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VOCÊ SABIA QUE? O tabaco causa 25 tipos de doenças 3 Cinemática Movimento e Repouso Trajetória Velocidade Escalar Média Movimento Progressivo e Retrógrado Movimento Retardado Movimento Acelerado Movimento de Queda Livre Transmissão de Movimentos Por Correia (As polias têm o mesmo sentido de rotação) Por Contato (As engrenagens têm sentidos de rotação opostos) em d 600 v t 40 em v 15 m / s Se um astronauta, na superfície da Lua, abandonasse em queda livre, simultaneamente, um martelo e uma pluma, os dois chegariam juntos ao MOVIMENTO PROGRESSIVO MOVIMENTO RETRÓGRADO S +

VOCÊ SABIA QUE? O tabaco causa 25 tipos de doençassica A.pdf · Trabalho da força elástica: ... Não havendo atrito na montanha-russa da figura, ... A área de um gráfico de

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VOCÊ SABIA QUE? O tabaco causa 25 tipos de doenças

3

Cinemática Movimento e Repouso

Trajetória

Velocidade Escalar Média

Movimento Progressivo e Retrógrado

Movimento Retardado Movimento Acelerado

Movimento de Queda Livre

Transmissão de Movimentos

Por Correia

(As polias têm o mesmo

sentido de rotação)

Por Contato

(As engrenagens têm sentidos de rotação opostos)

em

d 600v

t 40emv 15 m/ s

Se um astronauta, na superfície da

Lua, abandonasse em queda livre,

simultaneamente, um martelo e uma

pluma, os dois chegariam juntos ao

solo.

MOVIMENTO

PROGRESSIVO MOVIMENTO

RETRÓGRADO S +

VOCÊ SABIA QUE? Quando a gestante bebe álcool, seu bebê também estará bebendo.

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Peso

P

Força Normal

N

Dinâmica

Força e Movimento: Forças são interações entre corpos, podendo causar variações no estado de movimento ou deformações. Unidade: Newton

(N) S.I.

LEIS DE NEWTON Primeira Lei de Newton ou Princípio da Inércia: “Um corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou de

movimento retilíneo uniforme, a menos que seja obrigado a mudar esse estado por forças aplicadas sobre ele.” - Por inércia, um corpo em repouso tende a continuar em repouso.

- Por inércia, um corpo em movimento tende a continuar em movimento.

Primeira Lei de Newton ou Princípio da Inércia:

Segunda Lei de Newton: “A aceleração que um corpo adquire é diretamente proporcional à resultante das forças que atuam sobre ele, e tem a

mesma direção e o mesmo sentido desta força resultante.”

a.mFR

Massa e peso:

A respeito da massa de um corpo, deve-se ressaltar as seguintes características: 1°) Massa é uma medida da inércia de um corpo.

2°) A massa é uma grandeza escalar, pois fica completamente determinada apenas pelo número e pela unidade que a mede. 3°) A massa de um corpo não depende do local onde ele se encontra (na terra, na lua ou em qualquer lugar do espaço), nem do estado físico em que se apresenta (sólido, líquido ou gasoso), ou seja, é sempre constante.

A respeito do peso de um corpo, deve-se ressaltar as seguintes características: 1°) Peso é a força com que a Terra atrai os corpos.

2°) É uma grandeza vetorial, pois se trata de uma força. 3°) Usando a segunda lei de Newton:F=m.a, para o caso do peso, P=m.g 4°) O peso não é constante, pois varia de acordo com a gravidade do local onde se encontra.

físico em que se apresenta (sólido, líquido ou gasoso), ou seja, é sempre constante.

Equilíbrio: um corpo está em equilíbrio quando a força resultante que atua sobre ele é igual a zero. Podemos classificar o

equilíbrio em dois tipos: equilíbrio estático e equilíbrio dinâmico.

No equilíbrio estático o corpo ou partícula se apresenta em repouso com relação a um referencial. Ou seja, v 0

.

Já no equilíbrio dinâmico o corpo está em movimento retilíneo uniforme. Isso ocorre porque a aceleração do corpo é nula, devido à resultante

entre elas também ser nula.

Terceira Lei de Newton: “Quando um corpo A exerce uma força

sobre um corpo B, esse corpo B reage sobre o corpo A, exercendo

nele, uma força de mesmo módulo, de mesma direção mas de sentido contrário.” Par ação e reação:

Ex.:2

Ex.: 1

O remo empurra a água e a água empurra o remo (movimentando o

barco).

Ex.:3

Força Tração ( T

): são forças exercidas através de cabos, fios e cordas.

O corpo A puxa o corpo B com força T

, e o corpo B puxa o corpo A com a mesma força, mas no sentido oposto. Ou seja, - T

.

Força Normal ( N

): quando um corpo exerce uma força de compressão sobre

uma superfície, ele experimenta, através da 3° Lei de Newton, uma reação.

Como essas forças são sempre perpendiculares à superfície, chamamos de forças normais. A força normal aparece somente quando existir contato entre um corpo

e uma determinada superfície.

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N

XP

P

YP

atF

cos.PP

sen.PP

y

x

Força de Atrito: ao tentarmos deslizar um corpo sobre uma superfície, percebemos que o movimento é dificultado devido o

contato entre os corpos. A resistência ao movimento de um em relação ao outro se deve à força de atrito. 1°) Força de atrito estático: é a força contrária a tendência de movimento de um corpo. O seu módulo vai de zero até a força de atrito estático máximo, quando o corpo adquire a tendência do movimento.

N.F Eatmáx

2°) Força de atrito cinético ou dinâmico: no momento em que o corpo entrar em movimento, o atrito estático dá lugar ao atrito

cinético, que geralmente possui módulo menor, pois E C

.

N.F Catc

A força de atrito cinético ou dinâmico tem as seguintes caracterís-ticas:

É menor que a força de atrito estático para as mesmas superfícies;

Independe das áreas de contato;

Para velocidades não muito altas é independente da velocidade;

é proporcional à reação normal do apoio;

Obs.: O valor da força de atrito de um corpo não depende de sua área de contato.

Força Elástica (Lei de Hooke): um corpo elástico (mola) pode sofrer deformações através de forças a ele aplicadas. Essas deformações são

diretamente

proporcionais à intensidade da força aplicada. Ou seja:

x.KFel Obs.: x não é o comprimento da mola, e sim seu deslocamento.

PLANO INCLINADO:

RESULTANTE CENTRÍPETA

De acordo com a segunda lei de Newton, existe, no movimento circular e uniforme, uma resul-

tante na mesma direção e sentido da aceleração.

Moto em uma curva: a força de atrito faz o papel da resultante centrípeta.

R

v.mR

2

c

L0

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TRABALHO: é a medida das transformações de energia

Trabalho de uma força constante: o trabalho realizado, considerando a força aplicada constante, é dado por: cos.d.F

Unidade: Joule (J)

F e d têm a mesma direção e sentido:

O trabalho de uma força que está “favorável” ao movimento se chama trabalho motor.

Nesse caso = 0° e cos = 1. Assim:

cos.d.F d.F

F e d têm a mesma direção e sentidos opostos:

O trabalho de uma força que está “desfavorável” ao movimento se chama trabalho resistente.

Nesse caso, = 180° e cos = -1. Assim:

cos.d.F d.F

F e d são perpendiculares entre si:

Nesse caso, = 90° e cos = 0. Assim:

cos.d.F 0

Gráfico: o trabalho realizado por uma força constante ou variável é calculado pela área da figura.

Trabalho motor: > 0

Trabalho resistente: < 0

O trabalho é dado pela soma algébrica das áreas da figura. Nesse caso: 1 2A A

Sendo P a força peso de um corpo e d o deslocamento entre A e B, o trabalho realizado pela força peso é dado por:

h.P h.g.m

Características: - Positivo quando o corpo sobe - Negativo quando o corpo desce

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- Nulo em deslocamento horizontal - Não depende da forma da trajetória, somente dos pontos inicial e final.

Trabalho da Força Peso: Trabalho da força elástica: o trabalho realizado pela força elástica é dado pela área do diagrama da força elástica x deformação da mola:

À medida que a mão do operador é deslocada horizontalmente pa-

ra a esquerda, provocando compressão da mola, ela recebe a força elástica, dirigida horizontalmente para a direita.

Potência: a potência de uma força representa a rapidez com que ela realiza um trabalho, ou ainda, a rapidez com que a energia é transformada.

decorridotempo

realizadotrabalhoP

tP

Unidade: Watt (W)

ENERGIA:

Energia Cinética: é a energia que um corpo possui em virtude de estar em movimento.

A energia cinética de um corpo é dada por: 2

v.mE

2

C

Teorema do trabalho e Energia Cinética:

O trabalho da força resultante realizado sobre um corpo que se desloca entre dois pontos A e B, é igual à variação de energia cinética do corpo entre esses pontos, isto é:

CACBAB EE CR E

Esta relação é válida tanto para forças conservativas quanto para forças dissipativas.

Energia Potencial: a energia potencial representa a energia armazenada que pode ser transformada em energia cinética. Na Mecânica, ela pode

ser de dois tipos: gravitacional e elástica. ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL: está associada à posição de um corpo no campo gravita-

cional da Terra. A energia potencial gravitacional é dada por:

h.g.mEP ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA: energia armazenada em sistemas

elásticos provenientes de deformações. Por exemplo, uma mola

comprimida ou alongada possuirá energia armazenada em virtude dessa deformação.

A figura mostra a transformação de energia elástica em energia cinética. A energia potencial gravitacional é

dada por:

2

x.kE

2

Pe

Energia Mecânica: é a soma da energia potencial e cinética.

PCM EEE

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA: quando não houver presença de

forças dissipativas (causam a perda de energia), como por exemplo, o atrito e a resistência do ar, a energia mecânica total de um corpo se

conserva, ou seja, ocorre apenas a transformação de energia potenci-al em energia cinética e vice-versa.

tetanconsEEE CPM

h

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O sistema em que a energia cinética se transforma integralmente em energia potencial, ou vice-versa, é chamado de sistema conservativo.

Não havendo atrito na montanha-russa da figura, a energia mecânica se conserva.

QUANTIDADE DE MOVIMENTO E IMPULSO

Quantidade de movimento (Q): é uma grandeza relacionada com a massa e a velocidade de uma

partícula. A quantidade de movimento ou momento linear, de um corpo de massa m que se

move com velocidade v

é definida pela expressão:

Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial

O vetor quantidade de movimento e o vetor velocidade têm sempre a mesma direção e o mesmo sentido.

No S.I., a unidade de quantidade de movimento é kg.m/s.

Impulso de uma força ( I

): sempre que uma força F

atuar em um corpo num determinado intervalo de tempo t , dizemos que ela exerceu um

impulso nesse corpo. No campo da física, a palavra impulso é usada para designar grandeza vetorial I

, definida da seguinte maneira:

t.FI

Portanto, o impulso (vetor com mesma direção e sentido de F

) terá um módulo tanto maior quanto maior for o módu-

lo de F e quanto maior for o tempo de atuação dessa força. Sua unidade, no S.I. é N.s .

Atenção: A área de um gráfico de F x t expressa o módulo do impulso.

Teorema do Impulso: o impulso RI

, exercido pela resultante das forças que atuam sobre um corpo, durante um intervalo de tempo t , é

igual a variação da quantidade de movimento do corpo nesse intervalo de tempo, isto é:

QI

inicialfinal QQI

Conservação da quantidade de movimento: “num sistema mecânico isolado de forças externas, conserva-se a

quantidade de movimento total”

finalinicial QQ

emhommeninoemhommenino 'Q'QQQ

VETORES: Vetor é um segmento de reta orientado que serve para indicar a intensidade (módulo), a direção e o sentido de algumas grandezas

físicas. intensidade: número da grandeza física acompanhado de sua unidade. Ex.: 15 m/s.

direção: reta onde atua a grandeza. Ex.: horizontal, vertical, etc.

sentido: orientação da grandeza. Ex.: da direita para a esquerda, de fora para dentro, de cima para baixo, etc.

SOMA DE VETORES:

1. Método do Polígono: soma de n vetores.

Ex.: dcbaS

Coloca-se o princípio do segundo vetor na extremidade final do

primeiro, o terceiro no final do segundo e assim por diante. As dire-

ções e os sentidos de todos os vetores devem ser conservadas. O vetor soma (ou vetor resultante) parte do início do primeiro vetor e

vai até o final do último.

2. Método do Paralelogramo: soma de apenas dois vetores.

Ex.: baS

Junta-se o princípio dos dois vetores conservando suas direções e seus sentidos. A partir daí, traça-se retas paralelas a esses vetores e o

vetor soma será a reta que une o princípio dos dois vetores e o cruzamento das retas paralelas. Vetores opostos: dois vetores são opostos quando possuem o

mesmo módulo, a mesma direção e sentidos opostos. Subtração de dois vetores:

Ex.: ba

Sabemos que: )b(aba

m v

Q

a

a

b

v.mQ

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Portanto, subtrair dois vetores é apenas somar um vetor com o vetor oposto ao outro.

Análise numérica:

1. Vetores com mesma direção e mesmo sentido, 0

baS

2. Vetores com mesma direção e sentidos opostos 180 ,

baS

3. Vetores ortogonais (perpendiculares), 90

22 baS

4. Caso Geral: ângulo qualquer entre os dois vetores.

cos.b.a.2baS 222

Decomposição de Vetores: podemos decompor um vetor qualquer

v

em dois eixos perpendiculares (geralmente chamados de x e y)

a

acos x

cos.aax

a

asen

y

sen.aay

Estática

Estática do ponto material: Para que um ponto material esteja em

equilíbrio, é necessário e suficiente que a resultante de todas as

forças que agem sobre ele seja nula.

Tipos de equilíbrio:

Estável: qualquer pequeno deslocamento (angular ou linear) sofrido pelo corpo resulta em tendência de retorno à posição de equilíbrio inicial.

Instável: qualquer pequeno deslocamento resulta em tendência de continuar tombando e se afastando dessa posição.

Indiferente: qualquer pequeno deslocamento da posição de equilíbrio resulta em uma nova situação também de equilíbrio.

Centro de gravidade: é o ponto de um corpo onde podemos supor que está concentrada toda sua massa.

a

b

a

b

a

b

a

a

b

S

a

b

0FR

0FXR

0FYR

F

T

30

30 45

diagrama de forças

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Momento de uma força (M): a capacidade de uma força produzir rotação em um corpo é denominada momento ou torque. Momento de uma

força é dado por:

d.FM Unidade: N.m

Comentários: 1º) Quando uma força aplicada a um corpo tende a faze-lo girar em torno de um eixo é fácil perceber que o efeito de rotação dessa força, em

torno do eixo, depende não só do módulo F da força, mas também de sua distância d ao eixo considerado. Observa-se que esse efeito de rotação é tanto maior quanto:

maior for o valor de F maior for o valor de d

2º) O momento de uma força F, em relação a um ponto, pode ser negativo ou positivo. rotação no sentido anti-horário; momento positivo

rotação no sentido horário; momento negativo

Condições de equilíbrio: 1°) A resultante de todas as forças que nele atuam é nula (tanto do eixo x como do eixo y). Esta condição faz com que o corpo não tenha movi-

mento de translação.

2°) A soma algébrica do momento de todas as forças que nele atuam em relação a um mesmo ponto é nula. 0M . Esta condição faz com que

o corpo não tenha movimento de rotação.

HIDROSTÁTICA

Pressão: é o quociente entre a intensidade da força normal à superfície e a área em que ela se distribui.

A

FP n

Unidades: SI: N/m² (Pascal – Pa) Outras: atm; mmHg; bária

Densidade: é a massa de um determinado corpo pelo volume ocupado por ele. V

md

Massa específica: é a quantidade de massa de uma determinada substância pelo seu correspondente volume.

V

m Unidades: SI: Kg/m³ Outras: g/cm³; Kh/l

Pressão de uma coluna de fluido: É a pressão exercida pelo peso de um fluido nas paredes do recipiente que o contém. Verifica-

se que essa pressão é tão maior quanto maior for a profundidade de imersão no fluido.

h.g.PH onde μ é a massa específica do líquido, g o valor da aceleração da gravidade e h a profundidade na qual deseja-se mensurar a pressão.

Teorema de STEVIN: A diferença de pressão entre dois pontos no interior de um líquido em equilíbrio é igual ao produto de sua

massa específica pela aceleração da gravidade e pela diferença de nível entre esses pontos considerados.

)hh.(g.PP BABA

Pressão Hidrostática (ou Efetiva): é a pressão exercida exclusivamente pela camada líquida que se sobrepõe ao referido

ponto.

h.g.PH

Quanto menor for a área de aplicação da força, maior será a

pressão que o prego exerce sobre a parede.

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Pressão Absoluta: é a pressão total a qual um corpo está submetido quando imerso

num fluido que por sua vez mantém contato com a atmosfera.

h.g.PP atmABS

Conseqüências do teorema de Stevin: 1ª) a pressão aumenta com a profundidade;

2ª) num mesmo nível as pressões são iguais.

3ª) a superfície livre de um líquido em equilíbrio é plana e horizontal;

4ª) Paradoxo Hidrostático: a força exercida pelo líquido no fundo de cada recipiente é igual.

CBA FFF

PRESSÃO ATMOSFÉRICA: A pressão atmosférica equivale à pressão exercida por uma coluna de mercúrio de 760 mm de altura, mostrada a partir da

experiência de Torricelli.

Vasos Comunicantes com Líquidos Imiscíveis:

21 PP BBAA h.h.

PRINCÍPIO DE PASCAL: O acréscimo de pressão dado a um ponto de um

líquido transmite-se integralmente para todos os pontos do líquido. Uma das aplicações do princípio de Pascal é a prensa hidráulica,

também conhecida como “multiplicadora de forças”.

Os trabalhos realizados nos êmbolos são iguais: 2211 x.Fx.F

PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES (EMPUXO):

Todo corpo imerso, total ou parcialmente num fluido recebe uma

força vertical, de baixo para cima, denominada empuxo, igual ao peso da porção de fluido

deslocado.

deslliq V.g.E

Quando um corpo é colocado totalmente submerso (imerso) em um líquido, distingue-se três casos:

1º) o peso do corpo maior que o empuxo (P>E). O corpo desce com aceleração constante (μc> μl).

2º) o peso do corpo menor que o empuxo (P<E). O corpo sobe com aceleração constante até flutuar na superfície do líquido. Quando o

corpo flutua o peso torna-se igual ao empuxo (P=E e μc< μl ).

3º) o peso do corpo é igual ao empuxo (P=E). O corpo fica em equilí-brio, qualquer que seja o ponto em que tenha sido colocado (μc= μl).

Corpo Flutuando na superfície de um líquido:

EP

Peso aparente: é a diferença entre o peso do corpo e o empuxo que

ele está submetido.

EPPap

Termologia

Temperatura: É a medida da agitação das partículas que constituem um corpo.

Quanto maior a agitação das partículas, maior será a temperatura do corpo em questão.

2

2

1

1

A

F

A

F

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Equilíbrio Térmico: Dois corpos estão em equilíbrio térmico quando te a mesma temperatura.

Escalas Termométricas:

5

273K

9

32F

5

C

Escala Celsius: 1° pto fixo: 0°C (fusão do gelo)

2° pto fixo: 100°C (vaporização da água)

Escala Fahrenheit Fusão do gelo: 32°F

Vaporização da água: 212°F Escala Kelvin

Fusão do gelo: 273K Vaporização da água: 373K

Zero Absoluto: O valor zero da escala Kelvin é chamado de Zero Absoluto, uma temperatura que, teoricamente é inatingível, pois seria o mo-

mento em que as partículas teriam o menor estado de agitação, isto é, um estado de agitação praticamente nulo.

Variações de Temperatura: F8,1 iaçãovarC1 iaçãovar

K 1 iaçãovarC1 iaçãovar

CALORIMETRIA Calor: energia transferida de um corpo para outro em virtude unicamente de uma diferença de temperatura entre elas.

A unidade de calor no S.I. é o Joule, já que calor é uma forma de energia. Usualmente é utilizada como unidade de calor a caloria (cal).

Sabe-se que 1 cal corresponde a 4,186 J. Calor Sensível: quantidade de calor que, recebido ou cedido por um corpo, provoca nele uma variação de temperatura.

T.c.mQ

onde: Q = quantidade de calor

m = massa da substância c = calor específico

t = variação de temperatura

Atenção! Calor específico é a quantidade de calor necessária para variar de 1 grau a temperatura de uma unidade de massa.

Para mesma quantidade de calor fornecida a duas substâncias diferentes e de mesma massa, aquela que tiver o maior calor específico terá a menor variação de temperatura e vice-versa.

Ex.: uma quantidade de areia esquenta mais rápido que a mesma quantidade de água quando fornecida a mesma quantidade de calor porque seu calor específico é menor.

Devido ao baixo calor específico da areia, no deserto, existe grande amplitude térmica.

Durante o dia quente

Durante a noite frio Calor Latente: quantidade de calor que cada unidade de massa precisa receber para que ocorra sua mudança de fase.

L.mQ

Capacidade térmica: quantidade de calor que um corpo precisa receber ou ceder para que sua temperatura varie uma unidade.

T

QC c.mC

Trocas de calor: se dois corpos ou mais trocam calor entre si, a soma algébrica das quantidades de calor trocadas pelos corpos, até o estabele-

cimento do equilíbrio térmico, é nula.

0QQ cedidarecebida

Pto de vapor

Pto de gelo

CELSI-

US FAHRE-

NHEIT

KELVIN

0

10

0

3

2

21

2

27

3

373

C F K

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Mudança de fase

Curva de Aquecimento

A estado sólido; variação de temperatura

( T.c.mQ )

B sólido + líquido; mudança de fase

( L.mQ )

C estado líquido; variação de temperatura

( T.c.mQ )

D líquido + gasoso; mudança de fase

( L.mQ )

E estado gasoso; variação de temperatura

( T.c.mQ ).

Diagramas de Fase

Diagrama para maioria das substâncias (se dilatam ao fundir) pressão Tfusão

1 curva de fusão – entre as regiões do estado sólido e

líquido;

2 curva de vaporização – entre as regiões dos estados

líquido e gasoso;

3 curva de sublimação – entre as regiões dos estados

sólido e gasoso.

Ponto triplo (T): ponto de encontro das três curvas, sendo representativo da condição de pressão e temperatura em que os três estados de

agregação podem coexistir em equilíbrio.

Diagrama para substâncias anômalas (diminuem de volume ao fundir)

pressão Tfusão

Ponto crítico (C): corresponde a pressão e a uma temperatura crítica além da qual a substância não pode ser condensada mantendo a tempera-

tura constante.

Atenção! Na vaporização (e condensação) todas as substâncias possuem o mesmo comportamento.

Pressão Tvaporização.

Aumenta a pressão no interior da panela fazendo a água ferver a mais de 100°C e, conseqüentemente, cozinhando os alimentos mais rápido.

Propagação do Calor

1) Condução:

energia térmica passa de partícula para partícula do meio.

principalmente nos sólidos (metais)

não há amento de matéria

material condutor: grande condutividade térmica (conduz mais

facilmente o calor) material isolante: pequena condutividade térmica. Ex.: ar, lã,

madeira, plástico, gelo, etc.

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2) Convecção: energia térmica muda de local, devido a diferença de densidade entre duas regiões.

No interior da geladeira: Ar frio desce e o ar quente sobe,

formando as correntes de convecção.

ocorre exclusivamente nos fluido (líquidos e gases)

há deslocamento de matéria

Brisa marítima:

Durante o dia, o ar mais quente, próximo a areia sobe, provocando o deslocamento do ar frio que se encontra sobre a água.

Brisa terrestre (continental):

Durante a noite o processo se inverte: ar sopra da terra para o mar.

3) Irradiação: a energia, denominada radiante, apresenta-se na forma de ondas eletromagnéticas, principalmente como infravermelhas.

é o único processo que ocorre no vácuo (ocorre também em alguns meios materiais)

uma roupa escura absorve maior quantidade de radiação térmica que uma roupa clara.

Dilatação dos Sólidos

1) Linear: ocorre principalmente em uma direção: comprimento

Ex.: barra metálica, trilhos do trem, etc.

T..LL 0

Coeficiente de dilatação linear: T.L

L

0

O coeficiente de dilatação linear representa a variação do comprimento de um corpo quando o comprimento inicial é de 1 unidade e a variação

de temperatura é de 1 unidade.

Lâminas Bimetálicas

Formada por duas lâminas de diferentes materiais.

Aquecimento bronze dilata mais por ter maior coeficiente de dilatação.

Resfriamento bronze contrai mais rapidamente por ter maior coeficiente de dilatação.

2) Superficial: ocorre principalmente em duas direções: comprimento

e largura (Área).

T..AA 0

.2

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3) Volumétrica: é a dilatação dos sólidos que ocorre consideravelmente nas três direções: comprimento, largura e altura (Volume).

T..VV 0

.3

Dilatação dos Líquidos

Atenção!

A dilatação de um líquido dependa da dilatação do recipiente em que o líquido está contido.

.rec.ap.líq VVV

.rec.ap.líq

Dilatação Anômala da Água

De 0°C a 4°C T; V; d

De 4°C a 0°C T; V; d

Fora desse intervalo a água tem comportamento normal.

4°C: VOLUME MÍNIMO

DENSIDADE MÁXIMA

ESTUDO DOS GASES Gás perfeito:

Se movimentam ao acaso.

Se chocam elasticamente entre si e com as paredes do recipiente.

Não exercem ações mútuas, exceto durante as colisões.

Apresentam volume próprio desprezível, em comparação com o volume que o gás ocupa.

Lei Geral dos Gases: 2

22

1

11

T

V.P

T

V.P

Recipiente comple-tamente cheio

transborda

Dilatação aparente

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1) Transformação isotérmica

A pressão de uma dada massa de gás é inversamente proporcional ao volume ocupado pelo gás.

2) Transformação isobárica

Sob pressão constante, o volume e a temperatura absoluta de um gás são diretamente proporcionais.

2

2

1

1

T

V

T

V

3) Transformação isovolumétrica, isométrica ou isocórica

A volume constante, a pressão e a temperatura absoluta de um gás são diretamente proporcionais.

2

2

1

1

T

P

T

P

Equação de Clapeyron

A equação geral dos gases P.V

Té diretamente proporcional ao número de mols n.

T.R.nV.P R = constante universal dos gases ideais.

K.mol/.atm 082,0R

M

mn

2211 V.PV.P

O gráfico da transfor-mação isotérmica é

uma curva denomina-da isoterma.