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NEWSLETTER 19/01/2017 / EDIÇÃO 5833 View this email in your browser Regulamentação do distrato na compra e venda de imóveis continua em discussão Entidades do segmento da construção civil e do setor imobiliário, defesa do consumidor e OAB participaram hoje (19/01) de nova rodada de negociação com o governo federal para discutir a proposta de regulamentação dos distratos. O grupo volta a se reunir na próxima semana, para avançar nas discussões. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) defende a redução do litigio nas transações imobiliárias. “A pacificação através de regras claras e dentro da realidade são essenciais, afirma José Carlos Martins, presidente da entidade. “A economia do país, e em especial a construção civil, passa por grandes dificuldades, o que torna ainda mais importante este dialogo”. Uma nova reunião do grupo de trabalho será realizada na próxima quarta-feira (26), em Brasília. Segundo ele, a abordagem do tema distrato exige uma visão mais ampla da compra e venda de imóveis. “É essencial entendermos o mercado como um todo, os contratos que são rescindidos e os que tem obrigação de entrega”, alerta. “Conforme esse assunto for tratado poderemos inviabilizar inúmeros empreendimentos e os grandes prejudicados serão os próprios consumidores”. A CBIC defende que seja ressarcido o custo da operação, despesa que é incidente, de maneira geral, sobre o valor do imóvel, como por exemplo a corretagem na venda. Os aspectos mais importante da discussão em curso são o percentual que o incorporador poderá reter para cobrir os

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NEWSLETTER 19/01/2017  / EDIÇÃO 5833 View this email in your browser

Regulamentação do distrato na compra e venda de imóveis continua em discussão

Entidades do segmento da construção civil e do setor imobiliário, defesa do consumidor e OAB participaram hoje (19/01) de nova rodada de negociação com o governo federal para discutir a proposta de regulamentação dos distratos. O grupo volta a se reunir na próxima semana, para avançar nas discussões. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) defende a redução do litigio nas transações imobiliárias. “A pacificação através de regras claras e dentro da realidade são essenciais, afirma José Carlos Martins, presidente da entidade. “A economia do país, e em especial a construção civil, passa por grandes dificuldades, o que torna ainda mais importante este dialogo”. Uma nova reunião do grupo de trabalho será realizada na próxima quarta-feira (26), em Brasília.

Segundo ele, a abordagem do tema distrato exige uma visão mais ampla da compra e venda de imóveis. “É essencial entendermos o mercado como um todo, os contratos que são rescindidos e os que tem obrigação de entrega”, alerta. “Conforme esse assunto for tratado poderemos inviabilizar inúmeros empreendimentos e os grandes prejudicados serão os próprios consumidores”. A CBIC defende que seja ressarcido o custo da operação, despesa que é incidente, de maneira geral, sobre o valor do imóvel, como por exemplo a corretagem na venda.

Os aspectos mais importante da discussão em curso são o percentual que o incorporador poderá reter para cobrir os custos decorrentes da alienação e o prazo de devolução do imóvel. “A base de cálculo é o valor pago ou é o valor do imóvel? As despesas geradas por essa transação são relativas ao valor do imóvel”, esclarece. “Quando um corretor vende um imóvel, ganha um percentual do valor do imóvel, não sobre o valor pago. Os órgãos de defesa do consumidor defendem que o cálculo seja sobre o valor pago pelo comprador, mas é uma premissa injusta”, ponderou. Para o presidente da CBIC, a definição desses aspectos terá impacto decisivo sobre a solidez do mercado imobiliário brasileiro, cuja manutenção é importante para o país. 

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Governo estuda restringir saques de contas inativas do FGTS

Matéria publicada nesta quinta-feira (19/01), na Folha de S.Paulo, destaca que o governo estuda criar um mecanismo para restringir o número de trabalhadores que poderão sacar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O presidente da República, Michel Temer, autorizou o saque para todos que têm contas inativas, sem novos depósitos após 31 de dezembro de 2015. Após analisar detidamente os números, no entanto, o governo descobriu que cerca de 2% dessas contas inativas concentram um montante muito expressivo do volume total de recursos que poderia ser sacado. Diante disso, passou a estudar alternativas, segundo integrantes do governo e empresários que participam das conversas relataram à Folha. A princípio, a restrição atingiria somente essas contas, que, pelo saldo muito alto, tendem a ser de pessoas com maior renda. O governo acha que, nesses casos, o mais provável é que os trabalhadores apenas transferissem o dinheiro do FGTS para aplicações financeiras mais vantajosas, em vez de consumir. O dinheiro do FGTS é usado para financiar a construção de imóveis e projetos de saneamento básico. Os empresários afirmam que liberar saques em todas as contas debilitará em poucos anos a capacidade do fundo de sustentar empréstimos para compra da casa própria. Ao buscar uma trava para os saques, o governo procura tanto reter parte dos recursos

no FGTS como agradar os empresários da construção, que negociam com o governo um pacote de estímulo ao setor. Clique aqui para acessar a íntegra da matéria. 

(Com informações da Folha de S.Paulo)

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Pacote de estímulo ao setor prevê aumento do valor

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de imóvel do Minha Casa, Minha Vida

Matéria da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (19/01) destaca que o governo deve fechar nas próximas semanas um pacote de estímulo ao setor que envolva o aumento do teto do valor dos imóveis que podem ser enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, novas regras para multas no caso de desistência pelo comprador e melhoria nas fontes de financiamento das incorporadoras. As medidas que serão anunciadas visam ajudar na geração de empregos. Clique aqui para acessar a íntegra da matéria.

(Com informações da Folha de S.Paulo)

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O Valor Econômico desta quinta-feira (19/01), na matéria “Infraestrutura espera ações do governo para retomar investimentos”, revela que a Comissão de Obras Públicas, Privatizações e Concessões (COP) da CBIC está conversando com a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades com o intuito de que seja criada uma linha de financiamento para que as prefeituras possam tomar empréstimos em condições especiais e concluir obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que ficaram paradas, pois os municípios não conseguiram arcar com sua parte. Segundo o presidente da COP/CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, a estimativa é de que haja um estoque de 1.600 obras nessa situação com valores de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. A estimativa é que haja algo de concreto até o fim do trimestre. Clique aqui para acessar a íntegra da matéria.

(Com informações do Valor Econômico) 

Infraestrutura espera ações do governo para retomar investimentos

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Nota Técnica do Ministério do Trabalho esclarece artigos da Instrução Normativa sobre Procedimento Especial de Fiscalização (PEF) da NR-12

O Ministério do Trabalho por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) disponibilizou neste mês de janeiro a Nota Técnica nº 02/2017, que faz um breve histórico das negociações da NR-12 (Norma Regulamentadora sobre Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos) e aborda os fatos e os fundamentos legais que levaram a publicação da Instrução Normativa 129/2017 do MTb, que trata do Procedimento Especial de Fiscalização (PEF) da NR-12. O documento aborda de forma mais detalhada os artigos da IN publicada, com o esclarecimento da forma como esses deverão ser observados pelos Auditores Fiscais do Trabalho, como também, pelas empresas que necessitarem do PEF para regularização do seu parque fabril. Clique aqui para acessar a íntegra da Nota Técnica 02/2017 CGNOR/DSST/SIT.

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A Frente Parlamentar Mista de Engenharia, a Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea), o Sindicato da Indústria da Construção de Alagoas (Sinduscon-AL), o Clube de Engenharia e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea/AL) reuniram a imprensa no último dia 16 de janeiro, em Maceió, para falar sobre as restrições impostas a empresas brasileiras em obras da Petrobras. Durante coletiva, representantes das entidades questionaram uma carta-convite enviada pela empresa pública a 30 empresas estrangeiras para a construção da Unidade de Processamento de Gás Natural do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o fato de que nenhuma empresa nacional teria sido convidada para participar da licitação pública. As entidades reivindicam a participação de empresas locais e afirmam que a medida pode contribuir para a geração de emprego e renda no país. "[A restrição] É uma política antinacionalista restringir a participação de empresas brasileiras. Pelas informações que recebi, empresas brasileiras só poderiam participar de processos de licitação consorciadas com as empresas estrangeiras. Não podemos permitir que isto aconteça", afirmou o deputado federal Ronaldo Lessa, que lidera a Frente Parlamentar Mista. Para o presidente do Sinduscon-AL, Alfredo Brêda, caso a proposta de restringir a participação seja levada adiante, muitas empresas serão prejudicadas. Ele ressalta que a chegada de multinacionais fará com que a riqueza produzida no país seja transferida. "Haverá evasão de divisas, porque o que for produzido no Brasil será enviado para fora. Só para se ter uma ideia, das 30 empresas convidadas, nove sequer têm um escritório no país", explicou Brêda.

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Entidades da construção e engenharia de Alagoas defendem participação de empresas brasileiras em

licitação da Petrobras

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Em artigo intitulado “Construindo Saúde”, o presidente do Serviço Social da Construção de São Paulo (Seconci-SP), Sergio Porto, enfatiza que as parcerias dos governos com a iniciativa privada assumem uma importância cada vez mais decisiva diante dos recursos públicos minguantes para prover as necessidades básicas de saúde, educação, habitação, saneamento e segurança

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da população. Segundo Porto, a indústria da construção já assume boa parcela dessa responsabilidade, especialmente nas ações do Programa Minha Casa, Minha Vida e do PAC, bem como nas Parcerias Público-Privadas (PPPs) e nas concessões para empreendimentos de habitação e infraestrutura. Destaca, no entanto, que poucos sabem que também na área de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) a indústria da construção civil se estruturou para atender aos 2,6 milhões de trabalhadores do setor. Destaca que Unidades do Seconci funcionam em boa parte dos Estados, disponibilizando serviços médicos e odontológicos a esses trabalhadores e seus familiares, o que tem aliviando as filas de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).   

Clique aqui para acessar a íntegra do artigo.

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7 de Fevereiro de 2017Reunião da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBICHorário: 10h30 às 15hLocal: Auditório da CBIC (SCN Quadra 01 Bloco E Edifício Central Park 13º andar – Brasília -DF)