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Zine Batata Sem Umbigo #09

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Mais um zine desse cartunista maldito... e alcolatra.

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NÃO EXISTE TRABALHO

RUIM. O RUIM É TER QUE

TRABALHAR.

Este zine é dedicado a todos os vagabundos, mendigos, artistas de rua e desempregados, que por opção, não querem trabalhar, que por opção gastam o que ganham, e é pouco, em cachaça e pequenas alegrias. Se bobear, a melhor maneira de foder com o sistema, é parar de trabalhar pra ele...

boa leitura, Batata Sem Umbigo

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"Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada." Lucas 10: 38-42

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“Não há, em rigor, qualquer identidade entre

o trabalho e o fato de os homens transformarem a

natureza e se relacionarem uns com os outros em determinadas

atividades. Enquanto existirem seres humanos, eles hão-de

construir casas, fabricar roupas, produzir alimentos e muitas

outras coisas, hão-de educar os filhos, escrever livros, discutir

assuntos, construir jardins, compor música e tanto mais.

Esta é uma verdade banal e evidente. O que não é evidente

é que a atividade humana em si, o puro “dispêndio de força de trabalho”, sem que se leve

em consideração o respectivo conteúdo e independentemente das

necessidades e da vontade dos envolvidos, se torne num

princípio abstrato que domina as relações sociais.

Saber se constroem-se casas ou se produz-se armamento, se

imprimem-se livros ou se cultiva-se tomate transgênico,

se em consequência as pessoas adoecem, se a

atmosfera é poluída ou se “apenas” é

espezinhado o bom gosto - nada disto

interessa, desde que, de um modo ou de outro, a

mercadoria possa ser transformada em dinheiro e o

dinheiro, de novo em trabalho.”