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4 Dinheiro&direitos 127 janeiro/fevereiro 2015 Dinheiro&direitos 127 janeiro/fevereiro 2015 5 ZONA ALERTA POUPANÇAS 1 Ao fazer um crédito à habitação de 100 mil euros, por 30 anos e com entrada de 25 mil euros no Santander Totta, paga menos 194 euros por mês do que no BBVA. Veja a página 12 2 Se tem uma empregada doméstica a tempo inteiro, poupa 56,49 euros por ano no seguro de acidentes de trabalho ao contratá-lo na Mapfre, face à companhia mais cara, a Zurich. Veja a página 25 3 Se está a pensar investir parte das poupanças, a carteira de fundos da PROTESTE INVESTE, com perfil neutro, rendeu 13% no último ano. Veja a página 36 IMI Poupe no imposto que vai pagar em 2015 Munido da caderneta predial, entre no nosso simulador e verifique se está a pagar IMI a mais, por a idade e o valor de construção da casa não serem automaticamente atualizados pelas Finanças. Para poupar em 2015, tem de pedir a atualização dos dados do imóvel até ao final do ano. Explicamos-lhe tudo em www.paguemenosimi.pt. Cartão do cidadão não é obrigatório O Governo estimou que, até ao final de 2012, a maioria dos portugueses já seria de- tentora do cartão de cidadão, uma vez que os documentos que se- riam substituídos pelo cartão do cidadão tinham validade. Assim, atingido o prazo de validade do bi- lhete de identidade, o cidadão, ao renovar, obteria o cartão do cida- dão. No entanto, tal não acontece em casos pontuais, pois quem tem bilhete de identidade vitalício não é obrigado a renovar. O documen- to é válido até ao seu falecimento. Documento caducado não dá direito a coima Já o nosso leitor João Pires Ribeiro, de Sintra, perguntou-nos se pode ser multado por conduzir com o cartão de cidadão fora da validade e se, ao renovar, pagará multa ou se precisará de testemunhas. O Código da Estrada apenas estipula que o condutor deve ser portador de um “documento legal de identificação pessoal”. Esse do- cumento pode ser, por exemplo, o passaporte. Mas nada é indicado quanto à data de validade. A lei que regula o cartão do cidadão define que o pedido de renovação deve ser feito durante os últimos seis meses do prazo de validade, mas nada estipula quanto à hipótese de manter o cartão caducado, nem fixa qualquer coima para tal con- duta. Ainda assim, aconselhamos a substituir no prazo indicado. Prazos a ter em conta O seu cartão de cidadão não pode ficar retido por uma entidade pú- blica ou privada, para conferirem a identidade. Essa prática é punível com coima de 250 a 750 euros. Caso mude de residência, não alterar a morada no prazo de 30 dias pode valer-lhe uma multa de 50 a 100 euros. Já se o seu cartão de cidadão for roubado, furtado, se o perder ou destruir, e não apresen- tar um pedido de cancelamento nos 10 dias seguintes, arrisca-se a pagar uma coima entre 100 e 500 euros. Se encontrar o cartão de cidadão de outra pessoa deve, no prazo de cinco dias, entregá-lo numa Loja do Cidadão ou na polícia. Mantê-lo em seu poder é uma contraordena- ção punível com coima entre 50 e 100 euros. Quem possui bilhete de identidade com validade vitalícia não precisa de o trocar pelo cartão do cidadão Fim das comissões nas contas à ordem Chumbo parlamentar não trava consumidores M ais de um ano depois de apresentar na Assembleia da República a petição pelo fim das comissões de manutenção nas contas à ordem, que contou com mais de 90 mil assinaturas, a DECO critica o recente chumbo parlamentar das três propostas de lei que proibiam a cobrança daque- les encargos. Desafia ainda os gru- pos parlamentares do PSD e CDS- -PP a apresentarem uma proposta de lei que dê resposta satisfatória às reivindicações e preocupações refletidas na petição. “Não pode- mos aceitar que, cumpridos os for- malismos que a petição exigia, se “Não permitiremos que este assunto saia da agenda política”, garante o secretário-geral da DECO Registo automóvel Se o Parlamento aprovar o novo procedimento, o vendedor não fica dependente do comprador e pode fazer o registo para deixar de ser o proprietário do carro perante as Finanças. Atualmente, é ao novo proprietário de um automóvel que cabe a tarefa de regularizar o registo de propriedade no prazo de 60 dias a contar da data da venda, nos locais e postos de atendimento do registo automóvel. Benefícios dos PPR A proposta de reforma do IRS visa acabar com as deduções à coleta e agravar a taxa aplicada em caso de resgate antecipado dos PPR. Ação social escolar Está desempregado e os seus filhos precisam de refeições ou material escolar gratuitos ou a preço reduzido? Peça a reavaliação do seu escalão de rendimentos à Segurança Social, para saber se tem direito à ação social escolar. O escalão pode ser revisto a cada três meses. SMS Renove o cartão do cidadão durante os últimos seis meses do prazo de validade conclua pelo chumbo das propos- tas sem apresentar medidas de cor- reção ou alternativas”, afirma Jorge Morgado. Para o secretário-geral da DECO, a Assembleia da Repú- blica tem a obrigação de responder aos problemas dos consumidores. A recusa de todas as propostas ates- ta a falta de sensibilidade social dos deputados da maioria parlamentar, que só a banca terá a agradecer. A petição pelo fim das comissões de manutenção foi lançada em ju- lho de 2013, na sequência do nosso estudo que denunciava o caráter abusivo destes encargos nas contas à ordem. Além de não resultarem GUIA RÁPIDO da efetiva prestação de um serviço, estão alicerçados numa enorme injustiça social: são calculados em função do saldo médio dos clientes, pelo que quem mais paga é quem menos tem. Atendendo a que a conta à ordem é hoje um serviço imprescindível à gestão diária de qualquer cidadão, esta decisão do Parlamento defrau- da as expectativas de quem se jun- tou à petição e prejudica milhares de portugueses. E não só: faz tábua rasa de uma recomendação emitida pelo Banco de Portugal, em março deste ano, que fez eco de algumas críticas por nós apontadas. N o seguimento das medidas propostas pelo Governo a título de fiscalidade verde, a DECO não considera razoável a proposta de cobrança de 10 cên- timos por saco plástico, por acre- ditar que o seu resultado será, unicamente, sobrecarregar os con- tribuintes portugueses com mais um imposto. Aguardámos que o Governo re- cuasse nesta intenção e tomasse consciência do seu caráter injusto e despro- porcionado. Imposto sobre sacos de plástico DECO desafia Governo a recuar nos 10 cêntimos Discordamos do valor proposto já que, ao invés de desincentivar o consumo de sacos de plástico de forma gradual, servirá apenas para garantir novas fontes de receita para o Estado, sem contrapartidas reais para o consumidor. A promoção da reutilização deve ser acompanhada de medidas le- gais que definam critérios para a re- sistência e durabilidade dos sacos, o que não está assegurado na pro- posta. O consumidor continuará a pagar sacos de resistência duvido- sa, quando, em muitos casos, apre- sentam rasgões logo à saída da loja. A DECO tem defendido que me- didas deste teor devem ser aplica- das de forma progressiva, com um preço inicial entre os dois e os três cêntimos e eventuais ajustamentos anuais. A diminuição gradual da utilização de sacos de plástico, num período de quatro anos, pode pas- sar também pela redução do nú- mero de caixas de pagamento que disponibilizam sacos pagos. Estas medidas devem ser acompanhadas por campanhas informativas que esclareçam os consumidores sobre as vantagens ambientais e econó- micas da reutilização dos sacos de plástico e que sensibilizem os produtores para a necessidade de aumentar os níveis de resistência. A DECO pede, por isso, que o Governo recue nesta intenção e adeque a estratégia à realidade. Os portugueses estão sobrecar- regados de taxas e de impostos que condicionam cada vez mais os orçamentos familia- res e criam tensões na relação com o Estado.

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4 Dinheiro&direitos 127 janeiro/fevereiro 2015 Dinheiro&direitos 127 janeiro/fevereiro 2015 5

zona alerta

poupanças

1Ao fazer um crédito à habitação de 100 mil euros, por 30 anos

e com entrada de 25 mil euros no Santander Totta, paga menos 194 euros por mês do que no BBVA.Veja a página 12

2Se tem uma empregada doméstica a tempo

inteiro, poupa 56,49 euros por ano no seguro de acidentes de trabalho ao contratá-lo na Mapfre, face à companhia mais cara, a Zurich.Veja a página 25

3Se está a pensar investir parte das poupanças,

a carteira de fundos da PROTESTE INVESTE, com perfil neutro, rendeu 13% no último ano.Veja a página 36

IMIPoupe no imposto que vai pagar em 2015 Munido da caderneta predial, entre no nosso simulador e verifique se está a pagar IMI a mais, por a idade e o valor de construção da casa não serem automaticamente atualizados pelas Finanças. Para poupar em 2015, tem de pedir a atualização dos dados do imóvel até ao final do ano. Explicamos-lhe tudo em www.paguemenosimi.pt.

Cartão do cidadão não é obrigatório

O Governo estimou que, até ao final de 2012, a maioria dos portugueses já seria de-

tentora do cartão de cidadão, uma vez que os documentos que se-riam substituídos pelo cartão do cidadão tinham validade. Assim, atingido o prazo de validade do bi-lhete de identidade, o cidadão, ao renovar, obteria o cartão do cida-dão. No entanto, tal não acontece em casos pontuais, pois quem tem bilhete de identidade vitalício não é obrigado a renovar. O documen-to é válido até ao seu falecimento.

Documento caducado não dá direito a coimaJá o nosso leitor João Pires Ribeiro, de Sintra, perguntou-nos se pode ser multado por conduzir com o cartão de cidadão fora da validade e se, ao renovar, pagará multa ou se precisará de testemunhas. 

O Código da Estrada apenas estipula que o condutor deve ser portador de um “documento legal de identificação pessoal”. Esse do-cumento pode ser, por exemplo, o passaporte. Mas nada é indicado quanto à data de validade. A lei que regula o cartão do cidadão define

que o pedido de renovação deve ser feito durante os últimos seis meses do prazo de validade, mas nada estipula quanto à hipótese de manter o cartão caducado, nem fixa qualquer coima para tal con-duta. Ainda assim, aconselhamos a substituir no prazo indicado.

Prazos a ter em contaO seu cartão de cidadão não pode ficar retido por uma entidade pú-blica ou privada, para conferirem a identidade. Essa prática é punível com coima de 250 a 750 euros. 

Caso mude de residência, não alterar a morada no prazo de 30 dias pode valer-lhe uma multa de 50 a 100 euros. Já se o seu cartão de cidadão for roubado, furtado, se o perder ou destruir, e não apresen-tar um pedido de cancelamento nos 10 dias seguintes, arrisca-se a pagar uma coima entre 100 e 500 euros.

Se encontrar o cartão de cidadão de outra pessoa deve, no prazo de cinco dias, entregá-lo numa Loja do Cidadão ou na polícia. Mantê-lo em seu poder é uma contraordena-ção punível com coima entre 50 e 100 euros.

Quem possui bilhete de identidade com validade vitalícia não precisa de o trocar pelo cartão do cidadão

Fim das comissões nas contas à ordem

Chumbo parlamentar não trava consumidores

Mais de um ano depois de apresentar na Assembleia da República a petição pelo

fim das comissões de manutenção nas contas à ordem, que contou com mais de 90 mil assinaturas, a DECO critica o recente chumbo parlamentar das três propostas de lei que proibiam a cobrança daque-les encargos. Desafia ainda os gru-pos parlamentares do PSD e CDS--PP a apresentarem uma proposta de lei que dê resposta satisfatória às reivindicações e preocupações refletidas na petição. “Não pode-mos aceitar que, cumpridos os for-malismos que a petição exigia, se

“Não permitiremos que este assunto saia da agenda política”, garante o secretário-geral da DECO

Registo automóvelSe o Parlamento aprovar o novo procedimento, o vendedor não fica dependente do comprador e pode fazer o registo para deixar de ser o proprietário do carro perante as Finanças. Atualmente, é ao novo proprietário de um automóvel que cabe a tarefa de regularizar o registo de propriedade no prazo de 60 dias a contar da data da venda, nos locais e postos de atendimento do registo automóvel.

Benefícios dos PPRA proposta de reforma do IRS visa acabar com as deduções à coleta e agravar a taxa aplicada em caso de resgate antecipado dos PPR.

Ação social escolarEstá desempregado e os seus filhos precisam de refeições ou material escolar gratuitos ou a preço reduzido? Peça a reavaliação do seu escalão de rendimentos à Segurança Social, para saber se tem direito à ação social escolar. O escalão pode ser revisto a cada três meses.

sMs

Renove o cartão do cidadão durante os últimos seis meses do prazo de validade

conclua pelo chumbo das propos-tas sem apresentar medidas de cor-reção ou alternativas”, afirma Jorge Morgado. Para o secretário-geral da DECO, a Assembleia da Repú-blica tem a obrigação de responder aos problemas dos consumidores. A recusa de todas as propostas ates-ta a falta de sensibilidade social dos deputados da maioria parlamentar, que só a banca terá a agradecer.

A petição pelo fim das comissões de manutenção foi lançada em ju-lho de 2013, na sequência do nosso estudo que denunciava o caráter abusivo destes encargos nas contas à ordem. Além de não resultarem

guia rápido

da efetiva prestação de um serviço, estão alicerçados numa enorme injustiça social: são calculados em função do saldo médio dos clientes, pelo que quem mais paga é quem menos tem.

Atendendo a que a conta à ordem é hoje um serviço imprescindível à gestão diária de qualquer cidadão, esta decisão do Parlamento defrau-da as expectativas de quem se jun-tou à petição e prejudica milhares de portugueses. E não só: faz tábua rasa de uma recomendação emitida pelo Banco de Portugal, em março deste ano, que fez eco de algumas críticas por nós apontadas.

No seguimento das medidas propostas pelo Governo a título de fiscalidade verde,

a DECO não considera razoável a proposta de cobrança de 10 cên-timos por saco plástico, por acre-ditar que o seu resultado será, unicamente, sobrecarregar os con-tribuintes portugueses com mais um imposto.

Aguardámos que o Governo re-cuasse nesta intenção e tomasse consciência do seu caráter injusto e despro-porcionado.

Imposto sobre sacos de plástico

DECO desafia Governo a recuar nos 10 cêntimosDiscordamos do valor proposto já que, ao invés de desincentivar o consumo de sacos de plástico de forma gradual, servirá apenas para garantir novas fontes de receita para o Estado, sem contrapartidas reais para o consumidor.

A promoção da reutilização deve ser acompanhada de medidas le-gais que definam critérios para a re-sistência e durabilidade dos sacos,

o que não está assegurado na pro-posta. O consumidor continuará a pagar sacos de resistência duvido-sa, quando, em muitos casos, apre-sentam rasgões logo à saída da loja.

A DECO tem defendido que me-didas deste teor devem ser aplica-das de forma progressiva, com um preço inicial entre os dois e os três cêntimos e eventuais ajustamentos anuais. A diminuição gradual da

utilização de sacos de plástico, num período de quatro anos, pode pas-sar também pela redução do nú-mero de caixas de pagamento que disponibilizam sacos pagos. Estas medidas devem ser acompanhadas por campanhas informativas que esclareçam os consumidores sobre as vantagens ambientais e econó-micas da reutilização dos sacos de plástico e que sensibilizem os produtores para a necessidade de aumentar os níveis de resistência.

A DECO pede, por isso, que o Governo recue nesta intenção e adeque a estratégia à realidade.

Os portugueses estão sobrecar-regados de taxas e de impostos

que condicionam cada vez mais os orçamentos familia-res e criam tensões na relação

com o Estado.

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6 Dinheiro&direitos 127 janeiro/fevereiro 2015

Rendas não sobem nem des-cem em 2015, se a sua atua-lização estiver dependente

do coeficiente publicado em Di-ário da República.

Aumento anual congeladoNo contrato de arrendamento, senhorio e inquilino podem defi-nir, desde logo, como será feita a atualização da renda: por exem-plo, que aumentará 50 euros todos os anos ou, situação mais comum, que refletirá o coeficien-te de atualização publicado anu-almente em Diário da República.

Quando o contrato nada men-ciona, a renda pode ser aumen-tada depois de decorrido um ano de arrendamento e de acordo com o referido coeficiente de

Arrendamento

Em 2015, não há aumento nas rendasatualização. Nesses casos, o se-nhorio comunica, por escrito e com a antecedência mínima de 30 dias, o valor do coeficiente e a renda dele resultante.

Este coeficiente é apurado pelo Instituto Nacional de Estatística com base na taxa de inflação e publicado em Diário da Repúbli-ca até 30 de outubro. Para 2015, o coeficiente de atualização é inferior a 1 (0,9969). Na prática, significa que as rendas não vão sofrer alterações.

Rendas anteriores a 1990 podem , ainda assim, subirSe o seu contrato é anterior a 1990 não cante já vitória. A ren-da pode, ainda assim, subir. Isto, porque o aumento anual fixado

pelo Instituto Nacional de Es-tatística nada tem que ver com a atualização extraordinária de que os arrendamentos mais an-tigos estão a ser alvo.

Ou seja, nada impede o seu senhorio de lhe enviar uma

proposta de atualização de ren-da, com vista a aproximá-la dos atuais valores de mercado. Para saber como reagir e qual a atuali-zação máxima que o senhorio lhe pode exigir, simule o seu caso no nosso portal.

� Se tem um contrato anterior a 1990 e o senhorio quer atualizar a renda, avalie bem a proposta e negoceie. Simule o aumento máximo no nosso portal

www.deco.proteste.pt/arrendamento

Direito de resposta

ClubeFashion

Nos termos do artigo 26, da Lei de Imprensa, publica-mos o direito de resposta

requerido pelo ClubeFashion, empresa de vendas online.

“O ClubeFashion, atendendo às notícias divulgadas, que de-saconselham os consumidores a contratar com a nossa empresa, entende que se impõe um escla-recimento quanto à sua posição no mercado. As notícias foram publicadas com um teor ofensi-vo à sua imagem e reputação e também injustificado, uma vez que nunca existiram contactos por parte da entidade responsá-vel, no sentido de cooperar com a nossa empresa. O ClubeFashion lamenta esta situação, assim como a ocorrência de situações pontuais em que, por motivos alheios à sua vontade ou dispo-nibilidade, existiu, por um hiato temporal superior ao legalmente

previsto, uma privação do artigo e/ou do valor pago, sendo convic-ção firme do ClubeFashion que situações semelhantes não se voltarão a repetir pois encontra--se a envidar, numa base diária, todos os esforços nesse sentido.

O ClubeFashion sofreu recen-temente uma reestruturação organizacional, quer a nível do corpo societário quer a nível do quadro de pessoal e parceiros, reforçou todos os seus departa-mentos dando primazia à quali-ficação técnica e profissional tal como levou a cabo melhorias ao nível do próprio website www.clubefashion.com assim como ao nível do cumprimenta da política de reembolsos e devoluções.

Ao contrário do avançado na publicação a que ora se respon-de, a verdade é que, à presente data, o ClubeFashion tem segui-do as regras relativas à entrega

dos produtos encomendados e ao reembolso dos valores nos termos devidos, encontrando--se num período de reviravolta empresarial, com o intuito de re-forçar a sua imagem de confiança junto do consumidor, de forma a obter o reconhecimento como marca sólida, credível e líder de mercado.

O ClubeFashion, tal como a DECO, tem como fim último a satisfação das necessidades dos consumidores e o acesso aos mesmos de informação cujo teor seja o mais rigoroso e correspon-dente com a realidade, numa perspectiva de verdadeiro inte-resse público.”

Nota da DireçãoA DECO PROTESTE, enquan-to editora, é obrigada a publi-car o direito de resposta. Não quer isto dizer, contudo, que

reconheçamos qualquer legitimi-dade aos argumentos avançados pelo ClubeFashion. Pelo contrá-rio. Mantemos todas as conclu-sões publicadas, confirmadas, aliás, pelo próprio ClubeFashion. A empresa admite ter tido diver-sos problemas com a entrega e a devolução de compras feitas pelo seu site. A DECO PROTESTE folga em saber que a estrutura empresarial do ClubeFashion foi alvo de remodelação e que a empresa procura emendar os problemas que encontrámos. Mas as conclusões do nosso es-tudo são relativas a um momen-to anterior a essa remodelação. Enquanto associação, vamos manter-nos atentos à atividade do ClubeFashion, para garantir que os direitos dos consumidores prevalecem, e continuaremos a denunciar as falhas que detetar-mos nos nossos estudos.