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Hiroshi Okai USF Vale do Vouga / ACES Aveiro Norte 9 de outubro de 2015 XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR DE AVEIRO NORTE

XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR … · NOC sobre RCVG e terapêutica antidislipidémica . RESULTADOS ... Avaliação do Risco Cardiovascular – Metodologias e suas

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Hiroshi Okai

USF Vale do Vouga / ACES Aveiro Norte

9 de outubro de 2015

XIV JORNADAS DE CARDIOLOGIA DA MEDICINA FAMILIAR DE AVEIRO NORTE

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Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

RESULTADOS

CONCLUSÕES

BIBLIOGRAFIA

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INTRODUÇÃO Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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SINERGISMO DOS FATORES DE RISCO

CARDIOVASCULAR

SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation)

Predição de risco de eventos CV fatais a 10 anos

Tabelas de risco / Heartscore

INTRODUÇÃO Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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INTRODUÇÃO Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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INTRODUÇÃO Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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OBJETIVOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

Verificar, adaptada aos níveis de RCVG, a:

Adequação da introdução da terapêutica

farmacológica antidislipidémica;

Adequação da intensidade da terapêutica

antidislipidémica;

Eficácia da intervenção no cumprimento

dos objetivos-alvo de CT e C-LDL

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DIMENSÃO ESTUDADA

UNIDADES DE ESTUDO

TIPO E FONTES DE DADOS

TIPO DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE QUALIDADE

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

COLHEITA DE DADOS

TIPO DE INTERVENÇÃO PREVISTA

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DIMENSÃO ESTUDADA QUALIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA

UNIDADE DE ESTUDO POPULAÇÃO COM DISLIPIDEMIA DA USF

• Dx ICPC-2 T93

• Frequentadores no ano anterior (registo de TA, háb.

tabágicos e eventual Tx antidislipidémica 3M)

• Perfil lipídico registado nos 12M anteriores à 1ª

consulta

• 80 por cada lista MF (20 em cada categoria de RCVG)

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

TIPO E FONTES DE DADOS mim@uf → SClínico & PDS & PEM → Excel → SPSS

TIPO DE AVALIAÇÃO Avaliação interna retrospetiva (2 fases)

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 1) ADEQUAÇÃO DA INTRODUÇÃO DA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA ANTIDISLIPIDÉMICA

RCVG

(SCORE)

%

C-LDL (mg/dL)

<70 [70; 100[ [100; 155[ [155; 190[ >190

Baixo

(<1%) Ø Ø IEV IEV

IEV

±MED

Moderado

(≥1 e

<5%)

IEV IEV IEV

±MED

IEV

±MED

IEV

±MED

Alto (≥5 e

<10%) IEV

±MED

IEV

±MED

IEV

+MED

IEV

+MED

IEV

+MED

Muito alto

(≥10%) IEV

±MED

IEV

+MED

IEV

+MED

IEV

+MED

IEV

+MED

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 1) ADEQUAÇÃO DA INTRODUÇÃO DA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA ANTIDISLIPIDÉMICA

RCVG

(SCORE) %

Intervenção farmacológica

(%)

Baixo (<1%) <10%

Moderado

(≥1 e <5%) <30%

Alto (≥5 e

<10%) >80%

Muito alto

(≥10%) >90%

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE DA TERAPÊUTICA

ANTIDISLIPIDÉMICA

INTENSIDADE DA INTERVENÇÃO

0 pontos – ausência de medicação

1 ponto (C-LDL <30%) – Sinva10, fibratos,

ezetimibe, ác. nicotínico

2 pontos (C-LDL 30-49%) – Sinva20 a 40

3 pontos (C-LDL ≥50%) – Sinva80

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE DA TERAPÊUTICA

ANTIDISLIPIDÉMICA

Categoria

de

potência

Atorvastatina Sinvastatina Pravastatina Lovastatina Fluvastatina Rosuvastatina Pitavastatina

BAIXA 5 10 10-20 20 20-40 1

MÉDIA 10-20 20-40 40-80 40 80 5-10 2-4

ALTA 40-80 80 20-40

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE DA TERAPÊUTICA

ANTIDISLIPIDÉMICA

RCVG

(SCORE) % Intensidade terapêutica

Baixo

(<1%) ∑IT/n (<0,1)

Moderado

(≥1 e<5%) ∑IT/n (<0,3)

Risco alto

(≥5 e<10%) ∑IT/n (>0,8)

Muito alto

(≥10%) ∑IT/n (>0,9)

ÍNDICE DE

INTENSIDADE

TERAPÊUTICA (IIT) =

0,8+0,9

0,1+0,3 = 2,45

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Nível de risco

(SCORE) CT C-LDL

Baixo (<1%)

<190 <115 Moderado (≥1 e

<5%)

Alto (≥5 e <10%) <175 <100

Muito alto (≥10%)

<155 e/ou redução

≥50% do valor

basal

<70 e/ou redução

≥50% do valor

basal

METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

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Nível de risco

(SCORE) CT C-LDL

Baixo (<1%)

<190 <115 Moderado (≥1 e

<5%)

Alto (≥5 e <10%) <175 <100

Muito alto (≥10%)

<155 e/ou redução

≥50% do valor

basal

<70 e/ou redução

≥50% do valor

basal

METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

CRITÉRIOS DE QUALIDADE 3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

Nível de Qualidade Cumprimento do

objetivo (%)

Excelente >90%

Suficiente [80%, 90%]

Insuficiente <80%

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE 1) ADEQUAÇÃO DA INTRODUÇÃO DA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA ANTIDISLIPIDÉMICA

Padrões de qualidade

RCVG

(SCORE) %

Introdução da

terapêutica

farmacológica (%)

Excelente Suficiente Insuficiente

Baixo (<1%) <10% <11% [11%, 12%] >12%

Moderado (≥1

e <5%) <30% <33% [33%, 36%] >36%

Alto (≥5 e

<10%) >80% >72% [64%, 72%] <64%

Muito alto

(≥10%) >90% >81% [72%, 81%] <72%

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE 2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE DA TERAPÊUTICA

ANTIDISLIPIDÉMICA

Padrões de qualidade

RCVG

(SCORE) %

Intensidade

terapêutica Excelente Suficiente Insuficiente

Baixo (<1%) <0,1 <0,11 [0,11; 0,12] >0,12

Moderado (≥1

e <5%) <0,3 <0,33 [0,33; 0,36] >0,36

Alto (≥5 e

<10%) >0,8 >0,72 [0,64; 0,72] <0,64

Muito alto

(≥10%) >0,9 >0,81 [0,72; 0,81] <0,72

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE DA TERAPÊUTICA

ANTIDISLIPIDÉMICA

IIT

Padrões de qualidade

Excelente Suficiente Insuficiente

Ialto risco/Ibaixo risco >2,45 >2,21 [1,96; 2,21] <1,96

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

Nível de risco

(Score) Objetivo CT Excelente Suficiente Insuficiente

Baixo (<1%)

<190 >90% [80%, 90%] <80% Moderado (≥1 e

<5%)

3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

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Nível de risco

(Score)

Objetivo C-

LDL Excelente Suficiente Insuficiente

Baixo (<1%)

<115 >90% [80%, 90%] <80% Moderado (≥1 e

<5%)

Alto (≥5 e

<10%) <100 >90% [80%, 90%] <80%

Muito alto

(≥10%)

<75 e/ou

RVB ≥50% >90% [80%, 90%] <80%

METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

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METODOLOGIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

COLHEITA DE DADOS Cada lista é avaliada por outro MF ou

interno MGF

2 Fases: maio/2015 e maio/2016

TIPO DE INTERVENÇÃO PREVISTA Educacional: reunião da USF com

divulgação dos resultados e revisão das

NOC sobre RCVG e terapêutica

antidislipidémica

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RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

RCVG

(SCORE) % Nº (%) ♀ (%)

Idade±DP

(mín; máx)

Baixo (<1%) 62 (20,5) 53 (85,5) 46,9±9,8

(24; 86)

Moderado (≥1 e

<5%) 75 (24,8) 41 (54,7)

62,8±11

(40; 91)

Alto (≥5 e

<10%) 77 (25,4) 37 (48,1)

65,6±11,7

(34;92)

Muito alto

(≥10%) 89 (29,4) 44 (49,4)

65,1±11,8

(39; 98)

Total 303 175 (57,8) 60,9±13,2

(24; 98)

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1) ADEQUAÇÃO DA INTRODUÇÃO DA TERAPÊUTICA

FARMACOLÓGICA ANTIDISLIPIDÉMICA

RCVG

(SCORE) %

Introdução da

terapêutica

farmacológica (%)

Padrões de

Qualidade

Baixo (<1%) 15/61 (24,2) Insuficiente

Moderado

(≥1 e <5%) 40/75 (53,3) Insuficiente

Alto (≥5 e

<10%) 56/77 (72,7) Excelente

Muito alto

(≥10%) 78/89 (87,6) Excelente

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE TERAPÊUTICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

RCVG

(SCORE) %

Intensidade

terapêutica

Padrões de

qualidade

Baixo (<1%) 0,36 Insuficiente

Moderado

(≥1 e <5%) 0,93 Insuficiente

Alto (≥5 e

<10%) 1,38 Excelente

Muito alto

(≥10%) 1,87 Excelente

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2) ADEQUAÇÃO DA INTENSIDADE TERAPÊUTICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

IIT Padrão de

qualidade

Ialto

risco/

Ibaixo

risco

2,52 Excelente

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3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

RCVG

(SCORE) %

Colesterol total

Média DP mín máx

Baixo (<1%) 220,9 37,6 120 359

Moderado

(≥1 e <5%) 208,8 41,0 137 321

Alto (≥5 e

<10%) 189,2 42,1 124 354

Muito alto

(≥10%) 180,6 41,7 123 287

P<0,001

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3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

RCVG

(SCORE) %

Colesterol LDL

Média DP mín máx

Baixo (<1%) 138,2 34,7 63,6 266,4

Moderado

(≥1 e <5%) 131,8 37,6 65,2 240,4

Alto (≥5 e

<10%) 114,4 37,8 22,2 232,4

Muito alto

(≥10%) 105,7 28,2 49,2 178,4

P<0,001

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3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

Nível de risco

(Score) Objetivo CT

Padrão de

qualidade

Baixo (<1%)

38/137

(27,7%) Insuficiente

Moderado (≥1 e

<5%)

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Nível de risco

(Score) Objetivo C-LDL

Padrões de

qualidade

Baixo (<1%) 46/137

(33,6%) Insuficiente Moderado

(≥1 e <5%)

Alto (≥5 e

<10%)

27/77

(35,1%) Insuficiente

Muito alto

(≥10%)

33/89

(37,1%) Insuficiente

3) EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO ANTIDISLIPIDÉMICA

RESULTADOS Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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CONCLUSÕES Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

Os grupos de alto e muito alto risco têm

globalmente melhores resultados do que risco baixo e moderado

Os grupos de alto e muito alto risco podem beneficiar com uma maior intensidade terapêutica → Maior eficácia terapêutica

Os grupos de risco baixo e moderado devem reduzir o uso de fármacos → Maior intervenção nos estilos de vida → Eficácia (a longo prazo)

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BIBLIOGRAFIA Avaliação da Qualidade da Terapêutica Antidislipidémica numa USF

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2014. Lisboa. Disponível em: URL: https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/programa-nacional-para-as-doencas-cerebro-

cardiovasculares/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/programa-nacional-para-as-doencas-cerebro-cardiovasculares/documentacao-de-

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• Direção-Geral da Saúde: Avaliação do Risco Cardiovascular SCORE (Systematic Coronary Risk Evaluation). Norma nº 005/2013 de

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• Mafra F, Oliveira H: Avaliação do Risco Cardiovascular – Metodologias e suas Implicações na Prática Clínica. RevPortClin Geral 2008,

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• Roerts WC et al. Baylor University Medical Center Proceedings 2000; 13: 139-43.

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cholesterol and elevated high-sensitivity C-reactive protein: rationale and design of the JUPITER trial. Circulation 2003; 108: 2292–2297.

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cholesterol levels and glucose metabolism in Japanese patients with elevated levels of low-density lipoprotein cholesterol and glucose

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McBride P, Schwartz JS, Shero ST, Smith SC Jr, Watson K, Wilson PWF. 2013 ACC/AHA guideline on the treatment of blood cholesterol

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• Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde. Portaria n.º 301/2008 de 18 de Abril. Diário da República, 1.ª série, n.º

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