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LEI MUNICIPAL 0383/2014 De 30 de outubro de 2014 “Dispõe sobre o Plano Diretor e o Processo de “Planejamento do Município de Nova Iguaçu de Goiás e outras providências.” O Prefeito Municipal de Nova Iguaçu de Goiás, Estado de Goiás, no uso regular de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal Aprovou e ele sanciona a seguinte Lei. TITULO I DOS CONCEITOS CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1. Fica instituído o Plano Diretor do Município de Nova Iguaçu de Goiás, compreendendo as normas, os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação, com apoio na Constituição da República Federativa do Brasil, em especial nos seus artigos 30, 182 e 183, na Lei Federal n.º 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, na Constituição do Estado de Goiás e na Lei Orgânica do Município. Art. 2. Esta Lei dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Nova Iguaçu de Goiás e estabelece princípios, diretrizes e proposições para o planejamento, desenvolvimento e gestão do território do Município, nos termos da Lei Federal 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.

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LEI MUNICIPAL Nº 0383/2014 De 30 de outubro de 2014

“Dispõe sobre o Plano Diretor e o Processo de “Planejamento do Município de Nova Iguaçu de Goiás e dá outras providências.”

O Prefeito Municipal de Nova Iguaçu de Goiás, Estado de Goiás, no uso regular de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal Aprovou e ele sanciona a seguinte Lei.

TITULO I

DOS CONCEITOS

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1. Fica instituído o Plano Diretor do Município de Nova Iguaçu de Goiás, compreendendo as normas, os princípios básicos e as diretrizes para sua implantação, com apoio na Constituição da República Federativa do Brasil, em especial nos seus artigos 30, 182 e 183, na Lei Federal n.º 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, na Constituição do Estado de Goiás e na Lei Orgânica do Município.

Art. 2. Esta Lei dispõe sobre o Plano Diretor do Município de Nova Iguaçu de Goiás e estabelece princípios, diretrizes e proposições para o planejamento, desenvolvimento e gestão do território do Município, nos termos da Lei Federal 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.

§ 1° O Plano Diretor Municipal é instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento municipal, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município.

§ 2° O Plano Diretor de Nova Iguaçu de Goiás deve ter suas disposições e prioridades observadas para a formulação do Plano Plurianual Municipal - PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e da Lei do Orçamento Anual - LOA.

Art. 3. O Processo de Planejamento Municipal é integrado pelos

seguintes instrumentos legais: I. lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu de Goiás;

II. Lei do Plano Diretor;

III. Lei do Perímetro Urbano;

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IV. lei do Uso e Ocupação do Solo;

V. lei do Código de Obras;

VI. lei do Código de Posturas;

VII. lei de Zoneamento;

VIII. lei do Parcelamento do Solo Urbano;

IX. lei do Plano Plurianual -PPA;

X. lei de Diretrizes Orçamentária - LDO;

XI. lei Orçamentária Anual - LOA;

Parágrafo único. Leis complementares poderão vir a integrar o Plano Diretor Municipal de Nova Iguaçu de Goiás, desde que tratem do ordenamento e desenvolvimento sustentável do território.

Art. 4. O Plano Diretor Democrático do Município de Nova Iguaçu de Goiás, na condição de elemento básico do processo de implantação da política territorial urbana e rural, cumprindo a premissa constitucional da garantia das funções sociais da propriedade e da cidade, prevê:

I. Diretrizes e orientações para redefinição das leis urbanísticas em vigor;

II. Diretrizes e orientações para a elaboração de planos, programas e projetos setoriais;

III. A instituição do macrozoneamento municipal;

IV. A instituição dos instrumentos de política territoriais urbanos e rurais indicados pelo Estatuto da Cidade, e.

§ 1º A Função Social da Propriedade é cumprida quando a propriedade atende às exigências fundamentais de ordenação do município, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social, considerando a geração e distribuição de riqueza, ao equilíbrio ambiental e ao patrimônio histórico-cultural.

§ 2º A Função Social da Cidade é cumprida quando direciona os recursos e a riqueza de forma justa, de modo a combater as situações de desigualdade econômica e social.

CAPITULO II

DOS OBJETIVOS GERAIS DO PLANO DIRETOR

Art. 5. São objetivos gerais do Plano Diretor do Município de Nova

Iguaçu de Goiás:

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I. garantir a participação da sociedade nos processos de

planejamento de gestão urbana e territorial;

II. instituir mecanismos de controle social para o

acompanhamento da execução da política urbana;

III. integrar as políticas públicas setoriais com base nacompreensão das dinâmicas sociais, ambientais, econômicas e culturais locais, considerando as diferenças internas do município e sua inserção na região;

IV. utilização sustentável do território municipal, de acordocom as orientações para localização e o funcionamento das atividades econômicas e demais usos, e de acordo com as orientações para a ocupação do uso do solo urbano;

V. garantir a justa distribuição dos benefícios e ônusdecorrentes do processo de urbanização, recuperando e transferindo para a coletividade a valorização imobiliária decorrente da ação do Poder Público;

VI. prevenir distorções e abusos na utilização econômica dapropriedade, coibindo o uso especulativo de imóveis urbanos como reserva de valor, que resulte na sua subutilização ou não utilização, de modo a assegurar o cumprimento da função social da propriedade;

VII. adequar o processo de concentração à capacidade de

suporte do meio físico, potencializando a utilização das áreas providas de infraestrutura;

VIII. proteger as nascentes e cursos d'água do Município dosimpactos ambientais causados pela atividade humana, em especial naquilo que afeta a qualidade e distribuição de água potável para a população urbana;

IX. promover o equilíbrio entre a proteção, e ocupação das

áreas de mananciais;

X. garantir a acessibilidade universal, entendida como oacesso de todos a qualquer ponto do território, garantindo o atendimento às necessidades das pessoas portadoras de deficiência;

XI. estimular parcerias entre os setores público e privado emprojetos de urbanização e de transformação dos espaços públicos, atendendo às funções sociais do Município;

XII. ampliar as alternativas de transporte intermunicipal,

melhorando o transporte de passageiros e de cargas;

XIII. elevar a qualidade ambiental, por meio da proteção e da

recuperação do meio-ambiente natural e construído;

XIV. contribuir para a construção e difusão da memória eidentidade, por intermédio da proteção do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Cultural, Paisagístico, Arqueológico e Documental de Nova Iguaçu de Goiás, utilizando-o como meio

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de desenvolvimento sustentável;

XV. fortalecer a gestão ambiental local, visando o efetivo

monitoramento do meio ambiente;

XVI. estimular parcerias com instituições de ensino e pesquisavisando a solução de problemas locais e regionais, bem como a formulação de soluções tecnológica e ambientalmente adequadas às políticas públicas municipais;

XVII. estimular o planejamento regional, por intermédio dacooperação e articulação com os demais Municípios que fazem divisa com Nova Iguaçu de Goiás, contribuindo para uma gestão integrada;

XVIII. estimular a diversificação da produção rural, garantirsistema viário adequado, proteger o território da degradação ambiental.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES

Art. 6. Para fins de aplicação desta lei ficam estabelecidas as

seguintes definições:

I. ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: É a possibilidade de

acesso aos serviços e espaços públicos a toda comunidade.

II. ACESSIBILIDADE: Possibilidade e condição dealcance para utilização, com segurança e autonomia, aos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, às edificações, aos transportes e aos sistemas e meios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou mobilidade reduzida.

III. ADENSAMENTO URBANO: Ocupação dos espaçosurbanos em conformidade com os parâmetros urbanísticos estabelecidos no Plano Diretor e leis correlatas.

IV. AMBIENTE URBANO: Meio constituído pelas vias

públicas, edificações e todos os equipamentos que compõem o cenário urbano.

V. ÁREA EDIFICÁVEL: É a área obtida a partir da áreatotal do imóvel contida na matrícula subtraindo-se área de servidão, faixas de drenagem, áreas de preservação permanente, áreas de reservas florestais e áreas de vias.

VI. ÁREA DE RISCO: São áreas sujeitas a diversos tipos deriscos, como: inundação, erosão, contaminação de recursos hídricos, do solo e subsolo, deslizamento, etc.

VII. ÁREA DE UTILIDADE PÚBLICA: É a área reservadaem um parcelamento do solo e integrada ao Patrimônio Público Municipal por ocasião de seu registro, destinada à implantação de equipamentos comunitários.

VIII. ÁREA PÚBLICA: Qualquer propriedade integrante do

Patrimônio Público Municipal.

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IX. CIDADE: Refere-se à área urbana delimitada pelo

perímetro urbano da Sede Administrativa do Município de Nova Iguaçu de Goiás.

X. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: É o índicecalculado pela relação entre a área da edificação e a área do lote ou gleba. Os valores estabelecidos nesta lei em cada macrozona para coeficientes de aproveitamento básico, máximo e mínimo, determinam o intervalo em que a Lei Municipal de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo poderá variar ao regulamentar o uso e a ocupação em cada zona.

XI. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO:

Aquele estabelecido para a Macrozona, entendido como o maior índice de construção permitido sobre o lote, sem considerar a possibilidade de recepção de potencial construtivo de outro imóvel ou, a aplicação do instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir.

XII. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÁXIMO:Aquele estabelecido para a Macrozona, entendido como o maior índice de construção permitido sobre o lote, já considerado os acréscimos resultantes da recepção de potencial construtivo de outro imóvel ou, a aplicação do instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir.

XIII. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÍNIMO:Aquele estabelecido para a Macrozona, entendido como o menor índice de construção admitido sobre o lote, inferior ao qual estará sujeito à aplicação de dispositivos de indução à ocupação.

XIV. CONDOMÍNIO URBANÍSTICO: Divisão de gleba oulote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação e áreas de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, podendo haver abertura de vias internas de domínio privado.

XV. DIRETRIZ: Ampla linha de ação, que indica a direçãoque deve ser seguida para atingir o objetivo, segundo as estratégias traçadas.

XVI. EQUIPAMENTO COMUNITÁRIO: Equipamentospúblicos de apoio à comunidade para fins de educação, cultura, saúde, esporte, lazer, administração pública, segurança e assistência social.

XVII. EQUIPAMENTO URBANO: São equipamentospúblicos de serviços e de atendimento coletivo, tais como as escolas, creches, hospitais, postos de saúde, centro de reabilitação, abrigos para idosos, prefeitura, secretarias municipais e estaduais, postos policiais, cadeias, quartéis, garagens públicas, rodoviárias, praças, parques, ginásios, quadras, feiras cobertas entre outros.

XVIII. ESTRATÉGIA: Articulação de diversos aspectos,fundamentais ao desenvolvimento do município, visando obter um resultado desejado.

XIX. IMÓVEL URBANO NÃO EDIFICADO: Imóvel cujocoeficiente de aproveitamento seja igual à zero, desde que seja juridicamente possível a edificação, pelo menos para uso habitacional.

XX. INFRAESTRUTURA BÁSICA: É o conjunto de redes eserviços públicos constituídos por rede de abastecimento de água, rede coletora de esgoto,

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rede de galerias de águas pluviais, rede de energia elétrica, abertura e pavimentação das vias públicas e execução de meio-fio.

XXI. INFRAESTRUTURA MÍNIMA: Varia conforme tipo deparcelamento do solo urbano ou característica de ocupação do entorno já parcelado, no que se refere a rede de serviços públicos definida na infraestrutura básica.

XXII. INTERESSE PÚBLICO: Refere-se a todos os fatos outodas as coisas, que se entenda de benefício comum ou para proveito geral; ou que se imponham por uma necessidade de ordem coletiva; voltado ao bem comum.

XXIII. MATA CILIAR: qualquer formação florestal (vegetação)ocorrente na margem de nascentes e cursos d'água, que impede ou dificulta seu assoreamento.

XXIV. MEDIDAS: São ações que detalham como se conduzirdentro da diretriz.

XXV. MOBILIÁRIO URBANO: São elementos aparentes noespaço urbano tais como: painéis, elementos de sinalização urbana, elementos aparentes da infraestrutura urbana, cabinas telefônicas, caixas de correio, lixeiras, abrigos de pontos de ônibus, bancos, bancas de revista, etc.

XXVI. OCUPAÇÃO IRREGULAR: Ocupação de imóvelocorrida em desconformidade com a lei.

XXVII. PAISAGEM URBANA: É a forma com que a cidade seapresenta a seus habitantes e visitantes, se revela nos elementos formais da cidade: edificações, ruas, praças, avenidas, etc.

XXVIII. PARCELAMENTO DO SOLO: É o processo de divisãoou redivisão de uma gleba ou lote.

XXIX. PARCELAMENTO IRREGULAR: É todoparcelamento, não aprovado pela administração municipal, e/ou não registrado.

XXX. POLÍTICA PÚBLICA: São as linhas que norteiam asações públicas cuja finalidade é atender a coletividade.

XXXI. POTENCIAL CONSTRUTIVO: Representa aquantidade de área possível de se edificar sobre um lote urbano, medido através do coeficiente de aproveitamento máximo, básico e mínimo, nos termos da Lei de Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo Urbano.

XXXII. PRESERVAÇÃO: Conjunto de métodos, procedimentose políticas que visem a proteção a médio e longo prazo do patrimônio.

XXXIII. SERVIÇO PÚBLICO: É aquele prestado ou asseguradoà comunidade pela Administração Pública.

XXXIV. SITIOS DE RECREIO - local destinado a atividadesrecreativas, promoção de eventos, clubes de lazer, hotel fazenda e similares.

Parágrafo único. As definições específicas não compreendidas neste capítulo será elencado de acordo com a necessidade dentro dos temas e objetivos específicos desta lei.

CAPITULO IV DOS PRINCIPIOS

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Art. 7. O Plano Diretor do Município de Nova Iguaçu de Goiás rege-

se pelos seguintes princípios:

I. desenvolvimento sustentável da cidade;

II. preservação do meio ambiente;

III. preservação do patrimônio cultural;

IV. respeito à função social da cidade;

V. respeito à função social da propriedade;

Art. 8. Os princípios, acima alinhavados, deverão, obrigatoriamente, ser observados e respeitados nas decisões e ações de governo, conforme determina o § 1º do artigo 40 da Lei Federal n° 10.257/01.

SEÇÃO I

DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA CIDADE

Art. 9. Entende-se por desenvolvimento social aquele que é ambientalmente equilibrado, com crescimento econômico e com justiça social, visando garantir de forma equânime o bem-estar e a qualidade de vida da presente e futuras gerações.

Art. 10. É dever da administração pública, da iniciativa privada e de todos os cidadãos promover o desenvolvimento sustentável através da gestão ambiental no Município de Nova Iguaçu de Goiás.

SEÇÃO IIDA FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE

Art. 11. As funções sociais do Município de Nova Iguaçu de Goiás correspondem ao direito à cidade para todos os cidadãos, como interesse comum, o que compreende os direitos à terra urbanizada, à moradia, justiça urbana, ao saneamento ambiental, à infraestrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e acessibilidade, ao trabalho, à saúde, à educação e à cultura e ao lazer.

Art. 12. Para cumprir a sua função social, a propriedade deve garantir:I. a promoção da qualidade de vida e do meio ambiente, como forma

de promover saúde;II. a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo

de urbanização;III. a gestão democrática e participativa da comunidade;IV. o uso adequado à disponibilidade da infra-estrutura urbana de

serviços e equipamentos, atendendo aos parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento territorial descritos neste Plano e na Lei de Zoneamento do Uso e da Ocupação do Solo Urbano;

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V. a integração das políticas públicas de desenvolvimento urbano e rural;

VI. o incentivo à cooperação e diversificação econômica e cultural, visando ao crescente desenvolvimento do município e sua integração regional;

VII. a parceria do setor público com o setor privado e com as instituições de ensino superior nas ações municipais e regionais.

VIII. o respeito da vida social e ao direito de vizinhança;IX. a preservação, proteção e recuperação do ambiente natural e

construído.X. a oferta de infraestrutura, serviços e equipamentos públicos e

comunitários e a provisão do saneamento ambiental.

Art. 13. - Para os fins estabelecidos no art. 182 da Constituição Federal, não cumprem a função social da propriedade urbana, por não atenderem às exigências de ordenação da Cidade, os terrenos ou glebas totalmente desocupados, ou onde o coeficiente de aproveitamento mínimo não tenha sido atingido, sendo passíveis, sucessivamente, de parcelamento, edificação e utilização compulsórios, Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo e desapropriação com pagamentos em títulos, conforme prevê a Lei Federal nº 10.257/01.

TÍTULO II PROPOSTAS GERAIS

CAPITULO I DO PATRIMONIO AMBIENTAL E CULTURAL PROTEGIDO E CONSERVADO

Art. 14. O Plano Diretor Democrático de Nova Iguaçu de Goiás prioriza o desenvolvimento de forma sustentável para o Município à promoção do Patrimônio Ambiental e Cultural, visando sua proteção, recuperação e manutenção dos aspectos naturais, históricos e arqueológicos.

§ 1° São consideradas como bens naturais:I. unidades de conservação instituídas e a instituir;II. serras, morros e áreas alagáveis como as veredas;III. áreas de Proteção Permanente – APPs;IV. Áreas de amortecimento (transição) no entorno das unidades de

conservação.§ 2° São considerados como bens culturais de valores materiais e imateriais de

interesse:I. histórico;II. paisagístico;III. estético;IV. cientifico;V. arqueológico;VI. arquitetônico;VII. artístico;VIII. bibliográfico ou etnográfico;

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IX. cartográfico;X. ou por serem representativos das tradições e da identidade cultural

da população.Art. 15. Ficam definidas como diretrizes gerais para a implementação da

estratégia para o Patrimônio Ambiental e Cultural protegido e conservado as seguintes diretrizes gerais:

I. proteger os bens e os recursos naturais de maneira integrada a promoção da qualidade de vida do município;

II. compatibilizar a expansão e renovação dos ambientes urbanos com a proteção ambiental;

III. proteger as áreas de fragilidade ambiental e impróprias à ocupação;IV. desenvolver Programa de Educação Ambiental e Cultural que

tenha como finalidade sensibilizar e conscientizar a população da importância da conservação do Patrimônio Ambiental e Cultural;

V. capacitação do quadro técnico e operacional da administração pública ligada a fiscalização e conservação Patrimônio Ambiental e Cultural;

VI. recuperar as áreas degradadas em todo o território municipal, em especial aquelas localizadas nas áreas urbanas e as matas ciliares dos córregos que abastecem a cidade;

VII. compatibilizar, integrar e sobrepor as ações e programas de gestão e proteção ambiental;

VIII. incentivar a conservação, proteção e manutenção dos rios e lagos protegidos;

IX. garantir a reserva de áreas verdes em loteamentos urbanos e em parcelamentos rurais;

X. definir e criar áreas de lazer interligadas ao meio ambiente.XI. garantir a utilização sustentável dos recursos naturais e

conservação da biodiversidade.XII. fortalecer a identidade e diversidade cultural no Município pela

valorização do seu patrimônio cultural, incluindo os bens históricos, os costumes e as tradições locais.

XIII. integrar as políticas de desenvolvimento do turismo cultural, gerando trabalho e renda para a população.

XIV. implementar a gestão democrática do patrimônio cultural.

SEÇÃO I

DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

Art. 16. São instrumentos da Política do Meio ambiente do Município

de Nova Iguaçu de Goiás:

I. o Conselho Municipal do Meio Ambiente;

II. o Fundo Municipal do Meio Ambiente;

III. o Plano Municipal de Preservação e Recuperação

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Ambiental;

IV. as Conferências Municipais;

V. o Plano de Saneamento Ambiental;

VI. as Audiências Públicas;

VII. a Avaliação dos Impactos Ambientais e Análise de

Riscos; e

VIII. a Educação Ambiental.

SEÇÃO II

DO PLANO DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

Art. 17. O Plano de Preservação e Recuperação Ambiental do Município de Nova Iguaçu de Goiás objetiva indicar e priorizar os locais em que serão implementadas ações de preservação e recuperação ambiental, como recuperação de matas ciliares, demarcação de unidades de conservação e a criação de corredores ecológicos.

Parágrafo único. O Plano que trata a caput deste Artigo deverá priorizar as bacias hidrográficas onde são feitas as captações de água para abastecimento humano, em relação a ações de preservação e recuperação de matas.

Art. 18. São diretrizes para a elaboração do Plano de Recuperação e Preservação Ambiental do município as seguintes ações:

I. promover a educação ambiental e a conscientizaçãopública;

II. proteger as áreas de preservação permanente conformedefinidas na Lei Orgânica do Município;

III. garantir a cobertura vegetal e a arborização de vias eáreas públicas, de forma que todos os passeios públicos devem conter arborização assim definida:

a) todas as edificações com calçadas com largura igual ou superior a dois (dois) metros, a partir da testada do terreno, devem conter uma árvore de médio porte quando estiver do lado oposto a rede elétrica e deverá ser de pequeno porte quando tiver do mesmo lado da rede elétrica;

b) todas as edificações com calçadas com largura inferior a 2 (dois) metros e maior que 1,5 (um vírgula cinco) metros, a partir da testada do terreno, devem conter uma árvore de pequeno porte;

IV. a arborização deve ser locada de forma a não obstruir os

passeios;

V. a arborização deve ser locada conforme o determinado

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no Plano Municipal de Arborização e Paisagismo.

Art. 19. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente ficará responsável pela elaboração do Plano Municipal de Arborização e Paisagismo, pela sua implementação e orientação técnica sobre o plantio e espécies de vegetação apropriada a cada caso.

§ 1° Para implementação do Plano descrito no caput deste artigo

compreenderá as seguintes ações:

I. implementar ações a viabilizar a implantação de sistema

de áreas verdes e de lazer;

II. implantar um sistema que as sacolas plásticas nãodegradáveis sejam substituídas por sacolas de material biodegradável ou outro elemento similar, que prejudique menos o meio ambiente;

III. promover o manejo da vegetação urbana de forma a

garantir a proteção das áreas de interesse municipal e a diversidade biológica natural.

CAPITULO II DA INCLUSÃO TERRITORIAL E MORADIA DIGNA

Art. 20. A inclusão territorial e a moradia digna para todos os cidadão de Nova Iguaçu de Goiás deve expressar os anseios da comunidade e de uma cidade real e consolidada, não só a cidade que está regularizada do ponto de vista legal.

§ 1° Deve democratizar o acesso a terra e à moradia digna aos habitantes da cidade, com melhoria das condições de habitabilidade, preservação ambiental e qualificação dos espaços urbanos priorizando o interesse social.

§ 2° Aperfeiçoar o mecanismo de controle social e participação da sociedade nos processos de decisão, incluindo formulação, implementação e controle social e participação da sociedade nos processos de decisão, incluindo formulação, implementação e controle dos recursos públicos destinados à política habitacional.

SEÇÃO I DA POLÍTICA HABITACIONAL

Art. 21. A Política habitacional do Município de Nova Iguaçu de Goiás visa assegurar o direito social da habitação, abrangendo não apenas a moradia, mas também a oferta de infraestrutura, serviços e equipamentos públicos e comunitários.

Art. 22. A Secretaria Municipal de Ação Social ou secretaria que por ela responde é o órgão responsável pela elaboração e implementação da Política Habitacional do Município de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 23. Elaborar Plano Local de Habitação de Interesse Social -PLHIS, (em conformidade com a Lei 11.124 de 16 junhos de 2005) devendo conter proposta metodológica, diagnostico habitacional (quantitativo e qualitativo) sobre as

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necessidades habitacionais, quantificando e qualificando as demandas por moradia, regularização urbanística, jurídico-fundiária e de provisão; a definição de indicadores e de parâmetros para avaliação permanente das necessidades, das ações e da qualidade das intervenções; e o estabelecimento de critérios, prioridades e metas de atendimento em harmonia com o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS.

Art. 24. São instrumentos da Política Habitacional do Município de

Nova Iguaçu de Goiás:

I. plano Local de Habitação de Interesse Social - PLHIS;

II. conselho Municipal de Habitação de Interesse Social -

CMHIS;

III. fundo Municipal de Habitação de Interesse Social -

FMHIS;

IV. conferência Municipal de Habitação;

V. audiências Públicas;

VI. programas Habitacionais;

VII. regularização Fundiária;

VIII. serviço de Assistência Técnica e Gratuita para

Construção de unidades habitacionais às famílias de baixa renda;

IX. instrumentos Urbanísticos;

X. banco de Lotes.

Art. 25. A Secretaria responsável pela Habitação ficará responsável por atualizar permanentemente o quadro de demanda habitacional do Município.

Art. 26. A Política Habitacional do Município será desenvolvida com base nas seguintes diretrizes:

I. garantir o princípio da função social da propriedadeestabelecido na Constituição e no Estatuto da Cidade, respeitando-se o direito da população a permanecer nas áreas ocupadas, desde que estejam adequadas do ponto de vista socioambiental, preservando seus vínculos sociais com o território, o entorno e sua inserção

na estrutura urbana, considerando a viabilidade econômico-financeira das intervenções;

II. promover o atendimento à população de baixa renda,aproximando-o ao perfil do déficit qualitativo e quantitativo e com prioridade para a população com renda de até 3 salários mínimos;

III. promover e apoiar às intervenções urbanas articuladasterritorialmente, especialmente programas habitacionais, de infraestrutura urbana e saneamento ambiental, de mobilidade e de transporte, integrando programas e ações das

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diferentes políticas, visando garantir o acesso à moradia adequada e o direito à cidade;

IV. estimular os processos participativos locais queenvolvam a população beneficiária, especialmente nas intervenções de integração urbana e regularização fundiária;

V. atuação coordenada e articulada com os entes federativospor meio de políticas que apresentem tanto caráter corretivo, baseadas em ações de regularização fundiária, urbanização e inserção social; quanto preventivo, com ações voltadas para a ampliação e universalização do acesso à terra;

VI. garantir a função social da propriedade urbana e aregularização fundiária por meio de instrumentos urbanísticos legais, bem como a revisão da legislação urbanística, tendo em vista a ampliação do mercado formal de provisão habitacional;

VII. articulação entre as esferas de governos Federal, Estadual e Municipal à obtenção de recursos a serem aplicados em moradia e infraestrutura urbana e assegurar a gestão democrática das cidades.

VIII. definição da estruturação institucional do setorhabitacional e dos instrumentos de implementação da política habitacional;

IX. estabelecer linhas de ação que direcionam os recursos eos financiamentos para a área habitacional com Integração Urbana, objetivando a urbanização, regularização fundiária, inserção social e a integração da política de habitação à política de desenvolvimento urbano;

X. garantir o Direito à moradia, enquanto um direitoindividual e coletivo, previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Brasileira de 1988.

XI. elaborar Plano Local de Habitação de Interesse Socialobjetivando diagnosticar as necessidades habitacionais (quantitativas e qualitativas) do déficit habitacional do município;

XII. aplicar com rigor as determinações da Lei para impedirnovos parcelamentos e ocupações irregulares ou clandestinas no território do município de Nova Iguaçu de Goiás

XIII. estabelecer parcerias com setores públicos e privados;associações, instituições acadêmicas, produtores e fornecedores de materiais e insumos da construção civil para implementação de programas à construção de unidades habitacionais à famílias de menor renda;

XIV. apoiar a produção habitacional por meio decooperativismo e as formas associativas de ajuda mútua para produção de unidades habitacionais de interesse social;

XV. aplicação dos instrumentos urbanísticos legais em toda aextensão da área urbana de tal forma a regulamentar o uso e ocupação do solo de forma ordenada e sustentável;

XVI. universalizar as formas de acesso a habitação de

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interesse social à famílias se menor renda;

XVII. implementar os instrumentos urbanísticos legais de talforma a garantir recursos e investimentos para promoção de melhorias urbanas e produção de moradias populares, priorizando a habitação de interesse social.

SEÇÃO II DO BANCO DE LOTES

Art. 27. O Sistema de Banco de Lotes entrará em vigor a partir da aprovação desse Plano Diretor, onde fica definido que 12% (doze por cento) dos lotes pertencentes aos novos loteamentos aprovados após este projeto de Lei devem ser repassados a Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu de Goiás para a formação do Banco de Lotes que deverão atender, exclusivamente, a Programas de Habitação de Interesse Social.

SEÇÃO III DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

Art. 28. O Programa de Regularização Fundiária deverá identificar na

área urbana as áreas irregulares passiveis de regularização seguindo os seguintes critérios:

I. mapeamento e caracterização das áreas,

loteamentos/assentamento, considerados irregulares e clandestinos;

II. iniciar processo de regularização fundiáriaprioritariamente da área irregular identificada no mapa do histórico do parcelamento e situação fundiária por meio de instrumentos urbanísticos e jurídicos adequado;

III. elaborar e implantar projetos urbanísticos, casonecessário, à regularização de áreas irregulares conforme as especificidades de cada localidade;

IV. estabelecer os critérios de envolvimento da população,ou seja, da participação, necessários, à fundamentação dos trabalhos e a obtenção do objetivo proposto que é a regularização.

CAPITULO III

DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Art. 29. A estratégia de Desenvolvimento Econômico deveproporcionar a distribuição de oportunidades de trabalho e geração de emprego e renda emtodo território do município de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 30. O Desenvolvimento Econômico tem como base as seguintes

diretrizes:

I. garantir espaços para a regularização de atividades

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produtivas, conforme estabelecido no macrozoneamento; II. valorizar o potencial do município e suas características

presentes no território; III. dinamizar o potencial turístico do município,

principalmente na área do turismo ecológico e ruas; IV. requalificar espaços urbanos para implantação de

atividades de comércio e serviços;

V. apoiar pequenas e médias empresas com potencial decriar novas oportunidades de trabalho e renda, sobretudo para a população excluída do mercado formal;

VI. promover parcerias entre os setores públicos e privados

gerando dinamismo econômico em áreas estratégicas do território;

VII. promover a formação, treinamento e a qualidade demão de obra local com uso adequado de recursos provenientes do orçamento municipal, dos fundos federais e convênios com órgãos estaduais;

VIII. auxiliar na obtenção de crédito a baixo custo;IX. buscar orientações adequadas junto ao SEBRAE de

assessoria para a formação de associação e cooperativas;

X. promover a integração entre Nova Iguaçu de Goiás e osmunicípios da Região, buscando o desenvolvimento sustentável da produção agropecuária, da agroindústria, da agricultura familiar e das atividades de mineração na região;

XI. garantir a elaboração do Zoneamento EcológicoEconômico - ZEE prevendo o desenvolvimento das atividades de mineração e os impactos dessas atividades desenvolvidas no município vizinho de Alto Horizonte com efeitos no município de Nova Iguaçu de Goiás, como também as de agropecuárias e agro ecológicas;

XII. incentivar a promoção da produção de hortaliças

orgânicas;

XIII. incentivar a produção de bens e serviços de alto valor

agregado;

XIV. contribuir para a manutenção e o desenvolvimento dacondição do município à promoção da agropecuária e das atividades de turismo ecológico e rural;

XV. possibilitar a diversidade das atividades produtivas

(industriais e agropecuárias), comerciais, turísticas e de serviços no Município.

Parágrafo único. A Política de Desenvolvimento Econômico será implantada através de Planos Setoriais de Desenvolvimento Econômico contemplando os seguimentos das atividades de indústria, serviços, agropecuária e turismo, além do Plano de Regularização e Apoio às Atividades Econômicas.

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Art. 31. O Plano de Regularização e Apoio às Atividades Econômicas

tem como estratégia de elevação econômica os seguintes programas:

I. programa de Fortalecimento do Sistema Fiscal doMunicípio tendo como finalidade a garantia que o Sistema Tributário Municipal teráorganização e o pleno gerenciamento das atividades econômicas e da arrecadação Municipal;

II. programa de Estímulo à Geração de Emprego e Renda;III. programa de Regularização das atividades informais e

incentivos às cooperativas e associações; IV. programa do Crédito Solidário, que deverá dar apoio

financeiro e técnico às micro, pequenas e médias empresas.

Art. 32. O Plano de Desenvolvimento da Indústria com estratégia de elevação econômica dos seguintes programas:

I. programa de Incentivo a Instalação de Indústria na áreade atividades especiais de Nova Iguaçu de Goiás;

II. programa de Capacitação de Mão de obra local.

Art. 33. O Plano Setorial de Desenvolvimento do Comércio e

Serviço tem como objeto de elevação econômica os seguintes programas:

I. programa que estimule a oferta de Serviços e apresença de estabelecimentos comerciais em vários pontos no território municipal de modo a minimizar as diferenças regionais;

II. programa de Capacitação de mão de obra local.Art. 34. O Plano Setorial de Desenvolvimento da Agropecuária tem

como objeto de elevação econômica os seguintes programas:

I. programa da Lavoura Familiar que terá como objetivo aimplantação de lavouras orgânicas de hortaliças para as propriedades rurais e semiurbanas de pequeno porte;

II. Programa de Incentivo e Apoio as Formas Associativas eCooperativas de organização do trabalho e da produção rural;

III. programa de Apoio Técnico aos Produtores para umaadequada utilização dos recursos naturais e incentivar as práticas sustentáveis de produção rural;

V. programa de Crédito rural aos pequenos produtores.

Art. 35. O Plano Setorial de Desenvolvimento do Turismo tem como objeto de elevação econômica os seguintes programas:

I. programa de Requalificação e adequação urbanística do

território municipal para receber seus visitantes;

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II. programa Pontos do Turismo, que deverá mapear ospontos turísticos do município e traçar estratégias de desenvolvimento sustentável para cada ponto;

III. programa de capacitação de mão de obra local para

melhor receber o turista; IV. programa de Recuperação dos Pontos Turísticos com

interesse Histórico de Nova Iguaçu de Goiás.

Parágrafo único. Para atingir as metas do plano descrito no caput deste artigo, deve ser estimuladas parcerias entre Município de Nova Iguaçu de Goiás e os demais municípios vizinhos, em especial o de Alto Horizonte, Campinorte, Mara Rosa.

Art. 36. O Plano Setorial de Preservação do Patrimônio Cultural tem como objeto de elevação econômica os seguintes programas:

I. programa de Educação Patrimonial;II. programa de Recuperação e Manutenção do Patrimônio

Histórico e Artístico de Nova Iguaçu de Goiás;

III. programa de Divulgação e Inclusão do patrimôniohistórico, cultural e turístico no Município, em conformidade com a realidade da região à promoção de sua preservação.

CAPITULO IV DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Art. 37. O Poder Público Municipal terá como prioridade a inclusão social da população. Deverá adotar políticas públicas que promovam e ampliem a melhoria da qualidade de vida dos moradores de Nova Iguaçu de Goiás, atendendo às necessidades básicas e garantindo a fruição de bens e serviços socioculturais urbanos e a participação da população. Art. 38. A distribuição de equipamentos de atendimento público deve atender as necessidades regionais e as prioridades definidas nos planos setoriais a partir da demanda.

Art. 39. A implantação de equipamentos comunitários deve ser realizada prioritariamente nos bairros que ainda não contam com este tipo de serviço, priorizando os bairros que se encontram com maior adensamento e mais distantes da região central. Para tal implantação o mapa dos equipamentos de atendimento público servirá como referencia ajudar na orientação da implantação dos novos equipamentos comunitários, quando necessários, devendo ser considerado a distancia entre os equipamentos comunitários existentes com novo lugar a ser implantado os novos equipamentos comunitários, e ainda para a implantação deve ser levada em consideração a demanda por tal serviço como fatores indutores para a sua implantação.

SEÇÃO I DA EDUCAÇÃO

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Art. 40. As estratégias da educação objetivam implementar uma política educacional em consonância com o conjunto das políticas públicas, oferecendo aos cidadãos um sistema de educação eficaz em todos os níveis educacionais.

Art. 41. Para aplicação e implantação da política municipal de educação, observar-se-ão as diretrizes, as metas e os objetivos constantes dos programas estratégicos da promoção da educação, com ênfase nas seguintes diretrizes:

I. estruturação das unidades de ensino infantil, básico,fundamental, a ser dimensionada e distribuída de acordo com as exigências do ministério da educação e as necessidades locais, reivindicações da população, em consonância com o que determina a Lei Orgânica Municipal do município de Nova Iguaçu de Goiás;

II. promoção à implantação de unidades públicas de ensinoprofissionalizante, focada nas vocações econômicas e territoriais de Nova Iguaçu de Goiás;

III. inclusão social de pessoas com deficiências oumobilidade reduzida ou limitações no aprendizado;

IV. garantir a universalização do atendimento, a todas ascrianças e adolescentes ao ensino fundamental, com o propósito de implementar novo paradigma educacional, garantindo um projeto que considere a interlocução entre todos os envolvidos no processo educativo com vistas ao atendimento universal da educação;

V. implementação do Capitulo IV, Seção I da Educação,

Art. 122º da Lei Orgânica do município de Nova Iguaçu de Goiás, e como complementação as

reivindicações feitas pela comunidade por melhorias na infraestrutura e ensino ocorridas nas reuniões e audiências públicas realizadas no município de Nova Iguaçu de Goiás à elaboração do Plano Diretor;

VI. elaboração de um plano setorial para adequação dasescolas existentes de ensino infantil, básico e fundamental, às demandas geradas pela população por melhorias relativas a infraestrutura e a qualidade de ensino;

VII. instituição do Direito de Preempção, no sentido degarantir a aquisição de áreas potencialmente identificadas como de interesse para a implantação de unidades de ensino;

VIII. redefinição do código de obras e posturas, promovendo asua adequação a promoção da inclusão social, com destaque para as pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida.

IX. criar formas de integrar a educação de jovens e adultos àeducação profissional, preferencialmente num mesmo estabelecimento do ensino médio;

X. Elaborar um plano setorial de capacitação profissionalpara os trabalhadores de Secretaria da Educação;

XI. inclusão digital dos alunos com cursos de informática e

aquisição de equipamentos para as escolas.

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SEÇÃO II DA SAÚDE

Art. 42. A implantação dos programas estratégicos da promoção da

saúde tem como base as seguintes diretrizes:

I. estruturação das unidades de saúde pública, comequipamentos médicos hospitalares de tal forma a atender a demanda da população de Nova Iguaçu de Goiás em conformidade com as necessidades locais, considerando as unidades já existentes e o perfil epidemiológico do município;

II. implantação de sistema de coleta, tratamento e destino

final do lixo hospitalar;

III. adequação dos espaços dos postos de saúde, para oadequado armazenamento de lixo infectante e expurgo às exigências e normas da vigilância sanitária;

IV. promoção de construção de novas unidades de saúde em

locais estratégicos;

V. aquisição de equipamentos médicos hospitalares e uma

ambulância com UTI (Unidade de Tratamento Intensivo);

VI. Ampliação e modernização do sistema de captação,

tratamento e distribuição de água potável;

VII. universalizar o atendimento do serviço de coleta,

transporte e destino final dos resíduos sólidos - lixo;

VIII. estruturação de programas que promovam o acesso aosaneamento básico no município de Nova Iguaçu de Goiás, independente da existência ou não de sistema coletivo.

IX. garantir a universalização do atendimento à saúde, a

todos os habitantes de município;

X. programas de prevenção.

CAPITULO V DA MOBILIDADE URBANA E ACESSIBILIDADE

Art. 43. O tema Mobilidade Urbana e Acessibilidade tem como objetivo a garantia de inserção regional e a articulação plena de todo o território municipal, interligando todas as áreas urbanas e rurais.

Art. 44. Deve proporcionar a todos os cidadãos o pleno acesso aos espaços públicos, aos locais de trabalho, aos equipamentos e serviços sociais, culturais e de

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lazer. Art. 45. O Município de Nova Iguaçu de Goiás tem por objetivo

desenvolver uma política de Transporte, Trânsito e Mobilidade, em obediência às diretrizes de cada setor em consonância com Plano Diretor no o que se refere à qualidade quantidade desses serviços para garantia da qualidade de vida da população com os seguintes objetivos:

I. articular a gestão do uso do solo e da mobilidade urbana;II. diminuir os custos ambientais e socioeconômicos da

mobilidade urbana;

III. assegurar que os modos de transporte urbanos sejam complementares e combinados;

IV. evitar a existência de locais com falta de oferta deserviços e locais com excesso de oferta;

V. assegurar a eqüidade em relação ao uso da via e dos espaços públicos pelos cidadãos;

VI. racionalizar a circulação de veículos de transporte de bens e mercadorias e as operações de carga e descarga;

VII. e procurar tornar universal o direito à acessibilidade urbana;VIII. valorizar os pedestres, os ciclistas e o transporte coletivo na

organização do sistema viário;IX. criar O Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade.

Art. 46. O sistema viário municipal é formado pelo conjunto de vias públicas, tais como: ruas, avenidas, estradas, caminhos, vielas, passagens, calçadas, passeios, ciclovias e outros logradouros.

Art. 47. São definidas, para o efeito desta Lei, as seguintes categorias

funcionais de vias, descritas a seguir:

I. via Arterial é aquela de caráter estrutural para oMunicípio, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade e de acesso a outros municípios;

II. via Coletora é aquela de saída ou penetração aos bairros,com a função de canalizar o trafego das vias locais para as vias arteriais;

III. via Local é aquela que apresenta como principal função

o acesso aos lotes;

IV. ciclovia é aquela destinada a circulação de bicicletas;V. via e viela de pedestre são aquelas destinadas apenas à

circulação de pessoas e veículos autorizados quando sua largura comportar;

VI. calçada ou passeio é aquela destinada à circulação de

pessoas; VII. estrada rural é aquela destinada a atender às necessidades

de escoamento de produção, turismo, transporte escolar e acesso às comunidades rurais.

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Art. 48. O Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Nova Iguaçu de Goiás deverá garantir:

I. acessibilidade universal à cidade e aos serviçosessenciais pelas pessoas com mobilidade reduzida, especialmente portadores de necessidadesespeciais e idosos;

II. prioridade para o transporte público de pessoas,constituído por ônibus, veículos de transporte escolar, abrigos e terminais de ônibus;

III. requalificação e manutenção das vias;IV. projeto de sinalização vertical e horizontal viário para

orientação no trânsito; V. apresentar soluções para transporte de carga pesada,

desviando o fluxo de caminhões da malha urbana da cidade; VI. prevê a implantação de forma progressiva de ciclo vias e

ciclo-faixas nas avenidas principais; VII. garantir a participação do município nas instâncias de

decisões e gestão regional de transporte; VIII. implantar um sistema de sinalização vertical e horizontal

eficiente e padronizada.

CAPITULO VI

DO SANEAMENTO AMBIENTAL QUALIFICADO

Art. 49. A Política de saneamento ambiental tem como objetivo manter o meio ambiente equilibrado por meio da gestão ambiental, do abastecimento de água potável, da coleta e tratamento de esgoto sanitário, da drenagem das águas pluviais, da cobertura vegetal dos espaços urbanos e rurais, do manejo dos resíduos sólidos e do reuso das águas, promovendo a sustentabilidade ambiental do uso e da ocupação do solo.

Art. 50. A política de saneamento ambiental em atendimento as

política de sustentabilidade fica estabelecido as seguintes diretrizes:

I. universalização do acesso;

II. integralidade, compreendida como o conjunto de todas asatividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

III. abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpezaurbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;

IV. disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviçosde drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;

V. adoção de métodos, técnicas e processos que considerem

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as peculiaridades locais e regionais;

VI. articulação com as políticas de desenvolvimento urbano

e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental,

de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da

qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

VII. eficiência e sustentabilidade econômica;

VIII. utilização de tecnologias apropriadas, considerando a

capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

IX. transparência das ações, baseada em sistemas de

informações e processos decisórios institucionalizados;

X.

XI.

XII.eficiente dos recursos hídricos.

XIII.

controle social;

segurança, qualidade e regularidade;

integração das infraestruturas e serviços com a gestão

criar condições para proteção do meio ambiente urbano e

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rural local e combate a poluição, em qualquer de suas formas, observadas a legislação fiscalizadora Federal e Estadual;

XIV. estabelecer parcerias com os municípios vizinhos nasiniciativas de saneamento ambiental que possam beneficiar o Município de Nova Iguaçu de Goiás;

XV. realizar uma política municipal de controle de zoonoses;

XVI. cuidar da destinação de resíduos sólidos domiciliar à promoção da universalização dos serviços da coleta seletiva de lixo e da reciclagem, de maneira a diminuir a quantidade de resíduos sólidos à destinação final, minimizando os impactos ambientais;

XVII. assegurar sistema de drenagem pluvial, por meio de sistemas físico naturais e construídos, o esgotamento das águas pluviais em toda a área ocupada do Município, de modo a proporcionar a recarga do lençol freático, a segurança e o conforto aos seus habitantes;

SEÇÃO I

DOS NOVOS LOTEAMENTOS.

Art. 51. Para a abertura de novos loteamentos o empreendedor deve seguir as determinações da Lei nº 6.766 de 19 dezembro de 1979 e as alterações posteriores. E também de Lei municipal que definirá os preços públicos a serem cobrados dos empreendedores imobiliários pela implantação de loteamentos, para os quais são exigidas as redes de água, esgoto ou fossa séptica, galerias pluviais e pavimentação, os custos para ampliação dos serviços de tratamento de água e de tratamento de esgoto, proporcionais ao uso presumido pelo órgão técnico municipal competente.

Art. 52. O empreendedor responsável pela abertura de novos loteamentos deverá custear a implantação das redes de água, esgoto, galeria de águas pluviais e a pavimentação das vias por sua conta e responsabilidade, e não ficara livre de pagar pelo custo de ampliação dos serviços de tratamento de água e esgoto do município.

Art. 53. A política de saneamento ambiental tem como principais Planos Setoriais de Saneamento:

I. plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos;

II. plano Municipal de Esgotamento Sanitário;

III. plano Municipal de Drenagem Municipal;

IV. Plano Emergencial de Drenagem de Nova Iguaçu de Goiás.

TÍTULO III

DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

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Art. 54. Adotar uma lógica na ocupação do território que possibilite

otimizar a infraestrutura instalada, induzindo a ocupação dos vazios urbanos existentes e estabelecendo condições e critérios para expansão da malha urbana.

Art. 55. A política do ordenamento do território deve seguir as seguintes diretrizes:

I. proteção dos recursos naturais e paisagísticos disponíveis e do patrimônio cultural;

II. criação de oportunidades de geração de trabalho e renda;III. aumento da arrecadação municipal;IV. promoção do acesso a terra urbanizada à população e moradia

digna;V. garantir a mobilidade e acessibilidade da população em todo o

território do município;VI. promoção de melhorias na qualidade de vida da população.

Art. 56. Incentivar o adensamento da cidade nas áreas onde há infraestrutura adequada para ocupação por moradias e a existência de equipamentos e serviços urbanos necessários para a garantia de uma melhor qualidade de vida.

CAPITULO I

DO PERÍMETRO URBANO

Art. 57. O Plano Diretor regulamenta o Perímetro Urbano, definindo as áreas urbanas e as áreas rurais.

Art. 58. Foram adotadas como normativas para determinação do Perímetro Urbano de Nova Iguaçu de Goiás as seguintes questões:

I. as áreas dos bairros: Centro, Dona Quita, Novo Milênio, Bela Vista, Emília Araújo Barreto caracterizadas pela ocupação predominante residencial e comercial, já consolidadas e com atividades tipicamente urbanas;

II. áreas de expansão urbana R 05 - A1 (conforme representado) no mapa da regionalização urbana adjacente a malha urbana já consolidada) para uso e ocupação residencial e comercial de tal forma a induzir o crescimento ordenado da cidade e a otimização da infraestrutura existente;

III. áreas de expansão urbana R 05 - A2 (conforme representado no mapa da regionalização urbana em área descontinua da malha urbana já consolidada) para implantação de atividades especiais, indústrias de pequeno, médio e grande para o desenvolvimento e crescimento ordenado do segmento industrial na cidade de Nova Iguaçu de Goiás;

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IV. áreas de expansão urbana R 05 - A3 (conforme representado no mapa da regionalização urbana adjacente a malha urbana já consolidada) para uso e ocupação de Habitação de Interesse Social - HIS.

V. a taxa de crescimento de Nova Iguaçu de Goiás com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE e Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento - SEPLAN e Superintendência de Estatísticas, Pesquisa e Informação - SEPIN, à realização de uma estimativa de crescimento populacional por um período de 10 anos.

VI. a delimitação de uma área (conforme representado no mapa do perímetro urbano proposto) a qual define o perímetro urbano, caracterizada por atividades com predominância tipicamente urbanas para o uso residencial, comercial, atividades especiais e áreas de preservação e recuperação ambiental.

Art. 59. O projeto de Lei do perímetro urbano com seus limites devidamente caracterizados e delimitados deve seguir as orientações do mapa da regionalização da área urbana e mapa do perímetro urbano proposto, para sua regulamentação. Para que a elaboração da Lei do perímetro urbano esteja em consonância com os objetivos propostos pela comunidade, ao redigir o texto o mesmo deverá estar rigorosamente em conformidade com as orientações e os princípios estabelecidos no macrozoneamento urbano para sua fundamentação e instituição da nova área do perímetro urbano da cidade de Nova Iguaçu de Goiás de acordo com as diretrizes estabelecidas no mapa da regionalização da área urbana e mapa do perímetro urbano proposto, conforme a delimitação da área - polígono, representada no mapa do perímetro urbano proposto que incorpora os bairros: Centro; Dona Quita; Novo Milênio; Bela Vista; Emília Araújo Barreto e as áreas de expansão urbana R 05 - A1 para uso e ocupação residencial e comercial, R 05 -A2 para implantação de atividades especiais, R 05 - A3 para a ocupação de Habitação de Interesse Social - HIS e R - 04 áreas de preservação e recuperação ambiental como área urbana. Para posteriormente ser apresentada a Câmara dos Vereadores no prazo máximo de até 60 dias, a contar após a data de aprovação desta Lei.

Art. 60. Até a aprovação do projeto de Lei do perímetro urbano fica válido a área delimitada e representada no mapa do perímetro urbano proposto como área urbana. O que caracteriza que a expansão urbana não pode ultrapassar esses limites.

Art. 61. Fica definido como perímetro urbano da cidade de Nova Iguaçu de Goiás as áreas que pertencem aos bairros: Centro; Dona Quita; Novo Milênio; Bela Vista; Emília Araújo Barreto e as áreas de expansão urbana R 05 - A1 para uso e ocupação residencial e comercial, R 05 - A2 para implantação de atividades especiais, R 05 - A3 para a ocupação de Habitação de Interesse Social - HIS e R - 04 áreas de preservação e recuperação ambiental como área urbana. Conforme mostrado em mapa.

Art. 62. Aplicam-se na área urbana as legislações urbanísticas especificas para a regulamentação e desenvolvimento ordenado e sustentável do município, tais como:

I. lei de uso e ocupação do solo;

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II. lei de código de obras;

III. lei de código de posturas.

Art. 63. A delimitação da área urbana está representada graficamente no mapa do perímetro urbano proposto do município de Nova Iguaçu de Goiás.

SEÇÃO I DAS ÁREAS DE EXPANSÃO URBANAS

Art. 64. A área de expansão urbana corresponde a uma área especifica destinada ao crescimento ordenado e sustentável da cidade, que são:

I. áreas de expansão urbana R 05 - A1 para uso e ocupação residencial e comercial destinadas ao crescimento ordenado da cidade e a otimização da infraestrutura existente;

II. áreas de expansão urbana R 05 - A2 para desenvolvimento e crescimento ordenado e sustentável do segmento industrial na cidade de Nova Iguaçu de Goiás;

III. áreas de expansão urbana R 05 - A3 para uso e ocupação de Habitação de Interesse Social - HIS.

IV. a delimitação da área de expansão urbana define os espaços para ocupação ordenada e sustentável da cidade por segmento.

Art. 65. São de responsabilidade do empreendedor imobiliário a implantação de sistema de ligação em rede de água tratada, energia elétrica, pavimentação do sistema viário com meio-fio, sarjeta e rede de galerias de captação de águas pluviais e ainda a implantação de rede de esgoto ou fossa séptica nos novos loteamentos.

CAPITULO II

DA ESTRATÉGIA DA GESTÃO URBANA

Art. 66. O município deve manter o desenvolvimento e o controle social sobre as políticas, os planos, os programas e as ações públicas, por meio de uma metodologia estruturada na participação popular e parceiras entre o poder público, empresas privadas e sociedade civil, com base em diretrizes e estratégias à promoção da gestão urbana.

Art. 67. São estratégias de gestão urbana:

I. promover a reestruturação institucional e administrativa da administração pública municipal;

II. implementar o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Territorial e um sistema de informações;

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III. incentivar as parcerias entre os poderes Municipal, Estadual e Federal;

IV. valorizar a participação social, a capacitação dapopulação e a formação de uma comunidade participativa;

V. criar o Conselho da Cidade;

VI. promover cursos de reciclagem e capacitação de funcionários da administração pública municipal.

VII. promover a reestruturação institucional, administrativa e de capacitação funcional da administração pública municipal.

CAPITULO III

DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL

Art. 68. As diretrizes estratégicas relativas à Gestão de Planejamento territorial tem por objetivo promover canais de comunicação entre os munícipes e os dirigentes municipais, garantindo de forma transparente, dinâmica, flexível e contínua a gestão e aplicação das políticas urbana, rural e regional. Ficará criado, no prazo máximo de 360 dias, a partir da aprovação dessa Lei, a criação do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Territorial de caráter permanente e dinâmico com objetivo de:

I. incorporar a comunidade na definição e gestão das políticas municipais relacionadas à dinâmica de ocupação do território;

II. analisar as políticas e investimentos públicos;

III. implantar um processo contínuo de monitoramento das diretrizes e propostas previstas pelo município;

IV. prever e estimular o processo de gestão democrática e participativa, garantindo uma gestão integrada, envolvendo poder executivo, legislativo, judiciário e a sociedade civil;

V. monitorar a aplicação dos instrumentos do Plano diretor e do Estatuto da cidade, especialmente daqueles previstos pelo artigo 182, §4, da Constituição Federal;

VI. conduzir a política urbana de acordo com as diretrizes previstas na lei Orgânica Municipal e leis complementares incorporando e ampliando a participação de setores organizados da sociedade e da população;

VII. articular a política urbana às demais políticas setoriais, promovendo a integração entre secretarias e autarquias municipais e a cooperação com os governos Federal, Estadual e com os municípios vizinhos no planejamento e gestão das questões de interesse comum;

VIII. integração das políticas de planejamento territorial a processos participativos à elaboração e execução do Plano Plurianual - PPA, Lei de

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Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA;

IX. viabilizar parcerias com iniciativa privada no processo de urbanização compatível com a observância no que a Lei n. 10.257 de 10 julho de 2001 -Estatuto da Cidade regulamenta no que se refere a função social da cidade e da propriedade com vistas ao interesse coletivo;

Art. 69. O Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Territorial será composto por:

I. conselho responsável pela habitação;

II. pelos Fundos Municipais de Desenvolvimento Urbano e de Habitação destinados à captação e gestão de recursos;

III. pelo Conselho da Cidade;

IV. secretaria responsável pelo planejamento urbano.

SEÇÃO I

DO CONSELHO DA CIDADE

Art. 70. Compete ao município criar o Conselho da Cidade órgão paritário, consultivo e deliberativo em matéria de política territorial; relativa ao planejamento municipal; composto por representantes do Poder Público e da sociedade civil, vinculado à Secretaria de Habitação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.

§ 1º Na sua atuação o Conselho da Cidade respeitará a autonomia constitucional dos Poderes Legislativo e Executivo, dos Conselhos Municipais em suas respectivas áreas de atuação, bem como as diretrizes da Política Municipal estabelecidas pela Lei Orgânica do Município.

§ 2º A Secretaria de Habitação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano deverá disponibilizar os recursos técnicos, administrativos e logísticos necessários ao seu funcionamento.

Art. 71. Compete ao Conselho da Cidade:

I. acompanhar a implementação do Plano Diretor e de suas Leis Complementares, analisando e aconselhando sobre questões relativas à sua aplicação;

II. propor a edição de normas municipais de direito urbanístico e manifestar-se sobre propostas de criação e de alteração da legislação pertinente ao desenvolvimento urbano;

III. emitir parecer sobre proposta de alteração das Leis que constituem o Plano Diretor;

IV. acompanhar a execução de planos e projetos de interesse do desenvolvimento urbano e rural;

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V. acompanhar a implementação dos instrumentos urbanísticos previstos no Plano Diretor;

VI. avaliar sobre as omissões e contradições da legislação urbanística municipal;

VII. acompanhar, avaliar e sugerir políticas e propostas elaboradas por segmentos sociais;

VIII. acompanhar e avaliar as políticas urbanas, nacional e estadual, e sua interferência com o Plano Diretor;

IX. propor ao Chefe do Poder Executivo a realização de conferências municipais da cidade a serem realizadas em caráter extraordinário;

X. propor ao Chefe do Poder Executivo a convocação para realização de audiências públicas;

XI. elaborar o regimento interno do Conselho, no qual deverá constar, no mínimo:

a. suas atribuições gerais;b. definição da periodicidade das suas reuniões;c. modo de indicação, eleição e nomeação de seus membros;d. procedimentos para nomeação de sua presidência e membros

representativos de segmentos sociais;e. procedimentos para a realização de sua sessão de instalação e posse;f. procedimentos para a operacionalização das suas atribuições;g. definição de parâmetros para a proposição da convocação das

conferências municipais de caráter extraordinário e de audiências públicas;§ 1o O Conselho da Cidade terá a seguinte estrutura:

I. Representantes Comunitários SetoriaisII. Secretaria Executiva.

§ 2o O Conselho da Cidade será composto por 16 (dezesseis) membros, de acordo com os seguintes critérios:

I. 08 (oito) representantes do Poder Público Municipal,indicados pelo Chefe do Poder Executivo, sendo um deles o Secretário Municipal de Habitação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano;

II. 08 (oito) representantes indicados pelos representantes Comunitários Setoriais.

§ 3º Cada segmento setorial indicará 02 (dois) membros para compor o Conselho da Cidade, que, obrigatoriamente, não poderá ser representante do Poder Público Municipal.

Art. 72. Fica estipulado o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de aprovação dessa Lei, o tempo máximo para implementação do Conselho da Cidade.

Art. 73. As atividades realizadas pelos membros do Conselho da Cidade e de seus representantes Comunitários Setoriais, não serão remuneradas, a qualquer título, sendo consideradas de relevância pública.

CAPITULO I

DO MACROZONEAMENTO

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Art. 74. O macrozoneamento municipal é a identificação das unidades espaciais do município, definindo suas características e indicando suas vocações, e o destino que o município pretende dar as diferentes áreas, em concordância com as diretrizes estratégicas que norteiam o Plano Diretor Participativo de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 75. O território do Município de Nova Iguaçu de Goiás fica dividido em:

I. Macrozona Rural;

II. Macrozona Urbana.

Parágrafo único. O Macrozoneamento visa possibilitar o desenvolvimento ordenado e sustentável, articulando políticas e integrando estratégias que possibilitará a otimização dos recursos e a gestão democrática do território.

SEÇÃO I

DA MACROZONA RURAL

Art. 76. A macrozona Rural caracteriza-se por áreas não ocupadas ou não prioritárias para ocupação por funções urbanas, sendo destinadas preferencialmente à proteção ambiental e às atividades da agropecuária;

Art. 77. A macrozona Rural do Município fica subdividida em:

I. Macrozona de Atividade Econômica Rural Sustentável;

II. Macrozona de Preservação e Recuperação Ambiental;

III. Macrozona de Preservação e Turismo Ecológico e Rural.

Art. 78. A Macrozona de Atividade Econômica Rural e Sustentável tem por objetivo consolidar padrões tecnológicos de produção agropecuária que racionalizem a utilização dos recursos ambientais.

Art. 79. A Macrozona de Preservação e Recuperação Ambiental tem por objetivo a preservação, conservação ou recuperação de áreas de relevante interesse ambiental, e; poderá ser identificada e delimitada após estudo específico.

Art. 80. A Macrozona de Preservação e Turismo Ecológico e

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Rural tem por objetivo promover o desenvolvimento regional integrado, através das atividades de preservação, turismo ecológico e rural compatíveis com a realidade local.

Art. 81. As macrozonas Rurais serão ainda subdivididas em áreas de uso e ocupação, de acordo com suas características e destinação, sempre em consonância com as diretrizes do Plano Diretor de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 82. As macrozonas Rurais estão representadas no Mapa das macrozonas da Área Rural.

SUBSEÇÃO I

DA MACROZONA DE ATIVIDADE ECONÔMICA RURAL SUSTENTÁVEL.

Art. 83. A macrozona de Atividade Econômica Rural Sustentável é composta pela Região R 01 a qual integra as propriedades com potencial agrícola, à criação de gado de corte e leite, grãos, suínos, aves e outros tipos de animais com relevo predominante entre 300 a 500 m de altitude.

Art. 84. Os objetivos da instituição desta macrozona são:

a) Incentivar a produção sustentável;

b) Promover o desenvolvimento sustentável das atividades rurais;

c) Viabilizar estudos técnicos para análise de outras atividades para a geração de emprego e renda, pautado no desenvolvimento econômico pelo uso sustentável do solo;

d) Participar de Arranjos Produtivos Locais e/ou Cadeia Produtiva;

e) Promover a preservação e a recuperação de todas as áreas verdes, nascentes, córregos e matas ciliares;

f) Promover parcerias entre empresas privadas e o poder público municipal para a mitigação dos impactos causados ao solo pelas grandes plantações;

g) Garantir o acesso do pequeno e médio produtor às

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técnicas eficientes de manejo do solo e uso racional dos recursos hídricos;

h) Realizar um estudo de viabilidade e projetos para que o município participe de Programas Nacionais e Estaduais relacionados ao desenvolvimento rural de forma a estimular a competitividade, aumentando assim, a oferta de emprego e renda.

Art. 85. São estratégias para o desenvolvimento desta macrozona a estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adequados.

a) Promover incentivo ao exercício das atividades rurais por meio de consórcios intermunicipais, parcerias público/privada, incentivos fiscais, cooperativismo e associativismo;

b) Capacitar os produtores rurais para o uso de técnicas “limpas”, possíveis de substituir o uso de agrotóxicos e outras substâncias químicas que apresentem riscos ao meio ambiente;

c) Firmar parcerias junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -ENAR, órgãos Federais e Estaduais para viabilizar recursos voltados para projetos de capacitação, preservação ambiental e de desenvolvimento econômico rural;

d) Melhorar as estradas de escoamento e manter a conservação por meio de parcerias com os produtores rurais, empresários e o poder público;

e) Viabilizar assessorias técnicas para elaboração de projetos, capacitações e demais atividades que se façam necessárias;

f) Oferecer subsídio aos pequenos produtores de grãos e leite por meio de incentivo fiscal e capacitação visando à inserção dos mesmos no mercado regional;

g) Estruturar o município para implementar o Arranjo Produtivo Local - APL;

h) Fortalecer/criar o Conselho Municipal;

i) Atuação do Conselho da Cidade à preservação das áreas de Preservação Permanentes;

j) Criação do Código Municipal de Meio Ambiente;

k) Estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adotados;

l) Preparar plano de contingência e ações preventivas de preservação ambiental;

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m) Projeto de cadastramento de todas as propriedades rurais,com diagnóstico socioeconômico;

n) Projeto de adequação de todo o sistema de estradas,manejo e controle das águas superficiais e sub-superficiais, das águas de lavoura e controle da qualidade das águas dos rios;

o) Projeto de saneamento ambiental rural, incluindo gerenciamento de resíduos domésticos, de agrotóxicos, e de criações de animais, bem como, efluentes domésticos rurais;

p) Projeto de educação para a gestão ambiental, formal e informal, para técnicos, produtores e comunidade;

q) Projeto de incentivo à produção agrícola, compreendendo diversificação da matriz produtiva rural, com ênfase nas cadeias produtivas de fruticultura, grãos, pecuária, suinocultura, avicultura e aquicultura;

r) Projeto de incentivo à agricultura orgânica que minimiza os impactos ambientais causados pelos implementos agrícolas;

s) Projeto de cultivo de espécies nativas adaptadas ao cerrado;t) Projeto de infraestrutura da unidade produtiva rural,

abrangendo habitação, construções rurais, energia, comunicação e saneamento.

Art. 86. Na sub-região R 01 macrozona de Atividade Econômica Rural Sustentável serão aplicados os seguintes instrumentos.

a) Plano de manejo sustentável prevendo as atividades que serão permitidas desde que não gerem impactos negativos e que contribuam para a sustentabilidade ambiental.

SUBSEÇÃO II DA MACROZONA DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL.

Art. 87. A área da Macrozona de Preservação e Recuperação Ambiental é composta pela Região R 03 que por sua vez se encontram dentro das Regiões R 01 e R 02 da área rural, são elas: as Nascentes, Córregos, Ribeirões, Veredas, Rios e suas Matas Ciliares, e ainda as áreas alagadiças, reserva legal, serras e morros.

Art. 88. Os objetivos da instituição desta macrozona são:

a) Recuperar e preservar as áreas de preservação ambiental;

b) Recuperar e preservar as matas ciliares de Rios, córregos, riachos, ribeirões, veredas, áreas verdes, áreas alagadiças, serras, morros e encostas que pertençam ao município;

Art. 89. São estratégias para a preservação e recuperação ambiental desta macrozona:

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a) Firmar parcerias junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, órgãos Federais e Estaduais para viabilizar recursos voltados para projetos de capacitação, preservação ambiental e de desenvolvimento econômico rural;

b) Viabilizar assessorias técnicas para elaboração de

projetos, capacitações e demais atividades necessárias à preservação do meio ambiente;

c) Fortalecer/criar o Conselho Municipal do Meio Ambiente;

d) Atuação dos Conselhos em prol da preservação

ambiental;

e) Criação do Código Municipal de Meio Ambiente;

f) Estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adotados;

g) Elaborar plano de contingência e ações preventivas de preservação ambiental;

h) Manejo e controle das águas superficiais e sub-

superficiais vindas de lavouras para o controle da qualidade das águas dos rios;

i) Plano de saneamento ambiental rural, incluindo gerenciamento de resíduos domésticos, de agrotóxicos, e de criações de animais, bem como, efluentes domésticos rurais;

j) Projeto de educação para a gestão ambiental, formal e informal, para técnicos, produtores e comunidade;

k) Desenvolver projeto de cultivo de espécies nativas adaptadas ao cerrado;

l) Projeto de educação ambiental à proteção à fauna e à flora à promoção de atividades para o reflorestamento de matas ciliares, reservas legais e reflorestamento energético;

Art. 90. Na Macrozona de Preservação e Recuperação Ambiental serão aplicados os seguintes instrumentos:

a) Plano de Conservação e Recuperação Ambiental.

SUBSEÇÃO III

DA MACROZONA DE PRESERVAÇAO E TURISMO ECOLOGICO E RURAL

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Art. 91. A Macrozona de Preservação e Turismo Ecológico e Rural é caracterizada pela predominância de áreas verdes e áreas de potencial turístico relevantes no município à exploração das atividades de turismo ecológico e rural sustentável.

Art. 92. Os objetivos da instituição desta macrozona são:

a) A exploração de atividades do turismo ecológico e rural considerando a aplicabilidade de técnicas à preservação e manutenção da área, de maneira a minimizar os impactos ao meio ambiente;

b) Estabelecer parceria com governos Municipal, Estadual e Federal para o desenvolvimento de projetos à geração de emprego e renda;

c) Executar Plano de Recuperação de Áreas Degradadas

permitindo sua reabilitação ambiental e a sua reinserção ao meio ambiente à exploração do turismo ecológico e rural;

d) Exploração das atividades de turismo ecológico e rural

para o fortalecimento da economia local de maneira sustentável.

Art. 93. São estratégias para o desenvolvimento desta macrozona:

a) Firmar parceria com SEBRAE à capacitação de mão de-obra local para a geração de emprego e renda;

b) Buscar apoio no Ministério do Turismo à implantação de estudos de viabilidade à exploração do turismo ecológico e rural no município;

c) Melhorar as estradas de escoamento e manter a

conservação por meio de parcerias com governos Municipal, Estadual e Federal;

d) Incentivar a elaboração de estudos para a identificação das potencialidades à exploração do turismo ecológico e rural ;

e) Implantar projeto de educação ambiental nas escolas com ênfase à exploração do potencial turístico local;

f) Elaborar plano de preservação e recuperação ambiental com o objetivo de estabelecer procedimentos que garantam a exploração do turismo ecológico e rural nas áreas de intervenção à extração de minério com vistas a sua reinserção ao meio ambiente;

g) Reestruturação institucional e administrativa da

prefeitura para melhorar a gestão sobre os instrumentos adotados;

Art. 94. Na Macrozona de Preservação e Turismo Ecológico e

Rural será aplicado os seguintes instrumentos:

I. Plano de Preservação e Recuperação Ambiental e

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identificação das potencialidades da área rural à exploração do turismo ecológico e rural, com vistas à Reabilitação das áreas degradadas e requalificação das áreas com potencial turístico; EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto do Meio Ambiente).

SEÇÃO II

DA MACROZONAS URBANA

Art. 95. As macrozonas urbanas caracterizam-se pela disponibilidade de oferta de infraestrutura, de maior densidade de ocupação e existência de condições físico naturais que favoreçam a urbanização tendo como objetivo o desenvolvimento da malha urbana, estão definidas da seguinte forma:

1. MACROZONA DE CENTRALIDADE ECONÔMICA.

2. MACROZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA.

3. MACROZONA PRIORITÁRIA PARA INVESTIMENTO PÚBLICO.

4. MACROZONA DE PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL.

5. MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA.

SUBSEÇÃO I

DA MACROZONA DE RECUPERAÇÃO E PROTEÇÃO AMBIENTAL

Art. 96. Fazem parte desta macrozona as áreas verdes, nascentes, córregos e matas ciliares, de relevância ambiental, que se encontram dentro do Perímetro Urbano do Município.

Art. 97. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:

I. Recuperação de áreas degradadas e preservação das áreas verdes, nascentes, córregos e matas ciliares;

II. Implantação de Parque ecológico;

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III. Preservação dos recursos naturais existentes dentro do perímetro urbano para a garantia de uma melhor qualidade de vida para a população local.

Art. 98. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona:

I. Criação de Programa de Recuperação Ambiental com previsão de todas as áreas prioritárias para recuperação ambiental, priorizando a(s) área(s) prevista para implantação de Parque Ecológico;

II. Estruturar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente para gerir com eficácia todas as atividades relacionadas a proteção do meio ambiente.

III. Criar sistema de gestão das áreas pertencentes a está macrozona.

IV. Reestruturar o Fundo Municipal do Meio Ambiente e efetivar a fiscalização com rigor para que se cumpram as diretrizes estabelecidas para essa macrozona.

V. Aplicar a legislação com rigor à preservação e

recuperação ambiental para minimizar os impactos causados ao meio ambiente.

VI. Buscar pareceria entre governos para a implementação de projetos de educação ambiental para a obtenção de melhores resultados em curto prazo.

Art. 99. Na Macrozona de Recuperação e Preservação Ambiental serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana:

I. Definir o ZONEAMENTO, onde deverá estádeterminado as taxas de ocupação, adotando uma taxa de ocupação igual a 0% (zero) da área do terreno contido na área de preservação dos córregos, nascentes e matas ciliares localizados dentro do perímetro urbano, com exceção as destinadas a instalação de equipamentos públicos de lazer. As áreas destinadas ao lazer público deverão possuir uma ocupação máxima de 10% tendo uma área de permeabilidade de 90%.

II. Definir no Zoneamento as áreas que poderão ter taxa de ocupação de 10% e as que não poderão ser ocupadas de forma alguma.

III. Em toda a extensão da Macrozona de Recuperação Ambiental deve ser permitida a instalação de parques urbanos e é admitidos somente a instalação de equipamentos urbanos de lazer e respeitando a taxa de ocupação, índice de permeabilidade e uso admitido.

IV. Redefinição do Uso do Solo do município de acordo com as Macrozonas definidas pelo Plano Diretor.

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V. Elaborar o Plano Municipal de Recuperação e Preservação Ambiental que deverá estar em concordância com o Plano Municipal de Arborização e Paisagismo.

VI. Buscar parcerias público-privadas.

VII. Instituir o Direito de Preempção nas áreas de interesse público.

VIII. Instituir a Licença Ambiental para atividades previstas na Resolução n°. 237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA;

SUBSEÇÃO II

DA MACROZONA PRIORITÁRIA PARA INVESTIMENTO PÚBLICO.

Art. 100. A MACROZONA PRIORITÁRIA PARA

INVESTIMENTO PÚBLICO é composta pelas quadras: Quadra 01 (completa); Quadra 08(completa) ; Quadra 13 (completa) ; quadra 05 (menos os lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 07 (menos os lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 12 (menos os lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 16 (menos os lotes 12, 13, 14, 15) ; BAIRRO: DONA QUITA Quadra 01 (completa) ; Quadra 02 (completa) ; Quadra 03 (completa) ; Quadra 04 (completa) ; Quadra 05 (completa) ; Quadra 06 (completa) ; Quadra 07 (completa) ; Quadra 08 (completa); BAIRRO: NOVO MILÊNIO Quadra localizada na rua 1º de janeiro esquina com rua Mato Grosso, lotes 01 a 46 ; Quadra localizada na Avenida Goiás esquina com São Paulo, lotes 01 a 28 ; Quadra localizada na Avenida Goiás esquina com rua Tocantins, lotes 1 a 13 e 15 a 27 ; Quadra localizada na rua Minas Gerais esquina com rua Tocantins, lotes 1 a 26; BAIRRO: BELA VISTA Quadra 01 (completa) ; Quadra 02 (completa) ; Quadra 50 (completa) ; Quadra 51 (completa) ; Quadra 52 (completa) ; Quadra 53 (completa) ; Quadra 54 (completa) ; Quadra 55 (completa) ; Quadras 43 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 44 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 45 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 46 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 47 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 48 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; Quadras 49 (menos os lotes 1, 2, 3, 4) ; BAIRRO: EMÍLIA ARAUJO BARRETO Quadras 01 (menos os lotes 1, 2, 3, 14, 15, 16) ; Quadras 02 (menos os lotes 1, 2, 3, 14, 15, 16) ; Quadra 03 (completa) ; Quadra 04 (completa) ; Quadra 05 (completa) ; Quadra 06 (completa), é composta por bairros que apresentam taxa de ocupação acima de 80% relativamente bem ocupados.

Art. 101. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:

I. Implantar de forma satisfatória a infraestrutura e os serviços de saúde, educação e lazer;

II. Diminuir a desigualdade no que se refere a

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infraestrutura e serviços.

Art. 102. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona:

I. Priorizar e implantar a infraestrutura, como apavimentação, sistema de rede de esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, sarjetas e meio-fio.

II. Melhoria das habitações precárias.

III. Melhorar arborização, paisagismo e calçadas, fazendo as adaptações necessárias para o uso adequado do deficiente físico, conforme o definido no Plano de Arborização e Paisagismo Municipal.

IV. Implantar, melhorar e ampliar, equipamentos de serviços públicos.

V. Criar áreas de lazer.

VI. Estruturar a administração pública municipal para garantir a aplicação dos instrumentos.

VII. Viabilizar recursos junto aos governos Estadual e Federal para a construção e melhorias de habitações.

VIII. Viabilizar junto aos governos Estadual e Federal recursos para a implantação das melhorias na infraestrutura.

Art. 103. Na Macrozona Prioritária para Investimento Público serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana:

a) Redefinir o Uso e Ocupação do Solo e adotar os índices de permeabilidade, mínimo de 20% para uso residencial comercial e misto, taxa de ocupação de 50% para residencial e 70% para comercial e misto. O índice de ocupação deverá ser de 1 (uma) vez a área do terreno. Os recuos devem obedecer ao seguinte:

Recuo frontal – 5 (cinco) metros para todos os pavimentos.Recuo lateral – 2 (dois) metros para todos os pavimentos.Recuo fundo – 0 (zero) metro para o térreo e 2 metros para os demais.

No caso de edificações de uso comercial, o recuo frontal poderá servir de estacionamento descoberto, e os recuos laterais e de fundo do pavimento térreo poderão ser supridos.

b) Definir edificações com altura máxima permitida de 6 metros na somatória dos pés direitos ou máximo de 2 (dois) pavimentos;

c) Código de Edificaçõesd) Código de Uso e ocupação do Solo;

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e) Código de Posturas;f) Plano de Estruturação Urbana;g) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;h) Desapropriação com Pagamentos da Dívida Pública;i) Regularização Fundiária;j) Direito de Preempção;k) Consórcio imobiliário;l) Cobrar a Licença Ambiental. De acordo com Resolução n°.

237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente –CONAMA;m) Zoneamento urbano, definindo qual é o tipo de

usopermitido e os índices e taxas de ocupação e taxas de permeabilidade;n) Aplicar a Utilização Compulsória e Imposto Progressivo

no Tempo para as áreas que constarem como não edificadas ou subutilizadas nocadastro municipal;

o) Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;

SUBSEÇÃO IIIDA MACROZONA DE CENTRALIDADE ECONÔMICA.

Art.104. A MACROZONA DE CENTRALIDADE ECONÔMICAé composta pelas áreas (lotes) do BAIRRO CENTRAL das seguintes quadras: Quadra 04 (lotes 01, 02, 03); Quadra 05 ( lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 07 (lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 12 (lotes 12 ,13 ,14, 15) ; Quadra 06 (lotes 1.2.3.4) ; Quadra 15 (lotes 1, 2, 3, 4, 5) ; Quadra 16 (lotes 12, 13, 14, 15) ; Quadra 20 (lotes 12 ,13, 14, 15) ; Quadra 19 (lotes 1, 2, 3, 4, 5); Quadra 24 (lotes 12, 13 14, 15) ; Quadra 25 ( lotes 1, 2, 3, 4, 5); Quadra 29( lotes 11, 12, 13, 14) ; Quadra 28 (completa) ; Quadra 30 (completa) ; Quadra 31 (lotes 11, 12, 13, 14) ; Quadra 34 (lotes 13, 14, 15, 16) ; Quadra 33 (lotes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 21, 22) ; Quadra 36 (lotes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 18, 19) ; Quadra 37 (lotes 14, 15, 16,1 7) ; Quadra 38 ( lotes 1, 2, 3, 4, 5, 6, 18, 19); Quadra 39 (completa) ; Quadra 40 (completa), fazendo parte também dessa macrozona as áreas (lotes) do BAIRRO BELA VISTA os Lotes 1,2,3,4 das quadras 43; 44; 45; 46; 47; 48; 49; o que exerce influência em toda a área do município.

Art. 105. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:a) Dinamizar e diversificar o comércio existente.b) Consolidar o seu potencial do comercio, tanto no âmbito local

como regional.c) Fortalecer sua vocação comercial local e regional.

Art. 106. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona:

a) Melhorar a infraestrutura como a instalação de sistema de rede de esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e construção de calças em conformidade com as normas de acessibilidade para os portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida;

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b) Melhorar arborização, paisagismo e calçadas, fazendo as adaptações necessárias para o uso adequado do portador de necessidades especiais;

c) Melhorar e ampliar as escolas, serviços de saúde e biblioteca municipal.

d) Requalificar as áreas de lazer, principalmente as praças estruturar a administração pública municipal para garantir a aplicação dos instrumentos.

e) Viabilizar junto aos governos Estadual e Federalrecursos para a implantação da infraestrutura;

f) Melhoria no trânsito, sempre priorizando o pedestre,principalmente nas vias de maior fluxo.

g) Criar forma de pavimentação, calçamento e espaço de circulação específico para pedestre, para que se propicie o maior conforto para os transeuntes.

h) Melhoria da segurança.i) Criar Programa municipal para Melhoria do aspecto visual das

edificações.

Art. 107. Na Macrozona de Centralidade Econômica serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana:

a) Redefinir o Uso e Ocupação do Solo e adotar os índices de permeabilidade, mínimo de 15% para uso residencial, comercial e misto, taxa de ocupação de 50% para residencial e 70% para comercial e misto. O índice de ocupação deverá ser de 1(um) vez a área do terreno. Os recuos devem obedecer ao seguinte:

Recuo frontal – 5 (cinco) metros para todos os pavimentos no caso de uso residencial e fica suprimido o recuo frontal para edificações comerciais de até 2 (dois) pavimentos, a partir daí segue 5 metros de recuo.

Recuo lateral – 1,5 (um vírgula cinco) metros, para primeiro e segundo pavimentos e 2 metros para os demais.

Recuo fundo – 0 (zero) metros para o térreo e 2 (dois) metros para os demais.

Fica suprido um dos recuos laterais, desde que não entre em conflito ao Código de Edificações, onde devem ser observadas a ventilação e iluminação dos ambientes

. No caso de edificações de uso comercial, o recuo frontal

poderá servir de estacionamento descoberto, e os recuos laterais e de fundo do pavimento térreo poderão ser supridos.

No Uso do Solo definir edificações com altura máxima permitida de 12 metros na somatória dos pés direitos ou máximo de 4 (quatro) pavimentos.

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b) Redefinir o Código de Edificações em conformidade com as normas aqui apresentadas;

c) Código de Uso e ocupação do Solo;d) Código de Posturas;e) Plano de Estruturação Urbana;f) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;g) Desapropriação com Pagamentos da Dívida Pública;h) Regularização Fundiária;i) Direito de Preempção;j) Consórcio imobiliário;k) Definir o Zoneamento urbano, qual é o tipo de uso

permitido e os índices de taxas de ocupação e taxas de permeabilidade. Definir no zoneamento as áreas que serão estritamente misto ou comercial;

l) Aplicar a Utilização Compulsória e ImpostaProgressivo no Tempo para as áreas que constarem como não edificadas ou subutilizadas no cadastro municipal;

m) Licença ambiental para atividades previstas naResolução n°. 237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA;

n) Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;o) Transferência do Direito de Construir, aplicado

principalmente nas edificações que apresentam interesse histórico e cultural.SUBSEÇÃO IVDA MACROZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA

Art. 108. A MACROZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA é composta pelas áreas que pertencem ao BAIRRO CENTRAL, a Quadra onde se localiza o Campo de futebol e a quadra ao lado, sendo a quadra do campo de futebol localizada na Rua Monteiro Lobato e a quadra ao seu lado se localiza na Rua Monteiro Lobato esquina com a Hugo Valadão; A Quadra localizada na Rua Hugo Valadão esquina com Rua café filho, onde se localiza a escola municipal e o CRAS ; Quadra 20 (menos os lotes 12,13,14,15) ; Quadra 24 (menos os lotes 12,13,14,15) ; Quadra 29 (menos os lotes 11,12,13,14); Quadra 31 (menos os lotes 11,12,13,14) ; Quadra 34 (menos os lotes 13,14,15,16); Quadra 37 (menos os lotes 14,15,16,17); Quadra 42 (completa) ; Quadra 41 (completa) ; Quadra 04 (menos os lotes 1,2,3,); Quadra 05 (menos os lotes 1,2,3,4) ; Quadra 11 (completa); Quadra 15 (menos os lotes 1,2,3,4,5); Quadra 19 (menos os lotes 1,2,3,4,5); Quadra 23 (menos os lotes 1,2,3,4,5); Quadra 28 (completa); Quadra 30 (completa); Quadra 33 (menos os lotes 1,2,3,4,5,6,7,21,22); Quadra 36 (menos os lotes 1,2,3,4,5,6,18,19); Quadra 39 (completa); Quadra 40 (completa); Quadra 03 (completa); Quadra 02 (completa); Quadra 10 (completa); Quadra 09 (completa); Quadra 14 (completa) Quadra 18 (completa); Quadra 22 (completa); Quadra; 27 (completa); Quadra 26 (menos os lotes 5,6,7,8,9,10); Quadra 25 (completa) Quadra 21 (completa); Quadra 17 (completa); Quadra 13 (completa). Caracteriza-se por concentrar os equipamentos e serviços públicos e comércios.

Art. 109. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:

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a) Otimização da infraestrutura e recursos públicos para a requalificação urbana.

Art. 110. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona:

a) Incentivar o desenvolvimento à diversificação de atividades econômicas em prol do desenvolvimento sustentável.

b) Criar oportunidades de novos negócios e promover a atividade econômica;

c) Qualificar o ambiente urbano;d) Melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pedestres de

veículos;e) Estruturação institucional e administrativa da prefeitura

para melhor atender as necessidades da população à promoção da qualificação urbana.Art. 111. Na Macrozona de Requalificação Urbana serão

aplicados os seguintes instrumentos da política urbana:

a) Parcerias público-privadas para adequação da infraestrutura (ruas, calçadas e rede de coleta de esgoto e de drenagem pluvial) e qualificação da paisagem e do ambiente urbano (arborização, urbanização de praças e outros);

b) Regularização fundiária de áreas irregulares;c) Ocupação Compulsória e Imposto Progressivo no Tempo

para as áreas que constarem como não edificadas ou subutilizadas no cadastro municipal;d) Desapropriação com pagamentos da dívida pública;e) Direito de preempção para áreas que, no anteprojeto

(minuta) do Plano Diretor de Nova Iguaçu de Goiás forem identificadas como áreas de interesse público;

f) Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança - EIV para atividades que ocasionem conflitos de trânsito, poluição sonora, olfativa e visual;

g) Licença ambiental para atividades previstas naResolução n°. 237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA;

h) Redefinir o Uso e Ocupação do Solo e adotar os índices de permeabilidade, mínimo de 15% para uso residencial comercial e misto, taxa de ocupação de 50% para residencial e 70% para comercial e misto. O índice de ocupação deverá ser de 1 (um) vez a área do terreno. Os recuos devem obedecer ao seguinte:

Recuo frontal – 5 (cinco) metros para todos os pavimentos no caso de uso residencial e fica suprimido o recuo frontal para edificações comerciais de ate 2 (dois) pavimentos, a partir daí segue 5 metros de recuo.

Recuo lateral – 1,5 (um vírgula cinco) metros, para primeiro e segundo pavimentos e 2 metros para os demais

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Recuo fundo – 0 (zero) metros para o térreo e 2 (dois) metros para os demais.

No caso de edificações de uso comercial, o recuo frontal poderá servir de estacionamento descoberto, e os recuos laterais e de fundo do pavimento térreo poderão ser supridos.

No Uso do Solo definir edificações com altura máxima permitida de 12 metros na somatória dos pés direitos ou máximo de 04 (quatro) pavimentos.

i) Código de Edificaçõesj) Código de Uso e ocupação do Solo;k) Código de Posturas;l) Plano de Estruturação Urbana;m) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;n) Desapropriação com Pagamentos da Dívida Pública;o) Regularização Fundiária;p) Direito de Preempção;q) Consórcio imobiliário;r) Cobrar a Licença Ambiental. De acordo com

Resolução n°. 237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente –CONAMA.

s) Zoneamento urbano, definindo qual é o tipo de uso permitido e os índices e taxas de ocupação e taxas de permeabilidade. Definir no zoneamento as áreas que serão estritamente misto ou comercial.

t) Aplicar a Utilização Compulsória e ImpostoProgressivo no Tempo para as áreas que constarem como não edificadas ou subutilizadas no cadastro municipal.

u) Aplicar o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV.v) Transferência do Direito de Construir, aplicado

principalmente nas edificações que apresentam interesse histórico e cultural.

SUBSEÇÃO VDA MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA.

Art. 112. A MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA é composta pelas Regiões – R 05 - A1, R 05 - A2, R 05 - A3, as quais são sub-regiões que integram a área de expansão urbana.

Art. 113. A área de expansão urbana fica subdividida em:

I. Sub-região R 05 – A1 destinada ao parcelamento para expansão urbana para ocupação residencial, comercial e misto;

II. Sub-região R 05 - A2 destinada somente ao

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parcelamento para ocupação de indústrias de pequeno, médio e grande porte (único e exclusivo para a ocupação de atividades industriais);

IV. Sub-região R 05 - A3 destinada a Zona Especial de Interesse Social – ZEIS, ao parcelamento para ocupação residencial (único e exclusivo para ocupação de habitações de interesse social).

Art. 114. A área de expansão urbana é constituída pelas sub-regiões R 05 – A1, R 05 – A2, R 05 – A3 as quais se encontram junto a malha urbana consolidada da sede do município, estrategicamente para a otimização da infraestrutura.

Art. 115. A sub-região R 05 – A1 fica destinada ao parcelamento para expansão urbana para ocupação residencial, comercial e misto. A qual deverá ser parcelada somente para este tipo de ocupação.

Art. 116. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:a) Otimizar a infraestrutura e o recurso público.b) Oportunizar o desenvolvimento e crescimento da cidade;c) Promoção de novas moradias;

Art. 117. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona as estruturações institucionais e diministrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adequados;

a) Cobrar imposto referente à área urbana – IPTU e ITU.

Art. 118. Na sub-região R 05 – A1 macrozona de ocupação residencial, comercial e misto serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana.

a) Redefinir o Uso e Ocupação do Solo e adotar os índices de permeabilidade, mínimo de 20% para uso residencial, 15% para comercial e misto, taxa de ocupação de 50% para residencial e 70% para comercial e misto. O índice de ocupação deverá ser de 1 (um) vez a área do terreno. Os recuos devem obedecer ao seguinte:

b) Uso residencial, comercial e misto. Recuo frontal – 5 (cinco) metros para todos os

pavimentos; Recuo lateral – 2 (dois) metros para todos os

pavimentos; Recuo fundo – 0 (zero) metro para o térreo e 2 metros

para os demais; No caso de edificações de uso comercial, o recuo frontal

poderá servir de estacionamento descoberto, e os recuos laterais e de fundo do pavimento térreo poderão ser supridos.

No Uso do Solo definir edificações com altura máxima permitida de 6 metros na somatória dos pés direitos ou máximo de 2 (dois) pavimentos;c) Código de Edificações;

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d) Código de Uso e ocupação do Solo;e) Código de Posturas;f) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;g) Regularização Fundiária;h) Direito de Preempção;i) Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;j) Aplicação das Leis Federais nº. 6.766/1979 e

10.932/2004.

Art. 119. A sub-região R 05 – A2 fica destinada ao parcelamento para ocupação de atividades especiais, indústrias de pequeno, médio e grande porte (o parcelamento desta área ocorrerá somente para a ocupação de atividades industriais).

Art. 120. Os objetivos da instituição desta Macrozona são:a) Implantar a atividade industrial no município;b) Incentivar a instalação de indústrias de pequeno, médio e

grande porte nessa macrozona em consonância com as diretrizes do Código do Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Edificações e Código de Posturas de maneira sustentável;

c) Incentivar o crescimento econômico do Município,ampliando a quantidade de emprego e renda;

d) Otimizar a infraestrutura e o recurso público, incentivando à ocupação dessa área por industriais limpas, que promovam o desenvolvimento sustentável.

Art. 121. São estratégias para o desenvolvimento desta Macrozona a estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adequados.

a) Proibição de atividades de alto impacto que afete as áreas residenciais, direcionando-as para a área indicada à instalação de indústrias;

b) Delimitação de áreas dentro da macrozona para instalação de indústrias de pequeno, médio e grande porte, conforme o grau de impacto ambiental das atividades, destinando as áreas lindeiras a GO-428 para instalação de indústrias de menor impacto (ruídos, fumaças e outros);

c) Criação de incentivos para atrair a instalação de indústrias: compensação fiscal, qualificação profissional para atender à demanda estimulada e sensibilização dos produtores locais para a perspectiva de se tornarem empreendedores;

d) Incentivo aos empreendimentos que explorem recursos locais (ex.: hortifrutigranjeiro, derivados do leite, grãos, leite, rações, dentre outros);

e) Incentivo à instalação de empresas de prestação de serviços;f) Busca de recursos junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador

(FAT);g) Restrições à ocupação dessa área para uso residencial;h) Estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o

controle e gestão sobre os instrumentos adotados.

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Art. 122. Na sub-região R 05 – A2 macrozona de ocupação de atividades especiais serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana.

a) Incentivos tributários: redução e/ou isenção de IPTU e ISSQN nos próximos dois anos para quem instalar indústria nesta macrozona em até três anos após a aprovação e publicação do Plano Diretor redução ou isenção das taxas de alvará de construção e termo de habite-se para ocupação nos próximos quatro anos;

b) Zoneamento Urbano definindo o uso industrial com índice de aproveitamento de 100% (uma vez a área do terreno), índice de ocupação máxima de 60% e área mínima permeável de 30%;

c) Definição da dimensão dos lotes industriais a partir 90até 180m de profundidade, com 120m de largura (que pode ser dividido em módulos)1,criando vias de acesso para carga e descarga;

d) Zoneamento de restrição à ocupação na faixa dedomínio da Rodovia GO-428;

e) Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EIA e RIMA; Orientação da Gerência de Atração de Investimentos da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás.

f) Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV;g) Licença ambiental para atividades previstas na Resolução n°. 237 de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA;

h) Aplicação das Leis Federais nº. 6.766/1979 e 10.932/2004;

i) Direito de preempção;

j) Regulamentar a ocupação das áreas de ocupação por atividades especiais, indústrias de pequeno, médio e grande porte com recuo frontal – 10 (dez) metros, lateral de 5 (cinco) metros e recuo de fundo de 5 (cinco) metros;

k) Código de Obras e Edificações;

l) Código de Uso e ocupação do Solo;

m) Código de Posturas;

n) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;

o) Regularização Fundiária;

Art. 123. Sub-região R 05 - A3 fica destinada à Zona Especial de Interesse Social – ZEIS, ao parcelamento para ocupação residencial (único e exclusivo para ocupação de habitações de interesse social).

Art. 124. Os objetivos da instituição desta macrozona são:

a) Instituir a(s) Zona(s) Especial de Interesse Social – ZEIS,

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bem como as normas para regularização fundiária da área para implantação de empreendimentos habitacionais de interesse social.

b) Permitir a inclusão de parcelas da população à moradia digna;

c) Regular o conjunto do mercado de terras urbanas;

d) Introduzir mecanismos de participação direta dos moradores no processo de construção e definição dos investimentos públicos em urbanização;

e) Aumentar a oferta habitacional a famílias de baixa renda;

Art. 125. São estratégias para o desenvolvimento desta macrozona estruturação institucional e administrativa da prefeitura visando o controle e gestão sobre os instrumentos adequados;

a) Atender à demanda e proporcionar condições para a construção de unidades habitacionais à famílias de menor renda;

b) Ofertar terras para a construção de unidades habitacionais destinadas a famílias com renda de 0 (zero) até 3 (três) salários mínimos para diminuição do déficit habitacional quantitativo e qualitativo existente no município.

c) Possibilitar a implementação de planos e programas

habitacionais de governos Estadual e Federal;

Art. 126. Na sub-região R 05 – A3 Zona Especial de Interesse Social serão aplicados os seguintes instrumentos da política urbana.

a) Código de Obras e Edificações;

b) Código de Uso e ocupação do solo;

c) Código de Posturas

d) Dimensões de lotes (10m x 20m) com área mínima de200m² (duzentos metros quadrados);e) Direito de Preempção;

f) Plano de Arborização e Paisagismo Municipal;

g) Regularização Fundiária;

h) Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV;

i) Aplicação das Leis Federais nº. 6.766/1979 e 10.932/2004;

TÍTULO IV

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DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 127. Os Instrumentos da política urbana indutores do desenvolvimento urbano visam promover a melhoria urbana induzindo a ocupação de áreas já dotadas de infraestrutura e equipamentos, mais aptas para urbanizar ou povoar, evitando pressão de expansão horizontal na direção de áreas não servidas de infraestrutura ou frágeis, sob o ponto de vista ambiental, pressionando o uso e a ocupação do solo de forma a garantir a função social da cidade e da propriedade, estando composto nesta Lei Complementar. A prefeitura deverá passar por uma reestruturação física e administrativa do poder executivo municipal para a aplicação dos instrumentos previstos nesta Lei.

Art. 128. Para a implementação e execução da política urbana a prefeitura deverá passar por uma reestruturação física e administrativa do poder executivo municipal para a aplicação dos instrumentos da politica urbana de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal e regulamentada pela Lei 10.257 de 10 julho de 2001 – Estatuto da Cidade que estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.

CAPÍTULO II

DOS INSTRUMENTOS URBANISTICOS DE REGULAÇÃO

SEÇÃO I

DA LEI DE ZONEAMENTO URBANO

Art. 129. O Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás será estabelecido através de Lei Municipal tendo como fim o direcionamento do processo de desenvolvimento da cidade, em consonância com as diretrizes estabelecidas nesta Lei Complementar – Plano Diretor Democrático.

Art. 130. Na Lei de Zoneamento do Município de Nova Iguaçu de Goiás serão estabelecidos os critérios gerais para a implantação dos usos e das atividades para a ocupação do solo, em consonância com o macrozoneamento e o Perímetro Urbano, parte integrante desta Lei.

Art. 131. Serão consideradas diretrizes para a elaboração da Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás:

a) restrição à ocupação urbana de áreas de preservação ambiental;

b) estimular o adensamento das áreas consolidadas, com melhores condições de infraestrutura urbana;

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c) definir os critérios e parâmetros que garantam o conforto térmico de unidades residenciais;

d) incentivar a dinamização ou a implantação de centralidades nos bairros ou localidades, atendidas exigências para estacionamento, carga e descarga de veículos;

e) flexibilizar os usos e atividades de apoio à moradia, integrando o uso residencial às atividades de comércio e serviços;

f) definir através de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) os limites de impacto ambiental para que a integração entre moradia, comércio e serviços não provoque riscos à segurança ou incômodo à vizinhança;

g) definição de áreas específicas para a implantação das atividades industriais, de comércio e serviços de médio e alto potencial poluidor;

h) controle de permeabilidade do solo, especificamente nos imóveis situados em áreas sujeitas a inundações.

Art. 132. A Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás deverá conter:

a) a classificação das Zonas Urbanas de acordo com o usopredominante desejado;

b) os critérios gerais para implantação de usos e atividades;

c) os critérios gerais relativos a intensidade da ocupação decada zona;

d) os critérios gerais relacionados ao parcelamento do solo;e) o coeficiente de aproveitamento do terreno contido em cada

zona, especificando o potencial construtivo;f) a identificação das zonas urbanas onde serão estabelecidos

parâmetros e critérios similares.

§ 1º Deverá ser elaborado o Mapeamento de todas as zonas, com representação gráfica indicativa de sua classificação, incluído-os como anexo a Lei de

Zoneamento.

§ 2º As zonas mapeadas deverão conter descrição de seus limites, obedecendo para sua consecução, às ruas e logradouros, bem como a numeração das quadras e lotes inclusos em cada zona.

Art. 133. Quanto aos usos e atividades de cada zona do Município deverão ser observados:

a) os usos a serem incentivados;

b) as atividades admitidas e as impedidas;

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c) as principais exigências para a implantação de atividades de impacto ambiental ou urbano;

d) remissão ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) de cada zona.

Art. 134. Quanto à intensidade de ocupação serão observados:

a) alturas da edificação e o número de pavimentos admitidos;

b) taxa máxima de ocupação do terreno;

c) afastamento mínimo das edificações;

d) outros parâmetros que puderem ser utilizados.

Art. 135. A Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás deverá considerar, além dos critérios estabelecidos anteriormente, estudos em todo o perímetro urbano, para determinação da capacidade de uso do solo, nas seguintes áreas:

a) permeabilidade do solo;

b) geologia de cada área;

c) nível de declividade do terreno;

d) impacto de Vizinhança;

e) outros necessários à consecução do objetivo de qualidade de vida equitativa para os munícipes.

Art. 136. Fica proibida a construção de condomínios verticais com a prévia autorização do Poder Executivo local antes da aprovação da Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás e da Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo, independente da área a ser construída.

Art. 137. A Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova

Iguaçu de Goiás definirá os parâmetros, critérios e mapeamento para a elaboração da Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 138. Fica estabelecido o prazo máximo de 90 (noventa dias) para a elaboração da Lei do perímetro urbano do município de Nova Iguaçu de Goiás, após a publicação desta Lei.

SEÇÃO II

DO ESTUDO DO IMPACTO DE VIZINHANÇA – EIV

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Art. 139. Fica instituído o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança que avaliará os efeitos de empreendimentos ou atividades, privados ou públicos, sobre o meio urbano ou rural na área de influência do projeto, com base nos seguintes aspectos:

a) elevada alteração no adensamento populacional ou habitacional da área de influência;

b) alteração que exceda os justos limites da capacidade de atendimento da infraestrutura, equipamentos e serviços públicos existentes;

c) provável alteração na característica da zona de uso e ocupação do solo em decorrência da implantação do empreendimento ou atividade;

d) provável alteração do valor dos imóveis na área de influência;

e) aumento na geração de tráfego;

f) interferência abrupta na paisagem urbana e rural;

g) geração de resíduos e demais formas de poluição; e

h) elevado índice de impermeabilização do solo;

i) alteração no entorno que descaracterize bem tombado;

j) riscos de segurança publica perturbação do trabalho e sossego alheio.

Parágrafo único. A elaboração, a apresentação e a execução das medidas decorrentes do EIV são de exclusiva responsabilidade do proprietário ou interessado no empreendimento ou atividade.

Art. 140. A regulamentação do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança indicará os usos com obrigatoriedade de apresentar os estudos técnicos que deverão conter no mínimo:

a) definição e diagnóstico da área de influência do projeto;

b) análise dos impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos, a médios e longos prazos, temporários e permanentes sobre a área de influência do projeto;

c) definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, avaliando a eficiência de cada uma delas.

Parágrafo único. A elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui a elaboração e a aprovação da Avaliação de Impacto Ambiental, requeridas nos termos da legislação ambiental.

Art. 141. O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança será analisado por uma comissão multidisciplinar constituída por 03 (três) técnicos, com

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comprovada competência, indicados pelo poder executivo e referendados pelo Conselho da Cidade.

.Art. 142. As conclusões do EIV poderão permitir a implantação da atividade ou empreendimento, estabelecendo condições, contrapartidas, obrigações e medidas mitigadoras para sua execução e funcionamento, ou ainda poderão impedir sua realização.

Parágrafo único. O EIV poderá liberar ou impedir a implantação de projeto ou empreendimento que não estiver em consonância com as Leis municipais.

Art. 143. Para empreendimento ou atividade cujo impacto ou área de abrangência não se restrinja à vizinhança, mas alcance a população urbana e rural como um todo, e aqueles destinados à prestação de serviços fundamentais ao funcionamento da cidade, a análise do EIV deverá evidenciar uma relação favorável entre ônus e benefícios, considerando não só a população do entorno, mas sim de todo o território.

Parágrafo único. O licenciamento dos empreendimentos e atividades tratadas no caput deste artigo será precedido de audiência pública.

Art. 144. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, os quais ficarão disponíveis para consulta, no setor competente da Administração Municipal a qualquer interessado.

Art. 145. Competem ao setor responsável pelo licenciamento da obra ou empreendimento, a operacionalização e a fiscalização ao atendimento das condições e contrapartidas estabelecidas no EIV.

Art. 146. O Estudo de Impacto de Vizinhança será normatizado por lei própria que terá o prazo máximo para a sua elaboração de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação desta Lei.

SEÇÃO III

DA LEI DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 147. O uso e a ocupação do solo urbano é regulamentado na Lei de Uso e ocupação do Solo que específica e define as normas relativas a ocupação do solo urbano, à intensidade de ocupação, visando:

a) a qualidade de vida da população;

b) a densificação adequada da ocupação;

c) a minimização dos impactos ambientais;

d) à cultura local;

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e) à preservação do patrimônio ambiental e histórico cultural.

f) a preservação de paisagens notáveis.

Parágrafo único. A Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solodeverá ser elaborada em conformidade com as disposições desta lei, em especial, aquelas relativas ao Macrozoneamento e a Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 148. Constituem diretrizes para as normas de uso e ocupação do solo:

a) a indução à ocupação das áreas urbanas atendendo a orientação de ocupação prevista para cada macrozona;

b) o estímulo ao adensamento de áreas urbanizadas;

c) o incentivo à revitalização do centro da Cidade;

d) identificação da vocação e incentivo à criação e dinamização de centros de bairros;

e) estímulo à convivência de usos distintos que criem alternativas para o desenvolvimento econômico e para a geração de trabalho e renda;

f) controle às atividades e aos empreendimentos potencialmente poluidores e ou causadores de impacto que provoquem risco à segurança ou incômodo à vida urbana, mediante a aplicação do EIV – Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança;

g) a preservação dos recursos hídricos do Município;

h) a densificação urbana controlada, associada à perspectiva de otimização e racionalização dos custos de produção da cidade.

Art. 149. Para fins de regulamentação da ocupação do solo em cada zona na Lei de Uso ocupação do Solo, serão utilizados como limites os índices coeficientes de aproveitamento mínimo, coeficiente de aproveitamento básico e coeficiente de aproveitamento máximo, discriminados na Lei de Zoneamento Urbano do Município de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 150. O Município deverá elaborar a Lei de Uso e Ocupação do Solo, em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei e anexos, no prazo de 06 (seis) meses, após a publicação desta Lei.

SEÇÃO IVDO CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU DE GOIÁS

.

Art. 151. O Código de Obras do Município de Nova Iguaçu de Goiás definirá as normas aplicáveis às obras e à edificação, visando atender:

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a) à segurança;

b) à higiene;

c) ao conforto ambiental;

d) à cultura local;

e) à otimização da utilização dos recursos naturais e fontes de energia;

f) aos princípios de acessibilidade universal;

g) a preservação do patrimônio ambiental histórico e cultural;

h) a preservação de paisagens notáveis.

Art. 152. Para sua elaboração, deverá conter em seu texto o conteúdo mínimo especificado nesta Lei, garantindo:

I. os Direitos e Responsabilidades, subdivididos em cada partícipe do processo construtivo do Município a saber:

a) o Município;

b) o Proprietário;

c) o Possuidor;

d) o Profissional.

II. as Normas Administrativas visando:

a) a aprovação do projeto;

b) o licenciamento da obra;

c) o licenciamento das demolições voluntárias;

d) a conclusão e ocupação das edificações.

III. As infrações e as penalidades especificando:

a) as penalidades adotadas pelo Código de Obras;

b) o auto de infração e de multa;

c) o embargo;

d) a interdição;

e) a demolição compulsória.

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IV. As obrigações durante a execução das obras definindo as exigências relativas a:

a) movimentação de terra;

b) andaimes;

c) tapumes;

d) vedações de terrenos.

V. As normas técnicas, em atendimento ao previsto na ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), especificamente sobre:

a) fundações e estruturas;

b) paredes;

c) fachadas;

d) balanços;

e) sobreloja;

f) jiraus e mezaninos;

g) chaminés;

h) marquises;

i) guaritas;

j) toldos e acessos cobertos;

k) coberturas e beirais;

l) classificação e dimensionamento dos compartimentos;

m) iluminação e ventilação dos compartimentos;

n) prismas de iluminação e ventilação;

o) portas;

p) lotações das edificações;

q) instalações sanitárias;

r) corredores e circulações.

VI. classificação das Edificações conforme o uso a que se destinam, subdividindo-se em:

a) edificações para usos residenciais;

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b) edificações para locais de reuniões;

c) edificações para usos de saúde;

d) edificações para usos educacionais;

e) edificações para usos comerciais e de serviços;

f) edificações para usos industriais;

g) edificações para usos mistos;

h) instalações em geral.

Art. 153. As disposições desta seção orientam sobre o conteúdo mínimo para a elaboração do Código Municipal de Obras de Nova Iguaçu de Goiás, podendo ser acrescido de qualquer ponto que coadune para a sua melhor aplicabilidade.

Art. 154. Nas classificações acima especificadas deverá ser observado o disposto na Lei do Zoneamento e de Uso do Solo do Município de Nova Iguaçu de Goiás.

Art. 155. O Município deverá elaborar o Código de Obras de Nova Iguaçu de Goiás em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei e anexo – Produto

I – Leitura comunitária e realidade municipal e Produto II – Macrozoneamento e Propostas Gerais, no prazo de 180 (centro e oitenta ) dias, após a publicação desta Lei.

CAPÍTULO III

DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

SEÇÃO I

DO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA.

Art. 156. Utilização Compulsória é o instrumento com o qual a municipalidade pode determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsória do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, fixando as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

Art.157. São áreas passíveis de parcelamento e edificação compulsória, e de aplicação dos demais mecanismos como IPTU progressivo no tempo e Desapropriação para fins de reforma urbana, mediante notificação do Poder Executivo e nos

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termos dos arts. 5o à 8o da Lei Federal no 10.257, de 10 de julho de 2001, os imóveis não edificados, subtilizados ou não utilizados, situados na área urbana, exceto nos setores especiais, quando definido por lei específica.

§ 1º. Considera-se não edificado o lote ou gleba onde o coeficiente de aproveitamento é igual a zero.

§ 2º. Considera-se subtilizado, o lote ou gleba edificada, nas seguintes condições:

a. imóveis que contenham edificação cuja área construída represente um coeficiente de aproveitamento inferior a 10% (dez por cento) do coeficiente de aproveitamento previsto na legislação de uso e ocupação do solo; e

b. imóveis com edificações paralisadas ou em ruínas.

§ 3º. São exceções ao parágrafo anterior: os imóveis que necessitem de áreas construídas menores para o desenvolvimento das atividades econômicas;

Art.158. A instituição de critérios para identificação dos imóveis não utilizados, para as quais os respectivos proprietários serão notificados a dar melhor aproveitamento, sob pena de sujeitar-se ao imposto predial progressivo no tempo e desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, será objeto de lei específica.

Parágrafo único. A lei específica que trata este artigo poderá determinar a aplicação dos critérios diferenciados por zonas, ou partes de zonas de uso, conforme o interesse público de dinamizar a ocupação de determinadas áreas da cidade.

Art.159. O Poder Executivo promoverá a notificação dos proprietários dos imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, intimando-os a dar o aproveitamento adequado para os respectivos inoveis, de acordo com lei específica, que determinará as condições e prazos para a implementação da referida obrigação.

SEÇÃO II

DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO

Art. 160. Em caso do descumprimento das condições e dos prazos estabelecidos na lei municipal específica que instituirá o instrumento previsto na Seção anterior, o Município de Nova Iguaçu de Goiás aplicará o Imposto progressivo no tempo, que é o instrumento que autoriza a majoração da alíquota do Imposto Predial e Territorial Urbano aos imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizado e que venham a caracterizar um processo de especulação imobiliária, conforme previsão contida na Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade.

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§ 1º O IPTU Progressivo no Tempo será utilizado no caso de descumprimento das condições e prazos previstos na regulamentação da Utilização Compulsória mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

§ 2º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado atravésde decreto e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitando aalíquota máxima de 15% (quinze por cento).

§ 3º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em 05 (cinco) anos, o município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação.

§ 4º É vedada a concessão de isenções ou anistias relativas àtributação progressiva de que trata este artigo.

Art. 161. A aplicação do IPTU progressivo no tempo tem por finalidade:

a) o cumprimento da função social da cidade e da propriedade, por meio da indução da ocupação de áreas vazias ou subutilizadas;

b) fazer cumprir o disposto na Seção que trata do parcelamento, edificação ou utilização compulsória;

c) inibir o processo de retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização.

SEÇÃO III

DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA

Art. 162. É facultado ao Poder Público Municipal, decorridos 5 (cinco) anos de cobrança do IPTU progressivo no tempo, sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização adequada, proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública, os quais deverão ter sua emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6% (seis por cento) ao ano.

Art. 163. A desapropriação com títulos da dívida pública visa aplicar uma sanção ao proprietário do imóvel urbano para garantir o cumprimento da função social da cidade e da propriedade urbana, em conformidade com a Lei Federal nº 10.257/2001 –Estatuto da Cidade.

Art. 164. O instrumento da desapropriação com títulos da dívida

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pública tem como objetivos:

a) promover a reforma urbana;

b) fazer cumprir a função social da cidade e da propriedade urbana, a que o imóvel se destina;

c) inibir o processo de retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização;

§ 1º O valor real da indenização:

a) corresponde ao valor venal estabelecido na planta genérica de valores na data da primeira notificação;

b) não comportará expectativas de ganhos, lucros cessantes e os juros compensatórios.

§ 2º Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para o pagamento de tributos.

§ 3º O município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco anos, contados a partir da incorporação ao patrimônio público.

§ 4º O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo Poder Público Municipal ou por meio de alienação ou concessão a terceiros, observando se, nesses casos, o devido procedimento licitatório.

§ 5º Ficam mantidas para o novo adquirente de imóvel as mesmas obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas em lei.

SEÇÃO IV

DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 165 . O Direito de Preempção confere ao Poder Público Municipal o direito de exercer a preferência para a aquisição de imóveis pré-identificados através de lei específica.

Art. 166. O Direito de Preempção poderá ser exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:

a) regularização fundiária;

b) execução de programas habitacionais de interesse social;

c) ordenamento e direcionamento de vetores de promoção econômica;

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d) implantação de equipamentos públicos;

e) implantação de espaços públicos de lazer; e

f) proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 167. O Municipalidade poderá exercer o direito de preempção em todo o territorial municipal, sendo que as áreas em que incidirão o Direito de Preempção serão delimitadas em legislações específicas, que também fixarão seus prazos de vigências e as finalidades para as quais os imóveis se destinarão.

Parágrafo único. O prazo de vigência não será superior 5 (cinco) anos, renováveis a partir de um ano após o decurso do prazo inicial.

Art.168. Durante o prazo de vigência do Direito de Preempção, o organismo competente da administração municipal, a ser definido dependendo da finalidade pela qual o imóvel está perempto, deverá ser consultado no caso de alienações, solicitações de parcelamento do solo, emissão de licenças para construção e funcionamento de atividades.

SEÇÃO V

DO USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO

Art. 169. Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1° O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

§ 2º O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

§ 3° Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.

Art. 170. As áreas urbanas com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1° O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, acrescentar sua posse à de seu antecessor, contato que ambas sejam continuas.

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§ 2° A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz, mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de imóveis.

§ 3° Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo escrito entre os condôminos, estabelecendo frações ideais diferenciadas.

§ 4° O condomínio especial constituído é indivisível, não sendo passível de extinção, salvo deliberação favorável tomada por, no mínimo, dois terços dos condôminos, no caso de execução de urbanização posterior à constituição do condomínio.

§ 5° As deliberações relativas à administração do condomínio especial serão tomadas por maioria simples de votos dos condôminos presentes, obrigando também os demais discordantes ou ausentes.

Art. 171. Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer ações petitórias possessórias, que venham a serem propostas relativamente ao imóvel usucapiendo.

Art. 172. São partes legitimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:

a) o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente;

b) os possuidores, em estado de composse;

c) como substituto processual, a associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados.

§ 1° Na ação de usucapião especial urbana é obrigatória a intervenção do Ministério Público.

§ 2° O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis.

Art. 173. A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de defesa, valendo a sentença que a reconhecer como titulo para registro no cartório de registro de imóveis.

Art. 174. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.

SEÇÃO VI

DA CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA

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Art. 175. Aquele que até 30 de junho de 2001, possui como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel público situado na área urbana, utilizando-o para a sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.

Art. 176. Na concessão do uso especial para fins de moradia, serão observados o que dispõe a Medida Provisória n ° 2.220 de 4 de setembro de 2001.

SEÇÃO VII

DA CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO (CDRU)

Art. 177. A Concessão de Direito Real de Uso será instituída em observância ao que dispõe o Decreto Lei nº 271, 28 de fevereiro de 1967 e a Lei 10.257, 10 de Julho de 2001, à realização de contrato ou termo administrativo firmado entre o Poder Público Municipal e iniciativa privada.

Art. 178. A celebração dos contratos passará pela avaliação do Conselho da Cidade e o poder Legislativo.

Parágrafo único. Não haverá necessidade de concorrência pública para a celebração dos contratos referidos no caput deste artigo, em virtude desta Lei ter estabelecido no artigo anterior os requisitos jurídicos para a referida concessão.

Art. 179. O Poder Público Municipal registrará em livro próprio as concessões de direito real de uso, expedindo em favor do beneficiário, certidão de inteiro teor do registro.

Art. 180. Deverão constar, necessariamente, nos contratos de concessão de direito real de uso as seguintes disposições normativas:

a) o imóvel concedido será destinado prioritariamente para uso residencial ou uso misto, podendo ser de uso misto desde que o uso residencial esteja incluso.

b) proibição de disponibilizar o imóvel para locação parcial ou total, ou transferência a terceiros, sem prévia e expressa autorização do Município concedente.

SEÇÃO VIII

DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

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Art. 181. A aplicação do instrumento Zona Especial de Interesse Social visa incluir, no zoneamento da cidade, uma categoria que permita, mediante um plano específico de urbanização, o estabelecimento de um padrão urbanístico próprio para a implementação das ZEIS, e ainda a regularização de áreas em desacordo com a legislação urbanística vigente.

Art. 182. Na Zona Especial de interesse Social será adotada padrões urbanísticos diferenciados da legislação em vigor, não podendo ficar as dimensões dos lotes menores que as dimensões mínimas, que são as seguintes:

a) Dimensões mínimas de lote de 250m²;

b) Frente e fundo do lote = 10 (metros); e

c) Lateral = 25 (metros).

Art. 183. Na área destinada a Implantação da(s) Zona(s) Especial(s) de Interesse Social não será permitido dimensões de lotes inferiores as dimensões mínimas apresentadas no artigo anterior.

Art. 184. A instituição das Zonas Especial de Interesse Social – ZEIS objetiva :

a) inclusão social;

b) extensão dos serviços e da infraestrutura urbana às regiões não atendidas;

c) garantir a melhoria da qualidade de vida e equidade social entre as ocupações urbanas.

Parágrafo único. As Zonas Especiais de Interesse Social deverão ser instituídas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da publicação desta lei.

Art. 185. Para a implementação do parcelamento da Zona Especial de Interesse Social será exigido Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV, conforme determinações desta Lei.

SEÇÃO IX

DA TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO

Art. 186. 0 Poder Executivo Municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura

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pública, o direito de construir, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:

a) implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

b) preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural;

c) servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.

Parágrafo único. A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel ou parte dele, para os fins previstos neste artigo.

Art. 187. A Transferência de Potencial Construtivo será autorizada mediante análise efetuada pelo Poder Executivo Municipal e manifestação de conselhos assistentes no Município.

SEÇÃO X

DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

Art. 188. 0 Poder Executivo Municipal poderá facultar ao proprietário de imóvel o Consórcio Imobiliário, como forma de viabilizar a urbanização, edificação ou recuperação ambiental deste imóvel.

Art. 189. Para os fins desta Lei considera-se Consórcio Imobiliário a transferência de imóvel particular ao Poder Executivo Municipal e, após a realização das intervenções, o proprietário recebe como pagamento parte do imóvel devidamente utilizável.

Parágrafo único. O valor da parcela do imóvel a ser entregue ao proprietário será correspondente ao valor do imóvel antes da execução das intervenções, observado o § 2º do Art. 8º da Lei Federal nº 11 0. 257, de 10 de julho de 2001.

Art. 190. As condições para execução do Consórcio Imobiliário serão fixadas por Lei municipal e contrato firmado entre as partes envolvidas, contendo, no mínimo:

a) interesse público para aplicação do instrumento, com descrição das melhorias que serão executadas, o valor do imóvel, índices e critérios utilizados para a avaliação do empreendimento, bem como da repartição e descrição das partes correspondentes ao Poder Executivo Municipal e ao proprietário do imóvel após a urbanização;

b) projeto de urbanização e/ou edificação da área;

c) cronograma fisico-financeiro das obras.

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SEÇÃO XI

DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 191. A utilização do potencial construtivo ou de adensamento para imóveis poderá ser exercido acima do Coeficiente de Aproveitamento (CA) do imóvel através da Outorga Onerosa do Direito de Construir e mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário.

Art. 192. Para os efeitos desta Lei considera-se:

a) coeficiente de aproveitamento (CA): definido na Lei Municipal de Uso do Solo;

b) contrapartida financeira: o valor econômico a ser pago ao Poder Público;

c) beneficiário: o proprietário do imóvel.

Art. 193. A concessão da outorga onerosa do direito de construir poderá ser negada pelo Município, caso se verifique possibilidade de impacto não suportável pela infra-estrutura ou pelo meio ambiente.

Art. 194. Lei Municipal específica estabelecerá os limites das áreas e as condições a serem observadas para a outorga onerosa do direito de construir, determinando, dentre outras, as seguintes condições:

a) a fórmula de cálculo para a cobrança;

b) os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

c) a contrapartida do beneficiário;

d) os índices admissíveis em cada local delimitado.

Art. 195. O Poder Executivo Municipal poderá autorizar a Outorga Onerosa do Direito de Construir, para imóveis edificados irregularmente como medida de regularização do imóvel, desde que garantidas as condições de salubridade e estabilidade da edificação e a salubridade das edificações do entorno desde que respeitadas as normas ambientais e observada a proteção do Patrimônio Cultural.

Parágrafo único. O Poder Público Municipal poderá solicitar a apresentação de laudo assinado por profissional devidamente habilitado para atestar as condições previstas no caput deste Artigo.

Art. 196. Os recursos financeiros auferidos com a contrapartida da outorga onerosa serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a VIII, do art. 26 da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001 e, preferencialmente, canalizados na requalificação habitacional à famílias de baixa renda.

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SEÇÃO XII

DAS OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS

Art. 197. Operação Urbana Consorciada é o instrumento que autoriza o Poder Público Municipal a praticar alterações nos índices urbanísticos de parcelamento, uso e ocupação do solo e nas normas edilícias tendo como objetivo a transformação urbanística, melhorias sociais e a valorização ambiental de uma determinada região do município.

§ 1o Cada operação urbana consorciada será criada por lei específica, de acordo com as disposições dos art.s. 32 a 34 da Lei Federal no 10.257, de 10 de julho de 2001 – Estatuto da cidade e o previsto nesta Lei Complementar.

§ 2o A operação urbana consorciada pode ser proposta pelo Executivo, ou por qualquer cidadão ou entidade que nela tenha interesse.

§ 3o No caso de operação urbana consorciada proposta pela comunidade, o interesse público será analisado pelo Poder Executivo, ouvindo o Conselho da Cidade.

§ 4o No caso de operação urbana consorciada de iniciativa da municipalidade, o Poder Público, poderá, mediante chamamento em edital, definir a proposta que melhor atenda ao interesse público

Art. 198. As operações urbanas consorciadas têm por finalidade:

a) implantação de espaços e equipamentos públicos;

b) otimização de áreas envolvidas em intervenções

urbanísticas de porte e reciclagem de áreas consideradas subutilizadas;

c) implantação de programas de habitação de interesse social;

d) proteção e recuperação de patrimônio ambiental e cultural;

e) melhoria e ampliação da infraestrutura básica;

f) dinamização de áreas visando à geração de emprego e renda;

g) reurbanização e tratamento de áreas urbanas.

Art.199. Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

a) a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerando o impacto ambiental delas decorrentes ou o impacto de vizinhança.

b) a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente;

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c) a ampliação dos espaços públicos e implantação de equipamentos urbanos e comunitários;

d) a oferta de habitação de interesse social.

Art. 200. A utilização do Instrumento de Operações Urbanas Consorciadas deverá ser avaliado pelo Conselho da Cidade mediante a apresentação pelo Poder Público contendo no mínimo:

a) definição da área a ser atingida;

b) programa básico de ocupação da área;

c) estudo prévio de impacto de vizinhança, nos casos exigidos por Lei;

d) programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;

e) finalidade da operação;

f) contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios; e

g) forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.

Parágrafo único. Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso (d) deste artigo serão aplicados exclusivamente no programa de intervenções, definido na lei de criação da operação consorciada.

Art. 201. As operações urbanas consorciadas poderão ocorrer em toda a área urbana.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

SEÇÃO I

DOS PRAZOS DE VIGENCIA DO PLANO DIRETOR E SUA REVISÃO

Art. 202. O Plano Diretor Democrático de Nova Iguaçu de Goiás terá validade pelo prazo de 10 (dez) anos, terá sua primeira atualização num prazo de 2 (dois) anos, e uma outra num prazo de 3 (três) anos após a primeira atualização, todas elas a serem realizadas por um profissional arquiteto e urbanista.

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Art. 203. O Processo de atualização do Plano Diretor deve ocorrer de forma participativa, coordenado pelo Poder Público Municipal e acompanhado pelo Conselho da Cidade e demais conselhos mencionados nesta Lei.

Parágrafo único. Durante a vigência desta Lei as propostas de alteração deverão obrigatoriamente ser encaminhadas para análise e elaboração de parecer pelo Conselho da Cidade.

SEÇÃO II

DOS PRAZOS PARA ELABORAÇÃO E CRIAÇÃO DOS INSTRUMENTOS LEGAIS.

Art. 204. Ficam definidos os prazos, a partir da publicação desta Lei, à elaboração e criação dos seguintes instrumentos legais:

I. Prazo máximo de 60(sessenta) dias:

A Criação e implantação do Conselho da Cidade; Elaboração e publicação da Lei do Perímetro Urbano;

II. Prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias:

A elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS; A normatização de Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV; A elaboração do Código de Obras (edificações); A elaboração do Código de Uso e ocupação do Solo; A elaboração do Código de Posturas; A elaboração do Plano Setorial de Desenvolvimento do Comércio; A elaboração do Plano Setorial de Desenvolvimento da indústria; A elaboração do Plano Setorial de Desenvolvimento do Turismo; A elaboração do Plano Setorial de Preservação do Patrimônio Cultural; A elaboração do Plano setorial da educação para adequação da

infraestrutura das escolas às necessidades da comunidade; A elaboração do Plano setorial para a capacitação de mão-de-obra local;

III. Prazo máximo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias:

Plano de Regularização e Apoio às Atividades Econômicas; Plano Municipal de Drenagem Municipal; Plano de Desenvolvimento da Indústria; Plano de Trânsito, Transporte e Mobilidade; Plano de Conservação e Recuperação Ambiental; Plano Municipal de Arborização e Paisagismo; Plano de Estruturação Urbana; Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Plano Municipal de Esgotamento Sanitário;

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Art. 205. O Poder Executivo e o Conselho da Cidade deverão coordenar e acompanhar a implementação desta Lei complementar.

Art. 206. Integra a presente Lei Complementar o Anexo Produto I – Leitura comunitária e realidade municipal e Produto II – Macrozoneamento e Propostas Gerais.

Art. 207. Esta Lei complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal Nova Iguaçu de Goiás, Estado de Goiás, 30 de outubro de 2014.

Vilcimar Pereira PintoPrefeito Município de Nova Iguaçu de Goiás