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Anno VIII Rio de Janeiro» Quarta-feira, 10 de Dezembro de 1913N. 427 ^*^,*"WW*'——»¦»*—^«——««^^0^,^^ ESTE JORNAL PUBLICA OS RfTRATOS DE TODOS OS SEUS A88IQNANTC* s nrrR*TO_? DE todos ZE MACACO mm Áã^^^^m W "*¦ ¦ ~^^ T^*-—.N i *y procurar umas nervas de mata-cavallo para fazer um chá,que a FauFtina co teve necessidade um dia ae " v ficOU cansadíssimo .Fincou seu guarda-chuva cabo de caju, num tanto andou por esses suburDios.HL-à0 sabemos quanto tempo dormiu mas quando aceordou teve uma ceu profundamente sobre a reiva_ galh0s, tolhas e fruetos, eestes eram excellentes cajus. iria I O guarda-chuva tinnaj-^_____-,—_—__ RUA DO OUVIDOR 164 -RIO DE JANEIRO <Maca Sm'Sava- mas ^ampo. e adorme --^Preza extraord REDACÇÀO E ADMINISTRAÇÃO : **ubllea,.ao d'0 MAI.IIO ^unirro avulso. SOO réis? »--*«**-«-•, 500 réis

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Anno VIII Rio de Janeiro» Quarta-feira, 10 de Dezembro de 1913 N. 427

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ESTE JORNAL PUBLICA OS RfTRATOS DE TODOS OS SEUS A88IQNANTC*s nrrR*TO_? DE todosZE MACACO

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ceu profundamente sobre a reiva_ galh0s, tolhas e fruetos, eestes eram excellentes cajus.iria I O guarda-chuva tinnaj-^_____- ,— _—__

RUA DO OUVIDOR 164 -RIO DE JANEIRO

Zé <MacaSm'Sava- mas^ampo. e adorme

--^Preza extraord

REDACÇÀO E ADMINISTRAÇÃO :**ubllea,.ao d'0 MAI.IIO

^unirro avulso. SOO réis? »--*«**-«-•, 500 réis

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UJVÍA QUESTÃO DE HONRA—Por A. Rocha O TICO-TICO

i) O Barão de Abrearcos era muito ricoUm dia viu um moço elegante, montadonum bonito cavallo. Mandou o seu criadocomprar o animal...

a; Horas depois.cstava o barão de possedo cavallo,que se chamavaSelladura e.aever seu novo dono, encarou-o com desprezo, relinchou...

. i

3;.. e disse lá com suas fivellas:—Nuncaconsentirei que um sujeito tão feio se senteem meu lombo. De facto, rodou, fugiu com agarupa e não deixou o barão montar.

4> Abrearcos, indignado.mandou chamar oprofessor Perna Firme, peão destemido que,todo mesuras, lhe disse:—Excellencia. o seucavallo,dentro de duas horas será o mais...

5)... dócil cordeiro. Selladura ouviu aconversae murmurou:—Pois sim! QuandoPerna Firme poz o p£ no estribo. Seita-dura sacudiu-se todo e as popadas aoscouces e corcóvos..

sor-. procurou jogar longe o prolesO Barão quando viu essa luta atrl"eSarco.com receio de levar um par de c0^\s.do animal, que roncava cemo um P°sesso.

7) Mas Selladura odia admittir que- otambém muito fuiencarapiia.-se em semlombo.

N3o concordava com aquellamudança. Aquillo era para elle umaquestão de honra. Havia de pôr o pe-tulante Perna Firme no chão...

9>e...dc repente, o cavallo virouum salto mortal, mas Perna Flr-me era pcior que um carrapatoestrella. parecia ter visgo naspernas.

1' j0 cr*10) Mas Selladura, que" Jc »

burro 'era cavallo . «?uJf " «>íllflüca. Metteo-M •' ^2Jlncorreu por algum icmp°

11 ~,or Perna Firme estava radiante. EraO vencedor nunca vencido c dizia :—Tenho do-

¦ tanto burro bravoI Porque este nade sere não termino

13;... a phrasc Selladura formou outro saltomortal c, desta vez. deixou-sc cahir de costasao chio. Nao é preciso dizer em que estado...

i3>. ficou p P_-* ^L.a ScliaJura, pouco se "••cahirâ sobre umcoUh-'0' ^i0porem mais molle que o

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O TICO-TICO*\JC

EXPEDIENTE "sionadas pela voz do Caixa do

Condições da assignatura:interior :

lanno... 11S000 — 6 ma;exterior:

1 anno .. 20$000 — G mezes,

jivACíONAríinco.\?p - ¦ ,#. Essa creação maravilhosaáf^víem por base a invenção, muito

moderna, da photographia davoz. Sabe-se que o Sr. Lunien,um dosaperfeiçoadoresdo cine-matographo, descobriu ultima-mente que a voz humana im-pressiona a chapa photogra-

DESENHO DE CREANÇA.

6$000

11$000Numero avulso. 200 réis.Numero atrazado, 500 réis

As assinaturas começam em qual- Phica de diversos modos, conquer tempo, mas irruiinnui cm Ju- lormc a voz e a pessoa.nho o Et.veinliro de cada an-no. \no serão aeeeflaa•uenos de >eia mexes.

por

Pedimos aos nossos assi-í-rrantes cujas assignaturas ter-m nam em iH dc Dezembromandarem reformai as paraquenão haja intenupçãoc nãoliquem com suas coüecçõesincompletas.

A importância das assigna-luras deve ser remettiaa emcarta registrada, ou em vale postal,rara a rua do Ouvidor IC4.— ASociedade Anonyma O Malho.

EDIÇÃO » 32 PAGINAS

Jls lições cie "^ôvô

pORTAS QUE SE ABREMCOM A VOZ

-Meus netinhos:rodos vocês conhecem, de cer-'"¦ a historia de . \li--P>al\i com

°* •/" ladrões, velha historiadascnamadasdas Mile L ma Suites.onde os terríveis salteadores ti-nham uma gruta com porta"jagica, que n3o se abria comçnave nem cadeado c sim ape-"ascom uma phrase cabalistica.Bastava dizer kbre-te Sésamo!Para que essa porta se abri11 so assim ella se abria.

isso é historia da carochinha.f Mas agora podemos ver e•antazia realizada por um artistanorte-americano, o Sr. Ehot

le New-York.Esse cavalheiro inventou umac^hadura de segurança, cujas"lojas só funecionam impressio-"atlas electricamente, por umaa«errninada

y' orexemplo: Uma fechadurarara o cofre de ura banco. O\>r- Eliot prepara a fechadurajje modo que ella s<'> se abreWuando suas molas são impres-

cSA lechadura Eliot basea-se

nisso.Mas é indiscutivelmente uma

repe ição do segredo de Ali-Babá.

E o caso é que. com essas fe-chaduras, os ladrões nao po-derão fazer uso dc chaves ialsas.Só poderão forçar um cofreobrigando, de revólver em pu-nho, o próprio Caixa a pronun-ciar as palavras mágicas.

Vovô

O maior êxito do mez de Dezem-bro.

(•Desenho de Sr. J. Defrango)

ALERTA!Por estes dias

0 fllmanaehd'0 TIGO-TIGO

0 mais bello presente de festas

.Jm^m\\\^^^^A 't^Ltw' r—-—-—~^H . PE

" * ¦ *" ¦"¦'*' \\\\\\m\\\\vAu\ 5

B3k í ' ^^^Ln\m

•'Üj*í 1

^^^a*\ ^%T*^^^^fl —

UAa dúzia dc interessantes creanças netas do conceituado fazendeiro coronel Alfredo,D"'ra de Souza, residente em Baturitê

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O TICO-TICO

"SR. X" E SUA PAGINA

^_J QUE NÃO SE PENTEIAM NUNCA M

Existem na África- negrinhas feli-zes, que nunca se penteam,

São as pequenas Hottentotcs, quevivem perto da colônia do Cabo. Masapostamos que nenhuma Brazileirinhaquereria estar em seu logar.

As meninas Hottentotes não usamchapéus; molham a cabeça com óleo, ecomo não se penteam, sua cabelleiraacaba por formar uma espécie de pasta.

As mais Hottentotcs, furam os nari-zes das meninas para introduzir nellesum pedaço de páu, que chmam ztigan,e as orelhas para ornal-as com gran-des argolas.

Depois untam-as dos pés á cabeça,com uma pomada composta de gordurac fuligem.

Certos viajantes dizem que essas íri-cções, têm a vantagem de diminuir ostf feitos do calor, que naquclla região

ito violento c sem isso abateria asforças das creanças.

Até os doze annos, as Hottentotes ro-de iam as pernas, do tornozelo até o joe-lho, com tiras de panno, e usam, durantea vida, um numero incalculável de bra-ctlctes, collarcs t berloqucs dourados.

> que são crescidas e considera-das moças, têm o direito de usar na ca-beca, uma porção de pcnnas. A preta«jue se vê á esquerda na gravura, estáenfeitada com um tufo de pcnnas do

' <la cabeça e um "ztig.vtirado á cintura seu irmãosinho mais,<>, que parece estar mui tade

na sua estreita prisão de panno.As pequenas Hottentotcs, com os ca-

l.cllos tm desalinho, o verniz cm todo oo preto, e o "ztigan" no nariz, são

; orem, trabalhadoras c ser-i coser muito bem, servin-

. de um osso fino de pássaro, comolha c um nervo de antílope, secco

to sol, como linha.iai mamais cortam seus vestidos e

cosem.OS momentos de folga, as negri-

:.em de ;- dd" avestru.

.u muita<

As pequenas Hottentotes não usamlenço; e para se assoar ou enxugar osuor, servem-se de uma cauda de gato,presa a um pausinho. Esse instrumentoserve também para enxotar as moscas.De tempos a tempos, lavam a cauda dogato.

Na África encontram-se também emcertos logares pretas que não se pen-team, porém, enfeitam as cabeças comberloques, braceletcs c grandes gram-pos dourados. Esses grampos lhes sãomuito úteis, pois também servem degarfo.

Outras raças de pretas servem-sé deum pequeno garfo de trez dentes.

* * *Se existem pequenas selvagens que

nunca se penteam, em compensação, li itambém algumas, que penteam-se comgrande cuidado. *

Em certas ilhas do oceano Pacifico, openteado das meninas requer muitotempo c paciência.

Entremeiam, os cabellos das negri-nhas com conchas, dentes de rato epés de morcegos.

Quando terminam um penteado dses, as mamais sentem necessidade derepouso, por isso envolvem a cabeçadas meninas <om um véu ligeiro, quepreserva o penteado para toda umamana c ás vezes até para annos, com asprecauções que tomam.

Para não se desmanchar esses com-plicados penteados, as negrinhas emvez de se deitarem com travesseiros

nçam a cabeça num pedaço de ;cortado em semi-circulo, de modo queprende bem a cabeça c impede devoltar, dormindo.

Ha também negrinhas que tia%os cabellos de amarcllo, vermelho, Ico e até a; esta que

torna l>o:. dote»de cabeça iiuupp

¦ as negras

mi na cabeça jj:¦ ¦ •

substancia gordurosa, o pó que caheao menor movimento da cabeça, coila-.< c-Ihc ao corpo, tornando-o de um preto;.z\ilado.

A descripção d'essas minúcias deelegância africana não tentará, de cer-~to, nenhuma de nossas leitoras, masserve para provar que as creanças,que com todo o cuidado são penteadasá nossa moda, podem se considerar asmais felizes d'este mundo.

ACROSTICO DE FLORESMadre '/. ilva

Mí»lmequerDha^ia

«•iolctaCrysanthHtno

Rff;saMagaolUMyoMOtlsCata n lia

D .a Jc lobooprH viva

Cra-. ZSespiro

AnV-r perfeitoPerpetea

SogaryI ;i ©ula

DE ASSIS AM**0

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MfcX„ e sobrinho do >'¦

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s O TICO-TICO

HISTORIA. DE BICHOS

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A'_»7 A"ra// e seus maravilhosos cavallos que sabem Jazer operaçõesde malhemalica

ANIMAES QUE SÁO POÇOS DE SCIENCIASCavallos capazes de ler e de re-

solver operações as mais compli-cadas, que possuem mérito det^aUicmaticos, um elephante queroça a extremidade da tromba,com ligeireza surprehendentc, so-bre o teclado de uma machina deescrever, e compõe assim palavra^que tém sentido—são verdadeirasmaravilhas» de que se orgulhaactualmente a cidade allemâ deKlberfeld c que provocam a curió-sidade do mundo inteiro.

Ma uma dezena de annos, viviacm Berlim um velho original, oSr. von Ostcn, que ensinara seucavallo Hans a «exprimir-se» ba^lendo com a pata no chão. USr. von Osten morreu; porem dei-xou um discípulo, o Sr. Krall,rico negociante de F.lbcrfeld. queprofessa as mesmas ideas sobre a• ntelligencia dos animaes. OSr. Krall herdou Hans. apertei-coou sua instrucção e deu-lhe co-"io companheiros de estudo dousoutros cavallos, MohameJ e Zanf.

São os trez cavallos pensadores^Elberfeld.Eis aqui, segundo asserçoes de 0 snr

seu professor, de que modo elle

f_r_, e_ si_-ou a ,er H,^nlPdhr?ruIa° i lettra B a segunda casa, etc, uma das lettras, os discípulosformado de uma mesa quadncula af™f^do dia„ted'elles.Primei- habituaram-se a «traduzir» porda.sobreaqual aletlraAoçcupa loi coi oca docom avista de cada um numero variado de pancadas» primeira casa da primeira hleira, baUdas cQm fi pala nQ ^ gobre

um trampolin (tábua de volantensque serve para auxiliar o salto).Se se tratar para Hans de pro-nunciar seu nome,elle traduzirá H,batendo duas pancadas, indicandoa carreira da lettra sobre o alpha-beto ; depois, de uma pausa, qua-tro outras pancadas, corresron-dente ao numero da casa de FI nalileira, e assim por diante.

iVLas ha melhor do que isso. Ostrez phenomenos possuem seu ai-phabeto na ponta... da ferradura,comprehendem o idioma aliemque seu mestre lhes ensinou pprum processo que lembra o me-thodo Berlitz; sabem, batendo notrampolin, responder a perguntase exprimir seus desejos.— Quantas cenouras queres*-*—pergunta o Sr. Krall a Ilans-Eeste.espaçando as pancadas, expn-me a palavra funj (cinco, cm aimão).

A numeração e o calculo /oramensinados aos cavallos por meiode quilhas. O professor queria nu-cial-os nos mvsterios da addiçpara isso collocava em frente ciocada discípulo quatro quilhas, de-pois juntava mais duas. dizç.

uatro e dois fazem seis». ;:pois de certo tempo o Qua?*'^batia seis pancadas com a pau.

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O TICO-TICO 6

quando lhe perguntavam verbal-mente ou por escripto a operaçãoí -[-2. O mesmo methodo, poremmais complicado, (oi empregado,assegura o Sr. "Krall,

para as ou-trás regras e para a extracção daraiz. Eis como Mohamed, o maisdado a mathcmatica, sc tornou ca-paz de extrahir a raiz quadradade 4477456 e, quando lhe pergun-tam o valor de V 30 XV49, respon-de correctamente 42. Esses dous'últimos cálculos mentaes não estãoao alcance de todos, e, quando scvê um cavallo executal-os, tem-seo direito de licar muito admira-do e mesmo um pouco incre-dulo.

Isso tudo c extrao-dinario. nãoresta duvida; porém que concluird'ahi ?

Pensarão talvez que os cavallos

tücü ____?I______^B______ Ifllf I

E__»r —.'"'w- -«& -mà aW \j J ^^^^l«—___¦_____ww- ^.i^17 -" - -v«_F¦ «#r s4+jf —* -5_F_«_ *~/ ¦—' -»>«. _T »*__«£ * ^^

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¦"¦"¦—B"*"?—»*^^^——•__«___** "'^"*^*^^^^^^^L^«*-"

0 ( w/to Mohamed

O cavallo Uorsilo, o prodígiosi animal, soletrando uma palavrade Elberícld pensam, bem e cal-culam verdadeiramente!-

Ou que sc trata de um truc,uma burla?Obedecerão, talvez, como ou-tros animaes sábios, a certos si-

gnaes auditivos ou ópticos quelhes faz habilmente seu mestre csam desapercebido da assis-tencia?E'preciso reconhecer, que mui-tos sábios especialistas nos estu-dos de psychologia zoológica,emgregaram essa ultima hvpo-these.Por muito desconcertantes quesejam os resultados obtidos ate

agora pelos pacientes domadores,nada ha que possa fazer calar ogrande principio, de que entre ainteiligencia humana é o que cha-mam inteiligencia dos animaes,existe um abysmo, umadiftcrcri-ca que não é somente de ra,a,mas sim da natureza.cxtiahindo uma raiz quadrada

OS QUE ESTUDAM___ 1'_ ________________¦_________' _¦__(

.f'aplicados alumnas do ColUgio Santa Ma rgêrié*, equifaraJ., á E* d. do Re Io d, Pr,.. a distincta du Pereira dt S

en Cura feridas, cortes e cru-peões de pelle das creanças.

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O TICO-TICO

OS FILHOTES DA CORUJA

i- A raposa matreira andava a caçaE a coruja, encontrando-a diz : — Amiga,Um favor eu lhe peço que me faça .Meus filhotes não coma, rcm persiga.

Como hei de conhecel-os eu ? — respondeA raposa.—Jamais os vi na vida,Não sei como elles são e não sei ondeFica o ninho de prole tão querida !...

•H-O ninho lica perto c os rassarinhosSão os mais lindos que voa. acna[ flhinh03-Pois bem -disse a raposa,-os bons mamaDa coruja promctto nao matar.

IV— I-oi-se a raposa, e vendo mais adcanteJunto á estrada uns filhotes horrorosos,Devorou-os, dizendo nesse instante ;—Da coruja não são estes feiosos.

'jj^Ê^^^R [Oi -Ü4É

VI—Corre atraz da raposa e exclama irada :—Comeste os meus filhotes 1Eu? Nioseil--

V-Qoando . volta descuidada, -Comeste os meus filhotes I

E dos lSd6s fllnSbos. • rar.is renna^. E com. os ma.s feios que encontre. 1

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O TICO-TICO

SECÇAO FARÁ MENINASALMOFADINHA PARA CADEIRA DE BALANÇO

Vamos hoje ensinar o modode lazer um presente para ma-mãe, agora que se approximamas festas do reatai.

A figura n. 1, mostra a almo-fadinha prompta.

E' indispensável para estetrabalho uma almofadinha re-donda. que pôde ser encontradajá prompta em qualquer casade tapeçarias, mas que não édifíicil de fazer em casa.

No caso de quererem fazeressa almofadinha, comecem porcortar um estojo ou forro deyercale ou setincia. E'necessárioum pedaço de fazenda, tendopouco, mais ou menos, trintacentímetros de um lado e ses-senta centímetros do outro.

Cosam um com o outro dosdous lados, tendo trinta centi-metros, e terão assim uma es-pecie de estojo ou forro do com-primento de trinta centímetrosc* tendo sessenta de roda.

Em seguida, encham esse for-ro que, é claro, já deve estarfechado de um lado. Pede sercheio com pennas, algodão,paina ou mesmo com tiras depapel ou de panno. Uma vezprompta, cosam do outro lado,ficando assim fechada pelosdous lados.

1-está promptaa almofadinha.>ra vamos preparar o forro

exterior.Suppondo que escolheram

uma fazenda azul ou vermelha:Se fórazul. peçam a mamãe,

sem dizer para que por causada surpreza do presente,), florescie chapéus, já usadas. Sc pu-derem obter, assim, violetas deI'arma ou margaridas, desman-chem-as com cuidado, tirandoda corolla, se são ícitas de umpedaço, as pétalas e uma a umase forem divididas.

1'as-em a ferro, comum pannopor cima, e disponham, bemachatadas,a dez centímetros da

ra mais comprida do qupedaço da fazenda (o que medirsessenta centímetros e façamcom i-*eito um pouco artistcollocando as corollas umas aolado das outras, formando umapequena guirlanda, cujas hastes

farão depois com linha de seda.Collem assim as flores bemachatadas.

Ao lado d'cssa primeira guir-landa façam uma segunda, quedeverá ter de distancia dez cen-Umetros da primeira. A larguranecessária á guirlanda deve sertomada do-espaço do meio e nãodos lados, e assim, em logar de

A almojadinha promptaficar com dez centímetros, ficarácom sete milímetros ou oito, se-qundo a largura da guirlanda.Quando as flores estiverem col-locadas, bordem em torno, comum ponto simples, de casa, e umpouco espaçado.

Em seguida bordem umahaste que, para ligar as flores,deve ser feita cm ponto de haste,que é pouco mais ou menos o

ponto atraz, com a única diffe-rença de que, puxando a agulhapara traz, não se espeta no mesmo furo, mas sim um pouco aolado.

Se escolherem a fazenda decôr vermelha, as flores devemser margaridas, muçueisou bo-toes de ouro. collocadas na fa-zenda como já dissemos hapouco. Sobre velludo ou drapverde, as rosas produzem muitobom effeito.

Em fim, façam um pouco aseu gosto,porque se ensinaram »studo, o mérito** de vocês djmi-nuirá.

Quando terminarem o bor-dado, cosam a fazenda do mes-mo modo que fizeram com oforro de setineta, e colloquemdentro a almofadinha já prepa-rada anteriormente.

Cosam depois as duas extre-midades, tendo antes pregado,de cada lado, uma renda ou umbabado de setim Liberty.

Duas largas fitas, reunidas aoalto por um laço ou c/io«,com-pletarão a almofadinha.

E quando mamãe, um poucofaligada dos arranjos caseiros,descançar a cabeça no presentede vocês, lembrar-se-ha de quetem filhrnhas bôasehabilidosas.

fejfl mBk *'^^mÉJkàTfíMfc^iJBj ifli*j*r^

' fl \"kí B^^BJ^^MK Z '/.

aaaaaaWJVjV' l3LaWjfl W^aB/í

¦BBaaBW^s^Ba-J^BBBaa^BBBJ J\

Seis o cam <• dislinctúí amigos do T1CO-TICO.-Ç-* com gentil d.'feie.eram seus retratos, são elles: Olhou. Alice, Leilá Ceorgest Olivho, Henry

¦ entes nesta capital.

O/melhoraperitivo

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O TICO-TÍCO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAÇROMAKCE HISTOBICO DE AYEHTTJRAS

(CONTINUAÇÃO]

11

' "im ; li m it \~

Mas Raul estavapositivamente exte-nuado por esse u>timo esforço; apoi-ou-se á grade semter forças, sequerpara gritar.

Felizmente, nessemomento, abriu-seuma porta latteraldo palácio e appare-ceu um criado. Erao mesmo que pelamanha havia rece-bido e levado á pre-sença da duqueza ojoven Gascão.

Reconheceu-o logoe disse-lhe :

— Venha, Sr . deChavagnac. Para a

Suba ;essa escada que vaireunião é preciso entrar por aquidar a uma ante-camaíà que fica ao lado do salão

Apertando com a mão o peito que parecia preste a estalar,forçado pela respiração desordenada, Chavagnac subiu aescada, cambaleando, e,chegou á entrada do salão. Mas nãopoude fazer mais ; tropeçou e cahiu sem animo.

Entretanto, ouvia-se no salão a voz de um fidalgo que in-terpellava o rei.—Sire—dizia elle— assigne a demissão d'esse ministro des-potico ; a França será livre e feliz.—E eu—dizia Cinq-Mars—adoral-o-ei como um filho.—E eu — disse afinal o rei"— Pensam que também não mesinto cansado de supportar a tyrannia d'esse maldito Cardeal?

Então Raul seguràndo-se ao reposteiro e erguendo-se, o reiexclamou:—Cuidado ! O Cardeal ahi vem.

Todos os assistentes empallideceram e ficaram immoveis.Quanto ao rei começou a tremer com terror evidente e mur-murou:

^—O Cardeal I Se elle me vê aqui estou perdido.E appressou-se a collocar a mascara no rosto.Cinq-Mars tentou ainda dar-lhe coragem l—Ora vamos, Sire 1 lembre-se de que é o rei.

~- Deixe-me -SS*iKL*x

píSStse ouviame ^ no corredorOCarPi?r a,abriu-se.appar^31 R'chelieuar<*eu com suaescolta.

mal o viu^uenaO reiCOrr^rara

s". a duqueza de Nevrs dirigi

-**="^^^?„ Jlrrina-Mars. refugiou-se na ante-camara.outro lado do salloe, se«ul°0.P0/nVóntro do Cardeal, que lhe disse em tom irônico:duqueza de Nevrs dirigiu-se^ ao «"f festa Vim alegral-a, com minha presença.- Alteza Sabendo que havia em seu mlgaowm

:--

u-se ao encontrov,a,em^^uiatacaTma.

Oh, Eminência !-disse a duquezamuitaj^aun___- n ~ --Eu é quenão me atreviaaconvidarumapessoa de ha-bitos tão seve-ros; não irna-ginei que gos-tasse de bailesde mascaras.

.-Gosto mui-to — disse oCardeal, e jáque todos aquiestão mascara-dos vou lhemostrar comosei reconhecerqualquer um..

yContimia)

f)) »

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12 AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNACROMAIICE KISTORICO DS AYEKTTJHAS

(CONTINUAÇÃO)

O TICO-TICO

1 /W[) 1'TT \L Ií^m.

e.

wp /""^^ JP5_R * l_tY_L \$*Ê\W\ .__- '' £íFbL

E o Cardeal diri-giu-se á ante-ca-mara para onde orei havia fu_ido.

Entrando ali, viulogo Raul que seergueu e curvou-separa saudal-o Xameia luz do apo-sento Richelieujulgou ter diantede si o GrandeEscudeiro e disse-lhe, em tom zom-betei ro... ..-Então Sr. deCinq-Mars, estamelhor de sua lor-midaycl dor de ca-beca ?

-Perdoe-me-rp*pondeu Raul-^as

creio que Vossa Eminência se engana. ur.Ao ouvir a voz do gascão, o Cardeal teve um sobresalto de .

preza. Ainda este infernal cadete!— exclamou elle. Mas logomando o ar irônico proseguiu .et

E esse senhor que está ahi, no banco, tão abatido, deve *>senhor seu pai... áeExactamente — tespond-u Raul — E' meu pai e peço-'"rorju£culpa, elle se conserva sentado diante de Vossa Fminencia. Pesta quasi desmaiado de fadiga. nnserva

E é provavelmente por causa de seu ferimento, que c°'rep;a mascara ?— perguntou Richelieu approximando-se — Ora, ."LgntOEu entendo um pouco de cirurgia e desejo examinar esse ferm

reto-

I. com um sorriso cruel, rapidamente, para que Raul nao podes-se impedir seu ge-to. arrancou a mascara do vulto que estava cahidono Danço Mas logo. recuou estupefacto exclamando

E' o conde de Crsavagnac!Vossa Eminência tinha duvidas a esse respeito?— perguntou o

velho fidalgo, com ar muito innocente ,n.ncl > Cardeal não lhe respondeu. Furioso, voltou ao salão. Mas tooos

os convidados da duqueza de Nevers tinham aproveitado sua ausência,para -e retirarem Entáo o Cardeal.tremulo de cólera, saudou a duque-za com uma inclinação, e retirou-se. .

Então a duqueza dirigiu-se ao conde pergunlando-lhe porque mi-encontrara tão a propósito alli, na ante-camara.para livrar o rei

de tão grande apur >.O conde explicou:— Prevenido pela carta

que meu filho me rr andoupelo falcão, saltei poruma janella c tentei fu-gir Os guardas que alestavam de vigia precipi-taram-se para mear'nar. mas <>s valentes fal-

. que meacompanha-vam cahiram BObre ellesc com bicadas formida-

^Ê ^B '

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1 <*«l; ^

_L vH-^KV^* íiô /^^5==> /

1

veis fizeram-os ">t]t>ecEu corri ate ° a|U-

gue mais PWPT' ue.P?ígue. um cavallo qu ^felicidade, era a(0-raça e paru ""«* Vepe desentreado ai hlU_ bravo animal frmorto de fcdijF»- 3 p£minhei um r°uC2,val %arranje, outro^ aqüic conseguiquasi junto <-

cff'afom

JealEntrei por ,

de lado em seuencontrei Dl

mara meu lilhlecente. pelaque dèraJImom

-"¦'¦acío*

de Onq-Mars — sahiam desta sala, muito affllctos. Fiz um signal ao Sr. de Cinq-Mars, par,que . o rei e colloquei-me em seu logar, com meu filho.

- E o rei - -- perguntou a duqueza de Nevers, anciosamente-A esta hor3 já deve estar em seu palácio do Louvrc — respondeu Cinq-Mars, que e

trava ne-se instante, de regresso.. „nda ' em - Jis»e o conde de Chavagnac — Por hoje, ainda uma vez conseguimos v

a do Cardeal de Richelieu, mas o futuro inquicta-me bastante. Richelieu nao t homei.rrutar. sem guardar terrível rancor-\Contmua,

<_klfc _2I__1S>r sn mJÊc o ="

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O TICO-TICO A SENTENÇA DO CADI 13

i No tempo de Napolcão I, o sábio Júlio¦'ssier, fazendo explorações scieniilicas na?lfc-doma,descobrui em um túmulo antigo.Jóias e objectos de arte...

ai ..de grande valor histórico. Então,o.sa-biocontraou um turco chamado Hadji párafazer, em camelos, o transporte deítodc.sesses objectos até Constantinopla, onde'que-ria embarcar para Marselha.

n

3].Combinado o serviço, partiu a caravanae, pelo caminho vendo os cuidados que osábio* tinha com as bagagens, Hadji compre-hendeu que ellas eram de grande valor

manad4) Ao fim ueumaí"^ Pelo trabalho e a via^co ___? de,cr a caravana em

sábio, extenua-aJoeceu. Koia viagem. uuuv-i->-«- ¦

a*anaem uma villa. ondefc-H-t lo ficou dous dias, dominado pelafebre.

*] Hadji aproveitou a oceasião para passaruma revista nas bagagens e, vendo o queellas continham, formou logo o plano deroubal-as.

6| Pensou primeiramente em abandonar odoente e fugir com as bagagens. E assim fez,levando tambem! todo o dinheiro que c sábiotinha em uma mala.

^ ._a1, JIM [ ^S_?i_" i txSS^- ^ *i_KÍ.0lri«'"-se rara Sminia onde contava esane.ecer-se. i;m caminho encontrou um po-''; ^ajante chamado Mullah. que era muito

gi teve outra idéia. Enterrou uma facano beitode Mullab,tirou-lhe tedos os papeisdos bolsos, trocousua roupa pela roupa domorto e assim o deixou para que, quandoencontrassem o morto

1 ^ ¦¦ -- - . -_[____.

9) •.•¦pensassem que era elle Hadji, que havia sido assassinado. E. tomando o nomede Mullab, resolvido a se apresentar comoMullab em toda a parte, Hadji seguiu via-gem.

t<i I, i ' -* ' f~'"

¦* /—s~m 1 ummÊm^y—~____________w-^___

*r l/i I lilti ! li \tl\ '^xTr^-^ __H !¦ T*"*_> i. ¦ .. -»m_j\ ______Me '______»-¦

eianto. o sábio, muito bem tratado;.

' Kum medico árabe, conseguiu curar-se e,

£""x>ra ftcasse -em bagagens c sem dinheiro.Partiu :m busca do ladrão.

,i* nepois de muito caminhar; chegou auma região em que lhe informaram queum homemftencl<i a0 bolso PapÇis com -o

i >> O sábio correu a prccurarjjsbc tendoMullab não morrera, estava até quasi cura-doe contou ao sábio todo o oceorrido.

(Conctvt na pasma <,)

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-14 MAX MUI-LER—Por A. Rocha O TICO-TICO

a^jws^j \K i*Vfl __B_____________K s__c__H _/\ ^^^!^^>i*

i) Depois que Max e o preto deixaram o sábio allemão, caminharampara o nascente. Max suppunha que para aquelle lado poderia colher no-ticias de Mister Greener. Mas o sol fortíssimo e a necessidade de alimento, obrigaram-os a uma parada, sob uma . frondosa arvore. Opreto, então, contou melhor sua historia..

2) "Fora escravo, no Brazil e conseguindo um dia fugir, re-gressou á África.—Eu, dizia elle, tinha mãi, muiê e fio. Um dia a mi-nha tribu foi guerreada por outra e nós tudo fõmo prisionêro. Umhome branco, armado, mandou passar umas correntes em nós tudoe assim amarrados fizemos uma viagem de um mez, a pé e dcbai-de...

l^B__^_r_BÉ?*^^_________. 9aBB^^^^k_^ ^"^

•»«"»M____ M-ft"-_^____T____I :lTi__f_____f J1 \1 I ^* j*

"^_k «^__i_r~ =_==' jJmmmt

3) ...um sol de brazas. Chegámos ao mar e fomos levados parajm navio de vela. cheio de negros. Muitos dt meus companl»eiros|

.rreram pelo caminho, de fome e de cansaço, outros doentes, eramJirados ao mar. O navio evitava o eacontro de outros navios e ás ve-

¦zes, era perseguido pelos inglczes. Desembarcámos no Brazil...

leilão de escravos. O homem 1»»—to cIriíK-trava que o negro era perfeito e o comprador, batia-lhe no PTias costas, examinava-lhe os dentes como se negro não '"".sC v(.r.-

kreátura humana, filha de Deea GOBM qualquer outra F.u tui ^[lido para Belém, minha muié para a Bahia e meu

í/ji • 11 í' \

ur, \ _*>-r i-JBr a. ¦

__?£_ mmm^E^y.

. ¦

rõrisado TTnTT" ¦ _¦ 6) O eomra___dTrted?eMe navio foi que me troux' gjj^

_-„,-,;,„_ e*cr. rrto- Prr> '""" •• |t<-ra c náo poude concluir. Toe começou a ou „u

_____£? rn« ..-A. me baptiwu Ce pa. Igtucm Um dia nicJt.u de aipim perigo Ao ria-te barulho e ,rv-r<

íderdC mau «ÍIk iZ a »*> P*:° no e -™h« "» ¦"_«, ia liem de pó - a Max que ,rep*Meüo roa.» HM.rer. .1* fcn>t»i.

Era-n o» bufai--s gut -< ..t.|.r..xirruvaffi

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16 O TICO-TICO

HISTORIA 33 LEGEKDAS

m,IvXJ__ HOYA

(A utilidade dos calendários)•ODOS no logar conheciam

X aquella casinha rodeada de fio-rido jardim, e onde, num bello

dia de Junho, estava sentado um me-nino de treze annos.Mas era evidenteque o espirito dessa creança estavadominado por pensamentos doloro-sos, pois, os traços do seu rosto re-ijectiam tristeza ; folheava distrahi-damente um livro, collocado sobreseus joelhos.—Bom dia, Marcellino,—-disse re-rentmamentcuma voz amável, juntod elle.

—Ah I é o senhor, tio Américo?—disse o creança, estremecendo li-paramente —Xão o vi chegar.—Isso vi eu bem—respondeu o re-cenichegado ; — estavas fão abso:-vido em tua leitura...—Oh I não eslava lendo, estavaPensando... pensava em meu pobre«•«ire...

O velho tio Américo guardou si-¦ encio um instante, e depois disse :—\imaqui para verse nreeisavas<•'- alguém para te ajudar. Para pas-«ar o tempo, vamos fazer uma ar-¦umação no pateo.—.Oh ! hoje não.—disse a creança,nao tenho animo para trabalhar.f->esde hontem á noite estou comoJouco. Quando me lembro de queo-eu mestre está cm situa;ão tão

Z j_fwr '¥¦ i *ú& _• Mm jL nlljl ! '--\)

AA^(A1 ^ _r \ t_ ¦ * • v* • -*^______ ¦-¦¦ i/Mà_t__^_n_r- ¦

____________^Ha*^^T^^-i^__rP»_5t!v^^ "

— fíom dia Mar ccllo—disse o lioríco

f ilicliva, fico desesperado. Eu!'<-'ra...o menino não poude continuar;

a voz lepentinamente entrecor--*aa por soluços.t»m ss-a vo:er>'a demonstração de doremocionou muito o tio Américo,r,-."* amos,—disse elle por fim,—tem^ra«»ni. meu lilho : apezar da alTei-•r,?,(1,-e ter>s a teu mestre, apezar da^•'aujao que lhe dedicaste por to-<i r.os beneficios recebidos, é pre-,- .__-T':e seJas for»e, e encares a ne-idade de uma separação, que te

- a es , idéa.

A creança sacudiu a cabeça semresponder.

Habituar-se á idéia de se separard aquelle que o recolhera, orpliíio.abandonado por todos, que o esti-mára e creára como seu próprio filho,isso... nuncal

Sabes, Marcellino. —continuoucom affectuosa insistência lio Ame-rico,—sabes que minha casa está ástuas ordens, e que eu e minha fami-lia ficaremos muito satisfeitos se fo-res morar comnosco.

—Obrigado, tio Américo, estimo-omuito, mas não dssejo deixar esíacasa. . _ .—Entretanto, meu pobre filho, de-ves pensar que se tio Faustino, teumestre, não voltar para esta casa,cila será vendida.

Pode ser, com eneito.. .—respon-deu Marcelino,—porém meu mestreh . de voltar, estou certo. Tenho opresentimento de que os juizes re-conhecerão que elle esta ínnocente,e acabarão por absolvel-o-

Tio Américo nao respondeu.Para compartilhar dá confiança de

»eu amiguinho, seria preciso que es-auecesse os acontecimentos que ha-viam provocado a prisão de tioFaus-lino Eelle lembrava-se perfeita-mente de que, trez mezes antes, ha-viam encontrado um de seus vizi-nhos chamado Esteves, assassinadona estrada, entre a sua própria casae a de tio Faustino. Posto que muitorico, esse Esteves nao era estimado ;ao contrario, era anttpalhico a todaa aente da aldeia porque tinha de-masiado orgulho, era avarento, paraiúntar vintém por vintém vivia mi-serave'mente, pnvando-se ate do ne-cessano.para augmentar.sem cessar,o seu thesouro, .

Essa reputação deixara suppor queo crime tivera por movei o roubo oua vingança : as pespuizas da policiaLam dirigidas nesse sentido.

ne»d s o primeiro inquérito, desço-briram que a morte de Esteves li-vrava Faustino de um processo.queo-,v-ir-nto lhe estava fazendo e queameaçava a-rninar o prolessor deMarcellino. Isso fizera desconfiar denne fosse Faustino o criminoso. De-pois descobriu-se outro indicio mais* WiXSo. perto do logar do cri-

mr rv-eso a uma arvore, um pedaço,i* nanrio que se adaptava perfeita-

• a un? remendo da roupa comue Faustino estava no próprio d .a

em que o juiz o interrogou pela pn-mF.naaímente, tendo que explicar on-de òassara a noite do crime,!-austinodadarára não ter sah.do de casa.mas,__ rtado por innumeras perguntasap-xid-iu< v e5sarque nessa noite?aí mo^ sad? 4sves suppn-rir-lhe que lhe concedesse Um prazocar «nio-1 mento de certa quantiaPara,_-PH^i_ d sse mais que tendoque lh,r_ in'vazia a casa de Esteves,encontrado vazia um qandara a passeia difficuldadesc,ampf,'ida parecendo-lhe em certa

^íao,ouV8 gritos e gemidos. En-

tão, cheio de medo, correra para suaprópria casa.como um louco.Essa narração nadaadiantára á suadefesa e a policia tinha resolvidoprendei-o. Estava correndo o pro-cesso,re,izmentenãoappareciamcon-tra baustino outras provas a não se-rem as do primeiro dia.De modo que muita gente duvidavaque um homem tão honesto até en-tao, pudesse ser condemnado comtao fracos indícios.

Começava-se a ter esperança de queFaustino fosse posto em liberdadequando se deu um facto que causouprofunda sensação.

Dous homens chamados Pedro eAntor.i j declararam ter perfeita lem- Ibranca de que, voltando para casaum pouco tarde, na noite do crimehaviam ouvido gritos, e dirigindo-se*: ^para o lado de que partiam, tinhamchegado bastante a tempo para verem »'o fim da scena de assassinato e,graçasá claridade da lua, haviam reconhe-cido o assassino quando fugia.

Essas duas testemunhas eram in-dividuos de má fama, vagabundos eebrios habituaes.Todos os que os co-nheciam estavam convencidos deque elles erameapazes deoommetteras peiores acçoes, e se fossem aceu-sados do assassinato ninguém pro-testaria

^A?': ¦'¦-*^rrlkWsjyÈnÈÊÈÊÈÊlÊ;y£^ *Êk

wMÊÊÊÈm

Pedro eAnlonto Unham má reputação

No emtanto, seu testemunho pro-duzira profunda impressão e lança*,duvidas em todos os espíritos so-bre a inn cencia de Faustino, poiscontinha detalhes que só podiam serdados por pessoas, que tivessem as-sistido a terrível scena.Ahi— exclamou tio Américo —sao testemunhas terríveis contra asquaes receio bem que o pobre Faus-tino nao terá meio de se deiender.Marcellino ergueu os hombros.Pois eu penso que esses homensnao sao bastante fortes para fazeremcondemnar meu pobre professor —respondeu elle com confianea.—Ma», esqueces meu filho, que to-das as_provas pesam sobre elle ?_r~"«*°i tio Américo, nada esqueci,nizem que foi para se desembaraçardo credor e do processo que meuprofessor assassinou Esteves.

Ora, muitas outras pessoas deviamdinheiro a esse homem e podiaaiter teito o mesmo. Esteves nao ei aestimado, e ouvi muitos dizer, qu<-sua avareza e mau coração haviamde lhe trazer infelicidade. '

Tio Américo conservou-se s.i<.r.«

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O TICO-TICO 16

cíofo alguns instantes; depois con-tini-ou :—Tudo quanto dizes 6 justo, meufilho; mas esqueces o terrível depo:-mento de Pedro e Antônio...

Ouvindo esses dous nomes, o re-queno Marcellino sobresaltou-se.— Oh não! — exclamou elle— nãoo= esqueci i mas é impossível qicalguém possa dar fé ao que elles co:"!-taiam.' Todos aquelles que conhe-cem esses indivíduos sabem queelles nunca d zem a verdade O queadmira é que as desconfianças elocrime não tenham antes recahi.losobre elles do que sobre meu pro-fessor.

cações que os juizes occeilaram, aoque parece.Acho exquisito que tivessem es-perado tanto tempo... E não possodeixar de pensar que tenham paraisso rasões que não deixaram adi-vinhar.Não resta duvida,porem, que foireconhecido como peneitamenteexacto, tudo quanto elles contaram.Eia preciso ter visto, o que se pas-sou na noite de 5 para o de Abril,para poder contar com detalhes tãoprecisos.E' verdade, que, segundo o quedisseram, foram auxiliados por umesplendido luari

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-NJo Itavta luarl não havia luarl Elles mentiram¦ f ram bem interrogados ami na •

cr,,; im ter passado o d. ina a noite em uma¦» na occas.ão defe 'iai a lorta. ,ssotio crime e;cer o assassino á luz da lua.-tiuum pouco, c

.aturai que só se tenhamd isso dous mezes depoisilO

so também deram cipii-

Fm p.ianlo tio Américo foliava,Marcelleno pegara no livro que e

indo quando Ame ra ecomeçou a íolheal-o,machina!memurmurando:—SI i. crom ciTcíto, foi na noile de5 para I, que dec araram ter

o meu pobre professor.—OhJ — exclamou elle de repente,IevantanJose,—ohl osmentirosi

I ". como um louco, deixando alli. cMupef

hiu correndo pela estrada, onde nãotaid.u irecer.

Nesse dia, pelas duas horas datar-de, uma multidão compacta estavano pateo do tribunal esperando aabertura dos debates, e discutindocom calor as provas que a justiçareunira contra Faustino. O aceusa-do era sympathico ao povo, pois qua-si todos conheciam seu passadode honradez.

De repente faz-se silencio. Osjuizes eirram e vão lentamente parasuas cadeiras, no meio de silenciogeral. A impressão produzida pelapresença dos juizes muda-se em umaespécie de anguslia.quando o pidente ordena que mandem entrar oaceusado.

Faustino apparece, sustentado i rdous soldados que o conduzem parao banco, que deve oecupar diantedos jurados. O pobre velho soluça,convulsivamente.

Sobre suas faces encovadas pelosoffrimento, rolam as Iagrymas em-quanto a voz monótona do escrivãole a acta da aceusação...

Depois, o infeliz mal pôde respon-der ao interrogatório do presidente.Em seguida.ouvecomo em sonhodepoimentos das testemunhas; qrer.a agradecer a todos aquelleslallam de seu passado todo de 1 -dade e honestidade; tenta tambprotestar contra a aceusação de Idro e Antônio, que juram havei oconhecido á luz do luar. Esiotçosinúteis Sua garganta contrahida pe-los soluços não deixa passar a voz.Assim elle ouve o terrível discursode aceusação do promotor publico 0sente esca espécie de vertigem, q^eproduz a vista de um abvsmo.

Por fim, uma voz amiga se faz o--vir; 6 a de seu advogado.

Embalado relas lembranças que oadvogado invoca, seu rensamen <>foge para a caminha florida,o.cera e desejava morrer com a ação do pequeno orphão que, comtanta alegr a, adoptara e que esn-mava como seu próprio filho. .— Caro Marcellino,pobre menino^mtrmurou elIc-Adcus! Não nos te"naremos a ver nunca mais. E^pL sque tu, ao menos, não me juigufc-culra.lo, tu ao menos. . •-.

Os debates estao encerrado? A »'pres-ao geral c de que, Faustino scondemnado, por causa dospoimcntos de Pcdro c de Antônio

le.ait.u.ii: -retirar para a sala de dmas no mo:ncntu«cm que yaos*um grande tumulto se produz no ¦diclono Antes que o r<(.iciriu /unes que «•» | , «..-•-—.-- ,,ha temp . cie reclamar silenci'

en.no.iall.docaira o tribuna'.

nhamenegritand<> iom voz ire:vuna .

— N;«o haua luar! não: luari na\ia «uai > ua^ • **¦•- ....no,Que : impo'

i menino, com o olhai ar"-não ouve o que lhe i>'zÇ

-N Huar.í-contou*,a gritar..-! inliram, onv

.atiro:a, por d

os o livro, que "'

Ma lunalment.nhouolivro c m- Um aln. 4uC tl

via luar na noite Jo-: a creança. ___, tudo.sas palavra, esclareceram iu™

Apressaram-se a verificar no CW».earcalidadeapi cmm

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17 O TíCO-TICO

A noite em que fora commettido ocrime, era d2 lua nova e, por con-seguinte, não podia ter luz.

Pertnnto Pedro e Antônio haviammentido.

A multidão queria levar o pequenoMarcelüno em tnumpho-, porém elleatirou-se para seu po es-or, abra-Çando-o, chorando e rindo ao mesmotempo, dizendo:. — Eu sabia que o senhor estavainnocente.

A emoção que esta scena produziuna assiçtenc a foi levada ao cumulo,Qundo viram o Promotor Publico'çvantar-se. estender o braço para' edro e Antônio, dizendo com voz•orte:

~ Prendam esses dous homens 11 edro e Antom •, julgados dous™çzes mais tarde, foram reconhecidosculpados e condemnados a trintaannos de prisão.

Oida 5oeial InfantilA1ri*lVBRSARIOS

Passou a 26 de Novembro o 1° annivcr--ano nat.ilicio da interessante Manha,''"«ta filhinha do Sr. Carlos Barcellost*«, residente nesta capital.No «lia 15 de Dezembro, nosso- in»

OS NOSSOS CONCURSOS

Bmw. MM

EAJ 1

A gentil senhorita Hilda de Olheira, resi-dente no Sampaio, e que obteve o' i"Prêmio do Concurso t, offereculo pelacas3 Nascimento. A senhorita Hilda estácom o lindo vestido yue lhe coube.

I ... "- ««u. j^ uc uczciiiuiu, «vaw- -.— COM O lltluu iio»'"» ;i— -;- ¦"-—"»»

V nitntc lci,or José Can(3,do Brugger „_™~__~~~~-~ ~~~-™"leia, completará mais um anno de pre- "~~~*~T~T£^^c,°" existência. £ ®»__ -3&®

: Embora tarde, cumpre-nos noticiar oaniversário naulieio do nos<6 galante'ciior e um anno <fc existência a 30 de Novembro

passado.- amiguinho Antônio Honono Ju-'or, residente nesta capital, oceorrido a20 <le Outubro passado. NASCIMENTOSd.~"iP nicnino Dalve, filho do Sr. Luiz , _ capitão Do-

completou ma.s Acha-se «^ft*! _ ^ £ tao^Do

n-?ra Freire da Silveira, com o nasci-mento de unia galante menina que na piak,ptLmal, receberá o nome de Mana daApparedda.

-Foi augmentado o lar do Dr. .RaulSilva c cua Exma. esposa, com

o nascimento de seu robusto primogênito.— O Dr. Antônio Tinoco Cabral e sua

renoca D Pulcheria Serra Cabral resi-S" em Ribeirão Preto, tem seu lar en-Hquccidò com o nascimento de ma.s umaualuntc menina.

ur.nVvna é o nome da interessante,,r , Ar, Sr Emiliano de Mello Sara-fflbmha do Sr. tm

p Georgin_ Gomcs„,,*. a 18 de Novembro, veiu

ÍT4 S5A o lar de seus extre-

niosos .

BAPT1SADOS¦ 1 i„ a* Tuiz de Fora, Minas Ge-

Na cidade de Ju.z Novemb a in.racs, «»P«»o«Mei af___

do Dr. Clovis deteressante Nanev «uia^

^ ^^ ^^Rezende WJ*™_ _0 venerando barão doJaguaribc e bis-ncta tio

• 1 ,,>ii;»ou-se á tarde, na ma-0 S*S2£J5r3ade mineira.

triz da importante u"a1 r;„l„, o Dr. Antônio Luiz de

V. « « sSa Exma. senhora, D.

H l'na MeHo Barreto de Castro Barbosa.*

jympathica Irene, com 4 annos de m c , _„ de Novembro á pia"«_V. fffAa do Sr. Saddock Marcello -___Çd^f da Cloria, o galante

Rubem, dilecto filho do Sr. Odorico deOliveira e sua esposa, D. Clarisse Sampaiode Oliveira.

PELAS ESCOLAS

Tiveram inicio a 28 de Novembro, osexames da Escola Preparatória de Hu-manidades, devendo encerrar-se as res-pectivas aulas no dia 15 de Dezembroapproximadamente. A conceituada Escolade Humanidades está sob a direcção doDr. Alpheu Portella e secretariada peloDr. Francisco S. Malheiros.

—Resultado dos exames de promoção declasse effectuados na I* Escola NocturnaMasculina de Menores do 7" Districto, soba direcção do professor José Maria Cas-tello Branco, auxiliado pelos coadjuvantesGabriel Bandeira de Faria, Eurides FaroMarques Henriques e Anathylde de Al-meida e Souza.

Curso médio—1* classe—Napoleão Ba-nha e Ernesto Bittencourt, approvados comdistineção.

Curso elementar—2* classe—Octavio San-tos, apprfàvado com" distineção, AurélioBarbosa Monteiro e Marcos do Nasci-mento, approvados plenamente, gráo 8, eEduardo. Corrêa,' approvado plenamente,gráo 6.

Curso elementar—1* classe. 3* secção—Antônio Telles Machado e Luiz Arruda,approvados com distineção, Orlando deCarvalho e Uldarico de Moraes, approva-dos plenamente, gráo 7.

Curso elementar—1* classe. 2* secção—Mariano Roque, approvado plenamente,gráo 8, João Lopes, approvado plenamente,gráo 7, Antônio Martins Teixeira e LuizGonçalves, approvados plenamente, gráo6, João de Paiva Braga, approvado sim-plcsmente, gráo 5 e José Xavier, approva-do simplesmente, gráo 3.

Curso elementar—1* classe. I* secção—¦Ramiro Ferreira de Mello, approvado comdistineção, Aderbal Ferreira Leite, appro-vado plenamente, gráo 9, Ascendino Mo-raes, approvado plenamente, gráo 8, Edu-ardo Rodrigues, José Vicente Martins Pi-lho, João dos Santos, Manuel Eusebio eOswaldo Monteiro, approvados plenanien-te, gráo 6 e José Ferreira Machado, ap-provado simplesmente, gráo 4.' Deixaram de comparecer sete aluirmos.

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A galante Aurora Ramos Q»jrin°; !*__dente em Campinas e ftU* do » JOÚi>Quirino Xclto.

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C TICO-TICO 1S

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, 0 Ghiquinho d'<(0 Tico-Tico»0

PEÇA PARA CREAIIÇAS

EM 1 PRÓLOGO, 3 ACTOS E 1 APOTHEOSE

Original de Domingos de Castpo LopesMusica de R. Baldominez

SCENA III

Os mesmos e 2* Pai

2° Pat, cumprimentando e tirando umrate! do bolso—Um contosinho de meufilho. (Entregando o papel a Tico-Tico,com grande desvanecimento) Fifi, anno emeio I

Tico-Tico, recebendo o papel e cotio-cando-o na secretaria—Recebemos e agra-

TERCEIRO ACTO ~-O escrlptorlo da rcdatião de um jornal, simulando,porém, o mal» possível, uma gaiolagrades aos ladoi e ao I'. Uma secretária, uma urna, uma mesa com prêmios, etc.

(Conclusão)SCENA I

Tico-Tico, depois Ciiiqcinho, Liu,JUQUINHA e Jacunço

Tico-Tico, entrando pela E. F.—.\pre !¦ tenho mãos a medir ! A pequenada

nà" (Arme, está sempre firme na estaca-<ia! Não ha concurso que lhe resista.(tiniram Chiquinho, Lili, Juquinka t 3a-gunço).

Cmnnxno, Juquinha e Lili— Prom-ptinhos!

Tiio-Tico, saudando-os—Dilectos ami-guinhos I

IBtfiiiiiiiVili i ^,r~inr^ju

llIMaJHi

Hlr

to—E' aqui a redacção d'0 Tico-Tico,não ?

Tico-Tico—Exactamente.Chiqlinho. Lili e Juquinha—A gaio-

Ia do Tico-Tico.1° pai, tirando do bolso um papel e coma

ha Pouco—Pois trago aqui a decifração domeu Jonjóca, áquellas perguntinhas.

Tico-Tico—Quaes são ? São tantas !i* pai, como orima—Eu lhe digo. (Len-

do) "i", Quem é o pai dos filhos de Zebe-

deu ? 2*, De que cór era o cavallo branco«apoleão? 3', Qual é o filho de meu

pai que não é meu irmão?"Tico-Tico—Ah! sim. A solução de seu

filho entrará no primeiro sorteio. (Rece-be o papel, que colloca na secretária).

1* Pai, sempre com enorme júbilo—Queprodígio, meu caro senhor! que prodígio!Não imagina o que está alli! Aquillo éum azougue! Não é por ser meu filho,mas eu chego a ter medo de tanto talento!

Tico-Tico—Deveras? E' assim tão es-pertinho? Que edade tem?

1* pai—Quinze... (Emendando-se) que-ro diier, doze... (Muito atrapalhado)

nove., oito... vai fazer sete.Tico-Tico, sorrindo-se—E' phenome-

nal, na verdadr 1'ai— 1'henomenal, di* bem ! Olhcque gunço continua

rüo é qualquer que melte o dente naqucllas parte).

1 V^i ¦

I* Pai—Com licença, com licença, meussenhores

dccejnos. (Chiquinho, Juquinha e IM* >'munido com um cordel os casacos do •* e2' Pai, sempre com muita cautela. Jagu*iaassiste a rir-se, á parte).

SCENA IV

Os mesmos e 3* Pai

3* Pai, cortejando amavelmenie, com •""rolo de papel na mão—O ultimo deteaoodo meu pequeno. (Entregando o rolopapel a Tico-Tico e com um s"sl'ir?r?lintenso júbilo) I.alá. quinze dias ! (lquinho Juquinlu e Lih trm unido com.tordel os casacos da I*. 2*. e 3* ' ¦*¦ '\

- torcer-st de rtso,

Tico-Tico—Apre, «So tenho mãos a medir

rniQL-isiio— Então temos sorteio hoie?

Tico-Tico—OIc I Prcmioi de pritn-

SCENA II

OS MESMOS E 1* FAl

I* r.M, entrando1, meu» senlui-

—Que deseja cavalbj1* PAI, scmfre no auj, cntimen-

'^ffS

JoM}6ca, Firr e Lala*vrguntai ! (Chiquinho, Juquinhi t Lili, Tico-Tico, I.lic»"emquanto Tico-Tico conxersa com o I" áo-o

afastam-se e conversam Ijíxo, como do. opportunamc! . ..iiivetitt*ioüikho rnu.to inlc»««»que combinando alguma arte; def

gam um rabo «j i* l'ai, com m..Jagunço assiste, o nrse).

seu» fiihinhos!Lru—Promcitem!

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ttfUSICA N. 8 DA COMEDIA O TICO-TICO

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2Í O TICO-TICO

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-°i ¥Juquinha— Que gênios!Jagunço, rindo-se, aparte—Que clen-

tistas!Io, 2°, e 3o pai—Ah! Não fazem idéia!

(Cantam) :

Que esperteza!(J\.:c vivczalQue agudeza!E' ilc pasmar IQue talento!Dc espavento!Que portento!Não tem pari

(Tico-Tico, Chiquinho, Juquinha. Lüi cJagunço repetem cm curo com os Ire;Pais).

Io pai, chamando—Jonjóca!_° PAI, idetn Fifil3* Pai, idein—La!á (Ouve-se. fora.

choro de creança recém-nascida e entramijiimediatainciite Jonjóca, Pifi c Ldá, trezhomens barbados, um d" elles de óculos evestidos como bebês: touca, babadouro etiiammadeira a liracollo).

SCENA VOs mesmos e Jonjóca Fifi e L-«.a'

Jonjóca, Fifi e Laia', chorando como

creança recém-nascida—Inhé! Inhé ! Papá!Mama!

Io, 2" E 3o Pai, caminhando para elles debraços abertos—Innocentes filhinhos ! (Aosentirem-se presos pelo cordel) Hein ? !...Que é isto?! (Jonjóca, Fifi e Eaiá con-tinuam a chorar).

CniQuiNiio—Não se assustem. E' queos senhores se embaraçaram, talvez, nocordão umbilical de seus filhinhos. (Chi-quinho, Lili e Juquinha tratam de des-atar o cordel).

Jagunço, comsigo—Ahi está um cor-dão... carnavalesco. (Assustando-se) Enão é que o Chiquinho me pegou a moles-tia I

Chiquinho, Lin f. Juquinha, aos trêspais—ProTnTto ! (Têm desatado o cordel).

SCENA VIOs mesmos e 4" Pai

4o Pai, depois de cumprimentar com umsorriso muito corte:, ora para um, orapara outro lado, tirando um papel do boi-so e entregando-o a Tico-Tico—Um so-neto philosophico do meu caçula.

i°, 2°, E 3o Pai—Philosophico ?!... (De-pois do 4o Pai acenar afirmativamente,com um sorirso) Sim, senhor!... Sim,senhor !...

_

-, •~~r_z_ — ia, —*,

Chiquinho, Juquinha e Lili—Para:bens 1

Tico-Tico, que foi collocar o papel tusecretária—O nome do seu caçula ?

4o Pai, sempre com um sorriso muitocffarel—Ainda não tem nome.

Tico-Tico—Ah! Ainda não está regis-trado.

4° Pai, como acima—Perdão; ainda nãonasceu.

Os circumstantes—Han?!... Que pre-cocidade !Tico-Tico—Ao sorteio ! A' distribuição

dos prêmios !Todos—Ao sorteio ! (Entram pelos la-

dos da scena muitas creanças e adultos,entre os quacs Vovô, os pais de Chiquinhoo Dr .Serapião, etc.)

SCENA VIIOs mesmos, Creanças, Adultos, Vovô,

D. Izabel, Frederico e Dr. SerapiãoCORO

Ao sorteio ! ao sorteio !Sem mais tempo tardar !Quem resposta não mandou

Nada pôde tirar ! _Neste tão illustre grêmio,Seja qual fôr o petiz. .Ganhará um lindo prêmio,Se a sorte o fizer fe''z-

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O TICO-TICO oo

SCENA VIIIOs mesmos, Benedicta e Ramiro, que en-

iram apressadosBenedicta—íV/a ahi, gente ! Benedicta

tombem veio vê solteio.Ramiro, dando com D. Isabel e Frederico

— Ihl tia Benedicta! Roda, que os patrãotão ahi! (Vai a sahir com Benedicta).

D. Isabel Frederico e os mais—Fiquem!Fiquem !

Benedicta, rindo-se e estendendo a mãopara os circumstantes e depois para a pia-iéa e os camarotes—Eh! eh! Bença, mi-tihan blancol... Nêgla veia veio espiã fcs-ta de seu Chiquinho.

Ramiro, a Chiquinho—O' seu chefe,rômo cum essa joça, que eu tombem ar-ranjei um bietinho. (Mostra um cartãosi-nho que traz na mão).

» Chiquinho, á platéa e camarotes—Meusamiguinhos, vou proceder ao sorteio. Oscamaradinhas que forem contempladospoderão vir buscar os seus prêmios, ama-nhã, durante o dia. Lá vai !

Todos—Attenção ! Attenção !Juquinha—O' Chiquinho, mette o Ja-

gunço no sorteio.Jagunço, approximando-se medroso de

Chiquinho—Não, não, Chiquinho ! Não mefaças esta ingratidão.

Chiquinho, afagando-o—Socega ! Nãoestás vendo que eu não te vendo, porquesó te vendo estou contente ? (Jagunço dátuna volta em roda de Chiquinho, fare-jando-o e fazendo-lhe festas e depois sen-ta-se aos pés d'elle).

Benedicta, rindo-se—Eh! eh! Jagunçocumprende lingua de amigo dêre.

Ramiro, o Chiquinho—Siga o bonde, seucommandante. (A empresa que levar esta

E' o paraiso infantil ! (A orchestra exe-cuia um cake-walk e todos dançam).

Ramiro, dançando—Tou cahindo no re-melexo !

O PARAÍSO INFANTILAPOTHEOSE

^ (Durante o cake-walk, cahe a parede doF. e avista-se uma enorme quantidade debrinquedos em movimento, taes como po-lichinellos dançando, cavallinhos correndosobre rodisios, borboletas voando, trens em

Ary Godinho—Vamos examinal-03.Alexandre Cezar da Silva—Se você se

chama Cezar da Silva, não devia assignarseu nome Cezar de Oliveira e nem sabe-mos mesmo a que attribuir tal idéia.

Avelino N. Leite—O preço nesta capitalé de 3$ooo.

Júlio Miguel—Continue a nos enviar so-luções, que a sorte ha-de vir mais tarde oumais cedo.

Manuel Pereira da Silva Gomes — Commuito prazer, está inscripto na lista dos

movimento, bonecas, arcas de Noé, etc, nossos collaboradores. Serve para desenhosetc. Ao centro, uma grande arvore do Natal. Toda esta apotheose é illuminada a fogos cambiantes).

CAHE O PANNO

e perguntas, o papel e tinta de que nos falia.O agente que ahi temos, é justamente o quenos citou. O amiguinho querendo melhoresinformações, deve dirigir-se a nosso escrip-torio.

Alzira Augusta de Almeida—Infelizmen-te, seu desejo não pode ser satisfeito, e écom grande sentimento que lhe dizemosiito.

Ebrahim Baptista—A razão c muito sim-pies : Por falta absoluta de espaço.

A. Simões Filho—E' provável termos re-cebido. Vamos providenciar a tal respeito.

Alberto Trigo de Loureiro—Gratos porsuas amáveis palavras. .

Benedicto de Moraes—Para que seu de-senho seja publicado, é necessário ser feitoa tinta nankim ou vermelha, e vir separadode qualquer outro trabalho.

Álvaro Brandão—Mas que dizia suacarta ?

Recebemos e vão ser submcttidos á exa-mes os seguintes trabalhos :

Composições, contos e descripções :—"Perguntas trocadas", traducção de Altairde C. Vianna ; "O rapaz preguiçoso", tra-Ottilia Gomes—Recebemos do Sr. Ubal

peça deverá estabelecer o seguinte, afim de dino Souza, nosso leitor residente em Rio ducçâo de João T. Pombo ; "No povoado".

que se possa realizar a distribuição de pre- Bonito, a seguinte carta por Maria Cândida ; "Paysagem africana",mios ás creanças, feita neste quadro : Toda "Sr. redactor.—Communico-lhe que "Calmaria",

"Nas ruinas de Palmyra",creança que vier assistir ao espectaculo, conto intitulado "O pastor mentiroso" as- "Uma temporada na Tijuca" e "Romperreceberá, logo na poria da entrada do signado pela menina Ottilia Gomes, foi ex- <io_ dia", por Alexandre Cezar da Silva ;iheairo, um cartão com um numero e de- trahido do 2° livro de leitura de Francisco "Versos", de Francisco Marques dos San-vidamente cfrimbado com a data, etc. Esse Corrêa da Rosa, e está em alguns pontos tos.cartão, que terá a numeração em dupli- modificados. Acrosticos e aneedotas de:—Alberto Go-

O referido conto foi publicado no Tico- mes, Carmelita Calvet de Azevedo, JoãoTico de 12 de Fevereiro do corrente anno. Segadas Vianna, Benedicto da Silva, Ubal-

Seu assíduo leitor e ani".—Ubaldino Sou- dino Souza, Goudemar de Mello Senna,sa (assig.)". Odette de Menezes Dias, Carmelita Calvet,

Eduardo II. F. Carvalho—Vamos exami- de Azevedo, João Augusto de Souza, Ma-ria R. de Gusmão, Santinha Caroldo de

Por falta

cata, será entregue ao porteiro da cadeira,galeria ou camarote para onde fôr a crean-ça. O dito porteiro destacará a parte con-tendo um dos números e a outra parte con-tendo o numero egual, ficará com a crean-ça. Os números destacados pelos porteiros nar seu trabalhoserão enviados ao director de scena ou em- Laercio Vicente de Azevedo Oliveira e Decio de Souza Leite.

Perguntas de : João Segadas Vianna, _João Frederico de Almeida Júnior, Fran-cisco Corrêa Filho, Jorge da Fonseca, Ma-ria Ar.tonietta Alves de Freitas, AntônioNilo dos Santos, Alberto Gomes, ErnestoAmadei, Mercedes Franco de Magalhães

presario na caixa do theatro e collocados absoluta de espaço. Êm breve serão publi-dentro da urna que figura neste quadro), cados.Chiquinho— i" prêmio. (Designa qual João Baptista Elia—Não ha que deseul-

o Prêmio e em seguida, ora Lili, ora Ju- par, você tem toda razão, mas o facto équinha mettem a mão na urna e tiram um que não recebemos seus concursos.cartão. E assim quanto aos outros Prêmios, Lourival Villar—Vamos providenciar.collocados sobre a mesinha que se acha Alexandre Cezar da Silva—No próximo Gomes, Arlindo Amorim, Cenira Parada,em scena e cuja quantidade e qualidade numero daremos publicação a seu pedido. A. Teixeira, Lincoln^ M. Vellozo, eHnri-ficarão "ad libitum" da empresa, devendo Alda Assumpção—E dá-nos, até, muito <lue Teixeira, João Frederico de Almeida

prazer. Júnior, Zyta Monteiro de Barros, JorgeAntônio Valença—E' só enviar a nota, von Sydow de Azevedo, Alexandre Colin

que será publicada. Quanto á poesia, não de Queiroz Ferreira, Ilka Colin de Queiba que agradecer.

Fernando V. G.—Estimamos, sincera-mente suas melhoras

ser previamente conhecidos do publico pelos annunciot dos espectaculos nos jor-r.aes).Ramiro, depois de concluído o sorteio—

Seu pessoa, preponho um viva a seu com-mandante Chiquinho, a seu Juquinha, a1). Ldi c a Jagunço.

Todos, menos os acclamados—Viva !Chiquinho, Lili, Juquinha e Jagunço anciosos suaVisítã

roz Ferreira, Jorge da Fonseca, JoaquimC. Barcellos, Oswaldo Silva Cunha. Dama-so Baner Carneiro, Agostinha Rosa de

Henriqueta Budgr Vianna—Estamos sei- Carvalho, Constantino de Campos Vergai,entes de sua nova residência. Esperamos Sais Pestana Silva, Antônio Cavalcante,

^Obrigado ! Obrigado !Benedicta—Viva nosso turo t,Todos—Viva !Kamiro—E viva o coronè Ramiro das

Neve, cabra escovado mimo na hora !(Marcha desempenado).

Todos—Viva !

Paulino Hasmon—Tem toda razão, agra-decemos, penhorados suas amáveis pala-vras. M

Jeronymo P. P. Castilho—Chiquinho diz,que quem lhe pódc informar cTisso é oDr. Sabe-Tudo.

João Frederico A. Júnior—O preço é deChiquimio,á plotea-Meus amigujnhos, 3?ooo e 3?3oo pelo correio. Os versppareçam sempre. A fabrica do Tico-Tico ser eincxgottavel ! E' o paraiso das creanças! .ihos.

c José Senna Filho.Desenhos de :—Antônio B. de Mello,

Beatriz Bittencourt Lobo, A. Borelli.Ayr-ton Bittencourt, Luiz Franco, José M-Aguiar. Antônio Nilo dos Santos, LuizMeinthiano, Aloysio C. da Paz, ErnaniJohn Fialho, Maria Gabriella Barboza,l'rancisquinho Paes Leme, Olyntlio Pires,de Lima, Maria Ignacia Pires, Antônio¦¦Scuaverf^ íp^díSaní-lho e Decio de Souza.

HORLICKS MALTED MILK L2VZX&

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23 O TICO-TICO

Eram de facto Kaximbown e seu pessoal,que lançados atravéz do espaço vagavam aoacaso pelo mundo interplanetário.

Durante o trajecto, innumeras vezes pro-curou Kaximbown agarrar-se ás estrellas,mas, devido á velocidade com que andava,não conseguiu segurar-se, ficando ainda'com as mãos cobertas de arranhões colos-saes.

— Rapaziada !—exclamou elle afinal, ao

CAPITULO V

f(f^$r%ka8^p

Em vez de cahir, os sapatos começa-ram a descrever em redor de Sabbadoumas voltas, como no jogo dos quatrocantos. Os sapatos tinham-se tornado sa-tellites de Sabbado.A principio, Sabbado achou a cousa di-vertida e poz-se a rir; mas, quando viu queos sapatos não paravam de dar voltas,aborreceu-se como a gente se aborrece corrium mosquito e, apanhando-os, atirou-os

mais longe.Os sapatos porém nada pesavam e aquil-

todos os lados. Ha perto de trez annosque estamos rodando neste infinito semrumo, sem comer, sem beber, a ver es-trellas_sern ninguém nos pisar õs callosJsto nao e serio, vou lavrar um protesto,reclamando contra essa transgressão daastronomia, que não admitte que gentefaça o papel de astro, a gyrar estúpida-inente no espaço. E' provável que os as-tronomos Ia da Terra, nos tomem poruma nova constellação, mais ou tnenoscomo a da Ursa Maior.E' a constellação Kaximbown—dissePipoca.

Não brinques, convém que tomemosuma resolução heróica, ou não me chameeu mais Kaximbown. Esperem, e reparemqU-ar,d10 Passar por aqui algum bolido, mas,cuidado, porque pôde estar quente. Pres-tem attenção.

A' força de prescrutar o céu.observando-o no mínimo incidente, Kaximbown notouque, olhando para um certo ponto, encon-trava um feixe de luz que não parecia virde alguma estrella. O brilho era superiorao de qualquer estrella, e além d'isso nãoera fixo, pois parecia seguir varias di-recções como a luz de um holophote.Vocês estão vendo aquelle clarão d'a-quelle lado ?

—Estou vendo uma luz muito brilhante—disse Pipoca,

Os satellites de Sabbado

perceber que os seus esforços eram balda-dos— estamos perdidos, irremediavelmen-te perdidos, acabaremos por morrer defome.

Melhor assim—disse Pipoca.Melhor assim, porque ?Porque assim seremos enterrados, e

3«^, ^f«^^"^^T^""^^^»-.

Kaximbown começou a consultar

>s^/§S§>*q Z3 '* rêy

Io foi como se se atirasse uma pluma noar; ficaram no mesmo loga» r— E' inútil, meu pequeno,—disse Kaxim-bown, rindo ironicamente—você acaba doi-do com essa implicância, mas tens quesupportar o acompanhamento de teus sa-patos por toda a eternidade. Dá antesgraças a Deus, porque assim não os per-des, e quando precisares d'elles, só terásque estender a mão e apanhal-os. Vou fa-zer o mesmo.

E, sem hesitar mais um instante, Kaxim-bown foi se despindo, até ficar em trajescaseiros.

Tudo, sapatos, meias, bonnet, cachim-bo, carteira, cinturão e mais miudezas, se

o mappaE você, Sabbado ?Eu pensava que fosse o reflexo da

ponta do nariz de Pipoca. Mas agora es-tou vendo bem. Que será aquillo ?Sei lá! Algum signal, mas esperem lá,yuo consultar o mappa astronômico. Foiielicidade ter guardado o meu no bolso dablusa.

E Kaximbown, apanhou a blusa e re-vistando pelos bolsos, conseguiu deitarmao ao mappa, que desdobrou e começou afazer cálculos, medidas, observações.vanr™ ' lP°'S de,.Was meditações, le-vantou a cabeça e disse :V~Jjhem ° que vem a ser a(iueila luz ?E nada menos que um dos tantos signaei

Kaximbown e seus satellites

para mim é melhor estar na terra do queno ar.— Você é burro em toda a parte; cale-se,

que é melhor. Com suas asneiras as estrel-Ias podem corar.c- TJ ^u at^ me s'nto ^m aqui—interveiuSabbado—tão leve... Só os sapatos; que meestão peasndo; vou descalcal-os.

E sem esperar por uma apreciação sobreo assumpto, descalçou-se e largou os sapa-tos no espaço.

tornaram outros tantos satellites de Ka-ximbown, transformado em um verdadeiroplaneta.

Pipoca, seguindo o exemplo, fez o mes-mo.

—E' pena,—disse elle—que não possajogar fora pelo menos metade de meunariz.

Ficou triste co messa reflexão e parase distrahir poz-se a mastigar um resto decometa rebentado.

— Onde iremos nós parar ?—perguntouKaximbown, consultando o céu azul por

-*7\Vque os habitantes do planeta Marte fazem ¦¦para ver se se correspondem com a Terra 1Mas este feixe de luz não tem o brilhobastante para chegar a nosso planeta. Ah!se conesguissemos ser vistos por elles !

Não diga isso, patrão, nós já corre-mos o risco de ser presos em Marte,—ob-servou Pipoca.

Qual ! nada de receios, já passoumuito tempo, nem elles se lembrarão maisde nós; um pequeno disfarce e a^ocusapassa- • a- c r^—Estou desconfiando, papai-disse Sab*

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O TIC0-TIC3 r>

bado—aquella gente nada tem de bom. E como pôde osenhor affirmar que elles não serão capazes de nos reco-nhecer ?

Não é possivel.Elles lêm o Tico-Tico e com certeza já viram o nos-

so retrato.Tens razão; pódc haver por lá algum assignante...

Não duvido.Tônico, que permanecia mudo e quedo, quasi insensível

a tudo quanto acontecia em torno d'el!e, disse de repente :Fui eu que emprestei o ultimo numero a Biriby, e

ella deu-o ao governador do planeta Marte.(COH.IJIIÍ .)"correspondência

do dr. sabetudoJoão Braga Corrêa. — Outro desejo impossível de

satisfazer. Você quer que eu publique novamente umConto que sahiu no Tico-Tico ha pouco tempo? Masnão posso lazer semelhante cousa.

Lúcia Dias—O primeiro rei de França foi HugoCapeto — 2- O paiz de mais importante commerciu éa Inglaterra. 3—Para clarear a pelle queimada pelosol o principal é... não apanhar mais sol. E banharo rosto com água morna, tendo-lhe addicionado umpouco de polvilho de sacco e algumas gottas de aguar-dente. 4' — Para encrespar cabellos naturalmentelisos só ha recursos artificiaes como os papelotes.Não ha meio de o tornar crespo para sempre,porque ha uma grande differença entre o cabellocrespo e o liso por natureza. O cabello lisor.ssim é porque seus fios são cylindricos, isso é, ro-liços, e por isso não se podem curvar, ao passoque os fios de cabellos naturalmente crespos sãoachatados e, por isso, curvam-se e eniolam-se porsi mesmos. 5- — Para conter os vômitos o melhoré cheirar ether, ou mesmo beber algumas gottas, . afi em meio copo d'agua. Mas isso apenas allívia nomomento. O melhor é consultar rum medico, porqueesses vômitos devem ter por causa moléstia maisgrave. 6- —Aqui não ha protegidos. Consideramostodos os leitores egualmente.

DR. SABETUDO

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EMULSÂO OE SCOTT Io grande tonico-ali-mento que impede

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 ESPANTOSAMORTANDADE

qtie lia n'este pais, como reg-ic-tram as estatísticas, principal-mente

DAS CREANÇASKj menores de _im anno, é devido in» contesta-_-elmente ás alimentaçõesf| impróprias.

9£at&SOXJ SEJA

LEITE MATERNISADOPRODUCTO INGLEZ

"AUMENTO NATURAL DAS CREANÇAS"tem diminuído notavelmente amortalidade infantil em todos os .paises onde o se _i -uso se tem gene- ^ralisado.

Pai a que nenhuma creança soffrap r ignorarsua mai que existe um substituto exacto do leitematerno, o "THE lliiti.isov i \shtl-TE", organisado para combatera grande mor-tandade infantil, remette livre de porte a todasas mais de familia, mediante o recebimento docoupon abaixo, devidamente informado, um li-vro tratando dos cuidados das creanças," inti-tulado

"O REI DA CASA"Também offerece mandar pelo correio uma

lata de amostra a todas as mais de 'família queainda nao tenham recebido e que enviem junta-mente com o coupon, sellos correspondentes ao

porte simples dalata, ou sejam 30) réis (regis-trad a 500 réis)

O coupon deve ser dirigido ao:Ilhno. Sr.

Secretario do Harrison Insíitute |Caixa do Correio 1871Rio de Janeiro

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A creança tem. meses de edidtCoite-fe es:e coupon e remetta-sc com porte sim-

pies de 20 réis.Tico-Tico, io de Dezembro igi3

II

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=_•>_==___=}#.

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25 O TICO-TICO

wÊÊÈÈÈÊm

Hilda Corrêa, Clarissa von Sohsten, Ar-lindo de Almeida Machado, Helena Cas-tilho Lisboa, Eva Ercyrames N. Salomão,Carmen Boisson, Arinda Soares, Alexan-dre Herculano da Costa, Flavio Fróes,Adelia de Abreu. Adalgisa Diniz Gonçal-

RESULTADO DO CONCURSO N. 813

Caros leitores. O concurso de arm;irn. 813, que consistia em recompor afigura de um dos mais conhecidos perso-nagens da petizada do Tico-Tico, correucomo era de se prever, com êxito magni-fico.

Recebemos uma quantidade enorme desoluções, como se pôde ver na lista queabaixo segue.

Leitores que concorreram à sorte :

Daily Ribeiro, José Alfredo Lemos, LuizConfucio, Rodolpho de Souza Mondego,Eudoxia Oliveira, Moacyr Cabral, JoséOsmany de Medeiros, João Chagas, Ame-lia Seigneur, Clarice Ribeiro, FernandaM. Pinho, Alaor Souza Ablas, João Ba-ptista, Renato Bertazza, Armando Pereira,Agostinho dos Santos Vieira, André Li-nhares Dias, Jandyr Alary Cony, AnnitaMarques, Virginio Valentino, Luiz Ayres,Maria Rita Dutra de Moura, João Fer-rcira Gomes, Lucilia Costa Moreira, HugoLeite de Magalhães, Aguinaldo VieiraTosta, Olivia Marcial Roda, Altair Reis,Antônio Rodrigues de Amorim, MariaMartins Teixeira, Genny Martins, Yolan-da Jordão, Durval Soares Rodrigues, He--lia Pimentel, Raymundo Nonato, LaiaAmazonas dc Almeida, Mario Zito, ManaAntonictta de Freitas, Carlos Cezar Accio-ly Lobato, Marictta Pereira da Cruz,Fausto Prestes Valente, José G. Neves,Bartiiolomeu Burlamaqui, Derosse de Cas-tro Coutinho, Marietta Lambert, João L.dc B. Pereira, João Pacheco de FreitasFilho, Maria de Deus Chaves dc Almeida,Irene da Silva Hollanda, Josephina Fa-rias, Mimi Worms, lloy Miranda, IreceMiranda, Ellv E. de Abreu, Gustavo E. deAbreu, Esmeralda da Silva Oliveira, Car-Ios Teixeira Araújo, Néro S. Freitas, JoãoLima Sena, Álvaro Armando, AdherbalLino Pinto, Elizar de Amaral e Silva,luanita Fortlsgc, Dorothéa Frecsz, Abe-Í;,rdo J. da Silva. João F. dc Campos Ju-nior, Luiz de Leão, Elza Mendes, NimnhaCosta, José Marques de Oliveira, DarxoS. Barcellos, Cecy Alvares da Cunha, ZoeLivramento, Frederico Oscar CarneiroMonteiro, Clarimundo Camillo de Almeida,Orlando da Silva Masson, Maria deLourdcs Pirotti, José Francisco de Gon-çalves, Manuel Silva. Armando GomesFerreira, Dcodato d'Anniballe, AnnibalBorges de Almeida, Maria Luzia Moreira,Ncide dc Castro, Ruth Marques dos San-' . Gastei.-. Menusier. Jayr Brandão deOliveira. Sebastião Evansto da Silva,

A solução- exacta do concurso dearmar n. S13

ves, Alfredo Fernandes, Ornar Telles Bar-bosa, Ary Telles Barbosa, Eyd Frasmi,Dora Maria Leite Coelho, Justino Francis-co da Silva, Zulica de Menezes, JoannaOberlaender UM, Adindo Affonso dosSantos, Adhail Vieira Salazar, Conrado

José dos Santos, Lais Pestana Silva, LuizCavendish, Odette A. Lima, Cândido dc-Moraes Alves, Joaquim Antônio Naegéle,Maria José R. de Gusmão, Venina GomesMenezes, Aracy Pinto.Jacy Carneiro Mon-teiro, Maria Luiza, Sylvio F. Santos, Fran-cisco Cerruti, Maria do Carmo AzevedoMoura, Maria Hercilia Coimbra, JulinhaLudwig, Manuel Rozendo, Antônio PiresPinto, José Sabino Moreira, Zulmira Vi-eira de Souza, Francisco de Assis Faria,Jairo Duarte Nunes, Maria José de Cas-tro Pentagna, Bilmar Olegaria de Pinna,Ewaldo Uhlmann, Nelson de Carvalho,Fernando Olympio Cavalcanti de Albu-querque, Zilah Gondra Crespo, Flavia Ma-ria Boeckel Bandeira, Elly A. Garcia,Juracy Coutinho, Miguel Menezes BarretoVianna, Maria do Rozario Pereira, Aidade Rezende Pinto, Brenno de RezendePinto, Renato Aurino Garcia, Haydéc P.Giglioni, Elysio Cortez Vianna, Israel An-tonio Piegas da Cunha, Nilson Ribeiro,Luiza Lobo das Mercês, Alzira Lobo dasMercês, Milton Salles, Oscar de SouzaLima, José do Rego Pires, Evangelina Ta-vares, Maria da Conceição de AlvarengaFerreira, Octavio Teixeira, Jenny de AvüaMachado, Dinamerico de Moura Castro,Arnaldo M. N. da Gama, Jalf SaldanhaFranco, Yara dei Porto, Waldemar F.Rocha, Lydéa Pereira de Jesus, JaymeLameira, Antônio Prado da Conceição,Mario Rosa, Clovis Mozart Teixeira, NairNoronha, Edison de Salles, Adalberto daSilva Moraes, Armando Ótero Sanchcs,Iracema Rosa, Benedicto Maia, LincolnPereira Horta, Sylvia de Faria Castro,Fiorello Reginato, Jurema Falcão Pfa!-tzivraff, Joaquim Magalhães Alvares deOliveira, Homero Dias Leal, Paulo de No-vacs Carvalho, Benedicto Moraes, JoannaOsman Leone, Benedicto Pacheco, AlcestePardini, Zulmira Alves de Lemos, FilhoteDias Leal, Francisco Cicilas, Japonez daCruz, Opheüa Travassos Montebello, Ma-nuel S. Galvão, Lylia Barbosa, AntônioSimões, Luiz Perez, Luiz Salazar, CarlosCastro, Ohvia Rosa de Aguiar Barreiros,Anmbal d'Almeida, Marilia Dias Leal,Antônio Borges da Silva, Pedro Nasci-ír.ento, Walter Ramos Maia, Lourdes Wal-ker, Vicente d'Albuquerque, Hélio Amazo-nas Vianna, Ademar Pinheiro de Souza,Pequenino d.Andrade, Maria do CarmoDias Leal, Gaspar da Silva Duarte, Paulode Andrade, Laura Callado, Alvará Ro-dngues Martins, Carmen Echenagusia,Carlos de Barros Barreto Filho, SebastiãoPeixoto Rocha, Luiz Antônio Ferreira deSouza, Floripes Lopes da Silva, Donpu-nha Dias Leal, Hilda Lussac, Raphae S-Nogueira, Haydée B. Camargo, JandyruProença Gomes, Adhemar de AlmeidaGonzaga, Gabriella de Salles Gomes, oe-rardo Majella de M. Costa, Gilberto lorres, José A. Motta. Alinda Angela Jeodeciano^ Saboya,Albuquerque Horaç o

^ePaulaLopes

Santos, Nazira Adaimed'01ivêira, Jarbas Ramos, Maria

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O TICO-TICO 26

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B ______JSr __________________¦

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O corrcctn cavalleiro João Marques, di-lecto filho do Sr. João Marques, con-ceituado negociante d'esta praça.

Milagritos, Alcna Pires, Ellyo -Solano Cal-das, Leonor Amaral Marinho, Jurema Go-mes Azevedo, Octavio Pupo, Ennio ReedVillela, Carolina de Azevedo Santos, LuizOudin.Ivan dc Albuquerque Câmara, Con-stantino de Campos Vergai, José Sampaiode Freitas, Nelly Vieira da Silva, AuroraMoreira, Sereia A. Ferreira, Luiz Rau-lino Bully, Waldimir dos Santos, JoséCarlos de Chermont, Adolpho Soares deOliveira, Saul de Sá Freire M. Teixeira,Eoridio Moreira, Maria Villar, João Si 1-va Lobo, Josepha C. de O. de Almeida,Alida Hartley, Clovis Baptista Beviláqua,Euphly Jalles, Luiz Villa, Eduardo Car-valho Chaves, Carlos Joaquim Assumpção,José Soares Caneco, Sérgio Ruch, Ayresdos Santos, João de Deus Duarte, AloysioCampos da Paz, Cinira de Oliveira, En-gracia Jobim Fialho, Aurora Ferreira Fi-gueiredo, Rufino Corrêa Lima, PalmyroOrsi, Ernesto Welte Junior, Judith Hal-lier, Daniel Medeiros, Nesson de Araújo,Francisco Gomes Pinto, Raul Malheiros,João Braga Corrêa, Cioglia Lcone, Caeta-no Defrango, João Lopes de Oliveira, JoséAntunes de Almeida, José Sanches, Cie-mente Costa, Antonio Vosella da Silva,Caio Graccho F. Barroso, Annita TeixeiraPaes, Cladio Mauzano Ramiris, FranciscoCardoso da Rocha, Lázara Soares de Oli-veira, João Guaiberto Dias Moreira, Noe-mia Boanova, Mercedes de Oliveira Mi-randa, Carlos Joaquim de Oliveira, ManuelFerreira Pinto, Hilda Pereira de OliveiraJuho Hortoga, Aida Rodrigues. Nair Soi-res Cardoso, Cecilia Peres, Gilberto doNascimento, João Bapista G. Amorim, Pe-dro Lopes de Oliveira, Ahir Carioca deOliveira, Maria José Sellis, José Firminode Souza, Geyn Cardoso da Rocha, Renatode Sá, Darr.aso Baver Carneiro, AntônioVieira Ferreira, Olga Gonçalves, OdetteRibeiro Rocha Renato Ribeiro, MariaCândida CoeMio, Moema Aguiar, FlodoaldoMacedo Costa, Abigail Costa Cordovil,Aristides Pinheiro, Carmen dos Santos,Moacyr Alves Manoia, Sebastião Francis-co Quaresma, João Baptista N. Pereira,Jorge von Sydon de Azevedo. AntonioGomes Marins, Reynaldo Gerth Junior,Leonor dos Prazeres Gomes. Álvaro deAssumpção. Livia Costa, Zorayma d'Al-meida Rodrigues, Antonio de Castro Car-valho, Américo Vieira dc Azevedo Couti-

nho, Aristóteles Ribeiro, Ramiro de Oli-veira, Orlandino Moraes, Helvidio dosSantos, Armando de Avellar Pires, Mar-garida E. Funke, Norberto Maia, MarioAghina, Altino d'01i veira, Else Schwei-tzer, Leonyde Macedo, Weimer AlcidesTeixeira, Waldemar Fefevre, José Antu-nes de Albuquerque, Luiz Guedes d'Al-meida, Maria Olga Viot Coelho, José deM. Carneiro, Frederico Von Dollmger,Edith Soares Fortes, Thereza de Luca,Carmen Borges, Idalina Alvares Rolim.Edmundo Couto, Carmen Passos Araújo,Antonietta Teixeira Bastos, Henrique A.Villela dos Santos, Bellizarino Fernan-des, Maria Lúcia de A. Magalhães, RaulWiterlo Erenha, Maria da Conceição Ma-chado, Irene Hora da Costa, Aracy Colas,Maria Sodré, Geraldina da Cunha, Fer-nando Lencioni, Mary Lane, Noemia Al-ves Barboza, Claudolincf Fernandes Godi-nho, Francisca Emilia M. de Campos, Isi-dam Samico de C. Branco, Aracy Delan-que, Jesuina de Freitas Braga, Luiz deFigueiredo Lobo, Maria da Piedade Por-to, Zulmira Moreira Rolla, Maria da Con-ceição F. Lobo, Augusto Soares da Luz,Antonio Ezcquiel da Rosas,^ Nininha Wer-neck, Hercio de Araújo, Edgard Pereira,Djalma Azevedo, Djalma Pereira, Ber.ja-min Baptista Vieira, Tete Xavier, Benjamin Leal. Arnaldo d'Azevedo, Etinio deCampos Teixeira, Euclides Josephino daS. Silveira, Moema Carneiro, Eliza Gur-gel, Maria Conceição Barboza, OswaldoPeixoto, Maria M. Caldas Vianna, Nel-son Corrêa, Maria Vieira d'Andrade, Ju-ridy Gonçalves, Saul Ferreira, Ivette Ru-bim Dias Vieira, Lucilia Corrêa de Abreu,Maria de Lourdes Q. Alves, Naire Amaral,Custodinha Fernandjes Tinoco, JoaqutnaPeixoto, Gilberto Britto, Maria José Lem-gruber, Deolinda Gomes d'01iveira, Orlan-do Graça, João Baptista de Castro Netto,José Monteiro d'Aguiar, Clemente Rodri-gues dos Santos, Adalgiza, Mattos, Al-berto Ferreira, Albertina Machado, Djal-ma das Chagas Leite, Odette Teixeira, Jo-sé C. Pedroso, Francisco de Paula Rosem-burgo, Maria Eliza Pinto, Aldo Bocchi,Brasília Ximenes d'Andrade, Aíanuel Cu-nha, Oscar Goldchrr.idt, João Baptista Bo-sio Netto, Noemia Oliveira, Fausto de Frei-tas, Sylvia da Fontoura Tavares, NelsonGonçalves d'01iveira, Waldemar de Bar-ros Vasconcellos, Edgard Coelho, Ilka-Pa-es de Andrade, Clarice Porto, GuiomarSampaio, Alcides Caldeira Taulois, Fio-rinda Dreys, Vicente de Paula Albuquer-que, Maria L. dos Ar.jos Amarante, Lau-riano Martins Penha, Roterto Moreira,Dina da Fontoura Rocha, Odette Teixei-ra, Antonio Castro da Veiga Pinto, AlziraRavageia, Antonietta Delangue, Maria¦Rego de Amorim, Clarinda da Silva Coe-lho, Sylvio Alves Teixeira, Eugênio LuizTelson, Antonio Armelino G. Mineiro,Arino Soares d'AImeida, Risoleta LeãoPinto, Marietta Piquet, Frederico Godoy,Alcina Braga, Romolo Estola, Jolcty deSouza Lopes, Joaquim Ferreira Poeta, Ze-lia Maggessi Pereira, Armando de AraújoFerraz, Maria das Dores M. Machado,Arthur F. Durão, Benjamin Pesssctt, Al-zira de Barros Vasconcellos, José Pereirade Souza, Pedro Guilherme^Werneck, Na-thaniel da Costa, Adelino Carvalho, JoãoDantas, Antonio Borges Silva, ErnestoLuiz Couto, Vitalmira de Almeida, Wal-demar da Cunha Passos, Jasso C. Pinheiro,Egualdo Vieira da Silva, Yara d'OÜveiraFigueiredo, Raul M. Salgueiro, Júlio Ma-cedo de A. Pereira, Aboté Lisboa, AntonioJ. Martins, Mercedes Faria de Souza, An-tonio de Souza Pitangueira, Payra Souza.João Santos S. da Gama, Heribaldo Pe-reira Rebello, Jair Corrêa, Mario Moraes,Cornelio T. de Azevedo, Noemia Augus-to dos Santos, Georgina Maria da Fonse-ca, Maria Ingracia Duarte, Aguinaldo Pio

Freire, Anna Rodrigues de Castro, Ar-thur Pereira Martins, Zelia de LacerdaBrandão, Euzebio Antonio Machado, Al-varo Almachi R. Guimarães, Raphael Piau-tieri, Julia Dutra, Paulo Cabral, ManuelMaria-B. Seve, Avany Ribeiro Vidal, Ma-rio Dias, Amenaytíe Vieira, Elly A. Gar-cia, Albertina Ferreira Leite, Nadir Neivade Magalhães, Eunice Motta, Milton deCastro Menezes, Guiomar Pontes, Jorgi-nho Lehesbach, Albano da Costa, Alcinada Silva Coelho, Clarimundo Mesquita,Heleno dos Santos Jordão, Eponina Main,Nestor Gonçalves Colombo, Lilina B. Fer-reira, Adalberto Tavares, Maria Ilka Hip-pert, Iolanda d'01iveira, Maria da Cande-Iaria Diniz, Layde Andrade, Fernando Lo-bo d'Eça, Laura do Couto, João BrazilCaldas, Victoriana S. Vasques, Theocritode Vasconcellos, Arnold Wildberger, Hyl-da d'01iveira, Norivaldo Rocha, RubemGonçalves Torres, Alcebiades Pereirade Andrade, Eduardo Andrade, Joa-quim Fogaça Almeida, Jonathas AnacletoMoraes, Jairo Logos, Joseph Apie^elmam,Odeite Pinto Bastos, Xavier Polyeux Gra-ziani, Jator Maria de Castro, H. Gomesdos Santos, Mario Lemos, Zelnido FrancaBraga, Alfredo Corrêa Lima, Osmany Vie-tor dos Santos, Maria Sampaio de Mello,Everárdo Porto Rocha, Renato Ferreira,Alice Maria d'Oiiveira Roxo, Aricio Gui-marães Fortes, Jovino Duarte d'01iveira,Jandyra Dias, Angelita de Melllo Macha-do, José Pedro de Carvalho, Adalgiza deAguiar, Orlandiha Menezes, Saul Wagner,Augusto de Assumpção, Cotinha Pereirados Santos, José Ribeiro, Antonio de Pa-dua Pires, Manuel Lopes C. Chaves, JoãoNunes Rebello, Carlos Salomonanstry Bi-var, Solon A. de Lima, Jubal Coutinho,Clowis Fontenelle Freire, Jonathas Cunha,Dinah Rosa, Lourival Pessoa Lins, Oniasd'Almeida, Armando Pires d'Almeida, Lu-cia Estrella Voranda, Méa Pires de An-drade, Cid Couto, Antonio Guénaga,Anna Velloso, Eduardo Schimmelpfeng,Augusto Rodrigues Rezende, Fautilla M.i-chado da Silveira, Maria Consuelo Mar-quês, Maria Eugenia Furtado, Renato Lo-pes, Alcides Carvalho, Alberto Alves Bar-reto, Maria de Castro, Antonio CardosoPereira, Jandira Machado d'01iveira, Ma-

_E * oM B—Mbv__^T_^fl F- V

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Três guapos curitybanos, leitores do " Tico-Tico: Aristides, Esther e Odette Pereira,

de Moraes. São filhos do tenente JoséPereira de Moraes e contam 8, 7 e ^annos, respectivamente.

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._gj___J=====_2_ TICO-TICOria Bastos, Maria de Lourdes da S. Mo-.Teixeixeira Filandisia de Castro Sócrates, viano MarieSilva Maria D^JT&SSTs^ M^ÍSS^lS^^SàSftplio C._ Rasmusso, Hyppohto Lamarão. m ft,„™ n_.„„ o„i'„?_'_ c anT°ren£2 ^JL?.0 ^ Jeata^ÍapB-,d,a\Jr°

R,C'drTÍgUes da SiIva,Menotte CataldoHdl!"0Si

Rod.01- Marif de Lourdes Darbilly, Feliciano Pen-Hyppolito Larnarao, na Chaves, Carlos Salomonowstry, LeonorcíaHcedn;aG- teS raÍí GIT-S- Depnm' F«™andes'da~SÍfva;r^ton"^édoriraiSeu r?aas\.i"\ltb0delaASbrad?' ^ ?- Gama, Gastão Rocha, Salvador deI.

Cantão, Álvaro de C. efúntor Pacheco,

Alioio de Souza

, vo- Cavalcanti, Mana Di Fietro, HeloisaLoan-ge-

landi Bn'ri^„ T-.t"d — -~v>*"*"».*"" i-iancisco aa volta, Anstides Ignacio LuzolloN

'1 am°TS' R°Íert,° *iaS- -Tasy Mora«. Maria D^niar Rocha Ce-

Syllà Fraissaid, Zelia Ferreira' Sampaio]:, Philomena dos Santos,

Faria P.^^^p-k"103 ^imbra Silvino de j-,ç,ena uamía,T^lJI,D0'„,Rob^,u,,,Mor„e,ra.de F™.^ F.lho. Francisco de Castfo Neve»7 Alon

l Avrrí ~PhÍU™*rà " c""T"' ,mer Vianna. Joaquim Vianna Rocha, Gui-v-ecuriJini Ayres. Philomena dos Santos, lhermina Brioschi, Brasilio Azevedo, Maria

¦Saul^M. Pinto, Adelino Rodrigues Vianna, Rubens Magalhães, Sophia Ferraz La-de Niemeyer Filho, Arthur Barreto Lins,Alice Ribeiro, Laura Nogueira, Oscar Mar-

Feito o sorteio, verificon-se ogmnte resnKado:1* Prêmio—10$

Milton Sallescom 13 annos de edade, residente nalistrada de Belém n. 112-Pernam-DUCO.

2- Prêmio—10$

Esmeralda da Silva Oliveiracom 13 annos de edade, residente narua Demetrio Ribeiro n. 38—PorteAlegre-Estado do Rio G. do Sul

MM AisVÜ^aV ^É ^RsW ' *

.IsamK

dfcrÍwneG°£Vejosé dalilvf A^™" $0n?es Nitach' George Leonárdos, MariaDii*rTnt;„«v, mJ ¦ Ia bA- ' Ak^s de Lourdes Barboza, Lelia Saldanha Ma-vrirt Th, *- Ho"OSmnht ^'aS *e 01i" rinh°. Toaquim Saldanha Marinho LuizSerr-; 82£?°C

A> RAbeir(,U A£Wnio da Cunha, Mariah Ribas, Ma""rio W 1-<k XJo M^p'-

Agrfld° l,err?' «**¦ Aahail Thaumaturgo d'Azevedo, Car-

Epaminondas Duarte! Antônio Ramos Ne " ?*mV°%.A]u™ ^.f^a, José Her-to, Alzira Neto, Diofenes Cupertmo de" °

^ F'°Ue,red°' Waldoffllro P^eiraBarros, Carlos Alberto Pinto CoelhoJoão Antônio Duarte, Lecticia Duarte,'Octavio Vieira de Brito Filho, LucilaSerra, Ceha Serra, Luiza Serra Cabral,Francisco Serra Cabral, Sylvio Serra Mar-

quês, Edith Serra Marques, Benedicta deSouza Lima, Júlio Dias Gafre, Manuel deOliveira Teixeira, Luiz Primo Pazeires,João Baptista Fajazez, Maria Itália Bru-na, José Marzola, Gentil Domingos c'aSilva, Irene Ferster, Fernando Burlama-qui, F.hzita Carrascosa Duarte, ManaRocha, Stella de Oliveira, Tinoco, ÁlvaroAlberto Brandão, Judith Cunha, Hermi-nio Galhanone, Homero S. de Macedo,Ignez Rocha, Alice Martins, Lauro Mon-teiro, Rosa Rodrigues Fernandes, Ary SáMenezes, Denisard Moreira Sampaio, Io-landa Corrêa Rabello, Gustavo Araújo,Georgina Muniz Oliver, Nair Vasconcel-los, Alair de Azevedo Pires, Paulo Vas-conceitos, Moacyr Serra, Sylvio Serra,Laura Callado, José Neves da Fontoura,Domingos Nogueira Colbano, Ecila Be-rendt de Oliveira, Luiza Guimarães, Sinháde Alcântara Fabricio, Fernando José de

Oliveira, Judith Macedo Bittencourt, Cia-rice de Oliveira Pinto, Santinha Gusmão,Zoé Versiani, Amanda Serra, Beatriz Lo-pes, Meliquinha Serra, Ruth Ribeiro Leite,Olga Serra Pedrasio, Noemia Serra Pe-drasio, Julião Tinoco Cabral, Francisco mando Marcondes Luz, Antônio LoúreiLobato, Arlindo Machado Júnior, Elpha Netto, Oswaldo Muniz, Marino B. Wat-Soares, Luizinha Serra, Alvina Serra, son, Mario Braga Watson, José de Freitas,Zaira Serra, Helena Wilcke, Ondina Mo- Cicero Ferraz do Amaral, Arcelino Mace-reira, AJexander- Cezar da Silva, Ewaldo do, Arlindo Castilho, Miguel Romeiro,

R. Pinheiro, Manuel Fernandes Dias, João Belluzina Lima, Ary Godinho, ErnestinoMenezes, Hélio Fernandes, Sylvio Andra- Justo da Silva, Jayme Pereira, Maria Ap-de, Lygia Gomes da Silva, Genesio Barros parecida de A. Corrêa, Antônio Barretode Gouvêa, José de Sá Rosajosé Romano de Mello, Cecilia Santos, Edith Giusti,Neto, Oswaldo da Purificação Freitas, Ariston Mendes de Menezes, ClaudinaEurydice Magalhães, José Luiz Corrêa Fi- Gaspariana, Orlandina Nogueira, Josélho, Odemar Cotta Pereira, Celso Euge- Teixeira, Mercedes Teixeira da Silva Lei-nio Olive, Joaquim Bottas Júnior, Cláudio te, Maria de Lourdes, Josephina N. Brito,Martinho dos Santos Laranja, Hermoge- Carmen Ramos, Claudino Cardoso Por-nes Rodrigues. José Ferreira, Maria Fer- phiro, João Gimenes, Nicolini Mediei, Kustreira, Ediwaldo Almeida Guimarães, Ar- Sch.vertezer, Cândido Cardoso Porphiro,mando Temporal, Antônio Alves de Mou- Sylvia Moniz, Virgílio Castilhos, Joséra, Sylvina Vaz Porto, Aurelindo de Mi- Daldech de Faria Pinto, Ayrton Inhoctá.randa Azevedo, Illydio Muniz, Áurea de Elmonda Xavier Baptista, Ariodonte Pe-Barros Silva, Rubem Carvalho Roquette, reira Dorna, Izabel Ci Bastos, AlfredoStella Rabello, Nair Carneiro Fernandes, Ciodano, Judith de Queiroz, Bolívar Car-Iracema F. Lima, Marietta Cazemiro Go- valho, Ismael Bitencourt, A. dos Santos,mes, Manuel Silva Vianna, Ângelo Lima, Maurício Marques Bacellar, NeveritaOdette Toussaint Braga, Adolpho da Sil- Pulcherio, Alexandra Colim de Queirozva Vianna, Elvira da Cunha Maggessi, Ferreira, Maria Martins, José BaptistaOswaldo D. Magalhães, João Antônio Go- da Cunha, Accacio Valentim dos Santos,mes, Ariosto de Souza Bezerra, Walfredo Maria da Conceição Saccadura Falcão,A. Caldas, Carmita Franco, Lucilia Dar- Crysantho Jeronymo, Maria Orminda dabieny, Benedicta Julina Durand, Werther Matta Machado, Álvaro Moderno, Octa-

RESULTADO DO (N. 826

iONCURSO

A robusta Lily Pinheiro Machado, com 5mezes de edade e residente em S. Luiz

Saraiva, Arnaldo Joaquim Mendes, Ar-

SOLUÇÕES EXAGTAS

Bola-SolaCamillo-CameloCabra-CooreSino-SinaTambém o resultado do concursode perguntas não foi dos peioresrecebemos verdadeira enchente desoluções, to.Jas mais ou menos cer-tas, correndo assim animadíssima aapuração do sorteio.

^Leitores que nos enviaram solu-çoes:

Arnaldo Joaquim de Oliveira, írisMatthiesen, Innocencio Peres NGalvão, Eurico Neves Moura Anto-nietta Mello, Nair Teixeira' BrauiePinto, Arminda Pimentel, Mana Do-lores Pinto Coelho, Eulalia Fer-reira, Guilhermina Ferreira de Car-valho, Ernani Jobím Fialho, Leo-berto e Amelinha de Castro Ferrei-ra, Lair Levreve, José Antônio Fer-reira, Antonietta Au_iusta dos San-tos, Lincoln M. Vellozo, Themisberzedello, Joseph Spiegelmann, Li-no Alves de Souza, Maria L. de Li-ma Brandão, Annibal Ribeiro, Ama-deu Ribeiro, Lourival Bastos deCarvalho, Maria das Dores FerreiraHyppohto Lamarão, ClarimundoMesquita, Elza de Carvalho, Ale-xandre Cezar da Silva, Léa Gonçal-yes da Silva, LyJia Leal das Neves,Castor de Jesus, Maria Vieira deAn2'"ade, João José da Silva, Esme-raldina Machado, Júlio Dias Gapo,Luiz dos Santos, Cotinha Pereirados Santos, Sinhazinha Coutinho,Cecília de Carvalho, llerminio Sar-cunha Ilka Paes de Andrade, ManaOiga Viot Coelho, Alcenor da SilvaMello, Marciho Gonçalves. AlcinaBraga, Lucilia de Moraes, AdolphoOrognoni, Hygino Vianna, lnnocen-

La íla';Vns> A- Gonçalves, Nair Ma-cnaclo, Childerico Bevilacqua, Clari-ce Lias, Vicente de Paulo Albuquer-que, Rubem Bhering, Francisco Ta-vares Ferreira, Bnzabelia Moreira,Carmen Ramos, Fernando Lobo,a Eva.Belinha Costa,MatheusVianna,'/a?ema lzaltma de Amorimjosé L.,Antônio Castro da Veiga Pinto, An-tonietla Guedes, Maria das Dores deMagalhães, Oswaldo Corrêa DuartePinto. Pedro Vianna Rocha, Carolinada Cunha, Edison Machado, JoãoRodrigues da Silva, Luiza Ribeiro dt.Carvalho. Indayá Ayká de Araújo,Octavio Pupo, José Antunes de Al-meida, Sylvia Braga e Costa, Velsir.oFontes, Milagritos de Rodesky, haa

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O TiCO-TICO 2S

RI_BUM t>'0 TICO-TICO

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H_[__i_H__l.Pr

O galante Altilio, que completou seu pri-metro anniversario no dia 8 do corrente,e dilecto filho do Sr. Alzir Cardoso cD. Carolina Martins Cardoso, residentesnesta capital.

dAlbuquerque Câmara, Sylvia Car-rera, Maria do Carmo G. Hayden,Osmar Rhaled, Hugo Pereira Horta,José Paiva, Alciuo de Gouvêa, SydnayRosberge Soares, Belluzina Fernan-des, Sylvia Moniz, Zilda de Oliveira,Jayme de Oliveira, Layde Andrade,Maria Dolores da Cruz, GeraldinaFreitas Guimarães, Hélio Fernandes,Joaquim de Souza Araújo, SebastianaEllis Ripper, Canr.en Noronha Gi-tahy. Fausta Santos, Aida Tavolara,Xoelia Moreira, Pequenino de An-drade. Elvira da Cunha Maggessi Pe-reira. Helena Pitanga, Maria EstellaMarinho, Fildudisia Sócrates, LuizAmaral, Jorge Leão Ludoff, MariaJura:v Coelho, Aurora Mello, Gla-phyra Soares Pinto, llára Garcia,Alencar Cândido da Silva, CarmitaFranco, Mana Pego de Amorim, ZaizAmaral, Rosina de Oliveira, Naylorde Sá Rego, Beatriz Bittencourt Lobo,Luiz Gonzaga da Rocha Cavalcanti

. unior, José Querido, Genv Cardosoda Rocha, Clvlemnesfra Pessanba,Nelly Vieira da" Silva, Hélio Carrilho,Jayme Gonçalves, Jo.io \'ieira, DulceRaynsford, Werther Teixeira de Ate-vedo, Odette Menezes Dias,FranciscoM.da C. Braga lunior, E isa da SilvaPinho, Munllo Leão Fontel, LeonidiaPerhra Gomes, Mana da ConceiçãoPed.oso da Silva, Saint-Clair San'aAnna, Arthur Pereira Martins, AnnaRo.lngues de Castro, Hilton JesusGadret, Brasilio José Gonçalves,Mario Martins, Cauby Pulcherin,Amélia Pereira Gomes, Antonia Bra-ga, Rosma de Freitas, Homero Dor-nellas, D.ialma das Chagas Leile,1 lelio Pinto, Austerlinda Corrêa cPAl-buquerque.Lir dal vaBarrelode Mello,Gil Stockler, Clovis Lyrio Sampaio,Adelino Carvalho, Alice Alvares daCosta, Jcs. Luiz doí Santos Laranja,Heribaldó Pereira, Olga Gonçalves,Fduardo Andrade, Furilda PassosMaia,America Leão.DorothéFrjesza,Judith de Almeida, José Novaes Var-zea.An o )i >Vaz, Armando de AraújoFerraz, Alida Harthey, Celso Araújo,Alice Breves, Ahir Carioca de Oli-veira. ! aulino M. da Rocha, Álvaro

Moderno, Damaso Baner Carneiro,NairMartins de Moraes, WaldemarAzevedo Costa, Zelia Maggessi Pe-reira, Martha Alvarenga, Lais PestanaSilva, Dulce Borges Ancora da Luz,Benedicla de Amorim, Olhon Leo-nardos, Esther Jordão. Maria deSouza da Costa e Sá; Rosa Freired'Avila, José Albuquerque, Jorgevon Sydow de Azevedo, Dinora iAzevedo, Stella da Silva Nazaré-th, Nylsa de Medeiros, Lavinia daFonseca, Pedro Leite Arruda, Adal-gisados Santos, Elly Solano Caldas,Âladina das Neves Coelho, Resinade Oliveira Coutinho, Annita Mo-randy, Josepha G.do O. de Almeida,Klepler de Castro Neves, AltamiriFerreira, Laurenio de Azevedo, JoséRamos, Anna P. Leitão, Sylvia Bar-bosa, Lilina B Ferreira, WaldemarF. Navarro, Odette Machado Netto,Nair Viraes de Oliveira. Otho Mar-condes, Gilberto do Nascimento,Gil-berto do Nascimento, José KJóeresWerneck, Alcides Dias de Oliveira,Paulo de Andrade Botelho, SydneyCoelho do Amaral, Antonietta Del-duque, Aracy Delduque, João Ra-phael Barher, Santina de Jesus, Ma-ria Thereza de Souza, Ameba Fran-ça, Jobel Lopez, Carmen PassosAraújo, José Monteiro d'Aguiar, Da-hyl Gemes de Azevedo, Alzira Rava-giia, Hermengarda Mamede, RejanaPeixoto Jardim, Kmilia Antunes Fer-reira, Jayme Pereira, Mathilde Ia-volara, Alice Almeida, Edgar Villela,Ary Kccrner Vianna. Jurema Go-mes de Azevedo, Maria de Lourdei,Pierotti, João Baptista Pires d Almes-da, Silverio Fontes Sobrinho, Manu-ei'da Silva Mello, Alarico Jayme,Maria José Pereira, Antônio VazPinto, Antonietta Teixeira Bastos,Antônio d'AImeida, Nadyr da SilvaTelles, João Monteiro, Bibiana Al-ves, Zilda Costa, Adalgiza Dias deAndrade, Lydia Rosa da Cal.AcrisioGloria de Moura Castro, RisoletaLeão Pinto, Reynaldo Gerth, JoséCarlos de Chermont, Edith Silveira,Maria da Piedade, Iracema Rosa,Laura Marques de- Souza, FilhoteDias Leal, Maria do Carmo DiasLeal, Donguinha Dias Leal, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal, ManaAugusta Alvares da Cunha, AbigailCesta Cordovil, Alfredo Corrêa,Djalma Fonseca, Aloysia Esposei,\j renza Gonzalez Capella, AdelaideAyrosa, Deolinda Diogo, NazarelhBòucas, Camilla Tavares da Silva,Maria Anna Naegele, José Fábio deVilhena, Waldemar Lebevre, EmiliaReichent, Elze Schweitzer, LuizetteMiciosi. Alberto M. Gomes, Benedi-cia Julina Durand, Humberto daJunta Menescal, Antônio Peiera.Aracy Novaes Marques, Msiia Dag-mar Rocha, Oswaldo B:crremhachRego Monteiro e Carlos Brito Silva.

Por sorteio, s.iliiiaiii frlniiiriliniile-;os seguíillos loiloios :

i* prêmio—10SNi mim Alvarenga

com 9 annos de edade, residente narua João Pinheiro n. 559— Bello Ho-rizonte—Minas.

2* prêmio—10$Hélio Pinto

com 7 annos de edade, residente narua Dr. Aristides Lobo n. 3í—RioComprido-Capital Federal.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 8n

Egnalclo Vieira da Silva, Manuel daCosta Guimarães, Xavier Polyeux Gra-ziani, Álvaro Rodrigues Martins, SaraCosta, Eudoxia Alves dos Santos, SaulWagner, Edison de Salles, Eduardo An-drade, Maria Orminda da Matta Ma-chado, Judith de Almeida Pires, Adal-berto dos Santos Tavares, Maria da Glc-ria Ribeiro, Álvaro Almachio R. Gui-marães, Clovis Fontenelle Freire, MarioSampaio de Mello, Jolety de Souza Lo-pes, Joaquim da Silva Romariz, MariaAntonietta Gomes Mello, Jonathas Cunha,Dinah Rosa, Solon Lima, Maura do Cou-to, Santuzza Andrade, Zelia de Souza daCosta e Sá, Assigton de Oliveira, Ame-naydê Vieira e Diva de Oliveira.

N. 824

Ademar Lisboa, Fernando Lobo d'Eça,Renato Domingues da Silva, GlorinbaToledo, Ciro de Carvalho, Raul Pontesde Menezes, Diva Mendes Lopes, JoséAlbuquerque, Ophelia Travassos Monte-bcllo, Alexandre Cezar da Silva, MariaOrminda da Matta Machado.

A DECIFRARCONCURSO 832

Para os leitores dos Estadospróximos e os d'esta Capital

. (Perguntas1*—Com P. sou do animal,

ComN. estou no leite;Com G, sou animal,Com L. sou utensílio.

Duas syllabas.(De Nylson de Medeiros.)2*—Qual é o nome de homem

que,ás avessas,é também nomede mulher ?

Quatro syllabas.(Por Anna Isabel O. Costa).3*--Qual é a bebida que sem

a quarta lettra fita uma fructa>Trez svllabas.(De Adolpho Gragnain).i-—Qual é o Estado do Br. I

que, se lhe alimentarmos umasyllaba, fica outro Estado ?

Duas syllabas.Por Ernani de Souza Car-

valho.)Organizado, pois, o concurso

Je perguntas, esperamos q;:eos nossos leitores nos enviemá nossa Redacção, até o dia tide Janeiro próximo, data doencerramento d'cstc concurso.Alais uma vez chamamos aattenção para que as soluçõesvenham acompanhadas do va!erespectivo, sendo assignadospelo próprio punho do concor-rente, declaração de edade eresidência, sem o que não en-trarão em sorteio.

Por sorteio, serão distribuídosdous prêmios de 108 cada um.

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o 9 O TICO-TICOCONCURSO N. 831

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E OS D'e.STA CAPITAL

Leitores amigos. O concurso dedito por armar, que hoje apresen-íamos a nossos bons leitores, é tãofácil, que não será necessáriograndes explicações. Depende, eisto temos dito diversas vezes, depaciência e muita attenção. Temosacima gravados 16 pedaços, for-mandouma circumferencia.

Estes pedaços estão devidamen-te separados uns dos outros.

Pois bem, ligados com cautela,istoé.unindo-os convenientemente,até fechar a rodela do centro, te-remos formado um quadro muitoInteressante e original.

E é só nisto em que consiste onosso concurso de'hoje. Organi-:.;ada a solução, o concorrente de-verá enviai a cm papel separadode qualquer outro trabalho á nos-sa redacção até o dia2 de Fevereirodata do seu encerramento.

A solução deve vir acompa-nhada do Vale respectivo, assigna-

tura do próprio concorrente, resi-dencia e edade. Daremos por sor-teio dos prêmios de iOgOOO, cadaum.

GRANDE CONCURSO EXTRAORDI-NARIO F

Extraordinário é o numero desoluções que temos recebido pa-ra o grande concurso F. Espe-ramos que este concurso obte-nha o mesmo êxito dos seusanteriores.

Segue a lista dos prêmios aserem distribuídos:

1- PRÊMIO

UMA DÚZIA DE RETRATOStamanho imperial, rica e luxuo-samente confeccionada, junta-mente com uma pasta lindissi-

ma. Este excellente brinde éolierecido pela conhecidaPhotograhia Guimarães

Rua da Asseinhléa, ÍOO

2' PRÊMIO

UMA BOLSA PARA MENINAultima novidade pariziense, comlindos adornos. Um prêmio«chie» na extensão da palavra,olierecido pela conceituada casa

PALAIS ROYALRim do Ouvidor, 1S8-1SO

3' PRÊMIO

UflflA BENGALAcom rico castão de prata de lei,caprichosamente ornado e ma-

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O TICO-TICO 30

d eira de primeira qualidade.Offerta da importante chape-laria

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Realizou-se domingo, 30 de Novembro, ás9 TA da manhã, no campo do AmericaFoot-Ball Club, o match entre estes dousteams, sahindo vencedor o America Infan-til, por 8 goals a nihil.

Recebemos do Sr. Raul Guedes de Melloa seguinte descripção :

FLAMENGO INFANTIL " VERSUS" SPORT CLUBBOTAFOGO

Realizou-se domingo, 23, o esperado en-centro entre as disciplinadas primeirasequipes dos clubs acima mencionados, sa-hindo vencedor o Flamengo Infantil pelobello score de 17 a I. O Flamengo Infantildominou seu adversário por completo, teri-1'do jogado admiravelmente; não ha nomesa destacar, pois todos seus "players" sahi-ram-se muito bem O S. C. Botafogo nãoesteve nos seus melhores dias, apezar de

esforçar-se muito. O "team" do vencedorera o seguinte :

LúlúGrijalva—Heitor

Galvão—Maluguti—SaboyaAndrade—R. Guedes—Pésinho—Mauro—

TavaresMarcaram os "goals" do Flamengo: Pé-

sinho, Mauro, Malaguti, R. Guedes, Galvão?Andrade e Tavares. O "goal" do vencidofoi obtido por Benjamin. O "match"effectuou-se no "ground" Ci A. Guanabaraás 9 horas da manhã, actuando como "re-feree" o Sr. Cadinho Zalazar, que foi im-parcial e correcto.

ANCLO BRAZILEIRO "VERSUS" PAULA

FREITAS

A convite do Anglo, encontraram-se hdias, no aempo do Fluminense, estes coílegios, tendo por vencedor a jaqueta verdje amarello, que derrotou o Paula Freitaípor Sai. „ •

O pessoal do Anglo é valei-,' ? disciplí,.nado; possue uma linha de fí .

"'-ds ben

trenada c um bom goal-keepéi.O Paula Freitas tem optimos^ Jores,

mas sem training. E' o campeai, 1 LigaCollegial; e, acreditamos, der-a. ia sei?adversário, não sem difficulda£f- se ti-vesse a sua disciplina.

Olhai para o futuro dos vossos filhesDai-lhes Morrliuina (principio activo do olootie figado de bacalhau) de

COELHO BARBOSA n - RUfl D0S ourives 38IU UHIIDUOH & 0. 6 QUITANDA 134assim os tomareis fortes e livres de muitas mo-lestias na juventude

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TICO-TICO A SENTENÇA DO CADI 16ONCLUSAOI ;3l

1) O ".abio esperou que o Mullab com-pletar ,e sua cura e partiu com elle, dis-farça' i em árabe Andaram por muitoslogai .,..

2)... até que, chegando a Smvrna, osábio reconheceu em uma loja os ob-jectos que lhe haviam sitio roubadosMullab,por sua vez,reconheceu no donoda loja o pérfido Hadji...

3). e entrando na loja sosinho, apre-sentou-se ao ladrão, reclamando seuspapeis. Mas Hadji era cvnico e auda-cioso. Declarou chamar-se Mullab e nãoconhecer sua victima...

¦] O verc leiro Mullab teve que .se re-a- com sábio. Mas nem um nemsrT °. sa.bi ' de Que modo fazer valer¦

J-i < direitos, pois não havia provas do_5'mede Hadji

5) Como ultimo recurso, o sábio foiprocurar o cônsul inslez em Smvrnae este deu-lhe o conselho de apresentarsua queixa ao Cadi Ali Raclum

6) Esse Cadi era lamoso, não sóseu espirito de justiça e sua ingencia.como pela íinura de seu esp

portelli-irito

-"3e sábio Cadi, depois de ouvir as] aplicações do sábio e de Mullab. conven-

q., ° de Que elles diziam a verdade, pediu^ue o deixassem agir, e..

8)... no dia seguinte,mandou annun-ciar pela cidade que um sábio chamadoTessier, tendo fallecido em viagempara Constantinopla,deixara um testa-mento. .

¦ 9J- doando toda a sua fortturco chamado Hadji^ue era convi-dado a se apresentar afTpalaciodoCadi.K&i^?*^ logo- ^larando

. •-vyniv_ni sc apit^cuiuu UÍZGTiU

PerV'' '' mostrou-lhe Mullab. Para nãoUm a neranÇaj Hadji chamou Mullab a

J?ürltcanto e propoz-íhe trocarem nova-

e seus papeis.

11). . promettendr-lhe dar-lhe, porsso, duzentos sequins de ouro --Então

o senhor é,com effeito. Hadji ? pergun-tou o Cadi. E o ladrão respondeu : —Sou eu, Hadji. Então, a um signal doCadi. entrou na sala o sábio.

.'¦i:.™' '"*"" '""~ —-1, * ''-'•'iÍÉ__^__l_^_r)f_--l E_f__k

*-j_£K_Sn PÍ/4/ -—-'->—'—-4_J / \S-j L ali -zl

ii) Ao vél-o.Hadji teve que confessartudo: restituiu os'bens roubadose foicondemnado a vinte annos de pnsao

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U WÈ WÈ ( Tikf^S-fSf I 1] De repente.não sabendo mais o quel T ' \

=-\_|_J\\ \ :\\ \ Cl \ \

-—

2)... interrompendo a aula—respondeuChiquinho. Mas a professora mandou quevoltasse a seu logar. Nesse momento umgaroto começou a atirar bolinhas de barrona professora- Porém ella não se ralou...

3)... apenas fechou a janella e mandouque Chiquinho e Lili sentassem sobre aa mesa para ficarem bem deante d'ella, semdistracçoes possíveis. E assim foi até o fimda aula .

CM

4)... que durou duas horas. QuandoI f/ afinal a professora se retirou, Chiquinho

\ JÊF'^jmf WW^^^k /\ eLí/f fitaram-se desanimados, dizendo: