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^VVFN IMC«-' A ERA AUMENTADA PRODUÇÃO DO AÇÚCAR iMAIHi ANO VI Rio de Janeiro, Quinta-feira, 15 de Agosto de 1946 NÚMERO 1.540 Diretor: ERNANI REIS Gerente: OCTAVIO LIMA Redaçlo, Administração « Oficinas: Praça Maui, 7 Empresa A NOITE ATIROU-SE DE UM DOS ÚLTIMOS ANDARES DO EDIFÍCIO DE "A NOITE" O chefe do Governo manda proce- der a uma Investigação, a propó- sito do pedido de aumento no pre- ço De dezoito para vinte e três milhões Equilíbrio entre a pro- dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio O impressionante gesto do primeiro anista de Engenharia - Um bilhete junto ao casaco - "Não culpem ninguém" tâ^XELmSt^ÊÉtlmttmttAttttW 1 > ''í'i^J81HitaWÈtta Comemorações nos EE. Illl. pelo primei- ro aniversário da vitória sôbre o Japão WASHINGTON', 14 (A. P.) Será arvorada hoje cm to- dos os edifícios públicos a ban- dciru americana cm honra do "Dia Vitória" proclamado pelo Presidente Truman para comemora»' " ' rlmélrp anlver- ario da rendição do Japão. No .Ia;... , .• u será calmo havendo apenas algumas Úiil* dades ali aqüor.lòjadas projetado algumas paradas militares. James Korrestal, Secretário da Marinha en» declaração ofi- ciai pela passagem do dia, dc- clarou que « compreensão cn- tre ai nações "devem depender inteiramente no livre in torçam* hio dc informações que é a uni- ca força capaz dc dissolver u prevenção". MEN8AGEM DE ATTLEE A TRUMAN LONDRES, 14 (U. P.) O primeiro-ministro Clcmcnt Al- tlcc enviou hojo a seguinte mensagem ao presidento Tru- man: "Neste aniversário do nossa vitória comum, .iuntamo- nos num tributo aos nossos bravos, homens e mulheres das Nações Unidas, cujos sacrifícios tornaram possível a vitória. Partilhamos vossa profunda convicção de que sen exemplo deve Inspirar todos nós no sen- lido dc avançarmos juntos no sentido da consecução da bôa- Vontade, sóbre a terra, pela qual òlcs lutaram tão destemi- damente". CONFORME noticiara "A MANHA" a crise do su- prímtnto de açúcar a po* pulação consumidora estava a mancar uma investigação atenta, da parra da nossas autoridades, •m faca do sintoma alarmante de desorganização econômica que tal crise revelava. De como os nossos comentários •apressavam uma realidade im- preisionante, tivemos a mais cs- bsl comprovação com a pronta determinação do Presidente Eu- rico Gaspar Dutra, reunindo no Palácio Guanabara, Mo, pala ms- nhí, as autoridades responsável* pela abastecimento 1 população bem como presidentas de autar- quiai, para resolver a questão da relevante interesse para o povo consumidor, Sempre atento aos reclamos da população, transmitidos por inter- médio da imprensa, o Chefe da Nação revelou, mais uma ves, sua firme decisão de ir ao encontro das necessidades do povo, nesta hora de reajustamento geral da economia brasileira, colocando-se à frenfo das iniciativas tendentes a solucionar problemas que se acumularam durante o periodo de guerra qua estão sendo condu- xidos, com prudência acerto, * um desfecho favorável aos inte- resses da Nação. E I, assim, que registramos com vivo contentamento a vigi- tónei* com qua o Presidente da (Conclui na S* página). lfEDIÇÃO CENTAVOS DAREMOS 2.' EDIÇÃO. PELA MANHA, GOMAM- PL0 NOTICIÁRIO DE OU TIMA HORA E TODAS AS SECÇOES ESCOLHA O SEU JAPONÊS A estranha ordem para que os membros do "To* ko-tai" possam comemorar condignamente c\ "Dia da Vitória" —• Reina pavor entre os nipões -——— esclarecidos¦ S. PAULO, 14 (Dc Álvaro Gonçalves, enviado especial de "A MANHA") Hoje, dia 15 do agosto, é a data prefixada pela Shln- do-Reronicl para ura banho completo de sangue cm comemoração *'à rendição nos Estados Unidos ao Império do Sol Nascente" Corno jA foi amplamente divulgado, os fanáticos estabeleceram data dc hoje para o rccrndesclmento dc suas ações criminosas con- tra patrícios que ousaram reconhecer a derrota do Japão. Sabc-so nesta capital que reina grando intranqüilidade entre os Japoneses ameaçados do morte, de vez qne nenhum deles alimenta n menor duvida, quanto os designios dos amarelos fanáticos. Os maiorais do "loko-tai", que ainda se encontram soltos, ordenaram ans diversos pelotões que não dém tréguas aos "traidores" e para tanto propagaram uma senha estranha, que diz: "Escolha agora mesmo o seu Japonês". Esse convite imperativo revela era todas as suas proporções a calamidado a que atingirá o massacre, so, de fato, puder ser cumprida semelhante ordem. As delegacias do Interior receberam recomendações severas no sentido dc aumentar sua vlgi- lancia c prender imediatamente qualquer japonês estranho que en- trar na cidade. Por outro lado, foram tomadas providências, mesmo com os parcos recursos com que contam as delegacias de eada uma das zonas mais visadas, no sentido de que a segurança dos japoneses ameaçados pela Shindo-Rcmmei seja aumentada. DOIS FLAGRANTES da tragédia de ontem que ficou o carro praça que aparou o corpo ào jovem Simon c que caiu na Praça Mauá, i<e.iiiln-se, em cima, O estudo ati GUARDA DA MAKCHA "Continuamos a guardar fielmente esta iaixa de água salgada" disse o ex-"premier" Re- lembrando as derrotas de Napoleâo e Hitler DOVER, 1t tA- P.) - Winslon Churchill foi empossa- do solenimenlc como "l.ord Warden of lhe '.Cir»q'uè 1'oru". declarando 'no sen discüfto qus O' vs. de 19 'iros de canhão c o rcplcar dos mesmos siimã da antiga paróquia, (|i»e se. tizcr.im ouvir nas vitorias de Agincouil, Wartçlòo o Kl AlaiiH\'n. "ingrefisamoj muna novji era", disso ChurchllL '"Não po- demos mais giranlir hs nações do mundo esta faixa dc água, salgada; uo entanto, continua- mos a guardò-ln fielmente, mes- mo contra membros eúvàpsus, como fizemos contra Napoleâo c para salvar a humanidade, como fizemos contra Hitler. Uma combinação muito mais ampla do que a defesa Ca- iiil du Mancha será necessária para defender a paz c ti fcllci- dade do mundo". Çhurchijl foi nomeado "l.ord W.irdcn" ha cinco nnos. mas somente hoje tomou posse oli- cialmcnte do cargo. cni frní.i'0. u síticültt mi posição A praça Mauá viveu, únlém, momentos dc intensa emoção, com unia impressionante cana i'e suicídio. Do alto do edificlo dc "A Noite", um jovem, duiu gesio dc desespero, atlrou-sé du 22° andar, vindo bstatelnr-sò sú1 bre um automóvel que na oca- sião passava próximo. Passado os primeiros instar»- les dc cslüpctaçào; popular * < ii o pres ene ia iam o brutal sallo iié morte, acorreram para o io- cal onde jazia o corpo, chquàh- to eram pedidas socorros h As- «islênciii. Mas tudo improficuo, porque o Indltoso moço, dos;.- cordado c deitando bastniilo sangue pela boca, poucos instai»- ies tivera th vid.i. Ali niesiiio falecia, antes de q«e houvesse teiiind para qualquer socorro médico, O suicida, niiiilo jovem aludi, pois contava apenas 19 anos, er.i estudante do primeiro ano de ICoildlli na '-•' ptij ¦) A VITÓRIA SOBRE A TRAIÇÃO DE PEARL HARBOR HA precisamente um ano, aos quinze de agosto at mil novecentos e quarenta c. cinco, era conhecido em todo o mundo, e festejado nos paises democráticos, a noticia daren- diçâo incondicional do Japão o último adversário que se mantinha de ante as Nações Unidas. Poucos dias antes haviam surgido vigorosos indícios de que o Império Nipônico enfim reconhecera a derrota. Foram momentos de intensa vibração, que prenunciavam o desficho próximo t o termo da prolon- liada luta em que te defronta- ram as mais poderosas forças de que existe menção na histá- ria dos povos. O lançamento da primeira bomba atômica sobre lliroshi- ma, na dia seis, foi um sinal espetacular, que marcou a rá- pida transformação de uma campanha que sc vinha esten- dendo paulatinamente, através da Pacifico c aproximando pas- sa a passo, ou melhor, dc sal- fa cm sall.t, do território mc- tropnlitano do inimigo. Quatro dias depois, o (inv/rno japonês dirigia ái potências aliatbis uma oferta de capílulaçah que, rm seguida ás negociações lin- biluilis entre tis chancelaria*, foi sancionada a catorze. Na iiiaiiliã seguinte, a nona da ca- pitiilacáo sr. tomava conhecida através rfu terra inteira. Quando se. comemora êsse falo historiei), que mareou o rsTnflaantenfo riba culpados pe- Ia horrenda traição Petiri llarbor, nada mais justo dq que mais umn vez celebrar a infin'- Ia glória dos soldados, dos che- fes c dt: /.ido o povu dos Esta- vos Unidos, tine foram, sem dú- rida, os principais artífices dl vitória no Extremo Oriente * suportaram o maior peso dn extenuante cánipanha desenvol- rida no imenso labirinto de ilhas e tle. mares por onde . se hãbtám estendidos cs (entácit- Ias tia agressão japonesa. Fei- Ia de coragem, tiiiilticin, teimei- dade, eficiência e, sobretudo, confiança na cansa defendida, c informada por uma perfeita consciência dor, supremos inte- rêssts dc. ordem espiritual que se. achavam em jogo aquela vi- tória (oi uma rcsplandesçcnte afirmação da vontade dos ho- mens livrei contra táda forma de tirania e servidão. A ATITUDE DA GRÉCIA E DA ETIÓPIA SELOU A SORTE DA ITÁLIA Desfazem-se as esperanças de melhores perspectivas quanto aos termos do tratado de paz FRANÇA, 14 (Por Frank Brce- se, correepondente da U. P.) Prevalece o crença cm altos clr- culos latino-americanos de que são quase sem esperança as pos» sibilidadcs de ee obter melhoria termos de pas para a Itália, sc- gundo declaram fontes diploma- ticas bem informadas. Acrc«ccntam as fontes que as últimas acusações feitas pela Etiópia e a Grécia contra a Itâ- Ha reduziram as possibilidades dc o Brasil conseguir que as suas propostas, considerados melhores, sejam aceita» por maioria substancial, ou de dois terços, com quatorze votos, A delegação do sr. João Neves dn Fontoura vinha contando com seis votos contrários do bloco eslavo. Com o esclarecimento da atitude da Etiópia e da Grí- cia, impõe-se uma barreira do oito votos, deixando apenas tre- ze favoráveis, ou seja, um voto menos do qne a maioria do dois terços. Círculos bem informados dt- zem que a delegação brasileira receia qne as recomendações adotadas por maioria simples não levem cm si peso bastante para merecer consideração sé- ria dos "Quatro Grandes". Espera-se que entrarão em ati- vldadcs, amanhã ou sábado, .duas comissões que tratarão do tratado Italiano nma politica e outra econômica. E' possível que o Brasil exponha as suas propostas nas fases iniciais das reuniões. Entrcmentcs, a questão da participação cubana c mexicana na elaboração dos tratados nSo foi esclarecida. Soube-ee qne os enviados dos dois países a esta capital não receberam a* ins* truções finais para apresentar oi pontos visla dos seus govêr- nos sôbre o tratado italiano. A falta dc ligação efetiva cn- tre o secretariado da Conferência da Paz e as quatro potências ne* cem-convidadas ' Albânia, (Conclui na 2.' página) Avião inglês faz mais de mil qui- tlomeros por hora TNAGMERE, Esses, 11 (R.l O avião de propiilsâo a jato "Glóestef Mctcor" passou hoje velozmente por esta cidade, a (126 .milhas (100? quilômetros) por hora". Ksta velocidade, 20 milhas mais alta que. o record ulual, foi mantida durante .'t minutos, á altitude dc_ 3.000 pia afirmou o capitão Do- unldson, encarregado das eXnc* riências. 0 teste foi realizado csla tar- de, durante, iim dos raros pcrlo- dos de tempo claro. 0 capitão Doniildsoii acrescentou <|uc o \óo oficial será realizado ama- nliã. MONTAGEM DO PRIMEIRO MOTOR BRASILEIRO Presente ao ato o coronel Edmundo de Macedo Soares e Silva, minis- tro da Viação Visita a Fábrica N acionai de Motores Voltou bem impressionado o titular da pasta O ministro da Viação esteve, ontem em visita à Fabrica Na- cional dc Motores. Viajou o coronel Macedo Soares no "Douglas" do Ministério da Viação, cm companhia do bri. padeiro Guedes Muniz, diretor da P.N.M.; do oficial de seu ga.biii.ote Pereira Heis .iunior u de um dos jornalistas acredi. tado.s. A viagem foi rápida, pois, em pouco mais de doze minutos ó aparelho aterrava na Fabrica de Motorcf, que dispõe dc boa pista. Assistiu o titular da pasta da Via'çào a montagem dei primei- ro motor genuinamente brasi- loiro que vai entrar cm íuucio. naniento dentro do poucos dias. pois está sendo instalado em um "Vllltcc,, da F.A.B., tipo B.T. 15. Trata-se de um mo- tor do 450 cavalos, que dispõe dc tríé mil peças aproximada. cautelosa revisão. Por esses . dias o motor brasileiro condu- zirá o aparelho cm vòo para o público devendo ser feita, niu- da hoje, um.» experiência na F.X..M. PRESOS 21 JAPONESES RESPONSÁVEIS POR UM ATENTADO í BASTANTE PREGARIA A SITUAÇÃO DOS GREVISTAS MUITOS ESTÃO NA IMINÊNCIA DE PAS- SAR FOME PREVISTO O AGRAVAMEN- TO DA SITUAÇÃO "/$£*. ^X-.' "."" ' < ^^fe* 't ' NvIBÀÍ . ;¦:-¦; : , .,: ' ' )¦•¦'¦•;íí ..'¦¦ S ;¦-..>:'-- •¦? ¦<:¦'. Y¦:'-... -..¦: -s.*»:¦-.] ¦• : :-. '. .'. >:.'V- ¦''*.'¦..U> V»^^5^^f:^^àS^ O ministro da Viação ao lado do Brigadeiro Guedes Mnv.'-. quando inspecionava o primeira motor genuinamente brasileiro S. PAULO, 11 (Asapress) - Informa-se que 21 japoneses foram presos cm conseqüência do atentado verificado contra o sitiante Etsujiro Fujiharn, de 32 anos dc idade, residente nn município de Pcnápolis. São todos suspeitos de terem par- ticipado daquele crime, que foi praticado quando a vitima sala do banheiro, localisado no lado rie fora da sua residência. Con- tra Etsujiro foram disparados vãrios tiros, que o atingiram mortalmente. Churchill "os «tíredos científicos «per- teiçoaos durante a guerra di. vem evitar os conflitos entre oi homens, inesmo que nSo possam eliminar as rhalidadis c -suspeitas". Churchill foi o primeiro membro da Câmara dos Co- mun* e sc empossar formal, mente tia histórica função de guarda dn quinteto dc porto ri> Caniii e seus vizinhos e sateli. tes, dos quais saiu a Inglaterra para a sua grandeza marítima. A cerimonia incluiu uma sal- AUSÊNCIA DE VOLANTES PREJUDICANDO 0 SERIVÇO DE TRANSPORTES COLETIVOS O APROVEITAMENTO DOS PROFISSIONAIS MILITARES PARA ATENUAR A CRISE - EM ESTUDOS A MEDIDA A Secretaria Geral de Viação e Obras, cm oportuna exposl- ção de motivos, uponíou ao prefeito Hildebrando dc Góes us Irregularidades existentes no serviço de transportes coletivos da metrópole, sugerindo que fosse designada umn Comissão, em caráter urgente c especial a fim de solucionar aquele im- portanle problema. Essa Co- missão deverá ter rcpresenlau- te do Exército Nacional, para estudar a possibilidade do apio- veltamento de volantes milita- res na direção dos ônibus, cuja falta é o maior obstáculo ao desenvolvimento dos serviços de transporte; representante do Serviço dc Transito; represen- tante do Departamento dc Con- cessões do Prefeitura do Distrl- to Federal e, representante da Comissão que está estudando a unificação das empresas de ônibus. A sugestão mereceu in- tegral apoio do prefeito da ci- dade. que a encaminhou ao Ge- neral Eurico Gaspar Dutra, Presidente da neúbllca. S. PAULO. 14 (Asaprcssl Continua Inalterada a situação da E. F. São Paulo.Gohu. Mais cinco ferroviários foram presos cm Olímpia e conduzidos paru esta capital. Acompanha os de- tidos o advogado Francisco Bcr- nardes Ferreira. As Informações aqui recebi- da-, adiantam que é precária a situação dos grevistas, muitos dos quais estão na imiuencia dc passar fome, juntamente com suas famílias. O povo de Olímpia está npoi- ando moralmente os ferrovia, rios, muitos doa quais traba- lham mnls de 20 anos, com ordenados até de 300 cruzeiros. A GREVE DA S. PAUL0-GQ1AZ S. PAULO, 14 (Asapress) -- As noticias procedentes de Be- bedouro precisam que o movi- mento do» grevistas da Sáo Pau. lo-Goiaz continua com a mesma intensidade, fazendo prever que a situação sc agrave dc uma ho- ra para outra, de vez que até agora ainda não se esboçou uma solução par* o caso. O delegado Leopoldo Mendez que preside uo inquérito a res- peito e que está percorrendo as cidades servidas pela referida ferrovia, deteve ontem, em Olímpia, mais cinco ferroviários grevistas, os quais foram envin- dos para csla capital, acompa- nliádos do advogado Francisco Bernardo, do Foro de Olímpia c que tem sido o protetor dos fer- rovlarios. Com essas rrisõrs, elevam-se a de? os grevistas dc- tidos pela policia. mente, todas construídas no Brasil, com excepeão dos mag. netos, velas e earburadores, que a própria fábrica "Whri- gh.'." também não constrói.. Após um teste dc S horas de funcionamento, foi o motor desmontado e submetido » Percorreu o ministro Macedo Soares as oficinas onde são preparadas as milhares de pe- ças que compõe o motor, cuji confecção impressiona favõfa- velmente. Teve oportunidade dc ver o funcionamento ou. "."oncltii na 2," ps£.) I avorave i a o Brasil Je novos países para a FALA O MINISTRO ORLANDO LEITE RIBEIRO, DELEGADO entrada ONU BRASILEIRO JUNTO AO CONSELHO DE SEGURANÇA NOVA YORK, 14 (U.P.) - 6 delegado do Brasil Junto k Comissão de Admissão do Con- selho dc Segurança, Orlando Leite Ribeiro falando sôbre os pedidos de Inscrição encaml- nhados por diversos países, de- clarou que sôbrc todas as ques- lõcs suscitadas a delegação brasileira procurara agir acordo com os princípios do universalidade, dando aos pai- ses da ONU todas as facllida- des necessárias. O Brasil, declarou o minis- tro Leite RibMro, juntamente com as demais repúblicas la- tino-americanas, defendeu cm San Francisco êsse mesmo priu- clpio, crente que a ONU se transformaria nara organismo internacional cm que estariam representados todos os paises, inclusive os ex-inimigos. Mui- to embora êsse principio náo tenhí. sido adotado na Carta, está agora mais que nunca con- vencido de que apenas racdian- te uma organtzução mundial seria possivcl assegurar a paz. O ministro Leite Rlxiro acrescentou que em certos pai- ses o processo de democratiza- ção se está processando de foi- ma um pouco mais lenta que em outros, umn vez que ainda não foi possivcl a esses povos eliminar por completo a fascis- mo nas suas primeiras eleições democráticas. Entretanto, a delegação brasileira acreditava que a ONU devia auxiliar tais paises, não crlaudo dificulda- dts politicas exteruas capazes dc embaraçar a sua marcha afi- ra a democracia. . , .

^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

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^VVFN IMC«-'

AERA AUMENTADAPRODUÇÃO DO AÇÚCAR

iMAIHiANO VI Rio de Janeiro, Quinta-feira, 15 de Agosto de 1946 NÚMERO 1.540

Diretor:ERNANI REIS

Gerente:

OCTAVIO LIMARedaçlo, Administração «

Oficinas: Praça Maui, 7

Empresa A NOITE

ATIROU-SE DE UM DOS ÚLTIMOSANDARES DO EDIFÍCIO DE "A NOITE"

O chefe do Governo manda proce-der a uma Investigação, a propó-sito do pedido de aumento no pre-ço — De dezoito para vinte e trêsmilhões — Equilíbrio entre a pro-

dução e o consumo

A neurastenia levou-o ao suicídio — O impressionante gesto do primeiroanista de Engenharia - Um bilhete junto ao casaco - "Não culpem ninguém"

tâ^XELmSt^ÊÉtlmttmttAttttW

1 > ''í'i^J81Hi HÜ taWÈtta

Comemorações nos EE. Illl. pelo primei-ro aniversário da vitória sôbre o Japão

WASHINGTON', 14 (A. P.)— Será arvorada hoje cm to-dos os edifícios públicos a ban-dciru americana cm honra do"Dia dà Vitória" proclamadopelo Presidente Truman paracomemora»' " ' rlmélrp anlver-

ario da rendição do Japão.No .Ia;... , i¦ .• u será calmo

havendo apenas algumas Úiil*dades ali aqüor.lòjadas projetadoalgumas paradas militares.

James Korrestal, Secretárioda Marinha en» declaração ofi-ciai pela passagem do dia, dc-clarou que « compreensão cn-tre ai nações "devem dependerinteiramente no livre in torçam*hio dc informações que é a uni-ca força capaz dc dissolver uprevenção".

MEN8AGEM DE ATTLEE ATRUMAN

LONDRES, 14 (U. P.) — Oprimeiro-ministro Clcmcnt Al-tlcc enviou hojo a seguintemensagem ao presidento Tru-man: "Neste aniversário donossa vitória comum, .iuntamo-nos num tributo aos nossosbravos, homens e mulheres dasNações Unidas, cujos sacrifíciostornaram possível a vitória.Partilhamos vossa profundaconvicção de que sen exemplodeve Inspirar todos nós no sen-lido dc avançarmos juntos nosentido da consecução da bôa-Vontade, sóbre a terra, pelaqual òlcs lutaram tão destemi-damente".

CONFORME

noticiara "A

MANHA" a crise do su-prímtnto de açúcar a po*

pulação consumidora estava amancar uma investigação atenta,da parra da nossas autoridades,•m faca do sintoma alarmante dedesorganização econômica que talcrise revelava.

De como os nossos comentários•apressavam uma realidade im-preisionante, tivemos a mais cs-bsl comprovação com a prontadeterminação do Presidente Eu-rico Gaspar Dutra, reunindo noPalácio Guanabara, Mo, pala ms-nhí, as autoridades responsável*pela abastecimento 1 populaçãobem como presidentas de autar-quiai, para resolver a questão darelevante interesse para o povoconsumidor,

Sempre atento aos reclamos dapopulação, transmitidos por inter-médio da imprensa, o Chefe daNação revelou, mais uma ves, suafirme decisão de ir ao encontrodas necessidades do povo, nestahora de reajustamento geral daeconomia brasileira, colocando-seà frenfo das iniciativas tendentes asolucionar problemas que seacumularam durante o periodo deguerra • qua estão sendo condu-xidos, com prudência • acerto, *um desfecho favorável aos inte-resses da Nação.

E I, assim, que registramoscom vivo contentamento a vigi-tónei* com qua o Presidente da

(Conclui na S* página).

lfEDIÇÃO5© CENTAVOS

DAREMOS 2.' EDIÇÃO.PELA MANHA, GOMAM-PL0 NOTICIÁRIO DE OUTIMA HORA E TODAS

AS SECÇOES

ESCOLHA O SEU JAPONÊSA estranha ordem para que os membros do "To*ko-tai" possam comemorar condignamente c\"Dia da Vitória" —• Reina pavor entre os nipões

-——— esclarecidos ¦S. PAULO, 14 (Dc Álvaro Gonçalves, enviado especial de "A

MANHA") — Hoje, dia 15 do agosto, é a data prefixada pela Shln-do-Reronicl para ura banho completo de sangue cm comemoração*'à rendição nos Estados Unidos ao Império do Sol Nascente"Corno jA foi amplamente divulgado, os fanáticos estabeleceramdata dc hoje para o rccrndesclmento dc suas ações criminosas con-tra patrícios que ousaram reconhecer a derrota do Japão.

Sabc-so nesta capital que reina grando intranqüilidade entre osJaponeses ameaçados do morte, de vez qne nenhum deles alimentan menor duvida, quanto os designios dos amarelos fanáticos. Osmaiorais do "loko-tai", que ainda se encontram soltos, ordenaramans diversos pelotões que não dém tréguas aos "traidores" e paratanto propagaram uma senha estranha, que diz: "Escolha agoramesmo o seu Japonês". Esse convite imperativo revela era todas assuas proporções a calamidado a que atingirá o massacre, so, de fato,puder ser cumprida semelhante ordem. As delegacias do Interiorreceberam recomendações severas no sentido dc aumentar sua vlgi-lancia c prender imediatamente qualquer japonês estranho que en-trar na cidade. Por outro lado, foram tomadas providências,mesmo com os parcos recursos com que contam as delegacias deeada uma das zonas mais visadas, no sentido de que a segurançados japoneses ameaçados pela Shindo-Rcmmei seja aumentada.

DOIS FLAGRANTES da tragédia de ontemque ficou o carro dá praça que aparou o corpo ào jovem Simon c

— que caiu

na Praça Mauá, i<e.iiiln-se, em cima, O estudo ati

GUARDA DA MAKCHA"Continuamos a guardar fielmente esta iaixa deágua salgada" — disse o ex-"premier" — Re-

lembrando as derrotas de Napoleâo e HitlerDOVER, 1t — tA- P.) -

Winslon Churchill foi empossa-do solenimenlc como "l.ordWarden of lhe '.Cir»q'uè 1'oru".declarando 'no sen discüfto qus

'

vs. de 19 'iros de canhão c orcplcar dos mesmos siimã daantiga paróquia, (|i»e se. tizcr.imouvir nas vitorias de Agincouil,Wartçlòo o Kl AlaiiH\'n.

"ingrefisamoj muna novjiera", disso ChurchllL '"Não po-demos mais giranlir hs naçõesdo mundo esta faixa dc água,salgada; uo entanto, continua-mos a guardò-ln fielmente, mes-mo contra membros eúvàpsus,como fizemos contra Napoleâoc para salvar a humanidade,como fizemos contra Hitler.Uma combinação muito maisampla do que a defesa dó Ca-iiil du Mancha será necessáriapara defender a paz c ti fcllci-dade do mundo".

Çhurchijl foi nomeado "l.ordW.irdcn" ha cinco nnos. massomente hoje tomou posse oli-cialmcnte do cargo.

cni frní.i'0. u síticültt mi posição

A praça Mauá viveu, únlém,momentos dc intensa emoção,com unia impressionante canai'e suicídio. Do alto do edificlodc "A Noite", um jovem, duiugesio dc desespero, atlrou-sé du22° andar, vindo bstatelnr-sò sú1bre um automóvel que na oca-sião passava próximo.

Passado os primeiros instar»-les dc cslüpctaçào; popular *< • ii o pres ene ia iam o brutal salloiié morte, acorreram para o io-cal onde jazia o corpo, chquàh-to eram pedidas socorros h As-«islênciii. Mas tudo improficuo,porque o Indltoso moço, dos;.-cordado já c deitando bastniilosangue pela boca, poucos instai»-ies tivera th vid.i. Ali niesiiiofalecia, antes de q«e houvesseteiiind para qualquer socorromédico,

O suicida, niiiilo jovem aludi,pois contava apenas 19 anos, er.iestudante do primeiro ano de

ICoildlli na '-•' ptij ¦)

A VITÓRIA SOBREA TRAIÇÃO DEPEARL HARBOR

HA precisamente um ano,

aos quinze de agosto atmil novecentos e quarenta

c. cinco, era conhecido em todoo mundo, e festejado nos paisesdemocráticos, a noticia daren-diçâo incondicional do Japão —o último adversário que semantinha de pé ante as NaçõesUnidas.

Poucos dias antes haviamsurgido vigorosos indícios deque o Império Nipônico enfimreconhecera a derrota. Forammomentos de intensa vibração,que prenunciavam o desfichopróximo t o termo da prolon-liada luta em que te defronta-ram as mais poderosas forçasde que existe menção na histá-ria dos povos.

O lançamento da primeirabomba atômica sobre lliroshi-ma, na dia seis, foi um sinalespetacular, que marcou a rá-pida transformação de umacampanha que sc vinha esten-dendo paulatinamente, atravésda Pacifico c aproximando pas-sa a passo, ou melhor, dc sal-fa cm sall.t, do território mc-tropnlitano do inimigo. Quatrodias depois, o (inv/rno japonêsdirigia ái potências aliatbisuma oferta de capílulaçah que,rm seguida ás negociações lin-biluilis entre tis chancelaria*,foi sancionada a catorze. Naiiiaiiliã seguinte, a nona da ca-pitiilacáo sr. tomava conhecidaatravés rfu terra inteira.

Quando se. comemora êssefalo historiei), que mareou orsTnflaantenfo riba culpados pe-Ia horrenda traição dè Petirillarbor, nada mais justo dq quemais umn vez celebrar a infin'-Ia glória dos soldados, dos che-fes c dt: /.ido o povu dos Esta-vos Unidos, tine foram, sem dú-rida, os principais artífices dlvitória no Extremo Oriente *suportaram o maior peso dnextenuante cánipanha desenvol-rida no imenso labirinto deilhas e tle. mares por onde . sehãbtám estendidos cs (entácit-Ias tia agressão japonesa. Fei-Ia de coragem, tiiiilticin, teimei-dade, eficiência e, sobretudo,confiança na cansa defendida,c informada por uma perfeitaconsciência dor, supremos inte-rêssts dc. ordem espiritual quese. achavam em jogo aquela vi-tória (oi uma rcsplandesçcnteafirmação da vontade dos ho-mens livrei contra táda formade tirania e servidão.

A ATITUDE DA GRÉCIAE DA ETIÓPIA SELOU A SORTE DA ITÁLIADesfazem-se as esperanças de melhores perspectivas quanto aos termos do tratado de paz

FRANÇA, 14 (Por Frank Brce-se, correepondente da U. P.) —Prevalece o crença cm altos clr-culos latino-americanos de quesão quase sem esperança as pos»sibilidadcs de ee obter melhoriatermos de pas para a Itália, sc-gundo declaram fontes diploma-ticas bem informadas.

Acrc«ccntam as fontes que asúltimas acusações feitas pelaEtiópia e a Grécia contra a Itâ-Ha reduziram as possibilidadesdc o Brasil conseguir que assuas propostas, consideradosmelhores, sejam aceita» pormaioria substancial, ou de doisterços, com quatorze votos,

A delegação do sr. João Nevesdn Fontoura vinha contando comseis votos contrários do bloco

eslavo. Com o esclarecimentoda atitude da Etiópia e da Grí-cia, impõe-se uma barreira dooito votos, deixando apenas tre-ze favoráveis, ou seja, um votomenos do qne a maioria do doisterços.

Círculos bem informados dt-zem que a delegação brasileirareceia qne as recomendaçõesadotadas por maioria simplesnão levem cm si peso bastante

para merecer consideração sé-ria dos "Quatro Grandes".

Espera-se que entrarão em ati-vldadcs, amanhã ou sábado,

.duas comissões que tratarão dotratado Italiano — nma politicae outra econômica. E' possívelque o Brasil exponha as suaspropostas nas fases iniciais dasreuniões.

Entrcmentcs, a questão daparticipação cubana c mexicana

na elaboração dos tratados nSofoi esclarecida. Soube-ee qne osenviados dos dois países a estacapital não receberam a* ins*truções finais para apresentar oipontos dç visla dos seus govêr-nos sôbre o tratado italiano.

A falta dc ligação efetiva cn-tre o secretariado da Conferênciada Paz e as quatro potências ne*cem-convidadas ' — Albânia,

(Conclui na 2.' página)

Avião inglês fazmais de mil qui-

tlomeros por horaTNAGMERE, Esses, 11 (R.l

— O avião de propiilsâo a jato"Glóestef Mctcor" passou hojevelozmente por esta cidade, a(126 .milhas (100? quilômetros)por hora". Ksta velocidade, 20milhas mais alta que. o recordulual, foi mantida durante .'tminutos, á altitude dc_ 3.000pia — afirmou o capitão Do-unldson, encarregado das eXnc*riências.

0 teste foi realizado csla tar-de, durante, iim dos raros pcrlo-dos de tempo claro. 0 capitãoDoniildsoii acrescentou <|uc o\óo oficial será realizado ama-nliã.

MONTAGEM DO PRIMEIROMOTOR BRASILEIROPresente ao ato o coronel Edmundo de Macedo Soares e Silva, minis-tro da Viação — Visita a Fábrica N acionai de Motores — Voltou bem

impressionado o titular da pastaO ministro da Viação esteve,

ontem em visita à Fabrica Na-cional dc Motores. Viajou ocoronel Macedo Soares no"Douglas" do Ministério daViação, cm companhia do bri.padeiro Guedes Muniz, diretorda P.N.M.; do oficial de seuga.biii.ote Pereira Heis .iunior ude um dos jornalistas acredi.tado.s.

A viagem foi rápida, pois, empouco mais de doze minutos óaparelho aterrava na Fabricade Motorcf, que dispõe dc boapista.

Assistiu o titular da pasta daVia'çào a montagem dei primei-ro motor genuinamente brasi-loiro que vai entrar cm íuucio.

naniento dentro do poucos dias.pois está sendo instalado emum "Vllltcc,, da F.A.B., tipoB.T. 15. Trata-se de um mo-tor do 450 cavalos, que dispõedc tríé mil peças aproximada.

cautelosa revisão. Por esses .dias o motor brasileiro condu-zirá o aparelho cm vòo para opúblico devendo ser feita, niu-da hoje, um.» experiência naF.X..M.

PRESOS 21 JAPONESESRESPONSÁVEIS POR UM ATENTADO

í BASTANTE PREGARIA ASITUAÇÃO DOS GREVISTASMUITOS ESTÃO NA IMINÊNCIA DE PAS-SAR FOME — PREVISTO O AGRAVAMEN-

TO DA SITUAÇÃO

"/$£*. ^X- .' "."" ' < ^^fe* 't ' NvIBÀÍ . ;¦:-¦; :

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V»^^5^^f:^^àS^

O ministro da Viação ao lado do Brigadeiro Guedes Mnv.'-. quandoinspecionava o primeira motor genuinamente brasileiro

S. PAULO, 11 (Asapress) -Informa-se que 21 japonesesforam presos cm conseqüênciado atentado verificado contra ositiante Etsujiro Fujiharn, de32 anos dc idade, residente nnmunicípio de Pcnápolis. São

todos suspeitos de terem par-ticipado daquele crime, que foipraticado quando a vitima salado banheiro, localisado no ladorie fora da sua residência. Con-tra Etsujiro foram disparadosvãrios tiros, que o atingirammortalmente.

Churchill

"os «tíredos científicos «per-teiçoaos durante a guerra di.vem evitar os conflitos entreoi homens, inesmo que nSopossam eliminar as rhalidadisc -suspeitas".

Churchill foi o primeiromembro da Câmara dos Co-mun* e sc empossar formal,mente tia histórica função deguarda dn quinteto dc porto ri>Caniii e seus vizinhos e sateli.tes, dos quais saiu a Inglaterrapara a sua grandeza marítima.

A cerimonia incluiu uma sal-

AUSÊNCIA DE VOLANTES PREJUDICANDO0 SERIVÇO DE TRANSPORTES COLETIVOS

O APROVEITAMENTO DOS PROFISSIONAIS MILITARESPARA ATENUAR A CRISE - EM ESTUDOS A MEDIDA

A Secretaria Geral de Viaçãoe Obras, cm oportuna exposl-ção de motivos, uponíou aoprefeito Hildebrando dc Góesus Irregularidades existentes noserviço de transportes coletivosda metrópole, sugerindo quefosse designada umn Comissão,em caráter urgente c especial afim de solucionar aquele im-

portanle problema. Essa Co-missão deverá ter rcpresenlau-te do Exército Nacional, paraestudar a possibilidade do apio-veltamento de volantes milita-res na direção dos ônibus, cujafalta é o maior obstáculo aodesenvolvimento dos serviçosde transporte; representante doServiço dc Transito; represen-

tante do Departamento dc Con-cessões do Prefeitura do Distrl-to Federal e, representante daComissão que está estudando aunificação das empresas deônibus. A sugestão mereceu in-tegral apoio do prefeito da ci-dade. que a encaminhou ao Ge-neral Eurico Gaspar Dutra,Presidente da neúbllca.

S. PAULO. 14 (Asaprcssl —Continua Inalterada a situaçãoda E. F. São Paulo.Gohu. Maiscinco ferroviários foram presoscm Olímpia e conduzidos paruesta capital. Acompanha os de-tidos o advogado Francisco Bcr-nardes Ferreira.

As Informações aqui recebi-da-, adiantam que é precária asituação dos grevistas, muitosdos quais estão na imiuencia dcpassar fome, juntamente comsuas famílias.

O povo de Olímpia está npoi-ando moralmente os ferrovia,rios, muitos doa quais traba-lham hã mnls de 20 anos, comordenados até de 300 cruzeiros.A GREVE DA S. PAUL0-GQ1AZ

S. PAULO, 14 (Asapress) --As noticias procedentes de Be-bedouro precisam que o movi-mento do» grevistas da Sáo Pau.lo-Goiaz continua com a mesmaintensidade, fazendo prever quea situação sc agrave dc uma ho-ra para outra, de vez que atéagora ainda não se esboçou umasolução par* o caso.

O delegado Leopoldo Mendezque preside uo inquérito a res-peito e que está percorrendo ascidades servidas pela referidaferrovia, deteve ontem, emOlímpia, mais cinco ferroviáriosgrevistas, os quais foram envin-dos para csla capital, acompa-

nliádos do advogado FranciscoBernardo, do Foro de Olímpia cque tem sido o protetor dos fer-rovlarios. Com essas rrisõrs,elevam-se a de? os grevistas dc-tidos pela policia.

mente, todas construídas noBrasil, com excepeão dos mag.netos, velas e earburadores,que a própria fábrica "Whri-gh.'." também não constrói..

Após um teste dc S horas defuncionamento, foi o motordesmontado e submetido »

Percorreu o ministro MacedoSoares as oficinas onde sãopreparadas as milhares de pe-ças que compõe o motor, cujiconfecção impressiona favõfa-velmente. Teve oportunidadedc ver o funcionamento dè ou.

"."oncltii na 2," ps£.)

Iavoravei ao BrasilJe novos países para aFALA O MINISTRO ORLANDO LEITE RIBEIRO, DELEGADO

entradaONU

BRASILEIRO JUNTO AO CONSELHO DE SEGURANÇANOVA YORK, 14 (U.P.) -

6 delegado do Brasil Junto kComissão de Admissão do Con-selho dc Segurança, OrlandoLeite Ribeiro falando sôbre ospedidos de Inscrição encaml-nhados por diversos países, de-clarou que sôbrc todas as ques-lõcs suscitadas a delegaçãobrasileira procurara agir dçacordo com os princípios douniversalidade, dando aos pai-ses da ONU todas as facllida-des necessárias.

O Brasil, declarou o minis-

tro Leite RibMro, juntamentecom as demais repúblicas la-tino-americanas, defendeu cmSan Francisco êsse mesmo priu-clpio, crente que a ONU setransformaria nara organismointernacional cm que estariamrepresentados todos os paises,inclusive os ex-inimigos. Mui-to embora êsse principio náotenhí. sido adotado na Carta,está agora mais que nunca con-vencido de que apenas racdian-te uma organtzução mundialseria possivcl assegurar a paz.

O ministro Leite Rlxiro

acrescentou que em certos pai-ses o processo de democratiza-ção se está processando de foi-ma um pouco mais lenta queem outros, umn vez que aindanão foi possivcl a esses povoseliminar por completo a fascis-mo nas suas primeiras eleiçõesdemocráticas. Entretanto, adelegação brasileira acreditavaque a ONU devia auxiliar taispaises, não crlaudo dificulda-dts politicas exteruas capazesdc embaraçar a sua marcha afi-ra a democracia. . , .

Page 2: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

A MANHA m PAaiNA - •*¦ fi,© PE JANEIRO - <JU1NTA-TO|IA, V DD AGOSTO J5f 10-.-5«taMCv--i*aa_*j

INGLATERRA REJEITARA A PROPOSTA * * «*?SOVIÉTICA SOBRE OS DARDANELOS !™s"

Manifestando-se favorável à revisão <fo íraíarfo coj» a JRdss/a, o "pr««

viíer" turco ressaltou, por outro hio, a amisade eom a Gri Gretanha **.Disposta a Turquia a defender sua integridade territorial

LONDRES, 11 r-\. P.) — Umporta-voz do "l;ürciiiuii Oftice"declarou qu*,* a Inglaterra rojei-lará u proposta da Hússiii piuu«juo apenas a Turquia e as de*ntufs potência* navais «lo Mni»Negro tenham Q controle dosPurdanujofl,"O governo britânico w» disseéssc.portaviw ra» qaba que o açor-«Jo entre 05 signatários tia Çon*venção do Montrcux não dede serrevisto sem a adesão ds totlos u»Estados inlci-»»5Siulo(>".

Discurso do "premier"turco

LONDRES, 14 (U. P.) - Oprimeiro ministro Recep Pelir.da Turquia, em disejurso radio,fònico irradiado pela emissora «IoApcura reafirmou 11 dclcrjnlntt»çfo «Ia Turquia nu sentido «le sal,vaguurdur u sua integridade toivritprial, mas revelou também «{alía de vontade com relação flrcv|são da Convenção de Mpn-treúx. Acrescentou, cnlrelanto,que a Tvnillia considerava a i\e-.ccstsidndc de revisfin daquele tra»tado, con* a dmisoão di» outrossignatários.

Tal iradlaçSo constituiu a prl»incira reação oficial turca á rc.conte nola russa, procurando soassegurar o controle dos Unrdn,nelos, quc também Interessa a

r outras potências do Mar Negro.Q primeiro ministro IVsHr dls»

se ainda que unia resista mui*detalhada seria dada 4 conhecerem breve, mas a isse respeitoacentuou: "Sobretudo, estamosohrigados a salvaguardar a nus-<sa Integridade territorial e anossa soberania".

| Em seguida louvou o heroísmoda União Soviética na segundaguerra mundial. Também mai|i-feston suas esperanças de nuo o

, tratado com a União Soviética1 seria substituído por um no»O

tratado "mais em eonfornddadocnm as necessidades atuais".

í Contudo, observou que os esfor-ços no sentido de iniciar novas\ egociações haviam fracassado.

Em ontro trecho de sua d«-Ç'a-ração, Prlir afirmou que umacontinuada amisade com a GrãBretanha constituía outro obje„tivo do governo, enquanto «rueinão "há limites para a nossaamizade com os nossas vizinhos,05 estados árabes".

% Repercussão em,»' WashingtonV WASHINGTON. 14 - (Por

John Highlower, da "Associa-ted Press") — Autoridades dlr

j plomáticas desta Capital come.çam a examinar com atenção a

," possibilidade da Rússia dar. inicio a demonstrações mllita-ij s-ce, afim dç procurar "persua-

dir" a Turquia a aceitar as pre-' tensões soviéticas sobre o con.¦\ trplc conjunto, turco-rus6o dos" Dardanelos.Corroborando essas versões,

o embaixador do lran, Ala Hus-, sein disse quc as concentrações/ de tropas russas ao longo da

fronteira do norte do lran, po-derSo ter eventualmente usadas'. contra o seu próprio pais. cn.«manto os ingiezes pelo sul,oproximam-se do território Ira-niano, para proteger os seus in-teressee petrolíferos no Aba.dan.

O embaixador Ala tornou bem' claro, a esse respeito, que a•iniciativa nesse sentido coubo

•| aos ingiezes, mais que aos rus-fiOS.

Tanto o embaixador Ala Hus-,' se:n como outros informantes

diplomáticos frlzam bem que'. são cada vez maiores as pers-pertlvas de graves acontecimen-

.1 tos dc rnrater internacional noOriente Próximo c que os mes»

,1 mes terão por centro a Tur*quia.

I Indícios da situação\ em perspectiva

> Citam eles o seguintes pon-1 tos como Indícios da situação\ qu? se esboça:

lo) — A recente transferên-cia do Marechal Zhuhov, um«los mais notáveis da União So-' vlérica, para Odessa, como Co-

: mandante de toda a área dat Ukraina. Em fontes norte-ame.

ricanas acredila-se que essa dc-signação se deveu, em grande¦parte, apenas a uma convenien*cia de substituição do comando.Entretanto, o fato de Zhuliovter sido mandado pira «Odessa,c não para qualquer ouro lugarda União Soviética, está sendoconsiderado com» podendo serde nlla significação.

2U): — Ha boatos lnsUtcntcs,embora não confirmados, masque chegnram aos ouvidos dcaltruns diplomata» nesta capl-tal, boatos csse.s que o emboix.vdor Ala disse já serem conhe-cidos dos diplomatas tm geral,segundo os quais os russos vimconcentrando recentemente for-ças n.-vais c militares cm tor-

no de Odessa. Trata.*e dos prin.eipal porto do Mnr Negro, demodo que seria o poplo dupartida lógico para quaisquermanobras com as quais q Ma»rccli.il Ziiuliov pretenda lm.pressionar a Turquia,

3"): im Anuncla-sc, tambémsem qualquer confirmação oli*dal quc os russos est&o con*.centrando forcas rto «ul daUnião Soviética, perto do lran,Informantes norte-americanosdizem quo a movimenta-*?-*** t|íforças russas nessa região temMdo tão freqüentes, pos uHimosmeses, que já passaram a wrc(iiislderai|as como "rotina". 0cmbVxadnr A*a entretanto,considera Isso ile um ponto devista mais grave, desole «Ia*»condições existentes para o seunals, em sua situação enlre usjntereses russos e pritoniços,

4°): — O fato d» Rússia m**1**ter ainda ps suas tropas naBulgária, em posições que lhespcrmilem levar a efeito impres.•domínios manobras nas iron-loiras da Turquia Européia qpouca distancia dos Dardancjos.

Resposta gregaTsaldarls manteve silencio

durante os discursos dos >"o-présentantes búlgaro e ucra.niano c depois respondeu, Dls-se que era Impossível compre-ender "Asse espoláculo de umantigo inimigo exigir territóriode um dos aliados". Arguluque a Grécia é uma "naçãoprofundamente pacifica a leal"o que quer apenas harmoniacom os seus vizinhos. Acres-centou que a Bulgária invadiua Grécia três vezes numa ge-ração e denunciou a "agressãoo perfídia" da Bulgária. Acusouas tropas búlgaras do terem,cometido atrocidades na Mace,dònin, cm 1043, e de seguiremuma deliberada politica dr rs-tcrmlnio e pilhagem naquelaárea, Rlalcnlarlzou repetida,mento a referência de Manutls.liy à "nova Bulgária" e disseque o primeiro ato da "novaBulgária" foi ocupar territóriogrego. Disse que os búlgarosfalsificaram abertamente esta***tlsticas para reivindicar a Tra»cia Ocidental, como não sendoterritório grego, Respondendo kdeclaração de que a Rulgárianão tomou parte ativa na guer-ra contra os aliados, Tsaldariscitou um protocolo secreto «iuc— disse — foi assinado cm fe-vereiro de 1941 entre chefesmilitares búlgaros e alemães.

A Grécia expôs a sua posiçãocomo única nação balcânicaque não está sob o domínionovlético e o fato do que asfacções da esquerda e direitana península até há poucosmeses estavam em conflito ex.tremamente sangrento a tornaparticularmenc vulnerável atôda espécie de pressão no pie-nário da Conferência. O blocasoviético parece determinado atirar plenas vantagens do fatoc se pode esperar que continuiatacando a Grécia, quando sc ,apresentarem as ocasiões noscomitês incumbidos dos trata-dos. E* a mesma espécie depressão que a Hú6sia exerceusiibrc a Itália, na resposta daMolotov ao apelo de Alclde deGasperi, Molotov com efeito,acusou o governo de Gasperide estar fora da toada com opovo italiano e do mundo "dc.inocrálico" e de ainda se acharsob influencia dos restos defascismo.

A nova frente da ofensiva di*plomática soviética centraliza-se cm torno das áreaa do Me.ditcrrànpo e do Mar Negro. Osrussos vão abertamente cmanoto da reivindicação búlgarade acesso ao Egcu. Isto se se.gue ao ataque do Molotov, on*tem, de que "certas grandes po-ténci-s" pretendem monnpoli.zar posições no Mediterrâneo, ecoinscide com a demanda deMoscou sobre a participação daUnião Soviética na defesa doaDardanelo».

Reivindicaçõeshúngaras

A Conferência ouviu tambémo primeiro ministro húngaro,Janos Gyocngyocsi, que propôso cstabe.eclmcnlu de negocio-ções diretas com a Rumâniapara resolver a antiga disputasôbrc a fronteira do Transilvâ*nla, Advertiu que a expulsãoda minoria húngara dn Tchc.coelovíqula "constituiria umainlr-uidnde moral e política" ecolocaria a Ilunuria diante deum insolúvci problema esonôsmico.

Como o quarto representantedas derrotadas nações satélites«lo Eixo a falar perante a Con.ferência, Gjoengyesl pediu paraa Hungria um lugar uq coqcer,to das potências maailus da li-beldade. Declarou quc o Huu-gria não considera solucionada a

disputa At fronteira com * B-J*i-tania, Disse quo dos HiüiAlu «ml*lômotros quadrado» do territórioda Traiililvanla da volvidos kRumânia, ía.OlH) deverão voltar àHU.118M ts K, recusou wUíQr.-.íamcnle a «eellar ai d-llWMUl«lc reparações formuladas pelogoverno de Uu-are»4,.

Disse que a Hungria foi "cruo .mente enganada" pela plane (Ju*Tcbecoslováquls <i« pil»mlí»r »minoria húngara do seu terrulóiio, Afirmou «roo Çõ mil hún-giirorí na Tchocosluváquia foramprjvadoj dos dirçitps de cidadã-nio, propriedade e (lc U»o da eualíngua para conseguir trabalho."A expulsâp dos húngaros daEslováquia constituiria pã<* «o»mente um» iniqüidade morai amor«l e política. Colocaria t«m*hem a Hungria diante de um m-solúvel prooUm» cçontoniw «

Pediu a formação de «Ul» c0*»missão internacional para estu.dar no local, o problema da ml-noria o apelou paru ae v|to euma nações aqui representadasno sentido da não pcrinillicmquo sejam imposto* lermos eco-nàinicás, oue "perpe|u«rlam «miséria pcj|)H«PÇl)U" m nUBIÇUi

Declarou o primeiro ministr**dc Budapcst que A maior «»*gui-tia d« ww reguisment-*,*'»duradoura, «l.j»is da segundaguerra mundia., será a colabora*»ção entre os listados Unido» e aUnião Soviética, qoo "infelis,monte faltou om 1010". Admitiueutenaua culpa da Hungria por ter lo,tado «o lado da Alemanha. "E'responsável por isto, ntai pão namesma escala dos nacional.socia*lista» ou fascletas. O poio hún*gáro pão poije ser blstpricsmçntijresponsável pelo regime que lhefoi Imposto pela força. A Hún-gria democrática repudia a poli-tica de agressão «deseja viver1cm entendimento com os scusvizinhos".

Pedido da ÁustriaPARIS. 14 (A. P.) - A A"us*

tria pediu permissão para apre.sentar scus pontos de vista na(icinfcróncia da Pos, tspeclalmen,to no que dls respeito «s froprtetras italo-austriacas.

Tal pedido será provavelmenteestudado pela sessão plenária daconferência de paz ainda ct-tapeman».

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BANCO PAN AMERICANO S. A.ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Sio cnnvidodos os Srs. acionistas deste Banco para uma•Bscmblci*-. sarai extraordinária a realizsr-se no dia 24 do cor-ente mCs. ps 13 horas em nossa sede social, à Rua BuenosVrcs n. 81 para o fim espocial ós examinarem e deliberaremòbrp uma proposta relativa aa que faculta o decreto-lei púme-

ro C.S29 do 3-3-10S0.Rio de Janeiro. 13 de Agosto dc 1946.

J G. PERBOVRE QU1NDERÊ — Presidente.

naCorfiaJgOVl,. Coréo, U (ü. p.) -

Uma tonta digna de maior con*fiança revelou que se descobriunesta capital uma rede do espio-nngem na zona dc ocupação so-vjétlca. A referida fonte acros-contou «_ue • semana passada foidetido um jovem quo admitiusua participação numa rêdo deatividades quo Incluíam a pro-palaçno dc rumores sôbrc umaguerra Iminente entre a Rússiae os listados Unidos,

Embora não se tivessem des-coberto )lgoçôoi definitivas entreos russos o a rede de espiona*gem citada, uma fonte chegadaao govêrno militar afirmou que,uma vez tenham sido estudadastodas as provas e documentos,ta|vez se venha a justificar aoprefcntosío do ym protaslo •}(-•plomáticn diretamente a Moscou.

Informou-se que na semanapassada a policia coreana» nocurso de Investigações que roa-llzou na residência dc um liderdo Partido Popular, cm PU6M dearmas e munições, encontrousurpreendente mianildfldo de do*cumentos soviéticos sôl*re a 41-*tribuiçáo do unidades militaresnorte-americanas. Vários diasdepois, as autoridades detive-ram outro jovem coreano, queconfessou haver oseistido aulasdc espionagem em ima "çsçola"situada na Coréa setentrional,onde aprendeu os meios de obtefInformações sobre instalaçõesmilitares, equipamentos e •*<«->spal nortc-amcrlcapo, além dtestudar mlnociosamonte os me-Ihorcs métodos de cometer atopde sabotagem. Antes de ser cn**vbdo do volta k Coréa meridlo-nal, o rspai recobeu §0(1 ytm oum niapa da Coréa.

REJEITADO PELA INGLATERRA0 PEDIDO DO GOVERNO IRANIANOAS TROPAS BRITÂNICAS NAO SEüiO RETIRADAS DA FRONTEIRA

Será aumentada a pro-dação do açúcar

(Conclusão da 1* o$g.)República, ganaral Eurico GasparDutra, acompanha os fites mi serelacionam com «1 necessidadesde subsistência do povo que •consagrou na mais alto peite ad*minlstrativo do pais. conforma, ffverifica pela notícia que abaiaoinserimos!

Sob a presidência do GeneralEnrico Dutra, realjwu-se, on*tem, pela manhã, no PalácioGuanabara, uma reunião dosMinistros da Agricultura o Tra-balho, do Presidente da Insti.p*to do Açúcar c do Álcool, do tío*.nerol gcarcela Portela, « do sr.Jüllo Barata, a fim de seremexaminados os resultados dosestudos e |n«.ucritos efetuadospelas autoridades competentossôbrc o problema do açúcar.

Ao que conseguiu apurar anossa reponagem cm fontes ine-recedoras de todo o crédito, con*siderando o aumento verificadodio consumo de açúcar, o a fimde suprir o "déficit" cunstata-do no abastecimento do aludidoproduto, o Presidente da Rcpu*blica aprovou a revisão geral dasquotas dc produção, tendo cmvista o aumcn.o da produção Qoaçúcar, a qual, do acordo omo quc ficou aprovado, passará d*18 milhões para 2S milhões.

As quotas do aumento de pro-dução serão especificadas parucada Estado, o feitas na base desnecessidades daquele artigo, afim dc preservar permanente-mento o equilíbrio entre a pro-dução e o consumo,

A respeito do aumento dopreço do açúcar plclteodo pe)osprodutores, o Chefe do Govír-no de.ermlnou que os resulta-dos do Inquérito feito pelo lns?tltuto do Açúcar ç do Álcool •*»inquérito êsse quc concluiu pelanecessidade do aumento do pre-ço, par.i atender o aumento docusto dia produção do açúcar —fossem revls'n-8 c verificados, ln-cluslve nas fontes de produção,por uma comissão especial, quedeverá apresentar ao Presiden.oEurico Dutra, dentro da maiorbrevidade possivei, o seu Uqdo,

A Comissão, ao que consegui*mói apurar, está assim consti*tuldai 5r. Esperíiílão !,r.-i**s dsFarias Júnior, Presidente dp Jtis**tltuto do Açúcar o do Álcool; cel,Arquimlnio Pereira, da Comis*são Central de Abastecimento;sr. Marcial Dias Prqieno, (jlictor do Departamento da Indns-tria f> Comércio; e Cônsul fie*ral, Soboln l.ima, do ConselhoFederal do Comércio Exterior,Podemos Informar ainda, comolisoluta segurança, que ambos«mi assuntos deverão ser regula*dns em decrrto a ser próxima,mente expedido.

Querem o aumentoCAMPOS. 14 (Asapress) -- O,

úsineiros e lavradores deste nm.nídplo estão aguardando, sisln.samente, a solução do problemado nreço do açúcar c da cana,pendente da decisão do presiden*te da República, eonform-t pro.mel -rn i enm'ssan de denotadose senadores que se entendeu e.>mS. Kxcla., 1111 Calite, sõbrf omomentoso assunto.

Até hoje. nn entanto, es o«l-i»ü!ros o lavradores naiinrdim a•olução do caso e a fixação dasnovas tabelas.

WiNPflES, H (A-P) -** ARo»circulo* governamentais decla*ram que a Grã-Bretanha rojei-tou o pedido iraniano dc reti-rada doa tropas britânicas deBássora.

A nota britânica, preparadapara aer entregue ao jiovêrnniraniano, refuta as alegaçõesdo Irã, de que | presença detropas em Bássora — ctdad*»do Iraq, na frontelrf» do Irã,porto (los campos petrolíferosanglo.lranlanos, -rr punha emper|go as relações anglo.irania-noa.

Vm pprt»-voz do Foreign Ç)fTflce, depois do ler a nota deprotesto 0*0 (rã. do S do agosto,djisera qne a Orá-Urclanha es*tava pronta a tomar "ação uni.lateral" nm ecm recorror ka Na»ções Unidas — para debelarqualquer "ameaça violenta ousúbita" aos seus interesses poIrã.

O tratado de aliança anglo.Iraq, de 19*10, dá à Grã-Brc-lanha o direito dc manter tro-pas em Bássora.

Círculos do Whltchall decla-ram quc a Grã.Bretanha, nasua resposta, salienta quc astropas enviadas a Bássora sãosubstituições, e não reforços, eque o número de homens envia-dos será exatamente Igual aodns retirados.Tropas russas concen**

tradas ao norte daPérsia

WASHINGTON, 14 (rU -*•O embaixador pers? nos EsU-

Atirou-se de om dos il*tintos andares do edi*

íício de "A Noite"<Conclusão da f.* pár* I

engenharia, solteiro c residiacom eua família, a rua AndradeNeves, 53, A, apl. ... Chamava-so iSimon Zalmon Zomborg e eiafilho do sr. Mcyr Zomberg c desua esposa Rosa Zomberg.Uma visão do panora-

ma da cidadeO jovem suicida, céres das 14

bora*». (optando Um elc\..J,»r oe..dtu que o deixassem no andarda Rádio Nacional. Ao saltarno estúdio daquela emissora, pt-diu ao porteiro que lhe deixa-sepermanecer por alguns jpslaiiTles no terraço do referido andar,pois tenelonava apreciar o pano.rama da cidade. Nenhuma objo-çio foi feito ao pedido do ra-par, que, ato contínuo, dirigiu*se para aquele local, sem quo dai-xasse poar qualqjer perturba-ção,

O salto para a morteSúbito, ura dos empregados da

Nacional, notou que o moça pro.curava galgar o paredão do ter.roço. Apercebendo-se do «|uetratava-se do uma atitude ostra-nha, dele procurou so aproxl-mar. Mas, tudo em vão. O m«-ço, num gesto brusco e resolu-to, atlrou-so ao eanaço, «sem quopudesse scr detido por quemquer quo fosse.

Deixou um bilheteO trcsloucado rapai antes de

lovar a efeito o seu gosta exlr».mo, deixara vários objetos cs*colores, uma pasta e, ao lado «les-ta, o seu paletó cm cujos 00Leos foram encontradas uma car.teira dc identidade e outra do.frequêpcla da Escola dc Bnge*nhoria, inclusive um b.lheto di*rígido á su.i progenitora c era oqual dizia as razões por que er»levado ao suicídio.

Assim terminava o bilhete doinditoso estudante:"Minha mão. Não culpem aninguém. Reflito no que faço.Peço quc não choro. Conheço aextensão do meu mal".

Compareceu ao local o comis*sárlo Frederico, de dia 00 9* dls-tr|tp, qúe tomou os providênciasquo sc Impunham, fazendo reino,ver o codaver iara a necrotériodo Instituto Medico Legal,Vítima de neurastenia

Segundo podemos apurar, o jo.vem Slmon vinha há multo «to-frendo de muras.cnla causadacertamente por males «iuc êle, 114sua angústia, Juigavo írrcmeiliá-veis. Sua decisão de morrer bemreveja o estado dc abatimentomoral em que vivia.Também na Argentina,um suicídio espetacular

O OPERÁRIO ATIROU-SE DOALTO DA TOBRE DA RADIODE ROSÁRIO. QUE MEDE 106

METROSBQSARJO, Argentina, 14 (U

P.) tr- O operário José Crespin,por motivos pão revelados, sul-cldou-se hoje, lançando-sa aosolo do alio da torre «ln antenade transmissão da Rádio RooA*rio.

A torro da emissora mede 106metros do altura.

NAO HA RAZÃO PARA NO.V0 ADIAMENTO, DIZ

TRYCIE LEENEW YORK, 14 (U. ?.) ¦* O

secretario geral da ONU, ir-Trygve Lie, dccloroij em entro*vista a Imprensa, boje, quo sen*Uri muito se pouver novo rctsi,damcnlo na convocação da A-*aeiiibiéiu Geral."Çl*çlo que nSo há nenhumarazão pnra so chognr a conelu*soe» sobre outro adiamento, !!r»n não cr.clul a passibilidade it»«liii|iii*iilo «lns trabalhos dn Con*(erencla da Pai" -*- disse Ut.

ENCONTRADOS VINTE SUM CADÁVERES

AltriMtta a população liLa Paz

U PAJ5, 14 IV. f ) -* k po.{iiiliição dista capital ficou alar.mada, hoje, «r-jando forem pnrcontradns num rio os cadáveresdee 2- pestoas, oa quais, oegun*do informou n policia, perten-ciam ao Museu CrlminológlcoPolicial.

dos Unidos,. Hnsseln Ala, dtrclarou hoje nesta capital querecebera a Informação dc quetropas russas se acham conecn*tradas no Ceucaso, ao norte daPérsia. Acrescentou não sabero objetivo da referida concen-tração dc forças.Ordem de alerta parauma divisão iraniana

TEERÃ, 11 (U.P.) ir O go.vêrno ejpcdlu ordem per* quaseja mantida alerta nma dlv}**hão de íôrçaa do govêrno cen.trai, couotante de uns 18.000homens, acantonada em Kazvin,em vista das noticias de o "go-vêrno democrata" do Azcrbei*jan está concentrando tropas160 nuilomctros ao norte dareferida cidade,

O adido militar norte-ame-ricano no Irã encontra.se emZuzvin na qualidade dc obscr-vador da situação.

Il»forma.se qua numerosasforças azerbaijanas foram con.centrados em Khorramdarah,localidade situada próximo deZcnjan, que por sua vez oe achaa 150 kiu. a nordeste do êazviu.A razão da atitude do govêrnodo Azerbaijan ainda não ee cs.clareceu, porém certa fontequalificou essa concer.»ração deforças como medida de íiccau*ção.

Entrementes, espera-se quachegue amanhã a esta capitalo presidente do Parlamento deAzerbaijan, acompanhado doquatro assessores. Shabostarlviaja a convite da primeiro ml.

nistro Gbavam, para consultareôbre o cumprimento das pro-raessas mútuas de Teerã e Ta.briz.

Os cônsules britânicos queacudiram a Teerã para cônsul-tar o embaixador de seu paissobre a nova orientação potfti.ca, regre5«aram «os seus pos.tos.

0 IATE AR0ENTIN0ATRASOU.SE

Em conseqüência da Lestadaque continua soprando na con-ta sul do Brasil, o late argen-tino -"Gancho" qne ejevcrla che-gar a cato. capital hoje. somen*to transporá a barra amanhã,possivelmente de manhã.

Ontem ao meio dia segundoInformações obtidas pelo senhorOsvaldo Crus Vidal, o rádioamador qúe se vem comunican-dn com o sr, Uriburu, capitãodaquole iate a posição desteera Latitude Sul 95." 05' e Lon-gltudo Oeste 44." 40'.

Pravliio 4a tampaV a seguinte a previsão

do tempo do Serviço de Me-teorologia do Mlnlstérjo «iaAgricultura: tempo bom; ne-voelro pela manhã; tempere-tora estável, e ventos do l*Ç~te a nordeste, freajeo».

Pagamentos na TaiwiraBerio patos hoje, dia !**,

pelo Pagadorta do TesouroNacional, os tabelados no JB*dia útil, á saber:

MonUplo <!s AgrtctiIUurti ...7.601 — A—G| 7.602 — G-rM; 7.603 — M—Z

Montepio da Educação, -r7.701 — A—B; 7.TM *m P—Ej 7.703 — E—lj T.?*4 ftr f—Hj 7.705 —• M-jOi 7.TM mrO—Z; 7.707 ->-Á.-rt.

Montepio do Trabalho* -»7.801 — A--?.

Feirai llvreaFuncionarão, hoje, dia 16,

ss seguintes feiras livres:Leblon — Avenida Bart«»fo*

meu Mitre co» Ataulfo dePaiva; Lenys — Praça «CeralealArcoverde; Glória — Pm»Almirante BalUzar (largai «iaGlória.) Monroe — Roa Laurade Araújo; Engenho Velho rrPraça Afonso Pena; Biechoe-lo — Bua Fllgu«|rae Unia;Meier — Kua Silva Babele;Penha — Largo da feph»;Beajengo — Bu» *Itm*|ue}»n|.

DISTÚRBIOS EM ASSUNÇÃOAPEDREJADA A MULTIDÃO, QUANDODESFILAVA ~ NUTHIDQ TIROTEIO -

NUMEROSOS FERIDOS

A REESTRUTURAÇÃO DO Ml-NISTÉRÍO DA AGRICULTURAUma economia de Cr$ 35.045.400,00 w* Supri-midos 617 cargos vagos ¦— Elevados qs níveis

iniciais de algumas carreirasO presidente da República as**

sinou decreto-loi aprovando areestruturação das carreiras depessoal do Ministério da AgrLcnltura elaborada pelo Denarta*mento Administrativo do Servirço Público e coro qual foi conse.gulda maia uma economia de ...CrS 35.045.400,00 anuais para oscofres públicos.

Em conseqüência ds meama, onúmero do funcionários desseMinistério, que era de 4.S30 ps-sou a ser de 3.013. As carreirosatingidas nas reduçfiee de totaisforam os de Agrônomo — Agro.nomo Blologlsta •- Cafelcultor-i Blologlsta •— Economista —Fito-scntarista — do FomentoAgrícola o Silviçultor -- Almo-xarifo — Arqulvlsta — Biblioto-cario •— Bibliotecarlo-Ausiliar «-Bloiogista — Calculista — Cias.sificador de Produtos Vegetais— Contador — Datilografo —Desenhista —• Descnhista-Ausl-liar — Engenheiro •— Engenhei-ro d? Minas -r Escrlturarins —EotaÜstico — Estatlstlco-Auxi-liar •— Inspetor de Produtos doOrigem Animal — Midico — Mcteorologista — Naturalista -•Prático Rural — Químico —Químico Agrícola — TícnicoAgrícola — Técnico do EducaçãoRural — Tecnologisla — Vct.»-rlnarlo — Veterinário Sanltnrls-ta do Quadro Permanente o do

«fl

"LABORATÓRIO

VOLANTETrês meses de experlên-cias com raios cósmicosWASHINGTON, 14 (Por Fr«*nk

Carey, da Associated Press* •-Levando consigo os equipamon-tos de ralos cósmicos, a "Su-por-Fortalcza Ji-29" especial-mente equipada partiu para cs.ta capital boje.

"O Laboratório Volante*1 de.verá chegar ao aeroporto destacapital ás 15 00 horas da tardodepois dç trís meses do conti-nuas experiências com os raioscósmicos, enviando Inúmerasmensagens para milhares doquilômetros da atmosfera otrazendo consigo o que possi-vclmentc poderá representar achave de muitos mistérios douniverso,

Conduzindo Instrumentos es-peciais para medir a intensida-do d» radiações Invisíveis cpara gravar e registrar Impnc*tos cósmicos, a "Super-Fortale-st" percorreu maii de 4.800milhas a altura do círca dc 61milhas o meio acima no »iv«ido mar. A irea de experlên-cias estendeu-so desde perto dafronteira «lo Canadá até uinponto ao largo da costa doChile.

Essa expedição teve o patro*Clnio das forças conjuntas dooxérclto e Força Aerca, da "Na-tionaj Oengarphlc Society" ena Fundo-fio dc Pesquisas Bar-tol do Instituto Franlilin, doPhlladclphla,

algumas carreiras da QuadroSuplementar.

Foram, por outro lado, eomaumento do despesas, elevadosos níveis finais de vencimentosdas carreiras de Almoxarlfe —Bibliotecário — Datilografo —Desenhista — Engenheiro — En.genhelro de Minas • Estatlstioo »•»Inspetor da Alunos -i- MédicoSanltarista — Meteorologista aOficial Administrativo e os iní*ciais do Almoxarlfe, Engenhei-ro, Engenheiro do Minas, E«ta-tistleo, Inspetor de Alunos. Mé-dlco Sanit.irlf.ta. Meteorologli.ta o Oficial AdmlnUtratico e oaIniciais de Almoxarlfe, Engenhei-ro, Engenheiro de Minas. Médico,Médico Sanitnrista e Meteorolo-gista, reduzlndo-se, por soa vee,os níveis Iniciais das carreirasde Agrônomo, Química o Voterl*narlo que passaram de "J" para"I'*, A exposição de motlvoaacontua, aliás, que as faixas davencimentos relativas a alta ai.teraçãa deverão ser adotadas, defuturo, uniformemente, em to-do o eervlço público.

Os vencimentos dos cargos emcomissão, de Clv**e de Serviçode Comunicarão o Cbofe deServiço do Desportos da 1'nlver-.«idade Rural foram pnmentadoa,sendo, porrm, rcdusidns os deDiretor do Dc-nM-mcnto «Io Ad-ministrara", e Diretor do Servi,ço de Documentação, psraacnjnnanh-r o n|ann de ver"»t-menino r«tlp«il"dns parn oa Dl-relores de nruâos análogos noServiço Público.

Aos atuais ocupantes dessesultimou rnrios asseguron-se pu-rem a diferença de venclmenloa.

Pnra gnrnnllr n s|!'iaçãn nes-snnl de seus ocupantes, fn**inttransferidos rwra o Oiiadrn Sn.plcmentnr. até settindn c-nme.«is certos d" Avirultnr. Acrl-culto", S*»r:ciilln-. Técnico dc Ar-tes r*rAfi<*ps. Tradutor, RevlinrAstsist^nte de Dncumontição, Téc*nicn de . Áfjrjijttlturol Téentcn doAvlcultura Tc-nt-o de Serlctil-tura In-ip-tor do Colonização '^s.sislente de Orgnnização o FUo-tee»»l8ta,

Cnm relação à Tabela Nomérl»ca do Extranumerario Mensnlli-ta, sesiuiu.se o critério gerael dasupressão da malorli doa ^n*çfies vai*ns, tendo sido erlad»acntrctan!o. as Tabelas Numérl-cai de Extrannmernrin-mcnsa.lista da -íscol-i N*eln»»n| de Agro.nnnila. Ser*.-lço de F.xpansãn doTrl"n, S-rvico Florestal (sedoJardim Botânico c Paroue Na-cionnl da Serrn dos Orgãoa, La-horotorio de Produção Mineral,Gabinete de Campina flrand» eDiv. de Fomento dn Prnd. Mi.neral, havendo sido s»iprim!da ado Cnníelho de Fl*callzn**ân dashxpedicõea Afilãíicãs « Clcntifi-cas do Brasil.

ASSUNÇÃO* 1- (tJ- ttt *«Houve ama grande demonstra.são popular a chegada do* di*rigentes dn P»rtW<* MBPrShque viviam no estrangeiro, es**tando presentos an desembar.

Sue mais de 30.000 pessoas,

uando passava o desfile poruma das ruas centrais destacapital, um írupo de pessoas,de filiação pío definida, come-çou a lançar pedras a outrosobjetos sobre a multidão, do-genorando o ataque era nm nu-trldo tiroteio, sabendo-se quohá numerosos feridos.

ps exilados foram recebidosno porto pela diretoria do Par-tido Liberal local, falando o

lidar Gcroaimo Z*ia<i-«rt*tl|.Em virtude da provocaç-TA, «a

desfile foi suspepso sa tUMLlbôrtad.Acusados os estudantes

ASSÜNÇiO, 14 (A.* P») wVárias pessoas foram feridasnum distúrbio de rua que seregistrou quando os estuda»teetentaram dispersar uma derraonstraféo do Partido Liberal,em homenagem ap «x.presiden-te José Gugglari, era* hi 15anos vivia exilado em BuenosAires.

Quaqdo os maoiíesUoiWailwtgararo defronte do P»oÜi«obNacional, os estudantes, qu*acusam Guggiarl de culpada

A atitude da Grécia e daEtiópia selou a sorte da

Itália(Coadosão da l.» pá»)

Caba, Egito a Mesico *¦ difl*cultoo o trabalha da grupo.Embora estejam certos de «motomarão parte na Conferência,ainda nio foram oficialmentenotificada* peta tecretariado.Dq ponto do vleta téonlco daprotocolo, os convidados nao es-larão em po»iÇ*-0 4» f**6* **V°'lições peranta a t^níerénclaenquanto os convite* nao tive*rem sido enviado* nós se»<s fo-vêrno» • estes, por sua ver, ni*tlvvrera instruído oa seus en*vindos sobro a atl.ade a to*mar. Cuba, por exemplo, dose-ia ajudar a IUlla. O governocubano, contudo, ainda não defi-niu o sou ponto de vista, do mo.do que extensão o tipo do apoioruhaiio ainda não podem ter eva.liados.Pe Gasperi em confe**

rência com MolotovPARIS, t4 (Por Michael Wll.

ton, do International News Ser-vice) — Aloldo de Gasperi, oPrimeiro Ministro da Itália, visi-tara hole o Ministro do Exteriorrusso, V. M- Molotov, segundodisee, para discutir o assuntodas reparações do guerra, assimcomo outros aspectos econômicosdo projeto do tratado de pas coina Itália, redigido pelos Ministrosdo Exterior dos Quatro GrandesPotências durante a recente con-feréncla quadrlportlte de Paris

Alçtd* do Gasperi tratará dcobter detalhes sobre o plajiorusso para cobrar as reparações«¦«ic deverá panar a Itáli*. mistoque a nação italiana declarouc^tar pro canicn'«• tm jwnç r-mtn e denender dn niud1» m.itc-rial < financeira dos EstadosLnidos para poder subsistir.

No círculo da delegação italla-nn se dizia, entretanto, que odiscurso sobro a Itália, pronun-ciado ontem par Molotov, tinhasido parcialmente escrito p«>rPalmtro Togliatti, dirigente co-munlsta Italiano que se encon-tro atualmente cm Paris. Algu-maa pe-soas insliruarara que essacircunstância é um prognosticoda instituição de nm* intensacampanha nn Itália por parte doscomunistas no sentido de forta-lecer as suas hostes políticas nanova república. Membros da rc-ferida delegação observaramtambém «TUe Molotov s* tinhadirigido ao povo italmno cm ge-ral e que as «nao palavras fo-«•am Inspiradas pelo desejo deanimar os comunistas da itàiiii.

ACORDO PETROLl-FERO MUNDIAL

WASHINGTON, 14 (ü. B,, *•»Oi Estudos Unidos o a Oiã-llrc-tanlia, segundo sc inforina, catai(planejando o eslaliclrciiiiciito doom ácftrdn petrolífero mupdia) onm organismo internacional na*-ro tratar dos assuntos p.-trniife.ros, subordinado d OrganiiaçãoMundial dns Noções Unidas, pcom a atribuição dc estudar osaspectos legais o contratuais daprodução petrolífera.

MISSÃO MILITARBRASILEIRA NA

ALEMANHAHAMBURGO, 14 (R.) - O

repreeentante da Missão Mililnr

erasllelra po Alemanha vkitw

oje a exposição do produtos dotxporlotfío em SlUltgart —jinuncia o Brltlsh News Servltc.

O representante brasileiro, mi/,

Íor Cardoso. Ipdagou das pos^l-

illldades do exportar váriosprodutos alemães, cspeciulimniemaquinaria poro a Indústria degéperoí alimentício*, usinas d:•deshldratação, serra* mecânicost bombas dr vácuo.

Espera-se qje o representsii-te brasileiro, dentro em pnue«»,entro em negociações com o De.parlamento Econômico do go-vérno dos Estados Unidos nsAlemanha, com o objetivo de es-Ubolccer relações comerciais doBrasil com a Alemanha.

CONGRESSO SINDICAL DOSTRABALHADORES BRASILEIROSTerá a duração de oito dias o importante con-clave «¦• Início no dia 9. de setembro rm Como

será feita a reunião das delegaçõesTerá inicio, no dia 9 de se-

tembro próximo, ncoto capital, o.Congresso Sindical dos Traba-Ibodorca do Brasil, «pie se reali*gará sob os auspícios das Po-deraçoe* de trabalhadores scdla-das no Distrito Federal.

A duração do Congresso deve-rá decorrer por uns 8 dias e aoconclave deverão comparecercerca de 2.000 trabalhadores re.prcsontnnles do todos o* sindica*tos o federações do Brasil,

O referido Cnngressa eslásendo previamente organizadopelos presidentes da PcdeniçâoNacional dos Trabalhadores Ma*»rltlmos e PI«'v|nK Federorío dosCoiidu'orefi de Vel<*u!os Rodovia*rim. Federação Nacional do»Empregados no Comerei!» Hote.leiro o Similares, Federação dosEmpresados no Comercio dn Riode .Janeiro, Federação dos Tra-balhadnres em Empresas de Car*ris Urbanos do Leste do Brasile Federação dos Trabalhadoresuas liidii:*trias do Rio dc Janeiro.

Essas Federações, pelos scusrespectivos preotdcntés, com-põem a comissão organizadoradn Congresso, rroe Já está diri-findo convite* a todo* ps Sindi-fatos e Federações do pais.

Podemos adiantar ainda quoesta comissão ae encarregarádas despesas de transportes eHospedagem dos congressistas.

Os Sindicatos e Federações,far.se-ão representar por doisdelegados, um indicado pela di-retorla e outro eleito em assem-blíla geral com voto secreto pupelo Conselho de Represen'an-tes, s* for o eaoo de federações.Aa credenciais doa delegadosconstarão de um eflelo de »prç*tentação do presidente dn Sin-dleato ou Federação, acompanha*do do at* d» assembléia reslizt-dn por escrutínio secreto.

As adesões poderão sor rom*-tidas «o presidente do Fed«ra*«ao dos Marítimos, a rua Sena.dor Pompeu, n* 123, eobrado,nesta capital.

pelo ata«juc das tropa* dq (W**.r*>' i contra os seus compaohoif

a 23 de Novembro d* 1931,cito contra os seus comeros, a ^3 de Novembro oiatacaram o* liberai* a «ário»deste» flca-ram ligeiram***U fe*ridos. A policia dlsaolsr*-» amanifestação disparando •tiriostiro* par* o ar, «mbora In«*>dentai isolados continuassem a«a registrar por diversos ponto*dp pais. . - •*

— f

Não é feriado'Embora • -dia dt hi]i

n)a opntldirada uatifl- •cido — Atoinila di N. t.'da Glória ¦— • eimirola ta» ripartljSw pãbllaaafunolomrio normalniatt*abrindo ai binoot aiaMf

para eoarangai* /. . ., -:

ALMOÇO NO ffMWTlTEM N0MENA6EM A LOBO

E LADY KEMSLEY IRealizon-se, ontem, no PaU*

cio Itamaratl, um almoço ofe-rexido pelo Ministro interinodas Relações Exteriores e 6*>nhora Souza Le4o Graiá*. a.Lord e lady Kemsley, ao milcompareceram, além de sua»Escias, Lady Saipt Çlalr 6*1-ner: Secretário Geral e Senho-ra Camilo de Oliveira; Sr. JohnDee Grccmvay, Consellnjlro daEmbaixada da Grã-Bretanha,Sir Henry Lynch; Sr. -Wlin*»»)Mebans e Senhora; Sr. E. B.Style e senhora; Major Mc Cri»non e Senhora; Conde o Con»dessa Pereira Carneiro; Seere?tário da Embaixada da fira*'Bretanha e Senhora B. G. Sto»nc; Sr. flerbert Moso». Pr*»!»dente da Associação Brasileirade Imprensa; Sr. Elmano C»r»dim e Senhora; Ministro Jo«-qulm de Souza Leão, Chefe d*.Divisão do Cerimonial do" Itá<inaralf; Coronel Leoni Macha-do e $enhora; $r. Pedro CoitaTlego e Senhora; Embajjútrtr.Regis de Oliveira; Sr* AssisChstcanbriand; Senhora flu*bens d* Melo: Sr. Wlad*mÍPBernardes e Senhora; Secreta»rio Franoisco de Alamano Laç?zada e Senhora; Chefe do 5*r«viço de Informações do Minif»tério das Relações Esta-Hcãe» oSenhora; Senhora fu.nio »s«Carvalho o sr. Olavc» E»yà|o imSousa Aranha.

Aa "champagne" foram trfucados brindes cordiais. --—«**'

. < iMontagem do primara

motor brasileiro <é(Conclusão d* L' psJf.V

tro motor da mesma s*frla uabanco de ensaio, o qua}, depois,de completar 8 hora», será Vm*bom desmontado para revkfo.

Foi oferecido ura alm<Sça àcomitiva, cabendo «o ongen]**!»»ro Lourival de Souza Dapl»»*saudar o ministro da Vlaçlqque, em agradecimento s»H*nTtou quc "as obras nlo valempelas suas dimensões, elas va»lt-ni pelas suas finalidades".Disse que "já temos algumaindústria mecânica e a FN.M.4 nm dos seus elementos mtitpsrfeitos" e ainda «Toa "fiomomento está tendo atingidoam programa gue dará autono-mia financeiro a Fábrica". pa|s"não está longe * data d* con*versão da mesma par* fabrica?tratores". O ministro MacedoSoares assim resumia a» su»*impressões sábrt a visita: "k,F.N.M. representa, no monieB.to, « maior perfeH» forram»,ta mecânica quo temo» no vm,Suas possibilidades são IcBat****»ras". __j

Page 3: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

PIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 19 _6 - A MANHA - PAGINA 3gana——

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRAERNEST MACMILLAN

ESTREOU

no 7." concerto de assinatura o maestro ErnestMac Afilia.., regente conhecido nos Estados Unidos ena Europa, onde tem largo circulo de admiradores.

Dirt0Í!tdo a 3." Sinfonia de Beethoven, (Heróica), Mac MUla.tImpressionou bem o auditório na execução que deu à preciosapartitura, cujo titulo, escrito pelo próprio autor, era "GrandeSinfonia Bonaparte".

Na 2." parte o pianista Gyorgy Sandor executou comí/rande sucesso o "Concerto" n.° 2, em dó menor, para pianoc orquestra, de Rachmaninoff. Êsse matavilhoso "Concerto",i/ue è um modelo de sentimento e invulgar brilho, mereceude Gyorgy Sandor uma interpretação admirável.

Confirmaram-se mais uma vez as excepcionais qualida-des f/uc êsse grande pianista conquistou desde o seu primeirorecital.

Seguiram-se "Crepúsculo", de José Siqueira, "Canse Ca-nadianne", de Claude Champagne, e "Páscoa Russa", deRimsky-Korsakow.

Com grande concorrência e muitos aplausos, terminou oT.iügjtí/ico concerto da O. S. B. — JO.

EDYR DE FABRIS

Chegou do Recife, onde permaneceu dois meses riali-~ando recitais e, cantando no rádio, essa festejada cantora.Tendo agradado imenso, dada a qualidade primorosa de vuavoz bonita e educada, Edyr de Fabris foi alvo das maioressimpatias.

Dentro em breve será ouvida cm concerto a realizar-senu Escola Nacional de Música.

Companhia LíricaOficial

Hoje, 15foi adiada para hoje, .« -1

horas no teatro Municipal, aapresentação da opereta "Romeue Julieta", de Gounod, rom Bi-du Salão, em 8.» recita dc gala.

Dia 17K.rita de assinatura noturna

dos sábados, com "Pellenj etMellisandc". Bldu Sayâo.

Dia 18Vesperal üh lfi horas, com

Mm.. Butterfly". Violeta Coe-lho Neto de Freitas.

Orquestra SinfônicaBrasileira

Dia 17No Municipal, às lfi horas,•esperai dos .«oclos. Ri-nente

Ernest Mavmillun. Programa*:<chubert, 5.' Sinfonia. Mcndel-ísBohn, "Concerto" parn vioii-no e orquestra. Ernest Macmii-!an — Two spring ske.chs;llolst — Os planetas. Solista:Hcnrjk Síerynif.

Dia 20O meimo programa do dia

17, para ça iodos noturnos.Ballet Russe

Hoje, 15Xo Municipal, is 16,30 horas.

Em programa: "Sllfidea" — "Opássaro Atui" c "Scherazade".

Dia 16Xo Municipal, as 21 horas, 8.*

recita it assinatura.

INAUGURAÇÃO DO SEGUN»DO PERÍODO LETIVO DAESCOLA DE ENGENHARIA

DE JUIZ DE FORA

Proferirá uma aula o pro-fsssor Felipe dos Santos

ReisInaugurando o segundo pe-

vindo K-livn do corrente .ni". nul.sciilii dc Engenharia dè .luizdc Phrti, o professor Felipedos Santos Heis proferirá tunanula, que eslá sendo esperadacoiüi o maior interesse nos cir-ruins culturais daquela cidade,pois o referido mestre é- cate-ilrúlico da Faculdade Nacionaldc Arquitetura da Universidade.Io Brasil-,

Falará, eni nome da ("onere-ííaçân da Escola, o catedráticoProfessor Vlrgilio dc BastosFrçlí-ç Fillio. qiie llpl-esenlarn oprofessor Felipe dos SanlosHeis.

Outras notíciasQuarteto Iacovino

Por motivo ile ordem adminis-tratlva a quinta audição de inn-sica dc câmera a cargo do Quai--teto Iacovino, quc estava anun-cinda para o dia lã do correntemes, loi transferida para u dia28. devendo, entretanto, reali-zar-sc no próximo dia 22 u au-diçiio do conjunta dc camera,confiada à Sociedade Brasileirade Musica de Caniern, cujo pro-grama é o seguinte: — l —!!Sonata n." 8", dc .J.M. Lc-clair: II — "(Juinlctos dc so-pro". dc I.nrenzo Fcrnniidez e.r. Iberl: III — "Pastoral de>crão", .d. lloncgger; .IV .—"Sinfonietta" dc B. Brltten,pelo regente L_o Prracchi.

Paderewskyrtenli-ta-se no próximo dia 28,

tis 17 lioras no salão da Ca. ado Estudante na rua Siinla Lu-zia n. 3__, a conferencia do vlo-Hnlsta Szcring sobre "Padere-wsky, grande pianista e grindep.ilriuta". Lutrpda franca.

Cultura Artística dePetrópolis

A cantora Maria dc Sá EarpVaghi dará um concerto domingopróximo, às 15 boras, no Ho-tcl Quitandinha, para os sóciosda Cultura Artistic. dc Pclro-polis.

Centro ArtísticoMusical

O Centro Artístico Musicalpatrocinará no dia 22, às 21 ho-ras na E. X. dc Musicatim concerto pelo pianista Ge-raldo Barbosa.

Cultura Artística doRio de Janeiro

Essa associação oferecerá na .segunda-feira, 19, no TeatroMunicipal, um recital do planis-ta húngaro Gyorgy Sandor,

Sindicato dos MúsicosProfissionais

Tendo este Sindicato entra-do om entendimento com o Dl.vetor do Lloyd Brasileiro, co-mandante Amaral Peixoto, rc-.ativamente a organização dasorquestras para as viagens dosnavios da referida limprísa,(para as linha.s da Europa, Ame-rica do Norte e para as doBrasil), estão sendo convidadosns músicos interessados nestesetor de trabalho a comparece-rem h Secretaria do mesmo Sin-dicato, diariamente das 14 àsl(i horas exceto aos sábados edomingos.

VIAJA PARA LONDRES 0CONSELHEIRO COMERCIALDA EMBAIXADA BRITÂNICA

Domin..o próximo, dia 13,embarcará pnra Londres, no-.-via aérea, o sr. A. II. I\in...Conselheiro Comercial da lün-baixada Britânica cm nossopais.

O sr. A. H. I.in... que hámais dc dois aui.s reside nestacapital, nnde exerce suas ele-vadns funções e onde angariouuni vasto circulo dc amigos eadmiradores, tornando-se me-reeedor dn simpatia geral, de-verá permanecer cerca de sei-:semanas na Inglatcra, ao fimdas quais regressará an Brasil,reassumi ido seu posto.

CONCURSO DE MONOGRA-FIAS GEOGRÁFICAS

Dilatado o prazo para aentrega de monografias

referentes ao Concursode 1946

O Conselho dc Geografia rea-Uin anualmente um Concursode Monografias Municipais, sen-do conferido prêmios em di-nlieiro e oferta de publicaçõesgeográficas aos autores con-tcmplados no ccrlancc.

Com o fim dc permitir nmacolaboração mais vasta ao Con-curso de 1916, o Conselho Na-cional de- Geografia resolveudilatar o prazo para a entregadas Monografias, quc poderãoser recebidas até o dia 31 dcagosto.

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Desauite eÜivórciopelo

DR. OLIVEIRA E SILVA(antigo Juiz da Vara de Familia no

Distrito Federal) .

DOUTRINA — LEGISLAÇÃO EJURISPRUDÊNCIA.

Neste livro são abordados com clareza eautoridade, todos os problemas relativos aoscasos de desquite e divórcio, inegavelmentede grande alcance social e jurídico, e sobre-tudo oportuno.Volume em Brochura Cr$ 35,00

" Encadernado Cr$ 45,00

À venda em todas as Livrarias do Brasil.

Pedidos à EDITORA A NOITE

PRAÇA MAUÁ, 7 - 4.° ANDAR - RIOAtendem-se a pedidos pelo Reembolso Pos-tal, vales postais ou cheques, sem despesas.

0 DIAEM REVISTA

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PRAÇAS DESPORTIVAS

O sr. Hilton Santot, presi-dente do Clube de Regatas doFlamengo, .esteve no PalácioGuanabara, a fim de entregarao sr. Gabriel Monteiro du Sil-và o. plano que.prevê a cons-trucão de praça» desportivastm todo o¦ território nacional.

O NOVO SECRETÁRIODE VIAÇÃO

Será, efetivado po, catão tlesecretário de Viação t, ObrasPublicas, da Municipalidade, osr. Lauro 'Vieira Braga.

TEM NOVO DIRETOR

Tomou posse do cargo de dl-rotor geral do DepartamentoNacional de' Seguros Privados eCapitalização o' sr. ÁnilleurSuntos. >'¦

COLABORAÇÃO DO V. T. B.O sr^ Baeta Neves esteve em

visita ao presidente Gaspar Du-.».., a quem foi reiterar, se-yundo declarou ft imprensa, acolaboração e o apoio do Par-lido Traball[ista à obra palriò-lictt que realiza o presidcnU daRepublica.

A'TABELA DAST1NTURARIAS

Foi majorada a tabela dii.linturarlas. sendo elevados ospreços dc todas as lavagens, fl-tando apenas fora. da tabela «sjavagcnv a seco e os cònseHta.

O CASO DO TRIGO

Divufga-se que a general Eu-rico Gaspar Dutra está toman-do pessoalmente as ' pravidên-rias necessárias para um cn-lendimento rápido e concretorom o governo argentino, a fimde se achar nma solução parao caso do trigo. Sabe-se quenegociações de caráter objetivoc realista, em torno da expor-tação da tecidos e entrega deborracha serão imediatamenteiniciadas, tendo como finalida-de regularizar a, entrcg'1 dascotas de trigo de.50 mil tone.ladas mensais, prometidas aténovembro próximo e, até ugeru,ainda não integralizadas.

SUPRESSÃO DE CARGOSNA AGRICULTURA

Foram suprimidos 617 cargosno Ministério da Agricultura,;.o aprovar o presidente da Re-publica uma exposição de mo-ti voa do ,DASP relativa « rees-Iruturição de carreiras uaqtic-le orga..».

SERVIÇO DE TRANSPORTES .COMERCIAIS

A Comissão Central de Abas-teclmento criou, em caráter de-finitivo, um serviço de trans-portes comerciais, cujo objeii-vo imediato i desafogar a si-Inação do pais, no que respeitaà movimentação dos gênerosalimentícios e outras ulilida.des, imobilizados por dtfklên-cia de meios de escoamento.Uma grande frota de c.ami-iihões, qne já conta com qiten-ta veículos rtcem-adqulridosnos Estados Unidos, está aptati atender imediatametnte aqualquer pedido desta capital e.ào interior, mediante módicacontribuição, que fica muitoaquém dos preços habitualmeit-te cobrados pelas empresastransportadoras existentes.

MAIS UM POSTOPOPULAR DA C. C. A.

Foi inaugurado o posto po-pular da Comissão Central duAbastecimento cm Nova Iguaçu,com gêneros em abundância cpor preços inferiores aos ila la-bela.

OS COMERCIÁRIOS

O Presidente da Republicanpravon uma exposição de mo-Uvas do presidente, do litatitu-to de Aposentadoria t Pensõestios Comercidrios, sugeríndo aelevação do financiamento paroaquisição dé residências paratens associados. Ficou tilttbe-tecido ainda qiiè o Institutotom ente concederá financia,mento para construções quan-do tais empreendimtntoi, ve-nham a favorecer diretamenteos associados, sendo çúndfcuj)Indispensável para obtenção deempréstimo que os Incorpora-dores sejam segurados do !¦A. P. C.

OS VENCIMENTOSDOS FUNCIONÁRIOS

Esteve ontem coin o presi-dente da Republica " sr. Min-delo Ballhar. presidente dnDASP. que. Ji salda, declarounos "reporters" qne pretendeentregar hoje no chefe «Ia Na-ção a« ultimas reestruturaçõesdos quadros do funcionalismopublico, que vêm sendo feitaspor ordem do governo. Acres-centoii que nenhum funcionárioterá seus vencimentos diminui'dos e que, em futuro próximo,.era também estudada a quis-

ião dos extranumerários.

REUNIÃO NOGUANABARA

Estiveram reanidos no Palatio Guanabara os minislnsNegrão de Lima e Nelo Campe-to o general Scarcela Portela c.o'presidente do Instituto .foAçucar e do Álcool, que trata-ram de vários assuntos refe-rentes a preços e colas de pro.dução do açncar. O presidentedo I. A. A., falando depois aotjornais, esclareceu que a uuej-tão dos preços será examinadapor uma comissão. especial,- eque, na reunião, nada se falansôbre a extinção daquela aa-larquia.

EXPORTAÇÃODE ARROZ

O Departamento de Agrlcul-tura dos Estados Unidos infer-mou que, multo embora lutan-do com uma redução nos esto-ques de produtos alimentícios,os países latino-americanoscontinuarão exportando vlvcres.De acordo com aquele organis-mo, o Brasil ainda exportarámilho e nada menos de 200 miltoneladas it vroj para locctra

APARTES DA GALERIAXCIII"quem planta Ventos colhe tempestade"

O CASO VILAROEL voltou ao cartaz. Primeiro foram noticias

escandalosas, com titulos em negrito. Agora é um poucomais. E' a fotografia da própria cena; tt fotografia dos cor-

pos, pendurados, do presidente boliviano e de um seu auxiliar degoverno. Dir-se-ia que a morte faz parte da nossa necessidade dcvida. Que ê preciso o quinhão diário de um crime, de uma desgia-ça para sentirmos a realidade da existência para a tocarmos e ter-mos dela unia impressão tangível.

Pelo menos è essa a sensação que certos jornais nos dão. Elesse. associam ao crime. Dile homem noticias e em seguida sob ufôrma de sugestões de rixotivos inspiradores geram outros. E' subi-dò.como o suicídio, o assassinio, o furto, a série enorme da delitossociais encontra na publicidade o seu modelo. E no entanto tudopermanece como dantes. Alguns jornais convenceram-se de quesão fontes de informações e ai pararam. Montaram-se em indus-tria de noticias em empresas de divulgação de ocorrências. Se taisnoticias desservem a sociedade; se corrompem os seus costumes;se geram males semelhantes, e les não sedão conta. Possuem papel,tinta, máquinas rotatiuas e isso lhes ê, na pratica, suficiente.

. O que de moral ou imoral ha na divulgação, nas revelaçõesdas misérias humanas, não se pondera. O caso Vilaroel é expressi-vo. Ele repete,'com todos os seus pormenores, o caso Mussolini. E'dele uma imitação, um decalque. Então, não ha duvida que pôdese reproduzir. Pôde reiterar-se em São Paulo, aqui no Rio, em Sal-vador, ele. Rasta que haja uma circunstância, uma alteração daordem, lima eventualidade que faça as autoridades perderem o con-trole para que, do seio da multidão, cmerjam os "democratas" paraa "justiça" necessária.

E então, pendurados em postes, alguns homens públicos repre-sentarão o símbolo da "Tirania" deposta que os moços e os traba-lhadores, de mãos dadas, derrubaram. E aos crimes anteriores sesomará mais êste. Eles não estão no quadro do politico, no quadrodas idéias. Estão no quadro do penal, no quadro do delito.

Apenas a nossa covardia os faz assunto de opinião.Matar o adversário ê explicável, mas matá-lo na lula, no

combate leal, na troca de vidas. Porque sô ai há alguma razãomoral para o assassinio, Mas matar pela uingánça; matar pelosimpulsos de ódio, c gesto que só abastarda, sô diminui, só degra-da. Entretanto é esta opinião de certa Imprensa? Não. Ela vive ominuto que passa' Do minuto que é (cito do fato a relutar e dacuriosidade do leitor.

Porque ela está enlre. os dois. Busca o fato, explora-o, revela-oe, como um garimpeiro feliz, exibe-o ao leitor. Crê que é essa asun missão, a sua razão dc vida. Por isso pensa como esses leitores

e desce até eles; e faz-se. o interprete dc suas predileçôes mais dis-tintas. E como estamos na época do Povo, da Democracia e da Liber-dade, tudo o que. sc cobre com esses mantos, recebe palmas, E o povopassa tt ser algo de homogêneo, de uno, de harmônico. Se ha entre o"povo" o anormal, o vil, o que faz, da massa, a cobertura para osseus delitos nõo sc. considera.

Quem morreu foi Vilaroel ditador. Logo quem o matou e. ocontrário: o anti-ditador. E então tudo confere. O assassinado èlim cão; o assassino nm "herói". "E dai a exaltação a sublimida-

de. do gesto. Morra Vilaroel — símbolo da opressão. 1 tuam os"estudantes" e os "operários" que. o massacraram — os símbolosda "LIBERDADE".r E com êste jogo de. palavras, cria-se. a atmosfera para os Man-sos de Paiva que vivem, ocultos na multidão, ti espera da hora pro-

picia em que possam pór à prova ti habilidade de sun "justiça -

GRANDE HOTEL DE PETRÓPOLISA TRADIÇÃO ALIADA AO REQUINTE DO.

CONFORTO MODERNO!

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itaSSfít

|| |1|Í| ;.íTm liiSIu^13^^^'S^-^M^'Z'' '• 7-T_7í_!L

Direção:

ZANARDI

GALIANO

"O HOSPEDE DEVE SEN-TIR-SE COMO NA PRÓ-

PRIA CASA".

C Grande Hotel de Petrópolis dis-pensa, ó certo, apresentação, sobeja-mente conhecido quo c dos veranistasque buscam a cidade de Pedro, o ini-perador brasileiro, para refúgio dacanícula do Rio.

Trata-se de um estabelecimentocheio de tradições, dotado do amplase confortáveis acomodações, onde es»táo presentes todos os objetos da ci»vilização moderna, criados para rc-galo do homem.

A direção do Grande Hotel de Pe-trôpolis solicita a seus habituais«lientea e amigos, que procurem re»¦ervar desde já os seus aposentos pa-ia a próxima temporada. Serão, des-oa forma, evitadas as dificuldades da•Sltima hora, dificuldades essas mui.tas vezes irremovíveis.

O Grande Hotel de Petrópolis estáaltuado bem no coração da bela e pi-toresca cidade turística, próximo aoscinemas, estabelecimentos outros d>*diversões, junto aos "bars" o con-feitarias.

A nova direção criou êste ano, umserviço do restaurante "à la carte",que se destina ao. maior conforto dopúblico petropolitano e dos foras-teiros.

O lema do Grande Hotel de Petvó-polis continua a ser: "O hospede devesentir-se como na própria casa".

RUI BRANCO PRIMEIRO ANIVERSÁRIOAUMENTADO 0 PREÇO DO DA CAPITULAÇÃO DO JAPÃOCAFÉ' NOS ESTADOS UNIDOSWASHINTON, H (A .P.) -

A Administração de Preços —("0. P. A.") — Autorlsou oaumento imediato do preço docafé, no varejo, entre os llmi-tes dc dez a treze cents. porlibra.Prelúdio da terminação

dos controlesNOVA YORK, 14 (U. P.) -

Em esferas cafeeira. locaisqualifícou-sc o aumento dospreços máximos do café de 8.32centavos a libra dc "medidaque talve* seja o prelúdio daterminação dos controles", es-perando-se que o novo preçodetermine a reabertura dosmercados de venda, quc virtu-almentc deixaram dc existirquando foi rcstabclccjdo o Bu-rcatt Regulador dos Preços,í.alcula-se que os preços docafé recobrarão o nível qucadquiriram quando foi elimi-nada a O. P. A., por exemplo,atingindo o produto colombia-no ao redor dc 25 centavos alibra e tipo Santos pouco maisou menos 22, porém, ad-vcrtlu-se que é muito cedo parafazer vaticlnlos acertados.

Os preços do café torrado emoldo 6Ubirão no mercado lo-cal 10. 1-4 por libra. O aumen-to dc 8.32 centavos cotnprcen-de o subsidio dc 3 centavos qucfora derrogado a 27 de junho cmais o aumento tainbcm dc 3centavos autorizado aos impor-lartores cm 28 dc junho, Emconseqüência, a medida não re-presenln um aumento nos pre-ços que prevaleceram nos mer-cados livres quando desapan-cer o Bureau Regulador de l'rc-ços.

Calcula-se que os estoques dccafé nos armazéns, e mais oproduto adquirido durante operíodo cm quc não havia con-trole, embora aindu não cn-tregue, são suficientes para 5meses dc consumo nos EstadosUnidos, o quc representa algomenos dos estoques normais.Não obstante, espera-sc quc, screiniciarem as vendas, os esto-ques comprados chegarão c se-rão mantidos os niveis costu-meiros dc antes da guerra.

Os círculos cafeciros duvi-dam dc quc «e produza imedia-tamente uma alta dc preços docafé nos países exportadores,quc poderia resultar num boi-cote dos importadores norteamericanos semelhante ao quc

precedeu o colapso da 0. P. A.Informantes cafeciros ex-

pressaram qne o novo preço as-segura imediatamente um bommercado de vendas c as pers-pectivas são boas para o futuroimediato. "Em geral, aquelescírculos tiveram grata surpre-sa pela disposição governamen-tal «obro o aumento do preços,porém salientaram quo conti-nuarâo fazendo esforços paraconseguir a exclusão total docafé do controle dc preços cmgcral. .. '

O "PREMIER" JAPONÊS ROGA AO POVO QUE CUMPRA AS

ESTIPULAÇÕES DO ACORDO DE POTSDAM

FESTA DE S. ROQUE, EMPAQUETÁ

Terão inicio no próximo sá-,liado, dia 17 do corrente os fcs-tejos <le São Roque, festa tradi-cional ilu encantadora Ilha dcPaquetá, prosseguindo nos dias18 24 c 25 do corrente.

As Comissões dc Festas temse desdobrado para dar maiorbrilhantismo, havendo contra-tado importante fabrica dc fo-go_ para confecção dc peças d«artificio que serão ..Hicimadosnos dois domingo-. A Cantarei-ra, contribuindo para o maiorbrilho e comodidade do publico,fará sair dc Paquetá ás 23 ho-ras, uma barca extraordinária.

TABLELAXO R'0U,,r,M "Inte-tinoi

dos países devastados pelaguerra.RELAÇÕES COMERCIAISCOM A ALEMANHA

Informam de Hamburgo qneo representante da Missão Mi-litar Brasileira na AlemauMvisitou n exposição dos produ-tos de exportação de Stutttiurt,pretendendo ainda entrar ementendimento com o Deporia-mento Econômico do governodos Estados Unidos naquelePais, com o objetivo de eslabe-tecer relações comerciais doBrasil com a Alemanha.

XÁXÁ eCASCUDINHO

Exclusivo paraA MANHA

Recomendada pelogoverno maior com-pressão de despesasNova circular da Secreta-

ria da Presidênoia daRepública

A Secretaria da Presidência,. da República distribuiu a to-

dos os Ministérios c órgãos su-bordinados h Presidência, a sc-guinte circular:

— "Solicito a V. Excia.. dcordem do Presidente da Repii-blica, c tendo cm vista a E.Mi 1357, de U-8-4G, do Ministroda Fazenda, acorde com a ori-entação do Governo relativa-mente severa compreesáo,das despesas públicas, a ado-ção das seguintes providências:

a) restringir aos casos dc ab-soluta necessidade a aplicaçãodo regime dc adiantamento, oqual, mesmo quando previstoou facultado cm dispositivo ex-presso dc lei, só deverá serutilizado sc as circunstânciasou os reais interesses dos ser-viços o reclamarem;

b) instruir, com o parecer doDepartamento Federal dc Com»pras. os pedidos dc autorizaçãodc adiantamentos à conta decréditos au mesmo distribuídos;c

c) determinar quc, cm casoalgum, sc requisite a entrega dcquantia superior ao montantedas despesas a serem efetuadasem cada trimestre, evitando-se,assim, levantamentos dc somasvultosas; ta) Gabriel Monteiroda Silva, secretário da Presi-deliciai,

TÓQUIO, 14 (I.N.S.) —Shigcru Yoahida, primeiro ini-nistro do Japão, exortou hojeo povo japonês a observar cs-stritamente as cstipulações dadeclaração dc Potsdam a fimdc que a nação possa logo vol-tar a fazer parto do concertouniversal dc nações.

Num discureo irradiado porocasião da realização do pri-meiro aniversário da capitula,ção, Yoahida também deu, gra.ças ãs nações aliadas por teremenviado gêneros alimentíciosao Japão,

Numa alocução ao povo ja-ponís, o "premier" declarouque os "esforços para construirum novo edifício cultural c umnovo Estado democrático noJapão, todavia, não estão com-pletos".

Emi prosseguimento inúme-ros oe objetivos alcançados atéo presente na campauha dc re-forma política e econômica danação, citando entre outros, aabolição da fabricação de ar-mamentos militares, a elimina,ção dos monopólios finaneci.ros, as reformas agrárias, oprocesso dos criminosos dcguerra e a depuração dasacusações públicas do Japão depessoas com intenções proble-imáticas.

REFORMA AGRARIATÓQUIO, 14 (I.N.S.) — O

general Mac Arthur cntusiastl-camente aprovou a reformaagrária encabeçada pelo gabl.nele japonôs cujo programa scdestina a acabar com os gran-des domínios dos senhores feu-dais.

Anunciando a sua aprovaçãoà Reforma Agrária, o generalMac Arthur declarou: "Depoisdc tanto desânimo o fracassono passado, a medida aliviaráde prejuízos c dc insegurançaos agricultores do Japão, en.quanto quc os atuais membrosdo gabinete merecerão a suagratidão pela coragem e decisãodemonstradas cm acabar como arcaico sistema dos senhoresdas terras".

DECLARAÇÃO DE MACARTHUR

TÓQUIO, 14 (R.) - O ge.neral Mac Arthur. supremo co-mandante aliado, emitiu umadeclaração, por motivo do pri-meiro aniversário dn vitóriasôbrc os nipônicos, dizendo:

"Esto 14 de agosto não è ape-nas um dia de vitória, é um diade ação de graças pelo qualcurvamos as cabeças na maisextrema humildade, e agrade-cemos a Deus quc nós, demo-cratos, tenhamos demonstradoao mundo que a paz pode scrobtida c mantida por governosestabelecidos com homens co.muns c por homens comuns.

"ADM1RAVELMENTE EXCE.LENTE"

TÓQUIO, 14 (U.P.) — Hi-decki Tojo comentando o pri-meiro aniversário dc rendiçãonlpônica, numa entrevista cs.erita para

"a "United Press",louvou a política norte-ameri-

cana dc ocupação, que tem si.do "admiravclmcnte excelente"e apelou para que todos renun.ciassem à guerra.

Em outro trecho dc sua cn-trevista, o Sr. Tojo disse: "Aguerra, como instrumento paraajustamento das divergênciasinternacionais, já foi desquali-ficada pelos resultados de duasguerras mundiais, enquanto quco Japão, cm virtude da pró.pria derrota, atravessou o por-tal dc uma nova era, na quala máxima inteligência . e omaior gênio politico devem scrmobilizados, a fim de substi»tuir a guerra por outro mé,todo mais eficiente dc resolu.ção dos problemas".

VAI SER CREMADOO CORPO DE H. G. WELLS

Amanhã à tarde, a cerimônia fúnebreLONDRES, 14 (U. P.) — O

corpo dc H. G. Wells será cre-mado no GoIdcr's Grenn Crema,torium, às duas horas da tardede sexta-feira, numa cerimoniaprivada. A propósito, informou-se quc os planos para ò serviçofúnebre, o qual contará com ocomparecimento de amigos c ad-iniradnres dn grande, eseritnrbritânico, ainda estão sendo dis-cutidos.

Os matutinos de hoje concede,ram grande espaço cm _uas uo-tas de nbituário, assinalando asvarias fa6es da crescente populari idade de H. G. Wells, comonovelista e profeta, advertindoo mundo dc um irreparável de-sastre, a menos quc as sobera-nias nacionais fosem submeti,das a um controle internacional.

Apenas o "Daily Worker" dis-rute u atitude anii-comunista doII. G. Wells. .4. propósito, esteórgão da imprensa britáuica as-sim manifesta: ''H. G. Wellsconquistou celebridade graças auma serie do artigos para o" Daily Express", descrevendo sunviagem a União Soviética, no ou-tono dc 1920.

Equipado com unia centena deovos cozidos. H. G. Wells atra.vessou o cordão sanitário russo,dandò-nos o primeiro vivido re-latório dos acontecimentos na

Dr. José io AlbuquerqueMembro afetivo da Socieda-

de de texologla d* ParltDOENÇAS SEXUAIS DO

HOMEMRua do Ro.lrto, M — dt

13 la 11 horas.

_-?_-•__-_._,

SUL AMERiCA CAPITALiZAÇAU S.Á."Agência Copacabana"

A SUL AMÉRICA CAPITALIZA-ÇÃO, S. A., tem o prayer de parti-cipor aos Senhores Portadores de ti-tulos e ao público em geral, que aca-ba de inaugurar a "AGENCIA COPA-CABANA", à Avenida Atlântico, n.°

ser efetuados pagamentos de mensa-lidades, e realizadas quaisquer ope -rações relacionadas com os títulos desua emissão.

Rio de Janeiro, 14 de Agostode 1946.

A GERENCIA.

-tiiiiii, >

1554,

"Edifício Mata onde poderão

»ff0^\ y^^^-s/t^m^d / KVI4 MR PART_\ fsiM. SIM. >£ /"fSMMOS AOUÍ f*\ W\ L-*--->_'^P-r/^KEVWMTER \ VflMOS y.KPOUClA.i SE )/* M4S FALE fe /pARA C0ÍRI6IR NOSSOS 1_>A • >1-«- ,ÇW.r¥T/MílSCONSIÍERA- \ RESOLVER ll FOSSE UMA OüES- <U BAIXO. ^ SmMOS. DEVE TCT J,^--^ P\TOME ESTE^\ _£*T.M UhçohSOim-htièocoM aIt_od.vidaou iV^-tSFf \ sido t/i-õsV r seio de dez \ /S*i\*** VCUÊSES! ÜM I_Ú,CAU1A_^N MORTE? j) T/^^; l OlSTRAC-JO. J ES_.A CENTAVOS EDE-ME V^3J\ fn \ engano //'zfc-r' ^--^^rrá. »• í?JlíÇSsí V "rrz^zj^ IA os dois ou. /--HCvy iL' /íi V DESSES?/ k _MJL •* U*—***5/ PEVIâ t57â*\ tfr _fts> ***"" "—__Z_? ) Fil PFDI' _A^ .í/^ite^V^

terra dos Sovicts. Wells intitu-lou os seus artigos de "Russiaem Sombras". Indubitavelmente,foi uni relatório honesto, embo-ra num sentido mais profundo aseonibras só existissem na men-te do sr. Wells".

Contudo, o "Daily Worker"lambem lembrou que H. G.Wells fôr« um .los poucos cs-critores britânicos que protesta-ram veementemente contra a li-bertação dc Sir Oswald Moslc.-,liem como contra a supressão do"Daily Worker" durante o tem-po dc guerra;

Terminando suas apreciações,o órgão do Partido Comunistaliritànico escreveu: "H. G.Wells era uma curiosa misturadc ódio à tirania, mas cora umaextraordinária capacidade paraalimentar ódios contra os mor.tos, tais como llonuiiartc. Glads-tone e, sobretudo, Karl Mar...

i ;.;..

Page 4: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

A MANHA - PAGINA 4 - RIO DE JANEIRO-QUINTA-FEIRA..15 DE AGOSTO DE 1946..-•ara

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REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFICINASPraça Mauá, 7 - Edifício da "A Noitt"

, ELEFONES: Diretor • 43-8079. i Secretário - 23-1910(Ramal - 85). - Redação - 43-6968 - 23-1910 (Ra-mal - 87). - A partir das 22 horas: - 23-1097 e23-1099. - Gerente - 23-1910. - Publicidade -43-6967ASSINATURAS: Anual: Crf 115,00 - Semestral: Crt 65.00 -NÚMERO AVULSO: 0.50 - DOMINGOS: 0,50 SUCURSAIS:Sáo Paulo - Praça do Patrlarba. 26, í.°| Belo Horlzort*: Rua

da Bahia, U68:> Petrópolis: Avenida 15 de Novembro, 646mmmmmmm %¦* m+mmmn-m *• «***«<« *««»«• t**«it»**#*«««t*Mrtt«tr * te t t«

| Medo ao "contágio"

A DESTITUIÇÃO do marccbal Zukbov, que deixoua chefia dos exércitos

russos par* ocupar um coman-rio obscuro em Odessa, ceguju-.se a ijotlcla de que o marechalSokojovsky, delegado russo q_jComissão Inler-aliada de Con-trôle em Berlim, seria substi.tuido pelo marechal Koniçv. Oconhecimento déeses atos doggvérno soviético somente po-deria despertar surpresa outrotis que ainda nfio se inteiraramcqpvenientemcnte dos métodos« que recorre o governa dçMüòçou para mauter o scu regi-rts ditatorial sôbrc p povotusso. Na Rússia de posso?dias, todo aquele que se dis*tjpgpe o adquiro certa pen*so-nalidadí) aos oljios dp povo oudas outras nações esti irremis,slvelmeute condenado. Zukjiov,tendo conduzido o ataque aBerlim e a ocupação da capi-ta) alemã ~ fato que, emborapão dcciiivt. para a sorte d..guerra, 6e revestiu paru o povorusso de profundo slipbollsnío-~ estava desdo aquele tnomeii»to destinado a uma, rápidaqueda na escala dc importai)•cja dentro do pais. Ele não fé?mais que seguir o caminho do»outros bomeqs que so tornaramfamosos na lWt._i.la Soviética:Trotai*}*. Vorooliilov, Tulihat-cheveUi, Bluecher, Tlnioclieu.ko,., Stalip pão admiti! com-peti4orcs. O picstpo sucedeàqueles que, de qualquer modo,sço ísrçadcs a um estreito con-tato cotp estadistas ç chefes-militares .estrangeiros, ou sim-Plfímepte que, por mal dc seuspçcados, tém ocasião de ver ileperto o que 6e passa fora dailússia: por exemplo, o represeptapte russo na Comissão dèÇoptrôle. Tivemos nqui mespinem nosso pais, -ainda - aporá,uma prova disse esforço do go.véj-no de Moscou para evIUrqualquer contalo entre os eeu*h-imcns e os boiucqs e as coisasde outras terras: o caso do nu-vjo "B»hu", pQ pôrtq de San-t>>s- Quando essa otnbarcaçãusoviética se aproximava Aoporto, o prlipejro cuidado dese|j comandante foi pedir ásautoridades que a interditas-sem: qinguém poderia ir nbordo, pinguem poderia sair debordo. O navio tomou carga olevantou âncoras sem que a ne-nhnm dos seus tripulantes fôs_se permitido descer ao cais.Náo «nie houvesse doença abori*. ou em terra, ü que es|s-tia era simplesmente o medodo coptáglo democrático. Istoé, que os tripulantes vissemcom seus olhos como é p mundo não bolchevlzado, como stvive num | ais livre Haviatanijiém. evidentemente o inleréfiu- de completar a via-gem: porque uma ve* em ter»ra, .era pnpco provável que 3tripulação se dispusesse a volrtar para bordo. Fatos dessa

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UM GRANDE MELO FRANCO

A ESSÊNCIA DA DEMOCRACIA

A

VIOLÊNCIA é má conselheira Toldo a visão direta da rea-lidade o inocula ódio e paixão nos atos humanos, que de-veram estar voltados para a construção clarividente de novas

formas de vida. Foi, infeliimonlo. o que se deu om grande parlenaquela convulsão incendiaria, que se chamou Rovolução Franca-sei. A massa popular condenada a uma existência do (opic e degr.i-daçoeSj reagiu de maneira sanguinária contra a aristocracia arro-gante e inconsciente, quo desfrutava tranqüila os praserea luteisdos salõos o dos jardins da Versalhes. Entre o Ancion Regime o aDemocracia ocorreu, assim, uma (ase ds contusão o violência quopassou â Historia com o nome expressivo de "Terror". Não admira,pois, que o regime político que a êste sucedeu contivesse no seu bo;otraços do espirito de vindita que o gorara. E um desses, o mais im-portanto, {oi o que transloriu do golpe o poder constitucional do leipara o povo. Este passou a ter todos os direitos o prerrogativas oassim criou-se a doutrina da "soberania popular", pelo qual todonos direitos emanam exclusivamente do povo soberano. Contudo,para apurar-se a vontade do povo, ou a vontade geral no dizer daRoussoau, loi preciso apelar para uma iórmula aue nos pároco cx-tremamento simples e, por isso, natural — a maioria do votos. Emnumerosas conjunturas da vida cotidiana, inclusive do processo p°-lilico, esta iórmula da maioria corresponda ao senso comum de equi-dado. Mas a sua translormação incondicional num critério para afo-rição assim do todas as opções coletivas como dos direitos indivj-duais, isto é, a sua conleeiluação como ionte única dos direitos doicidadãos, constituiu um vonono sutil que ameaçou de morto a pró-pri a democracia.

Realmente, i natural a seguinte pergunta: "So a comunidado

política, por maioria de sitos, desejar instituir um sistema totalilá-rio de governo, poderá íazé-lo dentro das garantias democráticas ?"A resposta SIM iará da democracia uma fórmula vã, sem qualquerconteúdo positivo e, nesse caso, digna mesmo do desaparecimento.A resposta NAO salvará a democracia, mas compromotorú o prin-dpio da soberania popular, encarado de modo absoluto. Claro o»'áque prelerivel ó ficarmos com a democracia, ainda que à custa domito demagógico da vontade geral. Nova pergunta, yitrotanto, im-põe-se ao nosso espirito: "Se nos ó vedado, om nome da malottuocasional, suprimir os quadros democráticos, que principio mais altoque a vontade geral nos obriga a assim proceder?" Para ressalvaressa possibilidade de suicídio democrático, costuma-se hoi« deiinirassim o regime do governo do povo pelo povoi "Ê o governo damaioria, mas com respeito absoluto ao» direitos da minoria". Por-que. entretanto, esse respeito tão severo para com as porrogalivasda minoria ? Simplesmente porque êsse» direitos não íoram conce-didos ao homem polas instituições democráticas, mas, muito aocontrário, as instituições democráticas ó que íoram criadas para ga-ranti-Jos e preservá-los. O homem é anterior ao Estado e, portan-to, não lho pertence inteiramente, do corpo e alma. Há exatamentono ser humano um núcleo de qualidade» irredutíveis, que o tornamum universo espiritual inaccesstvel ás formulações jurídica» do podortemporal Contra êsse roduto instran»ponlv»l dá dignidade humananada valem as decisões tirânicas da» maiorias política».

Foi e»»a consciência do valor intangível da pe»»oa quo gerouos carta» democrática» da Inglaterra e do» Estado» Unido», culo o»-pbito o grande Rui assimilou tão bem. Lembrávamos há dias que.ns Declaração da Independência do» E«tados Unidos, havia a» se-guinte» palavras magistrais: "O Criador conferiu ao homem certosdireitos inalienável»". Quer diser, dentro da comunidade demoerá-tica, há certa ordem de direitos que se colocam loja da alçada dopoder politico o que se impõem ao respeito, quor do Estado, quer dotodo» o» grupo» sociais que se interpõem entre o governo o o cidu-

'dfio. Desconhecer ôsses direitos, e pô-los á mercê da vontade dopoder estatal, é laser pura e simplesmente totalitarismo, seja file oda Maioria, seja êle o do Ditador.- . . .

Recebendo a democracia através do espirito imortal da França,herdámos também o preconceito da noberania ABSOLUTA do povo.Mas OS vjdssltudés que nos trouxe à Primeira República o as agu-das crise» políticas que acabamos de viver, obrigam-nos; em cons-eiénda, a depurar o conceito de democracia, desligando.o dos lun-damsntos quantitativos, em que nos acostumamos a conlemplá-lo e.repondo-o no seu verdadeiro pedestal, que é a suma dignidade dapessoa humana. Este o caráter espiritual e portanto qualitativo quedevo Wormar todo» os regime» políticos do após-guerra, estrutura-doa num reto conceito de liberdade pessoal.

natureza ç,_plicanvnos muitobem porque os russos que uu»*ram no Brasil não desejam agraça da admissão no paraísosoviético...

DECRETOS ASSINADOSO Presidente da República

assinou os seguintes decretos;Justiça

Concedendo aposeptadoria a'Filonicna Ja Silva Leite, opcrária do artes gráficas, cias-se G.

AgriculturaNomeando Arnaldo Augusto

Vieira, agronpmo, classe, J,para exercer, interinamente,o cargo de Professor cátedra-tico padrão M, da Escola deAgropomla EJIseu Maciel doInstituto Agrpnopiiçp do Sul,

Relações Exteriores'Conferindo a Ordem Nacio.

nal dp Cruíelro do 5ul, pograu dc Copicndador ao Sr.Em ile Henriot, Mcmbrp daAcademia Francesa de Lo.lios.

Nomeando a seguinte Dele-gação do Brasil a IV ,\s-lilcia GeraJ do Instituto Pana-nierlcapo dc Geografia ç His.lória a realizar-se po fila 2'Jdç agóstçt cor.-snto a 2 de se-lenibro próximo, cm Caracas,".'(¦peruela: Engenheiro Crlstu-váo Leite de Castro, Delegado;Professor Alirlo Huguçney fieMatos, Delegado; Br. JorgeZarur. Delegado: Dr. VirgílioCorreia Filho, Delegado; se.gundo secretario Alberto H.vposo Lopes, assessor.

Nomeando Juan Pinol pa-ra exercer a função de CônsulHonorário do Ura_.l| etn Tar-ragona, Espanha.

Designando Newton úi Ca.,tro • lielera, Téçnicq de Edu-caç3o Mura), do Ministério (iaKducação, para a função deassessor de delegado do Brasilit II Conferência da Organl-zaçSo de Alimentação e Agrl-cultura. » realizar.s? cjti Ce*penhagur, en) 2 de Setembrode 1946.

Reestruturação de quadrosO Presidente da Repúb)l-

tn assinou dcereto-le| dfspon-dn solir: a restauração il"squadros do Ministério daGuerra.

Concessão declaradaperempta

O Presidente du Repúblicaassinou decreto, dispondo que,de urordo com o parágrafo '.'."da cláusula IX ba'xadg com oderreto n.* 31)1. de 1 de outu.bro dc 11135. fie» dcelai-aila tn-reppia a copeesfán dada pelomesmo á Radio Rio Prelo S.A., copi sede nn cidade de lt|oPrelo, Sãu Paulo para estahr-

.lecer uma estação de.;-it.nl:. aexecutar o l.ivíço de radiodifusão.

O problema dos es-treitos

A PROPÓSITO da questão daPalestina, aqui dissemosontem que a mesma se

prende a upi problema bemmais amplo, que i o problemado Oriente Mídlo, compreoti-deudo a influencia relativa daInglaterra c da Rússia na ÁsiaMenor,e a sua posição no Medi-terrânco Oriental.

Verifica-se que a Rnssia ini-ciou como que uma ofensivaem larga escala cm direçãoàquela zona, que c dc impor-(Alicia vital quer para a suapolítica cxpansloitlsla, quer pa-ra a conservação do ImpérioBiiUnico.

Para a Rússia, é de Interesserelevante afastar da Palestina aInglaterra, que para ali trans-feriu, há pouco tempo, a suapoderosa base militar do Orl-cnle Médio, antes instalada poK._;ilo. Semelhante transferén-ria, que satisfez a Insistentereivindicação do Egito no sen-lido do lihcilar-se tia presençadas forças britânicas; teve porotilro lado o eleito dc colocarestas últimas cm posição maisfavorável no que se refere ásnecessidades atuais de defesadns comunicações britânicaspara a índia c a Ásia e. ao mes-mo tempo, dos grandes inte-resses estratégicos e cconômi-cos que u Inglaterra possui noIraque c lio Irã, a saber, nasfronteiras da Índia. Ora, coipisto as forças britânicas fica-rum também mais perto daRússia, que por sinal eslavaexercendo, na tnesinn época,uma fortíssima pressão sóbre oIrã.

Dai os dois movimentos -tqne ,jA aludimos: dc uni lado,os círculos pró-russòs cm todoo inundo apoiando vigorosa-mente os judeus no seu conlli-lo com os árabes apresentadocomo um conflito entre, os ju-deus c # Rovèrno bill3nleo: doouiro lado, a Htissia tendendoa fazer-se campeã dos árabesna sua oposição aos judeu.-,apresentada como oposição dosárabes ao governo britânico. Asituação pareceria dilcmáticapara outra qualquer nação quenão possuisse a velha c bri-Ihnptc experiência internado-nal da Inglatera, que a estashoras por certo já fixou eomsegurança o seu caminho nesselabirinto.

Outro movimento no entantoiniciou a Rússia, tendente aomesmo objetivo dc reforçar usua posição no Oriente Médio:6 pedido de revisão da Conven-ção de Montieaux. Essa Con-vcpçâo, que data de 1038, rcguiando o estatuto dos Dardu-pelo;, estreito que, é a ligaçãoenlrc o Mediterrâneo o o marNegro, modificou a Convençãodos Estreitos dc 1923 .Sem dú-vida, 6stc i, há muitos anos,um dos mais palpitantes tc-mas da politica Internacionalda Europa. No fundo, o problc-ma é determinado pelo velhodesejo russo de controlar os cs-treRos do Dósforn e dos Parda-nelos (o Bòsforo 4 a parte maisoriental, isto ii mais chegadaao mar Negro, da ligação entroeste último c o Mediterrâneo;os Dardanclos a parte ocidentalmais chegada ao Mediterrâneo).Para a Rússia, doptlpar essesestreitos é matéria de alta lm-portancia do ponto dc vista eco-tiôinico, político e sentimental.Com efeito, a Rússia tem sobroo mar Nogro upi estepsa litq-ral, que i o contorno meiidio-nal da Ucrânia, região dc gran-dc riqueza agrícola c industrial,c o contorno ocidental do Cáu*caso, opdc se acham as suasmaiores reservas de petróleo. Aoeste, o mar Negro banbu uscostas da Rumânia e da Rulgà.ria, países por muitos títuloshistoricamente ligados ã Rús-sia e sobre os quais esta agoraexerce uma influência por en-quanto ?cpi coptrastç. Emboratoda a sua margem sui estejaocupada nela Turquia, o marNegro è, lioje, piais do quepppca, um mar predopilpantcmente russo. Mas peni.sempreIsto aconteceu. O Império Ot"-mano, de que a Turquia atualc uma pequepa relíquia, ,1á seestendeu, por muitos séculos,desde os confins setentrionaisda Rumânia «té as fronteira»septeutriopuis do Gáutaso, domodo que, no passado o marNegro era um piar predoipipan-temente turep. Acrescia que,cslepdendo.se a Turquia daÁsia à Europa através dos es-trejt-ps, estes ficaram, comoalpda hoje se encontram, noInterior de seu território, spv.sar lia redução sofrida por estovip copseqpéncía da pripieiraguerra mundial. A Turquiatem, assim, direitos históricose interesses de 6oberanla liga-dos ao fiósforo e aos Dardapc-los. 6 evidente, porém que ouso desse? direitos pela Tur-quis pode significar pnra uRússia, o seu "engarrafamen-to" político, ipllitar e econó-mico no mar Negro. Isto cxpll-ra a tendência, que tem sidoumu coitstt-itle dn ppiitjèa tn-temncional da Rússiu, nataquebrar o controle turco sóbreos estreitos, ou ilcli; purfcipiirativamente, asseguraiido-se porsuas próprias mãos a liberdadede comunicação para o Medi ler-ripeo.

Há, também, uma razão duordem eniiiienlcipente senti-mental nar** essa velha políticorussa. O controle dos estreitossigplflcarla. na prática, a e-;-tensão da ipfluénr'» russa aléCopstai)tlnon]n. Essa grandecidade que foi capital do Impe-rjo Bizantino e, mais tarde, doOtoiiiapo, ocupou dumplf longotempo uni lugar eminente pocomplexo dos sonh-ik russos ile.exnansáo e de iptegraç._o pacio-naj.

A antiga Rússia considerava-secovno que herdeis das tradiçõesd; Cqnstantinopja, de queip elarecebera o cristianismo c pu-piernsos costumes c caracteres.Gopsiantino-la exercia, sóbre oespirito rt-sso a mesma fascl-nacfio de Roma sóbre n Oriden-t«. Gomo Nanolcãr» penhppi ti-tulo tpals glorioso encontroupara seu filho do mie n dp Reide Roma. assim Constapfpoplaera o ananAdo Ideal nara umconquistador russo, Se pensar-mo» pa orontinciad!. vo'ta aosenlittcnlo dc exaltação pa-Cional, qu* se verifica pn Rús-sia de nossos dias, não estra.nharenios que nara ela Cnns-tantlnnnla tenha Uualmentcum alto valor simbólico.

_ HANCISCO de Melo Franco poderiaU repalir as palavras de Mário de An-1 drade: "Também r.ão tenho nenhuir.a

obrigação do farer justiça". Porém, meuscaros amigos, a injustiça que Melo Fran-co pratica contra Portugal da segunda me *tade do século dezoito 6 muito tremendamesmo. £ muito tremonda, e esta injus-tlça clama. Com efeito o poela satíricoimagina que a Estupidez fora banida dospaises adiantados da Europa e resolverarefugiar-se em lugar propicio. Então r«-corra à Ponínsula Ibérica. Ai começa ahesitar ss há do preferir Espanha ou Poí-lugal, mas resolva por fim "na Lusitâniafundar scu Reino". Ora, a Academia deCoimbra era naquela tempo uma espéciudo reduto do sábios mestres, sendo tam-Wm a sábia Lusitânia daquele mesmatempo o clima espiritual em que viveramManuel Teles do Silva Penalva, o grandeReis Quita o o emérito Antônio Diniz daCruz, já em seus dla$ traduzidos para oinglês, o alemão e o irancôf, João Xavísrdô Maloc, Pedro losé da Fonseca, lorónirooSoart-s Barbosa o, entra muitíssimos ou-tros. ésso formidável Fillnto Elúio de quov.iGarret dizia "que nunca lingua nenhumaf.ubira tão alto como a portuguesa na lirado Filinto". E, de quebra, lá vivia por ad-mlrctvel coincidência o nosso DomingosCaldas Barbosa, iundador o primeiro pre-iriclenic da Nova Arcádia. Basta lembrarquo a osla agremiação perseguida porPina Manique pertenceram, além do Boca-ge, Agostinho de Macedo, Somedo, SanU"'Silva o mais umas duas dezenas do no-mos ilustres. Não ora pois Lusüânia o rei-no da estupidez que queria o nosso poetapatrício. Aliás, não são os méritos de poo-ta qus distinguem melhor Francisco deMelo Franco, mas os de precursor do eión-

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JORGE DE UMA \(Especial para A MANHÃ) ljI * *•*•>»•* O*»»*»! I -*¦ fHftHMH*'

c!a e os do "Mossa Primeiro Puericultor"•— lltulo do interessantíssimo trabalho rc-centemente publicado por José Marllnhoda Rocha. Alránlo Peixoto, que lhe pro»laeia a obra tecendo-lhe os melhores ga-bos, prevê qus asse escrito de J Martinhoda Rocha honrará Melo Franco. ?. efetiva-mente honra-o não só pelo oxtromo cul-dado o dodlcaçãp com qus foi feito comopela linguagem despretensiosa e belq «roqus sstá vasado, além da reedição con-junta do "Tratado da Educação Fisica dosMeninos". Creio que melhor homenqgem àmemória do grande brasileiro não pod.haver nem mais inteligentes comentáriosò sua vida e ôs tuas obras jamais lheíoram dirigidos.

Melo Fracco como Melo Morais perbr>-cs a mesma família ds médicos revoluslo-nários, inovadores forrados de boas ls»trás. Há ainda uma circunstância qusaproxima Mslà Morais de Mslo Francoalém da irreverência Injusta mas interes-sants à Lusitânia {o próprio Bocags nãofez tantas?): a animojldadç contra certosdirlgsntes lusos. Registra José Martlnho daRocha que, pelo motivo da má cara co"\que o tratou D. João, ao regressar o mé-dico à sua pálrla, nunca compareceu aoPeço nem aos beija-mãos oficiais. Çntrc-tanto havia sido éle, no Roino. o ,'lsícopredileto de rainhas o outras nobrezas do-entes, gozando mesmo o titulo desejadis-simo de Médico da Câmara Real.

Mas, como acabamos de dizer, Meio náiera homem T-is ligasse a letreiros. Po-

reira da Costa garanto quo a doença daRainha lóra Inventada para soneçare.n-lhe o governo. AI o nosso patrlelo nãoconcordou Náo concordando, resolveramo» áulico? do Paço proibir a entrada doMédico na camarinha da augusta enfer-ma Também Melo Franco retribuiu a ée*ebem-qusrer palaciano. Quando Napoleãodecidiu irtvadlr Portugal e mandou Junotfatê'lo, originando a fuga muito propí-cia para fios do senhor R«i, acompanhadoide cérea do quinze mil pwioas en'recriada^em, fidalgos o tropa, Mslo Fran-co aproveitou o tsmpo para mandar calcros teus trê» «obrados da Travsssa SantoAmaro, envernlzar a sua célebre mobíliaou purgar õ querido cavalo ds sue car-ruagem: José Bonifácio qus arrogimentasiesozinho os seu» inócuos batalhões de ss-tudantesl Qus défepder? Se o melhor quehavia om Portugal abalara (que felicidade,meu Deus 1) para o belo Brasil, cora aabsrlurq dós portos, imprensa, realidadeeconômica, Banco do graell, comércio dirs-to com a Ipglatsrra e fantas coisas soirl-vsisl DlantS da fuga real, acudiu-lho mss-mo a Israbrança de enviar à Pátria o ssucaçula — o Francisco, nisnino do dszsssotsapós mas multo sabido, para assumir umemprego om Ouro Preto. Não foi para essesaudável garoto qus élo escrevera o cr:magistral "Tratado da Educação F!s;cados Meninos". Não, Delxara-se fica; omLisboa graflgeando glórias que naqus.etenrpo já acresciam as dos Melo Frariró.Acabou entrando para.a Academia Renl.de onde saiu para. brilhar um momento naPátria o depois morrer numa ilha desír.atIgualmente aos grandes gusrreiros e aosproletas. Eístlvaments tinha 3ldo uma coi-sa e outra.

DESPACHOS E AÜOIÊN-CIAS NO CATETE

O Prcsidontc da Repúblicarecebeu, ontem, no Palácio doCatete. para despacho, os Srs.(ienoràl Pedro Aurélio dc OoisMonteiro, Ministro da Ouerra,Carlos Luz. Ministro da .Ins-üça t- Hildebrando de Góis,Prefeito do Distrito Federal;c em audiência, os srs. Gene.ral F. Xavier dc Barros Int-.-r-veptor Fvdcral em Goiás, An.tonio Augusto Clemcntiriõ daSilva e uma comissão dc mctn-bros da Academia Brasileirado Ciências.

C/\FÊz O/K M/\IMH/4\

0$ DESPOJOS DE MUSSO.UNI VAO SER ENTREGUES

A SUA FAMÍLIAROMA. 14 (A- P.) -0 govci--

no resolveu que os despojos duMussolini serão oportunamente»entregues à tua familia, masqu«, por enquauto, serão inu-mados em lugar secreto.

Falando aos Jorpallttaj, o P_Lmeiro MiPlstro interino, sr.Plctro Neppi, disse qua rssa n-solução foi tomada porque ocorpo, roubado por péo.fascis-tas, do sua sepuLurt em Milão,em abril passsdo, e que hé doisdias so acha om poder da Poli-da, "aluda á um problepw quaafeta a ordepi pública".

Rovolou ainda o sr. Nenni queRacbclo Mussolini, viuva do Hx-Duce> e fluo foi recentementeposta cm liberdade, por anistia,da ilha dc Ischla, onde se acha-va detida, pediu quo lhe fossaentregue o corpo.

— "Nós respopderhos — disseo sr. Neppi — que é justo queo corpo seja entregue a íapiiJiu,para que possa dar-lhe o «epul-tamento quo adiar copvcpíçoIc".

NUM

desses interrogatórios literários em quenos perguntam coisas coma ati a cór datinia com que preferimos escrever... IHá

um escritor que. varia da tonalidades — azul,violeta, vermelho de acordo com seus patético*estado* de alma...) Num desses interrogatórios,citei Wells como um dos rt\eüs autores prtfe.ridos. Houve quem risse, como se aquilo fóisehrincadeira: "— Então a Guerra dos Mundos,hein? O Homem Invisível... &oa piada tua,juntar esses livros e seu autor a importantescompanhias, como u dc "Madame Dovaru..."

.l/i-rwl. a considerar HVf/s roni i-eneraçáoc gravidade, desde quo ma entenda por gente.Se houve espirito qut influiu no meu —¦ foi odele,. Ira uma garota sedenta ainda de his.tórias de rei e rainha, quando, mtu pai, com.n«_çcí__/oi_I nacMneía, leu para mim "A Guinados Mundos'. Perguntava.lhe, aterrorizada: Dcque tamanho sâo o* marcianos, papai? Meu paipesquisava com o olhar psta paisagem, apontavao morro coberto pelo cafesal, que empacava, onossa frente, como uma descomunal onda verde« fixa. E eu ficava imaginando os homens des-cido* de Marie como gigantes dc cabelos (o-ihudos.

Toda a narrativa era explicada, comparadacom aquilo que estivesse mais próximo. Breve,iniciada já francamente nas minhas leituraasolitárias — o densa Wells se tornaria para

mim táo tdèdt aceitável s natural, como a vistada fastnda onde me triti- N&o-fatia muito easoquando me diziam qut He sra um cientista.Para mim Hs » Flamarion eram uns anrastvtissujeitos qus adivinhavam, em ast de descobrir,como os cientistas. Tida descoberta cheirava f>cálculo, tt estudo, a caminho iniciado por ou-tros homsns. descobridores srom de uma ca-Itgorla inferior...

Elt adivinhava tudo, simplesmente,0 velho Shain disse qus nem a casa pri-

fabricada deixaria it sir "iniwtada" por Me...Nos seus livros, mais de uma vintena de anosantes, já havia menção desta realidads. "Previuo tanque, o avião, a bomba atômica", disse Ber.nar d Shaw.

Afaj, principalrntnte, levando,nos por mun'dos detconhemos, fés aquilo que o próprioAnatole Franca dtflnlq coma, literatura -*¦quando ditia que "q ciincia suplica, a li-teraturá consola . Foi o amiga, o companheirode haras ardentes < insiguecfprf* ds tantascriaturas desprendidas por sua mio do cotidh-no, no co/udlo das maravilhas criadas pelo seugênio de escritor. Há menos uma porta abertapara o vôo dos espíritos, agora. Através dslaainda ati ontem o velhinho Wtlls punha diantede nossos olhos o desfilar dos tempos. Perdeo mundo um caminho. Perde a Humanidadeuma graça. Um Wtlls... Quando nos nascerioutro?

Dinah Silviiri _(• Quilrez

CONFERÊNCIA INTERNA*CIONAL DE AVIAQAO

WASHINGTON, 14 (A. PO rViute c uma nações, Inclusive16 Repúblicas americanas, aereunirão aqui no próximo dia 28rie agosto Pa 3* Copferênela Rc-í_iopal da Couferepcia ProvisóriaInternacional de Aviação.

Essa conferêpcla será conhe-clda como Reunião Regional doNavegação aérea das Aptllhas etratara dc inúmeros aspectos

"AQR6EMENT" AO NOVOEMBAIXADOR DA BOLÍVIA

SANTUao,H(A.F.P.)<~0governo acaba de eopcedpr"agreemoot" »o novo erabalsadorda BolMa no Cblld st. Alber-to Ostrla Gutlcrr**, o«e ante-dormente Jà representara síupais junto ao governo chileno.

técnicos da Aviação do Hemlsfe-rio.

REJEITADAS PELA TUR-QUIA AS PROPOSTAS

SOVIÉTICASlONDRJ». 14 (A. PÓ - à

Exchange Telegrapfa, puin de«-pacho de Istambul, anupeia qcs« maioria parlamentar, Junta-mente, con a mloorU oposido-pj»ta, mostrarim-K unanime-mente favorivel» à rejeição d»proposta» soviética», sóbre a mo-diflcaçlo do regime de controledos Dardanclos.

O alumínio na aviação

EM UMA dc nossas ultimas

notas, tivemos oportunl-dade dc falar sóbre '>

durai ou dursluminlo, uma ligade alumínio que, de grandeleveza, apresenta muito booresistência. Salientámos o papdimportante qu; dcsempcpha paconstrução de aviões.

Num avião moderno, as ligi>de alumínio íormapi mais drum terço do peso total. Multodo tal peso é dado por finasplaca.", usadas para revestljneu-to das asas d da fusclagci.i,pois essas parles do avião dc-vem ser, ao mesmo tempo, le-ves, fortes c resistentes â cor-rosSo. Uma das dcsvanlageu--apresePtadas pelo durai e porligas semelhante--., cspccialmcn-tç quindo se apresentam soba forma dc placas delgadas,^ <•a pouca resistência à corrosão.Sfio corroídas muito mais ri-pidamente que outras ligas riralumínio. As placas de duralti-mlnio pão protepidas, por cs.trazão, não constituíam o lliatc-rial adequado para revestir o.aviões que voavam em regiõe-.de climas úmidos ou pos hidro-phnos que estão constantemen-tc eiu contato com a água sal-gada. A fim dc eliminar o in-conveniente um interessant'-processo foi desenvolvido háalgum tempo. Qualquer de no«-sos leitores, que tenhn viafádoem um avião comercial de gran.de porte, dev- ter notado quesempre se encontram avisos, pãparte superior da_s asas: Nã'ipise. A razão é que, com a fi-naüdadc de remediar o incon-vcnienlc apontado, os coostni-tores procuraram dar ao dura-luniinío um revestimento pro-tetur, formndo por unia finalâmina dc alumínio puro decada lado da placa dc duralu-minlo. Copscguiu-se assim umaproteção muito eficiente A com-hlnação do metal com a lisapermite que placas piulto dei-gadas po.s;._ipi ser expostas pormais dc cinco após ú ação con-(inua da água salgada op dachuva e da umidade fepj qu.sofram corrosão. A espessuradss plaess de ajumlplo varia ú?acordo com a espessura tobldo rçvestimepto. Mas, de mori<>geral, podemos dizer que asduas placas de alumínio cor-respondem a 10'í da espessuratotaj.

Tal tipo de duralumiuio, comduplo revestimento ao qualse dá o nomo de ALlCLAD, vemsendo muito utilizado na avia-ção rnoderpa. Embora seja mar-ca registrada, o nome geucra-llza-sa para designar upi tipoda alumínio. As placas de AL-CLAD tio submetidas a trata-mento especial. Aquecida» numa temperatura elevada, sâodepois resfriadas e então, ba-tidas, passando na prensa ctrabalhadas nas diferentes for-mas requeridas. São depois eut>-metidos ao chamado "recozi-mento pelo tempo", de modosemelhante ao duraluminio.como Já tivemos ocasião de eS-Plicar.

INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE LINGÜÍSTICA BRASILEIRAA

LINGÜÍSTICA do séculopassado foi esseuclalmcn-

tq histórica, histórica noscptldò de qus ss prcoaupaviipi descrever o que tiuhamsido aj línguas, buscando ain-da determinar a lógica nuaporventura houvesse presididaii essa evolução. Embora sel'n|a«.se muito mal dns grapiã-tiçss e dos gramáticos, foi es.<a época subslancialinepla gra-matical, Apenas os fenômenosde gramática já não ara.il} es.tildados à lua da iuterpiel'i(õc<tgratuitas e cercbrluas mas ti-uliiiin de movej>5C «ob o pesodo inupieros fatos, qttp o l*as.sado havia acumtilad.o sôbru oPresente, Deste modo a |ignlr>-tica novccciitista foi essencial»mente retrospectiva ç nisso re»sidiu a sua fôr;a e a Mia fra»queza. A força, porque astM!«i.ii:m caráter de maior rigor eobjetividade, que lhe vulmt, dt!um |ado a adesão dc espíritosvoltado* para ns atividades Ic-gitlniapiepte cientificas, dn ou»tro a excomunhão doi eternosdj-hlaleradores dc problemasinofensivos, como a colouatjítt)ije nronome* utt a; .!ifi'-'_.!.ÜTlios da análise lógica, A fra.fineza, porquanto, sendo a jip-íiiageip um ato e não ipera-meplc um fato, quando rstuda-ila exc|us|vap|epte pelo critérionaturalista, scapa por sofrtruma limitação pas sua-, oiiksi-liilidadcs criadoras, pma vezque nãp é admissível supor qneo prreenle seja mcramcnle umaintegração de passados. Dai oularga]Pf.|llo atua) das perspfc»tivas llpgqlstíeas, que fe cop-fundem com o dos próprio.)coipplesos culturais a que per»teuce ou pertenceu o poptem,Não é mais possivel encararmuitos, cènio todos, os proltle-pias de llpguagcpi eiidtisiva»mente d luz (fc uma técnica es»pcclaliz-ida, que Meillet resu-miu em leis fonétlcas. emtn-és-limos, analogia. A lin«tiistic._pão è pois, ppia çiípcja natl!-ral que sstpda um organj^piaparticular « a língua — jj simupia cjépcia cultura), isto í,tiniu eiénda que estuda fçpó»menos que te renovam ,lnnv<dos tempos, sepi qpe, «plceiou-lo, seja possível "prever paraprover", copia dlzlapi PS anlt,gos positivistas. A sua fm.ili-ílada é permitir an hotpeip íuncophec|piento mais eaati d»qpe c v da natureza dp meloem qpe vive, a f|m de qpe,principalmente, evite com.lercrrps, qu« já foram |mfn_.._4"lde modo definitivo. Para qpuse logre tal conhecimento ipal«e » at o, procura-se descrev»-também, com bastante rlsor, o

ambieplo ds vida dos povos ilovárias épocas, quer dizer, os"circules culturais" a que ssrepdem. Desses circulo» cuUu»rais JM PsHõ á prôpri» ll0SPf=gem, a qual, portanto, tom duser tratada "eujturalistainen-te" a Pão "paturalislameitte".

Bejo exemplo dessa orienta-çflo, que marcará a lingüísticado séppli vinte, como o "histo.ricismp" çajacterlzou a lln^uls»tlca dn sáculo dejepove, sãoéstei "Capítulos de Historia daI.ipgua Portuguesa po Brasil",da autoria do prof, Serafim daSilva Neto, a qup «srve de in-trodução o opusculo depoinliia-do "Difercnciaíão e Upjfifaçlodo Porlpguás do Brasil".

Deixando de lado o espanta-lho ji cientificamente desnui»lallzado da "língua brasilei-ra", o prof. Silva Nelo lança»se a um» árdua empresa, qneestaria a exigir, pão |P|1« ¦•deficiência de poisa for.poçãotnivcisitàri;. um trabalha tleequipe. E corajosamente euve-reda pel» bom caminho, que eo de estudar a realidade lin-gulstica brasileira em cnptxáoi-.üu a realidade sociai". S-ibli-nhe»se MUÍ nS(* *«revl "ífflttinçào" e sim "ept conexão''.Pprque língua c sociedade nãoestáo entre si na relação doefeito para causa e sim nn deefcjtos da mesma cama, quer,ão ns energias materiais e vs-pirltuais do ser humano. As-?>m procedendo o prof, SilvaNeto pôde situar bem P pruple»ma e c|icap|lnhá-Ío para a suaMiluçãu verdadeira.

Em "Diferenciação e Unili.cação", p. çx., começa diíen»do:

"Ao coptrário da? cgniiulMisda Ma ? da África, destinadasaté então ás relações cnrper»cin|s, os |H>rtugpcse5 deçiuifãMl*se a colonizar o Brasil."Êsse fato que carreou pana grande possesião smencip.milhares de povoadores, pôsepi çoplato dpas cultura*; ados fttropeus e a dos impiil)-vos habitantes da terra".

É exatamente esse tyhoque deculturas que o Autor estuda nodecorrer do primeiro cauituioe, fora de duvida, não •>. com-presnde um estUPO do POdu-giiL'5 do Brasil que não partadessa oposição fundamental. 3.)a análise dos fenômenos deaculturação próprios do cunt.t-tc direto e continuo, dc çul-turas diversas, lev» o Autorpara domínio não.graniallcais,em «ue a s<*-ei»log!» < a utnolo-

fia dão as mãos Ij ciência d->

inguagem. L em ter Mliidousar do material ç-çtrarligui?»tico, que a sua operasidada dc

SILVIO EUAipvestigador tornei abund-Wl»,reside cr grend* inérlts da Au»tor <Jesses "C*p^^jp•,,.

Noi primeiro» tentnos doBrasIl-vôlôpU, a ouItuTí Indl-gqpa levava vantagem sobre abrauca européia, quer pe|o pu-mer9 dos qpe a eU pertandam,quer pela p\alor adaptação a*melo natural, Par Isso rnem*,a ilpgua, com* llemepto dtss»cultura, tamb^Pl devia sobre-por-rçe e de í.tp se sobrepôs,por multo tempo. »« Idieniapprtugpés. Éisse tupi, fajado pe-lo gcqtlp c pelos propflo? Prt!',,tuguejes, velo a torpar-js "Hn-gua geral", a quel fnfrcntf.qttãu só o português dos cnlo.il-/adores, mas ainda o linguajardaa classes pobres, formada, deportugueses ipeu|tos e de mes-ticos brasileirps. 8efia de e_s«pei-tu- que êsse linflinjar, que oprof. Silva Neto, patcctiu.s,liga â plebe colonial, deves*.,dominar nos primeiras secul-.ts.MntreUnto o que v«mi»>, con» ii.i>tével singularidade, é o fatoque Tçndoro Sampaio resumiunesta» palavrasi "At4 v i*om*«•;.í da »èe. ,\V|II, a protH>rv*íientre as duas línguas taladasna eo|<>p|a era mstl« fttj.mSG'^de trás para um, do tgpl panüo PortVlUÍs", Sa|iept«»_.a quoo prof, Teodoro SawPgj» laiarm duas línguas quapdvi u prof.Silva Nítq fstnlielece um* «Kl.são tríplice. PrOvavílmeqK osábio baiano incluía na rubri-ca "português" aquilo upe t|jovem mestre dos "Cap|ti!lc_>"denomina rrioiífo ou «<m?»cr/»mio isto è, a rer*rldrt tlmua?j«r da plebe colonial, Çm »tíi»bas aS eiassificacees, porém.¦eipo« \\m tupi . narU, sobforma de llpgua geral, que de»ver? ter suplantado 0 norlu»guês, pa proporão de irí. pn-ra um. Conira essa «firmaçíodc Tfodorp 5amP»l0j rebda-se,eptretanto, o prof, silva Npto;"Tais aflrmítivas dU»noslorgm aceitas. Mm erlllc., porquase todos 01 iiivestlgí*im-ê»que l#pi estudado o Sfisunto"fp. 17 rfa "PifeitncliÇju eUnificação").

Para roborar a sua réplioi,faz o prof. Silva Neto deporgrande numero de tcslc|uiin'iasconio a P#. V|e|ra. gavernadTSá a Meneses, n*- MIBHN Fo»>»seca. viainnle Hércules Klnre.i»ce, Frei Frsnelsfo df»s Preseri*»e aWiitis o«|rps- M«v|| è desin»iar que Iodas «sêtitoriili-des iiivocadna depii»eram i (a«vpr da vitalidade do tupi,pondo em cheque a ie« co,i»traria do prof. Silve Nílo. «fl»,inexplicavclpicnle pelas Sf qyUbasear,

Eis a raiâo por que o prof.

Silva Neto acaba por ter decontraditá-los, atirando -.ed'i-çóej contra inducoe». A «spel-to de Fr. Freadsoo dog praee-r*s, p, e*.., fli| que as sunsaflrmaçoca ^brlsam eom o bomsenso." (p. U) Cintra o bljin»guitmo asseverai "Não podiadeísar de ser assim, puma ter»ra de tio profunda tradiçãoportuguesa — um dos Ligareioude é voe eonepte qpe melhorse fala d portugute''. íp.' 23).K nã pág, t\ 4ir4: "Xao sedanem palpral nem razoável orsqpeclniento da llpgua »wrtu-i-ue#a em favor da eerat" T?l*mcz pão fôsse mesmo moávei,niss, caso o fato (lane apqra-do de outra mad°. temo_\ deaceitá-lo copjo singularidadelingüística. E, apesar d* reco-nhedda autoridade do prof.Silva Nelo, qye em pouco tem-pa já se elevou ás altura., nn-dc ee situam os grandes tues-tree dn.itfnáeplo, cppfeisaino»não e_it*riTu.j cc-aveprid«vs dasenirraz-jp de Teodoro Sampsionesta psHlçnl»!?.

ÕS ''Capítulos de História daLíngua Português.-» uo Brasü"mia og Kgulntes: s) As Ire*Fases da Ifistóda d» I.ipguaPortuguesa no Brasil i b) Cop»tato e Interação lingüística coBraslI-Celonialj' c) PanoramiAtyel da Língua Portuguesa unUrssfl.

Do primeiro eanflnlo c« tri-sfases são: t -— do Dficohiiiiteii-to 4 1654; II-de Ifiil a W>A;II! r- de 1809 em diante. Nuprimeira fase predominam 01honieos de cor: é e^cát>s(ssimno alepientq br»peò. .^iindncáieulos de Ammitte, em !*Mo total d> hablUmtfís eleva-«e» 17.000 assim ' distribuídos 12.160 brancos, ta.OÒO índios c14.000 negroí- A Mfqnía faacst, eareíteds» pela defintlvaposse da terra em mies dotportuguçies. Cresce a imigraçãobrapeá. entra ent -eeHnto oeltmepto |nd|g»na, avolnma-suo tfáfiço de neír0?- Q povoa-mento do interior faz-se com«s masias do litoral. Na frnscdo Autor, "constituía-se assim,ume fronteira I|ngulsli.-a mú-vei, que, mal» e mais, conqut--va o sertão indevassado". f..).iqeça a terceira f«Sf eom a vjn,da da família real portuguesapan o Brasil, peste falo re-Millftu rápida e profunda udia»[ilzeyto cuja consequitici t so-rla| foi tinia forte içio eenlri*pela civilizador*, acentuando-SS Üf st arte a pnosicão ípvre qcampo f • rld»de. Nas cidadesdeelara o pr»t, 8ll*e Nelo.apolandorfe tm Oliveira Viana,a partir pelo menos io tit,A Vil, s* concentravani 03 ele»mentos brancoi' da Colônia.

Deste modo torna-ee de grandeImportância distinguir entre osfalares urbanos dos elemento.,predominantemente brancos eos falares "colorcd" rucois.Nesta altura, o prof. Silva Nc-to não faz própriauicüU: putainterpretação "racista" da rea-lidade lingüística brasileira. Oque se deu foi simplesmenteisto: A língua portuguesa eraa Jfpgus do branco portu.uês epor Isso, sempre que oredomi-dou o branco português, accn-tuoU-se o uso da língua da Me-trópole. E o branco portugu.'--haveria de predominar, um.tve? que era possuidor de léciii-ca cjvjllradora superior h doindio e à do negro. Nâo setrata, portanto, de unia supe-riqrldado decorrente da purezado sangue e sim dc um statuscultural mais elevado.

Todavia, a língua portuguesa110 Brasil, mesmo entre as cias-ses mais cultas, que constituíamas elites clladfpas, não .e cou-rervou cento por cento Idênticaa de Portugal, Ao lado da es-Iratifleaçáo rural, formou-se nascidades um tipo dc linguagempadrão. Essa diferenciação foimotivada pelos mespius fatoresque são responsáveis pela»transformações lingüísticas emgeral e esses fator», om quepese a Grammout, ainda n_>ssão descqphoddos. O prof. Sil-ia Neto apenas observa ritscre-lamente que "essa diferenria-çáo Coincide cirm o estabeleci-mento da consciência dç umatradição comum, que encarntexperiências e valores cppiuns'*(p. 39). Mas não afirma nucfoi essa consciência a cauvi da-queia diferenciação. Talveíçonfiesse aqui Icnibrar Vossler,que opina serem as causas dasIrepsformacoes (00ética s <]cçuph" negativo, isto è, dçvidas aimitação negligente e preguiço-ss. As línguas se alteram ró-pleamentf porque i Imposslvtlk at«p?âo humana reproduzir ãmaravilha a linguagem de íeur-maiores. Como essa desaten-çá(t não tem prnbahljid3des dccoincidir era tcrrilórios distan-tes segue-se que neles a lin-guagem ee diversifica. Mas só«caminhará para a cisão «e ocorretivo pedagógico não sobre-vier a tempo. Isso explica di-ferepciaçôes locais, como asexistentes entre os falares doBrasi) e os de Portugal, :t,asque pão levam â quebr.i Aopadrão lingüístico. Por isso en-sitia multo bem o prof. SilvaNeto: "Q português culto doBrasil pio deva ser, de nenhummodo, vil pastlcho. Imitação»erv|| âo porfggués enlto do.«antigos fcláfsicós) ou do por»

fConclue na 0.* pd».)

Page 5: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

mo DE JANEIRO-QUINTA-FCIRA, W PE AGOSTO D51Ô48 - A MANHA - PAGINA *4 ^-¦**«r. 4.j»»M"j.»^f»»»jit tf ft#ifc»«t»»»|hf»»»"ti

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MUNDO SOC/At=:i TEATRO .A INGLATERRA E O TEATRO

CHEGA-NOS a nolkiu, (aconiceunente, através de um telegrama:"thurchill o sua senhora, estiveram esta noite no teatro

ll imhlfíiílit lilf/Vf Mi»!* *Mrt itthe. C.,H,.k «L I.-•II i

4IHáléÉÉlÉ — ¦. — ¦.... »..^.....— «.^¦¦¦¦¦«¦.¦¦¦«¦.T..........M.a»rM*.1t.r|11.n...|lt||i|>M<M|||Mj

AIG(M1/IS N07V*S5o& o patrocínio elas princeas D. Elisahclh, D. Thereza e D.

Esperanta de Orleant, « Bragança e ainda da varieis outras damas<lu nossa distinta sociedade, tcrentps. afinal, no dto-,81 do correntea ja leio comentado espelácuto circense, que será levado u efeito mtaociedade Hípica Brasileira.Tiula-se de um empreeridlmetito de caráter beneficente, e de-veras original. A ('.Manca Garcia foi cfinfluda grande parte da pro-vreimu arlislico, o quc, naturalmente, irá credenciar de, muito o es-

licttklllo;Os interpretes dos diferentes papeis, tais coma os dc aerobata,dumador, dançarino, palhaço, etc... serão pessoas da nossa cocic-ilude e entre elas algumas dc btistunle prestigio social.Pelo telefone 'ib-iW.M, serão feitus ãs reservas de bilhetes coma sva. Delia de Curvalho.

No pitoresco salão de exçosiçóts do Copacabana Palace a pin-tora Flora Snell brinda-nos com seus excelentes trabalhos d« óleo.De evidente, persanulidadc. Imprimindo cores o fona <ju« cor«-clerizum bem as suas leias. Flora Snell, apresenta-nos uma cole-cão admirável de retreilos, entre os quais, o seu próprio, Numaexemplar demonstração de scu pendor como retratista, fez figurarnas telas um considiciavel número de dumas e cavalheiros da nossa»ocicelade.Para os que realmente sentem prazer em contemplar artes

plásticas, sugiro uma visita "a exposição do Copacabana Palace.

Almoços

Já bastante conhecido peto seu destemor, peto arrojo com queenfrenta os mares, c pelo conceito que desfruta na soc.iceleide, o sr-Pimentel Duarte. -- um grande desportista, — ín.trrcüeu-sc na sen-sacional corrida da "aatchs", Rio-Montevidéo, com o seu bmçi" Vendaval".E', portanto, a único brasileiro inscrito nessa competição in-ternaçional quc se reojizarà dentro em breve, e que conta com ainscrição de nada menos tle onze argentinos e quatro uruguaios.Ao caro patrício, desejamos os maiores « os mais merecidosvotos de felicidade, t, daqui, acompanharemos com o máximo in-

trresse ei trajetória brilhante que «s nelas brancas do "Vcnelavui'descreverão neste, trcciw magnífico do Oceano Atlântico.

DEMI TASSE

AniversáriosTttem mo» bojt

Senhor»!Miril dt Cloili Toutt Oliveira riom-caCltlla Gloria. SiqueiraMui» Josí f. rirtl (te MeiolM.ur» Lopr» do AlmeidaClotUdt Rabelo, viuva do si). Mumel

RitaloüenborUu

Marli dt Gloria Mmmbtii»Tultndt TravassosMarli dt Gloria Br»»» Caldeiit

Senhores1'Tolíitor Raul Ptdeineirattonlijas da Melo, «.interventor Te-<ler»l no PlaulMajor Ollberio de Ttulta»t.uls Otüotl, fronindor dt Repú-

NicaPaulo MtrtlntAstnor Porto.1. Clones dt Cru*Hi.ul de Castra.teta A. Vieira, JorntllsU . ,Gobrltl AU» PtrelrtLuU Bampalo OusmloAlvnro GlianteAl.idM resto» dt BllveLuclo Cardoso, escrllor

Fat anos hoJ.: o cia. Marit UilnHomano, upmi do cel. Alonao Romano.

Trtnacorre, hoje, o tnl»er»trlo na-Ullç|o da srta. Marit dt olorls. tllbtdo ar. Josí Madeíva. e de to* Mt».'»,dia; Joiquln* Alves.

Trinicorr». hoje, o talvtrttrlo nt.ttiicin. d» menina Lacei», (Ilha jo sr.vtltrldo Cewr Bllvt» c dt tut mpomtra. Antonla Flsuelr» aitit.

rtü anos boje o dr. Benedito Rocque>yi Motlt, vice-cônsul da Brwil eisLondres.

Tnnteene hojo o sníversarlo nt-falido dt iru. Maria da Glorl» Jlenri-nues funcionai io do Conselho Nacionaltío Petróleo.

Trtnscont hoje o tnlvtrttrlo nati-lido dt sn. Ro»» Marit de Conceljao.

Noivadoscontratou ctsiminto com t arla. Inai

iferrclra Bittencourt, filha So majorLeopoldo d* Barros Blttenoourt • dttri. O. Gloria Ferreira Bittencourt, ntcidade dl Porto Alegre, o ctp|tfto.Tenen-te mSdleo da Armtdt, dr. Motcyr Ml-vabeeu dl Ctpilho tares, tilho doTenenU-Ooronel dr. Jullo Mlrtbetti í»AeevedO tarei, vlee.prfsldante dt Cru-rada Brasileira Contra a Tuberculosee dt Ema, sra. D. Edlth de Carva-lho «em.

Ot nolvoi recebe,'^ ot cumprimento»nt Igreja • st letldtnolt do nono e,Rui Sorocaba. K. tm Couto»*-Rttlltt.je hoje. o enlic» »»*r|mo-nlal da erta. Marli Cita dt 8tlv» Vis-«mciioi, tilin do tr. Artur dt ailvtVtiu)onr4lot i O. Marli d« Gloria daSilva Vasconcelos, con o ei. 61|v|o Sei-uai rtrrlo, Ilibo do tr. Amonio »ixiiFerrío | p, Alice eelxu Ferr*». O alorelltloso feri Imtr n» Mairlo do l*.S. de Vonisctlto, Is 1T.3Q horta. Otnoivo» reocberlo ot «uq|\prlmentot utItrtit.Retiiiti-.se-d bola » momento dosr. Valdir sou», oom a arU, paollndaAlves di Oliveira, tt IT horta, ut l?rt'ade s. Joid, peus prortnltorea otereecmvmt lauta mas» de doce aot um paren-Ut e tmUoa, a rui Mtraues de siwil233.

Bodas de PrataGeneral Canrobeet t. «a Coeta -.O aentral Cinrabert pertlr.i d*Oostt a tra. Anadlna Tumba Pereira, cia

Costa irsíelario hoje, tuu bodat de pratatm regorljo. os [llhot da casal tarftorestr mit*a em tçta de irt-jti no altar-m*r da Candelária, dt qual seri cale-brunte o monsenhor Henrique Mafa-Ihiu, Durante e ata tocara -uma bandade música militar. Ot amigos do cata)vio prestar-lhe uma manifestado deapreça ipdt o »lo lellrloso.

Nascimentos— Elien» — Esti am (estas o lar do

catai Elra-Mailo Reilt de Alencastro,com o nasclniealo da uma encantadoramenina que na pia bastlmal receberá onome de EUane,

1.* Comunhão

CasamentosM» líreja da S4o Frandsca Xavier,

retlltt-M hoje ta 18.30 horta a enlacematrimonial dt «nhorlta Oeorglna SU-vi, (ilha da ir, Manuel latclp d» gil-va e Zulmlra Reto BUva, com o ir.Humberto lopio Cocchi, «lh» da viuvaFannjr tonio Oocehl. O ato rlvll ter*teetemunhado pelo tr. Jos* Mende» Ju.niov e senhora Josetlna Mendes, eendoa. cerimonia religiosa patrocinada peloi-r. Otacillo Mendes de Freltee í tenho-ia Lucllla Mendes de Freltaa.

— Raailia-se hoje, o enlace matrlmo-p.al da erta. Cristina Mariarlda. (Ilhada wa. d. Mtrl» Jaana Vieira» eom otr, Valdemar Cardoso, (Ilha da an. D.Adelaide Garcia Cardoso. A cerl|nonlnreligiosa teta lmar na Ureja de a. Te-icztuha do Túnel Hovo, 4a IT.30 hoi^t.

Na Capela do Colma. Rtilnt Coeli,nt TUuct reallsa.ea hoje àt a horta, aPllmtlra romunhSo da Interesstnta me-nina lucila, (iihinha dileta do Ilustrecual dr. Orlando Bchmldt Cabral-D.Ele» Mendonça Cabral, liiuWa deita.cadai da nossa melhor tocitdedt.

Clubes e Festas-TIJUCA TINI8 CLUBI - O TIJU-

c» Tnl» Olube raalltart hoje it Uhora*, t»o» linda solta di arti com econcurso da pianista, prot, Maria Apa-reclda Botfe* Monteiro, em vet da eet>tio clnemttMrttlea que estava profra-mtda par» m* -4W.

V* dominio, li, o iremto ctluU pro-moverá uma ucurMO li Volta Redonda.cujaa intcrlcjflit serio ancerrida» oo diaIS. impreterlvelmente.

m, riunlaenae f, V. wi Babada prdxl-mo, n» Pinado d* trieolor, ia ?1 horas,r.presenta{»o da "ahew" ooB) desli:e

de artistas do Radio Cltlba,- GMMfJCO CIQH - T«i lu»"

liojo quinta (eira, em Inicio as 3» ho-ias, a peita dl «rtl promovida peladiretio do Olímpico Olut* na Mde dtrua Alvtra Alvim Jl, cam a concursodoe festejados artlitu do broadceetlmcartoeja: locutor Luisdí Carvalho, pia-nlsta Mario do Ajevedo, ctntof KeíloaTeixeira, violonista Reroy, cantor Car?loa Galhardo, cantora erta. Cepseii pi-nentcel. poel» Pereira Reli Júnior eranlor Silvio Caldia. O Ingresso seriíelto com a apruentacjie dt carteirasocial e o recibo dl quitado.

BBJEMUSICA» VARIAPAB

-REPORTBR VmFINANÇAS DO DIA

. MUSICAS VARIADAS-CRUÇüM TODDY Mrr.

r CALENDÁRIO' ««^fWa Magras:Rodrigues. Maria iww

~ A «LHA ADOTIVA, nwe.a

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Realltou-te. ostem, no salso do Au-tomove) Clubo o almoço que os amlgote eolaj{H do sr. Ferdlnand Síberard lhaofareeerom, por motivo de tui Investi-dura no alio cargo de Diretor do De.partamenlo de Abaatoclmtnto da «erre-tarla Oeral de Agricultura. Indústria dComercio da Preleltura. Ao Agepe com-paiiciram vaiias pewote nadas.

Comemorações- Aoenclacso Espirita S. Jorge

Sob t presidência do tr. Josí AntônioBarbost. reuno-se hoje, era sua sede,» rua dat Palmeiras, essa auoclacAo.paia comemorar o transcurso dl ieupumalre aniversário de hmdaçin. Co-mo porto dos fettejca lalar* o »r. Ma-Ho de Alnielci-., que pronunclatA umaconltrenda sob tuna deutrluarto.

ConferênciasPra. Marta de lourdes Klbclro Mo-

teiia Dias. Resü-ca-te hpjs, is 31 horas,no Auditório do Cenaeiratorlo {(adoiialde Música, uraa cohlorencla «obre Bchu-mau e Schubert, A conteiencla seriIKiriridci, pelos cantorti Liberdade N'a-talla t Jorge BilUy.

— Pedro f alrooii m. Amanha, is 16.30Ii-ciD. na Academia Brasileira de Le-tias, o aoademlro Pedro Calmou (alaiásobit a vida e a obia de Ci;ho Al-ves.

J. . Pire» Wjnne (atar* na A.B.I.Ka (|Ulnta feira, ;i do ronente, is 17horas, fc\lai.i no sadlia da A. B. I.i!>vofcrln1o Inttrttsantc; pojtstra sobreos Novos Rumes d. HUloii.i o Jornails-ta e tdrogcido J. Pius Wynne.

RecepçõesO Instituto Braalt-Isladoa Unidos ei-

tá promovendo para o dl» Sl do cor-lente, pióxlme quarta leira. uma «eceii-c.-.io em homenagem to cs-tltor noite-amsrleano Samuel Pulnoni, tradutor devirtas obras da vulto de nossa lllcra-leite e que ee acha akuahnente naitj Cn-pitai, em vi«e«m de Intercâmbio eu"u-tal, fusa rtcep;lo tem «mo objetivo a«Piejiiiieçio aos lnlalecluiis brattlelroadetse lepresenluito dat latrtt norte-«merlcniiat que tornou U« conhecidosnos Estudos Unidos "Os Bertdei" de.tuclldes dt (iunha — "Casa Orande c8ensala", de Ollberio Ftelt» e "Xerraedo Sem Fim" dt Jorge Amado. Kssireosptlo teta lugar na sede do InsM--leito, i Rua México to, 7.0 andtr, daa17 U |0 hotai.

HomenagensRenato cie Aieteio fe|a a A.rlhur

r«ictrt de CastIU» — Realisa-ie hojo,no tslio da banquete» do Jockey Olube.< almoço nlerecido pela plrelolria doTounng Clube do Brasil aot tis. dr.Renato de Aievedo Pilo. e dr, Attlmrpereira de Castilho, por motivo ooapoie que essss duai auterldadet vememprestando t causa do turismo em no.-.eo Pata. Compareceri à homcnagiro to.da a Diretoria do Tauttno clube, i»i»a ticnil o teu Presidente, sr. JuvenalMuttlnho Nobie.

Cel Slieoe Strmanle — Oa imlgoae admlredoree do tenente coronel st-«ciio lannento, «prfvellando o ensejode tua promoeAo na carreira militar.vio horaenejel-lo con a teolliaçio deum almoço, ao restaurante da Cata doIstudtate d» Brasil, à ma Bani» tu-na 10). O tltpi ttrd lugar hoJo 4» H-3ohoras, abando lã lliMã de aáeaio naportaria do Club» Militar l no "Jornaldo çwmreio".

Em beneficio— "Cata de» Porelrea" — Sob o pa-

Irodnlo do tr. Ernani Lopet Venanolo,presldinio do Conselho pellberatlvo de"A Cata dos Poveiros", deet» capital,serio raalltedat, nos próximo» dlat 17e |l (Sibado I domlmol. íetllvldide»m sede daquela Inetllulcío, * ru» doBispo, em beneitclo 4a compra d* uu>acito.ambulancl» paia *0I oervlto», dt «s-sikleqcl» de Pdvcat da Vattlm, em Por-tuial. Aquela InatHultio esti (a:cndoum apelo a todo» oa elementos da co-lòuls. par» que *concorram eeonomlca-atenta par» o íxlto dtsit Iniciativa.

EntermosVitima da grave acldtnte quando, a

cavalo, visitava a Fciiend» Pedreira, emMacabu, a up|Uo Janary Gentil Nunesgovernador do território do Amaui, foitraiifterldo ptra eat» capital e Inlenu-do no Hospital da Acidentados, a Umde submttre-se a dolorosa operacio, quefoi retlluda pelo dr. Mario Jorge, comresultados fellfníenlo iatltfltdrllos,aobando,»» o enfermo em (rança con-valesctnola.

MissasKo altar mór d» UTeJav de N. s.

Io Carmo, i ru» J.o d» Março, reili-ctr.st-i hoje, ia 0.30 horti. mlpaa de

1 " dia, por alma da Exma. Viuva Anpade Jiíiics canira, m>e ta st. Apar-.cnCimata, diretor do 0(?aniefltq do M'-n.íiério da Viaçàn, e doa fít. Ataualicae Vsldemar Cimarj. da admlnlstrac-odo "Çerrelo da No|te", » wgr» doa srs.Mario Masalhie», noiao colega diretordo "Correio dt Holle", » do T<». rei.Jfio Manuel Lebrio, prolessor da Es-rola de Aperfeiçoamento d» Ollctals doE\írr!to Nacional.

4 SOLDADOS AMERICANOSDETIVERAM 0 EXPRESSO

BRUXELAS-PARISIPAPIS, 14 (R.I - Quatro

soltldfjps uorle-afncrlcanas, ar-rnado? de riivójvçrej BrowuinS,detiveram Jiojc o tspreíno Pru-xelai-Paris, durante rnuif áeduas hora», ao recusa rum-, ms apermitir que funcionário* daAifindciia çntrass«nj num vb»iiàci em que se encontravam-Q fatq tev-í lugar na fronteirafrançn-bclga. Q tren) fjçpi) parrado stí «imp cheMim a policiamilitar do» &$ta<)p|i Unidos,

H'fmMe«fQU parti ver tua filha- Surah Chuichill representarna peça policial "Gás Light", rE, atraoés da latonismo desse telegrama, (kq, mais umavtz, confirmada a alia considerarão que o pouo inglês sempredispensou ao scu teatro. Desde as eras remotos, os artistasingleses mercceiam de sua pátria, o respeito c o amor qut oiilras

pátrias negaram a famosos eitorcs nacionais. Enquanto o uretbispa dc Paris negetva sepultura em lugar sagrado «o corpo dtMoltêrt, o bispa de liocbestcr st oferecia exponluntumtnte pnracelebrar as exéquias da Garrkk,Uma rainha, Maria I, de Portugal, proibiu qut as mulheres

pisassem eis tábous da um palca. Outra rainha, habel, da In-glaterra, autorizou alguns lords a manterem, tm Londres, oitocompanhias dc comediantes, án quais pertenciam quatorze qlri-zes. Enquanto, nu Itália, tódq , corte voltava as costas q umpobre fidalgo qua desposon uma atriz, na Inglatern, tôda aaristocracia abria seus satães para receber a attk Farren cqhiocondena de Derbv, a atrtz Melon coma duqutta dt S,mtu Albano,o, « ufríí Sttphens como condem da Rtsex, Sbakespoare a ton-siderada pela Inglaterra como sua mais alia gtárin, acima deCromwall, de Bacon a da Newiqii. "O

páblko inglês CE' SqrniiRernhardt quem o diz tio «11 livro "L'Art riu Hitallt"\ á o maishospitaleiro do mundo, e, isso, da uma maneira simples, gene-rosa. (Juando abra sua porta não a cerra nunca mais. admitindoos nossos defeitos a aceitando os nostos caprichos". Tinha razãoa iniorlal atriz francesa. Ai está êttt endiabrado rapaz de Wano*. Bernard Shuio irlandês teimoso e intolenlt, que o públicoinales utlortt a tem orgulho em satisfater Iodos o« sen» co/uí-chos, mesmo quando élo escreva "gentilezas" como esta*:"Juntais pude «uportar a Idéia de considerar um Inyüs comocompatriota meu". "Um itlcudêj pode «er fanfarrão, borrar.o,adulador, cmbuMeiro, Ipvojoso, vingativo, tantNm pode serum caVãlhçirQ (espécie dc gente que Já náo esiste na fuglntcria)mas, nunca será um bér histérico Incapai dc enxergar um palmoadianto do nnr|i, tremendo ante qualquer verdade, como jfôsãtipo que se chmna, comumento, um infflés como Dçus quer'.tPre/dcia da peça "A outra ilha da John Buli". Tinha razãoSaiah fíernhardt. Um público que toltra as Inconveniênciasdesse famoso Shiim, é um público maravilhoso. E, ainda, agora,quando foi publicada o programa da Partido Trabalhista i/ucvenceu as tlelçèies na Inglaterra, lá estava incluído o Tealro nasen projeto da realizações. Mais teatros, para Londres e para uscidaats do pais. Isto, num periodo político verdadeiramenteconfuso « perigoso, Mat, para os ingletts, teatro ê gênero <lnpiinieira necestielade.

A politica angla.russa ferva no Parlamento Inglês, En.quanta isso, assina-se um contrato da intercâmbio entra com-panhias teatrais inglesas e russas. E, desprezando tf velho a bolo-rento preconceito que ainda existe em outros grandes países, a filhade um cx-prímeiro ministro, desse pomem que foi o namoradoda humanidaeie, a filha de Churchill, coma antes da guerra,continua sendo uma das atrizes mais queridas t m«i» popularesde Londres, tendo, na platéia, cqmo seu maior fan, o valho htròidu resistência londrina...

RELIGIÃOCONGM-GAÇAO MAMAVA liPIA UNIÃO DAS PH.HAS DEMARIA OO ENGENHO NOVO

IU-alliur-se-á, domingo pró.ximo, 18 do corrente, k» 7.30horas a cerimonia do raceptiode posse de Congregado? ileMnriana c Filha* dc Marh duPia Utiláo da Nutri* do Knge.nho Novo, havendo na mesmancajiJo missa de comunhão ge.vai.

A 15. 10 17 do fluente à» l«hora», trlduo preparatório, cmlouvor a N. 5. i|a Glória do Ou-tcli-o. O vigário Padre dr. Uu-pidei Cotia» pede compareci-incuto de todos os congregadosc Kllha» dc Maria da Paroquia.FESTA OO SANTO CRISTO 005

MIUORBSNos festejos jubllare* <|e fun.

<l«tiin da Pia Uniio dat Filhasd6 Maria do Santo Cristo dosMilagres serio rea]|g«dos osseguinte*; atos; liojc dia !.">, às(i horaa, Santa Mlsja c comu-tihán geral; 19,30 horas •— la-daiuhi oferta dj floro» e brn-v»o do Santíssimo Sacramento;dias 18 e 17 — 7 hora» — San.ta Missa do costume c 19 hu-rua ¦»• Hora Sanlu.

CARTAS ~- Todo> 06 loatinsoferecerão hoja vespcral às 16horas a preços reduzidos e set"soes noturna? as '.'0 ç à« 23 ho-ra».

SERRADOR — Uva c seus ai-listas com "t'nw mulher livre"de Oeppja Amiel, traduç.ío deRrlcio de Ahrev. Impróprio até}S anos. Sesita.fcira 23, avantpremlere dc "Claudia" 3 atosprofundamente humanos de Ro-se Franken, tradução dc R. Ma-galhães Junlor- Ultima peça datemporada.

010RIA — Jaime Coala com"O RonitSo" arranjo do Feman-do ^acCrda. Ultimo mis da tem-,porada-

HÇG1NA — DulcIna.OdlIoncom "Avatar" de Gcnolino Ama-do, 9 caminha daj 100 represen-laçõee. A seguir: Ana Christic,dc Eugcpu ó Nelll, tradução duGeno|ino Amado,

PENÍX — Maria Sampaio comltodo|fo Mayer o Nclsou Vaz napeça de Bntalllc "TcrhuYa" tra-duçâo dc Bricio de Abreu. Im-próprio até 18 anos.

GINÁSTICO - "Os Comcdian.tes" eom "Desejo" de Eugenoó Neill tradução dc Mlrocl Si!-veiro.

RIVAL — Fechado. Amanhã,estrela dc Aida Garrido, eom acomedia da Paulo do MagalhÁes"A viuva dos cachorros",

RECREIO - Walter Pintoapresenta Osearilo na revj&ta deFreire Junlor "Nâo »ou dc bri-ga" «* |J0 rcpreaentaçóes — Aseguiri "Nem te Jigo" revinta doWalter Pinto.

JOÃO CAETANO - GildaAbreu-Vlccnta Cçleatlno com aopereta de Vicente "Coração Ma*terno" — A seguir: "O Ebrlo".

CARLOS GOMES - Chlancade Garcia apresenta o show tea.Urallzado "Sonho Carioca - 100representações.

WYC IGIMIASREPUBLICA - Amanhã, avant

premlere da nvtlU dc Luiz Pei-^olo b Mesqiiltinha "Nós querc-mos < movimento".

AFORISMOTenho hojo dó das vitimas ijuc

Imolei ao me uorgulho de dra-matnrgot -, Camilo Ca»u|oUranco.

ROATOO teatro Gloria, po més de

setembro, antes de estrelar a co-media musicada dirigida porChlanca dc Garcia será ocupadapelo querido mágico Rocainbólc,

REGRESSA A PARIS UMMEMBRO DA ACADEMIA

FRANCESAA bordo do avião, da Unha

transatlântica d* Panair doRra?ll| regressou, ontem, a Pu-ris, o escritor Emll^ Henrjot,membro dj Academia Francesa,Jornalista, cronista, romancista,poeta e humorista. Convidadopelo Ministério das RelaçfiesEsterir.re«, veia reali.lir *-'on-fercnclas e contactos culturais,tendo chegado ao nosso pishá dois meses. As vésperas desu* partida, o intelectual gau-|és, nò Pajacio Ramarato foramconferidos pelo chanceler Inte-ri no, embaixador Souza LeãoGracie, o diploma e as insígnia*da Ordem Nacional do Cruzeirodo Sul cpm que foi agraciadopelo governo da Republica,

EVAno SERRADOR

w O TEATRO DE CONFORTOMÁXIMO

HOJE; — V«p. ài 16 hora. —Seisõcs às 20 e 22 horai.

UMA MULHER LIVRE(Ma Liberte), de Dennli Amiel — Trad. deBricio dç Abreu ¦<-- Imprópria até 18 anot.

AMANHA: — DESCANSO DA COMPANHIA

WÊmWÈÈWmfhBds'-¦ *__mWÈÊsE@$&&dm WÊÊ*!< "

KM ¦.

M W'm\ W-

ÚLTIMA b-ccrtiMA DE

DIA 211 —» SeKta-feirq: — "Premièrc de:"CLAUDIA"3 ofos humanos de ROSE FRANKEN

trad. de R. Magalhães Júnior

^«w^»-.m-rm

Ejvposiçãp do pintorchileno Pedro Lobos

Sob es auspícios da £mb*l**'da dp Chile inaugurar-sc-á, ò»

Jt» hor.if, no llti5cu dc BcUf

-"tes. * espnMçâü <ff pinturae gravuras chilenas, do -inibiafedro Lobos.

M

DC QIBRALTAR A BUENOSAIRES EM IATE

LIVBRPOOL. 14 (R.) m- yjniiviagem de seis ini| milhas âtca America do Sul, cm um iatedc 41) toneladas, eis a aventura<|ue pretende praticar o majorJ. H. Lloyd Davies. O MajorDav|ea. quc eitá atualmente etnLiverpool, veio para n Jnglatcr-ra eomo voluntário do exércitobritânico, há seis anos, e par-tira para Glbraltar, onde 6cuprimo, T. G, Blburn. o esperacom o iate. Davies Elburn coutros quatro homens partirãopara Buenos Aires, fisperamque a viagem dure cerca dc seissemanas.

CONFERÊNCIA SÔBRE TE*LF.OOMUNIQAÇ0ES

WASHINGTON. U (A.PI -O Departamento de frtadoanunciou que ot Estados Uni-dos decidiram aceitar o con-vite soviético par» um» Con-tiríncla preliminar das cincogrande potências, em Moscou,sôbre tele-comnnicaça*?,

Conto a França e a Infla-terra, ps Estados Unidos mge-viram o adiamento da Confe-ríncia Preliminar para meladosdo setembro, em ve* de J7.28de agosto.

SENTENÇAS RIGOROSAS ATRIS ALMIRANTES

FRANGES»1'ARJS, M (INS) - Um tri-

Iwnal especial Impôs hoje ri-joropa sentença de prlsáo atrás almirantes franceses aeu-sadtis de terem afundado « fru-ta francesa na base naval doToulon, em 1042, sem Jutllfi-c«t|v« alguma.

O almirante 1'nhan, processa-do "In abseiitia'», foi condenadoá prisio perpátua a teve eon-riscado todos os seus bens. Osalmirante* Jeaq .\liricl e LouisMarqtiis, respectivamente, fo-nm condenados a penas de 10e 5 anof de trabalhos forcados.

A INBLATERRA VAI Rf00-NHEOER 0 QOVIRNO DA

BOLÍVIALQNPRES. J4 (A, P.i « Q"Pnreign Oífiee" anuncia que o

ministro britânico em U Pas járecebeu, hi dois dias, InttrucAesper* tut proceda an reconheci-mento oficial do novo governoboliviano.

FOI OPERADO 0 Q0VER-NADQR 00 TERRITÓRIO

DO AMAM1Acha-se recolhido a uma das

Casas tle Saúde da rjdatl.- ocipitio 4apar| Nnnca, governa,dor do Território do Amapá,quc fn| submetido a uma opera»tão. O referido Oficial vai pas»sando bem.

RADIO !iHA'DIASI...

40 DEMISSÕES NO DEPAR-TAMENTO 0E BYRNESWASHINGTON, 14 (.\. p.) ~-

Numa cario qua endereçou 1)1»presidente da Comis«So de l'.e-glmenlo da iCãmara dos ftépré.Militantes, o secretário dc Esta-do, Ujrnes, revelou que 40 fun-rlnnirlos do «eu DeparUmentciforam demitidos "pelas iuasintimas ligações com governo*.(••Iiaiigeiros", ou pele Aua folhacorrida indicando "um gr-jniicrisri) na questão da segurança".

Entretanto, Byrnes acresceu-tou quc a grande maioria dosfuncionário* < composta dcamerionpQs Inteiramente leais.

VIO SER PROCESSADOSEM NUREMBERG

LONDRES, 14 (A.E.P.) - Sç-gújido o "Daily Rerald", algunsdos grandes industriais «lepiâeuserão acusado» uo segundo pro-cesso d« Nuremberg, ativamentepreparado pela Comissão dç pri-mes de (aterra inler-allada.

Estariam entre os futuros ocu-aados do|« diretores da Kmi>P.ilols tia |G Farben, Kurt l)a-IctiRe, um dos responsáveis pelo.sistema dc trabalhos forçados,Ilurlieil Goerlng, Irmão do m».-icehal, o professor Mcssepc))-min, os dir«lore» da Blohro «Vi»», o banqueiro Sehroeder, Ai-fred Krupp e os que l'inaneiar.i.iiti movimento naiisla.

N.iO. Invejem o médico, a dtsptita dè Iodai as madrugadas

que o dever lhe impóe á cabeceira dot enfermos; invejem oadvogado qut procura argumentos para salvar a causa per-dida, que lhe confiaram; invejem o Irocador de ômnibuu que peleiterceira va, na mesma viagem, recebe uma nota de cincoenta parutroco, passagem trinta centavos; invejem o condutor que faz mata-

bqritmos arriscados no estribo de um bonde cheio, ás seis e meiada tarde\ rumo a Ipanema; invejem o artista obrigado a sorrir Hqn-(e «fo público, quando a clássica "dór de palhaço" vem com Ut docasa ou da rua; invcjtm quem qniztrcm, menos o produtor ele rá-diaí Menos o produtor de rádio, em dia de miséria cerebral.. ¦

Sabem 0 qutr diter produzir i hora certa? Escrever com amesma rtgulemdadt de uma máquina de fazer pipocas? Pensar e.sentir a comanda 4a» necessidades, paru com isso criar? Invejemat domesticas que p4e prd.s fitos de madrugada, mas não invejemum produtor de rádio!...

Quando a idéia i farta e transbordam ar, palavras faciit dotema fecundo, éle se seple semelhante a um Deusl Cria, póe e tis-pâe, mostra e nasc.o~de o que quer, onde quer, com a agilidade iin-prtttionante do máako. Leva e) morte seu» personagens, rettuetta-as,, impele-os 4b drama, brinda-os de felicidade, como se todas airédeas dos fatos es(ivtstem stguras enlre os teus dedos. Uma hprá.duai hora», três, quatro, t o proqrama »aí pronto, rabiscado <rçoi «ali pela excesso de cuidado literário. Mas quando mingua • pen-samenlo e as ternas ttcatstiam, quando o tom da* palavras *ne.r-va e aborrece, quando ms frases parecem miseráveis caricaturai Haimaginaçdo, detcoradat amostras do que poderia ttr sido a obra,senhores, o tempo se derrama sobre o produtor ele rádio, embebe-lhe de tédio a máquina parada, ratga folhas t folhas ds papel, tnmIra-lhe pelo* olho*, pela alma, prende-lhe. as mãos a um cigarro iti-lerininewel. e arrasta-lhe os ponteiros do relógio, caminhando, ea-minhqndo, girando em elireçáo á inutilidade... O olhar, vago, semnlda mendiga pela» parede», pela dorso dos livros, pelo chão o ins-tante. de Ins que passou, Como ae fosse noite, noite alta, e o toltardasse a raiar nq Janela."Spleen", "Catar", "surmenagi", apatia. _. chamem-Ho temo,qniztrcm, êtse. instante vasto; mas nâo queiram prová-lo.

Cada tarefa vencida é a vollq do mergulhador ii tuptrfiikResptra-se, grita-se, abanam-se os braços, e é tempo de mereaikaide novo t. de novo e de. povo — n/<j quando? Até quando?..,Ah! Não invejem nunca um produtor dt rádio.

BOMBAS VOADORAS SO-BRE A E80ANDINAVIA

COPENHAGUE. 14 (V. 1\) -Foi assinalada na noile de on-tem. da Dinamarca, a upriçào debnmbae-vnadorns sobro a Èscan-dlnávia. Um vigia noturno, sr.Brinnd Jcnsen, de Syucr, na Ju-tUndia ocidental, assinalou umdo? petardo? 4ur»nte • noHí- Apropósito, declarou que a bombaapresentava a forma de um lon-go charuto, com Uma caud» emigniçáo.

Em Eatocolrao, o "Dageps Ny-heter" informou que uma bom.ba fAra observada aohie a ilha.dc Saltoc. nn costa ¦ sudeste daaldeia dc Karlskrona.

ACONStLHAMMPARA HOJI

ÜA pAOJO OVTJ»B pO WUB1I. -|IM - Fw-mi» <• CMIi - IT.oe

Uti tinte) e um» Uttarlf ,,.[, ,o.c* — js.oa t» curi<*ife4M ttimiiito-• riflu: — |l. 34 — Opdt &part!v>(Raul UmsrM) — IS.DO <-• C<.m«i:»no.ti Jerúe. ptiraiU boIIUm. potltlirlo(l« KílJOU r-liTlIll rc 11.15 m, MflmlluIiin«umItciI<i — JS.JS -r Nntlrurui dop. n. :. — jo.oo -- Anunrio» — tt.es

rjttlxo — tt.ti -n- Ctdtlr» it p«r-btlro com Alutlla Sllvi »r»'ilc» — }».M

Animcloi — SC.l» -r- Itrcetair i tí-v«r — J0.JJ — Anqnclof a pl«4l|ih» —30 :t — 3 Ch»m<Jlnb«i - 1U) i—Anuncia e pUdlnli» — tt.SI — 4utratou «ul — 3S.4| -- AllU|ttl>l • pUdlnha-- :o.43 — Ura c«rt«- • un nii-eMo —iü.io mi Anuncio* t piainb» — w.13 —A &''•'» ai| t v|d» — Jl.ll vç Auuiicíoj« f.|.<l*ih» - ?Ml -m »•* -• J1.3»

AnatT:'»! • *t«4lTltt» - Jl.J» t BitU(oi mima kt* ¦> 91,49 ¦» Anuncio» «rorul«i — si.os — Que milsiu t eetxt~ }j.»3 t- »nc»rn»t«t« -, »}.w —.io)'it*l — ?J.ao ^>»Wre» - JJ.38 -?cc)ii 4ki nrsíücircs»».

na BABiq MaVRJWií vkoa - ITMíivjdio -r leMkvni Sei»* fdha e

Monutl Bnndlo — Butr ile íiumímr. Fílhlnlii do PI» - Jonil — Mor-«jIcS. Ktnim * hHM -r 11.«S tt Se-um t O* Woiiíi - 1S.SS m Oâltio doUríljS com A. Conrelhalro m, H.oe —ItportM etm OduvtMa Oonl — 1».so

Nêtlcurie «9 p. ü- J. - MM -It,* topllulo d* "Via lanho. «pomr"

dl OUvIo Vtmpr* — St.JO — Olliio

BRASISTda Cuiitlluliit» m te Ooijoo Icidi —H.«S - Kfjoii (MntalvM )|.S) * ASímio da Mindcii» r- Il.|e «- WfirIilouicteo — M.OO — CocoMlirl* tiríilimi Ainidn t- 31.OS — T»»t1 »lIMAt»» um "Anir pi»IW4»* dt »l«.i«wi^ -. .j.tt - r«wn«e r»M|í» •O mundo im sut cm.

NA PADIO NACIONAL — f.U - Mj-iImi virlidM - i.oo — Roj>»rttr tsfoI.N — rtnmçM da OI» — SN —Múmcii v«rt|dts - IS.se — ÜT\H**sTodo.» — 1» 15 - Oalondirlo floilcs»:jta»i, qm Afianl» meátUpm, Stor:»MtiKur. Nlla» Sbfraul i »«S Mmotl.30 - Q Rcminco do Amtell.«*v«U - M.M - A Pin» ad.lKl, (io->«la - 11.11 -m Míuclen *irl*4«f -r-rIJ.|i - Altm do Hortfonto... • Ciall»«l» — If.SI — HtpflTtW *«0 -mf13.00 — S«>«"« variada» *- |3 M —A vot d» S«lm — 14.S0 — MOjIm»viitida.i — 17.31 — O Homira t^f.rtt — 1T.4I -- PlUfrWI» «TM». eoi»Matlon o Or-JMHtr» — |S.IS -r tev-t-tildt da v«l» d»< SoMbrw, aotol» t-II 3» m Ali» Man». tt|Uo ri ll.<3 r-A»í«r,i Lupln, novet* -r (l,M w Xeti 4» r. o. a. - ii.u - a nm d»Tuíuro. nonU — 1S.SS — Mot(<t|rlf>to D. D. 1. - 20.M - «Ml* «llaíl»»r»i)4f. con) ( 0Hut»:r» Al) S*r* ->¦JD.IS tt Bapírtat Eajo — 31.30 -x f»n-lauta Ootty — Jl.M — Ala» 4« ti/fm»~, J1.30 — Obrliado. douto» -rr ff.M

TH"* f Surtida -. S-M -rn- fea,*-r«« di un »ob«jto mtm -™ ,.*&t- Ncüciat.» d» AaunbM» OofutlWbi'.»

3J.4S — «úiicm v»rl«4M — ti-U —Reportir asa --- :.'.« — A NOITEtnforins — 13 3B — Bbwr«rm«mt.

apossaram.se das ter-ras pos n0ires

M),M,\, U (W.) -m Rtuenloscamponeses italianos, arrancai]-do os mareou que limitavam pro-prledadcs de vários nobres, prin-clpalniente do príncipe Alcssan-dro Torlouly, norto de viterbo,a umad âO milhas ao norte dcRoma, invtdiram as terras, dnsquais se apoderaram, lentes fo,ram distribuídos entre us pr»-prlo» csmponesei. AU agora nioencontraram ele» nenhuma rests-tenda.

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^V^^^K^w^^^^mÊàlY^T rWFik'1"Ti i i iM inliif ¦¦* ^B ' JS!|>jK'• ¦¦ .':',)HBS _M ¦WmVs^M i\\M LlítlHjn E'A Um II M HBüH Eáfl ^Ufl ImA mM HO R^ 'mÊ_m_Wm ^jm

()S( MíllO pi oNOiaiifl»» ;tttt|(i< i, n*.o ll..|t «m matillór", il.s Iti litif.i'; (uni |»ii't.i I i diu id.i ¦ »• .i lidilt ;t* .'íl

4* as '.'?. Itoi a- í ni *'•]><-l.n iili> tju< empolga i»»*l.t moiiti

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A MANHA - PAGINA C- RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 1946Bi___t_Bns__a-S-B_a-_i--BaBBB :

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BÜHITUS. U-t<.Ofei40 S«t TIt4B9'i7QN PERFEITO AR CONDICIONADO PARA SEU BEM-ESTAR

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•OS FILMES DE HOJE1C I N

- *ELA N D I A

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"FARRAPO HUMANO"

Sob o- patrocínio de um grupodc senhoras da nossa melhor so-cledade, e em beneficio da"Unlâo das Operárias de Jesus"— modelar instituição do aosis-tencia social, que vem manten-do e educando menores desam-parados —, terá lugar quinta-feira próxima, àt 22 horas, nocinema Plaza, a "avant-premià-re" de "Farrapo Humano", ofilme danificado pela Acade -mia de Artes e Ciências do Cl-nema, como "o melhor do ano",que Irâ por certo assinalar omaior acontecimento cinemato-gráfico do ano, náo s6 pelo fimfilantrópico a que se destina es-sa exibição, como também pelaansiedade com que ela vêm sen-

do aguardada pelo público.

CAPITÓLIO - 22-6780Pnssntempo.

ÍMPEMO — 23-0310 — '-Nultci (loK-iii-a'-.

METRO — :2-0.-O — "A UltimaPorta".

ODEON — 22-1505 — "Os Anjos En-cllnbiados" o "A Marca do Vampl-lo".

PALÁCIO — H2-.B30 — 'Beijos

Roubados".PATIIfi — 22-0T75 — 'Conflito Sen-

t .montar*.PLAZA — 7722-10S7 - "Tarmn c o

Mulher Lcopardo".RCX — :"-r,327 — "Asnrro Seu Ho-

inem" c "A Volta dc Cisco Kldd".VITORIA — H2-9020 — "O S4timo

Céu".CINE S. CAHLOS - 42-9325 — *Inís

dc Castro".* 1CENTRO |

1

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"AMARGA IRONIA""Amarga Ironia", encantadorapelícula Psramount, que. a par-tir de hoje. está 1103 cinemssPlaza, Pa:-isiense, Astória, Olin-da, Ritz. St3r e Primor, perten-ce à classe das produçícs quenunca cio esquecidas pelo pú-blico. Realmente, seria impôs-sivel esquecer a história, origi-nal e comôv.dsra daquele ale-gre rspaz. víílina de mal insi -dieso e Incurável, quo se apai-xona por uma linda jovem, comquem se caca. sabendo que sualua-de-mel tinha um pra:o c:r-to, marcado pela morto. A dire-çào firme do dinâmico JohnFarrow e a átüaçSo brilhantede Robert Cumminç*., Don DcFore, Charles DraUe e da nova"deieoberta" loura do cinema:— Llzabeth Scott, fa:em de"Amarga Ironia" um espetáculo

Inesquecível.

CENTENÁRIO — 42-s:.42 — "Hcran-

ça MÜRlca" c "Mmha Vida t Tua".CINEAC TR1ANON - «3-SJU -

"Comédias, Desenho», Jornal», Shorta,etr".

COLONIAL - 43-3512 - "Trncídlnda França'-' c "Aventura Para Dois".

ELDORADO — 43-3145 — "O Rosei-ral da Vida".

FLORIANO — 43-8374 — "A Fugadc Tarran".

GUARANI — 723-0435 - "Anjo Per-dldo" e "A Lei do Lobo",

IDEAL — 42-1310 — "Flor dos Tro-picos".

ÍRIS — 43-07Í8 — "A Volta do Ho-mem Gorlla" e "A Ilha doa Sonhoa".

LAPA — S2-2543 — "Martírio úoMédico e "Seu Grande Triunfo",

MEM DE SA — 43-2282 — "Tormcn-ta Sóbre Lisboa" e "Bandoleiros daFronteira".

METRÓPOLE — M-8M0 — "EramoaSeis".

PARISIENSE — "Tarzan e a Mu-lher Leopordo".

POPULAR — 43-1854 —PRIMOR — 43-6.81 — Tarzan e a

Mulher Lcopardo".REPUBLICA — SJ-OÍTl —RIO BRANCO — 48-1S39 — "Alma

Russa" e "Caminho Bloqueado".S. JOSÉ — 22-0530 — "A Rainha

do Nilo". * 1

BAIRROS |'

ALFA - S9-82IS -AMERICA — 40-4518 — "O Sétimo

Céu".AMERICANO — 47-2805 — "Doífor-

ra cm Argel" c "Cavaleiros dc San-Ia Fé".

APOLO — 33-4830 — "RapsódiaAzul".

ASTÓRIA - 47-4008 - "Tarzan o aMulher Lcopardo".

AVENIDA — 30-1837 — "Qucro-tcComo És".

BANDEIRA — 28-7975 - "Amor aTerra".

BEIJA FLCR - 2S-6174 - "O Co-cacto do Umn Cidade".

CARIOCA - 28-8178 - "O Vinga-dor Invisível".

CATUMBI — 20-8179 — "A MelaLuz" e "Oríflos da Fama".

CAVALCANTI — 29-8033 — "MiguelStrogolf" c "O Quo Matou PorAmor".

COLISEU - 5Ü-87M -EDISON - 23-4419 — "Está no

Papo".ESTACIO DE SA - 42-0317 —

"O Trcrt do Diabo" c "Cem Garotasc Um Capote'*.

FLORESTA - 25-0257 -FLUMINENSE - 13-1404 - "Ge-

mentes dc Ódio" c "Aposta Atortu-nada".

GRAMO - 33-1311 — "Jardim dcAl.i".

GUANABARA - 28-9339 - "O Tia-vcssclro da Moite" c "Cupido Ar-teiro".

INHAÚMA - 40.3600 — "A Casa daRua 42" c "Houiclros".

IPANEMA — 47-75905 — "Anjo OUDemônio ?"

1RAJA - 21-37J730 -JOVIAL - ij.oom - "A Rainha do

Nilo".MADUREIRA - 29-373! — "Tam-

bém Somos Seres Humanos'1.MARACANÃ - 48-1910 - "Selva-

BENTO RIBEIRO

BENTO RIBEIRO — "SeguraMulher".

CAXIAS — "A Mela Luz".

N I * _

L O P O

IMPERIALNILOPOL1S__: —— eft —

N I T E R O

JARDLM — "Sublime Indulgência1'c "Caminho Trágico".

ITAMAR -

_ W 1PETROPOLIS I

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it mu.• -i.o» «os cantosCONTRA A CUSPAtClidOS BRANCO.Itiro otBtmriDO

3é«4*H.Ht.M'WttM-*»

gem dc Bornéo" c "Heróica Menti-ra".

MASCOTE — 20-0411 -- -MEIER — 23-1212 — "Madnir

Curlc" c "Quem Com Ferro Fere"METRO COPACABANA - 47-2720 -

•Escola de Sereias".METRO TIJUCA — 48-0040 — "Es-

cola dc Sereias".MODELO - 20-1379 — "Acabaram-

sc as Encrencas" c "O Eterno Vo.gabundo ".

MODERNO — 22-7970 — "O Regro-so do Fantasma" c "Loura Inspira-çío".

OLINDA - 43-1032 - "Tarzan c aMulher Lcopardo".

ORIXNTE - 10-1111.PALÁCIO VITORIA - U-llíl,PARAÍSO - S--I0SO.PARA TODOS - JS-S1S1.PENHA - 30-1111.PIEDADE — 720-6943 — "Dupla Ilu-

rio".P1RAJA — 47-1663 — "Aqui Como-

va o Vida".POLITEAMA — 23-1143 — "Também

Somos Seres Humanos".QUINTINO - 29-8230 — 'Olhos Tra.

veraos''.RAMOS - 30-1004.REAL — 28-3467 — "Serei Sempre

Tua".RI AN - 47-1144 - "O Sétimo Céu".RIDAN — "As Chave» do Reino" e

"A Mulher dc Verde".RITZ - 47-1202 - "Tarzan o a Mu-

lher Lcopardo".'ROSÁRIO - M-1U9 -ROXI - 87-8343 - "Quando Os Ho-

mens Sio Homens",'SAO CRISTÓVÃO - 28-49» -Ressurreição" e "Atlantic City",S. LUIZ — 28-7878 — "O SéUmo

Céu".SANTA HELENA - M-26N -¦ANTA CECÍLIA - 10-1M»STAR — "Tarzan e a Mulher Leo-

pardo".TIJUCA — 48-4S18 — "Laços Huma-

no»".TODO* OS SANTOS - -MIO.TRINDADE — 4_-____ - "Moao.ue-

telro» do Rei" e "Amor".VAZ LOBO - 29-9191 —VELO - 43-1381 — "Olho» Tr«ve»-

tos". .VILA ISABEL - 38-1310 - "Canil-

nho dc Estrela»' 'e "Cavaleiros doSanta Fé".

-I

CARTAZ EM REVISTAe min ¦'» ¦ ¦ ¦ ¦ "¦ imiiiiiiiiiii ¦'—

COTAÇÕES DE "A MANHA". DE f • 6 PONTOS"AGARRE SEU HOMEM"

(Johnny Doein't Uva Hin Any Mon, Monogram)Da mesma forma que nas principais cidadesbrasileiras, a crise de moradia vem sendo igual-mente muito séria nos Estados unidos. Os pro.autores de lloltgwood ttm tentado, inutilmente,satirizar a matéria. De onde menos se esperava— Monogram — surge a melhor critica ao assun-io. Depois da focalização de tanto» temas dtguerra e "crimes psicológicos", o público querdivertimento. 0 sucesso de "Escola de Sereia»"

é derivado de várias seqüências irresistíveis e nâo propriamentedos "shows" apresentados. Não pretendemos com isso compararo filme da Metro com1 éste despretencioso espetáculo, mesmoporque, não se trata desta vez de musical. O cartaz do Rex tlima observação 'multo

feliz da falta de habitação, com trechosde esplêndida comédia. Tudo pode acontecer no apartamentoque Simone Símon alugou. Mais de meia dúzia de pessoas pos-sitiam a chave da porta de entrada. Alguns tinham a finalidadesimplória de um banho. Outros, conforme o caso do oficial mieregressa, eram mais exigentes. Na falta de qualquer aposentoo militar pretendia passar alguns dias com a esposai A romariatornou-se tão intensa que os outros moradores pa/saram a mm,liciar o caso. Além deste setor bem otirioto, o celulóide detereveas perseguições áe um desenho animado, caricatura da imprensaamericana (Grcinlin) que tudo faz para a heroina sofrer aspiores intempéries.

Nas últimas seqüências a ação decai. Aquela briga no apar.lamenta vulgariza um pouco o celulóide. Contudo o epílogo {completamente inesperado e constitui uma pilhéria de bomgosto. Exemplo do (^cs/ec/io que agradaria a Vintcios de Morais,o lider da escola do "non sente" no Brasil. Apesar de dtoertasareslas originais, a película possui alguns decréscimos. Mesmoassim, Joe Mag ê. um cineasta de qualidades. Simone S(mon,uma alriz dc mérito. O elenco, bem escolhido, satisfaz ampla-mente: William Terra, James Elison, Chick Chandler, Bob MU.chuni, Chestcr Cinte, Minna Gomei, Brady Siilion, Gadus Blake,ele. Se gostam dc comédias não percam esta oportunidade. Onosso colega Luiz dc Barros, de "O Diário Trabalhista" já teveocasião dc. citar que somos avessa às farsas. Eis uma afirmaçãocontrária — celulóide relativamente modesto, porém bem cias»sificado devido a franco humorismo que provocai

CORTES DE CÂMARACARLOS FERNANDO —• Os leitores de "Carioca" conhecem

perfeitamente. Carlos Fernando, o cronista que vem há muitosubstituindo com proeficiênein a Alex Viannu. Teve a grandegentileza dc responder a nossa "enquett", em voto aberto: 1." —"Em cada coração um pecado"; 2." — "A noite tudo encobre":,1.» _ "The Big Parede"; 4." — "Cavalcade" e 5." — "A estranhapassageira".

A PRÓXIMA APURAÇÃO — Ao contrário do qne anunciamosserá ás 15 c não 17 fioraí o horário da próxima apuração doplesbicito que tanto sucesso vem alcançando nos meios^ cine.matagráficos do país. Aos leitores da capital'e do interior re.-contendamos que enviem o maior número possivel de "roúpont".Quanto mais numeroso a volume da apuração, mais fácil será areapresentação das "reprises".

SR. SAMUEL HOCHMAN — A sun carta mereceu especialatenção dn redator. Conforme deverá ter verificado, o celulóidecm questão foi retirado de cartaz razão porque perdeu a opor-liinidndc. o caso. Entretanto, voltaremos a assunto. Gratos pelasreferências.

OS PRÓXIMOS CARTAZES DA A.B.C.C — Até o final docorrente, mês o "carnet" da A.B.C.C. revela os seguintes cela.loides dedicados em sessões especiais aos cronistas especializado*cariocas: "O fibrio", "Fantasma por acaso", "Farrapo humano","Acossado" e "Um passeio ao sol".

LONG SHOT

"ENQUfTE" DE "A MANHA"QUAIS OS FILMES QUE DESEJARIA REVER? '

Esta

ÉDEN — "Está no Popo",1CARA1 — "Choque".IMPERIAL — "Desforra em Argel"

e "Tramas dc Amor".ODEON — "Duas Almas se Encon-

tiam".RIO BRANCO — "Um Retrato de

Mulher" e "O Homem Que Desalloua Morte".

* 1| ILHA DO GOVERNADOR :

'PETROPOLIS - -Juventude Impe-tuosa".

CAPITÓLIO - "A Marca do Zor-ro".

D. PEDRO — "Escândalos Roma-nos" e "O Valu dos Perseguidos".

••*•*••*••*•*••*••••••••**•••••*•*ü3i.1MHlH*]!HNi_L_l]I_l11 O J K

"se se pudesse, o espirito que chora,ver através da máscara da face.quanta gente, talvez, que inveja agora

knos causa, então piedade nos causasse

. fteuitfd o?» ,„_

HAL WALLISjp

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•*•**• UM FUME 0A PARAMOUNT, A MARCA DAS ESTRELAS -&

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^S"'%ELÒ'$TWEEKEND "IMPRÓPRIO PARACRIANGAS ATE M ANOS átsZ&

3.» —

4.. _

5.' — I,J

VOTANTE:

ItSIkí^m HB_iki________ÍHL ^_H _¦ '¦•'¦¦

Interpretação da realidade lingüística brasileira

.st íB;¥»*J7.Sí

"A ÚLTIMA PORTA", NO METRO-PA8SEIO, HOJE, FINAL-MENTE. — O Metro - Patielo Iluminará tua tela, hoje, cem aprodução de um filme amloiamente esperado, que noa chega re.comendado pelo elogio excepcional de grandee erltleoi, escrito-rei, personalidades artísticas, e que também entro noa, porque Jlfoi mostrado em "preview", mereceu recomendação especial defiguras do Jornalismo, das letras, das artes! — "A Última Porta"(The Last Chance), reallzacio feita na Europa por Llndtberg oapresentada pela Metro - Goldwyn - Mayer. Interpretado por flgu-ras desconhecidas do público de cinema, entre as quala figuramamadores de arrebatadora sensibilidade, "A última Porta" é umfilme diferente e é ao mesmo tempo uma das mais belas e purasmanifestações do cinema de emoção t de arte. Por todoe os tltu-los, "A última Porta" vai impressionar profundamente entre níse o público em geral vai secundar, no elogio, a critica excepcionalque o filme tem merecido até aqui. No clichê. Lutsa Roaal • John

Hoy, numa cena de "A última Porta".

BANCO DA PREFEITURA DODISTRITO FEDERAL S. A.

SEDE: — RUA DA QUITANDA, 129

CAPITAL: CR$ 100.000.000,00Crédito agrícola e industrial. Empréstimos a fornece-dores da Prefeitura. Financiamento de casa própria

aos servidores da Prefeitura.Taxas anuais de juros sobre depósitos:

POPULARES (limite de Cr$ 10.000,00) — 5 %. LI-MITADOS: limite de CrS 50 000,00 — 4 %; limitede CrS 100.000,00 — 31/2%; limite de CrS200.000,00 — 3 %. A PRAZO FIXO: 6 meses —

5 %; 12 meses — 6 %; 24 meses --6 1/2%.

-flionclaslo da 4.* pif.Vtogues castigado dos atuaisgrandes escritores do ImcneoPortugal" (p. 33). E comple-ta: "Mas, por outro lado, nnonos queiram Impor, como pa-drio e modelo, o falir riisll-co e regional, cuja origem liâde buscar-se no tosco linguajarde aborígenes e de negros, rc-cem-importados".

No capitulo gegulnte, o prof.Silva Neto detem-sc no interes-santiselmo problema da inlcra-çGo lingüística entre o portu-riiís de um Indo e a lingua dosíndios ou dos africanos dc ou-tro. Inicialmente adverte que"se torna indispensAvel cnlocnro problema no plano social ccultural", no que tem sobejasrazoes.

Parte o prof. Silva Neto danoçio de "Ideal lingüístico",que define muito bem c-omn doordem social. £ a fala da rins-sc socialmente superior. As domais classes procuram sempreimitar a classe superior c evi-tar tudo que caracterize ascamadas infer!ore«i. Pnl*l**nt>*o portuguts d.) branco europeunio teve dificuldades cm •>.¦impor como língua padrão nosrovos do Brasil-Colonia. "Fa-lar como branco deve ter sidoa preocupação constante dc to-dos aqueles que procuravamascender às classes 6ocials maiselevadas" (p. 46). Partindodessas premissa» socioiô.íicns,que os fatos não dcfimenteui,pôde o prof. Silva Neto afir*mar: "No português brasileironáo há, positivamente, Influòn-ria de línguas africanas tmninerlndlai" (p. 47). Eis aquiuma conseqüência lingüísticatta maior importância, flotlvt-da da aplicação de métodos so-ciológlcos a problemas que atóaqui tinham sido tratado*, uni-lateralmente, por métodos lia-gulstlcos."Em toda massa falante, cs-elarece o prof. Silva Neto, h.io jogo permanente de intera-(ão em sentidos opostos. Dc-pende da estrutura social vi-gente a predominância dn tiçnpde cima para baixo ou dc bal-xo para cima" (p. 49). E ad-verte: "Na varlegada sociedadecolonial brasileira, o cume dapirâmide social estava exposto,de certo modo mais do que hoje, as influências das classessociais inferiores" (p. 50). Eadiante: "Mas, na influênciado negro há ainda que dislin-guir entre a ação urbana c aocáo ruraí". Isso porque "nascidades, onde era maior o nu-mero de brancos e mais sisni-fientiva a sua civilização, foimais fácil' planlzar a fala dosnegros e, de geração em Kcrn-ção, aperfelcoar.lhes a p.-iniiti-va algaravia". "Na influênciarural, porém, operada no inte-rior, onde os brancos escassea-vam e os negros pululavam,não se fez centlr Uo fortemen-te a Influência unificadora"Cp. 51). Portanto i preciso sa-lientar que "se houve brancose luso-descendentes que, decai-dos, se incorporaram as cama-das Ínfimas da população, tam-bém mamelucos, mulatos emestiços de toda espécie poli-ram a linguagem rústica nocotidiano contato com a fa-milia dos senhores" (p. 52).É o fenômeno da ascensão so-ciai do mestiço. Fica, pois, as-sim limitada a ação lingulsti-ca do tupi e dos falares afri-canos no português do Brasil aapenas "certos falares rurais".O. prof. Silva Neto termina ocapitulo passando em revistaas apontadas influências con-firmando desse modo o assertode que elas estão ausentes dalíngua comum.

Em "Panorama Atual da Lin-?ua Portuguesa no Brasil", cs-tuda o Autor a distribuição tioportuguês do Brasil em áreaslingüísticas. Começa distin-guindo, com João Ribeiro, osfocos de irradiação da culturaque, por multiplicação, forma-ram todo o tecido do Brasil. Aespecificação .desses cinco focosperde muito de importânciaante a declaração do Autor deque o falar crioulo ou semi-crioulo, que se constituiu nes.ses núcleos no primeiro séculoda colonização e invadiu o in-terior do pata, era bastanteuniforme" (p. <H). Na distri-buição das áreas linguisticnit,apoiou-se o Autor na divisãoesboçada pelo prof. AntenorNascentes. Êsses falares regio-nais, porém, oferecem notávelunidade (p. 70). O prof. Sil-va Neto tenta, em conseqüência,fixar um ponto eomo exemplo:o das flexões verbais (pg. 72a 75), Como uma das cansasque explicam essa unidade,apresenta a "extraordináriamobilidade colonial",que apro-ximou solistas de nortistnvsertanistas e litorâneos. Ao la-do dessa unidade, põe em relê.vo outro aspecto do português-brasileiro: a arcalcidade. Vaibuscar a origem do fato uo iso-lamento relativo em que têmvivido as nossas populaçõesrurais: "Com relação ao BrasilJá dissemos, linhas atrás, queo território está dividido cmséculos Justapostos. Há forml-dável barreira cronológica en-tre o litoral e o interior" (p.85). Põe-se, portanto, aqui, emcheio, um grave problema lin-gulstico: o da dualidade entroa lingua comum e os falaresregionais (p. 90). O problemase resolve com a irradiação dalingua culta e não com a sub-mersão desta fio "crioulo gc-ral", por assim dizer, que cons-titui a massa lingüística doimenso e despovoado Sei tão."Trata-se, em suma, do grandeproblema de nossa época: aelevação do nivel da massa"(p. 90).

Êste è um dos capítulos, se-nio mesmo o capitulo centraldo-brilhante ensaio do prof.Silva Neto.

Como achegas ao seu traba.lho, incluem-se as páglm. de-dfcadas ao "português de in-

dios no século XVII" e o "Anc-xo. Materiais", que completa oprimeiro capitulo.

Essas primicias do alentadotrabalho cm que se comprome-teu o prof. Serafim Silva NetoJá nos permitem delinear asua orientação de base. O quevisou fazer foi estudar a línguaportuguesa do Brasil, não atra-vés de caracteres lingüísticosparticulares, c sim no conjuntodos complexos culturais quoformaram e explicam a nossaHistória. Fê-lo com acerto eprovido da informação rocíoIó-gica indispensável. Deite mo-do, pôde distinguir entre a lin-gua das classes urbanas do 11-toral e a língua das nmss.isanalfabetas do Interior. Hcve.lou que a língua padrão, di-vcrslíicada no estilo da portu-guesa dc Portugal, eetá nas ci-dades e entre aqueles que as-similaram a cultura vinda defora, isto é, o pensamento utambém, em grande parte, a

sensibilidade européia. Os aza»res históricos colocaram essanorma lingüística ideal entrors homens brancos, já que ojÍndios e os negros .pertenciama ciclos culturais inferiores.Destarte, o problema cultural,toma acidentalmente um aspec»to racial que é claro, não jus*tlficn um tratamento exclusiva,mente nem predominantementeétnico do problemn. A questãoé cultural c não racial.

Muito gratos devemos, pon»tanto, estar ao prof. Silva Netaqüe, ousadamente, abre entranós novos caminhos no estudodos problemas lingüísticos. Cs«ses novos caminhos são exata*mento a Feição cultural quémodernamente e cora razão,está assumindo a ciência da.linguagem. Dentre os primei*ros desbravadores desses novosc fecundos rumos ocupará cer»tamente o prof. Serafim Silva;Neto um dos lugares mais hou«rosos.

PREFEITURA DO DISTRITOFEDERAL

Secretaria Geral de FinançasDEPARTAMENTO DA RENDA IMOBILIÁRIA

EDITALTorno público, para conhecimento dos Interessados, t)l« e

Departamento da Renda Imobiliária Já expediu as guias parapagamento dos Impostos predial e territorial de 1946, referen.tes aos LOTES Nos. 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 e relativas aos logradou-ros cujas relações estão publicadas, respectivamente, na Sec-ção II dos seguintes Diários Oficiais: n. 83 de 11-4-946, n. 95 de27-4-946, n. 103 de 9*5-946, n. 121 de 30-5-946, n. 136 de 15-6-946,n. 152 de 5-7-946, n. 165 de 20-7-946 e n. 179 de 7-8-946.

Os contribuintes ou responsáveis que náo tenham recebi-do essas guias, por falta de atiallzacão do respectivo endereçoou por outro qualquer motivo, devem procurá-las na 8ecclode Expedição de Guias do DEPARTAMENTO DA RENDA frtlO.BILIARIA, A RUA 8ANTA LUZIA N.« 11.

As prestações do imposto relativo ai propriedades situada*noa logradouros mencionados serão pagas com o desconto de5% (cinco por cento), sem desconto e com acréscimo de 5%(cinco por cento), de acordo com a discriminação abaixo:

COM DESCON- SEM DES- | COM ACRES-LOTES ITO DE 5% CONTO ] CIMO DE 6%

Até 30-4-946 Oe 2-5-946 De 17- 9-94Sa 16-9-946 a 31-12-946

Até 15-5-946 De 16-5-946 De 17- 9-946a 16-9-946 a 31-12-946

IAté 31-5-946 | De 1-6-946 De 17- 9-946

J a 16-9-946 { a 31-12-946

Até 15.6.946 | De 17.6.946 | De 1.10.94o| a 30-9-946 | a 31-12-946

Até 1-7-946 De 2-7-946 De 1-10-946a 30-9-946 | a 31.12-946

Até 16-7-946 í De 17-7-946 [ De 1-10-946! a 30-9-946 | a 31.12-946

Até 31-7-946 De 1-8-946 De 1-11-946] a 31-10-946 | a 31-12-946

Até 15-8-946 I De 16-8-946 ! De 1-11-946a 31-10-946 | a 31-12-946

A falta de recebimento das guias na residência doa Inte-ressados nlo dl, ao contribuinte, quaisquer direitos a prazosespeciais, diferentes daqueles Já estabelecidos por ocasllo daemissão das guias.

Os Impostos podem ser pagos, Indistintamente, noa Mguln-tsa Distritos de Arrecadado: Rua da Alfândega 42, Rua 81oJosé 58, Rua do Catete 192, Rua 13 de Maio 64-C, Rua SiqueiraCampos 36-A, Rua Santa Luzia 11, Av. Graça Aranha 67, RitaRiachuelo 287, Rua Dias da Cruz 19, Rua Carvalho de Souza264, Trav. Etnlvlna 2-B e Praça D. João Esberard 50. — Em8 de Agosto de 1946. — OSWALDO ROMÉRO — Diretor.

'WnrmS-VOferecendo aos seus leitores: ^

Acontecimentos nacionais? Situação Inter*nacionai} Panorama literário; Reportagens;Contos; Crônicas; Artigos; Arte; Ciência;Música; Politica; Caricaturas; Rádio; Tea-tro; Cinema; História; Escotismo; Curiosi-

dades; Recreação»

Í>V;

V

A'íènda nos pontos de Jornais

AVISOS FÚNEBRES

SANA-TONICO $PAMEAÇA DE GREVE NABOLSA DE NOVA YORKNOVA YORK, 14 (A.P.) —

Virtualmente todos os membrosda United Financial Employees,o sindicato dos empregados naBolsa de Valores, aoandonaramo trabalho temporariamente,a fim de votarem sobre a pos-sibilldade de uma declaração degreve, desorganizando assim ostrabalhos na Bolsa.

CORONEL THEODOROPACHECO FERREIRA

FALECIMENTO

fA

f amflia do Coronel THEODO-RO PACHECO FERREIRA co-munica o seu falecimento, ocorri-

do ontem nesta Capital, e convida osseus parentes e amigos para o enterroque sairá hoje, às 17 horas, da AvenidaCopacabana N.° 1.168, para o Cemitériode São João Batista.

.3 «ti

Page 7: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

O GOVERNO DA (IDADEMAIS DESPACHANTES MUNICIPAIS ~NOMEADO O SUPERINTENDENTE DOFINANCIAMENTO URBANÍSTICO - NO-VO SECRETARIO OERAl DE VIAÇÃO EOBRAS - A RENDA DE ONTEM - ATOSE DESPACHOS DOS SECRETÁRIOS GE-

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pr.5stli.ios na JmpprtApcia toUldp Crf 393.04940.

¦C0-HUN8 EFETIVOSProposta « matricula rcsp-O-

tivrataieiP3 62 rr 3087(1; 02331 - ....

lõOf (92801 -r 22400i 02393 mIA5Í8 mui - 27746! 023.13 -.6047. 02803 - 165Õ7; §2334 -llttóS; 02304 *- 01077; 92335 -1027); 95305 - 01518; 02330 -18326; 02306 «* 20045; 02337 -

««VO 5KRETARK» U

, «Munia apuramos, § |ir*fel-t« Mwrl oprovílur a «ngc-iBMW Muro Vlslra Braga, na«•.wo 4i JNwUrío Oiir»J d»VUcia » Obras, »ro face do pe-d{da de exoneração do onie-nheiro Jaclnlho Xavier Martins,4*f««llt fuflíôe»»

A MMPA DB ONTEM

Cr*. «9.947,1.19,70, correspondeu-tei a 1.918 documento? de dl*mm trltmtfif»

02096: ÍI-Í3U7 — 22627; 92338 —16275; 92308 -r 22907 02339 ¦lãàtói 92310 - Ô4465; 02840 •

SSmammm m ¦ s Hi B s

URBANÍSTICOPar |»cr«tp de entem, o pie-

feito nomeou a engenheiro JoãotÍMtt-irto "

iJM«tl| 4a Financiamento «Vrlw-IIÍM. IfiTO pwjulío do fiargoSu mm m 4{mi» m aw

m « T-mini d» ...etréppir-»

. I* ip#rt»rtft» «mm-Im, »r>»\m 9 mitAi* rm\n»^ «<¦-

r»t « jMfiH»ri, ei W-fcjÊtfmfam a*m*

078081 02311 dr 04636 92341ií«284; 02312 .0308; 02343M30â 02314 0706*2; 92344 -15*781 OlIjS— «676; Ô2845 -tól 02316 00316 92346 -017781 02818 01021; 02847 -r{10808; 02310 10233; 02348 ••07173: 02320 28859; 92349 —19403 02321 16558; 92350 -07857 02322 14140; 02351 ,

1826054; 02355 -22767; 1.2856 tt

2328 <r- 21078; 02367 £

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fe?** ^Awrj» padro d* Sil-...1!*% 4» %a fgnnl

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I róraigM

,.„_ «Ho as Hjrs.., ^M S»Btoi fillVrfl «Hi -

» Wiw «• Me, Unm J*U-m~ José Estecio de Far

Í*|S?~ Jorf Giinial/fpM-reira tw Jos* Moutlnbo Ferrei-rf do» Saptos ~r- Lastenne Soa-rea fcelte tx Maria Arlinda daWfa Slqniflra Lipia «r Mowy«à S^g-n. -es Oscar d# Lacerda

Íriack rr Osvaldo farei ra

|»M Wal^emiroGusmío-

WB^TEÇAS WA 20NA «ÜRAt^p fie* do Mini alcançado

la<.a pa aade do Sindicato dosW"Wlí»r|J! d« Distrito f#dw*t.«tíçdendo ao plano traçado pe-!q prefeito HUoehrando de<jo»í, o Saeretário G«iral deEdncaçlo a Cultura, djatermlnon*"

parUrnento da plfujsãõ

12211' 02330^20748; 92359 rr

EMERGÊNCIA

Matrícula 00877 — Tratamentode Saúde.

Matricula 18073 - TraUmcn-tu de fiáúi».M»|r«y|s ?|30? •- Tratamento.1a Saúde. •

Matricula 29395 - Nativldadc.Serfo fmt-s tamliem as pro-

postas ji anunciadas nc_.tc miia tiio recebidas.

RESTITUIÇÃORenato da Souia Fernandes

natrfcula 16864 t__. apresente.mntra cheque da abril a dc«rabro 4» 1045.MOVIMENTO DB EMPRESTI-

M08 PAGOS PELA CRENESTE MBS, ATE' O DU 13:

Comuns, 70 — Cr8 418.452,10.tff» * «>•!••'•¦¦

Total, 105 - Cri 482400,30.NESTE EPRCICIO, ATE'

18-8; Cómtins, 4.(342 CrS >Í.M7Í#.O0

Emerséacia, 679

ToUV 5Ci$ 23.698.703,00.

Cri 1.Í60.071,00TpUl, 5.421

•••••••¦•

. .ira], a elaborar um plano,daattnado « wiaçfio de uma s.;-rfe ae discotecas, nas regiõesrmi« 4t ¦p|d_M(*.

SíaÇPETARIA GERAL DE EDU-(GAÇJtO E CÜITDRA

DBB&TAMENTO DE EDUCA-

AT0Ü DO DIRETOR: Foramde-ÜB^doj tt Ermellnda Man*de-ÍMadelra Sampaio, par» aeaíola Estados Unidos; tíaucliada Maio Braga Teixeira, para. a

ranio Peixoto i Gu¦do Amaral para a escola

amento de educa*. ^ ::.: profissional

Atp8 DO DIRETOR: FoTtre.t-tnkdo Beatrls BurlaniaquiPereira, para a E. T. Rivadavia0re|t_,Ji fol trarisfexldo, Luipmm pwWt P»r* |í, TT

quadro jo IpirangaCabeção afastado doS. PAULO, 14 (Assapres) —

Voltam a correr rumores su-gundo os quala nio sâo mui-to boas as relações entre Ca-beçia e o seu clube, o Ipiran.

Sa. Adianla*SQ qué a atuação

o conhecido atacante tem si»do de molda a desagradar nsdirigentes altl-negros, havendoquem assegure que, a menosque volte» a produiir aquilo doque. de fato, i capaz Cabeçãofcerà definitivamente afasta.do da equipe ipiranguista.Tmmm^mmmmmmmum

No próximo domingo, terãolugar na enseada da Gloria, asprimeiras regatas inter clubes,promovida» pelo Clube de Rs.gatas Guanabara, em obcdién

SB5!U5mé!íPDe ela ao calendário da Federa-cio Metropolitana do Vela oMotor. Q sinal dé preparação

-tESPACHQS DÕT SECRETA- üerá da?,°J ** 13,45 hora?- e. °f GPAL: Alesanddao No- d,e P«M4a para a primeira

rt*M». T- Gw( «B Líulf FÃrreJr* Tom»raft rrltorial Riacinclorarrl

Wxeira Cortes • neloJu-

As 14 horas.Tomarão parte todas as cias.sai reconhecidas peU Entida-do Metropolitana.

jW.PÇ«H-iPqtearâes « FTàn,ejm DrH4ío Daeta -- Luisao»Plf»ia rr José Lourenço

»«**-•

«eu «JOP»MNJ5m0--QUÍNTA-rEWA,WP!!AOOSTODB,M« r A MANH* - PACIWA í

~ "TP ¥T T% ISi P?m i u K Jr jd ~PROGRAMAS E M0KTARIAS PROVA-VEIS PARA AS PRÓXIMAS REUNIÕES

Pequenas notai de turfePrograma e montarlas prováveis

para a corrida de sábadoja, il, PorMlhO . M

8 ürucungo, L, pen|tc? 24

1« Paneo, 1.800 mts., às 18,50horas — Cri 16.000,00.

' . K"»f 1 Exigente, Greme Júnior -51

H[ 2 Mickey, S. Ferreira .. 50

Urumarac, M, Carvalho 5H

J. Pórtico .... 00

"' f 3 UruinZ 2

l 4 Í-Plo,f fi Alvjnopoli«, O. Reichel S4

t{ OfWrKA. Nery .... "'l ? Daltar, J. Araujo ».,,

f 8 Peáo, N, Linhares .,LIO Víctofy, P, Fcrnapdce

2' Pareô, 1.400 mts., ks 14,20bpros rm Cri 18.000,00.

h1 ¦! 1 Carioca, E, Castillo

R258

5851

SI

13480; 02358 - -^f 2 Toulon, A. Rosa

i:gpitfire, R. Freitas ,.Çasablaoea, J. Mala ..Ustrlo, 5. Batista „

0 Tiipan, D, ferreira ,,7 Egypcio, p, Reichel ,.

HÍH)

52

3° P#reo, 1.500 mts., às 14,50horas « Crí 25-000,00.

K|,f 1 Garbo |f, p, Cerra ., p51 ? Norma, J. Araujo ,,,,. 53

3 Paraguaia, J. Maia ., S3

L 4 Chaim, 0. Ullôa .... fó

Heracles, N. Linhares Dâ

Felir, E. Castljlo .... 53

P»rk Avep^ie, Fprrclr* 53

Nhambi-rjuara, Câmara 55

Pista de

a

7{

i° Paseo, 1.000 misírama às 15,30 horasCr? 16.000,00.

Ka.52f 1 DoriWtRfd. filhoi 2 Gania, J. Araujo .... 48

l 8 Royal Master, Reichel 50Sagres, I. Soura .... 54Aymorí, XX ........ 50Arvoredo, P. M«*n?on 58{!Cnfclii, A. Nery ....Cades, L. Coelho ...,

0 Cacique, 3; )?ortilho .

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Mical em ação, amanhãS. PAÜ!_p. U asanress),-

Ao que fomos informados ain*da, além de centro-mídiá Fal-co, é multo provável qúe a df.rcçio técnica do Corlntiaiislance, também, Mical

' noamis-

toso de amanhã, contra o Ju-ventus.

A«sjmMical, Scrvilio scrà deslocado

sendo, isto i, Jogando

para a meia esquerda, passauRui para a ponta.

Ilíllír ft«y»UR4Q Jos* Còe-» M C|«lr» -*-¥eorg)_m de

da Costa: snáüt "inUimo orecorrido; Huy dos

Çs;tü^í>pús e»

wmM Jfòr JaTOdBJuno José dq «fiar-Nogueira -a*, dou

«o^i», determinando a eohran-

Ç^ltó.M

dou prpvj| a

se pe• • « • *_, Anlonfq Campos

Jlgueií — reformado o des.ll%'WWW;M o imiMft«i de

janda s<|br«',,,...,0,00 o o da cessiq do

JHIK.tjá*s .dMlinados.«, Sf»T

IlAirmlll* Castanqn. paraurUmepto dc AssjsUpcia

ofpHalar; Au ' "HoppH#Íàr;" Augusto Rajnof'deSoara, Yolanda Americano Cá-*ilf»BtJ e Ytçyra Mirtjnj p»rfeselfl cr par» o Departamen-to de A"i?l«-ncia ao Servidor.

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i ,»*»«*^t«ia.»fMsa-|ta¦5r_jr-.*2sí!acaba de Unçar •!•• «MUeà* d. -d6o| « a iu»" ütM.*» ma* iwb uatá»w»* W>«í««».

HWTlK9.Rfi!.!?fI,J|WAD05«fUNjeiPAii,PI58PACH0| DO DlRgTORi

Ifngo Soares dos fianlos — Ar----'" 'Ib-jquerqnc«Sir» Alhqquerque Silva t,wpi" Mtf, * WaldemlroVieira s_e Aríete Gomes I-escgerit deferidos Herdeiros de Do-mingos ,Iosé dt Alrn«)da -- Cer,

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Séri feito boje, dia 15, «ias12 is 17 horas, o pagapieplqdas seimlntcs propostas de fiu»

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5154

õ" pareô, 1.800 mil•, à» .6 h"»ras rr Cr? lõ.oéo.oò té BéUlni.

f 1 Royal Statute, Castillo 54líjMncho.Red, FüfeQ ., 50í 5 Mohican, Grcpic Júnior $i

1 4 Soucy, S. Ferreira ... 5(jeó Encarnada, J, MçsquUg 566 Fábula, C. Brito ...? 5Í

. 7 ppkq tMo^o, 4. Ar»ui« Mí 8 Curinga, S. Batista .. 58

53

Pedro líUIWl 34e|vin, S. Ferreira .. oi

t> fiar»P, 1.400 mts,, ài n.10horas m CrÇ 14.000,00 rr ^cl-llng.

idlllij, A. Rosa . su.3 Carne, D. Fçrrslra ., ?8

1 «»

4 10 Moscauhohi. A» Aleho 63(.10 Gauch,áia, w; Ándr*4e

""

6" Pareô, 1.400 mts., às 16,35horas tt. Crí 16.000,00 rr Utt,

Kf,f 1 Três Pentas, G Costa fiü

1 {"?' Farrusci. N* f.lqiíarea U[ ? ^lo^cna Clara, J, Red. ii*

a v«nf Gpod, E. Castillo úFlorian, l.; Leighton . 56Emilia, Red. Filho .. 50

0 Giruá, J. Arçujo .... 50

a Quimbo, R. Freitas .. 5.'»4 Sofpreslva, l Qraça 636 Mqpita, Creme Júnior 51

Lafovette, G. Cpsta 3?Dijslf,'p, Coelhp .... 48

. 8 Metódico, J Mesquita 37' 0 Pasmosa, n<o correrá 3110 farmi, P.' Manzfp S'J11 Granflauta, J. Mala 53" Relaijipsitlo, ,S. Bat|sta 33

JUVENTUDEALEXANDRE

Programa e montarlas prováveispara a corrida de domingo

1. Pareô (Dçstipadomente para aprcqd|seimis. ai às 13,?0 hõrtCr» 15.00p,00f' M

1 Naipe, R. Filhoí«.wte,S. Feiiis, E. Cardoso

i Huasca, 3. Araujo .ã El Goya, O. Reichel .

}h»la J$

Picardia, J. Alves .Glorlt^E. Tavares .

8 Blusa, L. Coelho ...

flO Aruba, A. Alelxo ...U Fiarote, M. Carvalho

R».5653Si505354

53HrjB056

56

{

(I

13 VitbciB, N. Linhares .13 Vatutin. E- Steyk» , S>'

3' Farão 1.800 mts., às 1330horns'»- CrS 30.000,00 - Handi-cap.

Ks,

Bf.1 Gwboljto, R. freJUí "553, Cani})rjd.í«. D F«rre|r| 55

xflí Halcon, O. Ullôa ... 552 { 4 Urutu, ji! Leighton 5*

[ 5 Chapada, A. Araujo 33Cipó, J. MesquiU ., mFilrap, G.'Cos'|a .;. 66Ralo, p, Fern«id*5 55

9 Hadifab, E. Castillo . 6610 Hèsperia, I. Sonza .. filj11 Hyla», N. Linhares ., 53

7* Pareô Grande Primio Dou-tor Frohtln -- 2.800 rae"tros, ás16,35 hora» -= Cr? 150.000.0Q --Bettiui.

Ks.

{1

Zorro, D. Ferreira ... '67

11 •{ 1 Tatpiemáo, J. Araujo 58 saga

Cloro, E. Caitlllo ,,. :>S

Typhoon, O. Ullôa ., õ:í

Lord, P. Simões ... 68

Trick, R. Freitas ... 68

3

2 \ 3 Vontade, D. Ferreira 38"^8

Entrtdós, S. B_jt{sU 52

. 4 Sidl Omar, J Mesquita 53'5

Sajmon, P. Slmfies .. 58

Gardel, J. Mala ..., 31

l 4 CumeltSn, O. Fernandes 1&

{5

Endorado, J§ Fumo, J. I1 Woar, A.

8! P#r«o ummto. is UM n±her#» es crf 20,000,00. r,

J. Mesquita 6,1Portllho'.! SH•

1J0 .. &fi|.

8< Pareô 1.8Ò0 mts., *s 17,10horas"-r Crf |6.00O, P{» rrr Bftr

SI1 I 2 ReiíemWr, O. Ml 3 Çurldap, S. Batii

'acedo

t Grisette, O.

K»» ?

i!t»Mlralumo, S. Pereira 58

Ullôa ..51 -r~rTrompo, R. Freitas ,, Kpr(if WÍlberg, fi/com M

2 Emissora, Et. Castillo 31

, 3 Giria, W. L|m§ ..,, 3+74

Canadá II, A» CsUldi 66

.5 Cerra Grande, Pereira 56

6 Itajpü. I» §q»ff iVis 56" AJampdi, D. Fçrreiri 51

\ 8 Carioca, nio correrá . 5l 0 ÇarWp, ped. Filho .. 5

4o Parpi«rí =s Çri

1.400 mts., ás 15 ha-18.000.00.

tríif 1 Gurnpy, Q. Reichel ., Bi'I 2 ?cáflrí ."....•....•.: '

1 Escelent*, J. MesquitaVlaagem, R. Fjlho ..

Üi

.1464

4

Mundéu, J. Rodr|gues 5>iReunido, D. Ferreira 5üDenoria, E. Castillo . 54

. 8 {nferlor, O. Coutinno 5Q9 Icara, KX 51

10 Malvado, A. Rosa ... 5011 Gangas, N. Linhárn .i?aW.í-rorli"..18 G|n, 0. U|l6a lí Aras»» firemá Júnior

15 Coquetel, L.. « Garrida, G.

LeightonCosta ..

56W5fi66

6064

6' Pareô 1.600hors? è* Prl M»

11 En,áas, R. FrelUt .,.. %

{10

Retumbante. J. Maia . 33'"EsílletvGrímeJiiuIor «it« Pardoglt Pr Coçlliq »» 63

Mfr Flffíiil ÍMMtltUlR»ji Oublm nulrliuii«O? animais p_srteti-«r.t<M a.

Imppitwtf- u*mh do gr. JoséBuarque de Macedo, correrão¦sqp s respotíwbjli^ade 4q co?nhecido treinador Levy Fer*«ira, W* wm RbslituiráQabírjfl podrigues, que fo|

Íuspenso por dois meses pela

.Jqii^isslQ-ds pprrjda».Ftram piçat tntfm aiparotntaesns O Swoepi-

tikiNa sede da Loteria Feder

ril, ü-item, às }7 horas, jíorwPafi8s. acw profissionais ga-nhadqrps. os berçenli_}j|piw doSweepsUjte, dq ano corrente.Mm pária tfi nmidons im

flftmlirtSerá, no dia 8 do próximo

mês, realizado um páreo deairiõdorcs, no ífIpódromo pj-g-sileifo. A «ta prova i»d_w|oconcorrer civis è militares oqua a Umm, «r? frio' maisatr^ent.?,

0? internado* pçdçfáo pr»-contrar as necespàrj^s infpr»

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JOÃO J. CHCTB »•* B. Hortionte - MinasDR. DJALMA OUIMARASfl rr- B, BorJ»."_- Müia»m, mm uum »-* % mtim^ » Mtw»«TC-8E' O. PAOKICO r- Lima Duarte rr MinasMARINA BEDESCTH -Cap. FederalOEORQINA A. BAi*ACAT __r Oáp, federalBOO. NAC. descontos, p/e/3.» - o. PederalLyR! LAGO m ARAUJO rr Gap. FrteralgH2l£E8 tóWARP WOOD - Cap, PedfiralAUGUSTO f RAMALIfO - Cap. FederalMILTON MORATO OAÔTRO w* 3. Paulo

SIR. URIAS »?. F10üí_IRO_JO -« rf. f»#» 'RAPABL AÍÍIÍÜNZIATO - 6. Paulo ,MARIO R, dl?AVE9 rrr B. P-.ulo •iSírojíL RIBAS ^ a. PauloJOSÉ' V, LOMONACO r» Corumbá -, M. CrrmãPRikÀHS? &!$&?* c^^t- '*»"*L. ROUTÍN - Curitiba «. ParanAFR&DBRIOO W LANGE - PU. Grce_sa - PtianàWILLY ORÜJBLING » Porto ^tf», IS R, «f». EMlíglLSElíA CESARINO - Porto AJtgrt ™- |t. O» $9)

28â TÍTCI.OS P E ÇB$ 10,000^Scij-Iq pa Capital Federal, Estado do JR)Eduardo Góes Trindade ~ Cap, federalwaldemar Abreu Galvão — Ca/p. FederaiAustrjcllnlo Gçmes PJnto.— Cap. FederalLibero Pasano _á Gap. Federal'Sylvlo Augusto Almeida - Cap. federalCosme Gama ée Cáp, federalW»jter HW «-Capil-aíUraiBco. Nacional Descontos. p/c/8.« - Cap. FederalLauro A. O. Bastos F.° — Cap. federalJorge Marques » Cap. federalJullo César Schmltt - Cap, FederalAntonlo P, Carrascosa — Cap. fadara!Auatdclinlo Gomes Pinto - Cap. federalRaul Pereira Cortes - Oap. federalFernando Aires Abranches -r Cap, FederalBco. Nacional Descontoe, p/c/3.* « Oap, FederalJwj. Antonlo Queirós «o», federalLula Galvío - Cap. FederalLlto Tipo Guanabara Ltdft, n Oac. Federa?A. T. Bandeira de Mello — Cap. federalManoel fej^i» - G#p. feder^Joe* Nunes de Souza — Oap. FederalGap. Jullo Rezende Rublm — Cap, FederalDr» Fco. J. Teixeira Leite — Oap. FederalJeronymo M. de Castro __* Oap. FederalOr, Dudley de B. Barreto — Cap. FederalDr. Dudley de B, Barreto — Cap, FederalIda ú. V. Ribeiro -l3ap. FederalAntonlo a O. Bittencourt -a Cap, FedereiReglnaUo Guimarães Silva - Cap. FederalMana José S Pano! — Cap. FederalMoacyr Malleraont Rebello - Oap. Fedra!Dr. Dorival L. Ramoa — Cap. FederalAntonlo G. Lagies P.° — Cap. FederalJorge Oliveira Ford — Gap. FedereiManoel Gulmarftes — Cap. FederalLuiz de Azevedo Guimarfces — Cap. Federa)Jos£ Alves Araujo — Cap. FederalAdalberto Vieira Costa — Cap, FederalIridor Hazan — Cap. FederalVicente Luiz Gallo — Cap. FederalOomte. Ntcolau L. O. Guimarães - Cap. FederaiLauro Asset — Cap. FederalElvira Roque de A|evo3o — Cap. FederalCia. Const. Nacional s. A e- PW» Ped«»IFernando Nogueira — Cáp. FederalDr.'Jorge de Llpia __• Ofip. FederalAlice GenUl Lima - Cap. FederalAurel'o L"lz - Oap. FederalCarmen Chaves Nascimento — Csp. Feaeral

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o, E. Santo « Minas lierais oa »ffgiflt«*tElvira A» Awvedo Feio — «Cap. federa)Maria Alexandrina Silva — Cap. FederalEspirldlSo Bichara rr Barra Itabap. — E. RioAííonso Corrêa — E. RioHildebrando Moreira — Barra Mania — t. fioSoei Cardoso' Sob.» rr Nova FrMwrgo mr t. RJ»Anael O. 0)lveim, p/s/f.» - Niterói ^ f, RiaAníbal Nave Pinto - Niterói -r I. RioNettor Guimarães — Campes «r I» RioWaldemar Cândido - Trla Rim \~ B, \fdoEuchartdte Freitas - S. Apt.0 MHwras » 9Antonlo Martíns - Mer(t( ^ B. RicVlctor A. Pellegrtnl « PettdfOlls « f. piaMordeo Ccáíman - Campoi — f. WoAlberto Gorlto •> Paraíba do 9» a. f> W>Octavio V, Maytina - Barra Man» -r IJosé L, «nho *-^uM»èa|£l, ptteAntônio O. M. Oa-valho -WWS» » |. WoAlfredo Joeé Feíx - Mac»bil - B. RtoFrancisco Rela - Campos - E. RtoDr. Almlr R. Madeira - Niterói - f. lieReglnaldo J. Ribeiro - Vitória - B. SantoAáamastor Bonfim - Vitória - B. lenteNelson Coutinho Freitas -Vitória - E. tantoRostmere 6. HolUnda — AoioU — E. SantoPedro 8. Rodrigues - Vitória - I SantoBailo & Cia. - Gelatina - B. 8*ntoDáclo Bueno - Jula de Fdra — Mina*AtUlo GlaconelU -Poços da Calda» -r Um»Maria Cone. Barbos» - b. Hortaonte - Mlna#Oreusa A ferira -rr Juis de fana — Mi!_*iOto Junqueira - Oruallla — MinasZulinlraVl^a ~ AraaA rr MinasAldovando Guimarães — Araxá — MinasCrlstiano P. Silva — Coimbra — MinasDr. Jair Vala - Juis da Fora — MimaFrancisco Gaede - S. Joio d») Rei - MtuaiKuphrasta N. Junqueira r- überlAndte — MinaiAntonlo Nlcolau — Arcaburgo — Mloas

'Itamar Veljoso — Piiunhl — MinesRoberto MaranhSo — B. HoriaonU -* MnaaGaitas Lage — 8. l«ourento — Mina*Geraldo Agreste — Plumhí — MinasFelippe O. feres — Juis de Mm — MlnaaM. R. Felioette - S. Jo*q dei Rei - UinuPedro F. Carvalho — Parreira* — Mina*Edison Fonseca — Arcos — MinasMlchel Bôuhld — Pirapeünga — M'nMJofto Monteiro - Guarani — Minas

s títulos de chi 5.000,00Banco Nacional de Ofcsamtos, p/c/J."» — Cap. Fcd eral

Francisco de paute M» Machado — Sio Paula ,

Até Julho de 1946Foram amortizados Cr$ 212.065.000,00

'A reiaçio completa doa títulos amortliados por este lorteio confiará de lista faralque será editada no último dia do corrente mês

0 PRÓXIMO SORTEIO 01 AMORTIZAÇÃO SERA' REALIZADO EM 31 DO CORflgUTi

SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO, $. A.

GRANDE DIA VIVERA' O Cl-CLISMO CARIOCA DOMINGO

A Mertp Melropelilsaa de Cicftw» W realizar s "!IÍ8.p»tréíe8»»Ri»'-

12 Luja, A. Çataldi .... §1"í

Oflgla, O. Reichel .. 51

jWfe!^Fa«€.ç.Gi-yi!9 18ã Mangerona, E. Silva 31

fiBftaNolte.N. Linhares 51mU

pravaoa, O. Ullôa .. 51

Acarapc, A. Alejso ., 55

íp parao 160(j ml»-, *l 1« ho-ras =r Cr* tf^.eéâ^è - Bcttinfl.

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180*803 "Popular"Ver-de-ft w ryi Ourider,

95 - Nnt: 235276<m^m,mm^m',^^*-''mmmmr9amamm

OSSEO-TONICO Calslflean»te' dojcuci.

Enilt mudou d» pro-prWrtf

0 «Ifílg Enta. que dpí(.n-d|«i • temto d6 sj» p«fttqu» MrMMWfe fMWba de madquirido pelo fr. Joséda $ilva, que já ppssui o poitrç 6f|^o íl,Declara$ões de 0. Fiijé à

OdiniiiM di Owitoe tratador Qíwa.}do fm

procurou mais uma vei a Cormissão de Corridas para in-formar que o seu pensionistaTrompo cçrçtinua § produzexercidos (me lhe dfp _»T_i»-luta "chance" dt vencer opáreo em que $$tà inscrito.Q seu fracasso na última cer-rida, em pista dc areia —acrescentou — vejo dcmpns*trar que nõo era exata a suapresunção de que residia notirreno gramado o motivodas suas mis atuações.

Domingo próximo, a Ffdcra.ção Metropolitana de Ciclismofará rcalisar a grande prova«tRlO-pETROPPI-IS-RlO-», oayo-cjnadn pelq ^andioso ÇWW âiRegatas Vasco da flaina. PUrf*podemos prever renhida disputaentre ps inals «destacados pedarJadorts

"eárlòcas.1'odcráo, af*iq>i os apiantes «to

esporte do píd«li apreciar emisto' os c|cllstas AlocrU) fiou-jàives dà P.nsta, Jofé ^ntupe!.Mi g* !rmi]p§ jWPgf^fi-J^mios 6! va. UsoO Itajal dç M?^rals, TcodàrpW Sffíífe.AjUfci»mjflfá Sobfinbo « mn|i<i«| aaimfftr-fd<-rc*«!« p-i-Sí-r.. |í»*}4?-

A »uida da \» «ategorla svá

horas e a 3* eatagorla f.% U.Jtl,devendo pi fHlstífc -_r.Wtó;>*dc» fi. Mm p»r» 9 >}i. ihh1.-_..... . . .rov§s, fipmMMçe-de saída (E»|4(ii')

ç p ^rr-.rs"

w Va*dc Sao Jar.u_.ro

mento das prov»», epmm,íjcrá o seguinte:

1' categoria — Estádio de Sü->Januário «o Posto de Quitaudi-nha (PelrOpolis) c volta, com-picando com 10 voltas' ni pi.'«udo Kjtiidlo; ;'

2* categoria sr EstW-*- de S3°.l.inulrio a Rals da Serra t v««l-ta, completaiulo ron) 10 v««i;. spa pista do EiUdlo;

31 r_.teg.-i :a -' Es.ádio de SüoJanoáríó a Barlo de Vilar e vol-ta, completando com IU vollasna pista do Estádio.

IJfflÇRIÇOJSS_U lasçri$#cs par* awa JPOPr-

mental competirão cnccrrar-siTão hoje, quinta-feira, s 19 iio-ra», na sc<lc da F.M.C.

INGRESSO IfO JBT401PEm consequíuela da geiitljeiíi

do C.R. Vasco da panm cejen-do à p.M.p, as-súãs fna|«li--çõc», a 4jre•*vl^^ -TI Wa ,'1*iWreunião, reppjVPU fr_inq',|ij»r aopublico aprecla-lor S9 esporte rf«.pcdál o ingresso na} arq-jiban-tadas. ^ssa inodo, o 14í1,tM'»

Esgotos da Capital

A Companhia TN Rio da Ja».nalif filty Impravémant, pra?vlRa |p pú|sl|ís qua. paios WM!contnías mih 9 Governa,"-deral e Reoulamento em yiQor,»6 ola podará executar quais»quer obras dj «goto mesmo asadicionais au extraordinárias,sôbre as suas canalizações e.também alterar ou reconstruir•I J* _?IÇ.I*|Pr.tft- PrfiYlnfi maisqua us infratores estio sujei»tos pelos mesmos contratos fiinstruções á demolição Ima •dlfi.a dif óor-*, fiJtfiríitadai $multas.

no Estádio far-M-é <a a«f»4a-te modoi

Portão Central (Rpa Abílio- Diretoria da F,M.6,f alt-ft-dades e juizes escaladas, *a_nrl.dados e sócios dos clubes filiardos qua *iúi «At-lUrfií if, i.ilionsucciso f. fi.. C. R. Va3 F. C. C. P- Va»*»

SFaSfMS:ft» •"ST"*»

IW <P»v,1P #w»

velo Éspo... ....Suburhaao Clube, A

&%/**•, ArqpHi»»BonfimraSi»». ,. = -¦« »j, âO C. R. V. 0. «-nadlrá ceartlles nm a»sa («ryfíáwl #»Wpitkã/, p» qual» ievirt*» -jgt

«pm o airfiwr fa tm**,Arthur 0-ugllp, A p«|fomp-u, 107-

l!"»ft «itexHWr

moniwm*mn»

EMOFLUIDINA "'""rio esete-

rose.

4 F.M.fflTsW-í» o» WWI»*tes Julses par funcionarepii

Arbitro de Ha»rf » Ciro in.nha: árbllrç geral -» Alberto R.Lobão; juiz de parti<|| ai Pr*,fessor Castro filho; juizpa «chegada — Altipo B. fou«, Ês*.tão II. Tejsaira e fts«r M CU*

le em Barão de Pllaf ¦ P*\tJosí da fiilva^Pníl"! »1?controle cm Raia da Sem rrp, GélioparU; J»ls dí cçaHft»le po fosto ae Qultan-jlnh» *3U«tistrc TtUeirai #*«« dtpercuno — H«flio X. Costa t jai*res de pista - AntAnio Dt N_kgro e Eduardo A.' Anhel.'

**-> -^—^lílIrttfíltfT^—"^'^ .-.-.<.¦ ¦ ; ;. ,¦¦¦•.:¦•¦¦¦¦-¦-;.¦ ¦•-,. .;'\.,^*^twaj>**.

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Page 8: ^VVFN ERA AUMENTADA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01540.pdf · milhões — Equilíbrio entre a pro-dução e o consumo A neurastenia levou-o ao suicídio

'¦.•ii ¦ i7.^afsifws!ssi!Bsw5™S3i4™a|i _»»ii,!j.., wi?sf ?*'»: { "_»**«* —-'.-• '.¦ .v.rr .;>;-¦" j,',.. iv, jKaef.f'¦

o VASCO IRA' ¦___. -I H-i ^____ -------I I IH^^VIK '<^H ^^B Ii^b^^VJH i^H i^H

I ^> -B I ^--L-B ___! ^v II ^_L_-_i PORTUGALEM DEZEMBRO A EXCURSÃO DO GRÊMIO DA CRUZ DE MALTA AO VELHO CONTINENTEBIGUA' AUSENTE

'REINOU 0 FLAMENGO SEM O EXCELENTE MÉDIO. PIRILO REAPARECEUO 'Flcpnengo está disposto a

passar pelo Botafogo domingo,mantendo-se assim invicto e r.aliderança da tabola. Os seuspreparativos para a luta con-tra d alvi-negro. têm sido inton-sos As suas esperanças neat*.prélio são grandes. Levam avantagem de Jogar na GtSvea,onde até o presente momentonSo loram batidos no atual cor-tam*.

BIGUA AUSENTE

Biguó. o excelente médio dl-rolto (J-ís rubro negros não pô-oparticipar do treino. Foi poupa-do. Existe porém, esperanças doque possa jogar domingo contraos alvl-negros.

Plrilo, outro que estava con-tundido reapareceu. Reapareceuo bem, e torna certa a sua in-clusfio contra os alvl-negros.

O quadro ttiular atuou bem,vencendo o de aspirantes porcinco a zero.

Peracio (2), Pirilo (2) e Tiãoforam os marcadores dos tente»dos vencedores, tendo os Jolsquadros ensaiado assim consn-tuldos:

TITULARES: Doli, Nilton o No-rival; Quirlno (Velau), Bria e

\W___ .¦JKSvS___- -_-R$__i lttff''^lfc&v&w%*fo__B

VjS i^^.'\:':'Vv;^n^''Í^| ijB<y.*">jB _-__*-i^*r*^^^'V^ _-lll---i _-_P^M^^B^|i^H|^^*^-^ :::-.:.-_.>>>>b*.?^^^| iH_K«*^>-S1Ífl_^^^^:-^i_| i^K_ ^^^*V-^^^^_i_k__---l __P-^^^-""<

A linha média do Flamengo, BiguA não treinou ontem

Jaime; Adilson, Tião, Pirilo, Pe-rácio o Vevé.

ASPIRANTES: Borracha, AM-

des e Serafim; Ernant, Franciscoe Farah i Manoelzinho» Capo,Paulo Césari Jervel o Silvio.

FAVORITA A ESCOLA DE MEDICINASerá disputado no dia 18 o certams universitário do Distrito FederalIH

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WÊÊÊÊBKÊ^Ê I3z3_l^^wtaÊÊmm Hi 1wilílilwHrt»^-4' _8_S_k_-^_I«^'^_-----a------P^_----_____-a-n-___B-^ ¦*¦ nfit

1 !H «w^pI B*jyap psM KJjfr _ÉP„'IIÍÍsI_ §1

Atletas da Escola de Medicin a repousando0 certame universitário do

corrente ano reunirá as equipesde treze escolas superiores doDistrito Federal. O interessocm terno da competição .grande, esperando-se que omesmo corresponda plenamente.

As provas serão disputadasno estádio do Fluminense. Seráárbitro geral da competição osr. Celio dc Barros, prcsidcnloda Federação Metropolitana dcAtletismo.

A representação da Faculdadede Medicina é favorita dacompetição que será disputadana parte" da tarde. A turmavencedora conquistará a ."TaçaUniversidade do Brasil".

Antes das provas haverá umdesfije olímpico de todas asequipes que vão intervir nocertame.

O PROGRAMA

O programa orgaulzado c oSeguinte:

14 horas —,110 metros com

barreiras — Scmi-Final — Ar-remesso do peso —Salto cm cx-tensão, (Estreantes).

14,20 — 100 metros rasos —Scmi-Final.

14,30 — 75 metros rasos —Scmi-Final (Estreantes) — Sal-to com vara.

14,50 — 800 metros rasos —

P0LVILH0ANTISSÉPTIC0

GRANADO

* Suores V&

¦if ¦:«:*:•;• ¦«„ í:': ¦'¦ ¦-.¦:'¦, :.':•: -..'; \í;à«:Í$xíS&#_após um treino

Final — Arremesso do písp.(Estreantes).

15 horas — 11D metros combarreiras —• Final — Salto emaltura.

15,20 — 100 metros rasos —Final r- Arremesso do disco.

15,30 — 300 metros rasos —Scmi-Final.

15,40 — 75 metros rasos —Final. (Estreantes).

15,50 — Revezamento 4 x 100metros — Semi-Final —• Saltoem extensão.

10,10 — 1.500 metros rasos —Final — Salto em altura. (Es-treantes).

10,30 — Revezamento 4 x 100metros — Final.

1M0 — 300 metros rasos —Final — Arremesso do dardo.

16,50 — Revezamento 4 x 100metros — Final (Estreantes).

17 horas — Revezamento 4 x300 metros — Final.

CORINTHIANS E JUVENTUSJOGAM HOJE

S.-PAULO. 14 (Asapress) — Para o jogo amistoso que serátravado amanhã a tarde no Pacacmhú entre as equipes do Corin-tians » do Juventus, estes clubes deverão colocar no gramado osdtguintcs elementos:

CORINTIANS:Bino — Domingos c Aldo — Palmer — Falco c Pcliciari —

Cláudio — Baltazar — Servilho — Rui e Walter.,JUVENTUS —¦ Chlquinho — David c Pixc — Alcides — Abrão

e Nlco — é Braz — Ferrari — Niquinho — Nelson c Zali.•.Enquanto o time do Juventus deverá atuar com a mesma cons-tituição com a qual venceu o Ipiranga, no Corintians, o aspiranteFalco, recentemente contraindo, devera substituir Hélio no centroria.intermediária, enquanto Bino ocupará o posto de Jura. TambémAleixo não tem o sua cscalação garantida, depende ainda do no*tecer do Departamento Médico, molivo pelo qual o seu reserva Pellieiari, está pronto para entrar em ação.

0 Corintians quer jogarcom o Ipiranga no

PacaembuS. PAULO, 14 (Asapi*3ss) —

DE acordo com o que dctenni-na a tabela, o match do returno, entre o Ipiranga c o Corin-'tians, devera se realizar -nocampo do "veterano",- ou sejana rua Sorocubanns. Todavia,o presidente do Corintians, Al-fredo Trindade,, vem de Iniciarcom o dirigente ipiranguistu,Domingos Sgarzl, cnlcndimeii.tos sentido dc transferir paruo Pacaembu. . ,

O Vasto voltará ao va •lho Continanto. Visitará ogrêmio da Cru» da Malta,pala segunda ve», Portugal.

A excursão será raálisa-*da no fim do ano, sendobem possível qua a mesmase prolongue até a Hespa-nha, onda também o grê-mio luxo já jogou."O SICULÒ" DE LISBOA

NOTICIOUHá tempos publicamos

qua o campeão da 45 foraconvidado para levar a Us»boa o sau esquadrão. Hoje,podamos não só confirmar

a notícia, como ainda, dizerque o jornal "Século", deLisboa, noticiou o fato, afir-mando qus o Sr. Ciro Aro-nha já aceitara o convitepara a excursão de seuclube a Portugal.

DEZEMBRO, O EM -BARQUE

O embarque do Vascopara Portugal deverá sedar am fins da dexembro,pois, a C. B. D. não per»mitirá que os seus "cracks"saiam do Brasil, antes determinado .o CampeonatoBrasileiro de Futebol.

A lU/tllHÃANO VI Rio de Janeiro, Quinta-feira, 15 de Agosto de 1946 NÚMERO 1.540

ENCERRADOS OS PREPA-RATIVOS DO FLUMINENSE

DESLIGOU-SE DO IPIRANGA ° quadro titular venceu bem o de reservas0 TÉCNICO .IM LOPES

S. PAULO, 14 (Asapress) — Fato semelhanta ao quo se ve-rificou, no Rio, com o presidente do América, sucedeu aqui, ao ter-mlhar o jogo do domingo, cnt**è o Ipiranga c.o Juventus. Náo foi,«".

bem verdade com o presidente do clube vencido, mas sim com o seutécnico, .im Lopes.

Contrariados com o revéz sofrido, um grupo de torcedores doIpiranga tentou agredir o preparador da equipe alvi-nrgra, responsa,bilizando-o pela derrota. Chocado com o incidente, .lim Lopes ime-«llatanicnte apresentou à diretoria do clube seu pedido dc demissão,cm caracter irrevogável.

Prestigiando cm toda a linha o dedicado "coach", as dirigentesipiranguisUs tudo fizeram por demove-lo de sua deliberação. .TiniLopes, entretanto, so mostrou irredutível c, ontem, A noite, obteve ademissão solicitada.

Ao que soubemos, Jim Lopes abandonará de vez o foot-boll.

Os mineiros iniciarão domingo o* preparo do seu "scratch"

BELO HORIZONTE, 14 (As<*rpr*..a) — Domingo próximo será ini-ciada a séria de jogos entro as seleçõw desta capitai e da cidadede Juiz dé Fora, a fim do selecionar cs elementos que formarão o(selecionado mineiro. O primeiro jogo será realizado no estádio doCruteiro e assistido pelo Dr. Vargas Neto, presidente dc F. M. F. oRivadavia Corroía Meyer, da C.B.D., além de outros prôceres des-sa« entidades. :., A!imprensa local critica 6ev*r_nento os mentores da capital,que até o momento, nem sequer requisitaram cs "crecks" para orelerido apronto. Com referência ao anunciado encontro Atlético xCruzeiro, inicial'para a disputa de uma,série "melhor de três", pa-roce'será cancolado, em vista do Inicio do preparo do selecionado.

A linha média do Fluminense que treinou

Á equipe do Fluminensejá encerrou os preparativospara a peleja contra oAmérica. A impressão queficou após o ensaio, foi

ULTIMATUM Á DIRETORIADA FEDERAÇÃO DE REMOAGUARDARÃO ATE O DIA 22 UMA DECISÃO — A CRISE QUE

AMEAÇA O SETOR NÁUTICOSeria cri»• ameaça et des-

porto, náutico» £ que a (_*•-loria. da Federação Metrop-Uta-aa d» Berao nfio tomando cai-

. MjjÇJ-antõ da resolução doC"4)t—«lh» Técnica.da entidade

c^lí ^________^____3____ã9____________t _8s_____i

M*-'g_J_- s__T>-a'':*jS[m H p2ü iü'-\'-'^::^___l_KÍâ__^_^^^Í_!<' vtv ^_____ÍM:»

tl^K^____ÍÍK

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____^BÍIli§llüliM^_¦ íifi ir •¦; •ri'i:i :>---' ¦'----¦¦¦ :-ài<t - '*-!

da

pender •» atleta» punido». O, (Msmnto lei considerado comauma medida d» represália pe-lo» de-portista» relerido», qu»eetao ditpoatw «renunciar »»Nas cargo».

ÜLTOMIUM ATÉ O DIA 21Um verdadeiro "ultlmatum"

lol feito a, diretoria da entidadesque tem a frente o Veterano Car-

lito Rocha. Se »»ta nSo der sa-tiifaçfio até o dia 22. «obre ataiao que determinou a nfio to-mar conhecimento da pena apll-cada aos remadores faltosos, osmembros da Conselho deixarãoimediatamente os seus cargos.

Se isto se confirmar a própriaregata do dia 25, estará amoa-cada, sendo possível a suatransferência.

que o quadro sofreria mes-mo algumas modificações.

Osni o Telesca deverãojogar contra os rubros, de-vendo também reaparecero jogador Pedro Amorim,que foi poupado domingoúltimo.

O quadro que ensaioucomo titular superou niti-damente o rival abatendo-o por 9 a 4.

Orlando (4), Ademir(4) e Simões marcaram os

tentos dos vencedores, ten-do Juvenal (2) e Ismael(2), marcado os "goals"

dos vencidos.OS QUADROS

Os dois quadros ensaia •ram com as seguintes cons-tituicões:

Delio; Osni e Haroldo;Pé de Valsa, Telesca e Bi -

gode; Amorim, Ademir, Si«mões, Orlando e Rodrigues,

Os suplentes com Car-los; Eros, (Gualter) e Mi*guel; Rato, (Gualter aAri), Irani (Mirin) « Is»mael; (Pinhegas); Jaime,Mazinho (Pedro), Juvenal(Nandinho) e Irani.

0 julgamento do casoFeitíço-Aquino ,

S. PAULO. 14 (Assapress) —.Ao que soubemos, o rumoro*so caso Feitiço — Hugo deAquino será julgado pelo Trl-hunai dc Justiça Desportivacm sua reunião de depois deamanhã.

Como devem estar lembrado,Feitiço foi acusado por Hugo deAquiuo, que funcionou comorepresentante da Federação nojogo Corintians x S.' P. R., dehaver tentado suborna-lo paraconceder boa nota ú sua arbi«trágem.

O GOVERNO APOIARA'A CORRIDA RIO-BUENOS AIRESRECEBIDOS PELO MINISTRO DA VIAÇÃO OS DIRIGENTES DO AUTOMÓVEL CLUBE - 0 CEL HA-CEDO SOARES MANDARA INSPECIONAR 0 PERCURSO PARA ADOTAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS

Larlito Rocha, presidenteFederação ae Rema

deixou o» membros deste órgãoem chocue.

Os desportistas que integramftste Conselho resolveram sus-pender dois remadores, um doFlamengo, • outro do São Cris-tovfio. Suspenderam e cemunl-caram o lato ¦ a diretorias queentretanto, nfio mandou sus-

IIIHII.Iil^HHiMOs mineiros acabarão sem selecionado para disputar o Campei-

nato Brasileiro de Futebol. Esta a impressão que tenho,pois, o nu-mero de ''cracks'* cobiçados pelos clubes de Rio, aumenta de diapara dia. Dimas, Braguinha e Juvenal já estão aqui. Destes, Juve-nal ainda não firmou contrato. Todavia, não tenho dúvidas em aiir-mar, que ficará. Isto quer diser, que três dos jogadores que on-frentaram os cariocas em Juii de Fora, não poderão mais defender ascores da Federação Mineira de Futebol no magno certame,da C.B. D. Além destes, fala-se em outros nomes. É a lei do mais forte.Estamos no profissionalismo, e oferecendo o Rio. maiores possibili-dades. claro, que é justo que os jogadores profissionais procuremmelhorar a situação. Sendo assim, aconselho aos adeptos do lute-boi mineiro a se conformar com a perda de seus "cracks", e con-solar-se de ve-los jogando com êxito nas equipes da metrópole"lá 6 alguma coisa".- diz o Basilio, quando Canor reclama sobroôsle fato, junto dele. "A SOGRA"

TENTATIVAS DE "RfCORDS"NADADORES CARIOCAS DISPOSTOS A

SUPERAR VÁRIAS MARCASOs nadadores cariocas atravessam' excelente fase no momen-

to. Já tentaram e obtiveram êxito em várias tentativas realiz»-das em nossa capital.

Ficaram animados e agora, estão dispostos a melhorar váriasmarcas.

Os seus clubes resolveram por isto, solicitar à F. M. N., li- _cença para que os Seus amadores fizessem' novas tentativas. Opedido foi deferido, e já no dia 17, Veremos na piscina do Flumi- A Amóripa Mil mi» tionense, estes azes em açfto. Estão animados e dispostos a melh. U ilUICIltO CU1 JUU. UCrar as suas marcas. • wi

Alijo, Sérgio Saboia, Paulo da Fonseca e Silva e P.ulo do tOTdiRego Monteiro Saboia, do Fluminense, e. Ilo Monteiro da Fonse-cã o Mario Azevedo da Silveira, do BoUíu-jo, são os nadadoresque vâo competir.

A competição está marcada para às 16 horas.Así proves sáo as seguintes: — 4M metros livres; 100 metros

livres; 100 metros nado de costas; todos da classe seniors; e 400 e100 metros livres juniors e 100 metros livres aspirantes.

O secretário do Automóvel Clu-be Argentino, sr. .Francisco Bor-gonovo, que se encontra em nossopaís tratando «jo restabelecimen-todo Infsrclmbio automobilísticointerrompido em virtude da guer-ra esteve, ontem, pela manhã, nogabinete do ministro da VlaçSo,acompanhado dos srs. AntidesMendes Acioli e Pedro Santalucia.

Recebido pelo secretário do ti-tular da pasta, dr. MagalhãesCastro, foram os conhecidos des-portistas levados 1 presença docoronel Edmundo de Macedo Soa-res t Silva.

Expôs o sr. Borgonovo os pia-nos do Automóvel Clube Argenti-no de promover competições coma participação de volantes brasilei-res » argentinos, inclusive ¦ gran-dt corrida Rio-Buenos Aires. Pe-diu apoio do ministro da Viaçãodo Brasil, sem. o qual tornava-seImpossível levar t efeito a Inicia-tiva. O sr. Borgonovo fez entre-ga ao ministro «Ia Viação de umamensagem do embaixador do Bra-sil na Argentina, sr. Batista Lu-urdo, encarecendo a necessidadede ser restabelecido o intercâmbioautomobilística . Brasil-Argentlnat pedindo a cooperação do Minis-tério da Viação.

O cel. Macedo Soares disse queda parte do seu Ministério nãostrl* criacb qualquer impecilho àrealização das competições. Ao

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L»M^_^*--fc_L^ê :,¦?: ^JH1 |É1!BI|1 Íl^^^^^a!ÍftSf8_jM 1O ministro Macedo Soares quando ouvia a exposição do sr. Borgonovo, ontem, no seu gabinete de

trabalho, vendo-se na gravura os srs. Antides Acioli e Pedro Santalucia

O America Joga hoje cm Juizde Fora, no Estado de MinasGerais, contra o Tuplnambá.A peleja está dUpertando inte-resse pois, o grêmio local é ocampeão dc 46.,

contrário, adotaria as providênciasque se fizessem necessárias nosentido de facilitar a realizaçãoda corrida. Mostrando-se profun-do conhecedor do nosso sistemarodoviário, o cel. Macedo Soaresapontou os trechos em que a es-trada precisa de reparos, o queseria feito. Informou que man-daria inspecionar as pontes a se-rem atravessadas, enfim, procedera uma inspeção geral no percur-so.

Prometeu o cel. Macedo Soa-res contornar as dificuldades na-turals, do modo que fosse umarealidade a corrida P.io-BucnosAires.

Ficou estabelecido que o Au-tomóvel Clube do Brasil indicaria,em correspondência posteriores,as medidas a serem adotadas.

Os desportistas manifestaramao ministro Macedo Soares a gran-de satisfação de que achavampossuídas pela acolhida e formaentusiástica com que o titular dapasta encaminhara a prentensão.

Os visitantes foram acompa-

Perseguidos pela sorteos goleiros

S. PAULO, 14 (Asapress) —O conhecido goleiro paranaenseCaju, que se encontra premente-mente em nosra capital, foi con-tcmpbdo com um prêmio «leCr? 60.000,00 da Loteria. Esteé o terceiro arqueiro contem-piado com a "sorte", pois queidêntica chance tiveram Jurm-dir c Rodrigues.

nhados até o elevador pelo secre-tário do ministro, dr. MagalhãesCastro, a quem renovaram seusagradecimentos pslas facilidadesencontradas, que bem revelam oalto espírito de administrador docel. Macedo Soares.

A HOMENAGEM DE HOJE

O A. C. B. prestará uma ho-menagem, hoje, ao sr. FranciscoBorgonovo. A homenagem con-sistirá num jantar, para o qual fo-ram convidados os volantes quedispõem dc carros de corrida, osdirigentes do Automó/ei Clube, osjornalistas acreditados e os repre-sentantes de "O Século", dt Lis-bôa e o presidente do CND, dr.João Lira Filho, que presidirá aoagape.

EU A ft A frCITA ATE' ONTEM, NADA DE POSITIVO HAVfA SIDO RESOLV.DO SO-riHUMrLI I \J "BRE A TRANSFERENCIA DE TESOURINKA, DO INTERNACIONALPARA O BOTAFOGO. ISTO QUER DIZER QUE CONTRA O FLAMENGO MÃO PODERÁ JOGAi