São Sebastião do Caí
Junho/2018
AÇÕES DA CÂMARA SETORIAL DA
CITRICULTURA
XXII CICLO DE PALESTRAS SOBRE CITRICULTURA
Eng. Agr. Paulo Lipp João
Emater/RS
Câmara Setorial da Citricultura
• Criada em 2003: 15 anos
• Fórum de representação e proposição do
setor citrícola do RS.
• Média de 3 reuniões por ano.
• A câmara é o resultado da ParticipAção
dos membros da cadeia produtiva.
Fronteira Oeste
Serra
PRINCIPAIS PÓLOS DE PRODUÇÃO DE CITROS
Vale do Caí
Alto Uruguai
Composição da Câmara Setorial
Citricultores:
• Vale do Caí: Associação Montenegrina, Coofrutaf,
Ecocitros, Assoc. Companheiros da Natureza.
• Fronteira Oeste: Associação dos Citricultores da
Fronteira Oeste
• Alto Uruguai: Assoc. Citricultores Liberato Salzano
Composição da Câmara Setorial
Viveiristas:
• Avimuda
• Aprocitros
Composição da Câmara Setorial
Indústrias:
• Tecnovin
• Biocitrus
• Nedel
• Isau
• Montesucos
• Ecocitrus
Composição da Câmara Setorial
Cadeia Produtiva:
• Câmara Regional do Vale do Caí
• Comitê de Citricultura do Alto Uruguai
• SEAPA
• EMATER
• SDR
• CEASA
• MAPA
• UFRGS
• EMBRAPA
• FETAG
Composição da Câmara Setorial
Entidades de Apoio
• FAMURS
• FARSUL
• AGAS
• SDECT
• COMITÊ MET. SUL
Convidados à Câmara Setorial
Bancos:
• Banco do Brasil
• Sicredi
• Badesul
• Banrisul
Composição da Câmara Setorial
Colaboradores convidados
• Universidades: UCS, UNISC,
• Conab
• Prefeituras
Composição da Câmara Setorial
Comerciantes:
• ACOCIRS – Desativada em 2011.
“Pouca participação de representantes de
comerciantes e varejistas, elos que unem a
produção ao consumidor”.
Principais assuntos tratados
2016 - 2018
1. Cancro Cítrico – Normativas federais.
2. Greening - Prevenção
3. Custos de Produção
4. Comercialização
5. Fiscalização
6. Equivalências normas União Européia
7. Indústria
8. Indicação Geográfica/Produção Integrada
9. Assuntos da Câmara Nacional de Citricultura/MAPA
Cancro Cítrico
Fim da obrigatoriedade da erradicação (Portaria
291) = 10 anos de pleitos junto ao MAPA.
Cancro Cítrico
• Implantação do Sistema de Mitigação de Risco
para Cancro Cítrico.
• IN 37 - 2016
• Esclarecimentos; discussões (6 reuniões).
• Contribuições do RS à normativa IN 21/2018.
Greening - HLB
• Nota Técnica da Fepagro. Dr. Caio Efrom.
• Ofício e processo no MAPA : Dr. Jairo Carbonari.
Processo MAPA 21042.004182/2015-66
• Ofício para a Bancada/Deputados Federais-RS
• Grupo de Trabalho: sugestões ao Ministério da Agricultura
para Plano Nacional de Controle do Greening
Plano Nacional de Combate ao Greening
Sugestões do RS enviadas em 5/5/2017:
Considerando que ...
• que o HLB é a pior enfermidade dos cítricos no BR;
• que existe risco de transmissão às áreas livres de HLB;
• que nas citriculturas de pequena e média propriedade
em estados como BA, RS, SC, PA, GO, SE e outros
seria um desastre ecônomico e social a entrada do HLB;
• que o material de propagação é uma das principais
fontes de dispersão do patógeno causador;
• que a fruta fresca cítrica sem processamento pode ser
uma via de transporte de Diaphorina citri;
• que a planta Murraya paniculata é hospedeira do HLB
Plano Nacional de Combate ao Greening
1. Declarar emergência fitossanitária com
respeito ao Greening em todo Território Nacional.
2. Estabelecer áreas no país, referente ao HLB,
segundo sua condição fitossanitária.
3. Estabelecer novas regras de trânsito
interestadual para frutas frescas entre área
com diferentes condições sanitárias.
4. Idem para Murta.
Plano Nacional de Combate ao Greening
Estabelecer áreas no país, segundo cada Condição Fitossanitária
:• Áreas 1: aquelas sem presença de Diaphorina citri e de
HLB em plantas citricas e/ou hospedeiros alternativos.
• Áreas 2: presença de Diaphorina citri e sem presença de
HLB em plantas citricas e/ou hospederos alternativos.
• Áreas 3: aquelas em que há detecções PCR-RT positivas a
Candidatus Liberibacter sp em Diaphorina citri ou em plantas
cítricas e hospedeiras alternativos e é necessário aplicar
medidas de controle para evitar a dispersão de um surto da
enfermidade.
• Áreas 4: aquelas nas quais a ocorrência de HLB em plantas
cítricas e em Diaphorina citri está amplamente distribuída e
estão sendo aplicadas medidas de controle e erradicação.
Sugestões do RS para prevenção contra a
disseminação do HLB aos estados livres
• Proibir o transporte de fruta fresca citrica sem
processamento, oriunda de Área 3 e Área 4, para as demais
áreas do território nacional. Se entenderia por
processamento a eliminação de todo resto vegetal solto ou
aderido a fruta, sua desinfecção, lavagem e escovado.
• Proibir a comercialização de mudas cítricas produzidas nas
áreas 3 e 4 para as áreas 1 e 2.
• Proibir a produção, comercialização e transporte de
Murraya em Áreas 3 e 4.
Conab
• Atualização do painel e do custo de produção
de laranja suco e de bergamota
montenegrina, pela CONAB, em Montenegro
e Liberato Salzano.
Ofício para a Bancada/Deputados Federais-RS:
1. Equivalência tratamento com UE produtos registrados p
citros:
Ex: Fitohormônios, inseticidas, fungicidas e usados no
Uruguai, Espanha, em frutas que se permite importar e
proíbidos para uso de citricultores brasileiros.
Outros temas:
• Financiamentos de custeio e Proagro p/ laranjas e
bergamotas tardias– CSVCaí.
• Esclarecimentos sobre Registro de Cultivares –
Embrapa CPACT.
• APROCITROS: entrada de mudas no RS sem
documentação.
• Zoneamento Agrícola de Risco x Proagro.
• Nivelamento sobre laudos de produtor/ época de
colheita de laranjas valencia: CEASA/RS.
Normas Técnicas para Produção Integrada de
Citros no RS
• Publicação da Embrapa Clima Temperado
Roberto Pedroso
• Colaboração da Câmara Setorial
Câmara Nacional de Citricultura – MAPA
Acompanhamento e participação
Principais assuntos do último ano:
• Suco de laranja: promoção/exportação – CitrusBr.
• Limão: apoio do Itamaraty/exportação para EUA.
• Estimativa de safras para SP e MG – Fundecitrus
• IN 37 – SMR – Cancro Cítrico
• Agroquímicos: Mistura em tanque. IN MAPA
• Normas p/ Muda de Citros. MAPA
• Sustentabilidade da citricultura - Orlando Passos/
Embrapa: Qual o nosso futuro?
Reuniões sobre Qualidade Frutos Cítricos e
Apresentação nos Mercados
Entrevistas com consumidores (Estudo da Cadeia Produtiva do Vale do Caí 2002. Emater)
“Que tipo de informação ajuda na decisão de
compra?”
1. - Nome da Variedade ............... 62%
2. - Sabor agradável .................... 52%
3. - Produto natural ................... ...10%
4. - Para filhos................................ 10%
5. - Pela época .............................. 05%
6. - Produto ecológico...................05%
Entrevistas com consumidores
“Por que compra frutas cítricas?”
1. - Importante para SAÚDE.......... 62%
2. - Aparência ............................... 52%
3. - Produto Orgânico ................... 48%
4. - Local de Origem ..................... 24%
5. - Preço ...................................... 24%
6. - Teor de Suco .......................... 05%
O que espera ao comprar uma fruta cítrica?§ Qualidade ........................... 38%
§ Fruta fresca ........................ 28%
§ Saudável ............................. 28%
§ Sabor .................................. 19%
§ Aparência ........................... 19%
§ Não estar murcha ............... 10%
§ Bastante suco ..................... 10%
§ Orgânica ............................. 14%
§ Preço bom .......................... 10%
§ Boa conservação ................ .5%
§ Classificação ...................... ..5%
Ameaças p/ citricultura do RS
(Planejamento Estratégico. 2012)
• Falta de marketing e má apresentação nos mercados.
Qualidade e Criatividade
no Packing
e nas Embalagens
Desverdização de frutas precoces: satsumas
Desverdização de frutas precoces: satsumas
Sacolas Plásticas
REDES
Embalagens Plásticas PVC
Apresentação de frutas soltas
Apresentação de frutas soltas: São Paulo
Uruguay
Eataly – São Paulo
Nas reuniões da Câmara:
O que melhorar:
• A participação de representantes de
comerciantes e varejistas, o elo que une a
cadeia e apresenta o produto ao consumidor.
Positivo:
Boa representação de citricultores e indústria.
Grato pela atenção!
CEASA/RS 22.5.18Preço
MáximoMais comum
Preço
mínimo
LARANJA BAIA (UMBIGO) 1,67 1,39 1,25
LARANJA IMPORTADA 6,43 6,07 5,71
LARANJA LIMA (CEU) 1,39 1,22 0,83
LARANJA SUCO 1,39 1,22 0,83
LIMA 3,00 2,50 2,50
LIMAO IMPORTADO 10,00 8,00 7,14
LIMAO TAITI 2,50 2,00 1,25
TANGERINA COMUM/CAI 1,22 1,11 0,83
TANGERINA PONKAN 1,88 1,39 0,94
Cotação Preço Produtor
Fonte: Fundecitrus
Produto
Dupla fin.
Indefinido
(R$)
Indústria
I (R$)
Indústria
II (R$)
Mesa
(R$)
Laranja 0,62 0,42 0,35 0,69
Laranja
Lima1,57 - - -
Estimativa de safra da laranja em SP e MG
2017/18 2018/19
Diferença
ano
anterior
Diferença
da média
de 10
anos
Milhões
cx 40,8398,35 288,29 - 27,62% - 11%
toneladas 16.252.680 11.762,232 - 27,62%
Média de
t/ha39,5 29,3
Fonte: Fundecitrus
São Paulo Novos plantios desde 2015
Fonte: Fundecitrus
Produto Aumento
Limões e Lima thaiti 40%
Tangerinas 11%
Variação da área de laranja São PauloFonte: Fundecitrus
2015 2018 Variação
430,62 mil/ha 401 mil/ha - 6,7%
Composição das variedades de laranja em SP
Milhões de caixas Variedades
99,80Valência e Valência
Folha Murcha
81,16 Pera Rio
55,81 Hamlim, Westin, Rubi
34,97 Natal
16,55Valência Americana,
Seleta e Pineapple
Fonte: Fundecitrus