www.fee.rs.gov.br
AJUSTE FISCAL E RECESSÃO
NO BRASIL EM 2015Carta de Conjuntura FEE
Fernando Maccari Lara
(Economista)
www.fee.rs.gov.br
TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB – BRASIL(acumulado de quatro trimestres contra quatro trim. anteriores)
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
mar
-04
ou
t-0
4
mai
-05
dez
-05
jul-
06
fev-
07
set-
07
abr-
08
no
v-0
8
jun
-09
jan
-10
ago
-10
mar
-11
ou
t-1
1
mai
-12
dez
-12
jul-
13
fev-
14
set-
14
abr-
15
FONTE: Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Elaboração própria com base nas Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB(Demanda doméstica descontadas importações, exportações)
-2,00%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
dez
-10
mar
-11
jun
-11
set-
11
dez
-11
mar
-12
jun
-12
set-
12
dez
-12
mar
-13
jun
-13
set-
13
dez
-13
mar
-14
jun
-14
set-
14
dez
-14
mar
-15
jun
-15
d-m x y
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Elaboração própria com base nas Contas Nacionais Trimestrais (IBGE)
DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO DO PIB(Consumo das famílias, Consumo do governo, Formação bruta de
capital fixo, Variação de estoques, Exportações e Importações)
-1,50%
-1,00%
-0,50%
0,00%
0,50%
c g fbkf ve x m
mar-15 jun-15
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Banco Central do Brasil
TAXA DE INFLAÇÃO(variação IPCA E IGP-M acumulados em 12 meses)
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15
IGP-M IPCA
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
ENDIVIDAMENTO PÚBLICO - BRASIL(Estoques em % do PIB)
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Dívida Líquida do Setor Público Dívida Bruta do Governo Geral
jan/14 jul/14 jan/15 jul/15
www.fee.rs.gov.br
RELAÇÃO DÍVIDA/PIB
• Seja em termos brutos ou líquidos, a avaliação do
endividamento público leva em conta seu tamanho em
relação ao PIB.
•𝐷
↓𝑃𝐼𝐵⇒ ↑ 𝐷 𝑃𝐼𝐵
• Assim qualquer política que tenha como objetivo conter
ou reduzir este tipo de indicador precisaria preocupar-
se em evitar uma queda do PIB.
www.fee.rs.gov.br
DÍVIDA/PIB E SUPERÁVIT PRIMÁRIO
∆𝑏 = ∆𝐵
𝑃. 𝑌
∆𝑏 = 𝑏 𝑟 − 𝑦 − 𝑥
𝑥∗ = 𝑏 𝑟 − 𝑦
b = razão dívida/PIBB = estoque de dívidaP = deflator do PIBY = PIB real
r = taxa real de jurosy = crescimento real do PIBx = superávit primário
x* = superávit primário necessário para estabilizar a relação dívida/PIB
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
-10,00
-8,00
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
Resultado Primário Resultado Nominal Juros
jan/14 jul/14 jan/15 jul/15
INDICADORES FISCAIS - BRASIL(Fluxos acumulados em 12 meses em % do PIB)
www.fee.rs.gov.br
SUPERÁVIT PRIMÁRIO/PIB
Resultado Primário = 𝑻−𝑮
𝒀
𝑻−↓𝑮
𝒀⇒↑ Resultado Primário (?)
Dado que o resultado primário não melhorou (ao contrário, de umsuperávit passou-se a registrar um déficit), alguns analistas concluemque o corte de gastos não ocorreu de fato.
www.fee.rs.gov.br
FONTE: Banco Central do Brasil – Sistema de Séries Temporais
MOVIMENTO PRÓ-CÍCLICO DAS RECEITAS(Taxas de variação real em termos anuais)
-2,00%
-1,00%
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
6,00%
7,00%
8,00%
9,00%
-15,00%
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
mar
/03
ago
/03
jan
/04
jun
/04
no
v/0
4
abr/
05
set/
05
fev/
06
jul/
06
de
z/0
6
mai
/07
ou
t/0
7
mar
/08
ago
/08
jan
/09
jun
/09
no
v/0
9
abr/
10
set/
10
fev/
11
jul/
11
de
z/1
1
mai
/12
ou
t/1
2
mar
/13
ago
/13
jan
/14
jun
/14
no
v/1
4
abr/
15
Receitas Tributárias Federais (Eixo da esquerda) PIB (Eixo da direita)
www.fee.rs.gov.br
SUPERÁVIT PRIMÁRIO/PIB
Resultado Primário = 𝑻−𝑮
𝒀
↓𝑻−↓𝑮
𝒀⇒↓ Resultado Primário
A queda mais do que proporcional das receitas, induzida pela queda doPIB, causou a reversão do sinal do superávit primário.
www.fee.rs.gov.br
IMPACTO FISCAL - BRASIL
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Impacto Fiscal W/PIB Impacto Fiscal C/PIB
Fontes: STN; IBGE
www.fee.rs.gov.br
DESEMPREGO
"Depois de um longo período de crescimento, o desemprego é 4,6%.Temos pressões horríveis no mercado e trabalho. Os sindicatos,cumprindo a função deles, aproveitaram para impor reajustes eganhos sociais que acabaram pressionando o custo das empresas ecriando na indústria uma situação dramática. O que ela vai ter defazer - e a nova política já está fazendo: flexibilizar o mercado detrabalho. Em outras palavras, gerar algum desemprego. Isso já estáocorrendo no setor automobilístico. Os sindicatos vão perder força enegociar coisas mais razoáveis“
(Luiz Carlos Mendonça de Barros; entrevista ao Estado de São Pauloem 10 de janeiro de 2015; citado por Serrano & Summa, 2015).
www.fee.rs.gov.br
Fundação de Economia e Estatística
Siegfried Emanuel Heuser
Diretoria
Presidente: Igor Alexandre Clemente de Morais
Diretor Técnico: Martinho Roberto Lazzari
Diretora Administrativa: Nóra Angela Gundlach Kraemer
Rua Duque de Caxias, 1691
Centro Histórico, Porto Alegre
CEP: 90010-283
(51) 3216.9000
Obrigado
Núcleo de Estudos de Política
Econômica (CEES)
Fernando Maccari Lara
Carta de Conjuntura FEE
carta.fee.tche.br