Revista de Imprensa
30-05-2011
1. (PT) - Jornal de Notícias, 28/05/2011, Mães depois dos 35 anos duplicam 1
2. (PT) - Diário do Minho, 30/05/2011, Hospital da Gelfa abre em Setembro com Cuidados Continuados 4
3. (PT) - Primeiro de Janeiro, 30/05/2011, Nova UCC de Caminha abre em setembro 5
4. (PT) - Jornal de Notícias - Porto, 28/05/2011, Nova unidade de saúde abre em Melres 6
5. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 30/05/2011, Concluído acesso principal ao hospital 7
6. (PT) - Jornal de Notícias, 28/05/2011, Homolagação do heliporto atrasada 8
7. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 28/05/2011, Exames de detecção de sida mais procurados 9
8. (PT) - Jornal de Notícias - Porto, 30/05/2011, Apoiaram hospital até ficar "de rastos" 10
9. (PT) - Correio da Manhã, 30/05/2011, Os pilares do SNS não serão abalados» - Entrevista a Óscar Gaspar 11
10. (PT) - Correio da Manhã, 29/05/2011, Sócrates aceita Saúde mais cara em Setembro 12
11. (PT) - Público, 28/05/2011, Maioria dos especialistas aprova fusão da Saúde com a Segurança Social 15
12. (PT) - Jornal de Negócios, 30/05/2011, Hospitais-empresa também já tentam evitar doentes mais caros -
Entrevista a Jorge Simões
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13. (PT) - Expresso - Economia, 28/05/2011, Autonomia precisa-se 20
14. (PT) - Público, 28/05/2011, Entidade Reguladora põe em causa aumento de atestados e vacinas 21
15. (PT) - Público, 28/05/2011, Um em cada dez doentes internados em hospitais foi vítima de erros de
saúde
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16. (PT) - Expresso, 28/05/2011, Doentes processam Estado por "encarecer" remédio 24
17. (PT) - Jornal de Notícias, 28/05/2011, Estado falha na abordagem à diabetes 25
18. (PT) - Público, 30/05/2011, Todos os dias morrem, em média, oito portugueses com cancro do cólon ou
do recto, doença que afecta cerca de 7000 novas pessoas...
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19. (PT) - Diário de Notícias, 30/05/2011, Alastrar de infecções não reforça prevenção no País 28
20. (PT) - Destak, 30/05/2011, Cansaço, dores e inchaço: o mal-estar das varizes 29
21. (PT) - Destak, 30/05/2011, A psoriase e o Verão 31
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Âmbito: Informação Geral
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Diário do Minho Tiragem: 8500
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Âmbito: Regional
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O antigo hospital psiquiá-trico da Gelfa, em Caminha, desactivado há vários anos, vai reabrir portas em Setem-bro, com 42 camas e integra-do na Rede Nacional de Cui-dados Continuados, anun-ciou à Lusa o director da ins-tituição.
Luís Daniel Fernandes, di-rector da Casa de Saúde de São José, entidade do Ins-tituto de São João de Deus (ISJD) que vai gerir a unida-de da Gelfa, explicou que as obras de adaptação, remode-lação e modernização do edi-fício, para o adequar à legis-lação em vigor, arrancaram no final de 2010 e vão custar à instituição privada dois mi-lhões de euros.
Em contrapartida, fruto do protocolo celebrado com a Administração Regional de Saúde do Norte, a institui-ção vai ter a concessão do património durante 35 anos, mas todo o investimento que realizar «nunca sairá do domí-nio público».
Após investimento de 2 milhões de euros
Hospital da Gelfa abre em Setembrocom Cuidados Continuados
«A nossa perspectiva é con-cluir as obras e iniciar o fun-cionamento em Setembro, mas vai depender do evoluir dos trabalhos. Com toda a certeza será inaugurado este ano», afirmou Luís Daniel Fer-nandes.
Nesta fase, o antigo hospi-tal vai servir como unidade de internamento de longa dura-ção, com um total de 42 ca-
mas, «mas o futuro passa pela especialização na área das de-mências», sobretudo doença de Alzheimer.
«Receber doentes de Alzhei-mer é um objectivo que que-remos atingir. Aliás, já temos uma equipa nossa a prepa-rar trabalho com especialis-tas de Bréscia, Itália, para de-senvolver cá esta especialida-de. Mas tudo vai depender da
evolução da unidade», subli-nha o director.
Localizado junto à praia, na freguesia de Âncora, Caminha, o Hospital da Gelfa deverá dar resposta, na região Norte, a doentes com necessidade de internamento de longa dura-ção e a população idosa, acima dos 65 anos, será o alvo prin-cipal da nova unidade.
Lusa
Antigo hospital psiquiátrico está encerrado há vários anos
ARQUIVO DM
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Antigo hospital psiquiátrico de Caminha vai dar lugar a uma unidade de cuidados continuados que dever ficar concluída em setembro.
O antigo hospital psiquiátrico da Gelfa, em Caminha, desativado há vários anos, vai reabrir portas em setembro, com 42 camas e in-tegrado na Rede Nacional de Cui-dados Continuados, anunciou o diretor da instituição.
Luís Daniel Fernandes, diretor da Casa de Saúde de São José, en-tidade do Instituto de São João de Deus (ISJD) que vai gerir a unida-de da Gelfa, explicou que as obras
de adaptação, remodelação e mo-dernização do edifício, para o ade-quar à legislação em vigor, arran-caram no final de 2010 e vão custar à instituição privada dois milhões de euros.
Em contrapartida, fruto do pro-tocolo celebrado com a Adminis-tração Regional de Saúde do Norte (ARSN), a instituição vai ter a con-cessão do património durante 35 anos, mas todo o investimento que realizar “nunca sairá do domínio público”.
“A nossa perspetiva é concluir as obras e iniciar o funciona-mento em setembro, mas vai de-pender do evoluir dos trabalhos. Com toda a certeza será inaugu-rado este ano”, garantiu Luís Da-niel Fernandes.
Nesta fase, o antigo hospital vai servir como unidade de interna-
mento de longa duração, com um total de 42 camas, “mas o futuro passa pela especialização na área das demências”, sobretudo doen-ça de Alzheimer.
“Receber doentes de Alzhei-mer é um objetivo que queremos atingir. Aliás, já temos uma equi-pa nossa a preparar trabalho com especialistas de Bréscia, Itália, para desenvolver cá esta especia-lidade. Mas tudo vai depender da evolução da unidade”, sublinha o diretor.
Localizado junto à praia, na freguesia de Âncora, Caminha, o Hospital da Gelfa deverá dar res-posta, na região Norte, a doentes com necessidade de internamento de longa duração e a população idosa, acima dos 65 anos, será o alvo principal da nova unidade de saúde.
Antigo hospital psiquiátrico adaptado
Nova UCC de Caminha abre em setembro
Caminha. Antigo hospital psiquiátrico está em obras de remodelação e adpatação
DR
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Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
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Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
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Eleições 2011 Proposta social-democrata de junção de ministérios bem recebida
Maioria dos especialistas aprova fusão da Saúde com a Segurança Social
“A Segurança Social tem uma ligação com a Saúde”, argumenta-se
Só a ex-ministra da Saúde Manuela Arcanjo se mostra frontalmente contra a proposta avançada por Passos Coelho, que quer fazer um Governo pequeno
João d’Espiney e Alexandra Campos
a Juntar as pastas da Saúde e da Se-gurança Social num único ministério? A grande maioria dos ex-governantes e especialistas ouvidos pelo PÚBLI-CO concorda com esta proposta do líder do PSD, Pedro Passos Coelho. O modelo orgânico já foi realidade nos Governos pós-25 de Abril até 1983. As principais divergências surgem em relação às áreas do Trabalho e do Em-prego e ao número de secretários de Estado de um eventual Ministério dos Assuntos Sociais.
António Arnaut, que foi ministro dos Assuntos Sociais em 1978, no II Governo Constitucional liderado por Mário Soares, não tem objecções à so-lução, apesar de ter “fundadas dúvi-das sobre as intenções [de Passos Co-elho] quando fez esta proposta”. “São dois ministérios com paredes meias, com um espaço de contiguidade”, sa-lienta o homem que fi cou conhecido como o “pai” do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “É um assunto a estudar, desde que não implique uma subal-ternização da saúde”.
Também Bagão Félix, secretário de Estado da Segurança Social no Mi-nistério dos Assuntos Sociais do VI Governo Constitucional liderado por Sá Carneiro, concorda com a ideia de Passos Coelho, apesar de reconhe-
cer que o modelo tem desvantagens. “Seria um ministério muitíssimo pe-sado”, até porque “a minha intuição vai no sentido de juntar a área do Tra-balho”. Mas, numa perspectiva “de redução substancial de ministérios, esta é uma daquelas soluções em que se junta o útil ao agradável”, defende o ex-responsável da pasta no execu-tivo de Durão Barroso.
“A Segurança Social tem uma ligação com a Saúde, pois uma parte signifi ca-tiva das despesas com saúde são gas-tos assistenciais, como nos cuidados continuados ou com os defi cientes”, lembra. E destaca a vantagem “instru-mental” de unir as duas áreas, ao per-mitir “ter o sistema de verifi cação da condição de recursos mais integrado”.
Correia de Campos, o primeiro ministro da Saúde de José Sócrates, acredita que “pode haver mais uni-
dade de comando”, mas “o que se ganha em horizontalidade perde-se” a outros níveis. “Não há soluções óp-timas”, diz. O homem que também foi presidente da Comissão do Livro Branco para a Segurança Social cria-da por António Guterres lembra, a propósito, que “os húngaros resol-veram concentrar o Governo em dez ministérios mas criaram quatro ní-veis: ministros, ministros adjuntos, secretários de Estado e subsecretá-rios de Estado”. A fusão implicaria a criação de “um ministério com cin-co secretários de Estado”. “Enfi m, tudo é possível neste mundo, mas é preciso ver se se consegue gerir um ministério [assim]”, conclui.
Manuela Arcanjo, ministra da Saú-de no segundo Governo de António Guterres, é a única ex-governante a manifestar-se frontalmente contra a ideia do líder do PSD. “Eu continuaria a manter as pastas separadas”, diz a ex-secretária de Estado do Orçamento de Sousa Franco. A fusão pode ter “a vantagem de maior articulação”, mas “para funcionar e para que a saúde continue a ser uma prioridade teria de haver uma equipa muito forte e que não secundarizasse a saúde”.
Clara Carneiro, a farmacêutica que tem sido uma das caras do PSD no Parlamento para a área da Saúde, não partilha da mesma opinião. “Com a Administração Central do Sistema
“É um assunto aestudar, desde quenão implique asubalternização daSaúde”, diz AntónioArnaut, “pai” do SNS
O secretário-geral da UGT, João Proença, é peremptório: a fusão dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social “não faz sentido nenhum”. “No passado já houve um Ministério dos Assuntos Sociais, mas não se pode simplesmente eliminar o Ministério do Trabalho”, alerta.
João Proença também não vê com bons olhos uma eventual junção da área do Trabalho à área da Economia, como sugeriu Pedro Passos Coelho. “Seria absurdo subordinar o trabalho à economia, além de que é desajustado do modelo actual”, justifica. O líder da UGT avisa ainda que as alterações nas orgânicas dos ministérios “têm custos elevadíssimos para os
contribuintes”, sem que haja um benefício visível.
Também João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, considera que tal medida não é necessária. “É um assunto que não nos preocupa. Estamos mais preocupados com as políticas e com as pessoas que as vão levar por diante”, justifica, acrescentando que é indiferente que a negociação com o Governo seja feita por um ministro ou um secretário de Estado. “Já aconteceu a Concertação Social ser liderada por um secretário de Estado sem que isso tenha representado um problema”.
Do lado da saúde, as reacções
são bem menos afirmativas. Falando a título pessoal, o presidente do Conselho Nacional do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Santos, entende que a proposta de Pedro Passos Coelho “não é de rejeitar liminarmente, desde que exista uma Secretaria de Estado da Saúde suficientemente forte”.
Carlos Santos justifica ainda a sua posição a favor da fusão dos ministérios com razões históricas: “O Ministério dos Assuntos Sociais não funcionou tão mal como isso. E, se esta junção for um prenúncio da salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde (SNS), acho uma óptima ideia. Até porque o SNS, com um Ministério
da Saúde por trás, tem vindo a ser delapidado progressivamente”. Seja como for, alerta, “seria necessário perceber com clareza quais são os objectivos e o fundamento” da proposta do líder do PSD.
Com ponderação, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE), Maria Augusta Sousa, assume que lhe “é muito díficil responder sim ou não”. “Estas coisas não são lineares”. É preciso notar que “são duas áreas com grande amplitude e abrangência” que “se podem fragilizar” se ficarem sob a tutela do mesmo ministério, mas, por outro lado, a junção poderia “diminuir burocracias e entraves”, observa. A bastonária
Líderes da UGT e da Confederação do Comércio e Serviços estão contraBastonária da Ordem dos Enfermeiros vê vantagens e inconvenientes na junção dos dois ministérios
Orçamentos ministeriaisEm milhões de euros
Ministérioda Saúde
Ministériodo Trabalho e Solidariedade
85637789,6
Total agregado: 16.352,6
Fonte: proposta de Orçamento do Estado para 2011
Só o Ministério das Finanças tem mais dinheiro (19.712,1 milhões de euros) devido às transferências para a Caixa Geral de Aposentações que representam 8697,6 milhões de euros
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Tiragem: 48379
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Corte: 2 de 3ID: 35714624 28-05-2011PEDRO SARMENTO COSTA
de Saúde a funcionar em pleno, com o reforço da Direcção-Geral de Saúde, com o orçamento diversifi cado pelas cinco administrações regionais de saúde e uma entidade reguladora a cumprir a sua função, a estrutura do Ministério da Saúde pode fi car perfei-tamente integrada no Ministério dos Assuntos Sociais”, defende.
Também Fernando Ribeiro Men-des, que foi secretário de Estado da Segurança Social de Ferro Rodri-gues no primeiro Governo de Guter-res, simpatiza com a ideia. “A gestão conjunta, unifi cando a questão das pensões com a parte da saúde mais vocacionada para a terceira idade, é uma opção que tem alguma história e
alguma razão de ser na fase actual”.Para Pedro Pita Barros, professor na
Universidade Nova de Lisboa e espe-cialista em Economia da Saúde, “jun-tar a Saúde com a Segurança Social num mesmo ministério não levanta especiais problemas de funcionamen-to” e “teria a vantagem de uma visão integrada de aspectos que afectam as duas áreas, como os cuidados conti-nuados”. “O único inconveniente é de percepção de necessidades e proble-mas”, defende o economista.
O que fazer ao Trabalho?Caso o Ministério dos Assuntos So-ciais volte a ser uma realidade, a questão que se coloca é: o que fazer
às áreas do Emprego e do Trabalho? Relativamente à primeira, que está há muito integrada no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Bagão Félix antevê que “possa passar para o Ministério da Economia”. “O fi nanciamento do Instituto do Em-prego e Formação Profi ssional está ligado às políticas activas de empre-go e admito que a área da formação profi ssional possa passar para o Mi-nistério da Economia”. Já em relação ao Trabalho, é da opinião que deve manter-se com a Segurança Social. “A legislação laboral e a Segurança Social são cada vez mais siameses”.
Ribeiro Mendes tem outra opinião. Apesar de reconhecer que pode ha-
ver “alguma complicação” pelo facto das prestações do desemprego serem geridas pelos centros de emprego, o ex-governante defende que a área do Trabalho deveria sair dos Assuntos Sociais e ser integrada no Ministério da Economia.
Pedro Pita Barros defende que “os objectivos devem ser pensados em termos de problemas e soluções de intervenção, e não com base em afi nidades de área, ou em lógicas de poupar lugares de dirigentes do Esta-do”. “Por exemplo, Segurança Social, Saúde e prestações sociais associadas com desemprego têm a característica comum de lidarem com risco (de lon-gevidade, doença, desemprego)”.
lembra ainda que, no passado, o Ministério dos Assuntos Sociais funcionou em simultâneo com um Ministério do Trabalho. “Não foi por acaso”, frisa.
O PÚBLICO tentou obter uma reacção da CGTP, mas a central sindical remeteu uma resposta para segunda-feira, dia em que irá pronunciar-se em conferência de imprensa sobre as propostas laborais e de alteração à estrutura governativa dos partidos.
Também a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica não quis avançar com qualquer comentário para já. Raquel Martins e Alexandra Campos
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Corte: 3 de 3ID: 35714624 28-05-2011
a Especialistas aprovam fusão da Saúde com a Segurança Social
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Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
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País: Portugal
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Âmbito: Economia, Negócios e.
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Âmbito: Informação Geral
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Corte: 1 de 1ID: 35714640 28-05-2011
Entidade Reguladora põe em causa aumento de atestados e vacinas
a A Entidade Reguladora da Saúde está contra o substancial aumento dos custos dos atestados de incapa-cidade e vacinas internacionais pas-sados pelas autoridades de saúde pública – que tinham preços simbó-licos e que dispararam para valores 20 ou 50 vezes superiores, a partir de Janeiro.
Numa recomendação enviada há cerca de um mês ao Governo mas só agora tornada pública, a ERS defende que são actos de prestação de cuida-dos de saúde e que, por isso mesmo, deviam, quando muito, ser sujeitos ao pagamento de taxas moderado-ras; ou, caso se entenda que os valo-res cobrados correspondem a taxas, deviam estar previstas isenções em função da condição económica e so-cial dos utentes.
Notando que desconhece a reco-mendação da ERS, o director-geral da Saúde, Francisco George, frisa que estava prevista a saída de um decreto complementar que permitia a isen-
ção destas “taxas” em determinados casos. “Acabou por não ser agendado, devido à queda do Governo”, diz.
Seja como for, a ERS sublinha que estes aumentos – de 90 cêntimos para 50 euros nos atestados de incapacida-de para obtenção de benefícios fi scais e de 90 cêntimos para 20 euros nos outros atestados passados pelas auto-ridades de saúde pública (por exem-plo, para motoristas de pesados e de mercadorias) – “superam largamente as correcções que resultariam apenas da desvalorização verifi cada”. Pelas contas da ERS, o valor que resultaria da aplicação dos coefi cientes de des-valorização da moeda seria conside-ravelmente menor – 5,93 euros – para todo o tipo de atestados.
Também as vacinas internacionais passaram a custar cem euros (contra a febre amarela e a encefalite japone-sa) e 50 euros (contra a febre tifóide, a meningite tetravalente e a raiva), quando antes tinham um valor irri-sório.
Quando o diploma entrou em vigor, em Janeiro, foi grande a controvérsia gerada. Os especialistas da Direcção-Geral da Saúde explicaram que os va-lores não eram revistos há três déca-das, mas o presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública e todos os partidos da oposição puseram em causa os aumentos, considerados ex-cessivos.
Alexandra Campos
Director-geral da Saúde diz que decreto que previa isenções em vários casos não foi agendado devido à queda do Governo
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Estudo pioneiro Investigadores analisaram processos clínicos de três grandes unidades
Um em cada dez doentes internados em hospitais foi vítima de erros de saúdeDez por cento dos doentes em causa acabaram mesmo por morrer durante a prestação de cuidados. Só em 0,8 por cento dos casos o doente ou o familiar soube do incidente ocorrido
a No primeiro estudo sobre even-tos adversos realizado em Portugal, investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) chegaram à conclusão que, em 11,1 por cento das admissões hospitalares analisa-das, os cuidados de saúde prestados ao doente acabaram por resultar em danos ou lesões, mais dias de inter-namento, incapacidade ou mesmo na morte – metade das situações po-dia ter sido evitada. Na esmagadora maioria dos casos, nem o doente nem os seus familiares terão sido informa-dos do ocorrido.
Uma equipa de mais de 20 inves-tigadores, incluindo médicos e en-fermeiros, coordenados por inves-tigadores da ENSP, da Universidade Nova de Lisboa, analisaram à lupa processos clínicos de 1699 doentes internados em três grandes hospitais públicos de Lisboa, não identifi cados, durante 2009, uma amostra de um total de cerca de 47.783 admissões. Os hospitais em causa têm serviços de urgência e um grande peso da ci-rurgia, serviço onde ocorre quase um quinto das situações.
A grande conclusão deste estudo, fi nanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian, foi que em 11,1 por cento dos internamentos houve um evento adverso, defi nido “como um aconte-cimento não intencional” que teve alguma consequência para o doente, como danos ou lesões, ou o prolon-gamento do internamento, ou inca-pacidade permanente ou temporária ou mesmo a morte. O número chama, pela primeira vez, a atenção “para um sério problema de saúde públi-ca”, referiu ontem, numa conferên-cia internacional em Lisboa sobre segurança do doente, Paulo Sousa, professor da ENSP, que coordenou o estudo, juntamente com António Sousa Uva. O docente referiu, con-tudo, que os números portugueses não são muito diferentes de outros países, dando o exemplo do Canadá, com 7,5 por cento de incidência de eventos adversos, do Reino Unido, com 10,8 por cento, e da Suécia, com 12,3 por cento.
No topo dos acontecimentos estão as lesões ocorridas durante o inter-namento, como é o caso das quedas, queimaduras, úlceras de pressão, se-guidos da readmissão não planeada relacionada com o último interna-mento e cuidado de saúde, das in-
fecções relacionadas com a prestação de cuidados, das reacções adversas ao medicamento e do retorno não planeado ao bloco operatório.
Numa grande maioria dos doentes (61 por cento), o impacto dos inciden-tes foi mínimo ou implicou a recupe-ração num mês, em 5,7 por cento dos casos resultou em dano permanente, incapacidade ou disfunção, em 4,1 por cento o paciente sofreu danos moderados em que a recuperação ocorreu no espaço de um ano. Mas 10,8 por cento dos doentes acabaram mesmo por morrer na sequência de erros ocorridos durante a prestação de cuidados.
Só em 0,8 por cento dos casos do-entes ou familiares foram informados do incidente. Paulo Sousa ressalva que pode haver situações que não fi -caram escritas no processo clínico, mas, mesmo assim, “está é segura-
Catarina GomesADRIANO MIRANDA
mente uma das áreas a que se deverá dar mais atenção”.
Analisadas as situações, uma equi-pa só de médicos concluiu que cer-ca de metade (53,2 por cento) dos eventos adversos era evitável, o que signifi ca que “há margem para ob-ter ganhos em saúde”, continuou. Tomando apenas em linha de conta as situações de eventos adversos que se traduzem em prolongamento do internamento (o que acontece em 58,7 por cento destas situações), Pau-lo Sousa nota que se cifraram numa média de 10,7 dias a mais do que seria necessário se nada tivesse ocorrido. Fazendo contas ao custo por dia de internamento, 403,31 euros está-se a falar de uma grande margem para intervenção, nota. O passo seguinte é fazer um estudo nacional, mas tam-bém intervir preventivamente junto dos hospitais participantes.
Foram analisados processos clínicos de 1699 doentes
O grosso dos eventos adversos acontece nos quartos ou enfermarias, seguidos do bloco operatório, onde ocorre quase um quinto das situações (23,9 por cento). A seguir na lista estão os serviços de urgência (7,1 por cento) e as unidades de cuidados intensivos (5,8 por cento). Analisando os serviços responsáveis pela prestação de cuidados que estiveram relacionados com os eventos adversos, a cirurgia ocupa quase metade do bolo. Nestes casos, a especialidade cirúrgica mais envolvida é a geral, seguida da
cardiotorácica e da vascular.O coordenador do estudo
sobre eventos adversos, Paulo Sousa, explica que termos como erro ou negligência médicas não são usados, porque implicam a culpabilização de um interveniente, quando a grande parte dos eventos adversos resulta “de erros da equipa de saúde” ou são problemas de processo. Por se constatar que é nos blocos que ocorrem muitos dos problemas, é importante que as equipas sigam uma lista de procedimentos predefinidos que se provou evitarem muitos erros.
Grosso dos problemas ocorre nas enfermariasUm quinto tem lugar nos blocos operatórios
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Corte: 2 de 2ID: 35714633 28-05-2011Admissões nos hospitais
Erros de saúde atingem um em cada dez doentesa No primeiro estudo sobre eventos adversos feito em Portugal, chegou-se à conclusão que, em 11,1% das admis-sões hospitalares analisadas, os cuida-dos de saúde resultaram em danos ou lesões: destes, 10% acabaram mesmo por morrer. c Portugal, 10
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Todos os dias morrem, em média, oito portugueses com cancro do cólon ou do recto, doença que afecta cerca de 7000 novas pessoas em Portugal em cada ano, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.
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As hormonas e amater-nidade. Alista de culpa-
dos não se fica por aqui, massão estas as principais respon-sáveis pelo facto de seremmais as mulheres do que oshomens a sofrer com varizes,um problema que afecta cer-ca de 20% dos portugueses,metade dos quais com indi-cação para as remover atra-vés de cirurgia.
A medicina decidiu incluí--las no conjunto das doençasvenosas, onde cabem tambémos derrames. E apesar de nãomatarem, é certo que moem,causando ainda problemasde auto-estima. Razões que le-vam Daniel Menezes, coorde-nador de Cirurgia Vascularda Clínica CUF de TorresVedras, a aconselhar sempreo seu tratamento. «Sendo asaúde definida como bem-es-tar físico e psíquico, mesmona ausência de sintomas, amelhoriadaimagem corporale da auto-estima são razões
D.R.
Dores, peso e cansaço nos membros inferiores são as piores queixas
Os problemas deauto-estima levam osmédicos a aconselharsempre o tratamento,mesmo sem sintomas.
Cansaço,doreseinchaço:omal-estardasvarizes
Saúde Afectam os homens, mas são sobretudo as mulheres as mais castigadaspelas varizes. A culpa é das hormonas e da maternidade, agravados pela idade,peso e sedentarismo. A boa notícia é que há vários tratamentos para as combater.
válidas para o seu tratamen-to», refere ao Destak.
Pernas castigadasDores, peso e cansaço nosmembrosinferioressão,segun-do o especialista, as principaisqueixasdequemsofrecomes-te problema, «sendo o edema[inchaço] um sinal de agrava-mentoclínico».Paraesteagra-vamento,aindadeacordocomo médico, em muito contri-buem «aidade, o peso, o calor,o sedentarismo e a trombosevenosa». E embora não sejapossível prevenir o seu apare-cimento,podeedeve-sepreve-niroagravamento,«combaten-do os factores já enunciados».
Para o tratamento, são vá-rias as alternativas. As menosinvasivas,comoosmedicamen-t o s , « i m p o r t a n t e s e mtodososestádiosdadoençaemque existam sintomas, a com-pressãoelásticanaformadeli-gaduras»emeiasespecíficase«o tratamento da pele atravésda hidratação». Mas tambéminvasivas,realizadasemambu-latório,comanestesialocal,«fo-ra do ambiente de um blocooperatório,masemsalasdepe-quena cirurgia, que requeremmenos recursos humanos emenosconsumíveise,sobretu-do, são mais bem toleradaspelos doentes, por causaremmenos dor e hematomas».
CARLA MARINA [email protected]
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Conheça os tratamentos quepodem combater as varizese reduzir o seu mal-estar
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Corte: 1 de 1ID: 35743913 30-05-2011APSORÍASE E O VERÃOCom a chegada dos diasquentes, muitos são os quedesconhecem que a exposiçãosolar induz melhorias nosdoentes de psoríase. Contudo,a maioria destes doentessente-se inibido em mostrarocorpo. Porisso, a PSOPortugal– Associação Portuguesa daPsoríase – defende o lema:‘Sentimos muito mas nãocontagiamos. Contagioso éo preconceito’. A associaçãoaconselha, assim, os doentesa terem uma atitude proactiva,
falando sem complexos sobrea psoríase e a informarem-sejunto do dermatologista sobreos cuidados a terno Verão,durante a época balnear.
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