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continua VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. Companhia Aberta | CNPJ nº 67.571.414/0001-41 1. Informações gerais: A Viver Incorporadora e Construtora S.A. (“Companhia” ou “Viver”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, tendo suas ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. sob a sigla VIVR3, tendo como maior acionista individual a Paladin Prime Residencial Investors (Brasil), LLC, com sede no exterior, não havendo acordo entre acionistas para formação de bloco controlador. A atividade preponderante da Com- panhia é, em conjunto com as suas controladas e controladas em conjunto, o desenvolvimento de empreendimentos de incorporação imobiliária, especialmente residencial e comercial, mediante participação nos empreendimentos, por meio de sociedades constituídas com propósito especí- fico, parcerias ou ainda por meio de consórcios, bem como a prestação de serviços de gestão dos empreendimentos imobiliários. A Companhia apresenta prejuízos acumulados de R$ 949.797 em suas operações, tendo apurado prejuízo de R$ 281.397 (R$ 463.396 no exercício de 2012), impactado (i) pelos encargos financeiros; (ii) pela redução da velocidade de realização das obras (apropriação da receita pelo PoC); e (iii) reduzido volume de obras em curso, em função de não terem sido realizados lançamentos significativos nos exercícios anteriores e apenas 1 lançamento no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e tem implementado as seguintes principais me- didas, objetivando a retomada da sua lucratividade: (a) Controle rigoroso e redução de custos e despesas operacionais (Nota 30). (b) Foco na aplicação de recursos em projetos que estejam em processo mais avançado de construção, objetivando efetivar a entrega desses projetos e efetuar os repasses dos financiamentos contratados para a execução da obra aos promitentes compradores. (c) Venda de terrenos que requerem maior volume de investimentos para seu desenvolvimento e de longa maturação. (d) Reperfilamento de dívidas e obtenção de waiver pelo não atendimento de covenants de debêntures e financiamentos, pela não declaração de vencimento antecipado dessas dívidas. Objetivando a redução de alavancagem através da alienação de ativos não estratégicos, com o consequente fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, as seguintes principais medidas foram efetuadas: (i) Em julho de 2013 foi alienada a totalidade da participação detida na sociedade controlada em conjunto TCI-Viver, atuante no mercado de Goiânia, representada pela participação em 50% em seu capital social (Nota 12(c)). (ii) Em outubro de 2013 foi efetivada a venda de complexo de terrenos denominados “Lagoa dos Ingleses” (Nota 7). (iii) Em outubro de 2013 foi assinado o memorando de entendimentos vinculante para a venda da totalidade das quotas da sociedade Inpar Projeto Residencial Raposo km 18,5 SPE Ltda., proprietária dos ter- renos localizados no KM 18,5 da Raposo Tavares (Nota 7). Ainda em linha com a estratégia de fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, as seguintes operações foram realizadas: (i) Emissão de CRI em 5 de agosto de 2013, no montante de R$ 60 milhões, com prazo total de três anos e destinação dos recursos para alongamento das dívidas corporativas e projetos imobiliários em andamento (Nota 18). (ii) Emissão de Debêntures conversíveis em ações ordinárias no mon- tante de até R$ 125 milhões. O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por ação, e em outubro de 2013 foi concluída emissão parcial no montante de R$ 105 milhões (Nota 16(c)). (iii) Renegociação do perfil da dívida de debêntures (Nota 16(a)). Como parte do processo de facilitar o ingresso de novos recursos para financiamento dos projetos em curso, objetivando a sua conclusão, a Companhia vem migrando a grande maioria de seus projetos para o regime de patrimônio de afetação, que também agregou o benefício da redução do encargo tributário pela adoção do Regime Especial de Tributação (RET). A segregação dos ativos e passivos con- solidados em 31 de dezembro de 2013, entre empreendimentos em estrutura de patrimônio de afetação (já concluídos ou em processo de afetação) e não afetados, pode assim ser demonstrada: Não Patrimônio Em processo Descrição afetados de afetação de afetação Total _________________________ ________ __________ __________ ________ Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 50.301 26.999 103 77.403 Títulos e valores mobiliários 97.715 4.385 - 102.100 Contas a receber 220.558 515.433 31.437 767.428 Imóveis a comercializar 265.613 153.770 9.806 429.189 Outros 39.435 11.472 867 51.774 ________ __________ __________ ________ 673.622 712.059 42.213 1.427.894 Ativos mantidos para venda 11. 285 - - 11.285 ________ __________ __________ ________ Total do ativo circulante 684.907 712.059 42.213 1.439.179 ________ __________ __________ ________ ________ __________ __________ ________ Ativo não circulante Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários 1.256 - - 1.256 Contas a receber 28.201 35.129 - 63.330 Imóveis a comercializar 228.606 14.578 8.716 251.900 Outros 42.772 62.285 159 105.216 ________ __________ __________ ________ Realizável a longo prazo 300.835 111.992 8.875 421.702 Investimentos, imobilizado e intangível 114.776 362 883 116.021 ________ __________ __________ ________ Total do ativo não circulante 415.611 112.354 9.758 537.723 ________ __________ __________ ________ Total do ativo 1.100.518 824.413 51.971 1.976.902 ________ __________ __________ ________ ________ __________ __________ ________ Passivo circulante Empréstimos e financiamentos 192.563 32.997 - 225.560 Debêntures 345.852 - - 345.852 Certificados de recebíveis imobiliários 102.545 - - 102.545 Fornecedores 15.068 13.751 1.084 29.903 Obrigações trabalhistas e tributárias 61.365 29.477 2.049 92.891 Saldos entre sociedades consolidadas e outros (87.570) 178.660 43.955 135.045 ________ __________ __________ ________ Total do passivo circulante 629.823 254.885 47.088 931.796 ________ __________ __________ ________ Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos 67.154 248.401 - 315.555 Debêntures 128.737 - - 128.737 Certificados de recebíveis imobiliários 52.053 - - 52.053 Obrigações trabalhistas e tributárias 42.239 26.860 1.089 70.188 Outros 135.593 27.383 585 163.561 ________ __________ __________ ________ Total do passivo não circulante 425.776 302.644 1.674 730.094 ________ __________ __________ ________ Patrimônio líquido Participação dos não controladores 6.749 - - 6.749 Patrimônio líquido dos controladores 38.170 266.884 3.209 308.263 ________ __________ __________ ________ 44.919 266.884 3.209 315.012 ________ __________ __________ ________ Total do passivo e patrimônio líquido 1.100.518 824.413 51.971 1.976.902 ________ __________ __________ ________ ________ __________ __________ ________ Operacionalmente, a Companhia tem foco direcionado na entrega dos projetos em andamen- to. Com base no seu novo direcionamento estratégico, a Companhia irá trabalhar no esta- belecimento de um ciclo de negócios baseado em um modelo integrado (desenvolvimento, construção e vendas), com foco no mercado residencial das regiões de São Paulo (capital e interior) e grande Porto Alegre e apenas oportunisticamente em outras localizações. Em 2013 (primeiro trimestre) foi lançado o empreendimento Reserva Aquarela, um loteamento no muni- cípio de São Carlos, em São Paulo. O projeto, com 240 unidades e VGV de R$ 36,8 milhões (R$ 25,7 milhões parte Viver), mostrou-se muito bem-sucedido e gerador de caixa, com aproxima- damente 80% das unidades já vendidas. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câ- mara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula Compromissória constante no seu esta- tuto social. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 18 de março de 2014, “ad referendum” da apro- vação pelo Conselho Fiscal, o qual as aprovou em reunião realizada em 20 de março de 2014. 2. Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram apli- cadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos financeiros mensurados ao valor justo. As operações com derivativos existentes em 1º de janeiro de 2012 foram liquidadas em 2012 e também esta- vam avaliadas a valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas são usadas para, entre outros, a determinação da vida útil de bens e equipamentos, provisões necessárias para passivos contingentes, provisão para créditos de liquidação duvidosa, os custos orçados para os empreendimentos, tributos e outros encargos similares. Baseado nesse fato, os resultados reais podem ser diferentes dos resultados considerados por essas estimativas. A liquidação das tran- sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente em prazo não superior a um ano. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis e que possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para a elaboração das demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31/12/2013 Atendendo aos dispositivos legais e estatutários, a Administração da Viver Incorporadora e Cons- trutora S.A. (“Viver”) apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras, com os respectivos pareceres dos auditores independentes e do Conselho Fiscal, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Mensagem da Administração: O ano de 2013 foi marcado por mudanças estruturais na Viver. Desenhamos e implementamos uma agenda de mudanças que passou pela adequação da estrutura organizacional e administrativa e pela definição de novas diretrizes estratégicas para a Companhia. Encerramos o ano com impor- tantes resultados alcançados. Segregando o processo de turnaround da Viver em duas frentes, listamos a seguir as principais ações realizadas e conquistas alcançadas ao longo do ano do ponto de vista da “empresa holding”: Adequação de nossas despesas gerais e administrativas (“G&A”) que atingiram um patamar anualizado abaixo de R$ 40 milhões no segundo semestre de 2013, excluindo depreciação e amortização, uma redução de mais de 45% quando compara- do ao ano de 2012. Negociações bem sucedidas no processo de venda de ativos, um importante passo no processo de fortalecimento da estrutura de capital da Companhia e na redução do en- dividamento. Destacamos a alienação do complexo de terrenos denominado Lagoa dos Ingleses, em Minas Gerais, pelo valor de R$ 315 milhões. A parcela paga em dinheiro foi integralmente destinada à redução do endividamento da Companhia. Assinatura, em outubro de 2013, de MOU para venda dos terrenos localizados no Km 18,5 da Rodovia Raposo Tavares, conhecido como “Ra- posão”, pelo valor total de R$ 137 milhões. O processo de diligência encontra-se em andamento. Fortalecimento da nossa estrutura de capital com a injeção de capital através da aprovação da emissão de debêntures conversíveis em ações da Companhia no montante de até R$ 125 mi- lhões e em outubro de 2013 foi emitido R$ 105 milhões dessas debêntures previstas, além da repactuação de CRI de aproximadamente R$ 80 milhões, demonstrando o suporte de entidades financeiras para as mudanças que estão sendo implementadas na Viver. Do ponto de vista da “empresa de projetos”, entendemos que já estamos em fase final do processo de turnaround. Em linha com a estratégia de priorização e foco total na entrega dos projetos em andamento, migramos todas as nossas SPEs para o regime de patrimônio de afetação visando dar maior segurança aos clientes e financiadores dos projetos, além de agregar o benefício do RET (Re- gime Especial de Tributação) no resultado dos projetos. Além disso, obtivemos sucesso na con- tratação de financiamento imobiliário suplementar para conclusão das obras em andamento e na reestruturação da Debênture com FI-FGTS, garantindo funding aos projetos e adequando sua amortização ao cronograma de entrega dos mesmos. Ao longo do ano, aprofundamos também o controle dos processos de análise de crédito e repasse. As conquistas alcançadas até o momento já representam um passo importante no processo de reestruturação da Viver. Olhando para frente, estaremos absolutamente focados na contínua implementação do plano estratégico estabelecido. Em 2014, passaremos por um movimento relevante de execução e entrega de obras, aumento do fluxo de repasse e monetização do estoque, com um impacto positivo sobre nosso fluxo de cai- xa, gerando contínua desalavancagem da Companhia. Conjuntura Econômica: O ano de 2013 foi marcado por um movimento de gradual recuperação da atividade econômica mundial, com a retomada do crescimento econômico nos Estados Unidos e o início da reversão de um panorama recessivo na Europa. No Brasil, que teve pelo quarto ano consecutivo a inflação acima do centro da meta de 4,5%, o crescimento da economia ficou abaixo das expectativas iniciais, com cresci- mento de 2,3% do PIB no ano. O fraco desempenho da economia, entretanto, não impediu a taxa de desemprego permanecer em seu menor nível histórico. O Banco Central iniciou um ciclo de alta de juros em abril e a taxa básica de juros da economia (Selic), que iniciou 2013 em 7,25%, terminou o ano em 10%, reduzindo as chances de uma forte aceleração da atividade em 2014. Desempenho Operacional e Financeiro: Lançamentos e Vendas Contratadas: Com foco no pro- cesso de reestruturação, a Viver foi extremamente conservadora em termos de lançamentos em 2013. A Companhia encerrou o ano com apenas um projeto lançado, o Reserva Aquarela. O Reserva Aquarela - um loteamento no município de São Carlos/SP - possui 240 unidades, VGV total de R$ 36,8 milhões (parte Viver - R$ 25,7 milhões) e teve aproximadamente 70% das unidades vendidas no mês de lançamento. As vendas contratadas totalizaram R$ 138,8 milhões em 2013. O resul- tado comercial do ano foi significativamente mais forte quando consideradas as vendas brutas, como detalhado abaixo. As vendas contratadas brutas atingiram R$ 308,0 milhões no ano e o volume de distratos foi de R$ 169,2 milhões, com redução de 48% em relação a 2012 após o efetivo trabalho realizado na base de clientes. Aproximadamente 50% do total de unidades distratadas em 2013 foram revendidas no próprio ano, garantindo uma entrada de R$ 21,5 milhões no caixa da Companhia. Projetos Concluídos e Projetos em Construção: Durante o ano de 2013, com os esforços operacionais direcionados a entregas dos seus projetos, a Companhia implantou diversas medidas para reduzir o risco de performance, como afetação da maioria das SPEs e a contratação de financiamento suplementar para as obras. No ano, considerando gestão Viver e parcerias, foram entregues 06 projetos somando R$ 148,3 milhões em VGV (% Viver) e 1.231 unidades. Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia possuía 25 projetos em construção e 80% dos sites serão entregues nos próximos 18 meses, agregando R$ 550 milhões aos recebíveis performados e R$ 271 milhões ao estoque concluído. Banco de Terrenos: Em 31 de dezembro de 2013, o banco de terrenos da Companhia representava um VGV estimado em R$ 3,9 bilhões. Do total do banco de terrenos, projetos com aproximadamente R$ 1,0 bilhão em VGV possuem a possibilidade de lan- çamento nos próximos três anos (banco de terrenos de curto prazo), 68% dos quais destinados aos segmentos de médio, médio-alto e alto padrão. Receita Operacional: A receita operacional líquida totalizou R$ 563,6 milhões em 2013, um crescimento de 109,3% em relação a 2012. A variação deveu-se principalmente à melhora no volume das vendas, com destaque para os imóveis concluídos, e à redução dos distratos. Lucro (Prejuízo) Bruto: A Companhia registrou um prejuízo bruto de R$ 52,0 milhões em 2013. O resultado foi impactado pelos efeitos contábeis não recorrentes da provisão de impairment do terreno Raposão, venda do complexo de terrenos da Lagoa dos Ingleses e também pelo ainda significativo volume de distratos no período. A margem bruta foi igualmente afetada. Lucro (Prejuízo) do Exercício: Em 2013 a Viver apresentou um pre- juízo líquido de R$ 281,4 milhões impactado pelos efeitos não recorrentes de alienação de ativos, distratos no período somado ao fato de não terem sido realizados lançamentos significativos nos trimestres anteriores e ainda pelos encargos financeiros do período. Reinvestimento de Lucros e Distribuição de Dividendos: Em 31 de dezembro de 2013, em decorrência dos prejuízos acumula- dos, não foram propostos dividendos a pagar, nos termos do disposto no artigo 189 da lei 6.404/76 conforme alterada. Recursos Humanos: A Viver encerrou o ano de 2013 com 305 colaboradores, comparado a um quadro de 452 funcionários no final de 2012. A Companhia oferece a seus funcio- nários amplo pacote de benefícios e programa de remuneração variável, associado ao desempenho da Companhia e a objetivos específicos do departamento e individuais. Auditores Independentes: Nos termos da instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, destacamos que a Companhia contratou a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes para prestação de serviços auditoria de suas demonstrações financeiras. Ainda de acordo com a instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a Companhia não contraiu outros serviços junto ao auditor independente responsável pelo exame das demonstrações financeiras que não sejam relativos a trabalhos de auditoria. Cláusula Compromissória: A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissária constante do seu Estatuto Social. São Paulo, 25 de março de 2014. Ativo Controladora Consolidado _____________________ ________________________________ Circulante Notas 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 1º/01/2012 _________ _________ _________ _________ _________ _________ Caixa e equivalentes de caixa 5.1 23.729 31.867 77.403 70.668 136.733 Títulos e valores mobiliários 5.2 97.715 99.083 102.100 99.083 238.158 Contas a receber 6 12.519 1.759 767.428 689.763 941.261 Imóveis a comercializar 7 215 64 429.189 670.132 505.456 Créditos diversos 8 14.500 18.754 39.337 35.314 20.217 Impostos e contribuições a compensar 11 4.360 5.474 11.153 6.505 13.778 Despesas com vendas a apropriar 9 219 109 1.284 1.981 3.939 _________ _________ _________ _________ _________ 153.257 157.110 1.427.894 1.573.446 1.859.542 _________ _________ _________ _________ _________ Ativos não circulantes mantidos para venda 12 11.285 30.000 11.285 30.000 - _________ _________ _________ _________ _________ 164.542 187.110 1.439.179 1.603.446 1.859.542 _________ _________ _________ _________ _________ Não circulante Títulos e valores mobiliários 5.2 1.256 13.795 1.256 13.795 9.001 Contas a receber 6 33 33 63.330 100.654 151.639 Imóveis a comercializar 7 2.669 2.820 251.900 466.022 734.188 Contas correntes com parceiros nos empreendimentos 10 48.846 50.250 68.822 69.157 54.092 Partes relacionadas 24 66.164 586.993 1.088 3.185 12.466 Impostos e contribuições a compensar 11 10.613 12.377 34.257 35.241 29.361 Despesas com vendas a apropriar 9 - - 1.049 539 3.191 _________ _________ _________ _________ _________ 129.581 666.268 421.702 688.593 993.938 Investimentos 12 945.898 1.081.423 79.003 100.423 139.091 Imobilizado líquido 13 14.533 16.947 21.421 31.994 43.603 Intangível 14 15.563 17.737 15.597 24.930 38.388 _________ _________ _________ _________ _________ 1.105.575 1.782.375 537.723 845.940 1.215.020 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Total do ativo 1.270.117 1.969.485 1.976.902 2.449.386 3.074.562 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ Controladora Consolidado ________________ ________________ Operações continuadas Nota 2013 2012 2013 2012 ______ _______ _______ _______ _______ Receita 29 4.947 13.763 518.809 255.913 (-) Custos das vendas 29 (4.971) (9.538) (570.811) (480.325) _______ _______ _______ _______ (=) Lucro (prejuízo) bruto (24) 4.225 (52.002) (224.412) _______ _______ _______ _______ (-) Receitas (despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas 30 (47.907) (69.171) (49.715) (75.353) Despesas com comercialização 31 (97) (920) (16.062) (38.656) Outras receitas (despesas) operacionais 33 5.752 (68.446) (27.508) (29.796) Resultado de equivalência patrimonial 12 (64.014) (231.212) 9.500 20.422 _______ _______ _______ _______ (=) Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (106.290) (365.524) (135.787) (347.795) Despesas financeiras 32 (191.426) (109.360) (174.478) (136.056) Receitas financeiras 32 16.319 29.066 36.968 53.467 _______ _______ _______ _______ (=) Resultado financeiro líquido (175.107) (80.294) (137.510) (82.589) _______ _______ _______ _______ (=) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (281.397) (445.818) (273.297) (430.384) _______ _______ _______ _______ (-) Imposto de renda e contribuição social 25 - - (8.128) (16.081) _______ _______ _______ _______ (=) Prejuízo do exercício das operações continuadas (281.397) (445.818) (281.425) (446.465) _______ _______ _______ _______ Operações descontinuadas Prejuízo do exercício provenientes de operações descontinuadas 12 (17.578) (17.578) _______ _______ _______ _______ (=) Prejuízo do exercício (281.397) (463.396) (281.425) (464.043) _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ Atribuível a Acionistas da Companhia (281.397) (463.396) Participação de não controladores (28) (647) _______ _______ _______ _______ (281.425) (464.043) _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ Prejuízo básico por ação de operações continuadas e descontinuadas (em R$ por ação) De operações continuadas (0,8394) (1,4990) De operações descontinuadas (0,0591) _______ _______ _______ _______ Prejuízo básico por ação (Nota 28) (0,8394) (1,5581) _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ Capital social Gastos na Prejuízos Patrimônio Participação dos Patrimônio líquido Notas integralizado emissão de ações acumulados líquido não controladores consolidado _____ __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________ Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.245.915 (37.852) (202.160) 1.005.903 21.657 1.027.560 Perda na variação de participação societária em controlada - - (2.844) (2.844) - (2.844) Redução de adiantamento para futuro aumento de capital - - - - (4.800) (4.800) Aumento de capital por subscrição privada 27.1 49.656 - - 49.656 - 49.656 Distribuição de lucros não controladores - - - - (15.291) (15.291) Prejuízo do exercício - - (463.396) (463.396) (647) (464.043) __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________ Em 31 de dezembro de 2012 1.295.571 (37.852) (668.400) 589.319 919 590.238 Aumento de capital por subscrição privada 27.1 344 (3) 341 6.828 7.169 Distribuição de lucros para não controladores - - - - (970) (970) Prejuízo do exercício - - (281.397) (281.397) (28) (281.425) __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________ Em 31 de dezembro de 2013 1.295.915 (37.855) (949.797) 308.263 6.749 315.012 __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________ __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________ Controladora Consolidado ________________ ________________ Das atividades operacionais 2013 2012 2013 2012 _______ _______ _______ _______ Prejuízo antes do imposto de renda e da contribui- ção social, incluindo operações descontinuadas (281.397) (463.396) (273.297) (447.962) _______ _______ _______ _______ Ajustes para conciliar o resultado às disponi- bilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 4.302 4.747 8.168 10.881 Provisões para perdas de ativos 9.078 83.623 7.719 157.080 Provisões para demandas judiciais (10.730) 10.219 (6.207) 16.353 Provisões para garantia de obras - - (1.130) 1.175 Custo na alienação de imobilizado 353 357 4.666 3.495 Contribuições diferidas 73 - 1.982 (11.295) Encargos financeiros sobre financiamentos 130.888 119.706 177.538 183.899 Parcela capitalizada dos encargos financeiros (1.697) (24.560) (3.014) (28.803) Resultado de equivalência patrimonial 64.014 229.188 (9.500) (22.446) Baixa de ágio em investimento 7.152 - 7.152 - Participação de não controladores 28 647 _______ _______ _______ _______ (77.964) (40.116) (85.895) (136.976) Variações nos ativos e passivos Contas a receber (10.529) 5.333 (38.751) 283.886 Imóveis a comercializar - 4.377 414.843 19.759 Impostos e contribuições a compensar 2.878 1.389 (3.664) 1.127 Créditos diversos 4.026 (12.650) (4.251) (15.482) Partes relacionadas 520.829 (143.342) 2.097 (2.648) Contas correntes com parceiros nos empreendimentos 15.957 2.749 14.888 (16.158) Despesas com vendas a apropriar (110) (82) 187 4.611 Ativos não circulantes mantidos para venda 49.602 - 49.602 - Obrigações trabalhistas e tributárias (966) (1.212) (21.145) 26.849 Fornecedores 1.046 985 (219) (4.454) Contas a pagar (972) 13.845 2.972 19.524 Credores por imóveis compromissados - - (416) (55.761) Partes relacionadas (242.195) 28.549 (2.479) 47.331 Adiantamento de clientes - (46) (18.339) (22.594) _______ _______ _______ _______ Caixa originado(aplicado) nas atividades operacionais 261.602 (140.221) 309.430 149.014 Imposto de renda e contribuição social pagos (673) (9.589) Juros pagos sobre passivos financeiros (126.188) (123.473) (172.605) (167.013) _______ _______ _______ _______ Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades operacionais 135.414 (263.694) 136152 (27.588) _______ _______ _______ _______ Das atividades de investimentos (Aumento)/redução de títulos e valores mobiliários 13.907 134.281 9.522 134.281 (Aumento)/redução de capital em investimentos, líquido (14.601) 4.943 (14.315) 11.125 Lucros distribuídos 27.808 15.328 33.798 15.328 No imobilizado (67) (675) (80) (5.295) (No intangível) - (3.241) - (3.241) _______ _______ _______ _______ Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimentos 27.047 150.636 28.925 152.198 _______ _______ _______ _______ Das atividades de financiamentos Captações de passivos financeiros (empréstimos e financiamentos, debêntures, operações com derivativos, coobrigação na cessão de recebíveis e obrigações com investidores) 256.403 391.020 412.532 536.642 Pagamento de passivos financeiros (448.943) (373.282) (598.645) (778.391) Partes relacionadas 21.600 25.000 21.600 25.000 Perda nas mudanças de percentuais de participação de controladas - (2.844) - (2.844) Aumento (redução) de capital de não controladores em controladas - - 5.830 (20.738) Aumento de capital 341 49.656 341 49.656 _______ _______ _______ _______ Caixa líquido gerado nas atividades de financiamentos (170.599) 89.550 (158.342) (190.675) Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa (8.138) (23.508) 6.735 (66.065) Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 31.867 55.375 70.668 136.733 _______ _______ _______ _______ Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício 23.729 31.867 77.403 70.668 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ BALANÇO PATRIMONIAL (Em milhares de reais) Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado _____________________ ________________________________ Circulante Notas 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 1º/01/2012 _________ _________ _________ _________ _________ _________ Empréstimos e financiamentos 15 160.038 413.512 225.560 591.065 453.822 Debêntures 16 345.852 352.493 345.852 352.493 312.694 Coobrigação na cessão de recebíveis 17 5.044 10.028 12.524 38.922 141.623 Certificados de recebíveis Imobiliários 18 102.545 119.595 102.545 119.448 969 Operações com derivativos - - - - 4.205 Obrigações com investidores 23 - - 50.343 - - Fornecedores 19 3.283 2.237 29.903 30.122 34.577 Obrigações trabalhistas e tributárias 25 10.376 13.603 92.891 113.208 105.815 Contas a pagar 20 15.078 16.050 41.409 36.793 12.677 Credores por imóveis compromissados 21 - - 10.496 10.912 27.484 Adiantamentos de clientes e outros 22 43 43 6.883 21.071 15.983 Partes relacionadas 24 8.345 275.621 7.842 35.402 - Provisões 26 - - 5.385 6.044 2.628 Provisões para perda em investimentos 12 11.215 9.542 163 315 - _________ _________ _________ _________ _________ 661.819 1.212.724 931.796 1.355.795 1.112.477 _________ _________ _________ _________ _________ Não circulante Empréstimos e financiamentos 15 49.361 44.484 315.555 202.397 455.147 Debêntures 16 128.737 56.763 128.737 56.763 98.868 Coobrigação na cessão de recebíveis 17 8.575 24.168 36.205 50.257 83.286 Certificados de recebíveis Imobiliários 18 52.053 25.655 52.053 25.655 97.912 Operações com derivativos - - - - 8.537 Obrigações com investidores 23 - - - 20.206 - Obrigações trabalhistas e tributárias 25 5.772 3.438 70.188 61.579 46.926 Contas a pagar 20 - - 5.106 6.750 11.343 Credores por imóveis compromissados 21 - - - - 39.190 Adiantamentos de clientes e outros 22 - - 37.184 41.335 69.016 Provisões 26 2.204 12.934 31.733 38.411 24.300 Partes relacionadas 24 53.333 53.333 _________ _________ _________ _________ _________ 300.035 167.442 730.094 503.353 934.525 _________ _________ _________ _________ _________ Total do passivo 961.854 1.380.166 1.661.890 1.859.148 2.047.002 _________ _________ _________ _________ _________ Patrimônio líquido Capital social 27 1.295.915 1.295.571 1.295.915 1.295.571 1.245.915 Gastos na emissão de ações 27 (37.855) (37.852) (37.855) (37.852) (37.852) Prejuízos acumulados - (949.797) (668.400) (949.797) (668.400) (202.160) _________ _________ _________ _________ _________ 308.263 589.319 308.263 589.319 1.005.903 Participação dos não controladores - - 6.749 919 21.657 _________ _________ _________ _________ _________ Total do patrimônio líquido 308.263 589.319 315.012 590.238 1.027.560 _________ _________ _________ _________ _________ Total do passivo e patrimônio líquido 1.270.117 1.969.485 1.976.902 2.449.386 3.074.562 _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Consolidado ________________ ________________ Receitas 2013 2012 2013 2012 _______ _______ _______ _______ Vendas e serviços 5.603 15.454 563.574 269.263 _______ _______ _______ _______ 5.603 15.454 563.574 269.263 _______ _______ _______ _______ Insumos adquiridos de terceiros Custo de produtos, mercadorias e serviços vendidos (4.971) (9.538) (453.166) (415.975) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros operacionais (5.960) (106.313) (45.026) (64.649) Outros (252) (1.139) (4.433) (14.419) _______ _______ _______ _______ (11.183) (116.990) (502.625) (495.043) _______ _______ _______ _______ Valor adicionado bruto (5.580) (101.536) 60.949 (225.780) _______ _______ _______ _______ Depreciação, amortização e exaustão líquidas (4.302) (4.747) (8.168) (10.879) _______ _______ _______ _______ Valor adicionado líquido produzido pela Companhia (9.882) (106.283) 52.781 (236.659) _______ _______ _______ _______ Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial (64.014) (229.188) 9.500 20.422 Receitas financeiras 16.319 29.066 36.968 53.467 _______ _______ _______ _______ (47.695) (200.122) 46.468 73.889 _______ _______ _______ _______ Valor adicionado total a distribuir (57.577) (306.405) 99.249 (162.770) _______ _______ _______ _______ Distribuição do valor adicionado Pessoal Salários e encargos 26.033 37.232 26.256 38.485 Comissões sobre venda 50 38 3.609 5.804 Honorários de diretoria 3.579 6.191 3.581 6.876 Impostos, taxas e contribuições Federais 396 1.133 52.577 28.820 Municipais 260 558 316 611 Remuneração de capitais de terceiros Juros 191.426 109.360 292.124 200.405 Aluguéis 2.076 2.479 2.211 2.694 Remuneração de capitais próprios Prejuízo do exercício (281.397) (463.396) (281.397) (445.818) Participação dos não controladores nos lucros retidos - - (28) (647) _______ _______ _______ _______ (57.577) (306.405) 99.249 (162.770) _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e também de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), que considera a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A referida Orientação OCPC 04 trata de determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias pelas empresas de incorporação imobiliária no Brasil, base para o reconhecimento de receitas, con- forme descrito com maiores detalhes na Nota 2.21. (b) Demonstrações financeiras individuais: As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e apro- vadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e são publicadas juntas com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controla- das em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. Os encargos financeiros incorridos sobre determinados empréstimos e financiamentos e sobre as debêntures, cujos recursos foram empregados pela controladora na compra de terrenos e na construção dos empreendimentos das sociedades controladas e controladas em conjunto, são ca- pitalizados e apresentados nas demonstrações financeiras individuais na rubrica de investimentos para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora que estão apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Esse ajuste, correspondente aos encargos financeiros apropriados às unidades não vendidas dos empreendimentos em construção, nas demonstrações financeiras consolidadas, estão apresentados na rubrica de imóveis a comercia- lizar e são levados à rubrica de custos das unidades vendidas à medida em que as correspondentes unidades são vendidas. O reflexo da realização dos encargos financeiros nas demonstrações finan- ceiras consolidadas é registrado nas demonstrações financeiras individuais, com base no método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto, para fins de equivalência patrimonial, são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a Companhia e, quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. A participação societária no resultado das controladas e controladas em conjunto é demonstrada no resultado da controladora como equivalência patri- monial, representando o lucro líquido da investida atribuível aos controladores. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua sociedade controlada ou controlada em conjunto. A Companhia determina, em cada data de fechamento, se há evidência objetiva de que os investimentos em controladas e controladas em conjunto sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada ou controlada em conjunto e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora. No caso da Companhia, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto, pelo método da equi- valência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. 2.2. Consolidação: As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras conso- lidadas: (a) Controladas: Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais a Companhia tem o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposta ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. As controladas são consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e é interrompida a partir da data em que o controle termina. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes sociedades controladas e respectiva participa- ção percentual na data das demonstrações financeiras: Percentual de participação _____________________ Controladas e controladas em conjunto diretas 2013 2012 _____________________________________________ _________ _________ Viver Desenvolvimento Imobiliário Ltda. 100,00 100,00 Viver Empreendimentos Ltda. 100,00 100,00 Viver Participações Ltda. 100,00 100,00 Viver Vendas Ltda. 100,00 100,00 Inpar Investimentos S.A. 100,00 100,00 Inpar Investimentos II S.A. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento e Construção Imobiliária Ltda. 100,00 100,00 Lagoa dos Ingleses Participações Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Residencial Viver Teresópolis SPE 63 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Legacy Empreendimentos Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Pedreira SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar - Projeto Residencial Grand Jardins SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Bragança SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Vinhedo SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar - Projeto Residencial Cullinan SPE Ltda. 100,00 100,00 Rodes Incorporações S.A. 100,00 100,00 Projeto Raposo km 18,5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Viver Mooca SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Alpa SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Sports Garden Leste SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar - Projeto Residencial Von Schilgen Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Condomínio Ereditá SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Quatro Estações Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Lagoa dos Ingleses SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Aquatic Resorts SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Venâncio Alves SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Viver Morumbi SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Nova Lima SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Calógero Calia SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Projeto 38 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Viver Ananindeua SPE 40 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Condomínio Park Plaza SPE 52 Ltda. 100,00 100,00 Proj. Imob. Res. Esporte & Vida Condomínio Gravataí SPE 53 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Portal do Mangal SPE 54 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário 60 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 39 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Projeto 43 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 45 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário SPE 46 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 49 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 50 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Proj. Residencial Condomínio Wellness Resort SPE 42 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 44 SPE Ltda. 100,00 100,00 Plarcon Incorporações Imobiliárias S.A. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Residencial Viver Zona Sul SPE 62 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Residencial Marine Home Resort SPE 66 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Residencial Rio Claro Village SPE 67 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Sports Garden Batista Campos SPE 61 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Altos do Umarizal SPE 64 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 65 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 70 SPE Ltda. 100,00 100,00 JMT Propriedade Imobiliária Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Canoas Happiness SPE 72 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 47 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Projeto 88 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 86 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Viver Castanheira SPE 85 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 84 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Projeto 83 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 90 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 71 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 82 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Wave SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 79 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Samoa SPE 75 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 76 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário SPE 77 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 87 SPE Ltda. 100,00 100,00 Percentual de participação _____________________ Controladas e controladas em conjunto diretas 2013 2012 _____________________________________________ _________ _________ Lagoa dos Ingleses Properties S.A. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Residencial Viver Bosque SJP SPE 91 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto Unique SPE 93 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 94 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário 95 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Residencial Linea SPE 96 Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário Barra Bali SPE 99 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 100 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 111 SPE Ltda. 100,00 100,00 Projeto Imobiliário SPE 103 Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 104 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 105 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 106 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 108 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 109 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 112 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 113 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 114 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 116 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 117 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 119 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 120 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 121 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 123 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 124 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 125 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 126 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 127 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 128 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 129 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 130 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 132 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 134 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 135 SPE Ltda. 100,00 100,00 inpar Projeto 136 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 137 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 138 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 139 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar Projeto 140 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento e Construção Imobiliária SPE 141 Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 142 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 143 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 144 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 145 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 146 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 147 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 148 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 149 SPE Ltda. 100,00 100,00 Viver Desenvolvimento Imobiliário 150 SPE Ltda. 100,00 100,00 Inpar - Abyara - Projeto Residencial Santo Amaro SPE Ltda. 70,00 70,00 Inpar - Abyara - Projeto Residencial América SPE Ltda. 70,00 70,00 Projeto Imobiliário SPE 73 Ltda. 100,00 100,00 (b) Transações com participações de não controladores: A Companhia trata as transações com participações de não controladores como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta “Prejuízos acumulados”. Quando a companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma joint venture ou um ativo financeiro. As participações minoritárias são demonstrados no patrimônio líquido. (c) Empreendimentos controlados em conjunto: Os investimentos em joint ventures são contabiliza- dos pelo método da equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. Os ganhos não realizados com as joint ventures são eliminados na proporção de participação societária. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas em conjunto são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas con- tábeis da Companhia. 2.3 Apresentação de informações por segmento e natureza: A principal receita da Companhia e de suas controladas e controladas em conjunto vem da atividade de incor- poração imobiliária. O principal gestor das operações analisa informações analíticas por empreen- dimento para deliberar sobre alocação de recursos e avaliar seu desempenho. A gestão das ativi- dades relativas ao planejamento estratégico, financeira, compras, investimentos de recursos e avaliação de performance nos empreendimentos é centralizada, não havendo uma segregação de gestão em conjuntos por tipo de empreendimento (residencial de alto, médio e baixo padrão e co- mercial), que pudesse caracterizar-se uma gestão por segmento, ou outros fatores que possam identificar conjunto de componentes como segmentos operacionais da entidade, sendo as informa- ções apresentadas ao Conselho de Administração de forma analítica por empreendimento e tam- bém consolidadas como um único segmento operacional. Conforme descrito na Nota de informa- ções gerais (Nota 1), a Companhia possuiu como a sua atividade preponderante a incorporação de empreendimentos imobiliários, atuando preponderantemente com parceiros selecionados para de- senvolvimento das atividades de construção vinculadas com os seus empreendimentos imobiliá- rios, objetos de sua incorporação. Apenas os empreendimentos na Região Sul do Brasil são cons- truídos pela sociedade controlada em conjunto Reusing Construções S.A. Nesse contexto, em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a natureza dos custos das vendas de imóveis compreendem, prepon- derantemente, aos custos de construção incorridos pelas construtoras contratadas. 2.4. Conversão em moeda estrangeira: A moeda funcional da Companhia e de suas controladas e controladas em conjunto é o real e todos os valores apresentados nas demonstrações financeiras estão expressos em milhares de reais (moeda de apresentação), exceto quando indicado de outro modo. Não existem operações significativas em moeda estrangeira. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, resgatáveis no prazo de até 90 dias das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa, em sua maioria, são clas- sificadas na categoria “Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. A abertura dessas aplicações por tipo de classificação de risco está apresentada na Nota 5. 2.6. Ativos financeiros: 2.6.1. Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e re- cebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Com exceção dos ativos financeiros ao valor justo (Nota 5), os demais ativos financeiros são clas- sificados como “Empréstimos e recebíveis” e os passivos como “Outros passivos financeiros”. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classifi- cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os em- préstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determiná- veis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreen- dem “Contas a receber de clientes”, “Tributos a recuperar”, “Empréstimos”, “Partes relacionadas”, “Outros ativos” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 2.5 e 2.8). 2.6.2. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhe- cidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia e suas controladas e contro- ladas em conjunto tenham transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de pro- priedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequente- mente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de va- riações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Receitas Financeiras” no período em que ocor- rem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares e análise de fluxos de caixa descontados que fazem o maior uso possí- vel de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. 2.6.3. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quan- do há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4. Impairment de ativos financeiros: A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos finan- ceiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto usam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificul- dade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que há uma re- dução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos finan- ceiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; condições econômicas nacio- nais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montan- te da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a administração pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relaciona- da objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma me- lhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.7. Instrumentos financeiros derivativos e ati- vidades de hedge: Os derivativos são reconhecidos a valor justo na data de celebração do contrato e são subsequentemente remensurados a seu valor justo. Em virtude da entidade não adotar como política contábil a contabilidade de hedge (hedge accounting), as variações do valor justo de qual- quer um desses instrumentos derivativos são reconhecidos imediatamente na demonstração do resultado, na conta de receitas ou despesas financeiras. As operações com instrumentos financei- ros derivativos contratadas pela Companhia resumem-se em swap e visam exclusivamente à pro- teção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial, estando as mesmas em aberto em 31 de dezembro de 2011 e sido liquidadas em 2012. Não existem operações de inves- timentos financeiros derivativos e atividades de hedge em aberto em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. 2.8. Contas a receber: O contas a receber está substancialmente representado pela comer- cialização de unidades durante as fases de lançamento e construção dos empreendimentos. As contas a receber de clientes, nesses casos, são constituídas aplicando-se o percentual de evolução da obra (POC) sobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratos de venda, deduzindo-se as parcelas recebidas. Caso o montante das parcelas recebidas for supe- rior ao da receita acumulada reconhecida, o saldo é classificado como adiantamento de clientes, no passivo. Nas vendas a prazo de unidades concluídas, o total do contas a receber é registrado no momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor con- tratual. Quando concluída a construção, a totalidade do contas a receber estará apropriado conta- bilmente e sobre o qual incide juros e variação monetária, apropriados ao resultado financeiro quando auferidos, obedecendo ao regime de competência de exercícios. As contas a receber são classificadas no ativo circulante, levando-se em consideração o valor que compreende a totalidade das contas a receber vencidas e a vencer no prazo de um ano. A parcela excedente está apresenta-

VIVER BAL2014 VALOR AF - valor.com.br · O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por ação, ... Segregando o processo de turnaround da Viver em duas frentes,

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VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.Companhia Aberta | CNPJ nº 67.571.414/0001-41

1. Informações gerais: A Viver Incorporadora e Construtora S.A. (“Companhia” ou “Viver”) éuma sociedade anônima de capital aberto com sede em São Paulo, Estado de São Paulo, tendosuas ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A. sob a sigla VIVR3, tendo como maior acionistaindividual a Paladin Prime Residencial Investors (Brasil), LLC, com sede no exterior, não havendoacordo entre acionistas para formação de bloco controlador. A atividade preponderante da Com-panhia é, em conjunto com as suas controladas e controladas em conjunto, o desenvolvimento deempreendimentos de incorporação imobiliária, especialmente residencial e comercial, medianteparticipação nos empreendimentos, por meio de sociedades constituídas com propósito especí-fico, parcerias ou ainda por meio de consórcios, bem como a prestação de serviços de gestãodos empreendimentos imobiliários. A Companhia apresenta prejuízos acumulados de R$ 949.797em suas operações, tendo apurado prejuízo de R$ 281.397 (R$ 463.396 no exercício de 2012),impactado (i) pelos encargos financeiros; (ii) pela redução da velocidade de realização das obras(apropriação da receita pelo PoC); e (iii) reduzido volume de obras em curso, em função de nãoterem sido realizados lançamentos significativos nos exercícios anteriores e apenas 1 lançamentono exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e tem implementado as seguintes principais me-didas, objetivando a retomada da sua lucratividade: (a) Controle rigoroso e redução de custos edespesas operacionais (Nota 30). (b) Foco na aplicação de recursos em projetos que estejam emprocesso mais avançado de construção, objetivando efetivar a entrega desses projetos e efetuar osrepasses dos financiamentos contratados para a execução da obra aos promitentes compradores.(c) Venda de terrenos que requerem maior volume de investimentos para seu desenvolvimento ede longa maturação. (d) Reperfilamento de dívidas e obtenção de waiver pelo não atendimento decovenants de debêntures e financiamentos, pela não declaração de vencimento antecipado dessasdívidas. Objetivando a redução de alavancagem através da alienação de ativos não estratégicos,com o consequente fortalecimento da estrutura de capital da Companhia, as seguintes principaismedidas foram efetuadas: (i) Em julho de 2013 foi alienada a totalidade da participação detidana sociedade controlada em conjunto TCI-Viver, atuante no mercado de Goiânia, representada pelaparticipação em 50% em seu capital social (Nota 12(c)). (ii) Em outubro de 2013 foi efetivada avenda de complexo de terrenos denominados “Lagoa dos Ingleses” (Nota 7). (iii) Em outubro de2013 foi assinado o memorando de entendimentos vinculante para a venda da totalidade dasquotas da sociedade Inpar Projeto Residencial Raposo km 18,5 SPE Ltda., proprietária dos ter-renos localizados no KM 18,5 da Raposo Tavares (Nota 7). Ainda em linha com a estratégia defortalecimento da estrutura de capital da Companhia, as seguintes operações foram realizadas:(i) Emissão de CRI em 5 de agosto de 2013, no montante de R$ 60 milhões, com prazo total de trêsanos e destinação dos recursos para alongamento das dívidas corporativas e projetos imobiliáriosem andamento (Nota 18). (ii) Emissão de Debêntures conversíveis em ações ordinárias no mon-tante de até R$ 125 milhões. O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) poração, e em outubro de 2013 foi concluída emissão parcial no montante de R$ 105 milhões (Nota16(c)). (iii) Renegociação do perfil da dívida de debêntures (Nota 16(a)). Como parte do processode facilitar o ingresso de novos recursos para financiamento dos projetos em curso, objetivandoa sua conclusão, a Companhia vem migrando a grande maioria de seus projetos para o regimede patrimônio de afetação, que também agregou o benefício da redução do encargo tributáriopela adoção do Regime Especial de Tributação (RET). A segregação dos ativos e passivos con-solidados em 31 de dezembro de 2013, entre empreendimentos em estrutura de patrimônio deafetação (já concluídos ou em processo de afetação) e não afetados, pode assim ser demonstrada:

Não Patrimônio Em processoDescrição afetados de afetação de afetação Total_________________________ ________ __________ __________ ________Ativo circulanteCaixa e equivalentes de caixa 50.301 26.999 103 77.403Títulos e valores mobiliários 97.715 4.385 - 102.100Contas a receber 220.558 515.433 31.437 767.428Imóveis a comercializar 265.613 153.770 9.806 429.189Outros 39.435 11.472 867 51.774________ __________ __________ ________

673.622 712.059 42.213 1.427.894Ativos mantidos para venda 11. 285 - - 11.285________ __________ __________ ________

Total do ativo circulante 684.907 712.059 42.213 1.439.179________ __________ __________ ________________ __________ __________ ________Ativo não circulanteRealizável a longo prazoTítulos e valores mobiliários 1.256 - - 1.256Contas a receber 28.201 35.129 - 63.330Imóveis a comercializar 228.606 14.578 8.716 251.900Outros 42.772 62.285 159 105.216________ __________ __________ ________Realizável a longo prazo 300.835 111.992 8.875 421.702Investimentos, imobilizadoe intangível 114.776 362 883 116.021________ __________ __________ ________

Total do ativo não circulante 415.611 112.354 9.758 537.723________ __________ __________ ________Total do ativo 1.100.518 824.413 51.971 1.976.902________ __________ __________ ________________ __________ __________ ________Passivo circulanteEmpréstimos e financiamentos 192.563 32.997 - 225.560Debêntures 345.852 - - 345.852Certificados de recebíveisimobiliários 102.545 - - 102.545

Fornecedores 15.068 13.751 1.084 29.903Obrigações trabalhistase tributárias 61.365 29.477 2.049 92.891

Saldos entre sociedadesconsolidadas e outros (87.570) 178.660 43.955 135.045________ __________ __________ ________

Total do passivo circulante 629.823 254.885 47.088 931.796________ __________ __________ ________Passivo não circulanteEmpréstimos e financiamentos 67.154 248.401 - 315.555Debêntures 128.737 - - 128.737Certificados de recebíveisimobiliários 52.053 - - 52.053

Obrigações trabalhistase tributárias 42.239 26.860 1.089 70.188

Outros 135.593 27.383 585 163.561________ __________ __________ ________

Total do passivo não circulante 425.776 302.644 1.674 730.094________ __________ __________ ________Patrimônio líquidoParticipação dosnão controladores 6.749 - - 6.749

Patrimônio líquido doscontroladores 38.170 266.884 3.209 308.263________ __________ __________ ________

44.919 266.884 3.209 315.012________ __________ __________ ________Total do passivo epatrimônio líquido 1.100.518 824.413 51.971 1.976.902________ __________ __________ ________________ __________ __________ ________

Operacionalmente, a Companhia tem foco direcionado na entrega dos projetos em andamen-to. Com base no seu novo direcionamento estratégico, a Companhia irá trabalhar no esta-belecimento de um ciclo de negócios baseado em um modelo integrado (desenvolvimento,construção e vendas), com foco no mercado residencial das regiões de São Paulo (capital einterior) e grande Porto Alegre e apenas oportunisticamente em outras localizações. Em 2013(primeiro trimestre) foi lançado o empreendimento Reserva Aquarela, um loteamento no muni-cípio de São Carlos, em São Paulo. O projeto, com 240 unidades e VGV de R$ 36,8 milhões (R$25,7 milhões parte Viver), mostrou-se muito bem-sucedido e gerador de caixa, com aproxima-damente 80% das unidades já vendidas. A Companhia está vinculada à arbitragem na Câ-mara de Arbitragem do Mercado, conforme cláusula Compromissória constante no seu esta-tuto social. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram aprovadas peloConselho de Administração da Companhia em 18 de março de 2014, “ad referendum” da apro-vação pelo Conselho Fiscal, o qual as aprovou em reunião realizada em 20 de março de 2014.2. Resumo das principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis aplicadas napreparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram apli-cadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Basede preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo históricocomo base de valor e determinados ativos financeiros mensurados ao valor justo. As operaçõescom derivativos existentes em 1º de janeiro de 2012 foram liquidadas em 2012 e também esta-vam avaliadas a valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certasestimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração daCompanhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas são usadas para,entre outros, a determinação da vida útil de bens e equipamentos, provisões necessárias parapassivos contingentes, provisão para créditos de liquidação duvidosa, os custos orçados para osempreendimentos, tributos e outros encargos similares. Baseado nesse fato, os resultados reaispodem ser diferentes dos resultados considerados por essas estimativas. A liquidação das tran-sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentesdos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente aoprocesso de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente emprazo não superior a um ano. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento por parteda administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis e que possuemmaior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativaspara a elaboração das demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31/12/2013Atendendo aos dispositivos legais e estatutários, a Administração da Viver Incorporadora e Cons-trutora S.A. (“Viver”) apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras,com os respectivos pareceres dos auditores independentes e do Conselho Fiscal, relativos aoexercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Mensagem da Administração: O ano de 2013foi marcado por mudanças estruturais na Viver. Desenhamos e implementamos uma agendade mudanças que passou pela adequação da estrutura organizacional e administrativa e peladefinição de novas diretrizes estratégicas para a Companhia. Encerramos o ano com impor-tantes resultados alcançados. Segregando o processo de turnaround da Viver em duas frentes,listamos a seguir as principais ações realizadas e conquistas alcançadas ao longo do ano doponto de vista da “empresa holding”: Adequação de nossas despesas gerais e administrativas(“G&A”) que atingiram um patamar anualizado abaixo de R$ 40 milhões no segundo semestrede 2013, excluindo depreciação e amortização, uma redução de mais de 45% quando compara-do ao ano de 2012. Negociações bem sucedidas no processo de venda de ativos, um importantepasso no processo de fortalecimento da estrutura de capital da Companhia e na redução do en-dividamento. Destacamos a alienação do complexo de terrenos denominado Lagoa dos Ingleses,em Minas Gerais, pelo valor de R$ 315 milhões. A parcela paga em dinheiro foi integralmentedestinada à redução do endividamento da Companhia. Assinatura, em outubro de 2013, de MOUpara venda dos terrenos localizados no Km 18,5 da Rodovia Raposo Tavares, conhecido como “Ra-posão”, pelo valor total de R$ 137 milhões. O processo de diligência encontra-se em andamento.Fortalecimento da nossa estrutura de capital com a injeção de capital através da aprovação daemissão de debêntures conversíveis em ações da Companhia no montante de até R$ 125 mi-lhões e em outubro de 2013 foi emitido R$ 105 milhões dessas debêntures previstas, além darepactuação de CRI de aproximadamente R$ 80 milhões, demonstrando o suporte de entidades

financeiras para as mudanças que estão sendo implementadas na Viver. Do ponto de vista da“empresa de projetos”, entendemos que já estamos em fase final do processo de turnaround.Em linha com a estratégia de priorização e foco total na entrega dos projetos em andamento,migramos todas as nossas SPEs para o regime de patrimônio de afetação visando dar maiorsegurança aos clientes e financiadores dos projetos, além de agregar o benefício do RET (Re-gime Especial de Tributação) no resultado dos projetos. Além disso, obtivemos sucesso na con-tratação de financiamento imobiliário suplementar para conclusão das obras em andamento ena reestruturação da Debênture com FI-FGTS, garantindo funding aos projetos e adequando suaamortização ao cronograma de entrega dos mesmos. Ao longo do ano, aprofundamos também ocontrole dos processos de análise de crédito e repasse. As conquistas alcançadas até o momentojá representam um passo importante no processo de reestruturação da Viver. Olhando para frente,estaremos absolutamente focados na contínua implementação do plano estratégico estabelecido.Em 2014, passaremos por um movimento relevante de execução e entrega de obras, aumento dofluxo de repasse e monetização do estoque, com um impacto positivo sobre nosso fluxo de cai-xa, gerando contínua desalavancagem da Companhia. Conjuntura Econômica: O ano de 2013foi marcado por um movimento de gradual recuperação da atividade econômica mundial, com aretomada do crescimento econômico nos Estados Unidos e o início da reversão de um panoramarecessivo na Europa. No Brasil, que teve pelo quarto ano consecutivo a inflação acima do centroda meta de 4,5%, o crescimento da economia ficou abaixo das expectativas iniciais, com cresci-mento de 2,3% do PIB no ano. O fraco desempenho da economia, entretanto, não impediu a taxade desemprego permanecer em seu menor nível histórico. O Banco Central iniciou um ciclo dealta de juros em abril e a taxa básica de juros da economia (Selic), que iniciou 2013 em 7,25%,terminou o ano em 10%, reduzindo as chances de uma forte aceleração da atividade em 2014.

Desempenho Operacional e Financeiro: Lançamentos e Vendas Contratadas: Com foco no pro-cesso de reestruturação, a Viver foi extremamente conservadora em termos de lançamentos em2013. A Companhia encerrou o ano com apenas um projeto lançado, o Reserva Aquarela. O ReservaAquarela - um loteamento no município de São Carlos/SP - possui 240 unidades, VGV total de R$36,8 milhões (parte Viver - R$ 25,7 milhões) e teve aproximadamente 70% das unidades vendidasno mês de lançamento. As vendas contratadas totalizaram R$ 138,8 milhões em 2013. O resul-tado comercial do ano foi significativamente mais forte quando consideradas as vendas brutas,como detalhado abaixo. As vendas contratadas brutas atingiram R$ 308,0 milhões no ano e ovolume de distratos foi de R$ 169,2 milhões, com redução de 48% em relação a 2012 após o efetivotrabalho realizado na base de clientes. Aproximadamente 50% do total de unidades distratadasem 2013 foram revendidas no próprio ano, garantindo uma entrada de R$ 21,5 milhões no caixada Companhia. Projetos Concluídos e Projetos em Construção: Durante o ano de 2013, com osesforços operacionais direcionados a entregas dos seus projetos, a Companhia implantou diversasmedidas para reduzir o risco de performance, como afetação da maioria das SPEs e a contrataçãode financiamento suplementar para as obras. No ano, considerando gestão Viver e parcerias, foramentregues 06 projetos somando R$ 148,3 milhões em VGV (% Viver) e 1.231 unidades. Em 31de dezembro de 2013 a Companhia possuía 25 projetos em construção e 80% dos sites serãoentregues nos próximos 18 meses, agregando R$ 550 milhões aos recebíveis performados e R$271 milhões ao estoque concluído. Banco de Terrenos: Em 31 de dezembro de 2013, o banco deterrenos da Companhia representava um VGV estimado em R$ 3,9 bilhões. Do total do banco deterrenos, projetos com aproximadamente R$ 1,0 bilhão em VGV possuem a possibilidade de lan-çamento nos próximos três anos (banco de terrenos de curto prazo), 68% dos quais destinadosaos segmentos de médio, médio-alto e alto padrão. Receita Operacional: A receita operacionallíquida totalizou R$ 563,6 milhões em 2013, um crescimento de 109,3% em relação a 2012.

A variação deveu-se principalmente à melhora no volume das vendas, com destaque para osimóveis concluídos, e à redução dos distratos. Lucro (Prejuízo) Bruto: A Companhia registrou umprejuízo bruto de R$ 52,0 milhões em 2013. O resultado foi impactado pelos efeitos contábeis nãorecorrentes da provisão de impairment do terreno Raposão, venda do complexo de terrenos daLagoa dos Ingleses e também pelo ainda significativo volume de distratos no período. A margembruta foi igualmente afetada. Lucro (Prejuízo) do Exercício: Em 2013 a Viver apresentou um pre-juízo líquido de R$ 281,4 milhões impactado pelos efeitos não recorrentes de alienação de ativos,distratos no período somado ao fato de não terem sido realizados lançamentos significativos nostrimestres anteriores e ainda pelos encargos financeiros do período. Reinvestimento de Lucros eDistribuição de Dividendos: Em 31 de dezembro de 2013, em decorrência dos prejuízos acumula-dos, não foram propostos dividendos a pagar, nos termos do disposto no artigo 189 da lei 6.404/76conforme alterada. Recursos Humanos: A Viver encerrou o ano de 2013 com 305 colaboradores,comparado a um quadro de 452 funcionários no final de 2012. A Companhia oferece a seus funcio-nários amplo pacote de benefícios e programa de remuneração variável, associado ao desempenhoda Companhia e a objetivos específicos do departamento e individuais. Auditores Independentes:Nos termos da instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, destacamos que a Companhiacontratou a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes para prestação de serviços auditoriade suas demonstrações financeiras. Ainda de acordo com a instrução CVM nº 381, de 14 de janeirode 2003, informamos que a Companhia não contraiu outros serviços junto ao auditor independenteresponsável pelo exame das demonstrações financeiras que não sejam relativos a trabalhos deauditoria. Cláusula Compromissória: A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara deArbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissária constante do seu Estatuto Social.

São Paulo, 25 de março de 2014.

Ativo Controladora Consolidado_____________________ ________________________________Circulante Notas 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 1º/01/2012_________ _________ _________ _________ _________ _________

Caixa e equivalentes de caixa 5.1 23.729 31.867 77.403 70.668 136.733Títulos e valores mobiliários 5.2 97.715 99.083 102.100 99.083 238.158Contas a receber 6 12.519 1.759 767.428 689.763 941.261Imóveis a comercializar 7 215 64 429.189 670.132 505.456Créditos diversos 8 14.500 18.754 39.337 35.314 20.217Impostos e contribuições a compensar 11 4.360 5.474 11.153 6.505 13.778Despesas com vendas a apropriar 9 219 109 1.284 1.981 3.939_________ _________ _________ _________ _________

153.257 157.110 1.427.894 1.573.446 1.859.542_________ _________ _________ _________ _________Ativos não circulantes mantidos para venda 12 11.285 30.000 11.285 30.000 -_________ _________ _________ _________ _________

164.542 187.110 1.439.179 1.603.446 1.859.542_________ _________ _________ _________ _________

Não circulanteTítulos e valores mobiliários 5.2 1.256 13.795 1.256 13.795 9.001Contas a receber 6 33 33 63.330 100.654 151.639Imóveis a comercializar 7 2.669 2.820 251.900 466.022 734.188Contas correntes com parceiros nos

empreendimentos 10 48.846 50.250 68.822 69.157 54.092Partes relacionadas 24 66.164 586.993 1.088 3.185 12.466Impostos e contribuições a compensar 11 10.613 12.377 34.257 35.241 29.361Despesas com vendas a apropriar 9 - - 1.049 539 3.191_________ _________ _________ _________ _________

129.581 666.268 421.702 688.593 993.938Investimentos 12 945.898 1.081.423 79.003 100.423 139.091Imobilizado líquido 13 14.533 16.947 21.421 31.994 43.603Intangível 14 15.563 17.737 15.597 24.930 38.388_________ _________ _________ _________ _________

1.105.575 1.782.375 537.723 845.940 1.215.020_________ _________ _________ _________ _________

_________ _________ _________ _________ _________Total do ativo 1.270.117 1.969.485 1.976.902 2.449.386 3.074.562_________ _________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________ _________

Controladora Consolidado________________ ________________Operações continuadas Nota 2013 2012 2013 2012______ _______ _______ _______ _______

Receita 29 4.947 13.763 518.809 255.913(-) Custos das vendas 29 (4.971) (9.538) (570.811) (480.325)_______ _______ _______ _______

(=) Lucro (prejuízo) bruto (24) 4.225 (52.002) (224.412)_______ _______ _______ _______(-) Receitas (despesas) operacionais

Despesas gerais e administrativas 30 (47.907) (69.171) (49.715) (75.353)Despesas com comercialização 31 (97) (920) (16.062) (38.656)Outras receitas (despesas) operacionais 33 5.752 (68.446) (27.508) (29.796)Resultado de equivalência patrimonial 12 (64.014) (231.212) 9.500 20.422_______ _______ _______ _______

(=) Prejuízo operacional antesdo resultado financeiro (106.290) (365.524) (135.787) (347.795)Despesas financeiras 32 (191.426) (109.360) (174.478) (136.056)Receitas financeiras 32 16.319 29.066 36.968 53.467_______ _______ _______ _______

(=) Resultado financeiro líquido (175.107) (80.294) (137.510) (82.589)_______ _______ _______ _______(=) Prejuízo antes do imposto

de renda e da contribuição social (281.397) (445.818) (273.297) (430.384)_______ _______ _______ _______(-) Imposto de renda e contribuição social 25 - - (8.128) (16.081)_______ _______ _______ _______(=) Prejuízo do exercício

das operações continuadas (281.397) (445.818) (281.425) (446.465)_______ _______ _______ _______Operações descontinuadas

Prejuízo do exercício provenientesde operações descontinuadas 12 (17.578) (17.578)_______ _______ _______ _______

(=) Prejuízo do exercício (281.397) (463.396) (281.425) (464.043)_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Atribuível a

Acionistas da Companhia (281.397) (463.396)Participação de não controladores (28) (647)_______ _______ _______ _______

(281.425) (464.043)_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Prejuízo básico por ação de operações

continuadas e descontinuadas(em R$ por ação)De operações continuadas (0,8394) (1,4990)De operações descontinuadas (0,0591)_______ _______ _______ _______

Prejuízo básico por ação (Nota 28) (0,8394) (1,5581)_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

Capital social Gastos na Prejuízos Patrimônio Participação dos Patrimônio líquidoNotas integralizado emissão de ações acumulados líquido não controladores consolidado_____ __________ ______________ _________ _________ ______________ ______________

Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.245.915 (37.852) (202.160) 1.005.903 21.657 1.027.560Perda na variação de participação societária em controlada - - (2.844) (2.844) - (2.844)Redução de adiantamento para futuro aumento de capital - - - - (4.800) (4.800)Aumento de capital por subscrição privada 27.1 49.656 - - 49.656 - 49.656Distribuição de lucros não controladores - - - - (15.291) (15.291)Prejuízo do exercício - - (463.396) (463.396) (647) (464.043)__________ ______________ _________ _________ ______________ ______________

Em 31 de dezembro de 2012 1.295.571 (37.852) (668.400) 589.319 919 590.238Aumento de capital por subscrição privada 27.1 344 (3) 341 6.828 7.169Distribuição de lucros para não controladores - - - - (970) (970)Prejuízo do exercício - - (281.397) (281.397) (28) (281.425)__________ ______________ _________ _________ ______________ ______________

Em 31 de dezembro de 2013 1.295.915 (37.855) (949.797) 308.263 6.749 315.012__________ ______________ _________ _________ ______________ ________________________ ______________ _________ _________ ______________ ______________

Controladora Consolidado________________ ________________Das atividades operacionais 2013 2012 2013 2012_______ _______ _______ _______

Prejuízo antes do imposto de renda e da contribui-ção social, incluindo operações descontinuadas (281.397) (463.396) (273.297) (447.962)_______ _______ _______ _______

Ajustes para conciliar o resultado às disponi-bilidades geradas pelas atividades operacionaisDepreciação e amortização 4.302 4.747 8.168 10.881Provisões para perdas de ativos 9.078 83.623 7.719 157.080Provisões para demandas judiciais (10.730) 10.219 (6.207) 16.353Provisões para garantia de obras - - (1.130) 1.175Custo na alienação de imobilizado 353 357 4.666 3.495Contribuições diferidas 73 - 1.982 (11.295)Encargos financeiros sobre financiamentos 130.888 119.706 177.538 183.899Parcela capitalizada dos encargos financeiros (1.697) (24.560) (3.014) (28.803)Resultado de equivalência patrimonial 64.014 229.188 (9.500) (22.446)Baixa de ágio em investimento 7.152 - 7.152 -Participação de não controladores 28 647_______ _______ _______ _______

(77.964) (40.116) (85.895) (136.976)Variações nos ativos e passivos

Contas a receber (10.529) 5.333 (38.751) 283.886Imóveis a comercializar - 4.377 414.843 19.759Impostos e contribuições a compensar 2.878 1.389 (3.664) 1.127Créditos diversos 4.026 (12.650) (4.251) (15.482)Partes relacionadas 520.829 (143.342) 2.097 (2.648)Contas correntes com parceirosnos empreendimentos 15.957 2.749 14.888 (16.158)Despesas com vendas a apropriar (110) (82) 187 4.611

Ativos não circulantes mantidos para venda 49.602 - 49.602 -Obrigações trabalhistas e tributárias (966) (1.212) (21.145) 26.849Fornecedores 1.046 985 (219) (4.454)Contas a pagar (972) 13.845 2.972 19.524Credores por imóveis compromissados - - (416) (55.761)Partes relacionadas (242.195) 28.549 (2.479) 47.331Adiantamento de clientes - (46) (18.339) (22.594)_______ _______ _______ _______

Caixa originado(aplicado) nasatividades operacionais 261.602 (140.221) 309.430 149.014Imposto de renda e contribuição social pagos (673) (9.589)Juros pagos sobre passivos financeiros (126.188) (123.473) (172.605) (167.013)_______ _______ _______ _______

Caixa líquido proveniente das(aplicados nas) atividades operacionais 135.414 (263.694) 136152 (27.588)_______ _______ _______ _______

Das atividades de investimentos(Aumento)/redução de títulos e valores mobiliários 13.907 134.281 9.522 134.281(Aumento)/redução de capital

em investimentos, líquido (14.601) 4.943 (14.315) 11.125Lucros distribuídos 27.808 15.328 33.798 15.328No imobilizado (67) (675) (80) (5.295)(No intangível) - (3.241) - (3.241)_______ _______ _______ _______

Caixa líquido (aplicado) nasatividades de investimentos 27.047 150.636 28.925 152.198_______ _______ _______ _______

Das atividades de financiamentosCaptações de passivos financeiros (empréstimos

e financiamentos, debêntures, operações comderivativos, coobrigação na cessão de recebíveise obrigações com investidores) 256.403 391.020 412.532 536.642

Pagamento de passivos financeiros (448.943) (373.282) (598.645) (778.391)Partes relacionadas 21.600 25.000 21.600 25.000Perda nas mudanças de percentuais

de participação de controladas - (2.844) - (2.844)Aumento (redução) de capital

de não controladores em controladas - - 5.830 (20.738)Aumento de capital 341 49.656 341 49.656_______ _______ _______ _______

Caixa líquido gerado nas atividadesde financiamentos (170.599) 89.550 (158.342) (190.675)

Aumento/(redução) de caixa e equivalentesde caixa (8.138) (23.508) 6.735 (66.065)

Saldo de caixa e equivalentesde caixa no início do exercício 31.867 55.375 70.668 136.733_______ _______ _______ _______

Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício 23.729 31.867 77.403 70.668_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

BALANÇO PATRIMONIAL (Em milhares de reais)

Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado_____________________ ________________________________Circulante Notas 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 1º/01/2012_________ _________ _________ _________ _________ _________

Empréstimos e financiamentos 15 160.038 413.512 225.560 591.065 453.822Debêntures 16 345.852 352.493 345.852 352.493 312.694Coobrigação na cessão de recebíveis 17 5.044 10.028 12.524 38.922 141.623Certificados de recebíveis Imobiliários 18 102.545 119.595 102.545 119.448 969Operações com derivativos - - - - 4.205Obrigações com investidores 23 - - 50.343 - -Fornecedores 19 3.283 2.237 29.903 30.122 34.577Obrigações trabalhistas e tributárias 25 10.376 13.603 92.891 113.208 105.815Contas a pagar 20 15.078 16.050 41.409 36.793 12.677Credores por imóveis compromissados 21 - - 10.496 10.912 27.484Adiantamentos de clientes e outros 22 43 43 6.883 21.071 15.983Partes relacionadas 24 8.345 275.621 7.842 35.402 -Provisões 26 - - 5.385 6.044 2.628Provisões para perda em investimentos 12 11.215 9.542 163 315 -_________ _________ _________ _________ _________

661.819 1.212.724 931.796 1.355.795 1.112.477_________ _________ _________ _________ _________Não circulante

Empréstimos e financiamentos 15 49.361 44.484 315.555 202.397 455.147Debêntures 16 128.737 56.763 128.737 56.763 98.868Coobrigação na cessão de recebíveis 17 8.575 24.168 36.205 50.257 83.286Certificados de recebíveis Imobiliários 18 52.053 25.655 52.053 25.655 97.912Operações com derivativos - - - - 8.537Obrigações com investidores 23 - - - 20.206 -Obrigações trabalhistas e tributárias 25 5.772 3.438 70.188 61.579 46.926Contas a pagar 20 - - 5.106 6.750 11.343Credores por imóveis compromissados 21 - - - - 39.190Adiantamentos de clientes e outros 22 - - 37.184 41.335 69.016Provisões 26 2.204 12.934 31.733 38.411 24.300Partes relacionadas 24 53.333 53.333_________ _________ _________ _________ _________

300.035 167.442 730.094 503.353 934.525_________ _________ _________ _________ _________Total do passivo 961.854 1.380.166 1.661.890 1.859.148 2.047.002_________ _________ _________ _________ _________Patrimônio líquido

Capital social 27 1.295.915 1.295.571 1.295.915 1.295.571 1.245.915Gastos na emissão de ações 27 (37.855) (37.852) (37.855) (37.852) (37.852)Prejuízos acumulados - (949.797) (668.400) (949.797) (668.400) (202.160)_________ _________ _________ _________ _________

308.263 589.319 308.263 589.319 1.005.903Participação dos não controladores - - 6.749 919 21.657_________ _________ _________ _________ _________

Total do patrimônio líquido 308.263 589.319 315.012 590.238 1.027.560_________ _________ _________ _________ _________Total do passivo e patrimônio líquido 1.270.117 1.969.485 1.976.902 2.449.386 3.074.562_________ _________ _________ _________ __________________ _________ _________ _________ _________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADOExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado________________ ________________Receitas 2013 2012 2013 2012_______ _______ _______ _______

Vendas e serviços 5.603 15.454 563.574 269.263_______ _______ _______ _______5.603 15.454 563.574 269.263_______ _______ _______ _______

Insumos adquiridos de terceirosCusto de produtos, mercadorias

e serviços vendidos (4.971) (9.538) (453.166) (415.975)Materiais, energia, serviço de terceiros

e outros operacionais (5.960) (106.313) (45.026) (64.649)Outros (252) (1.139) (4.433) (14.419)_______ _______ _______ _______

(11.183) (116.990) (502.625) (495.043)_______ _______ _______ _______Valor adicionado bruto (5.580) (101.536) 60.949 (225.780)_______ _______ _______ _______

Depreciação, amortização e exaustão líquidas (4.302) (4.747) (8.168) (10.879)_______ _______ _______ _______Valor adicionado líquido

produzido pela Companhia (9.882) (106.283) 52.781 (236.659)_______ _______ _______ _______Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial (64.014) (229.188) 9.500 20.422Receitas financeiras 16.319 29.066 36.968 53.467_______ _______ _______ _______

(47.695) (200.122) 46.468 73.889_______ _______ _______ _______Valor adicionado total a distribuir (57.577) (306.405) 99.249 (162.770)_______ _______ _______ _______Distribuição do valor adicionado

PessoalSalários e encargos 26.033 37.232 26.256 38.485Comissões sobre venda 50 38 3.609 5.804Honorários de diretoria 3.579 6.191 3.581 6.876Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 396 1.133 52.577 28.820Municipais 260 558 316 611Remuneração de capitais de terceirosJuros 191.426 109.360 292.124 200.405Aluguéis 2.076 2.479 2.211 2.694Remuneração de capitais própriosPrejuízo do exercício (281.397) (463.396) (281.397) (445.818)Participação dos não controladores

nos lucros retidos - - (28) (647)_______ _______ _______ _______(57.577) (306.405) 99.249 (162.770)_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estãosendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e também de acordocom as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), que considera a Orientação OCPC 04sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária noBrasil, emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e aprovadas pela Comissão deValores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A referida OrientaçãoOCPC 04 trata de determinados assuntos relacionados ao significado e aplicação do conceito detransferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda de unidades imobiliárias pelasempresas de incorporação imobiliária no Brasil, base para o reconhecimento de receitas, con-forme descrito com maiores detalhes na Nota 2.21. (b) Demonstrações financeiras individuais:As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e apro-vadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e são publicadas juntas com as demonstraçõesfinanceiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e controla-das em conjunto são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustessão feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeirasconsolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas dacontroladora. Os encargos financeiros incorridos sobre determinados empréstimos e financiamentose sobre as debêntures, cujos recursos foram empregados pela controladora na compra de terrenos ena construção dos empreendimentos das sociedades controladas e controladas em conjunto, são ca-pitalizados e apresentados nas demonstrações financeiras individuais na rubrica de investimentospara chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora queestão apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Esse ajuste, correspondente aosencargos financeiros apropriados às unidades não vendidas dos empreendimentos em construção,nas demonstrações financeiras consolidadas, estão apresentados na rubrica de imóveis a comercia-lizar e são levados à rubrica de custos das unidades vendidas à medida em que as correspondentesunidades são vendidas. O reflexo da realização dos encargos financeiros nas demonstrações finan-ceiras consolidadas é registrado nas demonstrações financeiras individuais, com base no método daequivalência patrimonial. As demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto,para fins de equivalência patrimonial, são elaboradas para o mesmo período de divulgação que aCompanhia e, quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam deacordo com as adotadas pela Companhia. A participação societária no resultado das controladase controladas em conjunto é demonstrada no resultado da controladora como equivalência patri-monial, representando o lucro líquido da investida atribuível aos controladores. Após a aplicaçãodo método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perdaadicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em sua sociedade controlada oucontrolada em conjunto. A Companhia determina, em cada data de fechamento, se há evidênciaobjetiva de que os investimentos em controladas e controladas em conjunto sofreram perdas porredução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por reduçãoao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada ou controlada emconjunto e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora.No caso da Companhia, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstraçõesfinanceiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenaspela avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto, pelo método da equi-valência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo. 2.2. Consolidação: Asseguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras conso-lidadas: (a) Controladas: Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósitoespecífico) nas quais a Companhia tem o controle. A Companhia controla uma entidade quando estáexposta ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem acapacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladassão totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia.A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. Ascontroladas são consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia e éinterrompida a partir da data em que o controle termina. As demonstrações financeiras consolidadasincluem as operações da Companhia e das seguintes sociedades controladas e respectiva participa-ção percentual na data das demonstrações financeiras:

Percentual de participação_____________________Controladas e controladas em conjunto diretas 2013 2012_____________________________________________ _________ _________Viver Desenvolvimento Imobiliário Ltda. 100,00 100,00Viver Empreendimentos Ltda. 100,00 100,00Viver Participações Ltda. 100,00 100,00Viver Vendas Ltda. 100,00 100,00Inpar Investimentos S.A. 100,00 100,00Inpar Investimentos II S.A. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento e Construção Imobiliária Ltda. 100,00 100,00Lagoa dos Ingleses Participações Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Residencial Viver Teresópolis SPE 63 Ltda. 100,00 100,00Inpar Legacy Empreendimentos Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Pedreira SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar - Projeto Residencial Grand Jardins SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Bragança SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Vinhedo SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar - Projeto Residencial Cullinan SPE Ltda. 100,00 100,00Rodes Incorporações S.A. 100,00 100,00Projeto Raposo km 18,5 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Viver Mooca SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Alpa SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Sports Garden Leste SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar - Projeto Residencial Von Schilgen Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Condomínio Ereditá SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Quatro Estações Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Lagoa dos Ingleses SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Aquatic Resorts SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Venâncio Alves SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Viver Morumbi SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Nova Lima SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Calógero Calia SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Projeto 38 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Viver Ananindeua SPE 40 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Condomínio Park Plaza SPE 52 Ltda. 100,00 100,00Proj. Imob. Res. Esporte & Vida Condomínio Gravataí SPE 53 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Portal do Mangal SPE 54 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário 60 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 39 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Projeto 43 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 45 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário SPE 46 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 49 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 50 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Proj. Residencial Condomínio Wellness Resort SPE 42 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 44 SPE Ltda. 100,00 100,00Plarcon Incorporações Imobiliárias S.A. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Residencial Viver Zona Sul SPE 62 Ltda. 100,00 100,00Projeto Residencial Marine Home Resort SPE 66 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Residencial Rio Claro Village SPE 67 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Sports Garden Batista Campos SPE 61 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Altos do Umarizal SPE 64 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 65 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 70 SPE Ltda. 100,00 100,00JMT Propriedade Imobiliária Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Canoas Happiness SPE 72 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 47 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Projeto 88 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 86 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Viver Castanheira SPE 85 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 84 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Projeto 83 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 90 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 71 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 82 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Wave SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 79 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Samoa SPE 75 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 76 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário SPE 77 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 87 SPE Ltda. 100,00 100,00

Percentual de participação_____________________Controladas e controladas em conjunto diretas 2013 2012_____________________________________________ _________ _________Lagoa dos Ingleses Properties S.A. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Residencial Viver Bosque SJP SPE 91 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto Unique SPE 93 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 94 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário 95 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Residencial Linea SPE 96 Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário Barra Bali SPE 99 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 100 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 111 SPE Ltda. 100,00 100,00Projeto Imobiliário SPE 103 Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 104 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 105 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 106 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 108 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 109 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 112 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 113 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 114 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 116 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 117 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 119 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 120 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 121 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 123 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 124 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 125 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 126 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 127 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 128 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 129 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 130 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 132 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 134 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 135 SPE Ltda. 100,00 100,00inpar Projeto 136 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 137 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 138 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 139 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar Projeto 140 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento e Construção Imobiliária SPE 141 Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 142 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 143 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 144 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 145 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 146 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 147 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 148 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 149 SPE Ltda. 100,00 100,00Viver Desenvolvimento Imobiliário 150 SPE Ltda. 100,00 100,00Inpar - Abyara - Projeto Residencial Santo Amaro SPE Ltda. 70,00 70,00Inpar - Abyara - Projeto Residencial América SPE Ltda. 70,00 70,00Projeto Imobiliário SPE 73 Ltda. 100,00 100,00(b) Transações com participações de não controladores: A Companhia trata as transações comparticipações de não controladores como transações com proprietários de ativos do Grupo. Para ascompras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação pagae a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimôniolíquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores tambémsão registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta “Prejuízos acumulados”. Quando acompanhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seuvalor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valorcontábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma joint venture ouum ativo financeiro. As participações minoritárias são demonstrados no patrimônio líquido. (c)Empreendimentos controlados em conjunto: Os investimentos em joint ventures são contabiliza-dos pelo método da equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor decusto. Os ganhos não realizados com as joint ventures são eliminados na proporção de participaçãosocietária. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneçaevidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladasem conjunto são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas con-tábeis da Companhia. 2.3 Apresentação de informações por segmento e natureza: A principalreceita da Companhia e de suas controladas e controladas em conjunto vem da atividade de incor-poração imobiliária. O principal gestor das operações analisa informações analíticas por empreen-dimento para deliberar sobre alocação de recursos e avaliar seu desempenho. A gestão das ativi-dades relativas ao planejamento estratégico, financeira, compras, investimentos de recursos eavaliação de performance nos empreendimentos é centralizada, não havendo uma segregação degestão em conjuntos por tipo de empreendimento (residencial de alto, médio e baixo padrão e co-mercial), que pudesse caracterizar-se uma gestão por segmento, ou outros fatores que possamidentificar conjunto de componentes como segmentos operacionais da entidade, sendo as informa-ções apresentadas ao Conselho de Administração de forma analítica por empreendimento e tam-bém consolidadas como um único segmento operacional. Conforme descrito na Nota de informa-ções gerais (Nota 1), a Companhia possuiu como a sua atividade preponderante a incorporação deempreendimentos imobiliários, atuando preponderantemente com parceiros selecionados para de-senvolvimento das atividades de construção vinculadas com os seus empreendimentos imobiliá-rios, objetos de sua incorporação. Apenas os empreendimentos na Região Sul do Brasil são cons-truídos pela sociedade controlada em conjunto Reusing Construções S.A. Nesse contexto, em 31 dedezembro de 2012 e de 2011, a natureza dos custos das vendas de imóveis compreendem, prepon-derantemente, aos custos de construção incorridos pelas construtoras contratadas. 2.4. Conversãoem moeda estrangeira: A moeda funcional da Companhia e de suas controladas e controladas emconjunto é o real e todos os valores apresentados nas demonstrações financeiras estão expressosem milhares de reais (moeda de apresentação), exceto quando indicado de outro modo. Não existemoperações significativas em moeda estrangeira. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa,os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, resgatáveis no prazode até 90 dias das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor demercado. As aplicações financeiras incluídas nos equivalentes de caixa, em sua maioria, são clas-sificadas na categoria “Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado”. A abertura dessasaplicações por tipo de classificação de risco está apresentada na Nota 5. 2.6. Ativos financeiros:2.6.1. Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial,sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e re-cebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.Com exceção dos ativos financeiros ao valor justo (Nota 5), os demais ativos financeiros são clas-sificados como “Empréstimos e recebíveis” e os passivos como “Outros passivos financeiros”. (a)Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros ao valor justo pormeio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classifi-cado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativosdessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os em-préstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determiná-

veis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, excetoaqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estessão classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreen-dem “Contas a receber de clientes”, “Tributos a recuperar”, “Empréstimos”, “Partes relacionadas”,“Outros ativos” e “Caixa e equivalentes de caixa” (Notas 2.5 e 2.8). 2.6.2. Reconhecimento emensuração: As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na datada negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos doscustos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meiodo resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhe-cidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Osativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido outenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia e suas controladas e contro-ladas em conjunto tenham transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de pro-priedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequente-mente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custoamortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de va-riações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado sãoapresentados na demonstração do resultado em “Receitas Financeiras” no período em que ocor-rem. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais decompra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo,a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem ouso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que sãosubstancialmente similares e análise de fluxos de caixa descontados que fazem o maior uso possí-vel de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradaspela administração da própria entidade. 2.6.3. Compensação de instrumentos financeiros: Ativose passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quan-do há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em umabase líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.6.4. Impairment de ativosfinanceiros: A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que umativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos finan-ceiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetivade impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dosativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos decaixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimadode maneira confiável. Os critérios que a Companhia e suas controladas e controladas em conjuntousam para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificul-dade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplênciaou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicasrelativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessãoque um credor normalmente não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falênciaou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativofinanceiro devido às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que há uma re-dução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos finan-ceiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda seridentificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas nasituação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; • condições econômicas nacio-nais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montan-te da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e ovalor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro quenão foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valorcontábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Seum empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxade desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada deacordo com o contrato. Como um expediente prático, a administração pode mensurar o impairmentcom base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se, numperíodo subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relaciona-da objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma me-lhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormenteserá reconhecida na demonstração do resultado. 2.7. Instrumentos financeiros derivativos e ati-vidades de hedge: Os derivativos são reconhecidos a valor justo na data de celebração do contratoe são subsequentemente remensurados a seu valor justo. Em virtude da entidade não adotar comopolítica contábil a contabilidade de hedge (hedge accounting), as variações do valor justo de qual-quer um desses instrumentos derivativos são reconhecidos imediatamente na demonstração doresultado, na conta de receitas ou despesas financeiras. As operações com instrumentos financei-ros derivativos contratadas pela Companhia resumem-se em swap e visam exclusivamente à pro-teção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial, estando as mesmasem aberto em 31 de dezembro de 2011 e sido liquidadas em 2012. Não existem operações de inves-timentos financeiros derivativos e atividades de hedge em aberto em 31 de dezembro de 2013 e de2012. 2.8. Contas a receber: O contas a receber está substancialmente representado pela comer-cialização de unidades durante as fases de lançamento e construção dos empreendimentos. Ascontas a receber de clientes, nesses casos, são constituídas aplicando-se o percentual de evoluçãoda obra (POC) sobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratosde venda, deduzindo-se as parcelas recebidas. Caso o montante das parcelas recebidas for supe-rior ao da receita acumulada reconhecida, o saldo é classificado como adiantamento de clientes,no passivo. Nas vendas a prazo de unidades concluídas, o total do contas a receber é registrado nomomento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor con-tratual. Quando concluída a construção, a totalidade do contas a receber estará apropriado conta-bilmente e sobre o qual incide juros e variação monetária, apropriados ao resultado financeiroquando auferidos, obedecendo ao regime de competência de exercícios. As contas a receber sãoclassificadas no ativo circulante, levando-se em consideração o valor que compreende a totalidadedas contas a receber vencidas e a vencer no prazo de um ano. A parcela excedente está apresenta-

Page 2: VIVER BAL2014 VALOR AF - valor.com.br · O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por ação, ... Segregando o processo de turnaround da Viver em duas frentes,

continua

VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.Companhia Aberta | CNPJ nº 67.571.414/0001-41

(a) As aplicações em CDB, no montante de R$ 1.256 (31/12/2012 - R$ 13.795), estão classificadasno não circulante e encontram-se caucionados em operações de crédito e fiança bancária. (b) Asaplicações em Fundo de Investimento da sociedade de controladora, no montante de R$ 97.715(31/12/2012 - R$ 99.083) estão vinculadas aos recursos captados na primeira emissão de debên-tures, ocorrida em 18/01/2011, representadas por quotas de um fundo específico de investimentoem renda fixa, denominado Caixa Corporativo Renda Fixa Longo Prazo, constituído para garantir osaldo das debêntures enquanto os recursos não sejam repassados para os respectivos empreen-dimentos (SPEs). O rendimento dessa aplicação é calculado com base na variação diária da quo-ta. Os recursos estão sendo utilizados para o financiamento de unidades habitacionais, e entreos principais critérios para a elegibilidade dos empreendimentos a serem financiados podemosdestacar (i) o valor de comercialização não pode ultrapassar o valor máximo para financiamentopermitido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH); (ii) o estágio de construção dos respectivosempreendimentos ainda não tenha atingido 50% (cinquenta por cento) do cronograma até a dataque empreendimentos forem apresentados pela Companhia; (iii) a unidades tenham alcançado ummínimo de 20% (vinte por cento) de vendas, sendo que a liberação e a utilização desses recursossão vinculadas ao avanço do cronograma de cada empreendimento imobiliário, aprovado e finan-ciado. Conforme mencionado na Nota 37(d), em Assembleia dos debenturistas da primeira emissãofoi aprovada a alteração das condições de repasse dos recursos vinculados para os empreendimen-tos, ficando os mesmos sob exclusiva autorização do debenturista.6. Contas a receber Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Saldo a receber empreend. concluídos 308 541 341.819 337.873Provisão para créditos de liquidação duvidosa (308) (539) (10.507) (15.727)_______ _______ _______ _______Saldo líquido a receber dos

empreendimentos concluídos - 2 331.312 322.146_______ _______ _______ _______Total da carteira a receber dos

empreendimentos em construção 765.946 809.603Provisão para créditos de liquidação duvidosa (10.859) (7.229)(+) Parcelas recebidas 232.898 207.595_______ _______ _______ _______(=) Vendas contratadas atualizadas 987.985 1.009.969(-) Venda contratada a apropriar (266.308) (328.237)_______ _______ _______ _______(+) Parcela classificada em

adiantamento de clientes (Nota 22)(=) Receita apropriada 721.677 681.732(-) Ajuste a valor presente (8.706) (13.772)(-) Parcelas recebidas (232.898) (207.595)_______ _______ _______ _______Saldo líquido a receber dos empreendimentos

em construção 480.073 460.365Contas a receber de vendas apropriadas

(concluídos e em construção) 2 811.385 782.511_______ _______ _______ _______Serviços de administração 1.398 1.067 1.403 1.072Serviços de corretagem 564 1.696Outras contas a receber (*) 11.154 723 17.564 5.296Provisão para créditos de liquidação duvidosa (158) (158)_______ _______ _______ _______Contas a receber de outras operações 12.552 1.790 19.373 7.906_______ _______ _______ _______Total do contas a receber 12.552 1.792 830.758 790.417(-) Não circulante (33) (33) (63.330) (100.654)_______ _______ _______ _______Circulante 12.519 1.759 767.428 689.763_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(*) O saldo de outras contas a receber está substancialmente representado pelo valor a receber daalienação da participação societária na sociedade TCI Viver Desenvolvimento Imobiliário S.A. (Nota12(c)). Os valores estão atualizados, conforme cláusulas contratuais, a saber: • até a entrega daschaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Nacional de Construção Civil (INCC);• após a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Geral de Preçosao Mercado (IGP-M), acrescidos de juros de 12% ao ano, apropriados de forma pro rata temporise registrados como receita financeira no resultado do exercício. As contas a receber de imóveisnão concluídos foram mensuradas a valor justo das contraprestações a receber, considerando ocusto médio ponderado de encargos financeiros que a Companhia incorre em suas captações,desconsiderando o efeito da inflação no período (expectativa da variação do IGP-M nos próximos 12meses - suavizada, divulgada pelo Boletim Focus do Banco Central do Brasil). Todavia, caso a taxade remuneração da NTN-B seja maior, utiliza-se a maior taxa apurada. A taxa média praticada pelaCompanhia para o período findo em 31 de dezembro de 2013 foi de 5,58% (2012 - 5,52%). A taxade juros praticada para as contas a receber de imóveis concluídos é considerada idêntica às taxasusuais de mercado, motivo pelo qual estão apresentadas a seu valor justo. As contrapartidas dareversão do valor justo ocorrem até a data da entrega das chaves, sendo, desta forma, revertidasem contrapartida da receita de incorporação imobiliária. Cronograma previsto de recebimento dototal da carteira de recebíveis, deduzida da provisão para créditos de liquidação duvidosa e doajuste a valor presente, por ano: Consolidado____________________________________________

Imóveis 2013 2012________________________ ________ ________Ano - descrição Concluídos Construção Total Total______________________ ___________ ___________ ________ ________Vencidos: Ano do Habite-se

Em 2009 5.684 5.684 6.523Em 2010 4.302 4.302 4.806Em 2011 30.143 30.143 44.784Em 2012 97.632 97.632 106.821Em 2013 8.215 8.215Em construção 178.497 178.497 49.824___________ ___________ ________ ________

145.976 178.497 324.473 212.758___________ ___________ ________ ________A vencer: 2014 140.240 504.160 644.400 795.541

2015 7.027 33.585 40.612 14.9012016 6.342 4.330 10.672 13.2642017 em diante 31.727 25.809 57.536 74.284___________ ___________ ________ ________

331.312 746.381 1.077.693 1.110.748___________ ___________ ________ ___________________ ___________ ________ ________Conforme mencionado na Nota 1, ocorreram atrasos na entrega dos empreendimentos, os quaisrefletiram diretamente na expectativa de recebimento da carteira de recebíveis. Em virtude darevisão dos prazos de entrega de obras, houve um deslocamento na expectativa de realização deparcela do contas a receber de clientes, do ano de 2013 para o ano de 2014, tendo sido constituídaprovisão para indenização a clientes, no montante de R$ 12.912 (2012 - R$ 12.789). A composiçãoda provisão para perdas nas contas a receber pode ser assim demonstrada:

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Perdas 308 539 5.454 5.608Distratos (margem) 3.158 4.727Indenização 12.912 12.779_______ _______ _______ _______

308 539 21.524 23.114_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Empreendimentos concluídos 10.507 15.727Empreendimentos em construção 10.859 7.229Demais contas a receber 158 158_______ _______

21.524 23.114_______ ______________ _______A Companhia possui empreendimentos concluídos, estando os clientes em processo de obtençãode financiamento dos imóveis junto à instituições financeiras, em taxas mais atrativas que aque-las estabelecidas nos contratos de venda firmados com a Companhia (em geral, estão sujeitas avariação do IGP-M, acrescida de juros de 12% ao ano). Em virtude da morosidade desse processo,parcela significativa do contas a receber de imóveis concluídos encontra-se pendente de realizaçãofinanceira. Para cobrir riscos desses repasses não virem a ser efetivados e a venda ser distratada,retornando a unidade imobiliária para os estoques de imóveis a comercializar, a administraçãoconstituiu provisão para distratos, que cobre a margem de lucro reconhecida nas operações em quea administração estima que haja riscos que sejam distratadas. Essa estimativa é realizada combase em informações históricas e projeções individuais por empreendimento. A provisão constituí-da sobre a margem de operações que poderão ser distratadas monta R$ 3.158 (31/12/2012 - R$4.727), a qual representa a margem de lucro sobre operações de venda que totalizaram R$ 21.531(31/12/2012 - R$ 27.984), e está incluída na provisão para créditos de liquidação duvidosa, comodemonstrado na movimentação a seguir:

te do imóvel, não incorporando o preço de venda fixado nos contratos firmados com os adquirentesdo imóvel e a correspondente receita reconhecida pela Companhia. A administração da Companhiavem acompanhando, juntamente com seus assessores legais, posicionamento do Ministério Públicoque vem requerendo junto às empresas de Corretagem que conste informação clara e precisa naspropostas para aquisição de imóvel que a responsabilidade pelo pagamento da comissão de corre-tagem não é do adquirente do imóvel, tendo inclusive já firmado Termo de Ajustamento de Conduta(TAC) com uma das empresas de Corretagem do mercado, para determinar eventuais impactos emsuas operações e consequentes reflexos nas demonstrações financeiras. Adicionalmente, tambémacompanham os movimentos que ocorrem no setor em relação a esse assunto, de forma a reavaliarde forma constante os impactos em suas operações e consequentes reflexos nas demonstraçõesfinanceiras. (c) Provisões - indenizações decorrentes da entrega de unidades imobiliárias ematraso: A Lei nº 4.591/64, que dispõe sobre as incorporações imobiliárias, e os contratos de vendadas unidades imobiliárias dispõem de tolerância de 180 dias de atraso em relação ao prazo deentrega previsto nos referidos contratos das unidades vendidas em construção. Ocorre, porém,que os contratos firmados até meados de 2011 não fixam nenhuma multa ou outra penalidade àCompanhia e suas controladas e controladas em conjunto por atrasos superiores a referida tole-rância. Os contratos firmados a partir do segundo semestre de 2011 passaram a conter penalidadecorrespondente a 2% dos valores recebidos, atualizados de acordo com variação do Índice Nacionalda Construção Civil (INCC) e, após a conclusão da construção e entrega das unidades vendidas,elas serão corrigidas pela variação do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), acrescido de0,5% ao mês decorrido de atraso após a tolerância de 180 dias. A Companhia e suas contro-ladas e controladas em conjunto vêm acompanhando, juntamente com seus assessores legais,os processos que vêm sendo movidos individualmente por cada adquirente que tenha recebidosua unidade adquirida em construção em prazo superior ao da referida tolerância, requerendo asreferidas compensações, bem como indenização por danos morais e materiais, e determina provi-sões específicas para os mesmos com base em análises individuais dos processos (Nota 26(b)).Alguns empreendimentos foram entregues e ou possuem datas previstas de entrega diferente dasdatas originalmente previstas no momento da venda das unidades. Em consequência, é provávelque será concedida redução de preço ou efetuado o pagamento de encargos para esses clientes.Com base em nossa experiência com outros projetos imobiliários e nas clausuladas atualmentevigentes nos contratos, a qual representa uma prática no mercado de incorporação imobiliária,nossa melhor estimativa do montante de perdas é de R$ 12.912 (31/12/2012 - R$ 12.779) (Nota6). (d) Adoção de políticas contábeis: Conforme mencionado na Nota 1, a administração vemtomando ações para efetuar a gestão de seu endividamento e obtenção dos recursos necessá-rios para finalizar o desenvolvimento dos seus projetos em andamento, cujo custo total orçadopara finalização desses empreendimentos monta R$ 258.827 (Nota 34), bem como para retomara lucratividade, através da redução de custos e despesas e a retomada do ritmo das obras dosprojetos em andamento, mantendo assim a continuidade das operações da Companhia e de suascontroladas, e acredita que essas ações serão suficientes para melhorar a estrutura de capital daCompanhia e a geração de caixa necessário para a sua continuidade. Consequentemente, a admi-nistração preparou as demonstrações financeiras utilizando políticas contábeis aplicáveis a em-presas com continuidade de operações (on a going-concern basis), as quais não consideram quais-quer ajustes decorrentes de incertezas sobre a sua capacidade de operar de forma continuada.4. Gestão de risco financeiro: As atividades da Companhia e de suas controladas e controladasem conjunto as expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo taxa de jurosdos financiamentos de crédito imobiliário, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preçode determinados ativos avaliados ao valor justo), risco de crédito e risco de liquidez. O programade gestão de risco se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizarpotenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia e de suas controladas e con-troladas em conjunto. A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto não têm comoprática fazer uso de instrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco. A gestãode risco é realizada pela tesouraria central da Companhia, a qual identifica, avalia e protege aCompanhia contra eventuais riscos financeiros em cooperação com as sociedades controladas econtroladas em conjunto. (a) Risco de mercado: (i) Risco cambial: Considerado praticamente nuloem virtude da Companhia e suas controladas e controladas em conjunto não possuírem ativos oupassivos denominados em moeda estrangeira, bem como não possuir dependência significativa demateriais importados em sua cadeia produtiva. Adicionalmente, a Companhia e suas controladase controladas em conjunto não efetuam vendas indexadas em moeda estrangeira. (ii) Risco detaxa de juros: Sobre o contas a receber de imóveis concluídos, conforme mencionado na Nota 6,incidem juros de 12% ao ano. Os saldos de contas correntes parceiros em empreendimentos (Nota10) estão sujeitos a variação do IGP-M, acrescido de juros que variam de 9 a 12% ao ano. As taxasde juros contratadas sobre aplicações financeiras estão mencionadas nas Nota 5. As taxas de jurossobre empréstimos e financiamentos, debêntures, certificados de recebíveis imobiliários, credorespor imóveis compromissados e obrigações com investidores, estão mencionadas nas Notas 15, 16,18, 21 e 23, respectivamente. Adicionalmente, como mencionado na Nota 24, os saldos com partesrelacionadas não estão sujeitos a encargos financeiros. A Companhia analisa sua exposição à taxade juros de forma dinâmica. São simulados diversos cenários levando em consideração refinancia-mento, renovação de posições existentes e financiamento. Com base nesses cenários, a Companhiadefine uma mudança razoável na taxa de juros e calcula o impacto sobre o resultado, como deta-lhado na Nota 35(d), onde também estão indicados os ativos e passivos sujeitos a taxas variáveisde juros. (b) Risco de crédito: O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédi-to decorre de contas a receber de clientes, depósitos em bancos e ativos financeiros ao valor justopor meio do resultado. Com relação ao risco de crédito do contas a receber de clientes, esses riscossão administrados por normas específicas de análise de crédito por ocasião de cada venda. Deforma geral, o risco é julgado como praticamente nulo, visto que (i) todas as vendas são realizadascom alienação fiduciária dos bens vendidos; (ii) a posse dos imóveis é concedida apenas por oca-sião da aprovação do repasse do financiamento bancário para o adquirente do imóvel. No caso deunidades para os quais a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto estejam finan-ciando de forma direta o adquirente, a alienação fiduciária dos bens vendidos dão a segurança ne-cessária para mitigar riscos de crédito. A Companhia e suas controladas e controladas em conjuntomantém parcela substancial dos recursos disponíveis de caixa e equivalentes de caixa e aplicações

da no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelovalor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxaefetiva de juros menos a Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) (impairment). Em relação aocontas a receber existente em 31 de dezembro, a administração constitui provisão por valor sufi-ciente para cobrir as perdas esperadas na realização do contas a receber de antigas vendas quenão possuem alienação fiduciária e provisão para distratos (Nota 6). Para o contas a receber rela-cionado com as vendas mais recentes, a administração considera que não existem evidências ob-jetivas para a constituição de PDD, uma vez que, segundo os contratos vigentes, a posse do imóvelpelo cliente somente é efetivada caso o mesmo esteja cumprindo com suas obrigações contratuaise, nos casos de entrega de chaves de vendas financiadas pela Companhia, os contratos são firma-dos com alienação fiduciária dos imóveis correspondentes. 2.9. Imóveis a comercializar: Os imó-veis prontos a comercializar estão demonstrados ao custo de construção que não excede ao seuvalor líquido realizável. No caso de imóveis em construção, a parcela em estoque correspondente aocusto incorrido das unidades ainda não comercializadas. O custo compreende a aquisição do terre-no, contratação da construção e outros custos relacionados, incluindo o custo financeiro do capitalaplicado (encargos financeiros das operações de crédito imobiliário incorridos durante o período deconstrução e os juros de outras linhas de financiamento, incluindo debêntures), os quais são apro-priados ao custo total da obra e levados ao resultado proporcionalmente à fração ideal das unida-des vendidas, na rubrica “Custo das vendas”. O valor líquido realizável é o preço de venda estima-do para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos estimados para a conclusão e asdespesas de vendas. Os terrenos estão demonstrados ao custo de aquisição e havendo desenvolvi-mento de projetos, acrescido dos encargos financeiros capitalizados. No caso de operações depermutas de terrenos, tendo por objeto a entrega de apartamentos a construir, o valor do terrenoadquirido pela Companhia e por suas controladas e controladas em conjunto é apurado com baseno valor justo, avaliado pelo valor de venda à vista das unidades imobiliárias a serem entregues. Ovalor justo do terreno é registrado como um componente do estoque de terrenos de imóveis a comer-cializar, em contrapartida a adiantamento de clientes no passivo, no momento da assinatura doinstrumento particular ou contrato relacionado à referida transação. As receitas e os custos decor-rentes de operações de permutas são apropriados ao resultado ao longo do período de construçãodos empreendimentos pelos critérios descritos na Nota 2.21. 2.10. Despesas com vendas a apro-priar: As despesas com vendas a apropriar são representadas, principalmente, por despesas comcomissões sobre as vendas realizadas, as quais são apropriadas ao resultado, observando-se omesmo critério adotado para reconhecimento das receitas das unidades vendidas (Nota 2.21).2.11. Imobilizado: A sede da Companhia, suas filiais e controladas e controladas em conjunto lo-calizam-se em imóveis alugados de terceiros. O imobilizado é registrado ao custo de aquisição,deduzido de depreciação calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 13, que levaem consideração o tempo de vida útil-econômica estimada dos bens. Considerando que historica-mente a Companhia não aliena seus itens de imobilizado, o valor residual dos bens é consideradocomo sendo zero. A vida útil-econômica dos ativos são revisadas e ajustadas, se apropriado, aofinal de cada exercício. Os gastos incorridos com a construção de estandes de vendas e apartamen-tos decorados estão sujeitos a análises periódicas sobre a deterioração de ativos (impairment),tendo sido capitalizados apenas aqueles cuja vida útil estimada na data da construção tenha sidosuperior a um ano. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefícioeconômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixado ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil doativo) é incluído na demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado. 2.12. In-tangível: As licenças de software adquiridas, foram capitalizadas com base nos custos incorridospara adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custossão amortizados durante sua vida útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à ma-nutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. 2.13. Redução aovalor recuperável (impairment) de ativos não financeiros: Os ativos que estão sujeitos à depre-ciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos oumudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perdapor impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recu-perável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda eo seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis maisbaixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras deCaixa (UGCs)). Os ativos não financeiros que tenham sofrido impairment, são revisados subse-quentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação dorelatório. 2.14. Fornecedores e credores por imóveis compromissados: As contas a pagar aosfornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores nocurso normal dos negócios. As contas a pagar por aquisição de imóveis são relacionadas a aquisi-ção de terrenos para o desenvolvimento de projetos de incorporação imobiliária. Contas a pagar aosfornecedores e credores por aquisição de imóveis são classificadas como passivos circulantes se opagamento for devido no período de até um ano; caso contrário são apresentadas como passivo nãocirculante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradaspelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmentereconhecidas ao valor da fatura/contrato correspondente acrescidas dos encargos financeiros in-corridos e das respectivas baixas pela liquidação das obrigações. As obrigações na aquisição deimóveis são reconhecidas inicialmente pelos valores correspondentes às obrigações contratuaisassumidas e são apresentadas acrescidas de encargos financeiros incorridos, quando aplicável.2.15. Empréstimos e financiamentos e debêntures: Os empréstimos são reconhecidos, inicial-mente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, de-monstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos doscustos da transação) e o valor de liquidação é reconhecido durante o período em que os emprésti-mos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros, como parcela complementardo custo do empreendimento (ativo qualificável em construção) ou na demonstração do resultado.Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia e suascontroladas e controladas em conjunto tenham um direito incondicional de diferir a liquidação dopassivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. As debêntures não são conversíveis emações e têm seu reconhecimento de forma similar a dos empréstimos e financiamentos. 2.16. Pro-visões: As provisões são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas e controladas emconjunto tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passa-dos e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma esti-mativa confiável do valor possa ser feita. Quando há uma série de obrigações similares, a probabi-lidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como umtodo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada comqualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões sãomensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação,usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor tem-poral do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência dapassagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. (a) Riscos tributários, cíveis e traba-lhistas: A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões sãoconstituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provávelque uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativarazoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidênciasdisponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nostribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos.As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, comoprazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identifica-das com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. (b) Garantias: São fornecidas garantiaslimitadas pelo período de até cinco anos, cobrindo defeitos estruturais nos empreendimentos imo-biliários comercializados. A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto contratamconstrutoras especializadas para realizar a construção dos empreendimentos a serem comerciali-zados, os quais possuem prazo de 5 anos de garantia. Os contratos firmados com as construtorasgarantem que a cobertura de eventual sinistro seja de sua responsabilidade, motivo pelo qual de-terminadas garantias pela execução dos serviços (responsabilidades e custos) são normalmenteconduzidas pelas empresas subcontratadas. Estima-se que os montantes a serem desembolsadosnão serão significativos, sendo que a Companhia registra a melhor estimativa para fazer face àsfuturas ocorrências desta natureza. (c) Atraso na entrega de empreendimentos: A Lei nº 4.591 de16 de dezembro de 1964, que dispõe sobre as incorporações imobiliárias, e os contratos de vendadas unidades imobiliárias dispõem de tolerância de 180 dias de atraso em relação ao prazo deentrega previsto nos referidos contratos das unidades vendidas em construção. Ocorre, porém, queos contratos firmados até meados de 2011 não fixam nenhuma multa ou outra penalidade à Com-panhia e suas controladas e controladas em conjunto por atrasos superiores a referida tolerância.A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto vêm acompanhando, juntamente comseus assessores legais, os processos que vêm sendo movidos individualmente por cada adquirenteque tenha recebido sua unidade adquirida em construção em prazo superior ao da referida tolerân-cia, requerendo as referidas compensações, bem como indenização por danos morais e materiais.Como referido anteriormente, a construção dos empreendimentos é contratada junto a construtorasespecializadas, cujos contratos firmados garantem que a cobertura de eventual pedido de indeni-zação por parte de clientes que tenham recebido suas unidades com atraso seja de sua responsa-bilidade. A Companhia constituiu provisão em montante que corresponde a garantias não cobertaspelas construtoras (Nota 26). (d) Contratos onerosos: Com a revisão orçamentária realizada, efe-tuamos análise dos empreendimentos, objetivando avaliar se os mesmos apresentam custo orçadopara conclusão dos empreendimentos em valor superior ao valor líquido recuperável, independen-temente do estágio atual em que se encontra o andamento da obra. Não identificamos perdassignificativas que requeressem a constituição de provisão específica. 2.17. Imposto de renda econtribuição social sobre o lucro corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contri-buição social do exercício compreendem os impostos corrente e diferido, ambos reconhecidos nademonstração do resultado. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoé calculado com base nas leis tributárias promulgadas na data do balanço. A administração ava-lia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia e suas controladas e controladas emconjunto nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentaçãofiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com basenos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. Nas empresas tributadas pelo lucroreal, o imposto de renda e a contribuição social são calculados pelas alíquotas regulares de 15%acrescida de adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social, sobreo lucro contábil do exercício, ajustado segundo critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigen-te. Conforme facultado pela legislação tributária, certas controlada e controladas em conjunto,cujo faturamento anual do exercício anterior tenha sido inferior a R$ 48.000, optaram pelo regimede lucro presumido. Para essas sociedades, a base de cálculo do imposto de renda é calculada àrazão de 8% e a da contribuição social à razão de 12% sobre as receitas brutas (32% quando areceita for proveniente da prestação de serviços e 100% das receitas financeiras), sobre as quaisaplicam-se as alíquotas regulares do respectivo imposto e contribuição. O imposto de renda econtribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferençastemporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valorescontábeis nas demonstrações financeiras (Nota 25(c)). Uma das principais diferenças correspondeao critério de apuração das receitas pelo regime fiscal (regime de caixa) e societário (Nota 2.21.1(b)PoC). O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente se forprovável de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual os prejuízos fiscais e asdiferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos sãocompensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntescontra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos serelacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entida-de tributária ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa baselíquida. 2.18. Benefícios a empregados e dirigentes: Os benefícios concedidos a empregados eadministradores da Companhia incluem, em adição a remuneração fixa (salários e contribuiçõespara a seguridade social (INSS), férias, 13º salário), inclui assistência médica, bolsa-auxílio, segu-ro de vida, refeição, programa de treinamento interno, vale-transporte e estacionamento, além deremunerações variáveis como participação nos resultados (bônus). Esses benefícios são registra-dos no resultado do exercício quando a Companhia tem uma obrigação com base em regime decompetência, à medida que são incorridos. A Companhia não mantém planos de previdência priva-da para seus funcionários, porém, efetua contribuições mensais com base na folha de pagamentoaos fundos de aposentadoria e de previdência social oficiais, as quais são lançadas em despesaspelo regime de competência. (a) Participação nos lucros de empregados e administradores: Apolítica de remuneração variável é baseada em indicadores de desempenho. Os principais indica-dores de desempenho levados em consideração são o EBITDA, as despesas gerais e administrati-vas, a valorização da ação da Companhia (Total Shareholder Return (TSR)) comparado ao desem-penho do setor e a avaliação de desempenho das metas individuais. Em função do nãoatendimento dos indicadores, não foi constituída provisão para participação nos resultados deempregados e administradores. (b) Plano de opção de compra de ações: Em 11 de agosto de2010, o Conselho de Administração aprovou o regulamento do primeiro programa de opção decompra de ações da Companhia, o qual foi aprovado em no dia 12 de agosto de 2010 e canceladoem Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 19 de fevereiro de 2013. Não ocorreu aoutorga de opção a beneficiários durante esse período. 2.19. Capital social e gastos com ofertapública de ações: Está representado exclusivamente por ações ordinárias, classificadas comopatrimônio líquido. Os custos incrementais atribuíveis ao processo de emissão de ações quando daabertura de capital estão apresentados em conta redutora do capital social no patrimônio líquido,conforme Pronunciamento CPC 08 - “Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valo-res Mobiliários”. 2.20. Distribuição de dividendos: A distribuição de dividendos para os acionistasda Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia aofinal do exercício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatóriosomente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. Nosexercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 a Companhia apresentou prejuízo,não havendo dividendos a distribuir. Nos termos da legislação societária, por ocasião da geraçãode lucros, a destinação primária é a compensação de prejuízos acumulados. 2.21. Reconhecimen-to de receitas: 2.21.1. Apuração e apropriação do resultado de incorporação imobiliária evenda de imóveis: (a) Unidades concluídas e terrenos: Nas vendas a prazo de unidade concluídae de terrenos, o resultado é apropriado no momento em que os riscos e benefícios mais significati-vos inerentes à propriedade são transferidos, independentemente do prazo de recebimento do valorcontratual. Os juros prefixados e a variação monetária são apropriados de forma pro rata temporisao resultado, na rubrica “Receitas financeiras”, observando o regime de competência, independen-temente de seu recebimento. (b) Unidades em construção: Nas vendas de unidades não concluí-das, foram observados os procedimentos e normas estabelecidos pelo Pronunciamento CPC 30 -“Receitas” para o reconhecimento da receita de venda de bens com a transferência continuada deriscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade. O enquadramento dos contratos devenda dos empreendimentos para fins de aplicação da referida norma foi efetuado com base naOrientação OCPC 04, a qual norteou a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades deIncorporação Imobiliária Brasileiras. A partir das referidas normas do CPC Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis, e levando também em consideração os procedimentos contábeis aplicáveisprevistos pela Orientação OCPC 01 (R1), os seguintes procedimentos são adotados para o reconhe-cimento da receita de vendas das unidades em construção: • O custo incorrido das unidades ven-didas, incluindo o custo do terreno, é apropriado Integralmente ao resultado. • É apurado o percen-tual do custo incorrido das unidades vendidas, incluindo o terreno, em relação ao seu custo totalorçado (POC), sendo esse percentual aplicado sobre o valor justo da receita das unidades vendidas(incluindo o valor justo das operações efetuadas em permuta de terrenos), ajustada segundo ascondições dos contratos de venda, o qual prevê a atualização monetária dos valores a receber deacordo com o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), sendo assim determinado o montante dareceita de venda a ser reconhecida. • Os montantes da receita de venda apuradas, incluindo aatualização monetária do contas a receber, líquido das parcelas já recebidas (incluindo o valorjusto das permutas efetuadas por terrenos), são contabilizados como contas a receber, ou comoadiantamentos de clientes, quando aplicável. • O valor justo da receita das unidades vendidas écalculado a valor presente com base na maior taxa identificada na comparação entre a taxa médiaponderada de captação de empréstimos e financiamentos da Companhia, expurgada a inflação(considerada como a expectativa para o IGP-M nos próximos 12 meses - suavizada, divulgada noBoletim Focus do Banco Central do Brasil), e a taxa média da NTNB, a qual se encontra demonstra-da na Nota 6, desde o momento da assinatura do contrato até a data prevista para a entrega doimóvel. A partir da entrega do imóvel, sobre as contas a receber passa a incidir juros de 12% aoano, acrescido de atualização monetária pelo IGP-M. A taxa de juros para remuneração de títulospúblicos indexados pelo IPCA é compatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações simi-lares em condições de mercado. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros sãoincorporados ao novo valor justo para determinação da receita a ser apropriada, sobre o qual seráaplicado o POC. • Os juros e encargos financeiros, de financiamento de obras e aquisição de terre-nos, são apropriados ao custo do empreendimento, sendo apropriados ao resultado de acordo comas unidades alienadas, não interferindo na determinação do percentual do custo incorrido em rela-ção ao custo total orçado (POC). Se surgirem circunstâncias que possam alterar as estimativasoriginais de receitas, custos ou extensão do prazo para conclusão, as estimativas iniciais serãorevisadas. Essas revisões podem resultar em aumentos ou reduções das receitas ou custos estima-dos e são refletidas no resultado no período em que a administração tomou conhecimento das cir-cunstâncias que originaram a revisão. (c) Operações de permuta: As permutas de terrenos, tendopor objeto a entrega de imóveis a construir, são apuradas com base no valor justo das unidadesimobiliárias a serem entregues. O valor justo do terreno é registrado como um componente do esto-que de terrenos de imóveis a comercializar, em contrapartida a adiantamento de clientes no passi-

vo, no momento em que as eventuais cláusulas resolutivas do instrumento particular ou contratorelacionado à referida transação, não produzam mais efeitos. O custo do terreno passa a integrar ocusto do correspondente empreendimento de incorporação imobiliária. Os adiantamentos de clien-tes decorrentes das operações de permutas são apropriados ao resultado com base no POC. Aparcela não apropriada é classificada no passivo circulante ou não circulante, levando em consi-deração o prazo o prazo previsto de conclusão do empreendimento. 2.21.2. Receitas de taxa deadministração: A receita de taxa de administração é proveniente da prestação de serviços de ad-ministração de empreendimentos em sociedades controladas em conjunto, consolidadas proporcio-nalmente. Estas receitas são registradas no período em que os serviços são prestados, em confor-midade com o regime de competência dos exercícios. 2.21.3. Receitas financeiras: A receitafinanceira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros.2.22. Lucro básico e diluído por ação: O resultado por ação básico e diluído é calculado dividindo-se o resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia pela média ponderada das açõesordinárias em circulação no respectivo período. A Companhia não possui operações que influen-ciam no cálculo do lucro diluído, portanto, o lucro diluído por ação é igual ao valor do lucro básicopor ação, conforme Nota 28. 2.23. Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dosfluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão apresentadas de acordo com a Deli-beração CVM nº 547, de 13 de agosto de 2008, que aprovou o Pronunciamento Contábil CPC 03 (IAS7) - “Demonstração dos Fluxos de Caixa”, emitido pelo CPC. 2.24. Demonstrações do valor adicio-nado: As demonstrações do valor adicionado são preparadas e estão apresentadas de acordo coma Deliberação CVM nº 557, de 12 de novembro de 2008, que aprovou o Pronunciamento ContábilCPC 09 - “Demonstração do Valor Adicionado”, emitido pelo CPC. 2.25. Mudanças nas políticascontábeis e divulgações: Efeitos da IFRS 10 - “Demonstrações Financeiras Consolidadas” eIFRS 11 - “Acordos em Conjunto”: A partir de 1º de janeiro de 2013, entrou em vigência o IFRS 10- “Demonstrações Financeiras Consolidadas”, incluída como alteração ao texto do CPC 36 (R3) -“Demonstrações Consolidadas”, identificando o conceito de controle como fator preponderantepara determinar se uma entidade deve ou não ser incluída nas demonstrações financeiras consoli-dadas da Controladora, fornecendo orientações adicionais para a determinação do controle. Tam-bém a partir de 1º de janeiro de 2013 passou a vigorar o IFRS 11 - “Acordos em Conjunto”, emitidaem maio de 2011, e incluída como alteração ao texto do CPC 19 (R2) - “Negócios em Conjunto”. Ométodo de consolidação proporcional não é mais permitido com controle em conjunto. Consideran-do as diretrizes adicionais de controle definida no IFRS 10, as participações societárias anterior-mente consolidadas proporcionalmente, passaram a ser registradas: (i) pelo método da consolida-ção integral como controlada do Grupo (Inpar - Abyara - Projeto Residencial Santo Amaro SPE Ltda.e a Inpar - Abyara - Projeto Residencial America SPE Ltda.), resultando no registro dos ativos,passivos, bem como as receitas e despesas, apresentados de forma consolidada em cada linha daposição patrimonial, bem como na demonstração consolidada do resultado do período ou em outrosresultados abrangentes, respectivamente; (ii) pelo método de equivalência patrimonial (demaissociedades controladas anteriormente consolidadas proporcionalmente), resultando no registro daparticipação proporcional do Grupo à participação no patrimônio líquido, resultado do período eoutros resultados abrangentes da Companhia em uma única linha apresentada na demonstraçãoconsolidada da posição financeira, bem como na demonstração consolidada do resultado do perío-do ou do resultado abrangente como “Investimentos” e “Equivalência Patrimonial”, respectiva-mente; Dessa forma, a Companhia preparou suas demonstrações financeiras cumprindo essasnovas normas para os períodos iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012. Para a presente infor-mação financeira, o saldo de abertura considerado foi o de 1º de janeiro de 2012. Esta nota detalhaos principais ajustes efetuados pela Companhia no balanço patrimonial (consolidado) de 1º de ja-neiro de 2012, 31 de dezembro de 2012 e no resultado para o período findo em 30 de setembro de2012, ambos preparados de acordo com as IFRS aplicáveis a entidades de incorporação imobiliáriano Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão deValores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Efeitos das mudançasnas políticas contábeis no balanço patrimonial consolidado:

Em 1º de janeiro de 2012 (data de início doúltimo período apresentado para essas

informações financeiras)___________________________________Originalmente Efeitos das Saldo

reportado mudanças ajustado____________ __________ _________Ativo

Circulante 1.983.191 (123.649) 1.859.542____________ __________ _________Não circulante

Investimentos 139.091 139.091Outros ativos não circulantes 1.135.606 (71.606) 1.064.000____________ __________ _________

1.135.606 67.485 1.203.091____________ __________ _________Total do ativo 3.118.797 (56.164) 3.062.633____________ __________ _____________________ __________ _________Passivo e patrimônio líquido

Circulante 1.133.674 (33.126) 1.100.548Não circulante 979.220 (44.695) 934.525____________ __________ _________

Total do passivo 2.112.894 (77.821) 2.035.073____________ __________ _________Patrimônio líquido

Acionistas controladores 1.005.903 1.005.903Acionistas não controladores 21.657 21.657____________ __________ _________

Total do passivo e patrimônio líquido 3.118.797 (56.164) 3.062.633____________ __________ _____________________ __________ _________Em 31 de dezembro de 2012

(data da posição patrimonial)___________________________________Originalmente Efeitos das Saldo

reportado mudanças ajustado____________ __________ _________Ativo

Circulante 1.706.247 (132.801) 1.573.446Mantidos para venda (*) 107.922 (77.922) 30.000Não circulante

Investimentos 100.423 100.423Outros ativos não circulantes 761.049 (15.532) 745.517____________ __________ _________

Total do ativo 2.575.218 (125.832) 2.449.386____________ __________ _____________________ __________ _________Passivo e patrimônio líquido

Circulante 1.383.645 (27.850) 1.355.795Passivos relacionados com ativo

mantido para venda (*) 77.922 (77.922)Não circulante 524.332 (20.979) 503.353____________ __________ _________

Total do passivo 1.985.899 (126.751) 1.859.148____________ __________ _________Patrimônio líquido

Acionistas controladores 589.319 589.319Acionistas não controladores 919 919____________ __________ _________

Total do passivo e do patrimônio líquido 2.575.218 (125.832) 2.449.386____________ __________ _____________________ __________ _________(*) A operação descontinuada, apresentada nos saldos de 31 de dezembro de 2012, corresponde aparticipação na sociedade controlada em conjunto TCI - Viver Desenvolvimento Ltda., a qual estavaapresentada, nos saldos originalmente reportados, consolidada proporcionalmente à participaçãosocietária naquela investida. A TCI, embora não represente uma linha separada de negócios, repre-senta parcela significativa dos empreendimentos da região centro-oeste do Brasil, uma importanteárea geográfica de operações. Com a mudança da apresentação do investimento nessa sociedade,o qual deixou de ser consolidado proporcionalmente para ser avaliado pelo método de equivalênciapatrimonial, a demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 apresentao resultado da avaliação desse investimento pelo método da equivalência patrimonial como opera-ções descontinuadas. Essas reclassificações não produziram qualquer efeito no prejuízo apuradono exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Efeitos das mudanças nas políticas contábeis nademonstração do resultado consolidado: 2012___________________________________

Originalmente Efeitos das SaldoDemonstração do resultado reportado mudanças ajustado_______________________________ ____________ __________ _________Receitas líquidas 333.801 (77.888) 255.913Custo incorrido das unidades realizadas (533.697) 53.372 (480.325)____________ __________ _________Prejuízo bruto (199.896) (24.516) (224.412)Despesas operacionais (165.939) 24.978 (140.961)____________ __________ _________Lucro (prejuízo) operacional

antes do resultado financeiro (365.835) 462 (365.373)Resultado financeiro (80.018) (2.571) (82.589)____________ __________ _________Prejuízo antes do imposto de

renda e da contribuição social (445.853) (2.109) (447.962)Impostos de renda e contribuição social (17.543) 1.462 (16.081)____________ __________ _________Prejuízo do exercício (463.396) (647) (464.043)____________ __________ _____________________ __________ _________Prejuízo do exercício atribuível a Acionistas (463.396) - (463.396)

Participação dos não controladores - (647) (647)____________ __________ _________(463.396) (647) (464.043)____________ __________ _____________________ __________ _________

Efeitos das mudanças nas políticas contábeis na demonstração dos fluxos de caixa consolidado:2012___________________________________

Originalmente Efeitos das SaldoDemonstração dos fluxos de caixa reportado mudanças ajustado_______________________________ ____________ __________ _________Fluxo de caixa das ativ. operacionais (100.215) 72.627 (27.588)Fluxo de caixa das ativ. de invest. 129.269 22.929 152.198Fluxo de caixa das ati. de financ. (79.903) (110.772) (190.675)____________ __________ _________

(50.849) (15.216) (66.065)Caixa e equivalentes de caixa

no início do período 136.990 (257) 136.733____________ __________ _________Caixa e equivalentes de caixa

no final do período 86.141 (15.473) 70.668____________ __________ _____________________ __________ _________Reconciliações do patrimônio líquido consolidado: Consolidado___________Saldo em 31 de dezembro de 2011 originalmente reportado 1.005.903

Efeitos das mudanças nas políticas contábeis (*) 21.657___________Saldo de abertura em 1º de janeiro de 2012 1.027.560______________________Saldo em 31 de dezembro de 2012 originalmente reportado 589.319

Efeitos das mudanças nas políticas contábeis (*) 919___________Saldo ajustado em 31 de dezembro de 2012 590.238______________________(*) Com a adoção das novas IFRS, em função da consolidação integral de 2 sociedades controladas,passou a ser apresentada a rubrica de participação dos acionistas não controladores, não havendo,contudo, alteração no patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores. Efeitos das mu-danças nas políticas contábeis na demonstração do valor adicionado consolidado: 2012___________________________________

Originalmente Efeitos das SaldoDemonstração do valor adicionado reportado mudanças ajustado_______________________________ ____________ __________ _________Valor adicionado pela Companhia (288.905) 52.246 (236.659)Valor adicionado recebido em

transferência 59.762 14.127 73.889____________ __________ _________Valor adicionado total a distribuir (229.143) 66.373 (162.770)____________ __________ _____________________ __________ _________2.26. Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor: Asseguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB masnão estão em vigor para o exercício de 2013. A adoção antecipada dessas normas, embora enco-rajada pelo IASB, não foi permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).• IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros”, aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimentode ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 esubstitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos finan-ceiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensuradosao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento ini-cial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das característicascontratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro,a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é ade que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a por-ção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada emoutros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultarem descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma éaplicável a partir de 1º de janeiro de 2015. • IFRIC 21 - “Taxas”. A interpretação esclareceu quan-do uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação.A obrigação somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essainterpretação é aplicável a partir de 1o/01/2014. Não há outras normas IFRS ou interpretaçõesIFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia.3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis sãocontinuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindoexpectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1. Estimativase premissas contábeis críticas: Com base em premissas, a Companhia e suas investidas fazemestimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramenteserão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um riscosignificativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativose passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Reconhecimentode receita e estimativa de margem de obra: A Companhia e suas controlada e controladas emconjunto usam o método de Porcentagem de Conclusão (POC) para contabilizar seus contratos devenda de unidades nos empreendimentos de incorporação imobiliária e na prestação de serviços. Ouso do método POC requer que a Companhia estime os custos a serem incorridos até o término daconstrução e entrega das chaves das unidades imobiliárias pertencentes a cada empreendimentode incorporação imobiliária, para estabelecer uma proporção em relação aos custos já incorridos.Os custos orçados totais, compostos pelos custos incorridos e custos previstos a incorrer para oencerramento das obras, são regularmente revisados, conforme a evolução das obras, e os ajus-tes com base nesta revisão são refletidos nos resultados da Companhia de acordo com o métodocontábil utilizado. (b) Contingências: A Companhia e suas controladas e controladas em conjuntoestão sujeitas no curso normal dos negócios a investigações, auditorias, processos judiciais eprocedimentos administrativos em matérias cível, tributária, trabalhista, ambiental, societária edireito do consumidor, dentre outras. Dependendo do objeto das investigações, processos judiciaisou procedimentos administrativos que seja movido contra a Companhia e suas controladas e con-troladas em conjunto, podem afetar adversamente a Companhia e suas controladas e controladasem conjunto, independentemente do respectivo resultado final. A Companhia e suas controladase controladas em conjunto poderão periodicamente serem fiscalizadas por diferentes autoridades,incluindo fiscais, trabalhistas, previdenciárias, ambientais e de vigilância sanitária. Não é possívelgarantir que essas autoridades não autuarão a Companhia e suas controladas e controladas emconjunto, nem que essas infrações não se converterão em processos administrativos e, posterior-mente, em processos judiciais, tampouco o resultado final tanto dos eventuais processos adminis-trativos ou judiciais. A Companhia reconhece provisão para causas fiscais, cíveis e trabalhistas.A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquiadas leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevânciano ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisa-das e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescriçãoaplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base emnovos assuntos ou decisões de tribunais. 3.2. Julgamentos na adoção de política contábil: (a) Re-conhecimento de receita: Para fins de aplicação da política contábil de reconhecimento de recei-ta, a administração segue a Orientação OCPC 04 sobre a aplicação da Interpretação Técnica ICPC02 às Entidades de Incorporação Imobiliária no Brasil, emitida pelo Comitê de PronunciamentosContábeis (CPC) e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal deContabilidade (CFC). Os empreendimentos em construção estão sob a égide da Lei de IncorporaçãoImobiliária (Lei nº 4.591/64), os quais, por força desse mandamento legal, atendem aos exemplosreferidos no item 22 da OCPC 04, julgando que os riscos e benefícios mais significativos inerentesà propriedade das unidades imobiliárias vendidas (item 14 do CPC 30) são transferidos continua-mente aos compradores ao longo da construção do empreendimento de incorporação imobiliária.Essa determinação requer um julgamento significativo por parte da administração. Mediante essejulgamento, a apropriação da receita dos empreendimentos de incorporação imobiliária é feita pelométodo do percentual de conclusão da obra (POC). Esse percentual, conforme estabelecido pelaResolução CVM no 963/2003, é encontrado pela proporção dos custos incorridos até o momento daapuração, em relação ao custo total previsto até a conclusão da obra. Caso a OCPC 04 não tivessesido emitida e a conclusão da aplicação do ICPC 02 tivesse sido de que os riscos e benefícios maissignificativos inerentes à propriedade das unidades imobiliárias não sejam transferidos continua-mente aos compradores ao longo da construção do empreendimento de incorporação imobiliária,os maiores impactos nas demonstrações financeiras seriam a redução do patrimônio líquido eimpactos no lucro líquido do exercício de forma transitória, uma vez que o reconhecimento dareceita e dos correspondentes custos e impostos se daria por ocasião da entrega das chaves. (b)Reconhecimento de receita - responsabilidade pela contratação e pagamento da comissão decorretagem: O encargo relacionado com a comissão de vendas é de responsabilidade do adquiren-

financeiras (Nota 5) em certificados de depósito bancário e em papéis de conglomerado financeirosde primeira linha. A composição de saldos consolidados por rating pode ser assim demonstrada:

Consolidado______________________Rating/agência 2013 2012_____________________________________________ __________ __________Conta-corrente e depósitos bancários de curto prazo

AAA(Fitch) 46.503 40.655QG3 (Austin) 7.742A1 (Mood’s) 1.237AA-(Fitch) 752Baa2 (Mood’s) 213AA+(Fitch) 40 188BB- (Standard & Poor’s) 1C (Mood’s) 1.129Caixa 153 168Outros 27 103__________ __________

56.668 42.243__________ __________Aplicações financeiras

AA- (Fitch) 16.624AAA (Fitch) 2.926 18.962AA (Fitch) 1.185 9.404Outros 59__________ __________

20.735 28.425__________ __________Nota 5.1 77.403 70.668__________ ____________________ __________Títulos e valores mobiliários

AAA (Fitch) 103.356 105.945brBBB+ (Austin) 5.904BBB+ (Fich) 1.029__________ __________

Nota 5.2 103.356 112.878__________ ____________________ __________(c) Risco de liquidez: No contexto descrito na Nota 1, a Companhia tem priorizado esforços para abusca de eficiência dos repasses, obtenção de waiver junto a instituições financeiras pela não de-claração de vencimento antecipado de dívidas (financiamentos e debêntures), obtenção de linhaspara o financiamento de compromissos com suas obras e obtenção de recursos de seus acionistas.O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia e suas controladas e controladas emconjunto não disporem de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em funçãode diferentes prazos de realização e liquidação de seus direitos e obrigações, bem como de nãoobterem sucesso nas negociações envolvendo (i) reperfilamento das dívidas; e (ii) o waiver neces-sário pelos covenants não atendidos. A previsão de fluxo de caixa é realizada por empreendimentoe agregada pelo departamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuasdas exigências de liquidez da Companhia e de suas controladas e controladas em conjunto paraassegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. A tabelaabaixo analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo, por faixas de vencimento, corres-pondentes ao período remanescente no balanço patrimonial até a data contratual do vencimento.Os valores divulgados na tabela são os saldos contábeis em 31/12/2013.

Consolidado_____________________________________Menos de Entre um e Entre dois e

Descrição um ano dois anos cinco anos Total_______________________________ _______ ________ _________ _______Empréstimos e financiamentos 225.560 208.496 107.059 541.115Debêntures 345.852 23.380 105.357 474.589Coobrigação na cessão de recebíveis 12.524 12.090 24.115 48.729Certificados de recebíveis imobiliários 102.545 32.549 19.504 154.598Credores por imóveis compromissados 10.496 10.496Obrigações c/investidores 50.343 50.343_______ ________ _________ _______Em 31/12/2013 747.320 276.515 256.035 1.279.870_______ ________ _________ ______________ ________ _________ _______Empréstimos e financiamentos 591.065 37.847 164.550 793.462Debêntures 352.493 56.763 409.256Coobrigação na cessão de recebíveis 38.922 14.819 35.438 89.179Certificados de recebíveis imobiliários 119.448 7.992 17.663 145.103Credores por imóveis compromissados 10.912 10.912Obrigações com investidores 20.206 20.206_______ ________ _________ _______Em 31/12/2012 1.112.840 117.421 237.857 1.468.118_______ ________ _________ ______________ ________ _________ _______(d) Análise de sensibilidade de variação em taxas de juros e outros indexadores dos ativos epassivos financeiros: Com a finalidade de verificar a sensibilidade dos ativos e passivos finan-ceiros atrelados aos diferentes indexadores (CDI, IPCA, IGP-M e TR), os quais compõem o fator derisco de taxa de juros, foram definidos três cenários diferentes. Com base em projeções divulgadaspor instituições financeiras do Brasil em 31 de dezembro de 2013, exceto para a TR, para a qualassumiu-se uma taxa zero no ano, definiu-se: Percentual_________________________________________________Cenário Provável (esperado) Possível stress 25% Remoto stress 50%___________________ _______________ _______________ _______________Queda CDI 11,44 8,58 5,72CDI 11,34 14,18 17,01IGP-M 5,18 6,48 7,77INCC 7,64 9,55 11,46TR 1,23 1,54 1,85IPCA 5,24 6,55 7,86A Companhia procura não ter descasamentos em termos de moedas e taxas de juros. As obrigaçõesestão atreladas majoritariamente à inflação (CDI ou TR). Não há ativos ou passivos denominados emmoeda estrangeira e não há dependência significativa de materiais importados na cadeia produti-va. A Companhia procura manter um equilíbrio entre indexadores de passivos e ativos, mantendo ocaixa aplicado em CDI para balancear as obrigações financeiras e os recebíveis indexados ao INCCno lado ativo, para balancear o custo de construção a incorrer (Compromissos assumidos - Nota 34).

Valores para 2013_______________________2013 2012 Deterioração Deterioração___________________ ____________________ __________ __________

Dados consolidados Ativo Passivo Ativo Passivo Risco Provável 25% 50%________________________________________________ ________ ________ ________ __________ ____________ ________ __________ __________Aplicações financeiras (Nota 5.1) 20.736 28.425________ ________ ________ __________

96% a 105% do CDI 20.736 28.425 Queda do CDI 2.372 1.779 1.186Aplicações financeiras (Nota 5.2) 103.356 112.878________ ________ ________ __________

96% a 105% do CDI 1.256 13.795 Queda do CDI 144 108 7296% a 105% do CDI 102.100 99.083 Queda do CDI 11.680 8.760 5.840

Contas a receber de clientes (Nota 6) 811.385 782.511________ ________ ________ __________IGP-M 331.312 322.146 Alta do IGP-M 17.162 21.452 25.743INCC 480.073 460.365 Alta do INCC 36.678 45.847 55.016

Conta-corrente com parceiros nosEmprendimentos (Nota 10) 68.822 69.157________ ________ ________ __________IGP-M 68.822 69.157 Alta do IGP-M 3.565 4.456 5.347

Empréstimos e financiamentos (Nota 15) 541.115 793.462________ ________ ________ __________TR 291.443 303.831 Alta da TR 3.573 4.467 5.360CDI 16.212 445.193 Alta do CDI 24.518 30.648 36.778IPCA - 13.044 Alta do IPCA - - -IGP-M 33.460 31.394 Alta do IGP-M 1.733 2.167 2.600

Debêntures (Nota 16) 474.589 409.256________ ________ ________ __________TR 310.950 310.173 Alta da TR 3.825 4.781 5.737CDI 163.639 99.083 Alta do CDI 18.557 23.196 27.835

Certificados de recebíveis imobiliários (Nota 18) 154.598 145.103________ ________ ________ __________CDI 76.391 111.807 Alta do CDI 8.663 10.828 12.994IPCA 60.000 - Alta do IPCA 3.144 3.930 4.716IGP-M 18.207 33.296 Alta do IGP-M 943 1.179 1.415

Obrigações com investidores (Nota 23) 50.343 20.206________ ________ ________ __________TR 43.984 20.206 Alta da TR 541 676 812IGP-M 6.359 Alta do IGP-M 329 412 494

Partes relacionadas (Nota 24) 53.333 25.080________ ________ ________ __________CDI 53.333 25.080 Alta do CDI 6.048 7.560 9.072

Credores por imóveis compromissados (Nota 21) 10.496 10.912________ ________ ________ __________INCC 10.496 10.912 Alta do INCC 802 1.002 1.203

(e)Gestãodecapital:OsobjetivosdaCompanhiaedesuascontroladasaoadministrarseucapitalsãoos de salvaguardar a capacidade de sua continuidade operacional, fortalecendo seu rating de crédi-to perante as instituições financeiras, a fim de suportar os negócios e reduzir esse custo. Condizentecom outras companhias do setor, a Companhia e de suas controladas monitora o capital com base emíndicequecorrespondeàdívida líquidadivididapelocapital total. Adívida líquida,por suavez, corres-ponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos e debêntures, ambos de curto e longo prazos,conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa eequivalentes de caixa, dos ativos financeiros valorizados ao valor justo por meio do resultado edas contas vinculadas. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conformedemonstrado no balanço patrim. consolidado, com a dívida líquida. Referidos índices, de acordocom as inform. financ. consolidadas, podem ser assim sumariados:

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Emprést. e financiamentos 209.399 457.996 541.115 793.462Debêntures 474.589 409.256 474.589 409.256Coobrigação recebíveis 13.619 34.196 48.729 89.179Certificados de recebíveis 154.598 145.250 154.598 145.103Obrigações com investidores - - 50.343 20.206_______ _______ _______ _______

852.205 1.046.698 1.269.374 1.457.206_______ _______ _______ _______Caixa e equival. de caixa e títulos

e valores mobiliários (122.700) (144.745) (180.759) (183.546)_______ _______ _______ _______Dívida líquida 729.505 901.953 1.088.615 1.273.660Patrimônio líquido 308.263 589.319 308.263 589.319_______ _______ _______ _______Patrim. líq. e dívida líquida 1.037.768 1.491.272 1.396.878 1.862.979_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Percentual 70,30 60,48 77,93 68,37_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(f) Estimativa do valor justo: O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valorpelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostasa negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foramutilizados para estimar o valor justo: • Conforme descrito na Nota 16, as debêntures emitidas pelaCompanhia são de caráter privado e têm características próprias, que impossibilitam a obtençãode um valor de mercado. Dessa forma, a Companhia considera que o valor contábil das debênturesé o mais próximo do valor de mercado para esses títulos. • As aplicações financeiras remuneradaspelo CDI estão registradas a valor de mercado, conforme cotação divulgada pelas respectivas ins-tituições financeiras, e os demais se referem, em sua maioria, a certificado de depósito bancárioe operações compromissadas, portanto, o valor registrado desses títulos não apresenta diferençapara o valor de mercado. • Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas apagar a fornecedores e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valorcontábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo desses instrumentos; o mesmopressuposto é válido para os passivos financeiros. O Grupo aplica CPC 40/IFRS 7 para instru-mentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgaçãodas mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensuração pelo valor justo:• Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1).• Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para oativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dospreços) (nível 2). • Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotadospelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3). O nível 2 de hierarquia do valor justo éo utilizado pela Companhia e controladas e controladas em conjunto para os instrumentos finan-ceiros mensurados a valor justo por meio do resultado, que integram as aplicações financeirasmencionadas na Nota 5. A companhia e suas controladas e controladas em conjunto não possuíamativos financeiros mensurados pelo nível 3. O valor justo dos instrumentos financeiros que não sãonegociados em mercados ativos (por exemplo, certificados de depósito bancário) é determinadomediante os dados fornecidos pela instituição financeira onde está disponível e confiam o menospossível nas estimativas específicas da entidade. Se todas as informações relevantes exigidaspara o valor justo de um instrumento forem adotadas pelo mercado, o instrumento estará incluídono nível 2. (g) Qualidade do crédito dos ativos financeiros: A qualidade do crédito dos demaisativos financeiros pode ser avaliada mediante referência às garantias correspondentes:

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Unidades entregues

Com alienação fiduciária 336.781 331.815Sem alienação fiduciária 308 541 5.038 6.058_______ _______ _______ _______

308 541 341.819 337.873Unidades em construção

Com alienação fiduciária 490.932 467.594_______ _______ _______ _______Contas a receber de clientes 308 541 832.751 805.467

Provisão p/devedores duvidosos (308) (539) (21.366) (22.956)_______ _______ _______ _______Contas a receber de clientes - 2 811.385 782.511_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Do total do contas a receber de unidades concluídas, R$ 145.976 encontram-se vencidas (Nota 6),motivado, principalmente, pelos atrasos nos repasses de financiamento das Instituições Financeiraspara os promitentes compradores, os quais não tomam posse do imóvel enquanto não houver a qui-tação do preço, com base no financiamento por ele obtido. Consequentemente, o maior risco dessacarteira corresponde ao distrato da venda efetuada, com a retomada da unidade para os estoquesdisponíveis para comercialização (Nota 7). Baseado na experiência passada e na velocidade de vendade cada um dos empreendimentos, efetuamos análise das prováveis perdas na margem em funçãoda ocorrência de distratos e temos constituído uma provisão, correspondente à margem de lucro nasoperações, integrante da provisão para créditos de liquidação duvidosa, no montante de R$ 3.158 em31 de dezembro de 2013 (31 de dezembro de 2012 - R$ 4.727) (Nota 6). A redução da provisão paradistratos, no montante de R$ 1.569, decorre da efetivação dos distratos ocorridos no exercício findoem 31 de dezembro de 2013, cujo valor correspondente aos contratos de venda monta R$ 140.557.5. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários: 5.1. Caixa e equival. de caixa

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Caixa e bancos conta-movimento 19.637 14.107 56.667 42.243Fundo de investimento 1.167 9.395 1.185 9.404Certificados de Depósito Bancário (CDBs) 230 16.624 566Fundo de investimento 2.891 7.819 2.892 18.038Aplicação automática 34 316 35 332Poupança 85_______ _______ _______ _______

23.729 31.867 77.403 70.668_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa daCompanhia. Considera equivalentes de caixa as aplicações financeiras de conversibilidade ime-diata em um montante conhecido de caixa, estando sujeita a um insignificante risco de mudançade valor sendo representadas substancialmente por saldos disponíveis em bancos, Certificados deDepósitos Bancários (CDBs) e fundos referenciados DI e são resgatáveis em prazo inferior a 90 diasda data das respectivas operações. As aplicações são classificadas como equivalentes de caixa,conforme descrito no CPC 3 (IAS 7). As aplicações financeiras são remuneradas entre 94,5% até101% (2012 - 99% a 101%) de rendimento do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). A Com-panhia possui um fundo de investimento exclusivo denominado “Fundo de Investimento Multimer-cardo Crédito Privado Grand Paradiso”, administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S.A.DTVM, sendo o Banco BTG Pactual S.A. responsável pela custódia dos ativos integrantes da carteirado fundo e liquidação financeira de suas operações. As cotas do fundo de investimento exclusivo fo-ram diversificadas em aplicações interfinanceiras de liquidez, certificados de depósitos bancários,debêntures e quotas de outros fundos de investimento não exclusivos, com remuneração indexadaàs taxas de CDI. As aplicações financeiras em fundo de investimento em que a Companhia temparticipação exclusiva, no montante de R$ 1.167 (consolidado: R$ 1.185) encontra-se consolidada.5.2. Títulos e valores mobiliários: Estão substancialmente representados pelos ativos dos fundosexclusivos para aplicações dos recursos financeiros, com prazo de resgate superior a 90 dias.

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________________ _______ _______ _______ _______Certificados de Depósito Bancário (CDB) (a) 1.256 13.795 1.256 13.795Fundo de investimento (b) 97.715 99.083 102.100 99.083_______ _______ _______ _______Total tít. e valores mobiliários 98.971 112.878 103.356 112.878Circulante (97.715) (99.083) (102.100) (99.083)_______ _______ _______ _______Não circulante 1.256 13.795 1.256 13.795_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

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continua

VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.Companhia Aberta | CNPJ nº 67.571.414/0001-41

Descrição Controladora Consolidado__________________________________________ ___________ ___________Em 31 de dezembro de 2011 (516) (4.358)Provisão de margem para distratos (4.727)Provisão para indenização (12.779)Complemento de provisão (23) (1.250)___________ ___________Em 31 de dezembro de 2012 (539) (23.114)Provisão de margem para distratos 1.569Provisão para indenização (133)Complemento de provisão 231 154___________ ___________Em 31 de dezembro de 2013 (308) (21.524)___________ ______________________ ___________No exercício de 2013 ocorreram operações de distrato de venda que totalizaram R$ 140.557, tendoa reversão da margem de lucro sobre essas operações de venda sido reconhecida diretamente naapropriação da receita e dos custos na demonstração do resultado. Ao final do exercício, foi efetua-da nova avaliação da provisão constituída, tendo gerado um efeito líquido de reversão da provisãode R$ 1.563. A provisão para devedores duvidosos contempla, ainda, valor estimado de perda nofluxo de caixa de recebimentos em função de pedidos de indenização de clientes em função da en-trega de suas unidades em atraso superior ao período estabelecido no contrato de venda, acrescidodo período de 180 dias previsto na Lei nº 4.591 que rege as operações de incorporação imobiliária,no montante de R$ 12.912 (31 de dezembro de 2012 - R$ 12.779).7. Imóveis a comercializar Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012_____________________________________ _______ _______ _______ _______Terrenos para incorporação (a) 2.669 2.669 232.348 336.971Imóveis em construção 64 64 145.164 132.302Imóveis concluídos 125.779 198.388Adiantamentos a fornecedores 151 151 16.366 16.582_______ _______ _______ _______Atividade de incorporação 2.884 2.884 519.657 684.243_______ _______ _______ _______Terrenos destinados a venda (a) 204.668 564.446Provisão para ajuste

ao valor recuperável (impairment) (43.236) (112.535)_______ _______ _______ _______Terrenos destinados a venda - - 161.432 451.911_______ _______ _______ _______

2.884 2.884 681.089 1.136.154Circulante (215) (64) (429.189) (670.132)_______ _______ _______ _______Não circulante 2.669 2.820 251.900 466.022_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(a) Em 2013 ocorreram as seguintes principais movimentações nos estoques de terrenos paraincorporações e de terrenos destinados a venda: (i) Venda do terreno denominado “Les Jardins”,localizado no município de Manaus no Estado de Amazonas, cujo custo contábil monta R$ 2.776 epertencente a controlada Inpar Projeto 49 SPE Ltda., por não estar dentro das regiões consideradasna estratégia futura da Companhia para desenvolvimento de novos empreendimentos. (ii) Distratode permuta do terreno denominado “Park Plaza fase II e III”, pertencente a controlada Projeto Imobi-liário Condomínio Park Plaza SPE 52 Ltda., cujo custo contábil monta R$ 21.967, com a reversão deR$ 8.330 classificados como adiantamento de clientes e relacionado com permuta física (Nota 22),e reconhecimento de R$ 12.004 de perda no distrato, pois recebemos o valor de R$ 1.633 da novaproprietária do terreno para a qual cedemos os direitos do contrato anterior. (iii) Venda do terrenodenominado “Bragança”, localizado no município de Bragança Paulista no Estado de São Paulo,cujo custo contábil monta R$ 9.810 e pertencente a controlada Inpar Projeto Residencial BragancaSPE Ltda., por não estar dentro das regiões consideradas na estratégia futura da Companhia paradesenvolvimento de novos empreendimentos. (iv) Efetivação da venda dos terrenos que compõe aárea denominada “Lagoa dos Ingleses”, com área total de 24 milhões de m2, cujo custo contábilmonta R$ 405.366 (2012 - R$ 427.817), deduzido de provisão para ajuste ao valor recuperável deR$ 112.584 (2012 - R$ 112.535) para redução do mesmo ao valor líquido de recuperação, sendoo valor total da operação de R$ 315.282, recebido da seguinte forma: (a) R$ 211.928 da formaabaixo: (i) R$ 40.000 já recebidos, abatido de R$ 822 relacionados com despesas da operação;(ii) R$ 60.000 pagos diretamente a credores da Companhia em 17 de outubro de 2013, líquidode parcela devida de IPTU dos imóveis, no montante de R$ 16.340; (iii) R$ 111.928 mediante oitonotas promissórias, as quais foram objeto de securitização através de operação realizada em 17de outubro de 2013. (b) R$ 94 recebidos em 17 de outubro de 2013, em moeda corrente nacional;e (c) R$ 103.260 serão pagos mediante as outorgas das escrituras de unidades autônomas nosempreendimentos “Happy Days Manguinhos”, “Hotel Lavras” e “Perfil”, a serem efetivadas até 28de fevereiro de 2014. Adicionalmente, em 4 de março de 2013 foram contratados especialistas parapromover a venda de terreno, denominado “Parque do Carmo”, 156 mil m2, cujo valor contábil em31 de dezembro de 2013 monta R$ 22.077. Nessa operação de venda, a administração não temexpectativa do valor líquido realizável ser inferior ao valor contábil. Em 18 de outubro de 2013 foifirmado Memorando de Entendimentos (MOE) para a venda do terreno, denominado “Raposão”,com área de 450 mil m2, pelo valor de aproximadamente R$ 137.143, cujo custo contábil em 31de dezembro de 2013 monta R$ 180.469, deduzido de provisão para ajuste a valor recuperável dosestoques em R$ 43.236, para redução do custo contábil desse ativo ao valor líquido de recuperação.A saldo dos estoques no não circulante correspondem a (i) terrenos para incorporação cuja expec-tativa do prazo para o lançamento dos empreendimentos imobiliários é superior a um ano, sendoesta revisada periodicamente pela administração; (ii) terrenos destinados a venda, excetuando-seo “Raposão”, cuja expectativa é de finalização da operação em 2014. O quadro abaixo demonstraa composição dos custos incorridos dos empreendimentos em construção:

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______Custo incorrido acumulado 64 64 688.890 652.464Custo apropriado às unidades vendidas (570.958) (535.203)Juros capitalizados 129.150 73.892Juros capitalizados apropriado às unidades vendidas (101.918) (58.851)_______ _______ _______ _______No fim do exercício 64 64 145.164 132.302_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______A movimentação e o saldo dos juros capitalizados nos estoques encontram-se apresentados na Nota 15.8. Créditos diversos Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______Adiantamentos a fornecedores 7.992 5.538 18.785 14.637Outras contas a receber parceiros 7.323 15.037 17.988 16.068Adiantamentos de dividendos 884Depósito judicial 833 2.035 2.891 3.380Adiantamento a funcionários 1.304 1.793 1.426 1.933Outros 209 484 2.795 5.932Provisões para perdas (3.161) (6.133) (4.548) (7.520)_______ _______ _______ _______

14.500 18.754 39.337 35.314_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______A movimentação na provisão para perdas pode ser assim demonstrada:Descrição Controladora Consolidado_____________________________________________ __________ __________Em 31 de dezembro de 2011 (5.886) (12.155)Complemento de provisão (247) (385)Reversão de provisão (*) 5.020__________ __________Em 31 de dezembro de 2012 (6.133) (7.520)Complemento de provisão (228) (228)Reversão de provisão (**) 3.200 3.200__________ __________Em 31 de dezembro de 2013 (3.161) (4.548)__________ ____________________ __________(*) Em 2012 a administração efetuou análise das opções de compra de terrenos, tendo ocorridoa rescisão de compromissos de compra, para os quais haviam sido efetuados adiantamentos nomontante de R$ 6.018, dos quais R$ 5.020 já havia sido provisionado durante o exercício de 2011.(**) Em 2013 a administração efetuou a baixa pela perda efetiva de contas a receber apresentadona linha de “Outros”, no montante de R$ 3.200, o qual estava integralmente provisionado.

9. Despesas com vendas a apropriar Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______Comissões sobre vendas 2.114 2.411Outras 219 109 219 109_______ _______ _______ _______

219 109 2.333 2.520Circulante (219) (109) (1.284) (1.981)_______ _______ _______ _______Não circulante - - 1.049 539_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______10. Conta-corrente com parceiros nos empreendimentos

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______Zappi Construções e Empreend. Imobiliários Ltda. (iii) 18.963 20.197 18.963 20.197Allicerce Construtora e Incorporadora Ltda. (iv) 12 18.156 17.212Menin Incorporadora Ltda. (ii) 25.893 27.074 26.031 27.074Record Incorporações Ltda. (i) (*) 14.780 14.780Orbhitz Engenharia e Construtora Ltda. (ii) 5.221 4.687 5.221 4.687L. Priori Incorporações Ltda. (ii) 4.206 3.709 4.206 3.709Meta Holding S.A. 773 1.334 773 1.334Outros (ii) 1.105 1.001 2.799 2.696Prov. p/crédito de liq. duvidosa (7.327) (22.532) (7.327) (22.532)_______ _______ _______ _______Não circulante 48.846 50.250 68.822 69.157_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(i) Em 7/01/2013 foi assinado o distrato do consórcio com a Record Incorporações Ltda., coma quitação do saldo a receber (Nota 26(b)). (ii) A Companhia participa do desenvolvimento deempreendimentos de incorporação imobiliária em conjunto com outros parceiros, mediante par-ticipação societária ou por meio da formação de consórcios. A estrutura de administração destesempreendimentos e a gerência de caixa são centralizadas na Viver Incorporadora e ConstrutoraS.A., que fiscaliza o desenvolvimento das obras e os orçamentos. Assim, o líder do empreendimentoassegura que as aplicações de recursos necessários sejam feitos e alocados de acordo com oplanejado. Os saldos estão sujeitos a encargos financeiros contratuais, correspondentes à varia-ção do IGP-M acrescidos de juros que variam entre 9% e 12% ao ano e não possuem vencimentopredeterminado. O prazo médio de desenvolvimento e finalização dos empreendimentos em queencontram-se aplicados os recursos é de 36 meses, sempre com base nos projetos e cronogramasfísico-financeiros de cada obra. Os recursos financeiros são aplicados diretamente nos empreen-dimentos imobiliários em desenvolvimento em conjunto com os parceiros. O recebimento destesvalores ocorrerá por meio da realização dos recebíveis de cada empreendimento imobiliário. (iii)A Companhia firmou um contrato de parceria de cinco anos que estabelece que a Zappi Constru-ções e Empreendimentos Imobiliários Ltda., deverá dar preferência à Companhia na realização deobras de construção, devendo, portanto, realizar preferencialmente obras nos empreendimentosdesenvolvidos pela Companhia, com foco no segmento residencial, de modo que a realização deobras para terceiros não poderá afetar a capacidade de construção das obras desenvolvidas paraa Companhia. Com a finalidade de viabilizar a parceira, a Companhia concedeu à Zappi um mútuoa ser pago por meio de prestação de serviços de administração de obras. O saldo está sujeito aencargos financeiros contratuais, correspondentes a variação do IGP-M acrescidos de juros quevariam entre 9% e 12% ao ano. Para a concessão de referido empréstimo, a Zappi constituiu emfavor da Companhia garantia de imóveis e de seu maquinário. O mútuo a receber está integral-mente provisionado em 31/12/2012, e a Companhia deixou de atualizar os créditos pelos índicescontratuais avençados, em função da administração ter julgado ser as garantias insuficientespara ressarcimento do direito a receber. Em 27/09/2013 foi assinado acordo para quitação dosaldo pelo valor de R$ 24.387, da seguinte forma: (i) R$ 7.867 através de compensação de contas apagar de sociedades controladas por serviços de construção executados e a executar; (ii) R$ 7.068em 41 parcelas de valores progressivos, com vencimento da primeira em 1º/03/2014; (iii) R$ 9.452em 1o/08/2018, sendo atualizadas com base na variação da taxa DI - Depósitos Interfinanceiros.A parcela de R$ 9.452 será perdoada, caso a liquidação das 41 parcelas forem realizadas nocronograma estabelecido, motivo pelo qual a Companhia reverteu parcialmente a provisão paraperda constituída, no valor de R$ 14.711, remanescendo provisionado R$ 5.486 em 31/12/2013.(iv) A Companhia moveu ação judicial de cobrança dos valores a receber e também foi objeto deação judicial, requerendo a distribuição de lucros do empreendimento. A Companhia não tem ex-pectativas de perdas na realização dos valores a receber. A movimentação na provisão para perdaspode ser assim demonstrada:Descrição Controladora Consolidado_____________________________________________ __________ __________Em 31 de dezembro de 2011 (21.435) (21.435)

Ajuste (4) (4)__________ __________Em 1º de janeiro de 2012 (21.439) (21.439)

Complemento de provisão (1.093) (1.093)__________ __________Em 31 de dezembro de 2012 (22.532) (22.532)

Baixa pela perda efetiva 652 652Reversão de provisão (iii) 14.553 14.553__________ __________

Em 31 de dezembro de 2013 (7.327) (7.327)__________ ____________________ __________11. Impostos e contribuições a compensar: A Companhia e suas controladas e controladas emconjunto detêm impostos a recuperar (tributos federais) nos montantes a seguir descritos, os quaisserão objeto de compensação com tributos vincendos e/ou de restituição e compensação com débi-tos parcelados, conforme previsto na legislação tributária:

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______PIS 3 956 13COFINS 20 4.410 75CSLL 2.351 2.256 9.442 9.046IRPJ 10.602 11.578 27.460 27.810IRRF s/ aplicações financeiras 1.522 3.765 2.387 4.408Outros 498 229 755 394_______ _______ _______ _______

14.973 17.851 45.410 41.746Circulante (4.360) (5.474) (11.153) (6.505)_______ _______ _______ _______Não circulante 10.613 12.377 34.257 35.241_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______O saldo não circulante da controladora e do consolidado refere-se a pedido de restituição dosvalores, que são compostos de saldos de IRPJ e de CSLL relativo ao ano de 2003. Os demais saldosda controladora e das controladas estão sendo compensados com impostos federais sobre o fatu-ramento e retenções na fonte.12. Investimentos, provisão para passivo a descoberto e ativos destinados à venda

Controladora Consolidado________________ ________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________________ _______ _______ _______ _______Investimentos em controladas e controladas em

conjunto 908.646 995.479 79.003 100.423Provisão para passivo a descoberto (b) (11.215) (9.542) (163) (315)_______ _______ _______ _______Investimentos (a) 897.431 985.937 78.840 100.108Ágio (Nota 14) (1) 7.152Reclassificação para o passivo 11.215 9.542 163 315Encargos financeiros apropriados (*) 37.252 78.792_______ _______ _______ _______

945.898 1.081.423 79.003 100.423_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(*) A sociedade controladora efetua a captação de recursos financeiros sujeitos a juros, os quaissão aplicados nas sociedades controladas e controladas em conjunto para financiamento de seusempreendimentos imobiliários. Os encargos financeiros desses recursos captados pela controladora erelacionados com as unidades imobiliárias em estoques nas sociedades controladas e controladas emconjunto são apresentados nesta rubrica. No balanço patrimonial consolidado, foram reclassificadospara a rubrica de imóveis a comercializar, cuja movimentação encontra-se apresentada na Nota 15.

(a) Movimentação dos investimentos Saldo Aum. Lucros Equiv. Saldo Aum. Re- Lucros Equiv. Saldoem de cap. distri- patri- em de cap. classi- distri- patri- em

Controlada 1º/01/11 (red.) buídos monial 31/12/12 (red.) ficação buídos monial 31/12/13________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______Viver Desenvolvimento Imobiliário Ltda. 282.487 (109.992) 172.495 (44.991) 127.504Viver Empreend. Ltda. 856.429 (2.108) (141.587) 712.734 (3.368) 5.990 (35.698) 679.658Viver Participações Ltda. (92) (1) (93) (4) (97)Viver Vendas Ltda. (179) (406) (585) (276) (861)Inpar Investimentos S.A. (83) (27) (110) (3) (113)Inpar Investimentos II S.A. (6.377) 8 (6.369) (1.011) (7.380)Viver Desenv. e Construção Imob. Ltda. (895) (1.169) (2.064) (694) (2.758)Inpar Projeto 126 SPE Ltda. 3.654 (243) 3.411OAAP Incorporação e Participação Ltda. (5) 5 - -Lagoa dos Ingleses Participações Ltda. (4) (2) (6) (6)Projeto Imob. Resid. Viver Teresópolis SPE 63 Ltda. 8.285 1.542 9.827 9.406 19.233________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______Sociedades controladas 1.131.281 6.182 (251.634) 885.829 286 5.990 (73.514) 818.591________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______Controladas em conjunto pela Viver Empreend. Ltda. 59.338 2.108 2.454 63.900 3.368 (5.990) 6.699 67.977Inpar Proj. 122 SPE Ltda. (*) 13.461 (572) 12.889 (11.285) (1.604)Inpar Projeto 33 SPE Ltda. 3.856 (7.821) 3.965 - 107 (34) 173 246Tibério - Inpar Proj. Resid. Premiere SPE 80 Ltda. 3.020 (3.011) (9) - -Inpar Projeto 107 SPE Ltda. 87 5 (11) 81 (1) 80Inpar Projeto 110 SPE Ltda. 2.952 (2) 2.950 (13) 2.937Tibério - Inpar Proj. 133 SPE Ltda. 5.916 (10.216) 4.300 - 105 (25) 192 272Tibério - Inpar Proj. Resid. Guarulhos SPE Ltda. 2.831 (110) (1.695) 1.931 2.957 1.971 (4.166) 645 1.407Tibério - Inpar Proj. Resid. ER-Barueri SPE Ltda. (159) (159) (1) (160)Tibério - Inpar Proj. Resid. Ernesto Igel SPE Ltda. 14.030 (7.220) 2.073 8.883 1.111 (9.742) 1.253 1.505Tibério - Inpar Proj. Resid. Santo André SPE VII Ltda. 1.480 (1.082) (398) - -Tibério Inpar Proj. Res. São Bernardo do Campo SPE XI Ltda. (1) 13.539 (5.959) (6.413) 7.487 8.654 6.412 (13.841) 2.865 4.090Reusing Construções S.A. 752 (906) (154) 860 (706) -Flegetonte Empreend. Imobiliários Ltda. 1 1 (1) -Termesso Empreend. Imobiliários Ltda. (4) 112 108 381 489Crimiso Empreend. Imobiliários Ltda. (2) (2) (1) (3)________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______Sociedades controladas em conjunto 107.639 (12.625) (15.328) 20.422 100.108 14.315 (11.285) (33.798) 9.500 78.840________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______

1.238.920 (6.443) (15.328) (231.212) 985.937 14.601 (11.285) (27.808) (64.014) 897.431________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______TCI - Inpar Desenvolv. Ltda. 46.079 1.500 2.024 49.603 (49.603)Inpar Proj. 122 SPE Ltda. (*) 11.285 11.285________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______Total 1.284.999 (4.943) (15.328) (229.188) 1.035.540 (35.001) - (27.808) (64.014) 908.716________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______________ ______ ______ _______ _______ ______ ______ ______ ______ _______

(*) Em 2012 a sociedade controlada Inpar Projeto 122 SPE Ltda. passou a ser controlada direta daCompanhia (anteriormente, controlada indiretamente através da Viver Participações Ltda.). Aindaem 2012, a Companhia alienou 50% de participação nessa sociedade controlada por R$ 10.616,tendo apurado prejuízo na operação de R$ 2.844. Em virtude de, mesmo após a venda, não terperdido o controle, o resultado da operação foi registrado no patrimônio líquido, na rubrica de “Pre-juízos Acumulados”. Em 30 de janeiro de 2014, foi alienada a participação remanescente nessasociedade controlada por R$ 7.990, mediante assunção, pelo comprador, da dívida que a Companhiapossuía com essa sociedade (Nota 24(a)). Nessa operação, o passivo correspondente a obrigação daCompanhia em integralizar R$ 10.535 nessa sociedade (Nota 20), o que lhe garantia a participaçãoremanescente de 50% no capital, também deixou de existir. (b) Provisão para perdas: A Companhiaassume as obrigações relacionadas com as suas controladas e controladas em conjunto e, por essemotivo, provisões para perdas para os seguintes investimentos foram constituídas e registradas nopassivo circulante: Controladora Consolidado____________________ ___________________

Acréscimo/ Acréscimo/Empresas 2012 diminuição 2013 2012 diminuição 2013____ _________ _____ ____ _________ ____Inpar Investimentos II S.A. 6.369 1.011 7.380Viver Desenv. e Construção Imob. Ltda. 2.064 694 2.758Viver Vendas Ltda. 585 276 861Tibério - Inpar Proj. Resid. ER-Barueri

SPE Ltda. 159 (159) 159 159Reusing Construção S.A. 154 (154) 154 (154)Inpar Investimentos S.A. 110 3 113Viver Participações Ltda. 93 4 97Lagoa dos Ingleses Participações Ltda. 6 6Crimiso Empreend. Imobiliários Ltda. 2 (2) 2 1 3Flegetonte Empreend. Imobiliários Ltda. 1 1____ _________ _____ ____ _________ ____Provisão para passivo a descoberto 9.542 1.673 11.215 315 (152) 163____ _________ _____ ____ _________ ________ _________ _____ ____ _________ ____(c) Ativos não circulante destinados à venda: (i) TCI Viver Desenvolvimento Imobiliário S.A. (TCI

Viver): Em 6 de março de 2013, foi firmado Contrato de compra e venda da totalidade das açõespertencentes à Companhia, representando 50% de participação no capital social da sociedadecontrolada em conjunto TCI Viver, pelo montante de R$ 30.000, a ser recebido da seguinte forma:(i) R$ 10.000 na data da operação; R$ 10.000 21 dias após a data de assinatura do contrato e R$10.000 após o término dos trabalhos de auditoria que estará sendo realizada com esse objetivo. Em17 de julho de 2013 foi assinado o 1º Aditamento ao contrato de compra e venda, na qual ocorreumudança na forma de pagamento da ultima parcela de R$ 10.000 (Nota 5 - “Outras contas areceber”), estabelecendo que o recebimento da ultima parcela ocorrerá assim que a taxa interna doinvestimento da compradora atingir 25%, podendo ser efetuado um pagamento adicional de até R$10.000 após o pagamento da ultima parcela, correspondente a 25% dos recebimentos adicionaisao atingimento dessa meta e até o limite desse montante, este último não refletido contabilmenteem virtude de ser considerado de natureza incerta. No exercício social findo em 31 de dezembro de2012 foi constituída provisão para fazer face ao prejuízo estimado na operação, no montante de R$19.602, a qual foi calculada com base no valor da transação quando comparado com o valor contábildo investimento em 31 de dezembro de 2012, no montante de R$ 49.603. O prejuízo estimado naoperação, deduzido da participação da Companhia no lucro líquido do exercício, no valor de R$2.024, totaliza uma perda líquida de R$ 17.578, a qual está apresentada em linha específica da de-monstração do resultado. A participação da Companhia no patrimônio líquido da TCI Viver em 31 dedezembro de 2012 monta R$ 30.000, que representa o valor do investimento de R$ 49.603, deduzidoda referida provisão para o prejuízo estimado na operação, o qual está apresentado em linha especí-fica do ativo. (ii) Inpar Projeto 122 SPE Ltda. (Inpar 122): Em 30 de janeiro de 2014, foi alienada atotalidade das quotas detidas pela Companhia na sociedade controlada em conjunto na Inpar 122,representando 50% de seu capital social, para a outra sócia quotista dessa sociedade, pelo valortotal de R$ 7.990, que foi recebido por meio da transferência da dívida que a Companhia possuíaperante essa sociedade, no montante de R$ 7.842 em 31 de dezembro de 2013 (Nota 24(a)). Adi-cionalmente, e como consequência dessa operação, o passivo atrelado à obrigação de capitalizaçãode R$ 10.535 nessa sociedade (Nota 20), que lhe garantia a participação de 50% no capital social,também deixou de existir. (d) Informações de controladas e controladas em conjunto indiretas:

Informações financeiras resumidas Equivalênciadas coligadas e controladas Investimentos patrimonial_____________________________________________ ______________ ______________

Patrimônio Receita ResultadoControlada Ativo Passivo líquido bruta do período 2013 2012 2013 2012______ ______ _________ ______ _________ ______ ______ ______ ______

Inpar Legacy Empreendimentos Ltda. 27.431 44.544 (17.113) 2.007 3.367 (17.113) (20.481) 3.367 (2.389)Inpar Proj. Resid. Pedreira SPE Ltda. 3.765 - 3.765 - (1) 3.765 3.766 (1) (1.004)Inpar - Proj. Resid. Grand Jardins SPE Ltda. 14.531 756 13.775 19 (67) 13.775 13.842 (67) (139)Inpar Proj. Resid. Bragança SPE Ltda. 5.996 659 5.337 5.996 (4.150) 5.337 9.487 (4.150) (3)Inpar Proj. Resid. Vinhedo SPE Ltda. 14.079 696 13.383 - (6) 13.383 13.389 (6) (1)Inpar - Proj. Resid. Cullinan SPE Ltda. 126 - 126 - (21) 126 147 (21) (12)Rodes Incorporações S.A. 5.249 2.932 2.317 - (118) 2.317 1.905 (118) (120)Projeto Raposo km 18,5 Empreend. Imobiliários SPE Ltda. 129.359 10.757 118.602 - (137) 118.602 118.740 (137) (178)Inpar Proj. Resid. Viver Mooca SPE Ltda. 1.935 677 1.258 70 (43) 1.258 1.301 (43) (47)Inpar Projeto Alpa SPE Ltda. 61 744 (683) - - (683) (683) - (2)Inpar Projeto Residencial Sports Garden Leste SPE Ltda. 11.083 1.244 9.839 878 (84) 9.839 9.923 (84) (4)Inpar-Proj. Resid. Von Schilgen Ltda. 22.247 3.774 18.473 759 (28) 18.473 18.501 (28) 261Inpar Projeto Residencial Condomínio Ereditá SPE Ltda. 24.514 10.799 13.715 2.871 205 13.715 13.510 205 (7.241)Inpar Proj. Resid. Quatro Estações Ltda. 4.043 425 3.618 243 107 3.618 3.511 107 (766)Inpar Proj. Lagoa dos Ingleses SPE Ltda. 210.472 83.254 127.218 222.929 (33.217) 127.218 160.435 (33.217) (65.988)Inpar Proj. Aquatic Resorts SPE Ltda. 1.177 179 998 - (12) 998 1.010 (12) 530Inpar Proj. Residencial Venâncio Alves SPE Ltda. 17.690 685 17.005 44 (256) 17.005 17.262 (256) 481Inpar Proj. Residencial Viver Morumbi SPE Ltda. 1.531 704 827 56 (10) 827 837 (10) (13)Inpar Proj. Residencial Nova Lima SPE Ltda. 100.808 69.443 31.365 (704) (1.794) 31.365 33.159 (1.794) (6.730)Inpar Proj. Residencial Calógero Calia SPE Ltda. 4.382 843 3.539 83 (131) 3.539 3.671 (131) 128Viver Proj. 38 SPE Ltda. 472 20 452 - (148) 452 601 (148) (22)Proj. Imobiliário Viver Ananindeua SPE 40 Ltda. 51.816 42.950 8.866 1.263 825 8.866 8.041 825 (11.244)Proj. Imobiliário Condomínio Park Plaza SPE 52 Ltda. 11.104 6.761 4.343 1.467 (14.382) 4.343 18.725 (14.382) (688)Proj. Imob. Res. Esporte & Vida Condomínio Gravataí SPE 53 Ltda. 5.141 338 4.803 919 226 4.803 4.577 226 (34)Proj. Imobiliário Portal do Mangal SPE 54 Ltda. 51.632 38.136 13.496 - 155 13.496 13.342 155 (3.733)Inpar Projeto 60 SPE Ltda. - 3.664 (3.664) - (10) (3.664) (3.653) (10) (1.418)Inpar Projeto 39 SPE Ltda. 9.922 9.797 125 - - 125 125 - (1)Viver Projeto 43 SPE Ltda. 534 6 528 - (111) 528 639 (111) (22)Inpar Projeto 45 SPE Ltda. 67.315 59.848 7.467 (1.022) 432 7.467 7.035 432 (18.908)Proj. Imobiliário SPE 46 Ltda. 75.435 58.772 16.663 21.736 3.691 16.663 12.972 3.691 (16.939)Inpar Projeto 49 SPE Ltda. 4.293 3 4.290 4.500 (545) 4.290 4.834 (545) (1)Inpar Projeto 50 SPE Ltda. 6.284 17 6.267 - - 6.267 6.267 - (2)Inpar Proj. Residencial Condomínio Wellness Resort SPE 42 Ltda. 37.605 31.437 6.168 7.670 (2.074) 6.168 8.242 (2.074) (10.698)Inpar Projeto 44 SPE Ltda. 31.648 30.000 1.648 2.931 (1.943) 1.648 3.592 (1.943) 736Plarcon Incorporações Imob. S.A. 21.449 273 21.176 1.421 1.347 21.176 23.203 1.347 (23)Proj. Imobiliário Residencial Viver Zona Sul SPE 62 Ltda. 16.117 6.982 9.135 13.452 827 9.135 8.308 827 (8.053)Proj. Imobiliário Residencial Viver Teresópolis SPE 63 Ltda. 70.352 51.118 19.234 41.786 9.407 19.234 9.827 9.407 1.542Proj. Residencial Marine Home Resort SPE 66 Ltda. 38.752 17.871 20.881 32.617 (380) 20.881 21.261 (380) (11.981)Inpar Proj. Residencial Rio Claro Village SPE 67 Ltda. 922 612 310 186 (123) 310 433 (123) 301Proj. Imobiliario Sports Garden Batista Campos SPE 61 Ltda. 17.841 4.200 13.641 7.562 1.605 13.641 12.036 1.605 (1.289)Proj. Imobiliário Altos do Umarizal SPE 64 Ltda. 47.923 55.704 (7.781) 11.908 (3.680) (7.781) (4.101) (3.680) (7.959)Proj. Imobiliário SPE 65 Ltda. 11.566 9.776 1.790 (901) (2.261) 1.790 4.051 (2.261) (687)Projeto Imobiliário SPE 70 Ltda. 6.229 246 5.983 - (18) 5.983 6.001 (18) (39)JMT Propriedade Imobiliária Ltda. 30.234 6.215 24.019 - (111) 24.019 24.130 (111) (1)Proj. Imobiliário Canoas Happiness SPE 72 Ltda. 21.101 7.231 13.870 6.408 (1.487) 13.869 15.356 (1.487) (10.185)Inpar Projeto 47 SPE Ltda. 21.904 14.466 7.438 - (320) 7.438 7.758 (320) (326)Viver Projeto 88 SPE Ltda. 499 13 486 - (44) 486 530 (44) (18)Inpar Projeto 86 SPE Ltda. 58.673 35.229 23.444 4.147 1.868 23.444 21.576 1.868 10.477Projeto Imob. Viver Castanheira SPE 85 Ltda. 9.077 4.018 5.059 4.258 531 5.059 4.528 531 (999)Inpar Projeto 84 SPE Ltda. 959 104 855 (155) (146) 855 1.001 (146) 315Viver Projeto 83 SPE Ltda. 462 2 460 - (33) 460 493 (33) (18)Inpar Projeto 90 SPE Ltda. 4.345 630 3.715 495 (210) 3.715 3.924 (210) (49)Inpar Projeto 71 SPE Ltda. 54.797 48.404 6.393 17.682 1.042 6.393 5.351 1.042 (7.386)Inpar Projeto 82 SPE Ltda. 6.221 5.644 577 - (8) 577 585 (8) (6)Projeto Imobiliário SPE 73 Ltda. 2.222 (6)Inpar Projeto Wave SPE Ltda. 22.674 10.343 12.331 34 (1.294) 12.332 22.126 (1.294) (7.399)Inpar Projeto 79 SPE Ltda. 9.465 330 9.135 - (2) 9.135 9.137 (2) (3)Inpar Projeto Samoa SPE 75 Ltda. 4.522 2.413 2.109 4.248 387 2.109 1.721 387 (78)

Informações financeiras resumidas Equivalênciadas coligadas e controladas Investimentos patrimonial_____________________________________________ ______________ ______________

Patrimônio Receita ResultadoControlada Ativo Passivo líquido bruta do período 2013 2012 2013 2012______ ______ _________ ______ _________ ______ ______ ______ ______

Inpar Projeto 76 SPE Ltda. - 18 (18) - - (18) (18) - (9)Inpar Projeto 77 SPE Ltda. 37.305 25.323 11.982 10.329 2.789 11.982 9.193 2.789 2.781Inpar Projeto 87 SPE Ltda. 8.672 8.071 601 2.624 (650) 601 1.251 (650) (1.222)Lagoa dos Ingleses Properties S.A. 99 3.101 (3.002) 2 (24) (3.002 (2.977) (24) (1.976)Projeto Imob. Resid. Viver Bosque SJP SPE 91 Ltda. 28.045 15.018 13.027 1.323 (3.602) 13.027 16.629 (3.602) (5.468)Inpar Projeto Unique SPE 93 Ltda. 12.473 7.953 4.520 5.351 (8.893) 4.520 501 (8.893) (1.967)Inpar Projeto 94 SPE Ltda. 81.134 29.828 51.306 55.034 (14.455) 51.306 61.640 (14.455) (15.230)Projeto Imob. 95 SPE Ltda. - 2 (2) - (3) (2) 1 (3) (3)Projeto Imob. Residencial Linea SPE 96 Ltda. 73.582 72.156 1.426 3.984 (2.471) 1.426 3.897 (2.471) (4.399)Projeto Imob. Barra Bali SPE 99 Ltda. 18.519 27.356 (8.837) 11.562 (4.440) (8.837) (4.397) (4.440) (9.211)Inpar Projeto 100 SPE Ltda. 27 15.861 (15.834) (44) (88) (15.834) (15.746) (88) (13.673)Inpar Projeto 111 SPE Ltda. 18.617 6.064 12.553 (1.144) 1.313 12.553 11.241 1.313 (964)Projeto Imobiliario SPE 103 Ltda. 36.130 33.960 2.170 5.025 255 2.170 1.916 255 620Inpar Projeto 104 SPE Ltda. - 3.220 (3.220) - (1) (3.220) (3.219) (1) (6.303)Inpar Projeto 105 SPE Ltda. 17.123 11.694 5.429 18.728 5.546 5.429 5.546Inpar Projeto 106 SPE Ltda. 2.950 - 2.950 - (1) 2.950 2.951 (1) (3)Inpar Projeto 108 SPE Ltda. - 11 (11) - - (11) (11) - (2)Inpar Projeto 109 SPE Ltda. 3 382 (379) - (14) (379) (365) (14) (18)Inpar Projeto 112 SPE Ltda. - 6 (6) - - (6) (6) - (2)Inpar Projeto 113 SPE Ltda. 3.157 613 2.544 - (14) 2.544 2.559 (14) (90)Inpar Projeto 114 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Inpar Projeto 116 SPE Ltda. 3.617 565 3.052 - (5) 3.052 3.057 (5) (12)Inpar Projeto 117 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Inpar Projeto 119 SPE Ltda. 8 - 8 - - 8 8 - -Inpar Projeto 120 SPE Ltda. - 9 (9) - - (9) (9) - (3)Inpar Projeto 121 SPE Ltda. 457 1.036 (579) - (85) (579) (494) (85) (39)Inpar Projeto 123 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)Inpar Projeto 124 SPE Ltda. 32 922 (890) 1.815 (673) (890) (217) (673) (152)Inpar Projeto 125 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)Inpar Projeto 126 SPE Ltda. 6.966 3.552 3.414 - (243) 3.414 (860) (243) (731)Inpar Projeto 127 SPE Ltda. 4.275 5.026 (751) (407) (391) (751) (360) (391) 59Inpar Projeto 128 SPE Ltda. 6.208 6.308 (100) - (67) (100) (33) (67) (28)Inpar Projeto 129 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)Inpar Projeto 130 SPE Ltda. 4 - 4 - - 4 4 - (2)Inpar Projeto 132 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)Inpar Projeto 134 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)Inpar Projeto 135 SPE Ltda. - 7 (7) - - (7) (7) - (2)inpar Projeto 136 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Inpar Projeto 137 SPE Ltda. - 4 (4) - - (4) (4) - (2)Inpar Projeto 138 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Inpar Projeto 139 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Inpar Projeto 140 SPE Ltda. - 5 (5) - - (5) (5) - (2)Viver Desenvolv. e Construção Imob. SPE 141 Ltda. 883 953 (70) - (1) (70) (69) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 142 SPE Ltda. - 6 (6) - (1) (6) (6) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 143 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (5) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 144 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (5) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 145 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (4) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 146 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (5) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 147 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (5) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 148 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (4) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 149 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (5) (1) (2)Viver Desenvolv. Imob. 150 SPE Ltda. - 5 (5) - (1) (5) (4) (1) (2)

EquivalênciaInformações financeiras resumidas das coligadas e controladas Investimentos patrimonial________________________________________________________________________________ ____________ ___________

Ativo Ativo não Total do Passivo Passivo não Total do Patrimônio Receita ResultadoControlada em conjunto circulante circulante ativo circulante circulante passivo líquido bruta do período 2013 2012 2013 2012________ ________ ______ ________ _________ ______ ________ ______ ________ _____ _____ ____ _____

Inpar - Abyara - Projeto Residencial SantoAmaro SPE Ltda. 9.476 18.208 27.684 5.044 1.173 6.217 21.467 1.492 (846) 21.467 1.390 (846) (2.009)

Inpar - Abyara - Projeto Residencial AméricaSPE Ltda. 8.196 7.773 15.969 8.047 6.893 14.940 1.029 10.912 754 1.029 31.235 754 (186)

13. Imobilizado líquido Controladora________________________________________________________________________________Benfeitorias

Máquinas e Móveis e em imóveis Outros Total doDescrição Imóvel (*) equipamentos utensílios Veículos de terceiros ativos imobilizado_________________________________________ _________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________Custo

Saldo em 31 de dezembro de 2011 4.313 16.608 2.638 987 2.263 180 26.989Adições 605 33 24 1 12 675Baixa (338) (79) (136) (553)_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.975 17.134 2.535 1.011 2.264 192 27.111Adições 3 64 67Baixa (157) (192) (505) (854)_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2013 3.975 16.977 2.343 506 2.267 256 26.324_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________Depreciação

Saldo em 31 de dezembro de 2011 (1.369) (4.117) (1.087) (508) (549) (47) (7.677)Depreciação no exercício (38) (2.131) (231) (77) (190) (16) (2.683)Baixa 57 67 72 196_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (1.350) (6.181) (1.246) (585) (739) (63) (10.164)Depreciação no exercício (26) (1.603) (213) (71) (191) (24) (2.128)Baixa 148 108 245 501_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (1.376) (7.636) (1.351) (411) (930) (87) (11.791)_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________Saldo total líquido em 31 de dezembro de 2013 2.599 9.341 992 95 1.337 169 14.533_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ____________________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________Saldo total líquido em 31 de dezembro de 2012 2.625 10.953 1.289 426 1.525 129 16.947_________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ____________________ _____________ _________ ________ ___________ _______ ___________

Taxa anual média ponderada - % 4 10 10 20 20_________ _____________ _________ ________ ____________________ _____________ _________ ________ ___________Consolidado____________________________________________________________________________________________________

Estande de vendas BenfeitoriasMáquinas e Móveis e e apartamentos em imóveis Outros Total do

Descrição Imóvel (*) equipamentos utensílios Veículos modelos decorados de terceiros ativos imobilizado________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________Custo

Saldo em 31 de dezembro de 2011 4.313 16.762 2.781 1.033 61.972 2.969 63 89.893Adições 1.019 185 24 3.871 21 175 5.295Baixa (338) (518) (282) (6.090) (9) (229) (7.466)Impairment (4.601) (4.601)________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.975 17.263 2.684 1.057 55.152 2.981 9 83.121Adições 22 67 (9) 80Baixa (157) (192) (532) (42.978) (43.859)Impairment -________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2013 3.975 17.106 2.492 525 12.196 3.048 - 39.342________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________Depreciação

Saldo em 31 de dezembro de 2011 (1.369) (4.150) (1.105) (539) (38.381) (746) (46.290)Depreciação no exercício (38) (2.564) (292) (142) (5.484) (288) (8.808)Baixa 58 476 99 53 3.247 38 3.971________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2012 (1.349) (6.238) (1.298) (628) (40.618) (996) - (51.127)Depreciação no exercício (26) (1.631) (226) (73) (3.773) (258) (5.987)Baixa 148 108 271 38.666 39.193________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (1.375) (7.721) (1.416) (430) (5.725) (1.254) - (17.921)________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________Saldo total líquido em 31 de

dezembro de 2013 2.600 9.385 1.076 95 6.471 1.794 - 21.421________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________Saldo total líquido em 31 de

dezembro de 2012 2.626 11.025 1.386 429 14.534 1.985 9 31.994________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________________ _____________ _________ ________ _______________ ___________ _______ ___________Taxa anual média ponderada - % 4 10 10 20 33 20________ _____________ _________ ________ _______________ ___________________ _____________ _________ ________ _______________ ___________

(*) Por conta da aquisição de terreno para incorporação imobiliária, o imóvel situado na R. Augustano 2.944 - Cerqueira César (SP) foi submetido a usufruto temporário não oneroso em favor do antigoproprietário do terreno destinado à incorporação, com vigência de 20 anos, a partir de novembro de2003. O referido imóvel é objeto de garantia constituída em instrumento de transação com instituiçãofinanceira. A Companhia e suas controladas avaliaram que não ocorreram circunstâncias no exercícioque levassem a necessidade de alteração da vida útil-econômica desses ativos em 31 de dezembrode 2013 e, portanto, concluiu que não existem ajustes ou mudanças relevantes a serem reconhecidas.14. Intangível Controladora Consolidado______________ _________________________

Ágio naSoft- aquis. de Soft-

Descrição wares Total empresas wares Total__________________ ______ ______ _________ ______ ______Custo

Saldo em 31/12/2011 17.187 17.187 22.602 17.237 39.839Adições 3.241 3.241 3.241 3.241Transferência para ativodestinado a venda (Nota 12(c)) (14.627) (14.627)______ ______ _________ ______ ______

Saldo em 31/12/2012 20.428 20.428 7.975 20.478 28.453Baixa (7.975) (7.975)______ ______ _________ ______ ______

Saldo em 31/12/2013 20.428 20.428 20.478 20.478______ ______ _________ ______ ______Amortização

Saldo em 31/12/2011 (627) (627) (823) (627) (1.450)Amortiz. no exercício (2.064) (2.064) (2.073) (2.073)______ ______ _________ ______ ______

Saldo em 31/12/2012 (2.691) (2.691) (823) (2.700) (3.523)Amortiz. no exercício (2.174) (2.174) (2.181) (2.181)Baixa 823 823______ ______ _________ ______ ______

Saldo em 31/12/2013 (4.865) (4.865) (4.881) (4.881)______ ______ _________ ______ ______Saldo total líquido em 31/12/2013 15.563 15.563 - 15.597 15.597______ ______ _________ ______ ____________ ______ _________ ______ ______Saldo total líquido em 31/12/2012 17.737 17.737 7.152 17.778 24.930______ ______ _________ ______ ____________ ______ _________ ______ ______

Taxa anual média ponderada - % 10 10______ ____________ ______Em 27 de dezembro de 2011 a Companhia efetivou a aquisição de 50% das ações ordináriasnominativas da Reusing Construções S.A., localizada no Rio Grande do Sul, tendo como objeto aconstrução de imóveis, prestação de serviços de engenharia civil e a participação no capital socialde outras sociedades, tendo em 22 de novembro de 2013 a Companhia deixado de participar nessasociedade, com a consequente baixa do saldo do ágio correspondente, no montante de R$ 7.152, oqual havia sido gerado por ocasião da aquisição da participação. Em 31 de dezembro de 2012, aCompanhia reclassificou o ágio relacionado com a aquisição do investimento na sociedade contro-lada em conjunto TCI Viver Desenvolvimento Imobiliário S.A. (TCI Viver), no montante de R$ 14.627,para ativos disponíveis para venda, face a proposta de venda recebida (Nota 12(c)).15. Empréstimos e financiamentos: Composição dos empréstimos e financiamentos líquido dos cus-tos de transação: Taxa de juros Controladora Consolidado________________ ________________Modalidade e comissões 2013 2012 2013 2012_____________ __________________ _______ _______ _______ _______SFH TR + 8,30% a.a.

até 11,60% a.a. 290.521 302.359Até 3,75% a.a. + CDI 123.878 294.961 123.878 294.963

Capital de giroCCB, CCI e De 3,76% a.a.outros até 5% a.a. + CDI 1.636 2.491

Acima de 5% a.a. + CDI 4.528 5.624 4.528 5.624Até 11,80% a.a. + IPCA 13.044 13.044

Projetos - CCB Até 3,85% a.a. + CDI 46.612 109.864 87.806 142.115Projetos - CCB/CCI Até 12% a.a. + IGP-M 33.460 31.394 33.460 31.394Leasing 1,06% a.a. até 9,30% a.a. 921 1.473 922 1.472_______ _______ _______ _______

209.399 457.996 541.115 793.462Circulante (160.038) (413.512) (225.560) (591.065)_______ _______ _______ _______Não circulante 49.361 44.484 315.555 202.397_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Em outubro de 2013 ocorreu a liquidação de empréstimos, em função de (i) alienação dos terrenosrelacionados com o complexo de terrenos denominado “Lagoa dos Ingleses” (Nota 7); (ii) operação deemissão de debêntures conversíveis em ações, tendo sido já emitido o montante de R$ 105.000 (Nota37(a)); e (iii) nova operação CRI (Nota 18), no valor de R$ 60.000. Os montantes a longo prazo têm aseguinte composição, por ano de vencimento: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012___________________________ _______ ________ ________ ________2014 25.238 37.8472015 39.858 14.688 208.496 83.2262016 8.713 3.647 75.693 55.0982017 790 911 31.366 26.226_______ ________ ________ ________

49.361 44.484 315.555 202.397_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Como garantia dos empréstimos e financiamentos contraídos pela Companhia, foram outorga-das alienação fiduciária de direitos aquisitivos sobre imóveis, alienação fiduciária de direitos departicipação acionária no capital social de sociedades controladas e controladas em conjunto,alienação fiduciária de imóveis, caução de direitos aquisitivos sobre imóveis e cessão fiduciária dequotas. Determinados compromissos preveem a adimplência de covenants. Nos exercícios findosem 31 de dezembro de 2013 e de 2012 não cumprimos os itens (d), (l), (n) e (p) descritos Nota 36.Os waivers para contratos cujo saldo em 31 de dezembro de 2013 totalizam R$ 44.578 estão emprocesso de negociação, motivo pelo qual estão classificados no passivo circulante. Os encargosfinanceiros de empréstimos, financiamentos e debêntures, cujos recursos são atribuíveis à cons-trução dos empreendimentos, são capitalizadas ao custo de cada empreendimento, de acordo coma utilização dos recursos pelas controladas e controladas em conjunto, e apropriadas ao resultadode acordo com a proporção das unidades vendidas, conforme demonstramos a seguir. Os demaisencargos financeiros são alocadas ao resultado do exercício quando incorridos.

Controladora Consolidado_________________ __________________2013 2012 2013 2012_______ ________ ________ ________

Encargos financeiros incorridos 145.031 130.216 221.735 182.119Encargos financeiros capitalizados (*) (36.650) (54.200) (77.424) (93.416)_______ ________ ________ ________Encargos financeiros apropriados ao

resultado financeiro (Nota 32) 108.381 76.016 144.311 88.703_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Controladora Consolidado_________________ __________________

Encargos financeiros incluídos na 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________rubrica “Imóveis a comercializar”

Saldo inicial 78.792 116.863 115.051 148.617Encargos financeiros capitalizados (*) 36.650 54.200 77.424 93.416Encargos apropriados ao result. (Notas 32/29)(34.954) (29.639) (74.409) (64.350)Baixa de encargos financeiros capitalizados

por impairment do ativo correspondente(Notas 7 e 29) (43.236) (62.632) (43.236) (62.632)_______ ________ ________ ________

Saldo final (Notas 7 e 12) 37.252 78.792 74.830 115.051_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(*) Os encargos financeiros capitalizados são oriundos dos empréstimos captados por meio doSistema Financeiro Habitacional e de outras linhas de captações, como a emissão de debêntures,utilizadas para aquisição de terrenos destinados a incorporação imobiliária, bem como para o fi-nanciamento da construção de empreendimentos. Como consequência das medidas que vêm sendotomadas pela administração da Companhia, referidas na Nota 1, determinados terrenos deixaramde ter uma data definida para o lançamento do empreendimento correspondente e, como conse-quência, a partir de maio de 2012, os juros deixaram de ser capitalizados, sendo apropriados dire-tamente ao resultado financeiro. Os juros capitalizados podem ser assim apresentados, por origemdos correspondentes recursos captados: Controladora Consolidado_________________ __________________Encargos financeiros capitalizados 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Financiamentos e debêntures (corporativos) 36.650 54.200 41.108 55.620Sistema financeiro habitacional - - 36.316 37.796_______ ________ ________ ________Saldo total (*) 36.650 54.200 77.424 93.416_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________16. Debêntures Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Debêntures 300.000 300.000 300.000 300.000(-) Gastos com debêntures a amortizar (2.945) (2.815) (2.945) (2.815)Juros sobre debêntures 13.895 12.988 13.895 12.988_______ ________ ________ ________Emissão 18/01/2011 310.950 310.173 310.950 310.173_______ ________ ________ ________

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Debêntures 54.500 100.000 54.500 100.000(-) Gastos c/debêntures amortizar (530) (1.195) (530) (1.195)Juros sobre debêntures 157 278 157 278_______ ________ ________ ________Emissão 24/06/2011 54.127 99.083 54.127 99.083_______ ________ ________ ________Debêntures 105.531 105.531(-) Gastos c/debêntures amortizar (96) (96)Juros sobre debêntures 4.077 4.077_______ ________ ________ ________Emissão 1º/10/2013 109.512 109.512_______ ________ ________ ________

474.589 409.256 474.589 409.256Circulante (345.852) (352.493) (345.852) (352.493)_______ ________ ________ ________Não circulante 128.737 56.763 128.737 56.763_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(*) Em 2013 foram realizados os pagamentos de R$ 26.245 de juros das debêntures emitidasem 18/01/2011 e R$ 11.951 de juros e R$ 45.500 de principal das debêntures emitidas em24/06/2011. (a) Emissão em 18/01/2011 (primeira emissão): A Companhia obteve aprovação deseu primeiro programa de emissão pública de distribuição de debêntures simples, não conversíveisem ações, em série única, com garantia real e garantia flutuante no montante de R$ 300.000 naquantidade 300 debêntures com o valor nominal unitário de R$ 1.000 cada. Os recursos obtidospor meio da emissão estão sendo utilizados exclusivamente no financiamento de empreendimentosimobiliários e que atenderam aos critérios de elegibilidade. As debêntures são atualizadas mone-tariamente pela variação acumulada da Taxa Referencial (TR) acrescido de um “cupom” inicialde 8,75% ao ano sobre o valor nominal, calculada de forma pro rata temporis por dias úteis, compagamentos semestrais. As garantias compreendem cessão fiduciária de direitos creditórios e con-tas bancárias. Em Assembleia Geral de Debenturistas ocorrida em 20/12/2013, foram deliberados,entre outros: (i) a constituição de garantias adicionais à emissão (empreendimentos em estoquee contas correntes mantidas por determinadas sociedades controladas); e (ii) alteração da datado pagamento da remuneração, cujas parcelas a vencer em 31/12/2013 serão liquidadas trimes-tralmente até a última parcela prevista para 1/10/2016; e (iii) alteração da data de pagamento doprincipal, o qual será liquidado em parcelas trimestrais, como a seguir indicado:Data Montante Percentual____________________________ _________ __________1º de janeiro de 2014 5.000 1,6667%1º de abril de 2014 11.881 3,9603%1º de julho de 2014 7.698 2,5660%1º de outubro de 2014 2.742 0,9140%1º de janeiro de 2015 60.519 20,1730%1º de abril de 2015 87.577 29,1923%1º de julho de 2015 30.156 10,0520%1º de outubro de 2015 27.630 9,2100%1º de janeiro de 2016 10.892 3,6307%1º de abril de 2016 7.004 2,3347%1º de julho de 2016 14.977 4,9923%1º de outubro de 2016 33.924 11,3080%_________ __________

300.000 100%_________ ___________________ __________(b) Emissão em 24/06/2011 (segunda emissão): A Companhia obteve aprovação de seu segundoprograma de emissão pública de distribuição de debêntures simples, não conversíveis em ações,em série única, com garantia real no montante de R$ 100.000 na quantidade 10.000 debênturescom o valor nominal unitário de R$ 10.000 cada. Os recursos líquidos obtidos pela Companhiaforam destinados refinanciamento de dívidas financeiras da Companhia e de controladas e con-troladas em conjunto. As debêntures são atualizadas monetariamente pela variação acumuladada taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI) acrescido de sobretaxa de 3,50% aoano, com pagamentos da remuneração em bases trimestrais. As garantias compreendem alie-nação fiduciária de imóveis de propriedade da Companhia e de controladas e controladas emconjunto. A emissão previa a liquidação com vencimentos trimestrais entre 24/03 e 24/12/2014.Em Assembleia Geral de Debenturistas ocorrida em 6/09/2013, foi aprovada a alteração da datado pagamento das debêntures para: (i) 45,5% em 24/10/2013; (ii) 6 parcelas trimestrais cor-respondentes a 7,78% cada, sendo a primeira em 24/03/2014 e a última em 24/06/2015; e (iii)7,82% em 24/09/2015. Adicionalmente, aprovaram, ainda, dispensar a observância dos covenantsfinanceiros para o 3º trimestre de 2013, e estamos aguardando a dispensa para 0 4º trimestre de2013. Conforme mencionado na Nota 37 - “Eventos subsequentes”, em Assembleia Geral dos De-benturistas da segunda emissão, realizada em 14/03/2014 e finalizada no dia 20/03/2014, foramdeliberadas modificações em relação a (i) postergação de vencimento das parcelas em aberto;(ii) remuneração; e (iii) garantias. (c) Emissão em 1o/10/2013: Em reunião do Conselho de Ad-ministração realizada em 05/08/2013, foi autorizada a emissão, pela Companhia, de debênturesconversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, de sua 4ª emissão, as quais serãoobjeto de colocação privada, no montante total de até R$ 125.000 sujeita a atualização de acordocom a variação acumulada do Depósitos Interfinanceiros (DI), acrescido de juros de 2% ao ano,com vencimento em 05/08/2016. O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 por ação, ou seja, cadauma debênture dará direito a quatro ações da Companhia, podendo o mesmo efetuado a qualquermomento, até a data de vencimento das debêntures, total ou parcialmente, e a exclusivo critério dodebenturista, motivo pelo qual sua emissão estará sendo refletida nas demonstrações financeirascomo passivo financeiro. Exercido o direito de conversão em ações pelo debenturista, as debênturesnão terão direito a remuneração e, portanto, a remuneração não integrará o cálculo do preço deconversão. Em outubro de 2013 ocorreu a emissão de R$ 105.000 das debêntures previstas, com orecebimento dos valores correspondentes, os quais são destinados a reforço do capital de giro daCompanhia. Os gastos com a emissão de debêntures estão registrados como redutores no passivo,os quais estão sendo apropriados ao resultado usando o método juros efetivos. As debêntures serãoamortizadas conforme tabela a seguir: Controladora Consolidado_________________ __________________Vencimentos 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2013 356.166 356.1662014 349.249 57.100 349.249 57.1002015 23.380 23.3802016 105.531 105.531_______ ________ ________ ________

478.160 413.266 478.160 413.266_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________A escritura da primeira emissão de debêntures prevê o atingimento de índice de Cobertura doServiço de Dívida (EBIT/Despesa Financeira Líquida), o qual não vem sendo atingido. A Companhiaestá negociando com a Caixa Econômica Federal, representante do Fundo de Garantia por Tempo deServiço, titular da totalidade das debêntures em circulação dessa emissão, a obtenção do waiver àCompanhia, pela não declaração de vencimento antecipado das obrigações por conta do não cum-primento da cláusula (h) da Nota 36, não obstante tenha ocorrido o evento e inadimplemento em31 de dezembro de 2013. Considerando que seja obtido waiver sobre os saldos de 31 de dezembrode 2013 e o waiver já obtido sobre os saldos em 31 de dezembro de 2012, a classificação para dadívida ficaria da seguinte forma: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Debêntures 460.031 400.000 460.031 400.000Gastos com debêntures a amortizar (3.571) (4.010) (3.571) (4.010)Juros sobre debêntures 18.129 13.266 18.129 13.266_______ ________ ________ ________

474.589 409.256 474.589 409.256Circulante (74.254) (53.903) (74.254) (53.903)_______ ________ ________ ________Não circulante 400.335 355.353 400.335 355.353_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________A debêntures, considerando a obtenção do waiver, serão amortizadas conforme apresentado natabela abaixo: Controladora Consolidado_________________ __________________Vencimentos 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2013 56.166 56.1662014 76.570 177.100 76.570 177.1002015 229.262 120.000 229.262 120.0002016 172.328 60.000 172.328 60.000_______ ________ ________ ________

478.160 413.266 478.160 413.266_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________17. Coobrigação na cessão de recebíveis: As operações de cessão de recebíveis por meio daemissão de Cédulas de Créditos Imobiliários (CCIs) que a Companhia reteve os riscos e responsa-bilidades sobre os créditos cedidos, com a obrigação de recompra de créditos imobiliários inadim-plentes (coobrigação), são classificadas no passivo e os saldos estão compostos de acordo comas garantias e taxas de juros:

Page 4: VIVER BAL2014 VALOR AF - valor.com.br · O preço de conversão fixo é de R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por ação, ... Segregando o processo de turnaround da Viver em duas frentes,

continuaçãocontinuação VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.Taxa de Controladora Consolidado_________________ _________________

Garantia desconto - % 2013 2012 2013 2012_______________ ____________ _______ _______ _______ _______Garantia 11,25Fidejussória/

Alienação Fiduciária 4.628 7.483Alienação Fiduciária 11,00 13.619 34.196 13.619 34.196Fidejussória 10,95 5.263 9.238Fidejussória 11,90 8 22Fidejussória 12,00 25.211 38.240

13.619 34.196 48.729 89.179_______ _______ _______ _______Circulante (5.044) (10.028) (12.524) (38.922)_______ _______ _______ _______Não circulante 8.575 24.168 36.205 50.257_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______Os saldos do não circulante podem ser assim apresentados por ano de vencimento:

Controladora Consolidado_________________ __________________Ano de vencimento 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2014 10.000 14.8192015 6.053 10.000 12.090 13.9272016 2.522 4.168 7.007 7.710A partir de 2017 - 17.108 13.801_______ ________ ________ ________

8.575 24.168 36.205 50.257_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________18. Certificados de recebíveis imobiliários

Taxa de Controladora Consolidado_________________ _________________Emissão desconto 2013 2012 2013 2012_____________ ______________ _______ _______ _______ _______01.09.2011 115% da taxa DI 79.198 98.400 79.198 98.40017.02.2012 IGP-M + 12% a.a. 12.573 16.046 12.573 16.04621.05.2012 IGP-M + 12% a.a. 5.634 17.250 5.634 17.25018.06.2012 CDI + 2,20% a.a. 11.725 11.72505.08.2013 IPCA + 7% a.a. 60.000 60.000_______ _______ _______ _______

157.405 143.421 157.405 143.421Gastos a amortizar (4.419) (842) (4.419) (989)Juros incorridos 1.612 2.671 1.612 2.671_______ _______ _______ _______

154.598 145.250 154.598 145.103Circulante (102.545) (119.595) (102.545) (119.448)_______ _______ _______ _______Não circulante 52.053 25.655 52.053 25.655_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______(i) Emissão em 1º de setembro de 2011: A Companhia emitiu certificados de recebíveis imobiliá-rios sem garantia real no valor de R$ 98.400, cujos recursos foram utilizados para a construção edesenvolvimento de empreendimentos. O valor do principal dos certificados possuíam vencimentooriginal em 1º de abril de 2013, alterado para 12 parcelas mensais sucessivas, a partir de 03de outubro de 2013, na primeira Assembleia Geral dos titulares dos certificados dessa emissão,ocorrida em 15 de março de 2013 e posteriormente para 6 parcelas, iniciando em maio de 2014,na segunda repactuação ocorrida em 13 de dezembro de 2013. (ii) Emissão em 17 de fevereirode 2012: A Companhia emitiu certificados de recebíveis imobiliários com garantia em quotas doempreendimento Reserva Uno (sociedade controlada Plarcon Cyrela Empreendimentos ImobiliáriosSPE Ltda.), no valor de R$ 19.000, para a construção e desenvolvimento de empreendimentos. Oscertificados possuem vencimentos mensais a partir de 15 de março de 2012 até 15 de janeirode 2020. (iii) Emissão em 21 de maio de 2012: A Companhia emitiu certificados de recebíveisimobiliários com garantia em quotas do empreendimento Park Plaza (sociedade controlada ProjetoImobiliário Condomínio Parque Plaza SPE 52 Ltda.), no valor de R$ 20.000, para a construçãoe desenvolvimento de empreendimentos. Os certificados possuem vencimentos mensais a par-tir de 21 de junho de 2012 até 24 de abril de 2017. (iv) Emissão em 18 de junho de 2012: ACompanhia emitiu certificados de recebíveis imobiliários com garantia em quotas do empreen-dimento Ereditá (sociedade controlada Inpar Projeto Residencial Condomínio Ereditá SPE Ltda.),no valor de R$ 11.725, para a construção e desenvolvimento de empreendimentos. Os certificadospossuem vencimentos mensais a partir de 10 de janeiro de 2013 até 10 de junho de 2013. (v)Emissão em 5 de agosto de 2013: A Companhia emitiu certificados de recebíveis imobiliários,no montante de R$ 60.000, cujos recursos foram destinados, entre outros, a liquidação de em-préstimos e financiamentos (Nota 15). Os certificados possuem vencimentos mensais sucessivasem 24 parcelas a partir de junho de 2014. Os gastos com a emissão de certificados de recebíveisimobiliários estão registrados como redutores no passivo, os quais estão sendo apropriados ao re-sultado usando o método juros efetivos. Os saldos do não circulante podem ser assim apresentadospor ano de vencimento: Controladora Consolidado_________________ __________________Ano de vencimento 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2014 7.725 7.7252015 32.549 7.055 32.549 7.0552016 15.478 5.721 15.478 5.721A partir de 2017 4.026 5.154 4.026 5.154_______ ________ ________ ________

52.053 25.655 52.053 25.655_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________19. Fornecedores: Determinados saldos de operações realizadas com fornecedores que estavamvencidos, foram negociados. A tabela abaixo demonstra o saldo de fornecedores, considerando arenegociação dos vencimentos: Controladora Consolidado_________________ __________________Vencimento 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Vencidos 1.622 715 12.113 7.345_______ ________ ________ ________A vencer até 30 dias 498 868 3.961 7.815A vencer entre 31 e 60 dias 963 641 5.193 5.161A vencer entre 61 e 90 dias 16 1 242 336A vencer entre 91 e 120 dias 1 1 178 209A vencer entre 121 e 180 dias 2 95 446A vencer após 180 dias 183 9 8.121 8.810_______ ________ ________ ________

1.661 1.522 17.790 22.777_______ ________ ________ ________3.283 2.237 29.903 30.122_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________

20. Contas a pagar Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Comissões a pagar (i) 7.713 10.121Distratos a pagar 7.558 8.517Aquisições de participações societárias (ii) 10.535 10.535 10.535 10.535Multas contratuais 5.663 1.650Acordo com condomínio 3.698Gastos com alienação de terrenos 592 880Contas a pagar controladas em conjunto 1 755 270 1.024Gastos com subscrição de capital 111 111 111 111Outras contas a pagar 4.431 4.649 10.375 10.705_______ ________ ________ ________

15.078 16.050 46.515 43.543Circulante (15.078) (16.050) (41.409) (36.793)_______ ________ ________ ________Não circulante - - 5.106 6.750_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(i) Comissões a pagar referentes às vendas de unidades imobiliárias, por prospecção de terrenosou parceiros para o desenvolvimento de empreendimentos imobiliários e por comissões bancárias.(ii) Conforme mencionado na Nota 12(a), a companhia alienou 50% de participação na sociedadecontrolada Inpar Projeto 122 SPE Ltda., com o compromisso de integralizar R$ 10.535 até 12 dejunho de 2013, para manter a participação societária remanescente, baseada na qual a Compa-nhia detém o controle compartilhado dessa sociedade. Conforme mencionado na Nota 12(a), em30 de janeiro de 2014 foi alienada a participação remanescente nessa sociedade, deixando essaobrigação de existir. Os montantes a longo prazo refere-se a comissões, que possui a seguintecomposição, por ano de vencimento: Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_____________________________ ___________ ___________2014 - 1.4942015 501 452016 27 261A partir de 2017 4.578 4.950___________ ___________

5.106 6.750___________ ______________________ ___________21. Credores por imóveis compromissados: Os passivos referem-se a aquisição de:

Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_____________________________ ___________ ___________Terrenos 10.000 10.341Imóveis em construção 496 571___________ ___________

10.496 10.912___________ ______________________ ___________O saldo de credores por imóveis compromissados estão sujeitos a atualização com base na va-riação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC) e não sujeito a juros, tendo sido mensuradoa valor presente, considerando a taxa de desconto compatível com as transações e operaçõesrealizadas. A taxa média praticada pela Companhia foi de 5,58% ao ano (2012 - 5,52% ao ano).22. Adiantamentos de clientes e outros Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Adiantamentos de clientes incorporações 43 43 4.200 13.778Permutas físicas (*) 39.867 48.628_______ ________ ________ ________

43 43 44.067 62.406Circulante (43) (43) (6.883) (21.071)_______ ________ ________ ________Não circulante - - 37.184 41.335_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(*) Em determinadas operações de aquisição de terrenos, a Companhia realizou permuta físicacom unidades a construir. Estas permutas físicas foram registradas a valor justo, como estoquede terrenos para incorporação, em contrapartida a adiantamento de clientes, considerando o valorà vista das unidades imobiliárias dadas em dação de pagamento, sendo que estas operaçõesde permuta são apropriadas ao resultado considerando as mesmas premissas utilizadas para oreconhecimento das vendas de unidades imobiliárias, descritas na Nota 2.21.1 (c). Conforme men-cionado na Nota 7(a) (ii), em 2013 ocorreu o distrato de permuta física, com a reversão de R$ 8.330.23. Obrigações com investidores Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_____________________________ ___________ ___________Projeto Imobiliário Residencial Viver

Teresópolis SPE 63 Ltda.No início do exercício 20.206Aquisição das quotas 10.608Integralizações posteriores 20.013 8.627Juros e atualização monetária 3.765 971___________ ___________

43.984 20.206___________ ___________Inpar Projeto Wave SPE Ltda.

Aquisição das quotas 8.500Amortização principal (2.434)Amortização de juros (451)Juros e atualização monetária 744___________ ___________

6.359 -___________ ___________50.343 20.206___________ ___________

Circulante (50.343) -___________ ___________Não circulante - 20.206___________ ______________________ ___________(a) Projeto Imobiliário Residencial Viver Teresópolis SPE 63 Ltda.: Em maio de 2012, o Fundo deInvestimento Imobiliário Caixa Incorporação (FUNDO), administrado pela Caixa Econômica Federale representado por sua gestora MSK - Mauá Sekular Administradora de Investimentos Ltda., adqui-riu R$ 10.608 em quotas do capital da sociedade controlada Projeto Imobiliário Residencial ViverTeresópolis SPE 63 Ltda. (SPE), tendo posteriormente integralizado R$ 28.640, sendo R$ 20.013 noexercício de 2013. No contrato firmado, o FUNDO compromete-se a integralizar mais R$ 603 (31 dedezembro de 2012 - R$ 20.615) em quotas de capital, atingindo uma participação total do capitalda SPE de 85,69%. Em decorrência desta operação, e considerando que o investimento realizado naSPE pelo FUNDO serão devolvidos até junho de 2014, remunerados pela taxa referencial, acrescidode juros de 12,20% ao ano, a Companhia registrou essa participação como passivo financeiro, narubrica “Obrigações com investidores”, estando a mesma atualizada de acordo com a remuneraçãopactuada. (b) Inpar Projeto Wave SPE Ltda.: Em fevereiro de 2013, a Polo Multisetorial Fundo deInvestimento em Direitos Creditórios não Padronizados (FUNDO), através da empresa CastelmonteEmpreendimentos e Participações Ltda., adquiriu R$ 12.798 em quotas do capital da sociedadecontrolada Inpar Projeto Wave SPE Ltda. (SPE), tendo sido pago por essas quotas R$ 8.500. Emdecorrência desta operação, e considerando que o investimento realizado na SPE pelo FUNDO serãodevolvidos em 18 parcelas com a carência de 12 meses, sendo a primeira parcela devida em 20 deabril de 2014, remunerados pelo Índice Geral de Preços ao Mercado IGPM/FGV, acrescido de juros de13% ao ano, a Companhia registrou essa participação como passivo financeiro, na rubrica “Obri-gações com investidores”, estando a mesma atualizada de acordo com a remuneração pactuada.24. Partes relacionadas: (a) Operações de mútuo em conta-corrente:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Ativo não circulante 66.164 586.993 1.088 3.185Passivo circulante (*) (61.678) (275.621) (61.175) (35.402)_______ ________ ________ ________

4.486 311.372 (60.087) (32.217)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Controladora Consolidado_________________ __________________

Descrição (ativo) 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Viver Desenvolv. Imob. Ltda. 39.022 - - -Viver Empreendimentos Ltda. 13.514 - - -Inpar Investimentos II S.A. 8.265 8.265 - -Viver Desenvolv. e Construção Imob. Ltda. 3.814 2.173 - -Tiberio Inpar Proj. Resid. Ernesto Igel Spe Ltda. 704 1.021 704 1.021Inpar Projeto 126 Spe Ltda. 236 4.406 - -Tiberio Incorporação E Participações 17 Ltda. 219 219 219 219Tiberio Inpar Proj. Resid. Er-Barueri Spe Ltda. 153 173 153 173Inpar Investimentos S.A. 112 109 - -Viver Participações Ltda. 97 93 - -Inpar Projeto 101 Spe Ltda. 6 6 - -Inpar Projeto 107 Spe Ltda. (10) 6 (10) 6Inpar Projeto Lagoa dos Ingleses Spe Ltda. - 103.769 - -Projeto Imobiliário Spe 46 Ltda. - 53.115 - -Inpar Proj. Resid. Condomínio

Wellness Resort Spe 42 Ltda. - 44.596 - -Inpar Projeto 86 Spe Ltda. - 37.156 - -Projeto Imob. Viver Ananindeua Spe 40 Ltda. - 32.578 - -Projeto Resid. Marine Home Resort Spe 66 Ltda. - 29.797 - -Projeto Imobiliário Spe 77 Ltda. - 28.912 - -Projeto Imobiliário Spe 103 Ltda. - 27.214 - -Inpar Projeto 45 Spe Ltda. - 20.720 - -Inpar Projeto 94 Spe Ltda. - 17.714 - -Projeto Imob. Altos do Umarizal Spe 64 Ltda. - 16.827 - -Inpar Projeto 100 Spe Ltda. - 15.427 - -Inpar Proj. Resid. Nova Lima Spe Ltda. - 14.366 - -Inpar Projeto 47 Spe Ltda. - 13.525 - -Inpar Projeto 105 Spe Ltda. - 12.274 - -Inpar Legacy Empreend. Ltda. - 10.772 - -Proj. Imob. Resid. Linea Spe 96 Ltda. - 10.385 - -Projeto Imob. Portal do Mangal Spe 54 Ltda. - 9.013 - -Projeto Imobiliário Spe 65 Ltda. - 8.501 - -Proj. Imob. Barra Bali Spe 99 Ltda. - 6.772 - -Inpar Projeto 82 Spe Ltda. - 5.499 - -Inpar Projeto Unique Spe 93 Ltda. - 5.387 - -Inpar Projeto 128 Spe Ltda. - 5.408 - -Inpar Projeto 127 Spe Ltda. - 5.036 - -Inpar Projeto Resid. Raposo Km 18,5 Spe Ltda. - 4.332 - -Projeto Imob. Condomínio Park Plaza Spe 52 Ltda. - 3.137 - -Inpar Projeto 89 Spe Ltda. - 3.005 - -Inpar Projeto 124 Spe Ltda. - 2.826 - -Projeto Imobiliário Spe 73 Ltda. - 2.640 - -Projeto Imobiliário 60 Spe Ltda. - 2.272 - -Inpar Projeto Samoa Spe 75 Ltda. - 2.083 - -Inpar Agra Proj. Resid. América Spe Ltda. - 2.028 - -Proj. Imob. Viver Castanheira Spe 85 Ltda. - 1.982 - -Reusing Construções S.A. - 1.340 - 1.340Inpar Projeto 121 Spe Ltda. - 1.036 - -Jmt Propriedade Imobiliária Ltda. - 1.024 - -Viver Desenvolv. e Constr. Imob. Spe 141 Ltda. - 948 - -Inpar Projeto Alpa Spe Ltda. - 744 - -Inpar Projeto 104 Spe Ltda. - 699 - -Proj. Imob. Resid. Viver Zona Sul Spe 62 Ltda. - 647 - -Inpar Proj. Resid. Braganca Spe Ltda. - 585 - -Inpar Proj. Resid. Vinhedo Spe Ltda. - 578 - -Inpar Projeto 116 Spe Ltda. - 509 - -Inpar Projeto 113 Spe Ltda. - 505 - -Inpar Projeto 38 Spe Ltda. - 492 - -Inpar Projeto 83 Spe Ltda. - 488 - -Inpar Projeto 88 Spe Ltda. - 433 - -

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição (ativo) 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Inpar Projeto 43 Spe Ltda. - 406 - -Tiberio Inpar Proj. Resid. Guarulhos Spe Ltda. - 283 - 283Inpar Projeto 79 Spe Ltda. - 282 - -Inpar Projeto 109 Spe Ltda. - 128 - -Tibério Inpar Projeto Res. São

Bernardo do Campo Spe Xi Ltda. - 88 - 88Inpar Projeto 110 Spe Ltda. - 6 - 6Pmcs Participações S.A. - - - 5Demais saldos em 2013 inferiores a R$ 100 32 236 22 44_______ ________ ________ ________

66.164 586.993 1.088 3.185_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Controladora Consolidado_________________ __________________

Descrição (passivo) 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Paladin Prime Residential Investors (*) 53.333 25.080 53.333 25.080Inpar Projeto 122 Spe Ltda. (**) 7.842 10.080 7.842 10.080Proj. Imob. Resid. Viver Teresópolis Spe 63 Ltda. 254 - - -Viver Vendas Ltda. 249 102 - -Inpar Empreendimentos Ltda. - 224.869 - -Viver Desenvolvimento Imobiliário Ltda. - 15.490 - -Outros - - - 242_______ ________ ________ ________Total 61.678 275.621 61.175 35.402_______ ________ ________ ________Circulante (8.345) (275.621) (7.842) (35.402)_______ ________ ________ ________Não circulante 53.333 - 53.333 -_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(*) Em 21 de dezembro de 2012 foi obtido empréstimo do acionista Paladin Prime ResidencialInvestors, LLC, no montante de R$ 25.000, e no primeiro semestre de 2013 a ocorreu uma novaliberação de R$ 21.600, sujeito a juros correspondente a variação dos Certificado de Depósitos In-terbancários. Em 26 de dezembro de 2013 foram firmados aditivos aos contratos correspondentes,postergando o vencimento para 31 de dezembro de 2015. (**) Em junho de 2012 a Companhia rea-lizou operação de mútuo, sujeito a juros de 6% ao ano e com vencimento em 12 de junho de 2013.Conforme mencionado na Nota 12(a), em 30 de janeiro de 2014 foi alienada a participação rema-nescente nessa sociedade através da transferência desse passivo ao adquirente. Os saldos dascontas mantidos com sociedades controladas e controladas em conjunto representam operaçõesde empréstimos na forma de mútuos em conta-corrente, sem a incidência de encargos financeirase não possuem vencimento predefinido. Os saldos a receber pela sociedade controladora corres-pondem a recursos transferidos para as sociedades controladas e controladas em conjunto, como objetivo de desenvolvimento dos projetos de incorporação imobiliária naquelas sociedades. Ossaldos no passivo correspondem ao recebimento de recursos das sociedades controladas e contro-ladas em conjunto, originários dos recebimentos de clientes pela venda dos empreendimentos. (b)Operações comerciais com sociedades controladas e controladas em conjunto: As operaçõescomerciais realizadas com as controladas e controladas em conjunto destinam ao desenvolvimentodas atividades de incorporação e construção de empreendimentos. Estas operações poderiam gerarresultado diferente na controladora, caso tivessem sido realizadas com partes não relacionadas,não gerando efeito no resultado consolidado. Dentre os nossos negócios atuais com as controladase controladas em conjunto, podemos destacar: (i) a celebração de contratos de construção de em-preendimentos; (ii) contratos de incorporação ou de desenvolvimento conjunto de empreendimen-tos; (iii) contratos de concessão de garantias recíprocas. São decididos por nossa administraçãotodos os investimentos em nossas subsidiárias, cujas atividades são controladas pela Companhia.(c) Remuneração de administradores e diretores: A remuneração paga aos administradores ediretores em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 3.990 (31 de dezembro de 2012 - R$ 6.634) eencontra-se apropriado no grupo de despesas gerais e administrativas, como a seguir apresentado:

Conselho de Diretoria ConselhoDescrição Administração Estatutária Fiscal Total___________________ _____________ _________ ________ _____Número de membros (*) 5,33 3,42 4,00 12,75Salário/pró-labore 203 3.316 342 3.861Benefícios diretos e indiretos 5 116 8 129_____________ _________ ________ _____Em 31/12/2013 208 3.432 350 3.990_____________ _________ ________ __________________ _________ ________ _____

Conselho de Diretoria ConselhoDescrição Administração Estatutária Fiscal Total___________________ _____________ _________ ________ _____Número de membros (*) 9,17 5,08 4,08 18,33Salário/pró-labore 742 5.392 342 6.476Benefícios diretos e indiretos 15 133 10 158_____________ _________ ________ _____Em 31/12/2012 757 5.525 352 6.634_____________ _________ ________ __________________ _________ ________ _____(*) O número de membros foi calculado ponderando o período no qual atuaram na empresa. AAssembleia Geral Ordinária realizada no dia 7 de maio de 2013 fixou a remuneração global anualdos administradores da Companhia para o exercício de 2013 em até R$ 15.000.25. Obrigações tributárias e trabalhistas Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Encargos trabalhistas 6.100 7.187 6.845 7.698Provisão p/remuneração variável 453 453 453 451

6.553 7.640 7.298 8.149Parcelamento-Lei nº 11.941/09(a) 3.544 7.471 21.563 34.471Parcelamentos tributários(b) 5.577 1.656 59.498 23.895Tributos correntes 373 267 32.305 53.678IRPJ e CSLL diferidos 20.208 25.471PIS e COFINS diferidos 101 7 22.207 29.123_______ ________ ________ ________

16.148 17.041 163.079 174.787Circulante (10.376) (13.603) (92.891) (113.208)_______ ________ ________ ________Não circulante 5.772 3.438 70.188 61.579_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2014 1.366 42.0022015 1.636 518 32.896 4.7402016 1.324 235 14.691 4.428A partir de 2017 2.812 1.319 22.601 10.409_______ ________ ________ ________

5.772 3.438 70.188 61.579_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Os tributos correntes incluem parcelas vencidas, acrescido de juros e multa, no montante de R$21.806 (31 de dezembro de 2012: R$ 31.751), para os quais a administração planeja ingressar emprocesso de parcelamento. No período findo em 31 de dezembro de 2013 R$ 38.140 foram objeto denovos parcelamentos (item (b), a seguir). (a) Parcelamento - Lei no 11.941/09:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Circulante 1.767 4.909 15.495 16.860Não circulante 1.777 2.562 6.068 17.611_______ ________ ________ ________

3.544 7.471 21.563 34.471_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Os parcelamentos estão sujeitos a juros calculados com base na variação da SELIC e serão amor-tizados conforme tabela a seguir: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2013 4.909 16.8602014 1.767 899 15.495 11.9332015 184 172 621 581A partir de 2016 1.593 1.491 5.447 5.097_______ ________ ________ ________

3.544 7.471 21.563 34.471_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________A Companhia é obrigada a manter os pagamentos regulares dos impostos e contribuições, parcela-das e correntes, como condição essencial para a manutenção do parcelamento e condições do mes-mo. (b) Parcelamentos tributários: O montante das dívidas tributárias incluídas no parcelamento érepresentado conforme demonstramos a seguir: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Lei nº 10.522/02 42.564 8.650INSS 5.577 1.656 5.816 1.656IPTU 11.118 13.589_______ ________ ________ ________

5.577 1.656 59.498 23.895_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Em novembro de 2009, determinadas controladas protocolaram parcelamento da Lei nº 10.522/02para amortização em até 60 meses e indexado à variação da SELIC. Em 31/12/2013 negociamos R$38.140 em novos parcelamentos tributários da Lei no 10.522/02. Abaixo a tabela com os tributosparcelados: Parcelamento 60 meses______________________________________________________

1o trimestre 2o trimestre 3o trimestre 4o trimestreImpostos de 2013 de 2013 de 2013 de 2013 2013________ __________ __________ __________ __________ ______PIS 1.564 324 488 415 2.791COFINS 7.203 1.563 2.231 1.878 12.875IRPJ 9.361 1.337 1.981 2.019 14.698CSLL 4.678 735 1.257 1.106 7.776__________ __________ __________ __________ ______

22.806 3.959 5.957 5.418 38.140__________ __________ __________ __________ ________________ __________ __________ __________ ______Em março de 2011 foi protocolado o parcelamento de débitos remanescentes de INSS (Lei nº10.522/02) para amortização de 60 meses e indexado à variação da SELIC. Em julho de 2012 asociedade controlada Inpar Projeto Lagoa dos Ingleses SPE Ltda. efetuou o parcelamento, em 60meses, de débito referente ao IPTU do terreno “Lagoa dos Ingleses”, no valor de R$ 13.589. Osparcelamentos serão amortizados conforme tabela a seguir:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________2013 781 9.0492014 1.582 466 17.497 5.4212015 1.452 13.670 3.382A partir de 2016 2.543 409 28.331 6.043_______ ________ ________ ________

5.577 1.656 59.498 23.895_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(c) Imposto de renda e contribuição social diferidos e PIS e COFINS diferidos: O imposto de ren-da, a contribuição social, o PIS e a COFINS diferidos, são registrados para refletir os efeitos fiscaisfuturos decorrente de diferenças temporárias entre a base fiscal, determinada pelo recebimento (re-gime de caixa) - Instrução Normativa SRF no 84/79, e a base contábil do lucro imobiliário, apuradocom base nos critérios da Nota 2.21. Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________No início do exercício - - 25.471 35.630Aquisição e baixa de participações - - 376 (520)Receitas no resultado (d) - - (5.639) (9.639)_______ ________ ________ ________IR e contribuição social diferidos (ii) - - 20.208 25.471PIS e COFINS diferidos (iii) 101 7 22.207 29.123_______ ________ ________ ________Tributos diferidos 101 7 42.415 54.594_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto possuem estoque de prejuízos fiscaisa compensar e obrigações a tributar a seguir demonstrados:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Créditos a compensar - lucro real (i)

Prejuízos fiscais e bases decálculo negativa da contribuiçãosocial a serem compensadascom lucros tributáveis futuros 945.643 722.498 1.103.839 836.645_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________

Obrigações a tributar - lucro real (ii)Diferença entre o lucro nasatividades imobiliárias tributadopelo regime de caixa e o valorregistrado pelo regime de competência 458 117_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________

Em decorrência dos créditos e obrigações tributárias como antes mencionados, foram contabiliza-dos os correspondentes efeitos tributários (imposto de renda e contribuição social diferidos), comoa seguir indicados: (i) Créditos a compensar - lucro real: Os prejuízos fiscais e bases de cálculonegativa da contribuição social a serem compensados com lucros tributáveis futuros não possuemprazos prescricionais, sendo sua compensação limitada a 30% dos lucros tributáveis apurados emcada período-base futuro. Todavia considerando o atual contexto das operações da Controladora,que se constitui, substancialmente, na participação em outras sociedades, nos termos do CPC 32- “Tributos sobre o Lucro”, não foi constituído crédito tributário sobre: (i) a totalidade do saldo acu-mulado de prejuízos fiscais e bases de cálculo negativa da contribuição social; e (ii) sobre o saldode despesas não dedutíveis temporariamente na determinação do lucro tributável. O imposto derenda diferido sobre tais créditos foi constituído no limite do passivo relacionado com as parcelasa tributar sobre a diferença entre o lucro nas atividades imobiliárias tributado pelo regime de caixae o valor registrado pelo regime de competência, sendo assim anulado seus efeitos nas contaspatrimoniais. (ii) Obrigações a tributar - lucro real, presumido e RET: Estão representados peloimposto de renda e a contribuição social sobre a diferença entre a receita de incorporação imobiliá-ria apropriada pelo regime de competência e aquela submetida à tributação, obedecendo ao regimede caixa. A tributação da diferença entre o lucro auferido pelo regime de caixa e aquele apurado deacordo com o regime de competência, ocorre em sintonia com a expectativa de realização do contasa receber, como a seguir apresentado: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Em um ano 18.469 22.278Acima de um ano 1.739 3.193_______ ________ ________ ________

20.208 25.471_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(iii) PIS e a COFINS diferidos: A tributação da diferença entre o lucro auferido pelo regime de caixae aquele apurado de acordo com o regime de competência, ocorre em sintonia com a expectativa derealização do contas a receber, como a seguir apresentado:

Controladora Consolidado_________________ __________________2013 2012 2013 2012_______ ________ ________ ________

Em um ano 101 7 20.296 25.472Acima de um ano 1.911 3.651_______ ________ ________ ________

101 7 22.207 29.123_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(d) Reconciliação entre o encargo consolidado de imposto de renda e a contribuição socialpela alíquota nominal e pela efetiva Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Prejuízo antes do IR e da contrib. social (281.397) (445.818) (273.297) (430.384)Ajustes p/refletir a alíquota efetivaResult. de particip. societárias 64.014 231.212 (9.500) (20.422)_______ ________ ________ ________Base de cálculo (217.383) (214.606) (282.797) (450.806)Alíquota nominal - % 34 34 34 34_______ ________ ________ ________Encargo (crédito) nominal (73.910) (72.966) (96.151) (153.274)Crédito não constituído 73.910 72.966 73.910 72.966Efeito de controladas e controladas em

conj. tributadas pelo lucro presumido e RET 14.113 64.227_______ ________ ________ ________IR e contribuição social - - (8.128) (16.081)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Corrente (13.767) (25.720)Diferido 5.639 9.639_______ ________ ________ ________IR e contribuição social (8.128) (16.081)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Alteração na legislação: No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória (MP)nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas:(i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas,bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabeleceque a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativosemitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publica-ção desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regulea matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos;(iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobreinvestimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições previstas na MPtêm vigência a partir de 2015. A sua adoção antecipada para 2014 pode eliminar potenciais efeitostributários, especialmente relacionados com pagamento de dividendos e juros sobre capital pró-prio, efetivamente pagos até a data de publicação desta MP, bem como resultados de equivalênciapatrimonial. Com base nas análises efetuadas pela administração da Companhia, não existemimpactos relevantes na Companhia e em suas controladas sobre os possíveis efeitos que poderiamadvir da aplicação dessa nova norma. Todavia, monitora o processo de conversão desta MP em Lei,o qual poderá trazer alterações que possam vir a gerar impactos.26. Provisões Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Provisão p/garantia de obra (a) 8.837 9.967Provisão para demandas judiciais (b) 2.204 12.934 28.281 34.488_______ ________ ________ ________

2.204 12.934 37.118 44.455Circulante (5.385) (6.044)_______ ________ ________ ________Não circulante 2.204 12.934 31.733 38.411_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(a) Provisão para garantia de obra: A movimentação da provisão pode ser assim demonstrada:

Consolidado_________________________2013 2012___________ ___________

No início do exercício 9.967 8.792Complemento (reversão) de provisão (1.130) 1.175___________ ___________No fim do exercício 8.837 9.967___________ ______________________ ___________A provisão para garantias é constituída para fazer face a eventuais desembolsos para cobrir gastosdurante o período de garantia dos empreendimentos, que não sejam de responsabilidade ou que,eventualmente, não venha a ser coberto pelas empresas contratadas para realizar a construçãodo empreendimento, conforme detalhado na Nota 2.16(b). (b) Provisão para demandas judiciais:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Trabalhistas 2.058 816 8.255 9.476Tributárias 703 703Cíveis 45 12.036 7.658 15.156Cíveis - indenizações, multas e

outras perdas com clientes 101 82 11.665 9.153_______ ________ ________ ________Não circulante 2.204 12.934 28.281 34.488_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________A movimentação na provisão está demonstrada na tabela a seguir:

Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________No início do exercício 12.934 2.715 34.488 18.135Complemento (estorno) de prov. (Nota 33) (10.730) 11.076 (6.207) 17.210Outros - (857) - (857)_______ ________ ________ ________No fim do exercício 2.204 12.934 28.281 34.488_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Em 7/01/2013 foi assinado o acordo referente a ação de rescisão de consórcio em empreendimentoimobiliário, tendo sido reconhecido prejuízo na operação de R$ 16.445, cujo efeito, líquido da rever-são da provisão existente em 31/12/2012 de R$ 12.000, no montante de R$ 4.445, foi reconhecidodiretamente na conta de “Outras despesas operacionais”, na demonstração do resultado do exer-cício findo em 31/12/2013. Dentre as provisões trabalhistas, em 31/12/2013 a Companhia e suascontroladas são parte em 391 ações judiciais trabalhistas, incluindo as estimativas prováveis,possíveis e remotas, sendo que 93,4% de suas causas referem-se a processos em que o pedidoem relação à Companhia é de condenação em responsabilidade subsidiária e solidária, para asquais foi constituída provisão para cobertura das prováveis perdas, cujo saldo em 31/12/2013 é deR$ 8.255 (31/12/2012 - R$ 5.088). O saldo da provisão para demandas judiciais trabalhistas em31/12/2012 incluía, ainda, provisão para cobrir eventuais riscos de procedimentos anteriormenteadotados inerentes ao desenvolvimento das operações da Companhia, no montante de R$ 4.388,tendo sido integralmente revertida em 2013, referente ao último período prescrito. Dentre as provi-sões cíveis, parcela substancial correspondem a ações impetradas por clientes reclamando, entreoutros, (i) multas pelo atraso na entrega de unidades imobiliárias; (ii) rescisões contratuais e (iii)cobrança de juros nos contratos firmados (iv) ações com parceiros. A Companhia e suas contro-ladas e controladas em conjunto vêm acompanhando, juntamente com seus assessores legais, osprocessos que vêm sendo movidos individualmente por cada adquirente que tenha recebido suaunidade adquirida em construção, em prazo superior aos 180 dias previstos na Lei da IncorporaçãoImobiliária, requerendo as referidas compensações, bem como indenização por danos morais emateriais, e determina provisões específicas para os mesmos, com base em análises individuaisdos processos. A Companhia também acompanha os movimentos que ocorrem no setor em rela-ção a esse assunto, de forma a reavaliar de forma constante os impactos em suas operações econsequentes reflexos nas demonstrações financeiras, todas as provisões contábeis necessáriaspara refletir os efeitos dessas provisões foram realizadas na contabilidade. Para os processos emandamento que na opinião da administração e de seus assessores legais possuem expectativa deperda classificada como possível, não foi constituída nenhuma provisão. Os montantes destesprocessos estão demonstrados abaixo: Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Trabalhistas 1.336 888 6.723 9.036Ambientais 134 130Tributárias 163 102Cíveis 75 21 19.347 9.972Cíveis - indenizações, multas e

outras perda com clientes 3.536 1.134 77.488 50.184_______ ________ ________ ________4.947 2.043 103.855 69.424_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________

O aumento nas causas cíveis foi causada pelo incremento de ações de clientes, relacionadas comdistratos e prazos de entrega de unidades.27. Patrimônio líquido: 27.1. Capital social:Descrição Quantidade de ações_______________________________ ___________________Em 31 de dezembro de 2011 285.309.452

Subscrição privada de ações 50.000.000A integralizar (344.000)___________________

Saldo em 31 de dezembro de 2012 334.965.452Integralização 344.000___________________

Saldo em 31 de dezembro de 2013 335.309.452______________________________________Em 3 de outubro de 2012, a Companhia aprovou o aumento de capital social por meio de subscriçãoprivada no valor de R$ 50.000, com a emissão de 50.000.000 ações ordinárias nominativas e sem ovalor nominal. Dessa subscrição, em 2013 foram integralizadas 334.000 ações correspondente a par-cela remanescente a ser integralizada, passando o capital social da Companhia para R$ 1.295.915,dividido em 335.309.452 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O Conselho de Adminis-tração da Companhia está autorizado a aumentar o capital social, independentemente de Assem-bleia Geral ou reforma estatutária, até o limite de 350.000.000 ações. 27.2. Gastos com subscriçãode ações: Referente às comissões bancárias e serviços de consultoria financeira, jurídica e de mer-cado na subscrição de ações realizada em exercícios anteriores, conforme demonstramos a seguir:Descrição 2013_______________________________ ___________________Comissões 26.958Assessoria e consultoria 6.418Consultoria 2.874Outros 1.605___________________

37.855______________________________________27.3. Política de dividendos: Segundo disposição estatutária da Companhia, do lucro líquido doexercício 5% serão destinados para reserva legal, limitada a 20% do capital social integralizado edividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido.28. Prejuízo por ação: O cálculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do prejuízodo exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela quantidade médiaponderada de ações ordinárias disponíveis durante o período. O lucro diluído por ação é calculadopor meio da divisão do lucro líquido atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladorapela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício mais a quan-tidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as açõesordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias. Em 31 de dezembro de 2012 não há diferençaentre o cálculo de lucro por ação básico e diluído em função da inexistência de ações ordináriaspotenciais dilutivas. O prejuízo básico e diluído por ação em 31 de dezembro de 2013 é de R$ 0,84e R$ 0,37, respectivamente (31 de dezembro de 2012 - prejuízo básico e diluído de R$ 1,56). As ta-belas a seguir apresentam os dados de resultado e ações utilizados no cálculo da média ponderadade ações ordinárias em circulação: Exercício de 2012_______________________________________

MédiaQuantidade Número ponderada

Data de ações de dias - % de ações_____________________ ___________ ___________ ___________1o de janeiro de 2012 285.309.452 365/100 285.309.4523 de outubro de 2012 49.656.000 365/89 12.107.901___________ ___________31 de dezembro de 2012 334.965.452 297.417.353___________ ______________________ ___________

Exercício de 2013_______________________________________Média

Quantidade Número ponderadaData de ações de dias - % de ações_____________________ ___________ ___________ ___________1o de janeiro de 2013 334.965.452 365/100 334.965.4525 de março de 2013 344.000 301/100 283.682___________ ___________

335.309.452 335.249.134___________ ______________________ ___________(a) Prejuízo básico por ação 2013 2012___________ ___________Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia (281.397) (463.396)Quantidade média ponderada de

ações ordinárias em circulação 335.249.134 297.417.353___________ ___________Prejuízo básico por ação - R$ 0,8394 1,5581___________ ______________________ ___________(b) Prejuízo diluído por ação 2013___________Prejuízo do exercício (281.397)Despesa financeira das debêntures conversíveis 4.077___________Prejuízo para determinar o prejuízo diluído por ação (277.320)___________Quantidade média ponderada de ações em circulação 335.249.134Conversão presumida das debêntures conversíveis 420.000.000___________Quantidade de ações para fins do prejuízo diluído 755.249.134___________Prejuízo diluído por ação 0,3672______________________29. Lucro (prejuízo) bruto Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Incorporação imobiliária (a) 1.490 3.718 237.979 256.449Venda de terrenos (b) 315.282_______ ________ ________ ________Receita de imóveis 1.490 3.718 553.261 256.449Ajuste a valor presente 5.092 (217)Receita de serviços 4.113 11.736 5.221 13.031_______ ________ ________ ________Receita operacional bruta 5.603 15.454 563.574 269.263_______ ________ ________ ________Impostos incidentes (656) (1.691) (44.765) (13.350)_______ ________ ________ ________Receita operacional líquida 4.947 13.763 518.809 255.913_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Custo com terreno, incorporação,

construção e serviços (4.971) (9.538) (453.166) (415.975)Encargos financeiros (117.645) (64.350)_______ ________ ________ ________Custos dos imóveis (4.971) (9.538) (570.811) (480.325)_______ ________ ________ ________Lucro (prejuízo) bruto (24) 4.225 (52.002) (224.412)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Percentual margem bruto - % (0,49) 30,70 (10,02) (87,69)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Percentual margem bruto ajustada - % (*) (0,49) 30,70 12,65 (62,55)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________(*) Excluindo encargos financeiros. (a) No exercício findo em 31 de dezembro de 2013 ocorreu olançamento de apenas um empreendimento. Adicionalmente, a Companhia vem realizando açõespara agilizar os processos de repasse de financiamentos das unidades concluídas, as quais ge-ram, indiretamente, aumento dos distratos, com a reversão da margem então apropriada nessasvendas. A reconciliação do lucro bruto com os empreendimentos em construção está demonstradana Nota 34. (b) Com relação a terrenos, destacamos a alienação de diversos terrenos em 2013(Nota 7), bem como o registro para redução ao valor líquido de recuperação do terreno denominado“Raposão”, no montante de R$ 43.236 (Nota 7).30. Despesas gerais e administrativas Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Salários e encargos (29.613) (43.423) (29.837) (45.361)Assessoria e consultoria (8.717) (12.345) (9.321) (14.335)Depreciação e amortização (4.302) (4.747) (4.396) (4.879)Gastos corporativos (2.961) (5.297) (3.686) (7.092)Aluguéis (2.076) (2.480) (2.211) (2.694)Outras despesas (238) (879) (264) (992)_______ ________ ________ ________

(47.907) (69.171) (49.715) (75.353)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________No decorrer de 2012 a Companhia tomou diversas medidas com o objetivo de reduzir as despesasadministrativas para os próximos períodos, dentre as quais a demissão de funcionários no final doterceiro trimestre de 2012, com o correspondente reflexo de redução dos custos em 2013.31. Desp. com comercialização Controladora Consolidado_________________ __________________Descrição 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Publicidade (71) (226) (7.659) (18.535)Depreciação estande de vendas

e apartamentos decorados (3.772) (6.000)Comissões (50) (38) (3.609) (5.804)Despesas com garantia de obras (33) (323) 161 (1.949)Provisões para perda 232 (23) 147 (1.097)Pesquisa e desenvolvimento (300) (586)Outras despesas (175) (10) (1.330) (4.685)_______ ________ ________ ________

(97) (920) (16.062) (38.656)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Em 2013 foi efetuado o lançamento de apenas um loteamento, cuja comercialização foi realizadade forma acelerada, com reduzido investimento em publicidade e sem despesas significativas com

estande de vendas, pois o mesmo não inclui apartamento decorado.32. Resultado financeiro Controladora Consolidado_________________ __________________Receitas financeiras 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Juros e atualização monetária 6.713 7.360 21.070 30.748Rendimentos em aplicação 9.399 21.591 10.253 21.165Outras receitas financeiras 207 115 5.645 1.554_______ ________ ________ ________

16.319 29.066 36.968 53.467_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Controladora Consolidado_________________ __________________

Despesas financeiras 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Encargos sobre contratos (145.031) (130.216) (185.419) (146.617)Encargos corporativos

capitalizados (Nota 15) 36.650 54.200 41.108 55.621Encargos corporativos

apropriados (Nota 15) (34.954) (29.639)Reversão de encargos corporativos

apropriados (Nota 7) (43.236)Multa (952) (135) (6.934) (4.605)Juros (1.542) (203) (10.031) (7.560)Descontos concedidos - (8.565) (9.398)Atualizações monetárias (181) (18.660)Outras despesas financeiras (2.361) (3.186) (4.637) (4.837)_______ ________ ________ ________

(191.426) (109.360) (174.478) (136.056)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Alguns projetos relacionados com determinados terrenos foram paralisados e, como consequência,a partir de maio de 2012 os juros deixaram de ser capitalizados, sendo apropriados diretamente aoresultado financeiro, refletindo na diminuição dos encargos corporativos capitalizados e o aumentodas despesas financeiras.33. Outras receitas (despesas) operacionaisOutras receitas e despesas Controladora Consolidado_________________ __________________operacionais 2013 2012 2013 2012____________________________ _______ ________ ________ ________Rec. de venda partic. societárias 30.016 48.436 47.031 63.152Custo de venda partic. societ. (57.077) (42.240) (74.092) (56.955)Reversão de impairment TCI (Nota 12) 19.602 19.602Reversão de provisão para

perda Zappi (Nota 10) 14.711 14.711Alienação (baixa) de imobilizado 1.525 838 (5.032) 838Provisão para demandas

judiciais (Nota 26) 10.730 (11.076) 6.207 (17.210)Rescisão de contrato de consórcio (Nota 26) (14.742) (16.445)Ganho (perda) rescisão de terreno (Nota 7) 1.633 (12.004) (14.814)Encargos financeiros baixados

por impairment de ativo decontrolada (Notas 7 e 15) (62.632) (2.433)

Baixa de créditos tributários (21) (261)Provisões para perda (384) (1.345) (384) (1.484)Outras rec. e desp. operacionais (262) (406) (4.669) (3.062)_______ ________ ________ ________

5.752 (68.446) (27.508) (29.796)_______ ________ ________ _______________ ________ ________ ________Em 2013 foi assinado o acordo referente a ação de rescisão de consórcio em empreendimentoimobiliário, tendo sido apurado perda no montante de R$16.445, para o qual havia provisão cons-tituída em 31 de dezembro de 2012, no montante de R$12.000 (Nota 26). A diferença de estimativano valor do prejuízo, no montante de R$4.445, foi complementada no resultado de 2013.34. Compromissos assumidos em operações de incorporação imobiliária em desenvolvimento:A Cia., para finalizar nos empreendimentos em construção, prevê que sejam incorridos custos nosseguintes montantes: Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_________________________________________ ___________ ___________Unidades vendidas em construção 180.927 224.649Unidades em estoque em construção 77.900 71.961___________ ___________Custo orçado a incorrer (*) 258.827 296.610Estoque imóveis em construção (Nota 7) 145.164 132.302___________ ___________Custo total a ser apropriado no futuro 403.991 428.912___________ ______________________ ___________(*) Os compromissos de construção não contemplam encargos financeiros e provisão para garan-tia, os quais são apropriados ao custo dos imóveis, proporcionalmente às unidades imobiliáriasvendidas, quando incorridos. A margem a apropriar relacionada com as unidades vendidas, levan-do em consideração a estimativa do custo a incorrer com os compromissos assumidos, pode assimser demonstrada: Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_________________________________________ ___________ ___________Venda contratada a apropriar (Nota 6) 266.308 328.237Custo a incorrer nas unidades vendidas (*) (180.927) (224.649)___________ ___________

85.381 103.588___________ ___________Percentual da margem bruta a apropriar (*) 32,1% 31,6%Estimativa de impostos (PIS e COFINS) (9.720) (11.981)Despesas com vendas a apropriar (Nota 9) (2.114) (2.411)___________ ___________

73.547 89.196___________ ______________________ ___________Percentual da margem a apropriar (*) 27,6% 27,2%___________ ______________________ ___________(*) Os compromissos de construção não contemplam encargos financeiros e provisão para garan-tia, os quais são apropriados ao custo dos imóveis, proporcionalmente às unidades imobiliáriasvendidas, quando incorridos. A variação das vendas contratadas a apropriar comparativamentecom 31/12/2012, está representada por novas vendas, líquida de distratos, ocorridas no perío-do, deduzida da receita apropriada pela evolução dos empreendimentos em construção. A vendacontratada a apropriar não está com ajuste a valor presente conforme, pois o mesmo somente sãoefetivado para as vendas apropriadas. O quadro abaixo demonstra os resultados apropriados dasunidades vendidas dos empreendimentos em construção: Consolidado_________________________Descrição 2013 2012_________________________________________ ___________ ___________Receita apropriada dos empreendimentos

em construção (Nota 6) 721.677 681.732(-) Ajuste a valor presente (Nota 6) (8.706) (13.772)(-) Vendas canceladas (20.043) (10.867)(-) Provisão para perdas (10.823) (6.254)(-) Contribuições ao PIS e a COFINS (26.920) (23.756)Custo apropriado dos empreend. em construção (Nota 7) (570.958) (535.203)___________ ___________Total 84.227 91.880Resultado apropriados em exercícios anteriores (39.272) (111.985)___________ ___________Resultado apropriado no exercício 44.955 (20.105)Provisão para garantia de obra (642) (1.044)Ajuste a valor presente custo (4)Encargo financ. apropriado ao result. do exercício (Nota 15) (46.303) (33.173)___________ ___________Resultado bruto dos empreendimentos em construção (1.990) (54.326)Resultado bruto dos empreend. concluídos e outros (*) (50.012) (170.086)___________ ___________

(52.002) (224.412)___________ ______________________ ___________Margem bruta apropriada - % (10,02%) (87,7%)___________ ______________________ ___________(*) Em 2013, o custo inclui provisão para ajuste ao valor recuperável do terreno “Raposão”, nomontante de R$ 43.236 (Nota 7). A diferença entre a margem prevista e a realizada está substan-cialmente representada pela alocação dos encargos financeiros.35. Seguros: A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto mantêm cobertura de segu-ros em montante considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais riscos sobre seusativos e/ou responsabilidades, conforme demonstramos a seguir: (a) Responsabilidade civil - cober-tura por danos materiais e corporais causados involuntariamente a terceiros decorrentes da execuçãoda obra, instalações e montagens no local objeto do seguro - R$ 35.454. (b) Danos físicos ao imóvel(obras financiadas) - cobertura para avarias, perdas e danos materiais decorrentes de acidentes deorigem súbita e imprevista ao imóvel, riscos de engenharia - R$ 870.475. (c) Sede administrativa efiliais - incêndio, raio, explosão, roubo, furto qualificado, responsabilidade civil e outros - R$ 13.063.(d) Stands de venda - incêndio, roubo, raio e explosão - R$ 687. (e) Garantia - garante o fiel cum-primento das obrigações assumidas pelo tomador no contrato principal, firmado com o segurado- R$ 91.481. (f) Seguro de responsabilidade civil de diretores e administradores (D&O) - R$ 50.000.36. Cláusulas restritivas covenants: A Companhia possui cláusulas restritivas covenants em de-terminadas operações financeiras (financiamentos e debêntures) que requerem que a Companhiacumpra as obrigações e prazos perante a Comissão de Valores Mobiliários e mantenha certos índi-ces financeiros. Os principais estão descritos a seguir: (a) A razão entre a soma de dívida líquida(excluindo dívidas com SFH, dívidas de projetos e dívidas com recursos do FGTS) e valor de terrenosa pagar e o patrimônio líquido não poderá ser inferior a 1,00 (uma) vez para cada período de trêsmeses. (b) A dívida líquida (excluindo dívidas com SFH, dívidas de projetos e dívidas com recursosdo FGTS) não poderá ser superior a R$ 400.000 em 2010 e R$ 450.000 para 2011 e 2012, para cadaperíodo de três meses. (c) A razão entre a dívida líquida (excluindo dívidas com SFH, dívidas deprojetos e dívidas com recursos do FGTS) e o EBITDA dos últimos 12 meses não poderá ser superiora: (i) Para cada período de doze meses do ano fiscal de 2012, respectivamente a 3,0, considerandoEBITDA do período de 12 meses que anteceder a respectiva data-base. (ii) Para cada período dedoze meses do ano fiscal de 2013, respectivamente a 2,5, considerando EBITDA do período de 12meses que anteceder a respectiva data-base. (d) A razão entre o EBITDA e a despesa financeiralíquida não poderá ser inferior: (i) Para cada período de doze meses do ano fiscal de 2012, res-pectivamente a 2,25, considerando EBITDA e despesa financeira líquida do período de 12 mesesque anteceder a respectiva data-base. (ii) Para cada período de doze meses do ano fiscal de 2013,respectivamente a 2,50, considerando EBITDA e despesa financeira líquida do período de 12 mesesque anteceder a respectiva data-base. (e) O caixa e equivalentes de caixa da Companhia nuncapoderá ser inferior a R$ 50.000. (f) A razão entre o total de recebíveis somando os estoques, divididopela dívida líquida menos a dívida líquida com garantia real, não poderá ser inferior que 1,3 ousuperior a zero para cada três meses. (g) Dívida líquida menos a dívida líquida com garantia real,dividido pela patrimônio líquido, não poderá ser superior ou igual a 70% para cada três meses. (h)Para cada período de três meses por meio da razão entre o EBIT e despesas financeiras líquidas,deverá ser sempre igual ou maior que 1,25 ou menor que zero. (i) A razão entre dívida líquida (ex-cluindo dívidas com SFH, dívidas de projetos e dívidas com recursos do FGTS) e o patrimônio líquidonão poderá ser superior ou igual a: (i) para o trimestre encerrado em 30 de setembro de 2012, 45%;(ii) para cada trimestre a partir do encerrado em 31 de dezembro de 2012 (inclusive), 75%. (j) Arazão entre soma dos recebíveis e estoque com a dívida bruta, credores por imóveis compromis-sados, custos a apropriar menos o caixa, não poderá ser inferior a 1,5 para cada três meses. (k)A razão entre soma da dívida líquida mais credores por imóveis compromissados, pelo patrimôniolíquido, não poderá ser superior a 1,0 para cada três meses. (l) A razão entre o EBITDA e a despesafinanceira líquida não poderá ser inferior, para cada período de três meses, respectivamente a 1,50.(m) A razão entre a dívida líquida e o fluxo de repasses dos últimos 6 (seis) meses não poderá sersuperior a: (i) para os trimestres encerrados em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2012,1,50; (ii) para cada trimestre a partir do trimestre encerrado em 30 de junho de 2013 (inclusive),1,35. (n) A razão entre o fluxo de repasses e a despesa financeira líquida não poderá ser inferior a:(i) para o trimestre encerrado em 30 de setembro de 2012, 4,00; (ii) para cada trimestre a partir dotrimestre encerrado em 31 de dezembro de 2012 (inclusive), 5,50. (o) A dívida líquida não poderáser superior a R$ 500.000. (p) A razão entre a dívida líquida e o patrimônio líquido não poderáser superior a 0,6. (q) A razão entre (i) o somatório do valor dos recebíveis e do valor dos imóveisa comercializar e (ii) o somatório da dívida líquida, dos credores por imóveis compromissados edos custos e despesas a apropriar não poderá ser inferior a 1,5 (um inteiro e cinco décimos). (r) Arazão entre dívida líquida (excluindo dívidas com SFH, dívidas de projetos e dívidas com recursosdo FGTS) e o patrimônio líquido não poderá ser superior ou igual a 70% para cada período de trêsmeses. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia e suas controladas não atenderam atodas as suas cláusulas restritivas dos financiamentos. As cláusulas (d), (l), (n) e (p), para 31 dedezembro de 2012 e as cláusulas (d), (l), (n) e (p) para 31 de dezembro de 2013 não foram cumpri-das, estando esses financiamentos classificados no passivo circulante (Nota 15), e a cláusula (h)para a dívida relacionada à cláusula restritiva não cumprida refere-se à emissão de 300 debên-tures ocorrida em 18 de janeiro de 2011, a qual está classificada no passivo circulante (Nota 16).37. Eventos subsequentes: Em Assembleia Geral dos Debenturistas da segunda emissão (Nota16(b)), realizada em 14 de março de 2014 e finalizada no dia 20 de março de 2014, foramdeliberados: (i) concessão de waiver e não declaração de vencimento antecipado, devendo acompanhia constituir garantias relacionadas com unidades de empreendimento em estoque;(ii) prorrogação do vencimento do valor nominal a vencer a partir de 24 de março de 2014, paraoito parcelas, sendo o valor correspondente a 45,5% em 24 de outubro de 2013, seis parcelastrimestrais, , correspondente a 7,78% cada, a partir de 24 de março de 2015 e o saldo rema-nescente, correspondente a 7,82%, em 24 de setembro de 2016; (iii) prorrogação do vencimentoda remuneração, previstas para 24 de março e 24 de junho, para 24 de setembro de 2014 a 24de junho de 2015. (iv) Alteração da remuneração das debêntures para 100% da variação dosDI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, acrescido e sobretaxa de 3,5% para o período entrea data de emissão e 14 de novembro de 2012 e de 5,75% a partir dessa data. (v) Autorizar osadministradores a negociar determinados imóveis dados em garantia.

Conselho de Administração Diretoria Contador: Rogério Valhe - CRC SP 245840/O-6

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasAos Administradores e Acionistas Viver Incorporadora e Construtora S.A.Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Viver Incorporadora e ConstrutoraS.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2013 e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para oexercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demaisnotas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da ViverIncorporadora e Construtora S.A. e suas controladas (“Consolidado”), que compreendem o ba-lanço patrimonial consolidado em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações consolidadas doresultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessadata, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administraçãoda Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçõesfinanceiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demons-trações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro(IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitêde Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Con-selho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles internos que ela determinoucomo necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorçãorelevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditoresindependentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter-nacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor eque a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execuçãode procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulga-ções apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem dojulgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstraçõesfinanceiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, oauditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentaçãodas demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dessescontroles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administra-ção, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjun-to. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentarnossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, asdemonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Viver Incorporadora e ConstrutoraS.A. em 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre asdemonstrações financeiras consolidadas elaboradas de acordo com as normas internacionaisde relatório financeiro (IFRS), aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil,

como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de ValoresMobiliários (CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC): Em nossa opinião, as de-monstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Viver Incorporadora e Construtora S.A.e suas controladas em 31/12/2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxosde caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionaisde relatório financeiro (IFRS) aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, comoaprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Comissão de Valores Mobiliários(CVM) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ênfases: Conforme descrito na Nota 2.1(a),as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia e suas controladas e controladas emconjunto elaboradas de acordo com as IFRS aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária,consideram adicionalmente a orientação técnica OCPC 04 - “Aplicação da Interpretação TécnicaICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras” editada pelo CPC. Essa orientaçãotrata do reconhecimento da receita desse setor e envolve assuntos relacionados ao significado eaplicação do conceito de transferência contínua de riscos, benefícios e de controle na venda deunidades imobiliárias, conforme descrito em maiores detalhes na Nota 3.2(a). Nossa opinião nãoestá ressalvada em função desse assunto. Conforme descrito na Nota 2.1(b), as demonstraçõesfinanceiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.No caso da Viver Incorporadora e Construtora S.A., essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis àsdemonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos emcontroladas pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custoou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Chamamos a atençãopara a Nota 1 às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhia tem apurado prejuízosoperacionais e geração negativa de caixa nos últimos anos. A administração divulgou seus planosde ação na Nota 1 e acredita que essas ações são suficientes para melhorar sua estrutura decapital e retomar a lucratividade. Como a implementação de parte dessas medidas depende deterceiros e, portanto, estão fora do controle da Companhia, essa situação gera incerteza significa-tiva sobre a continuidade operacional da Companhia. As demonstrações financeiras não incluemquaisquer ajustes em virtude dessas incertezas. Nossa opinião não está ressalvada em funçãodesse assunto. Outros assuntos - Informação suplementar - Demonstrações do Valor Adiciona-do: Examinamos também as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), individuais e consolidadas,referentes ao exerc. findo em 31/12/13, preparadas sob a responsabilidade da administração daCompanhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhiasabertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Es-sas demonstr. foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormentee, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes,em relação às demonstr. financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 25 de Março de 2014

PricewaterhouseCoopers Valdir Renato CoscodaiAuditores Independentes ContadorCRC 2SP000160/O-5 CRC 1SP165875/O-6

Parecer do Conselho FiscalOs membros do Conselho Fiscal da Viver Incorporadora e Construtora S.A. abaixo assinados, noexercício de suas atribuições e responsabilidades estatutárias e legais, conforme previsto nosincisos II e VII, do artigo 163 da Lei 6.404/76: (i) Procederam ao exame e análise do Relatórioda Administração e das Demonstrações Financeiras da Companhia, referentes ao exercício socialencerrado em 31/12/2013, nada tendo a opor ou ressalvar. (ii) Baseados na análise realizada econsiderando o parecer sem ressalvas dos auditores independentes, opinaram que referidos do-

cumentos estão aptos a serem submetidos à Assembleia Geral Ordinária da Companhia. (iii) Opi-naram, por fim, que referidos documentos devem ser aprovados, sem ressalvas, pela AssembleiaGeral de Acionistas da Companhia.

São Paulo, 20 de março de 2014.Márcio Guedes Pereira Junior Edison Carlos FernandesDaniela Maluf Pfeiffer João Paulo Vargas da Silveira

Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores IndependentesPelo presente instrumento, declaramos para fins do disposto no inciso V do artigo 25 da InstruçãoCVM número 480 que revimos, discutimos e concordamos com as opiniões expressas no parecerda PriceWaterHouseCoopers Auditores Independentes para as Demonstrações Financeiras da ViverIncorporadora e Construtora S.A. referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013.

Viver Incorporadora e Construtora S.A.Bruno Laskowsky - Diretor Presidente

Eduardo Ramos Canônico - Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores

Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações FinanceirasPelo presente instrumento, declaramos para fins do disposto no inciso VI do artigo 25 da InstruçãoCVM nº 480 que revimos, discutimos e concordamos com as demonstrações financeiras da ViverIncorporadora e Construtora S.A. relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013.

Viver Incorporadora e Construtora S.A.Bruno Laskowsky - Diretor Presidente

Eduardo Ramos Canônico - Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores