ELENILSA RODRIGUES DE PAULA
A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÁDE NO
ACOMPANHAMENTO DO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO
NA PRIMEIRA INFÂNCIA.
Três Lagoas – MS
2011
ELENILSA RODRIGUES DE PAULA
A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÁDE NO
ACOMPANHAMENTO DO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO
NA PRIMEIRA INFÂNCIA.
Três Lagoas – MS
2011
Projeto de Intervenção apresentado à
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de Pós
Graduação à nível de especialização em Atenção
Básica em Saúde da Família.
Orientador (a): Prof. Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa.
Dedico este trabalho a
minha mãe Amélia.
Agradecimentos
Agradeço aos meus amigos que apoiaram e ajudaram na realização
deste trabalho.
Agradeço a minha tutora Prof. Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa pela
experiência, pela persistência e força na conclusão desta pós-
graduação.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 06
2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 08
2.1 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................... 08
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 08
3. METODOLOGIA ..................................................................................................... 09
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 18
BIBLIOGRAFIA
APÊNDICES
APÊNDICE 1 Ofício à Diretora de Saúde Coletiva.
APÊNDICE 2 Ofício à Secretaria Administrativa da Universidade Federal do Mato
Grosso do Sul Câmpus em Três Lagoas.
APÊNDICE 3 Questionário aplicado antes e após a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde.
1. INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de
1988, para que toda a população brasileira tivesse acesso ao serviço de saúde
de forma integral, como um direito de todos e dever do Estado.
A Atenção Primaria faz parte do SUS, sendo o também conhecida como
Atenção Básica, onde esta inserida a Estratégia de Saúde da Família (ESF);
que tem como ações a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnósticos, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Além de todas
estas ações a atenção básica tem como objetivo o vinculo, continuidade de
cuidado, responsabilização, humanização, participação social e coordenação
do cuidado com a comunidade em que esta inserida.
O Ministério da Saúde define que a ESF é prioritária para organização e
fortalecimento da saúde no Brasil, sendo formada por uma equipe
multidisciplinar que trabalham de forma articulada, considerando as pessoas
como um todo; sendo cada equipe formada minimamente por um médico, um
enfermeiro, um técnico de enfermagem e ACS, cujo total não devem passar de
doze; pois o numero suficiente para cobrir 100% população cadastrada, com no
máximo 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de saúde da família
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).
O ACS é muito importante na implementação e no fortalecimento do
SUS. Ele tem o papel de fortalecer o elo entre a atenção primário do SUS e a
comunidade em que está inserido. Ele é também muito importante no
acolhimento da população, pois a partir do momento em que o usuário procura
o serviço de saúde e encontra um membro deste acontece o acolhimento, que
é uma das bases que fortalecem a saúde.
Segundo a Portaria n° 2488, de 21 de Outubro de 2011, a educação
permanente deve embasar-se num processo pedagógico que contemple
atualização do problema, planejamento das ações e organização do trabalho e
que considerem elementos que façam sentido para os atores envolvidos,
possibilitando dialogo entre os atores envolvidos neste contexto, estimulando
experiências inovadoras na gestão do cuidado e dos serviços de saúde,
reconhecendo que a educação permanente é de suma importância que cada
município proponha e desenvolva ações de educação permanente
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
É na APS que o ACS está inserido e é onde ele vai desenvolver suas
ações de saúde. Quanto às atribuições básicas desse profissional previstas na
Portaria nº 1.886/1997, pode-se citar o incentivo ao cumprimento do calendário
vacinal e a busca ativa dos faltosos as vacinas, que é uma das estratégias mis
eficazes para redução da morbimortalidade infantil, possibilitando um impacto
na saúde integral da criança (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), na área da saúde, é uma
prioridade nacional, com responsabilidades de todas as esferas de governo. E
a partir do momento que o município se habilita a receber os recursos da
União, começa a ser responsável de programar e ofertar em seu território, pelo
menos, os serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários. As ações de
vacinação em todo território brasileiro são coordenadas pelo PNI da Secretaria
de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar,
eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis. O cartão de vacinas das
crianças é acompanhado pelas visitas domiciliares e através da busca ativa
oportunizada pelo acompanhamento dos ACS, esta população passa a ser
vista, cada vez mais, no seu todo, o que não justifica mais um plano de
vacinação isolado; ou a mobilização ou a montagem de operações de campo
somente para vacinar (ARADA; 2001).
O Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975 pela Lei
nº 6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976,
representando um instrumento destinado à proteção da população brasileira
contra doenças que podem ser evitadas e controladas com o uso de
imunobiológicos, incluindo as vacinas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS
Realizar educação continuada com os agentes comunitários de saúde para que
sejam multiplicadores de informações em saúde junto aos usuários da micro-
área.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre a
temática.
Identificar mitos e analisar o olhar do agente comunitário de saúde frente
ao tema proporcionando uma melhor abordagem.
Capacitar os ACS quanto ao calendário básico de vacinação e a
importância de suas visitas domiciliares no acompanhamento deste.
3. METODOLOGIA
Este projeto de capacitação teve como público-alvo os Agentes
Comunitários de Saúde de cinco Estratégias de Saúde da Família: Vila Piloto,
Paranapungá, Maristela, Arapuá, Garcias e Santa Rita no município de Três
Lagoas, MS, totalizando 67 ACS.
Para a execução da proposta, foi enviado um ofício para a Secretaria
Municipal de Saúde solicitando a dispensa dos ACS e o apoio necessário para
a realização da capacitação (apêndice 1); e um oficio a Universidade Federal
Mato Grosso do Sul (Campus I), no município de Três Lagoas/ MS solicitando a
utilização do Anfiteatro (apêndice 2).
O encontro foi realizado no dia 16 de agosto de 2011, com duração de 2
horas, no Anfiteatro da UFMS, Unidade 1, na cidade de Três Lagoas/MS.
Participaram 08 ACS da ESF Vila Piloto, 17 ACS da ESF Paranapungá, 09
ACS da ESF Maristela, 3 ACS da ESF Arapuá, 1 ACS do Distrito de Garcias e
16 ACS da ESF Santa Rita.
A metodologia estabelecida para a capacitação foi a realização de
palestra e roda de conversa. Envolveu também a aplicação de um pré-teste
(apêndice 3) para avaliação do conhecimento prévio dos ACS a respeito do
tema abordado, foram escolhidas 10 perguntas corriqueiras e que fazem parte
do conhecimento necessário para o acompanhamento das crianças através do
calendário básico de vacinação. Durante a aula expositiva foram abordados
temas de grande relevância para os ACS como: o que são vacinas, quais
vacinas ofertadas pelo Ministério da Saúde de acordo com a idade da criança,
quais doenças estas vacinas previnem, o que são estas doenças e como elas
atuam no organismo da população.
Ao final da aula, foi aplicado um pós-teste (apêndice 3), que continha as
mesmas questões do pré-teste, a fim de avaliar o conhecimento adquirido
durante a aula. Vale ressaltar que todas as questões presentes no pré e pós-
teste foram abordadas durante a aula.
Os resultados do pré e pós-teste foram analisados e serão apresentados
a seguir.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na capacitação estavam presentes 80% de Agentes Comunitários de Saúde
convidados (54), sendo que os 20% faltantes não justificou a ausência.
Observando o gráfico -1 a faixa dos ACS participantes compreende entre18 a
29 anos(05), 30 a 49 anos (26) e de 50 a 59 anos(05)e não responderam (18),
podemos perceber que a maior parte dos participantes compreendeu entre 30 a 49
anos.
Gráfico 1- Faixa etária dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.
20 a 29 30 a 49 50 a 59 em branco0
5
10
15
20
25
30
idade (anos)
num
ero
parti
cipan
tes
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Em relação ao sexo gráfico-2 34 respondeu ser do sexo feminino, 01 do
sexo masculino e não responderam compreende19 participantes. Pode-se
perceber que o sexo feminino estava em quantidade muito maior que o
masculino.
Gráfico 2- Sexo dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.
feminino masculino em branco05
10152025303540
sexo dos ACS
num
ero
parti
cipán
tes
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Quanto à escolaridade conforme gráfico 3 mostrado 03 apresentavam
ensino fundamental, 28 com ensino médio, 04 apresentou ensino superior e 19
não preencheram este item.
Gráfico 3- Escolaridade dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.
0
5
10
15
20
25
30
escolaridade dos ACS
num
ero
parti
cipan
tes
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
A primeira questão do teste foi uma pergunta aberta perguntando o que
são vacinas, houve muitas duvidas nas respostas e 45 responderam no pré-
teste. Comparando com o pós-teste 53 participantes responderam de forma
mais completa. As vacinas são substâncias derivadas ou quimicamente
parecidas com o agente que provoca doenças.
Gráfico 4- Resultados do pré e pós-teste sobre vacinas
responderam no pré-teste; 45
responderam no pós-teste; 53
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
O PNI preconiza que os recém-nascidos tomem a primeira dose da
vacina contra hepatite B e BCG nas primeiras 12 após o nascimento, sendo de
preferência ainda na maternidade. Quando questionado os 36 participantes
responderam corretamente no pré-teste e 47 responderam corretamente no
pós-teste.
Gráfico 5- Qual (is) vacina que a criança recebe nas primeiras 12 horas após nascimento?
correta
incorreta
branco
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
pré-testepós-teste
numero de participantes
resp
osta
s
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
A criança ao completar um mês recebe a segunda dose da vacina
hepatite B (recombinante) se ela tomou nas primeiras doze horas após
nascimento. As respostas foram 47 corretas no pré-teste e 54 corretas no pós
como mostra o gráfico seguinte.
Gráfico 06- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 mês?
pré-teste
pós-teste
0 10 20 30 40 50 60
Série 1
numeros de participantes
resp
osta
corr
etas
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Aos dois meses a criança recebe a primeira dose da
Tetravalente (vacina adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis e Haemophilus
influenzae b (conjugada)); a primeira dose da vacina poliomielite 1, 2 e 3
(atenuada); a primeira vacina oral Rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) e
a vacina pneumocócica 10 (conjugada). Sendo que 35 responderam
corretamente no pré-teste e 47 acertaram no pós.
Gráfico 06- Qual (is) vacina a criança recebe com 2 meses?
resposta correta resposta
incorreta
01020304050
pré-testepós-teste
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Após seis meses a criança recebe a terceira dose da vacina Hepatite B
(recombinante), Tetravalente, pneumocócica 10-valente e poliomielite 1, 2 e 3
(atenuada). As respostas foram 28% corretas no pré-teste e 36% no pós.
Gráfico 07- Qual (is) vacina a criança recebe com 6 meses?
28%
36%
22%
14%
Qual (is) vacina a criança recebe com 6 meses? resposta correta pré-
testeresposta correta pós-testeresposta incorreta pré-testeresposta incorreta pós-teste
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
A Tetravalente atua contra Difteria, Tétano, Pertussis e Haemophilus
Influenzae B (Conjugada). A seguir no gráfico-08 podemos notar que 23
acertaram no pré-teste e 52 acertaram no pós-teste.
Gráfico 08- A vacina Tetravalente protege contra o que?
A vacina Tetravalente protege contra o que?
resposta certa no pré-testeresposta certa no pó-teste
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
A vacina contra Febre Amarela é utilizada por estar localizado em áreas
de alto risco sendo estas as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. È
administrada quando a criança completa nove meses. Esta foi uma das
questões em que os participantes mis acertaram sendo que 51 acertaram no
pré-teste e 53 acertaram no pós-teste.
Gráfico 09- Qual (is) vacina a criança recebe com 9 meses?
51 corretas no pré-teste53 corretas no pós-teste
Qual (is) vacina a criança recebe com 9 meses?
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
A primeira dose da vacina Tríplice Viral contra (sarampo, caxumba e
rubéola) e administrada quando a criança completa 1 ano de vida. Ao ser
questionado os 39 participantes responderam corretamente no pré-teste e 49
acertaram no pós-teste.
Gráfico 10- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 ano de idade?
0
10
20
30
40
50
60
pré-teste pós-teste
num
ero
de p
artic
ipan
tes
A primeira dose da vacina Tríplice Viral contra (sarampo, caxumba e rubéola) e
administrada quando a criança completa 1 ano de vida. Ao ser questionado os
39 participantes responderam corretamente no pré-teste e 49 acertaram no
pós-teste.
Gráfico 10- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 ano de idade?
respostas corretas
respostas incorretas
0
10
20
30
40
50
60
pré-teste pós-teste
num
ero
de p
artic
ipan
tes
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Foi acrescentadas no calendário básico de vacinas a vacina
Meningocócica C (conjugada) que a criança recebe a primeira dose com 3
meses e a segunda com 5 meses. A seguir o gráfico esclarece que 33
participantes acertaram a resposta no pré-teste e 44 acertaram no pós-teste.
Gráfico 11- Qual (is) vacina a criança recebe com 3 meses e 5 meses de idade?
pré-teste
pós-teste
0 10 20 30 40 50 60
corretaincorretabranco
numero de participantes
Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
Em 1961 foi realizada a primeira campanha contra a poliomielite, projeto
experimental em Petrópolis – RJ e Santo André – SP e apenas em 1986 houve
a criação do “Zé Gotinha”, personagem símbolo da erradicação da poliomielite.
100% dos participantes responderam corretamente a pergunta.
Gráfico 12- O personagem Zé Gotinha faz parte de qual campanha de vacinação?
acertaram0
102030405060
O personagem Zé Gotinha faz parte de qual campanha de vacinação?
pré-teste pós-teste Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi realizado com o objetivo de promover a troca de
experiências, realizando educação continuada com os Agentes comunitários de
saúde, este que está no dia a dia em contato direto com as famílias, em suas
residências promovendo saúde.
O intuito deste trabalho é despertar nos Agentes Comunitários de Saúde
a sua importância como ativadores de mudanças, diretamente com a
comunidade, para que através de seu desempenho consigamos um índice de
100% de crianças imunizadas.
O tema proposto foi bastante trabalhando, onde se pode notar que
houve realmente uma troca de conhecimento e um interesse muito grande pelo
tema discutido.
Este trabalho terá continuidade através da educação continuada com os
agentes comunitários de saúde do município que não haviam sido
contemplados neste primeiro momento. Será realizada uma segunda etapa de
capacitações para que possamos qualificar 100% dos nossos ativadores de
mudança.
BIBLIOGRAFIA
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Política Nacional de Atenção Básica (Portaria nº 648/GM de 28 de março de
2006). 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 68 p. – (Série E. Legislação de
Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006a; v. 4)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
BRASILSUS. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Disponível em: <http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html>Acesso em 30-10-2011
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
Manual de Procedimentos para vacinação/ elaboração de Clélia Maria Sarmento de Souza Arada et al. $. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 316 p. il.
GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica / Arthur C. Guyton, John E. Hall. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006.
APÊNDICEAPÊNDICE 1
Ofício à Diretora de Saúde Coletiva para liberação dos ACS, coffee break e materiais
necessários para realização da capacitação.
Ofício n. 01/2011 Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.
À ilustríssima Sr.ª Diretora de Saúde Coletiva de Três Lagoas/MS
ANGÉLICA TRONCOSO BOTTURA MANTEIGA
É conhecimento de Vossa Senhoria a participação de alguns membros da rede
municipal de saúde no curso de pós graduação ministrado pela UFMS - Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,
denominado Pós Graduação e Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se
encontra em fase de conclusão, necessitando de uma intervenção no ambiente de
trabalho de cada unidade.
Tendo em vista a importância do Agente Comunitário de Saúde na Estratégia
de Saúde da Família das ESF Maristela, Vila Piloto, Santa Rita, Paranapungá e
Arapuá (perfazendo um total de 70 servidores), bem como a proximidade destes com
a vida da população, foi proposto um programa de capacitação aos agentes
comunitários de saúde (ACS), com o intuito de construir agentes informados e
capacitados para multiplicar a educação em saúde nos termos da capacitação
oferecida, no qual estes irão participar de encontros semanais entre julho e agosto de
2011, na Unidade I da UFMS, conforme contato já em andamento com o responsável
pelo local.
Os encontros de capacitação terão a duração de 04 (quatro) horas - das 13h às
17h, sendo um total de seis encontros, cf. cronograma anexo, sendo que em todos os
encontros os participantes serão submetidos a dinâmicas de motivação, pré-testes,
palestras, pós-testes e debate dos assuntos ministrados no dia.
Com o intuito da qualidade esperada para o encontro, os organizadores
necessitam de alguns incentivos da Secretaria de Saúde, tais como: a dispensa dos
ACS no dia dos encontros, materiais didáticos e pedagógicos (pasta fina com elástico,
canetas, resma de papel A4, data show, notebook e demais materiais que possam
surgir no decorrer dos encontros), transporte para os ACS do distrito de Arapuá e
coffee break.
Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar
elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
POLYANA ROSSINO CESTARI
-Enfermeira / ESF Vila Piloto-
PARTICIPANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
CRONOGRAMA:
Data Tema Palestrantes
19/07/2011 Fluxograma do SUS
Hábitos Saudáveis
Darcy
Fabiana
26/07/2011 Medicalização
Planejamento Familiar
Maria Luiza
Maria de Lourdes
02/08/2011 Criança: Uma visão geral
Odontologia Intrauterina
Darcy
Ana Paula
09/08/2011 Pré-Natal
Aleitamento Materno
Polyana
Luceli
16/08/2011 Cuidados com o RN
Imunização
Izabela
Elenilsa
23/08/2011 Exame Citopatológico e câncer de
colo de útero
Mirian
Exame clínico e câncer de mama Sônia
APÊNDICE 2
Ofício à Secretaria Administrativa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
Câmpus em Três Lagoas, para autorização do uso do Anfiteatro.
Ofício n. 03/2011 Três Lagoas/MS, 08 de Julho de 2011.
Ilmo Sr
Gerson Oliveira Pinto
Secretaria Administrativa
CPTL / UFMS
Venho por meio deste solicitar espaço físico (auditório ou sala com capacidade
para atender um público de aproximadamente 70 pessoas no campus da Unidade I)
para realização de programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde
(ACS) do município, com o intuito de construir agentes para multiplicar a educação em
saúde.
Esta capacitação é uma das medidas de intervenção a ser desenvolvida no
município inserida no curso de pós- graduação ministrado pela UFMS - Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,
denominado Pós Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se
encontra em fase de conclusão.
Os encontros de capacitação serão semanais nos meses de Julho a Agosto
com duração de 04 (quatro) horas com horário previsto: 13h às 17h (cronograma em
anexo).
Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar
elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.
Mirian Yuriko Girata
-Enfermeira / ESF Santa Rita-
PALESTRANTES:
- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela
- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia
- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá
- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela
-IZABELA CRISTINA CARDUCCI RODRIGUES - Enfermeira/ Hospital Auxiliadora
- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto
- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá
- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita
- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto
- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica
- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela
APÊNDICE 3
Questionário aplicado antes e após a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde.