Anatomia Radiológica
Anatomia (do grego antigo [anatome], "seccionar"), é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Radiologia é a parte da ciência que estuda órgãos e/ou estruturas através da utilização dos diversos diagnósticos por imagem.
Assim: É o estudo morfológico e seccional dos diversos sistemas que compõe o corpo humano, nos diferentes métodos de diagnóstico por imagem, incluindo RX, TC, RM, USG e Medicina Nuclear.
Objetivos
Conhecer as técnicas básicas dos exames de imagem mais utilizados na prática clínica.Noções básicas da interpretação de radiografias do tórax e abdome normais.Interpretação radiográfica de algumas doenças e síndromes do tórax e abdome.Aprender a relacionar os achados da anamnese e do exame físico com os achados radiológicos nas doenças mais freqüentes do aparelho cardíaco,respiratório e abdominal.Aprender as principais indicações dos exames de imagem solicitados pelo médico geral.
Qual o tipo de exame?
Competências do Radiologista
Adquirir e executar todos os conhecimentos teóricos, práticos, gerais e específicos na anatomia descritiva ao nível da imagem radiológica.
Habilidades
O aluno deverá saber identificar as estruturas anatômicas perante aos diferentes estudos radiológicos;
Ter conhecimento teórico e prático que capacitam à interpretação das técnicas e incidências radiológicas referentes aos estudos.
Métodos de diagnóstico
•Radiografia•Tomografia•Resonância magnética•Ecografia•Cintilografia•Endoscopia•Estudos Vasculares - dopler
Anatomia radiológica do
antebraço, punho e mão.
A. Escafóide B. Semilunar C. Piramidal D. Pisiforme E. Trapézio F. Trapezóide G. Capitato H. Hamato
Face dorsal Face palmar
Radiografias do antebraço distalPA: Variação ulnar
Variação ulnar negativa e positiva
Radiografias punho e mãoIncidências:
•Póstero-anterior;•Lateral;•Dorsopalmar com desvio ulnar;•Obliqua supinada;•Oblíqua pronada.
Incidência Póstero-anterior
Visualiza todos os ossos do carpo, bem como metacarpos e falanges.
Incidência em perfil em leque
Visualiza falanges.Ossos do carpo estão
sobrepostos.
Incidência dorsopalmar em desvio ulnar
Face lateral do osso escafóideBorda estilóide do rádio.
Incidência oblíqua supinada
Osso pisiformeArticulação psiforme- piramidal.
Incidência oblíqua pronada
Osso piramidalBorda medial do escafóideProcesso estilóide do rádio
Angiografia
Fraturas dos ossos do carpo
Escafóide;
Semilunar;
Doença de Kienbock.
Fraturas de escafóide
• Ocorrem na maioria das vezes em acidentes com a mão dorsifletida;• Quedas e goleiros de futsal;• Segunda fratura mais comum no punho e a mais comum do carpo;• Dor em região dorsal e lateral do punho• Muitas vezes não é identificada no primeiro dia• Tomografia e RNM são muito úteis;• RX depois de 3 semanas para descartar hipótese de fratura;• Pode ocorrer pseudoartrosé;• Complicação: necrose avascular;• Tratamento: redução, imobilização e fisioterapia.
Fratura do escafóide
Fratura de semilunar
• Menos frequentes que as fraturas de escafoide;• Mecanismo de trauma: queda sobre o punho
estendido, comprimindo o semilunar entre o capitato e o rádio;
• Diagnóstico: preferencialmente tomografia;• Diferenciar de doença de Kinbock;• Tratamento: geralmente conservador, com tala
gessada de 3 a 4 semanas;• Fisioterapia.
Fratura do semilunar
• Incidência dorsopalmar.
Doença de Kienbock
• Osteonecrose do osso semilunar
• Etiologia multifatorial• Homens 20-40 anos• Raros em crianças e
bilateralmente• Evolução: isquemia-
esclerose-fragmentação-artrite degenerativa.
• Quadro clínico: dor, edema e limitação nos movimentos.
• Diagnóstico muitas vezes tardio
• RX em todas posições, RNM e Cintilografia Óssea.
Doença de Kienbock
Necrose avascular do semilunar
Fraturas dos ossos metacarpianos
Fratura de Bennett;
Fratura de Rolando;
Fratura do Boxeador.
Fratura de Bennett
• Lesão intra-articular da base do primeiro metacárpico;
• apresenta um desvio para cima e para trás;
• A redução é conseguida através de um movimento de tração e abdução do polegar combinado com uma pressão direta, para dentro, da base do metacárpico;
• Imobiliza-se o punho com gesso antebraquipalmar até à consolidação da fratura, por volta das 4-5 semanas.
• Maioria dos esportistas realizam tratamento cirúrgico;
• Muito comum em judocas.
Fratura de Bennett
Fratura de 1º MTC com fragmento distal desviado.
Fratura de Rolando
• Lesão intra-articular, na maioria das vezes cominutiva, do primeiro metacarpal;
• Tratamento consiste na redução cirúrgica e estabilização com fios metálicos ou placa e parafuso;
• Imobilização por 4 semanas;• Podem ocorrer complicações de consolidação
viciosa, pseudoartrose e rigidez.
Fratura de Rolando
Fratura proximal de 1º MTC cominutiva.
Incidência oblíqua.
Fratura do Boxeador
Fratura no colo do 5º MTC com angulação palmar do fragmento distal.
Incidência dorsopalmar e oblíqua pronada.
Fratura do boxeador
Fratura de falange distal
Acidente por arma de fogo
Radiologia da mão e punho
Radiologia da mão e punho
RECONSTRUÇÃO DE METACARPO ACOMETIDO POR CISTO ÓSSEO
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RECONSTRUÇÃO DE METACARPO ACOMETIDO POR CISTO ÓSSEO