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Modelos Mentais Pós EAD

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O que é nossa disciplina• Disciplina surgida em meados do século XX com o objetivo de

descobrir e construir uma ciência geral do funcionamento da mente/cérebro. Ver Jean Pierre Dupuy em “Nas origens das ciências cognitivas”

• “Uma das necessidades básicas da humanidade sempre foi a de representar visualmente questões que mexem com seus sentimentos profundos e complexos. Como atestam as pinturas de manadas encontradas em cavernas, desde a pré-história, o ser humano registra em traços aquilo que considera importante. Como argumenta a pesquisador Lucia Leão (2002:15)

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Discussão

• Como mais uma rede, a Internet é um habitat onde sistemas de informações trabalham com a noção de interatividade através de aparatos tecnológicos, que foram desenvolvidos dentro do conceito de complexidade como mais uma possibilidade comunicativa que aparece neste século reconfigurando as noções de tempo e espaço: podemos estar em casa e simultaneamente conversando e vendo alguém que esteja em outro lugar .

• Harry Pross, comunicólogo alemão, desenvolveu uma teoria da mídia que estabelece que o corpo é a mídia primária da comunicação, é o corpo quem produz cheiros, sons, imagens como os sonhos. Amplificações do emissor para o receptor, livros por exemplo, são mídias secundárias. Aparatos eletrônicos que amplificam tanto receptor quanto o emissor no espaço, como televisores, são mídia terciárias, caso também da Internet. Ver Eugênio Menezes (2004). O conceito de corpo como mídia primária é diferente do conceito de corpo-mídia que também será utilizado nesta pesquisa.

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Discussão

• Assim, existem desde obras de arte, agências bancárias, supermercados, filmes nos ambientes virtuais e toda uma gama de objetos off-line que passam a co-existir com suas versões on-line. A conexão entre as instâncias “on” e “off-line” cria uma rede de sucessivas realidades que alimentam a a “espécie simbólica” como afirma área da Antropologia, pois segundo os estudiosos da área temos “fome de representar e criar linguagens o tempo todo.

• Expressão utilizada por Gisele Beiguelman em seu “o livro depois do livro” (2003). Esta expressão é utilizada pela autora para indicar as relações entre o texto verbal tradicional, e os novos modos de leitura e recepção que surgem na sociedade contemporânea. Para a autora, a conexão entre redes on e off-line indicam a presença de um “Livro fluido, livro de leitrura em aberto, é o livro do vir-a-ser da literatura porque celebra não o formato, nem o suporte, mas as recomposições do sentido e da linguagem” (op-cit. 80)

• Estas características marcam a identidade do homem em relação às demais espécies, e são também uma espécie de contrato social. Estar vivo numa sociedade sublinha “assinar” estes contratos: comunicar-se por imagens, palavras, sons, etc.

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Algumas orientações

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Para entender melhor• foi pensando nestas redes conectivas e na possibilidade de outras

contribuições para a discussão sobre o que é ser um individuo singular com seus processos mentais, mas que vive no coletivo , que nesta disciplina aparece enfatizada pelos estudos interdisciplinares.

• A ideia de um corpo singular é sugerida pelo fato de que cada indivíduo possui um código DNA (sigla para ácido desoxirribonucléico) único e que, no entanto só desencadeia suas informações pela interação coletiva entre este corpo e o ambiente. O projeto Genoma busca a decodificação da cadeia de DNA concluindo que as infinitas possibilidades de cruzamento das informações genéticas podem gerar uma infinidade de singularidades individuais.