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  • AMO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 29 DE DEZEMBRO DE 1920 N. 79Sr' -*r

    1 áà §EMAZ°G^AfJÇAS (^^^) ,JBL,CAStA5QUARTAS"FE,RAS

    [rEDACÇAOe ADMINISTRAÇÃO >,- £t gUApo0U\;)DOR,164-.^/vV, >A á. NUMERO AUUl.SO.300R?NUMERO ATRAZADO. 500 R*í

    y asiE JORNAL PUBLICA OS ItETBATOS DE TODO LEITORES

    \ l\ tf O pessoal d'"0 Tico-Tico" pede aos ¦ leitores ^^S. V

    jj \ // que. como elles, entrem com o pé direito ^^^ Àm

  • O TICO-TICO JOÃO KAECAE—————- -n —| _—__ , ,, „

    ra João Kaecac o melhor -mestre de eqintação e amansador de cavallos que até então se conhecia naquella eidade de Lá vem um. Uma vez, mandaram-lhe...

    ...chamar para amansar um cavallo, um bello cavalloque viera dos Es-tadós Unidos. O cavallo já era manso,mas tinha apparencias de bravo. Káecae mandou arreiar..

    ...o bicho e montou. O animal sahiu logo a galoparnum passo exquisito, que- mal o cavalleiro se agüentava.Por fim, viu um automóvel e notou que o cavallo ati-rava-se para o aufo, deu-lhe rédea e qual não foi...

    ... o seu espanto ao ver obucephalo atirar-se, dc corpoc alma, . sobre o automóvel, fazendo fugir os passagei-ros eo... .

    .. .ehauffeur. O que o cavallo queria era passear d.automóvel* pois havia pertencido a Tom Mix, o heróe' dos• films ".

  • •0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0-lrO*^ TICO-TICO *o*o*o>i

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    G3

    Estudioso (Rio) — 1» e 2"—Com estes três llvro3 pode apren-der multo : Elementos de Ardth-metica, Elementos de Geometriae de Geometria descriptlva, de F.I. C. O primeiro custa 4?500; o se-

    gundo, 7$000; o terceiro, 6$000, na Livraria Garnler. 8"—Pois fala em 6» anno do Pedro II e ainda n&o sabe quan-tos são os preparatórios?!... Ousa lá: portuguez, fran-cez, historia universal, historia natural, hl3torla e choro-graphla do Brasil, geographia, arlthmetica, álgebra, geo-metria, trigonometria, physiea o chimica, desenho linear,etc. Este etc. quer dizer que conforme a carreira que se-gulr ter6 ou não mais dois preparatórios : inglez e latim.

    MudnnoiNcllr Sensitiva (Rio) — A mulher nascida a 5de Janeiro — signo "Capricórnio", eerá de Índole um tantoperversa e inclinada â liberdade de costumes. Correrá pe-rigo de se perder, se lho não atalharem as leviandades. De-pois de casada mudará de gênio, tornando-se porém, intri-gante e ciumenta. Será muito amiga de viajar e dada adiscussOes de theses sociaes, julgando-se um espirito supe-rior. Procurará honrarias para seu marido. Terá grandenumero de adoradores e gostará muito de bailes e thea-tros. Tem sina de ser mordida por um bicho e de dar umagrande queda. Viverá cerca de 70 annos.

    Agenor da Silva (S. Pauto) — Não merece resposta. Di-rija-se a quem tenha menos que faEer.

    Feliz (?) — A informação que tivemos foi esta: Escre-va para M. Rockfeller, Washington, U. S. A., que a cartalhe será entregue onde elle estiver. E é só.

    Amigo (Bello Horizonte) — O meio mais fácil para se-guir a carreira diplomática é ter um plstolão "irresistível".Os outros meios são muito morosos ou inúteis. Todavia,aprenda bem o francez e o Inglez. Si puder, também o hes-panho.1 e o italiano. Geographia, historia, arithmetica, le-gislaçâo commercial, economia política, direito internacio-nal, etc. Com bastantes luzes de tudo isso e mais algumacousa pôde ficar habilitado a um concurso. . . e a ser pre-tertdo. pelos que não souberam nada, mas tiveram os taesirresistíveis. . .

    si. A. (Cataguazes) — Como apenas assignou com asiniciaes só tem direito ao horóscopo. E' este. A mulhernascida sob o seu signo será leviana e timida, emquantosolteira. Mudará depois de casada, ficando então muitoaudaz. Seu coração será bondoso, mas cheio de ciúme. Serámuito palradora e methodica. Será elegante no vestir e sefôr bella terá grande corte de apreciadores. Mover-se-ácom facilidade de uma terra para outra. Quando já velhaconservará alguns encantos da mocidade, porém, perderá oda bondade. Terá três grandes enfermidades até os 30annos, mas viverá muito.

    Adul (Bello Horizonte) — Teniers ha dois — o "Velho"e ,o "Moço". Pelo que deseja saber trata-se do primeiro,celebro pintor flamengo nascido em AntuSryia. em 1582.São delle as scenas populares flamengas, interiores de ta-bernas, kermesses, etc.

    Quasi todas as suas obras estão na Bélgica e algumasno museu de Madrid. Ha, porém, muita3 copias espalha-das por ahi, e algumas até adquiridas como se fossem ori-ginaes. Não estará neste caso o quadro a que se refere?

    Adalberto de Carvalho (Nictheroy) — Queira reduziras suas perguntas. Não temos tempo nem espaço para res-ponder a tantas cousas ligadas por uma espécie de curiosi-dade assás nervosa e delirante...

    Calma e methodo IOsmarlna (Rio) — A sua lettra indica uma naturtea

    frágil muito propensa ao Idealismo, com seus toques ' debizarra fantasia. Nao ê orgulhosa, mas é um tanto egoistae;n matéria de dinheiro, comquanto não deixe de ter algumabondade cordial. Não lhe falta perspicácia para saquando pôde avançar e quando deve recuar. Sua vontadenão ê poderosa; entretanto, está mais longe de ser timida.Tem signaes de ser muito intelligente e isso nos leva adizer que — sim — â pergunta sobre qs seus exames.— Quanto a horóscopo é isto : A mulher nascida sobo signo "Libra" será alegre, amável, dotada de maneirasencantadoras o geralmente feliz.

    Será muito curiosa, reconhecida e amiga de fazer bem.Terá multas affeições, mas por fim se decidirá por uma.o que aliás, lhe trará grandes difficuldades. Casar-se-inão muito codo e viverá feliz. Será sempre muito discretae elegante no seu trajar.

    *— A pedra talisman é o Diamante.Cabral Mirim (Recife) — Dá-se o nome de estylo ma-

    noellno por ter florescido no tempo de D. Manoel Io. E'um conjuneto de elementos decorativos, applicados ao go-thico florido, e nos quaes já se sente a influencia dlrecta

    do descobrimento da índia, bem como as tendências mari-tlmas do povo portuguez no século XV. Caracterlsa-se esseestylo por uma ornamentação que se inspira não sô da fftu-na e da flora do oceano (algas, coraes, madreperolas, ca-ramujos, etc.) mas do próprio appareiho do navio (vergas,enxarclas, cabos âncoras, bolas, etc). A esphera armlllar,emblema da Ordem de Christo, figura também entre os maiscaracterísticos motivos da ornamentação manuelina. Comesta ligeira nota parece-me ficar esclarecido o assumptocontrovertido. Mas é preoiso "ver". Procure photographlasdo mosteiro dos Jeronymoa.

    Dlnazarda (Rio) — O horóscopo da mulher nascida sobo signo "Canoer" será diligente, cuidadosa e muito senBivelá dOr. Será, porém, multo expansiva o isso abrandaráas Impressões tristes, tornando-as muito fugafces. Casarácedo e repetirá o matrimônio se ficar viuva. Padecerá ai-guns desgostos com os filhos, que serão muitos. Viverá atéavançada edade.Dina Cortez São Paulo) — O seu feitio ? E" o de umadama vaporosa, sentimentallsta e muito romântica. Mesmoassim, gostará dos bens materiaes. Andará sempre em con-tradição comslgo mesma, graças a um espirito irrequieto eincontentav&l. Será, porém, amiga de suas amigas, gra-ças a um excellento fundo de sinceridade.Emlly Chestcr (Rio) — Não posso responder aqui. In-dicarel alguma cousa de viva voz a quem me procurar Oassumpto é muito delicado.Antonio A. Chaves (Bahia) — Não ha nada fixado.

    Quanto mais se souber, melhor. Todavia, é preciso saberler, escrever e contar. Tudo isso bem. Um pouco de franceze de inglez (ou um muito...) E' melhor ainda se souberescrever â machina e tachygraphia. O mais é força de von-tade e... sorte. O commercio é uma bella profissão.Futuro veterinário (Meyer) — 1»—Exame vestibular éo que se presta na escola em que se pretende entrar. Ge-ralmente ér de duas, três ou quatro matérias mais neces-sarias ao curso. E' como que uma verificação do preparodo futuro alumno, pelo menos naquillo que elle mais pre-cisa saber. 2»—Portuguez, francez, arithmetica, geogra-phia, historia natural. 3» — O curso é de três annos.Alcindor (Uberaba) — VÔvO entregou-me a sua carta,dizendo que opportunamente sahirão sobre nossos escri-tores e poetas estudos semelhantes ao que foi publicadosobre Gonçalves Dias.Quanto á parte que me cabe directamente, eis aqui oseu horóscopo: O homem nascido sob o signo "Geminis"

    terá sentimentos liberaes e humanitários. Será um tantopresumpçoso e muito esperto em negócios. Adquirirágrande credito e alguma fortuna. A sua tendência serápara as affeições constantes e, se se Hgar por amlsade aoutro homem nascido sob o mesmo signo, essa amlsadeserá fidelissima para toda a existência. Terá cinco doen-ças até os 30 annos, vivendo depois com caude até avançadaidade.

    Dolores Castilho (Taquaratinga) — A sua graphla de-nota uma natureza caprichosa, com alguma ingenuidade emuita desconfiança. Todavia, é ousada e tem uma von-tade persistente que a conduzirá á realisação dos seusdesejos. Estes, ás vezes, são ambiciosos. O seu espiritoé um tanto frio; entretanto possue algum idealismo cbastante delicadeza. O coração não ê generoso.José F. (S. Paulo) — Para entrar na Escola Navalprecisa de apresentar certificado dos exanes finaes dasdoze matérias que constituem os preparatórios communs :portuguez, francez, inglez, historia universal, historia echorographia do Brasil, historia natural, geographia. ari-thmetica, álgebra (até equações do 2o .grão), geometria etrigonometria linear, physiea e chimica e desenho. Alémdesse attestado tem de prestar exames vestibulares de*ancez, inglez. arithmetica, álgebra, geometria e trigono-metria linear. Idade para matricula de 17 a 20 annos in-completos. Caderneta de reservista e attestado de vaccina.

    Ida tionçnlves (?) — Io—Não ha remédio algum. O me-lhor melo é levar o menino por bem, procurando mostrar-lhe as vantagens de estudar e ameaçando-o com a reclu-são num collegio longínquo. Se isso não dér resultado, rea-lisar a ameaça. 2"—Quanto a horóscopos são estes: 1» de.Ju»in> — A mulher nascida sob o signo "Gêmeos" serábella e amante da natureca, simples, meiga e agradávelna convivência. Não encontrará felicidade no casamentosenão com um homem de idade, caracter e gostos iguaesaos seus. Será excellente esposa, porém, infelizmente, pou-co cuidadosa da ordem e arranjo domésticos. 10 rte De-cenihrO — O homem nascido sob o signo "Sagitarius", seráaffavel, honesto em suas acções, inconstante e feliz. Seráfalador e alegre. Terá muito gosto pela navegação. Casenão possa seguir a carreira gostará muito de viajar porterra, preferindo os logares ermos. Terá alguma fortuna.Toderá viver até cerca de 70 annos.

    Saudade elerna (?) — Io — Nasceu sob o signo "Libra"ou "Balança".

    O estudo graphologlco revela um caracter forte, es-piritualmente falando. E' sensível e tem muita ternura —o que a torna juvenil. Tem os instinetos sensuaes muitoapurados e possantes. E' um tanto indisciplinada na ob-servancia ás etiquetas da sociedade. Pende mais para arealidade da vida, apezar de conservar algum idealismo. Wexpansiva e ás vezes genlosa, mas este ultimo caracterlstl-

    co deixa de affectar o coração, que é muito bondoso ama-, vel e apaixonado.

    DR. SABETUDO

    AS ROUPAS PARAMEHINOS

    desafiam toda a concurrencia pela excellente qualidade dos* tecidos e perfeito acabamento.'0*04*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0-l- 0*0*0*0*04-i*o*0*0*0*0*0*0*^^

    d'A TORRE EIFFEL

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    GHEflHfR CURAOfl COR D "ELIXIR DE N0GUE1HH"

    Menino JoséAccioly — Espirito Santo

    ... era uma creança martyrisada, desde a Idade de umanno, soffria de penosa erupcflo de pelle acompanhada deuma cocelra pertindz e por Isso doioroflivtiente chagada, emquasi todo o corpinho.

    Curou-se radicalmente com o ELIXIR DE NOGUEIRA,do Pharmaceutico Chimico. João da Silva Silveira.

    Manoel Antônio do Espirito SantoEspirito Santo — Accioly

    Os documentos, narrando minuciosamente todas as curasobtidas com o ELIXIR DE MOGUÈIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão em poder doa únicos fabrican-tes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62com as firmas devidamente reconhecidas.

    1

    -è,í2

    ante/mo0 Rei dos Sabonetes:

    Guiíry-Rie.:

    Clinica Medica d' «0 Tico-Tico>FARCIN

    O "farcin" 6 uma enfermidade própria do, cavallo,podendo ser transmittida ao homem, por inoculaçâo.

    No estado agudo, o "farcin" é caracterisado pela in-flammação dos vasos e gânglios lymphaticos, por abees-sos que se transformam em ulceras, pela erupção pustulosu,algumas vezes complicada de gangrena e pela alteraçãogeral de todas as funeções orgânicas. Em, semelhantescondições, o "farcin" se distingue do "mormo apenas pelafalta de corrimento nasal, — analogia mórbida apresen-tada para robustecer a opinião dos bacteriologistas, quo sus-tentam ser idêntica a natureza dos dois virus.

    No estado chrònico, o quadro symptomatologico é menosinteressante, ficando reduzido ao apparecimento de. cor-does violaceos em varias regiões do corpo, ao endureci-mento patenteado pelos vasos lymphaticos, ao engorgita-mento do systema ganglionar correspondente e á forma-

    ção de abeessos que evoluem lentamente e, abrindo-se, ori-ginam,' muitas vezes, grandes fistulas.

    Tanto o estado agudo como o estado chrònico podem seracompanhados de perturbações geraes — vômitos, inappe-tencia, digestões difflceis, abatimento profundo, etc.

    O tratamento deve ser extremamente enérgico- As in-jecções de "Eleotrargol", tendo grande poder bactericida,agem quasi sempre com efficacia. As ulceras devem serfreqüentemente lavadas com- licor de Van Swieten ou comágua de LabaiTaque. Havendo tendências para a gançrena,

    a tauterlsação das ulceras é o recurso extremo a empre-gar. Os abeessos reclamam fricções repetidas, feitas com :lpomada de iodureto de potássio. E o tratamento internofica circumscripto ao emprego de medicamentos levanta-dores das forças—quina, arsênico, etc, e â administração.lula manhã e il noite, de uma pílula de extracto das folhasde aeonito, ao lado da dieta, que serfi. reparadora e com-posta de alimentos facilmente dlgerivelg.

    .ia", do "Instituto Medicamenta", — um comprimido depoisde oada refeição. Use ainda: neuronal 2 gr., para 4 hos-tias, as quaes serão administradas de 48 em 48 horas, aodeitar-se, isto é, uma de 2 em 2 dias.

    8. A. (Valença) — Dê á creança os "Chocolatinos detannato de quinina", — um pela manhã e outro â noite.

    DR. DURVAL DE BRITO

    (fíí S\Desenvolvimento das crean-ças- Evitar a anemia é .evi-

    tar a desgraça futuraSendo a anemia o estado que conduz a

    todas as doenças graves, com as quaes a pes-sôa não póde lutar por falta de forças, e sen-do as creanças seres irresponsáveis, é obrigaçãodos pais procurarem que seus filhos se desen-volvam fortes e sadios, evitando que se criemfracos e sejam mais tarde homens e mulheresimiteis e doentes."I0D0WH0 DE ORfl"

    O "IODOLINO DE ORH", que, alémde outros, contém em si todos os princípios doóleo de bacalhau, sem os inconvenientes d'este,é um fortificante e depurativo de primeira or-dem, como attestam muitos e distinetos medi-cos, e deve ser o único remédio aproveitadopara fortificar e ajudar a formar o esqueletodas creanças, evitando a fraqueza, com o quese evitará a desgraça futura.

    Em todas as Pharmacias e Drogarias.Agentes : Silva Gomes & C. — Rio de

    Janeiro.*>

    CONSULTAS DA SEMANA

    \. 11. A. I«i. ii. .. j.. (S. Paulo) — Póde continuar com o remédioalludldO em sua carta. Antes de cada refeiçíK) use uma;ii.lhí riiilia, «Io "Kllxir Eupeptlco de Tisy". Vinte minutosapôs o repasto, use uma pastilha do "Carvão Naphtolado,"Fontoura". Faça por semana :i IpJecçÇes Intra-musculftre»,empresando as ampolas do "Blotonlco".

    .». A. li. (S. Paulo) — Use: magnesia fluida 1 vidro;Citrato de sodlo S gr., tintura de oondiirungo 4 sir.',tintura de gonciana :t gr. tintura de Imdiana 2 gr., xa-rope de hortelã 30 gr., — meio eallce do 4 cm 4 horas'.Tambem empregue a " Blatolnvei lina", — uma colhérlnhiidepois a cada refeição. Externamente applique a "pomad.lil, llelmcrlçh. -

    K. A. (Itlo) — Empregue os "Comprimidos de Cerehri-

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    SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade d* "Soe. Anonyma O MALHO" — Publica-sc As Quartas-Fura»

    Director-Gerente: A. Serqio DA Silva JÚNIORTELEPH0NE8

    GERENCIA..REDACÇÃOANNUNCIOS...

    NORTE 6402•• 6052

    B818

    ASSIQN ATURASAnno

    O Mezes

    ia$0oo eíooo

    Numero avulso. 300 na' " HO INTERIOR CO» ESTADOS 400 RS.

    ATRAZADO - 500 R«.164, RUA GO OUVIDOR - RIO DE JASHB8

    Às assignaturas começam sempre no dia 1.» do mes. em que forem tomadas, e sô serão acceitas annual ou semestralmente

    As lições de VovôCOMO EMPREGAMOS A NOSSA VIDA

    *Meus netinhos :Vocês não teriam curiosidade de sa-

    ber quanto tempo gastamos qunia exis-tencia para dormir, para comer, paranos divertimos ?

    O menino que nos está lendo neste mo-minto tem vovô vivo? O seu vovô tem70 annos ?

    Pois, se assim é, faça-lhe esta per-gunta :

    — Quantas horas durante a vida o vo-VÔ dormiu ?

    Ahi esta uma pergunta que não ê fa-cil de responder. Ninguém, quasi nin-ÇUèm, toma nota do qxie fez duirante o

    X din. E* difílcll encontrar quem guardefi em assentamentos o que fez durante a

    vida.

    r\ Kssasssl '¦*.. m'

    Gastamos seb annos na mesa.

    Mas no mundo ha aquelles que têm am;uii;i da estatística. Reduzem -tudo aoalgarismo. A estatística tem calculadotudo: quantas horas dormimos durante avida, quantas gastamos na mesa, nos

    £ passeios, no banho, etc.Encontrei uns cálculos interessantissi-

    1 nu.s, que offereço aos meus peaueninosleitores.-

    Por esses cálculos um homem que te-nha vivido 70 ànnos gastou nada menosdo 24 om dormir.

    E' na cama que o homem mais em-

    prega o seu tempo.

    Mais de três em hygiene.

    Ja Pascal dizia que os seus contempo-raneos passavam a metade da existênciaa dormir. Havia certamente exagero emPascal. Mas um terço de vida podemosaffirmar que se despende em dormir.

    Um homem normal dorme regularmen-te s.He horas por dia. Somem isso noespaça de 70 annos e dará 24 annos.Um_ velho de 70 annos pôde garantir quedormiu 24. Nisto devem se incluir osprimeiros annos da meninice.

    . Como sabem os meus netinhos, a cre-anca de peito outra cousa não fais senão

    comer e dormir, mais dormir do quecomer.

    Para «lar aquelle numero de annos(24) devemos incluir as indisposições, asmoléstias que nos levem ao leito. Quan-do estamos doentes dormimos mais dotiue em outra occasião... a nao serquando a nossa moléstia é a insomnia.

    E depois do leito qual a oecupaçãoque absorve maior tempo da nossa vida?O trabalho, meus netinhos. Em 70 annosde existência trabalhamos apenas 11.Na mesa gastamoa 6 annos, na leituraoutros 6 annos. Em distraeçôes-pas-seios, etc, empregamos 8 annos. Nanossa instrucção infantil — 3 annos, napalestra com os amigos outros 3 annos.

    Saibam também vocês que um ho-mem do 70 annos despende em asseiodurante toda a vida — 3 annos.

    I X

    Ç)iverte-se oito annos.

    E' pouco, mas esses cálculos foramfeitos na Europa.

    Na Europa, devido ao ciima, o asseionao é tão necessário como no Brasil, «Çpaiz quente.

    IV natural que aqui despt-ndamos maiornumero de annos.

    Não preciso explicar a vocês como êfeita a contagem do tempo que aquifalamos. Hoje gastamos na mesa 1 ho-ra, amanhã 30.minutos, depois 40. Tudoisto sommado dará, no espaço de 70 an-nos, 6 annos.

    Como dormimos muito ! Como perde-mos tempo IEm 70 annos o homem trabalha orne. VOVÔ

  • •0*o*o* o TICO-TICO *o*o*o*o*o*o+o*o*oí'^*oík>*o*o*o->o*o*^*o*o*o*0'N_*o*cj

    ._> _a«^Í_ C^_^Í_^P^^ _íHS_b

    ^^i'i_r-*^!___/ x'

    ©TiCo^Tico mundarCfi

    AiVAWEiíSrAií/OS

    Completou traz-ante-hontem dois annosde idade a graciosa menina Sylvia Folga-do, dilecta filhinha do Sr. Sérgio AugustoFolgado o de D. Margarida T. Folgado, enoüsa futura leitora.

    — Carmen Diogo, nossa graciosa leito-ra, completa hoje o seu 8o anniversarionatahcio.

    "» * l ^^™_Ei_____

    ' Lucilia, Mercedes e Albertina Comes, lei-toras assíduas d'"0 Tico-Tico".

    NASCIMENTOSEglantlne é o nome da galante menina

    que veiu enriquecer o lar do Sr. 1o te-nente Flleto Guimarães e de sua Exma. se-nliora.

    — O Sr. Adriano José de Vasconcellos. sua senhora, D. Olympia Furtado do

    , Vasconcellos tiveram a gentileza, que agra-Recemos, de nos participar o nascimento de\ seu filhinho Pedro, occorrido no dia 20 docorrente. "

    BAPTISADOSNa matriz de N. S. de Lourdes, eir.

    Villa Isabel, baptisou-se-no dia 21 o in-noconte Joaquim Juvencio, filho do Sr. An"tonio Carlos Petra de Barros e de D. El-mira Soares Petra de Barros, o neto docoronel Joaquim Juvencio Petra de Bar-ro3, sub-director da Contabilidade da Guer-ra. Serviram de padrlnhoss do baptlsando

    Sr. Oswaldo Braz da Cunha e sua se-nhora, Exma. Sra. D. Celina Soares daCunha.

    PELAS ESCOLASEncerrou-se no dia 23 do corrente a ex-

    posição de trabalhos escolares da 1" Es-i cola Feminina do 12» dlstrlcto, a rua Goyaz

    308, desta capital. A falta de espaço comque lutamos Impede-nos, Infelizmente, dedar uma nota detalhada dos trabalhos que

    [ figuraram na exposição, todos reveladores' do multo amor e dedicação do corpo do-conte da referida escola ao «Tande numerode alumnos que preparou no decurso doanno escolar agora 'findo.

    EXAMESResultado dos exames do 3° anno da 15«

    escola mlxta do 8o Dlstrlcto, a cargo damulto digna adjunta senhorita IsauraÁvila:

    Distincção: Ináa Iguatemy, BemvlndaDuarte, Maria de Lourdes Martins. Plena-mente 9: Ismar de Mello Pereira, Chrls-tollna Ramos. Marietta Sampaio, ErnestI-na Cherém. Plenamente 8: Moacyr Ramos,Anna Guimarães. Plenamente 7: CéliaVianna, Ormezlnda de Abreu, Zilda Lodl,Carusa Larica, Maria Luz. Plenamente 6:Ornar Lyrio, Odette Moura. Simplesmente5: Maria Elisa Botelho.

    A mesa examinadora foi assim consti-tuida: D. Emilia de O. Freitas, presidente;examinadoras: DD. Isaura Ávila e Arlln-da B. dos Santos.

    —• Com approvaçues dlstinctas acaba determinar o 1° anno do Instituto Nacionalde Musica a Intelligente menina RisoletaOppenheimer.

    Foram suas professoras: d? theoria, D.Carolina Machado Coelho e de plano DCarolina Engracia de Azevedo.NA BERLINDA .. .

    Estão na berlinda as seguintes alumnas'do 2o anno da Escola de Applicação:

    Maria da Gloria, por ser multo estu-diosa; Célia, por ser a mais gorda; ElzaTeixeira, por gostar de merendar na au-Ia; Alda Ferreira, por ser a mais quieta;Januaria Panasco. por ser a mais riso-nha; Maria Thereza, por ser muito pande-ga; Nancy Milhone, por recitar melhor;Ivette Milhone.por ser a mais engraçadinha ;Maria do Carmo, por ser a mais séria;Lygia Vieira, por ser a mais bonita; Pai-myra Fernandes, por ser a mais simples;Iracema Passos, por ser muito sympathi-ca; Lygia Bretas, por possuir linda ca-belleira; Anna Paiva, por ser muito des-confiada; Maria de Lourdes, por ser amais applicada; Adelaide Lima Seabra,por ser a mais retrahida; e eu, por ser amais — ALEGRE.

    — Estão na berlinda as jovens senho-ri nhas e os jovens da rua Barão de Pe-tropolis:

    Dina, por ser multo alegre; Agenor S.,por SiT muito aleyre; Maria S., por sermuito amável; Luiz M., por ser muito sé-rio; -Heitor F., por ser inquieto; Flavio,por ser teimoso; Carmelia M., por ser rirsonha; Clodomiro S., por ser engraçado;Alda P., por cer Ingênua; Aurélio M., porusar óculos; Fernando M., por ser inte-ressante; BubI, por ser impagável, e nós,por sermos el?gante3 — E. L.

    «— Estão na berlinda as seguintes alu-mnas da Escola de Applicação:

    Hilda L. Martins, por ser a mais lou-ra; Iria Barbosa, por ser a mais sympathi-ca; Rosita V. Portinho, por ser a maisbonita; íris Sampaio, por ser a mais da-da; Julieta Barcellos, por ser a mais gor-da; Clarice Fortuna, por ser a mais sê-ria; Maria Elisa Joppert, por ser a maisIntelligente; Maria de I_urdes Saroldi.por ser a mais risonha; Risoleta B. Coe-lho, por ter uma boa voz; Germana Fer-reira, por ter um typo de indígena; Elsa ,Gibson, por ser a mais clara; EmiliaBandeira, por ser a mais elegante; InahNunes, por ser boazlnha; Luiza A. Cordei-ro. por ser a mais pequena, e eu, por sera mais — FEIA.— Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do collegio Immaculado Coragào deMara, do Meyer:

    Maria do Amparo Ferreira, por ser a

    _¦ m\W'"+ ____M ÍiÉ|b m Sj^

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    Hytvia Folgado, estimada filhinha do Br,.Ssrgio Augvpto Folgado.

    Antônio Gomes, de 1 anno e B mezes de j£idade, futuro leitor d'"O Tico-Tico".-

    mais estudiosa; Josepha Ferreira, por sera mais alta; Maria da Conceição Schroer-da, por ser linda; Beatriz Sampaio, porter bonitos cachos; Laura Sampaio, porser a mais gentil; Amélia Moraes, por sera mais amável; Maria Catharina de Aze-vedo, por ser a mais applicada; MarialCantarino Motta. por ser a mais rosada;Reynaldina Barbosa de Olveira, por ser amais risonha; Catharina Cantarino Motta,por ser a mais flautista; Amélia Brito,por ser a mais descansada; Diva Pache-co, por ser a mais estudosa, e eu, por sero mais intrujSo. — J. S.EM LEILÃO

    Estão em leilão as seguintes alumnasSa Escola Deodoro, do 3o anno:

    Quanto dão pelos olhos de Eva? peloscabellos de Rita, pelo comportamento deCarlcla? pelo mérito de Áurea? pela gor-dura de Ottilia? pelas graças de Sylvia?pelas boas respostas de Maria Pereira?pela intelligencia de Maria Luiza? e, afl-nal, pela minha gracinha. — ANJO BOM.— Leilão das meninas e meninos da ruaIndustrial :

    Quanto dão pela amizade da StellaKlaeu? pela bella dentadura do Asdrubal? *pela melgulce da Zelia Barrocas; pela ale- ,grla d« Buler Lago? pela bondade do Isau-ra Barrocas? pelo bello sorriso da Sylvia?pelos cachlnhos da Maria Augusta? pelaelegância do Adolpho? pela belleza de Ma-ria Jesus Araujo?,pelo bonitlnho do José?pelas gracinhas da Zlalca? pelo valente doAry? pelas pernas da Malvlna? pelo en-graçado do Lucilo? pelos olhos da Olga? 'pelo moreno do Sylvio e pela minha — iFEIÚRA.

    f 0*0*0*0*0*O4^*O*0*0*0*0*0+0+0*0*0*0*0*0-*-O* oo*o*o*

  • [•o-K>*:-o«:o-r-o.-o*.3-k>*o-k>*o-í-k>4-2^^ O TICO-TICO +oww*

    As transacções do Cavallo CONTO DE VIRIATO CORREIA

    No tempo em que os animaes falavama Capivara era uma senhora riquíssima,possuindo vastas terras e magníficas fa-_endas.

    O Cavallo que era um dos typos maistrapaceiros de todo o Reino dos Bichos,cobiçara um dos pedaços de terra daCapivara. Varias vezes fez-lhe propostasde compra.

    A Capivara, que conhecia a~ fama doCavallo, fazia sempre ouvidos de mer-cadora. Hoje, amanhã, hoje, amanhã enunca tratou a sério do negocio.

    Um dia o Cavallo. resolveu-se a liqui-dar definitivamente o caso. Tomou osseus ares mais graves, vestiu a suaroupa mais solemne e foi ã casa daCapivara.

    Comadre, vamos hoje cuidar donosso negocio.

    4> — Que negocio, compadre ?A — O das terras.X — Eu Já não lhe disse que não as queroÁ vender ?X — Mas a comadre riie deu algumas es-i peranças. As terras servem-me muito e

    muito. Eu pretendo monopollsar o com-T mercío da alfafa. Ora, para ter o mo-O nopolio da alfafa eu preciso ter alfafa.

    E, como a senhora sabe, o melhor meloA de ter alfafa é plantal-a e, para plan-X tal-a, é necessário ter terras. As suasA terras me servem.

    A Capivara tentou desviar a conversa,K indagando :

    — A comadre Égua está boa? Já estáT sarada da dôrde dentes? 'O — Completamente boa, muito obriga-jr do. respondeu o Cavallo.ò E como se não tivesse perdido o fio

    da palestra :Q — Faça preço, comadre.Que preço, compadre ?—i O das terras.Não quero vendel-as.

    O Cavallo ergueu-se da cadeira. Foiaté ã janella silenciosamente e depoisvoltou :

    Comadre, seja franca, a senhoraparece que está com receio de mim.Nâo diga isso, compadre, atalhou aCapivara por delicadeza.Estará com medo que eu não lheltague ?Não penso em tal cousa.¦— Já sei. Foram os intrigantes quelhe vieram encher os ouvidos de menti-ras. Seja franca, diga-me: vieram lhe di-zer que eu lhe não pagarei. Já sei quemfoi. Devia ter sido o patife do Quaty.Elle vive a me desmorallsar por todaa parte.Realmente o Quaty me contou umascousas... Não dei credito. Falou-me deumas transações do compadre com oGallo.

    Intriga, comadre, pura intriga. OOallo vendeu-me uma partida de milho.Vendeu-me por um cambio e depois que-

    J ria receber por outro cambio que lheera mais favorável.»—< Falou-me tambetn qu«í o compadre

    Q arrasou as plantações do Boi.

    —Outra mentira. Quem as arrasou foiJumento. Ah ! no dia em que eu me

    encontrar com o pirralho Co Quaty omundo pega fogo. Dou-lhe taes puxõesde orelha.Xão vale a pena.Mas a minha probidade não pôdeestar ao sabor da lingua intrigante deum mequetx.fe qualquer. Sei que aspessoas de bem me consideram, me res-peitam, mas isso sempre aborrece.

    E vontando ao ponto de partida :Faça preço, comadre. Dou-lhe todasas garantias possíveis..— Que garantia o compdre me dá ?—A minha palavra de honra.Durante uns segundos a Capivara es-teve silenciosa. Aquilo era grave. A pa-lavra de honlra do Cavallo nâo valianada, mas o Cavallo estava em sua casae não era delicado dizer-lhe que lhe nãobastava aquella garantia. Pura questãode educação : a Capivara teve vontade deceder. O Cavallo insistiu :Duvida da minha palavra ? Serápossível?Nâo duvido. Não seria capaE disso.

    I" à Capivara fez preço. Assentaram onegocio. O Cavallo entraria com umaprestação no dia da compra e daria outraprestação mezes depois.

    Uma semana depois o Cavallo era se-nhoi- das terras.

    Na cidade dos Bichos h»ouve um rumordesesperado. Não houve quem não dis-sesse que a Capivara estava roubada. OQuaty, logo que soube da transação cor-reu á casa da Capivara :A comadre está maluca ?Com todo o meu juizo.E teve a coragem âe fazer negociocom o Cavallo, Roubada, está roubada.Não tenha susto, compadre. O Ca-vallo sabe a quem engana. Elle respeitaas caras.

    ¦— Veremos IVeremos !

    A plantação que o Cavallo fez nastorras compradas foi collossal. Em pou-co tempo tinha monopolisado o cmmer-cio da alfafa. E como era elle a im-por o preço no mercado, a>, alfafa subiue o Cavallo ganhou uma fortuna.Se d'antes era trapaceiro agora eraempafioso. A riqueza deu-lhe uns aresde orgulho e vaidade. Comprou um ricopalácio nos arredores da cidade, um au-tomovel que era o mais vistoso de todo01 Reino e encheu o palácio de criados.Era mais dlfflcil alguém falar com elledo que o próprio rei.

    A sua fortuna começou a ser vistacomo uma das mais sólidas fortunas dosBichos. Os jornaes começaram a elogiara sua grandeza, a sua probidade, o seubom gosto, o seu talento comraerclal.O Cavallo, pagando, teve o retrato em to-das as folhas da cidade.

    Mas, ao chegar o dia do pagamento áCapivara, a Capivara não viu um vintém.E como ella corresse ao palácio do Ca-vallo, os creados a não deixaram entrar.S. Ex. não estava em casa, disseram-lhe, tinha ido para uma das suas pro-

    priedades de verão e demorava-se algunsdias.

    A Capivara dirigiu-se á tal proprleda-de de verão. Não poude falar com odevedor. Havia voltado á cidade, chama-do com urgência, affirmaram-lhe os crea-dos.

    Ella voou para a cidade. Já elle tinhaido para uma outra propriedade.A Capivara comprehendeu immediata-mente a trapaça. Se não se multiplicasseem áctlvldade perderia os seus ricos co-bres e ficaria sem as terras.

    A' noite, indo ao jogo \ de gamão emcasa de Bode, contou o facto. Os com-mentarios surgiram.Que lhe dizia eu ? gritou o Quaty,com a pedra do jogo suspensa nos de-dinhos.

    Trate um advogado, comadre, lem-brou a Cabra.

    Sem advogado a comadre nada con-segue, disse o Bode.Você quer tratar-me da questão ?indagou a Capivara ao Quaty.

    O Quaty era realmente um dos maisfestejados causistas da cidade. Mas...Elle bem sabia do rancor que o Cavallolhe tinha. Se tratasse da questão teriaque enfrentar o Cavallo. O Cavallo eraforte e elle era fraco. Parecia mais se-guio desistir da causa em favor de ou-tro collega.

    E depois de uns segundos de reflexão:Comadre, a senhora bem sabe dasminhas Indisposições com o Cavallo. Te-nho aquelle patife atravessado â guela oisso pôde ser um mal. Pôde Ber um malporque, nos autos, posso exceder-me eescrever alguma inconveniência que pre-judique a causa. O direito exige sereni-dade, eu não a tenho para o seu de-

    vedor.E num tom conselheiral :Se a comadre quiEer posso indicar

    um collega ao qual a senhora poderáconfiar absolutamente a questão.Quem ?

    O Kagado.E é bom advogado ? /Excellente. E' um rapaz que está

    começando a vida, mas a está começan-do com brilho. E' intelligente, actlvo equando lhe apparece alguma duvida cor-re a mim. Entreguei-lhe a causa e deixeo resto commigo. Eu guiarei o Kagado.

    Está bem !No dia seguinte o Kagado introduzia

    no foro a petição em que a Capivara exi-gia do Cavallo o pagamento das terrasque lhe comprara.

    Todo o mundo esperava que o Ca-vallo, dada a sua prospera situagfto com-mercial, pagasse Immediatamente a. cre-dora, mal os beleguins lhe batessem áporta. E foi com surpresa que se soubeque o açambarcador de alfafa havia con-tratado os serviços profission__s do Ma-caco. O Cavallo negava a divida.

    E, no foro, a questão começou ruido-samente.

    (Continua jw próximo numero)-K>-K^

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    AphorlHmos »lo íMtbaurore» - Os grandes faladores sã» comparáveisNão .revolvas o fogo com uma espada, *°s c

  • .0>K>-K>»>'KH+'K>* O TICO-TICO *K>*OK>4r ^(S^c^=®=

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    £ ESPERTEZA PO 5-ftpOr>e O. MANHAKS

    zlTPiyFxlc:

    Tjl]Era todas 'as esquinas e muros da ei-

    dade dos bichos havia cartazes convidan-do o povo para assistir, naquelle dia, aogrande desafio que o Sapo, o mais afa-mado dos trovadores. ia fazer ao Gallo,tido e havido até então como o mais fortedos tenores da época. Logo que amanheceu

    49kKÍv

    a praça maior da cidade foi tomada i»tlabicharia. O tlco-tico, o caramujo, o grillo,o peru, o pavão, a lagartixa, todos os bi-chos, emfim. esperavam anciosos a che-gada dos contendores.

    Em que consistiria o desafio ? — per-gtuntavám ttns aos outros. Dar-se-á o casodo Sapo querer apostar corrida com oGallo ? —- indagava um. — Qual, eu acre-dito tratar-se de algum desafio á viola,dizia outro.

    Esperavam todos, quando houve sttssur-ro entre a multidão. Era o Gallo que che-gava, garboso, com a crista vermelha, se-melhando um tope de soldado em dia degrande gala.

    Todos os bichos interrogavam o orgu-lhoso tenor.

    — Não sei do que se trata — respondiaelle. Se é para algum torneio de canto,hão de ver vocês que juntarei mais umtriumpho aos mil que já conquistei. Vencio cão, venci-o gato, venci todos os can:o-res da cidade e certamente não será umtrovador do campo que me ha de do-minar.

    E dizendo taes palavras o Gallo. queestava acompanhado da gallinha e dasfrangas suas filhas, dispoz-se a esperaro Sapo, qtie momentos depois chegavatambém.

    A bicharada abriu um grande circulo,

    em cujo centro ficaram o tenor e o tro-vador.

    Ealou primeiramente o Gallo : — Sabeo amigo a garganta que tenho ? E' decrystal cuja sonoridade encanta a todos ospresentes. Se o seu desafio se prende aocanto, desde já posso affirmar que o vetrcerei.

    O Sapo piscapiscou duas ou, tres vezese„ fleugtnatico como um caçador inglez,depois de pigarrear, respondeu : — Nadadisso tem importância, meu compadreGallo. A prova que vou propor ao com-padre é de resistência e não de sonori-dade. E uma aposta simples.

    Cada ium de nós atravessará a nadoo lago do palácio do nosso rei, o Leão, edepois começará a cantar. Aquelle quecantar, sem parar, mais tempo será ac-clamado o rei dos trovadores, dos can-tores e dos sopranos da cidade dos bi-chos. E' cousas simples e fa-cil. Quer ae-ceitar o desafio ?

    Acceito, mas não posso atravessar olago, meu compadre. Não sei nadar.

    Pois eu sou capaz de cantar até de-baixo d'agua — disse o Sapo. Não que-ro. no emtanto. que o compadre me chamede esperto e pense q>ne faço questão devel-o nadar. Não. O compadre não pre-cisa atravessar o lago, basta que dê tresmergulhos consecutivos e fique com ospernas dentro d'agua até que eu faça atravessia a nado.

    Acceito, compadre — accedeu o Gal-Io, com um sorriso de ironia, antevendotalvez os louros de mais anua victoria.

    Combinaram que a aposta começaria lo-go que anoitecesse, porque assim, nas tre-vas da noite, o vencido poderia facilmen-te furtar-se ás chacotas e dicterios dosassistentes.

    De facto, logo que anoitecem, a provacomeçou. O Gallo e o Sapo, á beira dolago. receberam dos bichos seus amigos osmelhores votos de feliz suecesso.

    Dado o signal de iludo da aposta oSapo atirou-se á água, emquanto o Gallodava os mergulhos combinados, a muitocusto, espirrando, suffocado. Depois, ar-quejando. o tenor, já tremendo de frio,olhou para o lago. O Sapo nadava vaga-rosamente, sem pressa, iudifferente aosespirros do compadre, presa então de umaconstipação das mais horríveis.

    Quando o Sapo chegou á outra margemdo lago de lá gritou para o Gallo que iacomeçar a cantar. E abriu a bocea, aemittir uns ptongs-plongs-plongs sotttr-nos, pausados.

    O Gallo quiz também cantar. Não po-dia. As narinas, a garganta, 05 ouvidosestavam cheios d'agua; um defluxo hor-rivel impedia-o até de abrir o bico. Os es-pirros atormentavam o pobre tenor, tãopersistentes, tão rythmados como os plon-gs-plongs do trovador Sapo, lá do outro %lado do lago. Esforços, inauditos fazia opobre Gallo para cantar. Pura inutilidade.O defluxo fazia-o perder a aposta.

    Só pela madrugada e de espaço a espaçoo Gallo soltava um côcóróeó gxasnoso,rouco, imperceptível.

    Todos acclamaram então o Sapo. vence-dor do torneio, campeão de todos os can-tores do reino dos bichos.

    O Gallo abatido, endefluxado, reti-roti-se e até hoje, pela noite alta e pelamadrugada, ainda tenta, cantando de espa-ço a espaço, renovar a ^posta com oSapo; mas o trovador dos. lagos, sempre a

    piscar-piscar, de esperteza, logo que anoi-tece começa a cantar o seu plong-plongsoturno, lugubre, que é bem a serenata quefaz adormecer os gallos, que só acordampara cantar quando o Sapo, de esperto, já .ganhou a aposta.

    O RELÓGIO

    O relógio é um dos Instrumentos maisúteis. Antigamente calculavam-se as horaspelo sol. como ainda fazem os nossos in-dios selvagens. Depois, com o progresso dahumanidade, vieram as ampiumetas, queconstavam de duas espheras de vidro li-gadas entre si por um fino canudinho tam-bem de vidro. Uma das espheras continhaareia e o tempo era contado pela passagemda areia de uma para outra esphera. De-pois inventaram-se os relógios de peso e,finalmente, os de corda. Houve também re-logios de sol, de linha e de água. Os re-logios de algibeira só foram Inventadosmuito tempo depois e tão aperfeiçoados fo-ram estes, que hoje temos relógios pulsei-ras e de outros feitios vários, sendo ellesde ouro, de prata, de platina, de nlckel ede bronze. Ha também o despertador, umamaravilhosa, machina para quem dormemuito, consta de uma caixinha combinadacom o relógio, a qual desanda a tilintar ahora marcada para despertar o dormtnhoco.

    João Queiroz de Freitas

    O RBI C O PiriTOR

    Um rei africano vindo a saber que entre03 seus escravos havia um que fora umpintor celebre, mandou o chamar e disse-lhe :

    Quero que me pintes um quadro parao meu gabinete.Com todo o gosto, senhor, respondeuo artista, esperando receber em troca daseu trabalho a liberdade perdida.Como hei de fazer ?

    Quero que representes nelle um ho-mem de cada nação que conheces; é preci-so que «lies estejam tão naturalmente re-presentados que eu possa distinguir pelofacto e pelo typo.Fal-o-hei como diz.

    O pintor começou logo a fazer o quadro;vestia os homens cada um com o fato dopaiz que pertencia, mas o francez repre-sentou-o nú; apenas lhe poz dobrada nobraço uma peça de panno.

    Uma vez o quadro prompto, o monarchafoi avisado disso.

    Veio vel-o, mas assim que deu com ofrancez nú encolerisou-se e disse :

    E' preciso que sejas doido para pintaro francez senj fato.

    Senhor, disse-lbe o artista; n£o seencolerlse; julguei que seria melhor dei-xal-o nú, visto que em França, as modasmudam de.um dia para o outro. Como vêsenhor eu dei-lhe panno. para que elle corteo fato como melhor entender.,

    H. Serra

    O medo costuma ser mais ponderadoque a ira. — Mariana.

    * *O amor da mulher conduz á virtude.—

    Tibulio.'* *

    A ignorância do bom é a causa do mal.— Democrates.

    '0*0+0*O'l'l-l*0*01*0*O*O*O*0*0*O*0*0

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    CARTA EniOflVATICA

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    ÁLBUM INFANT.L $O

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    S ___í__ V__B f- .____P»_~V-'fSÍ_t'*T ¦{ f ¦ _Ak_s \. \_V/!t_Ri __B __^. ¦__ *i"i)l__F/_f ' • _________ -£_____ I- - _____E____r- **&':¦¦ __.. _-_-_---t:i t . St X V/f/l ' _¦ _____¦ /1_I____5*_\ wfl\rv /_—fi _ ll—lr P-_Z:'__ _l_____k\ vil _____ ___. _H_ v

    '^^^^^__j__.'tPI ___Be__íiE_F' / __H _____ :w*e_.J •_____ I V

    Nossos graciosos leitores — /.o

  • O TICO-TICO O DOMIN( ) !)AS CREANÇAS (Reproduzido a podido)

    # li •-¦

    9 Y

    • Ü

    EXPLJGAÇAO

    Satisfazemos hojep vontade d'e todos osnossos leitores que pori^rtas e recados pediramque reproduzíssemos nP Tico-Tico o jogo dodominó.

    Collem toda esta pagina em papelão bemforte e grosso ou em^winhas de madeira, die•mofe 'a permflttir que>s dominós possam ficarde pé.

    Recortem depois, u^adoisarrente, pela pri-meira linha, cada uma ^s- Pedras e têm promptoum lindo c interessar^ J°£o de dominó.

    O modo de jogar }° e preciso ser aqui es-pecificada, porque todj -Çs no

  • *OK>*0+ O TICO-TICO 4~04-0-K>-K>K>-K>44-K>*^^^

    BEBÊSâ

    Ao alto : — Amaury, neto do Sr. J. S. M aliei; Marina Brener Guimarães, filha do Dr. Mario Guimarães, de Santa Ma-ria, Rio Grande do Sul, e Dirceu Parado. Ao centro: — Hertz dos Santos, de Maceió; Manoel e Fernando Mello, de Fio-rianopolis, e Carmen Bremer Roth, filha do Sr. Alfredo Rolh, de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Em baixo: — Ze-quinho, filho do Sr. José Muni: dc Medeiros; Orminda Moraes Fonseca, de Itu', e João Adaino da Silva'de Itajubá.

    !"-!-KH-H>K>4-f

  • .o-k>*o«:'í-^-k>kx*o*k>* O TICO-TICO +0*0+0^

    Entre os insectosha tida

    de poucas horasAS VIDAS CORTAS E AS VIDAS IrOIÍGAS Entre as amoresha vidasde muitos séculos

    A natureza, na distribuição, parece quenão obedeceu a nenhum methodo. Nemsempre são os animaes mais fortes os que

    •*=*£$'

    |Pb

    a Jmariposa, porque assim não causaria quanto que ella não passa de 30. A cego-tanto incommodo e tanto mal. Mas vive nha tem vida longa — 35 a 40 annos.mais. Vive de 3 a 4 mezes. A média da vida de um camello é de

    O mosquito vae além -— 6 mezes. A for-miga, a laboriosa formiga tem, uma exis-

    mais vivem. Tambem não são os de maiorX tamanho os quo mais duram sobre a terra.

    Tambem ntlo são os mais intelligentesque alcançam maior numero de annos. Oleão, apezar do seu grande vulto, da sua

    tencia relativamente longa — um anno.Isso quando não lhe põem fogo ao formi-ÊMeiro. O grillo e abelha têm irais ou

    _

    Pinheiro (1.200 annos). Teixo (2.000 a 3.000 annos), Dracena (3.000 o 5.000 annos),Baobad (5.000 annos e mais).

    força formidável, apezar de rei dos qua-drupedes, vive menos que o urubu. O ho-mem com todo o seu engenho, com toda asua intelllgencia e a força estupenda quedelia provem vive a metade'da vida deum papagaio.

    A natureza não obedeceu a nenhum me-thodo, a nenhuma ordem. Foi distribuin-do a vida sem nenhuma preferencia.

    A uns deu vida fugaz de horas, ha ou-

    menos o numero de dias da formiga.Entre os quadrúpedes a cousa muda de

    figura.Vivem mais que os insectos. A lebre

    dura em média 6 a 10 annos, o coelho 8, o

    * *.*50 annos). Carvalho (600 annos).

    annos), Tilia (1.000 onnou).Laria (SOO

    Í0-KM«O+4^>^^>44+++ "K>+-r"C>-^-X>K>K>-K>-l^^

  • • 0*0*0* O TICO-TICO «KH*0-K>+K>+ 0*0*0 '

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    I^mT^^Í os peixes exquisitos 1CK«a"'«>*'>****-H«>>**^^^

    Fig. 1 — 0 peixe-boi (China). Fig. í —Qlitracion cornudo. '0

    Ao que suppõe a sciencia o primeirosympíoma de vida, ou melhor, a primeiravida originou-se no mar.

    E parece ser verdade. Pelo menos omar é elemento mais povoado. As iminen-sas florestas terrestres com as suas my-riades de insectos, com as suas nuilti-does de pássaros, os animaes ferozes ounão, mas de porte maior, não têm a me-tade dos habitantes dos oceanos.

    A menor gotta d'agtia, translúcida eclara, contem centenares de organismosvivos. O mar é o immenso reservatórioda vida. Desde os seres microscópicos,que só os apparelhos delicadíssimos podemalcançar, até a grandeza formidável dabaleia, que, com um simples movimento,faz embarcações sossobraretn, tudo* e ttidcse agita no elemento liquido.

    ,,,- .- j^mmmmx . m^:-^Fig. 3 — Tetrodon prateado.

    A fauna marítima é espantosamentegrande. Hoje, que a curiosidade humanatem.chegado a descobrir tudo, não conhe-cemos ainda a terça parte dos habitantesdos oceanos. Muitos delles vivem em pro-fundidades sombrias e os apparelhos in-ventados pelo engenho humano não pude-ram ainda sondar o fundo dos mares.

    Conhecemos 'um ou outro peixe curiosoe. como os peixes curiosos são muitos, po-demos dizer que muitos já conhecemos.Vstmós dar aos nossos pequeninos leitoresalguns exemplares dos peixes exquisitos.

    Ahi temos na fig. i o Monocentus daChina. E' tambem chamado peixe boi.Não é porém egual ao peixe boi q-uc vivenas águas dos rios brasileiros. Os chine-zes dão-lhe o appellido de boi porque elle

    '.^ãaaafiSBBH1"

    Fig. 1 U cabeça de macaco.

    tem cornos e os seus grandes olhos e asua ptiysionomia muito se parecem com ados ruminantes. O Monocentus i só en^contrado nos mares que banham a China.

    Na figura 2 os leitores encontrarão oOstrOcion cornudo ou Coffre. E' um pei-

    xc do mesmo gênero que o precedente,tendo porém os cornos e a cabeça menosaccentuados. E' tambem um peixe asia-tico.

    O Télrodon prateado (figura 3) é umpeixe de grande exquisitice. Em certasoeeasiões enche-se de ar e fica com aforma de balão que os leitores vêem nagravura qnte fica acima das gravuras 1 c 2.

    O Denlex vulgaris (figura 4) é umpeixe singularissimo -porque 'tem a cabeçaparecidissima com a cabeça de um maça-co. E mais o Denlex vuúgaris tem, nacabeça uma saliência rígida que o protegedos grandes choques qtie costuma ter comos rochedos. E' um peixe que gosta dcviver entre os arrecifes.

    Differente do anterior é o Lachnolae-mus, tambem conhecido pelo nome de Ca-

    mm&SSSEâmttamBâtaÉagtaaana

    1 múL

    Fig. 5 — O capitão,pilão. O seu focinho assemelha-se de ai-guma fôrma ao de um porco. Chamam-n'o até Porco do mar. E' no emtanto umpeixe lindíssimo. Lindíssimo pelas coresrutilantes que o tingem : azul, verde,amarello laranja, etc.

    Peixe bizarro, extravagante, surprehen-dente é o Scorpéne (fig. 6) que pela suafôrma estranha c pelo aspecto feiissi-mo os pescadores o conhecem pelo nomedc Diabo do mar. E' realmente um a-ni-mal feio, espinhoso, arripiado, cheio debarbatanas encrespadas. Não tem, comoo capitão, lindas cores para o embellezar.

    O mais interessante delles todos é oPeixe lua (figura 7). Chamam-n'o assimdevido, á sua fôrma arredondada, que seassemelha á de lua cheia e tambem por-que a noite elle, despendendo phosphores-cencia, vem boiar á superfície das águas,donde o aspecto de 'tuna lua flutuante.

    Fig. 6— O diabo do mar.

    Nos mares onde estes peixes vivem cmabundância, á noite a paizagem se tornaencantadora'. São centenas delles lioiau-do nas ondas, a ltisir como espheras illtrminadas.

    peixe lua não tem cauda e medetres metros de diâmetro. E' portanto umpeixe grande. De dia parece .uma ilhafltictuante. E essa impressão é tão vivaque sobre o seu dorso os pássaros mari-timos vêm pousar.

    )c noite é tão brilhante que os pesca-dores o tomam por boia luminosa.

    O peixe lua- é encontrado nas costas doMeditarraneo, do Atlântico e em algumasdo Pacifieo como as da Califórnia. Não égrande nadador. E de alguma maneirafácil a sua pesca. E' um peixe terrível-mente carnívoro. Se o pescador se distra-hir nerá por elle comido.

    Fig. 7 O celebre "peixe-lua"

    FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligemtes, que mostrarem este ammuncio á mamãe e nos escre-

    verem' dizendo o que ella disse :

    COOUELÜCHE-TOSSES-GATARRHOS DA INFAHCIACuram-se unicamente com o celebre

    Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto ,de Queiroz.

    Emdercço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. deduetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob.— S. Paulo.

    Pro-

    '

  • ,4k>-k>+o^no tem sidosimplesmente espantoso.

    progresso estupendo que a inavegação dos conhecer a noticia que o Almanach Ha-ares tem tido de 190Ò para cá. Até 1900, chette deu em 1901 do balão de Santospóde-se d.zer, que, o que havia eram os Dumont.balões captivos.

    '6 \ te

    Y *" 73&

    1 ,"

    Eil-a :"Oaerostato.do

    Sr. Santos Diunont éem fôrma de fuso e tem 25 metros decomprimento e 5 e 60 cent. de diâmetro.E' munido de uma grille-nacclle de liam-lm\ com uma simples sefla cie bcycletana qual se senta o aeronaui.a. Os pedaesaccionam um motor de petróleo que põeem movimento uma helice de palhétas,helice que dá 180 voltas por minutos.'

    O baião Santos D

    tnont em 1900.Santos Dumont na"nacelle" da seu balão.

    .Durante muitos e muitos séculos a hu-manidade viveu no grande sonho de voar."fo Mas esse sonho não passou de fantasia.Só depois de Bartholomeu de Gusmãoo homem voou de facto. Mas voou mal.

    ¦r Séculos dapois um outro brasileiro —Y Santos Dumont — veiu completar a obra"

    de Gusmão.O que a navegação aérea hoje é deve

    quasi que exclusivamente a Santos Du-moat.

    Mas não é disso que queremos tratar.Queremos mostrar aos nos~oss leitores o

    O balão Zepellin no s.it "hangar".

    Santos Dumont e o alleniã. Zepellinforam os inventores dos a.rostatos livres.

    Em 1900 Santos Dum mt não havia in-ventado ainda o typo do aeroplano que éhoje. o typo usado por todas os aviadores.Sim. porque é preciso que os meiVn.ssaibam que esse typo de acroplano cmfôrma de pássaro, usado no mtindo tá-teiro, é com aperfeiçoamentos posterior-

    "— -¦-¦¦—.-.-"--wi ¦:•

    tffljjBfiWBSÉ^lHítHM -%^___^_n__B__M__S__B_É_B_B-_!_É___-__l '\

    II

    V^^lS'

    O Zepellin sahindo do "hangar'

    O Zepellin a 400 metros.

    Entre o balão e a nacelle está a vela de7 metros quadrados, formando o leme.A força ascHi-ciotial do balão é de cercade 400 kilometros.

    O Sr. Santos Dumont tem feito va-rias vezes evoluir, com successo, o seuaeroslato, mas sempre era tempo calmo."

    Isto apenas ha vinte au.no s. Naquellemente introduzidos por vários mecânicos, "" ^1>e"aS t, "T a"",0S- Na(l«eIle

    .reação do nosso patrício t6SfP? o aerosfcflo era o que se vê da

    n a- noticia. Hoje e o grande pássaro vteto-Como dizíamos em icoo a navegação ripso que serve nas guerras bombardeiaaérea estava a.-nda atrazada. Vale apena cidades e atravessa rS e còrdiuSasO

    I GIGANTES E ANÕESv Os gigantas casam-se, os anões* servem de garçons cThonneurY

    Já os meninos leram as "Viagens de Ou-liver" ? Ha lã dois paizes Interessantissi-mos : o de LUliput e 6 de Brobdingnac.

    No paiz de Lilllput os homens são mlnus-culos. no de Brobdingnac os homens são gi-gantès.

    Olhem a gravura que illustra esta pag-i-gina. Parece que são retratos dos habitan-tes dos paizes creados pela Imaginação deJonathas Swift, o autor das "Viagens eleGuliver".

    Mas não ê. E' pura realidade. Essas• "quatro Çiguras da gravura são figuras queexistiram e talvez existam ainda.Foi numa revista estrangeira que as en-

    contrámos. Os dois gigantes chamam-se ohomem — Osvald Billings e a mulher —Hee Sen.

    Os dois anões: — o mais velho chama-se Ole Olsen e o mais moço Herr WillyWendt.

    Falemos em primeiro logar dos gigantes.Oswald Billings em 1900 era considerado ohomem nfáis alto do exercito allemão. Cha-mavam-n'o "Golis do exercito". Nasceu naBavtera em 1877 e de 1896 a fez o serviçomilitar. Media, quando militar, 2 metros e18 centímetros e como ainda não tinhapassado a idade, em que os homens deixamde ter crescimento physico esperava ai-

    cançar crescimento maior. Naquelle temnno gigante pesava 14S kilos *queue tempo

    Um dos Bllllng'3 viu Mlle. Hee-Sen (a queestá na gravura). Era uma mulher formi-_Vi.I ,_..!>moT.que nasclda para casar-se comelle. Mie. Hee-Sen. nascida em Tonkin. depao chlnez e de mãe allema, tinha 1 me-tro e 96 cent. e o peso de 100 kilos I_in-do par, disse lâ comsigo o Golias. E'apai-xonou-se por Mlle. Mlle. tinha apenas 20annos e ainda crescia. No futuro seria umamulher colossal.

    Para encurtar palavras basta dizer queos dois ficaram noivosOs noivos têm fantasas extravagantesA dos do:s gigantes foi ter como g^-çons

    fj^meur dois anões. Os anões foram en-SSÍThü!

    na-s.pfsoas d&sses doi« qrS ahiestão bem visíveis na gravura.O mais moço deites, Herr Willy Wendlera considerado "pequeno pollegar" allemão.linha naquelle tempo (1900) apenas 16anno... A sua altura não ia alem ds 80 cen-"metros e o seu peso talvez não chegassea 40 kilos com calça, fraque, sapatos," car-tola e tudo. O outro, o mais velho, eraOle Olsen. Tinha 50 annos e uma longabarba de patriarcha. Media 88 centímetrose com toda a immensa barba pesava 44KIÍOS.O casamento dos dois gigantes realisou-s__ em Berlim no anno de 190O.Um verda-deiro successo, não só pelas proporções gi-srantescaa dos nubentes como pelos lillipu-tianos tamanhos dos garçons tfhonneur...Quo 6 feito dos esposos, que é feito dosgarçons f N»o sabemos. E' possivel que es-tejam todos vivos, glosando excellente sau-

    Oswald Billings e sua Exma. esnosa twdo âe- Hee See deve ter actualmente 40 annos**. ,.

  • fObOirô-ir o TICO-TICO •^^*K>^••^

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    rard, Luiz Cubrerizo, Nelson Doudti, MarioFerreira, Annibal Dutra da Silva, DrauzioRibeiro No*'ueíra, Antônio Raposo do Ama-rai, Hilda Mendes, Luiz Toledo, SebastiãoVieira dé" Queiroz, Guarany, Minas; Zul-miro Ision Ponte, José Egydio de. Toledo,Azarlas Braga, Alzira Xavier da Motta,Manoel Costa Ribeiro, Urbano Marques,Iracema Ferraz, Mario Neves, ChristlnaCloe Christie. Oswaldo Pelot Monteiro,Raul Oppenheimer, Nelly C. de Castro, Es-ther Pinheiro, Rudy Nurmberger, Glilda He-ioisn Rocha Moniz, Linda Sparini, Jorge deMello Flores, Delcy da Fonseca, AntunesBaptista, Fernando J. de Castro, MarioDuarte, Maria da Conceição Tourinho Mon-teiro, Luiz Duarte Silva, Amélia Maria daGloria Simões, Jorge Teixeira, J/tacolomyMendonça, Ermelinda de Jesus Ramos, Ca-rolina Ferreira Brandão, Elza de Brito eCunha, Jack Tebyrlçã, Waldyr Coelho, Car-mela Morena, Henrique Lourenço Alves,Djalma Serra, Maria de Lourdes Guima-rfies, Alberto Oscar de Mello Flores, An-tonio Ladlslau de Oliveira, Graziella Mar-quês, José Dias, Carlos da Encarnação,Liuinham, Almir Marinho Albuquerque, Ju-dith Lobo Braga, César Augusto DlnlzAntônio Botelho Cardoso, Rubem da MottaChaves, Armando Ribeiro, Osman Aullez,José Moreira da Rocha, Antônio Augustode Sâ, José Pinto Duarte Almeida Car-doso. Romeu Leal, José Manoel Marquesda Cunha, Zaida Corrêa de Albuquerque,Américo Soares, J. O. Brandão, ManuelaVillela da Silva, Accacio Alves Leite .Mo-reira, João Martins, Mario Bezerra Cascão,Wanda Arautos do Araújo, Maria JulianaVrloste Gonçalves, .Tonny de Arujo Silya,Edmundo de Carvalho, Hélio de Menezes,Falmindo Tavares de Andrade, João Bap-tista To.lal, Djalma P. Motta, José Geraldoda Cunha, João Campos Marques, ElclraNovaes, José Paujjno Ferraz, llka PintoRodrigues, Fernando U. V. Lavrador, Os-car da Cuna Ribeiro, Francisco Perlciaiio,Aida Olympia Serrão Franco, Marina V.Souza, Manoel Affonso Filho, Amaury Ilc-nevenuto de Lima, Celeste Gomes Morin,Jack von Odiei TebyriçA, Lydia F. Praga,Sablno de Almeida, Maria Malan, Maria

    Antonleíflí de Paiva, Hermes de AmorimLorenz, Moacyr Araújo, Adjuncto, Joaquime Conceição B., Leonel Rocha, Edgard deOliveira Campos, Claudionor José Barroca,Ruth Corrêa, Jayr Soares de Azevedo, Nel-son Lopes Gonçalves, Hebe Nathanson,Fritz Azevedo Manso, Maurício Soares Bo-telho, Ysair Jacyra Chouin Pinheiro, Re-nato C. C. Monte, Oswaldo Marques Po-lonia, David Ferreira Júnior, Miguel Mi-lieme, Nelson Souto de Abreu, Tio fili A.Faraj, Maria Eugenia de Mello, AcciolyCarneiro, Lúcia Garcia Ordine, Eunice Sal-les, Nabor de Freitas, Ulysses Ettore Lau-ritíT Cosetta G. Maggioli, Luzia Moreiradas Neves, Antônio de Oliveira Vasconcel-los, Antônio Teixeira Porto Filho, Jeannet-te Edith Pierotti, Laura Fellzola, Jacy Nu-nes Macuco, -"llka Braga dos Santos, Pau-Una Massaro, Antônio Mthias Jorge, ZildaBastis, Maria C. Siqueira, Edda da Fon-seca e Silva, Jayme Allan, Maria Rita Ro-mero, Alda Costa, Nair tíluimarães, Eug**-nia Peixoto, Guimarães, Pedro Duarte,Odette Matti Abreu, Sebastião Moreira dosSantos, Pedro Reis Filho, Ephigenia Rocha,Dolly Santos, Cléa Torres Lima, Maria deLourdes Ulrich Castro, Maria Conceição,Jappyr Pimentel, Silvina Miranda do Sou-za, José Bonifácio da Fonseca, Hilda Alie-valo, Eduardo Corrêa da Silva Júnior, An-iiilml Coelho- Queiroz Botelho, Maria Cas-tex Cabral, Walter Ganiu, Maro Ferreirada Rocha, Augusto Jóver Goular Fraga,Maria de Oliveira Bastos, Beatriz Moraes,n inuiiii Muniz de Oliveira, Zulmira Tre-gellas, Clnolnato Gonçalves, Marina Heloi-sa Xavier, Cepil Hayward, Mario Mendesdos SaAtosi José Noronha, Luiz Bunler,Paulo Blfano Alves, Luiz Baneluí, CésarDuque Estrada. Meyer, Schubert. do SouzaNenliirn, Moema Gomes Ribeiro, FernandoMuylart Collures, Joaquim Fernando D.Nogueira, Lulzeta Gonçalves da Silva,

    FOI o BJBGUINTB O RESULTADO FI-NAL DD CONCURSO:

    Io prêmio:XAISOR DU FREITAS

    de 9 annos de Idade e morador em TresCorações, Estado de Minas Cleraes.

    2° prêmioCHIIISTINA CLOE CERIST1B

    de 9 annos de idade e moradora a nuDr. Alberto Torres n. 13?, em Campos,Estado do Rio.

    RESULTADO DO CONCURSO N. 1562IIESPOSTAS CEKTAS ;

    1" — Porlo-Porccí2" —¦ Luiz-Luz3* — Ursoi* — Braço-Braça5* — Alberto-Aberto.-

    Solucionistas: — Odiia da Silva. Fur-quim, Qluardo Urpia Primo, Vlrgilia Rô-Ia, Marie J. Buisson, Yolanda Ferreirade Camargo, Ieddina Juraey Chouin Pi-nheiro, João Borfes da Silveira, Carlinade Freitas, Célia Leães, Da,nuzla PalmaDias Pinheiro, Carlos M. da Silva, Oia-vo de Castro, Alfredina de Souza Lobo,Maria da G. Oliveira, Fagnani Conceição,Minerve Nicolas Bridi, Maria José de Quei-roz, José Ignacio dos Santos, Celeste Go-mes Morin, Alba Storino, Ermelinda deJe-sus Ramos, Bluette

  • fO-K>-K>!*0'24^':^^ TICO-TICO +0*0*0'"mar Fernandes, Roberto L,uiz Araújo, Ar-' mando CaloOnazzlf^Albino^de Almeida Car-' doso, Ignacio Henrique da Gama Romeiro,[ Ilka de Sâ,' Dulce M. Castro, Mario Mai-'sonnette, Augusto Jover Goulart Fraga,i Dalva Frôes dá Cruz, lllly Toruquist,. Paulo Gomes âe Faria, Cácilda Lage, Ge-i raldo Siqueira, Lucilia Niines, Manoel de, Campos Ferraz, Herculano Gabiroboertz,, Maria Eugenia de Mello Acoioly Carnei-ro, IÇraneisco Salgtado, José Pinto Duarte' Almeida Cardoso, Conceição Santos Stony,' José Manoel Marques da Cunha, Erneisti-1 na Martins Vieira, José . Gloulart, Corina' Pamplona Telles, Hélio da Rocha Werneck,¦ Maria do Espirito Santo, Walter de Sã,Walter Madeira, Jorge de Souza Paiva,

    , Edméa J. da Silva Braga, Maria Ange-, Una de Almeida Barbosa Mello, Hernane, Marques Martins, Rosicler de Azevedo

    ã Marques, Elvira Dias, Zilah de Menezes,Y Olga Moreira, Antônio Mathias Jorge,' Conceição Barbosa, Maria do Carmo Cha-

    ves, Maria Natividade Couto, Julla SaidGebara, Eduardo Sanches, Luiz Lins deVasconcellos Nfeto, Emilio Jorge Nejm, RuthCorrêa, Yvonne Martins Stiebler, AméliaGama dos Santos. Esio Ramos Vieira,Jaene Seidenthal de Carvalho, Luiz Cal-vet de Azevedo, Maria de Lima Carneiros,Renato F. Silveira da Motta, Antônio dePaula Leite, Moacyr Cunha Fonseca, Moa-cyr de Faria Salgado, Annibal QuintellaVaz de Mello, Luiz Gonzaga Doring, Fer-nando Leitão da Cunha Junior, José Fer-reira Ribeiro, Nelson Mesquita de Miran-da, Darcy Stdckel, Uza Santos Barroso,José Augusto de Mello, Maria Pedro, deVasconcellos, Josephlna Pedro de Vascon-cellos, Ephigenia. Rocha, Almir MarinhoAlbuquerque, Helena Moreira, Isabel Ri-beiro, Mario de Avellar Drummond. StellaNunes, Orlando Alvarenga Gáudio. Mariade Jesus Baptista. Carlos M. Mendes. Ma-

    f ria do Carmo Chaves, Thereza MeirellesReis, Maria de Lourdes Meirelles Reis,

    [? Nelson Baila ri ny, Renato Conceição, MariaMatarazzo. Celina de Arujo Lima, Fernan-do M. ColTares. João Mattos da Graça,Herminia Seabra, Ede Leal, Maurício S.de Souza, Antônio Muniz da Silva, JoãoPereira de Azevedo, Manoel Costa Ribeiro,Augusto R. Peracio, Henriaueta Rodrigues

    A. Gusmão, Iracema R. Ayrão Gusmão,Rubem R. Ayrão Gusmão, Norival R.Ayrão. Glusmão, Gustava Gomes, ElzaTeixeira Dias, Álvaro Neves, Octavio For-tes, Jenriy de Araújo Silva, Maria Godi-va de Sã, José Carlos de Mello Tinoco,Cremilda de O. Montaury, Alba de PaulaSouza, Armando Velloso Nogueira, AryNora Guimarães, Darcy Corrêa de Sã,Nenê Boucher, André França Zorehon,Alberto Saldanha Junior, Stella Silvares deSouza, Ãlcina Gualberto de Mello, CordovilCarvalha Ribeiro, Raul Rufino de Bruno.Walter Normau Calvert, Laura Pacho Pimenta," Wilson de Oliveira, Cicero Gonsal-ves Sampaio, Duval Pinto dos Santos, Os-car Bragla, Francisco Almeüda, Raul ,H.Vieira, Antônio Carvalho Filho, ChiquitoNaciff Acyr Bueno, Ormy Saletto, LúciaGarcia Ordone, Zilda Ramos Maria, JoãoPimenta, Eduardo Corrêa S. Junior, FritzAzevedo Manso, Maria do Carmo Dias Leal,Alfredo Rodrigues de Sousa, Adelina S.Fernandes, Eurico Ignacio Xavier de Bri-to, Henato Alves, Odette Marti Abreu. Ju-lio Clement, Maria de Lourdes Menezes,Maria Trindade, Maria Pereira de Ollvéi-ra, Nilo Mathias Monteiro, Renato CerchiPiccinini, Adair Neiva Faller, Stella Cha-ves Dias, Margarida Ciorhâ, Antônio Ma-cedo Costa, Lybia C. Albuquerque, Floria-ha de" Gouvêa Medeiros, Renato Fernandesde Oliveira, Rosa Maria Fernandes de Oli-veira, Alcina Pereira Lima, Maria RachelFerraz de Medeiros, Mercedes Gouvêa deMedeiros, Attila Travassos, Francisco Gar-rido Filho, Stella Cunha de Oliveira, Stel-Ia Maria Ruy Barbosa Bap'tista Pereira,Marina Enout Magalhães, Dirce da Fon-seca A. Baptista, Armanda di Tullio, LinaErvens Lage, José de Paula Machado, Ed-gar Marcos de Araújo, Maria de LourdesGbulart, Yêada de Gouvêa Dolabella, Hor-teneia Alvarenga, João A. Lisboa, AlairFreitas, Luizeta e Zuil Gonçalves da Silva

    FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA :

    V1RGILIA ROLAde 10 annos de idade e moradora â ruaCajá n. 79, Penha, nesta capital.

    CONCURSO N. 1.570para os leitores desta capital e dos

    estados próximos:Perguntas:1»„— Qual a embarcação de guerra que

    se lhe trocarmos a quarta letra torna-seum instrumento musical?

    (3 syllabas)Maria Rosa A. Alckmin

    2» — Qual o symbolo respeitado que êsobrenome ?

    Maria da Gloria Carvalho3" — Qual a bebida que se lhe tirarmosa terceira letra torna-se uma frueta sa-

    borosa ?(3 syllabas)

    Olavo de Castro4" — Qual a parte do corpo humano que

    sem uma letra é uma fruta.(2 syllabas )?

    Oswaldo Soares de Souza5" — Qual o rio da Europa que o vento

    levanta ?(1 syllaba)

    João FreitasEis organisado o novo e fácil concurso

    de perguntas, que não offerecerão diffl-euldãdes aos nossos leitores. As soluçõesdevem ser enviadas a esta íedacção, acom-panhadas da declaração de idade e resl-dencia, assignatura do próprio punho o dovale que vae publicado a seguir e tem onumero 1.570.

    Tara este concurso, que será encerradono dia 31 de Janeiro, distribuiremos porsorte, uma linda surpresa.

    i_aE para-,

    MntRO 15ÍO

    CONCURSO S. 1571..

    Vara oH lei torci* desta capital e de iodos ou lXinio»

    do "Giby" e terão resolvido o nosso con-curso de hoje.

    Enviem as soluções a esta redacção,acompahadas das declarações de idade eresidência, assignatura do próprio pu-nho do concurrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e que tem o nu-mero 1.57L

    Para este concurso, que será encerra-para isso publicamos hoje, em fôrma (l0

    *no jja 20 de Fevereiro próximo, da-retrato. Juntem os remos como prêmio, por sorteio, duas

    Vocês ja conhecem o Giby ? Não co-

    nhecem, certamente .porque elle é

    primo do "Benjamin" que anda todo ele-

    gante a* fazer a avenida e o corso e

    unca appareceu nas paginas d'"0 TI-

    co-Tico". Nós, porém, não nos furtamos

    de fazel-o conhecido dos nossos leitores

    ede concurso, o seu

    AVISOredimo* no» caros soluclonlulas, pava

    facilitar o nosso trabalho de «elceçfio decorrespondência, en«rever mempie poríflra do cnvclopiic onde enviarem suas«olnções a palavra CONCURSOS.

    I £_?= íSk^Mvf _P*\te}_»P^Q.HüftCRPfragmentos acima, reprodusam o retrato maravilhosas

    surpresas.

  • 4-O-J-OIO* O TICO-TICO **I^*0-K>«>4*-K>*I-K^

    Trabalho de macaco

    Pela historia Illustrada acima, os nossos leitores vêemque para um artista é sempre perigoso deixar no atelierum macaco inteligente.

    Sim; para o fluía! ioda os>eanpa estu-diosa devo pedir ao seu papal uma

    CARTEIRA ESÜOLARDep_siia_~i_3 i

    puto mm & c.19 RUA DE 5. J05E 19 í

    CAIXA POSTAL 1844—TELEPHONE CENTRAL 2312 íRio de Janeiro J

    •M__I_I_vHhBWsillIl^i^-mPv, WsÊ?ffl\Q^tm\ _B_V\ 'if^^_L_B>7_; ^77r

    ^^B I ¦'

    »^K^MI^H_vi.^lf, f»#w////iyé£~?==Sae¥£&ér ^* __»-t \maBHBSS5»gaHa_5_E===- ^_, \iwipscro _n«Br y _Bj I Ât/ffl//r^&ff!£%f}£wm& *• #3l»ti '~^"^>-_g_WiBi_g__y^^___ff^^-^ '?%mwí. Xfjfw»»»»»^ i^r _fl I V

    ;//Ji^^ I illtp^*iil ^r^ 11Chiquinho prearando As numiii i — ...e fiquem sabendo que, para se ter a cutls formosa e avelludada, ê In-

    dispensável usar sempre o pó de arroz Lady ! E' o melhor «.ue conheço e nílo í o mala caro 1 ,Mediante um aello de 200 rí-1* mnndaremoa um Ca liilojfo Illuatrndo cie CoiiHelhoa de Ilellezn «. umn iiiiumirn

    do i. lin. Cntxa uninde —|S(M>, pelo Correio 3$200, em todiv« a» cnxan do Ilrnxll — Perfumaria Lopes, Uru_uaya-nu 4-1 — Rio — Preço nos Estados: Caixa grande 8(000, pequena SOO r6Is.

    ^-K>-KH-0**-I+0-KM-0^

  • MANDUQUINHA, O INIMIGO DOS ANIMAES O TICO-TICO¦; „!.¦ ¦""" -,'"¦' ?¦—~ja ^^ —rr —-— —-j —¦ —-——. ¦

    Os animaes domésticos não podiam ver Manduquiríha ;sahiam espantados, a fugir. O menino era máo e os es-pancava. O cão era...

    . uma das maiores victimas do menino ; não só apa-nhava muito como puxava um carro. Por isso achou quedeviam acabar com...

    ...aquelles mãos tratos e reuniu em sessão os outrosanimaes, dedarandó-lhes que tomava a si a'incumbência dedar uma...

    ...lição em Manduquinlia. Não tardou muito, Man-duquinJia póz o cão no carro e metteu-lhe _ vara. O :cãodisparou a correr e foi passar com...

    ____r___ i**""**"*" V^ - 'l*^*-- * ' - '~*~~~^~^*^^~i*^ *~Z- -- l^^TSMw^r^ JSft í'^-_^^___í^í__^_#^^' ^

    ...o carro por baixo dc uma arvore cahida. Mandu-quinha .recebeu' uma

    ' formidável pancada no peito e cahiudo carro.

    Quando deu aceordo de si comprehendcu que o cãohavia lhe dado uma lição "de mestre e, en_toy tornou-seamigo dos animaes.

  • CARPAPICHOeseu fto UUJUBA «Á HORA DO BANHO*< ) ** FTTT

    x \^\

    ri '/; >—|

    •Carrapicho ofi.. .;,-viia foi toi-nar banho, e lá para as tantas começou a.gritar: fl B jujt,ba obedeceu e trouxe os sapatos; mas. não podendo entrar no banheiro 1- Jujuba, >.raga % boatos que estão debaixo da cama. ' /"""^s^ /7%L^ Bcolloco»... ft

    // ^"^ ^ r\ v

    os sapatos na ponta de 'uma vara, metteu-a pela bandeira da porta e poz picho.sacudil-a até que os sapatos vieram em cheio na careca de Carrà-