Xavier Candido F Plantão De Respostas

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  • 8/7/2019 Xavier Candido F Planto De Respostas

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    PLANTODE

    RESPOSTASFRANCISCO CNDIDO XAVIERDitados por

    Espritos Diversos

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    INDICE

    PLANTO DE RESPOSTAS

    Anotao - PrefcioAbortoAo E ReaoBeb De ProvetaBrasil 1,2,3CandomblCarmaComaComportamentoCondies Do Planeta 1,2

    Controle Da NatalidadeCostumesDeusDivulgao Da DoutrinaDoao De rgosDoenas E Cura 1,2,3Educao MedinicaEspritos E PerispritoEstudo Da DoutrinaEutansiaEvangelizaoEvoluo 1,2,3,4,5,6FanatismoFelicidadeGenticaHomeopatiaHomossexualismoIntuioLei De Causa E EfeitoLoucura E ObsessoMaterializao

    Mediunidade 1,2,3,4,5Misso 1,2,3Obsesso 1,2Preconceito 1,2Prova E Expiao 1,2,3Reencarnao 1,2Relaes Afetivas 1,2,3,4,5,6Sintonia 1,2Sonhos E Desdobramento 1,2UmbandaVcios 1,2

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    ANOTAO

    Amigo Leitor;

    Em dezembro de 1971, amigos convidaram-nos para um encontro em pblico na capitalde So Paulo e, j que se tratava de iniciativa beneficente, no havia razo para omitir-nos.

    L nos fomos, o mdium Xavier e eu, para a realizao.

    O evento teve lugar em vasto salo de simptica televisora e os autores das perguntasconstituam uma comisso distinta de jurados escolhidos pelos promotores do acontecimento.

    Achavmo-nos com alguns companheiros junto do mdium referido, que se mantinha

    em prece silenciosa, sustentando-se unido conosco, os amigos espirituais.No monopolizamos o servio.

    Certamente, algumas perguntas, o mdium poderia responde-las sem nosso concursodireto, pois estava habilitado para isso, o que efetivamente aconteceu.

    O programa se desdobrou com tranqilidade.

    Cada integrante do grupo de investigadores, a que chamamos comisso julgadora,formulava uma indagao vinculada a determinado assunto a que respondemos, mobilizando

    o mdium sob nosso controle, diante do pblico numeroso e atento.

    Assim chegamos ao trmino da tarefa.

    Um de nossos amigos promotores do encontro falou, sem pretenso:

    -Nossa tarefa concluda poderia constituir um livro. Aquele desejo foi atendido; o nossotrabalho ficou no planto de respostas, nome com que personalizamos os nossos arquivos eagora retiramo-lo do silncio, para dar-lhe circulao.

    Aqui terminamos, amigo leitor, o nosso arrazoado e te oferecemos o livro com todo o

    material da entrevista realizada.

    Desejando que o nosso encontro fraterno seja uma tarefa amiga em teus estudos, somosgratos pela ateno que nos dispenses e rogamos a Jesus, no nosso Divino Mestre, nos inspiree nos abenoe.

    EMMANUEL

    Uberaba, 10 de setembro de 1994

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    ABORTO

    Emmanuel/ Chico Xavier

    Pergunta: Gostaria de saber para onde vo os espritos que no chegaram a nascer, como noaborto. E eles sero sofredores ou se libertam de sua misso no mundo transferindo para osque no os desejaram?

    Resposta: A situao do esprito que passa por um aborto depender em muito de suascondies mentais e das conquistas que j conseguiu dos sculos.

    H espritos que desencarnam em estado de grande revolta. Nesses casos, imbudosda idia de vingana, esses espritos recusam-se a toda espcie de auxlio dos Benfeitores

    Espirituais para obsediarem as mes, pais ou profissionais que concorreram para seudesencarne. Outros, porm, apesar da situao dolorosa por que passaram, retornam scolnias espirituais onde se submetem a tratamentos intensivos e trabalhosos a fim delograrem novamente o equilbrio e aguardarem nova oportunidade de reencarne. Entretanto,no devemos nos esquecer que em cada dia refazemos nossos destinos e por mais que

    tenhamos cometido faltas, o Evangelho do Cristo se desdobra diante de ns com suasimensas possibilidades de redeno.

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    AO E REAO

    Emmanuel/ Chico Xavier

    Pergunta: O que acontece com uma pessoa que tem sua vida tirada por outra? possvel esseesprito se tornar obsessor?

    Resposta: Essa pessoa, que teve sua vida tirada por outra, dever encontrar auxlio nomundo dos espritos assim como outras que tenham desencarnado por razes diversas, eseguir normalmente sua existncia espiritual.

    Entretanto, se no compreender e aceitar sua condio e forma pela qual deixou avida do plano dos encarnados ter necessariamente que responder por essa situao. No

    perdoando seu algoz e se envolvendo em pensamentos de baixo teor, atrair outros espritosinferiores que certamente lhe incutiro na mente sentimentos de vingana, podendo assimtornar-se obsessora daquela que lhe retirou do mundo material.

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    BEBE DE PROVETA

    Emmanuel/ Chico Xavier

    Pergunta: Como a Doutrina Esprita v a situao dos bebs de proveta, isso certo ouerrado?

    Resposta: A Espiritualidade inspira e acompanha os progressos da cincia e ospesquisadores no conseguem realizar o que no tem apoio nos laboratrios do Infinito.

    Dentro da correta orientao mdica, esse tipo de concepo pode ser tratado, no nosesquecendo de que muitas crianas sem lar anseiam por nosso afeto, em caso deimpedimento fsico para gerarum corpo.

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    BRASIL (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Com relao situao do Brasil, em termos gerais, em que a EspiritualidadeMaior pode instruir-nos a respeito?

    Resposta: Estamos, hoje, em meio a uma crise moral de grandes propores, o que de modogeral ampliaria os problemas cotidianos de uma nao qualquer, assim como se faz conosco.A conscientizao de nossa condio de co-responsveis por tudo que se passa ao nossoredor o que deve prevalecer. Passamos por um momento de reviso de conceitos morais e

    ticos e, nesse momento, o esforo de cada membro da nossa sociedade deve estar orientadono sentido de melhor cumprir os deveres e obrigaes de cidado, com muita disciplina,vontade de melhora geral, trabalho e muita, mas muita, orao. O pensamento cristo deve

    prevalecer sempre.

    BRASIL (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Se os Poderes: Executivo, Legislativo e Judicirio fossem dirigidos por pessoasespritas e evoludas, teramos um pas melhor?

    Resposta:No se trata de somente termos dirigentes espritas, se tivssemos dirigentes mais

    evoludos certamente j teramos hoje um pas melhor. Entretanto, no se pode esquecer queuma nao no formada apenas de dirigentes, existe em nmero maior o povo. E nosso

    povo, como um todo, precisa realmente buscar sua evoluo moral e intelectual a fim deconstruir uma nao mais fraterna e crist por excelncia.

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    BRASIL (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O Brasil continua sendo o Corao do mundo e Ptria do Evangelho? Eatualmente, no Brasil, existe algum esprito superior que possa levar o pas aodesenvolvimento global?

    Resposta:Essa denominao foi dada ao Brasil por Jesus e no lhe ser tirada. Espritos deescol tm reencarnado em todas as partes, no seio de todos os povos, para o progresso geral.

    O Brasil no est desprovido dessas almas. Cabe a cada um de ns oaperfeioamento ntimo, que a obrigao primeira de todo esprito encarnado e, juntos,fazendo de nossos coraes e lares recantos de paz, tero um pas de grandes realizaes.

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    CANDOMBL

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Qual a diferena entre as entidades de luz da Doutrina Kardecista e os orixs doCandombl, que so reverenciados em seus templos com bons pratos, roupas tradicionais emsicas? Isso no seria prend-los ao materialismo?

    Resposta: Primeiro; devemos esclarecer que a Doutrina no Kardecista e sim dos Espritos. Allan Kardec foi o codificador dessa Doutrina, ou seja, atravs de mtodocientfico, reuniu e compilou, com a ajuda de vrios mdiuns, as informaes que hoje

    conhecemos editadas nos livros bsicos da Doutrina Esprita.

    Quanto diferena entre entidades de luz, ou seja, espritos de luz e os orixsdo Candombl; esta reside no fato de que os espritos de luz encontram-se em elevadacondio de evoluo moral, estando, portanto, livres das sensaes materiais.

    Sem dvida que as oferendas que recebem os orixs os prendem matria.

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    CARMA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O perdo realmente existe? Ento, porque existe o carma?

    Resposta: Uma das grandes virtudes buscadas pelo esprito, o perdo que parte do corao;manifestado com o completo esquecimento das ofensas digno das almas evoludas.

    A lgica do esprita simples, a prpria pessoa que sofre pede a Deus a chance dereencarnar na Terra e passar por aquela provao para assim se livrar de um dbito

    crmico, ou seja, algum mal praticado em vidas passadas que precisa ser expiado para que oesprito volte a ter paz.

    Nessa linha de entendimento, ensinamos os Espritos *, que o arrependimento concorrepara melhoria do esprito, mas ele tem que expiar o seu passado.

    (*) Kardec, Allan, O Livro dos Espritos Instituto de Difuso Esprita 1a. Ed, outubro de1974, Araras, S.Paulo, pg. 376, pergunta 999.

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    COMA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que se passa com os espritos encarnados cujos corpos ficam meses, e atmesmo anos, em estado vegetativo (coma)?

    Resposta: Seu estado ser de acordo com sua situao mental. H casos em que o esprito permanece como aprisionado ao corpo, dele no se afastando at que permita receberauxlio dos Benfeitores espirituais. So Pessoas, em geral, muito apegadas vida material eque no se conformam com a situao.

    Em outros casos, os espritos, apesar de manterem uma ligao com o corpo fsico, porintermdio do perisprito, dispem de uma relativa liberdade. Em muitas ocasies, pessoas

    sadas do coma descrevem as paisagens e os contatos com seres que os precederam napassagem para a Vida Espiritual. comum que aps essas experincias elas passem a ver avida com novos olhos, reavaliando seus valores ntimos.

    Em qualquer das circunstncias, o Plano Espiritual sempre estende seus esforos natentativa de auxlio. Da a importncia da prece, do equilbrio, da palavra amiga e fraterna,da transmisso de paz, das conversaes edificantes para que haja maiores condies aotrabalho do Bem que se direciona, nessas horas, tanto ao enfermo como aos encarnados

    (familiares e mdicos).

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    COMPORTAMENTO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como devemos agir para no pecarmos por omisso ou intromisso, no sendonem comodista e nem inconvenientes a ponto de interferirmos no livre-arbtrio das pessoas?

    Resposta: Com o livre-arbtrio, o esprito enfrenta as lutas, provas e experincias da vidamaterial e espiritual, respondendo com a responsabilidade pelos atos que pratica, no

    contexto da Lei de Causa e Efeito. Ora, vemos assim no livre-arbtrio um bem intocvel queno merece interferncias, porque Deus permite que os espritos tenham liberdade de pensare, consequentemente, de agir.

    Desta forma, o melhor conselho que se pode dar agir em consonncia com os ditamesdo Senhor e ter presente que todos os espritos tendem para a perfeio.

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    CONDIES DO PLANETA - I

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que a Doutrina Esprita pode dizer a respeito do fim dos tempos, isto , comoocorrer a transformao do planeta em planeta de provas e expiaes para o de regenerao?

    Resposta:Atravs da busca da espiritualizao, superao das dores e construo de umanova sociedade, a humanidade caminha para a regenerao das conscincias.

    Emmanuel afirma que a Terra ser um mundo regenerado por volta de 2057. Cabe, acada um, longa e rdua tarefa de ascenso.

    Trabalho e amor ao prximo com Jesus, este o caminho.

    CONDIES DO PLANETA (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Qual a classificao do Planeta Terra na Hierarquia Universal? verdade que ahumanidade se encontra ainda no estgio animal e no bominal?

    Resposta:Planeta de Prova e Expiao. Segundo Allan Kardec, a Terra deixar de ser ummundo de dor, de provas e de expiaes, para ser um mundo de Regenerao, dereequilbrio, de felicidade. Encontramo-nos em processo de evoluo.

    Encarnado no corpo do homem, o esprito lhe traz o princpio intelectual e moral que otorna superior aos animais. Purificando-se, o esprito se liberta pouco a pouco da influnciada matria. Sob essa influncia aproxima-se do bruto, mas no deixa de pertencer ao reinohominal. Isento dela, elevar-se- sua verdadeira destinao, ou seja, a de esprito puro.

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    CONTROLE DE NATALIDADE

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Dr. Jlio * falou-nos do uso de anticoncepcionais. Qual a posio do Espiritismoquanto esterilizao?

    Resposta: Tendo firmes nossos valores morais, nosso discernimento determinar o nmerode filhos que possamos criar com alegria, dentro dos padres de correo e bons

    sentimentos.

    H clara diferena entre impedir a vinda de almas atravs do aborto, por egosmo edesejo de sensualidade desequilibrada, e optar por um planejamento consciente, que cabe aocasal decidir.

    A Doutrina deixa nossas conscincias livres para tal gesto.

    (*) Mdico presente ao programa que s identificou-se pelo nome.

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    COSTUMES

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta:As crenas e costumes variam muito ao redor do mundo. Coisas que, para ns,so consideradas negativas (como o caso de traio conjugal), para indgenas e esquimsso vistas cm outros olhos. O mal est na inteno ou na ao?

    Resposta: As crenas e costumes variam no tempo e no espao de acordo com o grau

    evolutivo da sociedade a que pertencem. Houve uma poca em que a escravido eraconsiderada normal, assim como, atualmente, h pases desenvolvidos economicamente queconsideram legtimo o aborto e pena de morte.

    De uma maneira geral, as nossas imperfeies independem do nosso grau de evoluointelectual. Contudo, o conhecimento pode nos auxiliar a diferenciar o que moralmentecorreto, do quer no . Neste caso, como em todos os outros, o mal est em no se repeliruma inteno que se sabe que moralmente incorreta.

    O esprito verdadeiramente evoludo, nem sequer cogita do mal. Chegaremos a estenvel, afastando as ms intenes que surjam no nosso esprito, para que, alm de no se

    tornaram nunca aes concretas, este gnero de pensamentos enfraquea at desaparecerpor completo. Convm lembrar que este exerccio individual e que no se deva nunca impornormas de conduta a outras pessoas ou povos, pois a cada nvel evolutivo corresponde um

    padro de conduta adequado. O verdadeiro ensinamento o exemplo.

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    DEUS

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como podemos compreender Deus?

    Resposta: Kardec inicia sua srie de perguntas aos Espritos questionando sobre o que Deus, e a ele feita a seguinte afirmativa: (...) Deus a Inteligncia Suprema, causaprimria de todas as coisas.

    Questionando quando o homem compreenderia a Divindade, responderam-lhe (...)Quando no mais tiver o esprito obscurecido pela matria. Quando, pela sua perfeio,

    se houver aproximado de Deus, ele o ver e compreender.

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    DIVULGAO DA DOUTRINA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como a Doutrina v o Espiritismo na forma com que vem sendo abordada nasnovelas?

    Resposta: Esperamos que os meios de comunicao possam tratar as noes de vidaespiritual conforme ela o ; buscando esclarecer, verdadeiramente, o grande nmero de

    espectadores quanto realidade das influncias dos chamados mortos nas nossas vidasterrenas e sobre a continuao da vida aps a morte do corpo fsico.

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    DOAO DE RGOS

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que a Doutrina Esprita pode falar a respeito de doao de rgos, sabendo-seque o desligamento total do esprito pode s vezes ocorrer em at 24 horas e que, para amedicina, o tempo muito importante para a eficcia dos transplantes? O Espiritismo contraou a favor dos transplantes?

    Resposta: O benefcio daqueles que necessitam consiste numa das maiores recompensaspara o esprito. Desse modo, a Doutrina Esprita v com bons olhos a doao de rgos.

    Mesmo que a separao entre o esprito e o corpo no se tenha completado, a Espiritualidade dispe de recursos para impedir impresses penosas e sofrimentos aosdoadores. A doao de rgos no contrria s Leis da Natureza, porque beneficia, almdisso, uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos cientficos, colocando-os a servio de vrios necessitados.

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    DOENAS E CURA (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: As pessoas enfermas permanecem enfermas aps o desencarne? Mesmo que sejamespritos claramente iluminados? Ou existem casos e casos?

    Resposta: Quando contrariamos as Leis Universais, inscritas em nossa conscincia e que sebaseiam no Evangelho de amor do Cristo, adquirimos dbitos que se refletem na vestimentado esprito, isto , o perisprito. A estadia na carne propicia que o perisprito transmita aocorpo fsico esses reflexos negativos, o que implica em uma depurao do ser.

    Porm, quando a pessoa vivencia esse processo com uma mentalidade negativa derevolta, de pessimismo, sem procurar a renovao diria para o bem; sem procurarbeneficiar aos demais, ela impede esse processo de depurao. como se fssemos passar

    por uma cirurgia e fizssemos o contrrio de todas as recomendaes necessrias.

    Assim, nesses casos, a enfermidade no propiciou significativa renovao ntima diante

    da vida, no correu uma modificao interior, ou seja, do padro mental desse esprito. Eleno soube passar pelo sofrimento.

    Logo, como no houve a mudana, depois da morte ele continuar plasmando noperisprito o que cultivou em sua mente durante a vida permanecer enfermo.

    Com os espritos que, independente das circunstncias, vivenciaram o Evangelho doCristo, o processo completamente diferente.

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    DOENAS E CURA (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: possvel uma pessoa somar em seus pensamentos uma depresso? Ela a tem emconsequncia do passado ou no?

    Resposta: A depresso pode ter como causa a conscincia que tem o esprito de dbitos passados sob a forma de culpa. Entretanto, no podemos generalizar a afirmao. Dequalquer modo, o cultivo de pensamentos negativos, a persistncia em baixo padrovibratrio, colabora para que esse estado acontea e at se agrave a ponto de criar um

    crculo vicioso.

    Por outro lado, o pensamento positivo, a fora de vontade em elevar o nosso padrovibratrio, o servio ao prximo, a prtica do amor nos auxilia na manuteno de nossoequilbrio.

    DOENAS E CURA (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Considerando o grau de merecimento, como se d a cura nos tratamentos fsico-espirituais? Esta cura lenta e progressiva ou rpida?

    Resposta: O processo de tratamento espiritual muito relativo, e a cura j pe por si a provado merecimento do doente, sendo que a mesma ocorre muitas vezes de forma rpida.

    Ao paciente compete a conquista da cura de modo definitivo, buscando seufortalecimento interior pela reforma moral e prtica da caridade.

    Lembremos sempre que Jesus aps praticar suas curas, recomendava . V e nopeques mais.

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    EDUCAO MEDINICA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que acontece para uma pessoa que se recusa a desenvolver sua mediunidade, jque esta mediunidade pode ajudar muitas pessoas? Haver algum castigo ou cobrana?

    Resposta: Energias que no doamos podem ser fator de desequilbrio em nossas vidas.Nossa conscincia, em geral, nos cobra uma atitude perante as tarefas que nos cabem.Praticando o Bem em qualquer parte, estaremos colocando nossa mediunidade a servios detodos.

    Andr Luiz afirma: Todo bem que no se faz um mal que se pratica.

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    ESPRITO E PERSPRITO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que esprito e perisprito e qual a diferena entre eles?

    Resposta: Os Espritos respondendo a Kardec sobre essa questo disseram que o esprito

    (...) o princpio inteligente do Universo (...) Quando questionados sobre a definio deesprito, responderam (...) so os seres inteligentes da criao. Povoam o Universo, fora domundo material.

    Em virtude da sua natureza etrea, o esprito; propriamente dito, para poder atuardiretamente sobre a matria mais grosseira, necessita de um intermedirio, isto , de umelemento que o ligue essa matria. A partir da, processa eletromagneticamente aconstituio desse elemento, gerando o que os espritos chamam de perisprito.

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    ESTUDO DA DOUTRINA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Por que quando estamos lendo um livro esprita nossos pensamentos se dispersam?

    Resposta: preciso, antes de qualquer coisa, ter um mtodo de leitura, e no ler nas horas

    de cansao ou sono.

    Procure recomear a leitura sempre que o fato ocorrer. Faa-o frase por frase,grifando suas dvidas para posterior estudo.

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    EUTANSIA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Qual postura se deve ter perante a eutansia? Estando o corpo fsico sendomantido por instrumentos, o esprito continua ligado a ele ou no?

    Resposta: Os profissionais e responsveis por pacientes que consentem com a prtica daeutansia, imbuda de idias materialistas, desconhecem a realidade maior quanto imortalidade do esprito. A morte voluntria entendida como o fim de todos os sofrimentos,mas trata-se de considervel engano. A fuga de uma situao difcil, como a enfermidade,no resolver as causas profundas que a produziram, j que estas se encontram em nossaconscincia.

    necessrio confiar, antes de tudo, na Providncia Divina, j que tais situaesconsistem em valiosas lies em processos de depurao do esprito. Os momentos difceis

    sero seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar tambm que a cinciamdica avana todos os dias e que males, antes incurveis, hoje recebem tratamento

    adequado, alm disso, em mais de uma ocasio j se verificaram casos de cura em pacientesdesenganados pelos mdicos.

    Quanto outra questo, respondemos que sim, os aparelhos conseguem fazer com queo esprito permanea ligado a seu corpo por meio de laos do perisprito. Isso ocorre porqueeles conseguem superar, at certo ponto, as descompensaes e desarmonias no fluxo vitaldo organismo causado pela enfermidade.

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    EVANGELIZAO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como fazer para que meu filho de oito anos volte a se interessar pela Doutrina?Ele j participou da Escolinha e recusa-se a voltar. Conservo sempre com ele, rezamos elemos livros juntos.

    Resposta:A Evangelizao de menores sempre recomendvel, mas preciso que a criana se sinta vontade para que possa participar com interesse das atividades que soespecialmente desenvolvidas para elas.

    Enquanto no houver novamente interesse da criana, aconselha-se continuar aeducao doutrinria atravs das preces e leituras que j vm sendo feitas.

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    EVOLUO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Por que vivemos cada vez mais pensando apenas nas coisas materiais epouqussimo nas espirituais?

    Resposta: O homem atual vive deslumbrado com os bens materiais, que so colocados suadisposio pela tecnologia que avana a cada dia atravs de uma propaganda que insiste em

    coloca-lo como caminho da felicidade. Porm, quando os adquirimos no compramos asoluo para os verdadeiros problemas da alma, que so as frustraes, as angstias, asolido e tantos outros.

    Entretanto, espiritualizar-se no significa ser miservel, nem to pouco deixar dedesfrutar de maneira racional os bens materiais que o homem com sua inteligncia e seutrabalho j criou. Espiritualizar-se conduzir a vida no caminho do Bem, do amor ao

    prximo e da caridade material e espiritual, fazer e domar seus mais instintos, enfim, fazer crescer o reino de Deus dentro de ns.

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    EVOLUO (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Seria o esclarecimento diferente de evoluo espiritual? Se for como se manterequilibrado, uma vez que os nossos erros tornam-se muito mais claros em nossas mentes?

    Resposta: Sim, o esclarecimento diferente de evoluo porque conduz evoluoespiritual.

    Quando se tem de percorrer uma estrada longa e cheia de pedregulhos, isto no se

    torna mais fcil quando esta estrada est iluminada? Contudo, o trajeto se torna mais curtoou menos cansativo, porque o viajante consegue enxergar o final da estrada?

    O esclarecimento apenas nos mostra a direo correta a tomar, mas no poupa acaminhada para se chegar ao objetivo final que a perfeio.

    Assim, para manter-se equilibrado, basta persistir no caminho iluminado, mesmo queos pedregulhos, s vezes firam nossos ps. Se resistirmos tentao de buscarmos atalhosna escurido, porque as pedras no caminho estejam nos parecendo muito grandes, estaremosadquirindo o aprendizado que, no final do caminho, ter nos proporcionado a evoluoespiritual.

    No devemos temes nossos erros; eles so janelas a nos indicarem o caminho a seguir.Seria impossvel vence-los, se no os identificssemos tais quais so, nem maiores, nemmenores.

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    EVOLUO (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: A Doutrina Esprita busca o amor no seu mais amplo sentido. As sucessivasencarnaes ocorrem para evoluir o esprito at o Amor Maior. Ser que para pagar ouevoluir necessrio que um esprito seja encarnado numa pessoa que vive na misriaabsoluta, como em Biafra, etc?

    Resposta: Se um esprito reencarna em condies aparentemente desfavorveis porqueobteve o merecimento para tanto. Isto porque, se ele solicita uma oportunidade de resgate deuma dvida do passado, esta oportunidade s lhe dada quando ele demonstra possuir todosos instrumentos para vencer os obstculos com os quais deve-se deparar nesta nova

    existncia. Se ele falha; foi porque optou por no usar as qualidades que tem, preferindomanter-se na mesma atitude de encarnaes anteriores.

    Por outro lado, pode-se interpretar o reencarne em condies desfavorveis tambmcomo uma misso, onde o esprito vem preparado para suplantar dificuldades e beneficiar atodos os que o circundam. o caso dos grandes descobridores de curas na medicina, de

    grandes inventores, etc. O principal que a humanidade, em geral, se desenvolve quandosurgem problemas que a obrigam a buscar solues novas. preciso lembrar, no entanto,que os problemas s so vencidos quando lhes damos a devida proporo.

    EVOLUO (IV)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O desenvolvimento espiritual est apenas relacionado com a atual vida do esprito

    encarnado ou se junta s experincias anteriores (outras encarnaes)?

    Resposta: O estgio de desenvolvimento espiritual do ser no se relaciona com as aespresente, mas profundamente reflete as vidas anteriores. Entretanto, o mais importante que se continue trabalhando na Seara do Bem, a fim de que as reencarnaes futuras seprocessem dentro de padres de moral sempre mais elevados.

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    EVOLUO (V)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que poder acontecer ao esprito que aps vrias encarnaes no consegue setornar um bom esprito?

    Resposta: O homem no pode conservar-se indefinidamente na ignorncia, porque tem queatingir a finalidade que a Providncia lhe assinalou. Ele se instrui por fora das sucessivasreencarnaes, e as mudanas morais e intelectuais se estabelecem pouco a pouco.

    Nessas condies, o homem, utilizando-se da liberdade de escolha, processa suaevoluo ao longo dos tempos, pois, como nos dizem os espritos, somos todos por Deuscriados j predestinados a nos tornarmos um dia espritos puros.

    EVOLUO (VI)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: necessrio para o esprito atingir o grau mximo de evoluo espiritual, aprendertodos os conceitos do conhecimento terreno, como os da Fsica, da Qumica, da Antropologiae outros?

    Resposta:Em O Livro dos Espritos Kardec pergunta* (...) Os seres a que chamamosanjos, arcanjos e serafins formam uma categoria especial, de natureza diferente da dosoutros Espritos? (...) Respondem osEspritos: (...) No, so os espritos puros, os que se

    acham no mais alto grau da escala e renem todas as perfeies.Logo, cada esprito tem necessidade de experimentao no

    conhecimento da inteligncia, procurando por si mesmo enfatizar oimperativo do prprio aperfeioamento no campo moral.

    (*) Kardec, Allan O Livro dos espritos Instituto de Difuso Esprita 1 a. Ed, outubro de1974, Araras, S.Paulo, pgina 86, pergunta 128.

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    FANATISMO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Por que uma pessoa muda de religio e se fanatiza?

    Resposta: Triste da pessoa que carecedora de f. Referimo-nos a f raciocinada, apoiada

    em fatos e na lgica, pois a f cega, esta j foi superada pelo Espiritismo.

    Segundo Allan Kardec, a f inabalvel aquela que encara de frente a razo, emqualquer poca da humanidade.

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    FELICIDADE

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Sabendo-se que este mundo no de felicidade, pode-se entender que no devemosbuscar sermos felizes neste mundo, esquecendo de ns mesmos e vivendo para oBem?

    Resposta:A encarnao no uma punio para o esprito, conforme pensam alguns, masuma condio inerente inferioridade desse esprito e um meio de progredir.

    Devemos entender que aqui na Terra que o homem passapor transformaes at chegar ao aperfeioamento. E o que oaperfeioamento do esprito seno a felicidade?

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    GENTICA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: A Cincia se aperfeioa e caminha para resolver todos os problemas genticos, ouseja, no mais nascero crianas defeituosas. Pode-se concluir que os espritos necessitadosno mais tero oportunidade de reencarnar com provas difceis para cumprir?

    Resposta: Mesmo com o aperfeioamento da Cincia para resolver problemas genticos, oesprito comprometeu-se em existncias anteriores cometendo delitos que justificam, hoje, o

    seu nascimento com defeitos fsicos e, por isso, continuar tendo provaes difceisobjetivando a evoluo.

    A Cincia humana nunca poder superar as Leis Divinas, que so fsicas e morais,sendo que as provaes no so somente de ordem fsica, mas tambm moral.

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    HOMEOPATIA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: verdade que a homeopatia age no perisprito?

    Resposta:O medicamento homeoptico atua energeticamente e no quimicamente, ou seja,

    sua ao teraputica vai se dar no plano dinmico ou energtico do corpo humano, que selocaliza no perisprito.

    A medicao estimula energeticamente o perisprito, que por ressonncia vibratriaequilibra as disfunes existentes, isto , o remdio exerce dias funes enquanto atua. Porisso a homeopatia alm de tratar doenas fsicas, atua tambm no tratamento dosdesequilbrios emocionais e mentais, promovendo, ento, o reequilbrio fsico-espiritual.

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    HOMOSSEXUALISMO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que a Doutrina Esprita fala sobre o homossexualismo? E sobre a masturbao?

    Resposta:A Doutrina Esprita v o sexo, de assegurar a reencarnao e a comunho entre

    as almas.

    O caso do homossexualismo examinado pelos desregramentos uma forma geral, comouma forma de energia sublimada voltada para a finalidade mentais do esprito no campo da

    sexualidade, que muitas vezes tem que passar por muitas reencarnaes at que se discipline. Para esses, as influncias espirituais podem concorrer para a piora, ou melhora, doindivduo conforme sua vontade.

    importante lembrar que no campo da sexualidade devem prevalecer os sentimentoselevados, a pureza no relacionamento entre as pessoas, ao invs da sensualidade e do prazerdesenfreados. Devemos compreender que existem muitas outras coisas boas alm do sexo, e

    que este deve ser disciplinado desse modo, responde-se at o aspecto masturbao.

    Na medida que conseguimos colocar os bons sentimentos acima de tudo, a disciplinarnossos desejos e a canalizar essas energias para outros propsitos edificantes, a sexualidadeassumir outro valor.

    .

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    INTUIO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: As respostas do Pinga-Fogo so dadas ao mdium por Espritos Superiores ou sorespondidas seminterferncia?

    Resposta: Sempre que participamos de um trabalho de divulgao da Doutrina Esprita,contamos com a assistncia dos Benfeitores Espirituais. No entanto, no devemos esquecerdas nossas responsabilidades. Da a necessidade do estudo constante, pois a tarefa nossa eno deles.

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    LEI DE CAUSA E EFEITO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Sou Epiltica, sei que se trata de uma dvida espiritual, mas h possibilidade decura, pois tomo remdio controlado e quero muito ficar boa. A caridade poder curar-me,alm da f em Deus?

    Resposta: Sobre os desgnios Celestes no podemos nada afirmar, pois sabemos que as LeisDivinas regem nossa evoluo. Porm, a caridade, com certeza, nos auxilia no aprendizado eno resgate de grande parte do nosso dbito.

    Essa caridade, aliada F e reforma ntima, s pode ajudar a acelerar a passagempelo processo. E quanto ao aspecto fsico, o caminho est correto, o auxlio mdico essencial. Lembremos que a doena do corpo fsico pode significar a cura d esprito e

    procuremos continuar trabalhando com amor na Seara do Pai.

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    LOUCURA E OBSESSO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como podemos distinguir um surto psictico de uma obsesso? Quais sintomasidentificam uma ou outra ocorrncia?

    Resposta: Os sintomas so muito prximos uns dos outros. A grosso modo, no se podediferenciar, somente com o acompanhamento sistemtico persistente e acuidade clnico-

    doutrinria pode-se chegar a um diagnstico.

    O fato que se sabe somente que era obsesso depois do tratamento por meio de passese orao.

    Fora isso, ficam nossos irmos nas internaes sucessivas. Muitos dos chamadosloucos sofrem uma possesso como cobrana de um passado tenebroso.

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    MATERIALIZAO

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como a Doutrina Esprita interpreta as aparies de Nossa Senhora?

    Resposta: Sob o ponto de vista do fenmeno das aparies, Kardec nos traz em A Gnese,

    cap. XIV item 35 que o perisprito, que corpo fludico responsvel pela ligao doesprito ao corpo material, (...) no seu estado normal, invisvel; mas, como formado dematria etrea, o esprito, em certos casos, pode, por ato de sua vontade, aze-lo passar poruma modificao molecular que o torna momentaneamente visvel (...) desse modo que se

    produzem as aparies. Mais adiante, em nota de rodap, Kardec nos alerta: (...) devemacolher-se com extrema reserva as narrativas de aparies puramente individuais, que emcertos casos, poderiam no passar de efeito de uma imaginao sobreexcitada e, porventura,de uma inveno com fins interesseiros. O que bvio, no desqualifica as aparies deespritos, sejam de que graduaes forem, pessoa determinada.

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    MEDIUNIDADE (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Quais so os principais sintomas, tanto fsicos quanto psicolgicos, que a pessoaapresenta para que se diagnostique mediunidade acentuada?

    Resposta: Os sintomas podem ser variados, de acordo com o tipo de mediunidade.Irritabilidade, sonolncia sem motivo, dores sem diagnstico definido, mau humor e choroinexplicvel podem indicar necessidade de esclarecimento e estudo.

    MEDIUNIDADE (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Certa vez; ouvi um umbandista falar que no futuro, no vai haver maismanifestaes de espritos na Umbanda. L, haver somente estudos cientficos e passes. Oque vocs podem explicar a este respeito? Por que a mudana?

    Resposta:A Espiritualidade nos avisa, j h algum tempo, que as manifestaes de efeitosfsicos (como a materializao), a escrita e a voz direta, as transfiguraes, etc), foramcomuns durante o sculo passado e o incio deste, pois era necessrio chamar a ateno paraa existncia do Mundo Espiritual.

    Este gnero de manifestaes exige um gasto bem maior deenergia do mdium e, no raro, demanda o concurso de espritos menos

    evoludos (mais materializados) que se prestam a manifestaes maisruidosas e mecnicas. medida que o esprito aprimora seusconhecimentos da Doutrina e procura realizar sua reforma ntima, atendncia que se torne mais sensvel comunicao direta com espritosde um maior nvel evolutivo. A este respeito, a Espiritualidade nos afirmaque a mediunidade do futuro ser a INTUITIVA.

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    MEDIUNIDADE (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Meu irmo aos 35 anos comeou a ouvir vozes. Indicaram-me o Vale doAmanhecer * e, como sou leiga no assunto, levei-o at l e, para minha surpresa, eleincorporou. No dia seguinte, ele saiu correndo como louco, tivemos que interna-lo noSanatrio Esprita **. Ser que ele voltar ao normal?

    Resposta: Seu irmo demonstra ter uma mediunidade espontnea, latente, que j deveria tersido trabalhada. Assim, entendemos que sua internao no Sanatrio Esprita o melhor em seu tratamento e, se for de seu merecimento, seu irmo h de se curar. Entretanto,necessitar sempre de muito amor, carinho, compreenso e muita prece.

    (*) Instituio esprita fundada pela Irm Neiva, em BRASLIA-DF.

    (**) Sanatrio esprita de Anpolis, Gois.

    MEDIUNIDADE (IV)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Existe relao entre msica e cor? Como o mdium artista (no caso, pianista) podeatingir a capacidade para saber o nome da msica e do compositor que enviou umadeterminada melodia ou cano?

    Resposta: Partindo-se do princpio que tanto o som quanto a luz emitem ondas, umasmecnicas e outras eletromagnticas, existe ai uma relao. A msica emite sonsharmnicos, segundo uma equao matemtica quanto freqncia e comprimento, podendo

    proporcionar ao ouvinte uma sensao de calma ou de excitao. As cores, da mesma forma,podem ser calmantes como o azul, ou excitantes como o vermelho. Por essas caractersticas,ambas so utilizadas em tratamento de sade.

    O trabalho medinico em geral, para que seja efetivo, necessita que os mdiuns participantes tenham pleno conhecimento do fenmeno. Esse conhecimento s pode seralcanado com estudo e a prtica medinica; a partir da, o mdium tem condies demediar as comunicaes de forma plena.

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    MEDIUNIDADE (V)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como saber distinguir efeitos medinicos de doena fsica? Por exemplo, as doresde cabea e de estmago?

    Resposta:A segurana em distinguir efeitos da mediunidade de sintomas de doenas fsicas,s pode ser alcanada com a educao da prpria mediunidade.

    O ideal que inicialmente se procure um mdico para certificar-se que o mal no

    fsico e, uma vez confirmada a inexistncia de doena, deve-se procurar a orientaoespiritual.

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    MISSO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Espritos de Esfera Superior, quando encarnados na Terra, tm conscincia da suamisso?

    Resposta: Allan Kardec, em O Livro dos Espritos * pergunta se os (...) Espritospercebem sempre os desgnios que lhes compete executar? A resposta vem direta (...) No.Muitos h que so instrumentos cegos. Outros, porm, sabem muito bem com que finsatuam. Mais adiante **, questiona se aqueles que so incumbidos de uma importante

    misso dela tm conhecimento. Os espritos lhes responderam que (...) Algumas vezes,assim . Quase sempre, porm, ignoram. (...).

    Portanto, podemos dizer que a conscincia perfeita das misses dos espritos superioresnem sempre plena, porm, lhes possvel t-la.

    (*) Kardec, Allan O Livro dos espritos Instituto de Difuso Esprita 1 a. Ed, outubro de1974, Araras, S.Paulo, pg. 240, pergunta 570.

    (**) Id. Ibid. Pg. 241, pergunta 576.

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    MISSO (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que mais nobre: Renunciar a uma grande misso por um amor ou abdicar deum grande amor por uma grande misso? Como saber entre o destino e o livre-arbtrio parano nos desviarmos de nossa misso?

    Resposta: Atravs do discernimento saberemos fazer nossa escolha. Todos temos umamisso a cumprir nos mais diversos campos; umas maiores, outras menores, de acordo comnossa condio evolutiva.

    Seguindo nossa intuio, que na maioria das vezes so orientaes dos Amigos Espirituais, saberemos fazer esta distino. O estudo constante da Doutrina, somada aprtica do Bem, por certo nos indicaro o caminho, sem que nos desviemos de nossa misso.

    MISSO (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: O que se pode dizer sobre os artistas em geral? verdade que so diferentes equando desencarnam vo direto para o terceiro plano? Sua misso sublime ou de resgate?

    Resposta: Os artistas, como os gnios, possuem um desenvolvimento acentuado em um oumais ramos do conhecimento. Contudo, como imperativo, s galgaro as EsferasSuperiores quando seu nvel moral tiver se elevado o bastante para se comunicar com

    Esferas Superiores; muitos artistas ainda so presos ao egosmo, inveja, orgulho e outrossentimentos inferiores durante a maior parte do tempo. E, segundo suas aes, poderotambm passar por reencarnaes de resgate, como foi o exemplo de Michelangelo,reencarnado como o Aleijadinho.

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    OBSESSO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Considerando que uma obsesso perdure por toda uma vida, a alma obsidiada teralcanado alguma luz devido ao sofrimento passado, mesmo que no tenha tido a chance dese regenerar?

    Resposta: Vive sob o jugo de uma obsesso renitente com certeza produto de uma estreitaligao entre obsessor e obsediado, uma vez que esse processo no se d numa nicadireo. Ou seja, existem sempre inmeras razes que sustentam um vnculo dessa natureza

    entre dois espritos.

    O fato de o esprito encarnado viver nessas condies no lhe habilita juntardividendos positivos sem nenhum esforo, pois se seu sofrimento no carregar uma doseconsidervel de perdo e de amor, dificilmente o obsediado conseguir se livrar de seuobsessor. Mas, ao contrrio, se aquele que sofre a obsesso procura adotar a postura corretadiante do fato, agindo com verdadeira resignao e sentimento de amor fraternal, estar,com certeza, resgatando seu dbito, ao mesmo tempo em que auxilia seu algoz.

    OBSESSO (II)Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Tenho uma famlia catlica praticante, sou adepto da Doutrina Esprita e, sentindoque meu irmo estava com grande influncia negativa, levei-o ao Vale do Amanhecer. Todosos obsessores apareceram e tivemos que interna-lo no Sanatrio Esprita. Onde errei? Estoume sentindo culpado...

    Resposta: No se sinta culpado, seu irmo, de acordo com seu merecimento, retomar oequilbrio. O tratamento de desobsesso deve ser feito paulatinamente, para evitar agresses

    psquicas. Os tratamentos do Sanatrio Esprita so muito eficientes, portanto, ore e confie,pedindo o reequilbrio espiritual para seu irmo.

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    PRECONCEITO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como melhorar a convivncia com as pessoas que acreditam que o Espiritismo um erro, quando o livre-arbtrio no respeitado dentro de casa, onde o pai segue umcaminho e, por se considerar mais experiente, no aceita a religio escolhida pelos filhos?

    Resposta:Devemos receber o preconceito contra o Espiritismo com a maior naturalidade erespeito cristo. a que ele cresce e se agiganta.

    A propsito, a grandeza do uso de livre-arbtrio depende do esforo prprio e do graude evoluo ou adiantamento do esprito.

    No adianta lutar contra o pai que no aceita a religio escolhida pelo filho. Nessecaso, ore por ele, pedindo compreenso. Essa, no nosso entender, a melhor maneira paramanter a harmonia da famlia.

    PRECONCEITO (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Por que, quando falamos que somos espritas, as pessoas de outras religies seafastam?

    Resposta: O preconceito ainda existe em relao ao Espiritismo. E devemos estarpreparados para sermos tolerantes.

    O importante perante Deus o convencimento da escolha da nossa religio, noimportando qual.

    Nesse particular, diremos que todos os caminhos levam a Deus, se entendermos quesomos felizes e conscientes no respeito ao prximo e na prtica da caridade.

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    PROVA E EXPIAO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como aceitar que uma pessoa portadora de lepra ou leucemia tenha essas doenaspor merecimento?

    Resposta: No dia-a-dia, o vocbulo merecimento utilizado de forma jocosa oudepreciativa. comum ouvir-se: Ela tem o marido que merece.

    Na viso esprita, o termo merecimento representa uma atenuante de nossas penas ou

    expiaes, ou mesmo de nossos sofrimentos.As doenas mencionadas so provas que ns mesmos escolhemos, ainda no Plano

    Espiritual, com o intuito de quitarmos nossos dbitos.

    PROVA E EXPIAO (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Segundo um dos membros desta mesa, cada um vem para ser rico ou pobre. Ento,como se explica o que Jesus disse: mais fcil um pobre ir para o Cu do que um rico?.

    Resposta: Geralmente, quando uma pessoa nasce rica porque escolheu esta prova a suafora de vontade e f acima de qualquer interesse material.

    Como o esprito na erraticidade se sente capaz de cumprir tal compromisso, ou seja, deser rico para bem empregar a riqueza e, no entanto, quando encarnado fica fascinado com asfacilidades e o poder material que a riqueza proporciona, ele acaba por falhar em seuspropsitos. Da a afirmao de Jesus: mais fcil que um camelo passe pelo buraco deuma agulha, do que entrar um rico no Reino dosCus.

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    PROVA E EXPIAO (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Por que existem pessoas aleijadas, outras miserveis e outras ricas. Deus queressas diferenas?

    Resposta: Todos os pontos citados so efeitos que devero ter uma causa e se considerarmosque Deus bom e justo; justa, portanto, h de ser esta causa.

    Quando uma pessoa nasce com defeito fsico, geralmente o rgo afetado j foi causa

    de sua falncia espiritual, ou seja, deve t-lo utilizado mal. Assim, poder voltar com aquelemesmo rgo lesado para expiar as faltas cometidas; a Lei de Causa e Efeito.

    Se uns nascem ricos e outros pobres, o objetivo para ver o desempenho da pessoanuma e noutra condio. E, assim, vamos sendo testados atravs das diversas encarnaes ecrescendo espiritualmente para que cresamos com as nossas prprias experincias.

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    REENCARNAO (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta:Na hora da concepo de um filho, o esprito j encarna naquele momento ou aolongo da gestao? no Alm que define sua vida futura?

    Resposta:A ligao do esprito matria comea na concepo, mas s completada porocasio do nascimento. Desde o instante da concepo, o esprito designado para habitarcerto corpo a este se liga por um lao fludico, que cada vez mais vai se fixando at oinstante em que a criana v a luz.

    REENCARNAO (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: A reencarnao muito lgica, mas, por que a populao da Terra estaumentando e a maioria das histrias esprita nos fala de personagens que esto reencarnandono planeta h muitos milnios? No so de outros planetas h muito tempo?

    Resposta: Com certeza, entre ns reencarnam espritos vindos de outros planetas, mas apopulao da Terra, somando-se os encarnados e os desencarnados, conta-se aos bilhes deespritos.

    O nmero de encarnados est aumentando em razo da necessidade que todos tm derever na matria o aprendizado obtido no Mundo Espiritual e, como a lei da reencarnao vlida para todos quanto ainda no tenham atingido a condio de esprito puro, o processode retorno vida terrena continuar existindo at que nosso planeta, como um todo, atinja acondio que dispense a reencarnao dos espritos que nele habitem.

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    RELAES AFETIVAS (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Minha irm conheceu meu companheiro primeiro do que eu. Falavam sempre ameu respeito. Ns nos conhecemos e estamos juntos at hoje, s que ela no se conforma comisso e vive a me agredir. Existe alguma explicao para isto, sob o ponto de vista espiritual?

    Resposta: Os relacionamentos entre as pessoas so marcados pela existncia ou no daafinidade entre elas, o que pode ser uma decorrncia das vidas pretritas.

    Entretanto, imprescindvel que vejamos o nosso prprio posicionamento na situao.Os outros agem quanto a ns, muitas vezes, devido forma que agimos para com eles. Dessemodo, para modificarmos o comportamento dos outros, preciso que nos modifiquemosinteriormente. A pacincia, o perdo, a palavra amiga, o auxlio sincero, a humildade e oamor so modificadores excelentes do relacionamento humano.

    Devemos lembrar, ainda, que nosso destino construdo e transformado a cada minuto,de acordo com o que pensamos e agimos.

    RELAES AFETIVAS (II)Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Gostaria de saber por que me sinto ao mesmo tempo feliz e infeliz ao lado de umamesma pessoa? Gostaria de livrar-me desse tormento?

    Resposta: Existe uma srie de fatores que influenciam positiva ou negativamente norelacionamento humano. Assim como tambm so vrios os motivos que nos fazem sentiratrao por outras pessoas, e muitas vezes no se encontra reciprocidade da outra parte.

    certo que somente com muito amor que conseguimos vencer as barreiras que seapresentam na maioria dos relacionamentos. Equilbrio, fora de vontade e, principalmente,muita orao os melhores remdios, pois a prece nos fortalece os propsitos e nos d

    foras para vencer os obstculos.

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    RELAES AFETIVAS (III)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta:No concordo com a resposta que se casamos errado devemos permanecer nestarelao; sou a favor do divrcio, no caso do sentimento acabar. O que me diz?

    Resposta: No Evangelho Segundo o Espiritismo; encontramos o seguinte: O divrciosepara legalmente o que j, de fato, est separado. No havendo afeies mtuas, a nicadeterminante do casamento, a separao tornar-se- necessria.

    No devemos, entretanto, tomar deciso precipitada quando houver desavena nocasamento. necessrio que busquemos resolver todas as diferenas, a fim de tornar aconvivncia harmoniosa. Se simplesmente considerar-se que a unio foi um erro, talvezestejamos incorrendo num erro ainda maior em efetivando-se a separao.

    RELAES AFETIVAS (IV)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Se uma pessoa ameaada de morte pelo cnjuge por saber de atos ilcitos, deveela se divorciar? E caso no se divorcie, na Espiritualidade ser considerada suicida?

    Resposta: Quem sofre a violncia de algum no considerado um suicida, porque noatenta deliberadamente contra si mesmo.

    Quando convivemos com algum violento e doente das emoes, devemos ter cuidadocom nossas palavras e atitudes, que podem desencadear processos graves de perturbao eat mesmos crimes.

    Seria importante que ambos (ou somente o lado ameaado) buscassem ajuda psicolgica e espiritual, para uma conversa franca, que resultasse em consenso dasnecessidades e opes de cada um.

    Com certeza, as foras do Bem operam em favor de uma soluo de paz.

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    RELAES AFETIVAS (V)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Sabemos que o casamento uma provao, um caminho para a evoluo, umcontrato realizado no Plano Espiritual. E quanto ao namoro?

    Resposta: Namoro tempo de conhecer nosso prprio corao, testar nossas emoes eanseios em contato com outra alma, que pode ou no ser aquela com quem caminharemosmais tempo.

    Namoro implica em confiana, afeto, alegre companheirismo e responsabilidade com o sentimento alheio. Leia em Vida e Sexo, de Emmanuel, a bela pgina Namoro eentender melhor esse estgio de aprendizado dos sentimentos.

    RELAES AFETIVAS (VI)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: J foi dito que no existe o casal perfeito por ser desperdcio de encarnao. Noentanto, na fase de namoro, tem-se a impresso de que o outro a pessoa perfeita. Por que noconseguimos manter na vida de casado a harmonia existente no namoro?

    Resposta:Enquanto o namoro constitui-se numa fase de xtase de uma relao afetiva, ocasamento consagra um processo de conhecimento e respeito recproco das individualidades,culminando com as construes do ns.

    As responsabilidades do dia-a-dia do casal muitas vezes trazem distrbios a relao,mas aqueles que vigiam na prtica evanglica do lar, encontram sempre o corretivo certo

    para suas desavenas.

    Com Jesus no Lar, sempre existir harmonia.

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  • 8/7/2019 Xavier Candido F Planto De Respostas

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    SINTONIA (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Dentro da psicografia, se um mdium d passividade constantemente parairmozinhos sofredores, tristes e chorosos, isso significa que o mdium no est com asintonia elevada?

    Resposta: Todo mdium deve estar em equilbrio para trabalhar num grupo medinico.

    Quando d manifestaes a espritos sofredores, pode lhes proporcionar alvio e paz.

    Existem mdiuns que tm energias especficas para socorrer espritos suicidas, muitosofredores; essa a misso dos mdiuns de desobsesso. No , portanto, um desequilbrio.

    SINTONIA (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: verdade que um lao afetivo jamais se desfaz? E se for confirmada essahiptese, exemplificar essa situao com a empatia que sentimos pelas pessoas quando asvemos pela primeira vez e, por todo tempo, sem ao menos serem ntimas (parentes, amigos,etc)?

    Resposta:Sem dvida, desde que originado de verdadeira simpatia. Mas, porm, se se criouo lao principalmente por causa de ordem fsica, esse tende a desaparecer quando a causa seafasta. As afeies entre os Espritos so mais slidas e durveis do que na Terra, porqueno se acham subordinados aos caprichos dos interesses materiais e do amor-prprio.

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  • 8/7/2019 Xavier Candido F Planto De Respostas

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    SONHOS E DESDOBRAMENTOS (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Quando durmo me vejo fora do meu corpo. No sei se sonho. J aconteceu duasvezes. Qual seria a explicao sobre o ponto de vista esprita?

    Resposta:A isto chamamos desdobramento. Encontrar detalhes nas obras de Andr Luiz. algo natural, que ocorre quando o corpo descansa nas horas de sono. Procure estar com

    pensamentos firmes no Bem e poder acordar descansado e em equilbrio. Estude a DoutrinaEsprita com afinco.

    SONHOS E DESDOBRAMENTOS (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Como a Doutrina Esprita v a questo dos sonhos? Seriam eles premonies?

    Resposta: O sonho considerado na Doutrina Esprita como um dos fenmenos delibertao da alma. Durante o sonho, o esprito, envolto na perisprito, ganha condies deestar no outro plano da vida e ali travar contato com a realidade do mundo dos espritos.

    Realmente, h sonhos que so premonitrios, outros so, como dissemos, flashes demomentos vivenciados no Plano Espiritual; existem tambm aqueles sonhos psquicos que so simples lembranas do que nos ocorreu durante o dia, ou mesmo daquilo quegostaramos que acontecesse.

    Nas obras da codificao e nos livros de Ivone Pereira e de Andr Luiz poderoencontrar muitas informaes sobre os sonhos.

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  • 8/7/2019 Xavier Candido F Planto De Respostas

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    UMBANDA

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Quem so os pretos-velhos, exus e pombas-giras que incorporam naUmbanda? Se so espritos de luz, por que h necessidade de cigarro, cachaa e sons

    barulhentos?

    Resposta: Para espritos de luz, ou seja, espritos superiores e puros, no existem

    necessidades materiais. Os espritos que trabalham nos terreiros, em sua grande maioria,so aqueles que ainda guardam grandes necessidades das sensaes terrenas e por isso usamos mdiuns para absorve-las; quando no tm, fazem-no atravs dos despachos. So, naclassificao da Doutrina Esprita, chamados de espritos mais simples.

    claro que existem aqueles outros que, mesmo tendo condio moral mais elevada,manifestam-se nos terreiros de Umbanda, guardando os procedimentos ali adotados.

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  • 8/7/2019 Xavier Candido F Planto De Respostas

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    VCIOS (I)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Com relao s drogas: tive tudo, carro, casa, famlia e dinheiro durante 20 anos;conheci todos os tipos de vida no submundo do crime, mas no gostava. Um dia, apsconsumir 20 g de cocana, resolvi parar. Hoje, sou vivo, falido e separado da famlia. Luto,mas difcil. O que o plano espiritual quer, se fao tudo com honestidade?

    Resposta: Vinte anos de desequilbrios ntimos, naturalmente, provocaram as perdas que oirmo hoje lamenta. Quando no usamos com sabedoria os talentos que nos so concedidos,eles escapam por entre nossos dedos, como areia.

    Sendo hoje honesto voc no s possibilita que o auxlio espiritual o ampare e fortifiquepara futuras realizaes, como reajusta suas energias psquicas, guardando as amargaslies, como indelveis lembranas.

    Jesus disse: Das ovelhas de meu Pai, nenhuma se perder... Ele certamente oabenoa, para recomear do que parece nada, mas o primeiro degrau da alma perfeita quevoc um dia ser...

    Muita paz!

    VCIOS (II)

    Emmanuel/Francisco Cndido Xavier

    Pergunta: Qual a amizade espiritual que une pessoas que fumam, bebem, usam drogas efazem mau uso do sexo?

    Resposta:Na verdade, no o tipo de amizade que une irmos que se comprazem no erro ouno vcio. o padro vibratrio que os une, seus pensamentos sempre se encontram voltados

    para as prticas equivocadas a que se entregam. vontade que alimenta o vcio, a ansiedadepelo prazer desmesurado, faz com que essas pessoas se busquem naturalmente. Isso funcionada mesma forma com que o im atra a lima de ferro.