cw3Y3uz1ujbs6no1_400.gif - (clique no link para abrir o gif e o e-book se tornar mais interativo). Ao decorrer deste livro vamos refletir que o risco, seja ele calculado, faz toda a diferença no nosso padrão de vida. O padrão não existe. O que existe é aquilo que você sempre acreditou como verdade. Podemos errar, justo, mas se buscarmos o passado sob uma nova mentalidade, a chave para a solução pode estar nos lugares mais óbvios que sua antiga perspectiva não encontraria. A nossa vida gira em torno disso. Sonhamos com aventuras que temos medo de realizar. Para fazer algo e tomar uma atitude de fato é preciso ter coragem para enfrentar os desafios. Esses desafios podem até nos parecer impossíveis, pois dentro da nossa cabeça, não existe uma razão para acreditarmos que é possível. E, por incrível que pareça, ainda somos limitados. O limite está nas nossas fronteiras de liberdade, insegurança e ausência de certezas. Tememos a incerteza, se tudo não estiver exatamente confortável, então é perigo, é risco. Essa é a nossa zona de conforto, nossa redoma invisível que nos envolve e dentro dela é seguro, certo e limitado. Por isso preferimos nos envolver em jaulas mentais do que nos jogar em algum desafio. As jaulas são lugares onde as certezas moram e os riscos não podem nos atingir.

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Portanto, se você chegou até aqui, posso te parabenizar por ter saído dessa prisão. Acredito que, no mínimo, você está querendo mudar. Vamos juntos então, fazer uma viagem ao nosso consciente e tentar resolver aqueles mesmos problemas antigos, mas agora com uma mente mais aberta para poder olhar um universo um pouco mais completo, ou pelo menos saber que ele existe.

“Todos os instintos que não se descarregam para fora voltam-se para dentro – isto é o que chamo de interiorização do homem: é assim que no homem cresce o que depois se denomina sua ‘alma’. Todo o mundo interior, originalmente delgado, como que entre duas membranas, foi se expandindo e se estendendo, adquirindo profundidade, largura e altura, na medida em que o homem foi inibido em sua descarga para fora". “Bicho-homem interiorizado, acuado dentro de si mesmo, aprisionado no ‘Estado’ para fins de domesticação, que inventou a má consciência para se fazer mal” — Nietzsche, Genealogia da Moral, segunda dissertação, § 16. // - Nietzsche, Genealogia da Moral, segunda dissertação, § 22.

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O NOSSO TRABALHO Durante o programa - vou encarar esse e-book como um programa, já que ele promete desafios de inteligência emocional na prática - vamos aprender como nos auto-disciplinar para que não sejamos sabotados pela nossa mente. Também quero dizer que muitas vezes eu estarei tratando você leitor como um “Nós”. Um plural, você e eu. Sem regras, dependerá somente de quando eu sentir que é a hora certa. Pois acredito que essa é uma descoberta que devemos fazer juntos, de forma não imposta, eu não estou me declarando como uma autoridade. Eu não tenho nada para ensinar, você mesmo fará isso, será o aluno e o professor, ao mesmo tempo. Não estou aqui para criar discípulos. Sou apenas alguém que resolveu viver a vida mais intensamente, busquei em livros e apliquei na minha própria experiência de vida. Eu tento viver ao máximo o que eu escrevo. E espero que ao final dos desafios você também faça o mesmo. Portanto, você quem irá fazer seu próprio novo caminho para uma nova realidade, seu sistema, sua filosofia. Assim como sempre foi, porém, eu peço que tentemos esvaziar a nossa mente e vamos encarar a nós mesmos como se fosse a primeira vez, como uma mente aberta à novas possibilidades. Também vão ter horas em que minha linguagem será bem informal e descontraída. Do mesmo modo, em outras, ela poderá parecer mais complexa e você terá que ler novamente para entender o que foi dito. Esse é um passo importante para a reflexão. Não é preciso escrever de maneira fácil, mas que permita expressar o sentimento. Você interpretará de forma clara quando estiver pronto para entender o que foi dito. Você se sente preparado?

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O DESAFIO CABO DE GUERRA Nosso objetivo aqui não é nos isolar do mundo, isso não seria um processo saudável. Estaremos nos preparando, desenvolvendo, adquirindo experiência, para então, enfrentarmos o mundo de forma mais poderosa, ou seja, com a nossa mente mais aberta e criativa. Você tem medo de ficar sozinho? Não corra da solidão, ela pode ser um verdadeiro dicionário para você. Um tradutor dos seus sentimentos que mais te assombram, provavelmente, aqueles mais intensos, que te deixariam noites sem dormir. A partir do momento que você foge dos seus problemas é o exato momento que você tem medo. Esse exato momento... entenda ele, absorva ele, aprenda com ele… você tem esse poder. O medo significa que é a hora de agir. Quero criar uma alusão aqui para que fique mais claro aonde quero chegar. Você perceberá que faremos muito disso no livro. Então, estamos diante de uma situação, diante de uma cachoeira que pretendemos saltar sobre seu topo e mergulhar em sua água cristalina. Quem nunca teve essa vontade de nadar em uma cachoeira não é mesmo? Na verdade, eu até acho que elas foram feitas para isso… É chegada a hora de pular, o frio na barriga surge, você tem que pular. Se você subir até o topo, vislumbrar o seu perigo e nada fazer, simplesmente foi como ter ficado lá embaixo. Mas agora você sabe o tamanho do obstáculo. Sob uma nova ótica, criou uma expectativa ainda maior e o sentimento de frustração bate à porta. A solução está nesse sentimento de medo, se você persistir a ele, ele resistirá a você. É um desafio cabo de guerra. Quem irá vencer? Você? Ou o seu medo? Percebe que esse cenário todo está acontecendo apenas dentro de você? Se alguém estivesse filmando de fora, apenas iria aparecer a água fluindo conforme a correnteza e

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você de pé, parado, olhando para baixo. Nada está acontecendo perante as lentes da câmera. Isso torna as coisa meio estranhas não é? Imaginar olhar como se eu fosse uma câmera que está filmando a mim mesmo, um olhar satélite daquilo que eu sou... Mas deixando isso de lado um pouco e continuando com a história, o seu pavor imenso daquele momento não está sendo capturado. Ele está dentro de você e não é possível uma câmera filmar seus pensamentos. Nós até podemos externalizar os nossos sentimentos… Fazendo gestos e expressões que podem significar aquilo que estamos sentindo lá dentro dos nossos desejos. Mas então, o que você faz? Se joga de uma vez por todas ou desiste e vai para casa arrependido de não ter pulado? A vida nos prega essa peça o tempo todo. Somos desafiados e nosso bloqueio muitas vezes é mental. O jogo mental é poderoso. Portanto, aprenda a jogar a seu favor, se não existe como escapar, aprenda as regras, trabalhe conforme as regras, depois crie outras regras, estude, estabeleça estratégias, jogue o jogo e viva a vida. Veremos nos capítulos seguintes as cinco fases que compõem uma ação e como você pode aplicá-las integralmente no seu dia-a-dia.

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“Aquele minuto Eis o homem que se encontra nas decisões da vida, perante todo aquele momento de racionalidade, emoções e instintos. Encontra o seu desejo e escolhe o caminho que seguirá. Qual é o traçado correto? Ou o errado? Só aquele homem pode decidir, pois se fez certo naquela hora. Todos temos medo e ansiedade para dar o próximo passo, entretanto, aquele homem resolveu tirar o prazer do agora e se dedicar no presente. Vivemos em dias difíceis, temos o poder não de mudar o mundo sozinho, mas com certeza de melhorar o nosso eu. Sempre há tempo, pois às vezes, naquele minuto de reflexão, a vida se encaixa e passa a fazer sentido, naquele momento.

K.”

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COLOCANDO AS CARTAS NA MESA E JOGANDO COM OS PRATOS LIMPOS Nós, meros seres humanos normais, independente da idade, vivemos em busca de propósitos e sempre encontramos dificuldades em responder os porquês do mundo. Com o decorrer do tempo, com mais perguntas chegando do que respostas, começamos a ficar preocupados com o real sentido de fazermos tudo o que fazemos. Foi nessa fase de se fazer perguntas e procurando pelas respostas, que tive o primeiro contato com a filosofia, devido a indicações de amigos, comecei a ler livros que antes eu julgava impossíveis de serem lidos, como se fosse um outro idioma. Resolvi começar a ler mesmo sem entender, como um rôbo, que só lia as linhas e deixava para o meu subconsciente dar um jeito de absorver, de alguma forma mágica Não sei até hoje se isso deu certo, mas o fato foi que as poucas linhas entendidas, foram as que me fizeram querer ler cada vez mais, buscar outros livros, outros autores, outras opiniões, outras filosofias. Descobri que não existe um sentido único de nada, ou de tudo, mas que podemos criar nossos próprios propósitos. Lembro que lia textos de Nietzsche e pensava: será que um dia eu irei entender o que esse maluco escreveu aqui? Hoje posso dizer não que sei e entendo toda sua obra, mas que não tenho mais medo de me entregar a um livro dele, ou de qualquer outro autor que recebe postulados assustadores. Sei que se eu doar toda minha atenção para a compreensão do meu problema, ele vai ser resolvido de uma forma ou de outra. A questão muda de condicional para temporal. Não depende mais de se irei conseguir fazer algo, mas de quanto tempo irá precisar para que minhas ações tragam o resultado que eu quero. E é essa a ideia que quero trazer para vocês aqui neste livro. O desafio é tanto meu quanto seu. O meu é tentar fazer transparente as minhas ideias, que elas possam chegar até vocês, de forma simples, um raciocínio que durou muito tempo para ser descoberto e divulgado. Ou mesmo os que duram eras, mas que ainda não foram aplicados completamente e dados a sua devida importância.

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O desafio de fazer vocês acreditarem na autoestima, autocrítica, auto avaliação, autoconfiança, autodomínio, auto-integridade (ser fiel às próprias escolhas) e vários outros “autos” por aí, para que no fim, todos se juntem e sejam reconhecidos como autoconhecimento. Ou, como eu gosto de dizer - os poderes da nossa mente. Engraçado que, quando eu falo “os poderes da nossa mente”, préviamente as pessoas já se grudam a um preconceito e a partir da próxima frase, antes mesmo de eu terminar o que eu queria dizer, começam com o pensamento: “isso não é para mim” e desacreditam no poder delas. Não sabem que é por causa desses poderes que elas são o que são. O conhecimento que você tem de você mesmo, diz o que você é, como você é, porque você é e porque faz o que faz. Porque sente o que sente… É como uma magia, uma alquimia interior, o poder de transformar os nossos sentimentos e emoções é algo mágico! E nós praticamos todo dia, toda hora, todo segundo, mesmo sem saber! E, minha missão aqui também é compartilhar os mecanismos do nosso Ego. O ego, que é como fumaça, que esconde na neblina aquilo que somos. Vou relacionar ele a vários problemas que enfrentamos, todas as decisões que tomamos, todos os pensamentos e escolhas. Ao nos deparar com um problema, seja ele uma doença, uma impaciência, um questionamento ou qualquer coisa que nos faça entrar em um estado de dúvida. Esse é o momento que nós queremos. Pois é a partir dessa dúvida, que iremos estudar o melhores caminhos para ação. Para resolvermos qualquer problema, ele (o problema) deve ser estudado, precisamos saber seu modo de funcionamento, analisar cada detalhe, para que dessa maneira, ele possa ser solucionado. Qualquer ação diferente disso seria apenas uma reação irracional, uma resposta não pensada, que devemos tomar cuidado pois podem causar estragos extremamente difíceis de serem reparados. Quem nunca passou por isso? Dizer algo sem querer por motivo de raiva e depois se arrepender de ter dito.

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O equilíbrio é o que buscamos. Eu arrisco dizer que se existe alguma perfeição está no equilíbrio. O bem e o mal juntos equilibrados, quem pode dizer que os tem?

“As pessoas que têm equilíbrio emocional performam melhor” - Abílio Diniz

(Yin-Yang: Segundo essa ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz

que nada existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na passividade absoluta, mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia pode ser vista como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Neste sentido, a categorização seria

apenas por conveniência. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Yin-yang)

Não posso prometer o equilibro perfeito, mas nós podemos entender o seu alcance e buscar por ele. Esse é o principal passo. Entender as coisas que nos cercam. Para então, podermos tomar alguma atitude.

Problema ⇒ Duvida ⇒ Estudo ⇒ Ação ⇒ Aprendizado ⇒ Evolução

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DESAFIO DIÁRIO

-Descobrindo o meu eu escritor; Vamos começar! - Let The Games Begin! Como eu tinha dito antes, não serei nenhum professor, mas quem sabe eu possa ser seu personal trainer do autoconhecimento? Como assim? O que seria isso? Vou te passar alguns exercícios para que você possa estar constantemente se questionando e traçando planos em busca de melhorar o seu bem-estar. É um passo importante, pelo menos no começo, até que aprendamos a nos autodisciplinar… Por exemplo, a partir de agora, você irá obter o hábito de escrever! SIM! Deixe a preguiça de lado e, lembre-se, eu sou seu personal trainer agora, de alguma maneira você se lembrará de mim durante todo o seu dia...irei te cobrar, insistir, soarei como uma voz dentro da sua cabeça se não me ouvir… Brincadeira! Mas a coisa é séria! hahaha Se você fizer os exercícios propostos verá os resultados. Simples assim. Você verá que os benefícios virão de uma forma natural, como tem que ser. Quero ver dedicação ein! :)

- Pergunta 1: Mas o que eu vou escrever? - Resposta 1: Tudo! - Pergunta 2: Como assim tudo, ficou louco? - Resposta 2: Veremos...

O que eu quero dizer com tudo é que você irá escrever todo dia. Pode começar com algumas notas mentais, frases curtas, ou até mesmo coisas sem sentido, apenas escreva.

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Compre um Post-it, um caderno, anote no celular… dê um jeito de anotar suas ideias que surgirem durante o dia. Escreva as ações que você (ou alguém) fez e te deixou frustrado. Uma expectativa que estava esperando e não foi atendida, algum momento em que você ficou com raiva... Não se esqueça das coisas boas! Das horas que você se sentiu mais alegre, das ações que o motivaram e deram mais energia para aguentar o dia… Todos os pensamentos são importantes. Encare como um diário se quiser, lembra aquele que você tinha quando era criança? Se não tinha, está ai a melhor oportunidade para ter. Agora você vai poder contar para todos os seus amigos que você já teve um diário! Hehehe. Se você for uma pessoa organizada quem sabe você até colocaria numa planilha, criaria tabelas separando os assunto e tópicos de cada pensamento do dia. Você verá que muitas situações se repetem e você, sem querer, toma algumas atitudes diferentes. Se isso acontecer, ANOTE! E acontece também ao contrário, as situações se repetem e você tomas as mesmas atitudes. E, incrivelmente, você fica ainda surpreso com isso... Mas se você não for tão organizado assim e não está acreditando muito nisso, pode deixar as anotações guardadas no seu caderno, releia-as à noite e deixe os pensamentos lá, depois usaremos ele. Olha, eu sei diversas maneiras para não deixar isso chato, você pode, por exemplo, gravar um vídeo toda manhã sobre o que você espera do seu dia. Seja pessimista! Escreva tudo o que pode dar errado. Acordar com sono, com dor, ônibus atrasar, levar uma fechada de um motorista no trânsito, derrubar o café na camisa na hora de ir pro trabalho, seu chefe/ cliente gritou com você por ter feito algo que eles não esperavam ou então por algum atraso. A roupa suja que você tem que lavar, grave isso! A louça então? Pilhas e pilhas de pratos, copos, talheres, todos prontinhos para serem lavados... Enfim, você entendeu o ponto.

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Grave no início da manhã também seu planejamento, suas estratégias, suas metas, aquela tarefa que se você quer completar no dia e fará tudo ter valido a pena e te deixará feliz. Depois no final da noite - não se esqueça dessa parte - escreva no seu caderno o que você gravou no vídeo. Acrescente seus aprendizados do dia. Será um momento de bastante reflexão! Você pode também, dar risada de você mesmo em ver como você estava naquela manhã. Todo desarrumado, com cara de sono, sem contar como você ficou sem jeito ao falar com uma câmera... Faça isso por duas semanas. Tá bom, tá bom, uma só então… mas faça! Importante é fazer e dar sua atenção completa para a tarefa. Você deve estar se perguntando: - mas por que eu farei tudo isso? Isso se você já não percebeu logo de cara que ao se confrontar com os mesmos pensamentos diariamente, você pode se estressar com coisas que fogem do seu alcance, ou então que já estava previsto. Como por exemplo as pessoas que dirigem mal no trânsito. E parece que xingar elas naquele exato momento é a melhor alternativa e fará com que elas de uma forma mágica aprendam a dirigir… Veremos que mudar os outros é uma tarefa muito complicada, o que nós podemos fazer é mudar nossas atitudes e assim, quem sabe, os outros sigam o exemplo. Talvez… quem sabe... existe uma pequena e remota possibilidade de isso acontecer… Esse passo é o mais difícil! Fazer a nossa parte sem esperar nada em troca, sem esperar que o outro aprenda alguma lição conosco, por melhor exemplo que eu seja ou esteja dando. Estabelecer nosso controle emocional ao evitar um xingamento, ou se silenciar naquele momento em que temos a crítica perfeita, é essencial quando pensamos no longo prazo. Pode parecer pouco, mas não é uma tarefa fácil, pois a vontade de responder aquilo que nos atinge e nos afeta é muito grande! É difícil absorver. É fácil devolver na mesma moeda. Aprendendo a nos controlar nos momentos mais banais, no futuro, em uma situação que realmente demande uma resposta efetiva, estaremos mais preparados.

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É aos poucos que conhecemos nossos limites emocionais. E nós vamos aqui nos desafiar e nos testar em experiências que nos colocam diante desses limites. De nada adianta a teoria sem a execução. Para vivermos intensamente de maneira positiva, temos que nos livrar da parte negativa e colocar em prática as atitudes que nos levam ao nosso melhor.

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CAÇA AO TESOURO: CHECK-LIST! Vou fazer aqui um rápido check-list das ferramentas que você irá precisar para os desafios. Dica: se quiser, imprima essa página e vá assinalando os pontos assim que eles forem obtidos. ❏ Lápis ❏ Caneta ❏ Borracha ❏ Caderno/ Folha sulfite/ Cartolina/ Post-it/ App para anotações no celular ❏ Câmera filmadora/ Câmera do celular ❏ Mini travesseiro/ Almofada ❏ Despertador ❏ Algum passatempo (jogos, livros, filmes, os próprios desafios aqui do e-book, animal

de estimação, tocar algum instrumento...) ❏ Bons argumentos ❏ Paciência ❏ Bom humor

Obs: Não risque o quadrado se ainda não tiver realmente certeza que ele merece ser riscado.

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PRONTO PARA CONTINUAR? Os cinco primeiros itens da lista eu já expliquei acima porque e como você deverá usar, escrevendo e filmando o seu dia-a-dia. Agora vamos aos outros tópicos.

MEDITAÇÃO

“Ah não!... meditação não, não tenho paciência, não sei o que fazer, é só fechar o olhos e esperar alguma coisa acontecer?”. Sim e não... É por isso que a paciência estava no check-list… Acredito que nada do que aparecer aqui será à toa. Mas você já estava esperando por isso não é mesmo? Então esperou certo! :) Se não esperava, sinta-se agradecido, pois a meditação realmente é um divisor de águas… Como funcionará? Este é o nosso desafio mais difícil. Será 2 meses de meditação a fio… sem interrupções e no mínimo 20 minutos por dia. Mais para frente irei ensinar algumas técnicas que farão esses 20 minutos passar mais rápido. O que não é a intenção, talvez seja preciso aumentar o seu tempo para que alcance a atenção plena necessária… 20 minutos para quem está parado, esperando, sem fazer nada, pode parecer uma eternidade e um desperdício de tempo. Porém, 20 minutos para quem está com a mente ativa, consciente que existem gatilhos mentais e que esses minutos podem trazer benefícios extremamente relevantes para a nossa vida, a meditação vai se tornar algo prazeroso. Um momento de ampliação de horizontes.

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!!!ATENÇÃO!!!! AGORA, NESSE EXATO MOMENTO, ABRA O DESPERTADOR DO SEU CELULAR!!!! Programe o horário do dia em que você tem algum tempo livre. Pode ser qualquer horário e em qualquer lugar. O mais ideal seria logo pela manhã ao acordar, talvez esses minutinhos que acorde mais cedo para meditar farão toda a diferença no seu dia. Mas pode ser a noite também, após o banho. Ou então naquela hora em que sua energia está na linha tênue entre o êxtase ou fadiga total. Você verá que meditação lava a alma… e toda hora é hora. A meditação é algo instintivo, toda vez que se deparar com uma grande questão em mente, irá recorrer ao poder da atenção plena. O posicionamento, respiração e o funcionamento estarei explicando mais para frente. Por enquanto, só precisamos acertar o despertador e nos preparar psicologicamente. Programado? Podemos continuar?

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AS MÁSCARAS IRÃO CAIR

- Desvendando o Ego; O que veio antes o problema ou a solução? O ovo ou a galinha? Pergunta ou resposta? Se queremos resolver algum problema temos que observar e aprender antes como tudo funciona, para então depois agir e assim por diante.

Você precisa ter uma mente livre.

Como descobrimos que estamos condicionados a algo? Não seria olhando para nossas reações ao resolver algum problema? Se seguimos um ritual sempre que pretendemos agir, não estamos tão livres quanto achamos que estamos, estamos caminhando conforme a banda toca, conforme a onda leva. E, também, ao tentar exercer soberania absoluta sobre alguém, não estamos dando um sentido para este alguém seguir, estamos apenas alimentando a nossa auto imagem de superioridade. Nossa ânsia pelo poder, nossa carência, nosso egoísmo, nosso desejo sexual reprimido… Você percebe que o pronome pessoal “Nosso” se repete? Mas o que seria esse sentimento senão algo que imaginamos como somos percebidos pelos outros? Existe uma voz dentro da nossa cabeça que fala o tempo todo. Mas quem é que está ouvindo? A maneira como tratamos as pessoas é como enxergamos que elas nos entenderiam, caso elas ouvissem essa voz que nós escutamos. Por isso, o jeito que somos tratados é a resposta àquilo que imaginamos que somos. Entretanto, somos o ser que ouve os nossos pensamentos, não somos nossos próprios pensamentos. Fazemos divisões, mas no fundo, formamos um conjunto só... É como um personagem dentro de nós, que atribuímos todas as características que queremos ter ou que achamos que possuímos.

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Como se fosse uma máscara. E essa máscara deve mascarar sua própria natureza de máscara. Pois ela é você. Ou você pensa que é ela. Ela é a maneira como você se interpreta diante a realidade, diante o contato com as outras pessoas. Você percebe que tudo isso não passa de uma opinião? Podemos dizer que isso é o nosso Ego. Queremos atenção, necessitamos de atenção, só estamos felizes se recebemos a atenção que vem de fora, do outro. O outro deve agir da maneira certa para me contentar, pois só assim minha máscara irá gostar dele. Somos mendigos de reconhecimento, precisamos alimentar nossas expectativas. Forçamos o outro a nos amar do nosso modo. O outro é obrigado a nos amar. Mas ninguém quer se sentir forçado a nada. Entregamos o nosso pior em forma de carência, em forma de ignorância, pedimos atenção e essa é a maneira que fomos ensinados a chamar o zelo do olhar dos outros para nós. Uma criança quando quer algo chora, grita, apronta, bate, tudo para que seus pais olhem para ela e não a ignore. Não podemos ser ignorados. Como imaginar um mundo em que eu, na minha tamanha grandeza, faça algo e o outro me trate com indiferença? *leia-se com um tom irônico. Como se minhas ações fossem inválidas. Expomos o nosso pior lado, ainda que por uma falsa boa intenção, e, diante disso, sem saber, despertamos o pior no outro. Mas o outro não pode ser ruim, afinal, eu quero atenção e eu estou carente, olhe para mim e me ajude! Estamos esquecendo que recebemos aquilo que doamos. Somos aquilo que fazemos. Vitimizados pela expectativa, o outro tem que atender as nossas necessidades, o outro está com o poder nas mãos da minha própria satisfação, do meu próprio bem-estar.

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Isso tudo se torna um jogo, um ciclo vicioso, ficamos aprisionados a essa situação de reconhecimento. O que o Ego deseja é sempre o caminho que parece mais fácil. Não sabemos lidar com as situações não recíprocas. Agimos previamente esperando uma reação. Estamos sempre culpando os outros por nossas perturbações. Pelo nosso sentimento, pelo nosso estado econômico, pelo nosso estado frustrado... Ou seja, os outros levam a culpa pelo nosso estado emocional. Se estamos bem, então o mundo vai bem. Se estamos mal, o mundo inteiro está corrompido, menos eu. Não existem pessoas, egos, eus, existem apenas interpretações do mundo. Nós somos o mundo. O mundo somos nós, o Mundo, o Universo, está dentro de nós. Precisamos nos livrar desses jogos de acusações. Temos que evacuar um pouco o nosso ataque. Na verdade, não existe essa história de ataque ou defesa. Quando ferimos o outro estamos ferindo a nós mesmos e vice-versa. Pense comigo, se todos sofremos da mesma doença, então temos algo de equivalente. Somos equivalentes. E é fácil se perder, superamos o ego hoje e falamos de um futuro melhor amanhã, mas no fim, acabamos lembrando do passado e os sentimentos nos afetam de novo. Ficamos enfeitiçados, novamente, somos a vítima, o vilão, o herói. Sempre estamos nos auto definindo, pois somos o centro do mundo. Ou pelo menos ainda estamos pensando assim. Precisamos mudar esse nosso jeito que nos percebemos. Por isso, devemos entender a mecânica do Ego, se não o compreendermos, não podemos curá-lo. Viramos refém do ego.

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E para nos libertar é preciso um afastamento, sentir um ar fresco para pensar e se desidentificar do personagem, do passado. Aceitaremos as disturbações e viveremos com elas para sempre? Não é preciso uma autoridade para mudança. Não é preciso reconhecimento externo, mas o autorreconhecimento. Desse modo, é possível se auto-mudar, pois, quando criamos consciência daquilo que somos feitos, a nossa perspectiva sobre nós mesmos pode e deverá ser alterada, diante a nossa interação com o outro, em que agora sabemos que ele está refletindo a uma emissão do nosso ego, podemos escolher melhor aquilo que dizemos, não somos os nossos pensamentos, eles apenas fazem parte de nós, quem decide a melhor hora, a melhor maneira, a melhor forma, o melhor jeito, para externalizar nossos desejos, somos nós. É entendendo esse mecanismo do ego que, ao nos depararmos em uma situação de carência de atenção, de reconhecimento, de infelicidade, sabemos que tudo isso depende da nossa emissão. Esta é a melhor hora para nós nos colocarmos em nosso lugar. Descartamos esses sentimentos ruins e colocarmos para fora outras emoções, vindo de um lugar mais puro, da autenticidade, temos mais consciência da situação, não somos mais manipulados pelo que nos envolve por fora, pelo nosso estado espírito inconsciente. Isso não quer dizer que não podemos sentir raiva, tristeza, ou emoções que parecem nos deixar mal, nos afetar muito e nos deixar quase que em um estado irracional. Podemos sim sentir tudo isso! Essa é a beleza da vida! Mas precisamos saber que as emoções ruins existem assim como todas as outras. É possível identificar o estado em que nós nos encontramos, é possível decidir se liberamos ou não nossas emoções ruins. E tudo bem errar, berrar, jogar tudo para o alto e que se explodam as consequências. Se essa é a sua vontade - e as vezes temos mesmo essas vontades - pode até ser visto como normal (ou não), vemos muitas pessoas assim, o diferente será quando descobrirmos que podemos explodir mas não somos seres explosivos, temos essa capacidade, mas dificilmente essa vai ser a nossa escolha. É importante lembrar que vivemos em um mundo de dualidades, onde alegrias e tristezas, raivas e paixões precisam andar juntas para elas existirem. E, dentro dessa dualidade, não tem o que fazer, senão aceitar. Um dia vou estar feliz, em outro, triste. Todavia, existe um caminho de desidentificação do objeto, do sentimento, do apego a essas emoções. É o caminho da meditação. Somente ela pode nos levar a uma superconsciência do que nós somos feitos. Não é uma abstração dos sentidos, é um novo jeito de pensar e vislumbrar o problema, o ego, o que eu sou.

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Quando assumimos nossos erros e dizemos sim para eles, estamos nos curando. Quando nos percebemos, nos conhecemos, nos orientamos e superamos concretamente a força bruta é quando evoluímos. Se evoluímos, estamos nos transformando. Transformação gera mudança. Uma mudança muita grande se torna uma revolução, um novo tempo, uma nova era. Mas não é preciso um combate violento com a antiga cultura, a Revolução é interna, a Evolução é interna. Se todos temos a capacidade de evoluir, juntos, construiremos um futuro evoluído. Prontos para as próximas lições. A lição do Ego requer superação para que possamos ir para a próxima fase. *Lembre-se, você não muda o outro. Você muda a si mesmo. O outro muda a ele mesmo na hora que ele estiver pronto. A sua atitude positiva pode ser que faça com que outros sigam seu exemplo, acelerando o desenvolvimento. Mas isso não pode ser imposto. Pois imposição é uma atitude do Ego e, agora, nós nos libertamos dele. Desafie-se.

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OS 5 FATORES QUE COMPÕE UMA AÇÃO Quero iniciar agora mais uma reflexão. Ao estudar a realidade começamos por verdades absolutas. Buscamos um padrão para solucionar nossas perguntas. Metas foram traçadas para serem atingidas, certo? Mas o meu ponto de vista pode ser diferente do seu, aliás, pode ser diferente a cada dez minutos que se passam. 5 minutos. 1 minuto. Segundos. Pois se alguém me convencer que há outro caminho? Ou outro caminho? E outro caminho? A consumação de um fato deve convergir para um senso comum. Mas quem cria esse senso comum? Devemos acreditar no nosso poder de criar novos caminhos e novas realidades. Para não passar por caminhos sem ao menos pensar sobre ele, refletir... caminhando sem rumo, somente porque a maioria segue. Onde a maioria está não quer dizer que está certo, nem errado. É apenas um caminho. É como quando a nossa mãe nos dizia quando apelavamos dizendo que todo mundo tinha alguma coisa que nós não tínhamos: “Você não é todo mundo”. Quando começamos a enxergar o poder do autoconhecimento e da intuição, as respostas estão na nossa jornada. No caminho até em casa é que você soluciona as grandes questões da sua vida. É engraçado até. Vemos que no ponto final apenas batemos mais uma meta, mas é a felicidade que sentimos durante o percurso que vai dizer se valeu a pena seguir nele ou não! Quando chegamos no final, na maioria das vezes, já estamos de olho na próxima meta, é diferente olhar para o fim, quando ele termina, do que olhar para o começo de algo novo, mesmo no final daquilo que tínhamos planejado. É tudo parte de um processo. Às vezes, o ciclo se encerra, às vezes, nós precisamos mudar para que ele não precise se repetir. Isso se chama progresso. Começamos aceitando que o poder está no agora. Agora você faz, agora você tenta, agora você acredita.

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Depois não funciona, depois é inimigo, depois não existe, o futuro é apenas uma ideia e não te define.

O agora é o futuro.

Para nos ajudar nessa progressão do autoconhecimento e do agir, colocar nossa ideia do plano mental para o plano físico, é preciso compreender quais são os fatores que envolvem essa nossa capacidade de criação de realidade. Definiremos as etapas que compõe uma ação em cinco partes:

1) Dúvida 2) Estratégia 3) Aplicação 4) Estudo do Resultado 5) Aprendizado

Iremos destrinchar cada etapa e estudá-las uma a uma separadamente e, no final, faremos um resumão do que podemos concluir disso tudo.

Esse é um processo bem completo para qualquer tipo de aprendizagem e serão vocês que irão dizer se eu estou certo ou não.

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1) DÚVIDA Estamos aqui para quebrar o padrão. A partir dessa afirmação, o caminho para se iniciar uma ação é nos questionando - porquê as coisas são do jeito que são, porque elas acontecem, como elas são feitas, desafiar um pouco as autoridades, o tradicionalismo… Não estou dizendo para você sair na rua quebrando todas as regras, ou sair discutindo com autoridades, policiais, seus avós, pais, tios… As coisas não se resolvem com a força bruta. Observemos o nosso redor.

Quando é que paramos para analisar alguma coisa?

Quando estamos em um estado de requisição de informações, ou seja, quando queremos

aprender?

O momento que se observa algo é a hora que dedicamos para vasculhar em toda a nossa

memória se o objeto observado faz sentido dentro da nossa razão.

Olhamos cada detalhe, cada dimensão, podemos utilizar todos os nossos sentidos para

isso.

Interessante essa ideia, usar os sentidos… uma maneira de traduzir aquilo que é real e, que

de alguma forma, essa informação é enviada para dentro de nós.

Portanto, a partir do observado, é se criado uma imagem de semelhança na nossa

consciência.

Tudo isso por causa da nossa capacidade de absorver a composição do nosso alvo, nossa

percepção.

E, essa informação pode ser armazenada em nosso cérebro.

Tento fazer uma analogia aqui:

Uma câmera fotográfica possui a capacidade de obter uma imagem a partir da sua lente e

armazená-la em sua memória.

Podemos então, descarregar essa memória e transportá-la para uma outra unidade que

possui um espaço adequado para a absorção desse conteúdo.

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Esse transporte pode ser via cabo, via Wifi, via Bluetooth… Isto é, por meios de ondas ou

impulsos elétricos.

É interessante vislumbrar a física (conteúdo) combinado com a química (composição) em

ação.

E mais impressionante ainda é perceber que tudo está interligado, conectado e integrado.

Aquele mesmo objetivo de observação pôde ser analisado, traduzido, armazenado e

transmitido.

De variadas formas sensitivas. Olho humano ou lente robótica.

Substancialmente, são procedimentos de transformação da física/química que convergiram

para o mesmo resultado, ou equivalente.

Esta é a primeira etapa que compõe uma AÇÃO. A nossa capacidade de observar e

duvidar.

Mas aqui cabe uma ressalva. Essa é uma habilidade poderosa, para qual é possível cavar

um buraco sem fim.

Portanto, é preciso metas se se busca com um tempo determinado.

Caso o fator tempo seja descartável, sugiro uma dose de mundo real previamente

administrada.

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“Personalidade - Individualidade Ser quem eu sou. Ou ser quem achamos que somos, pois nos passam impressões, que após interpretadas, mudam nosso eixo. Então somos aquilo que somos ou ou aquilo que queríamos que fossemos? Se eu não sei o que é, mas sei o que não é, isso me levará para um caminho, seja ele oposto ou não. O fato é parecido com um labirinto cheio de bifurcações. Você se vê diante de tal escolha, se posiciona e segue. Para onde vamos? No puro instinto, se seguirmos reto, nos tornamos quadrados, se há dúvidas, então círculos. Pessoas gostam de prever nossos movimentos, mas a previsão delas também influencia os nossos pensamentos, tanto o meu como o seu, seríamos então uma corrente? Talvez convergimos, mas para qual foco? Há um líder! Quem seria ele? Problema de ser um líder está na esperança. Pois esperamos aquilo que é ou aquilo que é de se esperar? Se esperaria pelo inesperado, mas o incapaz pode existir? Percebeu? Que grande círculo.

K.”

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2) ESTRATÉGIA O que seriam dos humanos sem um plano estratégico? Sem uma distribuição de metas, caminhamos sem sentido. Sem objetivos não há resultados e apenas vagaríamos sem rumo. Ou seja, precisamos da estratégia se almejamos algo. Vocês sabem do que eu to falando… E é por isso existem as metas pequenas, médias e grandes. Todas elas são necessárias, não tem como realizar grandes feitos sem pequenas ações e vice-versa. Portanto, ao se deparar com um problema, você pode estabelecer um grande objetivo e fazer pequenas mudanças no seu dia-a-dia para alcançá-lo. Assim, além de você sentir o seu progresso, pois todo dia é uma pequena vitória, você também estará cada vez mais motivado para continuar e não desistir! Mas isso não é mais nenhum segredo, é apenas uma lógica mental e vemos isso repetidamente por aí. O que é preciso mesmo é se livrar do medo de errar. Se o medo existe, que ele seja do nosso arrependimento de não ter tentado agir. Pois esse é o único erro, não tentar. Todo resto é aprendizagem. Imagine apagar tudo o que você já viveu e errou, como você iria saber dar o próximo passo para seguir em um melhor caminho? Errar é sabedoria. Todos somos capazes de sair da inércia, de navegar em mares bravos. Mas nenhum de nós conseguiria se estivesse com medo e não arriscasse. A vida é movimento e não estática. De qualquer maneira estamos sempre caminhando, pode ser que em círculos e o que você chama de destino fará você repetir as lições necessárias até que esteja preparado para prosseguir. Calcule os riscos. Arrisque, jogue, salta, grita! Não fique parado. Às vezes é preciso um pouco do perigo para se autoconhecer...

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Teste seus limites, veja até onde você pode chegar se desafiando todos os dias sem faltar. Faça da sua estratégia seu hábito, sua disciplina. Aquela que nada nem ninguém pode tirar você do seu caminho, do seu foco. O famoso estado de flow. Seja invulnerável às opiniões alheias. Sua vontade deve pesar sempre 10x mais na balança do medo. Permaneça fiel ao seu estado de convicção. Mentalize seu futuro, ele é concreto. Ele é e sempre será! Só depende de você, se você está certo ou errado, ninguém pode dizer, pois, é você quem está criando um novo caminho, um novo conceito, um jeito único, o seu jeito! Temos uma linda capacidade de distribuir metas a nós mesmos. E nós podemos encará-las da forma que podemos ou não atingi-las. De qualquer maneira, é você quem está se auto afirmando. Você prefere enfrentar o seu pensamento positivo ou negativo? Vou contar aqui uma história bem simples, mas que talvez ajude na visualização de uma estratégia. Na criação do aço foi preciso juntar basicamente dois elementos. O ferro e o carbono (carvão). Vamos imaginar agora o ferro e o carbono aquecidos, liquidificados e misturados, sendo colocados sob um molde de uma espada. Aquela combinação de elementos formam uma pasta laranja e incandescente. Em minutos após o resfriamento, resultou em uma espada sólida muito mais dura e resistente do que se fosse feita dos reagentes separadamente. E mesmo depois de pronta é possível você lapidar a espada e deixá-la mais afiada. O que foi preciso para criar a espada? Combinar os elementos, isso faz parte crucial da estratégia. Combinamos nossos pensamentos, nossos conceitos, dentro da nossa imaginação. Quem nos primórdios poderia dizer que rochas poderiam ser moldadas e transformadas em um objeto fino e cortante? Foi um processo de imaginação que combinou os elementos e que somados poderiam ser muitos mais fortes e menos quebráveis. Alguém pensou nisso para que pudesse ser realizado. Aqui está também o outro grande truque: Imaginação e combinação.

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A nossa realidade, o nosso mundo, o nosso cotidiano, tudo já está criado e nós temos a capacidade de moldar as coisas para que elas aconteçam da forma que a gente quiser. Sentimento + Pensamento. Tudo que colocamos nossa emoção e nosso pensamento juntos, podem ser refletidos no mundo físico. Eu disse tudo. Pensou em algo? Sentiu que ele era preciso para seu futuro? Bote no papel e escreva seus planos para transformar em realidade. Não conseguiu? Lápide os planos… afie sua metas. Estabeleça sua estratégia. Não existe estratégia perfeita, existem os concertos das tentativas.

“Sorte? Acreditamos tanto em nossa mente que criamos futuros infalíveis. Nossas expectativas são tão forte quanto nossas frustrações. O poder de realização do indivíduo é enorme, basta apenas enxergar pelo ângulo positivo, vai dar certo! A energia gasta em forma de trabalho pode criar realidades caóticas. Ou, apenas como as brisas do mar, leves e suaves. Inspire-se. Trace o plano da sorte e você a reconhecerá como um destino de sucesso. K.”

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3) APLICAÇÃO Com os objetivos alinhados, o próximo passo é agir.

Nossa ação deve se tornar nosso hábito. Nosso hábito se torna nosso caráter. Nosso caráter se torna nossa personalidade. Olhe para sua personalidade, para seu caráter, seus hábitos, que ações você realiza todos os dias? Você é a pessoa que gostaria de ser? Ou um dia você planeja mudar e ser alguém melhor? Parabéns, agora chegou a hora. Falar que um dia você irá fazer dieta e entrar na academia não o torna magro e saudável. Falar que um dia você irá doar suas roupas antigas ou objetos que você não usa mais para os mais carentes não o torna uma pessoa altruísta. Pedir mais paciência como se ela pudesse vir em um formato de remédio que você toma e recebe os resultados, não o faz uma pessoa paciente. Você se torna paciente sendo paciente! As oportunidades nos surgem e os resultados não serão diferentes se agirmos da mesma forma sempre. Ficar surpreso esperando que o mundo gire diferente enquanto você ainda é o mesmo é ignorância. Mude a si mesmo, essa é a sua única capacidade. Quando você tem uma ideia nova e coloca ela no plano físico é quando você está agindo. Esse é o poder da ação, usar o seu interior e passá-lo para o exterior. Use o seu poder a seu favor. Não desperdice sua energia com coisas irrelevantes. Use sua estratégia para guiá-lo. Encontrar desculpas, inventar problemas, criando realidades negativas… perceba que você tem o mesmo poder de realização da forma positiva! Não invente problemas, invente soluções. Não ache desculpas para desistir, ache fundamentos para continuar

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As famosas frases: “Ah se eu tivesse dinheiro” / “Ah seu eu tivesse tempo” é o jeito mais fácil de adiar o auto exame profundo e a tomada de decisão que se é necessária para criar uma vida mais encantadora - agora, não depois. Primeiro, deveríamos trabalhar o nosso interior, nossos sentimentos, emoções, pensamentos e crenças. Ao fazer isso nosso mundo externo vai se modificando espontaneamente.

Tudo vai dar certo porque eu farei com que de certo.

Programe-se para avançar, cada dia é um passo para o aperfeiçoamento. Programação conduz os pensamentos, pensamentos conduzem os sentimentos, sentimentos conduzem as ações, ações conduzem os resultados. PODER: É A CAPACIDADE DE AGIR!

“There is nothing either good or bad, but thinking makes it so” - Shakespeare

Você se frustra com os resultados mas você sempre “torceu” para que aquilo acontecesse… Não tem problema em ser pessimista, desde que você saiba que esse estilo de vida é um pensamento que irá te guiar para onde você não quer ir. Mas, quando não sabemos o que fazer e sabemos o que não queremos fazer, isso é tão importante quanto, pois isso também nos mostra um caminho, o caminho da fuga da infelicidade. Se você cria metas para evitar um resultado ruim, você criou um caminho para a felicidade, é apenas uma questão de foco. Você está olhando para o problema programado para a solução. Às vezes, não sabemos para onde ir, não temos certezas das nossas vocações. Não encontramos forças para nossas convicções. Mas temos que ter humildade para reconhecer as nossas fraquezas. Usa as fraquezas para mostrar o caminho que você deve evitar. Assim, além de estar se afastando das coisas ruins que podem acontecer, você passa a fortalecer as coisas boas que podem se realizar, mesmo que no começo você não consiga

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perceber a consequência das suas ações, de um voto de confiança a si mesmo para testar novos caminhos. É importante que você se torne consciente das suas atitudes. Harmonize-se com seus ideais e assim seguirá um caminho equilibrado, protegido de distrações.

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“Um pedido: Paciência: é Paixão; é Pessoal; é Profissional; é família. é Perguntar: o Por quê? é Pedir mais, sempre mais. e nunca vir. se Perca; mas Procure; e Persista. NÃO ao desespero! O agora também pode ser Perigo. Paciência: Paz e ciência; Ciência é conhecimento, é estar ciente e esperar que aquilo uma hora vêm. Paz é resistir. Resistência aos conflitos; a maldade existe… todavia há amor! Paciência é uma forma de amor. É vasculhar significados na indiferença, vestígios na ignorância. Paciência não é um atributo que se adquire ou se compra numa loja, mas que se conquista. Não devemos consumi-la, entretanto, podemos desfrutá-la, Então deguste! Paciência: Peça mais Paciência e virão mais angústias. Peça sim pela Paciência, mas na forma de oportunidade. Pois é o que virá: uma decisão. O Poder está na escolha. Não sejamos mais um Produto do meio,

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sejamos Paciência. Pois esta não é uma fórmula pronta, nem exata. É confusa e abstrata. Paciência: Portanto Sra. Paciência, me faça um favor: Proteja meus ideais; Projete minhas expectativas; Seja cara, mas valha a pena; Me torne Perspicaz; E CURE O MUNDO! Paciência: Um Saber da Vida. K.”

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4) ESTUDO DO RESULTADO De nada nos adianta aplicar aplicar aplicar sem olhar para os resultados. É como se fosse direitos e deveres. Temos o direito de agir, porém, o nosso dever está no estudo da nossa ação. O passado serve para ser vislumbrado apenas. Absorvemos o que mais compactuamos. Observamos as consequências dos nossos atos que nos fizeram ruim. Passamos adiante. Afinal, é passado e nele a história já foi escrita. Você está numa estrada cheia de escolhas, faça aquela que você já testou e deu certo. Ou, siga na direção contrária daquela que não fez você alcançar seu objetivo. A questão é, se definimos metas, sempre haverão erros e acertos do ponto de vista concluído ou não o plano. Dizemos sim ao erro, assuma que foi mal calculado e calcule de novo, estude mais, olhe por uma outra perspectiva, peça ajuda a alguém mais especializado, restabeleça a estratégia. Nós não somos o rei da selva e não conhecemos todas as melhores maneiras. Nosso jeito não é o melhor nem o pior. É apenas aquele que resolveu nosso problema. E sempre existirá alguém que fará diferente de nós. Aceite isso. Suponha que uma pessoa passou pelos itens 1, 2 e 3 (observação, estratégia e ação) e os anunciou como um processo bom e produtivo. Por causa do bom senso, vou também querer seguir os mesmos passos que ela, pois sei que funcionaram. Agora imaginemos que centenas de pessoas realizem os mesmos passos, a ação se torna uma padrão. Contudo, um outro alguém ao ser confrontado com o mesmo problema da pessoa anterior, resolveu observar a ação que foi tomada, se questionou, e teve uma outra ideia para chegar ao produto desejado. Após algumas tentativas alcançou o resultado esperado, fora do padrão e que cruzou a linha de chegada.

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Constatamos aqui, que o fato está consumado para a maioria, e que o fato, simplesmente o fato, não muda devido a influência do trajeto, padrão ou não padrão, o fato continua sendo um fato, ou seja, um modo de interpretação da realidade. Interessante perceber que não podemos nos abalar com o objetivo final, mas investir nas soluções daquilo que o fato se envolve e como faremos para chegar nele. Seja pelo método tradicional ou por sua própria conta e risco, estamos todos testando o que funciona melhor para nós. Mas, também não podemos esquecer que fugir das regras e quebrar paradigmas são extremamente difíceis! Por isso precisamos ter uma mente aberta. Preparados para persistir e para sermos guiados pelo nosso propósito. Nossas singularidades. Ao analisar os objetivos apenas como uma meta e não um destino previamente traçado, podemos tomar nossas próprias decisões e aproveitar a viagem.

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“Impulso/Instinto Se passa depressa não sentimos; A pressa se mede; Apressa, Não mede; Acalma; Calma; Faz sentido quando? Acredito que no nosso futuro o trajeto está traçado e designado como destino, mas não esse destino que você está pensando, que se mede. Outro, inconsciente, mas se faz razoável quando olhamos o passado e então, consciente. Agora faz sentido; Sem pressa, sem medida, na frente; À frente; Não agora; Faz sentido sentir, O presente. K.”

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5) APRIMORAMENTO

“O ser humano precisa se mover, precisa continuar a aventura. Você somente é uma pessoa quando continuamente prossegue nesta aventura do conhecido ao desconhecido” - Despertar Coletivo

É preciso continuamente abandonar o passado e constantemente nos alimentarmos e nos nutrirmos da vida, como numa busca insaciável. É preciso enxergar a beleza do futuro, nascermos para o próximo tempo. Para isso, nossa transformação tem que ocorrer no presente. A própria palavra presente nos indica o poder que ela tem. It’s a gift!. ;) Temos que dar a devida importância ao agora. Um presente do mundo. Essa é a nossa dádiva, nosso dom. Nós escrevemos a história. Nós escolhemos ser ou não ser. Nós escolhemos existir e continuar com a nossa espécie. E a nossa forma de continuar os trabalhos é aprendendo com os nossos antigos passos, projetar os próximos e viver o agora. Não é preciso pressa nem perfeição. Estamos em uma prova de resistência e não de força e velocidade. Quanto mais vulnerável você for aos obstáculos mais suscetível você estará à desistir. Quanto mais demonstração de preocupação, mais o ambiente irá cair em cima de você, testando-o. Serenidade é a palavra que buscamos. Lembre-se, estamos programados para a solução agora. E a solução muitas vezes é o silêncio.

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Se você não se deixa ser provocado, quando a provocação é a absorvida mas não é refletida, isso confunde os outros. Mas é uma confusão boa. Ninguém está acostumado com isso, todos esperam que o caos motive mais caos, violência gera mais violência, mal com mal. Se você recebe a raiva e emite o amor e compreensão, você está mudando o mundo. Pague o mal com o bem. E não se esqueça, apenas palavras não geram transformações. Não insista nas críticas, insista no exemplo. O seu modo de agir, o seu jeito de colocar o seu mundo de dentro materializado no mundo de fora é que tem o poder de fazer você ser quem você quer ser. Esse é o processo de aprendizagem: observar, planejar, atuar, aprender com os erros, não repeti-los e transformar tudo isso em um looping. As cincos etapas foram separadas, mas devem ser compreendidas como um ciclo sem fim. Temos que utilizar esses conceitos em todos os cantos das nossas vidas, em todo momento há um desafio novo. A vida deve ser vivida de forma consciente e com muito mais emoções boas do que ruins. Com a visão mais clara, sabemos que não existe uma verdade absoluta, a verdade é um prisma do qual depende do ponto de emissão, o reflexo será diferente toda hora.

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Isso nos ajuda a equilibrar o nosso emocional/ racional. Você não está certo sempre. Não se preocupe tanto com a verdade. Dedique sua atenção em resolver o seu problema e não em discutir o problema do outro. É possível que eles se cruzem, mas não é você que decide isso.

“Lupa Fragmentos por fragmentos, de que adiantam? Conhecimento é juntar as peças. Junte-as e nelas sairão as respostas, mas não as das suas indagações. Pois essa ainda é uma visão de parte do problema, do seu problema. A situação completa não nos pertence. Devemos a várias fontes para o discernimento natural. A transitivade do ilusório para o real que me é interessante. Quantas vezes temos noção se o que denotamos pertence ou não ao sentido do uni-ser. Evoluiremos quando o consciente coletivo se fizer parte da causa. Enquanto isso procuro o foco.

K.”

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RESUMINDO EM MIÚDOS

“Perfeição não é quando não há mais nada a acrescentar, mas sim quando não há nada mais a retirar” - Antoine de Saint-Exupéry

Há quem diga que a perfeição está na simplicidade, quanto mais fácil você entregar um conteúdo complexo, melhor será a forma de aprendizado dele. É por isso que eu gosto bastante dos conceitos de eficiência e eficácia. Você sabe a diferença? Podemos ser extremamente eficientes no nosso dia-a-dia, mas o que realmente nós fizemos que concretizou nossa mudança? Fazer bem algo desimportante não o torna importante. Tomar muito tempo para fazer uma tarefa não torna a tarefa importante. Nessas horas, podemos nos basear e tomar emprestado os conceitos de produtividade. Nos concentrar naquela tarefa crucial para nosso desenvolvimento. Priorize seus problemas e resolva-os. Assim você estará sendo eficaz. Você pode fazer dez serviços bem feitos, você é eficiente, mas, e se nenhum deles fez você crescer? Tente fazer apenas um serviço na sua manhã, aquele mais difícil, comece por ele. Concentre sua energia para as situações mais críticas nas suas primeiras horas. Assim você verá que ela nem era tão difícil, pois você estava 100% disposto a fazê-lá. Prossiga fazendo aquela um pouco menos difícil, depois a média, a fácil... Você verá que no final do dia você se sente até mais leve. Afinal, para os serviços urgentes mesmo, alguém ligaria ou então provavelmente já estaria marcado e você teria organizado seu tempo para isso. Organize seu tempo. Ele é o nosso maior bem.

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É por isso que ficamos cansados, estressados, cheios de problemas que não vemos solução. Os mesmos trabalhos, as mesmas diversões, as mesmas vontades de consumo. Pois estamos sempre nos ocupando com pequenas coisas superficiais... Com problemas que na maioria das vezes existem apenas na nossa cabeça. Não precisamos nos ocupar 12h por dia com um milhão de coisas para fazer ao mesmo tempo. Temos que investigar, buscar, pesquisar sobre aquilo que realmente nos afeta, aquilo que sentimos vontade de fazer, nosso prazer maior. Queremos resultados que gerem mais saúde, bem-estar, qualidade de vida, liberdade de escolha, mobilidade. Conhecer a si mesmo é conhecer os outros, ter uma relação melhor com o próximo é saber se cuidar. Ter bons amigos, bons momentos para se recordar, saber fazer escolhas mais sábias, com mais calma, atenção, paciência… Estudando nosso comportamento e a interação com o outro. Reavaliando conceitos, atitudes, o que pode ser feito ou o que poderia ser evitado. Reparar os erros, observar o problema, calcular os riscos, traçar estratégias, aplicar as metas e agir. Mesmo com aquele frio na barriga de quem não tem um mapa para o futuro certo. Aproveite esse sentimento de surpresa, a vida é especial porque ela é desse jeito. Para alcançar sempre melhores resultados e aproveitar todos os benefícios desejados, podemos repetir o processo em todas as situações, todas as decisões e todas as dúvidas.

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METAMORFOSE AMBULANTE Somos normais, correto? Ou pensamos que somos. Afinal, o que é ser normal? Por mais incrível que pareça, as respostas das perguntas mais difíceis estão dentro de nós mesmos. É sério. Você, eu, nós, já sabemos disso, cabe a nós espalhar a mensagem, o mundo precisa ouvir mais isso, de pessoas mais realizadas, mais dispostas, mais enérgicas e mais vitalizadas. Mais cuidadosa com o futuro coletivo. Com o bem-estar em sociedade.

Parar de olhar somente para o próprio umbigo.

Se queremos isso e não sabemos por onde começar, é fácil, comecemos pelas pequenas coisas. Pequenas atitudes, utilizar novos caminhos, se você pega trânsito todo dia, pegue trânsito todo dia por caminhos diferentes. Faça diferente qualquer coisa. Mude a ordem que consome os alimentos, experimente novas comidas, novos sabores, mesmo as que pareçam ruim. Tente cortar, arremessar, escovar, pensar com o lado mais difícil do seu corpo. Permita-se sentir sentimentos novos, desejos novos, vontades novas. Observe o seu redor, olhe como tudo está rápido, estressado e barulhento. A poluição está em todos os lugares, raros são os casos em que podemos olhar uma bela paisagem tranquila. E, quando vemos, mal sabemos apreciá-la. Se eu não consigo fazer com que as pessoas em minha volta mudem, eu vou fazer diferente, vou mudar a mim mesmo, vou fazer a minha parte.

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Não se preocupe com algo que você não pode mudar no exato momento. Mude o seu jeito de pensar, sua visão sobre aquilo. Pense numa campanha para evitar ou melhorar aquilo que o atingiu. Mudando nossa auto-imagem também mudamos a pessoa que somos. E se alguém depois quiser fazer igual, estejam à vontade. Mas sem impor nosso jeito a elas, apenas por pura conexão, afinidade. Você precisa primeiro acreditar no seu sucesso para depois acreditar no sucesso dos outros. Se você consegue, quem sabe os outros abracem sua causa. Viva aquilo que você quer ser, lute por aquilo que você acredita. Comporte-se diante das situações com um olhar diferente, um olhar visionário. Está na hora de colocar em prática o aprendizado! Segue comigo!

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“Quem é? Imaginemos uma esfera. Esta funciona como receptáculo das ideias. Ela se carrega das palavras, imagens, sons e todos os meios de conexões existentes. Não possui memória física, apenas absorve as essências e nela ficam. Uma certa onda se depara com essa esfera; a esfera interpreta; Não estão em mesma frequência; Parte da onda é consumida e outra parte é rejeitada; Esse é o ciclo que se repete durante toda vida, idéias chegam, e dependendo de como a esfera foi carregada, ela vibra em frequências que podem ir ou não de encontro com o mundo exterior. Agora imaginemos bilhões de esferas, de todos os tamanhos e cores. Esse é o nosso mundo. Temos a capacidade de acumular os sentidos e estes são os agentes responsáveis pela nossa resposta. O estímulo sempre irá existir, dependendo do nosso estado, iremos reagir de acordo ou não. O mundo sombrio realmente existe? Ou nós mesmos que criamos essa ilusão dentro de nós mesmos? Quando estamos fechados para novas ideias e acreditamos fielmente que beiramos um abismo, imaginativamente, nos cercamos do mundo escuro. O mundo colorido pode vir, mas nós como esfera escura, rebatemos com expressões tristes. O grande problema é a transformação dessa tensão em que nós nos encontramos. Como um produto do meio de vários pensamentos, que sinuam nosso caminho como correto, quando vamos nos deparar que existe outro caminho? E outras ideias? Ou então quando quem nos ensinou a caminhar faz algo que nos choca? Não podemos culpar os outros por nossas angústias, por nossos medos, por nossas entregas não recíprocas. Tudo isso faz parte do nosso eu, ninguém sente nossas aflições, e a nossa aflição não é maior do que da outra esfera. Mas calma, tem algo diferente nesse nosso mundo. Não sei dizer o que é, nem como é, mas você tem o seu caminhar. O padrão não existe, o que existe é aquilo que você sempre acreditou como verdade. Siga sua intuição, a sua vontade inata, se torne alguém que seu ser quer que você seja, deixe ele te dar as respostas. O mundo está dentro de você. K.”

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DESAFIO DIETA DO HUMOR Vamos testar nossas emoções? Esse será um dos desafios mais difíceis aqui do programa. Quando ouvimos aquela frase, você é aquilo que você come, sempre há um pontinho de dúvida nela certo? Pois então vamos por em prática para tirarmos as nossas próprias conclusões! Vamos fazer o seguinte, vamos nos tornar mais animais agora, pense em um animal carnívoro e em um outro vegetariano que você goste ou se identifica. Pensou? Certo. Agora durante dez dias iremos comer igual eles. Nos primeiros cinco dias seremos o carnívoro. Somente carnes e gorduras está permitido consumir. Os carboidratos serão esquecidos. Todas as massas e grãos ficarão para os dias de animal vegetariano. Seja criativo, as gorduras estão permitidas, então as use. Quero lembrar que este é apenas um teste emocional, não é uma dieta que deverá seguir para sempre. Caso ache necessário, procure um médico e veja se está apto para o desafio. Você perceberá que nos primeiros cinco dias estará muito mais suscetível a alteração do seu estado de humor, seu corpo estará quente, pronto para reagir. É bem possível que passará um pouco de fome e até emagreça, pois será um choque para o seu corpo. Avise as pessoas que convivem com você para que elas não façam muitas perguntas nesses dias pois elas talvez não irão gostar das respostas... Seus nervos estarão à flor da pele. Teste!

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Após os cincos dias de metabolismo bem acelerado virão os dias de mais tranquilidade. No sexto dia, coma tudo o que deseja e ficou com vontade nestes 5 dias de carnívoro. Isso fará seu organismo voltar ao seu estado normal, como ele estava acostumado. E agora, no sétimo dia, como um animal vegetariano, esqueça a carne e consuma apenas as frutas, verduras, legumes, sementes e carboidratos. Mais uma vez, insisto, seja criativo. Em nenhum dos dez dias é preciso passar fome, estabeleça bem as refeições e vá adaptando a quantidade conforme necessário. Nos dias de vegetariano será nítido sua mudança energia, a calma, a leveza e a sonolência permanecerão juntos com você de uma maneira que você nunca viu antes. Tente equiparar as intensidades das emoções que você sentiu antes como carnívoro com as do vegetariano. Se sentiu raiva, sinta alegria na mesma proporção. Se sentiu estressado sinta-se calmo com a mesma força de vontade. Escreva tudo no seu diário, lembra dele ainda? Escrever fará você perceber que você não é as suas emoções. É possível tomar consciência disso. Expô-las em um papel pode ajudar. Assim, em uma próxima vez que sentir as mesmas emoções, você se lembrará do que você escreveu e como se sentiu neste teste. Será possível perceber a suas atitudes no presente momento em que está se vivendo. A partir disso, a escolha é sua de mudar ou não. Assimile os dez dias, escolha as emoções que você quer na sua vida e permaneça com elas. Esse desafio da dieta do humor serve para intensificar nosso estado emocional. Quando nossa mente se abre à novas ideias e está preparada para absorver as novas situações, ela nunca mais volta ao seu estado original. Einstein falava muito disso. E realmente você sentirá na pele que nós somos aquilo que consumimos. Desde os alimentos às informações.

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Nosso corpo é incrível e está tão evoluído que é capaz de se adaptar às situações de diversas maneiras. Quando juntamos as qualidades de um corpo são e uma mente sã é que estamos no auge da nossa capacidade de realização. Nossa alteração da realidade. Não existe distinção entre corpo e mente. Os dois são parte de um só. É uma relação de simultânea participação. Um precisa do outro para sobreviver. Você é aquilo que come, assim como você é aquilo que sonha.

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É PRECISO DEIXAR ISSO BEM CLARO: Meditação. Quebraremos esse tabu agora. Estamos abertos às mudanças, lembra? Portanto, eu peço que deixe um pouco de lado o que falam sobre a meditação, todos aqueles pensamentos religiosos, espirituais, hippie, que são colocados sobre nós. Você não precisa ser zen, monge ou budista para meditar. E também não se tornará um após começar a praticar. Pode ser que sim, mas não é uma consequência direta. Entenda isso. Ela pode ir para um lado espiritual ou não, quem decidirá isso será você após se permitir tentar. Ela também não serve como um remédio calmante, que você toma e em minutos depois está anestesiado. A meditação é um exercício. Encare como um treino de musculação. Você não fica forte da noite para o dia, assim também é o seu cérebro. Quanto mais praticar, mais resultados. Faça disso um hábito e depois de um tempo olhe para trás. Houveram mudanças? Os benefícios valeram a pena? Minha vida sem e minha vida com esse tempo que tiro para mim, é a mesma? Eu acredito que não! Pesquise mais, vá além deste livro! Talvez esses sejam só os seus primeiros passos. Quando eu escrevi esse livro pela primeira vez (antes de editar o vol.2), a meditação era para gente esquisita aqui no nosso continente ocidental e tudo era uma novidade. Hoje já está mais normalizado, porém, ainda estamos longe de entendê-la e viver o que ela realmente pode nos entregar. É a porta de entrada para a intensificação de uma vida normal. Dados os devidos esclarecimentos, vamos ao que interessa.

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O DESPERTAR DA MEDITAÇÃO

- Consciente coletivo; Como dito nos primeiros capítulos, serão dois meses de meditação todos os dias. Claro que é complicado, nem todos irão conseguir, é um processo lento. Você pode começar com pequenos passos, como deve ser. Faça três vezes por semana, aumente para quatro, cinco, sete… Da mesma forma, inicie com 5 minutos, aumente para 10, depois 20, 30, 1h… Você se adapta e calcula o que é melhor para você! Ajeite o seu foco não para desistir, mas, para descobrir maneiras de se estimular e completar o objetivo. Até chegar no ponto em que se torne natural esses 20 minutos de silêncio. Esse era o ponto onde eu queria chegar, no silêncio. Serão 20 minutos de silêncio, sem voz, sem som, apenas você e a sua atenção plena ao seu momento. Sente-se em uma posição confortável, pode ser de pernas cruzadas, sentado em uma cadeira, sobre a sua almofada ou um colchonete. O que for necessário para se sentir da melhor maneira que a sua posição não irá distraí-lo. Comece prestando atenção na sua respiração. Em quase todos os textos que você ler sobre meditação você irá encontrar algo relacionado a respiração. Ela é o meio em que você controla o seu estado emocional no momento presente. Faça três respirações lentas. Cinco segundos inspira, cinco segundos segura o ar, cinco segundos expira e cinco segundos de contenção sem ar. Você perceberá que seu corpo ficará mais quente e concentrado. Virão os pensamentos, aquela voz na sua cabeça começa a falar…

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Importante: essa voz não é você! Você é quem escuta essa voz. Deixe as ideias virem e deixe elas saírem naturalmente. Não tente eliminá-las e não se apegue a elas. Você apenas está prestando atenção nesse momento. Você é o observador. Tente manter a sua respiração num ritmo constante. O ar que você troca com o ambiente é a sua energia, seu temperamento. Estabilize. O seu corpo não está acostumado com você controlando a respiração, é algo involuntário na maioria do tempo, por isso no começo tente apenas fazer o seu ritmo mais confortável, contando os segundos em cada etapa da respiração e mantenha a concentração o tempo todo, sem divagar ou penetrar nos pensamentos. Quando isso acontecer, naturalmente, flua. Você pode até acrescentar a tarefa de se concentrar no ponto entre as suas sobrancelhas. Mas não se esqueça: sua expressão não deve estar forçada nesse ponto, solte o rosto, um leve ar de sorriso imperceptível é o ideal. Todas estas tarefas por si só já são bem difíceis, pois é algo novo, e perder o foco é muito fácil. Por isso são dois meses todos os dias… Não é fácil, mas não é impossível. Quando se pratica a meditação, você está treinando o seu tempo de atenção, a sua força de concentração. O tamanho do seu foco. Está trabalhando em viver no presente, em sentir como o tempo que passa é importante no agora. Você está conhecendo o seu corpo. Autoconhecimento. Autodesenvolvimento. Conhecendo o que se passa dentro da sua mente, quais os pensamentos que o envolvem. Sentindo o sangue fluindo, escutando o seu coração, os barulhos do seu corpo, a energia das suas mãos pulsando pelos vasos sanguíneos. Sinta a vida querendo florescer em todos os seus órgãos. A região do neocortéx está sendo estimulada. Região responsável pela nossa razão, pelo nosso segundo pensamento, aquele mais devagar, aquele que você para e pensa, espera e calcula a melhor resposta. Nos vemos diante dessa situação várias vezes no nosso dia.

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E o comum é: se você está num estado de estresse, o seu sistema límbico é quem comanda. Trazendo seus pensamentos acelerados à tona, suas expressões serão baseadas puramente numa resposta instintiva e rápida. No passado, foi isso que nos fez sobreviver. Mas sabemos que hoje, uma resposta mal pensada num momento de raiva, pode levar ao fim de vínculos muito importantes para nós. Assim como se arrepender de não ter feito algo, podemos nos arrepender de ter agido sem pensar. Podemos evitar o dois casos, agindo e pensando. Pois é assim você se torna consciente. O erro pode vir mas foi uma escolha com sua devida responsabilidade. A arte é saber lidar com as consequências. A ideia aqui não é se aprofundar nas teorias da meditação (quem sabe no próximo programa de Inteligência Emocional Na Prática - Edição Teal 3.0? O que acha?). Mas, instigar o seu caminho. E, o mais importante, praticar, testar, tentar entender, conhecer. Um fato interessante também é: a meditação não é só o seu momento em silêncio, um estado meditativo se alcança durante o nosso dia-a-dia. Você pode praticar todo dia a meditação e ainda assim se pegar tomando atitudes agressivas ao seu estado emocional. Indo de encontro com tudo aquilo que você treinou para não acontecer. Pode ser até frustrante, mesmo depois de praticar intensivamente, pode vir a ocorrer.... O importante é estar atento quando isso acontecer, na verdade, é até bom que você note isso em você, pois agora você está consciente das suas atitudes e você percebe que o caminho estressado é um hábito e, como todo hábito, temos a tendência de repeti-lo, às vezes até de forma automática, involuntária. Por isso, não desista, treine, se aprofunde em mais teorias, quanto mais consciente dos seus hábitos, mais autoconhecimento para as próximas atitudes. Quando pensamos no motivo de fazer o exercício da meditação em nível individual, estamos esperando apenas os benefícios que ela pode nos trazer como indivíduo. Mas você já parou para pensar em uma sociedade, em uma coletividade, se portanto de maneira mais conscientizada? A evolução é imensa, pois quando o efeito começa a ser repercutido pelo entorno, vira uma crescente onda. E até onde isso pode chegar é a chave da questão. Quando todos estivermos conscientes dos nossos atos, atentos aos nossos agires e prontos para as consequências… Quem será dominado?

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A mídia, as grandes empresas corruptas, os maus líderes, serão capazes de ditar a regra do jogo? Ou será que conseguiremos reverter essa situação? Uma sociedade unida é uma sociedade evoluída e atentas para o bem-estar comunitário. A missão agora é fazer a onda de influências transmutar e refletir para o lado de lá. Nós sabemos o que é melhor para nós a partir de nossos testes e experiências, resultados e aprendizados. Não por algo que foi dito como verdade absoluta, por uma lei corrupta e cheia de interesses egoístas. Perceba que o despertar da consciência está em cada um e quando a mensagem é repassada, juntos, o vínculo é tão grande, que aquilo que foi imposto é quebrado de forma natural. Pessoas pensantes não se tornam massa de estratégia. Elas criam a própria estratégia, não para chegar ao poder, mas para se livrar dele. Se desvirtuar desse caminho traiçoeiro e encontrar o próprio caminho dentro do equilíbrio. Portanto, quando se entende o poder da meditação e o que ela pode fazer pela vida das pessoas, de modo global, não há incentivo maior, senão, a contínua busca por conhecimento e melhorias positivas. São aqueles minutos de introspecção que farão você absorver acordado tudo o que está acontecendo na sua vida, assimilar conscientemente os seus atos e prontos para uma nova vida. Mas se lembre, não estamos traçando um plano para solucionar nossos problemas na hora que nos concentramos em nossa interiorização. Estamos observando, entendendo e aprendendo. No silêncio, no vazio de pensamentos, no escuro do nossos olhos. No clarão da nossa mente. A hora certa de mudar é nos itens 1), 2), 3), 4) e 5) das etapas da ação.

Nesse ciclo: Ação => Meditação => Ação => Meditação…

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TREINAMENTO EMPÁTICO

- Alistamento oficial para o exercício de empatia; A avaliação dos nossos conceitos próprios, a estruturação de nossas estratégias, estudo do que poderíamos fazer, assumir erros, pedir ajuda, observar nossa interação social, realizar nossa introspecção, tudo isso aumenta a nossa capacidade de compreensão do outro. Quando nos estudamos, nos auto-avaliamos e criamos uma autoconsciência, é dessa mesma forma que conseguimos nos colocar nas situações das outras pessoas como apenas um observador, sem julgar a intensidade com que elas valorizam as suas problemáticas. Ser um bom ouvinte tem influência direta na nossa relação interpessoal, mas, nada adianta ouvir sem se importar. É dar a devida importância sem querer mostrar um jeito melhor sob a nossa própria perspectiva. É uma conexão estabelecida de confiança mútua. Você está ali com a sua conexão, sentindo com ela, sofrendo com ela, rindo com ela, vivendo suas emoções junto com ela. Elas estão tão equiparadas que devem parecer iguais e fazer parte de uma emoção só. Um onda harmônica só. Somente quando essa mágica acontecer de ambos os lado é que se sentirá a segurança necessária para compartilhar as ansiedades mais profundas e, a partir disso, será aceito o erro do outro, na forma livre de julgamentos. A essência está no incentivo e no apoio. Tentar corrigir até pode ser importante, o diálogo pessoal, teti-a-teti, cara-a-cara, mas com certeza não estamos aqui para impor nossas medidas. Muito menos expor nossos amigos diante o nosso grupo social. Quando você se olha e entende o que está acontecendo com você, ao olhar para alguém que está em mesma sintonia, a mágica acontece e não existe porque julgar. Tudo isso se junta e mistura com a nossa capacidade de projetar futuros e a nossa imaginação.

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Como dito no início deste livro, a mente é uma poderosa ferramenta criadora de realidade, isso envolve todos os nossos âmbitos vitais. Tanto nas relações interpessoais quanto as intrapessoais. Saber se relacionar bem com o outro é uma forma de inteligência emocional, quando você tem consciência das próprias escolhas e sabe se comunicar, isso o faz ter mais ciência da situação. Saber o quão profundo e escuro um sentimento pode chegar quer dizer que você já chegou lá e também compreende aquele sentimento. Diante disso, você toma sua decisão de mudar sua perspectiva que tinha daquela memória emocional e começa a aceitar a verdade da visão do outro. Isso é partilhar o sentir com as pessoas. Quando se é suscetível e vulnerável às provocações que podem nos ocorrer, da mesma maneira, se é vulnerável e suscetível ao errar o que o outro está a sentir. É por isso que estudamos nossas interações com os outros indivíduos, para aprender as reações diversas que podem acontecer nas mesmas situações. Ou ao contrário, as mesmas reações em diferentes ambientes. É um mundo de encontros e desencontros. Compactua-se com aquelas verdades que mais se enquadram à nossa personalidade. Somos feitos de memórias, de experiências e percepções. Quanto maior nossa capacidade de entendimento do ambiente em que vivemos, a capacidade de entender o que se passa dentro de nós, o que isso resulta no nosso exterior e principalmente as consequências em uma escala social, maior será nossa capacidade de viver bem em comunidade. De estar presente tanto para si, como para o grupo ou os mais próximos. Podemos até ser um produto do meio, todavia, é possível escolher o meio em desejamos viver. Nem que para isso você tenha que se afastar um tempo dos seus vínculos mais próximos. Precisamos desse momento só nosso. É quando olhamos no fundo do nosso âmago que descobrimos do que somos feitos. Do que queremos e de quem queremos estar perto. Da cultura que nos envolve. Apenas assim, olhando o conteúdo que nos alimenta, que teremos a noção do nosso futuro.

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Senão, seremos apenas como sacos vazios que são preenchidos com informações inúteis, das quais se tiram proveito de qualidade pessoal. Uma massa construída e modelada para agir de acordo com os interesses dos que comandam de forma não igualitária. Portanto, observe e absorva o que você tem consumido, o que tem se envolvido, as coisas que tem preferido, seu desejos, suas vontades, suas certezas. Elas sempre foram suas? O materialismo está ocupando todo o espaço? Empatia não está para parecer legal e nos fazer viver em um mundo de aparências. Está para transformar o mundo. Está para que quando ela toque nossos corações, seja de uma forma que nos faça mobilizar movimentos tão grandes que poderão salvar até mesmo vidas. E essa tarefa meus amigos, não é nem um pouco fácil, na verdade, é a mais difícil! Pois todos somos seres humanos normais, vivemos em um mesmo mundo, temos os mesmos sentimentos, somos parte de uma mesma espécie que pode ser tão unida como vista como uma só. Espere, somos uma só. Se o que eu sinto é tão grande e devastador, ao me colocar no lugar do outro, como serei capaz de me auto punir? Não existe o porque continuarmos assim se estamos despertados e de consciências livres. Os sentimentos existem mas não somos eles, eles nos constituem e às vezes até nos consomem, mas não precisamos servir a eles. Temos como mudar nossa frequência e esse é o nosso grande legado.

Saber sentir a felicidade da mesma maneira que você se sente triste.

Preencha-se todos os dias de pensamentos positivos, distanciando de jornais que trazem notícias ruim. Esqueça o jornal, esqueça a novela. Aquilo é tão real quanto você acredita que é. Se começamos a desacreditar naquilo que vemos na TV (uso aqui a TV apenas como um exemplo daquilo que pode nos influenciar mesmo indiretamente e que está bastante presente no nosso cotidiano) e passamos a ver a situação com outros olhos, serão esses outros olhos que irão se realizar. Temos que pensar fora da caixa. Assumir que nosso universo pessoal não abrange o universo maior por inteiro, somos uma parte dele, apenas.

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Grandes questões precisam conectar vários universos de pessoas brilhantes caminhando sobre um mesmo foco. É assim que se resolve as coisas. Não achando que a nossa ideia limitada, subjetiva e fragmentada é a melhor. Às vezes, nossa maior certeza nunca aconteceu fora da nossa imaginação. Existe um pequeno contraponto aqui, é preciso fazer a nossa ideia sair do papel. Usar a criatividade. Mas como eu faço para potencializar a minha ideia sabendo que ela pode ser limitada? A chave para essa solução é encararmos a nossa ideia exatamente assim, como se faltasse uma peça nela ainda, ela não é uma verdade. Precisamos testá-la. Quando você entende o poder da imaginação, mentalização e aje como se a sua percepção já estivesse vindo para a realidade. As suas atitudes terão como base aquilo que imaginou e que se torna real. É quase como uma intuição e, aqui, nós não temos o controle. Lembre, dentro da nossa mente o conteúdo é apenas abstrato e irreal. Ele não é a verdade por completa ainda, é a projeção de algo que irá se concretizar assim que passar por experimentações mundanas, tomando as formas e espectros do ambiente que foi constituído. Então, quando achar que pode fazer algo, qualquer coisa, realmente pode, mas não se frustre se isto não acontecer, pois ainda está em formação e criando a sua configuração, coisa que não faz parte do nosso domínio, mas dos encontros e desencontros das perspectivas individuais de cada um que habita esse nosso mundo e, que quando somadas, tornam aquilo tridimensional.

Quando você acha que seu parceiro não deveria ter tomado certa atitude e isso te deixou zangado. Espere. A mágica está acontecendo justamente nesse momento. A sua imaginação tomando forma a partir da imaginação do outro. A conexão é que torna valioso e real. Somos feitos de afetos. A maneira que nos afetam e que afetamos o mundo. Temos que entender que existem afetos ruins e afetos bons, todos fazem parte da construção daquilo que sentimos e enxergamos. É a energia trocada de um ser para o outro que nos faz sentir completos e vivos.

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Pois, podemos criar situações dentro de nós e, dependendo da nossa capacidade, isso pode criar eventos gigantescos e mudar o eixo do mundo. Assim como pode apenas nos deixar depressivos e nos martirizar pela nossa falta de capacidade de conexão e compreensão. Treine sua inteligência emocional, teste sua habilidade de entender o outro, desenvolva sua autoconsciência, aplique sua potência de conexão, realize vontades, alheias e suas. Isso para mim é felicidade. Isso é viver intensamente uma vida normal.

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RECLAMOU DANÇOU!

- Gratitude; Estamos chegando nos últimos desafios aqui do programa! Simples, objetivos, e com seus níveis de dificuldade diretamente proporcionais ao seu estilo de vida. Reforço, se ainda não percebeu, os testes que proponho aqui são estimulantes para uma mudança de perspectiva sobre o nosso cotidiano. A intenção é que vocês tenham um contato, de forma consciente, com experiências novas que fujam do padrão de convivência da nossa sociedade. É uma tentativa de nos afastar um pouco do sistema, não isolamento, apenas uma observação de outro ponto de vista, mais distante, para que possamos a partir desse afastamento, pensar nas nossas próprias escolhas e nas ações que iremos tomar posteriormente. E, falando nisso, vamos prosseguir com os testes! Agora você irá passar um dia inteiro sem reclamar. Será que você consegue? Comece, como sempre, com tentativas pequenas, tente ficar a primeira parte do dia sem reclamar. Depois, se obter êxito, tente passar a outra metade do dia e, assim, completar o desafio. Mas não se engane, pois essa é uma tarefa muito fácil de se auto iludir. Pensamento como: “ Ah, mas isso não posso considerar como uma reclamação, talvez uma reclamaçãozinha…” hehehe. Ou: “Aqui não tinha como contornar a situação, se eu não reclamasse sobre isso na hora, teria dado errado e eu não poderia ter evitado o estrago… não teria conserto…”. STOP! - Imagine aqui uma buzina daqueles programas de TV quando a resposta foi errada. Tem conserto. Contorne a situação, deixe para reclamar amanhã, no dia do desafio está proibido. Funciona igual aos jogos de tabuleiros, uma reclamação basta para invalidar o exercício. Terá que repeti-lo amanhã, sem faltas.

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Olhando assim parece um pouco mais difícil agora não é? Mas você pega o jeito. Não é tão difícil assim. Está permitido pensar em reclamar, isso é claro, ainda está longe do nosso controle, pois as emoções vêm e vão o tempo todo. Mas o que não vale é pronunciar essa emoção negativa em voz alta ou baixa. Falou, perdeu. Assuma e recomece amanhã. Simples e objetivo não? Não se esqueça das suas anotações! Seu diário é o seu melhor amigo nos desafios. Escreva o que você falou que não poderia ter dito, escreva o que poderia ter feito para evitar e desviar da reclamação. Escreva, assimile, quando passar pela mesma situação, use a sua memória, tente não repetir o mesmo erro. Completou o desafio? Agradeça. Pode ser para você mesmo, para o universo... apenas esteja grato. Valorize seus atos e se sinta feliz pelo que realizou, essa é uma tarefa que vale a sua gratidão.

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THE LAST ONE ;( Chegamos ao último desafio! Não mais importante e nem menos importante, apenas o último deste e-book. Sim, eu sei que estava legal ser testado durante esse tempo todo, vivendo experiências alternativas, vendo quais eram nossos limites, nossas dependências, nossas emoções mais intensas, nossa paciência, nossa persistência. Nossa vontade de querer mudar, de duvidar para ver se funciona, ou então para ver quais seriam os resultados possíveis. Cada um retirou dos desafios o que pode, a maneira como se dedicou influenciou nos frutos que poderiam ser colhidos. Aquela história que venho insistindo, a intensidade das emoções que geramos durante o percurso é que faz valer a pena no final. O controle do nosso entusiasmo durante as nossas tarefas é o que nos leva ao ÊXITO. Qual a graça de vencer uma maratona sem competidores de alto nível para concorrer conosco? No nosso caso, nossos maiores adversários foram nós mesmos, você conseguiu se auto superar? Portanto, esse será um desafio de constatação ao nosso apego pelo mundo virtual. Mundo esse que influencia fortemente a nossa realidade. Rufem os tambores! ( https://www.youtube.com/watch?v=ONuXhwk3BF0 )

- Um pequeno parênteses - às vezes me sinto meio louco ao escrever essas coisas, pois realmente não sei qual será a reação de vocês, desafiadores do programa. Enfim, continuando…

Uma semana sem redes sociais! :O Nada mais do que esperado para nós que falamos tanto desse nosso vício de aprovação social não é mesmo? Tente! Não é tão difícil assim... muito menos irrelevante. :)

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Você verá que as tecnologias de troca de informações estão tão integradas ao nosso dia-a-dia, que é quase impossível fugirmos delas e que, ao nos colocarmos nesse “retiro”, nos sentimos como homens das cavernas… Mas, em uma semana apenas você não sofrerá danos colaterais tão sérios assim, ao ponto de correr risco de vida, sem fofocas globais. Por isso, programe-se bem para evitar cair nas tentações. Aproveite e coloque em dia aquele livro, filme, convide seus amigos para sair, dedique-se mais em algum esporte. Ocupe sua cabeça para que ela possa esquecer as mídias e não sinta falta delas. Tente não ficar muito tempo ocioso, sem saber o que fazer, esse é o momento de maior tentação, de dar só aquela olhadinha! Você sem querer pega o celular e quando viu… já era! Quando sentir vontade, pare, dê umas respiradas, observe o seu redor, aproveite seu ambiente com mais atenção e volte a focar no desafio. Planejamento e aplicação, lembra?! Sem facebook, sem twitter, sem whatsapp, sem instagram e qualquer outro aplicativo ou site de interação social. Se puder até sem seu email, mas como isso pode afetar a sua profissão, atente-se para não cair na armadilha da olhadinha. O mais interessante aqui é ver como somos dependentes. E já faça um favor a si mesmo, anote o telefone e todas as informações que precisar antes do desafio. Avise para caso de urgências que estará disponível apenas para ligação durante a semana. Deixe um post no seu perfil das suas redes que estará por uma semana offline. Veja depois a repercussão. Pode ser que seja grande, pode ser que ninguém responda, analise depois o significado do que isso pode nos dizer. Eis o que me aconteceu logo após a conclusão desse exercício: Fiquei querendo consumir todas as informações que “perdi” durante esse período offline. Foram quase horas perdidas nos feeds de notícias à procura daquelas novidades que deixei passar. É incrível tamanha curiosidade que nos causa, a rolagem da página para baixo só para ler mais uma notícia ou foto é tão magnética psicologicamente e atrativo, que se torna um vício.

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Só mais uma, só mais uma... e a próxima? Cadê aquela notificação importantíssima que irá mudar o rumo da minha vida? Pois é… não encontramos ela, mas mesmo assim a procura é infinita! Isso é um tanto quanto constrangedor. Perceber o quanto sofremos dependência dessa tecnologia. Algo que parece tão tímido, tão irrelevante e até mesmo saudável, afinal só estamos nos distraindo um pouco… É aí que mora o perigo. Estamos sendo levados para caminhos inconscientes, sem notar, sem perceber. Já vimos que exatamente nesse sentido, muitos dos nossos desejos, no fundo, nem são nossos próprios. Mas nesse ponto do livro, já sabemos muito bem disso! Estávamos numa onda e, agora, estamos nadando contra a maré. Chegamos ao final desse capítulo, mas ainda temos alguns tópicos finais importantíssimos que quero passar por aqui. É como se fosse um bônus, pois a parte de desafios chegou ao final. (hmm… será?). Depois venho com as conclusões.

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UMA SOCIEDADE DOENTE? Falaremos agora sobre o que muitos dizem ser as doenças do século XXI. E aqui quero tomar um extremo cuidado, pois esses assuntos são realmente sérios e devem ser tratados com acompanhamento de profissionais. A intenção aqui é apenas a divulgação de informações, ponto de vistas que foram estudados e que podem auxiliar de alguma maneira quem sofre ou quem quer ajudar. Criar autoconsciência do problema é sempre o primeiro passo para a resolução, enxergar e assumir que sofremos de algo e entender como nos afeta, com certeza, é o melhor caminho para a saúde. Ansiedade e Depressão, muito ligados a nossa personalidade, a individualidade e aos nossos meios de vivência. Começaremos então com aquela que é um sinal de agitação, a ANSIEDADE. Dados de pesquisas: mais de 300 mil livros e 100 mil artigos médicos sobre o assunto, 9,3% da população brasileira apresenta algum distúrbio ansioso (maior prevalência do mundo) - Fonte OMS (Organização Mundial da Saúde) - e ao todo de 264 milhões no mundo (OMS) - Dados de 2015. Como podem ver, o motivo de apresentar aqui no livro o funcionamento, medidas tratativas e sugestões sobre como lidar com a ansiedade é bastante relevante para todos nós como sociedade. Além disso, relaciona-se muito com os objetivos que buscamos aqui no programa, o desafio de equilibrar aquilo que encaramos como nosso eu, nosso ego, nossa personalidade. O sentimento de preocupação ao enfrentar algum perigo nos deixa em estado de alerta, é um estímulo impulsivo, esse estímulo percorre um atalho neural, um caminho mais curto que vai para a amígdala, esta por sua vez, recebe o sinal direto dos sentidos e pode iniciar uma resposta antes da informação chegar no neocórtex. A amígdala tem a capacidade de controlar nosso cérebro, ainda que momentaneamente, ela pode se tornar responsável por interpretar o nosso sentido emocional. Quando passamos por um estado traumático, adicionamos mais uma preocupação, porque certamente não queremos voltar a ter essa sensação.

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O que gera a ansiedade não é necessariamente a experiência estressante, mas sim pensar nela e pensar que ela pode acontecer de novo. Essa ativação da memória ocorre no neocórtex e faz com que o corpo libere químicos relacionados com os pensamentos inquietantes, portanto, depois de acionado, o corpo fica inquieto, causando o sentimento de ansiedade. Nossa avaliação imediata do corpo é a causa de sentirmos aquilo que pensamos, logo,

pensamos aquilo que sentimos e sentimos aquilo que pensamos. Pensamento angustiantes, apreensivos, preocupantes, nos fazem sentir de tal maneira. A ansiedade pode causar ausência da concentração baseada na razão, como já explicada, devido ao estímulo percorrer o caminho mais curto, deixando a consciência de lado e “ligando” nosso lado mais primitivo de sobrevivência. O transtorno de ansiedade ocorre quando esse nervosismo corriqueiro se torna uma experiência cotidiana crônica. O que é muito comum pensar é que a ansiedade vem de algum trauma ou medo, mas na verdade o que acontece é o estado de “sofrer antecipadamente”, pois o ansioso começa a se sentir ansioso por estar ansioso. Ansiedade alimenta ansiedade. Partimos do princípio que a preocupação é sinônimo de responsabilidade e

maturidade, é algo enraizado em nossa cultura, o que é errado, pois as situações de cansaço mental, indecisões permanentes e mal-estar em geral são agentes que acentuam a doença. A ansiedade é vista como uma agitação do corpo, podendo causar palpitações, dificuldade respiratória, sudorese, dor de cabeça, falta de foco ou concentração cognitiva Quando o indivíduo começa a se sentir ameaçado, se sentir ineficaz em situações diárias, prejudicando o seu bem-estar, isto é visto como sintomas de uma ansiedade patológica. Não existe uma válvula de escape dos nossos sentimentos, uso de drogas ou bebidas, podem causar vícios, os quais podem intensificar a ansiedade. Porém - e agora chegou na parte em que os desafios aqui do programa podem fazer mais sentido dentro da nossa realidade - há diversos estudos que comprovam a eficácia da MEDITAÇÃO no tratamento da ansiedade.

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O aprendizado em saber lidar com os pensamentos distraídos, tem muito poder, a organização dentro de nós e o reconhecimento destes pensamentos, tudo isso faz parte dos benefícios da meditação. Desse modo, a contribuição da meditação é evidente na hora de uma situação ansiosa, nos fazendo olhar com mais cuidado para o nosso comportamento e enxergando que os pensamentos ansiosos são apenas pensamentos ansiosos e não fazem parte do nosso estado natural de ser. Mas para que os benefícios realmente aconteçam deve haver um reconhecimento interno. E para isso é necessário se autoconhecer. É importante saber a “dosagem” correta para se introspectar e achar uma possível causa do problema, pois ficar pensando que algo ruim está acontecendo por algum motivo desconhecido, realmente algo acontecerá, devido a nossa capacidade de sentir o que pensamos. E, quando sozinhos, os sentimentos de insegurança aumentam, portanto, faça da meditação um tempo sem preocupações apenas e não como um exercício de cura, pois isso pode vir a ser frustrante ao se esperar um resultado direto e rápido. Também é aconselhável ouvir músicas favoritas para se acalmar, compartilhar as emoções com alguém de confiança, praticar respirações profundas e manter o bom-humor sempre que possível. O uso de remédios como benzodiazepínicos e ansiolíticos podem reduzir o efeito da ansiedade, atuando como um sedativo do sistema nervoso e evitando novos aprendizados emocionais. Mas, é preciso dizer que os remédios não cortam o mal pela raiz. Nada se cura se se continua com pensamentos catastróficos, desastrosos ou de que algo ruim sempre irá acontecer. Na verdade, o que acontece são fortunas gastas em comprimidos sintéticos que enriquecem a indústria farmacêutica e a ansiedade continuará existindo. Talvez agora, com mais vícios em remédios e mais descontrolados da própria performance emocional. Sabemos como funciona a ansiedade, estudamos suas características, conhecemos uma estratégia de tratamento via meditação, autoconhecimento e reconhecimento das próprias emoções, podemos passar para o passo 3) da ação - a própria ação. Uma forma de aplicar nosso conhecimento, tanto para quem sofre da doença ou para quem está ajudando no tratamento, pode-se começar sempre com as anotações diárias, relatos dos sentimentos frente às situações ansiosas.

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Percebemos também que nossos pensamentos egoístas contribuem para o agravamento das sensações. Portanto, a exaltação do Ego é do nosso consentimento agora. Quando assumimos preocupações inexistentes ou inventamos situações futuras caóticas, estamos nos expondo aos nossos sentimentos, que podem nos dominar. Mas, nós podemos não aceitá-los e deixá-los como se estivessem perdidos, sem rumo - sem apego eles não se encaixam mais na nossa maneira de ser. Até que chega uma hora, em que nós aprendemos com os nossos sentimentos, o motivo de eles estarem ali e eles acabam se desmanchando naturalmente, percebemos que não faz mais sentido eles ficarem guardados lá dentro de nós. Nos afastando dessa apropriação das sensações, tornando distinto o que eu sou e o que eu estou sentindo, a realidade muda espontaneamente. O olhos que antes viam o perigo iminente são olhos que agora olham em busca de uma solução, descartando o vitimismo. A partir de uma mudança de perspectiva é possível a transformação de um problema que antes nos afetava, (1) observamos o nosso estado - (2) estabelecemos metas para extinguir o problema - (3) agimos de acordo com a nossa realidade, ou seja, criamos hábitos saudáveis que nos afastam ou evitam situações de risco ansiosos - (4) absorvemos os resultados das nossas ações e pensamentos - (5) e com isso, aprendemos a nos proteger, passamos para um outro nível, muito mais perto do nosso objetivo, que era cortar o mal pela raiz. * (1), (2), (3), (4) e (5) são as etapas da ação mostrada nos capítulos anteriores.

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RÁDIO DEPRESSÃO - SINTONIZE-SE! Falar sobre a depressão é sempre um assunto polêmico. Pois quem sofre dificilmente entende o porque sofre. Quem não sofre não consegue entender o sofrimento porque ele está em um lugar desconhecido, escondido. Por isso, vou começar contando partes de uma história, um breve relato pessoal. Deixarei para os participantes aqui do programa da inteligência emocional na prática, decidirem se se posso ou não ajudar de alguma maneira as mentes depressivas.

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“Um gosto deprimido Experimentar: ter ideia do futuro mas testá-lo no presente. Foi assim que começou mais uma viagem ao inconsciente… Engraçado como tudo resolveu aparecer na frente pedindo razões de existência. Por que todos estavam ali? Porque fazíamos algo? Como era possível explicar a falta de entendimento sobre tudo que o olhar alcançava? Parecia a entrada para um abismo sem respostas... Aquilo estava incrível e incrivelmente assustador. O sentimento de culpa de repente veio a tona, ao olhar as pessoas julgarem a mim, eu me sentia culpado pelo meu estado, pois pareciam que elas não estavam julgando a minha pessoa, mas a elas mesmas ao se colocar no meu lugar para tentar entender o que eu estava passando. A culpa era de não conseguir passá-las a resposta daquilo que elas procuravam em mim. O que era aquele sentimento e qual era o efeito dele. Chegou-se ao um limite. Queria pedir ajuda, mas a quem? Pois como se pede ajuda de algo que você não consegue transmitir? Pedir ajuda de um sentimento que você não sabe o que é, como explica essa agonia em silêncio? É um sofrer interior que naquele momento não era possível ser exteriorizado, pois não confiava em ninguém para acreditar no que eu estava passando. Quem poderia se colocar no meu lugar e entender para dar alguma solução? Não tinha solução. Nada. Tudo. Tudo caía em um vão de perguntas racionais para quais não existiam respostas que se pudesse responder com a razão... Aquilo não estava confortável e ninguém ali poderia ajudar, não tinha amigos ou família que poderia consertar a ilusão criada. Então para perguntas sem respostas, dou me duas escolhas: aceitar que a solução era desconhecida ou dormir pra que tudo voltasse ao normal. Desespero. O sono era significado de fugir e essa fuga era de um caminho só de ida, pois o sentimento era que nunca mais iria acordar desse sonho induzido, essa viagem ao inconsciente sem aviso que pegou de surpresa, pois não se tinha a experiência anterior com nada parecido, nem amigos, nem livros, nada nem ninguém. Realmente o gosto de depressão caiu no paladar da viagem...

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...levemente comecei a voltar ao meu estado normal… Ufa! Aquilo era passageiro! Por mais demorado que tinha parecido, estava passando. Mas tinha certeza que a viagem iria ficar marcada para sempre em minha memória, pois os sentimentos ali vividos nunca foram tão intensos. A ausência da racionalidade para encontrar a sanidade foi o que credenciou como... a interiorização mais profunda de sua vida, até então. Queria compartilhar o resultado e o aprendizado com os amigos ali presentes, mas não tinha coragem e nem tempo suficiente de absorver tudo o que ali foi passado. Deixei então guardado em algum lugar dentro de mim para que alguma hora eu pudesse analisar. Acredito que a “depressão experimentada” não era algo que veio tapar minha visão, mas me deu claridade demais, onde eu era tudo e podia qualquer coisa, mas não conseguia demonstrar isso para os outros, não sabia como explicar meu sentimento para ninguém pois não sentia que alguém poderia se pôr no meu lugar e entender o que eu estava passando. Era como se fosse tentar falar mas a voz não sair. A energia canalizada em formato de pedido de ajuda se esvaía pelo caminho, me sentia fraco.

Hoje vejo que essa experiência depressiva, mesmo que momentânea, me serviu para permitir sentir meus sentimentos, que eu sou capaz de viver a vida intensamente, onde eu forjo ou crio pensamentos e um modo de se viver, acredito neles e posso me tornar quem eu quiser. Me fez entender do que eu sou feito e o que eu preciso para sobreviver. Mesmo eu não sofrendo da doença, eu acho pude experimentá-la. Ela me ensinou que ao invés de correr, eu posso permitir que ela me mostre o caminho para a minha vitalidade.

Uma vida mais feliz é uma vida com amigos, liberdade e auto-compreensão.

K.”

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Não sei dizer realmente o que me aconteceu, o que sei dizer é que um dia eu resolvi escrever sobre essa memória que tinha dentro de mim. Pois sinto que criei uma afinidade maior com esse sentimento melancólico e foi um dos motivos pelos quais me fizeram dar início aos meus projetos. Quero alcançar o máximo de pessoas que eu conseguir para discutir os problemas do nosso presente. A depressão é algo que afeta muitas pessoas e, como sempre digo e vocês já devem estar cansados de ler, aprender sobre como as coisas funcionam é o primeiro e mais essencial passo para a solução. Ou pelo menos para se abrir para os caminhos desconhecidos, os quais podem conter informações que dentro da tradição ou para o senso comum estavam ocultos. Como todos sabem, informações temos de sobra hoje, o que nos falta é foco. E confiança. Confiança em pessoas realmente dedicadas em distribuir o melhor conteúdo possível, de maneira simples e direta. Desmistificando assuntos complexos para que assim possamos ter esperança de um futuro melhor. É o que me proponho a fazer e é o que eu espero de vocês. Mas vamos deixar as conclusões para depois e vamos voltar ao nosso assunto principal. Para conseguir entender as partes que envolvem o tratamento dessa doença é preciso conhecer vários conceitos. Tentei trazer à tona todos eles durante os desafios, trazendo não só a teoria mas também experiências para que todos pudessem vivenciar na própria pele, alcançando uma profundidade consciente das sensações. Criando assim um ambiente de pessoas preparadas e prontas para atuar de forma empática e compassiva. E, principalmente, os que sofrem de algum problema psicológico, se puderam se sentir motivados para sair da inércia, se isso foi alcançado, sinto como grande parte da missão cumprida. Pois só quem vive essa indisposição e reconhece essa fraqueza dentro de si, sabe dizer o quão difícil é sair do lugar. Incapaz de fazer as coisas que gostava, paralisado na própria mente.

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Indefeso, vazio e nada. Muitas vezes, causa perda de apetite, insônia ou hipersonia (sono excessivo), a culpa e a impotência aniquilam a esperança. No seu mais alto grau podem levar ao suícidio. A depressão não precisa de um motivo, ou uma razão. Mas, um importante passo é assumir o problema e pedir ajuda. A partir disso, o progresso depende apenas da própria pessoa, pois ela toma pra si as consequências. Quando encaramos dessa maneira e deixamos de culpar os outros, a solução que antes era impossível, que não dependia de mim, agora faz parte da minha razão. A depressão tem cura, existe como superá-la. Aceitar o estado deprimido e canalizar os poucos momentos de energia é uma das estratégias mais eficazes para lidar com a depressão. Esse estado de assombração consigo mesmo, onde você se encontra com seus abismos, é um estado perfeito para reflexão, para o compreendimento dos seus desejos e angústias, para conhecer a própria escuridão.

"A depressão é como uma mulher vestida de preto. Se ela aparecer, não a afaste. Convide-a para entrar, ofereça-lhe um assento, trate-a como uma convidada e ouça o que ela tem a dizer." - Carl Gustav Jung.

Entender o momento pelo qual está se passando na vida, saber que isso é a maneira natural como lidamos nas horas difíceis e é comum em qualquer pessoa e em qualquer lugar. É a forma que você relaciona-se consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Quanto mais se fica propenso a uma alteração da auto-imagem mais se afeta a auto-estima. Para lutar contra algo que habita no nosso interior é preciso reconhecer as nossas fraquezas. É importante saber lidar com isso.

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E lembre-se: em uma batalha haverão derrotas e vitórias, prepare-se para retrocessos, esteja ciente que existem recaídas, por isso existe o “plano B”, crie-o para enfrentar as possíveis barreiras. O humano que consegue se auto motivar é o humano que chega mais longe, que enxerga os problemas com o olhar visionário, pronto para a solução. Para nos sentirmos melhores, temos sempre a opção de escolher a maneira de pensar e certamente o nosso natural é escolher uma melhor maneira de se viver. Espero que nessa reta final esteja bem claro que a forma como nós vemos a nós próprios afeta diretamente tudo aquilo que fazemos (auto-imagem/ Ego). Uma pessoa com auto-estima elevada tem a capacidade de se sentir feliz, logo o seu bem-estar será maior e consequentemente a produtividade. E tudo que um indivíduo que está fugindo de um estado depressivo quer é: ser produtivo em algo. Na verdade, todos queremos criar um estado mental propício à auto-crítica, auto-avaliações e confiança nas próprias habilidades, aptidões e capacidades. Autodomínio, auto-confiança, auto-disciplina e auto-integridade. Mas como fazemos para estimular nossa auto-estima? Já vimos que pequenas tarefas são o substrato essencial para as grandes mudanças. Partimos assim, com mais energia para o próximo passo, devido ao sucesso dos assuntos anteriores. Por outro lado, quando adiamos nossas tarefas, ou sabotamos aquilo que tínhamos para fazer, perdemos a força e, mais agravante ainda, perdemos a auto-confiança. Uma grande sacada é utilizar nossa ferramenta mais crucial: a capacidade de simulação (imaginar) cenários que queremos que aconteça. Para o bem! Quando estamos em um momento em que estamos produzindo algo e utilizando a nossa criatividade é importante memorizar essa sensação e quão energizante ela foi. Manter um registro escrito é importante também, mas não para relatar como nos sentimos no final da tarefa, mas quais foram as sensações durante o exercício de estimulação, os pensamentos que vieram, a maneira como se fez, descrever também os lugares em volta, as pessoas, tentar lembrar desses sentimentos bons e revivê-los sempre que precisar.

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O prazer vem do momento da ação, não do descanso final. É importante se organizar. Criar um calendário com horários para dormir, horários para acordar, horários para exercícios e horário para meditação. Evitar isolamentos, se envolver em ambientes que se sinta bem, com família e amigos, fazer trabalhos que estimulem a interação social, ler livros, ajudar o próximo, arranjar um passatempo, se concentrar em uma tarefa específica. Tudo isso serve para os momentos de crises, quando é preciso ser forte. Pois por qualquer motivo, qualquer visão negativa da vida, a doença pode distorcer os pensamentos e podem surgir os arrependimentos passados, recriando a bola de neve que estávamos superando. Quando nosso ego está alienado, vivemos no passado, nos auto-punindo por situações que poderíamos ter feitos, remoendo pensamentos negativos. Você percebe que tudo depende da forma como enxergamos as coisas. Nós mesmos nos colocamos em estados emocionais e, a partir disso, afetamos a realidade causando um efeito positivo ou negativo, nós é que escolhemos. Quando não se é consciente disso, perdemos o poder da escolha e somos levados pelo nosso inconsciente. Incrível como a depressão tornas as pessoas mestres em esconder os seu sentimentos e agir como se nada estivesse acontecendo. Essa é uma habilidade de controle emocional, portanto, se souber usá-la no caminho certo e na hora certa, com certeza estará dando um passo a mais para encontrar um caminho de saída. Também não podemos esquecer que nossa mente está interligada ao nosso corpo. Então é importantíssimo estimularmos o nosso organismo. A nutrição, ou melhor, o equilíbrio nutricional desempenha um papel crucial no desenvolvimento das patologias. Muitas horas sem comer podem gerar um estresse no indivíduo, liberando adrenalina para extrair a glicose do fígado, retirando você do seu controle emocional, por isso, deve-se ter uma postura bem firme na alimentação, pois senão o inconsciente toma conta e o que ele mais quer é ter o controle da nossa vida. A mesma rigorosidade da alimentação temos que ter nos os exercícios físicos… A atividade física é vital para o tratamento.

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Seus benefícios são claros, e o melhor, são imediatos. Ocupam a função de criar um efeito positivo nos neurotransmissores, assim como no caso de alguns medicamentos. Produzem endorfinas, substâncias químicas que produzem a sensação de bem-estar e satisfação. Liberam a tensão muscular, o que contribui para a dor da depressão e insônias (gasta energia). Reduz os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol, aliviando os sentimentos de ansiedade e agitação (quando criamos um cenário em um futuro imaginário e nos preocupamos antecipadamente durante um estado depressivo, a relação de expectativa/frustração é aumentada, tornando um objetivo mental muito mais propenso ao fracasso que ao êxito). Aumenta a temperatura do corpo, causando relaxamento e trazendo calma. Cria-se uma relação consigo mesmo de autoconfiança, na reconstrução da auto-eficácia, percebe-se que é possível realizar algo para melhorar a condição atual. É preciso dizer que o uso de remédios por si só também não é capaz de restaurar e manter o equilíbrio da química cerebral se não houver mudanças na forma de pensar e agir. Para terminar, gostaria de repassar algumas orientações específicas às pessoas que têm alguma relação com alguém que sofre de depressão. Primeiro de tudo, ame-a incondicionalmente. Faça essa pessoa se sentir amada e estabeleça uma confiança inquebrável com ela. Deixe ela te guiar para ajudar ela mesma, peça para ela dizer o que você pode fazer por ela. Mas não force uma ação e evite ultimatos ou exigências. Não compare as experiências dela com as suas, nem à outras pessoas, escuta-a e verá que seus sentimentos são únicos. Expresse sua empatia e compaixão, não a reprima e não a julgue. Não critique e não minimize a dor dela. Seja paciente, é uma doença, não é uma falta de vontade ou frescura. Respeite a magnitude da dor do outro. Motive-a.

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Materialize o seu apoio, passe seu sentimento em forma de ação. Pense nos detalhes, para os depressivos (e todas as pessoas em geral), pequenos gestos, por menores que sejam, podem fazer enormes diferenças na motivação pessoal de cada um. Para poder ajudar e entender o sofrimento é preciso saber se colocar no lugar do outro, mas isso não é uma tarefa fácil, é preciso se autoconhecer muito bem para conseguir acessar lugares tão profundos dentro de nós mesmos e, assim, conseguir compreender a dor da depressão. Lugares estes que nós não conhecemos ou evitamos, para não nos sentirmos mal, e olhe só, é bem lá onde a doença se encontra. Onde temos medo de chegar. Portanto, não tratemos a depressão como algo banal, pois ela está um passo à frente do nosso controle emocional.

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EMANCIPAÇÃO DA MODERNIDADE Chegamos na reta final! Quanta coisa passamos! Se neste programa você conseguiu somar os conteúdos aqui expostos com suas próprias indagações, com certeza você passou no teste. O teste do autoconhecimento, a geração de novas perspectivas sobre si mesmo e o ambiente em que está envolvido. Se conseguiu alinhar a teoria à prática, que desde o começo foi a nossa intenção, desafio cumprido. O aproveitamento do programa dependeu do desenvolvimento da sua própria autocrítica. Mas sinto que isso aqui ainda pode virar algo bem maior! Tudo dependerá de nós! Sim! De mim e de você que se propôs à mudança, agora espalhar o que aprendeu com seus amigos, familiares, conhecidos ou qualquer pessoa e lugar. Repasse o conhecimento. Ajuda-me nesta caminhada, se achar que vale a pena. A intenção aqui nunca foi criar uma verdade absoluta sobre as coisas, duvide de tudo que aqui foi dito, pesquise, confronte, envie críticas e sugestões, ficarei muito feliz! Além de conseguir perceber que estou conseguindo alcançar você onde você estiver e avançando nos meus propósitos.

● contato@kevin-augusto.com Assim como deve ser em todos os outros assuntos, política, religião, ciência, economia, educação, diversidades, moralidade, ética... É assim que tornamos o nosso ambiente melhor. E se por algum motivo concordou com as ideias aqui do programa, então agora sim, viva-as com intensidade. Esse sempre foi o nosso propósito mais humano: viver intensamente uma vida normal.

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Espero também que tenha ficado um gosto de quero mais, ou que você precise de mais! Sem dúvidas nós não paramos por aqui. O próximo passo será nos juntar, conversar, para que possamos discutir os assuntos aqui falados e evoluir, tirar dúvidas, aprender, criar novas estratégias, novas práticas. O universo é mutante, é energia, é movimento o tempo todo e nós não somos diferentes. Somos universo. Se quiser, você pode se conectar nos nossos outros canais também, além do site, temos o instagram. https://www.instagram.com/kevin.augusto_/ https://kevin-augusto.com/ Queria também tentar lançar aqui uma campanha.

Você que fez parte dos desafios, divulgue a #desafioK. nas redes sociais. Espalhe essa ideia em um post seu. Uma sociedade mais autoconsciente é o que precisamos para construir vivências melhores. O pensamento coletivo tem que fazer parte do nosso cotidiano. É somente quando as discussões forem focalizadas para o bem-estar de todos, que encontraremos a evolução. Um dos desafios aqui foi conseguir simultaneamente enxergar que nossas atitudes afetam nossa realidade, assim como afetam os que estão em nossa volta, independente se somos apenas um, a verdadeira mudança está na união. União dos pensamentos, união das metas, união das realizações, união dos aprendizados, união dos aprimoramentos, união da mente e do corpo. Criamos uma corrente capaz de se auto-criticar, evitamos julgamentos, deixando o trabalho de cuidar da vidas dos outros para os ~desavisados~. Pois, como vimos, com a nossa própria vida já gastamos muita energia para manter a paz de espírito.

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“Devemos abster-nos, na conversação, de observações críticas, mesmo que sejam bem intencionadas, pois magoar as pessoas é fácil; difícil, se não impossível, é melhorá-las.” - Arthur Schopenhauer.

Somos capazes de compreender que o medo de perder a nossa posição na sociedade é um desperdício de energia. Não ser afetado por aquilo que nos afasta dos nossos ideais, que tanto nos esforçamos para encontrar, o nosso propósito, é essencial para nos mantermos firmes e focados. É preciso ter cautela, pois o mal existe, todavia, o bem também, as nossas escolhas é que vão dizer para onde iremos. Sei que talvez haverá desconfiança, dizendo que este foi somente mais um livro de auto-ajuda. Mas qual problema da auto-ajuda? Antes de podermos ajudar os outros, precisamos estar bem com nós mesmos, nos entender, visitar nossas profundezas e, assim, quem sabe, poderemos contribuir para uma vivência melhor em sociedade. Empatia só é criada se conseguimos gerar conexão com o próximo, e isso só é possível a partir do autoconhecimento/ autodesenvolvimento. No fundo, todos temos as mesmas raízes. Entender isso é entender a estrutura dos nossos pensamentos, da memória e do tempo. É possível viver completamente, totalmente, no presente? Ou nossas depressões do passado e ansiedades do futuros nos barram o tempo todo? A nossa memória é feita do passado, o pensamento é uma resposta à memória. Quando ficamos preso em nossos julgamentos entre certeza e incerteza, isso é o que chamamos de medo. Ficamos divididos entre os dois tempos, o que pode acontecer no futuro, e o arrependimento do passado. Portanto, o medo é o confronto daquilo que achamos que podemos prever baseado no passado.

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Precisamos agir a partir do amor, não do medo. O poder do agora. Entender isso é o que fará nos sentirmos livres, a mente pode usar o pensamento sem criar o medo! Entender intelectualmente, verbalmente, com o coração, com as vivências, com nossas entranhas. Não só por simples normas, por padrões, dogmas e tradições. Até a nossa menoridade, o período em que vivemos sob a tutela de alguém e somos criados por cuidados externos, somos da responsabilidade do outro e somos aceitos por aqueles que nos cuidam. Ou seja, não exercemos nossa vontade própria de forma autônoma, somos rotulados e postos em caminhos certamente traçados. Crescemos ouvindo que precisamos estudar em escolas de ensinos tradicionais, para quem sabe encontrar um bom emprego, sustentar a família e juntar dinheiro para uma aposentadoria feliz. É um belo plano. Mas a parte que sofremos isso na pele, saímos dessa ideia para a realidade, será que isso realmente abastece todos os campos e necessidades da vida? Dinheiro é o suficiente para nos sentirmos completos? Ou são nossos afetos e relacionamentos, nossos encontros e desencontros da natureza humana, o meio ambiente, os animais… as brigas e carinhos, alegrias e tristezas? Somos seres biológicos, o mundo racional é tão concreto cheio de matéria sólida que esquecemos de olhar para a vida, do que ela é feita? Matéria, ao mesmo tempo que nos serve, é descartável e substituível. As trocas de energias, os sentimentos, emoções, o amor, são descartáveis? É por isso que amadurecemos, para superar o nosso estado frágil e ao mesmo tempo controlado. Após a saída da menoridade, devemos usar nossa coragem e força de vontade. Utilizar o entendimento para alcançar o esclarecimento, a iluminação racional.

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Viajamos em nossas profundezas para encontrar aquilo que queremos ser, o que precisávamos externalizar para tornar nossa vida mais completa e realizada. Haverá percalços nos caminhos, claro, que irão nos distrair, nos desvirtuar do caminho que queremos seguir, apenas por ser mais fácil, ou mais conveniente, convidativo, ou porque é onde a maioria está. Sejam por diversões, falsas amizades, ou estar em um ambiente o qual nós não pertencemos, até mesmo as drogas podem dar essa fuga da realidade. Uma válvula de escape perigosa. Pois nos dias de hoje, talvez, às vezes, o que mais se quer, é um pouco de insanidade para esquecer e aliviar o confronto que temos ao lidar com a pressão do mundo sistematizado. Essa busca interior, onde vasculhamos e sentimos o presente e o que ele representa para nós, ao colocarmos essas vontades, essas potências para fora em forma de ações, isso é o que faz nos livrar das doenças e atritos, o que faz nos sentirmos mais leves e preparados para viver. O nosso próprio estilo de vida. Saber a maneira de nos expor, ter consciência que para ser feliz é preciso estar disposto a sofrer as frustrações. É um dilema entre o pensar de maneira positiva sempre, criando boas esperanças, mas, hábil para lidar com o pior, pois sabemos que ele pode acontecer. A universalidade existe a partir dos opostos. A verdades se complementam. Os fatos são interpretações, que por oposições se constituem no absoluto. É por isso que servimos ao tempo o tempo todo, encontrando maneiras de aproveitá-lo, toda hora, a vida toda estamos em busca de algo para fazer e não se consegue parar no tempo. Somos feitos disso. Ou desperdiçamos nossa energia com intrigas, histerias e falsos futuros imaginativos, ou aprendemos a desfrutar das nossas habilidades para criar nosso ambiente favorável, divertido e equilibrado. Ao adquirir o autoconhecimento com nossos desafios, meditações e práticas, o senso de justiça será substituído por virtudes. Sou virtuoso pois sou racional, não por esperar justiça. Se faço mal ou bem é devido aquilo que sou feito, daquilo que defendo como bom ou ruim para mim e para os outros, ou seja, das nossas escolhas.

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Portanto, a atitude mais próspera que podemos tomar é criar críticas construtivas da nossa atualidade, entender o nosso espaço, escolher nossas simpatias e vivê-las intensamente. O mundo moderno é uma metamorfose. Não é porque agora tudo parece perfeito que para sempre será. Nós precisamos da mudança. Nós criamos o nosso caráter, nossa personalidade, nossa manifestação acontece a partir da nossa individualidade. Sejamos aquilo que queremos ser, não aquilo que esperam de nós.

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COMEÇANDO PELO FINAL O último capítulo, o primeiro desafio - Sim! Tinha mais um, eu avisei desde o início...hehehe. Após a leitura deste e-book quero deixar um desafio extra, será o primeiro pelo qual irá começar, servirá para você organizar e absorver tudo o que leu aqui. Assim como foi dito no começo, espero que tenha lido todo o livro até o final para começar os desafios e, com tanta informação, é interessante uma pausa para pensar. Então, a primeira coisa que fará para começar essa jornada de desafios é uma caminhada-radar. O que quero dizer com uma “caminhada-radar”? É que fará uma caminha com a maior atenção possível ao seu redor, observando tudo que está em sua volta. Saia de casa no exato momento em que ler a última linha deste programa! Construções, pessoas, lojas, trânsito, natureza, carros, bicicletas, gramas, árvores, pássaros, postes, luz, sombra, o movimento, o parado, as conversas, as tensões dos ambientes, poluição, as cores, a liberdade... observe tudo. De uma caminhada de meia hora, sinta-se livre para percorrer qualquer caminho, saia de casa sem rumo, percorra caminhos desconhecidos. Sinta a liberdade e se desprenda da insegurança. Caminhe com sua atenção plena durante 15 minutos e volte. Quando chegar em casa, logo após a caminhada-radar, deite-se em algum lugar confortável. Feche os olhos por alguns segundos e se entregue ao descanso. Relaxe. Canalise a sua atenção no seu corpo. Em um movimento de ascensão da sua atenção intencional, suba dos pés até a cabeça, sem perder o foco.

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Pense nos seus pés, canelas, joelhos, coxas, quadris, abdômen, tórax, ombros, vá para os braços, cotovelos e mãos. Volte para o pescoço, boca, nariz, orelhas, olhos e enfim a mente e o corpo como um todo. Faça esse exercício com calma, não tenha pressa. Sinta o seu corpo. Sinta a sua mente. Sinta a sua presença no presente, no agora. Sinta a sua vibração. Abra os olhos. Observe o ambiente em sua volta. Pronto, agora que encontrou um estado de paz você está mais pronto para os desafios aqui do programa. Já aproveita para iniciar o seu novo hábito de escrita. Relate em forma de palavras tudo o que percebeu durante a caminhada, o que sentiu, o que na hora pensou: “Isso eu preciso escrever”. Escrever bem fará você poupar tempo. Conecte-se com seus pensamentos, juntem-se e trabalhe em equipe consigo mesmo para fazer disso a sua melhor tarefa, energize-se o máximo que puder para completar os desafios.

Auto-motive-se. Arrume os itens do checklist. Deixe-os organizados para que quando precisar eles estejam às mãos. Prepare-se para essa jornada de desafios. Tire uma boa noite de sono hoje, absorva tudo o que aqui foi dito e amanhã comece uma nova realidade. Espero que tenha sido uma viagem divertida! É incrível estarmos separados fisicamente no espaço tempo e, ao mesmo tempo, conectados no agora, em pensamentos. Já reparou nisso? Essa é a magia da escrita. A transformação do presente.

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Um mundo novo agora o aguarda, aproveite os novos olhos e veja as infinitas possibilidades, comprove o poder das nossas escolhas. Quão profundo é o nosso livre arbítrio, somos feitos disso! Aproveite também para dar chance à ESPERANÇA, sem ela não existiria razão na existência, não existiria criação. Nossa missão aqui é maior, é grande, vamos usar a nossa imaginação e realizá-la. E viva o OTIMISMO! Ele é a chave para a cura de qualquer doença. Acredite.

Persistir é a resposta que tanto procuramos.

É como uma estrada que acaba em uma bifurcação. Desistir e se render ao status quo? Ou insistir em criar o nosso próprio caminho? Você decide! Permita-se germinar as suas ideias mais vulneráveis, mais ocultas e reprimidas. Exponha-se e faça disso o seu estilo de vida. Somos únicos. Somos uma peça do quebra-cabeça de uma grande obra de arte. Somos fundamental. Permita-se também aproveitar dos seus feitos, gozar das suas escolhas e resultados. Aprenda as suas lições. Estamos passando por um nova Era, a Era pós-digital, a internet passou de ser uma novidade. Para o raciocínio lógico nós criamos as máquinas, elas nos superam cada dia exponencialmente nesse quesito. O seu Q.I agora pouco importa! Somos humanos ou máquinas?

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Esta é hora de evoluir nossa inteligência intrapessoal, nossa inteligência emocional, nossa inteligência que vem lá das nossas células do nosso DNA, nossa inteligência interior. É nesta que vamos nos destacar e achar o nosso espaço. Não para dominar ou sermos dominados, como o sistema que estamos vivendo gosta de nos dizer. Vivemos em conjunto, em compartilhação. Somando. Humanidade e tecnologia andam juntas, lado a lado. Não em uma estrutura virtual, de superioridade ou inferioridade. Também não são os políticos que vão resolver todos os nossos problemas, com as suas promessas de eleições. É a tecnologia junto com a engenharia, o design e filosofia trabalhando juntos. Somente juntos será possível uma distribuição mais igualitária. Na fome, na sede, no acesso à informação para todos. Humanas e matemáticas acopladas. As profissões que envolvem o pensamento reto, quadrado, lógico, repetitivo, são substituídos por robôs automatizados… E o que nos resta então? A HUMANIDADE! Os sentimentos, emoções, razão e intuições. A percepção da personalidade, o sentimento captado pelo olhar, a maneira de se expressar, as entonações. Nós criamos a nossa vocação e enxergamos aquilo que é essencial a partir das nossas próprias observações e ações. Somos observadores dos outros e observamos a nós mesmos. Observadores e observados - como diz o filósofo de rua Eduardo Marinho. As máquinas não tem esse poder de sentir o que é irracional. Elas pertencem aos padrões. E nós aqui do programa não nos encaixamos mais em padrões. Por isso não seremos substituídos, pois não ocupamos o mesmo espaço. Somos a profissão do futuro. Máquinas não meditam, máquinas não estabelecem conexões por empatia. Máquinas são egos digitais, criadas para preencher a carência que temos na velocidade de nos conectar. São catalisadoras.

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Máquinas é um termo ruim. Queremos é tecnologia. Que aceleram o nosso processo de evolução. De conscientização. Quem somos nós? Do que somos feitos? Por que estamos aqui? A vida é um sistema biológico, vamos dar uma chance à vida! Em conjunto nos auto-desenvolvemos. Em conjunto vivemos intensamente… ...uma vida normal! Até a próxima. K.

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AGRADECIMENTOS Aos amigos, escrevi um pequeno texto, deixo aqui como as linhas finais, simboliza o meu sentimento, dedico na mesma potência à minha família, que me permitiu a oportunidade e me deu o tempo necessário para a conclusão desse projeto. A minha namorada, que me faz viver esse livro inteiro em apenas 5 minutos...Obrigado a todos pelo suporte e apoio! Também quero explicar que os textos com a minha assinatura “K.” foram escritos prévios ao programa e encaixados na forma que mais achei adequado aqui, eles serão postados na rede social Instagram, o link já foi comentado no penúltimo capítulo. Uma última observação, tudo o que foi escrito aqui merece os créditos dos autores e mestres que formaram a minha opinião, raramente eu disse algo original e até mesmo diferente do que podemos encontrar em muitos livros já escritos, se me tornei repetitivo foi por boas intenções, que era compartilhar o aprendizado. Saudações! K.

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“20/07 O mundo ainda tem salvação. E ela tem nome: Amizade. E ela tem nome: Emoção. E ela tem nome: Combinação. E ela tem nome: Energia. E ela tem nome: As vezes só é preciso um olhar. E ela tem nome: Desafiar as leis da física e fazer dois corpos ocuparem o mesmo espaço, o espaço da felicidade. E ela tem nome: Amigo do coração. Amigo meu, é parte da minha parte, é meu espelho, é quem eu me espelho. Quem eu motivo e quem me motiva. Quem me exemplifica e a quem eu sirvo de exemplo. É aquele quando o errado vira certo pois nossa conexão é inquebrável. Quando me perco meu amigo me justifica. Quando me escondo meu amigo me descobre. Quando tenho medo meu amigo me acoberta. Sozinho eu não existo, sou um pedaço de cada amizade, elas me constituem. Somos unidos pelo tempo, em outra dimensão estaríamos todos juntos fazendo parte de um só filamento, de mãos dadas. Brincando, sorrindo e cantando. É preciso viver de amigos para sentir o sabor da jornada. É preciso apoio no impossível. É preciso compartilhar o sucesso sem inveja. É preciso dividir o bom gosto sem ciúme. É preciso fazer caretas e se divertir. É preciso imaginar e ser compreendido. É preciso viver esse sentimento único chamado: AMIZADE. K.”