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OEA/Ser.W/XIII.4.5 CIDI/CIP/doc. 27/07 14 setembro 2007 Original: espanhol RELATÓRIO FINAL QUINTA REUNIÃO DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS 11 a 14 de setembro de 2007 Salvador, Brasil ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral (CIDI)

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OEA/Ser.W/XIII.4.5CIDI/CIP/doc. 27/0714 setembro 2007Original: espanhol

RELATÓRIO FINAL

QUINTA REUNIÃO DACOMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS

11 a 14 de setembro de 2007Salvador, Brasil

ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOSConselho Interamericano de Desenvolvimento Integral

(CIDI)

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ÍNDICE.Página

I. ANTECEDENTES...…………………………………………....…………..................................................4

II. SEDE E DATA ………………………………………………………………….......................................4

III. AGENDA………………………………………………………………………………………….............4

IV. AUTORIDADES DA REUNIÃO...............................................................................................................6

V. PARTICIPANTES…………………………………………………….........................................................6

VI. DOCUMENTOS………………………………………………………………………………..................7

A. Sessão Preliminar de Chefes Delegação………………………………………………………............7

B. Sessão de Abertura……………………………………………………………………………….........8

C. Primeira Sessão Plenária……………………………………………………………………................9

D. Segunda Sessão Plenária………………………………………………………………………..........14

E. Terceira Sessão Plenária………………………………………………………………………..........17

F. Quarta Sessão Plenária……………………………………………………………………….............21

G. Quinta Sessão Plenária............................................................................................................................22

H. Sexta Sessão Plenária……………………………………………………............................................27

I. Sessão de Encerramento……………………………………………………………….......................28

J. Reuniões das Subcomissões................................................................................................................28

VII. RESOLUÇÕE................................................................................................................................................30

1. CIDI/CIP RES. 74 (V-07) “Constituição da Comissão Executiva da CIP (2007- 2009)”....................31

2. CIDI/CIP/RES. 75 (V/07) “Subcomissões da Comissão Executiva da CIP (2007 - 2009)”.................32

3. CIDI/CIP RES. 76 (V-07) “Avaliação das Comissões Técnicas Consultivas (CTC)

2006 – 2007 e Estabelecimento das CTC 2008 – 2009”.........................................................................34

4. CIDI/CIP RES. 77 (V-07) “Comissão Técnica Consultiva sobre Logística e Competitividade”..........42

5. CIDI/CIP RES. 78 (V-07) “Comissão Técnica Consultiva sobre Proteção Portuária”..........................44

6. CIDI/CIP RES. 79 (V-07) “Comissão Técnica Consultiva sobre Controle da Navegação”..................46

7. CIDI/CIP RES. 80 (V-07) “Comissão Técnica Consultiva sobre Proteção Ambiental Portuária”........48

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8. CIDI/CIP RES. 81 (V-07) “Relatório de Execução do Plano de Ação da CIP 2004 – 2007”................50

9. CIDI/CIP RES. 82 (V-07) “Plano de Ação da CIP 2008 – 2011”...........................................................52

10. CIDI/CIP RES. 83 (V-07) “Situação de cumprimento do Acordo de Cooperação

e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas”..................................................72

11. CIDI/CIP RES. 84 (V-07) “Programa Conjunto entre a Comissão Interamericana de

Portos (CIP) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL)”............................73

12. CIDI/CIP RES. 85 (V-07) “Projeto de Declaração do Panamá sobre Proteção Ambiental

Portuaria”................. ................................................................................................................................74

13. CIDI/CIP RES. 86 (V-07) “Revista da Comissão Interamericana de

Portos”..........................................75

14. CIDI/CIP RES. 87 (V-07) “Solidariedade com a Nicarágua”..................................................................76

15. CIDI/CIP RES. 88 (V-07) “Relatório Financeiros dos Projetos CIP: Programas Portuários e

CTC 2006 – 2007”.....................................................................................................................................77

16. CIDI/CIP RES. 89 (V-07) “Orçamento CIP 2008 – 2009”......................................................................78

17. CIDI/CIP RES. 90 (V-07) “Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária” ....................92

18. CIDI/CIP RES. 91 (V-07) “Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção

Ambiental Portuária”.................................................................................................................................93

19. CIDI/CIP RES. 92 (V-07) “Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e

Competitividade Portuária”................................................................................................... ..................94

20. CIDI/CIP RES. 93 (V-07) “Modificação ao Regulamento da Comissão Interamericana

de Portos (CIP)” .......................................................................................................................................95

21. CIDI/CIP RES. 94 (V-07) “Fortalecimento da Comissão Interamericana de

Portos da Organização dos Estados Americanos”....................................................................................96

22. CIDI/CIP RES. 95 (V-07) “Sede e data da Sexta Reunião da CIP” .......................................................97

23. CIDI/CIP RES. 96 (V-07) “Sede e data da Sétima Reunião da CIP”......................................................98

24. CIDI/CIP RES. 97 (V-07) “Voto de agradecimento” ..............................................................................99

VIII. ANEXOS ......................................................................................................................................................100

A. Lista de Participantes…………………………………………………………………................……101

B. Lista de Documentos…………………………………………………………………............………134

C. Relatório da Subcomissão de Avaliação das Comissões Técnicas Consultiva..................................138

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D. Relatório da Subcomissão de Orçamento e Finanças........................................................................140

E. Relatório da Subcomissão de Credenciais.........................................................................................141

F. Relatório da Subcomissão de Processo Eleitoral....................................................................................142

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QUINTA RELATÓRIO FINAL

REUNIÃO DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS

(11 a 14 de setembro de 2007, Salvador, Brasil)

I. ANTECEDENTES

A Comissão Interamericana de Portos (CIP) é uma Comissão do Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral (CIDI) estabelecida em cumprimento da Resolução AG/RES. 1573 (XXVIII-0/98) da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos, de acordo com os artigos 77 e 93 da Carta dos Estados Americanos e artigos 5 e 15 do Estatuto do CIDI.

A CIP tem por finalidade servir de foro interamericano permanente dos Estados membros da Organização para o fortalecimento da cooperação na área do desenvolvimento do setor portuário, com a participação e colaboração ativa do setor privado. A Organização também conta com diversos Estados Observadores Permanentes, interessados em colaborar com o alcance de seus objetivos centrais. O órgão executivo da CIP é a Comissão Executiva (CECIP) que realiza suas atividades diretamente ou por meio de subcomissões nomeadas para este efeito. As Comissões Técnicas Consultivas (CTC) são órgãos especializados da CIP formados por iniciativa de diversos países interessados em analisar e examinar um tema específico e são constituídas por especialistas governamentais e membros da iniciativa privada.

Respondendo ao gentil oferecimento do Governo da República do Brasil (Mérida 2003 e Maracaibo 2005) e em cumprimento da resolução CIDI/CIP/Res. 71 (IV-05), a Comissão decidiu realizar sua Quinta Reunião em Salvador, Brasil, em setembro de 2007.

II. SEDE E DATA

Foi realizada no Hotel Pestana Bahia, Salvador, Brasil, de 11 a 14 de setembro de 2007. III. AGENDA

A agenda aprovada para a reunião foi a seguinte (documento CIDI/CIP/doc.2/07rev.1):

1. Adoção dos acordos aprovados na Sessão Preliminar de Chefes de Delegação

2. Relatório do Presidente da Comissão Executiva, 2006-2007

3. Relatório da Secretaria, 2006-2007

4. Comissões Técnicas Consultivas (CTC) da Comissão Interamericana de Portos (CIP)

a. Relatório do Presidente da CTC sobre Operações Portuárias, 2006-2007 (México)b. Relatório do Presidente da CTC sobre Segurança Portuária, 2006-2007 (Estados Unidos)c. Relatório do Presidente da CTC sobre Controle de Navegação, 2006-2007 (Argentina)d. Relatório do Presidente da CTC sobre Proteção Ambiental Portuária, 2006-2007 (Venezuela)e. Relatório sobre a avaliação das CTC

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f. Estabelecimento das CTC, 2008-2009

5. Relatório sobre o cumprimento do Plano de Ação da CIP, 2004- 2007 6. Plano Mestre do Canal do Panamá

7. Relatório sobre a Primeira Reunião Extraordinária da CIP (Algeciras, Espanha)

8. Relatório sobre a Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária (Puerto la Cruz, Venezuela)

9. Relatório acerca da Primeira Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária (Cidade de Panamá, Panamá)

10. Plano de Ação da Comissão Interamericana de Portos (CIP), 2008-2011

11. Exposições sobre as áreas prioritárias do Plano de Ação da CIP, 2008-2011

a. Desenvolvimento portuáriob. Competitividade e logística c. Sustentabilidade ambiental portuária e relações porto-cidaded. Outros fatores para conseguir eficiência e competitividade portuárias

12. Relatório sobre a situação do Acordo de Cooperação e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas

13. Eleição da Comissão Executiva da CIP, 2007-2009. Eleição do Presidente e Vice-Presidentes e estabelecimento das subcomissões da nova Comissão Executiva

14. Nona Reunião da Comissão Executiva da CIP

15. Revista da CIP: Relatório sobre a situação e estabelecimento da comissão editorial

16. Proposta de Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária

17. Proposta de Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária

18. Proposta de Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e Portos

19. Proposta para designar 2008 da CIP como “Ano da Mulher Portuária do Hemisfério”

20. Relatório sobre as subcomissões estabelecidas para esta reunião:

a. Subcomissão das Comissões Técnicas Consultivasb. Subcomissão de Orçamento e Finançasc. Subcomissão de Credenciaisd. Subcomissão de Processo eleitoral

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21. Situação dos projetos: CIP – Programa Portuário e CTC, 2006-2007

22. Orçamento da CIP, 2008-2009

23. Sede e data da Sexta Reunião da CIP (2009)

24. Sede e data da Sétima Reunião da CIP (2011)

25. Outros assuntos

a. Fortalecimento da Comissão Interamericana de Portos da Organização dos Estados Americanos

b. Solidariedade com a Nicaráguac. Relações entre a CIP e a CEPALd. Modificação do Regulamento da CIP

26. Consideração de projetos de resolução

IV. AUTORIDADES DA REUNIÃO

Presidente: Pedro Brito (Brasil) Primeiro Vice-Presidente: Gastón Silbermann (Uruguai)

Segundo Vice-Presidente: Maria Isabel Fernández (Guatemala)

Coordenador: José N. Barbosa G. (Brasil)

Secretário: Carlos M. Gallegos (OEA)

V. PARTICIPANTES

Participaram da reunião as delegações dos seguintes Estados membros da OEA: Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Brasil, Canadá, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, São Vicente e Granadinas, Suriname, Uruguai e Venezuela. Além disso, participaram delegações da Espanha e da França como Estados Observadores Permanentes. Além disso, participaram representantes dos seguintes organismos internacionais: Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE), Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Associação para a Colaboração entre Portos e Cidades (RETE) e Instituto Ibero-Americano de Direito Marítimo (IIDM). A lista de participantes figura no Anexo A deste relatório (documento CIDI/CIP/doc.4/07).

VI. DOCUMENTOS

A lista de documentos da reunião consta do Anexo B deste relatório (documento CIDI/CIP/doc.1/07).

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VII. DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO

Nesta reunião foram realizadas uma sessão preliminar de Chefes de Delegação, a sessão de abertura, seis sessões plenárias, reuniões das subcomissões e a sessão de encerramento.

A. Sessão Preliminar de Chefes de Delegação

Foi realizada às 18h30 da terça-feira, 11 de setembro de 2007, sob a presidência do Licenciado Ángel González Rul, Presidente da Comissão Executiva da CIP (CECIP) e delegado do México. O objetivo desta reunião foi coordenar diversos aspectos operacionais da reunião. Em primeiro lugar, foram eleitas as autoridades da mesma, indicadas no parágrafo IV acima.

A seguir, procedeu-se à consideração dos seguintes temas:

1. Agenda definitiva da reunião: Foi aprovado o projeto de agenda, apresentado como documento CIDI/CIP/doc.2/07 com o acréscimo dos seguinte temas: fortalecimento da Comissão Interamericana de Portos da Organização dos Estados Americanos, apresentado pela Delegação do Uruguai; solidariedade com a Nicarágua, apresentada pela Delegação do Equador; relações entre a CIP e a CEPAL e modificação do Regulamento da CIP, ambos apresentados pela Secretaria.

2. Calendário da reunião: Foi aprovado o projeto de calendário da reunião apresentado como documento CIDI/CIP/doc.3/07.

3. Designação das Subcomissões de Trabalho: Em conformidade com os artigos 27 e 28 do Regulamento da CIP, a proposta do Presidente da reunião foi aprovada no tocante à criação das seguintes subcomissões:

a. Subcomissão de Credenciais: Para verificar as credenciais das delegações participantes da reunião; presidida pela Jamaica e constituída por Belize, Honduras e Paraguai.

b. Subcomissão de Orçamento e Finanças: Para avaliar o Relatório sobre os Demonstrativos Financeiros dos Projetos da CIP para o período 2006-2007 e considerar o Projeto de Orçamento para o biênio 2008-2009; presidida pelo Chile e constituída pelo Brasil, Guatemala, Haiti, São Vicente e Granadinas e República Dominicana.

c. Subcomissão de Avaliação das CTC: Para avaliar o funcionamento das CTC vigentes, estudar propostas para a criação de novas CTC e propor as CTC que estarão vigentes durante o período 2008-2009; presidida pelo Uruguai e constituída pela Argentina, Equador, Estados Unidos, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela.

d. Subcomissão de Processo Eleitoral: Para zelar pela transparência do processo eleitoral; supervisionar as fases de votação para a eleição dos membros da Comissão e de seu escrutínio e dar fé dos resultados do mesmo; presidida por El Salvador e constituída pelas Bahamas e Canadá.

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e. Subcomissão de Estilo: Para verificar a concordância idiomática das resoluções e acordos da reunião nos quatro idiomas oficiais da Organização; constituída pelas Bahamas para inglês, Brasil para português, Haiti para francês e República Dominicana para espanhol. Esta subcomissão deverá desempenhar suas funções posteriormente na sede da Organização; sua data de reunião será coordenada entre os países membros e a Secretaria da CIP.

4. Ordem de precedência: Foi fixada segundo a ordem alfabética em espanhol a partir do nome do país sede da reunião, Brasil.

5. Prazo para a apresentação de projetos: Foi fixada a quinta-feira, 13 de setembro às 18h00 como prazo para apresentar projetos de resolução.

6. Documentos: Decidiu-se que, por razões orçamentárias, será entregue um CD no final da reunião com todos os documentos a todos os participantes. Além disso, somente serão impressos os documentos indispensáveis para discussão na reunião e será distribuída uma cópia por delegação.

B. Sessão de abertura

Foi realizada às 20h00 horas da terça-feira, 11 de setembro de 2007, com a participação das seguintes pessoas: Senhor Pedro Brito, Ministro da Secretaria Especial de Portos do Brasil e Presidente da reunião; Licenciado Ángel González Rul, Presidente do CECIP e Delegado do México; Senhora Líndice da Matta, Deputada Federal pela Bahia, Brasil; Senhor João Henrique, Prefeito Municipal de Salvador, Brasil; Senhor Michel Dib Tachy, Diretor de Infra-Estrutura Aquática do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes do Brasil; Senhor Fernando Fialho, Diretor-Geral da Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ) do Brasil; Senhor Domingos Leonelli Neto, Secretário de Turismo do Estado de Bahia, Brasil; Senhor Antonio Carlos Batista Neves, da Secretaria de Infra-Estruturas do Estado de Bahia, Brasil, representando o Governador do Estado; Senhor Newton Ferreira Dias, Diretor Presidente da Empresa Portuária do Estado da Bahia, Brasil; Capitão de Marinha Maurício Viana, representando o Comandante do Segundo Distrito Naval da Armada do Brasil; e Senhor Carlos M. Gallegos, Secretário Executivo da CIP.

O Senhor Carlos Gallegos destacou a transcendência da reunião para a futura atividade da Comissão, ressaltando pontos como a aprovação do Plano de Ação para o período 2008-2011, a avaliação das CTC, a eleição de autoridades da Comissão Executiva para o próximo biênio e a determinação das sedes das próximas reuniões da CIP. Finalizou agradecendo as autoridades pela organização do evento e oportunidade de compartilhar com os países do Hemisfério as importantes transformações portuárias do país anfitrião.

O Licenciado González Rul agradeceu o governo tanto federal como estatal pela organização da reunião e examinou as atividades da CIP nos últimos quatro anos. Destacou a prioridade dispensada à capacitação, ressaltando especialmente as atividades realizadas em colaboração com Portos do Estado da Espanha. Observou que uma segunda prioridade foi o fortalecimento dos vínculos com outras organizações portuárias mediante a assinatura de uma série de acordos de entendimento com a Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), a Associação

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Internacional de Portos (IAPH), a RETE e a Associação de Navegação Internacional, Seção dos Estados Unidos (PIANC). Além disso, observou que a participação do setor privado nas CTC e a melhor comunicação com o setor portuário mediante a Revista CIP foram outra grande orientação de sua gestão. Reconheceu, porém, que há tarefas pendentes entre as quais indicou a necessidade de promover ainda mais a capacitação, contribuir para cobrir o hiato existente entre o setor público e o privado e a busca da reciprocidade entre as partes para alcançar os objetivos de desenvolvimento econômico e social a que visa a região.

A seguir, o Senhor Antonio Carlos Batista Neves, representante do Estado de Bahia, ofereceu sua cordial saudação aos presentes e recordou o papel primordial do transporte aquático no transporte nacional e internacional de mercadorias. Ressaltou que esse transporte é essencial para a integração hemisférica, que sua competitividade se vê diminuída em muitos casos por deficientes acessos terrestres aos portos e que estes podem ser potenciados por investimentos industriais e logísticas em suas áreas adjacentes, como é o caso em Aratu e Salvador. Concluiu indicando sua satisfação com o crescente papel da mulher nas empresas do setor portuário.

O Presidente da reunião, Ministro Pedro Brito, encerrou a lista de oradores agradecendo a presença das múltiplas delegações participantes dos Estados membros da OEA. Declarou que seu país estava muito satisfeito em acolher hóspedes tão distintos nos albores da comemoração de um momento histórico, explicando que no próximo mês de janeiro se cumprirão dois séculos do decreto real de abertura dos portos brasileiros ao comércio e que fato tão transcendental tinha ocorrido precisamente em Salvador. Observou que o comércio continuava sendo um gerador privilegiado de desenvolvimento econômico e social para os países e que no caso do Brasil crescia a taxas superiores a 20%, tendo as exportações alcançado um total de US$ 155 bilhões. Recordou que 95% do comércio exterior são mobilizados por diversos portos e terminais marítimos e que estes eram negociados pelos setores tanto público como privado. Explicou que por esta razão foram privilegiados os investimentos portuários no país e anunciou que em um futuro próximo seriam concedidos terminais privados nos portos públicos. Expressou a confiança de que delegações presentes chegassem a importantes conclusões que representariam um passo adiante na integração hemisférica. A seguir, deu por aberta a reunião.

C. Primeira Sessão Plenária

Teve início às 9h00 horas da quarta-feira, 12 de setembro de 2007, sob a presidência do Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da reunião e delegado do Uruguai.

Aprovação das decisões tomadas na Sessão Preliminar de Chefes de Delegação (tema 1 da agenda). A sala assim o fez.

Relatório do Presidente da Comissão Executiva, 2006 - 2007 (tema 2 da agenda)

O Presidente do CECIP, Licenciado Ángel González Rul, expressou que desde 2003, quando foi eleito para desempenhar o cargo, os pilares de sua gestão foram constituídos pela capacitação e fortalecimento dos vínculos com organizações portuárias e marítimas; que no âmbito do CECIP se tinha estimulado a participação dos Estados membros nos oito subcomissões (política e coordenação; estatísticas, custos e tarifas; desenvolvimento de portos para cruzeiros de turismo; desenvolvimento portuário regional; planejamento e gestão portuária; desenvolvimento de portos fluviais e lacustres;

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capacitação; e participação da mulher nos assuntos portuários do Hemisfério) e fez um relato do número de reuniões realizadas por alguns destes. Além disso, expressou que a colaboração com a Espanha tinha sido especialmente frutífera e se tinha concretizado em atividades específicas com Portos do Estado da Espanha e o Porto de Valência em vários eventos no México, na República Dominicana e no Uruguai, entre os quais merecia destacar a realização da Primeira Reunião Extraordinária da CIP realizada em Algeciras, Espanha (maio de 2006); e que a colaboração com os Estados Unidos e AAPA se tinha concretizado em algumas missões de assistência técnica e na VIII Reunião do CECIP em Guayaquil (junho de 2006). Finalmente destacou o apoio da Secretaria às atividades do CECIP e expressou que a contribuição da Revista CIP para uma melhor comunicação entre os associados e os portos em geral, era um incentivo para continuar a tarefa de construir pontes de aproximação e entendimento entre os portos e conseguir as sinergias que promovam a melhoria do comércio entre os países. Ver documento CIDI/CIP/doc.17/07.

Relatório da Secretaria, 2006 - 2007 (tema 3 da agenda)

O Senhor Carlos M. Gallegos, Secretário da CIP, fez um relato detalhado do seguinte: eventos que tinham possibilitado o diálogo portuário durante o período compreendido entre a Quarta e Quinta Reuniões da Comissão (duas reuniões da CIP, três reuniões do CECIP, duas Conferências Hemisféricas e nove reuniões dos CTC); atividades de capacitação levadas a cabo sob o patrocínio de Portos do Estado da Espanha (décimo segundo curso de Gestão Portuária de um mês de duração, curso de operações e tecnologia, estágios em portos) e outras realizadas diretamente pela Secretaria (um total de 13 sobre temas como reformas portuárias, custos e tarifas, cruzeiros e promoção da mulher no setor portuário do Hemisfério); patrocínio de eventos diversos (um total de 17 entre os quais cumpre destacar um congresso centro-americano na Guatemala, reuniões do foro portuário e ampliação do Canal do Panamá com a CEPAL). No total, explicou, foram concedidas 220 bolsas de estudo e 2.000 profissionais portuários se beneficiaram da atividade de capacitação da CIP. Acrescentou que a atividade de assistência técnica tinha uma orientação catalítica, pois não se dispunha de fundos específicos para tal atividade, mas que se tinha conseguido atender aos pedidos da Dominica e da República Dominicana; que recentemente tinham sido concluídos memorandos de entendimento com a RETE, IIDM, Autoridade Portuária Nacional do Peru e Associação Internacional de Profissionais em Portos e Costas (AIPPYC); e que o fluxo de informações tinha melhorado com a Revista CIP, boletim eletrônico da CIP e atualização permanente da página web. Finalmente, agradeceu o apoio contínuo do CECIP aos trabalhos da Secretaria e, de modo especial, a Barbados, Estados Unidos, México e Uruguai (ver documento CIDI/CIP/doc.5/07).

Comissões Técnicas Consultivas (CTC) da Comissão Interamericana de Portos (CIP) (tema 4 da agenda).

1. Relatório do Presidente da CTC sobre Operações Portuárias, 2006 - 2007 (México) (tema 4, a da agenda)

O Licenciado Francisco Pastrana, Delegado do México e Presidente da CTC, explicou que a política seguida na CTC sobre Operações Portuárias foi a de incluir apresentações técnicas nas duas reuniões realizadas no período 2006-2007. Destacou as apresentações relativas à demanda e capacidade instalada na costa oeste de América do Norte para atender ao tráfego de contêineres; a evolução do mercado portuário mexicano no tráfego de contêineres; a nova geografia do comércio dos países em desenvolvimento percebida em tendências tais como as seguintes: nos últimos 20 anos

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o segmento de manufaturas no comércio internacional destes países aumentou de 20 para 80% e cerca de um terço do comércio internacional compõe-se de transações no âmbito de uma mesma empresa ou grupo empresarial; e as realizadas no dia anterior sobre as melhores práticas para aumentar a produtividade nos terminais de contêineres. Explicou que os membros associados da CTC tinham aumentado de nove para 15, que a situação financeira era boa, pois os expositores na maioria dos casos cobriam seus custos de transporte e diárias e que, em vista da considerável amplitude dos temas a serem incluídos na denominação de Operações, se tinha proposto torná-la mais exata mudando seu nome para a CTC sobre Logística e Competitividade. Finalizou mencionando que o plano para 2008 incluía uma atualização do banco de dados e da página web, bem como a publicação de documentos nos idiomas da OEA. Ver documento CIDI/CIP/doc.20/07.

2. Relatório do Presidente da CTC sobre Segurança Portuária, 2006 - 2007 (Estados Unidos (tema 4, b da agenda)

O Senhor Gregory Hall, Delegado dos Estados Unidos e presidente da CTC, explicou que na CTC sobre Segurança Portuária tinham sido realizadas 10 reuniões desde sua criação; que no período 2006-2007 tinha sido realizada a Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária em Puerto La Cruz, Venezuela (outubro de 2006) na qual se examinou tanto a situação da implementação do Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações (PBIP) e os aspectos que poderiam ser interesse para as auditorias previstas nesse código e também no âmbito estratégico interamericano de proteção, elaborado como acompanhamento à Primeira Conferência (Miami, Estados Unidos); e que, em continuação à CTC, se justificava uma reunião anual. Reafirmou a orientação da CTC, ou seja, a capacitação do pessoal portuário e a divulgação da melhores práticas para conseguir mais altos níveis de proteção das instalações portuárias hemisféricas e expressou que nesta tarefa se contava com o decidido apoio do Programa de Assistência para a Proteção Portuária do Canadá, do Serviço de Guarda-Costeira dos Estados Unidos, de órgãos especializados da OEA, como a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD) e o Comitê Interamericano contra o Terrorismo (CICTE), bem como de outras organizações como a Organização Marítima Internacional (OMI), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Mundial de Aduanas (OMA), Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) e Iniciativa de Transporte do Hemisfério Ocidental (ITHO). Anunciou que o plano estabelecido para 2008 incluía a possibilidade de realizar uma terceira conferência hemisférica e a participação dos gestores portuários em assuntos de proteção que afetam a competitividade. Ver documento CIDI/CIP/doc.19/07.

3. Relatório do Presidente da CTC sobre Controle da Navegação, 2006–2007 (Argentina) (tema 4, c da agenda)

O Engenheiro Eduardo Kluz, Delegado da Argentina e Presidente da CTC, recordou que a CTC sobre Controle da Navegação tinha sido criada na Quinta Reunião da CIP (Maracaibo, 2005) e que sua primeira reunião se realizou em junho de 2006 (Guayaquil, Equador) na qual se elaborou o plano de trabalho e se decidiu a criação de um banco de dados com registros sobre praticagem, dragagem, balizamento e outros temas de interesse. Manifestou que o dinamismo tinha aumentado em 2007 e que tinham sido realizadas reuniões por ocasião de dois eventos realizados na Argentina (a reunião de AAPA em Rosário e o Fórum de Cruzeiros em Ushuaia). Para 2008 exortou-se os membros associados a enviarem as informações necessárias para completar o banco de dados e se dava ênfase tanto na complementação ativa com as atividades de outras CTC como à capacitação por

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meio do oferecimento de cursos a serem ministrados pela Prefeitura Naval e por outras organizações argentinas. Ver documento CIDI/CIP/doc.18/07.

4. Relatório do presidente da CTC sobre Proteção Ambiental Portuária, 2006 – 2007 (Venezuela) (tema 4, d da agenda)

A Licenciada Katherine Bogadi, Delegada da Venezuela e Presidente da CTC, recordou que a CTC sobre Proteção Ambiental Portuária fora criada recentemente (2005) resultando, como a CTC sobre Controle da Navegação, do fracionamento de uma CTC anterior de alcance mais amplo. Explicou que desde a sua criação fora traçado um plano bastante ambicioso para elaborar um banco de dados com o perfil ambiental e os planos de contingência contra vazamentos de hidrocarbonetos nos portos do Hemisfério e que essa atividade estava em andamento. Aproveitou a oportunidade para exortar os assistentes a enviarem informação a esse respeito. Anunciou que estava sendo considerado o projeto eco-portos com o apoio da Espanha e que a crescente sensibilidade pelo meio ambiente tinha decidido a adesão de três novos países à CTC. Finalmente, informou que fora realizada a Primeira Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária em abril, no Panamá, que se contava com conclusões e recomendações apresentadas pela Autoridade Marítima do Panamá (AMP) acordadas pelos participantes e destacou a conveniência de redigi-las em um formato mais adequado para que seja uma ferramenta eficaz que contribua para uma melhor gestão ambiental nos portos do Hemisfério. Ver documento CIDI/CIP/doc.21/07.

5. Relatório sobre a avaliação das CTC (tema 4, e da agenda)

O Presidente, com base no relatório da Subcomissão de Avaliação das CTC (ver Anexo C documento CIDI/CIP/doc. 23/07), propôs que as quatro CTC vigentes fossem avaliadas favoravelmente e agradeceu os respectivos presidentes que as dirigiram. A propósito, a Comissão adotou posteriormente a resolução CIDI/CIP/RES. 76 (V-07).

6. Estabelecimento das CTC 2008–2009 (tema 4, f da agenda)

O Presidente, com base no relatório apresentado pela Subcomissão de Avaliação das CTC, propôs à Comissão as seguintes quatro CTC para o período 2008–2009:

i. CTC sobre Logística e Competitividade (anteriormente Operações Portuárias), presidida pelo México. Posteriormente a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 77 (V-07).

ii. CTC sobre Proteção Portuária (anteriormente Segurança Portuária), presidida pelos Estados Unidos. Posteriormente a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 78 (V-07).

iii. CTC sobre Controle da Navegação, presidida pela Argentina. Posteriormente a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 79 (V-07).

iv. CTC sobre Proteção Ambiental Portuária, presidida pela Venezuela. Posteriormente a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 80 (V-07).

Exposições sobre áreas prioritárias do Plano de Ação da CIP 2008 – 2011 (tema 11 da agenda)

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1. Desenvolvimento Portuário (tema 11, a da agenda)

O Ministro Pedro Brito, Delegado do Brasil e Presidente da Reunião, fez uma exposição sobre os “Projetos para o desenvolvimento portuário do Brasil.” Explicou as grandes linhas do modelo que se estava aplicando em seu país e que um dos marcos do modelo se realizava precisamente nesses momentos no porto de Santos, no qual uma novo equipe assumia a gestão. Semelhante processo se produziria no Rio de Janeiro nos dias seguintes e nos próximos meses em outros portos. Ressaltou o fato da criação, no início de 2007, de um ministério de portos para assessorar diretamente a Presidência da República na formulação de políticas e diretrizes aplicáveis aos portos que atendem ao tráfego internacional em rápido crescimento e no desejo de fortalecer os efeitos positivos da Lei de Portos de 1993. Esta última, mencionou, já tinha conseguido notáveis avanços, tais como a quebra do monopólio estatal; a transferência das operações ao setor privado; a melhoria da representatividade pela inclusão tanto de representantes locais e estatais nos conselhos de administração dos portos como de representantes dos agentes econômicos e sociais nos órgãos de gestão do trabalho portuário; e a multifuncionalidade dos trabalhadores. Observou que os desafios deste eram a aplicação de uma política nacional portuária destinada a consolidar a estrutura regulamentar a fim de captar investimentos privados e públicos; aplicação de uma gestão por resultados nas administrações portuárias e em atividades específicas, como, por exemplo, a dragagem; aceleração dos processos de concessões; incentivo à cabotagem; e implementação de um plano nacional de logística aquática com a participação da Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ). Ilustrou alguns dos aspectos anteriores proporcionando detalhes, alguns deles sob exame, como o de atribuir parte das receitas de tarifas portuárias ao pagamento da dragagem e à consolidação da mesma em pacotes atraentes para as empresas de dragagem a fim de obter melhores preços; criação de centros integrados para consolidar e agilizar a ação das diferentes entidades públicas (saneamento, alfândega, polícia, etc.) na remessa de mercadorias; necessidade de conseguir a viabilidade financeira das empresas portuárias; eliminação dos passivos trabalhistas; elaboração e aplicação de planos de zoneamento para regular as relações porto-cidade; e desenvolvimento das atividades logísticas e de negócios como complemento do setor portuário. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.1/07.

O Doutor Mariano Navas, Presidente de Portos do Estado da Espanha, iniciou sua exposição, “O papel dos portos no comércio internacional”, recordando, com a ajuda de estatísticas do comércio mundial, dois fatos de considerável repercussão no setor portuário: o comércio e, portanto, o transporte, cresce mais rápido do que a produção (8% versus 4% no caso da Espanha) e que a flutuação da demanda exercida pelo comércio e transporte é também mais pronunciada do que a resultante da atividade produtiva. Acrescentou que isso apresenta um desafio bastante difícil, uma vez que a oferta portuária é extremamente rígida. A seguir, examinou os fatores que impulsionam o comércio mundial no tráfego de mercadoria geral, indicando, entre tais fatores, os econômicos (por exemplo, a concentração espacial da produção em centros produtores muito dinâmicos situados no Extremo Oriente e outros em processo de criação no Leste Europeu; e também do consumo, centralizado na América do Norte e na Europa Ocidental; e a contínua migração da atividade produtiva sempre em busca de vantagens competitivas, inclusive incentivos tributários); os comerciais (caracterizados pelas políticas de abertura comercial de muitos países em desenvolvimento que têm reduzido as tarifas alfandegárias a níveis bastante baixos, liberalização dos mercados e dinamismo criado pelo uso do comércio eletrônico); e os de transporte (como resultado das economias de escala, navios cada vez maiores com menores custos de operação; e também

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economias de âmbito, com armadores que entram no transporte terrestre e são também parte de conglomerados com interesses em outras indústrias, tais como energia, telecomunicações, sérvios financeiros, etc.). Discorreu sobre os aspectos relativos à liberalização dos mercados, indicando sua grande influência com relação às flutuações de tráfego. Observou, por exemplo, a existência de tarifas alfandegárias assimétricas e as vicissitudes da Organização Mundial de Comércio para recuperar a agenda multilateral e também fatores mais permanentes que têm transformado o panorama da gestão portuária: preeminência dos donos das cargas com exigências de entregas em tempo limitado, ao mínimo custo e com qualidade, regularidade, pontualidade, segurança e flexibilidade preestabelecidas; a concentração empresarial destes clientes, como mostra o exemplo da indústria automobilística que concentra e aumenta o tamanho de suas plantas, força à concentração de seus fornecedores de peças automotoras e reduz os custos da distribuição ao compartilhar diversos fabricantes com o mesmo concessionário que mantém presença em vastos mercados. Observou a importância da terceirização, ou externalização, das atividades de abastecimento de insumos e distribuição dos produtos em muitas empresas industriais, sobretudo as de dimensão média. Os denominados operadores logísticos consolidam assim grandes volumes para transportar e progressivamente assumem um papel proeminente como clientes dos portos ao serem eles que determinam as rotas a ser seguidas pelas cargas. Citou que o custo médio da cadeia logística é de 9% do valor do produto e que, ao se tornar esta atividade mais madura e complexa, as razões que, segundo os industriais, impulsionavam a terceirização e, por conseguinte o crescimento do operador logístico, eram a redução de fretes, a flexibilidade do perfil da empresa, o melhor serviço, o aumento da produtividade e a melhor reação às flutuações do mercado. Concluiu manifestando que os portos deveriam orientar sua política comercial dispensando atenção suficiente a este emergente cliente portuário, eliminando os nichos de exclusividade geradores de ineficiências e rigidez, tais como os monopólios trabalhistas, e potenciando atividades de valor agregado, como, por exemplo, controle de existências e gestão de fluxos, com base em serviços de carga aos veículos, devidamente apoiados por fluxos de informação. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.2/07.

D. Segunda Sessão Plenária

Foi realizada às 16h30 da quarta-feira, 12 de setembro de 2007, e presidida pelo Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da reunião e Delegado do Uruguai. Foram abordados os seguintes temas da agenda:

Exposições sobre áreas prioritárias do Plano de Ação da CIP 2008-2011 (tema 11 da agenda).

1. Competitividade e Logística (tema 11, b da agenda)

José Serra, da Secretaria Especial de Portos do Brasil, fez uma exposição sobre “Gestão portuária por resultados.” Apresentou uma detalhada explicação das bases jurídicas que tornam possível a gestão por resultados no setor público portuário do país e indicou a divulgação destes conceitos nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômicos (OCDE). Definiu a gestão por objetivos como aquela que tem como objetivo ultrapassar a mera gestão dos recursos, substituindo-a por uma gestão que alcança resultados imediatos, tangíveis e quantificáveis ou, pelo menos, impactos qualitativos apreciados pelos que recebem o serviço proporcionado pela empresa. Mostrou que a gestão por objetivos se insere no processo de planejamento estratégico da empresa e, neste sentido, é medida por uma série de indicadores operacionais de diverso grau de

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precisão (por exemplo, toneladas por mês mobilizadas por metro de doca, duração da estadia dos navios, número de movimentos horários de guindastes e também despacho de 80% dos contêineres de importação em prazo não superior a três dias, atendimento de 90% dos caminhões com contêineres de exportação em prazo não superior a 30 minutos), financeiros (por exemplo, renda por tonelada mobilizada) e administrativos (por exemplo, o número de empregos gerados por ano, taxa de ausências ao trabalho) e comerciais (por exemplo, valor das exportações mensais por porto). Explicou que as novas administrações das empresas portuárias realizariam sua gestão empregando esta técnica e que já tinha sido feito um estudo para comparar a qualidade do serviço proporcionado por 18 portos consolidando um número de indicadores em uma única nota entre os limites de 1 a 10. Concluiu manifestando que a aplicação desta técnica contribuiria para fazer que os portos prestem um serviço mais em congruente com as necessidades dos usuários. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.4/07

Pascal Ollivier, da SOGET, empresa consultora do porto de Le Havre, França, iniciou sua apresentação “Segurança e facilitação na cadeia logística” recordando que o custo do fechamento dos portos da Costa Oeste da América do Norte foi estimado em US$ 2 bilhões por dia e utilizou essa cifra para enfatizar a magnitude das perdas que poderiam resultar de interrupções nas cadeias de abastecimento que passam pelos portos. Concentrou a atenção na complexidade crescente para negociar essas cadeias devido à divulgação de regulamentações multilaterais (por exemplo, o âmbito normativo aduaneiro) e outras medidas em vigor (por exemplo, a regra das 24 horas no tráfego de contêineres com destino aos Estados Unidos). O Senhor Ollivier ressaltou a evolução futura das normas citando a inspeção física de todos os contêineres nas rotas para os Estados Unidos a partir de 2011 e a categorização do operador econômico autorizado na União Européia para os transportistas e transitórios a partir de 2008. Afirmou que dispor de ferramentas operacionais adequadas era fundamental para a competitividade dos portos e, entre estas, propôs a implementação de sistemas comunitários para gestão do fluxo documental das cargas. Explicou que estes sistemas permitem o intercâmbio de informação relativa ao transporte e comércio internacional de mercadorias com a devida segurança e confidencialidade. Acrescentou que o sistema Cargo Community System (CS – Sistema Comunitário de Carga), desenvolvido e implementado no porto de Le Havre com a participação de diversos membros da comunidade portuária, tinha resultado útil para outros nove portos de três países e que poderia também ser de utilidade nos portos do Hemisfério. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.3/07.

Julián Maganto, de Portos do Estado da Espanha, iniciou sua apresentação “Intermodalismo ferroportuário” indicando a modesta cota de mercado da ferrovia no sistema portuário espanhol – apenas 2% dos 410 milhões de toneladas alcançados em 2006 – e a tendência geral a diminuir observada durante vários anos. Esclareceu que em algumas circunstâncias, casos de grandes volumes e distâncias, essa percentagem era um pouco mais elevada, como ocorria nos portos de La Coruña e Málaga para o carvão e clinker, respectivamente; e também que existiam flutuações em aumento e redução dos volumes totais anuais, mas que estas quase se compensavam no correr dos anos, resultando a mencionada tendência geral à redução. Depois de analisar os investimentos portuários previstos no médio prazo e deduzir que esses investimentos são adequados para o tráfego esperado e que ocorre situação análoga com os investimentos relacionados com os acessos terrestres aos portos, indicou a dificuldade de obter estatísticas apropriadas para fazer um planejamento adequado da oferta ferroviária. Esclareceu que, no caso do tráfego de mercadoria geral, limita-se atualmente ao porto seco de Madri, no qual participam e operam serviços a Barcelona, Bilbao e Valencia. Explicou que a política de liberalização do mercado ferroviário na União Européia, baseado na separação entre

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operador de serviços e fornecedor de infra-estruturas, não é suficiente para potenciar o sistema na Espanha. Concluiu fazendo um apelo para compatibilizar os aspectos de infra-estrutura (melhoria da rede ferroviária no interior dos portos), funcionais (melhoria no acesso d rede ferroviária a terminais e em serviços de composição de trens) e organizacionais (comunicação fluida entre administradores de infra-estruturas ferroportuárias e operadores de serviços) das comunidades portuárias e ferroviárias, a fim de possibilitar uma maior participação deste modo de transporte no tráfego portuário. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.5/07.

Fernando Fialho, da Agência Nacional de Transporte Aquático (ANTAQ) do Brasil, fez uma exposição sobre “Perspectivas dos terminais privados no Brasil.” Explicou que sua organização se encarrega da regulamentação, exercida pelo Estado, do transporte aquático e, por conseguinte, sua ação inclui tanto as empresas privadas que operam terminais portuários como as empresas de navegação; os aspectos relativos à provisão de infra-estrutura portuária federal em coordenação com o Ministério do Transportes; e o processo de melhoria da gestão junto às autoridades portuárias em coordenação com a Secretaria de Portos. Recordou que o comércio internacional do país duplicou desde 1997 até atingir US$ 229 bilhões e que esse crescimento exercia forte demanda para expandir as instalações portuárias existentes, estimando-se, por exemplo, que o tráfego de contêineres se elevará a 7,5 milhões de TEU em 2010. Acrescentou que a escassez de fundos públicos não era um limite para essa expansão, uma vez que o investimento privado, em muitos casos procedente de fundos de investimento, é significativo, atingindo os projetos em execução o montante de US$ 750 milhões. Explicou que esse investimento não se limita a terminais de granel, a atividade tradicional do setor privado – nos 127 terminais que operou em 2006 mobilizou 411 milhões de toneladas – mas incluía também terminais dentro dos portos públicos destinados a servir ao tráfego de contêineres. Finalmente, apresentou detalhes dos investimentos em execução nos portos de Santos e Aracruz, bem como nos novos terminais de Navegantes e Itapoá, acrescentando que tais investimentos são regulamentados pela Lei 8630 de Portos e pela Resolução 55 da ANTAQ e expressando que manterão a capacidade exportadora do país. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.6/07.

Francisco Pastrana, da Direção Geral de Portos do México, fez uma exposição sobre “Competitividade e Logística” e referiu-se ao fato de que a concentração e o grande dinamismo da atividade produtiva na Ásia exigiam dos portos uma ótica logística global e isso, unido ao barateamento do transporte marítimo em contêineres, ressalta o alto custo do transporte terrestre. Mais especificamente, mencionou o maior custo do transporte terrestre incorrido na utilização dos portos de Manzanillo e Lázaro Cárdenas em vez de Long Beach. Citou estatísticas em que o custo logístico como percentagem do valor do produto para os países da OCDE era de 9% e que em diversos países do Hemisfério estava muito acima desse valor. Por conseguinte, exortou os portos a que se orientem por critérios de eficiência, segurança e competitividade aplicados não somente às atividades realizadas nos recintos portuários, mas também às levadas a cabo nos corredores logísticos utilizados para levar a carga a seu destino. Acrescentou que nos recintos portuários e com a contribuição da comunidade portuária deveriam ser implementados planos de qualidade que assegurem padrões de serviços aos clientes e reflitam o papel do porto como nó articulador intermodal e que a ação da comunidade portuária podia também ser útil para agilizar os serviços nos corredores logísticos. Finalmente, fez uma invocação para conseguir acordos de competitividade que articulem elementos tais como a adequada coordenação das diferentes autoridades federais (alfândegas, saneamento, etc.) para a prestação dos serviços e planejamento e financiamento de infra-estruturas com fundos públicos e privados. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.7/07.

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E. Terceira Sessão Plenária

Foi realizada às 9h00 horas da quinta-feira, 13 de setembro de 2007 e presidida pelo Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da Reunião e Delegado do Uruguai. Foram abordados os seguintes temas da agenda:

Relatório sobre o cumprimento do Plano de Ação da CIP 2004 - 2007 (tema 5 da agenda).

O Secretário da CIP, com base no relatório (ver documento CIDI/CIP/doc. 9/07) explicou que os quatro grandes objetivos do Plano de Ação foram alcançados e que a execução deste Plano, em termos gerais, culminou satisfatoriamente com a participação dos Estados membros, organismos e instituições nacionais e internacionais e com o apoio da Secretaria da CIP. Além disso, ressaltou o alcance do diálogo portuário interamericano alcançado por meio da realização de um total de 27 reuniões, das quais três foram reuniões da Comissão, três Conferências Hemisféricas, cinco reuniões da Comissão Executiva e 16 reuniões de seus órgãos assessores, ou seja, das CTC. Informou que a avaliação das 14 áreas prioritárias deste Plano poderia ser indicada em um nível de cumprimento: (i) Muito satisfatório para as áreas de: Reformas e Modernização Portuária, Segurança Portuária Integral, Excelência na Gestão Portuária, Custos e Tarifas Portuárias, Desenvolvimento do Potencial Humano e Cooperação Internacional. Deve-se isso, em grande parte, à política interna de desenvolvimento e aos compromissos assumidos internacionalmente para o cumprimento de normas e padrões de implementação global. No entanto, ressaltou que isto não implicava que os objetivos do Plano de Ação naquelas áreas tenham sido plenamente alcançados. O Secretário explicou que em todas elas ainda restavam importantes atividades a serem desenvolvidas e, portanto, recomendou que sua ação continuasse a ser reforçada nos próximos anos. (ii) Satisfatório para as áreas de: Controle e Participação do Estado, Planejamento Estratégico Portuário, Proteção Ambiental Portuária, Facilitação Portuária e Cadeia Logística, Portos e a Indústria do Turismo, Tecnologia Portuária e Relações Cidade-Porto. Em todas estas áreas o Secretário recomendou que os Estados membros redobrassem esforços e recursos para gerar maior grau de atividade nos próximos anos. (iii) Insatisfatório para a área de: Portos Fluviais e Lacustres. O Secretário recomendou que os Estados membros avaliem a conveniência de incluir esta área de interesse em seu plano de ação seguinte, se não tiver maior apoio político e técnico. A Comissão aprovou posteriormente a resolução CIDI/CIP/RES. 81 (V-07).

Relatório sobre a Primeira Reunião Extraordinária da CIP (Algeciras, Espanha) (tema 7 da agenda)

O Presidente do CECIP informou que a reunião foi realizada de 17 a 19 de maio de 2006 com os objetivos de colaborar no fortalecimento das relações portuárias e comerciais entre as Américas e a Espanha, gerar um diálogo portuário e oferecer oportunidades para explorar negócios e investimentos no setor portuário dos países participantes; e identificar áreas técnicas do setor portuário, de interesse comum, para gerar futuras atividades de cooperação e colaboração. Mencionou que esse programa ambicioso foi bem-sucedido e atraiu um grande número de participantes e diversos observadores. Dezenove Estados membros da OEA fizeram apresentações sobre seus projetos nacionais e investimentos em carteira para a modernização de seus sistemas portuários. O Delegado da Espanha também destacou este evento e as realizações alcançadas. As resoluções adotadas refletem, entre outros, um considerável fortalecimento do diálogo portuário com

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a União Européia e o profundo reconhecimento à Espanha pela significativa contribuição feita para a realização da reunião. Ver documento CIDI/CIP/doc.14/07.

Relatório da Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária (Porto A Cruz, Venezuela) (tema 8 da agenda)

Katherine Bogadi, Delegada da Venezuela, referiu-se à Conferência realizada de 24 a 27 de outubro de 2006 em Puerto La Cruz, Venezuela. Ressaltou a participação de 18 Estados membros na conferência e de diversas organizações internacionais, incluindo a AAPA, a CEPAL, o IIDM e a OMI. Destacou as exposições feitas sobre o resultado da implementação do código PBIP, os diferentes quadros institucionais adotados pelos países para essa implementação, a manutenção e a melhoria dos padrões de proteção, o impacto dos custos incorridos na proteção segundo o tamanho dos portos e os tipos de tráfego atendidos por eles, bem como a necessidade de harmonizar as exigências feitas em diferentes regiões. Finalmente, ressaltou os frutíferos contatos estabelecidos durante a conferência pelos vários responsáveis pela proteção dos portos do Hemisfério. Ver documento CIDI/CIP/doc.15/07.

Relatório sobre a Primeira Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental

Portuária, Panamá (ponto 9 da agenda)

Zoila Yanisselli, Delegada do Panamá, da Autoridade Marítima do Panamá (AMP), referiu-se à boa representação na Conferência de Técnicos em Meio Ambiente, realizada de 10 a 13 de abril de 2007 na Cidade do Panamá, Panamá; à excelente qualidade dos trabalhos apresentados que ilustraram os diversos regimes jurídicos que apóiam as atividades de proteção ambiental, incluindo os portos; as técnicas empregadas para a determinação dos impactos ambientais na água, terra e ar e os respectivos processos; e as técnicas empregadas pelas diferentes administrações portuárias para a mitigação ambiental. Finalizou expressando sua satisfação pela redação das Conclusões e Recomendações apresentadas pela AMP, acordadas com os assistentes, e as submeteu à consideração da CIP para serem desenvolvidas em um formato adequado e adotadas como Projeto de Declaração do Panamá sobre Proteção Ambiental Portuária. A propósito, foi posteriormente aprovada a resolução CIDI/CIP/RES. 85 (V-07). Ver documento CIDI/CIP/doc.16/07.

Relatório sobre a situação do Acordo de Cooperação e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas (tema 12 da agenda)

O Secretário da CIP recordou que na Segunda Reunião da CIP, realizada em São José, Costa Rica, em setembro de 2001, foi aprovado o Acordo de Cooperação e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas, cujo documento constitui uma valiosa ferramenta para promover a colaboração em todas as áreas do setor portuário para o desenvolvimento dos portos do sistema hemisférico. Explicou que era conveniente dar um especial impulso à implementação deste mecanismo de colaboração, com o objetivo de serem aproveitados ao máximo seus benefícios e cumprir seus objetivos fundamentais. Informou que ate aquela data 19 Estados membros concordaram em obrigar-se ao Acordo e que somente quatro (Argentina, Equador, México e Peru) tinham depositado sua ratificação na Secretaria da OEA. Mencionou que o Departamento de Direito Internacional da Secretaria-Geral da OEA observou que a nota de acreditação apresentada pelos Representantes de Antígua e Barbuda, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e Paraguai, no momento da assinatura fosse corrigida, sendo necessário que esses seis Estados membros negociem

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a correção pertinente e a apresentem à Secretaria da OEA. Finalmente, o Secretário recordou que o Acordo estava pendente de ratificação por parte da Bolívia, El Salvador, Haiti, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai e neste sentido se fez uma exortação a estes Estados membros para fazerem a correção pertinente. A propósito, foi posteriormente aprovada a resolução CIDI/CIP/RES. 83 (V-07). Ver documento CIDI/CIP/doc.7/07.

Plano de Ação da Comissão Interamericana de Portos (CIP) 2008-2011 (tema 10 da agenda)

O Secretário da CIP descreveu brevemente o conteúdo das seis áreas prioritárias propostas pelo plano (serviços às cargas; serviços aos navios; legislação para a administração portuária; regulamentação econômica e aplicação de convênios trabalhistas; proteção das instalações e portos; investimentos portuários e associados; e meio ambiente portuário e desenvolvimento sustentável) que já tinham sido apresentadas em uma primeira versão do documento em outubro de 2006 durante a Primeira Reunião Extraordinária da CECIP. A seguir, explicou o processo desenvolvido para elaborar o documento sob consideração e a distribuição oficial da primeira versão no final de 2006 a todos os Estados membros para fazerem comentários até o fim de março de 2007. Além disso, indicou a prorrogação do prazo de recebimento desses comentários até 31 de maio e o recebimento de sete comentários apresentados pelos Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Peru, Uruguai, Venezuela e Instituto Ibero-Americano de Direito Marítimo. Finalmente, mencionou o recebimento posterior a essa data dos comentários por escrito de El Salvador e, verbalmente, do Brasil. A este respeito, a Comissão aprovou posteriormente a resolução CIDI/CIP/RES. 82 (V-07) com a reserva sobre o parágrafo introdutório referente aos esquemas de integração expressa pelas Delegações do Equador, Nicarágua e Venezuela. Ver documento CIDI/CIP/doc. 12/07.

Exposições sobre áreas prioritárias do Plano de Ação da CIP 2008-2011 (tema 11 da agenda).

1. Sustentabilidade ambiental portuária e relação porto e cidade (tema 11, c da agenda)

Alex Oliva, da Superintendência de Navegação Interior da ANTAQ, Brasil, fez uma exposição sobre a “Conexão do Brasil com a América Latina através de hidrovias” e desenvolveu uma visão integradora baseada no transporte por vias navegáveis. Recordou que as redes rodoviária e ferroviária brasileiras alcançavam 65.000 e 30.000 km respectivamente, ao passo que a rede fluvial natural e navegável atingia 27.000 km podendo estender-se em cerca de 15.000 km adicionais. Fez uma apresentação resumida das principais bacias hidrográficas do Brasil, a saber, Amazonas, Paraná, Tietê-Paraná, Tocantins e São Francisco e recordou o potencial para desenvolver uma cabotagem norte-sul em concorrência com o tráfego rodoviário predominante no país. Mais significativa foi a descrição feita sobre o potencial integrador do eixo amazônico previsto na iniciativa IIRSA para conectar as costas leste e oeste da América do Sul ao longo do equador terrestre e da conexão norte-sul sul-americana que articularia as bacias do Rio Orinoco e do Rio de La Plata mediante a realização de três obras: melhoria de alguns trechos do canal de Casiquiare na Venezuela, acréscimo de comportas às planejadas represas de Jirau e Santo Antonio em Rondônia (Brasil) e a construção de comportas para conectar rios das bacias amazônica (Alegre e Guaporé) e platense (Aguapei, Jauru e Paraguai). Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.8/07.

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João de Sousa, da Associação Internacional Cidade e Portos (RETE), iniciou sua apresentação sobre “Desenvolvimento da cidade e porto: Caso bem-sucedido de Lisboa” com uma breve resenha da RETE formada em 2001 com associados portugueses, espanhóis e italianos com a finalidade de melhorar a colaboração entre as ações empreendidas pelas cidades e os portos em sua interface. No caso de Lisboa mencionou que a área metropolitana inclui 18 municípios sobre um território de 3.128 km2 (equivalente a um 3,3% do território) e onde residem 2,6 milhões de habitantes (cerca de um quarto da população do país) que realiza aproximadamente um terço da atividade econômica (36% do produto nacional bruto). Por sua vez, o porto é privilegiado pelo tráfego tanto internacional como insular, mobilizando um total de 12,6 milhões de toneladas, tanto em granéis sólidos e líquidos como em mercadoria geral, em uma extensa faixa de terreno de 25 km de comprimento e de largura variável de 2 km a 14 km, situada nas margens do estuário do Rio Tejo. Mostro algumas das ações concluídas para revitalizar e reconverter as áreas que se tornaram obsoletas para a atividade marítima tradicional: um estaleiro em Rocha Conde de Obidos, cais de Santo Amaro, armazéns para o Terminal de cruzeiros de Santa Apolônia, passeio ribeirinho em Junqueira, etc. Explicou o considerável impulso dado ao processo de revitalização pela EXPO 98 que aplicou um modelo financeiro de auto-suficiência baseado nos investimentos privados com garantias do Estado e no qual o zoneamento identificou áreas residenciais, de lazer, empresariais e de serviços (museus, hospitais, escolas, estádios, etc.). Finalmente recordou que neste caso as áreas foram depreciadas sem compensação da atividade portuária e atribuídas a uma sociedade anônima de capitais públicos com fins diversos aos do transporte marítimo. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.9/07.

Maria Isabel Fernández, da Comissão Portuária Nacional da Guatemala, apresentou o tema “Código Verde de conduta para a gestão portuária na América Central.” Explicou que a idéia do código se originou em 2000 em uma reunião das empresas portuárias ao se considerar os efeitos da atividade portuária sobre o meio ambiente e tomar consciência de que o problema não se limitava aos portos, mas abrangia as atividades do transporte tanto marítimo como terrestre. Em vista da diversidade de pareceres e dos impactos ambientais, considerou-se que o código devia ser de aplicação voluntária e seguir alguns princípios básicos, tais como o expresso pelas máximas “quem polui paga,” “responsabilidade comum, mas diferenciada” e incluir os conceitos de precaução e flexibilidade. O código compõe-se de cinco seções para abranger os seguintes dez temas ambientais (o decálogo): desenvolvimento portuário no mar, qualidade da água, dispositivos de dragagem, contaminação atmosférica, desenvolvimento portuário em terra, terras poluídas, perda e degradação do hábitat, volume de tráfego e despejos industriais. O código permite a colaboração dos diferentes membros da comunidade portuária (autoridades portuárias, marítimas e ambientais, operadores de serviços portuários e marítimos, trabalhadores portuários, usuários do porto, comunidade local e outras organizações da sociedade civil) em áreas bastante amplas, por exemplo, docas, estaleiros, armazéns, etc., para estabelecer auditorias ambientais e tem como âmbito de aplicação 14 portos centro-americanos com movimento anual de 86 milhões de toneladas e 9.500 navios e um tráfego que cresce a uma taxa anual de 7%. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.10/07.

Antonio Ferreira Netto, da Secretaria Especial de Portos do Brasil, iniciou sua apresentação sobre “Planos de contingência de saúde em portos” explicando que a globalização significa, entre outras coisas, a rápida disseminação de doenças e daí a necessidade de elaborar cenários de riscos à saúde da população em lugares-chave do território como são os portos. Observou que se realiza esta atividade levando em consideração as recomendações emitidas por organizações multilaterais e pan-americanas especializadas na saúde e é complementar à tradicional de segurança e higiene no

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trabalho, matéria de acordos no âmbito da Organização Mundial do Trabalho. Enfocou a alta mortalidade de alguns vírus como o H5N1 da “gripe aviária” que tem uma mortalidade potencial de 60% em sete dias e a necessidade de dispor de planos de contingência para combater essas ameaças. Informou que o plano nacional elaborado foi desdobrado em planos por porto (10 até aquela data), que incluem níveis de alerta de 1 a 6 (pandemia) e uma clara atribuição de responsabilidades para as organizações envolvidas; que estavam em andamento a aquisição dos equipamentos necessários para essas organizações e a capacitação do pessoal encarregado de implementar o plano e da massa trabalhista. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.11/07.

F. Quarta Sessão Plenária

Foi realizada às 16h30 da quinta-feira, 13 de setembro de 2007 e presidida pelo Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da reunião e Delegado do Uruguai. Foram abordados os seguintes temas da agenda:

Plano Mestre do Canal do Panamá (tema 6 da agenda)

Rodolfo Sabonge, da Autoridade do Canal do Panamá, recordou em sua apresentação sobre o “Plano Mestre do Canal do Panamá” que a Ásia e a América do Norte representam dois terços do crescimento econômico global e que o tráfego de contêineres é o segmento mais dinâmico do comércio com uma participação crescente dos navios pós-panamax. Também observou as limitações de infra-estrutura existentes nos Estados Unidos para atender adequadamente a este tráfego; indicou as elevadas percentagens dos custos logísticos em diversos países do Hemisfério que estão muito acima da médio de 9% correspondente à OECD; e ressaltou a importância variável do Canal para as exportações dos países do Hemisfério (34% das chilenas, 19% das estadunidenses e somente 1% das brasileiras). Passou em seguida a detalhar as características da ampliação do Canal aprovada em referendo por 78% dos eleitores e cujos trabalhos se iniciaram oficialmente em 3 de setembro de 2007, devendo concluir em 2014 para realizar o século da abertura do Canal. Explicou que os contratos mais importantes são os de escavação e dragagem para a construção do terceiro jogo de comportas e aprofundamento dos leitos de navegação por meio do lago Gatún, a respeito dos quais apresentou detalhes de montantes e cronogramas de execução (por exemplo, as comportas serão concedidas em dezembro de 2008). Finalizou enfatizando o papel do Panamá como facilitador do comércio global, centro de transbordo e logística a par com alguns poucos em outros continentes e com suficiente capacidade portuária instalada para atender ao tráfego de contêineres. Mencionou também uma série de serviços complementares, porém não menos importantes, tais como o serviço intermodal ferroviário para o tráfego de contêineres, a existência de um oleoduto e a capacidade de refinação no istmo, que, acrescentou, deverá ser ampliada, bem como o funcionamento de uma zona franca e centro bancário que constituem um todo que configura o país como um centro para o comércio internacional do Hemisfério. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.12/07.

Ricardo Sánchez, da CEPAL, apresentou o tema “Impacto econômico e logístico sobre a navegação e o comércio exterior da ampliação do Canal do Panamá.” Mencionou que o trânsito de navios porta-contêineres constitui quase 50% dos trânsitos do Canal, consolidando-se como seu segmento de negócio mais importante; que o Canal é muito importante para o comércio exterior dos países da costa oeste da América do Sul, para os quais o custo dos trânsitos podia representar, na maioria dos casos, de o 0,5 a 2% do valor do produto; e que os volumes de carga com origem e destino nesta costa se elevam a um quinto da tonelagem que transita anualmente pelo Canal. A seguir

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examinou o crescimento do tráfego de contêineres em portos do Hemisfério, mostrando a considerável volatilidade anual, embora sempre com uma tendência geral ao crescimento o que estimou em cerca de 4% anual na América do Norte, 6% no Caribe e 9% na América do Sul. Refletiu sobre as notáveis melhorias na produtividade alcançada em diversos portos do Hemisfério como resultado das reformas realizadas durante a última década e concluiu que se poderiam conseguir cotas mais altas de produtividade com uma maior coordenação dos agentes econômicos e sociais dos setores públicos e privados nos portos para, em seguida, indicar as vantagens de propagar o conceito de comunidade portuária para tal fim. Finalizou com uma reflexão sobre a alta conectividade no transporte marítimo decorrente do Canal, serviços portuários e indústrias auxiliares e benefícios que essa situação oferece para promover o comércio internacional dos países do Hemisfério. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf.13/07.

Eleição da Comissão Executiva da CIP 2007-2009. Eleição do Presidente e Vice-Presidentes e estabelecimento das subcomissões da nova Comissão Executiva (tema 13 da agenda)

A Subcomissão de Processo Eleitoral, presidida por El Salvador e constituída pelas Bahamas e Canadá, procedeu à realização do processo eleitoral para eleger os 15 Estados membros do CECIP para o período 2007–2009. A Comissão Executiva ficou assim constituída: Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Ver documento CIDI/CIP/doc.26/07. Posteriormente, a nova Comissão Executiva elegeu entre si as seguintes autoridades: México, na qualidade de Presidente; e como Vice-Presidentes: Barbados, El Salvador, Estados Unidos e Uruguai. A Comissão adotou posteriormente a resolução CIDI/CIP/RES. 74(V-07) sobre o tema.

Além disso e diante da proposta do Presidente eleito, foram estabelecidas as seguintes 11 subcomissões do CECIP para o período 2007-2009: i. Subcomissão de Política e Coordenação; ii. Subcomissão de Serviços às Cargas; iii. Subcomissão de Serviços às Embarcações; iv. Subcomissão de Proteção Portuária; v. Subcomissão de Proteção Ambiental Portuária; vi. Subcomissão de Investimentos Portuários; vii. Subcomissão de Legislação Portuária; viii. Subcomissão de Planejamento e Gestão Portuária; ix. Subcomissão de Estatísticas, Custos e Tarifas; x. Subcomissão de Desenvolvimento de Portos para Cruzeiros; e xi. Subcomissão da Participação da Mulher nos Assuntos Portuários do Hemisfério. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/Res. 75(V-07).

G. Quinta Sessão Plenária

Foi realizada às 9h00 horas da sexta-feira, 14 de setembro de 2007 e presidida pelo Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da Reunião e Delegado do Uruguai. Foram abordados os seguintes temas da agenda:

Revista da CIP: Relatório sobre a situação e estabelecimento da Comissão Editorial (tema 15 da agenda)

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O Secretário convidou os participantes a considerarem o documento CIDI/CIP/doc.13/07 do qual constavam duas propostas para a edição, produção e distribuição da Revista CIP no período 2008-2009: i. continuar com a editora Latin Trade Media Management (LT) no período 2008-2009 segundo a escala de preços indicada no documento; ou ii. abrir o quanto antes possível uma licitação pública para a edição, publicação e distribuição da Revista CIP no biênio 2008-2009. Considerando a boa qualidade do produto e que a LT vem produziu a Revista CIP de 2004 a 2007 de forma satisfatória, o plenário adotou a proposta de LT e também designou como Comissão Editorial da Revista CIP os seguintes Estados membros: El Salvador, México, Peru, República Dominicana e Uruguai. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/Res. 86 (V-07) sobre o assunto.

Proposta da Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária (tema 16 da agenda)

O Almirante Luis Lajara, Diretor do Corpo Especializado de Segurança Portuária (CESEP) e Delegado da República Dominicana, estendeu um convite à CIP para organizar a Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária em Punta Cana, República Dominicana, em abril de 2008. Explicou a missão e funções do CESEP como órgão especializado da Secretaria de Estado das Forças Armadas (SEFA), o qual, em coordenação com a Autoridade Portuária Dominicana (APORDOM), combate as ameaças do terrorismo, o tráfego ilegal e a pirataria. Os delegados agradeceram o oferecimento da Delegação da República Dominicana e posteriormente aprovaram essa proposta mediante a resolução CIDI/CIP/Res. 90 (V-07).

Proposta da Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária (tema 17 da agenda)

O Dr. Ruy Zibetti, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Estado do Paraná, Brasil, convidou a CIP a organizar a Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária em Paranaguá em 2009. Explicou também a importante sensibilidade de seu Estado aos temas relativos ao desenvolvimento sustentável e recordou os diversos exemplos desse enfoque em sua capital, Curitiba, a qual descreveu como a capital do meio ambiente. Refletiu sobre os desafios da sociedade moderna para distinguir entre riscos que não podem ser assegurados, casos de catástrofes ou pandemias e os decorrentes de decisões e políticas adotadas pelas sociedades e a necessidade de internalizar os efeitos colaterais dessas decisões. No tocante à dragagem, apresentou uma explicação detalhada das opções consideradas para aprofundar o canal da Galheta de acesso aos portos e os controles exercidos para manter a qualidade da água e dos aterros nas áreas reclamadas ao mar, segundo as diretivas ambientais em vigor. Os delegados agradeceram o oferecimento da Delegação do Brasil por meio da Administração de Portos de Paranaguá e Antonina e posteriormente aprovaram essa proposta mediante a resolução CIDI/CIP/Res. 91 (V-07).

Proposta da Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e Portos (tema 18 da agenda)

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O Licenciado Francisco Pastrana, Delegado do México, estendeu um convite à CIP para organizar a Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e Competitividade Portuária em Manzanillo, Estado de Colima, México, em 2009. Explicou que a conferência contará com o auspício da Coordenação Geral de Portos e Marina Mercante da Secretaria de Comunicações e Transportes e terá o objetivo de intercambiar informações e conhecimentos sobre a situação da logística e competitividade dos portos no Hemisfério, bem como identificar estratégias e mecanismos para sua melhoria. Os delegados agradeceram o oferecimento da Delegação do México e posteriormente aprovaram essa proposta mediante a resolução CIDI/CIP/Res. 92 (V-07).

Proposta para designar 2008 da CIP como “Ano da Mulher Portuária do Hemisfério” (tema 19 da agenda)

A proposta de designar 2008 como o “Ano da Mulher Portuária do Hemisfério” foi adotada por unanimidade dos participantes. Neste sentido toda a documentação oficial da CIP deverá incluir essa frase.

Nona Reunião da Comissão Executiva da CIP (tema 14 da agenda)

O Engenheiro Eusebio Vega, da Autoridade Portuária Nacional do Peru (APN), depois de mostrar um vídeo promocional com uma mensagem do Presidente da APN, Senhor Thomas Boyle, ratificou o convite para realizar a Nona Reunião do CECIP de 2 a 5 de dezembro de 2007 em Lima, Peru.

Sede e data da Sexta Reunião da CIP (2009) (tema 23 da agenda)

O Licenciado Carlos Borja, Delegado de El Salvador, reiterou seu oferecimento para organizar a Sexta Reunião da CIP em 2009. A seguir, a Delegação do México ofereceu gentilmente para ser sede alterna dessa reunião caso El Salvador não possa levá-la a cabo. A sala aprovou por aclamação esses oferecimentos, agradecendo as respectivas delegações por isso. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/Res. 95 (V-07) sobre o assunto.

Sede e data da Sétima Reunião da CIP (20011) (tema 24 da agenda)

O Secretário recordou que, em conformidade com os artigos 5 e 7 do Regulamento da CIP, a Comissão reúne-se ordinariamente cada dois anos e, como se tornou tradição, nesta ocasião correspondia fixar a sede para a Sétima Reunião em 2011. O Presidente ofereceu a palavra e o Capitão Hopeton Delisser, Delegado da Jamaica, ofereceu seu país como sede para realizar a Sétima Reunião da CIP. Os delegados agradeceram o oferecimento da Delegação da Jamaica e posteriormente aprovaram essa proposta mediante a resolução CIDI/CIP/Res. 96 (V-07).

Exposições sobre áreas prioritárias do Plano de Ação da CIP 2008-2011 (tema 11 da agenda).

1. Outros fatores para conseguir eficiência e competitividade portuárias

Emílio Aliaga, da Autoridade Portuária de Valência, Espanha, apresentou o tema “Modelo na gestão da qualidade nos portos.” Recordou que o impulso inicial surgiu de um estudo elaborado

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pela Corporação Andina de Fomento (CAF) em 2001 para melhorar a competitividade dos portos da Comunidade Andina de Nações (CAN) e no qual foram identificados fatores endógenos (calados, docas especializadas, taxa de manipulação, tempo de estadia de navios e cargas em portos, etc.) e exógenos (localização do porto, natureza e volume do tráfego, tamanho dos navios, etc.) que a afetavam. Decidiu-se adotar o modelo mostrado no porto de Valência, a marca de garantia, para superar as deficiências oriundas dos fatores endógenos. A seguir, descreveu as grandes linhas da marca de garantia tal como existe em Valência e que articula os membros da comunidade portuária injetando neles a cultura e disciplina de serviço a um cliente comum e a transparência dos mecanismos de mercado. Explicou a função do símbolo que permite ao cliente distinguir com facilidade as empresas e organizações que prestam serviços de acordo com processos eficientes e conseguem padrões preestabelecidos (por exemplo, embarque do contêiner no navio indicado, entrega do contêiner em prazos pré-fixados) e que estão dispostos a ser penalizados em caso de não-cumprimento (reembolso de até 15% da taxa portuária caso não se cumpra a garantia de atraque, de US$ 20 a US$ 75 por não cumprir a garantia de embarque e entrega, etc.) e do escrutínio a cargo de um Conselho de Qualidade. Informou que desde 2003 se vinha trabalhando com cinco portos (Buenaventura, Cartagena, Callao, Guayaquil e Puerto Cabello) e que outros portos tinham mostrado interesse em unir-se ao projeto, cuja conclusão estava prevista para 2007. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf. 17/07.

Luis García, do Ministério do Transportes do Brasil, fez uma apresentação sobre o tema “Portos fluviais do Brasil: Diretrizes e estratégias para seu desenvolvimento.” Destacou os portos fluviais do país e, depois de uma sumária apresentação dos rios em que se situam esses portos, passou a fazer uma detalhada explicação de seu grande número e diversidade que vai de terminais muito rudimentares e baixo calado que atendem ao tráfego doméstico, puramente fluvial, de passageiros e cargas mobilizado em embarcações menores; passa por terminais que atendem ao tráfego de maior volume transportado em barcaças que navegam em comboios de até 280 metros de longitude; e chega a terminais portuários de grande calado com instalações especializadas para o embarque a granel que atendem a embarcações de navegação oceânica, como em Santarém. Depois de mencionar alguns prognósticos de tráfego que mostram um considerável aumento do volume a ser transportado nos próximos anos por via fluvial, fez uma apelo à flexibilização da legislação, a fim de acelerar os investimentos portuários fluviais e promover esta via de transporte ainda pouco utilizada. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf. 14/07. granel

Alejandro Avalos, da Coordenação Geral de Portos e Marinha Mercante do México, fez uma apresentação sobre “Desenvolvimento das terminais para cruzeiros: A experiência do México.” Destacou que a totalidade do setor marítimo-portuário do México proporcionava 291 mil empregos, dos quais 5% eram atribuíveis ao segmento de cruzeiros, representando o segmento de portos comerciais algo mais de 50%, ao passo que o restante correspondia aos portos industriais, petroleiros e pesqueiros. Especificou que a indústria mundial de cruzeiros tinha atendido a 12 milhões de turistas em 2006 e que crescia a uma taxa de quase 8%, ou seja, o dobro da taxa do turismo mundial. Recordou que o mar Caribe representa a metade do tráfego mundial de cruzeiros com um mercado dominado por três empresas de navegação: Carnival, Royal Caribbean e Star, as quais mantêm uma cota de mercado de quase três quartos. Mencionou as seguintes frentes costeiras mexicanas dedicadas ao negócio de cruzeiros: Caribe Ocidental e Golfo do México; Rivera Mexicana, estreitamente associada às rotas que passam pelo Canal do Panamá; Mar de Cortés, que utiliza os navios deslocados de Alasca devido ao inverno; e o sudoeste de América do Norte, incluindo a Califórnia e Baja California. Informou que 13 docas estavam em construção e que provavelmente se requereria o

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fortalecimento do setor mediante a redução da diversidade de gestão existente nos terminais turísticos do país, cuja maioria ainda é constituída por portos de trânsito, adequando-os às modalidades existentes em outras latitudes em que as empresas de navegação e investidores privados negociam portos base. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf. 15/07.

José Carlos Amorim, do Instituto Militar de Engenharia do Brasil, iniciou sua apresentação sobre “Aperfeiçoamento da dragagem no Brasil” indicando a importância da dragagem com a afirmação que cada metro adicional de calado significava de 7 a 9 mil toneladas adicionais de carga transportada pelo navio. A seguir, fez um relato sobre os princípios da dragagem, capital e manutenção, equipamentos empregados nesse trabalho e âmbito legal brasileiro para planejar, implementar e acompanhar os resultados da dragagem, incluindo a determinação e a forma de emprego das zonas escolhidas para depósito dos materiais dragados. Detalhou a análise das características físicas, químicas e biológicas do material dragado a serem consideradas antes de se iniciar os trabalhos e refletiu sobre as implicações das resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) para a classificação do material dragado como nocivo. Propôs flexibilidade no uso das normas e a criação de um banco de dados nacional que permita uma gestão da dragagem mais em conformidade com as necessidades do país. Ver documento informativo CIDI/CIP/Inf. 16/07.

Outros assuntos (tema 25 da agenda)

1. Fortalecimento da Comissão Interamericana de Portos da Organização dos Estados Americanos (tema 25(a) da agenda)

O Doutor Mário Montemurro, Delegado do Uruguai, apresentou a proposta de fortalecer a CIP elevando sua situação na estrutura organizacional da Secretaria-Geral da OEA. Expôs elementos justificativos de caráter político, técnico, econômico e financeiro e recordou que o transporte marítimo e fluvial e os portos constituem elementos essenciais no fortalecimento do comércio, possibilitando o desenvolvimento dos Estados membros, fato pelo qual seu tratamento requer decisões do mais alto nível. Neste sentido fez um apelo para que as Autoridades Portuárias dos Estados membros informem seus Chancelarias sobre este tema e negociem seu apoio para apresentar e aprovar este tema na Assembléia Geral da OEA. Para tal efeito, solicitou-se à Secretaria da CIP que negocie com a Secretaria-Geral da OEA a referida mudança de situação regulamentar e que informe a Comissão Executiva em suas reuniões ordinárias sobre os avanços neste tema. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/Res. 94 (V-07).

2. Solidariedade com a Nicarágua (tema 25(b) da agenda)

A Delegação do Equador relatou as grandes perdas de vida humana e infra-estrutura como conseqüência da passagem do Furacão Félix e de maneira particular as instalações da Administração Portuária de Puerto Cabezas (APPC), adscrita à Empresa Nacional Portuária (APN). Neste sentido, propôs uma resolução de solidariedade a respeito e solicitou aos Estados membros que prestem sua colaboração à República da Nicarágua nas diversas formas que forem acordadas com a respectiva Autoridade Portuária para superar os efeitos negativos produzidos por este fenômeno, especialmente em Puerto Cabezas. A Delegação da Nicarágua agradeceu a Delegação do Equador e as demais delegações por sua solidariedade perante os danos sofridos pelo Furacão Félix. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 87(V-07).

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3. Relações entre a CIP e a CEPAL (tema 25(c) da agenda)

O Secretário da CIP referiu-se à resolução CECIP/RES. 15 (VII-05), mediante a qual se expressou a necessidade de elaborar programas conjuntos entre a CIP e a CEPAL. Explicou que a comunidade portuária do Hemisfério tem demonstrado interesse na realização de ações conjuntas entre ambas os organismos, bem como com outros organismos internacionais e regionais. Além disso, informou que as ações conjuntas e o intercâmbio de experiências são ferramentas que permitem enriquecer as atividades de ambas as instituições. Recomendou a intensificação do programa conjunto acordado entre a CIP e a CEPAL especialmente mediante o seguinte: i. elaboração de estatísticas; ii. realização de seminários e conferências; e iii. estudos, documentos informativos e outros sobre temas portuários e marítimos. Posteriormente, mediante a resolução CIDI/CIP/RES. 84 (V-07), a Comissão encarregou a CIP e a CEPAL de elaborarem um Plano de Trabalho de Cooperação para o período 2008-2009.

4. Modificação do Regulamento da CIP

O Secretário da CIP referiu-se ao Relatório da Secretaria 2006-2007 e informou que os artigos 5, e e 87 do Regulamento da CIP facultam à Comissão propor modificações de seu Regulamento e estabelecer o procedimento para sua aprovação. Explicou a necessidade de modificar o artigo 84 (2) do Regulamento da CIP justificando que os Fundos Específicos para o Programa Portuário Especial e Programa Portuário de Emergência sejam mudados para Fundos Específicos “CIP Programa Portuário” e “Comissões Técnicas Consultivas.” Neste sentido, recomendou-se a modificação do artigo 84 (2) do Regulamento com a seguinte proposta: A Secretaria-Geral estabelecerá o Fundo Específico “CIP Programa Portuário” com contribuições provenientes principalmente das autoridades portuárias. A contribuição a esse Programa será obrigatória para todo Estado Membro. A Comissão Executiva poderá limitar os benefícios decorrentes dos projetos e atividades que se realizam com esses recursos para os Estados membros que não contribuam para o referido Programa. Além disso, estabelecerá o Fundo Específico “Comissões Técnicas Consultivas (CTC)” com contribuições provenientes principalmente dos membros associados. A contribuição será obrigatória e a Comissão Técnica Consultiva poderá limitar os benefícios aos membros associados que não contribuam para o referido fundo. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 93 (V-07) sobre o assunto.

H. Sexta Sessão Plenária

Foi realizada às 15h00 da sexta-feira, 14 de setembro de 2007 e presidida pelo Senhor Gastón Silbermann, Primeiro Vice-Presidente da Reunião e delegado do Uruguai. Foram abordados os seguintes temas da agenda:

Consideração de projetos de resolução (tema 26 da agenda)

A Presidência pôs a consideração 24 projetos de resolução, os quais foram aprovados por unanimidade e cujo texto consta da seção VIII deste relatório.

I. Sessão de encerramento

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Foi realizada às 18h00 horas da sexta-feira, 14 de setembro de 2007. Em primeiro lugar, o Secretário da CIP, Carlos M. Gallegos, agradeceu os participantes por sua dedicação em completar a extensa agenda e conseguir acordos que permitem à CIP continuar fazendo uma contribuição substantiva à melhoria dos portos do Hemisfério e o anfitrião pela excelente organização do evento. Finalmente, o Senhor Carlos La Selva, Subsecretário de Planejamento e Desenvolvimento da Secretaria Especial de Portos do Brasil, expressou sua satisfação pela conclusão dos trabalhos, destacando a qualidade das resoluções alcançadas; sua satisfação por ter acolhido tão distinta participação e a boa disposição para continuar colaborando com as tarefas da CIP; e desejou aos participantes estrangeiros e nacionais um bom retorno a seus lares. Concluiu dando por encerrada esta reunião.

J. Reuniões das Subcomissões

Relatório sobre as Subcomissões estabelecidas para esta reunião (tema 20 da agenda)

1. Subcomissão das Comissões Técnicas Consultivas (tema 20, a da agenda)

Esta subcomissão se reuniu em duas ocasiões sob a presidência do Dr. Mário Montemurro, delegado do Uruguai, quarta-feira 12 de setembro de 2007 às 14:30 horas e quinta-feira 13 de setembro de 2007 às 15:00 horas. Seu informe se inclui como anexo C deste relatório.

2. Subcomissão de Orçamento e Finanças (tema 20(b) da agenda): Estado dos projetos: CIP Programa Portuário e CTC, 2006-2007 (tema 21 da agenda) e Orçamento da CIP, 2008-2009 (tema 22 da agenda).

Esta subcomissão reuniu-se em duas ocasiões sob a presidência do Licenciado Andrés Rengifo, Delegado do Chile, na quarta-feira, 12 de setembro de 2007, às 15h15 horas e na quinta-feira, 13 de setembro de 2007, às 15h00 horas. No desenvolvimento de suas sessões de trabalho, a subcomissão examinou o documento CIDI/CIP/doc. 7/07 “Demonstrativos Financeiros dos Projetos da CIP 2006-2007.” A subcomissão reviu o documento favoravelmente e posteriormente a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 88 (V-07) sobre o assunto. Além disso, esta subcomissão examinou o documento CIDI/CIP/doc. 11/07 “Projeto de Orçamento 2008-2009.” A subcomissão recomendou que fosse mantido o montante de US$ 6.000 como contribuição anual das Autoridades Portuárias dos Estados membros ao CIP Programa Portuário. Além disso, recomendou a suspensão dos benefícios decorrentes dos projetos financiados com recursos do CIP Programa Portuário, a partir de 1º de julho 2008, a todos os Estados membros que devam mais de um ano da referida contribuição, até regularizarem sua situação. Posteriormente, a Comissão aprovou a resolução CIDI/CIP/RES. 89 (V-07). Seu relatório consta do anexo D deste relatório.

3. Subcomissão de Credenciais (tema 20, c da agenda)

Esta subcomissão reuniu-se na quinta-feira, 13 de setembro de 2007, sob a presidência do Capitão Hopeton Delisser, Delegado da Jamaica, às 14h30 horas. Seu relatório consta do anexo E deste relatório.

4. Subcomissão do Processo Eleitoral (tema 20, d da agenda)

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Esta subcomissão reuniu-se na quinta-feira, 13 de setembro de 2007, à tarde, sob a presidência do Licenciado Carlos Borja,

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VIII. RESOLUÇOES

CIDI/CIP/RES. 74 (V-07)

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CONSTITUIÇÃO DO COMITÊ EXECUTIVO DA CIP

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O relatório do Presidente da Subcomissão de Eleição que inclui os Estados membros que integram o novo Comitê Executivo e os resultados da eleição de suas autoridades (documento CIDI/CIP/doc. 26/07); e

CONSIDERANDO:

Que o artigo 56 do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP) estabelece que o Comitê Executivo será constituído por 15 Estados membros da Organização, os quais permanecerão em funções por dois (2) anos;

Que corresponde a esta reunião escolher os 15 Estados membros que constituam o Comitê Executivo que cumprirá suas funções de 2007 a 2009; e

Que nesta reunião se realizou a eleição do novo Comitê Executivo e suas novas autoridades,

RESOLVE:

1. Constituir o novo Comitê Executivo para o período 2007-2009 com os seguintes 15 Estados membros: Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Equador, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

2. O Comitê Executivo elegeu as seguintes autoridades: México na qualidade de Presidente e, como Vice-presidentes, El Salvador, Uruguai, Estados Unidos e Barbados, os quais desempenharão essas funções, nessa ordem por seis (6) meses de forma consecutiva, a partir da reunião ordinária do Comitê Executivo de 2007 a ser realizada em Lima, Peru, de 2 a 5 de dezembro de 2007.

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CIDI/CIP/RES. 75 (V-07)

SUBCOMITÊS DO COMITÊ EXECUTIVO DA CIP

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que o artigo 67 do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP) faculta o Comitê Executivo para criar subcomitês no intuito de agilizar o seu trabalho e melhorar a eficiência da Comissão;

Que esta reunião aprovou o Plano de Ação da CIP 2008-2011 que inclui as áreas prioritárias de ação da Comissão; e

Que o Comitê Executivo eleito nesta reunião para o período 2007-2009 deverá dar cumprimento ao referido Plano de Ação por meio dos Subcomitês que estabeleça,

RESOLVE:

1. Criar os seguintes Subcomitês do Comitê Executivo:

a) Subcomitê de Política e Coordenação, que será presidido pelo México e constituído como vice-presidentes por Barbados, El Salvador, Estados Unidos e Uruguai.

b) Subcomitê de Serviços às Cargas, que será presidido pelo Brasil e como vice-presidente pelo México e constituído por Barbados, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Peru, Santa Lucia, Suriname, Uruguai e Venezuela.

c) Subcomitê de Serviços às Naves, que será presidido pela Argentina e como vice-presidente pela Jamaica e constituído por Barbados, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, México e Venezuela.

d) Subcomitê de Proteção Portuária, que será presidido pelos Estados Unidos e como vice-presidente pela Guatemala e constituído pela Argentina, Bahamas, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

e) Subcomitê de Proteção Ambiental Portuária, que será presidido pela Venezuela e como vice-presidente pelo Panamá e constituído pela Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Dominica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Haiti, Jamaica, México, Nicarágua, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai.

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f) Subcomitê de Investimentos Portuários, que será presidido por El Salvador e como vice-presidente pelas Bahamas e constituído pelo Brasil, Guatemala, México, Republica Dominicana e Venezuela.

g) Subcomitê de Legislação Portuária, que será presidido pelo Panamá e como vice-presidente pela Argentina e constituído por Barbados, Equador, República Dominicana, Venezuela e Uruguai.

h) Subcomitê de Planificação e Gestão Portuária, que será presidido pelo Chile e como vice-presidente pelo Uruguai e constituído por Bahamas, Brasil, Canadá, Costa Rica, Equador, México, República Dominicana, e Trinidad e Tobago.

i) Subcomitê de Estatísticas, Custos e Tarifas, que será presidido pelo Peru e como vice-presidente por Chile e constituído pela Argentina, Barbados, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Suriname, Uruguai, e Venezuela.

j) Subcomitê de Desenvolvimento de Portos para Cruzeiros, que será presidido por Barbados e como vice-presidente por Honduras e constituído pela Argentina, Bahamas, Barbados, Chile, Costa Rica, Equador, Jamaica, México, Nicarágua, República Dominicana e Trinidad e Tobago.

k) Subcomitê de Participação da Mulher nos Assuntos Portuários do Hemisfério, que será presidido pela República Dominicana e como vice-presidente pelo Equador e constituído pela Argentina, Bahamas, Guatemala, El Salvador, México, Nicarágua, Panamá, Suriname, Uruguai e Venezuela.

2. Instar os Estados membros a colaborarem ativamente com o desenvolvimento das atividades destes Subcomitês.

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CIDI/CIP/RES. 76 (V-07)

AVALIAÇÃO DOS COMITÊS TÉCNICOS CONSULTIVOS (CTC) 2006-2007 E ESTABELECIMENTO DOS CTC 2008-2009

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento CIDI/CIP/doc.8/07 mediante o qual se fazem as “Recomendações para a Administração dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC)”; e

O relatório da Subcomissão de Avaliação dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) (documento CIDI/CIP/doc. 23/07),

CONSIDERANDO:

Que os artigos 68 e 69 do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP) dispõem o estabelecimento dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) com o objetivo de proporcionar assessoria técnica à Comissão em aspectos específicos do desenvolvimento do setor portuário hemisférico;

Que mediante as seguintes resoluções: CIDI/CIP/RES. 53 (IV-05), CIDI/CIP/RES. 54 (IV-05), CIDI/CIP/RES. 56 (IV-05) e CIDI/CIP/RES. 57 (IV-05) foram estabelecidos os Comitês Técnicos Consultivos sobre Operações Portuárias, Segurança Portuária, Controle de Navegação e Proteção Ambiental Portuária respectivamente para o período 2006- 2007; e

Que, os CTC, desde sua criação até a presente data, têm decolado e progredido de forma heterogênea, devido a diversas razões, motivo pelo qual o Comitê Executivo da CIP (CECIP) realizou uma reunião especial em abril de 2007 no Panamá com a finalidade de criar recomendações no intuito de melhorar o funcionamento dos futuros CTC,

RESOLVE:

1. Reconhecer o esforço das delegações:

a) Do México, na qualidade de Presidente do CTC sobre Operações Portuárias, pelo desenvolvimento de suas atividades.

b) Dos Estados Unidos na qualidade de Presidente do CTC sobre Segurança Portuária pelo desenvolvimento de suas atividades.

c) Da Argentina na qualidade de Presidente do CTC sobre Controle de Navegação pelo desenvolvimento de suas atividades.

d) Da Venezuela na qualidade de Presidente do CTC sobre Proteção Ambiental Portuária, pelo desenvolvimento de suas atividades.

2. Estabelecer os seguintes CTC para o período de 2008-2009:

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a) CTC sobre Logística e Competitividade (anteriormente Operações Portuárias) presidido por México.

b) CTC sobre Proteção Portuária (anteriormente Segurança Portuária) presidido pelos Estados Unidos.

c) CTC sobre Controle da Navegação presidido pela Argentina.d) CTC sobre Proteção Ambiental Portuária presidido pela Venezuela.

3. Instruir os Presidentes dos CTC estabelecidos a que adotem as recomendações indicadas no documento CIDI/CIP/doc.8/07, anexo à presente.

4. Determinar que os atuais membros associados aos CTC finalizem sua filiação em 31 de dezembro de 2007. Os novos membros associados terão uma filiação de dois (2) anos de duração que se iniciará no período de 2008-2009 e a cota de filiação por biênio será de US$ 2.000.

5. Encarregar a Secretaria da CIP de continuar oferecendo seu apoio técnico e administrativo necessário para o bom funcionamento dos mencionados CTC.

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RECOMENDAÇOES DE GESTÃO DOS COMITÉS TÉCNICOS CONSULTIVOS (CTC)

I. Participantes

1. Os Comitês Técnicos Consultivos (CTC) são órgãos assessores da Comissão Interamericana de Portos (CIP) em temas especializados de desenvolvimento do setor portuário hemisférico. São criadas pela CIP, as propostas de um País membro, que lidera os trabalhos deste Comitê por dois anos podendo estender sua duração, dependendo de avaliação favorável da Comissão.

2. Cada CTC é integrado por representantes governamentais dos Países membros, especialistas no tema do Comitê, e por membros associados, que são representantes de entidades administradoras e operadoras de portos, instituições acadêmicas, científicas, comerciais, de desenvolvimento, financeiras, industriais e outras organizações relacionadas com a atividade do sector portuário que sejam pessoa jurídica, especialistas no tema. Os membros associados aportam uma contribuição anual e contam com direito de voz sem voto. Os Países membros tem direito a voz e voto.

3. Na Primeira Reunião da CIP (Guatemala, 1999), foram criados três CTC: Operações Portuárias, sob a presidência do México; Segurança Portuária sob a presidência dos Estados Unidos e Controle de Navegação e Proteção Ambiental, sob a presidência da Argentina. Em sua Segunda e Terceira Reuniões (Costa Rica, 2001 y México, 2003), avaliou favoravelmente os trabalhos dos três Comitês e aprovou a continuação de seus trabalhos. Na quarta Reunião (Maracaibo, 2005) a CIP avaliou favoravelmente o trabalho dos primeiros CTC, e adicionalmente considerou concluído os trabalhos do CTC sobre Controle da Navegação e Proteção Ambiental. Também aprovou a criação de novos Comitês Técnicos, de Controle da Navegação sob a presidência da Argentina e de Proteção Ambiental Portuária sob a presidência de Venezuela.

4. Os CTC decolaram e progrediram, desde de sua criação, de forma heterogênea, e uns mais rápidos que os outros, por diversas razões, entre elas: o papel desempenhado pelo gabinete da presidência e vice-presidência; a participação dos representantes dos Países membros; a integração e atividades dos membros associados e o pagamento de suas cotas correspondentes; a priorização do tema no sector; entre outras. O Comitê Executivo da CIP (CECIP) recomendou a execução de uma reunião especial para gerar idéias a com a intenção de melhorar o funcionamento dos CTC futuros.

5. A reunião especial mencionada aconteceu na Cidade do Panamá, Panamá, no dia 10 de abril de 2007 em que participaram os representantes de El Salvador, Estados Unidos, México, Panamá, Uruguai e Venezuela. A Secretaria apresentou um documento analítico sobre o desempenho dos CTC que ajudou a alcançar as conclusões e recomendações que continuam a ser detalhada.

II. Funcionamento dos CTC

As principais características gerais sobre o funcionamento dos CTC, desde sua criação a presente data, foram as seguintes:

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1. Reuniões e especialistas . Os CTC tem cumprido sua agenda de reuniões anuais, de acordo com o regulamento. Elas aconteceram junto com as reuniões de CIP ou da CECIP, sendo que os representantes são as mesmas pessoas para todas estas reuniões, isto é, quatro reuniões dos CTC e na CIP e o CECIP. Portanto o CTC tem contado com a participação de um numero reduzido “especialistas” nos seus temas dos Países membros, o que tem limitado o avanço de suas deliberações.

2. Representantes de Países membros . Os Países membros tem se interessado e participado nos CTC de acordo com a sua prioridade. Porem tem se notado com freqüência que seus representantes tem cumprido de forma irregular suas tarefas, como acreditar especialistas em assuntos respectivos, ministrar informação especializada, realização de trabalhos e apresentação de em de temas, atrair membros associados, entre outros. Pode-se dizer que tais aportes tem sido insuficientes.

3. Membros associados . O número de membros associados por CTC varia, mas em todos os casos se observa una elevada correlação entre o país da presidência o de membros associados. Outros Países membros (diferentes aos da presidência) não tem tido êxito em atrair membros associados para o CTC que integram. O que se percebe com clareza é o custo beneficio da participação de membros associados, e inclusive há controvérsias sobre isto, o qual dificulta a possibilidade de se captar novos membros. Ainda há ambigüidade sobre a duração como membro, do membro associado por ter pagado sua cota de US $ 1,000 anuais. Por fim, a responsabilidade designada aos membros associados tem sido ocasional.

4. Programas de trabalho e seu cumprimento. O programa de trabalho anual, aprovado por cada CTC, consiste principalmente em focar em sub temas de desta especialidade, que são tratado mediante conferencias de especialistas apresentados nas reuniões seguintes. Esta parte tem se cumprido com eficácia. Contudo, outras áreas como a elaboração de estudos e documentos técnicos especializados; recopilação e intercambio de informação; uso de sistemas de tecnologia da informação especializada em seu tema; projeto e manutenção de uma base de dados com informação pertinente a seus trabalhos; identificação de necessidades de capacitação; organização de reuniões e atividades, nacionais e internacionais, especializadas em sua área; apresentar relatórios sobre os avanços e resultados de seu trabalho por escrito e outras formas de compromissos participativos tem sido muito ocasional, e seu cumprimento tem sido mínimo.

5. Informação e divulgação . Nenhum CTC tem material de difusão e promoção nos idiomas da Organização (castelhano, inglês, francês e português), nem de paginas na Internet atualizadas que lhes permita informar e difundir suas ações e que lhes sirvam de meios promoção para atrair novos membros associados e informar a comunidade portuária em general.

6. Gabinete da Presidência . Tem desempenhado um importante e reconhecido esforço de gerar e fazer com que o CTC tenha êxito, e alem disso o tem promovido particularmente em seu país. Reconhece-se que algum deles contam com pessoal especializado em dar seguimento ao tema. Portanto, quase todos os casos tem se notado que a coordenação é insuficiente nos Países membros, com seus membros associados e com os gabinetes dos vice-presidentes. Igualmente o trabalho de difusão e promoção do CTC, especialmente fora de seu país, tem sido limitada ou não inexistente, assim como a gestão da parte de capacitação de recursos financeiros.

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7. Gabinete da Vice-Presidência . Tem desempenhado um trabalho relativamente fraco na maioria dos CTC, notando-se uma baixa coordenação do gabinete com o gabinete do presidente e é praticamente inexistente a responsabilidade de da continuidade a tarefas específicas.

8. Coordenação Em todos os casos, a coordenação e comunicação entre os integrantes de um CTC, diga-se o gabinete da presidência, vice-presidência, Países membros y membros associados, tem sido muito incipiente ou inexistente.

9. Orçamento e aspectos financeiros. È função da Presidência, administrar a cobrança do ingresso de fundos provenientes dos membros associados. Os aportes dos mesmos tem sido irregulares e a cobrança deste ingresso tem recaído sobre Secretaria. Na maior parte dos casos tem se observado uma programação incipiente do orçamento anual devido da incerteza dos aportes.

10. Avaliações dos CTC . A Cada dois anos, na ocasião da reunião da CIP, os CTC tem sido avaliados. Para isso a subcomissão estabelecida para o caso, tem se baseado nos relatórios de atividades realizadas durante o biênio em consideração, apresentada por seu presidente e no relatório do Sub-comitê de Política y Coordenação da CECIP.

III. O CTC sobre Operações Portuárias

1. Autoridades, membros e finanças . Presidência: México. Vice-presidência: Internacional de Contenedores Asociados de Veracruz (ICAVE) (México). Outros Países membros : Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Jamaica, Peru, Santa Lucia, Suriname, Uruguai y Venezuela. Membros associados: Abarloa (México); Great Lakes Dredge & Dock Company (Estados Unidos); Compañía Marítima del Pacifico, S.A. de C.V. (México); Instituto de Investigación y Desenvolvimento Marítimo (INDESMAR) (Perú); Navegación Veracruzana (NAVEGA) (México); OCAMAR (Venezuela); OCUPA México); Puerto de Altamira (México); y Terminal Internacional del Sur (TISUR) (Perú). Se destaca que o CTC com maior número de membros associados e provenientes de diferentes países. Adicionalmente contribuem de forma regular ao CTC e que geralmente conta maiores ingressos. Se reuniu em sete oportunidades.

2. Temática Ampla . O tema “operações” engloba praticamente todos os assuntos do ambiente portuário, o que torna o âmbito de competência bastante amplo. Apesar de ter se ter se concentrado em alguns sub temas, como: infra-estrutura; administração e operação de terminais especializados; informática e teleinformática; facilitação portuária; logística; multi- modismo; relaciones industriais; segurança operativa e industrial; planejamento estratégica, entre outros, a variedade de temas dificilmente leva a especialização de um deles.

IV. O CTC sobre Segurança Portuária 1

1. Autoridades, membros e finanças . Presidente: Estados Unidos. Vice-presidente: Não foi eleito. Outros Países membros: Argentina, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa

1 O nome original deste CTC está em inglês “TAG on Port Security” que corresponde em português a “CTC sobre Proteção Portuária”, por tanto deve-se corrigir o nome em português. Alem do mais o CTC nao inclui o tema em inglês “Safety”, em português é “Segurança”.

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Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai y Venezuela. Membros Associados: Administração Geral de Portos (Argentina); IENPAC Golfo y Caribe SC (México); Programa de Segurança Portuária (Guatemala); Puerto de Miami (Estados Unidos); Rapiscan Security Products Inc. (Estados Unidos); Stevedoring Services of America (Estados Unidos); Maritime Security Council (Estados Unidos) y Port of Texas (Estados Unidos).É o CTC que conta com coordenadores regionais, a título pessoal, que representa os Países membros. È o CTC com maior número de Países membros e destaca a participação regular de representantes e convidados dos Estados Unidos. A participação dos membros associados tem diminuído e não aportam.

2. Tema prioritário que cobrou maior intensidade partir da entrada em vigência do Código PBIB da OMI no ano de 2004. Sua temática cobriu, o Programa Interamericano de Capacitação sobre Proteção Portuária; Necessidades de capacitação (temas e instrutores); Equipamento de proteção; Redes de oficiais de segurança; Programa Interamericano de Auto avaliação sobre Proteção Portuária; Assistência técnica em matéria de proteção portuária e financiamento; Gestão e implementação do Código PBIP; Plano de Ação Interamericano sobre Proteção Portuária; Marco Estratégico de Cooperação Interamericana em Matéria de Proteção Portuária, entre outros. A temática tem se concentrado na proteção a fim de controlar a luta antiterrorista e contra o narcotráfico, no entanto, os outros temas de Proteção Portuária (anti roubos, contrabando, pirataria, entre outros) tem sido cobertos com menor intensidade. El CTC apoiou a realização de duas Conferencias Hemisféricas de Proteção Portuária (Miami 2004 e Puerto La Cruz 2006) e se reuniu em nove ocasiones.

V. El CTC sobre Controle de Navegação

1. Autoridades, membros e finanças . Presidente: Argentina. Vice-presidente: Equador. Outros Países membros : Barbados, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, México, y Venezuela. Membros associados: Consorcio de Gestión del Puerto de Bahía Blanca (Argentina); Hidrovía S.A. (Argentina); Mollendo Equipment Co., Inc. (Estados Unidos); Norcontrol IT (México); Administración General de Puertos (Argentina); y Sabik-Mobilis (Estados Unidos). A participação e aportes de seus membros associados são decrescentes.

2. Áreas temáticas . Tem predominado a provisão de informação sobre o sistema de controle de tráfico de navios (VTS- Vessel Traffic Systems y AIS -Autonomous Intelligent Systems); determina Proteção Portuária de das necessidades de capacitação para pilotos e fixação de padrões e definição de perfis profissionais para operadores de VTS. Se reuniram , como Comitê novo e independente uma vez, e se unido a outro Comitê, em seis oportunidades.

VI. El CTC sobre Proteção Ambiental Portuária

1. Autoridades, membros e finanças . Presidente: Venezuela. Vice-presidente: Panamá. Outros membros : Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Dominica, Equador, Haiti, Jamaica, México, Trinidad y Tobago e Uruguai. Contam com apenas um membro associado: Ocean Pollution Control (Panamá).

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2. Áreas temáticas . O CTC os seguintes sub temas desde seu inicio: Estado de situação nos paises do MARPOL, OPRC, e convênios internacionais de meio ambiente; a identificação de necessidades de capacitação sobre luta contra contingências; elaboração de uma lista de relatórios técnicos disponíveis em cada país sobre luta contra contingências; el desenvolvimento de planos de gestão ambiental e uma proposta para intercambiar informação sobre o desenvolvimento de destes planos; uma proposta para intercambiar informação entre os membros sobre cargas perigosas; criação de uma rede de intercambio de experiências sobre as exigências ambientais de cada país (Port Estate Control); elaboração de um guia específico para portos e sobre a potencialidade de certificação de portos na ISO 14000; e estabelecimento de planos de contingência de derramamento de derrames de hidrocarbonetos. Fez uma Conferencia Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária (Panamá 2007). Se reuniu, como Comitê novo independente uma vez, e se unido a outro Comitê, em seis oportunidades.

VII. Recomendações

Com o intuito de melhorar a gestão destes órgãos assessores da CIP e para conseguir a participação ativa de todos os integrantes de um CTC, se propõe as seguintes recomendações:.

1. Geral

(i) Reforçar o conceito de em CTC, como grupo assessor da Comissão em assuntos específicos do sector portuário hemisférico. Por isso cada CTC deverá cobrir apenas um tema específico do setor portuário, claramente definido e que será coberto em caráter de exclusividade.

(ii) Ressaltar a importância do liderança técnico, de promoção e coordenação do gabinete da Presidência de CTC, assim como de seu aporte de recursos administrativos y financeiros.

(iii) Destacar a relevância da participação dos membros associados nos CTC, para o qual se deverá estabelecer claramente, e em cada caso, o custo beneficio de sua participação que garantirá sua cota de US $2,000 dólares pelos dois anos de duração do CTC.

(iv) Fortalecer os programas anuais de trabalho de cada CTC, não só com apresentações de especialistas sobre temas de interesse mas também incluindo atividades que gerem maior impacto para se alcançar os objetivos do CTC, como elaboração de estudos e documentos, intercambio de informação, atividades de capacitação, entre outros.

(v) Fixar metas quantificáveis para as atividades do programa de trabalho de cada CTC para facilitar a sua avaliação e seja o mais objetiva possível.

(vi) Estabelecer o foro das Conferencias da CIP como espaços de diálogo interamericano portuário principalmente para os CTC, não por exclusividade.

(vii) Elaborar um manual guia de procedimentos onde se inclua una serie de vazios do regulamento da CIP, sobre o funcionamento dos CTC.

2. Para as oficinas da presidência dos CTC

(i) Definir a estrutura dos gabinetes da presidência identificando funções, responsabilidades e aportes, entre outros.

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(ii) Elaborar documentos, panfletos e outros materiais escrito informativo, pelo menos em dois idiomas da Organização, que sirva de divulgação e promoção de sua atividade, para biênio em exercício.

(iii) Criar e manter uma página na web que inclua toda a informação pertinente a CTC, objetivos, funções, plano de trabalho, datas dos especialistas dos Países membros, datas dos membros associados, próximas atividades, entre outros.

(iv) Designar funções para o gabinetes da vice-presidência estabelecendo responsabilidades específicas e tarefas a serem desempenhadas durante o exercício do cargo.

(v) Definir claramente o custo-beneficio para atrair a participação dos membros associados em seu CTC.

(vi) Estabelecer um plano para captar membros associados e cobrar sua cota por dois anos.(vii) Manter estreita coordenação e comunicação com os demais integrantes do CTC.

3. Para os Países membros

(i) Definir as funções e responsabilidades dos Países membros de um CTC.(ii) Exortar a que especialistas no tema de cada CTC, ao qual o país pertença; participem nas

reuniões e nos trabalhos desse CTC.(iii)Fixar prazos para a designação de especialistas dos Países membros no tema das

especialidades de cada CTC, de tal maneira que estes registros permitam conhecer o recurso humano disponível em cada área.

(iv)Participar regularmente nas reuniões anuais do CTC, realizando apresentações, brindando informação especializada do tema e coadjuvando aos objetivos do CTC.

(v) Exortar a que cada País membro de um CTC tramite a adesão de membros associados de seu país a esse CTC.

4. Para os membros associados

(i) Definir as funções e responsabilidades de um membro associado.(ii) Participar regularmente das reuniões anuais do CTC realizando apresentações,

trocando informação especializada do tema e cooperar com os esforços aos logros do CTC.

(iii) Facilitar a participação dos membros associados nas reuniões da CIP e Conferencias, sempre que estiverem em dia com suas cotas.

(iv) Definir que o período de duração como membro de um CTC de um membro associado é por dois anos, iniciando-se em 2008 – 2009, e sua cota será de US $ 2.000,00 por esse período. A cota deverá ser depositada na Secretaria da CIP/OEA.

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CIDI/CIP/RES. 77 (V-07)

COMITÊ TÉCNICO CONSULTIVO SOBRE LOGÍSTICA E COMPETITIVIDADE

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento sobre “Recomendações para a Gestão dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC)” (CIDI/CIP/doc.8/07); e

O relatório da Subcomissão de Avaliação dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) (documento CIDI/CIP/doc. 23/07),

CONSIDERANDO:

Que o artigo 68 de seu Regulamento dispõe a criação de Comitês Técnicos Consultivos (CTC) para prestar assessoria técnica no cumprimento dos objetivos, resoluções, acordos e decisões da Comissão;

Que mediante a resolução CIDI/CIP/RES. 53 (IV-05) se decidiu manter nas suas funções o Comitê Técnico Consultivo sobre Operações Portuárias presidido pela Delegação do México, criado pela resolução CIDI/CIP/RES. 3 (I-99);

Que o artigo 13 do Regulamento dos Comitês Técnicos Consultivos estabelece que, com base no relatório de avaliação do Comitê Executivo, a Comissão decidirá, a respeito de cada CTC e de seus grupos de trabalho, continuar o seu trabalho de acordo com seu mandato original, modificar o mesmo ou concluir os trabalhos do CTC pertinentes;

Que o relatório da Presidência deste Comitê sobre suas atividades 2006-2007 foi favorável; e

Que a Subcomissão de Avaliação dos CTC avaliou favoravelmente as atividades deste CTC durante o período 2006 - 2007 e recomendou que continue em suas funções, somente substituindo seu nome pelo de CTC sobre Logística e Competitividade e suas funções,

RESOLVE:

1. Conformar o Comitê Técnico Consultivo sobre Logística e Competitividade (anteriormente Operações Portuárias) o qual estará presidido por México e constituído pelos seguintes Estados membros: Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Honduras, Guatemala, Jamaica, Nicarágua, Peru, Santa Lúcia, Suriname, Uruguai e Venezuela.

2. Estabelecer para este CTC as seguintes funções para o período 2008-2009:

a) Interagir com os subcomitês do Comitê Executivo ou com outros órgãos criados pela CIP para compatibilizar a tarefa do Comitê com as Áreas definidas no Plano de Ação 2008-2011, em particular com a área prioritária sobre serviços de carga.

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b) Identificar, recopilar e divulgar a informação idônea sobre logística e competitividade portuária.

c) Estruturar e organizar reuniões, conferências ou sessões técnicas internacionais nas quais acudam dissertadores, delegados, convidados e interessados na matéria.

d) Promover a elaboração, difusão e discussão de estudos, artículos e documentos que tenham como eixo de análises a logística e a competitividade portuária.

e) Organizar e manter uma base de dados com informação de seus trabalhos.

f) Identificar e promover as necessidades de capacitação em torno do tema central do Comitê.

g) Elaborar os relatórios por escrito que considere pertinentes apresentá-los à presidência do Comitê Executivo.

h) Promover a incorporação de Estados membros e de membros associados.

i) Elaborar propostas e recomendações sobre políticas e estratégias e apresentá-las à Comissão Interamericana de Portos, por meio do Comitê Executivo.

3. Encarregar ao Presidente, aos Estados membros e aos membros associados deste CTC adotar as recomendações contempladas no documento CIDI/CIP/doc.8/07.

4. Fortalecer a cooperação e coordenação entre o escritório do Presidente, os Estados membros que o CTC e os membros associados, no intuito de alcançar as metas estabelecidas dentro dos prazos estipulados.

5. Encarregar à Secretaria da CIP que continue prestando o apoio técnico e administrativo necessário para o bom funcionamento deste CTC.

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CIDI/CIP/RES. 78 (V-07)

COMITÊ TÉCNICO CONSULTIVO SOBRE PROTEÇÃO PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento sobre “Recomendações para a Gestão dos Comitês Técnicos Consultivos” (CIDI/CIP/doc.8/07); e

O relatório da Subcomissão de Avaliação dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) (documento CIDI/CIP/doc. 23/07),

CONSIDERANDO:

Que o artigo 68 do seu Regulamento dispõe a criação de Comitês Técnicos Consultivos (CTC) para prestar assessoria técnica no cumprimento dos objetivos, resoluções, acordos e decisões da Comissão;

Que mediante a resolução CIDI/CIP/RES. 54 (IV-05) se decidiu manter em suas funções o Comitê Técnico Consultivo sobre Segurança Portuária presidido pela delegação dos Estados Unidos; criado por resolução CIDI/CIP/RES. 4 (I-99);

Que o artigo 13 do Regulamento dos Comitês Técnicos Consultivos estabelece que, com base no relatório de avaliação do Comitê Executivo, a Comissão decidirá a respeito de cada CTC e de seus grupos de trabalho, continuar o seu trabalho de acordo com seu mandato original, modificar o mesmo ou concluir os trabalhos do CTC pertinentes;

Que o relatório da Presidência deste Comitê sobre suas atividades 2006-2007 foi favorável; e

Que a Subcomissão de Avaliação dos CTC avaliou favoravelmente as atividades deste CTC durante o período 2006 – 2007 e recomendou que continue nas suas funções e substituindo seu nome por Proteção Portuária.

RESOLVE:

1. Constituir o Comitê Técnico Consultivo sobre Proteção Portuária (anteriormente Seguridad Portuaria em espanhol) o qual será presidido pelos Estados Unidos e pelos seguintes Estados membros: Argentina, Bahamas, Barbados, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

2. Estabelecer que este Comitê mantenha as funções adotadas desde sua criação.

3. Encarregar o Presidente, os Estados membros e aos membros associados deste CTC de adotar as recomendações previstas no documento CIDI/CIP/doc.8/07.

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4. Fortalecer a cooperação e coordenação entre o escritório do Presidente, os Estados membros que constituem o CTC e os membros associados, no intuito de alcançar as metas estabelecidas dentro dos prazos estipulados.

5. Encarregar à Secretaria da CIP que continue prestando o apoio técnico e administrativo necessário para o bom funcionamento do mencionado CTC.

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CIDI/CIP/RES.79 (V-07)

COMITÊ TÉCNICO CONSULTIVO SOBRE CONTROLE DE NAVEGAÇÃO

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento sobre “Recomendações para a Gestão dos Comitês Técnicos Consultivos” (CIDI/CIP/doc.8/07); e

O relatório da Subcomissão de Avaliação dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) (documento CIDI/CIP/doc. 23/07);

CONSIDERANDO:

Que o artigo 68 do seu Regulamento dispõe a criação de Comitês Técnicos Consultivos (CTC) para prestar assessoria técnica no cumprimento dos objetivos, resoluções, acordos e decisões da Comissão;

Que mediante a resolução CIDI/CIP/RES. 56 (IV-05) se decidiu criar o Comitê Técnico Consultivo sobre Controle de Navegação, presidido pela Delegação da Argentina e atribuir-lhe funções;

Que o artigo 13 do Regulamento dos Comitês Técnicos Consultivos estabelece que com base no relatório de avaliação do Comitê Executivo, a Comissão decidirá a respeito de cada CTC e de seus grupos de trabalho, continuar seus trabalhos de acordo com seu mandato original, modificar o mesmo ou concluir os trabalhos do CTC pertinentes;

Que o relatório da Presidência deste Comitê sobre suas atividades 2006-2007 foram favorável; e

Que a Subcomissão de Avaliação dos CTC avaliou favoravelmente as atividades deste CTC durante o período 2006 – 2007 e recomendou que continue nas suas funções,

RESOLVE:

1. Constituir o Comitê Técnico Consultivo sobre Controle de Navegação o qual será presidido pela Argentina e constituído pelos seguintes Estados membros: Barbados, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Jamaica, México e Venezuela.

2. Estabelecer que este Comitê mantenha as funções adotadas desde sua criação.

3. Encarregar o Presidente, os Estados membros e os membros associados deste CTC de adotar as recomendações prevista no documento CIDI/CIP/doc.8/07.

4. Fortalecer a cooperação e coordenação entre o escritório do Presidente, os Estados membros que constituem o CTC e os membros associados, no intuito de alcançar as metas estabelecidas dentro dos prazos estipulados.

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5. Encarregar a Secretaria da CIP de continuar prestando o apoio técnico e administrativo necessário para o bom funcionamento do mencionado CTC.

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CIDI/CIP/RES. 80 (V-07)

COMITÊ TÉCNICO CONSULTIVO SOBRE PROTEÇÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento sobre “Recomendações para a Gestão dos Comitês Técnicos Consultivos” (CIDI/CIP/doc.8/07)”; e

O relatório da Subcomissão de Avaliação dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC) (documento CIDI/CIP/doc. 23/07),

CONSIDERANDO:

Que o artigo 68 do seu Regulamento dispõe a criação de Comitês Técnicos Consultivos (CTC) para prestar assessoria técnica no comprimento dos objetivos, resoluções, acordos e decisões da Comissão;

Que mediante a resolução CIDI/CIP/RES. 57 (IV-05) se determinou criar o Comitê Técnico Consultivo sobre Proteção Ambiental Portuária presidido pela Delegação da República Bolivariana da Venezuela e atribuir-lhe funções;

Que o artigo 13 do Regulamento dos Comitês Técnicos Consultivos estabelece que, com base no relatório de avaliação do Comitê Executivo, a Comissão decidirá a respeito de cada CTC e de seus grupos de trabalho, continuar seus trabalhos de acordo com seu mandato original, modificar o mesmo ou concluir os trabalhos do CTC pertinentes;

Que o relatório da Presidência deste Comitê sobre suas atividades 2006-2007 foi favorável; e

Que a Subcomissão de Avaliação dos CTC avaliou favoravelmente as atividades deste CTC durante o período 2006 – 2007 e recomendou que continue nas suas funções;

RESOLVE:

1. Conformar o Comitê Técnico Consultivo sobre Proteção Ambiental Portuária, o qual será presidido pela Venezuela e constituído pelos seguintes Estados membros: Argentina, Barbados, Brasil, Chile, Dominica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Haiti, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai.

2. Estabelecer que este Comitê mantenha as funções adotadas desde sua criação.

3. Encarregar o Presidente, os Estados membros e os membros associados deste CTC de adotar as recomendações previstas no documento CIDI/CIP/doc.8/07.

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4. Fortalecer a cooperação e coordenação entre o escritório do Presidente, os Estados membros que integram o CTC e os membros associados, no intuito de alcançar as metas estabelecidas dentro dos prazos estipulados.

5. Encarregar a Secretaria da CIP de continuar prestando o apoio técnico e administrativo necessário para o bom funcionamento de este CTC.

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CIDI/CIP/RES. 81 (V-07)

INFORME DE EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DA CIP 2004-2007

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento “Relatório sobre o cumprimento do Plano de Ação da CIP 2004-2007” (CIDI/CIP/doc.9/07); e

CONSIDERANDO:

Que a execução deste plano, em termos gerais, culminou satisfatoriamente com a participação ativa dos Estados membros, dos organismos e das instituições nacionais e internacionais e com o apoio da Secretaria da CIP;

Que é preciso ressaltar a conquista do diálogo portuário interamericano alcançado por meio da realização de um total de 27 reuniões, das quais três (3) foram reuniões da Comissão, três (3) Conferências hemisféricas, cinco (5) reuniões do Comitê Executivo e 16 reuniões dos Comitês Técnicos Consultivos;

Que o processo de cooperação internacional tem sido um elemento de grande importância para o cumprimento e desenvolvimento das matérias prioritárias definidas pelo Plano; e

Que da avaliação das 14 áreas prioritárias do Plano de Ação 2004-2007, se pode assinalar o nível de cumprimento:

- Muito satisfatório para as seguintes áreas: Reformas e Modernização Portuária, Segurança Portuária Integral, Excelência na Gestão Portuária, Custos e Tarifas Portuárias, Desenvolvimento do Potencial Humano e Cooperação Internacional.

Isso se deve, em boa parte, à política interna de desenvolvimento e aos compromissos assumidos internacionalmente para o cumprimento de normas e padrões de implementação global. No entanto, isso não implica que os objetivos do Plano de Ação foram alcançados plenamente. Em todas elas ainda restam importantes atividades a serem desenvolvidas e, portanto, sua ação deverá continuar a ser reforçada nos próximos anos.

- Satisfatório para as seguintes áreas: Controle e Participação do Estado, Planejamento Estratégico Portuário, Proteção Ambiental Portuária, Facilitação Portuária e Cadeia Logística, Portos e a Indústria do Turismo, Tecnologia Portuária e Relações Cidade Porto. Em todas estas áreas os Estados membros deverão reforçar esforços e recursos para gerar maior grau de atividade nos próximos anos.

- Insatisfatório para a seguinte área: Portos Fluviais e Lacustres. Os Estados membros deverão avaliar a conveniência de incluir esta área de interesse no seu plano de ação seguinte, se não houver maior apoio político e técnico.

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RESOLVE:

1. Aprovar o documento “Relatório sobre o cumprimento do Plano de Ação da CIP 2004-2007”, (CIDI/CIP/doc.9/07).

2. Reconhecer e agradecer a contribuição dos diferentes organismos e instituições e da Secretaria da CIP na execução do Plano de Ação 2004-2007.

3. Recomendar ao Comitê Executivo que, ao implementar o cumprimento do Plano 2008-2011, leve em especial consideração às recomendações para cada uma das áreas indicadas no documento anteriormente aprovado.

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CIDI/CIP/RES. 82 (V-07)

PLANO DE AÇÃO DA CIP 2008-2011

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O Anteprojeto do Plano de Ação da Comissão Interamericana de Portos (CIP) 2008-2011 (documento CIDI/CIP/doc.12/07); e

CONSIDERANDO:

Que a CIP tem por finalidade servir de fórum interamericano permanente dos Estados membros para o fortalecimento da cooperação na área do desenvolvimento do setor portuário, com participação e colaboração ativas do setor privado; e

Que é necessário estabelecer um Plano de Ação para o período 2008-2011 que constitua o guia e base das atividades e projetos a serem realizados pela CIP,

RESOLVE:

1. Aprovar o anexo Plano de Ação da CIP 2008-2011, com a reserva expressa sobre o parágrafo introdutório sobre os esquemas de integração pelas delegações de Equador, Nicarágua e Venezuela.

2. Facultar ao Comitê Executivo para que inicie o processo de implementação do Plano de Ação da CIP 2008-2011 em sua próxima reunião ordinária e que, em meados desse período, apresente à CIP uma avaliação.

3. Solicitar aos Estados membros que dêem cumprimento ao referido Plano de Ação.

4. Agradecer os Estados membros e a Secretaria da CIP pela elaboração do mencionado Plano de Ação.

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Plano de Ação da CIP 2008-2011

1. Justificação do Plano

A Comissão Interamericana de Portos (CIP) é uma Comissão do Conselho Intermericano para o Desenvolvimento Integral (CIDI) estabelecida em cumprimento da Resolução AG/RES.1573 (XXVIII-0/98) da Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos e os artigos 5 e 15 do Estatuto do CIDI.

A CIP tem por finalidade servir de foro interamericano permanente dos paises membros da Organização para o fortalecimento da cooperação na área do desenvolvimento do setor portuário, com a participação e colaboração ativa do setor privado. Alem disso, a organização conta com paises observadores permanentes, interessados em colaborar a o logro de seus objetivos centrais

Este Plano de Ação tem como referente tanto o Plano Estratégico de Cooperação Solidária para o Desenvolvimento Integral de 2006-2009 (AG/RES.2201 (XXXVI –O/06) do Conselho Interamericano para o Desenvolvimento Integral (Plano Estratégico CIDI), assim como os avanços na execução do Plano de Ação 2004-2007 da Comissão Interamericana de Portos (CIP) e os recursos disponíveis por a comissão para cumprir com seus objetivos. O referente mais geral deste Plano de Ação tem-se em consideração as tendências mundiais do comércio, o transporte marítimo e os portos, assim como o processo de implementação e verificação do cumprimento das medidas contidas nos acordos aplicáveis aos portos alcançados nos foros multilaterais especializados, como são a Organização Marítima Internacional (OMI), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial de Aduanas (OMA).

A articulação deste Plano com o Plano Estratégico CIDI é essencial uma vez que os portos alem de fazer possível a grande maioria do comércio internacional do hemisfério também são motores da atividade produtiva, investimentos e emprego. Dita articulação esta implicitamente reconhecida pela Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em sua resolução – AG/RES. 2207 (XXXVI-O/06) – na qual se pede à Secretaria Geral que através da Secretaria da CIP, manter-se informada à Comissão Executiva Permanente do CIDI sobre suas atividades, se concretiza em duas das prioritárias áreas estabelecidas pelo Plano Estratégico CIDI. A primeira é a denominada “Diversificação e Integração Econômica, Abertura Comercial e Acesso a Mercados” a qual está orientada ao incremento das oportunidades de comércio e investimento, ao maior desenvolvimento econômico e a criação de emprego e redução da pobreza nos Estados membros. A segunda, nomeada “Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente”, aponta a necessidade de encontrar um equilíbrio entre crescimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Além disso, em ambas áreas se deve dar atenção especial aos pequenos estados insulares do Caribe, no que se refere a sua segurança global, o que está refletido na resolução da Assembléia Geral da OEA – AG/RES. 2187 (XXXVI-O/06) – e que, no que refere-se à CIP, significa apoiar os esforços dedicados a melhoria da segurança nos portos e as instalações turísticas e recreativas conexas.

Além disso, cabe lembrar que a concepção multidimensional da segurança hemisférica ao incorporar as prioridades de cada Estado contribui à consolidação da paz, o desenvolvimento integral e a justiça social como se expressa na resolução da Assembléia Geral da OEA AG/RES. 2185 (XXXVI-O/06) em que se insta aos Estados membros a seguir implementando a Declaração sobre Segurança nas Américas e que tem especial relevância para os outros portos nos quais se articula o comércio internacional dos Estados membros.

O estado de execução do Plano de Ação 2004-2007 da CIP foi incluído na agenda de sua IV Reunião em que, tanto a Presidência do Comitê Executivo como a Secretaria da CIP informaram sobre dita

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execução, adotando-se a resolução CIDI/CIP/RES. 58 (IV-05) em que se recomenda a execução do plano vigente mediante a uma visão de integração das diferentes áreas prioritárias. Por sua conta, o Subcomitê de Política e Coordenação do Comitê Executivo avaliou as atividades dos Comitês Técnicos Consultivos (CTC), decidindo a Comissão contar com quatro CTC (operações portuárias, segurança portuária, controle da navegação e proteção ambiental portuária).

Como no passado, as grandes tendências do comércio e do transporte marítimo que têm uma repercursão na atividade portuária continuam sendo a globalização da produção e consumo e o crescimento sustentável do comércio internacional possibilitado por um transporte marítimo eficiente e barato. Este último é consequência da especialização dos navios (por exemplo entre 1979 e 2006 a por porcentagem de navios porta-containeres na frota mundial passou de 1.5% para 11.5% enquanto que o correspondente a navios de carga geral reduziu de 16.9% para 10.0%); o incremento incesante do tamanho dos navios para alcançar os benefícios derivados das economias de escala (os mais recentes navios de gás propano líquido (LPG) em construção são de 265, 000 pés cúbicos de capacidade enquanto o maior navio porta-container já chega aos 11, 000 TEU); em menor medida, ao processo de consolidação empresarial dos armadores que é tanto horizontal (entre 2001 e 2005 a porcentagem dos vinte maiores operadores de navios porta-containeres subiu de 60% para 71%), como vertical (por exemplo mediante absorção das agências marítimas e empresas de reboque). Na esfera específica dos portos as tendências observáveis são, em primeiro lugar, a persistente difusão do modelo de porto latifundiário (“landlord”), com a conseguinte especialização da autoridade portuária na provisão das superfícies de água e terra e as infra-estruturas básicas, e o protagonismo de um ator com um papel tradicionalmente menor: o operador portuário. Em segundo lugar, o surgimento do operador portuário global, especializado no tráfego de containeres e que rapidamente se viu preso em processos de concentração empresarial (somente em 2006 Dubai Port World comprou Peninsular and Oriental Ports enquanto que Port of Singapore Authority comprou 20% das ações da Hutchinson Port Holding), mas fortemente dependente de uma ou várias linhas marítimas, seja em qualidade de empresas subsidiárias ou em razão da forja de alianças estratégicas. Em terceiro lugar, a constante pressão por alcançar rendimentos mais elevados nos serviços portuários para reduzir a permanência dos navios que, no caso dos porta-containeres se mede em horas e não em tradicionais dias. Em quarto lugar, se observa a necessidade de se efetuar investimentos significativos que incrementem a capacidade portuária global para atender um tráfego em constante crescimento. Estes investimentos são requeridos tanto nos portos como nas redes de transporte que os servem e podem representar desafios para seu financiamento (uso de fundos públicos) e para proteção do meio ambiente (demoras por razões ambientais nas fases de planejamento e execução).

Uma quinta tendência é a aplicação de uma série de normas aprovadas em foros multilaterais para a proteção do comércio e o transporte marítimo contra as ameaças do terrorismo e do crime organizado e para a segurança e higiene do trabalhador portuário. Em respeito ao Código iternacional para a proteção dos navios e das instalações portuárias (Código PBIP) e emendas de 2002 ao Convênio internacional para a segurança da vida humana no mar (SOLAS) se inicia o processo das auditorias para manter os padrões de proteção vigentes. Sendo assim, deverá iniciar-se a implementação do Marco Normativo para Assegurar e Facilitar o Comércio Global (Marco Normativo OMA), adotado em junho de 2005 pela OMA e que tem como finalidade a proteção e gestão integral das cadeias logísticas frente as potenciais ameaças do terrorismo, do crime organizado e delitos afins. Al Código PBIP e Marco Normativo OMA se acrescentará a implementação das normas provisórias da Organização Internacional para Padronização (ISO) em forma de Especificações Publicamente Disponíveis (PAS) 28000, 28001 e 28004 destinadas a servir de guia na elaboração, aplicação e melhoria dos sistemas de gestão para proteção das cadeias logísticas. Finalmente, o que diz respeito aos resultados da reunião tripartida de peritos em vigilância, segurança e saúde nos portos, patrocinada pela OIT em dezembro de 2003, se trata de proceder ao conhecimento e aplicação do repertório

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de recomendações práticas da OIT sobre Segurança e Saúde nos portos assim como a consideração do repertório de recomendações práticas da OIT e OMI sobre proteção nos portos. Para alguns países se trata também do cumprimento de acordos bilaterais específicos para a aplicação, em alguns portos de padrões de proteção aceitáveis pelos servícos de Guarda-costas e Aduanas dos Estados Unidos.

2. Lineamentos do plano

2a. Políticas nacionais de governo para desenvolvimento econômico e social.

O combate da pobreza, o fomento do emprego decente e o fortalecimento da governabilidade democrática e fiscal são aspirações recorrentes nos planos de desenvolvimento dos Estados Membros, estão consignados nas Metas do Milênio das Nações Unidas e figuram de maneira proeminente em documentos adotados na Quarta Cúpula das Américas realizada em Mar del Plata em novembro de 2005.

Ditos conceitos figuram em vários pontos da Declaração de Mar do Plata, citando-se a continuação dos que podem contribuir ao aumento do comércio hemisférico e internacional e, em consequência, exigir uma gestão portuária moderna e eficiente: “facilitar a participação das pequenas e médias empresas no mercado interno e o comércio internacional” (ponto 51 da Declaração) e “aproveitar as possibilidades que oferecem as tecnologias da informação e a comunicação com o fim de incrementar a eficiência e transparência do setor público” (ponto 49 da Declaração). Além disso, nas seções “I. Criar Trabalho Decente” e “II. Crescimento com emprego” do Plano de Ação, adotado nesta Cúpula, se determinam os compromissos nacionais, a cooperação hemisférica e os organismos internacionais necessários para alcançar os objetivos da Declaração.

A necessidade de empreender obras de infra-estrutura energéticas, de transportes e de comunicações também é aparente nos planos de desenvolvimento dos Estados membros e tem sua contrapartida em iniciativas que agrupam vários deles, como são a Iniciativa para a Integração Regional Sul-americana (IIRSA) e o Plano Puebla Panamá (PPP). Em meados de 2006, IIRSA havia consensuado 31 projetos para o período 2005-2010 por um montante de US$ 6.404 milhões enquanto que no PPP, e por um montante deUS$ 385 milhões, dava-se início à linha de transmissão do Sitema de Interconexão Elétrica para os Países da América Central (SIEPAC) que fará possível a existência de um mercado elétrico regional para fins de 2008. Indubitavelmente servicos de novas infra-estruturas aumentará a coesão nacional e regional uma vez que permitirá avançar em direção as metas definidas na Iniciativa de transporte do Hemisfério Ocidental (ITHO) com a geração de um comércio hemisférico mais intenso. Em resumo, a integração nestes diferentes níveis necessitará de portos eficientes.

No mesmo sentido de incrementar o comércio irão certamente os resultados das negociações de tratados de livre comércio. A aprovação em 2005 do Tratado de Livre Comércio entre a República Dominicana, América Central e os Estados Unidos da América do Norte foi posterior a subscrição de outro tratado entre Chile e os Estados Unidos e precedo outros em curso de intensa negociação com Panamá, Peru e Colômbia. Estas negociações também têm uma vertente que alcança o comércio global, como por exemplo o Tratado Chile - Coréia do Sul de 2004 e as associações estratégicas do México e Chile com a União Européia. Na Declaração da IV Cúpula da América Latina e a União Européia realizada em Viena em junho de 2006 refletiu a negociação em curso para alcançar uma associação estratégica entre o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e a União e a vontade de iniciar diálogos preliminares para outra com a Comunidade Andina de Nações (CAN).

No hemisfério, tanto a admissão de alguns dos Estados membros nos blocos comerciais regionais existentes e os acordos bilaterais sobre segurança energética (de gás entre Argentina e Chile) parecem orientar-se pela busca de uma maior utilização dos recursos nacionais em mercados mais extensos e, em

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consequência, também terão como resultado a intensificação do comércio e a necessidade de portos eficientes. É importante destacar o progresso do Mercado Único da Caribbean Community and Common Market (CARICOM) durante o presente ano no qual se ampliará a cobertura do mercado aos doze países participantes, as maiorias insulares, e entre os que circulam livremente mercadorias, pessoal qualificado, serviços e capitais. Este fato associado ao aprofundamento dos tratados comerciais bilaterais da CARICOM com dois países sulamericanos e a manutenção de algumas disposições otorgadas pela Iniciativa da Bacia do Caribe revelam o papel vital dos portos na economia destes países.

Finalmente, alguns países têm como metas nacionais específicas correspondentes ao setor marítimo e que logicamente têm um impacto direto nos portos. Panamá, sede do maior registro de livre registro para navios do mundo, aprovou ad referendum a construção de um terceiro jogo de comportas para o Canal, cuja realização modificará radicalmente a geografia do transporte marítimo mundial uma vez que busca-se constituir em um centro marítimo portuário do hemisfério. México e alguns países centro-americanos também têm esquemas baseados em ferrovias para fazer frente às limitações impostas pelas dimensões atuais do Canal. Ao mesmo tempo, alguns países do Caribe, como Jamaica e a República Dominicana, já aproveitam as oportunidades de negócio de transbordo, enquanto Trinidad e Tobago se dispõem a seguir-lhes com a recente concessão de um terminal em Porto Espanha. Venezuela busca renovar e ampliar sua frota de navios-tanque, o qual originará uma significante atividade de construção naval na costa leste sul-americana assim como a construção de novos estaleiros que consolidará a atividade industrial do um porto do sudeste do Brasil.

Todos esses desenvolvimentos configuram um papel privilegiado dos portos hemisféricos na obtenção das metas mais desejadas dos Estados membros que eliminem diferenças de receitas, a marginalização de zonas e grupos humanos e procurem uma incorporação da tecnologia na atividade econômica para alcançar níveis de bem-estar.

2b. Políticas setoriais para melhora da eficiência portuária

Os portos do hemisfério não estão distantes das tendências esboçadas para os portos do mundo na primeira seçào deste documento e, na maioria dos países, foram adotadas políticas que as levam em conta. Assim o modelo do porto latifundiário (“landlord”) que vem sendo difundido nos portos de uso público de um bom número de países, tem levado a uma descentralização das entidades do setor público responsáveis dos portos, ao incremento da envergadura das empresas e a aparição de um novo ator nos portos: o regulador.

A descentralização tem delegado a gestão de portos de uso público a diversos níveis da administração territorial (estados, províncias, etc.), o que tem dado lugar a criação de entidades com autonomia financeira e administrativa dedicadas especificamente a essa tarefa: autoridades, empresas e sociedades portuárias. Enquanto isso um bom número de empresas portuárias do setor privado, isto é, operadores portuários, têm se especializado na provisão de certos serviços como o reboque e a manipulação de cargas. Estes últimos foram, durante alguns anos, de estatura financeira modesta e proporcionaram seus serviços sem ter atribuída uma seção individual e exclusiva do porto para o efeito – o denominado “sistema multioperador”. Em muitos países, todavia, já se evoluiu claramente para o denominado “sistema mono-operador”, em que a empresa presta serviços a seus clientes em uma área do porto que tem sido designada exclusivamente pela entidade competente e como resultado de contratos de concessão que frequentemente implicam na obrigação de efetuar investimentos em infra-estrutura e equipamento. Os mono-operadores que atualmente se encontram nos portos do hemisfério são, em muitos casos, empresas subsidiárias dos operadores portuários globais associados com operadores locais, embora existam também algumas empresas locais independentes. Como contrapartida a este operador com forte capacidade financeira e

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empresarial, tem aparecidos em alguns países a figura do regulador – aquele encarregado de supervisionar o cumprimento das concessões – tanto na sua versão exclusiva para o setor portuário como naquela que abarca a totalidade dos transportes.

Nos portos de uso privado continua vigente o modelo de porto operador. Estes portos servem predominantemente ao tráfego de carga a granel líquidas e sólidas cuja atividade portuária esta estreitamente subordinada a indústrias como a petroleira, a siderúrgica e comércio de grãos. A abertura de uma seção destes portos para uso público, ou seja, o uso do porto privado por terceiros, tem sido implantado em alguns países como solução temporária em momentos de súbito e significativo incremento de tráfego acompanhado de congestão nos portos de uso público.

A preocupação em atrair investimentos é também proeminente nas políticas portuárias dos Estados membros. Em alguns casos pode estar sustentada em uma clara vocação marítima do Estado membro, como é o caso do Panamá que durante o último ano tem apresentado à consideração dos investidores o projeto para construção de um mega-porto na costa pacífica. Em outros casos, como no Peru, o investimento em infra-estrutura tem sido um critério importante para a qualificação das propostas de concessão. O investimento também tem significado a aquisição de equipamentos para melhorar a produtividade da infra-estrutura portuária existente como se tem produzido no Chile e Brasil. Neste último país se outorgou benefícios tributários temporários para fomentar a compra de equipamentos, destinando montantes significativos para o investimento portuário dentro do programa de acelaração do crecimento e nomeando a autoridade federal para impulsa-la junto com as melhoras organizativas. No entanto , existe a ampla percepção na indústria que os níveis de investimento portuário em alguns países são insuficientes, como se evidencia na falta de calados, e que tal déficit é ainda mais evidente quando se consideram as limitações das redes de transporte terrestre. Este último, todavia, deve ser posto no contexto dos signifcativos investimentos feitos pelas empresas ferroviárias concessionárias de algumas linhas no Brasil, Argentina e Chile para pôr em serviço o segmento logístico de sua atividade.

A melhora da qualificação dos quadros dirigentes e operacionais do setor portuário é outro elemento comum das políticas portuárias em vários Estados membros para o incremento da produtividade e tem confirmação na considerável demanda para participar nos programas de formação e capacitação. Os programas patrocinados pela CIP em colaboração com uma série de entidades com as quais tem estabelecido convênios de colaboração, como são, por exemplo, Portos do Estado da Espanha (PPEE) e a Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA) dos Estados Unidos, além disso, a numerosa participação de pessoal dos países em programas organizados por universidades e institutos de capacitação de autoridades portuárias dos Estados Unidos e Europa, a Universidade Marítima Mundial, assim como os cursos da rede Trainmar que são organizados por organizações locais sem fins lucrativos do setor publico e privado de vários países do hemisfério em colaboração com outras entidades, como, por exemplo, a Associação de Armadores do Caribe.

2c. Avaliação do Plano de Ação da CIP 2004-2007:

Este plano contém 14 áreas prioritárias de interesse estratégico que foram aprovadas pela Comissão (México 2003) para ser executado por seu Comitê Executivo, a seguir:

1) Reformas e modernização dos sitemas portuários

2) Controle e participação do Estado

3) Segurança portuária integral57

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4) Excelência na gestão portuária

5) Planejamento estratégico portuário

6) A proteção ambiental portuária

7) Facilitação portuária e a cadeia logística

8) Os portos e a indústria do turismo

9) Tecnologia portuária

10) Desenvolvimento de portos fluviais e lacustres

11) Relação cidade-porto

12) Custos e tarifas portuárias

13) Desenvolvimento do potencial humano

14) Cooperação Internacional

Para a execução do plano vigente o Comitê Executivo estabeleceu oito (8) subcomitês sendo estes de Política e Coordenação, Planejamento e Gestão Portuária, Estatísticas Custos e Tarifas, Desenvolvimento de Portos para Cruzeiros de Turismo, Desenvolvimento de Portos Fluviais e Lacustres, Capacitação, Desenvolvimento Portuário Regional e Participação da mulher nos assuntos portuários do Hemisferio. Vários dos Subcomitês podem ser facilmente identificados com algumas das áreas prioritárias. Até finais de 2006, a execução do plano tenha sido desequilibrada. Enquanto que as áreas 1), 3), 6), 12), 13) e 14) tenham sido desenvolvidas com uma intensidade superior à média, aquelas áreas indicadas em 2), 5), 8) e 9) só tenham alcançado uma realização média. As quatro áreas restantes, correspondentes a 4), 7), 10) e 11) não alcançaram um tratamento satisfatório. Os diversos impactos de aspectos formais, instrumentais ou menor prioridade relativa explicam este resultado para cada uma das quatro áreas. Além disso, cabe destacar de um lado, a fácil identificação de algumas das áreas prioritárias com a denominação de alguns dos CTC, por exemplo o 3) com o CTC sobre Segurança Portuária e a área 6) com o CTC sobre Proteção Ambiental; e de outro lado a existência das áreas prioritárias que podem ser consideradas como transversais como é o caso das áreas 13) e 14) já que certamente dentro dos multiplos cursos oferecidos vão implícitos conteúdos incluídos nas áreas 4) e 5).

Uma consideração mais significativa com relaçào à lista de áreas prioritárias vigentes é a dependência destas com as decisões adotadas pelos países onde situa-se o porto. Dada a diversidade de moledos portuários existentes no Hemisfério a área 1), por exemplo, poderia ser considerado obsoleto em um bom número de países do hemisfério, mas pode estar ainda vigente em outros países que ainda transitam no modelo de porto latifundiário. Houvera desequilíbrio na implementação de tal projeto se a lista e posso se tornar obsoleta.

Atualmente a execução do plano se orienta principalmente pela difusão de informação técnica, intercâmbio de opiniões e o estabelecimento de vínculos pessoais entre os gestores portuários do hemisfério cujos beneficiários são basicamente os participantes das diversas reuniões. De forma complementar são também beneficiários aqueles que participam nos vários programas de capacitação e formação que a CIP realiza em colaboração com outras entidades assim como aqueles que visitam o website da CIP, onde se colocam as apresentações feitas nas distintas reuniões e outros documentos técnicos de interesse.

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À luz do anterior e frente a preparação do plano de ação 2008-2011 questões como as seguintes poderiam surgir: É possível potencializar a repercussão do plano para que alcance a mais interessados? É possível envolver algum Comitê Técnico Consultivo na execução do plano? É possível pensar que como resultado da execução do plano se disponha regularmente de alguns indicadores úteis para a gestão e desenvolvimento dos portos? Poderia-se dispor de um conjunto de estudos sobre o hemisfério, às melhores práticas internacionais descritas no Tool Kit do Banco, que ajudem aos gestores portuários no processo de elaboração de soluções em acordo com os níveis de desenvolvimento econômico e social dos Estados membros? Poderia a CIP almejar a converter se na referência portuária preferencial do setor governamental (nacional, regional, local) do hemisfério para acompanhar o setor privado na busca de uma maior competitividade dos portos do hemisfério?

As proposições que se fazem nas seguintes seções tratam de contestar estas interrogativas.

3. Objetivos do Plano de Ação 2008-2011

O plano de Ação da CIP 2008-2011 tem o intuito de implementar as atividades que os Estados membros possam pôr em prática suas políticas nacionais de desenvolvimento econômico e social no âmbito portuário. Neste sentido o compromisso de um Estado membro com o plano e sua execução estará condicionado a sinergia que possa advir da relação com suas próprias atividades e com estando as vantagens de compartir o tratamento do algum tema de seu interesse, e que esteja contemplado no plano, com outros Estados membros. O plano se torna, então, o denominador comum dos interesses dos Estados membros e um guía para estabelecer um programa de atividades e investimentos da CIP com metas quantitativas podendo ser divididas anualmente.

Os principais objetivos do Plano de Ação 2008-2011 são:

(i) Auxiliar no fortalecimento da competitividade portuária hemisférica mediante a complementação dos setores públicos e privados nas tarefas portuárias dos Estados membros e no Marco das normativas no âmbito multilateral e hemisférico de proteção e segurança.

(ii) Contribuir para a melhoria e a modernização dos sistemas portuários das Américas baseados em critérios de eficiência e segurança visando o desenvolvimento econômico e social harmônico dos Estados membros como de sua integração regional.

(iii) Fomentar os investimentos portuários, industriais, logísticos e as vías de interesse para os portos com a assistência de seus usuários públicos e privados atendendo às normas para a proteção ambiental.

(iv) Consolidar as ações de cooperação com os órgãos e agências internacionais e regionais e com os governos e agências estatais de países desenvolvidos.

4. Áreas prioritárias para o período 2008-2011

A elaboração de uma lista de áreas prioritárias para o período 2008-2011 pode seguir a lógica que salienta o Plano de Ação vigente e deixar, portanto ao Comitê Executivo a escolha das áreas que devem ser administradas e as modalidades e os prazos para sua execução.

No entanto, a resolução recomenda a execução do plano vigente segundo uma visão da integração das diferentes áreas prioritárias, se propôe aqui uma lista menor de seis (6) áreas prioritárias de interesse estratégico para o período 2008-2011. Estas últimas têm-se definido de tal meneira que conicidem com as

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áreas funcionais e as preocupações mais permanentes das entidades portuárias superando a disparidade que poderia existir entre elas, seja por sua envergadura, o nível de desenvolvimento econômico e social relacionado ao porto e as necessidades e características do comércio e o transporte marítimo. Cada área prioritária pode incorporar vários elementos pontuais (por exemplo alguns dos 14 numerais indicados na seção 2c para o plano vigente) mas também outros elementos transversais e, além disso, pode ser assumida integralmente por um subcomitê do Comitê Executivo.

A descrição detalhada da área prioritária se dá sob o título de orientação principal onde destaca, para cada uma delas, o conteúdo da área e seus desenvolvimentos assim como alguns dos elementos pontuais e transversais que a compôem. São exemplos destes últimos, o emprego da tecnologia da informação, a promoção do papel da mulher no setor portuário, a atenção dada às necessidades dos pequenos estados das ilhas do Caribe, o densenvolvimento do potencial humano (numero 13 do plano vigente) e cooperação internacional (numero 14 do plano vigente). Os objetivos específicos que sitados são simplemente a seleção de alguns destes elementos pontuais e transversais concretos em função, tanto do interesse em apresentar para os Estados membros a sua importância para realizar suas políticas econômicas e sociais em um momento determinado, como do grau de urgência que represente a evolução do comércio e do transporte internacional e seu impacto no âmbito portuário. Os objetivos empregadospor meio de uma seqüência segundo a prioridade que se decida. As áreas prioritárias de interesse estratégico que se propõem são as seguintes:

Área prioritária 1: Serviço de cargas

Orientação principal: Compreende os serviços proporcionados pelas empresas e organizações da comunidade portuária, para as cargas que transitam pelo porto, do armazém do navio até a saída do recinto portuário, para que ditos serviços se proporcionem de forma eficiente, confiável, segura e num preço razoável. Esta orientação é o suficientemente ampla para incluir aspectos de interesse para os principais atores portuários. Por exemplo, os operadores portuários de pequeno porte podem se interessar nos rendimentos horários de manipulação de carga enquanto que os mono-operadores estarão interessados em sistemas informatizados para operações de terminais de containeres e ambos certamente estarão interessados no relacionamento com a aquisição, operação e manutenção de equipamentos. Eles também estarão interessados, junto com a autoridade portuária, em determinar o impacto das tarifas sobre as cadeias logísticas dos exportadores e importadores e na certificação de qualidade e nas marcas de garantía aplicáveis ao conjunto dos serviços proporcionados pelo porto. Esta orientação também permite a inclusão das atividades próprias das aduanas, como quando se trata de serviços de sistemas documentários informatizados para recepção e despacho de cargas abertas à comunidade portuária, e outras organizações como as encarregadas dos controles sanitários e fitosanitários, uma vez que, em conjunto, as atividades destas organizações também repercutem na qualidade do serviço oferecido pelo porto. Além disso, apesar da estreita relação do Marco Normativo OMA com as medidas do Código PBIP, seria conveniente e prático incluir as atividades destinadas a promover a aplicação do dito Marco nesta área, em razão de seu foco de proteção das cadeias logísticas, ou seja, sua aplicação às cargas, e do efeito que pudessem têr na competitividade portuária.

Além disso, contanto que não sejam considerados obsoletos, os seguintes numerais do plano vigente, 4) excelência na gestão, 7) facilitação portuária e a cadeia logística, 9) tecnologia e 12) custos e tarifas, os quais poderiam incluir-se na área prioritaria 1

Dentro do grande número de elementos compreendidos nesta área se considera que a contribuição da CIP ao fortalecimento da competitividade dos portos hemisféricos pode dirigir-se primordialmente à manutenção de padrões satisfatórios de rendimento na atividade de manipulação de cargas, à eliminação de

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sobretaxas que pudessem existir e à aplicação de preços razoáveis para a fornecimento dos serviços, promoção do intercâmbio fluido de dados empregando moderna tecnologia digital, e, finalmente, à melhoria da integridade das cadeias logísticas que passam pelo porto, para efeitos de avaliação comparativa em iguais condições de fatores de avaliação. Em consequência, os primeiros dos objetivos específicos estão orientados a contribuir para a melhoria da manipulação física das cargas, os dois seguintes se referem à repercussão dos preços sobre os usuários enquanto que os seguintes promovem a difusão de padrões mais elevados no conjunto de atores da comunidade portuária, incluindo a formação e capacitação dos recursos humanos.

Objetivos específicos:

(i) Promover a aplicação dos conceitos de produtividade, excelência, qualidade e marcas de garantía para contribuir a competitividade de produtividades da comunidade portuária.

(ii) Promover a estandarização das estatisticas procurando sua facil elaboração, analise e aplicação para observar tendencias, realizar pronosticos e elaborar indicadores uniformes de rendimento das operações de manipulação de cargas (“benchmarking” ou padrões de rendimento) para fazer o seguimento do grau de utilização das instalações, a qualidade de serviço proporcionada aos usuários e promover a emulação para atingir níveis de produtividade mais elevados.

(iii) Difundir e consolidar os princípios, conceitos e metodologias para a determinação de custos e tarifas nas empresas da comunidade portuária para que estas realizem uma racionalização de seus preços e apreciem o impacto destes nas cadeias logísticas que passam pelo porto.

(iv) Elaborar indicadores uniformes de preços aplicados nas mercadorias, cargas e containeres que passam pelo porto para fazer o seguimento de sua evolução temporal e seu impacto na cadeia logística.

(v) Difundir o emprego de sistemas informatizados de informação para a comunidade portuária que permitam o processamento eletrônico de toda informação relativa às mercadorias.

(vi) Difundir o Marco Normativo OMA para melhorar a proteção das cadeias logísticas e avaliar seu impacto na competitividade portuária com indicadores tangíveis.

(vii) Fortalecer a formação e capacitação dos recursos humanos das empresas portuárias provedoras de serviços de cargas em colaboração com os organismos de países desenvolvidos.

Área prioritária 2: Serviços para os navios

Orientação principal: Compreende os serviços proporcionados pelas empresas e organizações da comunidade portuária a navios, durante seu trânsito por canais de acesso e sua permanência em águas do porto, para que os ditos serviços se realizem de forma eficiente, confiável, segura e num preço razoável. Com esta orientação ficam incluidos temas de interesse para o serviço de pilotagem, como por exemplo as condições para sua obrigatoriedade e a normativa que a protege; o serviço de reboque, assim como sua normativa e a possibilidade de extender seu emprego para atender casos de salvamento; para o amarre e desamarre de navios; para as ajudas a navegação; e para a manutenção das dimensões e dos calados nos canais de acesso e áreas de flutuação do porto. Este último é muito atual devido à necessidade de assegurar a exatidão, em todo momento, nas ditas dimensões e calados em razão da chegada de navios cada vez maiores. Se incluem também nesta área a simplificação dos processos formais de recepção e despacho de navios pelas autoridades competentes em conformidade com o Convênio OMI de 1965 para Facilitação do Tráfego Marítimo e o pioneiro de 1963 adotado durante a II Conferência Portuária Interamericana de Mar del Plata; e a coordenação com outras autoridades para contribuir com seus fins, por exemplo os controles

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da autoridade marítima em aplicação do Acordo Latinoamericano sobre o Controle de Navios pelo Estado Reitor do Porto de 1992, e aqueles da autoridade de saúde para aplicar o regulamento Sanitário Internacional de 1969 destinado a prevenir o início e propagação de doenças epidêmicas portadas por pessoas, animais, plantas e coisas. Em termos mais gerais corresponderia a esta área dar o seguimento de novas tecnologias, como por exemplo os sistemas de gestão para tráfego de navios (VTS), as medidas de segurança exigidas para navios para gás propano líquido (LPG) de grandes dimensões, o abastecimento de energia aos navios desde o porto (“cold-ironing”), assim como os aspectos de melhoramento da navegação pelas vías navegáveis interiores (ponto 10 do plano vigente àquilo que não se considere obsoleto) e a navegação de curta distância e sua possível aplicação para baratear os fretes aplicáveis ao comércio marítimo dos pequenos estados insulares do Caribe.

A contribuição da CIP nesta área poderia estar orientada para aplicação generalizada de procedimentos simplificados de recepção e de despacho de navios, a assegurar o fornecimento em tempo de canais de acesso e áreas de flutuação adequadas ao tráfego marítimo, ao fomento da navegação interior e a cabotagem como alternativas eficientes frente a outros meios de transporte na América do Sul e o transporte marítimo de curta distância no Caribe, a analizar o efeito da concentração empresarial nas empresas prestadoras de serviços marítimos, a tomar conhecimento e determinar os prováveis requerimentos que exercerão as novas tecnologias no transporte marítimo nos portos do hemisfério. Consequentemente, para o mesmo período 2008-2011 se propôem os seguintes objetivos específicos.

Objetivos específicos:

(i) Promover a simplificação dos procedimentos de recepção e despacho de navios mediante a difusão do Convênio da Facilitação OMI de 1965 e a análise da factibilidade da criação de um documento único de escala.

(ii) Promover a navegação interior nos países situados nas bacias do Prata e Amazonas como alternativa viável a outros meios de transporte em base às potencialidades de cada uma das bacias.

(iii) Promover o transporte marítimo de curta distância para reduzir os fretes aplicáveis ao comércio internacional dos pequenos estados insulares do Caribe.

(iv) Difundir as novas tecnologias e sua aplicabilidade hemisférica nas vias maritimas e fluviais.

(v) Analizar os efeitos da concentração empresarial nos provedores de serviços marítimos da comunidade portuária para elaborar possíveis soluções.

(vi) Promover a estandarização das estatísticas procurando sua facil elaboração, analise e aplicação para observar tendências, realizar prognósticos e indicadores por tramos de costa (“port range”) que permitam fazer o seguimento da evolução das dimensões medias e maximas e a frequência das escalas nos trafegos de linha.

(vii) Elaborar indicadores uniformes de preços aplicados aos navios pelos serviços marítimos para obter medidas sobre sua evolução temporal e seu impacto nos fretes.

(viii) Fortalecer a formação e capacitação dos recursos humanos das entidades portuárias provedoras de serviços marítimos em colaboração com os organismos de países desenvolvidos.

Área prioritária 3: Legislação para a administração portuária, a regulação econômica e a aplicação de convênios laborais.

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Orientação principal: Abrange o fundamento legislativo nacional e internacional que regulamenta a atividade portuária. Deve-se destacar que, a mudança substancial produzida durante os últimos 15 anos em vários Estados membros e que tem significado uma evolução do modelo de administração portuária baseado no porto operador para o porto latifundiário (“landlord”), tem como marco de referência, em alguns casos, a promulgação de leis e regulamentos específicos para os portos, enquanto que em outros tem se limitado a instrumentação adequada de leis genéricas existentes. Por exemplo, têm se empregado formas de gestão indireta, como cessão e concessão, que configuram uma organização portuária hemisférica diferente da do passado e que vale a pena considerar em seu conjunto dada a tradição legal comum dos grupos de países e da possibilidade da evolução daquela ao compasso das necessidades de desenvolvimento dos Estados membros e o comércio internacional. De fato, no plano vigente figuram as áreas 1)Reformas e modernização dos sistemas portuários e 2) Controle e Participação do Estado que apontam no mesmo sentido.

Entretanto, os órgãos encarregados da regulação econômica no âmbito dos portos tem emitido, e continuam emitindo, uma série de pareceres e documentos complementares que constituem um rico e interessante caso cuja utilidade ultrapassa os limites de cada país. Este último se explica por uma atividade internacional dos operadores portuários que deveria corresponder a um conhecimento similar e a tempo nos Estados membros com relação aos aspectos técnicos e econômicos que informam as decisões tomadas no hemisfério. Além disso, poderia estabelecer-se uma cooperação com entidades análogas (Comissão Marítima Federal, Diretorado da Competência, entre outros) para ampliar o âmbito geografico de ditos pareceres.

Os aspectos de segurança e higiene no trabalho portuário são componentes essenciais de uma boa gestão dos recursos humanos e complementam outros, como as políticas de remunerações e de formação, que são de caráter estritamente nacional e ainda local. Neste sentido vale a pena destacar a utilidade do recente “Repertório de recomendações práticas” elaborado pela OIT que permitirá aos países a aplicação uniforme de medidas de segurança e saúde nos portos assim como considerar a conveniência de ratificar o Convênio 1522 sobre segurança e higiene nos trabalhos portuarios. Um aspecto de interesse com relação aos recursos humanos nos portos do hemisfério é o relativo a participação da mulher no trabalho portuário, âmbito que tradicionalmente esteve vedado.

Consequentemente se propôem os seguintes objetivos específicos para esta área:

Objetivos específicos:

(i) Elaborará um compêndio de legislação portuária hemisférica relativa à administração portuária, ou seja, aquele que cria as entidades gestoras e os portos e regula suas relações com as entidades de tutela e de regulamento e outras autoridades com responsabilidade no ambito portuário.

(ii) Elaborar um compêndio da legislação de criação dos órgãos de regulamento econômico assim como das decisões e pareceres emitidos por estes.

(iii) Elaborar um compêndio da legislação laboral aplicável aos trabalhadores portuários vigente nos Estados membros.

(iv) Promover o Convênio 152 da OIT assim como do Repertório de recomendações práticas.

(v) Promover a participação da mulher no mercado de trabalho das comunidades portuárias.

Área prioritária 4: Proteção das instalações e dos portos 2 Convenio N° 152 da OIT, atualmente ratificado por 26 países, sendo cinco (5) deste hemisferio.

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Orientação principal: Enquadra-se nos aspectos de proteção do transporte marítimo e no comércio mundial segundo o prescrito pela emenda ao Convênio SOLAS e o Código PBIP. Enquanto que este último já está vigente na maioria dos portos dos Estados membros e entra agora na fase de avaliação para assegurar a permanência dos níveis de proteção, a CIP elaborou um “Marco estratégico para cooperação interamericana em matéria de proteção portuária” com a finalidade de potencializá-la. Em síntese, a orientação principal desta área é a de assegurar o cumprimento estrito continuado de padrões de proteção dos portos e instalações buscando sua aplicação a um custo razoável. Neste sentido os Estados membros podem considerar útil para a tomada de decisões contar com informação relativa à determinação dos investimentos para proteção feitas pelas entidades portuárias, os benefícios que se observam da certificação e os métodos para obter um financiamento adequado incluindo a recuperação mediante tarifas aplicadas aos usuários. Incluem-se também nesta área a difusão de medidas mais estritas de proteção preconizadas por alguns países assim como a análise de custo benefício inerente a sua implementação.

Objetivos específicos:

(i) Seguir as auditorias do código PBIP.

(ii) Implementar o Marco Estratégico para cooperação interamericana.

(iii) Elaborar uma estimativa dos montantes das inversões em infra-estrutura, equipamentos e informatização, e pessoal efetuados para lograr a certificação exigida pelo Código PBIP.

(iv) Elaborar um banco de dados sobre proteção portuária com informação relativa a níveis de risco (días por ano em cada nível), custos de manutenção do sistema de proteção (custos de equipamentos, materiais e pessoal por organização) e métodos de recuperação dos custos (montante, conceito, entidade).

(v) Difundir as medidas mais avançadas e estritas disponíveis para a proteção das instalações e portos assim como a análise de custo benefício inerente a sua implementação.

Área prioritária 5: Investimentos portuários e associados

Orientação principal: O planejamento e disposição de serviços de infra-estrutura para que os portos se adaptem á evolução tecnológica no transporte marítimo e se beneficiem do processo de globalização da produção e da distribuição de mercadorias. O investimento na infra-estrutura portuária, assim como nos equipamentos, “info-estruturais” e processos que lhe são complementares, é necessária para que o porto cumpra, com eficiência e economia, o seu papel central nas redes de transporte. No entanto, para alcançar efetivamente o potencial de dito investimento portuário será necessário que se realizem também investimentos nas redes de transporte (estradas, ferrovias, ductos e outras formas de transporte terrestre e vias de navegação marítimas e fluviais); o tempo e a magnitude devida, que façam possível o fluxo dos veículos e das mercadorias. Por outro lado, os benefícios esperados nos investimentos feitos pelos donos de navios e os correspondentes portuários com o fim de alcançar um significativo barateamento dos fretes, se diluirão em demoras e congestionamento de veículos nas redes de transporte terrestre nas quais se praticarão preços anormalmente elevados que afetarão significativamente tanto aos exportadores como aos importadores.

Por outro lado o processo de globalização da produção e o consumo favorece o estabelecimento de atividades de produção e distribuição em zonas portuárias, como testemunham as zonas industriais (por exemplo, com refinarias de petróleo e aciarias), e logísticas (para realizar tarefas de valor agregado) que acrescentam à rentabilidade dos investimentos puramente portuários. Estes investimentos industriais e logísticas associadas às portuárias contribuem no incremento do investimento estrangeiro direto no país, com sua geração de empregos e melhora da capacidade empresarial.

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Para alcançar os benefícios derivados de todos estes investimentos é necessário um cuidadoso planejamento estratégico portuário articulado com os planos de desenvolvimento econômico e social das regiões que servem e que podem ultrapassar as fronteiras. Neste sentido o seguimento dos planos nacionais de desenvolvimento das vias de transporte e fomento do transporte intermodal e de iniciativas como IIRSA e PPP são requisitos obrigatórios para a elaboração de cenários destinados a servir de base para a promoção e racionalização dos investimentos portuários e associados do entorno nacional e regional com a finalidade de alcançar economias de escala. Duas das áreas do plano vigente são relevantes para esta área, a 5) planejamento estratégico e 10) O desenvolvimento dos portos fluviais e lacustres, enquanto que a recente Declaração de Guayaquil3 onde se faz um chamado para o desenvolvimento das infra-estruturas para as redes de transporte interior mostra claramente a urgência de atuar nesta área.

A contribuição da CIP nesta área se orienta à geração de cenários de investimento portuário e associado e às modalidades contratuais que permitam aos investidores dos setores públicos e privados apreciar os benefícios na medida que estes se apóiam numa avaliação atualizada das tendências observáveis no comércio internacional e no transporte marítimo e portos que o servem.

Objetivos específicos:

(i) Elaborar cenários geográficos de investimento em infra-estruturas para os portos situados nas fachadas marítimas e fluviais dos corredores previstos na IIRSA.

(ii) Elaborar cenários de investimento em infra-estrutura portuária compatíveis com os investimentos setoriais. Contemplados no PPP.

(iii) Elaborar cenários de investimento marítimo-portuário para melhorar a conectividade dos pequenos estados insulares do Caribe.

(iv) Elaborar indicadores que perfilem os cenários elaborados (por exemplo, estatísticas de tráfego de cargas, de indicadores de capacidade portuária) e que possam servir para atualizá-los.

(v) Difundir os mecanismos existentes de participação pública, privada nos investimentos e sua adequação aos cenários.

(vi) Fortalecer a formação e capacitação dos recursos humanos das empresas portuárias fornecedoras de infra-estruturas e instalações em colaboração com os organismos de países desenvolvidos.

Área prioritária 6: Meio ambiente portuário e desenvolvimento sustentável

Orientação principal: Lograr a compatibilidade das preocupações relativas à proteção do meio ambiente com as atividades cotidianas dos portos e a execução de seus planos de expansão. O impacto ambiental das atividades cotidianas dos portos se origina principalmente da prestação de serviços aos navios e às cargas e podem ter origem durante os curso normal da atividade (por exemplo, a contaminação de terrenos por efeito de produtos químicos depositados nos mesmos) ou como resultante de acidentes (por exemplo, em caso de derramamento de hidrocarbonetos). Nas ampliações dos portos é freqüente a dificuldade para encontrar lugares onde se possa depositar o material dagrado, sobretudo se este tem traços de materiais contaminados. Esta área inclui, então, as atividades conducentes à ratificação e aplicação dos Convênios OMI, como MARPOL e o de Londres de 1972, que tem como fim último preservar a integridade do meio marinho e, de forma mais geral, a consideração dos princípios estabelecidos nas Convenções sobre o Mar, de 1982, e a Diversidade Biológica, de 1992, no relativo ao uso e proteção das zonas costeiras.

3 Entre a CIP e a AAPA, junho 200665

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Existe também uma atividade que pode ser vantajosamente incluída nesta área como é a relativa ao desenvolvimento da interface porto-cidade tanto em sua vertente propriamente portuária, como quando se promove o tráfego de cruzeiros de turismo, como quando se utiliza para fins extra-portuários (caso do desenvolvimento de atividades comerciais, residenciais de lazer). A respeito deverá procurar-se o equilíbrio, de um lado, entre o volume turístico e a capacidade da atração turística para assistir o referido volume sem piorar e, do outro, as exigências de proteção dos recintos portuários com o fluido acesso requerido pelas atividades comerciais, turísticas e lúdicas.

O enfoque holístico apropriado para tratar os assuntos meio ambientais já se encontra presente em alguns portos. Os portos de países com litoral no Golfo de Honduras colaboram na implementação de um plano de ação estratégico para reverter a degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros do Golfo mediante a prevenção da contaminação associada ao transporte marítimo e a redução das fontes de contaminação terrestres as quais drenam neste golfo. Os maiores portos da costa oeste da América do Norte têm programas para reduzir os níveis de óxidos de enxofre e nitrogênio e das partículas em suspensão contidas nas emissões à atmosfera procedentes dos navios e melhorar assim a qualidade de vida dos povos costeiros. Atualmente está sob consideração no seio da OMI, anexo VI de MARPOL, a determinação de padrões mais estritos para os combustíveis a serem utilizados pelos navios durante sua permanência nos portos.

Em resumo, a descrição anterior mostra que esta área projetada para as futuras 3 áreas do plano vigente que são a 6) Proteção ambiental, 8) Os portos e a indústria do turismo e 11) A relação cidade-porto. Nos anos futuros se espera que as preocupações ambientais com sua conseqüência de adoção de medidas de mitigação ambiental; o consenso para restaurar edificações freqüentemente localizadas no entorno portuário e com características arquitetônicas que são testemunho de uma valiosa tradição; e as demandas cidadãs para melhorar as zonas habitáveis e de lazer vizinhas aos portos fará que os gestores portuários hemisféricos dediquem uma maior atenção àquelas atividades e negócios que efetivamente contribuam para a preservação das zonas marítimo-costeiras dos Estados membros onde se situam os portos.

Objetivos específicos:

(i) Elaborar um Código de Conduta Ambiental.

(ii) Promover a implementação da gestão ambiental portuária

(iii) Fortalecer a atividade sustentável de cruzeiros de turismo nos pequenos países insulares e outros na Cuenca do Caribe.

(iv) Promover a ratificação dos Convênios OMI relativos à proteção do meio ambiente marinho e a ativa participação em sua atualização.

(v) Difundir casos de mitigação ambiental nas atividades de operação e desenvolvimento dos portos.

(vi) Elaborar um catálogo de realizações para a melhoria da interface porto-cidade, com indicação de sua natureza, investimentos na reabilitação de monumentos históricos e esquemas institucionais adotados para ditas realizações.

(vii) Reconhecer os esforços do porto hemisférico que mais se tenha distinguido na gestão meio-ambiental.

5. Execução do plano de Ação

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Será responsabilidade da CIP, através do Comitê Executivo, devendo este último criar os Subcomitês que julgue necessário para sua execução. Alem disso o Comitê Executivo poderia , auscultar a possibilidade de que alguma actividade possa ser desenvolvida com a participação de um CTC atuando em coordinação com algum Subcomitê e com apoio da Secretaría. Nesta execução, participarão igualmente os Estados membros, contando também com a colaboração das organizações internacionais e países observadores.

O Comitê Executivo elaborará um Programa de Trabalho Bienal, primeiro o 2008 – 2009 e logo o 2010 – 2011. Em cada um constarão as atividades necessárias para alcançar os objetivos de cada área prioritaria, com indicação de seus alcances, o ámbito geográfico e os países envolvidos, seu conteúdo indicando os pontos transversais que puderam ser úteis, considerar (por exemplo fomento das tecnologías da informação, formação, promoção do papel da mulher, países insulares caribenhos), o cronograma de trabalho e os recursos a asignarse con sus respectivos calendários e as metas quantificaveis que se procura obter4.

A execução do Programa de Trabalho Bienal estará enteramente sob a responsabilidade dos subcomitês estabelecidos. Nesta fase espera-se que as entidades participantes no Plano contribuam com os insumos anunciados nos montos e prazos especificados

O Comitê Executivo se encarregará das medidas de seguimento e availação para medir o grau de progresso das atividades utilizando para isso o Programa de Trabalho Bienal e os informes anuais dos Subcomitês.

O desenvolvimento do Programa de Trabalho Bienal supõe que o emprego de distintas modalidades, que a seguir se detalham, que devem ser facilmente quantificáveis, e que alem disso vão servir para sua avaliação:

(i) A organização de reuniões de índole diversas:

(a) Conferências de carácter hemisférico, as quais consistem em questionários sobre temas especiais na que participem funcionários governamentais, expertos nacionais e internacionais sobre o tema e convidados especiais de países observadores, organismos internacionais e da empresa privada. As conferências formularão um “Acordo de Recomendações” que se encaminharão às instancias correspondentes da CIP.

(b) Seminários regionais, subregionais ou nacionais, os quais são reuniões de especialistas nacionais ou internacionais, do setor público e a empresa privada, durante os quais possa se intercambiar os conhecimentos e as experiencias sobre um tema específico com o propósito de ampliar os conhecimentos dos participantes e promover a parceria entre as partes. Serão emitidos relatórios dos seminários, de considerarse conveniente, as conclusões e recomendações às que houvessem chegado os participantes.

(c) Cursos, internacionais ou nacionais, destinados a capacitar funcionários do setor público e da empresa privada, de carácter geral ou específico; ditados por expertos internacionais. Serão elaborados relatórios dos cursos, que poderão incluir a avaliação dos participantes.

(d) Workshops, sobre temas bem pontuais, os quais terão um pequeno grupo de expertos, que se reunirão com o encargo específico de elaborar um documento, manual ou relatório, destinado a servir de base para um projeto de maior hierarquía jurídica.

4 O anexo deste documento inclui um listado de atividades a considerar para a elaboração detalhada de cada Programa de Trabalho Bienal

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(ii) Elaboração de relatórios

(a) Informes eventuais ou documentos emitidos em ocasiões por um grupo de trabalho, integrado por varias delegações, o por uma delegação em particular; encarregadas de um tema dentro de um subcomitê (como por exemplo, recomendações sobre um tema específico, recopilação de documentos e sua apresentação em ordens pré-determinadas) em formato impresso ou eletrônico.

(b) Relatórios periódicos ou documentos emitidos sobre um tema especial por um grupo de trabalho ou uma delegação em forma periódica, (por exemplo estatísticas, indicadores de gestão, etc.) em formato impresso ou em formato eletrônico.

(c) Boletins ou publicações de caráter regular com informação diversa sobre um tema ou vários temas destinado a manter informados diferentes funcionários do setor portuário e afins, dos distintos países, em formato impresso ou eletrônico.

(d) Página WEB ou seja, página eletrônica de informação geral ou específica de INTERNET, sob administração de uma instituição o pessoas responsáveis da sua manutenção.

(iii) Outras modalidades

(a) Estagios ou práticas mediante as quais, um ou vários funcionários de um ou vários países, assistem durante um periodo determinado, para receber treinamento nas instalações de outro país. Dos estágios se emitirão relatórios tanto por parte dos países receptores como dos beneficiados.

(b) Assistência técnica direta que consista no envio de um ou vários expertos de um país ou vários países, a outro com a finalidade de proporcionar conhecimentos e experiências que sejam de grande utilidade para o país receptor; esta modalidade poderá ou não incluir ditado de cursos. O país receptor emitirá um relatório da assistência recebida.

(c) Prêmios interamericanos, são reconhecimentos oficiais, públicos em cerimônias especiais, para indivíduos o instituições que destaquem em temas específicos o que cumpram ou tenham cumprido de manera sobressalente em tarefas determinadas.

6. Financiamento do Plano de Ação

Os recursos necessários para executar o plano de ação 2008-2011, atraves do Programa de Trabalho Bienal os quais provêem de concessões feitas pelos Estados membros, os programas portuários da CIP, os concedidos pela cooperação proveniente de organismos internacionais e regionais e outras fontes. O montante dos recursos dependerá em grande parte da modalidade de execução elegida. Enquanto ao montante de recursos necessários para a organização de reuniões de diversas índoles é melhor conhecido por já se ter a experiência nesta modalidade de trabalho durante a execução do plano vigente, a determinação de dito montante para o funcionamento de grupos de trabalho dedicados à elaboração e difusão de relatórios ocasionais ou periódicos é mais difícil de estimar. Em termos gerais pode-se considerar que representará um aumento significativo de recursos para a execução do Programa de Trabalho Bienal, sobretudo pela dedicação em tempo parcial do pessoal que estaria envolvido em ditos grupos de trabalho. Apesar de grande parte do trabalho destes grupos possa ser realizada utilizando o correio eletrônico, não se descarta a realização ocasional de reuniões técnicas que incrementará os recursos a serem alocados. Além disso, o funcionamento destes grupos poderia requerer o apoio da secretaría por períodos um tanto quanto mais extensos que os usuais relacionados com a organização de reuniões de índole diversa devido à necessidade de assegurar que os relatórios técnicos que se apresentem sejam

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completados e distrubuídos com tempo suficiente. Deve-se dar ênfase na necessidade de potenciar a pagina web para facilitar a nova atividade de produção de informes.

A determinação precisa de montante dos recursos e as fontes a serem empregadas somente poderão ser calculadas quando o Comite Executivo aprove o plano de Trabalho Bienal na reunião correspondente.

7. Conclusão

O presente Plano de Ação 2008-2011 foi concebido para complementar a atividade dos Estados membros na execução das políticas nacionais de desenvolvimento econômico e social consensuadas nos foros hemisféricos e internacionais e aplicáveis ao âmbito portuário. Também leva em consideração as grandes tendências que animam o comércio e o transporte marítimo internacional.

O Plano inclui objetivos comuns que são comuns aos portos hemisféricos e que se podem realizar levando diversas modalidades, com a flexibilidade suficiente para adaptar-se às mudanças no entorno e a disponibilidade de recursos.

Desta maneira se espera que a CIP possa continuar efetuando nos anos próximos uma contribuição significativa para a melhoria da competitividade e proteção na operação e desenvolvimento dos portos hemisféricos e, em definitivo, para o bem-estar das populações dos Estados membros.

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ANEXO

ATIVIDADES A CONSIDERARSE PARA A ELABORAÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRABALHO BIENAL

Area prioritária 1 - Serviço de Cargas

a. Conferência Hemisférica para promover o Marco Normativo OMA, apresentar as medidas propostas pelo serviço de Aduanas e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos e procurar um marco referencial unico.

b. Seminários, sobre Produtividade, Excelência e Qualidade Portuária e outros sobre Custos e Tarifas.

c. Workshop’s, o primeiro para determinar os termos de referência, especificações e estabelecer os grupos de trabalho encarregados da elaboração de indicadores de rendimentos dos serviços portuários( navios e cargas) e o segundo para repetir o mesmo processo com relação aos preços nos serviços portuários.

d. Grupos de trabalho para elaborar relatórios periódicos sobre indicadores de rendimento e preços dos serviços portuários à carga.

e. Realização de Cursos com “Puertos del Estado de España”, participação em conferências de AAPA e continuação do Programa PPM Latino.

Area Prioritária 2 Serviço aos navios

a. Conferencias, uma para promover a simplificação dos procedimentos e despacho dos navios e outra para analizar o efeito da concentração empresarial nos provedores de serviços marítimos.

b. Workshop’s, para promover, estandarizar e elaborar termos de referencia para a simplificação dos procedimentos de recepção, estadia e despacho de navios por medios informatizados; para potencias o emprego da navegação interior (para os paises da bacia do Prata e o outro para a os da bacia do Amazonas); e , finalmente para o fomento do transporte marítimo de curta distância para os pequenos países insulares do Caribe.

c. Seminários sobre aplicabilidade de novas tecnologias portuárias para serviços marítimos nos portos do Hemisfério.

d. Grupos de Trabalho, um para elaboração e publicação periódica de estatísticas e indicadores de rendimento da estancia de navios em porto e outro para a elaboração de indicadores uniformes de preços para serviços marítimos.

Área Prioritária 3 Legislação Portuária

a. Conferências hemisféricas sobre Legislação Aplicável nos Portos para dar início aos trabalhos de compilação da legislação correspondente à administração e regulamento; e a outra sobre trabalho Portuário, para apresentar a informação de base que permita iniciar os trabalhos de compilação da legislação laboral, difundir o Convênio da OIT e apresentar os assuntos do gênero no âmbito portuário.

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b. Grupos de trabalho, que se encarregarão da compilação e proposta de difusão da legislação aplicável aos portos e para realizar uma enquete detalhada e informe com propostas especificas para incrementar a participação laboral da mulher no âmbito portuário utilizando uma comunidade portuária selecionada como caso piloto.

Área Prioritária 4 Proteção das Instalações e os Portos

a. Conferências hemisféricas para avaliação periódica do progresso das auditorias do código PBIP, implementação do marco estratégico de cooperação interamericana e difusão de medidas mais avançadas e estritas de proteção portuária com estimações de custo beneficio.

b. Grupo de trabalho para elaboraçãr um banco de dados de proteção portuária e recomendar sobre sua utilização e acessibilidade.

Área Prioritária 5 Investimentos Portuários e Associados

a. Confêrencias sobre cenários de investimento portuário (América do Sul, América Central e o Caribe); e sobre mecanismos de financiamento público-privado de infra-estruturas portuarias e asociadas.

b. Grupo de trabalho para elaboração e publicação periódica de indicadores que permitam perfilar e atualizar os cenários de investimento selecionados em um âmbito geográfico.

Área Prioritária 6 Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

a. Conferência hemisférica sobre desenvolvimento e operação portuária sustentável onde se sentem as bases para a elaboração de um código de conduta ambiental, se outorgue o Prêmio Ambiental CIP-OEA e se promova os Convênios OMI relativos a proteção do meio marinho.

b. Seminários sobre mitigação ambiental e gestão ambiental em Portos.

c. Grupos de trabalho, um encarregado de elaborar um código de conduta ambiental e , o outro, para preparar um catálogo de realizações para melhora da interface porto-cidade e recomendar sobre sua difusão.

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CIDI/CIP/RES. 83 (V-07)

SITUAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO ACORDO DE COOPERAÇÃO E ASSISTÊNCIA MÚTUA ENTRE AS AUTORIDADES PORTUÁRIAS INTERAMERICANAS

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento “Situação do Cumprimento do Acordo de Cooperação e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas” (CIDI/CIP/doc.7/07); e

CONSIDERANDO:

Que na Segunda Reunião da Comissão Interamericana de Portos (CIP), realizada em São José da Costa Rica em setembro de 2001, foi aprovado o Acordo de Cooperação e Assistência Mútua entre as Autoridades Portuárias Interamericanas, documento que constitui uma valiosa ferramenta para promover a colaboração em todas as áreas do setor portuário para o desenvolvimento dos portos do sistema hemisférico;

Que atualmente 19 Estados membros concordam em obrigar-se ao referido Acordo e que os demais países membros estão pendentes;

Que quatro Estados membros (Argentina, Equador, México e Peru) depositaram os instrumentos de ratificação do Acordo na Secretaria da OEA, estando o mencionado Acordo atualmente em vigência; e

Que é conveniente dar um impulso especial à implementação deste mecanismo de colaboração, com o propósito de que seus benefícios sejam aproveitados ao máximo e cumpridos seus objetivos fundamentais,

RESOLVE:

1. Instruir a Secretaria da CIP a que elabore alternativas específicas de ações direcionadas a um melhor aproveitamento do referido Acordo e as apresente na reunião ordinária do Comitê Executivo de 2008.

2. Instar os países membros a que enviem à Secretaria da CIP as diferentes modalidades de cooperação bilateral o multilateral que em matéria portuária estejam dispostos a assumir.

3. Instar os Estados membros que ainda não o fizeram a assinar e ratificar o mencionado Acordo.

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CIDI/CIP/RES. 84 (V-07)

PROGRAMA CONJUNTO ENTRE A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS (CIP) E A COMISSÃO ECONÔMICA PARA AMÉRICA LATINA E O CARIBE (CEPAL)

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

A Resolução CECIP/Res. 15 (VII-05) sobre o mecanismo de Cooperação mútua entre a Comissão Interamericana de Portos (CIP) e a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), onde se estabelece a necessidade de elaborar programas conjuntos entre ambos os organismos; e

CONSIDERANDO:

Que a comunidade portuária hemisférica tem demonstrado um alto interesse pela realização de ações conjuntas entre a CIP e a CEPAL, bem como com os diferentes organismos internacionais e regionais; e

Que as ações conjuntas e o intercâmbio de experiências são ferramentas que permitem enriquecer as atividades de ambas as instituições,

RESOLVE:

1. Intensificar o programa conjunto acordado entre a CIP e a CEPAL, particularmente mediante: i. a elaboração de estatísticas; ii. realização de seminários e conferências; e iii. estudos, documentos informativos e outros sobre temas portuários e marítimos.

2. Solicitar à Secretaria da CIP que, em coordenação com a Divisão de Recursos Naturais e Infra-Estrutura, Unidade de Transporte da CEPAL, elabore um Plano de Trabalho 2008-2009 de Cooperação.

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CIDI/CIP/RES. 85 (V-07)

PROJETO DE DECLARAÇÃO DO PANAMÁ SOBRE PROTEÇÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O informe da Primeira Conferência sobre Proteção Ambiental Portuária da Comissão Interamericana de Portos (CIP) celebrada no Panamá em abril de 2007 (CID/CIP/doc.16/07); e

CONSIDERANDO:

O que o relatório final da referida Conferência inclui conclusões e recomendações que constituem base para um anteprojeto de declaração com diretrizes para a proteção portuária ambiental no Hemisfério Ocidental,

RESOLVE:

1. Transmitir as conclusões e recomendações da Primeira Conferência sobre Proteção Ambiental Portuária ao Comitê Executivo para que adote um projeto de “Declaração do Panamá sobre Proteção Ambiental Portuária” e que o apresente à consideração na próxima reunião ordinária da CIP.

2. Instruir o Comitê Técnico Consultivo (CTC) sobre Proteção Ambiental Portuária e instar a Secretaria da CIP a que colaborem com o Comitê Executivo no sentido de construir um projeto de consenso entre os países membros.

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CIDI/CIP/RES. 86 (V-07)

REVISTA DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento CIDI/CIP/doc.13/07 “Proposta da Revista CIP 2008-2009”; e

CONSIDERANDO:

Que a Empresa Editorial Latín Trade Media Management (LT) publica a revista da Comissão Interamericana de Portos (CIP) desde 2004 de forma satisfatória;

Que LT apresentou uma proposta de edição da Revista CIP para o período de 2008 –2009; e

Que é necessário constituir o Comitê Editorial da Revista da CIP,

RESOLVE:

1. Autorizar a prorrogação do contrato com LT a editar e publicar a Revista CIP para o período de 2008-2009.

2. Aprovar a proposta de LT, incluída no documento CIDI/CIP/doc.13/07, do qual constam os seguintes termos:

a) Conceder à CIP uma taxa mínima de US$ 5.000 por publicação que inclua até 10 páginas de publicidade paga. Excluem-se as páginas de intercâmbio publicitário.

b) Caso haja de 11 a 15 páginas de publicidade paga, conceder-se-á à CIP um montante adicional de US$ 250 por página, até um máximo de US$ 1.250.

c) Caso haja de 16 e 20 páginas de publicidade paga, conceder-se-á à CIP um montante adicional de US$ 500 por página, até um máximo de US$ 2.500.

d) Caso haja de 21 a 25 páginas de publicidade paga, conceder-se-á à CIP um montante adicional de US$ 750 por página, até um máximo de US$ 3.750.

3. Designar como Comitê Editorial da Revista CIP, os seguintes Estados membros: El Salvador, México, Peru, República Dominicana e Uruguai.

4. Instar os países membros a contribuírem com colaborações técnicas e publicitárias visando ao êxito da edição da revista CIP.

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CIDI/CIP/RES. 87 (V-07)

SOLIDARIEDADE COM A NICARÁGUA

COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que a Região Autônoma do Atlântico Norte (RAAN) da República da Nicarágua sofreu grandes perdas em vidas humanas e em infra-estrutura em conseqüência da passagem do furacão Félix, particularmente nas instalações da Administração Portuária de Puerto Cabezas (APPC) adjunta à Empresa Nacional Portuária (APN); e

Que as instalações do referido porto constituem um elemento de caráter estratégico para a vida e a conexão das comunidades da Região com os Países do Caribe e o resto do país,

RESOLVE:

1. Declarar sua total solidariedade com o Governo e o Povo da Nicarágua diante dos danos sofridos recentemente pela passagem do Furacão Félix.

2. Instar os Estados membros a que prestem sua colaboração à República da Nicarágua, nas diversas formas acordadas com sua Autoridade Portuária para superar os efeitos negativos causados por estes fenômenos, especialmente em Puerto Cabezas.

3. Instar a Secretaria a que receba os oferecimentos de colaboração expressos pelos Estados membros e faça a intermediação com a Empresa Portuária da Nicarágua para sua rápida materialização.

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CIDI/CIP/RES. 88 (V-07)

RELATÓRIOS FINANCEIROS DOS PROJETOS CIP: PROGRAMAS PORTUÁRIOSE CTC 2006-2007

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento sobre os “Demonstrativos Financeiros dos Projetos da Comissão Interamericana de Portos (CIP) 2006-2007” (CIDI/CIP/doc.10/07) apresentado pela Secretaria; e

O relatório da Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros (documento CIDI/CIP/doc.22/07) desta reunião,

CONSIDERANDO:

Que a Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros aprovou o documento sobre os Demonstrativos Financeiros dos Projetos da CIP 2006-2007,

RESOLVE:

1. Aprovar o documento sobre os Demonstrativos Financeiros dos Projetos da Comissão Interamericana de Portos (CIP) 2006-2007 (CIDI/CIP/doc.10/07).

2. Agradecer a Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros por sua valiosa contribuição à revisão destes documentos.

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CIDI/CIP/RES. 89 (V-07)

ORÇAMENTO 2008-2009

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

O documento “Projeto de Orçamento 2008-2009” (CIDI/CIP/doc.11/07) apresentado pela Secretaria da CIP; e

O relatório da Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros (documento CIDI/CIP/doc.22/07) desta reunião,

CONSIDERANDO:

Que compete à Comissão Interamericana de Portos (CIP) aprova o orçamento para o período 2008-2009 e determinar o montante das contribuições das autoridades portuárias dos Estados membros ao Programa Portuário;

Que o referido orçamento contará com receitas provenientes de contribuições das autoridades portuárias dos Estados membros e será a principal fonte de financiamento das atividades de cooperação para o desenvolvimento do setor portuário hemisférico;

Que a Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros aprovou o documento sobre os Demonstrativos Financeiros dos projetos da CIP 2006-2007 onde se estabelece um excedente de fundos que representam o dobro das contribuições anuais dos Estados membros, permitindo uma apropriação especial parcial para o orçamento 2008-2009;

Que as autoridades portuárias dos Estados membros assumiram a responsabilidade de executar o Plano de Ação 2008-2011 da Comissão, proporcionando meios e recursos para realizá-lo; e

Que a Subcomissão de Orçamento e Assuntos Financeiros aprovou o projeto de orçamento 2008-2009 da CIP apresentado pela Secretaria,

RESOLVE:

1. Aprovar o orçamento da CIP no montante de US$ 456,3 mil para 2008 e US$ 461,3 mil para 2009, anexo a esta resolução, incluindo as dotações especiais para 2008 de US$ 125 mil e para 2009 de US$ 125 mil dos saldos correspondentes ao CIP Programa Portuário 2007.

2. Manter a quantia de US$ 6.000 como contribuição anual das autoridades portuárias dos Estados membros ao CIP Programa Portuário.

3. Instar os Estados membros a que cumpram pontualmente com o pagamento de suas contribuições, dando especial ênfase àqueles que mantêm pagamentos pendentes.

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4. Suspender os benefícios derivados dos projetos financiados com recursos do CIP Programa Portuário, a partir de 1o de julho de 2008 a todo país que tenha pendência de um ano da referida contribuição, até regularizar sua situação.

5. Instar as autoridades portuárias dos Estados membros a que, em conformidade com os procedimentos internos, façam suas contribuições ao CIP Programa Portuário nos primeiros meses de 2008 e 2009.

6. Facultar à Secretaria da CIP a arrecadação dos fundos aprovados e sua utilização em conformidade com o orçamento da CIP Programa Portuário.

7. Instar a Secretaria da CIP a que tramite junto aos organismos internacionais e governos cooperantes recursos complementares que permitam ampliar as áreas de trabalho ou ampliar a cobertura das atividades e projetos da CIP.

8. Encarregar a Secretaria da CIP de, juntamente com o envio do anúncio de cobrança enviado às chancelarias, enviar uma cópia do mesmo às autoridades portuárias creditadas perante a comissão.

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INTRODUÇÃO

Segundo o regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP), esta deverá aprovar o orçamento para o biênio 2008-2009.

Neste sentido a Secretaria da CIP, por instrução do Comitê Executivo, elaborou o seguinte projeto.

Para sua elaboração considerou as seguintes diretrizes desse Comitê:

i) Incluir como ingressos, somadas às contribuições dos Países Membros, toda a contribuição que se registre nas contas da CIP.

ii) Incluir os registros de perdas em detalhe.

iii) Utilizar como referência os registros de custos utilizados pela SG/OEAS, tais como: pessoal, viagens, equipamento e materiais, documentos, contratos de pessoal e outros.

iv) Considerar as Normas Gerais da OEA para este documento.

O Projeto de Orçamento da CIP para 2008-2009 se expressa em dólares americanos.

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Quadro No.1: Projeto de Orçamento 2008

Ingressos

O total de ingressos orçamentários para o ano de 2008 é de US$ 456.3 mil, e será arrecadado das seguintes fontes:

1. Países membros, contribuições de US$ 6 mil anuais para cada um dos 34 países membros, total: US$ 204 mil.

2. Revista CIP, direitos a receber da empresa que obtenha a concessão de produzir a revista, de US$ 5 mil por cada uma das três publicações anuais, total US$ 15 mil.

3. Reunião do Comitê Executivo a realizar-se na Argentina, contribuição do País Sede de US$ 25 mil.

4. Outros eventos a serem realizados durante o ano: Conferência Hemisférica sobre Logística e Portos, contribuição do País Sede US$ 20 mil e a III Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária, contribuição do País Sede US$ 20mil, total, US$ 40 mil.

5. Outros Ingressos, provenientes dos CTC pela organização e realização de suas reuniões anuais por US$ 10 mil; e ingressos de recepções que se organizem por encomenda de algum país doador em qualquer das reuniões ou eventos da CIP, e da arrecadação dos direitos dos convidados a reuniões e eventos por US$ 6 mil, total US$ 16 mil.

6. CIP Programa Portuário, apropriação especial do saldo deste projeto, total US$ 125 mil.

7. OEA, contribuição de seu Fundo Regular à CIP, total US$ 7.3 mil.

8. Agências de cooperação, contribuição da Fundação Valenciaport para bolsas de pós-graduação em Gestão Portuária e Transporte Multimodal.

Egressos

O total de egressos orçamentários para o ano de 2008 é de US$ 456.3 mil e será distribuído para a execução de três projetos: Gabinete da Secretaria, Reuniões e Cooperação Técnica, na seguinte forma:

Gabinete da Secretaria, que é o órgão permanente da CIP e que requer recursos para seu funcionamento normal e diário durante os 12 meses do ano. Para o ano de 2008, conta com uma importância de US$ 97.8 mil,ou 21.4% do orçamento, e seus egressos são os seguintes:

1. Folha de Pagamento, um posto administrativo da Secretaria Geral da OEA, nível G-%, 12 meses, total: US$ 47.4 mil.

2. Viagens, do pessoal da Secretaria para participar em reuniões próprias da OEA; nas reuniões e eventos institucionais relacionados com o tema portuário; e para participar em atividades de

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cooperação da CIP e outras entidades cooperadoras (cursos, seminários, assessoria técnica), totais: US$ 29.6 mil.

3. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de escritório, total: US$ 3.6 mil.

4. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos de editoriais, total: US$ 3.6 mil.

5. Contratos por resultado, contratos de curta duração para especialistas a fim de realizar trabalhos técnicos incluindo tradução de documentos, total: US$ 10 mil.

6. Outros, recursos para telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e despesas diversas por 12 meses, total: US$ 3.6 mil.

Reuniões: são os eventos de curta duração para aprofundar o diálogo portuário interamericano e fortalecer a cooperação hemisférica da CIP. Para o ano de 2008, conta com uma dotação de US$ 89.8 mil, ou 19.7% do orçamento, e seus egressos são os seguintes:

1. Viagens, do pessoal da Secretaria para participar na reunião anual do Comitê Executivo e nas duas conferências especializadas programadas a se realizarem esse ano, total: US$ 65 mil.

2. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de escritório, total:US$ 1 mil.

3. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos editoriais, total: US$ 0.9 mil.

4. Contratos por resultado, para assessores técnicos, assistentes e tradutores, por curta temporada, total: US$ 17.4 mil.

5. Outros, telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e despesas diversas, total: US$ 5.5 mil.

Cooperação Técnica, são os serviços de apoio que realiza a CIP em benefício da comunidade portuária dos países membros e organismos regionais e internacionais como: capacitação e formação, Revista CIP, portal eletrônico, difusão e promoção portuária e assistência técnica especializada. Para o ano 2008, conta como uma dotação de US$ 268.7 mil, ou 58.9% do orçamento e seus egressos são os seguintes:

1. Capacitação e viagens, de bolsistas portuários dos Países membros e de instrutores a seminários, cursos e demais atividades de cooperação que realiza a CIP, total: US$ 138.0 mil.

2. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de apoio para essas atividades de cooperação, total: US$ 4 mil.

3. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos de edição, total: US$ 2.4 mil.

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4. Contratos por resultado, para quatro assistentes da Secretaria (cooperação, capacitação/ revista, contabilidade e administrativo) com contratos de média duração; para instrutores de atividades de capacitação; e para tradutores, total: US$ 118.4 mil.

5. Outros, telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e imprevistos, total: US$ 5.9 mil.

Quadro No.2: Projeto de Orçamento 2009

Ingressos

O total de ingressos previstos no orçamento para o ano de 2009 é de US$ 461.3 mil, e será arrecadado das seguintes fontes:

1. Países membros, contribuições de US$ 6 mil anuais de cada um dos 34 países membros, total: US$ 204 mil.

2. Revista CIP, direitos a receber da empresa que obtenha a concessão de produzir a revista, de US$ 5 mil por cada uma das três publicações anuais, total: US$ 15 mil.

3. Reuniões, da Comissão (sexta) a ser realizada em El Salvador e da XI Reunião do Comitê Executivo, em sede a definir; contribuições de US$ 22 mil por país sede, total: US$ 44 mil.

4. Outros Eventos, a serem realizados durante o ano: Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária, contribuição do País Sede US$ 25 mil.

5. Outros Ingressos, provenientes dos CTC por organização e celebração de suas reuniões anuais de US$ 10 mil; e ingressos de recepções que se organizem por encomenda de algum país doador em qualquer das reuniões ou eventos da CIP, e da arrecadação de direitos dos convidados às reuniões e eventos por: US$ 7 mil; total US$ 17 mil.

6. CIP Programa Portuário, apropriação especial do saldo deste projeto, total: US$ 125 mil.

7. OEA, contribuição de seu Fundo Regular à CIP, total: US$ 7.3 mil.

8. Agências cooperadoras, contribuição da Fundação Valenciaport para pós-graduação sobre Gestão Portuária e Transporte Multimodal, total: US$ 24 mil.

Egressos

O total de egressos orçamentários para o ano de 2009 é de US$ 461.3 mil e serão distribuídos para a execução de três projetos, Gabinete da Secretaria, Reuniões e Cooperação Técnica, na seguinte forma:

Gabinete da Secretaria, que é o órgão permanente da CIP e que requer recursos para seu funcionamento normal e diário durante os 12 meses do ano. Para o ano de 2009, conta com uma importância de US$ 98.9 mil, ou 21.4% do orçamento, e seus egressos são os seguintes:

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1. Folha de Pagamento, um posto administrativo da Secretaria Geral da OEA, nível G-%, 12 meses, total: US$ 48 mil.

2. Viagens, do pessoal da Secretaria para participar em reuniões próprias da OEA; nas reuniões e eventos institucionais relacionados com o tema portuário; e para participar em atividades de cooperação da CIP e outras entidades cooperadoras (cursos, seminários, assessoria técnica), totais: US$ 29.6 mil.

3. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de escritório, total: US$ 3.6 mil.

4. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos de editoriais, total: US$ 3.6 mil.

5. Contratos por resultado, contratos de curta duração para especialistas a fim de realizar trabalhos técnicos incluindo tradução de documentos, total: US$ 10.5 mil.

6. Outros, telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e despesas diversas por 12 meses, total: US$ 3.6 mil.

Reuniões: são os eventos de curta duração para aprofundar o diálogo portuário interamericano e fortalecer a cooperação hemisférica da CIP. Para o ano de 2009, conta com uma dotação de US$ 94 mil, ou 20.4% do orçamento, e seus egressos são os seguintes:

1. Viagens, do pessoal da Secretaria para participar na reunião anual do Comitê Executivo e nas duas conferências especializadas programadas a se realizarem esse ano, total: US$ 69 mil.

2. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de escritório, total:US$ 1 mil.

3. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos editoriais, total: US$ 0.9 mil.

4. Contratos por resultado, para assessores técnicos, assistentes e tradutores, por curta temporada, total: US$ 17.4 mil.

5. Outros, telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e despesas diversas, total: US$ 5.7 mil.

Cooperação Técnica, são os serviços de apoio que realiza a CIP em benefício da comunidade portuária dos Países membros e organismos regionais e internacionais como: capacitação e formação, Revista CIP, portal eletrônico, difusão e promoção portuária e assistência técnica especializada. Para o ano 2009, conta como uma dotação de US$ 268.4 mil, ou 58.2% do orçamento e seus egressos são os seguintes:

1. Capacitação e viagens, de bolsistas portuários dos Países membros e de instrutores a seminários, cursos e demais atividades de cooperação que realiza a CIP, total: US$ 136.8 mil.

2. Equipamento e provisões, aquisição de materiais de apoio para essas atividades de cooperação, total: US$ 6 mil.

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3. Documentos, produção de informes, estudos, reprodução de documentos e custos de edição, total: US$ 2.4 mil.

4. Contratos por resultado, para quatro assistentes da Secretaria (cooperação, capacitação/ revista, contabilidade e administrativo) com contratos de média duração; para instrutores de atividades de capacitação; e para tradutores, total: US$ 118.4 mil.

5. Outros, telefone, fax, Internet, comunicações, mobilidade e imprevistos, total: US$ 4.8 mil.

Quadro No. 3 Ingressos: Comparativo

Este quadro mostra os ingressos orçamentários para os anos 2008 y 2009. Também se inclui como referência o montante orçado no exercício do ano anterior (2007).

O ingresso orçamentário para os anos 2008 e 2009 se incrementa em 1.1% (menor que a perspectiva de inflação). Entre os anos 2007 e 2008 aumenta em 3.3%.

O principal componente dos ingressos dos orçamentos desses anos, assim como tem sido no ano passado, é a contribuição dos 34 Países membros por $6.0 mil cada um, o que perfaz um total de US$ 204 mil por ano (equivalente a 44.7% e 44.2% respectivamente. Em 2007 representou 46.2% do seu orçamento.)

O segundo componente relevante é a apropriação especial que se consigna do projeto CIP Programa Portuário, de US$ 125 mil por ano, equivalente a 27.4% para 2008 e 27.1% para 2009. 5 Em 2007 foram apropriados US$50 mil, o que representou 11.3% desse orçamento.

A realização de reuniões da CIP e outros eventos, como as conferências especializadas constituíram, em seu conjunto, o seguinte item de importância de ingressos do orçamento, sendo US$ 65 mil (14.3%) e US$ 69 mil (14.9%) para 2008 e 2009, respectivamente. Em 2007 o montante destinado para essas categorias foi de US$ 90 mil (20.4%).

Os aportes das agências cooperadoras, como a Fundação Valenciaport, com US$ 24 mil por ano, totalizam 5.3% e 5.2% respectivamente do orçamento anual de 2008 e 2019. Entre 2008 e 2007 se incrementou em 20%.

Os recursos gerados pela Revista CIP de $15.0 por ano, contribuem com 3.3% do orçamento de 2008 e de 2009. 6

Finalmente outros elementos do orçamento com menor relevância são os outros ingressos, que inclui os aportes dos CTC para financiar suas reuniões, e aqueles que são captados por ingressos dos convidados e recepções, assim como o aporte da OEA, e em conjunto fazem um aporte relativo a 5.1% e 5.3% respectivamente.(US$ 23.3 mil e US$ 24.3 mil).

5 Tomando em conta que o saldo de referido projeto em 31 de junho de 2007 é de US$ 501,382 se calcula que existem suficientes recursos para poder destinar ditos montantes durante o biênio, e adicionalmente se manterá um fundo de reserva superior aos ingressos por contribuições dos Países membros durante um ano.

6 Esta contribuição diminuiu a partir de 2007 em 66.7% em relação al ano anterior quando o referido ingresso foi de US$ 45.0 mil.

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Quadro No. 4 A: Egressos: comparativo por registro de gasto

Este quadro mostra o egresso orçado para os anos 2008 e 2009 por registro de gasto, adicionalmente inclui como referência o montante de egresso orçado no exercício do ano anterior (2007).

O egresso orçado para os 12 meses do ano 2008 é de US$ 456.3 mil, quer dizer, superior em 3.3% (US$ 14.5 mil) ao de 2007. Por sua vez, o egresso de 2009 é superior em 1.1% (US$5.0 mil), ou seja, de US$ 461.3 mil ao do ano anterior.

Para os anos de análise o egresso está estruturado nas seguintes seis registros de gasto.

1. Folha de Pagamento , com US$ 47.4 mil em 2008 e US$ 48.0 mil para 2009 (1.3% de aumento). Sem variação entre 2007 e 2008. Este registro representa 10.4% do orçamento de ambos os anos e similar ao 2007.

2. Viagens /Bolsas , com US$ 232.6 mil e US$ 235.4 mil para 2008 e 2009 respectivamente (aumento de US$ 2.8 mil ou 1.2%), ou seja, 51% esses orçamentos. Em 2007 representou 55.1%.

3. Equipamentos e provisões , com US$ 8.6 mil (1.9% do orçamento do 2008) e US$ 10.6 mil (2.3% do orçamento de 2009); ou seja, representou um aumento de US$ 2.0 mil ou incremento de 18.9% entre esses anos. Em 2007 esta categoria representou 2.6 % do orçamento.

4. Documentos , conta com montantes fixos de US$ 6.9 mil para cada ano, equivalente a 1.5% de seus orçamentos dos anos 2008 e 2009. Em 2007 esta categoria representou 1.6% do orçamento.

5. Contratos por resultado , para 2008 o montante de US$ 145.8 mil (32 % do orçamento) e US$ 146.3 mil para o seguinte período (31.7%), o qual representa um aumento de .5%. Em 2007 esta categoria representou 26.7% de seu orçamento.

6. Outros , com US$ 15.0 mil e $14.1 mil para 2008 e 2009 respectivamente. Em média, representa 3.3% do orçamento desses anos, igual ao de 2007.

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No. $ $ %1. Países membros Contribuições 34 6.0 204.0 44.72. Revista CIP Direitos 3 5.0 15.0 3.33. Reuniões Comitê Executivo 1 25.0 25.0 5.54. Outros eventos Conferências, cursos, seminários 1 40.0 40.0 8.85. Outros ingressos CTC, recepções e admisão 1 16.0 16.0 3.56. CIP Programa Portuário Apropriação especial 1 125.0 125.0 27.47. OEA Fundo Regular 1 7.3 7.3 1.68. Agências cooperantes Valenciaport 1 24.0 24.0 5.3

456.3 100.0

97.8 21.41. Folha de Pagamento Posição G-5/OEA 1 12 3.9 47.4 47.4

No. $ $ $29.6

(i) OEA Caribe, CA/SA 2 1.9 3.7 (ii) Institucional CIP 2 USA, 2 Caribe, 2 CA/SA 6 1.9 11.1 (iii) Cooperação 2 Caribe, 2 CA, 3 SA, 1 Sp. 8 1.9 14.8

Meses $ $ $3. Equipamento e Provisões Materiais 12 0.3 3.6 3.6

Meses $ $ $4. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 12 0.3 3.6 3.6

No. $ $ $5. Contratos Assessorias Técnicas/Tradutores 2 5 10.0 10.0

Meses $ $ $6. Outros Comunicações, movilidade e diversos 12 0.3 3.6 3.6

89.8 19.7No. $ $ $

65.0 (i) Reunião CECIP Argentina 1 25.0 25.0 (ii) Conferência Proteção Rep. Dominicana 1 20.0 20.0 (iii) Conferência Logística México 1 20.0 20.0

Meses $ $ $2. Equipamentos e Provisões Materiais 3 0.3 1.0 1.0

No. $ $ $3. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 3 0.3 0.9 0.9

No. $ $ $17.4

(i) Assessores Técnicos $.4 x 15 dias = $ 6.0 2 6.0 12.0 (ii) Assistentes $.2 x 15 dias = $ 3.0 1 3.0 3.0 (iii) Tradutores 1 tradutor, $.4 x 6 dias = $ 2.4 1 2.4 2.4

Meses No. $ $ $5.5

3 0.2 0.61 4.9 4.9

%No. Meses $/mês $ $ $

(ii) Recepções

2. Viagens

1. Viagens

4. Contratos

(i) Comunicações e movilidade

Escritório da Secretaria

5. Outros

(millhares de US dólares)

Reuniões

COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOSQUADRO Nº 1 PROJETO DE ORÇAMENTO 2008

INGRESSOS

EGRESSOS

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268.7 58.9No. $ $ $

138.0 (I) Bolsistas Direitos/viagens a diversos cursos 64 1.5 96.0 (ii) Valencia Direitos/viagens a curso Valencia 2 11.0 22.0 (ii) Instrutores-Coord. 2 instrutores, 5 cursos, $2.0/curso 10 2.0 20.0

Meses $ $4

4 0.25 1.012 0.25 3.0

Meses $ $ $3. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 12 0.2 2.4 2.4

No. Meses $ $ $118.4

1 10 2.5 25.01 10 3.5 35.01 6 2.3 13.81 9 2.2 19.8

(ii) Instrutor/coordenador 2 instrutores, 5 cursos,$2.0 /curso 10 2.0 20.0 (iii) Traductores 2 traduc. $.4/dia, 6 dias c/u = $2.4 2 2.4 4.8

$ Meses No. $ $5.9

0.29 12 1 3.50.2 12 1 2.4

456.3 456.3 100.0456.3

0.0

TOTAL

EXCEDENTE

(i) Assistentes

5. Outros(i) Comunicações(ii) Imprevistos

Capacitação/Revista Cooperação Cómputo/Portal Administrativo

2. Equipamentos e Provisões

4. Contratos

(i) Equipamentos (ii) Provisões

Cooperação Técnica

1. Capacitação

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No. $ $ %1. Paises membros Contribuições 34 6.0 204.0 44.22. Revista CIP Direitos 3 5.0 15.0 3.33. Reuniões Comissão e Comitê Executivo 1 44.0 44.0 9.54. Outros eventos Conferências, cursos, seminários 1 25.0 25.0 5.45. Outros ingressos CTC, recepções e admisão 1 17.0 17.0 3.76.CIP Programa Portuário Apropriação especial 1 125.0 125.0 27.17. OEA Fundo Regular 1 7.3 7.3 1.68. Agências cooperantes Valenciaport 1 24.0 24.0 5.2

461.3 100.0

98.9 21.41. Folha de Pagamento Posição G-5/OEA 1 12 4 48.0 48.0

No. $ $ $29.6

(i) OEA Caribe, CA/SA 2 1.9 3.7 (ii) Institucional CIP 2 USA, 2 Caribe, 2 CA/SA 6 1.9 11.1 (iii) Cooperação 2 Caribe, 2 CA, 3 SA, 1 Sp. 8 1.9 14.8

Meses $ $ $3. Equipamentos e Provisões Materiais 12 0.3 3.6 3.6

Meses $ $ $4. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 12 0.3 3.6 3.6

No. $ $ $5. Contratos Assessorias Técnicas/Tradutores 2 5.3 10.5 10.5

Meses $ $ $6. Outros Comunicações, movilidade e diversos 12 0.3 3.6 3.6

94.0 20.4No. $ $ $

69.0 (i) Reunião Comissão El Salvador 1 22.0 22.0 (ii)Reunião Comitê Executivo País sede 1 22.0 22.0 (iii) Conferência Ambiental Brasil 1 25.0 25.0

Meses $ $ $2. Equipamentos e Provisões Materiais 3 0.3 1.0 1.0

No. $ $ $3. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 3 0.3 0.9 0.9

No. $ $ $17.4

(i) Assessores Técnicos $.4 x 15 dias = $ 6.0 2 6.0 12.0 (ii) Assistentes $.2 x 15 dias = $ 3.0 1 3.0 3.0 (iii) Tradutores 1 tradutor, $.4 x 6 dias = $ 2.4 1 2.4 2.4

Meses No. $ $ $5.7

3 0.2 0.61 5.1 5.1

(milhares de US dólares)

Reuniões

COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOSQUADRO Nº 2 PROJETO DE ORÇAMENTO 2009

INGRESOS

EGRESSOS $

(ii) Recepções

2. Viagens

1. Viagens

4. Contratos

(i) Comunicações, movilidade e diversos

Escritório da Secretaria

5. Outros

No. Meses $/mês $ $ %

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268.4 58.2No. $ $ $

136.8 (I) Bolsistas Direitos/viagens a diversos cursos 60 1.6 94.8 (ii) Valencia Direitos/viagens a curso Valencia 2 11.0 22.0 (ii) Instrutores-Coord. 2 instrutores, 5 cursos, $2.0/curso 10 2.0 20.0

Meses $ $6.0

2 1.5 3.012 0.25 3.0

Meses $ $ $3. Documentos Reprodução, gráfica, cópias 12 0.2 2.4 2.4

No. Meses $ $ $118.4

1 10 2.5 25.01 10 3.5 35.01 6 2.3 13.81 9 2.2 19.8

(ii) Instrutor/coordenador 2 instrutores, 5 cursos,$2.0 /curso 5 4.0 20.0 (iii) Tradutores 2 trad. $.4/dia, 6 dias c/u = $2.4 2 2.4 4.8

$ Meses No. $ $4.8

0.3 12 1 3.60.1 12 1 1.2

461.3 461.3 100.0461.3

0.0

Cooperação Técnica

1. Capacitação

2. Equipamentos e Provisões

4. Contratos

(i) Equipamentos (ii) Provisões

(i) Assistentes

5. Outros(i) Comunicações, movilidade e diversos(ii) Imprevistos

Capacitação/Revista Cooperação Cómputo/Portal Administrativo

EXCEDENTE

TOTAL

90

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$ % No. $ $ % No. $ $ %1. Paises Membros Contribuições 204.0 46.2 34 6.0 204.0 44.7 34 6.0 204.0 44.2 0.0 0.02. Revista CIP Direitos 45.0 10.2 3 5.0 15.0 3.3 3 5.0 15.0 3.3 -66.7 0.03. Reuniões Comissão e Comitê Executivo 60.0 13.6 1 25.0 25.0 5.5 1 44.0 44.0 9.5 -58.3 76.04. Outros eventos Conferências, cursos, semin. 30.0 6.8 1 40.0 40.0 8.8 1 25.0 25.0 5.4 33.3 -37.55. Outros ingressos CTC, recepções, admisão 25.5 5.8 1 16.0 16.0 3.5 1 17.0 17.0 3.7 -37.3 6.36. CIP Programa Portuário Apropriação especial 50.0 11.3 1 125.0 125.0 27.4 1 125.0 125.0 27.1 150.0 0.07. OEA Fundo Regular 7.3 1.7 1 7.3 7.3 1.6 1 7.3 7.3 1.6 0.0 0.08. Agências cooperantes Valenciaport 20.0 4.5 1 24.0 24.0 5.3 1 24.0 24.0 5.2 20.0 0.0

441.8 100.0 456.3 100.0 461.3 100.0 3.3 1.1TOTAL

(Milhares de dolares)Quadro No. 3 INGRESSOS: COMPARATIVO

Projeto de Orçamento 2008-2009

2007

COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS

2008 2009 Var (08/07)%

Var (09/08)%INGRESSOS

$ % $ % $ % $ % $ %INGRESSOS 441.8 456.3 461.3 14.5 3.3 5.0 1.1

FOLHA DE PAGAMENTO 47.4 10.7 47.4 10.4 48.0 10.4 0.0 0.0 0.6 1.3VIAGENS/BOLSAS 243.5 55.1 232.6 51.0 235.4 51.0 -10.9 -4.5 2.8 1.2EQUIP. E PROVISÕES 11.7 2.6 8.6 1.9 10.6 2.3 -3.1 -26.5 2.0 18.9DOCUMENTOS 7.0 1.6 6.9 1.5 6.9 1.5 -0.1 -1.4 0.0 0.0CONTRATOS 117.8 26.7 145.8 32.0 146.3 31.7 28.0 23.8 0.5 0.3OUTROS 14.4 3.3 15.0 3.3 14.1 3.1 0.6 4.2 -0.9 -6.4

441.8 100.0 456.3 100.0 461.3 100.0 14.5 3.3 5.0 1.1

$ % $ % $ % $ % $ %98.3 22.2 97.8 21.4 98.9 21.4 -0.5 -0.1 1.1 1.1

122.2 27.7 89.8 19.7 94.0 20.4 -32.4 -7.3 4.2 4.7221.3 50.1 268.7 58.9 268.4 58.2 47.4 10.7 -0.3 -0.1441.8 100.0 456.3 100.0 461.3 100.0 14.5 3.3 5.0 1.1TOTAL

OFICINA DE LA SECRETARIAREUNIÕES COOPERÇÃO TÉCNICA

TOTAL

EGRESSOS

2007 2008PROJETOS

QUADRO No 4B EGRESSOS: COMPARATIVO POR PROJETOS(milhares de dólares e percentagem)

2009

COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS PROJETO DE ORÇAMENTO 2008-2009

QUADRO No 4A EGRESSOS: COMPARATIVO POR REGISTRO DE GASTOS(milhares de dolares e percentagem)

VAR 09/08

VARIAÇÃO 08/07 VARIAÇÃO 09/08

2007 2008 2009 VAR 08/07

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CIDI/CIP/RES. 90 (V-07)

TERCEIRA CONFERÊNCIA HEMISFÉRICA SOBRE PROTEÇÃO PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que a Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária organizada pela CIP e realizada em outubro de 2006, em Puerto la Cruz, Venezuela, propiciou a oportunidade para divulgar, transferir e compartilhar informação e melhores práticas entre os Estados membros e recomendou a realização de uma nova conferência em 2008;

Que é da maior importância continuar e reforçar a proteção portuária no Hemisfério Ocidental devido a que diversos Estados membros solicitam informação, assessoramento especializado e financiamento relativo à proteção portuária, bem como buscar uma maior coordenação entre estes Estados; e

Que a Delegação da República Dominicana, por meio do Corpo Especializado de Segurança Portuária (CESEP) da Secretaria de Estado de las Fuerzas Armadas (SEFA) e da Autoridade Portuária Dominicana (APORDOM) se ofereceu para ser sede da Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária da OEA nesse país,

RESOLVE:

1. Aprovar a realização da Terceira Conferência Hemisférica sobre Proteção Portuária em Punta Cana, na República Dominicana, em abril de 2008.

2. Instruir a Secretaria da CIP a coordenar com a Delegação da República Dominicana e o Comitê Técnico Consultivo (CTC) sobre Proteção Portuária, para elaborar uma proposta sobre a mencionada conferência e apresentá-la ao Comitê Executivo em sua reunião ordinária de 2007 para consideração e divulgação.

3. Agradecer a Delegação da República Dominicana, principalmente o CESEP e a APORDOM, pelo gentil oferecimento de sede da referida conferência.

92

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CIDI/CIP/RES. 91 (V-07)

SEGUNDA CONFERÊNCIA HEMISFÉRICA SOBRE PROTEÇÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que a Primeira Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária, organizada pela CIP realizada em abril de 2007 na Cidade de Panamá, Panamá, ofereceu a oportunidade para promover o intercâmbio de informação sobre os aspectos relacionados com a proteção ambiental portuária no Hemisfério Ocidental, conscientizar o setor portuário sobre a importância da proteção ambiental como um valor agregado à sua atividade, bem como recomendou a realização de uma nova conferência;

Que é de maior importância continuar e reforçar a proteção ambiental portuária no hemisfério ocidental;

Que muitos Estados membros requerem informação, assessoramento especializado e financiamento sobre proteção ambiental portuária, assim como melhorar a coordenação entre as administrações portuárias em matérias portuárias ambientais e facilitar o intercâmbio de experiências e a aplicação de praticas aceitáveis; e

Que a Delegação do Brasil, por meio da Administração de Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) ofereceu-se para ser sede da Segunda Conferência sobre Proteção Portuária no seu país,

RESOLVE:

1. Aprovar a realização da Segunda Conferência Hemisférica sobre Proteção Ambiental Portuária em Paranaguá, Brasil, no ano 2009.

2. Instruir a Secretaria a coordenar com a Delegação do Brasil e o Comitê Técnico Consultivo (CTC) sobre Proteção Ambiental Portuária a elaboração de uma proposta sobre mencionada conferência e apresentá-la ao Comitê Executivo na sua reunião ordinária de 2008 para sua consideração e divulgação.

3. Agradecer a Delegação do Brasil, especialmente a APPA, por seu oferecimento de sede da conferência.

93

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CIDI/CIP/RES. 92 (V-07)

PRIMEIRA CONFERÊNCIA HEMISFÉRICA SOBRE LOGÍSTICAE COMPETITIVIDADE PORTUÁRIA

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que importantes países do mundo e organismos internacionais têm colocado em prática ou têm recomendado aplicar diversas normas sobre logística e portos, constituindo-se estes em um elo importante da cadeia de transporte;

Que o propósito da Comissão Interamericana de Portos (CIP) é propor e promover a política de cooperação hemisférica para o desenvolvimento do setor portuário no intuito de facilitar o transporte e o comércio internacional e neste sentido estabeleceu o Comitê Técnico Consultivo (CTC) sobre Logística e Competitividade;

Que é necessário conhecer o grau do avanço dos portos do Hemisfério na adoção de medidas de desenvolvimento das seqüências logísticas; e

Que a Delegação do México ofereceu-se para ser sede da Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e Competitividade Portuária a realizar-se em 2008 no Puerto de Manzanillo, Colima, México.

RESOLVE:

1. Realizar a Primeira Conferência Hemisférica sobre Logística e Competitividade Portuária na cidade de Manzanillo, México, em 2008, a qual contará com o patrocínio da Coordenação Geral de Portos e Marinha Mercante da Secretaria de Comunicações e Transportes, com o objetivo de intercambiar informação e conhecimento sobre a situação da logística e a competitividade dos portos no Hemisfério e identificar estratégias e mecanismos para sua melhoria.

2. Instruir a Secretaria a coordenar com a Delegação do México e o CTC sobre Logística e Competitividade, no intuito de elaborar uma proposta sobre a referida conferência e apresentá-la ao Comitê Executivo na sua reunião ordinária de 2007 para sua consideração e divulgação.

3. Agradecer a Delegação do México pelo gentil oferecimento de sede desta conferência.

94

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CIDI/CIP/RES. 93 (V-07)

MODIFICAÇÃO NO REGULAMENTO DA COMISSÃOINTERAMERICANA DE PORTOS (CIP)

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

VISTO:

Os artigos 5(e) e 87 do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP), que facultam à Comissão o direito de propor modificações no seu Regulamento e estabelecem o procedimento para sua aprovação; e

O relatório da Secretaria referente à necessidade de modificar o artigo 84 (2) do Regulamento da CIP justificando que os Fundos Específicos Programa Portuário Especial e Programa Portuário de Emergência sejam modificados para Fundos Específicos “CIP Programa Portuário” e “Comitês Técnicos Consultivos”;

CONSIDERANDO:

Que é necessário modificar o Regulamento da CIP com o propósito de aperfeiçoar o funcionamento de seus mecanismos,

RESOLVE:

1. Apresentar ao Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral (CIDI) a seguinte proposta de modificação do artigo 84 (2) do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP):

Artigo 84

A Secretaria Geral estabelecerá o Fundo Específico “CIP Programa Portuário“ com contribuições provenientes principalmente das autoridades portuárias. A contribuição para o referido programa será obrigatória para cada Estado membro. O Comitê Executivo poderá limitar os benefícios provenientes dos projetos e atividades que se realizam com esses recursos, para aqueles Estados membros que não contribuam para o referido Programa. Estabelecer também o Fundo Específico “Comitês Técnicos Consultivos (CTC)”, com contribuições provenientes principalmente dos membros associados. A contribuição será obrigatória e o Comitê Técnico Consultivo poderá limitar os benefícios aos membros associados que não contribuam com o referido fundo.

2. Solicitar às delegações dos Estados membros que transmite com suas Missões Permanentes perante a OEA a recomendação de uma rápida aprovação destas propostas por parte do Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral (CIDI).

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CIDI/CIP/RES. 94 (V-07)

FORTALECIMENTO DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOSDA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que o artigo 1 do Regulamento da Comissão Interamericana de Portos (CIP), estabelece que a CIP é uma comissão do Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral (CIDI) estabelecida em cumprimento da resolução AG/RES. 1573 (XXVIII-O/98) da Assembléia Geral, de acordo com os artigos 93 e 77 da Carta da Organização dos Estados Americanos e os artigos 5 e 15 do Estatuto do CIDI;

Que como parte das funções e atribuições da CIP lhe corresponde realizar outras funções acordes com seus objetivos, assim como as que lhe sejam estipuladas pela Assembléia Geral, o CIDI ou lhe sejam solicitadas pela Comissão Executiva Permanente do CIDI (CEPCIDI);

Que os artigos 5 (e) e 87 do Regulamento da CIP lhe permitem propor modificações no seu regulamento;

Que os transportes marítimo, fluvial e os portos constituem elementos essenciais no fortalecimento do comércio, permitindo o desenvolvimento dos países membros, pelo que seu tratamento requer decisões do mais alto nível;

Que sendo a CIP, o único fórum intergovernamental portuário do hemisfério, é necessário que se lhe outorgue o status de entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA) com dependência direta de sua Assembléia Geral, em conformidade com o artigo 53 da carta da OEA; sem prejuízo de reportar anualmente ao Conselho Permanente da Organização; e

Que para o cumprimento dos fins acima indicados será necessário modificar o Regulamento da CIP com o propósito de adequá-lo a estas requisições,

RESOLVE:

1. Solicitar às autoridades portuárias dos países membros que tramitem juntos às respectivas chancelarias apoio à proposta de elevar o status da CIP dentro da estrutura da Secretaria Geral da OEA criando uma relação de dependência direta com a Assembléia Geral da OEA.

2. Instruir o Presidente e o Vice-presidente do Comitê Executivo que coordenem ações necessárias para alcançar dito objetivo com a máxima brevidade possível e que reportem sobre seus avanços nas próximas reuniões ordinárias.

3. Instruir a Secretaria da CIP a tramitar dentro da Secretaria Geral da OEA a referida alteração do status regulamentar e informe ao Comitê Executivo em suas reuniões ordinárias os seus avanços nesse tema.

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CIDI/CIP/RES. 95 (V-07)

SEDE E DATA DA SEXTA REUNIÃO DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que os artigos 5 e 7 do seu Regulamento estabelecem que a Comissão Interamericana de Portos (CIP) realizará uma reunião ordinária cada dois anos na sede e data estipuladas numa reunião anterior;

Que a Delegação de El Salvador se ofereceu gentilmente para ser sede da Sexta Reunião da CIP em seu país em 2009; e

Que a Delegação do México se ofereceu gentilmente como alternativa para sediar dita reunião, caso El Salvador não possa realizá-la,

RESOLVE:

1. Realizar a Sexta Reunião da CIP de Portos na cidade de San Salvador, El Salvador, em 2009.

2. Designar o México como sede alternativa para a realização da Sexta Reunião da CIP.

3. Agradecer a Delegação de El Salvador pelo seu oferecimento para se sede dessa importante reunião e a Delegação do México pela sua disposição para ser a sede alternativa.

97

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CIDI/CIP/RES. 96 (V-07)

SEDE E DATA DA SÉTIMA REUNIÃO DA COMISSÃO INTERAMERICANADE PORTOS

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que a Comissão Interamericana de Portos (CIP), segundo o seu regulamento, deverá realizar sua Sétima Reunião em 2011;

Que a Delegação da Jamaica se ofereceu gentilmente para ser sede da Sétima Reunião da CIP no seu país no ano 2011; e

Que a Delegação do Paraguai se ofereceu gentilmente para ser sede alternativa da referida reunião caso a Jamaica não possa ser sede.

RESOLVE:

1. Realizar a Sétima Reunião da CIP em Montego Bay, Jamaica, em 2011.

2. Designar o Paraguai como sede alternativa para a realização da Sétima Reunião da CIP.

3. Agradecer a Delegação da Jamaica pelo seu oferecimento para ser sede dessa importante reunião e a Delegação do Paraguai pela sua disposição para ser a sede alternativa.

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CIDI/CIP/RES. 97 (V-07)

VOTOS DE AGRADECIMENTO

A COMISSÃO INTERAMERICANA DE PORTOS,

CONSIDERANDO:

Que o Governo do Brasil, em cumprimento da resolução CIDI/CIP/RES 71 (IV-05), realizou a V Reunião da Comissão Interamericana de Portos (CIP) com notável sucesso, devido especialmente à excelente organização da reunião pela Secretaria Especial de Portos;

Que a Secretaria da CIP da Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), contribuiu de maneira eficaz para o sucesso desta reunião;

Que, mediante sua ativa participação, diversos países Observadores Permanentes junto à OEA, representantes de organismos internacionais, especialistas e convidados especiais têm feito uma contribuição valiosa para o desenvolvimento dos trabalhos desta reunião; e

Que a reunião contou com o patrocínio de importantes instituições privadas,

RESOLVE:

1. Expressar seu sincero agradecimento ao Governo do Brasil e, em particular à Secretaria Especial de Portos.

2. Agradecer a Secretaria Geral da OEA, especialmente a Secretaria da CIP pela sua valiosa e importante contribuição para o sucesso da reunião da CIP.

3. Expressar sua gratidão aos países Observadores Permanentes, organismos internacionais, empresas, especialistas e convidados especiais que com sua participação contribuíram para o êxito desta reunião.

99

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IX. ANEXOS

100

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ANEXO A

LISTA DE PARTICIPANTES / LIST OF PARTICIPANTS

I. PAÍSES MIEMBROS DE LA OEA / OAS MEMBER COUNTRIES

ARGENTINA

Ricardo LÚJANSubsecretario de Puertos y Vías NavegablesSubsecretaría de Puertos y Vías Navegables

Raúl FIORANOAsesor de GabineteSubsecretaría de Puertos y Vías Navegables

Carlos VILLAREAL Jefe de Centro de Control de Trafico Rió de la PlataPrefectura Naval de Argentina

Jorge FALCÓNGerente de Relaciones InstitucionalesAdministración General de Puertos

Eduardo KLUZCoordinador EjecutivoSubsecretaría de Puertos y Vías Navegables

María QUINTEROSGerenteAdministración General de Puertos

María AHUMADACónsul General de la Republica Argentina en Salvador, Bahía Consulado Argentino

BAHAMAS

Anthony ALLENSPort ControllerBahamas Port Department

BARBADOS

Everton WALTERSChief Executive OfficerBarbados Port INC

101

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Kenneth ATHERLEYDivisional ManagerBarbados Port INC

BELIZE

Lloyd JONESPorts CommissionerBelize Port Authority

Shirlet MARTINEZHuman Resource ManagerBelize Port Authority

BRASIL

Pedro BRITOMinistro ChefeSecretaria Especial de Portos

José CORREIASecretário AdjuntoSecretaria Especial de Portos

Carlos LA SELVASubsecretário de Planejamento e Desenvolvimento PortuárioSecretaria Especial de Portos

Antonio FERREIRADiretorSecretaria Especial de Portos

Jorge ZUMA.DiretorSecretaria Especial de Portos

Fernando BRITODiretor-GeralAgência Nacional de Transportes Aquaviários

Luiz GARCIADiretorMinistério dos Transportes

Fernando CARVALHOSubsecretárioSecretaria Especial de Portos

102

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José BOTHELO DE OLIVASuperintendente da Navegação InteriorAgência Nacional de Transportes Aquaviários

Celso D. GONÇALVESSuperintendente de PortosAgência Nacional de Transportes Aquaviários

CANADA

Terry BATTENSenior Advisor Port OperationsTransport Canada

Derrick MILBURNPolicy Analyst, Marine Security PolicyTransport Canada

COSTA RICA

Urías UGALDEPresidente EjecutivoInstituto Costarricense Puertos del Pacifico

Gustavo ESQUIVELAsesor Legal Instituto Costarricense Puertos del Pacifico

CHILE

Andrés RENGIFODirector Empresas PortuariasSistema de Empresas Portuarias

Cristian MARINRepresentante de Puertos y Terminales Marítimos Armada Chile

ECUADOR

Washington MARTINEZDirector Autoridad Portuaria de Guayaquil

Cesar PALACIOSDirector Autoridad Portuaria de Guayaquil

103

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Samuel FRANCOSubdirector PortuarioDirección General de la Marina Mercante y del Litoral

Elizabeth TREZZIAsesor Marítimo Portuario Internacional Subsecretaría de Puertos

EL SALVADOR

Carlos BORJADirector EjecutivoAutoridad Marítima Portuaria

Fredy VILLALTADirector Autoridad Marítima Portuaria

José VELÁSQUEZDirector Autoridad Marítima Portuaria

Ramón HERRERAGerente PortuarioAutoridad Marítima Portuaria

Vidal SORTOCónsulConsulado de El Salvador en Salvador, Bahía

Thais NEVESAsistente AdministrativoConsulado de El Salvador en Salvador, Bahía

Silvia SORTOAsistente AdministrativoConsulado de El Salvador en Salvador, Bahía

GUATEMALAMaría I. FERNANDEZDirectora EjecutivaComisión Portuaria Nacional

Adolfo VELADirector Comisión Portuaria Nacional

104

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José ALIVATSecretario GeneralComisión Portuaria Nacional

HAITI

Ginelle NOELChef de Gabinet du Directeur GénéralAutorité Portuaire Nationale

Hugues DESGRANGESMembre du CabinetAutorité Portuaire Nationale

HONDURAS

Ernesto GALEASSubsecretario Secretaría de Obras Pública, Transporte y Vivienda.

Dennis CHINCHILLASecretario EjecutivoComisión Nacional de Protección Portuaria

JAMAICA

Rosalie DONALDSONSenior Vice President International MarketingThe Port Authority of Jamaica

Hopeton DELISSERCaptain The Port Authority of Jamaica

MÉXICO

Ángel GONZÁLEZ RULDirector General de PuertosSecretaría de Comunicaciones y Transportes

Francisco PASTRANADirector de Tarifas y EstadísticasDirección General de Puertos

Alejandro AVALOSAsesor del Coordinador General de Puertos y Marina MercanteSecretaría de Comunicaciones y Transportes

105

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NICARAGUA

José GENETGerente de Coordinación y Gestión Portuaria Empresa Portuaria Nacional

PANAMÁ

Zoila YANISELLISubdirectora de PuertosAutoridad Marítima de Panamá

Roberto SABONGEDirector de Planificación Corporativa y MercadeoAutoridad del Canal de Panamá

PARAGUAY

Omar PICOPresidenteAdministración Nacional de Navegación y Puertos

Juan MUÑOZ Director TitularAdministración Nacional de Navegación y Puertos

Emilio CASSANELLO Gerente de Navegación e HidrografíaAdministración Nacional de Navegación y Puertos

Diosnel MIRANDAFuncionario Administración Nacional de Navegación y Puertos

PERÚ

Eusebio VEGADirector de Planeamientos y Estudios Económicos Autoridad Portuaria Nacional

REPUBLICA DOMINICANA

José LOZANOSub. Director Internacional Autoridad Portuaria Dominicana

106

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Tommy GALÁNSenadorCongreso Nacional de la República

Homero LAJARA Director Cuerpo Especializado de Seguridad Portuaria

Gelson PÉREZEncargado de Entrenamiento Cuerpo Especializado de Seguridad Portuaria

Salvador MONTÁSDelegadoMarina de Guerra Dominicana

SAINT VINCENT AND THE GRENADINES

Paul KIRBYChief Executive OfficerSaint Vincent and the Grenadines Port Authority

Patricia MARTINCouncil MemberSaint Vincent and the Grenadines Port Authority

SURINAME

John DEFARESDirector Suriname Port Management Company

Mawdo ALENDYMember of the Board Suriname Port Management Company

Jozef AMAUTANMember of the Board Suriname Port Management Company

URUGUAY

Gaston SILBERMANNVicepresidenteAdministración Nacional de Puertos

107

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Alejandro ANTONELLISubgerente GeneralAdministración Nacional de Puertos

Mario MONTEMURROUnidad de Relaciones Internacionales Administración Nacional de Puertos

Ana Maria COPELLOAdjunta de Relaciones InternacionalesAdministración Nacional de Puertos

UNITED STATES OF AMERICA

Gregory HALLDirector of the Office of the International Activities U.S. Department of Transportation, Maritime Administration

David GRIERNavigation Business Line ManagerU.S. Army Corps of Engineers

VENEZUELA

Marelvis BASTOSDirectora de Asuntos Acuáticos InternacionalesInstituto Nacional de Espacios Acuáticos e Insulares

Katherine BOGADIEspecialista AmbientalInstituto Nacional de Espacios Acuáticos e Insulares

II. PAÍSES OBSERVADORES PERMANENTES DE LA OEA / OAS PERMANENT OBSERVER STATES

ESPAÑA

Mariano NAVASPresidentePuertos del Estado

Julián MAGANTODirector de Coordinación de Gestión y Relaciones ExternasPuertos del Estado

108

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Santiago MONTMANYJefe del Departamento de Cooperación Puertos del Estado

FRANCE

Patrice VERNETAgent de Douane Française Ambassade de la France au Brésil

III. ORGANISMOS INTERNACIONALES / INTERNATIONAL ORGANIZATIONS

ASOCIACIÓN PARA LA COLABORACIÓN ENTRE PUERTOS Y CIUDADES (RETE)

João SOUSAMembro da Junta de GovernoPortugal

COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE

Ricardo SANCHEZOficial de Asuntos Económicos Chile

COMITÉ INTERAMERICANO CONTRA EL TERRORISMO /OEA

Ignacio IBAÑEZEspecialistaEstados Unidos

INSTITUTO IBEROAMERICANO DE DERECHO MARÍTIMO

Ana BRUNETSecretaria Comisión de PuertosArgentina

IV. INVITADOS /GUESTS

Lafayete ABREUAssessorSecretaria Especial de PortosBRASIL

109

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Domênico ACCETTA Superintendente do Instituto Nacional de PesquisasCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

Emilio ALIAGAJefe CalidadAutoridad Portuaria de ValenciaESPAÑA

Liana ALMEIDACoordenadora Comercial InternoIntermarítima Terminais LtdaBRASIL

Nivaldo ALMEIDA Diretor PresidenteItapoá Terminais PortuáriosBRASIL

Paulo ALVARENGADiretor ExecutivoSiemensBRASIL

Creso AMORINDiretorCreso Amorim Transportes e Serviços LtdaBRASIL

José AMORIMChefe da Subdivisão de Pesquisa e ExtensãoInstituto Militar de EngenhariaBRASIL

Mary AMORIMDiretora PresidenteMediterranean Shipping Company do BrasilBRASIL

Cel ANDRADEDiretor ComercialTip Top do Brasil LtdaBRASIL

110

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Edson AREIASConsultor JurídicoConfederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviário e Aéreo, na Pesca e nos PortosBRASIL

Jorge AUGUSTOGerente do Porto de NiteróiCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

Sergio BACCIDiretorGrupo LibraBRASIL

Jorge BACILTécnico de Sistemas PortuáriosCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Karla BAETAGerenteAgência Nacional de Vigilância Sanitária BRASIL

Nelson BAHIALíder da Guarda PortuáriaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Cláudio BAILLYConsultorRonic Internacional Serviços de Consultoria LtdaBRASIL

José BALAUDiretorAliança Navegação e Logística LtdaBRASIL

Laury BARCELLOSSuperintendente de Desenvolvimento PortuárioCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

111

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Beth BARRETOMarketingTerminal para Contêineres da Margem Direita BRASIL

Fabiano BARRETOGerente de ProjetosLocal Beach, Global GarbageBRASIL

Andrezza BARROSAssessora do MinistroSecretaria Especial de PortosBRASIL

João BATISTAGerenteCompañía Siderúrgica Paulista BRASIL

Sergio BEHRENSGerente de OperaçõesCaboto Comercial e Maritima LtdaBRASIL

Jose BERNASCONIDiretor PresidenteMaubertec Engenharia e Projetos Ltda.BRASIL

Denisse BESSADiretora PresidenteCompanhia Docas do CearáBRASIL

Fabio BRASILEIROGerente Geral Operação PortuáriaCia Vale do Rio DoceBRASIL

Jessey BRAVOMarketing ManagerTideland Signal CorporationUNITED STATES

112

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Carla CAJADOConsultora de VendasWilson SonsBRASIL

Suzy CAMÕESRecepcionistaBahiatursaBRASIL

Alfonso CAMPINSDirectorPrograma de Seguridad Porturia en Guatemala GUATEMALA

Fernando CAMPOSConsultor SêniorSiemens LtdaBRASIL

José CAMPOSDiretorAssociação Brasileira de Terminais Retroportuários AlfandegadosBRASIL

Marisa CARUSOIGerente comercialKuehne NagelBRASIL

Gabriela CARVALHOCoordenadora ComercialWilson SonsBRASIL

Guilherme CARVALHOGerente da Divisão de Tráfego do Porto do Rio de JaneiroCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

João CASTELOPresidenteEmpresa Maranhense de Administração PortuáriaBRASIL

113

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Rogerio CASTILHOGerente de PortoCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

Carolina CATANIAssessora de ComunicaçãoAdministração dos Portos de Paranaguá e AntoninaBRASIL

Alexandre CATÃOPresidentePorto do Recife S.A.BRASIL

Renato CAVALHIERVendasHamburg SüdBRASIL

César CENTRONIGerente de OperaçõesMediterranean Shipping Company do BrasilBRASIL

Luiz CERQUEIRADiretor PresidentePier Mauá S.A.BRASIL

Antonio CHIPANAPresidente del DirectorioConsorcio Empresarial Agnav S.A.PERU

José CRUZGerente dos Terminais Aquaviários de Madre de DeusLa Petrobras Transporte S.A.BRASIL

Dulce CORSETTIPresidenteÓrgão Gestor de Mão-de-Obra de Salvador e AratuBRASIL

114

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Lara COSTAAssessora de ImprensaAssociação de Usuários dos Portos de SalvadorBRASIL

Alberto COSTAS FILHOCoordenador de Gestão do Porto de AratuCompanhia das Docas do Estado da Bahia BRASIL

Jose COUTOSecretário de Acompanhamento e Estudos InstitucionPresidência da RepúblicaBRASIL

Paulo CURYAdjunto do DiretorLa Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria BRASIL

Luiz DA GAMAAdvogado - Coordenador de ConsultivoLa Petrobras Transporte S.A. BRASIL

Américo DA ROCHADiretor de OperaçõesPíer Mauá S.A.BRASIL

Elias DA SILVADiretor Executivo de Administração e FinançasFederação dos Conferentes de Carga e Descarga, Vigias Portuários, Consertadores e Trabalhadores de BlocoBRASIL

Jose DA SILVADiretorAgência Nacional de Vigilância SanitáriaBRASIL

Valéria DALTROGerente de PromoçãoSalvador da Bahia Convention and Visitors BureauBRASIL

115

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Eduardo DE ALBUQUERQUEAssessor da Diretoria de Infra-Estrutura e GestãoCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Adilson DE ALMIDAPresidenteAssociação Profissional dos Usuários dos Portos do Estado de São PauloBRASIL

Domira DE ARAÚJOAssessora BahiatursaBRASIL

Marcos DE ARAÚJODiretor RegionalConcremat Engenharia e TecnologiaBRASIL

Luís DE CASTROChefe do Departamento de Segurança do Tráfego AquaCapitania dos Portos da BahiaBRASIL

Écio DE JESUSCoordenador de OperaçõesTerminal Marítimo de Madre de Deus BRASIL

Roberto DE OLIVADiretor PresidenteIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

Alexandre DE OLIVEIRAAdvogadoTriunfo Operadora Portuária Ltda.BRASIL

Ednei DE OLIVEIRAPresidenteConsejo Público-Privado de Desenvolvimento Econômico e Social dos Portos do Estado do Rio de JaneiroBRASIL

116

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Francisco DE OLIVEIRADiretorAgência Nacional de Transporte TerrestreBRASIL

Lucas DE OLIVEIRAGerente Geral Área de NegóciosSiemens Ltda.BRASIL

Eduardo DE MELLO E SILVASuperintendenteAdministração dos Portos de Paranaguá e AntoninaBRASIL

Márcio DE SANTANAGerente ComercialSantos InspectionBRASIL

Adalmir DE SOUZADiretor-ExecutivoAssociação Brasileira das Entidades Portuárias e HidroviáriasBRASIL

Camilo DE SOUZACoordenador do AcompanhamentoPresidência da RepúblicaBRASIL

Maria DE SOUZACoordenadora de Logística da Produção AgropecuáriaMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.BRASIL

Matheus DE SOUZADiretor ExecutivoIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

Agnes DE VASCONCELLOSPresidenteAssociação Brasileira de Terminais e Recintos AlfandegadosBRASIL

117

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Newton DIASDiretor PresidenteCompanhia das Docas do Estado da Bahia BRASIL

Efrain DIAZJefe de TerminalSociedad Portuaria de CartagenaCOLOMBIA

Alan DO AMARALJornalistaCorreio da BahiaBRASIL

Paulo DO VALESócio GerenteTucama Arm GermisBRASIL

Francisco DOS SANTOSGerente Técnico de ManutençãoConstrutora Taboada LtdaBRASIL

Benilde FANGSecretariaDTA EngenhariaBRASIL

Sergio FANGConsultor de SegurançaSecureTechBRASIL

Marcos FARIASTécnico em OperaçõesLa Petrobrás Transporte S.A.BRASIL

Lucio FÉLIXDiretor de Relações InstitucionaisIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

118

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Luiz FERNANDESGerente de contratosCaboto Comercial e MarítimaBRASIL

Gilberto FILHOPresidenteSindicato dos Operadores Portuários de Salvador e AratuBRASIL

Luis FISHERDiretor NacionalWilson, SonsBRASIL

Rodrigo FIÚZAGerente ComercialFidens Engenharia LtdaBRASIL

Washington FLORES JUNIORDiretor SuperintendenteSantos Brasil S.A.BRASIL

Carlos FLORIANOPresidenteConcais S.A.BRASIL

Fernando FONSECAPresidente do Conselho de Autoridade Portuária – SalvadorCompanhia das Docas do Estado da Bahia BRASIL

Marta FORNARICoordenação TécnicaCentro de Excelência em Engenharia de TransportesBRASIL

Carlos FRAGA FILHODiretorFraga e Associados ConsultoriaBRASIL

119

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Maria FRAGASupervisão de RelacionamentoWilson SonsBRASIL

Wellington FRAGASuperintendente Portuário de VitóriaUsinas Siderurgicas de Minas GeraisBRASIL

Therezinha FREITASCoordenadora Geral do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha MercanteDepartamento do Fundo de Marinha MercanteBRASIL

Jose GAMAAssessor EspecialSecretaria Especial de PortosBRASIL

Valdir GANZERSecretario de TransportesGoverno do Estado do ParáBRASIL

Christiane GARCIAExecutiva de marketingLibra Terminais Ltda.BRASIL

Juan GARCIAPrefeitoPrefeitura de São SebastiãoBRASIL

Pedro GARCIAAssessorCompanhia Libra de NavegaçãoBRASIL

José GOMESAssessor JurídicoMarimex Despachos, Transportes e Serviços Ltda.BRASIL

120

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Tânia GOMESCoordenadora de Infra-EstruturaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Clovis GONÇALVESComercianteLotus Comercio LtdaBRASIL

Expedito GONÇALVESGerenteWilson SonsBRASIL

Manuel GORDILLOGerente Senior de OperacionesEnsenada International TerminalMÉXICO

Graziela GUALBERTOAssessora TécnicaSecretaria Especial de PortosBRASIL

Pedro GUIMARÃESGerentePíer MauáBRASIL

Eduardo GUTERRAPresidenteFederação Nacional dos PortuáriosBRASIL

Bo HERMANSONDirector Comercial América LatinaSabik-Mobilis UNITED STATES

Roberto HERNANDESPresidenteSindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo BRASIL

121

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Ronaldo JACOBINARepórterJornal à TardeBRASIL

Ulisses JUNIORPresidenteSindicato Unificado dos Trabalhadores Portuários da BahiaBRASIL

Elber JUSTODirector ComercialMediterranean Shipping Company do BrasilBRASIL

Antõnio LAGODiretor Administrativo-FinanceiroEmpresa Maranhense de Administração PortuáriaBRASIL

Ana LAPAChefe SetorBahiatursaBRASIL

Victor LELLISAssistenteSecretaria Especial de PortosBRASIL

Marcelo LOBOGerente de Portos PúblicosAgência Nacional de Transportes AquaviáriosBRASIL

Julia LOMANTOCoordenadota de MarketingIntermaritima Termináis Ltda.BRASIL

Thiago LOPESGerente de MarketingMediterranean Shipping Company do BrasilBRASIL

122

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Demir LOURENÇODiretor ExecutivoWilson SonsBRASIL

Rodnéa LUCCHESITécnico de Administração e Controle PlenoLa Petrobras Transporte S.A.BRASIL

Candida LUCENAGerente ComercialIntermaritima Termináis Ltda.BRASIL

Elton LUCIANOTécnico AdministrativoInstituto de Seguridade SocialBRASIL

Mauricio LUZTécnico OperacionalLa Petrobrás Transporte S.A.BRASIL

Orlando MACHADOVice-presidente ExecutivoGrupo Coimex BRASIL

Osvaldo MAGALHÃESEngenheiroCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Najla MALUFAssessora Internacional.Agência Nacional de Transportes AquaviáriosBRASIL

João MARCOSAssessor TécnicoCaboto Comercial Marítima LtdaBRASIL

123

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Barbara MARQUESChefe De SetorBahiatursaBRASIL

André MARTINSAdvogadoAdministração dos Portos de Paranaguá e AntoninaBRASIL

Horacio MATOSDiretor de Gestão AdministrativaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Paulo MECCIAEngenheiroSenado FederalBRASIL

Mario MEDEIROSDiretor ComercialWilson SonsBRASIL

Manoel MEDRANODiretor ExecutivoIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

Orlando MELOEngenheiroCompanhia das Docas do Estado da Bahia BRASIL

Enrique MORALESGerente DesarrolloEmpresa Portuaria ValparaísoMEXICO

Telma MORAESCoordenador das Assessorias da PresidênciaCompanhia Docas do CearáBRASIL

124

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Aldo MOROZDirectorBuenos Aires Containers Terminal Services S. A.ARGENTINA

Maria MOSCOSOAssist. AtendimentoWilson SonsBRASIL

Michael MULLIGANPort facility Security OfficerFort Street Tourism VillageBELIZE

Daniel MURICYCoordenador ComercialIntermaritima Termináis Ltda.BRASIL

Alexandra NASCIMENTO JornalistaJornal Tribuna da BahiaBRASIL

Engracia NAZIAZENOGraduanda no Curso de DireitoFaculdade Baiana de Ciências-FabacBRASIL

Alfredo NETOTécnico de Sistemas PortuárioCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Assem NETOAdministradorNavegação OzielBRASIL

Franklin NETOAssuntos InstitucionaisSindicato Nacional da indústria de Componentes para Veículos AutomoBRASIL

125

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James NISBETDirector of Operations Fort Street Tourism VillageBELIZE

Juliana NOGUEIRAGerente ComercialIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

Paulo OLIVAAdministradorPolytradeBRASIL

José OLIVEIRAConsultor TécnicoPetrobras TransporteBRASIL

Maria OLIVEIRAEngenheiraAssociação de Pilotos e Proprietários de AeronavesBRASIL

Rildo OLIVEIRADiretor PresidenteServiço de Navegação, Portos e HidroviasBRASIL

Rose OLIVEIRAGerenteBahiatursaBRASIL

Jeziel PAMATOAdministrador do PortoPorto de ImbitubaBRASIL

Roberto PASSOSChefe da Administração GeralCaraíba MetaisBRASIL

126

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Esmeraldino PEREIRADiretorSpazio Projetos e Construções Ltda.BRASIL

Gilmar PEREIRAGerente ComercialCamargo CorrêaBRASIL

Marcelo PEREIRAEngenheiro IVCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Fernando PINHEIRORecepcionistaBahiatursaBRASIL

Aaury PIRESDiretorAdministração ContinentalBRASIL

Washington PIRESDiretor SecretarioCâmara de Comercio em Brasil do SalvadorBRASIL

Osanias PRIMODiretor SocialSindicato dos Portuários de CandeiasBRASIL

Ivo QUEIROZSupervisor da QualidadeWilson SonsBRASIL

Carlos QUEROLMiembro DirectivoAsociación de Despachantes de AduanaURUGUAY

127

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Maria RANGELGerente de FilialBrazshipping Maritima Ltda.BRASIL

Renilton REHENAssessor de Coord. e gestão PortuáriaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Monalisa REISRecepcionistaBahiatursaBRASIL

Luis RENE CANAANSenadorCongreso Nacional de la República REPULICA DOMINICANA

Flávia RIBEIROChefe Núcleo OperacionalCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Marelia RIVASResponsable América LatinaSOGETFRANCE

Renato ROCHACoordinmador de GestãoCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Jorge ROSAAssessorAgência Nacional de Transportes AquaviariosBRASIL

Carlos SÁAssessor EspecialEmpresa Maranhense de Administração PortuáriaBRASIL

128

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Ricardo SÀDiretor ComercialConstructora Andrade GutierrezBRASIL

Marcos SAITOProfessorFaculdade de Tecnologia de JahuBRASIL

Reinaldo SAMPAIODiretorFederação das Indústrias do Estado da BahiaBRASIL

Edvandro SANCHSCoordenador de OperaçõesWilson SonsBRASIL

Ivan SANTANNADiretor ExecutivoIntermaritima Terminais Ltda.BRASIL

Carlos SANTANNA FILHOAssessorSenado FederalBRASIL

Pablo SANTIAGOAssessor TécnicoAgência Nacional de Transportes AquaviáriosBRASIL

Vanessa SANTORecepcionistaBahiatursaBRASIL

Cíntia SANTOSPedagogaEmpresa PúblicaBRASIL

129

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Karla SANTOSCoordenadorSecretaria Especial de PortosBRASIL

Pedro SARDISuperintendente Comercial Intermaritima Terminais Ltda.BRASIL

José SARNODiretor de Infra-Estrutura e Gestão PortuáriaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Alberto SCHMIDTVice-presidenteIntermaritima Termináis Ltda.BRASIL

Carlos SILVAAssesorEstado Maior da Armada-Marinha do BrasilBRASIL

Domicio SILVAAdministrador do PortoAdministração do Porto de Maceió / CodernBRASIL

Eduardo SILVAAssessor da PresidênciaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Jamile SILVAEstagiáriaWilson SonsBRASIL

José SILVAAssessor de Política MarítimaDiretoria de Portos e CostasBRASIL

130

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Lívia SILVANYConsultora em Captação de EventosSalvador da Bahia Convention and Visitors BureauBRASIL

Wallace SIQUIERACapitão de Mar e GuerraMarinha do BrasilBRASIL

Marcos SOARESSecretário ExecutivoFederação Nacional das Empresas de Navegação MarítimaBRASIL

Luiz SORANIProfessor - Gerente do Estaleiro EscolaFaculdade de Tecnologia de JahuBRASIL

Luiz SOUZAPresidenteSindicato dos Portuários de Candeias BahiaBRASIL

Ricardo SPROESSERDiretor ComercialLibra TerminaisBRASIL

André STURAROCoordenador da Secretaria ExecutivaCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Henrique TABOADADiretor TécnicoConstrutora Taboada LtdaBRASIL

Victor TABOADAEstagiárioConstrutora Taboada LtdaBRASIL

131

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Michel TACHYDiretor de Infra-estrutura Aquaviaria.Ministério dos Transportes.BRASIL

Paulo TANNENBAUMCoordenadorSecretaria Especial de PortosBRASIL

Tereza TORRESChefe de SetorBahiatursaBRASIL

Francisco VALADARESConsultor em Logística de TransportesBASERVIÇOSBRASIL

Itamar VALKADARESCoordenadora da Comissão técnica de Garantia AmbientalCompanhia das Docas do Estado da BahiaBRASIL

Fábio VALLADÃOSuperintendente do Porto do Rio de JaneiroCompanhia Docas do Rio de JaneiroBRASIL

José VANTINEPresidenteVantine SolutionsBRASIL

Antonio VIANACoordenador-SuplenteComissão Estadual de Segurança Publica nos Portos do Estado de São PauloBRASIL

Paulo VILLADiretor ExecutivoAssociação de Usuários dos Portos da BahiaBRASIL

132

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Adriana VIRGILIOAnalista de MarketingMediterranean Shipping Company do BrasilBRASIL

José WENDLERGerente LogísticaBahia Pulp BRASIL

André ZANINDiretor ExecutivoFederação Nacional das Agências de Navegação MarítimaBRASIL

Ruy ZIBETTIDiretor de Desenvolvimento EmpresarialAdministração dos Portos de Paranaguá e AntoninaBRASIL

SECRETARÍA DE LA REUNIÓN / MEETING SECRETARIAT

Carlos M. GALLEGOSSecretario Comisión Interamericana de PuertosOrganización de los Estados Americanos

Carlos CAÑAMEROConsultorComisión Interamericana de PuertosOrganización de los Estados Americanos

133

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ANEXO BLISTA DE DOCUMENTOS / LIST OF DOCUMENTS

Número de Documento/ Document Number

Título/Title Idioma/Language

CIDI/CIP/doc.1/07 Lista Preliminar de Documentos Textual

CIDI/CIP/doc.1/07 rev.1 Lista de Documentos Textual

CIDI/CIP/doc.2/07 Proyecto de Temario E, I, P, F7

CIDI/CIP/doc.2/07 rev.1 Temario E, I, P, F

CIDI/CIP/doc.3/07 Proyecto de Calendario E, I, P, F

CIDI/CIP/doc.3/07 rev.1 Calendario E, I, P, F

CIDI/CIP/doc.4/07 Lista Preliminar de Participantes Textual

CIDI/CIP/doc.4/07 rev.1 Lista de Participantes Textual

CIDI/CIP/doc.5/07 Informe de la Secretaría, 2006 - 2007 E,

CIDI/CIP/doc.6/07 Información sobre los Comités Técnicos Consultivos (CTC)

E, I

CIDI/CIP/doc.7/07Estado de Cumplimiento del Acuerdo de Cooperación y Asistencia Mutua entre

las Autoridades Portuarias Interamericanas

E, I

CIDI/CIP/doc.8/07 Recomendaciones para la gestión de los Comités Técnicos Consultivos (CTC)

E, I

CIDI/CIP/doc.9/07 Informe sobre el cumplimiento del Plan de Acción de la CIP 2004-2007

E, I

CIDI/CIP/doc.10/07 Estado Financiero de los Proyectos de la

CIP 2006-2007E, I

CIDI/CIP/doc.11/07 Proyecto de Presupuesto E, I

7 E = Español, I = English, P= Português, F = Français

134

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CIDI/CIP/doc.12/07 Anteproyecto Plan de Acción de la CIP 2008-2011

E, I, P, F

CIDI/CIP/doc.13/07 Propuesta de la Revista CIP 2008-2009 E, I

CIDI/CIP/doc.14/07 Informe Final de la I Reunión Extraordinaria de la CIP

(Algeciras, España)

E, I

CIDI/CIP/doc.15/07 Informe Final de la II Conferencia sobre Protección Portuaria

(Puerto La Cruz, Venezuela)

E, I

CIDI/CIP/doc.16/07 Informe de la I Conferencia sobre Protección Ambiental Portuaria(Ciudad de Panamá, Panamá)

E, I

CIDI/CIP/doc.17/07 Informe del Presidente del Comité Ejecutivo, 2006 - 2007

E, I, P

CIDI/CIP/doc.18/07 Informe del Presidente del CTC sobre Control de la Navegación, 2006-2007

(Argentina)

E

CIDI/CIP/doc.19/07 Report of the Chair of the TAG on Port Security (United States)

I

CIDI/CIP/doc.20/07 Informe del Presidente del CTC sobre Operaciones Portuaria, 2006-2007

(México)

E

CIDI/CIP/doc.21/07 Informe del Presidente del CTC sobre Protección Ambiental Portuaria, 2006-

2007(República Bolivariana de Venezuela)

E

CIDI/CIP/doc.22/07 Informe de la Subcomisión de Presupuesto y Finanzas

E, I, P

CIDI/CIP/doc.23/07 Informe de la Subcomisión de Evaluación de los Comités Técnicos

Consultivos

E, I, P

CIDI/CIP/doc.24/07 Informe de la Subcomisión de Credenciales

E, I, P

CIDI/CIP/doc.25/07 Proyecto de Resoluciones E, I, P, F

135

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CIDI/CIP/doc.25/07 rev. 1 Resoluciones E, I, P, F

CIDI/CIP/doc.26/07 Informe de la Subcomisión del Proceso Electoral

E, I, P

CIDI/CIP/doc.27/07 Informe Final E, I, P, F

CIDI/CIP/Inf.1/07 Projetos para o desenvolvimento portuário do Brasil

(Apresentado por Pedro Brito)

P

CIDI/CIP/Inf.2/07 El Papel de los puertos en el comercio internacional

(Presentado por Mariano Navas)

E

CIDI/CIP/Inf.3/07 Supply Chain Security and Trade Facilitation

(Presented by Pascal Ollivier)

I

CIDI/CIP/Inf.4/07 Gestão portuária por resultados(Apresentado por José Roberto Correia

Serra)

P

CIDI/CIP/Inf.5/07 Ínter modalismo férreo portuario(Presentado por Julián Maganto)

E

CIDI/CIP/Inf.6/07 Perspectivas dos terminais privados no Brasil

(Apresentado por Fernando A. Brito Fialho)

P

CIDI/CIP/Inf.7/07 Competitividad y logística(Presentado por Francisco Pastrana)

E

CIDI/CIP/Inf.8/07 Conexão por hidrovias de Brasil com América Latina

(Apresentado por Alex Oliva)

P

CIDI/CIP/Inf.9/07 Desenvolvimento da cidade e porto: Caso bem sucedido de Lisboa

(Apresentado por João de Sousa)

P

CIDI/CIP/Inf.10/07 Código Verde de conducta para la E

136

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gestión portuaria en Centroamérica(Presentado por María Isabel

Fernández)

CIDI/CIP/Inf.11/07 Planos de contingência de saúde nos portos

(Apresentado por Antonio M. Ferreira Neto)

P

CIDI/CIP/Inf.12/07 Plan maestro del Canal de Panamá(Presentado por Rodolfo Sabonge)

E

CIDI/CIP/Inf.13/07 Impacto económico y logístico en la navegación y el comercio exterior de la

ampliación del Canal de Panamá(Presentado por Ricardo Sanchez)

E

CIDI/CIP/Inf.14/07 Portos fluviais do Brasil: Diretrizes e estratégias para o seu desenvolvimento

(Apresentado por Luís E. García)

P

CIDI/CIP/Inf.15/07 Desarrollo de las terminales para cruceros: experiencia de México

(Presentado por Alejandro Avalos T.)

E

CIDI/CIP/Inf.16/07 Aperfeiçoamento da dragagem no Brasil

(Apresentado por Jose C. Amorím)

P

CIDI/CIP/Inf.17/07 Modelo en la gestión de calidad en puertos

(Presentado por Emilio Aliaga)

E

ANEXO C

137

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RELATÓRIODA SUBCOMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS COMITÊS TÉNICOS

CONSULTIVOS

Durante a Primeira Sessão da V Reunião da Comissão, celebrada em Salvador, Bahia, com data de 11de setembro de 2007, a Comissão criou a Subcomissão de Avaliação do Funcionamento dos Comitês Técnicos Consultivos.

A Subcomissão foi criada por proposta do Presidente da Reunião, com o objetivo de avaliar o funcionamento dos CTC, vigentes, estudar as propostas de criação de novos CTC, propor os CTC que estarão vigentes no período de 2008-2009.

Esta Subcomissão foi presidida pela delegação do Uruguai e integrada pelas delegações de Argentina, Equador, Estados Unidos, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela.

A Subcomissão realizou, durante o desenrolar da Reunião, suas sessões de trabalho e nestas ficaram acordadas as seguintes recomendações:

1. Avaliação do Funcionamento dos CTC

De acordo com os informes apresentados pelos Presidentes de cada um dos CTC manifestando o desejo de continuar suas atividades, faz-se necessário realizar as seguintes avaliações:

CTC de Operações

Destacamos de seu informe o trabalho realizado e o suporte financeiro brindado pelos membros associados que concordam plenamente com a estrutura que devem possuir tais órgãos assessores.

Por sua vez, faz-se necessário também apontar as seguintes considerações:

a) Dispersão dos temas encomendadosb) Necessidade de delimitar atividadesc) Transformar sua denominação para CTC de Logística e Competitividade

CTC de Controle da Navegação e CTC de Proteção Meio-ambiental

O desmembramento que se efetuou ao dividi-lo em dois CTC, que começaram a trabalhar de forma separada, provocou a limitação de seus objetivos particulares ao exercício de 2006/2007 o que não lhes permitiu avaliar e identificar adequadamente suas prioridades e constituir um grupo razoável de membros associados que lhe dê suporte financeiro.

CTC de Proteção Portuária (Segurança)

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Este CTC cumpriu satisfatoriamente seus objetivos e, na matéria que lhe compete, conseguiu assessorar o Comitê Executivo para que promovam duas conferências hemisféricas no período avaliado. Porém, apesar do trabalho realizado, se observa um decréscimo dos membros associados o que debilita o objetivo que estabelece a estrutura da CIP.

2. Recomendações para o melhor funcionamento dos CTC

A subcomissão resolveu acolher as sugestões apresentadas pela Secretaria que se verificam no Documento CIDI/CIP/Doc.08/07 e que estabelecem uma série de alinhamentos tanto gerais como específicos para os escritórios das presidências dos CTC, para os países membros associados, com a finalidade de melhorar o gerenciamento destes órgãos assessores da CIP e conquistar a participação ativa de todos os seus integrantes.

3. Proposta dos CTC que estarão vigentes para o período 2008-2009

A Subcomissão resolveu recomendar que se mantenham para o próximo período os mesmos quatro CTC, considerando a modificação de nome do CTC de Operações.

Em conseqüência os CTC que se manterão são os seguintes:

a) CTC de Logística e Competitividadeb) CTC de Controle da Navegaçãoc) CTC de Proteção Meio-ambientald) CTC de Proteção Portuária (Segurança)

Salvador, Bahia, 13 de setembro de 2007

ANEXO D

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RELATÓRIODA SUBCOMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS

Durante a Primeira Sessão da V Reunião da Comissão, celebrada em Salvador, Bahia, com data de 11 de setembro de 2007, a Subcomissão de Orçamento e Finanças.

A Subcomissão foi criada por proposta do Presidente da Reunião, com o objetivo de avaliar o Informe sobre os Estados Financeiros dos Projetos da CIP para o período 2006-2007 e considerar o Projeto de Orçamento para o biênio 2008-2009.

Esta Subcomissão foi presidida pela delegação do Chile e integrada pelas delegações de Barbados, Brasil, Guatemala, Haiti, Peru, República Dominicana e São Vicente e Granadinas.

A Subcomissão realizou suas sessões de trabalho durante o desenrolar da V Reunião e firmou acordo sobre as seguintes recomendações:

Aprovar o Informe sobre os Estados Financeiros dos Projetos da CIP para o período 2006-2007 verificável no documento CIDI/CEDIP/Doc.11/07.

Aprovar a Proposta de Orçamento para o biênio 2008/2009, considerada no orçamento CIDI/CEPID/Doc.11/07.

Estabelecer uma contribuição anual de US$ 6.000 por País membro.

Instar aos países membros para que cumpram pontualmente com os pagamentos das contribuições, dando especial ênfase àqueles que possuem pagamentos pendentes.

Suspender os benefícios derivados dos projetos que se financiem com recursos do Programa Portuário, a partir de 1 de julho de 2008, a todo país que falte com o pagamento de referida contribuição por mais de um ano e até que regularizem sua situação.

Instruir à Secretaria que remeta a notificação de pagamento por via ordinária às autoridades diplomáticas com cópia às autoridades portuárias acreditadas perante a CIP.

Instruir à Secretaria para que sejam feitos reajustes anuais no orçamento 2008/2009 do Programa Portuário da CIP que incluam as tendências observáveis nos ingressos, bem como incrementos de até 20% nos registros de gastos relativos à capacitação, com vistas a manter um fundo operativo equivalente aos gastos de um exercício.

Instruir a Secretaria para que nos próximos informes seja incluído o Documento de Certificação da Auditoria.

Salvador, Bahia, 13 de setembro de 2007

ANEXO E

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RELATÓRIODA SUBCOMISSÃO DE CREDENCIAIS

Durante a Primeira Sessão da V Reunião da Comissão, realizada em Salvador, Bahia, no período de 11 a 14 de setembro de 2007; a Comissão criou a Subcomissão de Credenciais. A Subcomissão foi criada por proposição do Presidente da Reunião, com o objeto de verificar as credenciais das delegações participantes da reunião.

Esta Subcomissão foi presidida pela delegação de Jamaica e integrada pelas delegações de Belize, Costa Rica, Honduras e Paraguai.

A Subcomissão realizou sua sessão de trabalho na qual estabeleceu a seguinte recomendação:.

Aprovar sem observações, as Credenciais apresentadas pelos representantes dos vinte e cinco países membros participantes da Reunião, cuja lista com os respectivos nomes se adjunta no Anexo ao presente relatório, devidamente assinada pelos integrantes da Comissão, presentes ao ato supracitado.

Salvador, Bahia, 13 de setembro 2007

141

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ANEXO F

RELATÓRIODA SUBCOMISSÃO DO PROCESSO ELEITORAL

Tendo em conta que na V Reunião da Comissão Interamericana de Portos (CIP) tem que se levar a cabo um processo de eleição dos 15 Estados Membros que tem de intregrar o Comitê Executivo da CIP para o período 2007-2009, na Primeira Sessão Plenária dessa reunião, o día 11 de setembro de 2007, em Salvador, Bahia, Brasil à proposota do Presidente, foi criada a Subcomissão de Processo eleitoral. Suas principais funções foram: (i) Velar pela transparência do processo eleitoral; (ii) Supervisar as fases de votação para a eleição dos membros do Comitê, e do seu escrutínio, e; (iii) dar fé dos resultados do mesmo.

Esta Subcomissão esteve presidida pela delegação de El Salvador (Carlos Borja) e integrada pela delegações de Bahamas (Anthony Allens) e Canadá (Derrick Milburn).

A Subcomissão cumpriu com seus mandatos a quinta-feira 13 de setembro de 2007, em horas da tarde, quando foram elegidos os 15 Estados Membros que incluiem-se na folha adjunta e que esta precisamente avalizada e assinada pelos membros de este subcomitê.

142

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