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1º Simpósio Online de Dermatologia Veterinária
Caderno de Anotações
DermaVet 24/08/2016
1
Prof. Marconi Rodrigues de Farias
Tratamento tópica das piodermites supeficiais em cães
Formas Farmacêuticas
Formas sólidas Formas LíquidasFormas
semi- sólidasCápsulas
Comprimidos
Pastilhas
Pós
Pomadas
Cremes
Géis
Pastas
Líquidos injetáveis
Soluções e Suspenções
Loção cremosa
Xampus
Indicações
�Pode ser a principal forma ou um tratamentoadjuvante das piodermites;
�Tratamento combinado com antimicrobianosistêmico produz mais rápida involução lesional;
�Minimiza resistência microbiana;
�Limpeza, hidratação da pele e melhora o quadro geral do paciente.
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�A pelagem deve ser mantida curta;�Escolha do princípio e do veículo adequado;�Tempo mínimo de contato com a pele (geralmente 10 - 15 minutos);�Produtos que possuam efeito residual;�Água fria ou morna pode ser utilizadas;�Xampus devem ser utilizados com maior frequência no início do tratamento;�O uso de sprays, condicionadores, loção- cremosa, pomada ou mousse pode ser feito no intervalo entre os banhos�Monitoramento citológico.
Guia básico para terapia tópica contra doenças infecciosas
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�Biguanidina catiônica;�Causa lise na membrana celular bacteriana e
coagulação proteica citoplasmática;�Poder residual de 48 horas;�Não irritante e sensibilizante;�Causar problema se ingerido por filhotes;�Lesão de mucosas.
Clorexidine
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�Gluconato de clorexidine 3%�Gluconato de clorexidine 4%�Gluconato de clorexidine 2% e Nitrato de
Miconazol 2,5%�Gluconato de clorexidine 0,5% e Cetoconazol 2%�Gluconato de clorexidine 3% e
Fitoesfingosina 0,05%�Gluconato de clorexidine 2%, Cetoconazol 1% e
ácido acético 2%
Apresentações
�Condicionador�Solução aquosa spray
�Mousse�Lenços umedecidos
Gluconato de clorexidine 3%
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�Antifúngico imidazólico�Induz a formação de radicais livres de
oxigênio intracelular�Sinergismo com a clorexidine em iguais concentrações
Miconazol
�Hidrolizado na pele em etanol e ácido lático
�Altera o pH cutâneo e é um agente oxidante�Bactericida�Menos secante e irritante�Pode ser utilizado na forma de xampu
na concentração de 10%
Etil lactato
�Metabolizado em ácido benzóico�Altera o pH cutâneo e é um agente oxidante�Bactericida�Desengordurante e comedolítico�Importante limpante folicular
Peróxido de benzoíla
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�Peróxido de benzoíla 2,5%;�Peróxido de benzoíla 3,5% e Glicerina 1%;�Peróxido de benzoíla 3%, Enxofre 2%,
Ácido salicílico 2%, Fitoesfingosina 0,05%;�Peróxido de benzoíla 2,5%, Enxofre 1%,
Ácido salicílico 1%.
Apresentações
�Ácido pseudomônico�Avaliada a 2%�Inibe de forma seletiva a síntese proteica bacteriana�Eficaz contra infecção estafilocócica localizada;�Não tem resistência cruzada;�Ótima penetração local;�Utilizada a cada 12 horas;�Indicação para impetigo, foliculite, piodermite
de apoio crônico, acne e abscesso interdigital
Mupirocina
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�Origem do fungo Fusidium spp.�Inibe de forma seletiva a síntese proteica bacteriana�Eficaz contra infecção estafilocócica localizada;�Não tem sido descrito resistência;�Ótima penetração local;�Utilizada a cada 12 horas;
Ácido Fusídico
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�A pelagem deve ser mantida curta�Os banhos devem ser realizados duas a três
vezes por semana�O produto deve ter contato por 10 minutos
com a pela�Loções, sprays, mousses ou pomadas
devem ser usadas no intervalo entre os banhos
Infecção estafilocócica oxacilina resistente
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•Spray siliconado de amicacina a 1% (10mg/ml)
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� Clorexidine xampu 3-4%� Mupirocina 2%� Ácido fusídico (Verutex®)� Miconazol 2%� Hipoclorito de sódio (2.5-µL/mL- 1:32)- efeito
alvejante� Álcool gel� Óleo de Manuka� Ácido hipocloroso e hipoclorito de sódio
(USA)
� 88ml de água sanitária� Um litro de água� Meia colher de chá de bicarbonato de sódioAplicar nas lesões duas vezes por dia, por cinco dias,
e depois utilizar duas vezes por semana
An in vit ro study to determine the minimal bactericidalconcent rat ion of sodium hypochlorite (bleach) requiredto inhibit met icillin-resistant Staphylococcuspseudintermedius strains isolated from canine skinMarlene Pariser* , Sharon Gard†, Dunbar Gram ‡ and Lynn Schmeitzel§
Vet Dermatol 2013; 24: 632–e157 DOI: 10.1111/vde.12079
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OBRIGADO!
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Controversias no tratamento da dermatofitose em cães e gatos
Prof. Rafael Rodrigues Ferreira
Dermatófitos• Fungos filamentosos, que formam hifas
organizadas em micélios.• Septados.• Invadem estruturas queratinizadas.• Forma infecciosa mais freqüente –
Artroconídeos.
• Séc. V (Felix Caesius).• Tinha capitis (Tinea = verme).
Ferreira, R.R.
• Classificação quanto ao habitat:1. Geofílicos2. Zoofílicos3. Antropofílicos
>Maioria cosmopolita
Ferreira, R.R.
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1. GEOFÍLICOS
Solo rico em matéria orgânica:
Microsporum gypseum
Microsporum cookei
Trichophyton terrestre
Infectam animais
e homem
Ferreira, R.R.
2. ZOOFÍLICOS:
Pele e pêlos de animais
Microsporum canis
M. distortum
M. persicolor
Trichophyton mentagrophytes
Podem ser transmitidos ao homem
Ferreira, R.R.
3. ANTROPOFÍLICOS:
Pele e anexos humanos
Epidermophyton floccusumMicrosporum audouniiTrichophyton rubrumT. megniniiT. tonsurans
Transmitidos entre humanos, raramente infectam animais
Ferreira, R.R.
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RECONHECIMENTO LABORATORIAL
E
DIFERENCIAÇÃO
Ferreira, R.R.
1 - LÂMPADA DE WOOD
2 – EXAME DIRETO
3 – CULTIVO FÚNGICO
Ferreira, R.R.
Ferreira,
R.R.
Ferreira, R.R.
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Ferreira,
R.R.
Ferreira, R.R.
Ferreira,
R.R.
Ferreira, R.R.
2 - EXAME DIRETO
– Pinçamento ou raspagem superficial dos pêlos
– Tratamento da amostra com KOH - 10%– Observar ao microscópio – 400-1.000x
Ferreira, R.R.
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Artroconídeos – padrão ectothrix
Ferreira, R.R.
3 – CULTIVO FÚNGICO
MACROCONÍDEOS
Microsporum canisFerreira, R.R.
Método definitivo – Gênero e espécie
Microsporum gypseumFerreira, R.R.
3 – CULTIVO FÚNGICO
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• Envio da amostra para o laboratório– Usar Luvas para coleta!– Região limpa (lavar com sabão neutro)– Desinfecção álcool 70 GL (contaminantes)– Colheita de pêlos: (tricotomia)– Pinça; mão; raspagem com lâmina (suave); escova de
dentes; carpete.– Positivos na Lâmpada de Wood– Periferia – Envio ao laboratório: vidros, envelope papel (seco)– Viabilidade: meses a anos (contaminantes)
Ferreira, R.R.
3 – CULTIVO FÚNGICO
APRESENTAÇÕES CLÍNICAS
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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•eritematosa•úmida•circunscrita•piogranulomatosa• inflamatória
1 - LESÕES DO TIPO QUÉRION
Ferreira, R.R.
–M. canis
–M. gypseum
–T. mentagrophytes
–Animais–Humanos
Ferreira, R.R.
1 - LESÕES DO TIPO QUÉRION
Ferreira, R.R.
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45 DIAS APÓS...
Ferreira, R.R.
TRATAMENTO? TÓPICO
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
Ferreira,
R.R.
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1.3 Foliculite bacteriana superficial
Ferreira,
R.R.
1.3 Foliculite bacteriana superficial
Ferreira,
R.R.
1.3 Foliculite bacteriana superficial
Ferreira,
R.R.
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2 – SÍNDROME ALOPÉCICA
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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3 – PSEUDOMICETOMA DERMATOFÍTICO
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.Fotos : Prof. Marconi Farias
Dermavet
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E ESSA?
Ferreira, R.R.
DIAGNÓSTICO?
Microsporum canis +
Malassezia pachydermatis
Ferreira, R.R.
4 MESES APÓS...
Ferreira, R.R.
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TRATAMENTO?tópico + sistêmicoCETOCONAZOL
fotos cedidas por M.V. M.Sc. Mauro L. S. Machado
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
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Ferreira,
R.R.Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
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TRATAMENTO• Causa? • Contaminação secundária? • Tópico? • Sistêmico?
• Tosa• Remoção de pelos
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TÓPICO• AZÓIS:• Cetoconazol 2%• Miconazol 2% • Clotrimazol 1%• Isoconazol 1%• Bifonazol 1%
• OUTROS:• Iodopovidona (1% sabonete líqüido/barra, solução),• Enxofre 2% (pó ou solução) • Hipoclorito de sódio 2,5 % (diluído 1:10 ou 1:20)• Clorexidine (0,5 – 4%) xampu ou formulação• (clorexidine 2% + miconazol 2%: xampu)• Terbinafina 1% (creme)• Triclorometilciclohexano 2 % (Captan ®)• Formulações magistrais: iodo, ác. salicílico e Benzóico, etc.
Ferreira, R.R.
SISTÊMICO• AZÓIS • Cetoconazol: 10 - 20 mg/kg/dia• Fluconazol: 5 mg/kg/dia• Itraconazol: 10 mg/kg/dia
• OUTROS:• Terbinafina: 10 – 20 mg/kg/dia• Lufenuron: 60 – 150 mg/kg (15-15 d; 21-21 d; 30-30-d)
(?)• Griseofulvina: 50 mg/kg/dia com alimentos
• AMBIENTAL: • Hipoclorito de sódio (2,5 – 5 %) • Calor (vassoura de fogo)• Formalina (1%)• Enilconazol
Ferreira, R.R.
Qual deles será fungo? Quem arrisca?
M. canis M. gypseum Foliculite bacteriana
M. canis M. canis Demodex canis
Seborréia Farmacodermia M. gypseum
Dermavet
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Então...
Não pule etapas!
Ferreira, R.R.
Para firmar um diagnóstico de dermatofitose é necessário:
eExame direto - artroconídios no microscópio
e/ouTeste lâmpada de Wood Positivo: Microsporum canis
e/ouCultura fúngica: soberana ! Identifica o gênero e espécie do fungo!
Profissionais bem treinados!
Ferreira, R.R.
MAS...
...CUIDADO!
Ferreira, R.R.
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DERMATOFITOSE TAMBÉM É ZOONOSE!!!!
Ferreira, R.R.
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Malasseziose ou hipersensibilidade à Malassezia spp.: como
diagnosticar e tratar
Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira
Gênero MalasseziaLevedura:
Lipofílica
Unicelular
Dufait, 1983 - cães
ETIOLOGIA
14 espécies de Malassezia conhecidas:
M. pachydermatis: (maioria dos vertebrados – caninos)
M. furfur: (humanos, felinos, bovinos, cabras, equinos, caninos)
M. sympodialis: (humanos, felinos, bovinos; ovelhas, cabras)M. globosa : (humanos; gatos, bovinos, ovinos saudáveis) M. obtusa: (humanos, bovinos, cabras, equinos)M. sloofiae: (equinos, suínos, ovinos, caprinos, bovinos, humanos)M. restricta (ovelhas, equinos) M. dermatis (humanos) M. nana (felinos, bovinos) M japonica (humanos) M. yamatoensis: (humanos)M. caprae (caprinos)M. equina (equinos)M. cuniculi (coelhos)
Maioria associada à disqueratoses, dermatite atópica e otopatias
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Malassezia pachydermatis
Características:
- Comensal da pele e canal auditivo da maioria dos vertebrados.
-Lipofílica, porém não lipídio dependente.
Patogenia:
Fatores que promovem a multiplicação (overgrowth) e penetração de leveduras na pele:
•Aumento de sebo ou cerúmen (lipofilia).
•Inflamação crônica cutânea.
•Rupturas na barreira epidérmica.
•Outras causas
Seborréia idiopática primária
Ferreira, R.R.
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Dermatite Atópica
Ferreira, R.R.
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H2O
H2O H
2O
Pele pruríticaPele saudávelFerreira, R.R.
Etiopatogenia da DAC
1- Fatores intrínsecos
Malassezia pachydermatis
Ferreira, R.R.
Etiopatogenia da DAC
2- Fatores extrínsecos
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Patogenia da Malassezia pachydermatis
TCHEN, T. & HILL, P.B. The biology of Malassezia organisms and their ability to induce immune responses and skindisease. Veterinary Dermatology 2005, 16, 4–26
.
Prof. Marconi Farias
LIQUENIFICAÇÃO
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Dermatite Atópica+
Seborréia idiopática primária
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SEBORRÉIA CANINA
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SEBORRÉIA CANINA
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Outras disqueratoses
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Vet. Dermatol. 2011, v.22, p. 46-52
DIAGNÓSTICO
Como interpretar a citologia?
Contar número médio de leveduras em 15-20 campos microscópicos
Número elevado:
400x : > 5/campo 1000x: > 1/campo
Citologia x cultura
Especificidade alta: (cito +; cultura +)
95,0 % (Cafarchia et al. 2005 - Itália) 92,7 % (Machado et al. 2011 - Brasil)
Sensibilidade baixa: (cito -, cultura +)
30,0 % (Cafarchia et al. 2005 - Itália) 53,2% (Machado et al. 2011 - Brasil)
Citologia: diagnóstico de rotina para diagnóstico
Cultura fúngica: “padrão ouro” para casos de citologia negativa.
X
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DiagnósticoHipersensibilidade
Extrato alergênico (concentração)Animais positivos
IC - 95%n % P*DP125 3 1,88 0,39 5,38 0,005DP250 4 2,5 0,69 6,28 0,011DP500 7 4,38 1,78 8,81 0,083DP1000 17 10,63 6,31 16,47 1,000DF62,5 12 7,5 3,93 12,73 0,553DF125 13 8,12 4,4 13,49 0,697DF250 15 9,37 5,34 15 1,000DF500 16 10 5,82 15,73 1,000DF1000 41 25,62 19,06 33,12 0,000BT62,5 3 1,88 0,39 5,38 0,005BT125 16 10 5,82 15,73 1,000BT250 27 16,87 11,42 23,59 0,101BT500 30 18,75 13,02 25,67 0,038BT1000 38 23,75 17,39 31,11 0,002MP500 4 2,5 0,69 6,28 0,011MP1000 8 5 2,18 9,61 0,137MP1500 8 5 2,18 9,61 0,137MP2000 17 10,63 6,31 16,47 1,000
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TESTE INTRADÉRMICO
• Porto Alegre, RS
� DP – 53%� DF – 56%� BT – 63%� PN – 26%� LM – 26%� LP – 16%� CD – 36%� ASP – 16%� CLAD – 33%� ALT – 20%� PEN – 23%� MP – 31%
TESTE INTRADÉRMICO
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
Malasseziose – Diagnóstico
TESTE SOROLÓGICO
� Imunização em pessoas com DA
�Principais achados do estudo:
�Regulação da resposta Th2/IL-13
�Estimulação de IL-10, promovendo desenvolvimento de
células dendriticas e células T regulatórias e, port anto,
estimulando tolerância
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Malasseziose - tratamento:
Avaliar e controlar fatores predisponentes
Avaliar aspectos gerais, apresentação clínica e tempo de evolução
Tratamento medicamentoso:
Visa reduzir o número de leveduras
1a. escolha: terapia tópica (mais sucesso 2-3x/semana)
Casos recidivantes: associar terapia sistêmica
Pulsoterapia em casos crônicos recidivantes
�Tópico (xampus)� Clorexidine 2-4% � Clorexidine 2-4% + Miconazol/ Cetoconazol 2-3%
� Tempo: 3-6 semanas
�Sistêmico� Itraconazol – 10 mg/kg/sid� Cetoconazol - 10 mg/kg/sid� Terbinafina - 10 mg/kg / sid
� Maiores reações adversas: vômito, diarréia, dor abdominal, hepatoxicidade
� Tempo: 3-4 semanas
� Malasseziose recidivante?
Malasseziose - tratamento:
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OBRIGADO!
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Tratamento da esporotricose felina
Prof. Adj. Dr. Marconi Rodrigues de Farias
Sporothrix schenckii
�Micelial Leveduriforme
O gênero Sporothrix e as novas espécies
• Sporothrix é um complexo dividido em cinco espécies deinteresse clínico com de distinta distribuição geográfica
�Marimon et al. J Clin Microbio,2007; 45(10):3198–3206
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Fontes de infecção
• Vegetais, madeira, solo, materia orgânica em deposição.
Transmissão
•Inoculação traumática •Contaminação de feridas
Esporotricose
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Aspectos clínicos
• Não há predileção racial
• Idade (4 meses a 14 anos) ADULTOS JOVENS!
• Os machos são mais acometidos
• Animais com livre acesso à rua, querenciados
• Forma filamentosa
• Forma leveduriforme
30 dias
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EsporotricoseSinais Clínicos
J. Am. Vet. Med. Assoc., 15, 224(10),1623-1629, 2004
• De 347 gatos:
137- Cutânea disseminada
114- Cutânea fixa
154- Afecções respiratórias
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EsporotricoseTabela 01. Principais fármacos utilizados na terapia da esporotricose
em gatos.
Fármaco Dose(mg/Kg)
Via Freqüência(horas)
Duração(semanas após cura)
Itraconazol
Fluconazol VO
VO 24
1210-15
10 4 a 8
4 a 8
10- 20mg/kg p/ animais
<3kg
VO 24 4 a 8
Cetoconazol
50/gato VO 24 4 a 8
Iodeto de potássio VO2,5- 5,0 24 4 a 8
Itraconazol 100mg/gato p/ animais
> 3kg
VO 24 4 a 8
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Pereira et al. (2010)
Comparação da eficácia e a segurança do tratamento com cetoconazol ou itraconazol por via oral em 773 gatos
com esporotricose.
• 30,8% obtiveram a cura
• 13,6% foram a óbito por diferentes causa e
• 55,6% abandonaram ou ainda se encontravam em tratamento.
• A mediana do tempo de tratamento (28 semanas)
• Efeitos adversos ocorreram em 39,6% dos gatos, sendo a hiporexia o mais freqüente (31,3%).
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• Apesar do itraconazol ser o fármaco de escolha, algunscasos não apresentam resposta clínica satisfatória.
(Moraes et al., 1994, Bustamante e Campos 2004, Jiang et al. 2009)
Casos não responsivos ao itraconazol
Iodeto de potássio é uma opção terapêutica em pacientes humanos não responsivos ao itraconazol
Associação de iodeto de potássio aos azólicos naesporotricose humana e felina pode apresentarmelhores resultados comparados com a monoterapia
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TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE FELINA REFRATÁRIA COM A ASSOCIAÇÃO DE IODETO DE POTÁSSIO E ITRACONAZOL ORAL
Raphael Francisco Dutra Barbosa da Rocha
Orientadoras: Drª Tânia Maria Valente PachecoDrª Isabella Dib Ferreira Gremião
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ
INSTITUTO DE PESQUISA CLÍNICA EVANDRO CHAGAS
MESTRADO EM PESQUISA CLÍNICA EM DOENÇAS INFECCIOSAS
• Cura clínica: 24 (38) animais (63,2%)
• Abandono de tratamento: 6 (38) animais (15,18%)
• Falência terapêutica: 5 (38) animais(13,1%)
• Óbito: 3 animais (7,9%); 1 animal (2,6%) não está relacionada à esporotricose.
• Tempo médio de tratamento: 20 semanas.
� 29 (38) animais (76,3%) apresentaram efeitos adversos clínicos.
• Efeitos adversos clínicos mais observados foram emagrecimento (35%), hiporexia (15%), vômitos(12,5%) e efeitos adversos concomitantes como hiporexia e emagrecimento (7,5%).
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Medidas profiláticas
• Controle do fungo no ambiente???
• Cremar os animais
• Controle populacional
• Cuidados na manipulação de animais doentes
• Isolar o doente durante o tratamento
• Descartar caixas de transporte de madeira
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1
Fluralaner no controle da
demodiciose em cães
Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira
ISOXAZOLINAS
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• Fluralaner, Afoxolaner, Sarolaner.
• inibidores do sistema nervoso dosartrópodes.• atuam como antagonista dos canaisde cloro.
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BRAVECTO
Ferreira, R.R.
BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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BRAVECTO
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CASOS CLÍNICOS
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DIA 0...
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
30 DIAS....
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
DIA 0....
Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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9
Ferreira, R.R.45 DIAS....
Ferreira, R.R.
Ferreira, R.R.
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DIA 0...
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30 DIAS....
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60 DIAS....
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Discussão de casos clínicos
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CUTÂNEA DISSEMINADA
CUTÂNEA FIXA
LINFOCUTÂNEA
RESPIRATÓRIO
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Forma fixa Cutânea (25,3%)
Fonte: Prof. Sílvio A. MarquesUNESP- Botucatu- SP
Esporotricose Cutânea linfática (55,6%)
Formas clínicas pouco usuaisLesões em mucosa (2,8%)
Barros et al 2004; Schubach et al, in press.
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OBRIGADO
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Discussão de casos clínicos
• Cão
• Nome: Guri
• Macho
• Orquiectomizado
• 9 anos
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Ciclosporina
� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/15 dias)
� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h em dias alternados por uma semana)
� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/a cada dois dias/uma semana)
� Ciclosporina (5mg/kg/vo/24h) e Prednisolona(0,5mg/kg/vo/12h/a cada três dias/uma semana)
� Retirado o corticoide
Ciclosporina
Proteína original
EXCLUSÃO DIETÉTICA
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Discussão de casos clínicos
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Prof. Dra. Heloísa Justen
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Fonte: UFRA
Fonte: UFRA
Sulfasalazina 15mg/kg VO 12hsCefadroxila 22mg/kg VO 24hs
Amoxicilina c/ 62,5mg/Gato VO 12hsclavulonato
Marbofloxacina 2,75- 5,55mg/kg VO 24hsGentamicina 5-8mg/kg IV/IM/SC 24hsAmicacina 10-14mg/k IV/IM/SC 24hs
Tabela 1. Principais antibióticos utilizados na nocardiose em gatos.
Nocardiose
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APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Prof. Dr. Rafael Rodrigues Ferreira
Resenha
• Canino Rottweiler• Macho• 1 ano de idade
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Histórico
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DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
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Ferreira, R.R.Foto: Dr. Mauro Machado
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Ferreira, R.R.Foto: Dr. Mauro Machado
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Ferreira, R.R.Ferreira, R.R.
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Ferreira, R.R.Fotos: M.V. Simone Rocha
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Cultivo Fúngico
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Cultivo Fúngico
Aspergillus fumigatusFerreira, R.R.
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Raio-x
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Rinoscopia
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Rinoscopia – Narina E
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Rinoscopia – Narina D
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Biopsia guiada
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Histopatologia
FOTOS: MAURO BORBA – SPV / FAVET-UFRGS Ferreira, R.R.
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FOTO: ANDRÉIA SPANAMBERG – SPM / ENVA
Sorologia - Eletrosinerese
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Tratamento
• Sistêmico– Cetoconazol: 47%– Fluconazol: 60%– ITRACONAZOL: 60 – 70%
– tempo de duração – mínimo 2 meses
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Tratamento
• Tópico– Não-cirúrgico: clotrimazol 1%
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Infusão Clotrimazol 1%
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Infusão Clotrimazol 1%
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Tratamento
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