7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 1/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 1/26
narquismoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
narquismo (do grego ἀναρχος, transl. anarkhos, que significa "sem governantes", ou "sem poder" aartir do prefixo ἀν-, an-, "sem" + ἄρχή, arkhê, "soberania, reino, magistratura" + o sufixo -ισμός, -ismós,
da raiz verbal -ιζειν, -izein) é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam aeliminação total de todas as for mas de governo compulsório e de Estado. De um modo geral, anarquistassão contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita e, assim, preconizam os tiposde organizações libertárias baseadas na livre associação.
narquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia ésinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios decomunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, emazão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras
campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços
de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelosanarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nomede "anomia".
á diversas escolas de pensamento e tradições de anarquismo, as quais não são mutuamente exclusivas.Cada vertente do anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica,embora todas vinculadas pelos ideais base do anarquismo. Correntes do anarquismo tem sido divididas emanarquismo social e anarquismo individualista, ou em classificações semelhantes..
maioria dos anarquistas são apartidários; se opõe ao Estado e a qualquer regime ditatorial, apoiando aautodefesa ou a não violência (anarcopacifismo) ; outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, comoa revolução violenta. Outro conceito, a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje emdia incorporou diversos tipos de ações não violentas.
Índice
1 Histórico dos movimentos anarquistas1.1 Anarquismo no Brasil1.2 Anarquismo em Portugal
2 Principais conceitos anarquistas2.1 Princípio da não-doutrinação2.2 A revolução social2.3 Humanismo2.4 Liberdade2.5 Antiautoritarismo2.6 Ação direta2.7 Apoio mútuo2.8 Internacionalismo2.9 Socialismo Libertário: uma ótica socialista e anarquista
3 A sociedade anarquista
3.1 Educação avançada: a base da coexistência harmoniosa3.2 Princípio da flexibilidade e naturalidade organizacionais3.3 Federalismo Libertário3.4 Responsabilidades: individual e coletiva
4 Movimento social
1 2 3
4
5
6
7
8
9
10
11 12
13 14
15
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 2/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 2/26
William Godwin, "o primeiro aformular as concepções políticas eeconômicas do anarquismo, mesmoque ele não tenha dado nome às ideiasdesenvolvidas em seu trabalho"
4.1 A Primeira Internacional4.2 Trabalho organizado4.3 Propaganda pelo ato4.4 Revolução Russa4.5 Luta contra o fascismo4.6 Anarquismo contemporâneo
5 Vertentes do anarquismo5.1 Mutualismo
5.2 Anarquismo individualista5.3 Anarquismo social5.4 Correntes pós-clássicas
6 Tópicos de interesse na teoria anarquista6.1 Amor livre6.2 Educação libertária6.3 Debates e questões internas
7 Anarquistas mais conhecidos7.1 Internacionalmente conhecidos7.2 Anarquistas brasileiros7.3 Anarquistas portugueses
8 Referências9 Ver também10 Ligações externas
istórico dos movimentos anarquistas
Alguns consideram que temas anarquistas podem ser encontrados emtrabalhos dos filósofos taoísta Lao Zi e Chuang-Tzu. O último temsido traduzido, "Há uma coisa como deixar a humanidade sozinha;
nunca houve tal coisa como governar a humanidade [com sucesso],"
e "Um pequeno ladrão é colocado na cadeia. Um grande bandido
torna-se o governante de uma nação" . Diógenes de Sínope e oscínicos, e o seu contemporâneo Zenão de Cítio, o fundador doestoicismo, também introduziram tópicos similares.
O anarquismo moderno, contudo veio do pensamento secular oureligioso do Iluminismo, particularmente de argumentos de Jean-Jacques Rousseau para a centralidade moral da liberdade.
William Godwin desenvolveu a primeira expressão do pensamentoanarquista moderno. Godwin foi, de acordo com Peter Kropotkin,"o primeiro a formular as concepções políticas e econômicas doanarquismo, mesmo que ele não tenha dado nome às ideiasdesenvolvidas em seu trabalho", enquanto Godwin ligava suasideias anarquistas a Edmund Burke. Benjamin Tucker creditava aJosiah Warren, um estado-unidense que promovia a ausência doestado e comunidades voluntárias onde todos os bens e serviços são privados, como sendo "o primeiro homem a expor e formular a
doutrina agora conhecida como anarquismo." O primeiro a descrever-se como um anarquista foi Pierre-
oseph Proudhon, um filósofo francês e político, que levou alguns a chamá-lo de fundador da teoriaanarquista moderna.
16
16
17
16 18
19
20
16
21
22
23
24
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 3/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 3/26
O anarquismo desempenhou papéis significativos nos grandes conflitos da primeira metade do século XX.urante a Revolução Russa de 1917, Nestor Makhno tenta implantar o anarquismo na Ucrânia, com apoio deárias comunidades camponesas, mas que acabam derrotadas pelo Estado bolchevique de Lênin.
Quinze anos depois, anarquistas organizados em torno de uma confederação anarcossindicalista impedemque um golpe militar fascista seja bem sucedido na Catalunha (Espanha), e são os primeiros a organizar
ilícias para impedir o avanço destes na consequente Guerra Civil Espanhola. Durante o curso dessa guerracivil, os anarquistas controlaram um grande território que compreendia a Catalunha e Aragão, onde se incluía
a região mais industrializada de Espanha, sendo que a maior parte da economia passou a ser autogestionada(autogerida).
pós a Segunda Guerra Mundial, o movimento anarquista deixou de ser um movimento de massas, e perdeua influência que tinha no movimento operário dos vários países europeus. Entretanto, continuaria anfluenciar revoltas populares que se seguiram na segunda metade do século XX, como o Maio de 68 narança, o movimento anti-Poll tax no Reino Unido e os protestos contra a reunião da OMC em Seattle, nosstados Unidos.
narquismo no Brasil
alvez uma das primeiras experiências anarquistas do mundo tenha ocorrido nas margens da Baía deabitonga, na cidade histórica de São Francisco do Sul. Em 1842 o Dr. Benoit Jules Mure, inspirado na
eorias de Fourier, instala o Falanstério do Saí ou Colônia Industrial do Saí , reunindo os colonos vindos derança no Rio de Janeiro em 1841. Houve dissidências e um grupo dissidente, à frente do qual estava Michelerrion, constituiu outra colônia a algumas léguas do Saí, num lugar chamado Palmital: a Colônia doalmital.
ure conseguiu apoio do Coronel Oliveira Camacho e do presidente da Província de Santa Catarina, Anteroosé Ferreira de Brito. Este apoio foi-lhe fundamental para posteriormente conseguir a ajuda financeira do
overno do Império do Brasil para seu projeto.O anarquismo no Brasil ganhou força com a grande imigração de trabalhadores europeus entre fins do século
IX e início do século XX. Em 1889 Giovani Rossi tentou fundar em Palmeira, no interior do Paraná, umacomunidade baseada no trabalho, na vida e na negação do reconhecimento civil e religioso do matrimônio, (oque não significa, necessariamente, "amor livre"), denominada Colônia Cecília. A experiência teve curtaduração.
o início do século XX, o anarquismo e o anarcossindicalismo eram tendências majoritárias entre ooperariado, culminando com as grandes greves operárias de 1917, em São Paulo, e 1918-1919, no Rio deaneiro. Durante o mesmo período, escolas modernas foram abertas em várias cidades brasileiras, muitas
delas a partir da iniciativa de agremiações operárias de inclinação anarquista.
lguns acreditam que a decadência do movimento anarquista se deveu ao fortalecimento das correntes dosocialismo autoritário, ou estatal, i.e., marxista-leninista, com a criação do Partido Comunista Brasileiro(PCB) em 1922 participada inclusivamente, por ex-integrantes do movimento anarquista que, influenciadoselo sucesso da revolução Russa, decidem fundar um partido segundo os moldes do partido bolcheviqueusso.
orém, esta posição, sustentada por muitos historiadores, vem sendo contestada desde a década de 1970 por dgar Rodrigues (anarquista português naturalizado no Brasil, pesquisador autodidata da história do
ovimento anarquista no Brasil e em Portugal), e pelos recentes estudos de Alexandre Samis que indicamque a influência anarquista no movimento operário cresceu mais durante este período do que no já fundado(PCB) e só a repressão do governo de Artur Bernardes, viria diminuir a influência das ideias anarquistas noseio do movimento grevista. Artur Bernardes foi responsável por campos de concentração e centros deortura, nos quais morreram inúmeros libertários, sendo que o pior de tais campos foi o de Clevelândia,
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 4/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 4/26
ocalizado no Oiapoque. Edgar Rodrigues apresenta em várias de suas obras as investidas de membros doCB que, procurando transformar os sindicatos livres em sindicatos partidários e conquistar devotos às ideias
eninistas, polemizavam em sindicatos e jornais, chegando a realizar atentados contra anarquistas que sedestacavam no movimento operário brasileiro, durante a década de 1920.
rovavelmente devido aos problemas de comunicação resultantes da tecnologia da época, os anarquistas sóerão compreendido a revolução russa de forma mais clara, a partir das notícias de célebres anarquistas,
como a estadunidense Emma Goldman, que denunciara as atrocidades cometidas na Rússia em nome da
ditadura do proletariado. Seria a partir deste momento histórico que se definiria a posição tática doanarquismo perante os socialistas autoritários no Brasil, separando a confusão ideológica que reinava emorno da revolução russa, identificada pelos anarquistas inicialmente como uma revolução libertária. Estadeia seria depois desmistificada pelos anarquistas, que acreditam no socialismo sem ditadura, defendendo aiberdade e a abolição do Estado.
urante o Regime Militar (1964-1985), as principais expressões anarquistas no Brasil foram o Centro destudos Professor José Oiticica, no Rio de Janeiro, o Centro de Cultura Social de São Paulo e o Jornal Orotesto no Rio Grande do Sul. Todos foram fechados no final da década de 1960, mas seus militantes
continuaram se encontrando clandestinamente, publicando livros e se correspondendo com libertários de
outros países. Na década de 1970 surge na Bahia o jornal O Inimigo do Rei, impulsionando a formação deovos grupos anarquistas, através das editorias autogestionárias, em várias partes do Brasil. No Rio Grandedo Sul, nos anos oitenta, cria-se na cidade de Caxias do Sul, o Centro de Estudos em Pesquisa Social - CEPS,oltado para o trabalho social. No ano de 1986, na cidade de Florianópolis, é realizada a Primeira Jornadaibertaria com o lançamento das bases para a reorganização da Confederação Operária Brasileira - COB/AIT
e a organização dos anarquistas.
ode ser encontrado na Internet um livro de Edgard Leuenroth "Anarquismo roteiro da libertação social"ublicado na década de 60 pela editora mundo livre feita pelo CEPJO.
narquismo em Portugalo final do século XIX dá-se o desenvolvimento de grupos anarquistas ligadas às ideias de J. Proudhon, cuja
obra política mais conhecida defendia a constituição de uniões locais (mutualistas) de pequenos produtoresndependentes. Estes revolucionários portugueses não procuravam romper com a ordem vigente, masimitavam-se a denunciar a "escravidão moderna" que ocorria nas fábricas, fruto da Revolução Industrial,
assim como a promover as associações de apoio mútuo que tinham em vista minorar os problemaseconómicos e sociais dos trabalhadores .
pós a visita ao país do geografo-anarquista Elisée Reclus, em 1886 fundaram-se os primeiros gruposanarquistas editando o primeiro jornal de propaganda (A revolução Social, em 1887) e publicada a primeira
radução de Kropotkine (A Anarquia na Evolução Socialista, 1887) .
m 1871, Antero de Quental e outros portugueses reúnem-se em Lisboa com delegados da Associaçãonternacional dos Trabalhadores (AIT) para apresentar essas ideias revolucionárias .
stes grupos contribuíram para o derrube da monarquia em 1910. Com a Primeira República dá-se umarande expansão e é fundada em 1919 a Confederação Geral do Trabalho, de tendência sindicalistaevolucionária e anarco-sindicalista.
Consequentemente, com a instauração da Ditadura Militar em 1926, e com a ditadura de Salazar que se lhe
seguiu, proíbe-se a actividade dos grupos anarquistas. Em 1933 a censura prévia é legalmente instituída. Osários jornais anarquistas, incluindo “A batalha”, passam a ser clandestinos e a ser alvos de perseguições.
m 1939 dá-se o atentado, com o apoio dos activistas anárquicos, no qual se tentou assassinar Salazar .
25
26
27
28
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 5/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 5/26
Proudhon e seus filhos, por Gustave Courbet, 1865
Com o 25 de abril de 1974 há um novo ressurgimento do movimento libertário, embora com uma expressãoeduzida.
rincipais conceitos anarquistas
rincípio da não-doutrinação
Este conceito anarquista, embora não constitua a didática primária àcompreensão libertária, é digno de uma abordagem rápida.
Os anarquistas acreditam no desenvolvimento heterodoxo do pensamento e do ideal libertário como um todo, não idolatrando nem privilegiando qualquer escritor ou teórico desta vertente de estudos.
Toda a posição do anarquismo é completamentediferente de qualquer outro movimento socialistaautoritário. Ela tolera variações e rejeita a ideia
de gurus políticos ou religiosos. Não existe um profeta fundador a quem todos devam seguir. Osanarquistas respeitam seus mestres, mas não osreverenciam, e o que distingue qualquer boacompilação que pretenda representar o pensamento anarquista é a liberdade doutrináriacom que os autores desenvolveram ideias próprias de forma original e desinibida.
— GeorgeWoodcock
narquismo não é doutrina, não é religião, portanto não reverencia nenhuma espécie de livros ou obras
culturais, nem linhas metodológicas rígidas, o que o definiria infantilmente enquanto ciência constituída. Asobras concernentes ao anarquismo são, no máximo, fontes de experiências delimitadas histórica econjunturalmente, passíveis de infinitas adaptações e interpretações pessoais.
m síntese, o anarquismo é convencionado entre os libertários como sendo a emergência de um sentimentouro, sob o qual cada adepto deve desenvolver dentro de si mesmo o seu próprio instrumental intelectualara legitimá-lo e, mais do que isso, potencializá-lo abstracional e concretamente.
revolução social
a ótica anarquista, a revolução social consistiria na quebra drástica, rápida e efetiva do Estado e de todas asestruturas, materiais e não-materiais, que o regiam ou a ele sustentavam. Este princípio é primordial nadiferenciação da vertente de pensamentos libertária em relação a qualquer outra corrente ideária. É adiferença básica entre o socialismo libertário e o socialismo autoritário.
Sob a ótica do marxismo, seria necessária a instrumentalização do Estado para a prossecução planejada,detalhada e gradativa da revolução, sendo instituída a ditadura do proletariado para o controle operário dos
eios de produção até à eclosão do comunismo. Sob o ideário anarquista, a revolução deve ser imediata,ara não permitir que os elementos revolucionários possam ser corrompidos pela realidade estatal. De acordo
com os libertários, a ditadura do proletariado nada mais é do que uma ditadura "de fato", continuando aexercer coerção, opressão e violência sobre a sociedade. Por isso, segundo os libertários, a revolução social
deve ascender o mais rápido possível à sociedade anarquista, ao comunismo puro, para, através dosrincípios da defesa da revolução, não permitir a ressurreição do Estado.
29
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 6/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 6/26
or fim, por intermédio do processo de destruição completa do Estado, sobre todas as suas formas, torna-selenamente tangível a liberdade, podendo o sujeito renovar de forma efetiva os seus princípios e preceitosumanistas.
umanismo
os meios anarquistas, de forma geral, rejeita-se a hipótese de que o governo ou o Estado sejam necessáriosou mesmo inevitáveis para a sociedade humana. Os grupos humanos seriam naturalmente capazes de se auto-organizarem de forma igualitária e não-hierárquica, mediante os progressos originados pela educaçãoibertária. A presença de hierarquias baseadas na força, ao invés de contribuírem para a organização social,
antes a corrompem, por inibirem essa capacidade inata de auto-organização e por dar origem à desigualdade.
esta forma, a partir da conscientização, aceitação e internalização da sua essência humana, ideia suprimidaanteriormente pelo Estado, segundo os anarquistas, emerge naturalmente na sociedade humana o anseio pelaascensão da ideia-base de qualquer forma de vida real: a Liberdade.
Liberdade
Liberdade é a base incontestável de qualquer pensamento, formulação ou ação anarquista, representando oelo sublime que conjuga de forma plena todos os anarquistas. Assim, entre os anarquistas, a Liberdade deixaapenas o plano abstracional (do pensamento) para ganhar uma funcionalidade prática, sendo o símbolo e adinâmica do desenvolvimento humano real. Em outras palavras, o princípio básico para qualquer ensamento, ação ou sociedade ser definida como anarquista é que esteja imersa, tanto abstracionalmente
(ideologicamente), quanto pragmaticamente (no âmbito das ações), no conceito de Liberdade. Liberdadeísica, de gênero, de pensamento, de ação, de expressão, de usufruto consciente dos recursos humanos,
sociais e naturais, de negociação e interação, de apoio mútuo, de relacionamento e vinculação sentimental, deé e espiritualidade, de produção intelectual e material e de realização coletiva e pessoal.
ara a encarnação da Liberdade, no entanto, é necessária a erradicação completa de qualquer forma deautoridade.
ntiautoritarismo
O Antiautoritarismo consiste na repulsa e no combate total a qualquer tipo de hierarquia imposta ou aqualquer domínio de uma pessoa sobre a(s) outra(s), defendendo uma organização social baseada nagualdade e no valor supremo da liberdade. Tem como principais, mas não únicos, objetivos a supressão dostado, da acumulação de riqueza própria do capitalismo (exceto os Anarco-capitalistas) e das hierarquias
eligiosas. O Anarquismo difere do Marxismo por rejeitar o uso instrumental do Estado para alcançar seus
objetivos e por prever uma Revolução Social de caráter direto e incisivo, ao contrário da progressão sócio-olítica gradual - socialismo - rumo à derrubada do Estado - comunismo - proposta por Karl Marx.
e acordo com a corrente de pensamentos libertária, a supressão da autoridade é condicionada pela açãodireta de cada indivíduo livre, prescindindo-se completamente de qualquer intermediário entre o seuobjetivo, enquanto defensor da Liberdade, e a sua vontade. O anarquista entende que "enquanto houverautoridade, não haverá liberdade".
ção direta
Os anarquistas afirmam que não se deve delegar a solução de problemas a terceiros, mas antes, atuar diretamente contra o problema em questão, ou, de forma mais resumida, "A luta não se delega aos heróis" .Sendo assim, rejeitam meios indiretos de resolução de problemas sociais, como a mediação por políticos
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 7/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 7/26
e/ou pelo Estado, em favor de meios mais diretos como o mutirão, a assembleia (ação direta que não envolveconflito físico), a greve, o boicote, a desobediência civil (ação direta que pode envolver conflito físico), e,em situações excepcionais a sabotagem e outros meios coercitivos (ação direta com potencial violento).
o entanto, a Ação Direta, por si só, não garante a manutenção e a perpetuação das condições humanasásicas, tanto em termos estruturais, quanto no aspecto intelectual, necessitando de uma extensão
operacional extensa e organizada a fim de fazer, da força humana global, uma só energia coletiva. Decerto,somente a solidariedade e o mutualismo máximos podem promover essa harmonia social.
poio mútuo
Os anarquistas acreditam que todas as sociedades, quer sejam humanas ou animais, existem graças àantagem que o princípio da solidariedade garante a cada indivíduo que as compõem. Este conceito foi
exaustivamente exposto por Piotr Kropotkin, em sua famosa obra "Mutualismo: Um Fator de Evolução". Daesma forma, acreditam que a solidariedade é a principal defesa dos indivíduos contra o poder coercitivo dostado e do Capital.
as, para que a solidariedade se torne uma virtude "de fato" é necessária a erradicação de qualquer fator de
segregação ou discriminação humanas. Com esse objetivo, o internacionalismo se firma enquanto o princípioroeminente da integração sociolibertária.
Internacionalismo
ara os anarquistas, todo tipo de divisão da sociedade - em todos os aspectos - que não possua umauncionalidade plena no campo humano deve ser completamente descartada, seja pelos antagonismosnfundados que ela gera, seja pela burocracia contraproducente que ela encarna na organização social,
esterilizando-a. Logo, a ideia de "pátria" é negada pelos anarquistas.
Os libertários acreditam que as virtudes - bem como o exercer pleno delas - não devem possuir "fronteiras".ssim, acreditam que a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do mundo, exigindo,ndependentemente do universo material ou cultural onde o ente humano esteja inserido , uma gama infinita
de necessidades e cuidados. Em outras palavras: se a fragilidade do homem não tem fronteiras, por queestabelecer empecilhos ao seu auxílio?
ale lembrar que o conceito libertário de internacionalismo se difere completamente do conceito queconhecemos - portanto, capitalista - de globalização. Globalização é a ampliação a nível mundial da difusãode produtos - ideológicos, culturais e materiais - de determinados segmentos capitalistas, visando àotencialização máxima da capacidade mercadológica dos agentes operantes - na maioria das vezes, as
empresas e as grandes corporações -, sendo, para isso, desconsideradas parcial ou completamente todas asconseqüências humanas do processo, já que é a doutrina do "lucro máximo" que rege essas operações. Por outro lado, o internacionalismo, por se alijar completamente de todo o ideário capitalista, não possuienhuma tenção lucrativa, capitalista, e não é permeado por estruturas privilegiadas de produção - como asndústrias capitalistas -, sendo regido pela solidariedade e mutualismo máximos.
idaticamente, o internacionalismo pode ser definido como sendo a difusão global de "serviços" humanos, ea globalização como a difusão global de "hegemonias" mercadológicas.
Socialismo Libertário: uma ótica socialista e anarquista
Os anarquistas auto-denominados socialistas libertários vêem qualquer governo como a manutenção dodomínio de uma classe social sobre outra. Compartilham da crítica socialista ao sistema capitalista em que o
stado mantém a desigualdade social através da força, ao garantir a poucos a propriedade privada sobre oseios de produção, mas estendem a crítica aos socialistas que advogam a permanência de um Estado pós-
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 8/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 8/26
evolucionário para garantia e organização da "nova sociedade". Tal Estado, ainda que proletário, somentearia permanecer antigas estruturas de dominação de uma parcela da população sobre a outra, agora sob nova
orientação ideológica.
sta ótica defende um sistema socialista em que os meios de produção sejam socializados e garantidos aodos os que nela trabalham. Neste sistema, não haveria necessidade de autoridades ou governos uma vez
que a administração da vida social, objetivando a garantia plena da liberdade, só poderia ser exercida por aqueles que a compõem e a tornam efetiva, seja na agricultura, na indústria, no comércio, na educação e
outras esferas da sociedade.
sociedade seria gerida por associações democráticas, formadas por todos, e agrupando-se livremente, ouseja, com entrada e saída livre, em cooperativas e estas em federações.
tradição socialista libertária teve a sua origem entre os séculos XVIII e XIX. Talvez o primeiro anarquista(embora não tenha usado o termo em nenhum momento) tenha sido William Godwin, inglês, que escreveuários panfletos defendendo uma educação sem a participação do Estado, observando que este tornava asessoas menos propensas a ver a liberdade que lhes era retirada. O primeiro a se auto-intitular anarquista e a
defender claramente uma visão socialista libertária, foi Joseph Proudhon. Mikhail Bakunin também foi um
defensor do socialismo libertário, polemizando com Karl Marx e Friedrich Engels na primeira Associaçãonternacional de Trabalhadores (AIT). Mais tarde, apareceram importantes figuras do anarquismo, comolisée Reclus, Piotr Kropotkin, Errico Malatesta e Emma Goldman, cujas ideias foram muito populares narimeira metade do século XX.
sociedade anarquista
Educação avançada: a base da coexistência harmoniosa
questão persecutória por excelência entre os anarquistas no decorrer da história é: como seria possível uma
Sociedade Anarquista se cada ser humano pensa de uma forma diferente ? Não seriaermeada por inúmeros conflitos, guerras, antagonismos?
resposta a essa questão, defendida pela maior parte dos anarquistas , é a de que apenas odesenvolvimento virtuoso da educação (Pedagogia Libertária) – permeada pela autodidática, interesseatural, relativismo cultural e antidogmatismo – proveria as pessoas do desenvolvimento humano efetivo.ssim, embora os conflitos façam parte da Sociedade Anarquista – e a desenvolvam estruturalmente por essa
elação dialética –, eles seriam transferidos do plano físico – como é o caso das guerras atuais – para o planodo diálogo – como prima a democracia direta –, sendo negociados de forma pacífica, consciente, racional e,acima de tudo, humana, já que o interesse, o calculismo, não estaria mais regendo as instâncias conflitivas.
m outras palavras, independentemente do resultado do embate, ninguém sairia em posiçãorivilegiada .
iotr Alexeevich kropotkin (1842 – 1921) defende que a Liberdade, em seu estado puro, em conjunto com araternidade, serviria como um verdadeiro "remédio" às pessoas, sanando os seus problemas mais nefastos,
conseqüentemente, prescindindo-se de qualquer espécie de punição ou coerção. Esta ideia se aplica, numespectro mais amplo, até às questões relacionadas à existência de estruturas manicomiais, responsáveis, nasociedade capitalista, pelas torturas e maus-tratos aos estigmatizados pelo sistema como "doentes mentais".
rincípio da flexibilidade e naturalidade organizacionais
Os anarquistas, por intermédio da aceitação e compreensão da progressão materialmente dialética da história,em sua maioria, não acreditam que o estabelecimento de estruturas organizacionais rígidas possam promover m desenvolvimento humano efetivo. Assim, acreditam que a inflexibilidade organizacional - típica do
sistema capitalista - termina por interferir deleteriamente, quando não suprimir, as faculdades individuais de
23
[carece de fontes?]
[carece de fontes?]
[carece de fontes?]
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 9/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 9/26
cada ser humano. Por isso, os anarquistas acreditam que são as dificuldades e problemáticas humanas,ateriais e sociais que devem prescrever o modelo temporário de organização, e não as inferências
rovenientes de abstrações técnicas. Em outras palavras, é a realidade concreta que deve definir as bases daorganização da sociedade anarquista, em contrapartida com as situações imaginárias criadas pelos "técnicos",as quais, na maioria das vezes, tendem a ser manipuladas a favor de interesses parciais.
Com o objetivo de se potencializar de forma plena a coesão estrutural - material - necessária à Sociedadenarquista, a fim de se promover a satisfação das necessidades humanitárias, houve a emergência do
conceito de Federalismo Libertário.
Federalismo Libertário
Sendo uma ampliação funcional do princípio da "Ação Direta", o federalismo libertário é o meio deorganização proposto pela maior parte das vertentes anárquicas , desenvolvido, no âmbitoanarquista, pela primeira pessoa a se intitular “anarquista”: Pierre-Joseph Proudhon (1809 - 1865). Esseconceito consiste na subdivisão organizacional temporária ou permanente da sociedade libertária – emederações, comunas, confederações, associações, cooperativas, grupos e qualquer outra forma de
conjugação da força operacional humana – para a maior eficiência das interações humanas, sociais. Por
ntermédio do federalismo, de cunho libertário, seria possível uma intervenção rápida e direta do homemrente às problemáticas emergentes na sociedade anarquista. Nesse aspecto, Piotr Alexeevich Kropotkin
(1842 – 1921) aludia didaticamente às federações como sendo "botes salva-vidas": ágeis no auxílio eersáteis frente às condições ou necessidades adversas .
videncia-se que o conceito de federalismo, no campo libertário, transcende o conceito atual de federalismoque conhecemos, deixando de representar apenas as associações de grande escala para adentrar no âmbitoessoal, abrangendo, inclusive, as relações interpessoais. Desta forma, o federalismo libertário se firma
enquanto a máxima coesão entre o homem e a satisfação proficiente de suas necessidades .
O federalismo libertário se difere do federalismo estatal - como o que vigora no Brasil - por não ser concebido em meio a nenhuma relação de submissão e por ser regido, em sua completude, pelasecessidades humanas. Seriam sempre as problemáticas que definiriam e prescreveriam a organização, e não
os interesses, sejam eles coletivos ou pessoais.
Com efeito, vários anarquistas já propuseram modelos mais elaborados de organização, de plataformasorganizacionais, mas, como é a conjuntura e a naturalidade que devem definir a organização numa sociedadeanarquista, elas são consideradas inferências, projetos divergentes, porém, todos unificados pelo conceitono do federalismo libertário. Em outras palavras, o federalismo libertário é tido enquanto o germe de
qualquer organização anarquista.
esponsabilidades: individual e coletiva
a sociedade anarquista, a questão da responsabilidade é persecutória em qualquer pensamento acerca daselações entre os seus integrantes. Didaticamente, ela é dividida entre responsabilidade individual eesponsabilidade coletiva - ambas totalmente coesas na prática.
ela primeira, compreende-se a consciência individual encarnada em qualquer ação empreendida pelondivíduo, de forma pessoal, subjetiva - embora com vistas ao benefício do coletivo. Assim, o anarquistaossui seus deveres e obrigações em relação a toda a sociedade, agindo sempre de forma a progredi-la por
completo.
ela segunda, é convencionada a consciência coletiva emergente a partir de qualquer ação exercida por determinada seção operacional - grupo, associação, federação, etc. Uma determinada seção é responsável -em sua integridade - pelas suas ações desenvolvidas, estando suscetível aos seus resultados e,conseqüentemente, às possíveis reformulações ou reorientações.
[carece de fontes?]
[carece de fontes?]
[carece de fontes?]
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 10/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 10/26
O Anarquista coletivista MikhailBakunin opôs-se ao objetivo marxista
da ditadura do proletariado em favor de uma rebelião universal e aliou-seaos federalistas na PrimeiraInternacional antes da sua expulsão
pelos marxistas.
ovimento social
O anarquismo como movimento social tem regularmente sofrido variações na sua popularidade. O seueríodo clássico, demarcado por estudiosos como sendo de 1860 a 1939, é associado com os movimentos doroletariado do século XIX e a era da Guerra Civil Espanhola com lutas contra o fascismo.
Primeira Internacional
Na Europa, uma severa reação seguiu a revolução de 1848, durante aqual dez países tinham experimentado convulsões sociais breves oulongas assim como grupos defendendo elevações nacionalistas.Depois de a maioria dessas tentativas sistematicamente acabar emfracasso, elementos conservadores tiraram vantagem de gruposdivididos de socialistas, anarquistas, liberais e nacionalistas, paraimpedir mais revoltas. Em 1864, a Associação Internacional dosTrabalhadores (algumas vezes chamada de "Primeira Internacional")uniu diversas correntes revolucionárias, como seguidores franceses
de Proudhon, , blanquistas, filadélfios, sindicalistas ingleses,socialistas e sociais democratas.
Devido às suas ligações com movimentos ativos de trabalhadores, aInternacional tornou-se uma organização significativa. Karl Marxtornou-se uma figura importante na Internacional e membro do seuconselho geral. Seguidores de Proudhon, os mutualistas, opunham-seao socialismo estatal de Marx, advogando o abstencionismo político eo arrendamento de pequenas propriedades.
Em 1868, seguindo a sua mal-sucedida participação na Liga da Paz e
Liberdade, o revolucionário russo Mikhail Bakunin e as suasassociações anarquistas coletivistas juntaram-se à PrimeiraInternacional (que tinha decidido não se envolver com a Liga da Paze Liberdade). Eles aliaram-se com as seções socialistas federalistasda Internacional, que advogavam o fim do estado através darevolução e a coletivização da propriedade.
rimeiramente, os coletivistas trabalharam com os marxistas para empurrar a Primeira Internacional parama direção mais socialista revolucionária. Subsequentemente, a Internacional tornou-se polarizada dentro
de dois campos, com Marx e Bakunin como suas lideranças respectivamente. Bakunin caracterizou as
deias de Marx como centralistas e previu que, se o partido marxista fosse ao poder, os seus líderes iriamsimplesmente tomar o lugar da classe dominante contra a qual tinham lutado.
m 1872, o conflito atingiu seu clímax com uma separação final entre dois grupos no Congresso de Haia, noqual Bakunin e James Guillaume foram expulsos da Internacional e as suas sedes transferiram-se para Novaorque. Em resposta, as partes federalistas formaram a sua própria Internacional no Congresso de St. Imier,
adotando um programa anarquista revolucionário.
Trabalho organizado
s partes antiautoritárias da Primeira Internacional foram as precursoras dos anarcossindicalistas,rocurando "substituir o privilégio e a autoridade do Estado" com "livre e espontânea organização dorabalho". Em 1886, a Federação de Sindicatos Organizados dos Estados Unidos e do Canadá decidiramor unanimidade que 1 de maio de 1886 seria a data em que a jornada de oito horas se tornaria padrão.
30
23
31
32
33 34
35
36
37
38 39
40
41
42
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 11/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 11/26
m resposta, sindicatos pelos EUA prepararam uma greve geral para apoiar o evento. Em 3 de maio, emChicago, uma briga iniciou-se quando fura-greves tentaram cruzar a linha dos piquetes, e dois trabalhadores
orreram quando a polícia abriu fogo contra a multidão. No dia seguinte, 4 de maio, os anarquistasorganizaram um comício na Haymarket Square de Chicago. Uma bomba foi jogada por um desconhecidoerto da conclusão do comício, matando um oficial. No pânico subsequente, a polícia abriu fogo contra aultidão e foi respondida. Sete policiais e ao menos quatro trabalhadores foram mortos. Oito anarquistas
direta e indiretamente relacionados aos organizadores do comício foram presos e acusados do assassinato dosoliciais. Eles tornaram-se celebridades políticas internacionais entre a esquerda. Quatro deles foram
executados e um quinto cometeu suicídio antes da sua execução. O incidente tornou-se conhecido como aevolta de Haymarket, e foi um revés para o movimento e para a luta pela jornada de oito horas. Em 1890,ma segunda tentativa, desta vez internacional em extensão, para mobilização pela jornada de oito horas, foieita. O evento também tinha o objetivo secundário de lembrar trabalhadores assassinados na Revolta deaymarket. Apesar de ter sido inicialmente concebida como um evento isolado, no ano seguinte a
celebração do Dia do Trabalhador tinha se tornado como um feriado do trabalhador internacionalmenteestabelecido.
m 1907, o Congresso Internacional Anarquista de Amsterdã reuniu delegados de quatorze países diferentes,entre os quais importantes figuras do movimento anarquista, como Errico Malatesta, Pierre Monatte, Luigi
abbri, Benoît Broutchoux, Emma Goldman, Rudolf Rocker, e Christiaan Cornelissen. Vários temas foramratados durante o Congresso, em particular concernando a mobilização do movimento anarquista,ublicações de educação popular, a greve geral ou o antimilitarismo. Um debate central concernou a relação
entre o anarquismo e o sindicalismo. Malatesta e Monatte discordaram particularmente sobre o assunto, jáque o segundo pensava que o sindicalismo era revolucionário e criaria condições para uma revolução social,enquanto Malatesta não considerava o sindicalismo por si só suficiente. Ele pensava que o movimentosindical era reformista e até mesmo conservador, citando como essencialmente burgueses e antitrabalhadoresos dirigentes sindicais. Malatesta alertou que o objetivo dos sindicalistas eram perpetuar o sindicalismo,enquanto os anarquistas deviam sempre ter a anarquia como o seu fim e, consequentemente, abster-se de secomprometer com qualquer método particular de alcançá-la.
Federação Espanhola dos Trabalhadores em 1881 era o primeiro grande movimento anarcossindicalista; asederações sindicais eram de especial importância na Espanha. A mais bem-sucedida era a Confederaciónacional del Trabajo (Conferação Nacional do Trabalho: CNT), fundada em 1910. Antes dos anos 1940, a
CNT era a maior força na política do proletariado espanhol, atraindo 1,58 milhão de membros em certoonto e tendo um papel significativo na Guerra Civil Espanhola. A CNT era afiliada à Associaçãonternacional dos Trabalhadores, uma federação de sindicatos anarcossindicalistas fundada em 1922, com
delegados representando dois milhões de trabalhadores de quinze países da Europa e da América Latina. Oaior movimento anarquista organizado hoje está na Espanha, na forma da Confederación General delrabajo (CGT) e da CNT. Os membros da CNT eram estimados em cerca de 100.000 em 2003. Outrosovimentos sindicalistas ativos são a Workers Solidarity Alliance (Aliança Solidária dos Trabalhadores, dosUA) e a Solidarity Federation (Federação Solidária, do Reino Unido). O sindicato industrial revolucionário
ndustrial Workers of the World (Trabalhadores Industriais do Mundo), com 2 mil membros pagantes, e anternational Workers Association (Associação Internacional dos Trabalhadores), uma sucessora
anarcossindicalista do Primeira Internacional, também continuam ativas.
ropaganda pelo ato
lguns anarquistas, como Johann Most, defenderam a divulgação de atos violentos de retaliação contracontrarrevolucionários porque "nós proclamamos não apenas ação em e para si mesma, mas também açãocomo propaganda." Por volta dos anos 1880, a frase "propaganda pelo ato" tinha começado e ser utilizadaanto dentro quanto fora do movimento anarquista para se referir a bombardeios individuais, regicídios eiranicídios. Entretanto, em 1887, figuras importantes no movimento anarquista distanciaram-se de tais atosndividuais. Peter Kropotkin assim escreveu naquele ano em Le Révolté que "uma estrutura baseada em
séculos de história não pode ser destruída com alguns quilos de dinamite". Uma variedade de anarquistas
43
44
45
46 47
48
42
49
50
51
52
53
54
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 12/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 12/26
Pôster de propaganda mostrando umanjo protegendo pessoas contra umativista bolchevista com uma bomba euma faca nas mãos: a propaganda
pelo ato foi amplamente vistanegativamente
Os anarquistas Emma Goldman eAlexander Berkman opuseram-se à
consolidação bolchevique de poder seguinte à Revolução Russa.
advogou o abandono desse tipo de táticas em favor de uma ação coletiva revolucionária, por exemplo atravésdo movimento sindical. O anarcossindicalista Fernand Pelloutier argumentou em 1895 pelo envolvimento deenomados anarquistas no movimento trabalhista, baseando-se em que o anarquista não poderia ir bem sem
"o dinamitador individual."
repressão do Estado (incluindo as lois scélérates francesas de 1894) para movimentos anarquistas erabalhistas seguindo os poucos bem-sucedidos bombardeios e assassinatos poderiam ter contribuído para o
abandono desse tipo de táticas, apesar de, reciprocamente, a repressão
do estado, em primeiro lugar, ter possivelmente contribuído paraesses atos isolados. A separação do movimento socialista em muitosgrupos e, seguindo a supressão da Comuna de Paris em 1871, aexecução e exílio de muitos communards para colônias penais,favoreceram expressões e atos políticos individuais.
Revolução Russa
Anarquistas participaram junto aos bolcheviques tanto
na Revolução de Fevereiroquanto na Revolução deOutubro, e estavaminicialmente entusiasmadoscom a revolução bolchevique. Entretanto, os bolcheviques tornaram-secontrários a anarquistas eoutros opositores de esquerdaem pouco tempo, um conflito
que culminou na Revolta deKronstadt, reprimida pelonovo governo. Os anarquistas
a Rússia central foram aprisionados ou juntaram-se aos bolcheviques vitoriosos; os anarquistas deetrogrado e Moscou fugiram para a Ucrânia. Lá, no Território Livre, eles lutaram na guerra civil contra oxército Branco (um grupo apoiado pelos países do oeste e por monarquistas e outros opositores daevolução de Outubro) e então contra os bolcheviques como parte do Exército Insurgente Makhnovista
iderado por Nestor Makhno, o qual estabeleceu uma sociedade anarquista na região por alguns meses.
Os anarquistas expulsos dos Estados Unidos Emma Goldman e Alexander Berkman estavam entre os queaziam agitações em resposta à política bolchevique e à repressão da Revolta de Kronstadt, antes de
deixarem a Rússia. Ambos escreveram diários das suas experiências na Rússia, criticando o grande controleque os bolcheviques exerciam. Para eles, as previsões de Bakunin sobre as consequências do domínio
arxista de que os dirigentes do novo estado "socialista" marxista se tornariam uma nova elite tinham serovado todas muito verdadeiras.
vitória dos bolcheviques na Revolução de Outubro e o resultado da Guerra Civil Russa provocaram sériosrejuízos para movimentos anarquistas internacionalmente. Muitos trabalhadores e ativistas viam o sucessoolchevique como um exemplo; partidos comunistas cresceram às custas do anarquismo e de outrosovimentos socialistas. Na França e nos Estados Unidos, por exemplo, membros dos maiores movimentos
sindicais da CGT e do IWW deixaram as organizações e se juntaram à Internacional Comunista.
m Paris, o grupo de Dielo Truda, formado por anarquistas russos exilados, que incluía Nestor Makhno,concluiu que os anarquistas precisavam desenvolveu novas formas de mobilização em resposta às estruturasdo bolchevismo. O seu manifesto de 1926, chamado Plataforma Organizacional da União Geral dos
narquistas (Projeto), foi apoiado. Grupos plataformistas ativos hoje em dia incluem o Workers Solidarity
55
56
57
58
38 59
60
61
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 13/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 13/26
A organização antifascista Maquis,que resistiu à dominação nazista e
franquista na Europa.
A famosa okupa perto de Parc Güell,vista de Barcelona. A ocupação foiuma parte importante do emergentemovimento anarquista renovado dacontracultura dos anos 1960 e 1970.
ovement (Movimento Solidário dos Trabalhadores) na Irlanda e a Federação do Nordeste de AnarquistasComunistas da América do Norte. O sintetismo emergiu como uma alternativa organizacional aolataformismo e tentava juntar anarquistas de diferentes tendências sob os princípios do anarquismo sem
adjetivos. Nos anos 1980, essa forma encontrou os seus principais proponentes em Voline e Sebastienaure. É o princípio essencial atrás das federações anarquistas agrupadas em torno da Internacional deederações Anarquistas global contemporânea.
Luta contra o fascismo
Nos anos 1920 e 1930, a ascensão do fascismo na Europatransformou o conflito do anarquismo com o estado. A Itália viu as primeiras lutas entre anarquistas e fascistas. Anarquistas italianostiveram um papel chave na mobilização antifascista Arditi del
Popolo, que era mais forte em áreas com tradições anarquistas, ealcançou algum sucesso em seu ativismo em repelir os camisasnegras do bastião anarquista de Parma em agosto de 1922. NaFrança, onde as ligas de extrema direita aproximaram-se dainsurreição nos conflitos de fevereiro de 1934, os anarquistas
dividiram-se por uma política de frente unida.
Na Espanha, a CNT inicialmente recusou-se a juntar-se a uma aliançaopular de frente eleitoral, e a abstenção dos apoiadores da CNT levou a direita à vitória nas eleições. Em
1936, porém, a CNT mudou a sua política e os votos dos anarquistas ajudaram a trazer a frente popular ovamente ao poder. Meses depois, a antiga classe dominante respondeu com uma tentativa de golpe,
causando a Guerra Civil Espanhola (1936–1939). Em resposta à rebelião do exército, um movimento denspirações anarquista de camponeses e trabalhadores, apoiado por milícias armadas, tomou o controle dearcelona e grande áreas da zona rural espanhola, onde coletivizaram a terra. Mas mesmo antes da vitória
ascista em 1939, os anarquistas foram perdendo campo em uma dura luta com os stalinistas, que
controlavam a distribuição de ajuda militar para a causa republicana da União Soviética. Tropas lideradasor stalinistas suprimiram as áreas coletivizadas e perseguiram tanto marxistas dissidentes quantoanarquistas.
narquismo contemporâneo
ma onde de interesse popular no anarquismo ocorreu durante osanos 1960 e 1970 Em 1968, em Carrara, na Itália, a Internacionalde Federações Anarquistas foi fundada durante uma conferênciaanarquista internacional na cidade por federações europeias já
existentes da França, da Itália e a Federação Anarquista Ibérica,assim como a federação búlgara no exílio francês . No Reinonido, a onda foi associada com o movimento punk rock,
exemplificado por bandas como Crass e Sex Pistols. A crise deabitação e emprego na maior parte da Europa Ocidental levou àormação de movimentos de comunas e de ocupações como o dearcelona. Na Dinamarca, uma base militar fora de uso foi ocupada e
a Cidade Livre de Christiania, um local autônomo no centro deCopenhagen, foi declarada.
esde essa onda de popularidade do anarquismo na metade do séculoX, uma quantidade de novos movimentos e escolas deensamento emergiram. Apesar de tendências feministas terem sempre sido uma parte do movimento
anarquista na forma do anarcofeminismo, elas voltaram a vigorar com a segunda onda do feminismo nosanos 1960. O Movimento Afro-Americano de Direitos Civis e o movimento contra a guerra do Vietnã
62
62
62
63
64
65
66
67
68
69 70
71
72
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 14/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 14/26
Retrato do filósofo Pierre-JosephProudhon (1809–1865) por GustaveCourbet. Proudhon foi o primeiro
proponente do mutualismo, einfluenciou posteriormente muitos
pensadores anarquistas individualistas.
ambém contribuíram para a nova onda de anarquismo nos EUA. O anarquismo europeu do final do séculoX teve muita da sua força vinda do movimento trabalhista, e ambos incorporaram o ativismo em prol dos
direitos animais. O antropologista e o historiador anarquistas David Graeber e Andrej Grubacic têm postoma ruptura entre gerações de anarquismo, com aqueles "que frequentemente ainda não se livraram dosábitos sectários" do século XIX contrastados com os jovens ativistas que são "muito mais informados, por,
entre outros elementos, ideias do conhecimento tradicional, feministas, ecológicas e contraculturais" e que,a virada do século XXI eram formados "em ampla maioria" por anarquistas.
erto da virada para o século XXI, o anarquismo cresceu em popularidade e como influência nosovimentos antiguerra, anticapitalistas e antiglobalização. Anarquistas tornaram-se conhecidos pelo seuovimento em protestos contra os encontros da Organização Mundial do Comércio, do G-8 e o Fórumconômico Mundial. Alguma facções anarquistas nesses protestos estão envolvidos em manifestações,
destruição de propriedades e confrontos violentos com a polícia, os quais são seletivamente retratados pelarande mídia como tumultos violentos. Essas ações são aceleradas por grupos de curta duração, semiderança e anônimos conhecidos como black blocs; outras táticas de mobilização pioneiramente utilizadasesta época incluem uso de fantasias e reuniões em grupos pequenos e o uso de tecnologias descentralizadas
como a internet. Um dos marcos dessa época foram os confrontos ns Conferência da OMC em Seattle em1999.
nternacionais de federações anarquistas em atividade incluem a Internacional de Federações Anarquistas, associação Internacional dos Trabalhadores e a Solidariedade Internacional Libertária.
ertentes do anarquismo
deias anarquistas têm apenas ocasionalmente inspirado movimentosde todos os tamanhos, e "a tradição é o principal dos pensadoresndividuais, mas eles têm produzido um importante corpo deeoria". Escolas anarquistas de pensamento tinham sido geralmente
agrupadas em duas principais tradições históricas, anarquismondividualista e anarquismo social, as quais têm algumas origens,alores e evolução diferentes. A corrente individualista do
anarquismo enfatiza as liberdades negativas, p. ex. a oposição aoestado ou controle social sobre o indivíduo, enquanto aqueles naertente social enfatizam a liberdade positiva para alcançar ootencial do homem e argumenta que humanos têm necessidades que
a sociedade deveria preencher totalmente, "reconhecendo igualdadede direitos". No senso cronológico e teórico, há escolas anarquistasclássicas - aquelas criadas no século XIX - e a pós-clássicas - aquelas
criadas desde a metade do século XX.
or trás das correntes específicas de pensamento anarquista está oanarquismo filosófico, que une a estância teórica de que o Estado temalta de legitimidade moral ao não aceitar o imperativo da revoluçãoara eliminá-lo. Um componente especialmente do anarquismondividualista que o anarquismo filosófico pode aceitar é a
existência de um estado mínimo como despropositado, e usualmenteemporariamente, um "mal necessário", mas ele argumenta que os
cidadãos não têm uma obrigação moral para obedecer o estado
quando as suas leis entram em conflito com a autonomia individual. Uma reação contra o sectarismodentro do meio anarquista foi o "anarquismo sem adjetivos", uma convocação para tolerância primeiramenteadotada por Fernando Tarrida del Mármol, em 1889, em resposta aos "debates amargos" da teoria
73
74
74
74
75
76 11 77
78
79 80
81
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 15/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 15/26
O Filósofo do século XIX MaxStirner, usualmente consideradoum dos primeiros importantesanarquistas individualistas(desenho de Friedrich Engels).
anarquistas naquele tempo. Ao abandonar os anarquismos hifenados (p. ex. anarquismo-coletivista, -comunista, -mutualista, e -individualista), era solicitada a ênfase nas crenças no antiautoritarismo comum aodas as escolas de pensamento anarquistas.
utualismo
O Mutualismo começa com os movimentos de trabalhadores ingleses e franceses do século XIX, assumindoseu caráter anarquista com Pierre-Joseph Proudhon na França e outros nos EUA. Proudhon propôs a ordemespontânea, onde a organização emerge sem uma autoridade central, uma "anarquia positiva onde a ordemsurge quando todos fazem "o que desejam e apenas o que desejam" e onde "transações de negóciossozinhas produzem a ordem social".
O mutualismo anarquismo se preocupa com a reciprocidade, associação livre, contratos voluntários,ederações e reforma de crédito e moeda. De acordo com William Batchelder Greene, cada trabalhador, no
sistema mutualista, receberia "o justo e exatamente o pagamento pelo seu trabalho; serviços equivalentes emcusto sendo trocáveis por serviços equivalentes em custo, sem lucro ou desconto". O mutualismo tem sidocaracterizado ideologicamente situado entre as formas individualistas e coletivistas do anarquismo.
roudhon caracterizou primeiro o seu objetivo como "a terceira forma da sociedade, a síntese do comunismo
e da propriedade."
narquismo individualista
narquismo individualista refere-se a algumas tradições de pensamento dentro de movimento anarquista queenfatizam o indivíduo e a sua vontade sobre quaisquer tipos de determinantes externos, tais como grupos,sociedade, tradição e sistemas ideológicos. O anarquismo individualista não é uma única filosofia,eferindo-se a um grupo de filosofias individualistas que algumas vezes são conflitantes.
m 1793, William Godwin, que tem frequentemente sido citado como
o primeiro anarquista, escreveu Justiça Política, que alguns consideramser a primeira expressão do anarquismo. Godwin, um filósofoanarquista de uma base racionalista e utilitarista se opôs à açãoevolucionária e viu um estado mínimo como um "mal necessário"resente que se tornaria cada vez mais irrelevante e sem poder pelaropagação gradual de conhecimento. Godwin advogou umndividualismo extremo, propondo que toda a cooperação no trabalhoosse eliminada na premissa de que isso seria o mais conducente ao bemeral.
Godwin era um utilitarista que acreditava que todos os indivíduos nãosão de valor igual, com alguns de nós "de mais valor e importância" doque outros, dependendo da nossa utilidade em trazer bem social.
ortanto, ele não acredita em direitos igual, mas na vida da pessoa, e quedeveria ser favorecida a que é mais contribuinte para o bem social.Godwin se opôs ao governo porque ele o viu infringindo a direitondividual de "julgamento privado" para determinar quais ações maisaximizam a utilidade, mas também fez uma crítica de toda autoridade
sobre o julgamento do indivíduo. Esse aspecto da filosofia de Godwin,rivado de motivações utilitárias, foi desenvolvido em uma forma mais extrema posteriormente por
Stirner.
forma mais extrema do anarquismo individualista, chamada de "egoísmo", ou anarquismo egoísta, tevecomo expoente um dos primeiros e mais bem conhecidos proponentes do anarquismo individualista, MaxStirner. O único e sua propriedade de Stirner, publicado em 1844, é o texto fundador dessa filosofia. De
83
84
85
86
87
88
89
90 91
92
20 93
20 94
95 96
96
97
98
99 99
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 16/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 16/26
O teórico russo Peter Kropotkin(1842–1921), influente nodesenvolvimento doanarcocomunismo.
acordo com Stirner, a única limitação dos direitos do indivíduo é o seu poder para obter o que ele deseja,sem considerar Deus, estado ou moralidade. Para Stirner, direitos eram espectros na mente, e ele afirmavaque a sociedade não existe, mas sim que "os indivíduos são a sua realidade".
Stirner defendia a auto-afirmação e previa uniões de egoístas, associações não-sistemáticas continuamenteenovadas pelo apoio de todos os partidos através de um ato de vontade, que Stirner propôs como umaorma de organização no lugar do estado. Anarquistas egoístas afirmam que o egoísmo irá alimentar umanião genuína e espontânea entre os indivíduos. O "egoísmo" tem inspirado muitas interpretações da
ilosofia de Stirner. Ele foi redescoberto e promovido pelo filósofo e ativista GLBT John Henry Mackay. Oanarquismo individualista inspirado por Stirner atraiu poucos seguidores da boemia europeia e intelectuais.
narquismo social
O Anarquismo social denomina um sistema de propriedade público dos meios de produção e controledemocrático de todas as organizações, sem qualquer autoridade governamental ou coerção. É a maior escolade pensamento no anarquismo. O anarquismo social rejeita a propriedade privada, vendo-a como a fonteda desigualdade social, e enfatiza a cooperação e a ajuda mútua.
Anarquismo coletivista, também chamado de "socialismorevolucionário" ou uma forma de tal, é uma formarevolucionário de anarquismo, comumente associada com MikhailBakunin e Johann Most. Anarquistas coletivistas se opõem atoda propriedade privada dos meios de produção, defendendo que a propriedade deve ser coletivizada. Isso era para ser alcançado atravésde uma revolução violenta, primeiramente começando com um grupo pequeno e coeso através de atos de violência, ou "propaganda peloato", o que inspiraria trabalhadores como um todo a se revoltar ecoletivizar forçadamente os meios de produção.
Entretanto, a coletivização não era para ser estendida para adistribuição das receitas, já que os trabalhadores seriam pagos deacordo com o tempo trabalhado, mais do que receber bensdistribuídos de "acordo com a necessidade" como noanarcocomunismo. Essa posição foi criticado por anarcocomunistascomo efetivamente "assegurando o sistema de salários". Oanarquismo coletivista surgiu contemporaneamente ao marxismo,mas se opôs à ditadura do proletariado marxista, apesar de aceitar oobjetivo marxista de uma sociedade coletivista sem classes. Ideiasanarcocomunistas e anarquistas coletivistas não são mutuamente
exclusivas; apesar de os anarquistas coletivista defenderem compensação pelo trabalho, alguns estenderam aossibilidade de uma transição pós-revolucionária para um sistema comunista de distribuição de acordo com
a necessidade.
O anarcocomunismo propõe que a forma mais livre de organização social seria uma sociedade composta por comunas autogeridas com o uso coletivo dos meios de produção, organizada democraticamente, eelacionada a outras comunas através de federação. Enquanto alguns anarcocomunistas preferem a
democracia direta, outros sentem que o seu caráter majoritário pode impedir a liberdade individual e entãoestes apoiam uma democracia consensual. No anarcocomunismo, assim como o dinheiro seria abolido,ndivíduos não receberiam compensação direta pelo trabalho (através do compartilhamento dos lucros ou
agamentos), mas teriam livre acesso aos recursos e ao excedente da comuna. O anarcocomunismoem sempre tem uma filosofia comunitária. Algumas formas de anarcocomunismo são egoístas e fortementenfluenciadas por individualismo radical, acreditando que o anarcocomunismo não requer inteiramentema natureza comunitária.
101
102
103
104
105
106
107
108 109
110 111
110
112
113
114
115
116 117
118
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 17/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 17/26
Lawrence Jarach (esquerda) e JohnZerzan (direita), dois autoresanarquistas contemporâneos
proeminentes. Zerzan é conhecidocomo o principal teórico do
anarcoprimitivismo, enquanto Jaraché um notável defensor da anarquia
pós-esquerdismo.
o começo do século XX, o anarcossindicalismo surgiu como uma vertente distinta dentro doanarquismo. Com grande foco no movimento trabalhista do que formas anteriores de anarquismo, osindicalismo coloca sindicatos radicais como uma força potencial para uma mudança social revolucionária,substituindo o capitalismo e o estado por uma nova sociedade, democraticamente autogerida por rabalhadores. É frequentemente combinado com outras formas de anarquismo, e anarcossindicalistasrequentemente aceitam os sistemas econômicos anarcocomunistas ou anarquistas coletivistas. Umaiderança inicial e pensador do anarcossindicalismo foi Rudolf Rocker, cujo panfleto de 1938narcossindicalismo delineia uma visão da origem do movimento, objetivando a importância para o futuro
do trabalho.
Correntes pós-clássicas
Ver também: Anarquismo contemporâneo
O anarquismo continua a gerar muitos filósofos e movimentos, àsezes ecléticos, baseando-se em várias fontes, e sincréticos,
combinando conceitos diferentes contrários para criar novasabordagens filosóficas. Desde a nova onda do anarquismo nos
stados Unidos, nos anos 1960, novos movimentos e escolas têmemergido. O anarcocapitalismo desenvolveu-se do libertarianismoadical anti-estado e do anarquismo individualista, baseando-se nascola Austríaca de economia, em estudos de leis e economia e na
eoria da escolha pública, enquanto os florescentes movimentoseminista e ambientalista também produziram ramificações
anarquistas.
O anarcafeminismo desenvolveu-se como uma síntese do feminismoadical e do anarquismo, que vê o patriarcado (dominação masculina
sobre as mulheres) como uma manifestação fundamental de governoscompulsórios. Ele foi inspirado por escritas do século XIX dasrimeiras anarquistas feministas como Lucy Parsons, Emma
Goldman, Voltairine de Cleyre e Dora Marsden. Anarcafeministas,como outras feministas radicais, criticam e defendem a abolição dosconceitos tradicionais de família, educação e do papel social de gênero. O anarquismo verde (ou eco-anarquismo) é uma escola de pensamento dentro do anarquismo que coloca ênfase em debatesambientais, e cujas principais correntes contemporâneas são o anarcoprimitivismo e a ecologia social. Oanarcopacifismo é uma tendência que rejeita o uso da violência na luta por mudança social. Ele sedesenvolveu "principalmente nos Países Baixos, no Reino Unido e nos Estados Unidos, antes e durante aSegunda Guerra Mundial".
anarquismo pós-esquerdismo é uma tendência que procura distanciar-se da tradicional esquerda política eescapar da restrição de ideologias em geral. O pós-anarquismo é um movimento em direção à síntese daeoria anarquista clássica e do pensamento pós-estruturalista baseando-se em diversas ideias, incluindo oós-modernismo, marxismo autonomista, anarquismo pós-esquerdismo, situacionismo e pós-colonialismo.
ma outra recente forma de anarquismo crítico de movimentos anarquistas formais é o anarquismonsurreicionário, que defende a organização informal e a resistência ativa ao estado; entre os seusroponentes estão Wolfi Landstreicher e Alfredo M. Bonanno.
Tópicos de interesse na teoria anarquistantercectando e sobrepondo várias escolas de pensamento, certos tópicos de interesse e disputas internas têm
se provado perenes dentro da teoria anarquista.
119
120
120 121
72122
123
124
125
13 14
14
126
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 18/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 18/26
O anarquistaindividualistafrancês EmileArmand (1872– 1962), que expôs ovalor do amor livreno meio socialanarquista
parisiense no
começo do séculoXX
Francisco Ferrer, pedagogo anarquista
catalão
mor livre
ma importante corrente dentro do anarquismo é o amor livre. O amor livre,algumas vezes visto como tendo raízes em Josiah Warren e em comunidadesexperimentais, advoga uma visão de liberdade sexual, expressão direta de umautodomínio individual. O amor livre particularmente enfatiza os direitos da mulher contra as leis sexualmente discriminatórias feitas contra as mulheres: por exemplo,eis de casamento e medidas de controle de nascimentos. O mais importante jornal
estado-unidense de amor livre foi Lucifrer the Lightbreaker (1883-1907), editado por oses Harman e Lois Waisbrooker, ; também havia The Word , de Ezra Heywood
e Angela Heywood The Word (1872–1890, 1892–1893). M. E. Lazarus foiambém um importante anarquista individualista estado-unidense que promoveu o
amor livre.
o bairro nova-iorquino de Greenwich Village, feministas boêmias e socialistasadvogavam pela autorrealização e prazer para as mulheres (e também para osomens) no aqui e agora. Eles encorajaram jogar com os papeis sexuais e com a
sexualidade, e a abertamente bissexual radical Edna St. Vincent Millay e a
anarquista lésbica Margaret Anderson eram proeminentes no movimento. Grupos dediscussão organizado por moradores do bairro eram frequentados por EmmaGoldman, entre outros. Magnus Hirschfeld observou que, em 1923, Goldam "temeito campanha forte e constantemente por direitos individuais, e especialmente para
aqueles desprivados de seus direitos. Isso provocou a sua defesa do amor omossexual antes do público em geral."
a Europa, o principal propagandista do amor livre dentro do anarquismondividualismo foi Emile Armand. Ele propôs o conceito de la camaraderie
moureuse para falar de amor livre como a possibilidade de encontros sexuais entre
adultos que consentissem. Ele também era um proponente consistente dooliamor.
Educação libertária
Max Stirner escreveu em 1842 um longo ensaio sobre a educação chamado O
Falso Princípio da nossa Educação. Nele, Stirner nomeia o seu princípioeducacional como "personalista" , explicando que o auto-entendimento consisteem autocriação contínua. Educação, para ele, é criar "homens livres, caráteressoberanos", pelos quais ele quer dizer "caráteres eternos...que são portanto
eternos porque eles formam-se a cada momento".1901, o pensador anarquista e maçom Francisco Ferrer estabeleceu escolas progressivas ou "modernas" em Barcelona, desafiando um sistema educacionalcontrolado pela Igreja Católica. O objetivo inicial da escola era educar aclasse trabalhadora em um cenário racional, secular e não-coercitivo".Ferozmente anticlerical, Ferrer acreditava na "liberdade na educação", educaçãolivre de autoridade da igreja ou do estado. Murray Bookchin escreveu: "Esse período (década de 1890) foi o auge das escolas libertárias e de projetos pedagógicos em todas as áreas do país onde os anarquistas exerciam algumaescala de influência. Possivelmente, o mais bem conhecido esforço neste campofoi a Escola Moderna de Francisco Ferrer (Escuela Moderna), um projeto queexercia uma considerável influência na educação catalã e nas técnicas
experimentais de ensinar em geral." La Escuela Moderna e as ideias de Ferrer em geral foram a inspiração
127
127
128
127
127
129
130
131
131
132
133
134
135
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 19/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 19/26
O uso da violência é alvo de grandescontrovérsias no anarquismo.
Noam Chomsky (1928–)
ara uma série de Escolas Modernas nos Estados Unidos, Cuba, América do Sul e Londres. A primeiradessas foi inaugurada em Nova Iorque em 1911. Ela também inspirou o jornal italiano Università popolare,undado em 1901.
ma outra tradição libertária é a de não-escolarização e a pedagogia libertária nas quais atividades lideradasor crianças substituem abordagens pedagógicas. Experiências na Alemanha levaram A. S. Neill a fundar o
que se tornou a Summerhill School em 1921. Summerhill é frequentemente citada como um exemplo doanarquismo em prática. Entretanto, apesar de Summerhill e outras escolas serem radicalmente libertárias,
elas diferiam dos princípios de Ferrer por não advogar uma abordagem manifestadamente política em relaçãoà luta de classes. Além de organizar escolas de acordo com princípios libertários, anarquistas tambémcontinuaram a questionar o conceito de aprendizagem por si. O termo desescolarização foi popularizado por van Illich, que argumentava que a escola como uma instituição é disfuncional para a aprendizagem
autodeterminada e serve, ao contrário, para a criação de uma sociedade de consumo.
ebates e questões internas
O anarquismo é uma filosofia que incorpora muitas atitudes,endências e escolas de pensamento diversas; assim, desacordos sobre
questões de valores, ideologia e táticas são comuns. Acompatibilidade com o capitalismo, nacionalismo e religião éastamente discutida. Similarmente, o anarquismo conta com
complexas relações com o marxismo, comunismo e capitalismo.
enômenos como a civilização, a tecnologia (p. ex. dentro doanarcoprimitivismo e do anarquismo insurreicionário) e o processodemocrático podem ser fortemente criticados dentro de algumasendências anarquistas e simultaneamente elogiados em outras.
m um nível tático, enquanto a propaganda pelo ato era uma tática utilizada por anarquistas no século XIX(p. ex. o movimento niilista), anarquistas contemporâneos usam métodos alternativos de ação direta como aão-violência, contra-economia e criptografia anti-estado para trazer uma sociedade anarquista. Sobre o
alcance de uma sociedade anarquista, alguns anarquistas advogam uma global, enquanto outros apenasocais. A diversidade no anarquismo tem levado a usos muito diferentes de termos idênticos entre
diferentes tradições anarquistas, o que tem levado a muitos interesses na definição da teoria anarquista.
narquistas mais conhecidos
Internacionalmente conhecidos
( Lista organizada alfabeticamente)
Alan MooreAnselme BellegarrigueBenjamin Tucker (1854 - 1939), grande defensor do anarquismoindividualistaBuenaventura Durruti (1896 - 1936), militante anarco-sindicalistaespanhol, talvez o mais conhecido revolucionário anarquista do séculoXX.Élisée Reclus (1830 - 1905), geógrafo francês.
Emma Goldman (1869 - 1940), anarco-sindicalista e principal teóricaanarca-feministaErrico Malatesta (1853 - 1932), anarquista italianoHakim Bey (1945- ), introdutor do termo Zona Autônoma TemporáriaHenry David Thoreau, autor do livro chamado Desobediência Civil
136
137
138
139
140
141
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 20/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 20/26
Kate Sharpley - (1895 - 1978)Leon Tolstói (1828 - 1910) , escritor russo,anarquista cristão e grande teórico do anarquismo pacifistaLouise Michel (1833 - 1905), professora, militante anarquista e communard Mar y Wollstonecraft - (1759 - 1797), ativista libertária e precursora do feminismoMax Stirner (1806 - 1856), anarquista individualistaMik hail Bakunin (1814 - 1876), conhecido anarquista socialistaMur ray Bookchin (1921-2006), teórico do municipalismo libertário e da ecologia social Noam Chomsky (1928 - ), lingüista, adepto do socialismo libertário
Pier re Joseph Proudhon (1809 - 1865), Considerado o 'pai' do anarquismo e do mutualismo anarquistaPiotr Kropotkin (1842 - 1921), anarquista-comunistaRavachol (1859 - 1892), anarquista Francês conhecido como um dos mais perigosos terroristas doséculo XIX.Ricardo Flores Magón (1873 - 1922), teórico mexicano, veja magonismo.Rudolf Rocker (1873 - 1958), anarco-sindicalistaVoltairine de Cleyre (1866 - 1912)
narquistas brasileiros
( Li sta organizada alfabeticamente)
Avelino Fóscolo (1864 - 1944)Domingos PassosEdgard Leuenroth (1888 - 1968)Flor entino de Carvalho (1889 - 1947)Lima Barreto (1881 - 1922)Jaime CuberoJosé Oiticica - (1882 - 1957)Mar ia Lacerda de Moura (1887 - 1945) - Anarquista FeministaMaurício TragtenbergRaul Santos SeixasRo berto FreireZélia Gattai (1916 - 2008)
narquistas portugueses
( Li sta organizada alfabeticamente)
António Gonçalves Correia, (1886 - 1967)Aur élio Quintanilha, (1892 - 1987)Cristiano de Carvalho, (1874 - 1940)
Emídio Santana (1906 - 1988)Jaime Rebelo (1900 - 1975) Neno Vasco (1878 - 1920)
eferências
1. ↑ Anarchy (http://www.merriam-webster.com/dictionary/anarchy). Merriam-Webster online.2. ↑ Liddell, Henry George, & Scott, Robert, "A Greek-English Lexicon"[1] (http://www.perseus.tufts.edu/cgi-
bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Aentry%3D%237439)3. ↑ Anarquismo, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt (http://afilosofia.no.sapo.pt/11Anarquismo.htm)4. ↑ Liddell, Henry George, & Scott, Robert, "A Greek-English Lexicon" (http://www.perseus.tufts.edu/cgi-
bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Aentry%3D%2315894)5. ↑ *Errico Malatesta, "Towards Anarchism (http://www.marxists.org/archive/malatesta/1930s/xx/toanarchy.htm)",
MA N !. Los Angeles: International Group of San Francisco. OCLC 3930443 (http://worldcat.org/oclc/3930443&lang=pt).AGRELL, Siri. (2007-05-14). "Working for The Man
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 21/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 21/26
(http://www.theglobeandmail.com/servlet/story/RTGAM.20070514.wxlanarchist14/BNStory/lifeWork/home/)". The Globe and Mail ."Anarchism (http://www.britannica.com/eb/article-9117285)". Encyclopædia Britannica. 2006.Encyclopædia Britannica Premium Service. 29 August 2006"Anarchism". The Shorter Routledge Encyclopedia of Philosophy. 2005. P. 14 "Anarchism is the view that asociety without the state, or government, is both possible and desirable."
6. ↑ Bak unin, M (1876). Deus e o Estado: Cap. II7. ↑ Mar shall, Peter. Demanding the Impossible. Fontana, London. 1993. p. 5588. ↑ Anarquismo – o inimigo do rei e do Estado ainda vive, por George Woodcock.9. ↑ Émile Durkheim, O suicídio, 1897
10. ↑ SYLVAN, Richard. A Companion to Contemporary Political Philosophy. [S.l.]: Philip. Blackwell Publishing,1995. p. 231.
11. ↑ Ostergaard, Geoffrey. "Anarchism". The Blackwell Dictionary of Modern Social Thought . BlackwellPublishing. p. 14.
12. ↑ K R OPOTKIN, Peter. Anarchism: A Collection of Revolutionary Writings. [S.l.]: Courier Dover Publications, 2002. p. 5. ISBN 0-486-41955-X. R.B. Fowler. (1972). "The Anarchist Tradition of Political Thought". Western Political
Quar t erly 25 (4): 738–752. University of Utah. DOI:10.2307/446800 (http://dx.doi.org/10.2307/446800).13. ↑ "Resisting the Nation State, the pacifist and anarchist tradition" by Geoffrey Ostergaard
(htt p://www.ppu.org.uk/e_publications/dd-trad8.html#anarch%20and%20violence) Ppu.org.uk (1945-08-06).Visitado em 2010-09-20.
14. ↑ George Woodcock. Anarchism: A History of Libertarian Ideas and Movements (1962)15. ↑ Fowler, R.B. "The Anarchist Tradition of Political Thought." The Western Political Quarterly, Vol. 25, No. 4.
(December, 1972), pp. 743–744.16. ↑ Peter Kropotkin, "Anarchism"
(htt p://dwardmac.pitzer.edu/Anarchist_Archives/kropotkin/britanniaanarchy.html), Encyclopædia Britannica 1910.17. ↑ Murray Rothbard. Concepts of the role of intellectuals in social change toward laissez faire
(htt p://www.mises.org/journals/jls/9_2/9_2_3.pdf) (PDF). Visitado em 28/12/2008.18. ↑ Pr edefinição:Iep19. ↑ "Anarchism", Encarta Online Encyclopedia 2006 (versão do Reino Unido).20. ↑ Predefinição:Sep entry21. ↑ Godwin atribuía o primeiro escrito anarquista a A Vindication of Natural Society de Edmund Burke. "A maioria
dos ar gumentos acima podem ser encontrados muito mais expandidos em Vindication of Natural Society de Burke;um tr atado no qual os maus da existência de instituições políticas são mostrado com força incomparável dedisser tação e brilho de eloquência..." – nota, capítulo 2 Political Justice po William Godwin.
22. ↑ Liberty XIV (Dezembro, 1900:1).23. ↑ "Anarchism" (http://www.bbc.co.uk/radio4/history/inourtime/inourtime_20061207.shtml), programa da
BBC Radio 4, In Our Time, quinta-feira, 7 de dezembro de 2006. Apresentado por Melvyn Bragg da BBC, comJohn Keane, professor de política da Universidade de Westminster, Ruth Kinna, professor de política naLoughborough University, e Peter Marshall, filósofo e historiador.
24. ↑ Daniel Guerin, Anarchism: From Theory to Practice (New York: Monthly Review Press, 1970).25. ↑ Anarquismo em Portugal, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt
(htt p://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPartAnarquismo.html)26. ↑ Anarquismo em Portugal, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt
(htt p://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPartAnarquismo.html)27. ↑ Anarquismo em Portugal, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt
(htt p://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPartAnarquismo.html)28. ↑ Anarquismo em Portugal, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt
(htt p://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTPartAnarquismo.html)29. ↑ WOODCOCK, George. Os grandes escritos anarquistas. Rio Grande do Sul: L & PM Editores Ltda, 1981.
54p.30. ↑ Jonathan Purkis and James Bowen, "Introduction: Why Anarchism Still Matters", in Jonathan Purkis and James
Bowen (eds), Changing Anarchism: Anarchist Theory and Practice in a Global Age (Manchester: Manchester University Press, 2004), p. 3.
31. ↑ BR EUNIG, Charles. The Age of Revolution and Reaction, 1789–1850. New York, N.Y: W. W. Norton &
Com pany, 1977. ISBN 0-393-09143-0.32. ↑ BLI N, Arnaud. The History of Terrorism. Berkeley: University of California Press, 2007. p. 116. ISBN
0520247094.33. ↑ DODSON, Edward. The Discovery of First Principles: Volume 2. [S.l.]: Authorhouse, 2002. p. 312. ISBN
0595249124.34. ↑ THOMAS, Paul. Karl Marx and the Anarchists. London: Routledge & Kegan Paul, 1985. p. 187. ISBN 0710206852.
a b
a b
a b c
a b c d
a b c
a b c
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 22/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 22/26
35. ↑ THOMAS, Paul. Karl Marx and the Anarchists. London: Routledge and Kegan Paul, 1980. p. 304. ISBN
0710206852.36. ↑ BAK , Jǹos. Liberty and Socialism. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 1991. p. 236. ISBN 0847676803.37. ↑ E NGEL, Barbara. Mothers and Daughters. Evanston: Northwestern University Press, 2000. p. 140. ISBN
0810117401.38. ↑ "On the International Workingmen's Association and Karl Marx
(htt p://www.marxists.org/reference/archive/bakunin/works/1872/karl-marx.htm)" em Bakunin na anarquia,traduzido e editado por Sam Dolgoff, 1971.
39. ↑ BAK UNIN, Mikhail. Statism and Anarchy. [S.l.]: Cambridge University Press, 1991. ISBN 0-521-36973-8.40. ↑ Gr aham, Robert ' Anarchism (http://www.blackrosebooks.net/anarism1.htm) (Montreal: Black Rose Books 2005)
ISB N 1–55164–251–4.41. ↑ R esolutions from the St. Imier Congress, in Anarchism: A Documentary History of Libertarian Ideas, Vol. 1, p.
100 [2] (http://www.blackrosebooks.net/anarism1.htm)42. ↑ FONER , Philip Sheldon. May day: a short history of the international workers' holiday, 1886-1986 . New
York : International Publishers, 1986. p. 56. ISBN 0717806243.43. ↑ AVR ICH, Paul. The Haymarket Tragedy. Princeton: Princeton University Press, 1984. p. 190. ISBN 0691006008.44. ↑ AVR ICH. The Haymarket Tragedy. [S.l.: s.n.]. p. 193. ISBN 0691047111.45. ↑ Patr olman Mathias J. Degan (http://www.odmp.org/officer/3972-patrolman-mathias-j.-degan) The Officer Down
Memorial Page, Inc. Visitado em 2008-01-19.46. ↑ C hicago Tribune, 27 de junho de 1886, em AVRICH. The Haymarket Tragedy. [S.l.: s.n.]. p. 209. ISBN
0691047111.47. ↑ Act II: Let Your Tragedy Be Enacted Here (http://www.chicagohistory.org/dramas/act2/act2.htm) The Dramas of
Ha ymarket Chicago Historical Society (2000). Visitado em 2008-01-19.48. ↑ FO NER . May Day. [S.l.: s.n.]. p. 42. ISBN 0717806243.49. ↑ Extract of Malatesta's declaration (http://www.fondation-besnard.org/article.php3?id_article=225) (em francês)50. ↑ SK IR DA, Alexandre. Facing the enemy: a history of anarchist organization from Proudhon to May 1968. [S.l.]:
A. K . Press, 2002. p. 89. ISBN 1902593197.51. ↑ BEEVOR , Antony. The Battle for Spain: The Spanish Civil War 1936-1939. London: Weidenfeld & Nicolson,
2006. p. 24. ISBN 978-0297-848325.52. ↑ Car ley, Mark "Trade union membership 1993–2003" (International:SPIRE Associates 2004).53. ↑ "Action as Propaganda" by Johann Most, July 25, 1885
(htt p://dwardmac.pitzer.edu/Anarchist_Archives/bright/most/actionprop.html)54. ↑ fr ase retirada de Billington, James H. 1998. Fire in the minds of men: origins of the revolutionary faith NewJer sey: Transaction Books, p 417.
55. ↑ htt p://blackrosebooks.net/anarism1.htm56. ↑ O historiador Benedict Anderson assim escreve:
"Em março de 1871, a Comuna tomou o poder na cidade abandonada e ficou nele por dois meses.Então Versailles escolheu o momento para atacar e, em uma semana horripilante, executouasperamente 20.000 communars ou supostos simpatizantes, um número maior que aqueles mortos narecente guerra ou durante o 'Terror' de Robespierre de 1793-94. Mais de 7.500 foram presos oudeportados a países como a Nova Caledônia. Milhares de outros fugiram para Bélgica, Inglaterra,Itália, Espanha e Estados Unidos. Em 1872, leis severas foram aprovadas e regulavam a
possibilidade de a esquerda mobilizar-se. Não até 1880 houve uma anistia geral a Communardsexiliados e aprisionados. Entretanto, a Terceira República encontrou-se forte o suficiente pararenovar e reforçar a expansão imperialista de Louis Napoleão – na Indochina, África e Oceania.Muitos dos principais intelectuais e artistas franceses tinham participado da Comuna (Courbet era oseu semi-ministro da cultura, Rimbaud e Pissarro eram propagandistas ativos) ou simpatizantes a ela.A repressão feroz de 1871 e as suas consequências foram provavelemente o fator chave em alienar as pessoas da Terceira República e agitar a sua simpatia para as suas vítimas em casa e no estrangeiro."(em Benedict Anderson. "In the World-Shadow of Bismarck and Nobel (http://newleftreview.org/?view=2519)", New Left Review, July -August 2004.)
De acordo com alguns analistas, na Alemanha pós-guerra, a proibição do Partido Comunista (KDP) e assim da suaextrema esquerda institucional puderam também, da mesma maneira, ter um papel na criação da Fração do ExércitoVermelho.
57. ↑ DIRLIK , Arif. Anarchism in the Chinese Revolution. Berkeley: University of California Press, 1991. ISBN
0520072979.58. ↑ AVR ICH, Paul. The Russian Anarchists. Stirling: AK Press, 2006. p. 204. ISBN 1904859488.59. ↑ GOLDMAN, Emma. My Disillusionment in Russia. New York: Dover Publications, 2003. p. xx. ISBN 048643270X.
a b
a b c
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 23/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 23/26
60. ↑ NOMAD, Max. Título não preenchido. Favor adicionar. [S.l.]: Stanford University Press, 1966. p. 88. ISBN
0804702934.61. ↑ DIELO TROUDA. Organizational Platform of the General Union of Anarchists (Draft).
(htt p: //www.anarkismo.net/newswire.php?story_id=1000) Italy: FdCA, 2006. Visitado em 2006-10-24.62. ↑ "J.3.2 What are "synthesis" federations?" in (http://www.infoshop.org/page/AnarchistFAQSectionJ3) An
Anar chist FAQ63. ↑ Hol brow, Marnie, "Daring but Divided" (http://www.socialistreview.org.uk/article.php?articlenumber=8205)
(Socialist Review November 2002).64. ↑ Ber ry, David. "Fascism or Revolution." Le Libertaire. Agosto de 1936).65. ↑ BEEVOR , Antony. The Battle for Spain: The Spanish Civil War 1936-1939. Londres: Weidenfeld & Nicolson,
2006. p. 46. ISBN 978-0297-848325.66. ↑ BOLLOTEN, Burnett. The Spanish Civil War: Revolution and Counterrevolution. [S.l.]: University of North
Car olina Press, 15/11/1984. p. 1107. ISBN 978-0807819067.67. ↑ BIRCHALL, Ian. Sartre Against Stalinism. [S.l.]: Berghahn Books, 2004. p. 29. ISBN 1571815422.68. ↑ Thomas 198569. ↑ London Federation of Anarchists involvement in Carrara conference, 1968
(htt p://www.iisg.nl/archives/en/files/l/10760196.php) International Institute of Social History, Acessado em 19 de janeir o de 2010
70. ↑ Short history of the IAF-IFA (http://flag.blackened.net/liberty/ifa-hist-short.html) A-infos news project,Acessado em 19 de janeiro de 2010
71. ↑ MCLAUGHLIN, Paul. Anarchism and Authority. Aldershot: Ashgate, 2007. p. 10. ISBN 0754661962.72. ↑ WILLIAMS, Leonard. (September 2007). "Anarchism Revived". New Political Science 29 (3): 297–312.
DOI:10.1080/07393140701510160 (http://dx.doi.org/10.1080/07393140701510160).73. ↑ David Graeber and Andrej Grubacic, "Anarchism, Or The Revolutionary Movement Of The Twenty-first
Century (http://www.zmag.org/content/showarticle.cfm?SectionID=41&ItemID=4796)", ZNet. Acessado em13/12/2007. ou Graeber, David and Grubacic, Andrej(2004)Anarchism, Or The Revolutionary Movement Of TheTwenty-first Century Acessado em 26/07/2010(htt p://www.punksinscience.org/kleanthes/courses/UK04S/WV/Graeber-Grubacic.pdf)
74. ↑ R UPERT, Mark. Globalization and International Political Economy. Lanham: Rowman & LittlefieldPublishers, 2006. p. 66. ISBN 0742529436.
75. ↑ Adams, Ian.Political Ideology Today (http://books.google.com.ec/books?
id=a pstK1qIvvMC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s) p. 115. Manchester University Press, 2001.76. ↑ Slevin, Carl. "Anarchism." The Concise Oxford Dictionary of Politics. Ed. Iain McLean and Alistair McMillan.Oxfor d University Press, 2003.
77. ↑ Anarchism (http://libertarian-labyrinth.org/archive/Anarchism), The New Encyclopedia of Social Reform(htt p://www.amazon.co.uk/dp/1855069954) (1908).
78. ↑ Har rison, Kevin and Boyd, Tony. Understanding Political Ideas and Movements. Manchester University Press2003, p. 251.
79. ↑ Outhwaite, William & Tourain, Alain (Eds.). (2003). Anarchism. The Blackwell Dictionary of Modern SocialThought (2nd Edition, p. 12). Blackwell Publishing.
80. ↑ Wayne Gabardi, review (http://links.jstor.org/sici?sici=0003-0554%28198603%2980%3A1%3C300%3AA%3E2.0.CO%3B2-6) of Anarchism by David Miller, published in American Political Science Review Vol. 80, No. 1. (Mar., 1986), pp. 300-302.
81. ↑ K losko, George. Political Obligations. Oxford University Press 2005. p. 4.82. ↑ Avr ich, Paul. Anarchist Voices: An Oral History of Anarchism in America. Princeton University Press, 1996, p.
6.83. ↑ Esenwein, George Richard "Anarchist Ideology and the Working Class Movement in Spain, 1868–1898" [p.
135].84. ↑ "Membro de uma comunidade," O Mutualista; esta série de 1826 criticou as propostas de Robert Owen, e foi
atri buída a Josiah Warren ou outro dissidente Owenita nos mesmos círculos; Wilbur, Shawn, 2006, "More fromthe 1826 "Mutualist"?"
85. ↑ Pr oudhon, Solution to the Social Problem, ed. H. Cohen (New York: Vanguard Press, 1927), p. 45.86. ↑ PR OUDHON, Pierre-Joseph. The Principle of Federation. Toronto: University of Toronto Press, 1979. ISBN
0802054587.
87. ↑ "Communism versus Mutualism", Socialistic, Communistic, Mutualistic and Financial Fragments. (Boston: Lee& Shepard, 1875) William Batchelder Greene: "O o sistema mútuo, cada indivíduo receberia o justo e exatamente o pagamento pelo seu trabalho; serviços equivalentes em custo sendo trocáveis por serviços equivalentes em custo,sem lucro ou desconto; e tanto quanto o trabalhador individual irá então receber a mais ou em excesso sobre o queele ganhar irá vir para ele como o seu compartilhamento na prosperidade geral da comunidade da qual ele é ummem bro individual."
a b c
a b
a b c
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 24/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 24/26
88. ↑ Avr ich, Paul. Anarchist Voices: An Oral History of Anarchism in America, Princeton University Press 1996ISB N 0-69-04494-5, p.6 Black well Encyclopaedia of Political Thought , Blackwell Publishing 1991 ISBN 0-631-17944-5, p. 11.
89. ↑ Pier re-Joseph Proudhon. What Is Property? Princeton, MA: Benjamin R. Tucker, 1876. p. 281.90. ↑ "O que eu quero dizer por individualismo? Eu quero dizer por individualismo a doutrina moral que, não contando
com nenhum dogma, nenhuma tradição, nenhuma determinação externa, apela apenas para a consciência doindivíduo." Mini-Manual of Individualism by Han Ryner (http://www.marx.org/archive/ryner/1905/mini-manual.htm)
91. ↑ "Eu não admito nada exceto a existência do indivíduo, como uma condição da sua soberania. Falar que asober ania do indivíduo é condicionado pela Liberdade é simplesmente outro lado de dizer que ele é condicionado por si mesmo." "Anarquismo e Estado" em Individual Liberty
92. ↑ Everhart, Robert B. The Public School Monopoly: A Critical Analysis of Education and the State in AmericanSociety. Pacific Institute for Public Policy Research, 1982. p. 115.
93. ↑ Adams, Ian. Political Ideology Today. Manchester University Press, 2001. p. 116.94. ↑ GODWIN, William. Enquiry Concerning Political Justice and its Influence on Modern Morals and Manners.
[S.l.]: G.G. and J. Robinson, 1796. OCLC 2340417 (http://worldcat.org/oclc/2340417&lang=pt).95. ↑ Brit annica Concise Encyclopedia. Acessado em 7 de dezembro de 2006, de Encyclopædia Britannica Online
(htt p://www.britannica.com/ebc/article-9037183).96. ↑ Paul McLaughlin. Anarchism and Authority: A Philosophical Introduction to Classical Anarchism. Ashgate
Publishing, Ltd., 2007. p. 119.
97. ↑ Paul McLaughlin. Anarchism and Authority: A Philosophical Introduction to Classical Anarchism. AshgatePublishing, Ltd., 2007. p. 123.
98. ↑ Goodway, David. Anarchist Seeds Beneath the Snow. Liverpool University Press, 2006, p. 99.99. ↑ Predefinição:Sep entry
100. ↑ The Encyclopedia Americana: A Library of Universal Knowledge. Encyclopedia Corporation. p. 176.101. ↑ Miller, David. "Anarchism." 1987. The Blackwell Encyclopaedia of Political Thought . Blackwell Publishing. p.
11.102. ↑ "O que o meu poder alcança é minha propriedade; e me deixa reivindicar como propriedade tudo que eu sinto
suf iciente para conseguir, e me deixa estender a minha propriedade atual tanto quanto eu autorizar, isto é, delegar eu mesmo para pegar…" In Ossar, Michael. 1980. Anarchism in the Dramas of Ernst Toller . SUNY Press. p. 27.
103. ↑ NYBERG, Svein Olav. max stirner (http://www.nonserviam.com/stirner/philosophy/index.html) Non Serviam.
Visitado em 2008-12-04.104. ↑ THOMAS, Paul. Karl Marx and the Anarchists. London: Routledge/Kegan Paul, 1985. p. 142. ISBN 0710206852.105. ↑ CAR LSON, Andrew. Anarchism in Germany. Metuchen: Scarecrow Press, 1972. ISBN 0810804840. Visitado em
2008-12-04.106. ↑ "Isso não significa que a maior vertente dentro do movimento anarquista não é crítica em relação ao anarquismo
individualista. Longe disso! Anarquistas sociais têm argumentado que essa influência de ideias não-anarquistassignif icam que enquanto "o criticismo do Estado é muito buscado e [a sua] defesa dos direitos do indivíduo émuito poderosa," da mesma maneira em Spencer isso "abre... o caminho para reconstituir sob o título de 'defender'todas as funções do estado" Section G - O anarquismo individualista é capitalista? An Anarchist FAQ
(htt p://www.infoshop.org/faq/secGint.html)107. ↑ Ostergaard, Geoffrey. "Anarchism". A Dictionary of Marxist Thought. Blackwell Publishing, 1991. p. 21.108. ↑ Morris, Brian. Bakunin: The Philosophy of Freedom. Black Rose Books Ltd., 1993. p. 76.
109. ↑ R ae, John. Contemporary Socialism. C. Scribner's sons, 1901, Original from Harvard University. p. 261.110. ↑ Patsouras, Louis. 2005. Marx in Context. iUniverse. p. 54.111. ↑ Avr ich, Paul. 2006. Anarchist Voices: An Oral History of Anarchism in America. AK Press. p. 5.112. ↑ K ROPOTKIN, Peter. The Conquest of Bread . Edinburgh: AK Press, 2007. ISBN 9781904859109.113. ↑ BAK UNIN, Mikhail. Statism and Anarchy. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. ISBN 0521361826.114. ↑ GUILLAUME, James (1876). Ideas on Social Organization
(htt p://www.marxists.org/reference/archive/guillaume/works/ideas.htm).115. ↑ Puente, Isaac."Libertarian Communism" (http://flag.blackened.net/liberty/libcom.html). The Cienfuegos Press
Anarchist Review. Issue 6 Orkney 1982.116. ↑ Miller. Blackwell Encyclopaedia of Political Thought , Blackwell Publishing (1991) ISBN 0-631-17944-5, p. 12.117. ↑ Graeber, David and Grubacic, Andrej. Anarchism, Or The Revolutionary Movement Of The Twenty-first Century.
118. ↑ Chr istopher Gray, Leaving the Twentieth Century, p. 88.119. ↑ Ber ry, David, A History of the French Anarchist Movement , 1917–1945 p. 134.120. ↑ In: Iain Mckay. (http://www.infoshop.org/faq/secA3.html#seca32)An Anarchist FAQ. Stirling: AK Press,
2008. OCLC 182529204 (http://worldcat.org/oclc/182529204&lang=pt). ISBN 1902593901.121. ↑ Anarchosyndicalism (http://www.spunk.org/library/writers/rocker/sp001495/rocker_as1.html) by Rudolf Rocker.
Acessado em 7 de setembro de 2006.
a b
a b
a b
a b
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 25/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo 25/26
er também
Soma, terapia de princípios anarquistas
Livr e associaçãoRevolução Social Nu-Sol - Núcleo de Sociabilidade Libertária
Ligações externas
"Anarquismo" - Verbete da Encyclopaedia Britannica de 1910(htt p://dwardmac.pitzer.edu/anarchist_archives/kropotkin/britanniaanarchy.html) (em inglês)Bi blioteca Kate Sharpley - Biblioteca online sobre a história do movimento anarquista(htt p://www.katesharpleylibrary.net/docindex.htm) (em inglês)
Anar copédia - Enciclopédia Anarquista em Wiki(htt p://por.anarchopedia.org/P%C3%A1gina_principal) (em português)FAQ Anarquista (http://www.reocities.com/projetoperiferia2/indice.htm) (em português)Anar quismo, Carlos Fontes, afilosofia.no.sapo.pt (http://afilosofia.no.sapo.pt/11Anarquismo.htm) (em por tuguês)
122. ↑ Per lin, Terry M. Contemporary Anarchism (http://books.google.com.ec/books?
id=mppLKlwHx7oC&printsec=frontcover&dq=Contemporary+_+Anarchism&ei=vSDBSuXHMo2mM8mu-
Os P # v=onepage&q=&f=false). Transaction Books, New Brunswick, NJ 1979123. ↑ Edward Stringham, Anarchy, State, and Public Choice (http://www.independent.org/publications/tir/article.asp?
issueID=53&articleID=686), Cheltenham, UK: Edward Elgar, 2005.124. ↑ David Pepper (1996). Modern Environmentalism (http://books.google.com.ec/books?
id=PQOvkB7UoWgC&pg=PA44&dq=) p. 44. Routledge.125. ↑ Ian Adams (2001). Political Ideology Today (http://books.google.com.ec/books?
id=a pstK1qIvvMC&pg=PA130&dq=) p. 130. Manchester University Press.126. ↑ "Anarchism, insurrections and insurrectionalism" by Joe Black (http://www.ainfos.ca/06/jul/ainfos00232.html)127. ↑ The Free Love Movement and Radical Individualism By Wendy McElroy (http://www.ncc-
1776.org/tle1996/le961210.html)128. ↑ Joanne E. Passet, "Power through Print: Lois Waisbrooker and Grassroots Feminism," in: Women in Print:
Essa y s on the Print Culture of American Women from the Nineteenth and Twentieth Centuries, James PhilipDanky and Wayne A. Wiegand, eds., Madison, WI, University of Wisconsin Press, 2006; pp. 229-50.
129. ↑ Sochen, June. 1972. The New Woman: Feminism in Greenwich Village 1910-1920. New York: Quadrangle.130. ↑ K atz, Jonathan Ned. Gay American History: Lesbians and Gay Men in the U.S.A. (New York: Thomas Y.
Crowell, 1976)131. ↑ E. Armand and “la camaraderie amoureuse”. Revolutionary sexualism and the struggle against jealousy
(htt p://www.iisg.nl/womhist/manfreuk.pdf)
132. ↑ htt p://tmh.floonet.net/articles/falseprinciple.html "The False Principle of our Education" by Max Stirner 133. ↑ Geoffrey C. Fidler. (Spring/Summer 1985). "The Escuela Moderna Movement of Francisco Ferrer: "Por la
Ver dad y la Justicia" (http://links.jstor.org/sici?sici=0018-2680%28198521%2F22%2925%3A1%2F2%3C103%3ATEMMOF%3E2.0.CO%3B2-R&size=LARGE&origin=JSTOR-enlargePage)". History of Education Quarterly 25 (1/2): 103–132. History of Education Society. DOI:10.2307/368893 (http://dx.doi.org/10.2307/368893).
134. ↑ Fr ancisco Ferrer's Modern School (http://flag.blackened.net/revolt/spain/ferrer.html)135. ↑ Cha pter 7, Anarcossindicalismo, The New Ferment . Em Murray Bookchin, The Spanish anarchists: the heroic
year s , 1868-1936 . AK Press, 1998, p.115. ISBN 1-873176-04-X136. ↑ PUR KIS, Jon. Changing Anarchism. Manchester: Manchester University Press, 2004. ISBN 0719066948.137. ↑ Andrew Vincent (2010) Modern Political Ideologies, 3rd edition, Oxford, Wiley-Blackwell p.129
138. ↑ SUISSA
, Judith. (Setembro / outubro 2005). "Anarchy in the classroom (http://newhumanist.org.uk/1288/anarchy-in-the-classroom)". The New Humanist 120 (5).139. ↑ ILLICH, Ivan. Deschooling Society. [S.l.]: Harper and Row, 1971. ISBN 0-06-012139-4.140. ↑ "Anarchism." The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 2007, p. 31.141. ↑ Ted Honderich, Carmen García Trevijano, Oxford Enciclopedy of Philosophy (http://books.google.es/books?
id=s9iwZGv44psC&pg=PA402&dq=Enciclopedia+teor%C3%ADa+pol%C3%ADtica&lr=&as_brr=3#PPA57,M1).
a b c d
a b
a b
7/17/2019 Anarquismo – Wikipédia, A Enciclopédia Livre
http://slidepdf.com/reader/full/anarquismo-wikipedia-a-enciclopedia-livre 26/26
27/12/2014 Anarquismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Anarquismo&oldid=40824338"
Categorias: Teorias políticas Anarquismo Sociologia Regimes políticos
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 14h56min de 11 de dezembro de 2014.Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,consulte as Condições de Uso.