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Wladimir Taborda Universidade Federal de São Paulo Secretaria de Estado da Saúde São Paulo 2011 Novas Tendências de Gestão na Saúde Organizações Sociais: Cenário atual no Brasil Conselho Estadual de Saúde de Goiás - Goiânia, 28 de setembro de 2011

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Wladimir Taborda Universidade Federal de São Paulo

Secretaria de Estado da Saúde São Paulo 2011

Novas Tendências de Gestão na Saúde

Organizações Sociais: Cenário atual no Brasil

Conselho Estadual de Saúde de Goiás - Goiânia, 28 de setembro de 2011

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Brasil é o maior pais e a maior economia da América do Sul

2007-2010 Brasil Estado São Paulo %

População (milhões) 190.732.694 41.252.160 21

PIB/per capita (US$) 7.800 12.038 34% PIB

Taxa de Mortalidade Infantil 20,4 13,1

Expectativa de vida 73,0 74,6

7º Brazil 1,9

6º maior mercado privado de saúde do mundo, com receita de R$ 61,5 bilhõesWorld Health Organization 2009

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No Brasil a assistência à saude é um direito do cidadão e um dever do Estado Reforma Constitucional e criação do SUS, 1988.

Municípios são responsáveis pela rede de atenção básica

Estado assumem os serviços de alta complexidade

Governo Federal financia, promove e regula o SUS

HOSPITAIS DIRETAMENTE ADMINISTRADOS

Limitação de recursos financeiros

Politica inadequada para gestão de Recursos Humanos

Desenho organizacional inapropriado

Inadequada informação sobre custos e sobre serviços prestados

Processos administrativos lentos e burocráticos

Interferência politica no dia a dia do hospital O Setor de Saúde absorve menos de 8% do PIB do Brasil!

Emenda 29 em votação…

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Entid

ades

do

3º S

etor

Administração Pública Sociedade civil

ESTADO SOCIEDADE

Regime Jurídico de Direito Público Regime Jurídico de Direito Privado

Adm

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Adaptado de V.Salgado 2009

Diferentes modelos de gestão do SUS e Integração Público Privado

Hospitais Públicos 2.011

1.502 Municipais456 Estaduais53 Federais

Hospitais Privados 4.6161.855 Filantrópicos

2.761 Lucrativos

Hospitais Universitários174

Fonte: CNES 2011

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Lei Federal 9637/ 98 e Lei Estadual de São Paulo 846/ 98 Criação das Organizações Sociais e estabelecimento de parcerias entre o estado e entidades privadas sem fins lucrativos.

Critérios para Qualificação de Organizações Sociais no Estado de São Paulo

Organizações Sociais são instituições do setor privado, sem fins econômicos, que atuam em parceria formal com o Estado e colaboram, de forma complementar, para a consolidação do Sistema Único de Saúde, conforme previsto em sua lei orgânica (Lei nº 8.080/1990 artigos 21,24,25).

Sem fins lucrativos. Investir todo o seu lucro na propria atividade.

Conselho de Administração com membros da sociedade civil, funcionários e do Estado.

Experiência mínima de 5 anos na administração de serviços próprios de saúde

Resultados auditados pelo TCE e publicados em Diário Oficial.

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Premissas e Marcos Legais

Lei nº 8.080 n.º 9637 de 19.09.1990 – Lei Orgânica do SUS

Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população, o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.

Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

Lei Federal n.º 9637 de 15.05.1998 - Primeiro Governo FHC

Entidade caracterizada como de interesse social e de utilidade pública, uma associação civil sem fins lucrativos, com atividades nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.

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Pessoa Jurídica de direito privado sem fins lucrativos, saúde e culturaI. Comprovar registro de seu ato constitutivoII. Experiência de 5 anos em gestão de saúdeIII. Contrato de Gestão – Metas de produção e qualidadeIV. Assistência 100% dirigida ao SUSV. Publicação de balanços no DO, controle pelo TCE, Secretaria da Fazenda

Lei Complementar 846/SP de 04.06.1998 - Governo Mário Covas

Premissas e Marcos Legais

Art. 24. É dispensável a licitação:

XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (incluído pela Lei nº 9.648 de 1998)

Lei nº 8666 de 21.06.1993 – Normas para licitações e contratos

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Qual a importância das OS no setor de saúde em São Paulo?

Em 1996 o Governo de São Paulo finalizou a construção de 16 novos hospitais, iniciados na década de 80. Nesta época, a Lei de Responsabilidade Fiscal (Camata, 95) estabeleceu que o pagamento de salários não poderia exceder 70% das receitas correntes de cada estado. Os novos funcionários necessários para a abertura dos hospitais foram contratados por Organizações Sociais pelo regime CLT e não contam para o limite fiscal imposto pela LRF, pois não são empregados diretos do Estado.

Pedreira Grajaú Pirajussara

Limitação de despesas com RH (LRF, 1996) Terceiro setor na saúde do Brasil

Melhorar a qualidade do serviços publicos de saúdeAdotar uma cultura de gestão voltada para resultados Fortalecer a capacidade do setor público

Motivação prática

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Hosp. de Itaquaquecetuba

Hosp. de Guarulhos

Hosp. de Carapicuíba

Hosp.Itapecerica da Serra

Hosp. Pirajussara (Taboão da Serra)

Hosp.Itapevi

Hosp. Diadema

Hosp.Itaim Pta.

Hosp. Pedreira

Hosp. Grajaú

Hosp.Sto.André

Hosp.Vila Alpina

DIR- III - MOGI DAS CRUZES

1

DIR V - OSASCO

DIR- II - SANTO ANDRÉ

DIR- I - CAPITAL

LC 846 de 04.06.1998 - Gestão Mário Covas

Itaim 06.98Pedreira 06.98Grajaú 10.98Itapecerica 10.98Carapicuíba 10.98Pirajussara 10.98 Guarulhos 12.98Itaqua 12.99Itapevi 06.00Diadema 08.00Vila Alpina 10.01Sto. André 08.01

Primeiros 12 Hospitais sob Gerenciamento de OSS em São Paulo

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Elementos essenciais para a contratualização

• Conhecer necessidades regionais de saúde• Planejamento estratégico adequado• Parceiro capacitado e eficiente• Disponibilidade orçamentária

• Definição de metas – objetivo quantificado

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• Metas pactuadas de acordo com necessidades definidas

• Exclusividade para usuários do SUS

• Comissão de Avaliação da execução do Contrato de Gestão

• Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Contrato de Gestão – a ferramenta

Internações – saídas hospitalares por áreaRegime de hospital-diaAtendimentos de urgência Consultas de AmbulatórioSADT Externo

Internações – saídas hospitalares por áreaRegime de hospital-diaAtendimentos de urgência Consultas de AmbulatórioSADT Externo

Linhas de Contratação

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Orçamento daAtividade rotineira

10%

variável90%

fixa

FinanciaCustos Fixos

Incentiva Qualidade / Eficiência

O contrato de gestão favoreceu a cultura da qualidade

InternaçõesClínicas CirúrgicasObstétricasPsiquiátricasPediátricas

Atividade ambulatorialConsultas

Urgências

SADT externo

Sistema de pagamento por serviço e por perfomance

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Avaliação e Controle – Contrato de GestãoAvaliação e Controle – Contrato de Gestão

Taxa de Ocupação (%)

Tempo Médio de Permanência (dias)

Índice de giro de leitos

Índice de giro de pessoas

Relação funcionário/leito

Relação Enfermeiro/leito

TDI relacionada CVC em UTI

Taxa de Cesariana em Primípara

Taxa de Mortalidade (institucional)

Taxa de Mortalidade Operatória

Taxa de Ocupação (%)

Tempo Médio de Permanência (dias)

Índice de giro de leitos

Índice de giro de pessoas

Relação funcionário/leito

Relação Enfermeiro/leito

TDI relacionada CVC em UTI

Taxa de Cesariana em Primípara

Taxa de Mortalidade (institucional)

Taxa de Mortalidade Operatória

Produção realizada (internações, consultas, emergência, exames)

Pesquisa Satisfação dos Usuário e Indicadores Hospitalares

Conta bancária exclusiva – fluxo de caixa e competência mensal

Recursos Humanos < 70% da despesa total

Auditoria SUS, Secretaria Fazenda e Tribunal de Contas do Estado

wtaborda/worldbank/mar2011

Average Lenght of stay 22 SO Hospitals in 2008 Days

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A rede de hospitais sob contrato de gestão conta com 26 hospitais em SP Com 1.2 bilhões de reais, produziram 248.395 saídas em 2008, entre outros serviços...

Fonte: CGCSS/Gestão Hospitalar - Web 2008

Internações (saídas hospitalares)

Hospital Dia

Atendimentos de Urgência (PS)

Atendimentos Ambulatoriais

Cirurgias Ambulatoriais

Proc. Odontológicos

SADT Externo

Sessões Hemodiálise

Litotripsias

248.395

20.251

1.787.087

1.990.346

33.490

1.753

3.961.424

51.246

1.787

Produção OSS e Convênios 2008

R$ 1.283.220.570,40

808.428.959

230.979.702

192.483.085

51.328.822

RH Mat/med Serviços Outros

15%

63%

18%

4%

Composição de Custos 2008

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A qualidade está no DNA dos parceiros qualificados como OSS

ONA - Pleno – 55 hospitais Hospital de PedreiraHospital de Itaim PaulistaHospital de Bauru Hospital de Vila AlpinaHospital ItaquaquecetubaHospital de Guarulhos

ONA - Excelência – 43 hospitais Hospital de PirajussaraHospital de DiademaHospital de Sumaré Hospital de Itapecerica da Serra Hospital Luzia Pinho de Melo

www.ona.org.br

Hospital Pedreira conquista Ouro e Hospital Itapecerica conquista Prata no PNGS

24 maio 2010

Hospital Pedreira conquista Ouro e Hospital Itapecerica conquista Prata no PNGS

24 maio 2010

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Organização Social

Administração Direta Estadual

Diferença %

Media de altas por leito/ano 60 46 30,4

Taxa de Ocupação % 80,9 72,1 12,2

Tempo Médio de Permanência (dias) 3,3 5,2 -36,5

Taxa de Cesariana % 25,5 77,1 -66,9

Relação Funcionário/leito 4,2 4,4 -4,5

Relação Enfermeiro/leito 0,33 0,28 17,9

Horas médicas/total h 3,6 5,1 -29,9

Custo médio por paciente R$ 3.300 3.600 -8,3

Custo médio de diária UTI R$ 978 1.197 -18,3

Os hospitais gerenciados por Organizações Sociais são custo efetivos

La Forgia and Cuttolenc (2008) Hospital Performance in Brazil: The search for excellenceThe World Bank Washington DC 2008

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O sucesso do modelo de parceria com OSS para gestão de hospitais no Estado de São Paulo desde 1998 favoreceu a ampliação deste modelo para outros serviços de saúde....

3 Serviço Estadual de Diagnóstico Por Imagem - SEDI

3 Centro Estadual de Análise Clinica - CEAC40 Ambulatórios Médicos de Especialidades - AME

Centro de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde – CEADI S

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O AME Barradas é o maior e mais complexo ambulatório de especialidades do Brasil

SECONCI

OSSÁrea construída de 23.800 m²45 consultórios médicos Hospital Dia - 24 leitos, 06 CC, 12 RPA02 consultórios odontológicos25 especialidades médicas 9.000 consultas / mes 1.500 cirurgias/mes 10.000 exames gerais/mes 17.000 exames laboratoriais/mes

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14 Estados e 71 municípios regulamentam a lei federal na área da saúde

São Paulo26 hospitais37 ambulatórios3 laboratórios3 diag imagem1 almoxarifado

Santa CatarinaHEMOSC

CEPONHospital Jeser Amarante Joinville

Hospital São Miguel D’OesteHospital Araranguá

Mato GrossoFarmácia Alto Custo

Hospital Várzea GrandeHospital Rondonóplis

Hospital Cáceres

Pernambuco5 hospitais15 UPA10 UPAE

Alagoas1 hospital

Pará9 hospitais

Espirito Santohospitais

Bahiahospitais

Ceará2 hospitais

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Folha de São Paulo, 29 de novembro de 2010

As parcerias com setor privado são reconhecidas como uma alternativa importante para melhoria a gestão do SUS

Hospital Miguel Arraes

Hospital Dom Helder

15 unidades UPA 24h

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Instituições científicas públicas aderem ao modelo de organização social20 de agosto de 2011 Estado de São Paulo – Caderno Vida

A gestão de serviços públicos por organizações sociais também está presente em cinco importantes instituições federais de ciência e tecnologia no País.

Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, CampinasAssoc Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron

1ª OS criada no País

Segundo o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante (PT), a experiência com OS na ciência e tecnologia "deu certo e os resultados são

muito positivos".

Apesar da polêmica partidária, instituições como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC)

consideram o modelo uma boa iniciativa para aprimorar o marco legal e diminuir a burocracia nos laboratórios nacionais.

O secretário federal de controle interno da Controladoria-Geral da União, Valdir Agapito, afirma que o modelo recebe uma avaliação positiva da controladoria,

mas necessita de acompanhamento constante.

Um levantamento do Ministério do Planejamento, de 2009, apontava a existência de 115 OS estaduais , 71 municipais e 6 Federais.

Cinco delas estão ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Pontos de atenção - Ameaças e Oportunidades para o modelo

Frágil arcabouço institucional para avaliação e controle de resultados

Tentativas de imposição do regime de direito público - Lei 8.666/93

Transparência e controle social, publicização de resultados

Garantias institucionais para a saúde financeira do parceiroO controle envolve governança interna, auditoria do SUS, Secretaria da Saúde, Secretaria da Fazenda,

Ministério Público, Tribunal de Contas, Procuradoria Geral, Corregedoria, Sociedade Civil.O controle envolve governança interna, auditoria do SUS, Secretaria da Saúde, Secretaria da Fazenda,

Ministério Público, Tribunal de Contas, Procuradoria Geral, Corregedoria, Sociedade Civil.

Insegurança jurídica – Adin 1923 STF 2 votos – Ministros Ayres Britto e Luiz FuxProcedência parcial – Sugerem processos públicos, objetivos e impessoais para qualificação do parceiro, celebração do CG, dispensa de licitação,

permissão de uso de bem publico, seleção de pessoal, contratos com terceiros. Chamamento público.

Insegurança jurídica – Adin 1923 STF 2 votos – Ministros Ayres Britto e Luiz FuxProcedência parcial – Sugerem processos públicos, objetivos e impessoais para qualificação do parceiro, celebração do CG, dispensa de licitação,

permissão de uso de bem publico, seleção de pessoal, contratos com terceiros. Chamamento público.

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Conclusões

Hospitais gerenciados por OS tem desempenho altamente satisfatórios.

A percepção pública dos hospitais gerenciados por OS é positiva.

O modelo de gestão pode ser estendido para outros serviços publicos de saúde.

Chaves do sucesso:

• Relação de transparência e confiança entre o Governo e os parceiros privados

• Capacidade de gerenciar os recursos humanos do hospital comprometidos com o resultado

e metas contratuais.

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Conselho Estadual de Mato Grosso aprova gerenciamento por OSS Conselho Estadual de Mato Grosso aprova gerenciamento por OSS

Fonte: Assessoria de Imprensa CES/MT 11/04/2011

A decisão foi tomada na reunião ordinária do Colegiado ocorrida na ultima quarta feira, 06 de abril, no Hotel Fazenda Mato Grosso. A participação maciça dos conselheiros titulares e suplentes marcou esta reunião, que teve a presença de representantes do Legislativo Estadual, e da Capital e da Cidade Industrial, representantes do Conselho Municipal de Saúde de Várzea Grande, dos estudantes de diversos cursos ligados a Saúde, líderes comunitários entre outros.

A decisão foi tomada na reunião ordinária do Colegiado ocorrida na ultima quarta feira, 06 de abril, no Hotel Fazenda Mato Grosso. A participação maciça dos conselheiros titulares e suplentes marcou esta reunião, que teve a presença de representantes do Legislativo Estadual, e da Capital e da Cidade Industrial, representantes do Conselho Municipal de Saúde de Várzea Grande, dos estudantes de diversos cursos ligados a Saúde, líderes comunitários entre outros.

O Pleno do CES-MT aprovou o novo modelo de gerenciamento das unidades de saúde que será feito pelas OSS.

Pessoa Jurídica de direito privado sem fins lucrativos, voltados para ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, preservação do meio ambiente, cultura, saúde e assistência social.I.Comprovar registro de seu ato constitutivoII.Conselho de Administração – Poder Público, Sociedade Civil, membros eleitosIII.Contrato de Gestão – Metas de produção e qualidadeIV.Publicação de regulamento de compras e contratação de serviçosV.Publicação de balanços no DO, controle pelo TCE, Assembléia Legislativa

Lei nº 15.503/GO de 28.12.2005 - Governo Marconi PerilloDispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais

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Sugestões de visitas a serviços gerenciados por Organizações Sociais no Brasil

Região Sudeste Instituto do Câncer Estado de SP – FFMUSP/OSS, São Paulo, SPHospital de Pirajussara – SPDM/OSS, Taboão da Serra, SP Hospital de Sumaré – FUCAMP/OSS , Sumaré, SP Hospital de Itapecerica da Serra – SECONCI/OSS, Itapecerica da Serra, SPHospital Pedreira – AC Santa Catarina /OSS, São Paulo, SPHospital Vila Alpina – SECONCI/OSS, São Paulo, SPAME Heliópolis – SECONCI/OSS, São Paulo, SP

Região Nordeste Hospital Miguel Arraes – IMIP/OSS, Paulista, PEHospital Dom Helder – IMIP/OSS, Cabo de Sto. Agostinho, PEHospital Clodolfo Rodrigues – IPAS/OSS Santana do Ipanema, ALUPA Imbiribeira – IPAS /OSS Recife, PE

Região Sul Hospital Jeser Amarante Faria – HNSG/OSS, Joinville, SCHospital Regional São Miguel – São Camilo/OSS, S Miguel D’Oeste, SCCEPON e HEMOSC – FAHECE/OSS, Florianópolis, SC

Região Centro Oeste Hospital de Várzea Grande – IPAS /OSS, Várzea Grande, MTHospital Rondonópolis - São Camilo/OSS, Rondonóplis, MT

Região Norte Hospital Regional de Santarém – Pró-Saúde /OSS, Santarem, PAHospital Metropolitano – IDESMA/OSS, Belém, PA