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OS ATUAIS DESAFIOS PARA A EFETIVAÇÃO DAS POLÍTICAS
PÚBLICAS DE EJA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE
PRUDENTE-SP
Alessandra Fonseca Farias, FCT UNESP
Maria Peregrina de Fátima Rotta Furlanetti, FCT UNESP
Resumo: Diante do desafio de compreender as especificidades da EJA e dos sujeitos que a compõem no município de Presidente Prudente-SP, iniciamos uma pesquisa de iniciação cientifica em 2009 que se estendeu até 2012, e que contou com a parceria da Secretaria de Assistência Social (SAS) e da Secretaria de Municipal de Educação (SEDUC) do mesmo município. Tal pesquisa contribuiu para a discussão das atuais Políticas Publicas em EJA da cidade, e também para a construção de um Projeto envolvendo EJA e Economia Solidária que foi implantado em maio deste ano nos quatro bairros que apresentaram maior número de pessoas de baixa escolaridade. Em uma análise da conjuntura destes três anos de pesquisa científica, avaliamos positivamente o trabalho desenvolvido, tendo em vista o efeito qualitativo que proporcionou na vida dos educandos e educandas das salas abertas e a por dar sentido a novas pesquisas que estão surgindo com estas temáticas e sujeitos.
Palavras chave: Analfabetismo; Sujeitos da EJA; Políticas Públicas para a EJA.
CNPQ/Reitoria UNESP
1. Introdução
No início de nossa iniciação científica intitulada “Identificando os
Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos do Município de Presidente Prudente-SP”,
dentro da Pesquisa “A construção do Educador Popular” da Profª Drª Maria Peregrina
de Fátima Rotta Furlanetti, trabalhamos com dados dos sujeitos analfabetos e de
escolaridade até 4ª série do Ensino Fundamental e beneficiários do Programa Nacional
Bolsa Família.
Com nossa primeira fonte de dados cedida pela SAS – Secretaria de
Assistência Social – da cidade conseguimos mapear o analfabetismo em Presidente
Prudente-SP, e esse panorama serviu de base para a elaboração de um Projeto
Pedagógico unindo EJA e Economia Solidária, uma parceria entre o Grupo de Estudos e
Pesquisas em Educação Popular – GEPEP – da UNESP e entre a SEDUC – Secretaria
Municipal de educação – que implantou a modalidade EJA nas escolas de ensino
fundamental nos bairros que apresentavam maior número de pessoas de baixa
escolaridade e analfabetismo em nossa primeira amostragem.
1
Essa pesquisa foi a base para a realização de uma parceria entre a
UNESP, através do GEPEP – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Popular –
com a SEDUC – Secretaria Municipal de Presidente Prudente. A partir dessa parceria
foram abertas 5 salas de Educação de Jovens e Adultos nos bairros que apresentaram
mais sujeitos analfabetos e escolaridade até a 4ª série. Pensamos que esse foi um grande
avanço que contribui para a efetivação de políticas públicas de EJA no município e para
o desenvolvimento de novos projetos com temas relacionados à educação de adultos,
como por exemplo Economia Solidária, que é um dos nossos eixos principais de
trabalho neste ano de 2012.
Quando falamos em sujeitos da EPJA – Educação de Pessoas Jovens e
Adultas, estamos falando em homens e mulheres maiores de 15 anos sujeitos de toda a
diversidade étnica-religiosa-sexual-política brasileira e sujeitos a toda desigualdade
social existente nesse país (SECAD, 2008). Pessoas que tem seu direito à educação
garantido desde 1948 na Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu Artigo
26ª:
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. (ONU, 1948)
Ainda com diversos segmentos da sociedade lutando para ações
comprometidas com a educação, podemos perceber que o analfabetismo é perpetuado
de governo a governo. Com a implantação do Programa Nacional “Brasil Alfabetizado”,
em setembro de 20031, o então ministro da educação Cristovam Buarque prometeu
alfabetizar 20 milhões de brasileiros em quatro anos em sua gestão “combate
implacável” ao analfabetismo, isto porque a ONU (Organização das Nações Unidas)
estabeleceu o ano de 2003 como o início da Década da Alfabetização no mundo.
Mesmo assim, o cenário do analfabetismo brasileiro continua sendo
inquietante. A taxa de analfabetismo dos brasileiros de 15 anos ou mais de idade
diminuiu de 13,3% em 1999 para 9,7% em 2009, o que representa um total de 14,1
milhões de pessoas analfabetas. Ainda segundo o IBGE, 42,6% das pessoas analfabetas
possuem mais de 60 anos, 52,2% residem no Nordeste e 16,4% vivem com ½ salário
mínimo de renda familiar per capita. Os maiores decréscimos no analfabetismo por
grupos etários entre 1999 a 2009 ocorreram na faixa dos 15 a 24 anos. Nesse grupo, as
1 Governo Lula (2003-2010).
2
mulheres eram mais alfabetizadas, mas os homens apresentaram queda um pouco mais
acentuada, passando de 13,5% para 6,3%, contra 6,9% para 3,0% para as mulheres
(IBGE, 2010).
Neste contexto, pesquisadores, organizações não governamentais,
militantes e sujeitos educandos e educadores da educação de jovens e adultos tem
reivindicado através dos Fóruns, Seminários, Conferências e demais espaços de
discussão metas mais claras para a EJA, uma delas é que os Programas Nacionais de
Alfabetização, o que atualmente é o Brasil Alfabetizado, não tratem o analfabetismo
como uma praga ou uma doença que deve ser erradicada ou exterminada.
O Ministério da Educação tem como desafios: garantir a EJA como direito, como direito à alfabetização e a continuidade da escolarização em todos os níveis, como respeito à diversidade étnico, racial, cultural e regional e, sem dúvida, como uma das formas de enfrentamento das desigualdades sociais. (...) A diversidade brasileira, tanto no que se refere a sua composição quanto as suas demandas, demonstram no caso da EJA, a pluralidade de sua organização. Neste sentido, a organização brasileira para enfrentar as demandas por EJA, traduz-se pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, pelo Plano Nacional de Educação, pelo Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e no avanço do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério - FUNDEB, na medida em que as matrículas da EJA são contabilizadas para fins de repasse deste Fundo, definindo não só um novo marco institucional como também um novo patamar para qualificar e ampliar as oportunidades da educação ao longo da vida. (Ministério da Educação - SECAD, 2008, p.4).
Vale recordar que a Declaração de Hamburgo, ocorrida em 1997, traz
uma visão de EJA que perpassa da ideia do direito, mas ressalta-a enquanto aspecto
fundamental para o desenvolvimento, “a chave para o século XXI” que tem no exercício
da cidadania uma condição para uma plena participação na sociedade:
Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. (UNESCO, 1997).
Pensamos que o tema da efetivação das políticas públicas de EJA é
extremamente pertinente para o rumo que a Educação, em especial a Educação de
Jovens e Adultos, está tomando no Brasil. Esta modalidade de ensino hoje não só é
garantida por lei, mas faz parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica, o FUNDEB, desde 2007, e possui diretrizes e parâmetros curriculares
nacionais, livros didáticos específicos, além de ser tema de diversos trabalhos
científicos e possui essas e demais conquistas não citadas neste trabalho em resposta ao
histórico perverso do analfabetismo brasileiro.
3
2. A EJA no Município de Presidente Prudente hoje
Em 2009 iniciamos uma investigação dentro da Pesquisa “A
Formação do Educador Popular” da nossa orientadora e docente da UNESP, Maria
Peregrina de Fátima Rotta Furlanetti, com o principal objetivo de identificar dentre os
dados do Programa Nacional “Bolsa Família” deste mesmo ano as zonas de
concentração da população com baixa escolaridade da cidade. A priori trabalhamos com
dados referentes ao sexo, idade, nível de escolaridade e endereço dos sujeitos de baixa
escolaridade beneficiários do Programa Nacional Bolsa Família2.
Dando continuidade à pesquisa, buscamos na Secretaria de Educação
da cidade – SEDUC, a informação de quantas escolas e quantas salas de EJA o
município possuía. Apresentaremos, pois, neste trabalho a comparação da demanda e
oferta de Educação de Pessoas Jovens e Adultas residentes na capital da alta
sorocabana, a fim de verificar se as políticas públicas desta modalidade de ensino têm
sido efetivadas.
Após três anos pesquisando os sujeitos da EJA na cidade, chegamos à
conclusão de que em Presidente Prudente-SP existem bolsões de analfabetismo, sendo
que estes não se concentram em toda a periferia, mas sim em alguns bairros periféricos,
que por sua vez, tem alto nível de pobreza e, consequentemente, baixo nível de
escolarização.
Podemos observar nos mapas a seguir onde estão as pessoas de baixa
escolaridade e renda no município de Presidente Prudente-SP:
2 De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o Bolsa Família é um programa federal de transferência direta de renda, que beneficia mais de 12 milhões de famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. Este Programa integra o Fome Zero que tem como objetivo assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome e à pobreza.
4
Na época, comparamos estes dois mapas com o mapa da exclusão
social formulado no ano 2000 pelo Centro de Estudos e de Mapeamento da Exclusão
Social para Políticas Públicas – CEMESPP, onde as zonas de maior exclusão há dez
anos atrás são as mesmas onde hoje há mais sujeitos analfabetos e de baixa
escolaridade.
CEMESPP (FCT/UNESP)/IBGE, 2000.
5
Dando continuidade, em 2011 a Secretaria de Educação da cidade nos
forneceu dados de atendimento a 271 pessoas nas salas de EJA, espalhadas por 10
bairros da cidade. Ao todo eram 13 salas de aula para jovens e adultos do I ciclo do
Ensino Fundamental.
Cruzando os dados de demanda de EJA de 2009, ao todo 972
beneficiários do Bolsa Família, com esses dados da oferta da EJA de 2011, 13 salas que
atendem 271 pessoas, fica visível que em Presidente Prudente-SP a demanda de
educandos da EJA é bem maior que oferta de educação para essas pessoas maiores de
15 anos com escolaridade inferior à 4ª série do Ensino Fundamental.
Esse panorama serviu de base para a elaboração de um Projeto em
parceria com a SEDUC, o qual conta com um currículo alternativo incluindo a
Economia Solidária na EJA. A relação entre EJA Economia Solidária surgiu a partir das
do trabalho com o Programa de Educação de Jovens e Adultos da UNESP – PEJA – e
de várias pesquisas que desenvolvemos nos últimos anos no GEPEP.
Assim, este projeto foi intitulado “Construindo um Currículo
Alternativo nas Salas de Educação para Pessoas Jovens e Adultas em Presidente
Prudente – SP” e com a resposta positiva da SEDUC começou a ser desenvolvido em
maio deste ano, se tornando o carro-chefe na abertura de quatro salas de EJA nos quatro
bairros com maior número de pessoas de baixa escolaridade que nossa primeira
pesquisa apontou.
Outro Projeto que é considerado por nosso grupo um avanço é o
PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – nas salas de EJA, e
esse foi o elo perfeito no desenvolvimento do Projeto antes citado, pois ao estabelecer a
parceria entre UNESP e SEDUC, conseguimos a contratação de professores para as
quatro salas de EJA abertas e o suporte do/as estagiário/as em EJA atuando nessas salas
duas vezes por semana cada um/a.
Para o bom desenvolvimento do Projeto “Construindo um Currículo
Alternativo nas Salas de Educação para Pessoas Jovens e Adultas em Presidente
Prudente – SP”, um de seus principais objetivos é a realização da Reunião Pedagógica,
que inclui todos os sujeitos formadores no planejamento e elaboração das atividades
aplicadas nas quatro salas de aula. Por isso nos reunimos semanalmente: estagiários do
PIBID, professores das salas de EJA, responsáveis pela EJA da SEDUC, orientadora e
6
docente da UNESP e demais integrantes do GEPEP a fim de estudar as especificidades
dos sujeitos de cada sala, de buscar os métodos aplicáveis de acordo com suas
necessidades e conhecimentos científicos que nos darão a base para a nossa práxis
educativa.
Em 2012 então começa-se a movimentar a EJA na cidade: são 311
alunos nas salas de EJA do município, um avanço um tanto tímido dado à enorme
demanda que apresentamos em nossa pesquisa no decorrer destes três anos, mas ao se
tratar do salto qualitativo que a parceria UNESP e SEDUC está proporcionando a
ambos os sujeitos, educandos e educadores, percebemos que começamos a trilhar um
caminho, ainda que longo, um caminho que vai de encontro com o que acreditamos ao
se tratar da efetivação das políticas públicas de EJA em Presidente Prudente-SP, pois é
uma educação que surge da realidade e necessidade das pessoas, desenvolvida nos
territórios de bolsões de analfabetismo e exclusão da cidade, que envolve entes
municipais e estaduais que dialogam entre si e que formam educadores populares que
levam em consideração a especificidade de seus educandos, não infantilizando-os, pelo
contrário, conscientizando-os através da educação de sua participação e importância na
sociedade.
3. Procedimentos Metodológicos
A pesquisa-ação deve ser essencialmente uma pesquisa intencionada à
transformação participativa, em que sujeitos e pesquisadores interagem na produção de
novos conhecimentos (FRANCO, 2005). Por isso, encontramos nas bases da pesquisa
qualitativa nossa metodologia.
Para Cunha (1995), a pesquisa qualitativa não se preocupa, apenas,
com os dados evidentes, mas sim com as representações dos “sujeitos cotidianos”, ela
propõe o aprofundamento na complexidade dos fatos sociais nas suas relações e
interdependências, ou seja, é aquela que procura estudar os fenômenos educacionais e
seus atores dentro do contexto social e histórico em que acontecem e vivem,
recuperando o cotidiano como campo de expressão humana (CUNHA, 1995).
Ao longo da pesquisa mapeamos as regiões de baixa escolaridade,
entrevistamos os sujeitos por amostragem, a fim de conhecer mais de sua identidade,
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cultura, sonhos, desejos e expectativas de vida e apresentamos à Secretaria Municipal de
Educação uma proposta de um novo Programa de EJA.
O Projeto apresentado à SEDUC teve início em maio de 2012 e desde
então se desenvolve em dois principais âmbitos: 1) Nas reuniões pedagógicas de estudos
e planejamento das aulas, nas quais participam todos os agentes envolvidos: Orientadora
da Universidade, Bolsistas PIBID que acompanham as aulas, Professoras da SEDUC
que dão aula no Projeto, Diretoras das escolas participantes do Projeto e Supervisoras e
Coordenadoras de EJA da SEDUC; 2) Nas salas de aula distribuídas pelos bairros em
que nossa pesquisa apontou ter mais pessoas analfabetas e de baixa escolaridade do
município.
Todos os agentes se encontram na condição de atuação, intervenção e
transformação. A esse respeito, salientamos que os bairros onde se localizam as salas de
EJA estão, como já mencionado, no processo de exclusão social e apresentam
potencialidades de práticas de pesquisa que intuam na discussão e aprofundamento de
questões relacionadas à Economia Solidária. Acreditamos que tal temática é importante
no desenvolvimento das aulas, como uma das estratégias possíveis de serem seguidas na
promoção de uma articulação coletiva mais ampla que permita ampliarem suas
perspectivas com relação ao trabalho e à educação através de um empreendimento
solidário, pois concordamos com Di Giorgi (2002) quando argumenta sobre as
características básicas de uma escola que considera os desafios da modernidade que:
“Promove, como papel a ser gradativamente assumido nas políticas públicas e
legitimado no imaginário social, a dinamização cultural, social e eventualmente até
econômica de seu entorno” (DI GIORGI, 2002, p. 02).
4. Considerações Finais
Em uma análise da conjuntura destes três anos de pesquisa científica,
avaliamos positivamente o trabalho desenvolvido, tendo em vista o efeito qualitativo
que proporcionou na vida dos educandos e educandas das salas abertas e das
possibilidades de novas pesquisas que estão surgindo com estes sujeitos.
No desenvolvimento desta pesquisa pudemos aprofundar as
discussões e reflexões acerca da trajetória de não sucesso escolar dos sujeitos da EJA,
de seus anseios, necessidades e dificuldades em regressar ao espaço educativo depois de
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adultos, pudemos conhecer algumas de suas expectativas e sonhos de vida e a relação
que esses tem com os estudos. Por fim, trazer à tona mais dos sujeitos educandos,
aspectos de sua identidade que estão fortemente ligados à história excludente brasileira
no que tange não só ao direito de acesso e permanência na escola, mas também à falta
de formação para o trabalho, à falta de cultura descentralizada, à falta de informação
sobre saúde, cidadania, organização de cooperativas, espaços de discussão e
principalmente ao não “pertencimento” dos espaços de produção e transmissão de
conhecimentos, desta forma o não reconhecimento de serem agentes produtores de
saberes, de cultura e, portanto, de seres históricos.
Conhecer, priorizar, valorizar e trabalhar com a identidade dos sujeitos
da EJA é se comprometer enquanto educador popular, e ter um espaço de discussão,
estudo, planejamento é fundamental para educadores, monitores, supervisores e
orientadores em EJA. Nós do GEPEP encontramos na Reunião Pedagógica esta
oportunidade de estudar as especificidades da EJA e de cada sala de aula em que
atuamos, onde todos os sujeitos formadores tem a oportunidade de propor, dialogar,
compartilhar experiências, reconhecer necessidades formativas e buscá-las em grupo, e
assim construindo-se educadores/as populares na práxis com as vozes dos/as
educandos/as.
5. Referências Bibliográficas
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SECAD, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Documento Base Nacional Preparatório a VI CONFINTEA, 2008.
UNESCO. Declaração de Hamburgo, Alemanha, 1997.
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