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Plantão Fiscal 13
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FISCALPublicação doSindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de JaneiroI M P R E S S O
Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação.
PLANTÃOA N O 3 - N º 1 3 - J U N H O / 2 0 1 0
sumário
Sinfrerj de olhonas Barreiras
5 16Aprovada novanomenclatura da carreira
4 5eBate-papo: Luiz Felippe de Souza
Aguiar Miranda - Auditor Fiscal
Aqueda na qualidade dos serviços prestados pela Assessoria de Tecnologia da Informação
da Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro, nos últimos meses, deixou o setor mais
sensível da instituição na berlinda. O Plantão Fiscal apresenta as evidências de que a gestão
do órgão deixou muito a desejar e divulga as medidas tomadas pelo Sinfrerj para evitar que a era
dos formulários em papel e carimbos volte com força total. páginas 6 e 7
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editorial
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A Diretoria
Sob nova direção
Publicada no D.O. de 27 de maio, a saída deJoaquim Ferreira Levy do comando da Secretariade Fazenda encerra uma era que os Auditores
Fiscais não esquecerão.Apesar das divergências com a classe, o ex-secretáriomarcou sua passagem pela Fazenda com realizações.Não há dúvida de que ele dotou todas as repartições decomputadores (embora saibamos que computadores nãofuncionam sem sistemas bem concebidos). Não se podeesquecer dos quatro concursos realizados, após 17 anossem nenhuma renovação do quadro, providência quetrouxe para a categoria cerca de 300 jovens brilhantes.Com certeza, seu ponto mais positivo foi, num movimentojá iniciado pelo ex-secretário Neto, a consolidação do fimda influência política nociva na Secretaria de Fazenda.Isso, como diz a publicidade da TV, não tem preço.Para nós, Auditores, nesse último ano de sua gestão, osecretário Levy mudou sensivelmente sua postura,mostrou-se um pouco mais aberto a sugestões e aodiálogo. Propôs-nos redigir uma proposta de participaçãonos resultados da arrecadação (PPE) e, no texto queproduzimos, mexeu minimamente (poderia tê-lo rasgado
e feito outro). Aceitou de bom grado a inclusão naproposta de um novo fundo para vitalizar a infraestruturada nossa instituição (FAF), que tem tudo para se constituirno pilar de uma nova Secretaria de Fazenda.O novo secretário Renato Vilella já conhece a Casa e osAuditores Fiscais. Tem gabarito intelectual e todos osdemais requisitos para fazer uma boa gestão. Numcontato informal com alguns integrantes da diretoria doSinfrerj, mostrou-se cordial e aberto ao diálogo.Também economista renomado, o novo secretáriodemonstrará sabedoria se der continuidade ao clima dediálogo com a Classe que seu antecessor vinhamantendo nesse último ano. Afinal, ele certamente terávisto que o esplendoroso crescimento da arrecadaçãonesse último período da administração Sérgio Cabral sedeve a questões que tiveram participação da categoriados Auditores Fiscais, seja de forma amistosa – o FAF, porexemplo -, seja até de forma conflituosa – nossainsistência no fortalecimento das barreiras. Com essacerteza, nós lhe damos boas-vindas e lhe desejamossucesso.
Sinfrerj dá boas-vindas aos novosAuditores do 3º concurso
ADiretoria do Sindicato dos Fiscais de Rendasrecebeu a turma aprovada no concurso de 2009para um coquetel, em 29 de abril, realizado no
auditório do Espaço CulturalSinfrerj .
Em poucas palavras, opresidente Juarez Barcellos deSá expressou seu anseio dever o Sinfrerj fortalecido com acolaboração dos mais jovens.
- Não se consegue nadaseparadamente. A ClasseFiscal precisa de vocês noSindicato. Sei que há umreceio, mas gostaria deressaltar a importância daadesão de cada um desse grupo. Se a instituição não está deacordo com o desejo de vocês, assumam o Sindicato etomem as diretrizes que nós não seguimos. Sem união, aentidade enfraquece.
O vice-presidente, Ricardo Brand, também destacou ovalor da unidade da categoria.
- Estamos aqui hoje para seduzi-los. Esta Diretoria luta
por estrutura, carreira e estado fortalecidos, além deautonomia financeira e salário digno. Se a classe toda nãotiver um norte, a possibilidade de termos um lugar decente
para trabalhar diminui. Euficaria radiante se vocêsassinassem a proposta deadesão. Venham criticar,vamos mudar juntos. Otempo está mudando muitorápido e nós sentimos faltade gente nova para nosajudar. Queria que essepapo surtisse efeito.
Luiz Gustavo de FrançaRangel, presidente da Juntade Revisão Fiscal, Octacilio
de Albuquerque Netto, presidente da Afrerj, o diretorlicenciado Saverio Olivetto, além do professor e AuditorFiscal Pedro Diniz também falaram brevemente aos jovensAuditores.
Depois de uma conversa de pouco mais de uma hora –na qual o assunto foi basicamente Operação Barreira Fiscal– o coquetel foi servido aos mais de 80 presentes.
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Gordura para queimar
Após muito patinar, a arrecadação tributária
do Rio parece dar sinais de que
desencantou. O primeiro quadrimestre de
2010 registrou um crescimento que nem a mais
otimista das previsões foi capaz de
antecipar: um total de mais de
R$ 10 bilhões, cifra somente
alcançada ao final do mês de
maio no ano anterior (fonte:
www.fazenda.rj.gov.br).
O crescimento reflete uma
conjuntura econômica ampla-
mente favorável, potencializada
pelos benefícios oferecidos pela
anistia promovida pela Lei
5.647/2010 e pelo trabalho dos
Auditores Fiscais da Receita
Estadual. Afinal, ficou patente que
as ações de fiscalização de
mercadorias em trânsito e de cobrança de ITD
sobre doações constituíram-se em exemplos da
relação direta entre o trabalho da fiscalização e o
recente crescimento da receita tributária
fluminense.
Fonte: Valores Arrecadados até ABRIL de 2010, extraídos do Ato do Contador-Geral, de 19 de ABRIL de 2010, publicado na página 7 do D.O.E.R.J,de 20 de MAIO de 2010
O bom começo de ano resultou na criação de
“gordura” que pode, na pior das hipóteses, ajudar o
estado a enfrentar eventuais turbulências
econômicas e fiscais sem o risco de comprometer
as diretrizes da Lei de Respon-
sabilidade Fiscal. O quadro
apresenta de forma detalhada tal
projeção. Note que mesmo que a
arrecadação tr ibutár ia dos
próximos oito meses caia a 84%
da média que foi obtida no 1º
quadrimestre, ainda assim a
arrecadação do ano alcançará a
previsão orçamentária para todo o
ano de 2010.
Dentro de uma ótica mais
otimista, podemos esperar que, na
hipótese de a arrecadação
t r i bu tá r i a man te r o v igo r
apresentado até então, o impacto da Emenda
Ibsen sobre as finanças do Rio possa ser
amortecido. A receita é investir na certeza para
enfrentar sem susto as inevitáveis incertezas.
O primeiroquadrimestre de2010 registrouum crescimentoque nem a mais
otimista dasprevisões foi
capaz deantecipar
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bate-papo
O entrevistado desta edição é Auditor Fiscal doconcurso de 1990. Engenheiro eletricista, formadopela UFRJ, fez sua especialização na WestinghouseEletric Co. & Pennsylvania State University, nosEstados Unidos. Em 2009, assumiu, o cargo deInspetor da IFE-01 (Barreiras Fiscais, Trânsito deMercadorias e Prestação de Serviços de Transportes
Intermunicipais e Interestaduais), onde permaneceu até maio deste ano. Como Inspetor, dirigiuas atividades dos Auditores Fiscais da Receita Estadual na Operação Barreira Fiscal.
Na entrevista, ele falou sobre suas expectativas, das dificuldades enfrentadas nas barreirase explicou por que decidiu sair.
Luiz Felippe de Souza Aguiar Miranda
Qual o seu papel na concepção da Operação BarreiraFiscal?
Qual era a sua expectativa aoassumir essa função?
Um dos papéis foi passar à Secretaria de Estado deGoverno (Segov) as necessidades de investimentos emequipamentos e pessoal (Sefaz) nas barreiras fiscaisnas divisas do estado. Isso para que elas operassem deforma eficiente e integrada àsinspe to r i as de f i sca l i zaçãoespecializadas e regionais. Outropapel foi o de planejar, juntamentecom a administração da Segov, otrabalho das equipes conjuntasSefaz/Segov/Seseg. Por último,mas o mais importante, foi solicitar avários colegas - entre eles, Allan,Pompilho, Kiyoshi, Bruno Buksman,Beth Jacobson - que contribuíssemcom sugestões para o sucesso daoperação. Foi relevante também acolaboração do Sinfrerj, que apoioua operação desde o início.
Eram três as minhas expectativas:- Melhoria das condições de trabalho na fiscalizaçãodas mercadorias em trânsito, especialmente, nasbarreiras fiscais localizadas nas divisas de nossoestado;- melhoria da arrecadação e na eficiência da IFE.01 -
Inspetoria de Fiscalização Especializada de BarreirasFiscais;- valorização da Classe Fiscal.
Acho que essas três expectativasforam atingidas, mesmo na faseinicial.
Não. Por falta de Auditores para asequipes volantes, temos cerca demeia dúzia de pontos a descoberto.
Com certeza, o caminho é este.Faltam apenas uns poucos recursos,
o principal deles o humano. Sendo mais específico: háfalta de Auditores.
Acredito que cordial. Não poderia ser diferente, dados
Qual a sua avaliação no período em que esteve nocargo?
Considerado “um queijo suíço” pelogovernador Sérgio Cabral, o Rio deJaneiro está com todos os acessoscobertos pela operação?
Você acredita que o governo está nocaminho certo na implementação daoperação? Na sua opinião, o quefaltou ou excedeu na prática?
Como você descreveria o relacio-namento entre assecretarias de Governo e Fazenda ?
O primeiroquadrimestre de2010 registrouum crescimentoque nem a mais
otimista dasprevisões foi
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os pesados investimentos da Segov na área da Sefaz.
Está sendo cumprida, ainda que não concretizada.Poucos sabem que a Segov está investindo na área deTecnologia da Informação (TI) da Sefaz mais do que aprevisão inicial para toda a Operação Barreira Fiscal.
Creio que a solução é o pagamento do chamado auxíliomoradia, através da agilização da regulamentação (casodos Auditores Fiscais) e da aprovação da lei (caso dosfazendários). Cabe, também, deslocamento de maisAuditores para a operação, de forma a atingir o quadromínimo necessário.
O coordenador geral da operação, Reynaldo Braga,prometeu, no lançamento do projeto, uma infraestruturaeficiente e que atendesse às necessidades dosservidores. Essa promessa foi cumprida?
Os servidores deslocados para as barreiras têmreclamado de muitas coisas, dentre elas: o nãopagamento das diárias e do número reduzido deAuditores Fiscais trabalhando. O que você acha quepode ser feito para sanar esses problemas?
A arrecadação aumentou consideravelmente após a
Operação Barreira Fiscal. Você diria que caiu o mito deque fiscal não aumenta arrecadação?
Independentemente dos muitos problemas conjunturaisque esta operação vem apresentando, você entendeque a atuação firme nas barreiras é o caminho – ou, pelomenos, um dos caminhos – para o aumento consistenteda arrecadação estadual?
O que motivou a sua saída?
E caiu em definitivo, a meu ver.
É o início, a base. A presença física do Auditor junto aocontribuinte, seja nas barreiras ou na volante, é parcelaque embasa as ações fiscais tanto de especializadascomo de regionais.
Chegou a hora de descansar. Após o mapeamento dasdificuldades, o mais importante: os assumiramsuas funções de forma decidida, independentemente daescassez de pessoal e recursos. Isso está forjando umgrupo que irá, não tenho dúvida, se destacar no trabalho.Após quase 40 anos lidando com projetos, em que faziaapenas o que dava para ser feito ao invés de tudo o querealmente devia ser feito, chegou o tempo para umdescanso. Acredito que agora os recursos chegarão.
Auditores
Sinfrerj cobra melhoria nas barreiras
Os resultados alcançados pela Operação BarreiraFiscal (vide matéria “Gordura para queimar” napágina 3) recomendam que a fiscalização das
mercadorias em trânsito se consolide como atividadepermanente da administração tributária fluminense. Paraque isso ocorra, entretanto, é necessário que osproblemas observados até a presente data sejamavaliados e corrigidos.
Foi com esse intuito que o Sinfrerj encaminhou ofícioao secretário de Fazenda, apontando os principaisdesafios a serem superados, que podem ser resumidosnos seguintes pontos:• Não pagamento do auxílio moradia previsto na Lei
Complementar nº 134/2009 e de diárias;• Infraestrutura precária dos postos fiscais que
apresentam, em maior ou menor grau, instalaçõesimprovisadas e com severas limitações para odesempenho das atividades;
• Dimensionamento do grupo destacado pela Sefaz-RJ para a operação, que ficou muito aquém do
mínimo definido pela equipe técnica;• Política de seleção de recursos humanos que incluiu
servidores sem condição de exercer a atividaderequerida, seja por limitações físicas, seja pela idadeavançada, seja por estarem com férias programadas;
• Escala de plantão inadequada dos postos fiscaislocalizados nas divisas mais remotas, o quecompromete o necessário período de repousofundamental para o bom exercício da atividade;
• Apoio insuficiente da tecnologia da informação (vidematéria “De volta para o passado”, nas páginas 6 e 7).É importante ressaltar que as demandas do
Sindicato se concentraram sobre questões pontuais, nasquais a atuação da Secretaria de Fazenda é necessária esuficiente para apresentar soluções imediatas. Outrasquestões, entretanto, merecem também ser objeto depreocupação. Destacamos aquelas que envolvem opróprio modelo de atuação da operação e a dimensão daparticipação da Sefaz: desafios para a novaadministração da pasta.
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O APAGÃO DA INFORMÁTICA -
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Orecorrente protesto dos servidores pela
falta de qualidade nos serviços
prestados pela Assessoria de Tecnologia
da Informação da Secretaria de Fazenda – ATI, nos
últimos meses, foi engrossado por duas das mais
influentes federações patronais do estado. Firjan –
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – e a
Fecomércio – Federação do Comércio do
Estado do Rio de Janeiro – encaminharam
comunicados ao secretário de Fazenda alertando
para a impossibilidade de acesso ao sítio
www.fazenda.rj.gov.br.
A principal causa de tamanha insatisfação foi o
literal apagão da página da Secretaria da Fazenda
na internet no ano de 2010, particularmente nos
meses de março e abril. Perguntamos à Sefaz-RJ o
tempo que o sítio permaneceu fora do ar e os
motivos pela impossibilidade de conexão. A
ausência de respostas às indagações, combinada
com a falta de um posicionamento oficial sobre a
questão, deixa no ar a dúvida sobre a capacidade
de a ATI produzir um diagnóstico fidedigno dos
problemas e apresentar a solução mais adequada
para resolver as questões do sofisticado parque de
informática da instituição. Um panorama de tirar o
sono de contribuintes e administradores tributários.
A incapacidade em solucionar com presteza o
apagão da internet não é, entretanto, o principal
obstáculo a ser enfrentado pela Secretaria de
Fazenda no campo da tecnologia da informação. O
divórcio existente entre as prioridades do setor de
informática e as ações operacionais da pasta
compromete todo o esforço da fiscalização em
carrear receitas aos cofres do estado. A
comprovação dessa afirmativa pode ser obtida pela
análise do papel da informática nas atividades que
permitiram o crescimento da arrecadação em
2010 (vide matéria “Gordura para queimar”, na
página 3).
Um dos destaques da recuperação da
arrecadação tributária do primeiro quadrimestre de
2010 é o Imposto sobre Transmissão e Doações –
ITD. A operação de cobrança sobre doações em
dinheiro proporcionou um crescimento de
aproximadamente 110% na arrecadação do tributo
em relação ao mesmo período do ano anterior: uma
receita adicional de mais de 82 milhões de reais.
As filas diárias no acanhado posto de atendimento
situado na esquina das Ruas Buenos Aires e
Quitanda refletiram a limitação de recursos
materiais e humanos destacados para a tarefa. A
situação foi agravada, principalmente, pela
recorrente impossibilidade de acesso ao sistema
de emissão de guias para pagamento do ITD. Mais
planejamento por parte da administração e menos
erros por parte da ATI diminuiriam de forma
significativa o custo da cobrança e evitariam o
severo dano na imagem de que foi vítima a
instituição.
Outra estrela da recuperação de arrecadação
tributária fluminense foi a fiscalização das
mercadorias em trânsito promovida pela Operação
Barreira Fiscal. Trata-se de uma atividade que
depende visceralmente de um adequado apoio de
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DA FAZENDA
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informática para desenvolver todo seu potencial.
Primeiramente, por possuir uma dinâmica que
resulta numa quantidade significativa de autos de
infração lavrados diariamente, documentos
emitidos exclusivamente por processamento
eletrônico de dados, e, além disso, por necessitar
de acesso rápido aos sistemas corporativos para
consultas fundamentais ao exercício de suas
atribuições. Ocorre que a quantidade e a qualidade
dos recursos de informática colocados à
disposição da atividade encontram-se muito
aquém do mínimo necessário. Para ilustrar,
destacamos que, dos cinco postos fiscais em
funcionamento, apenas três estão conectados à
rede Sefaz-RJ. Com exceção do Posto Fiscal de
Nhangapi, todos os demais apresentam uma
velocidade de conexão insuficiente, o que
compromete a presteza no cumprimento das
tarefas. Tais limitações favorecem o atraso na
rotina de inserção das irregularidades constatadas
nos sistemas corporativos, o que resulta em
delongas na constituição e cobrança dos créditos
tributários.
Fica evidente que, apesar da atuação
insatisfatória da ATI, a área operacional da Sefaz
conseguiu dar conta do recado e fez bonito nesse
começo de 2010. Não é inteligente, entretanto,
continuar contando com a sorte, principalmente
quando o que está em jogo é a imagem da
instituição e da administração pública estadual.
Ante a aparente inércia da administração, a diretoria do Sinfrerj protocolou denúncia à
Corregedoria Tributária de Controle Externo – CTCE – recomendando apuração do
problema. Dado o papel nuclear e estratégico da Tecnologia da Informação para a Sefaz, a
expectativa dos Auditores Fiscais da Receita Estadual é de que a CTCE adote nos trabalhos de
elucidação da problemática referente à ATI o mesmo rigor que vem sendo demonstrado nos outros
trabalhos investigativos que tem tido sob a sua responsabilidade.
O sigilo das informações confiadas à Secretaria de Fazenda repousa na segurança dos dados dos
sistemas informatizados. O futuro da instituição se apoiará cada vez mais na tecnologia de informação
e na inviolabilidade de seus dados. Dois motivos suficientes que tornam imperioso tratar com a maior
competência, confiabilidade e rigor o problema da gestão da ATI.
A POSIÇÃO DO SINFRERJ SOBRE O APAGÃO
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Reunião com Deputado André Corrêalota auditório do Club Municipal
Tributação sobre a venda de precatóriosApós a edição da Lei Estadual nº 5.647/2010, que prevê a utilização de precatórios judiciais para a
compensação de dívidas com o estado, muitos servidores cederam seus créditos a terceiros interessados emliquidar seus débitos com a fazenda estadual.
Essa operação gera grande dúvida quanto à incidência ou não de imposto de renda.Segundo recentes decisões da Câmara Superior de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda, existe
ganho de capital sujeito à tributação quando o contribuinte cede os direitos de crédito de precatório.Portanto, é preciso que o Auditor Fiscal fique atento quando realizar tal operação. A íntegra das decisões
está disponível no site do Sinfrerj.
Cerca de 400 pessoas, entre Auditores Fiscaisativos, aposentados e pensionistas, reuniram-seem 27 de abril, no Club Municipal, para saber do
deputado André Corrêa (PPS-RJ) o andamento daProposta de Emenda Constitucional nº 37/2009.
Desde a propositura da PEC, o deputado e AuditorFiscal André Corrêa não parou de trabalhar, em conjuntocom o Sindicato e os parlamentares solidários à proposta,para aprová-la.
Ele explicou a trajetória do projeto:- Pouco antes da aprovação da Lei nº 134, que
instituiu a PPE, eu estive reunido com Picciani, PauloMelo e o governador. Nessa conversa, Sérgio Cabral foiconvencido a aprovar a mudança do teto estadual. Eleconvocou o secretário de Planejamento e Gestão, SergioRuy Barbosa, e compôs uma comissão formada por mim,Luiz Paulo (PSDB) e Paulo Melo (PMDB) paraacompanhar os estudos sobre a proposta. Sergio Ruy foiorientado pelo governador a refazer os cálculos doimpacto financeiro no estado com a implementação donovo limite remuneratório.
André Corrêa reuniu-se mais quatro vezes com omesmo grupo. No segundo encontro, o secretário dePlanejamento apresentou os números do impacto esurgiram algumas propostas. A dos deputados sugeria aimplantação do novo limite remuneratório em três anos, ea do governo, em seis. No entanto, na mesma época, foiapresentada no Congresso Nacional a Emenda Ibsen,que altera a distribuição dos royalties do petróleo. Ogoverno alegou que a aprovação dessa emendaprejudicaria a arrecadação do Estado do Rio e, porconsequência, a mudança do teto salarial.
Os deputados André Corrêa e Luiz Paulo fizeramuma proposta intermediária, solicitando o aumento emquatro anos. Mas o secretário Sergio Ruy afirmou quenenhuma sugestão seria encaminhada enquanto oCongresso não decidir como ficará a questão dos
royalties. O secretário ainda propôs que se escolhesseentre a PPE ou o teto único, mas André Corrêa não quisdar resposta sem consultar os Auditores Fiscais. Eleressaltou que todos os projetos da AssembleiaLegislativa do Rio de Janeiro (Alerj) devem ser votadosaté 30 de junho de 2010, por ser um ano eleitoral. Para oparlamentar, o objetivo principal do encontro no ClubMunicipal era requisitar a opinião dos presentes, que porunanimidade defenderam a manutenção da PEC 37, emtrês anos, incorporando a PPE, esta última limitada peloteto e possivelmente paga mensalmente.
O deputado ainda revelou que a Alerj, com certeza,derrubaria o veto do governador ao Projeto de Lei quemuda a nomenclatura da carreira de Fiscal de Rendaspara Auditor Fiscal da Receita Estadual.
O vice-presidente, Ricardo Brand, encaroupositivamente as notícias trazidas pelo deputado:
- Desde o começo da nossa luta, nos disseram queas coisas eram impossíveis, mas nós acreditamos noimpossível e alcançamos algumas vitórias. Devemoscontinuar acreditando na impossibilidade. Seria fáciltrazer o deputado aqui para soltar foguetes. Equilíbrio etransparência são a nossa bandeira. Essa é a nossamaneira de trabalhar.
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Saverio pede licença para se candidatarEm reunião de diretoria realizada no dia 11 de maio, o diretor de Apoio
Legislativo do Sinfrerj, Saverio Oliveto La Ruina, solicitou afastamento para sededicar à sua campanha.
Saverio é pré-candidato a deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro econcorre pelo Partido Popular Socialista (PPS/RJ).
O suplente de diretoria, Octacilio de Albuquerque Netto, assumeinterinamente o cargo.
Aprovados no 4º concurso para Auditor FiscalO Conselho Superior de Fiscalização Tributária da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro
divulgou no Diário Oficial, do dia 01 de junho, a relação dos candidatos aprovados no concurso público para AuditorFiscal da Receita Estadual. A seleção foi realizada sob a responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas - FGV.
Confira a relação dos candidatos aprovados:
Adilson Puntar RochaAlex Gabriel Siveris da RosaAlexandre Cardoso GliocheAlexandre Gomes MianaAlexandre Marcos ParavizoAlexandre Mello Telles de MenezesAnderson Barcelos de MeloAnderson Pitta Lopes de AbreuAndre ArarAndre Moises Amancio de AzevedoAndre Schubert PfeilAntonio Augusto Lopes DuarteAntonio Carlos Chagas JuniorAntonio Eduardo MonferrariArchibald de Araújo SilvaBianca Perez BarcellosBreno Barros de AndradeBruno Mendes PatricioBruno Poubel Maia VinagreBruno Rodrigues Di FilippiBruno Tarcitano QueirozBruno Vinicius da Fonseca L. AmorimCamargo de Carvalho OliveiraCarlos Eduardo de Sant’Anna RamalhoCarlos Silvério PereiraCarolina de Brito NogueiraCaroline TuttmanCelso Martins GuimarãesCicero Gaudeirton Santiago do CarmoClaudia de Lima TinocoCristiane Alves PavãoDanny Barbosa NevesDiego Barros de AndradeDiogo de Oliveira Rodrigues
Diogo Weberszpil do AmaralEduardo Barreto Espindola SantosEduardo Torres SimãoEstevão Androcles Soeiro CorreaEvania Maria Faria GomesFabio Andrade de CarvalhoFabio Moraes Martins da FonsecaFabrício Botelho Menna de OliveiraFelipe Correa VieiraFelipe Gomes Cipriani SilvaFlavia Gouveia da Costa TeixeiraFlavio Henrique Moraes OsesFrederico Glória CrettonGabriel Mac-Dowell BlumGeorge dos SantosGilberto Akira Goncalves AbeGilberto de Freitas SousaGustavo Cavalcante de Souza DiasHelder Barbonaglia MagalhãesHenrique Martins VieiraHomero Carlos Suita MorgadoIldarlidy Sousa PimentelIsabely Cristiny Brito GomesIsnar Pittan AzevedoJane Roberta Martins PerdigãoJorge Francisco de Souza SilveiraJorge Luiz Teixeira BragaJuliana Aquino de AzambujaKuo Yu ShuLeandro Rodrigues AdelaideLeandro TakaesuLeonardo das Neves CorreaLucas Antonio Gonçalves SalvettiLuciana D’ Almeida Martins
Luis Phelippe de Araújo S. PadillaLuiza Pais da CostaMagda de Souza RamosMarcelo Medeiros AltoeMarcelo Mendes D’ ArrochellaMarcelo Xavier AlvesMarcia Regina Werner PinhoMarcio Fernandes CaldasMarconi Monfardini FerreiraMarcus Reis de Vasconcellos SandesMarlon Deivison MedeirosMarlon Mafra TeixeiraMarlyus Jeferton da Silva DomingosMauricio Somesom TaukMichele de Souza RibeiroPaulo Marcio Henriques BaltharPaulo Roberto Sant’Anna JuniorRachel Carvalho da Silva CarlRafael Guimarães Flugge FerraressoRafael Mangrich LabouriauRaphael dos Santos MoysesRegiane Navas DelgadoRenata Carneiro da Silva RibeiroRenato Pereira dos SantosRicardo Marinho Brandão SimãoRoberto Pereira da SilvaRodrigo da Caetana FigueiredoSabrina Rodrigues Martinez PinheiroSergio de Castro Paiva JuniorSuzana Carvalho de MirandaVinicius Pachu GodinhoWilson Domingues Filho
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Amafrerj: a escolha de pioneiros e novatos
Uma sólida rede hospitalar, renomados médicos ecomodidade para a realização dos mais sofisticadosexames têm sido os maiores atrativos da Assistência
Médico-Hospitalar da Associação dos Fiscais de Rendas doEstado do Rio de Janeiro (Amafrerj). E para que fique melhor,novos e antigos fiscais têm uma opinião em comum: é precisoaumentar a adesão, mostrando que o plano é um grande aliadodo fiscal e de seus dependentes.
É o que pensa Danielle Bastos, 28 anos, que entrou para acarreira no último concurso. Casada, ela conta que fez o planodois meses após a aprovação porque pensa no futuro. A jovemfiscal planeja ter o primeiro filho e quer um bom atendimentoquando engravidar. “Vi que o plano oferece uma boa redehospitalar e isso pesou muito para a minha decisão”, dizDanielle. Ela também teve como referência a opinião da irmãPriscila, fiscal em São Paulo, que tem o plano naquele estado eestá muito satisfeita. “Tudo isso contribuiu para eu apostar naAmafrerj”, ressalta.
Aos 40 anos, solteiro, Daniel de Oliveira também é doúltimo concurso e entrou na Amafrerj em janeiro deste ano.“Achei importante porque ele é muito bom, tem ótimoshospitais, e porque acredito no fortalecimento da categoriaatravés desse recurso”, afirma. Ele deixou um plano maisbarato, mas está tão satisfeito que já planeja colocar a mãecomo dependente. “Se um número maior de fiscais aderissem,o valor da mensalidade ficaria menor para todos. Seria bom quetodos pensassem nisso”, observou.
Célio Caldas Pinto, fiscal há mais de 30 anos, aposentadohá sete, lembra que a Amafrerj não gasta em marketing e
mantém o foco na prestação de serviços em saúde. “Utilizo aAmafrerj desde 1999, somente para exames, graças a Deus,mas é bom que todos analisem a questão da publicidade, queem geral é o que onera os outros planos. Já o nosso, investe osrecursos para melhorar a oferta do atendimento”, frisa. Elegosta tanto do plano que já incluiu como dependentes o filho ea nora. “Todos usam a AMAFRERJ e ninguém tem do quereclamar, pois o atendimento tem sido simples e prático. Achoque fizemos um grande negócio”, garante.
Outro associado satisfeito é o médico e fiscal JorgeBaptista Canavez, aposentado há cinco anos. Por considerar aAmafrerj de primeira, ele decidiu colocar como dependentesdois filhos, as noras e uma cunhada, além de sua esposa. “Nãoconheço plano melhor, que dispensa a burocracia dasautorizações para exames. O nosso tem funcionamento rápidoe agilidade. É o que precisamos”, disse. Ele também utilizou oplano só para exames e atendimentos médicos, e só temelogios a fazer.
Armando Marques Rezende, fiscal do primeiro concurso(1964), lembra orgulhoso de que foi um dos fundadores daAmafrerj. Ele usou o plano para internação, exames, consultasmédicas e só tem elogios. “Fiz exames caríssimos que eu nãopoderia pagar, fui internado em ótimos hospitais e acho que oplano oferece muitas possibilidades”, afirma. Segundo ele,“porque além de não ter custo com propaganda, tem sido bemadministrado pela Afrerj e conta com o aval da AgênciaNacional de Saúde (ANS)”. Para Armando, todo fiscal deveriaao menos pedir informações e avaliar o plano, antes de optar.Fonte: Afrerj
Debaixo de chuva, Sinfrerjcaminha em defesa dos royalties
Um grupo formado por AuditoresFiscais ativos e aposentados, além defuncionários do Sinfrerj e da Afrerj,participou do protesto “Contra acovardia, em defesa do Rio”, em repudioà aprovação da Emenda Ibsen.
Mesmo com a forte chuva que caiuininterrupta durante o dia 17 de março, amanifestação atraiu 150 mil pessoas,segundo a Polícia Militar.
A passeata saiu da Candelária,cruzou a Rio Branco e parou naCinelândia, onde diversos artistas seapresentaram no palco montado emfrente à Câmara Municipal.
O movimento reuniu adversários políticos, personalidades e inúmeras entidades. Caravanas de moradores decidades fluminenses como Macaé, Campos dos Goytacazes, Rios das Ostras, Angra dos Reis, Nova Friburgo, Petrópolise até de fora do estado, como do Espírito Santo, engrossaram o coro que exigia o fim da covardia contra o Rio de Janeiro.
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Autoridades prestigiam aniversário da Afrerj
Mais de 250 Auditores Fiscais epensionistas comemoraram, dia 27 demaio, os 52 anos da Associação dos
Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeirocom um almoço no salão nobre do Jockey Club, noCentro.
A categoria também comemorou as recentesconquistas, como a reformulação do Fundo deAdministração Fazendária (FAF) e a instituição daPrestação Pecuniária Eventual (PPE).
Estiveram presentes o recém-empossadosecretário de Fazenda, Renato Villela, osdeputados André Corrêa e Luiz Paulo Corrêa daRocha e o presidente da Febrafite, Roberto Kupski.
O presidente da Afrerj, Octacilio deAlbuquerque Netto, lembrou o empenho da entidade nas vitórias obtidas e a união com o Sinfrerj, ressaltando que a lutapela obtenção do teto salarial igual ao dos desembargadores é um dos principais objetivos ainda por conquistar.
Renato Villela é o novo secretário de FazendaJoaquim Levy não é mais o secretário de estado de Fazenda. A informação foi confirmada por meio da
publicação do Diário Oficial do dia 27 de maio.O subsecretário-geral de Fazenda, Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos, ocupará o cargo em seu lugar.
OAB/RJ indica novo membro para a Corregedoria
AOrdem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ), indicou em 19 de março oadvogado Leonardo José Muniz de Almeida para compor a Corregedoria Tributária de Controle Externo (CTCE)em substituição ao Dr. Maurício Pereira Faro. Em ofício encaminhado ao governador, o presidente da OAB/RJ
esclarece que a indicação de novo membro se deve ao fato de o atual titular estar impossibilitado de compor o referidocolegiado.
A alteração promovida pela Ordem dos Advogados não possibilita a correção de uma distorção observada nocolegiado da CTCE. É fato conhecido que tanto o Dr. Faro quanto o seu substituto estão vinculados a uma banca deadvocacia que representa contribuintes em litígios tributários contra a Fazenda Estadual. No entender do Sinfrerj, talsituação é motivo de impedimento para o exercício das atividades na Corregedoria da Secretaria de Fazenda, tendo sidoobjeto de novo ofício encaminhado ao presidente da OAB/RJ.
Visitas• O senador Paulo Duque (PMDB/RJ)
esteve na sede do Sinfrerj, reunido como presidente Juarez Barcellos de Sá, natarde de 10 de março. O suplente dogovernador Sérgio Cabral em Brasíliaveio tratar de assuntos importantespara a Classe dos Auditores Fiscais e
confirmou seu apoio para os projetos da categoria que tramitam noCongresso Nacional.
• No dia 04 de maio, o DiretorAdministrativo da Fenafisco, PauloRoberto Ferreira Bonfim, fez umavisita técnica ao Sinfrerj. Ele foirecebido por alguns membros dadiretoria do Sindicato. O encontroinformal representa a importância daunião e do diálogo entre os estadosfederados.
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BALANCETEDemonstração de resultado no período de 01/01 a 31/03/2010
Alayr José Dias (Técnico de Contabilidade)CRC-MG 017398/0-T-RJ - CPF: 095.743.106-63
RECEITAS
DESPESAS
DELEGACIAS
MENSALIDADE SOCIALRECEITA APLICAÇÕES FINANCEIRASRECEITA DE ALUGUÉISOUTRAS RECEITAS
ADMINISTRATIVASALUGUEL E CONDOMÍNIOFINANCEIRASCONSERVAÇÃO / LIMPEZAENERGIA E COMUNICAÇÃOIMPOSTOS E TAXASSEGUROSOUTRAS DESPESAS
CAMPOSPETRÓPOLISNITERÓIRESULTADO DO PERÍODO
SEDE
402.942,801.005,67
23.024,0012.630,90
(275.232,88)(22.943,72)
(4.652,72)(7.156,61)
(25.523,58)(7.519,29)
(22.644,21)(4.176,47)
(12.099,75)(10.952,97)(36.205,32)
439.603,37
(429.107,52)10.495,85
(369.849,48)
(59.258,04)
Fonte: Febrafite (janeiro/2010 e abril/2010)Nota 1: Entre janeiro/2010 e abril/2010, apenas 11 estados não AUMENTARAM o teto salarial do poder EXECUTIVO.Nota 2: De janeiro/2010 até abril/2010, A MÉDIA do crescimento do teto salarial do executivo de 16 estados foi de 4,52%.O teto do Rio de Janeiro ficou estacionado.
VARIAÇÃO % TETO SALARIAL DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL(de JANEIRO/2010 a ABRIL/2010)
A evolução do teto em 2010
OPlantão Fiscal compara,
desde fevereiro de 2008,
o valor do teto remu-
neratório do Poder Executivo
fluminense com as demais
unidades da federação. Apesar
de sua pujança econômica,
invariavelmente, o Rio de Janeiro
se coloca nas últimas posições da
tabela.
Nesta edição abordaremos a
questão do teto sob uma nova
ótica: a evolução dos valores
pagos pelos estados no ano de
2010. A tabela ao lado mostra a
variação percentual entre os
valores pagos em abril de 2010
com aqueles observados no
mês de janeiro do mesmo ano.
Constatamos que enquanto a
maioria dos estados avançou
nesse período, o Rio de Janeiro
permanece parado à espera de
dias melhores.
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Rua Bruno Seabra, 35 - Jacaré - Rio de Janeiro - RJwww.graficamarinattos.com.brmarinattos@graficamarinattos.com.br
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canal direto
Nosso desafio
OSinfrerj foi fundado pouco depois da novaConstituição ter encerrado um longo período decerceamento da liberdade sindical no Brasil e
permitido que os servidores públicos criassem seus sindicatos.Naquela época, outubro de 1988, a nossa categoria eranumerosa e ficou ainda mais, dois anosdepois, com a incorporação dos aprovadosno concurso então realizado, vinte anos apósa última seleção feita para a admissão defiscais. A princípio tímida, a adesão ao Sinfrerjfoi maciça a partir de 1990, principalmentepor causa das primeiras conquistas, aíincluída a lei complementar que regulounossa carreira. Naquela altura, chegamos ater cerca de 2200 colegas filiados aoSindicato.
Mais vinte anos se passaram, e o que sevê é um reduzidíssimo quadro de pessoal noFisco do Rio de Janeiro e, conse-quentemente, um número de sindicalizadoscada vez menor. Depois de um longo períodosem qualquer alteração no quadro, o atualgoverno, nos três últimos anos, promoveuconcursos e admitiu mais de 300 Auditores Fiscais. Desses,poucos foram os que assinaram propostas de filiação aoSindicato. Como se isso não bastasse, há sempre aqueles que,por motivos diversos, solicitam exclusão do quadro de filiados,situação que se agrava mais ainda quando acrescentamos asinúmeras baixas por falecimento, af inal somosmajoritariamente idosos.
Para se ter uma ideia, numa comparação de apenas cincoanos: em 2005, tínhamos 1826 Auditores sindicalizados, hojetemos 1502. Nesse ritmo, em alguns anos, seremos um grupo
menor que a torcida de um tradicional clube de futebol carioca:18 torcedores. Apesar de todo o esforço e das últimasconquistas, o Sinfrerj não consegue atrair mais colegas para assuas fileiras. Por outro lado, há um considerável número deAuditores não filiados que participam ativamente do “fórum
fiscais rio” (para quem não sabe, é um grupode debates que funciona no site“yahoo.com.br”) discutindo assuntos deinteresse da Classe, demonstrando espíritocorporativo e que, perfeitamente, poderiamfrequentar o Sinfrerj e ajudar os nossosdirigentes, não só na escolha dos objetivos,como também na maneira de conduzir asquestões mais importantes. Alguns dessescolegas, que até costumam criticar oSindicato, não querem se filiar, nem que sejapara poder apontar, com conhecimento decausa, as falhas cometidas por aqueles quediuturnamente trabalham pela nossa Classe.
Será que é pela mensalidade? Não, eume recuso a admitir que o desconto na contabancária de oitenta e poucos reais por mêsseja o motivo dessa atitude. A consequência
disso é que o Sindicato vai se enfraquecendo cada vez mais.Primeiro financeiramente, pois, a cada dia está ficando maisdifícil equilibrar receitas e despesas. Depois politicamente,porque, aos poucos, estamos nos tornando um grupo menosexpressivo aos olhos dos governantes. Outra preocupação queaflige os que militam no Sindicato é com a renovação.Precisamos da efetiva participação dos mais jovens para quehaja garantia de continuidade do trabalho realizado nos últimos22 anos. Esse é mais um desafio, entre tantos outros, que oSinfrerj, com certeza, irá superar.
José Cid Fernandes FilhoSuplente de Diretoria do Sinfrerj
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Arte Final
Grátis
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? Jornal do Brasil – 23/02
? Jornal do Brasil – 13/03
Os números da arrecadação de ICMS na Operação Barreira Fiscal foi destaque dos jornais: O Dia(Fernando Molica), Extra (Berenice Seara) e Destak:
Extra – 28/03
? O Dia – 29/03
? Destak - 30/03
? O Dia – 14/04
O vice-presidente do Sinfrerj, Ricardo Brand, fala da Operação Barreira Fiscal, em vigor no estado desde o iníciodo mês de fevereiro (Leia o texto, na íntegra, no site do Sinfrerj):
A colunista Anna Ramalho anuncia a participação da Classe Fiscal na passeata em defesa dos royalties:
Ricardo Brand, vice-presidente do Sinfrerj comenta a falta de investimento no Estado do Rio:
Dentre as várias inaugurações previstas para o mês de fevereiro na agenda do governador Sérgio Cabral, uma se destacapelo valor estratégico: a Operação Barreira Fiscal. Trata-se de utilização de um grande aparato de fiscalização e policia-mento para controlar de forma permanente os principais acessos rodoviários ao nosso estado. A sua meta primária é coibir asonegação de tributos incidentes sobre mercadorias que transitam pelas divisas do Rio de Janeiro. Adicionalmente, oaperto na fiscalização permitirá que se reprima com mais eficiência a circulação de drogas, armas, mercadorias pirateadas eanimais silvestres.
Fiscais de Rendas do Estado do Rio fazem coro com os cidadãos indignados com a aprovação da emenda Ibsen, queprejudica o Rio na redistribuição dos royalties do petróleo. Para estimular o apoio de seus filiados à manifestação, marcadapara quarta-feira, o sindicato da categoria lembra a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, em 1975, e aopinião do então ministro do Planejamento, Roberto Campos. A artimanha, segundo o político, "não enriqueceria o Rio, eainda empobreceria a Guanabara".E não deu outra.
O Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio fechou as contas: a Operação Barreiras Fiscais, considerando apenasfevereiro (o mês mais curto do ano), proporcionou um acréscimo (direto e indireto) de R$ 72 milhões de ICMS em relaçãoao mesmo período de 2009.
O aperto na fiscalização nas estradas que cortam o estado assustou a máfia dos combustíveis, especialista em sonegarimpostos. Em fevereiro, a arrecadação de ICMS do setor cresceu 140% em relação ao mesmo mês de 2009. De acordocom o Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio, a Operação Barreiras Fiscais pesou no bolso de quem seespecializou em transportar combustível de forma clandestina: o arrecadado chegou a R$ 72 milhões neste segundo mêsdo ano, quase 50% a mais do que estimava o governo.
O ICMS arrecadado no setor de combustíveis cresceu 140% no mês de fevereiro. De acordo com o Sindicato de Fiscais deRenda, o aumento se deve à Operação Barreira Fiscal, implantada pela Secretaria Estadual de Governo para impedir asonegação de impostos. A ação diária, de caráter permanente, trouxe 50% a mais do que estimava a secretaria, oequivalente a R$ 72 milhões. A previsão é de que a arrecadação tenha um incremento de R$ 600 milhões no ano. Aoperação é realizada nas vias de acesso ao estado, para evitar que as mercadorias entrem sem pagar o imposto. Os agentesfiscalizam também o transporte ilegal de armas e drogas.
É pacífico que a tragédia do Morro do Bumba se deu principalmente pela má gestão pública que permitiu e até incentivouque áreas de risco fossem ocupadas. Não se pode, entretanto, minimizar as questões orçamentárias que precederam odilúvio e também tiveram papel fundamental na sua catastrófica dimensão. Assistimos nas últimas décadas ao rápidoadensamento populacional nas regiões metropolitanas do País. A urbanização acelerada veio sem investimentos públicosna oferta de moradias de baixa renda. Não que os recursos houvessem minguado. Afinal, a arrecadação pública só fezcrescer. Ocorre que nesse mesmo período se verificou uma crescente concentração de recursos nos cofres da União que,talvez por se encontrar muito distante do cidadão, não viu a moradia popular como prioridade.(Leia o texto, na íntegra, no site do Sinfrerj)
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Enfunando as velas
Reage, Rio de Janeiro!
Caixa cheio
Impostos no tanque
Arrecadação de ICMS sobe 140% com ação em rodovias
Pré-sal e pós-caos
Sinfrerj na mídia
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QUANTOS SOMOS
400
500
700
1600
CATEGORIA
1ª
2ª
3ª
Total
VAGAS OCUPADAS
384
85
184
653
VAGAS DA LEI 69/90
Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda - 18/05/2010
ATENÇÃO:NOVO CALENDÁRIO DE PAGAMENTO 2010
MÊS/REFERÊNCIA
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Fonte: Diário Oficial (Decreto nº 42.495 de 02/06/2010)
ACIMA DE R$ 950
2 DE AGOSTO
1º DE SETEMBRO
1º DE OUTUBRO
1º DE NOVEMBRO
1º DE DEZEMBRO
3 DE JANEIRO DE 2011
FALECIMENTOS (FEVEREIRO/ABRIL)
Norival Rubem de Oliveira - 15/02/2010
Armando José Saltão Burlamaqui – 25/02/2010
Maria Solange Erthal - 04/03/2010
Romeu de Carvalho – 19/03/2010
Renato de Moraes Cardoso – 22/03/2010
Antonio Lemos do Nascimento - 10/04/2010
Waldemar de Paiva – 12/04/2010
Carlos Alberto Muylaert de Menezes – 13/04/2010
APOSENTADOSAlberto da Silva LopesAlberto Sodré FilhoJonathas Barbosa PinheiroJorge Correa CalazaLucia Pedroto Braga de Almeida MagalhãesLuzia Mary Pinheiro LobatoMário Francisco Vieira dos SantosNelson da SilvaRui Celso PeçanhaWalter Nunes de Souza Filho
NOVOS SINDICALIZADOS
Fernanda AzevedoWernesbach
André Luís Barbastefanoda Silva Beatriz Costa Ribeiro Claudia Falcão Moreira Daniel de Oliveira Faria
Eduardo Alberto Francada Costa
Hugo Saboa Soares Jeverson das Chagase Silva
João Carlos daCosta Junior
João Nicolau RucosLeonardo Marques
Oliveira Marcos Rodrigo da Rocha
Michel Scapinide Carvalho
Oswaldo Luiz Lopesda Silva Rachel Dumont da Silva
Rafael Mandarino deCarvalho Pereira
Roberta Pacheco daLuz Fonseca
Yuri Augusto RibeiroGarcia
E MAIS: Delcio Luiz Cardoso / Flávio do Cabo de Carvalho Nebenzahl / Gil Garcia da Costa / Vinícius Roberto Moura Lopes
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PLANTÃO FISCAL – ANO 3 – JUNHO/2010– Nº 13
FISCALPLANTÃOResponsáveis:Maria Assis
(MTB 26629/RJ - [email protected])Renata Stern
(MTB 29087/RJ [email protected] )Editoração e Impressão:
Gráfica Marinatto's - tel: (21) 2501-3410Distribuição dirigida: 3000 exemplares
Data do fechamento desta edição: 11/06/2010
É livre a reprodução e difusão das matérias deste informativo,desde que citada a fonte.
O Sinfrerj não se responsabiliza pelos serviços ou produtosanunciados nesta edição.
Rua Uruguaiana, 94 - 5º andar - CentroRio de Janeiro - RJ - CEP: 20050-091Tel: (21) 2509-2706 Fax: (21) 2221-4694www.sinfrerj.com.br - [email protected]
Sindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de Janeiro
PRESIDENTE:
VICE-PRESIDENTE:
VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO EFINANCEIRO:
SECRETÁRIO
TESOUREIRO:
DIRETOR JURÍDICO:
DIRETOR SOCIAL:
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO:
DIRETOR DE APOIO LEGISLATIVO:
SUPLENTES DE DIRETORIA:
CONSELHO FISCAL:
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:
CONSELHEIROS NATOS:
AGÊNCIAS REGIONAIS:NITERÓI:
PETRÓPOLIS:
CAMPOS:
Juarez Barcellos de Sá
Ricardo Brand
Rosane Bueno
Luiz Tavares Pereira
Geraldo Miguel Vila-Forte Machado
Almir Freicho Pinheiro
Rosalvo Reis
Francisco José Ferraro Genu
Octacílio de Albuquerque Netto (interino)
Neuhyr de Oliveira Medeiros - Felipe Perrotta Bezerra -Severino Pompilho do Rego - José Cid Fernandes Filho
Jorge Baptista Canavez - Antonio Cesar Motta deCarvalho - Mauro Affonso Motta
Ruy Corrêa da Rocha - Flávio de Almeida Capiberibe -Licínio José da Silva
João Dias Ribeiro ( ) - Elmiro ChiesseCoutinho ( ) – Nelson Chiurco - Murillo
Castilho Gomes - Osmar Lopes Rezende( ) - Joaquim da Costa Monteiro Júnior -
Paulo Glicerio de Souza Fontes - Thompson Lemos daSilva Neto – João Bosco de Azevedo
Agente Regional: Mem de Sá Marinho Falcão -Agente Regional Substituto: Marcos Antônio deMesquita Pinto Furtado (Rua Eduardo Luiz Gomes,13/101- Centro - (21) 2717-0306)
Agente Regional: Antônio José RomãoNetto - Agente Regional Substituto: Hivano Menezesde Souza (Rua do Imperador, 288/404 - Centro -(24) 2231-5397)
Agente Regional: Milton Ribeiro Arêas -Agente Regional Substituto: Nilton Manhães Gomes deAlmeida (Rua 7 de Setembro, 505/901 - Centro - (22)2734-9605)
in memoriamin memoriam
in memoriam
Por 42 votos a zero, no dia 05de maio, foi derrubado oveto do governador Sérgio
Cabra l ao Pro je to de Le iComplementar nº 22/2009, deautoria do deputado e AuditorFiscal André Corrêa (PPS), quemuda a nomenclatura de Fiscalde Rendas para Auditor Fiscalda Receita Estadual. Mais de 150Auditores e pensionistas presen-ciaram essa votação histórica.
A modificação consta na LeiComplementar nº 136/2010,publicada no Diário Oficial doLegislativo, de 11 de maio, após serpromulgada pelo presidente daAssembleia Legislativa do Rio(Alerj), deputado Jorge Picciani(PMDB).
É importante assinalar que a alteração no nome da carreira alcança atodos os integrantes da categoria, ativos e aposentados.
A diretoria do Sinfrerj já começou a pensar na nova sigla que oSindicato terá que adotar em função dessa mudança.
Fiscal de Rendas agora éAuditor Fiscal daReceita Estadual
Identidade Funcionalem andamento
Oprojeto Identidade Funcional ainda não tem data para acabar.Segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão(Seplag), o programa, que está em desenvolvimento desde março
de 2009, atingiu a marca de 50% dos servidores identificadosbiometricamente.
Os servidores dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nilópolis,Mesquita, Nova Iguaçu, Caxias e Belford Roxo já foram identificados comfoto e impressões digitais. Já os demais, serão recadastrados ao longo doano.
Os ativos devem consultar o site www.idfuncional.rj.gov.br para verificaro local, data e hora do seu agendamento. Os inativos receberão umacorrespondência do Sinfrerj com as devidas informações sobre o projeto.Já os impossibilitados de locomoção podem solicitar uma visitar domiciliaratravés do site ou pelo telefone 0800 282 2326.
Em caso de mudança de endereço, todos os Auditores Fiscais devematualizar seus dados no Rioprevidência e no Sinfrerj. Importante lembrarque a identificação funcional é obrigatória para todos os servidores doestado.