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nº 21/2014 04 de junho de 2014.

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nº 21/201404 de junho de 2014.

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Sumário

SUMÁRIO........................................................................................................................................................... 2

Perigo é não arriscar!..........................................................................................................................................3

1.00 ASSUNTOS CONTÁBEIS................................................................................................................................ 4

1.01 CONTABILIDADE..............................................................................................................................................4NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - PA Nº 291, DE 16 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 172)...............................................................................................................................................4

Altera a NBC PA 291 que dispõe sobre independência em outros trabalhos de asseguração...........................................41.03 AUDITORIA E PERÍCIA......................................................................................................................................5

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - PA Nº 290, DE 16 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 172)...............................................................................................................................................5

Altera a NBC PA 290 que dispõe sobre independência em trabalhos de auditoria e revisão.............................................5

2.00 ASSUNTOS FEDERAIS................................................................................................................................... 7

2.04 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA................................................................................................7PORTARIA Nº 732, DE 22 DE MAIO DE 2014-DOU de 26/05/2014 (nº 98, Seção 1, pág. 152).............................7

Altera a Norma Regulamentadora nº 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração...............................................7PORTARIA Nº 428, DE 27 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 125)...........................9

Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico para a Nova Norma Regulamentadora nº 01 (Prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho).......................................................................................................................................9

PORTARIA Nº 768, DE 28 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 73).............................92.09 OUTROS ASSUNTOS FEDERAIS.......................................................................................................................10

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.469, DE 28 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 15) 10Disciplina a aplicação das disposições referentes à opção pelos efeitos em 2014, previstas na Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014...................................................................................................................................................................10

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.467, DE 22 DE MAIO DE 2014-DOU de 30/05/2014 (nº 102, Seção 1, pág. 78) 11*) Dispõe sobre o Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir)......................................................................................................11

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 17, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 16).....................................................................................................................................................................20

Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica...............................................................20Solução de Consulta Cosit nº 114/2014.............................................................................................................22

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep..........................................................................................................................22

3.00 ASSUNTOS ESTADUAIS.............................................................................................................................. 22

3.09 OUTROS ASSUNTOS ESTADUAIS....................................................................................................................22PORTARIA CAT Nº 66, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)....................22

Altera a Portaria CAT-162/08, de 29/12/2008, que dispõe sobre a emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, o credenciamento de contribuintes e dá outras providências..23

PORTARIA CAT Nº 67, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)....................23Altera a Portaria CAT-102/13, de 10/10/2013, que dispõe sobre a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - DAMDFE e dá outras providências....................................................................................................................................................................23

PORTARIA CAT Nº 68, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)....................24Altera a Portaria CAT-55/09, de 19/3/2009, que dispõe sobre a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e e do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico - DACTE e dá outras providências..............24

PORTARIA CAT Nº 69, DE 29 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 30/05/2014 (nº 100, Seção I, pág. 35)..................24Estabelece a base de cálculo na saída de produtos de materiais de construção e congêneres, a que se refere o artigo 313-Z do Regulamento do ICMS......................................................................................................................................24

4.00 ASSUNTOS MUNICIPAIS............................................................................................................................. 25

4.02 OUTROS ASSUNTOS MUNICIPAIS..................................................................................................................25LEI Nº 15.996, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOC-SP de 24/05/2014 (nº 96, pág. 1)...............................................25

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Declara feriado municipal o dia 12 de junho de 2014 e suspende a aplicação do disposto no art. 1º da Lei nº 12.402, de 3 de julho de 1997, e no art. 1º da Lei nº 14.726, de 15 de maio de 2008, nos dias de realização, em São Paulo, dos jogos da Copa do Mundo Fifa 2014.................................................................................................................................25

5.00 ASSUNTOS DIVERSOS................................................................................................................................ 25

5.01 CEDFC--ARTIGOS / COMENTÁRIOS................................................................................................................25Quais são os produtos sujeitos à substituição tributária no Estado de São Paulo?...........................................25Brasil é um dos que menos tributam herança no mundo..................................................................................26Empresas começarão a ser punidas por não mostrarem valores de tributos aos consumidores.......................27Boleto falso cobra R$ 335 em nome do Governo de São Paulo.........................................................................29As cinco estratégias favoritas dos ricos para sonegar impostos........................................................................29Inspeção do Trabalho: Instrução Normativa dispõe sobre procedimentos na fiscalização do registro de empregados......................................................................................................................................................32e-Social - Qualificação Cadastral.......................................................................................................................34IRPJ e CSLL – Receita Líquida – Conceito para Fins Tributários..........................................................................35Carnê de pagamento para o MEI......................................................................................................................36O cuidado na hora de assinar procuração.........................................................................................................37TRT determina incorporação ao salário de valor pago por empresa a título de aluguel de moto de trabalhador..........................................................................................................................................................................38Comunicado - Conectividade Social...................................................................................................................38Pj: Representante perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (rfb).......................................................39Declaração Anual de Quitação de Débitos........................................................................................................39Publicada nova norma de reconhecimento de receitas que impactara as empresas brasileiras.......................40CAGED - Seguro-desemprego - Envio - Novas regras.........................................................................................41Caixa disponibiliza na Conectividade Social ICP novo serviço que auxiliará o eSocial........................................41Disciplinada a opção pelos efeitos em 2014 da extinção do RTT.......................................................................42Empresas escolherão modelo de tributação sobre o lucro................................................................................42Fisco não pode exigir garantia para autorizar nota..........................................................................................44

5.03 ASSUNTOS SOCIAIS........................................................................................................................................44FUTEBOL............................................................................................................................................................44

5.02 COMUNICADOS.............................................................................................................................................45Atendimento Médico, Psicológico e Odontológico............................................................................................45

6.00 ASSUNTOS DE APOIO................................................................................................................................. 45

6.01 CURSOS CEPAEC............................................................................................................................................456.02 PALESTRAS.....................................................................................................................................................46

Palestra do Projeto Saber Contábil: Oportunidades para o profissional da contabilidade no Brasil.........46 Palestra do Centro de Estudos Técnicos do Terceiro Setor - CETTESE: DIPJ - entidades isentas e imunes. 47 Palestra do Projeto Saber Contábil: DIPJ 2014..........................................................................................47

6.03 GRUPOS DE ESTUDOS...................................................................................................................................48CEDFC Virtual migra para grupo no Facebook...................................................................................................48GRUPO ICMS.....................................................................................................................................................48

Às Terças Feiras:..............................................................................................................................................................48GRUP0 IRFS.......................................................................................................................................................48

Às Quintas Feiras:............................................................................................................................................................48

Perigo é não arriscar!Rir é correr risco de parecer tolo.Chorar é correr o risco de parecer sentimental.Estender a mão é correr o risco de se envolver.Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.Amar é correr o risco de não ser correspondido.Viver é correr o risco de morrer.

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Confiar é correr o risco de se decepcionar.Tentar é correr o risco de fracassar.Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada,não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.Somente a pessoa que corre riscos é livre!

1.00 ASSUNTOS CONTÁBEIS1.01 CONTABILIDADENORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - PA Nº 291, DE 16 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 172)Altera a NBC PA 291 que dispõe sobre independência em outros trabalhos de asseguração.O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a alteração da seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base a Seção 291 do Código de Ética do Contador da IFAC:1. Altera o item 33 e seu título, e inclui os itens 34 a 37, na NBC PA 291 - INDEPENDÊNCIA - OUTROS TRABALHOS DE ASSEGURAÇÃO, que passam a vigorar com as seguintes redações:"Desvios de disposições desta Norma33. Quando um desvio de disposição desta Norma é identificado, a firma deve descontinuar, suspender ou eliminar a participação ou o relacionamento que causou o desvio, avaliar a relevância do desvio e seu impacto sobre a objetividade e capacidade da firma de emitir um relatório de asseguração. A firma deve determinar se pode ser tomada ação que trate de maneira satisfatória com as consequências do desvio. Ao fazer isso, a firma deve exercer julgamento profissional e levar em consideração se um terceiro razoável e bem informado, ponderando a relevância do desvio, a ação a ser tomada e todos os fatos e as circunstâncias específicas disponíveis ao auditor à época, provavelmente chegaria à conclusão de que a objetividade da firma estaria comprometida de tal forma que a firma não teria capacidade para emitir um relatório de asseguração.34. Se a firma determinar que nenhuma ação pode ser tomada para tratar de maneira satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve, tão logo possível, informar à parte que contratou a firma ou os responsáveis pela governança, conforme o caso, e tomar as medidas necessárias para descontinuar o trabalho de asseguração de acordo com as exigências legais ou regulatórias aplicáveis à descontinuação do trabalho de asseguração.35. Se a firma determinar que a ação pode ser tomada para tratar de maneira satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve discutir o desvio e a ação tomada ou a ser tomada com a parte que contratou a firma ou com os responsáveis pela governança, conforme o caso. A firma deve discutir o desvio e a ação proposta em tempo hábil, levando em consideração as circunstâncias do trabalho e do desvio.36. Se a parte que contratou a firma ou os responsáveis pela governança, conforme o caso, não concordar que a ação tratou de maneira satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve tomar as medidas necessárias para descontinuar o trabalho de asseguração de acordo com as exigências legais ou regulatórias aplicáveis à descontinuação do trabalho de asseguração.37. A firma deve documentar o desvio, as ações tomadas, as principais decisões e todas as questões discutidas com a parte que contratou a firma ou com os responsáveis pela governança. Quando a firma continua com o trabalho de asseguração, as questões a serem documentadas devem também

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incluir a conclusão de que no julgamento profissional da firma, a objetividade não foi comprometida e a justificativa porque a ação tomada tratou de maneira satisfatóriacom as consequências do desvio de tal forma que a firma pudesse emitir um relatório de asseguração.Os itens 38 a 99 foram intencionalmente deixados em branco."2. Exclui os itens 112 e 127 na NBC PA 291.3. Altera as definições "Equipe de trabalho" e "Responsáveis pela governança" na NBC PA 291.4. Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta Norma são mantidas e a sigla da NBC PA 291, publicada no DOU, Seção I, de 14/12/10, passa a ser NBC PA 291 (R1).5. As alterações desta Norma entram em vigor na data de sua publicação.

1.03 AUDITORIA E PERÍCIANORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - PA Nº 290, DE 16 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 172)Altera a NBC PA 290 que dispõe sobre independência em trabalhos de auditoria e revisão.O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a alteração da seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):1.Altera os itens 28, 39 e seu título e 154, e inclui os itens 40 a 49, na NBC PA 290 - INDEPENDÊNCIA - TRABALHOS DE AUDITORIA E REVISÃO, com as seguintes redações:"28. (...)(a) (...)(b) (...)(c) tomar as medidas apropriadas. Essa abordagem pode ser especialmente útil em relação a ameaças de intimidação e de familiaridade.Em cumprimento às exigências desta Norma com relação à comunicação com os responsáveis pela governança, a firma deve determinar, considerando a natureza e a importância das circunstâncias e o assunto a ser comunicado, quais são as pessoas apropriadas na estrutura de governança da entidade que devem ser comunicadas.Se a firma se comunica com um subgrupo da governança, por exemplo, o comitê de auditoria ou um indivíduo, a firma deve determinar se a comunicação com todos os responsáveis pela governança também é necessária para que sejam adequadamente informados.Desvios de disposições desta Norma39. Um desvio de disposições desta Norma pode ocorrer não obstante a firma possua políticas e procedimentos desenhados para fornecer garantia razoável de que a independência seja mantida. A consequência do desvio pode requerer a descontinuação do trabalho de auditoria.40. Quando a firma conclui que o desvio ocorreu, a mesma deve descontinuar, suspender ou eliminar a participação ou o relacionamento que causou o desvio e tratar das consequências do desvio.41. Quando o desvio é identificado, a firma deve analisar se há qualquer tipo de exigência legal ou regulatória aplicável ao desvio e, em caso positivo, deve atender essa exigência. A firma deve considerar reportar o desvio para um órgão profissional, autoridade reguladora ou supervisora pertinente caso essa divulgação seja prática comum ou esperada na jurisdição específica.42. Quando o desvio é identificado, a firma deve, de acordo com as suas políticas e procedimentos, comunicar imediatamente o desvio para o sócio do trabalho, os responsáveis pelas políticas e procedimentos relacionados à independência, outras pessoas pertinentes na firma e, quando necessário, a rede e as pessoas sujeitas às exigências de independência que devem tomar as ações

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adequadas. A firma deve avaliar a relevância do desvio e seu impacto sobre a objetividade e a capacidade da firma de emitir um relatório de auditoria. A relevância do desvio depende de fatores como: a natureza e a duração do desvio; a quantidade e a natureza de quaisquer desvios anteriores com relação ao trabalho de auditoria atual; se um membro da equipe de auditoria tinha conhecimento da participação ou do relacionamento que resultou no desvio; se a pessoa que causou o desvio é membro da equipe de auditoria ou outra pessoa para a qual há exigências de independência;se o desvio envolve um membro da equipe de auditoria, o papel dessa pessoa;se o desvio foi causado pela prestação de serviço profissional, o impacto desse serviço, se houver, sobre os registros contábeis ou os valores registrados nas demonstrações contábeis sobre as quais a firma irá expressar uma opinião; ea extensão das ameaças de interesse próprio, defesa dos interesses do cliente, intimidação ou de outras ameaças criadas pelo desvio.43. Dependendo da relevância do desvio, pode ser necessário descontinuar o trabalho de auditoria ou pode ser possível tomar uma ação que trate de maneira satisfatória com as consequências do desvio.A firma deve determinar se essa ação pode ser tomada e se é adequada nas circunstâncias. Ao fazer isso, a firma deve exercer julgamento profissional e levar em consideração se um terceiro razoável e bem informado, ponderando a relevância do desvio, a ação a ser tomada e todos os fatos e as circunstâncias específicas disponíveis ao auditor à época, provavelmente chegaria à conclusão de que a objetividade da firma estaria comprometida e, portanto, a firma não teria capacidade para emitir um relatório de auditoria.44. Exemplos de ações que a firma pode considerar incluem: retirada da pessoa da equipe de auditoria; condução de revisão adicional do trabalho de auditoria afetado ou reexecução daquele trabalho na medida necessária, em cada caso fazendo uso de pessoal distinto; recomendação para que o cliente de auditoria contrate outra firma para revisar ou reexecutar o trabalho de auditoria afetado na medida necessária; e quando o desvio se refere a serviço de não asseguração que afete os registros contábeis ou o valor registrado nas demonstrações contábeis, contratação de outra firma para avaliar os resultados do serviço de não asseguração ou fazer com que outra firma reexecute o serviço de não asseguração na medida necessária de modo a permitir que a mesma assuma a responsabilidade pelo serviço.45. Se a firma determinar que nenhuma ação possa ser tomada para tratar de maneira satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve informar os responsáveis pela governança tão logo possível e tomar as medidas necessárias para descontinuar o trabalho de auditoria de acordo com as exigências legais ou regulatórias aplicáveis para a descontinuação do trabalho de auditoria. Quando a descontinuação do trabalho não é permitida nos termos da lei ou regulamentos, a firma deve cumprir quaisquer exigências de divulgação.46. Se a firma determinar que ações possam ser tomadas para tratar de maneira satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve discutir o desvio e as ações tomadas ou a serem tomadas com os responsáveis pela governança. A firma deve discutir o desvio e a ação assim que possível, exceto nos casos de desvios menos significativos, que podem ser reportados em prazo maior somente se os responsáveis pela governança tenham determinado um prazo alternativo para reporte destes. As questões a serem discutidas devem incluir:a relevância do desvio, inclusive sua natureza e duração;como ocorreu o desvio e como ele foi identificado;

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a ação tomada ou a ser tomada e a justificativa da firma sobre porque a ação irá tratar de maneira satisfatória com as consequências do desvio e permitir que a firma emita um relatório de auditoria;a conclusão de que, no julgamento profissional da firma, a objetividade não foi comprometida e a justificativa para essa conclusão; equaisquer medidas que a firma tenha tomado ou se propõe a tomar para minimizar ou evitar o risco de desvios adicionais.47. A firma deve comunicar por escrito aos responsáveis pela governança todas as questões discutidas de acordo com o item 46 e obter a concordância dos responsáveis pela governança de que aquela ação que pode ser ou foi tomada trate de maneira satisfatória com as consequências do desvio. A comunicação deve incluir uma descrição das políticas e procedimentos da firma pertinentes ao desvio que foram desenhados de modo a fornecer garantia razoável de que a independência seja mantida e quaisquer medidas que a firma tenha tomado ou se propõe a tomar para minimizar ou evitar o risco de desvios adicionais. Caso os responsáveis pela governança não concordem que a ação tomada tratou de forma satisfatória com as consequências do desvio, a firma deve tomar medidas necessárias para descontinuar o trabalho de auditoria, quando permitido nos termos da lei ou regulamento, em conformidade com quaisquer exigências legais ou regulatórias aplicáveis à descontinuação do trabalho de auditoria. Quando a descontinuação do trabalho não é permitida nos termos da lei ou regulamento, a firma deve cumprir quaisquer exigências de divulgação.48. Caso o desvio tenha ocorrido antes da emissão do relatório de auditoria anterior, a firma deve cumprir os termos desta Norma ao avaliar a relevância do desvio e seu impacto sobre a objetividade da firma e sua capacidade de emitir um relatório de auditoria no período atual. A firma deve considerar ainda o impacto do desvio, se houver, sobre a sua objetividade com relação a quaisquer relatórios de auditoria emitidos anteriormente, e a possibilidade de recolhimento desses relatórios de auditoria, e discutir a questão com os responsáveis pela governança.49. A firma deve documentar o desvio, a ação tomada, as principais decisões tomadas e todas as questões discutidas com os responsáveis pela governança e quaisquer discussões com órgão profissional, autoridade reguladora ou supervisora pertinente. Quando a firma continua com o trabalho de auditoria, as questões a serem documentadas também devem incluir a conclusão de que, no julgamento profissional da firma, a objetividade não foi comprometida e a justificativa porque a ação tomada tratou de maneira satisfatória com as consequências do desvio de tal forma que a firma pudesse emitir um relatório de auditoria.Os itens 50 a 99 foram intencionalmente deixados em branco. 154. (...). Se a pessoa tiver desempenhado a função de sóciochave da auditoria para o cliente de auditoria por três anos ou menos quando o cliente se tornar entidade de interesse público, o número de anos que a pessoa pode continuar a desempenhar essa função no cliente antes de ser substituída é cinco anos menos o número de anos que já desempenhou essa função. (...)"2. Exclui os itens 117, 133 e 159 e, no final da Norma, os itens de transição de 1 a 6 e seus títulos, na NBC PA 290.3. Altera as definições "Equipe de trabalho" e "Responsáveis pela governança" na NBC PA 290.4. Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta Norma são mantidas e a sigla da NBC PA 290, publicada no DOU, Seção I, de 14/12/10, passa a ser NBC PA 290 (R1).5. As alterações desta Norma entram em vigor na data de sua publicação.2.00 ASSUNTOS FEDERAIS2.04 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIAPORTARIA Nº 732, DE 22 DE MAIO DE 2014-DOU de 26/05/2014 (nº 98, Seção 1, pág. 152)Altera a Norma Regulamentadora nº 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.

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O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e pelo art. 13 da Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, resolve:Art. 1º - A Norma Regulamentadora nº 22 - NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, passa a vigorar com as seguintes alterações:.................................................................22.3.3.1 A empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira deve registrar, por meio de livro ou fichas próprias, as atividades de supervisão técnica da mina, efetuadas pelo Profissional Legalmente Habilitado, bem como as observações e intervenções propostas e realizadas, que devem ficar no estabelecimento à disposição dos órgãos fiscalizadores...................................................................22.3.7.1..................................................................g) análise crítica do programa, pelo menos uma vez ao ano, contemplando a evolução do cronograma, com registro das medidas de controle implantadas e programadas...................................................................22.24.3 Todas as frentes de trabalho, em desenvolvimento e lavra, devem ser ventiladas por uma corrente de ar que previna a exposição dos trabalhadores a contaminantes acima dos Limites de Tolerância legais...................................................................22.24.7.3 No caso da utilização de veículos e equipamentos a óleo diesel que operem com diesel com teor de enxofre máximo de 50 ppm e motores que tenham padrões de emissão aceitáveis pela fase P7 do Proconve - Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, a vazão de ar fresco na frente de trabalho deve ser aumentada em 2,65 m3/min (dois vírgula sessenta e cinco metros cúbicos por minuto) para cada cavalo-vapor de potência instalada.22.24.7.3.1 No caso da utilização de veículos e equipamentos a óleo diesel com teor de enxofre acima de 50 ppm ou que operem com motores diesel que não tenham padrões de emissão aceitáveis pela fase P7 do Proconve - Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, a vazão de ar fresco na frente de trabalho deve ser aumentada em 3,5 m3/min (três e meio metros cúbicos por minuto) para cada cavalo-vapor de potência instalada. (nova redação)22.24.7.3.2 No caso de uso simultâneo de mais de um veículo ou equipamento a diesel que operem com diesel com teor de enxofre máximo de 50 ppm e motores que tenham padrões de emissão aceitáveis pela fase P7 do Proconve, em frente de desenvolvimento, deve ser adotada a seguinte fórmula para o cálculo da vazão de ar fresco na frente de trabalho:QT = 2,65 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x Pn ) [m³/min]Onde:QT = vazão total de ar fresco em metros cúbico por minutoP1 = potência em cavalo-vapor do equipamento de maior potência em operaçãoP2 = potência em cavalo-vapor do equipamento de segunda maior potência em operaçãoPn = somatório da potência em cavalo-vapor dos demais equipamentos em operação22.24.7.3.3 No caso de uso simultâneo de mais de um veículo ou equipamento a óleo diesel com teor de enxofre acima de 50 ppm ou que operem com motores diesel que não tenham padrões de emissão aceitáveis pela fase P7 do Proconve - Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, em frente de desenvolvimento, deve ser adotada a seguinte fórmula para o cálculo da vazão de ar fresco na frente de trabalho:QT = 3,50 (P1 + 0,75 x P2 + 0,5 x Pn ) [m³/min]Onde:QT = vazão total de ar fresco em metros cúbico por minuto

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P1 = potência em cavalo-vapor do equipamento de maior potência em operaçãoP2 = potência em cavalo-vapor do equipamento de segunda maior potência em operaçãoPn = somatório da potência em cavalo-vapor dos demais equipamentos em operação22.24.7.3.4 No caso de desenvolvimento sem uso de veículos ou equipamentos a óleo diesel, a vazão de ar fresco deverá ser dimensionada à razão de quinze metros cúbicos por minuto por metro quadrado da área da frente em desenvolvimento...................................................................22.26.1 Os depósitos de estéril, rejeitos, produtos, barragens e áreas de armazenamento, assim como as bacias de decantação devem ser construídas em observância aos estudos hidrogeológicos e, ainda, atender às normas ambientais, às normas reguladoras de mineração e às especificações das normas técnicas da ABNT aplicáveis, especialmente a ABNT NBR 11682:2009 e suas alterações...................................................................Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA Nº 428, DE 27 DE MAIO DE 2014-DOU de 28/05/2014 (nº 100, Seção 1, pág. 125)Disponibiliza para consulta pública o texto técnico básico para a Nova Norma Regulamentadora nº 01 (Prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho).O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto nos arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e no art. 4º da Portaria MTE nº 1.127, de 02 de outubro de 2003, resolve:Art. 1º - Disponibilizar para consulta pública o texto técnico básico para a nova Norma Regulamentadora nº 01 (Prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho), disponível no sitio: http://portal.mte.gov.br/seg _sau/consultas-publicas.htm.Art. 2º - Fixar o prazo de cento de vinte dias, após a publicação deste ato, para o recebimento de sugestões ao texto, que deverão ser encaminhadas para o e-mail: [email protected] ou via correio para o endereço: MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Coordenação-Geral de Normatização e Programas (Esplanada dos Ministérios - Bloco "F" - Anexo "B" - 1º Andar - Sala 107 - CEP 70059-900 - Brasília/DF).Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA Nº 768, DE 28 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 73)O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição e tendo em vista o disposto no artigo 1º da lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965 e no art. 24 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro 1990, resolve:Art. 1º - Aprovar instruções para a prestação de informações pelo empregador, relativas a movimentações de empregados, para fins do:I - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, instituído pela Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965;II - Seguro-Desemprego, nos termos do art. 7º, inciso I, e art. 24 da lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.Art. 2º - O Aplicativo do CAGED Informatizado - ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenha ocorrido movimentação de empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.§ 1º - O arquivo gerado deve ser enviado ao MTE via Internet.

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A cópia do arquivo, o recibo de entrega e o Extrato da Movimentação Processada, devem ser mantidos no estabelecimento a que se referem, pelo prazo de 5 anos a contar da data do envio, para fins de comprovação perante a fiscalização do trabalho.§ 2º - O Extrato da Movimentação Processada estará disponível para impressão, na Internet, após o dia 20 de cada mês no endereço www.mte.gov.br, opção CAGED.§ 3º - Art. 2º As empresas que possuem mais de um estabelecimento devem remeter ao MTE arquivos específicos a cada estabelecimento.Art. 3º - É obrigatória a utilização de certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissão das informações de que trata o art. 1º, por todos os estabelecimentos que possuam vinte empregados ou mais no primeiro dia do mês de movimentação.Parágrafo único - As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaracão, sendo este o e-CPF ou o e-CNPJ.Art. 4º - As informações prestadas fora do prazo deverão ser declaradas obrigatoriamente com a utilização de certificado digital válido.Art. 5º - As informações de que trata o inciso I do art. 1º desta Portaria deverão ser prestadas ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE até o dia sete do mês subsequente àquele em que ocorreu a movimentação de empregados.Art. 6º - Para os fins a que se refere o inciso II do art. 1º, as informações relativas a admissões deverão ser prestadas:I - na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do Seguro-Desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação;II - na data do registro do empregado, quando o mesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor-Fiscal do Trabalho.§ 1º - As informações a que se refere este artigo suprirão os fins referidos no inciso I do art. 1º, o que dispensará a obrigação a que se refere o art. 5º, relativamente às admissões informadas.§ 2º - O Ministério do Trabalho e Emprego disponibilizará, em seu sítio na Internet, a situação do trabalhador relativa ao Seguro-Desemprego, para consulta pelo empregador e pelo responsável designado por este.Art. 7º - O empregador que não prestar as informações no prazo previsto nos arts. 5º e 6º, omitir informações ou prestar declaração falsa ou inexata, ficará sujeito às multas previstas nas leis de números 4.923, de 1965 e 7.998, de 1990.Parágrafo único - Além das penalidades administrativas, os responsáveis por meios fraudulentos na habilitação ou na percepção do Seguro-Desemprego serão punidos civil e criminalmente, nos termos da lei.Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor no prazo de sessenta dias da data de sua publicação.Art. 9º - Revogam-se as Portarias nº 235, de 14 de março de 2003 e a Portaria nº 2.124, de 20 de dezembro de 2012.

2.09 OUTROS ASSUNTOS FEDERAISINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.469, DE 28 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 15)Disciplina a aplicação das disposições referentes à opção pelos efeitos em 2014, previstas na Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014.O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, resolve:

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Art. 1º - Esta Instrução Normativa disciplina a aplicação das disposições previstas na Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, relativa à opção pelos efeitos da aplicação das novas regras tributárias em 2014.Art. 2º - A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação para o ano-calendário de 2014 das disposições contidas:I - nos arts. 1º e 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973, de 2014; eII - nos arts. 76 a 92 da Lei nº 12.973, de 2014.§ 1º - As opções de que trata o caput são independentes e deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014.§ 2º - No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as opções de que trata o caput deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º (primeiro) mês de atividade.§ 3º - O disposto no § 2º não se aplica na hipótese de o 1º (primeiro) mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a abril de 2014, devendo, nesse caso, as opções serem exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014.§ 4º - As opções serão irretratáveis e acarretarão a observância, a partir de 1º de janeiro de 2014, de todas as alterações trazidas:I - pelos arts. 1º e 2º e 4º a 70 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, no caso da opção prevista no inciso I do caput do art. 1º; eII - pelos arts. 76 a 92 e dos efeitos produzidos pelas disposições previstas nos incisos I a VII e IX do caput do art. 117 da Lei nº 12.973, de 2014, no caso da opção prevista no inciso II do caput do art. 1º.§ 5º - O exercício ou cancelamento da opção de que trata este artigo não produzirá efeito quando a entrega da DCTF ocorrer fora do prazo.Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.467, DE 22 DE MAIO DE 2014-DOU de 30/05/2014 (nº 102, Seção 1, pág. 78)*) Dispõe sobre o Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir).O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), e na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, resolve:CAPÍTULO IDO OBJETOArt. 1º - O Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) será administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), observado o disposto na legislação pertinente e, em especial, nesta Instrução Normativa.Parágrafo único - As informações cadastrais do imóvel rural, do seu titular e, se for o caso, dos condôminos e compossuidores integrarão o Cafir.CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

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Art. 2º - Para efeitos do disposto nesta Instrução Normativa, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras localizadas na zona rural do município.§ 1º - A zona rural do município é aquela situada fora da zona urbana definida em lei municipal, conforme disposto nos §§ 1º e 2º do art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN).§ 2º - A parcela, menor unidade territorial passível de ser cadastrada, é definida como uma parte contígua da superfície terrestre com regime jurídico único.§ 3º - É vedada a indicação de área menor que a área da parcela para compor imóvel rural.§ 4º - Caso a área de imóvel registrado em uma única matrícula ou transcrição no Cartório de Registro de Imóveis ou a área de posse contínua do mesmo titular esteja localizada em zona urbana e zona rural, concomitantemente, só é cadastrada no Cafir a parcela localizada na zona rural.Art. 3º - Ao imóvel rural cadastrado no Cafir é atribuído o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf).CAPÍTULO IIIDA OBRIGATORIEDADE DA INSCRIÇÃO E DA TITULARIDADEArt. 4º - É obrigatória a inscrição no Cafir de todos os imóveis rurais, inclusive os que gozam de imunidade ou isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).Parágrafo único - A inscrição do imóvel rural no Cafir e os efeitos dela decorrentes não geram qualquer direito de propriedade, domínio útil ou posse.Art. 5º - Denomina-se titular o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel rural, em nome de quem é efetuado o cadastramento no Cafir.§ 1º - Proprietário é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor do imóvel rural, e o direito de reavê-lo do poder de quem quer que injustamente o possua ou detenha.§ 2º - Titular do domínio útil ou enfiteuta é aquele a quem foi atribuído, pelo senhorio direto, domínio útil do imóvel rural.§ 3º - Para fins do disposto nesta Instrução Normativa, possuidor a qualquer título é aquele que tem a posse plena do imóvel rural, sem subordinação, também chamada de posse com animus domini.§ 4º - Deve ser indicado como titular no Cafir:I - o usufrutuário, vedada a indicação do nu-proprietário;II - o fiduciário, em caso de propriedade fideicomissária, sendo vedada a indicação do fideicomissário enquanto não tiver ocorrido a transferência da propriedade em razão do implemento da condição;III - o condômino ou compossuidor escolhido conforme as regras estabelecidas no art. 20;IV - o espólio, até a data da partilha ou adjudicação, conforme regra disposta no art. 21; ouV - o devedor fiduciante, em caso de alienação fiduciária de coisa imóvel, sendo vedada a indicação do credor fiduciário até que, tendo ocorrido a consolidação da propriedade, este último venha a ser imitido na posse do bem, nos termos do § 8º do art. 27 da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997.§ 5º - É vedada a indicação, como titular do imóvel rural no Cafir, de pessoa que explore o imóvel sob contrato de arrendamento, meação, parceria ou comodato.§ 6º - Em caso de sequestro, arresto ou penhora do imóvel por determinação judicial, é vedada a indicação de fiel depositário como titular do imóvel rural no Cafir.CAPÍTULO IVDA SITUAÇÃO CADASTRAL E DO COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO Art. 6º - São situações cadastrais do imóvel rural no Cafir:I - ativo;II - pendente; ouIII - cancelado.§ 1º - É considerado pendente o cadastro do imóvel rural em que for verificada pelo menos uma das seguintes situações:I - inconsistência de dados cadastrais; ou

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II - omissão na apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Ditr) e dos documentos que a compõem, na forma estabelecida pelos atos normativos da RFB que tratam da matéria, observado o disposto no art. 6º da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996.§ 2º - O cadastro do imóvel rural classificado na situação pendente passará à condição de imóvel rural ativo desde que sanadas as causas que provocaram sua pendência cadastral.§ 3º - É considerado cancelado o cadastro do imóvel rural que tenha sido objeto do ato cadastral previsto no inciso IV do caput do art. 8º.Art. 7º - O Comprovante de Inscrição e Situação Cadastral contém as informações:I - referentes ao imóvel rural:a) Nirf;b) nome;c) área total;d) endereço de localização;e) situação cadastral; ef) número do imóvel rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), caso conste esta informação no Cafir; eII - referentes ao titular:a) nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);b) telefone;c) endereço de correspondência;d) endereço no CPF ou CNPJ;e) nome e CPF do inventariante, quando aplicável;f) nome e CPF do representante legal, quando aplicável; eg) nome, CPF ou CNPJ e participação percentual dos condôminos, no caso de condomínio ou composse.§ 1º - O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral em versão simplificada, com as informações citadas no inciso I e nas alíneas "a" e "g" do inciso II do caput, ficará disponível para consulta pública no sítio da RFB na Internet, no endereço <http://www.receita.fazenda. gov. br>.§ 2º - O Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral em suas formas completa e simplificada será emitido conforme os modelos constantes, respectivamente, dos Anexos I e II desta Instrução Normativa.CAPÍTULO VDOS ATOS CADASTRAIS Art. 8º - São atos cadastrais no Cafir:I - inscrição;II - alteração de dados cadastrais;III - alteração de titularidade por alienação total;IV - cancelamento; eV - reativação.Parágrafo único - O ato cadastral no Cafir será realizado em decorrência de solicitação do interessado, nos termos desta Instrução Normativa, ressalvadas as hipóteses previstas no art. 13 e no inciso I do caput do art. 29.CAPÍTULO VIDA SOLICITAÇÃO DE ATOS CADASTRAISArt. 9º - Para solicitar atos cadastrais no Cafir é necessário o preenchimento e a transmissão do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac) por meio de aplicativo disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º.

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§ 1º - O Diac deve ser transmitido no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da ocorrência do evento que ensejar a realização do ato cadastral, nos termos desta Instrução Normativa.§ 2º - A pessoa obrigada a apresentar o Diac é:I - o titular indicado no art. 5º, seu representante legal ou o responsável pelo crédito tributário do ITR, nos termos dos arts. 128 a 133 do CTN, ressalvadas as hipóteses previstas no inciso II;II - aquela que alienou, renunciou ou perdeu a propriedade, posse ou domínio útil, para o ato de:a) alteração de titularidade por alienação total, conforme previsto no caput do art. 24; ou b) cancelamento nas situações previstas nos incisos II a VI do caput do art. 25.§ 3º - É facultada a apresentação do Diac:I - pelo adquirente do imóvel rural, para o ato de cancelamento nas situações previstas nos incisos II a V do caput do art.25 e para o ato de alteração de titularidade por alienação total; ouII - por aquele que constar no Cafir indevidamente como titular, condômino ou compossuidor, para quaisquer dos atos cadastrais que visem regularizar a situação indevida.§ 4º - A apresentação espontânea do Diac fora do prazo previsto no § 1º sujeita a pessoa obrigada à solicitação do ato cadastral à multa prevista no art. 7º da Lei nº 9.393, de 1996.Art. 10 - A transmissão do Diac por meio do aplicativo disponível no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º, resultará na emissão do Documento de Entrada de Dados Cadastrais do Imóvel Rural (Decir), conforme modelo constante do Anexo III desta Instrução Normativa.§ 1º - No prazo de até 60 (sessenta) dias, contado a partir da transmissão do Diac, o Decir deverá ser apresentado:I - por remessa postal para a unidade administrativa da RFB que jurisdicione o município de localização do imóvel rural; ouII - por entrega direta em unidade de atendimento da RFB.§ 2º - No Decir constarão o número de recibo e o de identificação da solicitação e, se for o caso, as declarações previstas nos Anexos VI e VII desta Instrução Normativa.§ 3º - Os números de recibo e de identificação serão utilizados para consulta ao andamento e ao resultado da solicitação no aplicativo citado no caput.§ 4º - O Decir deve ser assinado pela pessoa que apresentou o Diac, ou por seu representante legal, conforme disposto nos §§ 2º e 3º do art. 9º.§ 5º - A pessoa citada no § 4º que for capaz, mas não souber ou não puder assinar:I - deverá apor sua digital no Decir, na presença do servidor da RFB; ouII - será representada por mandatário constituído por instrumento público.§ 6º - Para fins da realização do ato cadastral no Cafir, aplicam- se as disposições deste artigo a qualquer outro documento produzido pela pessoa indicada no § 4º, inclusive os previstos nos Anexos IV a IX desta Instrução Normativa.Art. 11 - O Decir deverá ser apresentado acompanhado da documentação:I prevista nos Anexos V a IX desta Instrução Normativa, quando exigível;II - de identificação da pessoa que assinar o Decir e das que firmarem quaisquer outros documentos particulares apresentados, sendo dispensado o documento de identificação na hipótese de reconhecimento de firma em cartório;III - que comprove a capacidade do signatário para representar legalmente a pessoa indicada no § 4º do art. 10, se for o caso; eIV - que comprove o ato ou fato que enseja a realização do ato cadastral, conforme Anexo X desta Instrução Normativa, ressalvando- se que os documentos ali citados não exaurem a possibilidade de comprovação por outros meios de prova admitidos em direito.

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§ 1º - Quando o número da inscrição do imóvel rural no SNCR do Incra não constar no Cafir, deve ser apresentado o Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR), observado o disposto no inciso II do caput do art. 30.§ 2º - Qualquer documento apresentado no âmbito dos procedimentos previstos nesta Instrução Normativa deve ser encaminhado em cópia autenticada, podendo, se entregue diretamente em unidade de atendimento da RFB, ser apresentado em cópia simples, acompanhado do respectivo original, para cotejo da cópia com o original pelo servidor da RFB.Art. 12 - A solicitação constante do Diac será apreciada à vista da documentação apresentada e terá como resultado uma das seguintes situações:I - deferida;II - indeferida; ouIII - alterada de ofício.§ 1º - O resultado da solicitação será registrado no aplicativo existente no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º, ficando disponível para consulta mediante a utilização dos números de recibo e de identificação citados no § 2º do art. 10, sendo o solicitante considerado cientificado do resultado na forma prevista no Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, para a intimação por meio eletrônico.§ 2º - Caso a solicitação seja deferida, o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral previsto no art. 7º ficará disponível para impressão.§ 3º - Caso a solicitação seja indeferida, o motivo do indeferimento será exibido no aplicativo citado no § 1º, cabendo, nessa hipótese, a apresentação de nova solicitação para corrigir as pendências apontadas.§ 4º - A solicitação alterada de ofício é regulada pelo disposto no Capítulo VII.CAPÍTULO VIIDOS ATOS CADASTRAIS DE OFÍCIOArt. 13 - O ato cadastral também poderá ser realizado de ofício no interesse da administração tributária.§ 1º - A ciência do ato previsto neste artigo será efetivada:I - na forma prevista no § 1º do art. 12, se a pessoa a quem deva ser dada ciência tiver utilizado o aplicativo de coleta previsto no caput do art. 9º para apresentação da solicitação que deu origem ao ato cadastral de ofício;II - por quaisquer das outras formas de intimação previstas no Decreto nº 70.235, de 1972; ouIII - mediante publicação de Ato Declaratório Executivo (ADE) no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º, onde conste Nirf, nome, área total e município de localização do imóvel, a explicitação do ato cadastral realizado, a identificação da autoridade competente pelo ato e, se houver, o número do imóvel rural no SNCR do Incra.§ 2º - No caso de intimação por via postal, a correspondência será enviada ao endereço indicado no art. 18.§ 3º - É competente para praticar os atos cadastrais de ofício:I - a autoridade administrativa da RFB que jurisdicione o município de localização do imóvel rural; eII - o Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros da RFB, sem elidir a competência citada no inciso I.CAPÍTULO VIIIDA INSCRIÇÃO Seção I Das Regras GeraisArt. 14 - A inscrição do imóvel rural no Cafir, ato cadastral por meio do qual é atribuído o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf), será realizada observando-se o disposto neste artigo, na hipótese de:I - primeira inscrição de imóvel rural não cadastrado;

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II - aquisição de área parcial de um imóvel rural ou de áreas parciais confrontantes, de que resulte um novo imóvel rural, observadas as condições previstas no § 1º;III - desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida pelo Poder Público, ou aquisição de área total ou parcial de imóvel rural pelo Poder Público, pelas suas autarquias e fundações, e pelas entidades privadas imunes;IV - desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público; eV - aquisição de área total ou parcial de imóvel rural decorrente de arrematação em hasta pública.§ 1º - A inscrição por aquisição de área parcial será realizada quando uma ou mais parcelas de terras, conforme definição do § 2º do art. 2º, são desanexadas de imóvel rural, mesmo que não cadastrado no Cafir, e passam a constituir novo imóvel rural do adquirente que não for titular de outro imóvel rural limítrofe.§ 2º - Será observada a hipótese prevista no inciso I do caput quando a inscrição decorrer de reconhecimento de usucapião, ainda que exista Nirf anterior para a mesma área em nome da pessoa que perdeu a propriedade.§ 3º - Será realizada a inscrição nas hipóteses prevista nos incisos III a V do caput, mesmo que exista Nirf anterior para a mesma área em nome da pessoa que alienou ou perdeu a propriedade.§ 4º - Não será realizada a inscrição nas situações previstas no art. 15, quando será atribuído o Nirf do imóvel rural, segundo as regras ali dispostas.Art. 15 - Será atribuído, na ordem de prioridade a seguir indicada, o Nirf:I - do imóvel rural confrontante com área adquirida total ou parcialmente se a titularidade das parcelas de terras passar a ser da mesma pessoa;II - da área usucapida que tiver sido, antes do reconhecimento do usucapião, inscrita no Cafir pelo usucapiente ou por possuidor do qual ele tenha adquirido a posse de maneira derivada;III - existente para área adquirida totalmente, em conjunto ou não com áreas confrontantes entre si e de que resulte novo imóvel rural, exceto se a área total foi adquirida em decorrência de imissão prévia na posse, desapropriação, arrematação em hasta pública ou aquisição pelo Poder Público, suas autarquias e fundações ou pessoa jurídica imune.Parágrafo único - Nas situações previstas neste artigo, observando- se a aquisição de mais de uma área total de imóvel rural, será atribuído o Nirf:I - cadastrado no município em que se localize a sede do imóvel, caso ao menos 2 (duas) das áreas adquiridas totalmente localizem- se em municípios distintos; eII - referente à maior área adquirida totalmente, facultandose a escolha de qualquer um deles no caso de igualdade de dimensão entre os de maior área.Art. 16 - O titular indicado no art. 5º é:I - o adquirente, na hipótese de inscrição por aquisição de área parcial;II - o Poder Público, suas autarquias e fundações, e a entidade privada imune, na hipótese de aquisição por essas entidades;III - o expropriante, na hipótese de desapropriação ou imissão na prévia na posse; ouIV - o arrematante, na hipótese de aquisição por arrematação em hasta pública.Art. 17 - Na solicitação de inscrição cadastral de área de posse por simples ocupação, no caso de inexistência dos documentos citados no Anexo X desta Instrução Normativa ou de outros que comprovem a situação, o possuidor deverá apresentar declaração de posse, conforme modelo previsto no Anexo VI desta Instrução Normativa.Art. 18 - No ato de inscrição cadastral será informado endereço, para fins de intimação ou de qualquer outro ato de comunicação referente ao ITR, que valerá até ulterior alteração do dado cadastral por uma das formas previstas nesta Instrução Normativa.

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Art. 19 - A inscrição do imóvel rural imune ou isento será efetuada mediante declaração de enquadramento, sob as penas da lei, de situação que importe na imunidade ou isenção do imóvel rural com fins de tributação do ITR, conforme modelo constante do Anexo VIII desta Instrução Normativa.Seção IIDo Imóvel em Condomínio ou em ComposseArt. 20 - O imóvel rural em condomínio será cadastrado no Cafir pela totalidade de sua área, sendo vedada a inscrição de parte ideal enquanto não providenciado o desmembramento da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis.§ 1º - Na situação citada no caput, o imóvel será cadastrado em nome:I - do condômino administrador escolhido na forma prevista no art. 1.323 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil);II - do condômino com maior participação percentual na propriedade em comum, caso o administrador escolhido na forma descrita no inciso I seja pessoa estranha ao condomínio, salvo deliberação condominial que indique o condômino em nome do qual o imóvel rural deva ser cadastrado no Cafir;III - do condômino que se apresentar perante a RFB como representante do condomínio, sem oposição dos demais, conforme previsto no art. 1.324 da Lei nº 10.406, de 2002; ouIV - daquele escolhido, de ofício, pela RFB para representar o condomínio, quando não for possível aplicar as hipóteses previstas nos incisos I a III.§ 2º - Além do condômino citado no § 1º, constarão no Cafir as informações a respeito dos demais condôminos, com a indicação da participação percentual de cada um deles no condomínio.§ 3º - No caso de 12 (doze) ou mais condôminos, constarão do Cafir o condômino indicado no § 1º e outros 10 (dez) que serão os de maior participação percentual na propriedade em comum, sendo obrigatória a indicação de ao menos um condômino pessoa jurídica, se houver, mesmo que não esteja entre os 10 (dez) maiores participantes.§ 4º - A hipótese prevista no inciso II do § 1º não exclui a representatividade por parte do administrador estranho ao condomínio, que constará no Cafir como seu representante legal.§ 5º - Nas hipóteses previstas no inciso II do § 1º e no § 3º, a escolha dos condôminos com maior participação percentual na propriedade em comum será indiferente no caso de igualdade de participação.§ 6º - As disposições previstas neste artigo aplicam-se, no que couber, à composse.§ 7º - A situação em que alguém adquire parte de imóvel matriculado ou transcrito no Cartório de Registro de Imóveis e não realiza o procedimento de desmembramento é considerada:I - condomínio, caso o instrumento de transferência tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imóveis; ouII - composse, nas demais situações.Seção IIIDa Inscrição do Imóvel na Sucessão Causa MortisArt. 21 - No caso de sucessão causa mortis, até a data da partilha ou adjudicação, o imóvel rural será cadastrado no Cafir em nome do espólio, sendo vedada a inscrição de fração ideal.§ 1º - Para fins dos atos cadastrais previstos nesta Instrução Normativa, o espólio é representado pelo inventariante, no caso de inventário judicial ou arrolamento no qual tenha assumido o compromisso, ou pela pessoa indicada na escritura pública de inventário com poderes de inventariante.§ 2º - Na falta de indicação da pessoa citada no § 1º, o cônjuge meeiro, o companheiro, o sucessor a qualquer título, inclusive o cessionário do imóvel rural que tenha sido constituído por escritura pública de cessão de direitos hereditários, ou o testamenteiro na posse e administração do imóvel rural poderá, nessa condição e sob sua responsabilidade, efetuar a solicitação do ato cadastral.

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§ 3º - Efetuada a partilha, enquanto não houver o desmembramento da matrícula, o Nirf passará para o condomínio formado por aqueles que receberam frações ideais como pagamento de herança, legado ou meação.CAPÍTULO IXDA ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS SEÇÃO I DAS ALTERAÇÕES GERAISArt. 22 - A alteração de dados cadastrais do imóvel rural no Cafir será realizada quando ocorrer:I - desmembramento;II - anexação;III - transmissão, a qualquer título, por alienação da propriedade ou dos direitos a ela inerentes;IV - cessão de direitos;V - constituição de reservas ou usufruto;VI - sucessão causa mortis;VII - desapropriação ou imissão prévia na posse do imóvel rural por pessoa jurídica de direito público ou pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público;VIII - retificação ou alteração de área, inclusive quando parte do imóvel passa a integrar zona urbana do município;IX - constituição, alteração ou extinção de condomínio ou composse;X - alteração na condição de imunidade ou isenção;XI - alteração de endereço de intimação e de endereço de localização, inclusive nos casos de criação, fusão, desmembramento, alteração de limites e extinção de municípios; ouXII - alteração de outros dados constantes do Cafir.Art. 23 - A alteração na condição de imunidade ou isenção será feita mediante declaração no modelo constante do Anexo VIII desta Instrução Normativa.Seção IIDa Alteração de Titularidade por Alienação TotalArt. 24 - O ato cadastral que tenha por finalidade alterar o titular e, se for o caso, os condôminos vinculados ao cadastro do imóvel rural, em razão de alienação total da propriedade, dos direitos a ela inerentes, da posse ou do domínio útil, conforme previsto no inciso III do caput do art. 22, será realizado em decorrência de comunicação apresentada pelo alienante à vista do título de transmissão previsto no art. 130 do CTN, in fine.§ 1º - É vedado o ato cadastral previsto no caput:I - na alienação de área parcial do imóvel rural;II - nas hipóteses de desapropriação, de arrematação em hasta pública, de perda de propriedade por reconhecimento de usucapião ou de aquisição pelo Poder Público, suas autarquias e fundações ou pessoa jurídica imune; eIII - na hipótese em que o alienante deixa de ser titular mas permanece como condômino do imóvel rural.§ 2º - Para a solicitação de alteração de titularidade por alienação total apresentada pelo adquirente, em substituição ao alienante, devem ser observadas a finalidade e a forma citadas no caput e as vedações previstas no § 1º.CAPÍTULO XDO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃOArt. 25 - O cancelamento da inscrição do imóvel rural no Cafir será efetuado na hipótese de:I - transformação em imóvel urbano, quando a área total do imóvel passar a integrar a zona urbana do município em que se localize;II - perda da posse, por imissão prévia, ou da propriedade da área total do imóvel rural em razão de desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida pelo Poder Público, ou alienação da área total do imóvel ao Poder Público, suas autarquias e fundações e às entidades privadas imunes;

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III - perda da posse, por imissão prévia, ou da propriedade da área total do imóvel rural em razão de desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público;IV - perda de propriedade da área total do imóvel rural em decorrência de arrematação em hasta pública;V - perda de propriedade da área total de imóvel rural reconhecida em sentença declaratória de usucapião;VI - renúncia ao direito de propriedade sobre a área total do imóvel rural;VII - duplicidade de inscrição cadastral;VIII - inscrição indevida;IX - anexação de área total de imóvel rural ao Nirf de outro imóvel já cadastrado no Cafir, nas hipóteses previstas nos incisos I e III do caput do art. 15;X - determinação judicial; ouXI - decisão administrativa.§ 1º - No caso de cancelamento por renúncia de propriedade, o interessado deverá apresentar declaração redigida conforme o modelo constante do Anexo VII desta Instrução Normativa.§ 2º - Na hipótese de cancelamento por inscrição indevida, o interessado deverá apresentar declaração redigida conforme o modelo constante do Anexo IX desta Instrução Normativa.§ 3º - O cancelamento da inscrição cadastral por decisão administrativa é um ato cadastral realizado de ofício.Art. 26 - No caso de solicitação de cancelamento da inscrição pela hipótese prevista no inciso VIII do caput do art. 25, caso a RFB comprove que a declaração prestada conforme o Anexo IX desta Instrução Normativa é contraditória com outra declaração ou documento anteriormente apresentando, após o cancelamento por inscrição indevida:I - será apurada, em tese, a ocorrência de crime, resultando, se for o caso, em representação para fins penais a ser encaminhada ao Ministério Público Federal; eII - se houver indícios, será encaminhada comunicação a outro órgão ou entidade que tenha sofrido prejuízos decorrentes do ato.Art. 27 - Os efeitos do cancelamento de inscrição cadastral retroagirão:I - nos casos previstos nos incisos I a IV do caput do art. 25, à data dos respectivos eventos;II - no caso de perda de propriedade por usucapião, à data reconhecida na sentença declaratória de usucapião como a data em que o usucapiente tornou-se proprietário;III - no caso de renúncia de propriedade, à data do registro do ato no Cartório de Registro de Imóveis;IV - no caso de inscrição indevida, à data da inscrição cadastral;V - no caso de anexação total, à data em que ocorreu a anexação de área total de imóvel rural ao Nirf de outro imóvel já cadastrado no Cafir; eVI - no caso de decisão judicial ou administrativa, à data determinada na respectiva decisão ou, se não houver, à data em que ela foi prolatada.§ 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos I a VI e IX do caput do art. 25, constituem impedimento ao cancelamento da inscrição do imóvel rural as seguintes pendências:I - omissão de Ditr em qualquer exercício até o exercício da data do evento de cancelamento, observados a obrigatoriedade de entrega da declaração e os prazos decadenciais para constituição do crédito tributário do ITR;II - débito relacionado ao imóvel rural, referente a qualquer exercício até o exercício da data do evento de cancelamento, exceto no caso em que sua exigibilidade esteja suspensa; ouIII - pendências cadastrais relacionadas ao imóvel rural, exceto na hipótese em que possam ser solucionadas de ofício.

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§ 2º - O retorno da exigibilidade do crédito tributário do ITR não invalida o cancelamento efetuado com base na exceção prevista no inciso II do § 1º, hipótese em que o ato cadastral de reativação pode ser efetuado se necessário à realização de procedimento administrativo, conforme previsto no inciso II do caput do art. 28.§ 3º - As pendências citadas no § 1º impedem o deferimento da solicitação de cancelamento, ainda que a regularização das pendências seja uma obrigação exigível de pessoa distinta daquela que efetuou a solicitação.CAPÍTULO XIDA REATIVAÇÃO DA INSCRIÇÃOArt. 28 - A inscrição de imóvel rural no Cafir será reativada nas seguintes hipóteses:I - cancelamento indevido;II - necessidade de manter a inscrição cadastral na situação ativa para a realização de procedimentos administrativos relativos ao imóvel rural cuja inscrição tenha sido cancelada;III - determinação judicial; ouIV - decisão administrativa.§ 1º - A reativação da inscrição cadastral na hipótese prevista nos incisos II e IV do caput é um ato cadastral realizado exclusivamente de ofício.§ 2º - A inscrição cadastral reativada, unicamente, com base no disposto no inciso II do caput, deve ser novamente cancelada após a realização do correspondente procedimento administrativo.CAPÍTULO XIIDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIASArt. 29 - Aplicam-se, provisoriamente, as seguintes regras e procedimentos quanto aos assuntos tratados nesta Instrução Normativa:I - os atos cadastrais no Cafir decorrentes do processamento da Ditr serão regidos pelos atos normativos da RFB que tratam especificamente da matéria;II - enquanto não for implantada solução tecnológica no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º, a emissão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, na sua versão simplificada, estará disponível apenas para os usuários que utilizarem o aplicativo citado no caput do art. 10;III - o lançamento da multa prevista no § 4º do art. 9º fica suspenso enquanto vigente a disposição do art. 63 da Instrução Normativa SRF nº 256, de 11 de dezembro de 2002.CAPÍTULO XIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 30 - Ao Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros da RFB compete editar atos complementares a esta Instrução Normativa, inclusive para alterar seus Anexos ou para especificar situações em que:I - a solicitação de atos cadastrais prevista no caput do art. 9º possa ser realizada por meio do formulário Diac constante do Anexo IV desta Instrução Normativa, aplicando-se, no que couber, as regras para apresentação do Decir previstas nos arts. 10 a 12 e a forma de ciência disposta no inciso II do caput do art. 13; ouII - seja dispensada a apresentação do CCIR do SNCR do Incra na realização de atos cadastrais perante o Cafir.Parágrafo único - Os Anexos desta Instrução Normativa encontram- se disponíveis no sítio da RFB na Internet, no endereço informado no § 1º do art. 7º.Art. 31 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia 2 de junho de 2014.Art. 32 - Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 830, de 18 de março de 2008, a partir do dia 2 de junho de 2014.CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

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(*) Republicada, em parte, por ter saído no DOU de 23/05/2014, Seção 1, página 51 a 53, com incorreção no original.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 17, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOU de 29/05/2014 (nº 101, Seção 1, pág. 16)Dispõe sobre a instituição de códigos de receita para os casos que especifica.O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 17, 39 e 40 da Lei nº 12.865, de 9 de outubro de 2013, declara:Art. 1º - Ficam instituídos os códigos de receita constantes do Anexo Único a este Ato Declaratório Executivo (ADE) para serem utilizados no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).Art. 2º - Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 14 de maio de 2014.Art. 3º - Ficam revogados os Atos Declaratórios Executivos Codac nº 55, de 18 de outubro de 2013, e nº 67, de 13 de dezembro de 2013.JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVAANEXO ÚNICO

Item Código de Receita (Darf)

Especificação da Receita

1 3780 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º

2 3796 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º

3 3812 Reabertura Lei nº 11.941/2009 - PGFN -Débitos Previdenciários -Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros

4 3829 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 -PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros

5 3835 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º

6 3841 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 -PGFN -Demais Débitos -Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º

7 3858 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º

8 3870 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º

9 3887 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários -Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º

10 3903 Reabertura Lei nº 11.941/2009 - RFB -Débitos Previdenciários -Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros

11 3910 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 -RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para liquidar multa e juros

12 3926 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1º

13 3932 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 -RFB -Demais Débitos -Par-celamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3º

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14 3955 Reabertura Lei nº 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decorrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2º

15 4007 Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/COFINS - Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput

16 4071 Lei nº 12.865, de 2013 -RFB -Pagamento à Vista - PIS/COFINS -Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput

17 4013 Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN -Parcelamento -PIS/COFINS -Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput

18 4088 Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/COFINS -Instituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, Caput

19 4020 Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1º

20 4094 Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/COFINS -Art. 39, § 1º

21 4042 Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1º

22 4104 Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/COFINS -Art. 39, § 1º

23 4059 Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40

24 4110 Lei nº 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40

25 4065 Lei nº 12.865, de 2013 -PGFN -Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40

26 4127 Lei nº 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40

Solução de Consulta Cosit nº 114/2014Assunto: Contribuição para o PIS/PasepEmenta: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. REGIME DE COMPETÊNCIA. CANCELAMENTO DE NOTAS FISCAIS. NÃO REALIZAÇÃO DE RECEITAS. NÃO AUFERIMENTO DE RECEITA. VENDAS CANCELADAS.O fato gerador da Contribuição para o PIS/Pasep no regime de apuração não cumulativa é o auferimento de receitas pelas pessoas jurídicas, o que ocorre quando as receitas são consideradas realizadas. A receita é considerada realizada e, portanto, passível de registro pela Contabilidade, quando produtos ou serviços produzidos ou prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física com a anuência destas e mediante pagamento ou compromisso de pagamento especificado perante a entidade produtora.No que diz respeito à prestação de serviços, no regime de competência, a receita é considerada realizada e, portanto, auferida quando um serviço é prestado com a anuência do tomador e com o compromisso contratual deste de pagar o preço acertado, sendo irrelevante, nesse caso, a ocorrência de sua efetiva quitação.Não integram a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep, no regime de apuração não cumulativa, as receitas referentes a vendas canceladas. No que diz respeito à prestação de serviços, vendas canceladas correspondem à anulação de valores registrados como receita bruta de serviços, fato que ocorre quando o contratante não concorda com o valor cobrado (no todo ou em parte), seja porque os serviços não foram prestados de acordo com o contrato, seja porque os serviços prestados, sem a sua anuência, não foram contratados, ou seja porque o valor cobrado não tem previsão contratual. Nesse caso a contratada não é detentora do direito de receber pagamento (no todo ou em parte) pelos serviços prestados. Consequentemente, ainda que ela registre esses valores como receita, eles não passam a assumir tal condição, já que não se consideram como receitas realizadas e, por conseguinte, como receitas auferidas.No regime de competência, o cancelamento de notas fiscais, seja no mês da prestação de serviço ou em outro mês qualquer, por si só, não afeta a ocorrência do fato gerador ou a apuração da base de

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cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep. Todavia, se as causas que motivarem tal cancelamento, configurarem vendas canceladas, o correspondente valor, registrado como receita de serviços, é passível de exclusão da base de cálculo dessa Contribuição no mês da devolução.DOU: nº 98, de 26 de maio de 2014, Seção 1, pag. 48

3.00 ASSUNTOS ESTADUAIS3.09 OUTROS ASSUNTOS ESTADUAISPORTARIA CAT Nº 66, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)Altera a Portaria CAT-162/08, de 29/12/2008, que dispõe sobre a emissão da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e e do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica - DANFE, o credenciamento de contribuintes e dá outras providências.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no Ajuste SINIEF-4, de 21/03/2014, e no artigo 212-O, I e § 3º do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, expede a seguinte portaria:Art. 1º - Passa a vigorar, com a redação que se segue, o Anexo III da Portaria CAT-162/08, de 29/12/2008:"Anexo IIIA manifestação do destinatário, referida no inciso II doArt. 30, - será obrigatória para:I - estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 01-03-2013, em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo;II - postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, a partir de 01-07-2013, em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo;III - estabelecimentos adquirentes de álcool para fins não combustíveis, transportado a granel, a partir de 01-07-2014, em relação às NF-e que acobertarem operações com essa mercadoria." (NR).Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA CAT Nº 67, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)Altera a Portaria CAT-102/13, de 10/10/2013, que dispõe sobre a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - DAMDFE e dá outras providências.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no Ajuste SINIEF-6, de 21/03/2014, e no artigo 212-O, X, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, expede a seguinte portaria:Art. 1º - Passam a vigorar com a redação que se segue os dispositivos adiante indicados do artigo 5º da Portaria CAT- 102/13, de 10/10/2013:I - o inciso III do caput:"III - possuir numeração sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por série, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite;" (NR);II - o item 2 do § 1º:"2 - adotar séries distintas, mediante lavratura de termo no livro Registro de Uso de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência - RUDFTO, modelo 6, designadas por algarismos arábicos, em ordem

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crescente, sendo vedada a utilização de subsérie, observado o disposto no Manual de Orientações do Contribuinte - MOC." (NR).Art. 2º - Fica acrescentado o § 2º ao artigo 2º da Portaria CAT-102/13, de 10-10-2013, passando o atual parágrafo único a denominar-se § 1º:"§ 2º - Nos casos de subcontratação, o MDF-e deverá ser emitido exclusivamente pelo transportador responsável pelo gerenciamento deste serviço, assim entendido aquele que detenha as informações do veículo, da carga e sua documentação, do motorista e da logística do transporte." (NR).Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA CAT Nº 68, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 24/05/2014 (nº 96, Seção I, pág. 25)Altera a Portaria CAT-55/09, de 19/3/2009, que dispõe sobre a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e e do Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico - DACTE e dá outras providências.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no artigo 212-O, VIII, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, e com o objetivo de atualizar a redação da Portaria CAT-55/09 ao disposto no Ajuste SINIEF-7, de 21/03/2014, expede a seguinte portaria:Art. 1º - Ficam acrescentados os §§ 5º e 6º ao artigo 22 da Portaria CAT-55/09, de 19-03-2009, com a seguinte redação:"§ 5º - O arquivo eletrônico da CC-e, com a respectiva informação do registro do evento, deve ser disponibilizado pelo emitente ao tomador do serviço.§ 6º - Fica vedada a utilização da Carta de Correção em papel para sanar erros em campos específicos do CT-e." (NR).Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 01/06/2014.

PORTARIA CAT Nº 69, DE 29 DE MAIO DE 2014-DOE-SP de 30/05/2014 (nº 100, Seção I, pág. 35)Estabelece a base de cálculo na saída de produtos de materiais de construção e congêneres, a que se refere o artigo 313-Z do Regulamento do ICMS.O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto nos artigos 28-A, 28-B e 28-C da Lei 6.374, de 01/03/1989, nos artigos 41, 313-Y e 313-Z do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30/11/2000, e considerando tratar-se de setor econômico cujas margens de valor agregado encontram-se em processo de revisão, expede, em caráter excepcional, a seguinte Portaria:Art. 1º - Passa a vigorar, com a redação que se segue, os seguintes dispositivos da Portaria CAT-121/12, de 27/08/2012:I - o caput do artigo 1º:"Artigo 1º - No período de 01/08/2012 a 30/06/2014, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-Y do Regulamento do ICMS com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST relacionado no Anexo Único." (NR);

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II - o artigo 2º:"Artigo 2º - A partir de 01/07/2014, a base de cálculo para fins de retenção e pagamento do imposto relativo às saídas subsequentes das mercadorias arroladas no § 1º do artigo 313-Y do RICMS, com destino a estabelecimento localizado em território paulista, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao adquirente, acrescido do valor adicionado calculado mediante a multiplicação do preço praticado pelo Índice de Valor Adicionado Setorial - IVA-ST.Parágrafo único - Para fins do disposto neste artigo, a Secretaria da Fazenda editará ato divulgando o IVA-ST que vigorará a partir de 01-07-2014." (NR).Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 01/06/2014.

4.00 ASSUNTOS MUNICIPAIS4.02 OUTROS ASSUNTOS MUNICIPAISLEI Nº 15.996, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOC-SP de 24/05/2014 (nº 96, pág. 1)Declara feriado municipal o dia 12 de junho de 2014 e suspende a aplicação do disposto no art. 1º da Lei nº 12.402, de 3 de julho de 1997, e no art. 1º da Lei nº 14.726, de 15 de maio de 2008, nos dias de realização, em São Paulo, dos jogos da Copa do Mundo Fifa 2014.(Projeto de Lei nº 185/14, do Executivo, aprovado na forma de substitutivo do Legislativo) FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 22 de maio de 2014, decretou e eu promulgo a seguinte Lei:Art. 1º - Fica declarado feriado, no âmbito do Município de São Paulo, o dia 12 de junho de 2014.§ 1º - No dia referido no caput deste artigo, deverão funcionar as unidades públicas municipais cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade, podendo, nas demais, a critério dos titulares dos respectivos órgãos, ser instituído regime de plantão, nos casos julgados necessários.§ 2º - Não haverá feriado para serviços e atividades essenciais definidos no art. 10 da Lei Federal nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que deverão funcionar regularmente, bem como para os seguintes estabelecimentos e atividades:I - comércio de rua;II - bares;III - restaurantes;IV - centros comerciais e shopping centers;V - galerias;VI - estabelecimentos culturais;VII - pontos turísticos;VIII - empresas na área de turismo;IX - hotéis; eX - empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.Art. 2º - Fica suspensa a aplicação do disposto no art. 1º da Lei nº 12.402, de 3 de julho de 1997, e no art. 1º da Lei nº 14.726, de 15 de maio de 2008, nos dias de realização de partidas de futebol da Copa do Mundo Fifa 2014 no Município de São Paulo.Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

5.00 ASSUNTOS DIVERSOS5.01 CEDFC--ARTIGOS / COMENTÁRIOS

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Quais são os produtos sujeitos à substituição tributária no Estado de São Paulo?

A legislação do Estado de São Paulo prevê a aplicação da substituição tributária, tanto sobre operações internas, quanto aquisições interestaduais, para os seguintes produtos, dentre os quais, os constantes dos itens 9 a 31 que foram inseridos pelas Leis nº 12.681/2007 e nº 13.291/2008 que alteraram a Lei nº 6.374/1989, que instituiu o ICMS no Estado de São Paulo.

A regulamentação da substituição tributária relativa a esses produtos novos foi inserida na legislação paulista por intermédio de diversos atos, cuja aplicação inicia-se a partir de 2008.

A seguir listagem dos produtos sujeitos à substituição tributária no Estado de São Paulo:

1) fumo ou seus sucedâneos manufaturados; 2) cimento; 3) refrigerante, cerveja, inclusive chope e água; 4) sorvete; 5) fruta; 6) veículo automotor novo; 7) pneumáticos e afins; 8) tintas, vernizes e outros produtos da indústria química; 9) medicamentos; 10) bebidas alcoólicas; 11) produtos de perfumaria; 12) produtos de higiene pessoal; 13) ração animal; 14) produtos de limpeza; 15) produtos fonográficos; 16) autopeças; 17) pilhas e baterias; 18) lâmpadas elétricas; 19) papel; 20) produtos da indústria alimentícia; 21) materiais de construção e congêneres; 22) produtos de colchoaria; 23) ferramentas; 24) bicicletas; 25) instrumentos musicais; 26) brinquedos; 27) máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos; 28) produtos de papelaria; 29) artefatos de uso doméstico; 30) materiais elétricos; 31) produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; 32) petróleo, combustíveis líquidos ou gasosos, inclusive álcool carburante, ou lubrificantes; 33) energia elétrica.Fonte: Systax

Brasil é um dos que menos tributam herança no mundo

Pesquisa mostra que alíquota média do imposto no País é de 3,9%, um décimo do cobrado na Inglaterra e um terço do Chile O Brasil é um dos países que menos tributam a herança no mundo, segundo levantamento realizado a pedido do Estado pela consultoria EY (antiga Ernest & Young). A alíquota média cobrada pelos Fiscos estaduais no País é de 3,86% sobre o valor herdado, praticamente um décimo da taxa praticada na Inglaterra (40%) e um terço desse tipo de tributação no Chile (13%).

Se compararmos as alíquotas máximas, a diferença também chama a atenção. Aqui, o limite do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é de 8%, porcentual vigente em apenas três das 27 unidades federativas: Bahia, Ceará e Santa Catarina. Na França - país que tributa fortemente renda, patrimônio e riqueza - a taxa máxima chega a 60% (7,5 vezes superior ao cobrado no sistema brasileiro). Já na Alemanha, Suíça e Japão, o imposto alcança 50%.

Países desenvolvidos como Austrália e Noruega, no entanto, não têm nenhum tipo de tributação sobre a herança. Mas, em contrapartida, cobram impostos elevados sobre a renda dos seus contribuintes, destaca Leandro Souza, gerente sênior de impostos e capital humano da EY e responsável pelo estudo.

No sistema norueguês, 48% da arrecadação vem de tributos que incidem sobre renda, lucro e ganho de capital, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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Já na Austrália, esse porcentual é de 59%, de acordo os últimos números disponíveis na OCDE, referentes a 2011. Dessa forma, australianos e noruegueses pagam altos impostos diretos enquanto vivos, mas os seus herdeiros ficam isentos no momento da transferência do patrimônio.

No Brasil, a divisão do sistema tributário é a inversa: baseada nos impostos indiretos, que incidem sobre o consumo de bens e serviços, respondendo por 49,7% da arrecadação total do País. Já os impostos diretos são responsáveis por apenas 17,8% do total levantando pelo Fisco e as taxas sobre propriedade, 3,8%.

Mas a legitimidade da tributação sobre a herança é bastante questionada entre tributaristas. "Taxar muito não é o ideal, já que não é renda nova, então ganha ares confiscatórios. Não precisa ser uma alíquota de 50%, mas também não pode ser quase 4%, como hoje no Brasil", diz Fernando Zilveti, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Pare ele também, ao se pensar em uma melhor distribuição, o ideal seria tributar mais a renda e a herança e bem menos o consumo. "É uma questão de justiça fiscal: tirar mais de quem pode mais. Isso tornaria o sistema igualitário e reduziria o peso sobre a classe trabalhadora", diz Zilveti.

O tributarista Douglas Yamashita, sócio do escritório Miguel Silva & Yamashita Advogados, explica que no Brasil o direito à herança está previsto na Constituição, o que pode ser um empecilho a uma futura elevação das taxas. "Uma alíquota muito alta, que praticamente anulasse a herança, poderia ser contestada como violação ao direito constitucional", afirma Yamashita.

Doações. Além da herança, o Brasil também é um dos últimos no ranking global de tributação das doações. Segundo dados da EY, a alíquota média do Imposto sobre a Transmissão de Bens (ITB) é de 3,23%, quase um décimo do cobrado na Inglaterra e no Japão (ambos 30%). Já no Chile, a taxa média é de 18,20%.

O tributo, que também taxa a propriedade, tem perfil similar ao do ITCMD, mas é aplicado no momento da transferência de bens entre contribuintes vivos, com grau de parentesco ou não. A alíquota máxima, dessa vez, é cobrada apenas pelo Estado de Santa Catarina: também de 8%. Na Alemanha, Suíça e Japão, o imposto novamente chega a 50% do bem transferido.

"Se levarmos tudo em consideração - Imposto de Renda e sobre herança, doação e riqueza (sendo que esse último não existe por aqui) - veremos que a tributação das classes mais ricas não é tão alta assim no Brasil. Mas há uma diferença importante: os impostos recolhidos nas nações desenvolvidas são, de fato, utilizados na educação, saúde e infra-estrutura. Ou seja, lá, a sociedade tem o retorno do que paga", destaca Souza, da EY.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-e-um-dos-que-menos-tributam-heranca-no-mundo,1170532,0.htm

Empresas começarão a ser punidas por não mostrarem valores de tributos aos consumidoresPrazo de um ano para adequação às novas exigências termina no dia 10 de junho

O Governo iniciará a punir a partir de 10 de junho de 2014 as empresas que descumprirem a regra de demonstrarem aos consumidores os valores relativos aos tributos na formação do preço de um produto.

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Isso ocorre depois que as empresas brasileiras ganharam um ano de prazo para se ajustarem a essa exigência do Governo. A nova regra estabelece que toda venda ao consumidor de mercadorias e serviços terão que constar, nos documentos fiscais ou equivalentes emitidos, o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda.

"As empresas tiveram um bom tempo para se adequarem, muitas se aproveitaram contudo, pelo que vejo, a maioria novamente deixou para a última hora. Esta nova realidade tem o lado positivo que deve ser exaltado, pois, o consumidor terá uma visão mais clara do quanto paga de tributos na aquisição de cada mercadoria, o que também possibilita que possa exigir com maior propriedade seus direitos. Mas, há também o lado negativo, pois, com a complexidade do sistema tributário brasileiro, haverá dificuldade para empresas fornecerem estas informações, principalmente as que não possuem um sistema de ERP que englobe a tributação de cada produto", conta o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota.

Um grande problema das empresas sobre o tema é a falta de informação. Isso porque os dados que constarão no documento fiscal deverão ser obtidos sobre a apuração do valor dos tributos incidentes sobre cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber.

"Diferente de outros países, nos quais também são detalhados os valores pagos com tributos, o sistema tributário brasileiro é bastante complicado e cada produto tem particularidades nos pagamentos dos tributos (dependendo do regime de apuração adotado pela empresa), o que faz com que a adaptação não seja tão simples. Mas, ainda temos que esperar que a regulamentação seja feita para que tudo fique esclarecido", explica o gerente da Confirp.

Uma alternativa para empresas é que em vez de divulgar a informação nos documentos fiscais, poderá ser passados os valores por meio de painel afixado em local visível, ou ainda por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços.

Ou seja, os impostos incidentes sobre produtos e serviços terão que ser discriminados nas notas fiscais ou afixados em cartazes em todos os estabelecimentos comerciais do país. Além disto, Sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada, ainda, a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto.

Tributos abrangidos à informação

Os tributos que deverão ser informados no documento fiscal são os seguintes:

1. Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);

2. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);

3. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

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4. Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);

5. Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - (PIS/Pasep);

6. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);

7. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).

Serão informados também os valores referentes ao imposto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda.

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/empresas-comecarao-a-ser-punidas-por-nao-mostrarem-valores-de-tributos-aos-consumidores/88411/Fonte: Administradores

Boleto falso cobra R$ 335 em nome do Governo de São PauloBoletos falsos em nome das Secretarias da Fazenda e de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, cobrando R$ 335,81 de contribuintes, são alvo de investigação da DPPC (Delegacia de Crimes Contra a Fazenda, do Departamento de Proteção ao Consumidor e Cidadania) da Polícia Civil. As pastas negam emitir as cobranças.

Segundo o delegado titular da divisão, Mauricio Guimarães Soares, a investigação foi aberta há uma semana após um morador do Itaim Bibi, na zona sul da capital paulista, receber uma cobrança intitulada como "Imposto de Contribuição e Melhoria". A suposta finalidade do boleto é arrecadar dinheiro para PPPs (Parcerias Público-Privadas) Governo do Estado de São Paulo. "Deram a entender que estão cobrando por melhorias feitas na região", afirmou Guimarães.Segundo o delegado, a empresa que cobra a taxa se chama Ajato. "Levantamos a origem e descobrimos que se trata de um lugar 'frio', na avenida Paulista. Já identificamos a conta bancária que está recebendo essa taxa que provavelmente está no nome de algum laranja."

Guimarães diz que ainda não é possível saber quantos contribuintes já pagaram a cobrança indevida, mas os boletos vencem no dia 1º de junho. "A partir desta data poderemos ter ideia do tamanho da fraude, já que algumas pessoas que receberam essa cobrança podem pagar só no dia do vencimento."

Os responsáveis pelo golpe podem ser indiciados por estelionato. A Secretaria da Fazenda informou, em nota, que identificou que tanto pessoas físicas quanto jurídicas receberam os boletos. A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional colocou o e-mail da Ouvidoria à disposição de quem receber a cobrança indevida:[email protected].

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As cinco estratégias favoritas dos ricos para sonegar impostosA multa de mais de US$ 2,5 bilhões imposta ao banco Credit Suisse, acusado de ajudar milionários americanos a sonegar impostos, evidenciou uma trama complexa que envolvia advogados, banqueiros, contadores e contas secretas.Empresários, esportistas, artistas endinheirados e funcionários do mercado financeiro estão entre as pessoas que pertencem a uma "elite" frequentemente acusada de não cumprir suas obrigações com o Fisco de seus respectivos países.

Estima-se que a evasão fiscal movimente um montante cinco vezes maior que a economia global, com impactos sobre a desigualdade social.

Um relatório calcula que as 91 mil pessoas mais ricas do planeta controlem um terço da riqueza mundial (e respondam pela metade dos depósitos em paraísos fiscais). Um total de 8,4 milhões de pessoas (0,14% da população mundial) concentra 51% da riqueza.

A evasão fiscal ajuda a aprofundar esse abismo.Conheça as cinco formas comumente escolhidas por milionários para pagar menos:

1 - Subdeclarar impostos

O primeiro passo costuma ser declarar menos rendimentos do que os realmente obtidos.

Patrick Stevens, diretor de política fiscal do Chartered Institute of Taxation, órgão britânico que prepara funcionários da Receita do país, diz que isso ocorre em duas etapas.

"De um lado, a pessoa declara menos do que ganha. De outro, esconde a diferença, para que não seja encontrada pelo Fisco", disse à BBC Mundo.

E isso depende de uma rede profissional que, segundo críticos como James Henry, da Universidade de Colúmbia, virou parte estrutural do atual sistema financeiro.

"É uma indústria dedicada à evasão fiscal e à potencialização de ganhos financeiros", acusa.

2 - Registrar empresas em paraísos fiscais

No estudo The Price of Offshore Revisited (O preço dos paraísos fiscais, em tradução livre), James Henry calcula que haja ao menos US$ 21 trilhões nos chamados paraísos fiscais, soma próxima aos PIBs de Estados Unidos e Japão (a primeira e a terceira economias globais).

Um dos paraísos favoritos são as Ilhas Cayman, que têm 85 mil empresas registradas - mais do que o total de habitantes.

As Bahamas, por sua vez, têm 330 mil habitantes e 113 mil empresas - uma para cada três pessoas.

Nessas ilhas, poucas perguntas são feitas para quem quer abrir empresas.

"Um milionário dos Estados Unidos monta o que chamamos de empresa fantasma em um paraíso fiscal e a usa para fazer transações com preços falsos para transmitir dinheiro para lá, onde não pagará impostos", diz Henry.

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O presidente americano, Barack Obama, costuma citar em seus discursos o caso do edifício Ugland, sede de 18 mil empresas nas Ilhas Cayman.

E Obama nem precisava ir tão longe. O Estado de Delaware, no nordeste dos Estados Unidos, tem 917 mil habitantes e 945 mil companhias registradas.

O mecanismo se tornou um clássico da evasão. O site de análise financeira em espanhol Fútbol Finanzas publicou recentemente uma lista de jogadores que usaram técnicas parecidas nos últimos 20 anos.

Desde o craque argentino Lionel Messi até lendas do esporte, como o brasileiro Roberto Carlos, o português Luis Figo e o búlgaro Hristo Stoichkov estavam na lista.

3 - Usar "laranjas"

Uma maneira de esconder rastros é nomear um "laranja" que atue como proprietário do ativo ou da empresa.

"Se pode nomear um testa de ferro por razões legítimas, por exemplo, para não atrair publicidade sobre o investimento em questão, no caso de uma pessoa pública. Desde que as autoridades sejam informadas, não há 'evasão'. O problema começa quando não se informa, porque o que se está fazendo é pagar impostos por uma massa menor de dinheiro", afirma Stevens.

Não é necessário para esse propósito que a companhia e o "laranja" operem em um paraíso fiscal. Ambos podem atuar no mesmo país onde o multimilionário em questão paga seus impostos.

Uma variante dessa situação é o Trust, um antigo instrumento legal inglês no qual o dono de um bem cede seu controle para uma pessoa que o administra em benefício de um terceiro.

"Os beneficiários dessa cessão podem se multiplicar ao infinito. Pode ser a mulher, os filhos, tios, primos, etc. Pelas regras de pagamento de impostos nos Estados Unidos, esses representantes podem enviar do exterior parte desse dinheiro sem pagar impostos", disse Henry.

Isso facilita o movimento de grandes massas de dinheiro - seja usando uma complexa rede de Trust, empresas fantasmas ou "laranjas", o principal objetivo do sonegador é um só: apagar seu rastro.

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4 - Estabelecer residência em outro país

Os países com baixos impostos são os favoritos de músicos, artistas e esportistas. Nos anos 1970, Mick Jagger se mudou para a França e depois para os Estados Unidos para fugir dos impostos de seu país natal.

Em dezembro de 2012 o ator francês Gerard Depardieu renunciou à sua cidadania francesa em protesto contra os altos impostos propostos pelo governo de Francois Hollande. Ele se mudou para a Bélgica e obteve um passaporte russo, onde há um imposto único de 13%.

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"Uma pessoa pode escolher o país que queira para viver. É seu direito se mudar para um país para pagar menos impostos. O que é ilegal é dizer que vive em um país para pagar menos impostos quando na realidade vive em outro com uma carga de impostos mais alta, disse Stevens.

Foi o que aconteceu com o tenista alemão Boris Becker. Ele declarou a autoridades alemãs que viveu em Mônaco entre 1991 e 1993, quando realmente estava em Munique. Ele acabou tendo que pagar uma dívida de US$ 3 milhões.

5 - Aproveitar brechas legais

A rede de assessores e especialistas que rodeiam os milionários é especialista em encontrar brechas legas dos sistemas de impostos.

Em muitos casos não se trata de evasão fiscal, mas de supressão fiscal, um mecanismo perfeitamente legal: todos temos direito de pagar menos impostos, desde que o façamos dentro da lei.

As isenções de impostos que os governos colocam em prática para estimular a economia e as doações a organizações de caridade frequentemente oferecem grande oportunidades.

Neste mês, um juiz britânico considerou que o cantor Gary Barlow, dono de fortuna estimada em US$ 80 milhões, havia investido em 51 sociedades financeiras criadas exclusivamente para pagar menos impostos.

Organizações de caridade também costumam servir para evasão fiscal. "Nos Estados Unidos, houve um boom de fundações privadas que permitem deduções de impostos. Alguém sabe o que elas fazem? Ninguém as audita", argumenta Henry.

O futuro

Os problemas fiscais enfrentados por todos os países desenvolvidos e a fragilidade do sistema financeiro internacional têm colocado a evasão fiscal na mira do público e no centro de um debate global.

A multa ao Credit Suisse foi apresentada como um grande trunfo do Fisco americano e como um suposto fim da era de segredo bancário na Suíça - um dos pilares desse sistema.

Mas, para Henry, o acordo é na verdade um grande trunfo para o banco.

"O Credit Suisse não foi obrigado a revelar o nome de nenhum dos sonegadores. O segredo bancário permaneceu. Ninguém da atual diretoria teve de renunciar, e eles não perderam a licença para operar nos Estados Unidos. Seu valor em bolsa subiu. O negócio segue intacto."Fonte: IG Economia - 24.05.2014

Inspeção do Trabalho: Instrução Normativa dispõe sobre procedimentos na fiscalização do registro de empregados

SIT dispõe sobre procedimentos da Inspeção do Trabalho na fiscalização do registro de empregados

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O referido ato, que tem por finalidade reduzir a informalidade, estabelece que serão considerados prioritários os estabelecimentos com maior probabilidade da existência de empregados sem registro, conforme cruzamento e análise de informações disponíveis em bancos de dados oficiais.

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no exercício de sua competência, prevista pelo art. 14, XIII do Anexo I do Decreto n.º 5.063, de 03 de maio de 2004 e considerando o disposto no art. 11, inciso II da lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, que estabelece a prerrogativa da Inspeção do Trabalho de atuar na redução dos índices de informalidade, resolve:

Art. 1º O Auditor Fiscal do Trabalho - AFT, na fiscalização do atributo Registro de Empregados, deve observar o disposto nesta instrução normativa.

Art. 2º Cabe à Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT definir os projetos nos quais deve ser obrigatória, em todas as ações fiscais, a inclusão dos atributos relacionados da formalização do vínculo de emprego nas ordens de serviço - OS.

Parágrafo único. Para o planejamento das ações fiscais devem ser considerados prioritários os estabelecimentos com maior probabilidade da existência de empregados sem registro, conforme cruzamento e análise de informações disponíveis em bancos de dados oficiais.

Art. 3º A chefia de fiscalização deve dimensionar a equipe de AFT destinada à fiscalização em função dos indícios de informalidade e das peculiaridades do local a ser fiscalizado.

Art. 4º Nas fiscalizações do atributo Registro de Empregados o AFT deve:

I - realizar pesquisas e investigações prévias nos sistemas de informações disponíveis em relação ao empregador a ser fiscalizado;

II - verificar a existência de empregados em atividade no local de trabalho, podendo valer-se de entrevistas, controles de jornada e outros meios que julgar necessários à sua identificação;

III - averiguar a existência de documentos ou outros meios que comprovem a existência de vínculo empregatício com outros empregados que não estejam no local de trabalho no momento da verificação prevista no inciso anterior;

IV - lavrar o auto de infração capitulado no art. 41, caput, da Consolidação das Leis do Trabalho - SIT quando constatar a admissão de empregado sem o respectivo registro;

V - notificar o empregador para apresentar os documentos que comprovem a formalização dos vínculos de emprego constatados, informando-o de que o não cumprimento da notificação implicará na sujeição do infrator a reiterada ação fiscal, nos termos do art. 26 do Regulamento da Inspeção do Trabalho, aprovado pelo Decreto 4.552, de 27 de dezembro de 2002, sem prejuízo da adoção de outras medidas legais cabíveis.

§ 1º A notificação referida no inciso V será emitida conforme modelo constante do anexo a esta Portaria.

§ 2º Para os procedimentos a que se refere o inciso V o AFT poderá adotar a fiscalização mista definida no art. 30, § 3º, do Decreto n.º 4.552, de 27 de dezembro de 2002.

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Art. 5º Os processos de autos de infração capitulados no art. 41, caput, da Consolidação das Leis do Trabalho terão prioridade de tramitação em todas as instâncias administrativas.

Art. 6º As chefias de fiscalização e os Auditores-Fiscais do Trabalho observarão as orientações expedidas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho para adaptar o planejamento anual aos procedimentos desta Instrução Normativa no prazo de 60 dias contados da data de sua publicação.

Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA

ANEXO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOSECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

NOTIFICAÇÃO PARA COMPROVAÇÃO DE REGISTRO DE EMPREGADO (NCRE) Nº _______________

Empregador:CNPJ/CPF:Endereço:

Com fundamento no disposto no art. 11 da lei n.º 10.593, de 6 de dezembro de 2002, fica V.S. notificado a comprovar, no dia ______/_____/_____, às _______ horas, no órgão deste Ministério abaixo especificado, os registros dos empregados referidos no auto de infração n.º_____________, lavrado em seu desfavor, por meio do respectivo arquivo e comprovante de transmissão de suas admissões ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Fica V.S. informado, com fundamento no disposto no caput do art. 26 do Regulamento da Inspeção do Trabalho (RIT), aprovado pelo Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002, que estará sujeito a reiterada ação fiscal, em caso de descumprimento da presente notificação.

Órgão do MTEEndereço:

(Local e data)______________________________________(Nome)Auditor-Fiscal do Trabalho - CIF nº

Recebi, nesta data, a segunda via deste documento._____/_______/______

______________________________________Empregador ou preposto

(DO-U DE 23-5-2014)

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e-Social - Qualificação CadastralCom o objetivo de resolver problemas relacionados a Qualificação Cadastral, a Caixa Econômica Federal está enviado às empresas carta com informações detalhadas, conforme abaixo: Título: NOVO SERVIÇO AUXILIAR A QUALIFICAÇÃO PARA ESOCIAL

Prezados Empregadores,

Informamos que foi disponibilizado no Conectividade Social ICP o novo serviço: Envio dos Arquivos Cadastro NIS.

Com esse novo serviço, será possível realizar, por meio de arquivo no layout padrão definido pela CAIXA, o cadastramento de vários trabalhadores no Cadastro NIS.

Esta mesma solução também viabiliza a localização do número do NIS para o trabalhador já cadastrado e ainda a atualização dos seguintes dados cadastrais: NOME, DATA DE NASCIMENTO e CPF.

Os procedimentos para elaboração do arquivo constam da página da CAIXA no endereço http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp .

Após a postagem do arquivo a empresa receberá o retorno em até dois dias úteis com o resultado do processamento.

Com a disponibilização deste serviço você empregador, passa a contar com mais uma ferramenta para cadastramento de NIS, além do acesso online ao Cadastro NIS disponibilizado desde março de 2013.

Ressaltamos ainda que este serviço facilitará a preparação da empresa para o eSocial. Assim, sempre que o eSocial apresentar necessidade de ajuste cadastral no NIS, a empresa poderá enviar os dados dos empregados para consulta e atualização dos dados do NIS, se for o caso.

Esta é uma oportunidade de qualificação dos dados do trabalhador mediante apropriação das informações enviadas pela empresa, desonerando assim a necessidade de o trabalhador procurar a CAIXA para realizar a atualização.

O serviço poderá ser outorgado para Pessoa Física ou Jurídica, conforme regras vigentes do Conectividade Social ICP, por meio das opções "Outorgar Procuração" ou "Aditar Procuração" disponíveis no menu PROCURAÇÃO do Conectividade Social.

Com a disponibilização deste novo Serviço, a solicitação de cadastramento por meio da entrega do DCN - Documento de Cadastramento do NIS (MO 31.445) nas agências da CAIXA será descontinuado, sendo realizado somente até 31/10/2014.

Prepare-se para esta mudança, antecipe sua migração para o canal de atendimento mais adequado para o seu perfil e aproveite esta ação vantajosa para a empresa, para o empregado e para a CAIXA.

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CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

IRPJ e CSLL – Receita Líquida – Conceito para Fins TributáriosCom a edição da Lei 12.973/2014, foi alterado o conceito de Receita Líquida, para fins tributários do IRPJ e CSLL.A receita líquida será a receita bruta diminuída de:I – devoluções e vendas canceladas;II – descontos concedidos incondicionalmente;III – tributos sobre ela incidentes; eIV – valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei 6.404/1976, das operações vinculadas à receita bruta.Como um exemplo do ajuste a valor presente, temos a contrapartida relativa à venda com cartões de crédito, onde o comerciante parcela (sem juros) ao cliente as compras, recebendo da administradora também em tantas parcelas quanto as contratadas (também sem juros). De acordo com a legislação societária (Lei 6.404/1976), tais valores a receber devem ser ajustados a valor presente, pela taxa de juros usualmente praticáveis a tais tipos de operações. Receita Bruta: 10.000.000,00 Devoluções e cancelamentos -200.000,00 Descontos Concedidos Incondicionalmente -100.000,00 Impostos incidentes sobre as vendas e serviços (IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS) -2.500.000,00 Valores oriundos de Ajustes a Valor Presente das Parcelas a Receber da Receita Bruta -500.000,00 Receita Liquida = 6.700.000,00 Fonte Guia tributário

Carnê de pagamento para o MEI A Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República iniciou a remessa pelos Correios dos carnês de pagamento contendo os Documentos de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para os Microempreendedores Individuais (MEI), relativos ao ano de 2014.

O cronograma de envio dos carnês para os contribuintes nos Estados é o seguinte:

- Março/2014: Acre, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, contendo as guias com vencimento entre Março/2014 a Janeiro/2015 (competências 02/2014 a 12/2014);

- Abril/2014: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo e Minas Gerais, contendo as guias com vencimento entre Abril/2014 a Janeiro/2015 (competências 03/2014 a 12/2014);

- Maio/2014: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, contendo as guias com vencimento entre Maio/2014 a Janeiro/2015 (competências 04/2014 a 12/2014);

- Junho/2014: São Paulo, contendo as guias com vencimento entre Junho/2014 a Janeiro/2015 (competências 05/2014 a 12/2014).

O MEI que recebeu benefício previdenciário de salário-maternidade, auxílio doença ou auxílio reclusão, durante todo o mês, deve gerar novo DAS para cada mês abrangido pelo benefício no

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aplicativo PGMEI – Programa Gerador do Documento de Arrecadação (DAS) para o MEI, no Portal do Simples Nacional. Ao gerar o DAS, o contribuinte deve informar que está usufruindo benefício previdenciário para que o valor do INSS não seja incluído no DAS.

Se o MEI perder o prazo para pagamento, pode gerar novo DAS no aplicativo PGMEI.

O contribuinte que deixar de ser MEI durante o ano, seja por ter dado baixa no CNPJ ou por ter sido desenquadrado do regime, não deve pagar os DAS relativos às competências seguintes ao mês da baixa ou do desenquadramento.

Fonte: Ascom da Secretaria da Micro e Pequena Empresa

O cuidado na hora de assinar procuração As pessoas físicas e também as pessoas jurídicas outorgam, muitas vezes, procurações sem que prestem muita atenção aos poderes que estão transferindo para que terceiro pratiquem em nome delas diversos atos.

Da mesma forma, não é prestada a devida atenção quando pessoas são representadas por procuradores aos poderes que o procurador recebeu e se efetivamente pode praticar o ato em nome daquele que representa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) em acórdão publicado agora no mês de abril de 2014 confirmou que o Banco do Brasil S.A. deverá ressarcir à Construtora Ribeiro Lima Ltda. o valor de quase R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) por ter permitido a realização de saques por procurador da referida construtora, o qual, contudo, não titulava poderes para realizar tais saques (REsp 1.441.749 – BA). Quando outorga uma procuração a pessoa deve estar ciente dos poderes transferidos ao procurador, posto que eles devem estar muito bem delimitados.

Na verdade, o procurador somente pode realizar atos para os quais possui poderes, sendo que responde pessoalmente quando extrapola os limites de seu mandato por todos os danos que causar ao mandatário, bem como a terceiros.

De outra parte, também aquele que verifica que determinada pessoa está sendo representada por procurador na realização de determinado ato, deve pedir que lhe seja apresentado o instrumento de procuração e também verificar quais os poderes que lhe forma outorgados, de forma a checar se o procurador realmente está apto a realizar o ato.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) na ação acima referida traz à baila a questão da culpa in vigilando. No caso concreto, é fato, pode-se alegar que toda a culpa é do procurador, o qual extrapolando os poderes que recebeu da construtora, realizou indevidamente saques de dinheiro. No entanto, um procurador para sacar dinheiro em uma instituição financeira deve apresentar a procuração, cabendo à instituição, por meio de seus prepostos, sempre checar se de fato o procurador possuir poderes explícitos para realizar saques.

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A procuração é um instrumento jurídico que deve ser muito bem definido, não devendo ser aceita ou outorgada, sequer, aquela que possui poderes genéricos para realizar negócios. Não se trata de um instrumento de teor subjetivo, dado a interpretações, mas sim de teor objetivo, limitado e claro. Os poderes genéricos dão oportunidade à possibilidade de que sejam extrapolados pelo procurador, o que poderá trazer sérios danos ao outorgante da procuração e também a terceiros. Outro fato grave é a validade da procuração, pois não raro podem ser apresentadas procurações que já forma revogadas ou ainda com o seu prazo já expirado, o que torna os atos praticados pelo procurador nulos.

Por esta razão, quando um ato vai ser praticado por meio de procurador, todo o cuidado é pouco, devendo ser detidamente analisado o instrumento de mandato, requerendo-se, inclusive, a comprovação de sua validade.

(*) Ana Paula Oriola de Raeffray é Sócia da RAEFFRAY BRUGIONI Advogados

TRT determina incorporação ao salário de valor pago por empresa a título de aluguel de moto de trabalhador

A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região reformou sentença de primeiro grau da 1ª VT de Anápolis para determinar à empresa Alfa Serviços e Logística Ltda a incorporação ao salário do valor pago a trabalhador a título de aluguel de sua motocicleta particular para realizar entregas da empresa. O Tribunal considerou que esse valor, que era pago à parte da remuneração, estava vinculado à produção do trabalhador e que o contrato de locação firmado entre as partes visava apenas camuflar a verdadeira remuneração.

A empresa alegou que o trabalhador locou o seu veículo para a empresa, tendo recebido o valor ajustado e cumprido suas obrigações dentro do contrato. Afirmou também que a legislação não veda a locação de bens entre empregado e empregador. Já o entregador sustentou que a empresa sempre usou essa justificativa para sonegar o pagamento em folha e os encargos e impostos devidos, já que, segundo ele, os pagamentos eram feitos extra-folha. O trabalhador afirmou também que, além do salário, recebia R$ 1,55 por entrega realizada, valor que era justificado pela empresa como aluguel da moto.

Em análise dos autos, o relator do processo, desembargador Elvecio Moura, observou que o valor pago a título de “aluguel” estava vinculado à produção do trabalhador, que era entregador, “não sendo, portanto, para a execução do trabalho, mas sim em razão da execução”. “Assim, tem-se que o contrato de locação do veículo visava tão somente camuflar a verdadeira remuneração, constituindo fraude à legislação trabalhista, o que atrai a aplicação do art. 9º da CLT”, expôs o magistrado.

Dessa forma, o desembargador declarou a natureza salarial dos valores pagos a título de aluguel de veículo e determinou a sua integração à remuneração obreira, condenando a empresa a pagar as diferenças de férias mais 1/3, 13º salários e FGTS, além da retificação da CTPS do trabalhador para fazer constar o valor real da remuneração. Fonte: TRT 18ª Região

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Comunicado - Conectividade Social A Caixa Econômica Federal divulgou comunicado sobre erros no aplicativo do Conectividade Social. Segue:

-Identificamos ocorrência de erro no aplicativo Cliente CNS – AR, onde, a alguns usuários, o ícone: "Operações com GRRF" não é apresentado no menu de funcionalidades.

- Esta ocorrência impede o envio de arquivos rescisórios – GRRF, por meio do ambiente CNS AR.

- Informamos que aos usuários que for apresentado o erro, deverá ser realizada a desinstalação do aplicativo atual e a captura e instalação do novo KIT instalador disponibilizado no site da CAIXA no caminho: www.caixa.gov.br/downloads/FGTS/Conectividadesocial/CONECTIVIDADE_SOCIAL_INSTALACAO_V1207.EXE (28/05/2014).

- Ressaltamos que a desinstalação deverá ser realizada por meio do Painel de Controle do Windows, selecionando a opção “Personalizar”, selecionando a partir de então todos os arquivos. Ver passo-a-passo, em anexo.

- Pedimos a divulgação desta orientação aos profissionais abrangidos por esta Federação.

- Agradecemos mais uma vez a parceria e permanecemos à disposição para outros esclarecimentos. Atenciosamente, Juliano Moreira SantiagoEspecialista ee.GEPAS

João Devanir SanitáGerente ExecutivoGEPAS

Caixa Econômica Federal

Pj: Representante perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (rfb).

Representante da pessoa jurídica perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil é o sócio, acionista, diretor, presidente ou instituidor a quem tenham sido outorgados poderes de administração na forma do instrumento constitutivo, ou o administrador não sócio.

O representante pode fazer-se representar por procurador, outorgando-lhe poderes específicos para a realização de certos e determinados atos.

Fonte: RFB - 28.05.2014 - SOLUÇÃO DE CONSULTA INTERNA COSIT Nº 8

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Declaração Anual de Quitação de DébitosAs pessoas jurídicas prestadoras de serviços públicos ou privados são obrigadas a emitir e a encaminhar ao consumidor declaração de quitação anual de débitos.

Entre outros, escolas, academias, fornecedoras de luz, água e telefone, deverão cumprir a norma legal.

A declaração de quitação anual deverá ser encaminhada ao consumidor por ocasião do encaminhamento da fatura a vencer no mês de maio do ano seguinte ou no mês subsequente à completa quitação dos débitos do ano anterior ou dos anos anteriores, podendo ser emitida em espaço da própria fatura.

A declaração de quitação anual de débitos compreenderá os meses de janeiro a dezembro de cada ano, tendo como referência a data do vencimento da respectiva fatura.

Entretanto, somente terão direito à declaração de quitação anual de débitos os consumidores que quitarem todos os débitos relativos ao ano em referência.

O descumprimento do disposto sujeitará os infratores às sanções previstas na Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, sem prejuízo daquelas determinadas pela legislação de defesa do consumidor.

Base: Lei 12.007/2009.

Posted by: Portal Tributário on: 19/05/2014

Publicada nova norma de reconhecimento de receitas que impactara as empresas brasileiras

Postado por: Comunicação CFC Companhias já devem preparar um plano de implementação eficiente, afirma KPMG

O International Accounting Standards Board e o U.S. Financial Accounting Standards Board publicaram no dia 28/5, em conjunto, uma nova norma de reconhecimento de receitas. A regra substitui a maior parte da literatura existente sobre reconhecimento deste item, tanto em U.S. GAAP como IFRS. Segundo o sócio da KPMG no Brasil, Ramon Jubels, os impactos serão os mais diversos nas empresas brasileiras. “Os novos requerimentos irão afetar diferentes empresas de maneira diferente. Companhias que vendem produtos e serviços em pacotes, ou aquelas envolvidas em grandes projetos – por exemplo, nas indústrias de telecomunicações, software, engenharia, construção civil e imobiliária – podem ter mudanças significativas em relação ao momento de reconhecimento de suas receitas. Por sua vez, para outras empresas, a nova norma pode ser apenas um caso de ‘vida que segue’. Entretanto, todas as empresas precisam avaliar a extensão dos impactos da nova norma, de forma a endereçar suas implicações no seu modelo de negócios, incluindo a forma de se comunicar com investidores e analistas.”

Alguns aspectos da nova norma irão afetar todas as empresas. “Os novos requerimentos de divulgação são extensos e podem requerer mudanças nos sistemas e processos para obter os dados

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necessários – mesmo quando não houver nenhuma mudança nos números da primeira linha da demonstração de resultados”, afirma Jubels.

A nova norma chega cinco anos depois da primeira versão proposta pelos reguladores. A longa jornada do projeto fez com que muitas empresas postergassem a avaliação de seus impactos. “Temos uma nova norma sobre um dos principais indicadores em um relatório financeiro – as receitas – e ela será aplicável para quase todas as empresas que utilizam o IFRS e o U.S. GAAP. Para as empresas, o verdadeiro trabalho está apenas começando”, destaca o executivo.

A regra entrará em vigor em janeiro de 2017, com a opção em IFRS para adotá-la antecipadamente, o que atualmente não é permitido no Brasil. “Apesar da data de vigência parecer distante, as decisões precisam ser tomadas logo – em especial, quando e como será feita a transição para a nova norma. Tal decisão permitirá às empresas desenvolver um plano de implementação eficiente e informar adequadamente seus stakeholders”, comenta o também sócio da KPMG no Brasil, Danilo Simões. Luciano Perrone

CAGED - Seguro-desemprego - Envio - Novas regras A Portaria MTE nº 768/2014 estabeleceu novas regras para a prestação de informações pelo empregador, relativas às movimentações de empregados por meio do CAGED, inclusive para fins do seguro-desemprego.Dentre as disposições destacam-se: a) as regras para envio dos dados admissionais nas datas de: a.1) início das atividades do empregado, quando este estiver recebendo seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação; a.2) registro do empregado, quando o mesmo decorrer de ação fiscal conduzida por Auditor Fiscal do Trabalho (AFT); b) a dispensa do envio das informações já prestadas em conformidade com a letra "a" no arquivo CAGED mensal; c) a obrigatoriedade de guarda da cópia do arquivo, recibo de entrega e extrato da movimentação do CAGED pelo prazo de 5 anos a contar da data do envio; d) o encaminhamento das informações até o dia 7 do mês seguinte à movimentação; d) a obrigatoriedade de utilização de certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para a transmissão das informações por todos os estabelecimentos que possuem vinte ou mais empregados no primeiro dia do mês de movimentação; e) a imposição de multas aos empregadores que não prestarem as informações nos prazos previstos, omitirem informações ou prestarem declarações falsas ou inexatas, e possíveis ações civis ou criminais por ações fraudulentos na habilitação ou na percepção do seguro-desemprego.Estas regras entrarão em vigor 60 dias após 29.5.2014.Foram revogadas as Portarias MTE n° 235/2003 e n° 2.124/2012 que tratavam do assunto.

Caixa disponibiliza na Conectividade Social ICP novo serviço que auxiliará o eSocial

Com a finalidade de facilitar a preparação da empresa para o eSocial, bem como viabilizar o cadastramento do NIS, a localização de inscrição já existente e a atualização dos dados cadastrais (Nome, Data de Nascimento e CPF), a Caixa Econômica Federal disponibilizou no Conectividade Social ICP o serviço "Envio dos Arquivos Cadastro NIS.

Veja a seguir o comunicado enviado pela Caixa:

Título: NOVO SERVIÇO AUXILIAR A QUALIFICAÇÃO PARA ESOCIAL

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Prezados Empregadores,

Informamos que foi disponibilizado no Conectividade Social ICP o novo serviço: Envio dos Arquivos Cadastro NIS.

Com esse novo serviço, será possível realizar, por meio de arquivo no layout padrão definido pela CAIXA, o cadastramento de vários trabalhadores no Cadastro NIS. Esta mesma solução também viabiliza a localização do número do NIS para o trabalhador já cadastrado e ainda a atualização dos seguintes dados cadastrais: NOME, DATA DE NASCIMENTO e CPF.

Os procedimentos para elaboração do arquivo constam da página da CAIXA no endereço http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp. Após a postagem do arquivo a empresa receberá o retorno em até dois dias úteis com o resultado do processamento.

Com a disponibilização deste serviço você empregador, passa a contar com mais uma ferramenta para cadastramento de NIS, além do acesso online ao Cadastro NIS disponibilizado desde março de 2013.

Ressaltamos ainda que este serviço facilitará a preparação da empresa para o eSocial. Assim, sempre que o eSocial apresentar necessidade de ajuste cadastral no NIS, a empresa poderá enviar os dados dos empregados para consulta e atualização dos dados do NIS, se for o caso. Esta é uma oportunidade de qualificação dos dados do trabalhador mediante apropriação das informações enviadas pela empresa, desonerando assim a necessidade de o trabalhador procurar a CAIXA para realizar a atualização.

O serviço poderá ser outorgado para Pessoa Física ou Jurídica, conforme regras vigentes do Conectividade Social ICP, por meio das opções "Outorgar Procuração" ou "Aditar Procuração" disponíveis no menu PROCURAÇÃO do Conectividade Social.

Com a disponibilização deste novo Serviço, a solicitação de cadastramento por meio da entrega do DCN - Documento de Cadastramento do NIS (MO 31.445) nas agências da CAIXA será descontinuado, sendo realizado somente até 31/10/2014.

Prepare-se para esta mudança, antecipe sua migração para o canal de atendimento mais adequado para o seu perfil e aproveite esta ação vantajosa para a empresa, para o empregado e para a CAIXA.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Disciplinada a opção pelos efeitos em 2014 da extinção do RTTA Receita Federal, por meio da Instrução Normativa 1.469/2014, publicada no Diário Oficial de hoje, 29-5, estabelece a forma para manifestar a opção pela aplicação, em 2014, das disposições relativas à adequação da legislação tributária à extinção do Regime Tributário de Transição (RTT), bem como da alteração da tributação dos lucros de investimentos no exterior (tributação em bases universais).

As opções, que são independentes, deverão ser manifestadas na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014.

Page 43: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados …€¦ · Web viewLEI Nº 15.996, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOC-SP de 24/05/2014 (nº 96, pág. 1) 25 Declara feriado municipal o

No caso de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão, no ano-calendário de 2014, as opções deverão ser manifestadas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no 1º mês de atividade.

Na hipótese de o 1º mês de início de atividade ou de surgimento de nova pessoa jurídica em razão de fusão ou cisão ocorrer no período de janeiro a abril de 2014, as opções serão exercidas na DCTF referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio de 2014.FONTE : COAD

Empresas escolherão modelo de tributação sobre o lucro

BRASÍLIA - A Receita Federal publicou, nesta quinta-feira, 29, a Instrução Normativa 1.469 estabelecendo que as empresas podem optar pelo modelo de tributação sobre o lucro que usarão em 2014. O documento informa que a opção pelo modelo terá de ser feita na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) referente aos fatos geradores ocorridos no mês de maio. O prazo de entrega do documento termina no décimo-quinto dia útil de julho.Notícias Relacionadas

Tributos indiretos oneram os mais pobres 'Benefício só para três setores é absurdo', diz Pedro Passos Desoneração tributária soma R$ 34,97 bi no ano até abril Investimento da BMW em novos modelos deve elevar lucro em 2014 Ambev eleva lucro com ajuda de cervejas no Brasil, investirá menos em 2014

A escolha é necessária depois que o governo sancionou este mês a Lei 12.973 (antiga MP 627) alterando a tributação sobre o lucro para empresas brasileiras com coligadas no exterior e pondo fim ao chamado Regime Tributário de Transição (RTT). As alterações serão obrigatórias a partir de 2015, mas a norma abre uma brecha para que as empresas possam aderir voluntariamente em 2014.

O advogado Luiz Felipe Ferraz, do escritório Mattos Filho, explicou ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência estado, que a instrução normativa permite opções independentes. Na prática, as empresas terão de tomar duas decisões: se ficam ou não no RTT e se passam ou não a apurar o lucro no exterior com base na nova lei.

Se optarem por abandonar o RTT, elas passarão a apurar o lucro com base no padrão contábil internacional (IFRS), o chamado lucro societário. O RTT foi criado em 2008 justamente para fazer a transição do sistema antigo, pelo lucro fiscal, para as regras internacionais.

Independentemente da escolha em relação ao RTT, as empresas com lucro no exterior também podem optar por ficar nas regras atuais ou migrar para os dispositivos da nova lei. Ferraz argumenta que não imagina as empresas com coligadas sediadas em países com tratado de não bitributação com o Brasil aderindo voluntariamente à nova legislação. "Já não estão gostando para 2015 porque iriam antecipar para 2014?", questiona.

Esse foi um dos grandes pontos de embate entre empresas e governo durante a tramitação da lei no Congresso. As multinacionais defendem que os tratados garantem que não sejam tributadas novamente no Brasil. Ponto que não tem a concordância da Receita Federal e é motivo de disputa

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judicial. Se optarem pela legislação nova, não poderão discutir a legalidade dos tratados na Justiça, argumenta Ferraz.

Por outro lado, a nova lei traz vantagens em relação ao pagamento do lucro sobre a distribuição de dividendos. O texto aprovado pelo Congresso dá oito anos de prazo para pagamento do IRPJ e da CSLL sobre o lucro das empresas brasileiras no exterior. As empresas também poderão fazer a chamada consolidação dos resultados. Isso significa que elas poderão cruzar os lucros e prejuízos de todas as unidades no exterior para apurar um único resultado, que será tributado em caso de lucro, com exceção das unidades instaladas em paraísos fiscais. Também reconheceu os tributos pagos no exterior. Ou seja, se as empresas já tiverem pago, por exemplo, 20% de tributos lá fora, terão de pagar 14% no Brasil para atingir a alíquota de 34% de IRPJ e CSLL.RENATA VERÍSSIMO - Agencia Estado

Fisco não pode exigir garantia para autorizar nota

Ministro Marco Aurélio: exigência de garantia é uma sanção política

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional o artigo de uma lei do Rio Grande do Sul que exigia de contribuintes inadimplentes a apresentação de garantias para a obtenção de autorização para a impressão de notas fiscais.

A exigência está no Regulamento de ICMS do Estado - Lei nº 8.820, de 1989 - e diz respeito à época em que os documentos não eram eletrônicos.

O caso envolve a empresa Maxpol Industrial de Alimentos, que de acordo com seu advogado, Mateus Fetter de Almeida, fabrica sucos e achocolatados em pó. Por conta de uma dívida de R$ 51 mil de ICMS, a companhia foi impedida de imprimir notas fiscais, recorrendo à Justiça.

No Supremo, por unanimidade, os ministros consideraram, porém, que a imposição é inconstitucional. O relator do caso, ministro Marco Aurélio, afirmou que a medida é uma "sanção política" que tenta, de forma indireta, obrigar o contribuinte a quitar o débito.

Ele citou ainda que o Fisco possui outra forma de fazer a cobrança, por meio da execução. "O Estado não pode privar o cidadão do meio idôneo, para utilizar mecanismo indireto e mais opressivo de cobrança de tributos".

Durante o julgamento, o relator declarou como inconstitucional o parágrafo único do artigo nº 42 da Lei nº 8.820, que traz a obrigação. Para ele, o dispositivo fere a garantia constitucional do livre exercício da atividade econômica. "O poder de instituir tributos inclui obrigação de manter as atividades dos contribuintes", afirmou.

Em seu voto, o ministro Joaquim Barbosa destacou que medidas desse tipo só seriam legítimas se houvesse indícios de que o contribuinte está sonegando impostos. Para ele, no caso concreto, não foi provado que a companhia retirou alguma vantagem ao deixar de pagar tributos.

A decisão do Supremo estabelece que os documentos fiscais podem ser emitidos, o que, na prática, a empresa já conseguiu, segundo Almeida. Isso porque a decisão de primeira instância permitiu a impressão.

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Para o advogado Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária, apesar de não ser mais necessária a impressão de notas fiscais, o julgamento é importante. "Apesar de ter um processo especial para exigir tributo, que é a execução fiscal, o Fisco sempre cria situações para negar direitos a quem não pagou", disse.

1348ª edição. São Paulo, 30 de Maio de 2014

Valor Online - Por Bárbara Mengardo | De Brasília

5.03 ASSUNTOS SOCIAISFUTEBOL Horário: sábados as 11.40hs Quadra G2-Playboll - Barra Funda Endereço: Av. Nicolas Boer, 66-Barra Funda Sp-Telefone: 36115518

5.02 COMUNICADOS

Atendimento Médico, Psicológico e Odontológico

Atendimento médico, psicológico e odontológico, sem ônus,aos associados do SINDCONT-SP e seus familiares,

na sede social da Entidade

Atendimento médico (cardiologia e clínica geral)Dr. João Alberto R. Oliveira 4as feiras das 14h às 15h30

Atendimento psicológico

Dra Elza Salvaterra4as feiras das 15h às 17h5as feiras das 10h às 12h

Dra Silvia Cristina Arcari de M. Pinto3as feiras das 09h às 12h6as feiras das 09h às 12h

As consultas deverão ser previamente agendadas pelo telefone 3224-5100.

Somando esforços, o êxito é certo!Usufrua das vantagens, serviços e benefícios que em conjunto conquistamos.

6.00 ASSUNTOS DE APOIO6.01 CURSOS CEPAEC

JUNHO/2014                     

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DATA DESCRIÇÃO HORÁRIO SÓCIO NÃO SÓCIO C/H PROFESSOR

05 quinta EFD ICMS-nível 2- auditoria nos registros 09h30 às 16h30 R$ 140,00 R$ 250,00 6 Antonio Sergio de Oliveira

05 quinta EXCEL AVANÇADO - MÓDULO 1 09h30 às 18h30

Gratuita para associados

adimplentes e dependentes

R$ 215,00 8 Ivan Evangelista Glicerio

05 e 06 quinta e sexta

Contabilidade & Análise Financeira 09h30 às 18h30 R$ 310,00 R$ 550,00 16 Fabio Sanches Molina

05 e 06 quinta e sexta

Contabilidade básica na Prática 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 310,00 8 Braulino dos Santos

07 e 14 sábadoAnalista de Atos

Societários -Aspectos Práticos

09h às 18h R$ 310,00 R$ 550,00 16 Francisco Motta da Silva

07 e 14 sábado Básico de Departamento Pessoal 09h às 18h R$ 310,00 R$ 550,00 16 Myrian Bueno Quirino

09 segundaCruzamento de

Informações da Receita Federal

09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Wagner Mendes

09 segunda E-Social 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Myrian Bueno Quirino

09 a 16 segunda a sexta

Analista de Folha de Pagamento - Normas

Gerais - Preparação para Escrituração Fiscal Digital da Folha de Pagamento -

SPED EFD - Social

19h às 22h R$ 310,00 R$ 550,00 18 Myrian Bueno Quirino

10 terça EXCEL AVANÇADO - MÓDULO 2 09h30 às 18h30

Gratuita para associados

adimplentes e dependentes

R$ 215,00 8 Ivan Evangelista Glicerio

17 terça Tributos na nota fiscal 09h30 às 16h30 R$ 140,00 R$ 250,00 6 Antonio Sergio de Oliveira

23, 24, 25 e 26

segunda a terça

RETENÇÕES NA FONTE - ISS, INSS, IR e

PIS/COFINS/CSLL18h às 22h R$ 310,00 R$ 550,00 16 Luiz Geraldo da Cunha

25 quarta EFD contribuições (PIS/COFINS/INSS) 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Antonio Sergio de Oliveira

28 sábado

Desonerações da Folha de Pagamento "Contribuições Previdenciárias com base no Faturação" atualizado

com a Lei nº 12.715/12 e a MP nº 582/12 e Decreto nº

7.828/12

09h às 18h R$ 215,00 R$ 390,00 8 Myrian Bueno Quirino

30 segunda Contabilidade da Folha de Pagamento 09h30 às 18h30 R$ 215,00 R$ 390,00 8 Fabio Sanches Molina

Page 47: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados …€¦ · Web viewLEI Nº 15.996, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOC-SP de 24/05/2014 (nº 96, pág. 1) 25 Declara feriado municipal o

 www.SINDCONTSP.org.br

(11) 3224-5124 / [email protected] / [email protected]

                     6.02 PALESTRAS

Palestra do Projeto Saber Contábil: Oportunidades para o profissional da contabilidade no Brasil

Data: 05/06/2014Horário: 19h30 às 21h30Carga Horária: 02 horasLocal: Sindcont-SP - Praça Ramos de Azevedo, 202, - CEP: 01037010São Paulo, Centro - SP

Antoninho Marmo Trevisan. Presidente da Trevisan Escola de Negócios, membro da Abracicon - Academia Brasileira de Ciências Contábeis, da Academia Paulista de Contabilidade, do CDES - Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Conselho Superior Movimento Brasil Competitivo - MBC.Valor Associados Adimplentes.................. gratuitaDemais interessados........................gratuita

Palestra do Centro de Estudos Técnicos do Terceiro Setor - CETTESE: DIPJ - entidades isentas e imunes

Data: 05/06/2014Horário: 09h30 às 11h30Carga Horária: 02 horas Local: Sindcont-SP - Praça Ramos de Azevedo, 202, - CEP: 01037010São Paulo, Centro - SPInstrutor(es) : Marcelo Teixeira . Contador, Técnico Contábil e Bacharel em Direito.Coordenador do Departamento Fiscal da Monello ContadoresColaborador Editorial da Revista FilantropiaConselheiro do Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo - Gestão 2008-2010Coordenador da Comissão de Finanças do Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo - Gestão 2008-2010Coordenador da Comissão de Relações Interinstitucionais(Análise de Processos) do Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo - Gestão 2008-2010 Membro do Fórum de Entidades Beneficentes de Assistência Social – FEBASProfessor Voluntário na “Escola Aberta do 3º Setor”Valor Associados Adimplentes.................. gratuitaDemais interessados........................gratuita

Palestra do Projeto Saber Contábil: DIPJ 2014Data: 10/06/2014Horário: 19h00 às 21h00Carga Horária: 02 horasLocal: Sindcont-SP - Praça Ramos de Azevedo, 202, - CEP: 01037010São Paulo, Centro - SP

Page 48: Nota: todos os anexos e textos aqui não publicados …€¦ · Web viewLEI Nº 15.996, DE 23 DE MAIO DE 2014-DOC-SP de 24/05/2014 (nº 96, pág. 1) 25 Declara feriado municipal o

Instrutor(es) : José Joaquim Filho. Professor, Consultor Contábil e Tributário;Pós-graduado em Controladoria pela FECAP/SP, Contador pelo Mackenzie/SP;Larga experiência nas áreas Contábil, Fiscal e Financeira em empresas nacionais e multinacionais;Palestrante pelo CRC/SP, Sindcont, IOB Informações Objetivas e Cenofisco;Sócio da Premier Cursos www.premiercursos.com.br.Conteúdo Programático Pessoas jurídicas obrigadas e desobrigadasSituações especiaisLocal e prazo de entregaPenalidades e acréscimos legaisRetificação da declaraçãoDocumentação exigida para o preenchimento da DIPJExplorando as fichas da DIPJCruzamentos da DIPJ com o Fcont, Sped, DCTF, DIRF e GFIP

Valor Associados Adimplentes.................. gratuitaDemais interessados........................gratuita

6.03 GRUPOS DE ESTUDOSCEDFC Virtual migra para grupo no FacebookA partir de agora, os profissionais da Contabilidade poderão interagir com especialistas e frequentadores do Centro de Estudos da Entidade, tornando as reuniões ainda mais produtivas e dinâmicas ao dar continuidade aos debates e estudos. O objetivo é fazer uma extensão online das reuniões realizadas semanalmente. Essa interatividade agrega ainda mais valor às reuniões, dando calor e vida aos debates com um número ainda maior de participantes, acrescentando inovação, informação e conhecimento.Visite a página do Centro de Estudos e Debates Fisco-Contábeis Virtual no Facebook.https://www.facebook.com/groups/1431282423776301/

GRUPO ICMSÀs Terças Feiras: Das 19h às 21h, no Salão Nobre “Frederico Hermann Júnior”, na sede social do SINDCONT-SP, localizada à Praça Ramos de Azevedo, 202 – Centro de São Paulo/SP. Informações: (11) 3224-5100.

GRUP0 IRFSÀs Quintas Feiras: Das 19h às 21h, no Salão Nobre “Frederico Hermann Júnior”, na sede social do SINDCONT-SP, localizada à Praça Ramos de Azevedo, 202 – Centro de São Paulo/SP. Informações: (11) 3224-5100.