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Distribuição Gratuita Edição: 187 - outubro 2018 Jornal A Gaxéta (11) 9-4346-3264 agaxéta agaxeta Aláfé Página: 4 A I M P O R T Â N C I A D A S C O R E S Amarelo PROJETO DE RECICLAGEM N o dia 13 de setembro, a Comunidade de Oyá e de Ogum, recebeu a visita do Administrador Regional do Distrito de Quatinga, em Mogi das Cruzes, para formalizar e iniciar uma parceria num projeto de reciclagem e serviço de coleta seletiva, na região, sendo este serviço, um complemento do compromisso de coleta de lixo, já consegui- do pela Comunidade, anteriormente. Sendo considerada uma grande representante da região, este é apenas o início de uma parceria entre a Comunidade de Oyá e Ogum e a Administração Regional, em busca de melhores condições para a comunidade da região. CONHECIDA POR SEUS PROJETOS CULTURAIS E SOCIAIS, A COMUNIDADE DE OE OGUM FORMALIZA PROJETO DE COLETA SELETIVA 43ª Festa Comunitária de Ibeije "AS PROMESSAS QUE FIZ, PAGUEI. FLÁVIO DE YANSAN" Atividade sem ma- nifestação religiosa, com a temática do Mi- ckey e da Minie, agra- ciando com pequenas mochilinhas de pano, recheadas de gulosei- mas, as crianças local, numa comunidade bas- tante desconfiada. S U C E S S O ! o Brasil está em suas mãos! NÓS APOIAMOS ESTA CAUSA. X 2º turno das Eleições Presidenciais Enfim, o 1º round do Ultimate Fighting acabou. Aguar- demos o 2º round. Uma nova eleição. Zera-se tudo! Só desejamos que a frágil Democracia Brasileira não mais desencadeie inimizades, conflitos, segregação, não promo- va radicalismos, etc, entre os "democratas(?)". Vamos lá! E observemos se a nova eleição tem como alvo: o povo, ou o partido, ou os interesses pessoais, ou a ganância pelo Poder, ou emprego garantido. Que a visão de vida dos can- didatos acima, não interfira nas necessidades populares. ISTO SIM É DEMOCRACIA. Somos o circo do mundo, em termos de política. Página: 3

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Distribuição Gratuita Edição: 187 - outubro 2018Jornal A Gaxéta (11) 9-4346-3264agaxétaagaxeta Aláfé

Página: 4

A

IMPORTÂNCIA DAS CORES

Amarelo

PROJETO DE RECICLAGEM

No dia 13 de setembro, a Comunidade de Oyá e de Ogum, recebeu a visita do Administrador Regional do Distrito de Quatinga, em Mogi das Cruzes, para

formalizar e iniciar uma parceria num projeto de reciclagem e serviço de coleta seletiva, na região, sendo este serviço, um complemento do compromisso de coleta de lixo, já consegui-do pela Comunidade, anteriormente.

Sendo considerada uma grande representante da região, este é apenas o início de uma parceria entre a Comunidade de Oyá e Ogum e a Administração Regional, em busca de melhores condições para a comunidade da região.

CONHECIDA POR SEUS PROJETOS CULTURAIS E SOCIAIS, A COMUNIDADE DE OYÁ E OGUM

FORMALIZA PROJETO DE COLETA SELETIVA

43ª Festa Comunitária de Ibeije"AS PROMESSAS QUE FIZ, JÁ PAGUEI. FLÁVIO DE YANSAN"

Atividade sem ma-nifestação religiosa, com a temática do Mi-ckey e da Minie, agra-ciando com pequenas mochilinhas de pano, recheadas de gulosei-mas, as crianças local, numa comunidade bas-tante desconfi ada.

SUCESSO!

o Brasil está em suas mãos!

NÓS APOIAMOS ESTA CAUSA.

X2º turno das Eleições Presidenciais

Enfi m, o 1º round do Ultimate Fighting acabou. Aguar-demos o 2º round. Uma nova eleição. Zera-se tudo! Só desejamos que a frágil Democracia Brasileira não mais desencadeie inimizades, confl itos, segregação, não promo-va radicalismos, etc, entre os "democratas(?)". Vamos lá! E observemos se a nova eleição tem como alvo: o povo, ou o partido, ou os interesses pessoais, ou a ganância pelo Poder, ou emprego garantido. Que a visão de vida dos can-didatos acima, não interfi ra nas necessidades populares. ISTO SIM É DEMOCRACIA. Somos o circo do mundo, em termos de política.

Página: 3

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Jornal A Gaxéta2

A Comunidade de Oyá e de Ogum (ACRB), tem como fonte mante-nedora a Editora Ápis, que produz o Jornal A Gaxéta. Informamos que o Jornal não se responsabiliza pelos conteúdos dos artigos assina-dos. "Os artigos com assinatura não traduzem a opinião do Jornal. Suas publicações visam estimular a re� exão, o debate como também o respeito pelos princípios democráticos e ao Direito Constitucional de liberdade de expressão e de ideias".

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ODE ODENTA(O caçador lança sua flecha)

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Princípios do JornalismoJornalismo é a verdadeA democracia depende de cidadãos informados por fatos precisos e verdadeiros. O jornalismo

não procura a verdade em sentido absoluto ou fi losófi co, mas pode – e deve – procurá-la em sen-tido prático. Os jornalistas devem ser tão transparentes quanto possível relativamente a fontes e métodos para que o público possa avaliar por si mesmo a informação.

Lealdade é para com os cidadãosEnquanto as organizações noticiosas devem responder às necessidades de diversos grupos,

incluindo anunciantes e acionistas, os jornalistas nessas organizações devem manter a sua leal-dade para com os cidadãos e para com o interesse público. Compromisso para com os cidadãos também signifi ca que o jornalismo deve apresentar uma imagem representativa de todos os grupos na sociedade. Ignorar certos cidadãos, tem o efeito de exclusão.

A sua essência é uma disciplina de verifi caçãoOs jornalistas baseiam-se numa disciplina profi ssional que passa pela verifi cação de informa-

ções. O conceito de objetividade, na sua acepção original, não implicava que os jornalistas fossem isentos de preconceitos. Fazia antes o apelo a um método consistente de verifi cação da informa-ção – uma abordagem transparente – precisamente para que preconceitos pessoais e culturais não deteriorassem a precisão do seu trabalho.

Os jornalistas devem manter a independência relativamente aos alvos de cobertura jor-nalística.

A independência é uma exigência subjacente ao jornalismo, a pedra angular da sua validade. Independência no espírito e na mente, ao invés de neutralidade, é o princípio que deve guiar os jornalistas. Embora editores e comentadores não sejam neutros, a fonte da sua credibilidade con-siste na sua precisão, honestidade intelectual e capacidade de informar.

Deve vigiar o poder de forma independenteO jornalismo tem uma capacidade incomum de vigiar aqueles cujo poder e posição poderão

afetar os cidadãos. Os Fundadores reconheceram que este é um baluarte contra o despotismo, o que os levou a assegurar uma imprensa independente.

Deve proporcionar um fórum para a crítica e compromisso públicosOs media noticiosos são o suporte comum para o debate público e essa responsabilidade está

na base dos privilégios dos jornalistas. Esse debate torna-se mais proveitoso para a sociedade quando orientado por fatos e não por preconceitos ou especulação.

Deve esforçar-se para tornar interessante e relevante o que é signifi cativoO jornalismo é o relato de histórias com um propósito. A sua atividade deve ir além da simples

reunião de audiências ou do catálogo de coisas importantes. A sua sobrevivência depende do equilíbrio entre o que os leitores sabem que querem e aquilo que não podem antecipar, mas de que precisam. Em suma, deve esforçar-se para tornar interessante e relevante o que é signifi cativo.

Deve produzir notícias aprofundadas e proporcionaisA veracidade jornalística baseia-se também numa cobertura noticiosa proporcional e que não

deixe assuntos importantes de fora. O jornalismo pode ser visto como uma cartografi a: produz mapas que informam os cidadãos sobre como navegar na sociedade.

Os jornalistas devem ter permissão a expressar a sua consciência pessoalTodo jornalista deve ter um sentido pessoal de ética e responsabilidade – uma bússola moral.

Cada um de nós deve estar disposto, se a justiça e a exatidão assim o exigirem, a transmitir as nos-sas divergências com colegas, seja na redação ou na suite executiva . As organizações noticiosas devem nutrir essa independência, incentivando as pessoas a dizer aquilo que pensam.

Bibliografi a:Kovach, Bill, Tom Rosenstiel (2007) The Elements of Journalism, New York, Three Rivers Press.Pesquisa:Projeto Jornalismo e Sociedade

NESTE MOMENTO ...NOSSO JORNAL, CONHECIDO COMO JORNAL DA DIVERSIDADE, TEM COMO FUNDAMENTO A

PUBLICAÇÃO DE NOTÍCIAS DE TODOS OS EIXOS DE DISCUSSÃO: DIREITOS HUMANOS, POLÍTICA, DENÚNCIAS, EVENTOS CULTURAIS OU SOCIAIS, RELIGIÕES, SAÚDE, ETC...

NÃO PUBLICAREMOS PROPAGANDAS ELEITORAIS DE CANDIDATOS.SERÁ UM CANAL PARA AJUDAR O FORTALECIMENTO DE NOSSA MÍDIA. NÃO TEMOS TV. ESTAMOS VENDO CANAIS DE INTERNET QUE, NEM TODOS SABEM DE SUAS

EXISTÊNCIAS, PODEM ACESSAR OU TEM COMO ACESSAR, ISTO QUANDO NÃO É PARA AUTO-PROMOÇÃO.

LUTAMOS POR UM JORNAL DE INFORMES, NOTÍCIAS, DENÚNCIAS, ETC... QUE VISA CONTRIBUIR COM A UNIDADE DO POVO DO SANTO. NOSSO OBJETIVO É CONQUISTAR CREDIBILIDADE E RESPEITABILIDADE EM NOSSAS AÇÕES, DE TRADIÇÃO AFRO. A SOCIEDADE HÁ DE NOS REVERENCIAR, ENQUANTO MÍDIA, INICIALMENTE.

INFORMAMOS TAMBÉM QUE, ATUALMENTE O JORNAL A GAXĖTA TEM UMA POSIÇÃO POLÍTICA APARTIDÁRIA.

14 anos2004-2018

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3Jornal A Gaxéta

A importância das cores A cor Amarela

FONTE: JORNAL A GAXÉTA

� FOTOS / IMAGENS: JORNAL A GAXÉTA E INTERNET

Signif ica a l e g r i a , luz, jovia-

lidade.Representa

a comunicação, cordialidade e prosperidade.

A cor ama-rela retrata a luz, o calor, a descontração, o otimismo e a alegria. O amarelo simboliza o sol, o verão, a prospe-ridade e a felicidade, não só interna, mas àquela que a vida oferece: alegria de viajar, de comprar, etc. É uma cor inspiradora e que desperta a criatividade. Estimu-la as atividades mentais e o raciocínio.

Surge da sobreposição do Verde com Vermelho.O pintor holandês Vincent Van Gogh explorou em

suas obras as tonalidades da cor amarela de forma muito intensa.

Um ambiente pintado de amarelo traz mais calor e iluminação. É ideal para dar a sensação de calor em ambientes frios e escuros. Também proporciona concentração e atenção, por isso, é recomendável para escritórios e salas de estudo. Em excesso, pode provocar distração e ansiedade.

Nos semáforos, a cor amarela recomenda alerta e atenção.

O amarelo é a cor dos signos de Gêmeos, Touro e Virgem. O signo de Leão está associado ao amarelo-ouro.

A cor amarelo-ouro (dourado) representa a rique-za, o dinheiro e o ouro. Está associada à nobreza, à inteligência e ao luxo.

O amarelo, dizem ser a cor mais ambígua, a mais contraditória de todas. É o tom predileto de apenas 6% de homens e mulheres do mundo todo. As pesso-as mais velhas apreciam mais do que os jovens.

Mas tam- bém traduz a acidez, irritação, hipocrisia, inveja, impulsi-

vidade. Ao mesmo tempo que traz iluminação e

entendimento, é a cor dos desprezados e traidores.

A sua relação com o amarelo vai depender da cul-

tura em que você vive. Na China, por exemplo, representa apenas coisas

boas. No Islã, é sabedoria. No mundo ocidental, o amarelo tem conotações tanto positivas quanto nega-tivas. Remete ao verão, ao calor, alegria, esperança, mas também covardia, fraqueza, ambientes de traba-lhos perigosos e sinal de coisa de pouco valor.

É também a cor mais feliz, relacionada ao otimis-mo e espontaneidade, mas também acidez, irritação, hipocrisia, inveja, impulsividade.

Inspirado pelas cores das paisagens que fi cavam ao seu redor, Van Gogh criou muitos de seus quadros, incluindo os girassóis (abaixo) que podem ser admi-rados na National Gallery em Londres. Só que o ama-relo cromo que ele usava, oxidava com o tempo escu-recendo a cor, além do pigmento ser tóxico. Aqueles lindos girassóis, uma vez pintados na tela como um buquê, agora parecem girassóis secos.

A camisa ofi cial da seleção brasileira foi altera-da de branco para amarelo em 1954, através de um concurso de jornal. Hoje é conhecida como a seleção canarinho, por conta da cor do pássaro;

No Egito, amarelo é a cor do luto;O medo da cor amarela tem nome: xantofobia; O amarelo ajuda a aumentar a sua fome, por isso,

não pinte a cozinha desse tom se estiver de dieta! Está explicado também porque tantas redes de fast-food usam a cor em suas logos;

A raça amarela habita nas regi-ões da Ásia Setentrional, Ásia Central, Sudeste da Ásia, com maior concentração na Ásia Oriental. A raça amarela divide-se ba-sicamente em duas raças: Asiáticos do Extremo Oriente: são

seus representantes os mongóis, chineses, coreanos e japoneses.

Nas Religiões Afro-Bra-sileiras o amarelo re-presenta Oxum, que no Brasil é a Deusa das Águas Doces. Há qualidades de Omolu, que também levam amarelo.

Entra no culto de Oxumare, pelo Arco Íris e pelo fi o amarelo e preto.

SETEMBRO AMARELO... EM ENTRETENIMENTO AO SUICÍDIO.

hipocrisia, inveja, impulsi-vidade. Ao mesmo tempo

que traz iluminação e entendimento, é a cor

explicado também porque tantas redes de fast-food usam a cor em suas logos;

A raça amarela habita nas regi-ões da Ásia Setentrional, Ásia

A raça amarela habita nas regi-ões da Ásia Setentrional, Ásia

A raça amarela habita nas regi-

Central, Sudeste da Ásia, ões da Ásia Setentrional, Ásia Central, Sudeste da Ásia, ões da Ásia Setentrional, Ásia

com maior concentração na Ásia Oriental. A raça com maior concentração na Ásia Oriental. A raça com maior concentração

Nas Religiões Afro-Bra-sileiras o amarelo re-presenta Oxum, que

Há qualidades de Omolu, que também

O que é, o que é? - Resposta: Talher

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Jornal A Gaxéta4

Oxossi, Orixá fundador e protetor de terri-tório. É a entidade com poderes existen-ciais de provedor que garante o alimento

necessário que assegura a vida do grupo social. Oxossi, é considerado um dos Orixás reais e por isto é chamado Alaketú, título ofi cial do rei de Ketu. É uma das primeiras referências sagradas ritualizada pelos ancestrais caçadores invocando proteção e alimento. O culto a Oxossi é origina-do de Oyó, capital do Império Nagô, região hoje ocupada pela Nigéria e Benin, na África. Devido a esta qualidade de restituidor de poder da exis-tência guerreira caçadora, Oxossi tem o poder de restituir as forças de quem se foi ao Orun, mundo sobrenatural, para aqueles que fi cam no Aiyê, mundo em que vivemos. Os poderes de Oxossi são invocados por iniciados ao seu culto através de seus emblemas sagrados: o ofá, o ogé e o erukerê.

Ele é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Louvar Oxossi, é louvar o Orixá da fartura, da prosperidade. Co-nhece os mistérios e perigos das matas e por isso consegue percorrê-la sem se perder. A soli-dão e o silêncio são seus grandes companheiros. Oxossi não gosta de falar muito, prefere obser-var e escutar, percebendo o perigo antes mesmo dele chegar.

A sabedoria deste Orixá vem exatamente do silêncio e da sua solidão. Na Nação Ketu é Rei. Na Umbanda, também é cultuado como um dos mais poderosos Orixás, chefe da falange dos ca-

boclos, um grande orientador e mestre. Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxossi não sobreviveram aos rigores do tráfi co negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto

foi preservado no Brasil e em Cuba pelos sacer-dotes sobreviventes e Oxossi se transformou, no Brasil, num dos Orixás mais populares.

Seu habitat é a fl oresta. É um caçador tão habi-lidoso que costuma ser homenageado com o epíteto “o caçador de uma fl echa só”, pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo, tamanha a precisão. Oxossi é também Orixá da alegria, da expansão, que gosta de agir à noite, como os caçadores. É o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limi-tes, expandir seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida.

Ao atingir o conhecimento, Oxossi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tri-bos africanas, cabia ao caçador, que era quem pene-trava o mundo “de fora”, a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além disso, eram os ca-çadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça.

Oxossi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a fi losofi a. E a Ogum, seu irmão, a transformação deste conhecimento em técnica. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxossi para os mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão e fartura desse Orixá, costuma-se solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afi nal, a busca pelo pão-de-cada-dia, a alimentação da tribo costumeiramente cabe aos caçadores. Por seu perfi l guerreiro, pede-se proteção espiritual e material.

Oxossi, o Senhor das Caças. Rei de Ketu. RAIZ CULTURA

Ketu, o Reino de Oxossi GUARDIÃ DE ORIXÁ, ORIGEM DO CANDOMBLÉ

O Reino de Ketu (terra dos panos verme-lhos) é um local histórico, um reino ma-ravilhoso e ao mesmo tempo, misterioso,

localizado na República do Benin, país da região ocidental da África, que tem como um dos seus vizinhos, a Nigéria. Sua capital constitucional é a cidade de Porto-Novo, mas Cotonou é a sede do governo e a maior cidade do país. Ketu uma das mais antigas capitais do povo de língua Yo-ruba, que lá reside e é muito simples, amiga e hospitaleira. Como toda antiga ascendência, esta também foi negligenciada na investigação histó-rica contemporânea Yorubá. A situação exata de Ketu dentro do Império de Oyó foi fundamental.

Um grande número de habitantes do Reino do Ketu foram vendidos como escravos, durante várias invasões, quando guerrearam com os po-vos Jejes e perderam a batalha, sendo posterior-mente vendidos ao Brasil, fato que esclarece a importância do Reino no Candomblé do Brasil. De Ikija, perto de Ijebu surgiu Oxossi, que veio a ser o primeiro rei de Ketu. A ele são conferi-

dos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Ketu, e Oníìlé, o dono da Terra. A cidade depois foi do-minada, destruída e anexada ao Dahomey, hoje República Popular do Benin. Em 1830, algumas mulheres negras originárias de Ketu, e pertencen-tes à irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, reuniram-se para estabelecer uma forma de culto que preservasse as tradições africanas em terras brasileiras.

O motivo principal desta reunião era estabe-lecer um culto africanista no Brasil, pois viram essas mulheres, que se alguma coisa não fosse

feita aos seus irmãos negros e descendentes, nada teriam para preservar, já que os negros que aqui chegavam eram batizados na Igreja Católica e obrigados a praticar a religião cristã.

As tradições do Reino do Ketu são conhecidas como Amedzofe ("origem da humanidade") ou Mawufe ("casa do Ser Supremo"). Hoje, o Reino do Ketu é somente o nome de um antigo reino da África, quase um vilarejo na região. É lá, que ainda hoje vivem os mais antigos Zeladores de Orixá do Alto Candomblé Yorubá. São os Zela-dores que mais preservam a cultura e os rituais.

� IMAGEM: ANDY IN BENIN

� RAIZ CULTURA

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5Jornal A Gaxéta

Da mesma for-ma como o Culto a

Oxossi chegou ao Brasil, e s p a l h o u -se também por diversos países da America Lati-na, em função do tráfi co de e s c r a v o s , muitos pro-venientes da Região de Ketu, na África.

Em Cuba, por exemplo, Ochosi (ou Osho-si), como é chamado, é um Orixá da Santeria, conjunto de sistemas religiosos relacionados que funde crenças católicas com a religião tra-dicional iorubá, praticada por escravos e seus descendentes em Cuba, no Brasil (onde o Can-domblé apresenta semelhanças com a Santeria), em Porto Rico, na República Dominicana, no Panamá e em centros de população latino-ame-ricana nos Estados Unidos. "Santeria" significa "caminho dos santos". Nela, Ochosi também representa o caçador infalível. É sincretizado com São Alberto Magno e São Norberto, e par-ticularmente na região de Santiago de Cuba, é "Santiago Arcanjo".

É considerado mago ou bruxo. Faz parte do grupo de Orixás Guerreiros. Filho de Obbatala e Yembó. Irmão de Shango, Oggun, Eleggua. Esposo de Oshun com quem teve o filho Logun Ede.

As Insígnias de Oxossi ACADEMIA DO SAMBA, UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

As insígnias pertencentes ao Orixá são:

► OFÁ (arco e a flecha de metal, conjuga-dos): Com ele, Oxossi abate os javalis, as feras. É o símbolo do poder e da infalibilidade, com o qual o ancestral africano caçador foi reconheci-do por excelência e detentor do título Osówusí, caçador de uma flecha. O título enuncia o poder certeiro do Ofá. Simboliza arma de proteção e defesa. Este dado refere-se à função de guar-diões protetores do lugar, e isto pode estar re-lacionado com seu material, o ferro. Além do poder infalível do Ofá, o iniciado ao culto de Oxossi recebe o poder assentado no Ogê.

► OGÊ - Um emblema caracterizado por dois chifres de touro, que emite o poder de co-municação do iniciado com o Orun, o céu sobre-natural, e o Aiyê, terra dos humanos, chamados olukoohum, ou seja: “senhor, escuta minha voz”.

► IRUKERÊ (Símbolo dos Reis na África e dominador de Égúns): Oxossi usa Irukerê, uma espécie de chicote, feito com pelos do rabo do touro, presos a um couro duro, constituindo um cabo, e revestido com um couro fino, ornado com contas e cauris (búzios). É um dos princi-pais instrumentos dos caçadores e detém pode-res sobrenaturais. O objetivo maior é dominar os espíritos da floresta, pois o rabo do animal, fica voltado para trás, ou seja, para o passado e para os espíritos dos mortos. O Irukerê também serve para espantar os mosquitos e sobretudo as abelhas — mensageiras de Oxossi, que deixam o seu mel aos pés de Iroko ou do Apáoká, a ver-

dadeira mãe de Oxossi, a que lhe deu o tesouro, que nada mais é do que o mel, alimento real e o Àxé principal das divindades femininas. As abelhas representam os espíritos de antepassa-dos femininos que povoavam a floresta.

Na África, nem um caçador se aventuraria a ir à floresta sem seu Irukerê.

É preparado com pós e re-médios de diversos tipos, assim como folhas e frag-mentos triturados dos animais sacrificados. Antes de serem presas, as raízes dos pelos de-vem durante algum tempo, ficar imersas num pote com uma combinação de ele-mentos que consti-tuem um Axé es-

pecial, que lhe conferirá s u a s atribuições neces-s á r i a s . Não é apenas mais um em- blema, tem o poder de mane- jar e controlar todo tipo de es- píritos da floresta. Os pelos do rabo - parte posterior (poente) - representam os ancestrais, espíritos de animais e de todo tipo de espírito da floresta. O Irukerê só era usado pelos reis africanos, pendurado no saiote. Oxossi é o único Orixá que entra na mata da morte, joga sobre si um pó sagrado, averme-lhado, chamado Arolé, que passou a ser um de seus dotes. Este pó o torna imune a morte e aos Eguns.

Na África, nem um caçador se aventuraria a ir à floresta sem seu Irukerê.

É preparado com pós e re-médios de diversos tipos, assim como folhas e frag-mentos triturados dos animais sacrificados. Antes de serem presas,

pecial, s u a s s á r i a s . um em-de mane-tipo de es-

Oxossí (ou Oshosi) em Cuba

ART FOLK

� GOOTO

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Jornal A Gaxéta6

Os Nkises são para os Bantus o mesmo que Orixás para os Yorubás. Mui-

tos cometem o mesmo erro ao tratar das semelhanças existentes entre um Nkise e um Orixá, pois confun-dem semelhanças com cor-respondência, fazendo acreditar que na verdade se tratam da mesma divindade apenas com nome distinto.

Pode-se sim, dizer que existem pequenas coincidências, como por exemplo o fato de Kabila e Oxossi serem caçadores, ou ainda, por usarem as mesmas cores. Mas não há que se confundir um e outro, pois mesmo em suas origens na África se diferem, sendo o primeiro (Kabila) originário do Congo, e o segundo (Oxossi) originário das terras Yorubás.

Kabila: É o que cuida dos rebanhos da fl oresta, cultuado no Brasil em Candomblés de Nação Angola e tem semelhança com o Orixá Oxossi do Candomblé Ketu.

Mutalambô ou Lambaranguange: É um Nkisi caçador, que vive em fl orestas e montanhas. É o Nkisi da fartura e comida abundante, assim como Kabila. Equivalente ao Orixá Oxossi do Candomblé Ketu.

s Nkises são para os Bantus o mesmo que Orixás para os Yorubás. Mui-

tos cometem o mesmo erro ao tratar das semelhanças existentes entre um Nkise e um Orixá, pois confun-dem semelhanças com cor-respondência, fazendo

coincidências, como por exemplo o fato de

A Dança que lembra uma caçada

ACADEMIA DO SAMBA, PT SHOT

� WN.COM/OXÓSSI

Aguerê é a forma coreográfi ca com a qual se expressa Oxossi. Muito rápida, compõe-se de inúmeras fugas e contrafugas. Em esqui-

vas ligeiras projeta o bailado por toda a extensão do ambiente. O corpo corcoveia, vai ao chão, pára. Observa e retoma às mesmas atividades anteriores.

Não tendo a posse do arco e fl echa, símbolos de Oxossi, quem para ele dança abre o polegar e indicador da mão direita, formando um ângulo reto, enquanto os demais dedos desta mão se fe-cham. O indicador da mão esquerda, esticado, toca a falange, a falange o polegar da direita, criando a imagem do arco engatilhado.

As Quartinhas de Oxossi FÓRUM OKITALANDE, MUNDO AFRO

� ORIAXÉ

mas não necessariamente o inverso.Todas as árvores são sagradas por natureza, em-

bora para que se possa prestar culto a esta divinda-de a mesma deverá receber os ritos litúrgicos onde consiste em plantar o Axé ou acomodar os segre-dos de Ìyá Apaoka. Depois da sacralização, o tron-co é adornado com um laço de tira branca e uma talha de três alças da qual sustenta um arco e fl echa em ferro forjado. Nos Terreiros de Candomblé, o local, com espécies variadas de árvores, representa a “fl oresta africana”, de fundamental importância, pois a mesma não se encontra dissociada da vivên-cia cotidiana dos africanos em geral.

Esta festa a princípio, era de exclusividade do Terreiro do Gantois (Salvador – Bahia), festejada no mês de Junho no dia de Corpus Christi, da qual foi introduzida na época de Tia Pulcheria, inicia-da e consagrada à Odé Ajaiyn Pako. Em tempos atuais vê-se esta festa tanto em São Paulo, assim como no Rio de Janeiro. São inúmeras quartinhas e vasos das mais variadas formas, com arranjos de fl ores, mas apenas dentro de uma das quartinhas esta o maior segredo de Iya Apaoka e Ajaiyn Pako e somente um membro do Terreiro devidamente preparado poderá carregá-la. Este é um dos maio-res segredos ainda de posse do Terreiro do Gan-tois. Para que seja realizada esta cerimônia, deverá o Terreiro ter o Igbo Odé ou melhor "o pomar de Oxossi" onde estão "acomodadas" várias Divinda-des, Entidades e Deidades. Uma festa sagrada.

Trata-se de uma cerimônia destinada à Iya Apaoka ou Iyá Nbanba, uma Iyabá que vivia juntamente com outras duas irmãs, Iyá Me-

pere e Ìyá Bokolo, muito antes da fundação da ci-dade de Ketu (Nigéria), em uma cova situada abai-xo de três robustos troncos de mogno-da-guiné, conhecido como Ògànwó. Elas selaram um pacto de nunca dar o nascimento a uma criança neste mundo, porém, Iyá Apaoka não cumpriu o prome-tido e juntamente com Orixá Oko deu a luz a um menino que mais tarde recebeu o nome de Erinlé, que retornou ao Orun e regressou novamente ao Ayê no mesmo seio familiar, onde desta vez re-cebeu o nome de Odé, sendo este um dos grandes segredos da ligação entre Inle e Odé. Aquele que possui Erinlé, deverá ter como complemento Odé,

Kabila, Mutalambô, LambaranguangeNKISES DA NAÇÃO ANGOLA

NAÇÃO ANGOLA

� CANDOMBLÉ DE ANGOLA

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7Jornal A Gaxéta

Na Mitologia Bantu - Tat'etu Mutakalambô ou Mutakulamburungunzo (o mais velho) - O Caçador divino. Todos os povos antigos tinham o seu caçador e defensor divino que era responsável pela fartura e pela defesa da aldeia. Cada povo lhe entendeu de um jeito e lhe representou na sua cultura e na sua língua, mas faz parte do inconsciente coletivo de tempos imemoráveis.

Também andam neste caminho Nkongobila/Telekompenso. Estes caçadores bantu para se identi-fi carem com qualquer outro caçador mitológico não foi difícil. Ai entra Oxossi, o Odé dos Yorubá e até os caçadores ancestrais brasileiros, como os Caboclos.

Ngunzo: Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, do-minando as partes onde o sol não penetra.

Oxossi é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plan-tar, de colher, de viver em dinamismo e oti-

mismo. Curiosamente, Oxossi também é como-didade, a vontade de vislumbrar e de contemplar. A vida com essa força da natureza, entretanto

não é só suavidade!

Oxossi Dana Dana. Ele tem fundamento com Exu, Ossain, Oxumarê e Oyá. É ele o Orixá que ENTRA NA MATA DA MORTE e SAI SEM

TEMER EGUN E A PRÓPRIA MORTE. Veste azul claro. Joga sobre sí um PÓ SAGRADO, avermelhado, chamado Arole, que passou a ser um de

seus dotes. Este pó o torna imune à morte e aos Eguns.

Uma das qualidades de Oxossi se identifi ca com a pantera – é o terrível Odé. Oxossi conhece a natureza, as plantas, as quais estão associadas à quali-dade de Ode Ose Ewe e está ligado ao frio, à noite e a lua. Inclusive vários

Orikis de Oxossi confi rmam esta associação.

Oxossi é um Orixá que revela a importância da caça entre os povos africanos, com refl exos no culto religioso, lembrando que antigamente na África os caçadores eram os responsáveis pelo sustento e manutenção das aldeias,

é o Orixá que garante a fartura, sustento, alimentação e prosperidade ao ser hu-mano.

Muitas vezes é chamado de Odé Wawá, ou seja “Caçador dos Céus”. Ele é considerado a divindade da fartura, da abundância e da prosperidade. Em seu lado negativo, porém, pode ser também o pai da mingua, da falta de

provisão, do plantio escasso, do apodrecimento de frutas, legumes e verduras e até mesmo de arte mal acabada ou de mau gosto. Deus da caça, das úmidas fl orestas, com o Ofá abate os javalis, as feras. É o invencível caçador.

Inle é o fi lho de Oxoguian e Yemanjá. Veste-se de branco em homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão amado que Oxoguian usa em suas contas um azul claro de seu fi lho. Come com seu pai e sua mãe e

tem fundamento com Ogunjá.

Odé em Yorubá signifi ca “caçador”, e Oxosi é o Orixá da família dos caça-dores, o mais popular do Brasil. Na tradição afro-brasileira, Oxossi se con-funde com Odé, sendo tratado como se fosse sinônimo de Odé, o que não

é correto, pois existem Orixás da família de Odé que não são Oxossi, a exemplo dos Orixás Inlé (Erinlé), Logun Edé, Otin (alguns deles se tornaram qualidades de Oxossi) e o próprio Ogun, a quem na África são dedicados Ijalá Odés (poemas em homenagem aos caçadores, que relatam suas bravuras).

Fonte: Afro-Rei, Scribd, Grupo Elegbara Ketu, Arte do Ocultismo, Mercado da Osun

OTEMER EGUN E A PRÓPRIA MORTE. Veste azul claro. Joga sobre sí

Jornal A Gaxéta agaxeta

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Jornal A Gaxéta10

Após, doze anos no bairro Parque São Lucas, na zona Leste de São Paulo, e há um ano em novo endereço, no dia

29 de setembro de 2018, a Casa de Artigos Religiosos Maria Bonita & Martin Pescador inaugurou, ofi cialmente, um novo espaço, de aproximadamente 280m², praticamente dobrando de tamanho e alcança incríveis 600m², de muita organização, produtos (muitos exclusivos), excelente atendimento e maravilhoso Axé!

Este evento de inauguração foi transmitido AO VIVO pelas redes sociais Facebook e Insta-gram, com a presença de muitas pessoas e alguns parceiros ligados à religião afro-descendente. Sandro Luiz, divulgando e autografando seu novo DVD - Tem que Ter Fé, Kadu da Curimba e Lecão da Aldeia de Caboclos e A UmbandA-ção marcaram presença, e esta última participou da LIVE sorteando algumas de suas lindíssimas camisetas. A Rádio Vinha de Luz fotografou e divulgou a inauguração em seus canais. A cober-tura foi feita por nós, pelo Jornal A Gaxéta!

Teve algodão doce, pipoca, bala, cocada e refrigerante... Foi festejado o dia de Cosme e

Damião. Uma maravilhosa festa!Parabéns ao Tarcísio, gerente geral da

loja, que esteve a frente da organização deste evento e à Tatiana, por essa grande expansão e muito trabalho e dedicação a frente da do comércio Maria Bonita & Martin Pescador.

Veja álbum com todas as fotos deste en-contro na página ofi cial da loja, no facebook MARTIN PESCADOR ARTIGOS RELI-GIOSOS.

Restauração de Catedral em Salvador revela tesouro que estava escondido

CATEDRAL NO PELOURINHO FOI O QUARTO TEMPLO CONSTRUÍDO PELOS JESUÍTAS EM SALVADOR. APÓS TRABALHO DE RESTAURAÇÃO, QUE CUSTOU QUASE R$ 18 MILHÕES, VOLTA A SE MOSTRAR IMPONENTE.

JORNAL NACIONAL

� INTERNET

Catedral Basílica de Salvador é entregue depois de restau-ração.

O clima de consternação provo-cado pelo incêndio do Museu Na-cional, no Rio, deu visibilidade à segurança precária de edifícios que abrigam tesouros culturais brasilei-ros. Mas a Catedral Basílica de Sal-vador mostra que nem tudo é assim.

É história, arte, cultura... um patrimônio cravado entre os casa-rões do Pelourinho. A catedral foi o quarto templo construído pelos jesuítas em Salvador. Abriu as por-tas em 1672. Agora, depois de um longo e minucioso trabalho de res-tauração, que custou quase R$ 18 milhões, volta a se mostrar impo-nente.

Os 13 altares exibem o brilho das folhas de ouro usadas na restauração. Pintu-ras originais, que estavam encobertas por cama-das de tinta e verniz, revelam como os artistas jesuítas decoraram a catedral entre os séculos 17 e 18.

Entre tantas imagens restauradas, a de Jesus crucifi cado chama a atenção. Fica no altar-mor, num nicho, a mais de dez metros do chão. É uma imagem que, no tempo dos jesuítas, não podia ser vista sempre. Ficava protegida por portas que

estavam escondidas, emperradas, e foram desco-bertas durante a restauração da catedral.

“Como é uma porta que valoriza momentos do mistério da fé, então vale a pena. Em algum momento vamos fechar, em algum momento va-mos abrir, para que as pessoas possam contem-plar também a pintura, porque ela é muito bela”, disse o pároco da catedral, Lázaro Muniz.

Ao lado, na capela do Santíssimo, a remoção de tinta revelou mais história: nas paredes, oito

pinturas; no altar, folhas de prata, em vez de ouro.

“Geralmente, predominam as folhas de ouro, os altares todos dourados, e o altar do Santíssimo, especifi camente, estava todo enco-berto por camadas de tinta”, expli-cou Laura Lima, arquiteta do Iphan.

Outra surpresa apareceu atrás do retábulo do altar de Santo Inácio de Loyola - os pesquisadores encon-traram 12 crânios humanos.

“A gente simplesmente protegeu e optou por mantê-los no lugar onde estavam”, disse a arquiteta Laura.

No átrio em frente ao altar-mor, um tablado removido revelou a lápide de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil, que morreu em 1572. É nosso passado, relembrado em cada detalhe, e que

precisa ser preservado.“O que a gente fez foi refazer todas as ins-

talações elétricas do monumento para garantir essa segurança, implantar um sistema de pre-venção e combate a incêndio com 109 senso-res espalhados pela igreja, interligados a uma central que pode disparar telefones celulares à distância. O monumento hoje é muito mais se-guro”, disse Bruno Tavares, superintendente do Iphan da Bahia.

INAUGURAÇÃO DO NOVO PISO SUPERIOR DA MARIA BONITA & MARTIN PESCADOR

� CIGANO - RÁDIO VINHA DE LUZ

O Jornal A Gaxéta sente-se orgulhoso de fi rmar esta parceria.

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• Quando D. Pedro II subiu ao trono do Brasil, em 1840,

92% da população brasileira era analfabeta.Em seu último ano de reinado, em 1889, essa por-centagem era de 56%, devido ao seu grande incen-tivo a educação, a construção de faculdades e, prin-cipalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo, o excelente Colégio Pedro II.

• A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as pró-prias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

• (1880) O Brasil era a 4ª economia do Mundo e o 9º maior Império da história.

• (1860-1889) A média do crescimento econô-mico foi de 8,81% ao ano.

• (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.• (1850-1889) A média da infl ação foi de 1,08%

ao ano.• (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo va-

lor do dólar e da libra esterlina.• (1880) O Brasil tinha a segunda maior e me-

lhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.

• (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensi-no especial para defi cientes auditivos e defi cientes visuais.

• (1880) O Brasil foi o maior construtor de es-tradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.

• A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Impe-rador.

"Diplomatas europeus e outros observadores es-tranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta

o historiador José Murilo de Carvalho.Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se

colocava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.

• O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

• Pedro II mandou acabar com a guarda chama-da Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda vol-tou a existir.

• Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas hono-rários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

• D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que em 17 era fl uente.

• A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe ar-caico para o português do Brasil.

• D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para edu-cação com ênfase nas ciências e artes.

• Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmata-mento, Pedro II mandou refl orestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

• A mídia ridicularizava a fi gura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

Fatos curiosos que não sabemos sobre a história do Brasil Imperial

BIBLIOTECA NACIONAL RJ, IMS RJ, DIÁRIO DE PEDRO II, ACERVO MUSEU IMPERIAL DE PETRÓPOLIS RJ, IHGB, FGV, MUSEU NACIONAL RJ, BIBLIOGRAFIA DE JOSÉ MURILO DE CARVALHO

• Quando D. Pedro II subiu ao trono do Brasil, em 1840,

PETRÓPOLIS RJ, IHGB, FGV, MUSEU NACIONAL RJ, BIBLIOGRAFIA DE JOSÉ MURILO DE CARVALHO

QUASE 100 ANOS APÓS SER FUNDADO, TERREIRO TUMBA JUNSARA, EM SALVADOR, É

TOMBADO PELO IPHANCRIADO EM 1919, TEMPLO ESTÁ ENTRE OS MAIS ANTIGOS DE TRADIÇÃO DA ANGOLA NO BRASIL, SEGUNDO ENTIDADE DE PROTEÇÃO.

G1 BA

O Terreiro Tumba Junsara, locali-zado no Enge-

nho Velho de Brotas, em Salvador, foi tom-bado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) quarta-feira, dia 20/09. Fundado em 1919, o Templo está entre os mais antigos de tradição da Angola no Brasil.

O tombamento foi determinado durante reunião do Conselho Consultivo do Patri-mônio Cultural, no Rio de Janeiro. De acordo com o Iphan, todos os participantes do evento votaram a favor da de-cisão. Com isso, o Tem-plo passa a ser Patrimô-nio Cultural Brasileiro.

Criado pelos irmãos Manoel Rodrigues e Ciriaco, o Terreiro teve sua primeira sede no município de Santo Amaro, no recôncavo da Bahia. Em seguida, o Templo foi transferido para Salvador, já no En-genho Velho de Brotas. Contudo, somente em 1938, o Tumba Junsara foi para o atual endere-ço, na Ladeira da Vila América.

O Terreiro está em uma região de Salvador que concentra vários outros Templos. Entre eles, alguns já tomba-dos pelo Iphan, como

Oxumaré, Gantois, Alaketo e Casa Branca.

Assentamentos, mo-radias, barracão, mata e uma fonte de água, fazem parte da estru-tura atual do Terreiro. A Fonte Dandalunda "recebe" quem entra no Templo. Bem no meio está a moradia princi-pal e mais antiga, que antecede o quarto do segredo, Lemba Oxalá. A cozinha da residência é também a cozinha sa-grada. A mata reduzida é formada por pés de nativo, jurema, bambu, obi e akokô, que têm uso medicinal em ritu-ais, alimentar e paisa-gístico.

A Casa reproduz em seu território as estrutu-ras litúrgicas e munda-nas necessárias para a tradição, o espaço mato e o espaço construído, que juntos, formam uma área sagrada. A comunidade do Terreiro Tumba Junsara abraça as tradições e se rein-venta como culto.

Conforme o Iphan, Tumba Junsara faz da mistura entre Angola e Brasil um caminho para manter suas refe-rências culturais. Uma característica da Nação Angola, por exemplo, é a presença de um culto específi co em reverên-cia aos ancestrais indí-genas.

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Jornal A Gaxéta12

Está na moda. Muitos jovens brasileiros se reúnem em grupos com um vidrinho colorido com água e tabaco aromatizado

para tragar a fumaça produzida pelo narguilé. Dividem o bocal do aparelho e ficam um bom tempo conversando e fumando.

Os aparelhos tem um aspecto atrativo, bo-nito, que provém de suas origens orientais, o que torna o encontro de amigos para fumar mais prazeroso.

O tabaco para o narguilé é produzido pela sua fermentação com melaço, glicerina e es-sências de fruta, o que lhe garante um gosto adocicado e um aroma suave. A possibilidade de variar as essências e os sabores é uma das principais razões do sucesso do narguilé.

Quando comparado ao tradicional cigarro, que já teve seu apogeu de fama no século pas-sado e atualmente está em desuso, fora de moda e não possui variedade de sabores e aromas, muitos acreditam que este hábito faz menos mal para a saúde, uma vez que o tabaco é filtrado pela água e a fumaça também fica mais “fria”.

Grande engano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estudaram o tema e revelaram que uma roda de 20 a 60 minutos inalando a fumaça do narguilé equivale a fumar uns 100 cigarros. Como o tabaco produzido para o narguilé n o r m a l - mente tem um sabor a d o c i - cado, as pessoas c o n s e - guem fumar por muito mais tempo. A média de consumo situa-se em geral em tor-no de 1 hora.

A fumaça do narguilé é composta pelo carvão, u t i l i z a d o como fonte de calor, e pe-los produtos do tabaco, aí inclu-

ídos os aromati-zantes utilizados. O grande problema é que esta fumaça pos-sui em média aproxima-damente 140 substâncias tóxicas, dentre as quais se destacam a nicotina, o monóxido de carbono, metais pesados (arsênico, cromo e chumbo, por exemplo) e outros produtos cancerígenos. Se-gundo a OMS, a fumaça do narguilé geralmente contém o dobro da quantidade de nicotina e de 10 a 30 vezes mais monóxido de carbono que a fumaça do cigarro.

Importante saber que estes estudos foram feitos com base não somente na pesquisa de composição comparativa das fumaças – que no caso do narguilé pode variar de acordo com ca-racterísticas específicas do aparelho e do taba-co utilizado. mas principalmente com base nas dosagens laboratoriais realizadas no sangue e na urina dos usuários de narguilé e de cigarro.

Para lembrar, estas substâncias tóxicas têm efeitos deletérios sobre a saúde, aumentando, comprovadamente, sem nenhuma dúvida cien-tífica a este respeito, a incidência de infarto, problemas pulmonares, disfunção erétil e vá-rios tipos de câncer. Além disso, compromete um sorriso lindo pois pode afetar a saúde dos dentes e da cavidade bucal.

Muitos produtos que estão na moda são caros. Neste caso, quem paga o preço é sua saúde.

Narguilé: uma moda que pode custar caroUMA RODA DE 20 A 60 MINUTOS INALANDO A FUMAÇA DO NARGUILÉ EQUIVALE A FUMAR UNS 100 CIGARROS.

ANA ESCOBAR, G1 � INTERNET

n o r m a l - mente tem um sabor a d o c i - cado, as pessoas c o n s e - guem fumar por muito mais tempo. A média de consumo situa-se em geral em tor-no de 1 hora.

A fumaça do narguilé é composta pelo carvão, u t i l i z a d o como fonte de calor, e pe-los produtos do tabaco, aí inclu-

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Jogo da MemóriaCuidado com a tesoura! Recorte as fi guras e as cole em quadradinhos iguais de cartolina ou papelão. Brinque.

VOCÊ CONHECE ESSES AMIGOS DO NOSSO FOLCLORE? QUEM SÃO?

O QUE É, O QUE É?Adivinhe se for capaz!

QUE NÃO SE COME, MAS É BOM PARA SE

COMER?

Ah...ah...ah...Quer a resposta?Procure nas páginas 5 ou 3 ou 11.

?

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15Jornal A Gaxéta

Serviços, informações e utilidades públicas em saúde a um toque dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e o melhor: sem sair de

casa. Essa praticidade já está disponível a toda popu-lação no aplicativo, Meu DigiSUS, plataforma móvel e digital disponibilizada pelo Ministério da Saúde, para dar comodidade e autonomia aos usuários e dar agilidade aos serviços no SUS. Por meio dele, a popu-lação já pode acompanhar via celular, suas consultas e exames ambulatoriais, nas UBS informatizadas; dis-pensação de medicamentos; visualização do histórico de suas solicitações; posição na fi la do Sistema Na-cional de Transplantes; entre outras funcionalidades relacionadas à saúde pública.

Até o momento, já foram realizados 1,2 milhão de downloads do Meu DigiSUS, entre smartphones com sistemas IOS e Android. Um dos principais benefícios do aplicativo é o melhor atendimento aos pacientes do SUS, onde eles poderão se tornar fi scais, avaliando o atendimento realizado, e denunciando fraudes em

qualquer canto do país, além de possibilitar aos gesto-res municipais, estaduais e da União um planejamen-to adequado do setor, permitindo o aprimoramento constante desses serviços. A unifi cação dos serviços em uma única ferramenta também permitirá a correta aplicação dos recursos públicos.

Para o diretor do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), do Ministério da Saúde, Guilher-me Teles, o aplicativo vai reduzir custos e diminuir as fi las presenciais nas estruturas físicas nos estados e municípios. “Em todo o mundo, o uso da Saúde Digital tem constantemente mudado a forma de or-ganização e disponibilização dos serviços de saúde. No Brasil, este aplicativo irá justamente realizar isso, por meio da melhoria constante da qualidade dos ser-viços, dos processos, da prevenção e prioritariamente da atenção à saúde”, afi rmou Guilherme.

Pela plataforma móvel ofi cial do SUS, o cidadão consegue encontrar hospitais, unidades de saúde e outros estabelecimentos próximos de sua residência;

identifi car farmácias participantes do Aqui tem Far-mácia Popular e acompanhar os medicamentos que o cidadão retirou, além de avaliar o atendimento desses serviços. Também é possível acessar uma linha do tempo de cada atendimento realizado pelo SUS, além do Cartão Nacional de Saúde e os dados pessoais, com informações sobre nutrição e alergias.

O aplicativo está em funcionamento há três anos e já é reconhecido pela sua inovação tecnológica. A pla-taforma é interligada às 19.788 Unidades Básicas em Saúde (UBS) que já estão informatizadas em 3.780 municípios, totalizando 106.179.196 pessoas cober-tas. Ao todo, 11 sistemas estão integrados no aplicati-vo, entre eles o Cadastro Nacional de Usuário do SUS (CADSUS), Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), Farmácia Popular e os Sistemas Nacional de Transplantes (SNT), de Regulação (SIS-REG), de Atenção Básica (e-SUS AB) e o Hemovida.

Como baixar o aplicativoPara realizar seu primeiro acesso, baixe o aplicati-

vo Meu DigiSUS na loja compatível com o celular e insira algumas informações básicas como: CPF, nome da mãe e e-mail. Após isto, o sistema localizará o seu cartão e enviará ao correio eletrônico cadastrado uma mensagem para verifi cação de segurança. Após este passo, você visualizará o número do seu Cartão Na-cional de Saúde e terá acesso as suas informações de saúde.

Se não conseguir entrar no aplicativo, o Ministério da Saúde recomenda que o usuário procure a unidade de saúde mais próxima da sua residência para que o seu cadastro possa ser realizado. Para outras dúvidas, ligar na Ouvidoria do SUS, no 136.

Aplicativo do SUS aproxima cidadãos dos serviços públicos de saúdePLATAFORMA CONTA COM 1,2 MILHÃO DE DOWNLOADS E FACILITA A VIDA DE USUÁRIOS E GESTORES. A FERRAMENTA TAMBÉM DÁ TRANSPARÊNCIA AOS ATENDIMENTOS, COMO RETIRADA DE MEDICAMENTOS

VICTOR MACIEL, DA AGÊNCIA SAÚDE

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