ASPECTOS PRAGMÁTICOS DA
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA.
- SUBSISTEMAS DE INOVAÇÃO
FERNANDO BARATELLI JUNIOR
Gerente de Informação Técnica
e Propriedade Intelectual Centro de Pesquisas & Desenvolvimento
Leopoldo Américo Miguez de Mello
Definição INPI:
Processo através do qual um conjunto de
conhecimentos, habilidades e procedimentos aplicáveis aos problemas da produção são transferidos, por transação de caráter econômico, de uma organização a outra, ampliando a capacidade de inovação da
organização receptora.
Transferência de Tecnologia
Transferência de Tecnologia
Definição:– Transferência de Tecnologia é o processo de
compartilhamento de aptidões, conhecimento, tecnologias,métodos de produção, amostras de produtos e similares entre governos e instituições para assegurar que desenvolvimentos científicos e tecnológicos sejam acessíveis a um número maior de usuários que podem subsequentemente desenvolver e usar a tecnologia em novos produtos, processos, aplicações, materiais ou serviços. É diretamente relacionada e pode ser considerada um caso particular da Transferência do Conhecimento.
Fonte: wikipedia
Diretrizes e objetivos estratégicos
Identificação /
Criação de
Conhecimento
Disseminação /
Compartilhamento
de Conhecimento
Registro /
Armazenamento
de Conhecimento
Utilização de
Conhecimento
Proteção de
Conhecimento
Tecnologia de Informação para suporte à Gestão do Conhecimento
GESTÃO DO CONHECIMENTO
PROCESSOS
Transferência de Tecnologia
Desenvolvimentos Próprios
Desenvolvimentos Conjuntos
Internação de Tecnologia(license in)
Venda de Tecnologia (license out)
Joint Ventures
Projetos Multiclientes
Aquisição
Open Innovation
Pesquisa Desenvolvimento
tempo
Internalização de
idéias e tecnologias
Comercialização
Internalização de
patentes / know-how
para desenvolvimento
Internalização de
protótipos para scale-up
Spin-offs
Licenciamento de
patentes
“Inovação Aberta”
Gestão da Tecnologia na Petrobras
Desenvolvimento de Tecnologia
Pré-projeto Projeto P&DProjeto
EB
Disponibilizaçãode Tecnologia
ATCATCEnriquecimentode Idéias
Gestão da DemandaDirecionamento Estratégico
Gestão da Carteira
Monitoração e Prospecção Tecnológica
Voltar
rede
rede
SISTEMA TECNOLÓGICO PETROBRAS
SISTEMA TECNOLÓGICO PETROBRAS
Comitês Operacionais das Áreas e Programas Tecnológicos
Carteiras de Projetos de P&D
Plano Estratégico da
Petrobras
COMEP COMAB
Comitê de
Tecnologia
Petrobras
COMEG
Planos de Negócio • Direcionamento Estratégico
• Gestão da Demanda
• Gestão da Carteira
• Desenvolvimento de Tecnologia
• Disponibilização de Tecnologia
• Assistência Técnica e Científica
Mo
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Pro
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no
lóg
ica
DESPESAS EM P&D
Fonte: PETROBRAS Analise Financeira e Demonstrativos Contábeis 2007
(valores em milhões de reais)
310421
571696
935
1.5801.712
0,6% 0,7%0,8%
0,7%0,8%
1,2% 1,1%
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
Dispêndios em P&D % sobre a receita liquida do ano anterior
Integração Tecnológica
Desenvolvimentos Conjuntos
Modalidades:
Convênios e contratos com
Universidades e Centros de Pesquisa
com apoio financeiro interno
Contratos com apoio financeiro externo
Redes de Excelência
Mais de 120 Instituições
Brasileiras
CENPES
Modalidades:
Projetos Multiclientes
Pesquisas cooperativas
Alianças estratégicas
Intercâmbios tecnológicos
Mais de 70 Instituições
Internacionais
Foco: Tecnologias Estratégicas
GESTOR ANP
MCT
FINEP
CNPq
INVESTIMENTO EM P&D – REDES TEMÁTICAS
DESENVOLVIMENTOS CONJUNTOS
38 redes nacionais abordando
diferentes temas de petróleo e gás
7 Núcleos Regionais
71 Instituições distribuídas em 19
unidades da federação brasileira
PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA COM AS
INSTITUIÇÕES DE P&D BRASILEIRAS
O financiamento de projetos de P&D é mandatório nos acordos de
concessão brasileiros
Fortalecimento do relacionamento institucional
Aumento dos investimentos da PETROBRAS na
comunidade de C&T, de forma sustentável
Processo contínuo e integrado ao Sistema Tecnológico
da PETROBRAS
Relevância Estratégica
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Geofísica Aplicada
Geoquímica
Sedimentologia e Estratigrafia
Geotectônica
Exploração
Investimento em P&D – Temas
Produção
Computação e Visualização Científica
Gerenciamento de Águas
Materiais e Controle de Corrosão
Revitalização de Campos Maduros
Óleos Pesados
Gerenciamento e Simulação de Reservatórios
Modelagem e Observação Oceanográfica
Estruturas Submarinas
Monitoração, Controle e Automação de Poços
Investimento em P&D – Temas
Asfalto
Fluidodinâmica Computacional aplicada ao Refino
Concretos e Refratários
Instrumentação, Automação, Controle e Otimização de
Processos
Combustíveis Limpos
Produtos e Processos para o Refino
Catálise
Desenvolvimento Veicular
Materiais Aplicados ao Refino
Cadeia de Suprimento
Metrologia
Construção Naval
Tecnologia em Dutos
Abastecimento
Investimento em P&D – Temas
Nanotecnologia
Hidrogênio: Produção Uso e Armazenagem
Bioprodutos
Tecnologias do Gás Natural
Mudanças Climáticas
Monitoramento Ambiental Marinho
Conservação e Recuperação de Ecossistemas e
Remediação de Áreas Impactadas
Gás, Energia e Desenvolvimento Sustentável
Como proteger a inovação?
• Segredo de negócio: manter a confidencialidade
do conhecimento, evitando que outros dele
possam fazer uso.
– Há o perigo de que outros desenvolvam o mesmo
conhecimento, ou que o obtenham por vazamento da
informação, patenteiem e nos obstaculize o uso.
– Ferramentas: normas de coordenação e acordos de
sigilo
Como proteger?
• Patente: depositar um pedido de patente, divulgando o conhecimento à sociedade e recebendo em troca o monopólio do uso por um período de 20 anos.– Há o perigo de que o pedido não seja concedido e aí
o conhecimento estará livremente disponível a todos.
– Antídoto: patentear, reservando porém uma parte do conhecimento como know how, o que dificulta a implementação do conhecimento original.
– Ferramentas: normas de coordenação e acordos de sigilo
Transferência de Tecnologia
Desenvolvimentos Conjuntos
Governança
– Conhecimento Explícito
• Relatórios
– Conhecimento Tácito
• Visitas
• Reuniões informais
– Aspectos de Propriedade Intelectual
• Titularidade
• Sigilo das informações
– Normas de Coordenação
DIVERGÊNCIA ESTRATÉGICA
Empresa: conhecimento como vantagem competitiva
Universidade: Difusão do conhecimento como objetivo
Casos– Teses
– Artigos
Solução: contratos bem estabelecidos e governança da divulgação
Normas de Coordenação:
PP-1CA-00091-0 : DIVULGAÇÃO EXTERNA DOS RESULTADOS DOS PROJETOS REALIZADOS ATRAVÉS DE TERMOS DE COOPERAÇÃO E CONVÊNIOS COM INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PP-1CA-00092-0 : CLASSIFICAÇÃO DO GRAU DE INTERESSE DE PROTEÇÃO DE ATIVO
GEGG /
gerente imediatoNIT
Preencher Parte 1 do Formulário “Avaliação de Proposta de Divulgação” e anexar Trabalho Técnico.
Tomar decisão.
Avaliador:Avaliar Trabalho Téc. e preencher Parte 2 do formulário.
Avaliador / NIT
SI
M
NÃO
FIM
Coordenador
TécnicoAutor
Gerente
imediatoGG / GEAvaliador / ITPI
NIT:Avaliar Trabalho Téc. e preencher Parte 3 do formulário.
Designa
avaliador?
Avaliar Trabalho Téc. e preencher Parte 2 do formulário.
Tomar decisão.
Aprovar
na integra?
NÃO
Informar ao autor da decisão .
SI
M
Aprovar com
alteração?
NÃO
SI
M
Enviar Formulário e Trabalho p/Petrobras.
1
Criação de Grupo de trabalho
– Avaliação das opções Tecnológicas
– EVTESA das opções
– Encaminhamento à Diretoria
– Escolha do Licenciador
– Estabelecimento de Grupo de
Acompanhamento do Projeto
– Cronograma de capacitação a nível
operacional, de gestão, de mercado.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
(LICENSE IN)
• Licenciamento
– Geralmente em bases não exclusivas
– Estabelecimento de royalties
– Definição de território
– Autorização da Diretoria
– Mecanismo de passagem de Informações
confidenciais
– Aspectos contratuais
• Fabricação sob encomenda
– Acordo de sigilo
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
(LICENSE OUT)
Joint Ventures
Alianças Estratégicas
– O caso de Catalisadores de FCC
• Aspectos geopolíticos
• Sinergia estratégica
• Desenvolvimentos conjuntos
• Distribuição de mercados
• Chinese Wall bem estabelecida
DESENVOLVIMENTO COM FORNECEDORES
DIVERGÊNCIA ESTRATÉGICA
PETROBRAS: exclusividade de aplicação da tecnologia como vantagem competitiva
FORNECEDOR: aplicação da tecnologia como alavancador de vendas
Casos– Patentes Petrobras/Fornecedor
– Patentes terceiros
Solução: contratos bem estabelecidos e cobrança de royalties para uso da tecnologia por terceiros
PORTFOLIO DE PATENTES PETROBRAS
54%
1%
2%
11%
28%
4%Exploração e
Produção
Gás e Energia
Meio Ambiente
Outras Aplicações
Refino/Petroquímica
Transporte e
Armazenamento
TOTAL DE INVENÇÕES PETROBRAS POR
SEGMENTO DE NEGÓCIO
Exploração e
Produção 643
Gás e Energia 18
Meio Ambiente 28
Outras Aplicações 137
Refino/Petroquímica 340
Transporte e
Armazenamento 51
1217
PORTFOLIO DE PATENTES PETROBRAS
TOTAL DE INVENÇÕES PETROBRAS POR
SEGMENTO DE NEGÓCIO
Exploração e Produção 643
Gás e Energia 18
Meio Ambiente 28
Outras Aplicações 137
Refino/Petroquímica 340
Transporte e
Armazenamento 51
Total 1217
4%
28%
11%
2%1% 54%
Nossas Patentes
Número de Patentes Ativas por País
161818
23242629313133
3839
60128 245
0 50 100 150 200 250
HOLANDA
INDONÉSIA
ITÁLIA
FRANÇA
CHINA
ANGOLA
AUSTRÁLIA
ARGENTINA
NIGÉRIA
NORUEGA
MÉXICO
CANADÁ
REINO UNIDO
ESTADOS
BRASIL
Exploração & Produção
1979
Cabeças de Poço
Atmosféricas no
Fundo do Mar
Garoupa
1985
Desenvolvimentos em
Qualidade Sísmica e
Conceitos Estratigráficos
Marlim
Árvore de Natal Molhada
Operada Remotamente
Marimbá
1986
Abandono Temporário
de Conexão
de Árvore de Natal
Albacora
1992
Mono Bóia
(Recorde Mundial)
Marlim
1994
1ª Completação Molhada
de Bomba Centrífuga
Submersa no Mundo
Carapeba
Sistema de Ancoragem
com Cabos e Fibras
Custo de descoberta e desenvolvimento por barril
(acumulado de 3 anos)
Abastecimento
1982
1º Craqueamento
Catalítico de Óleo Pesado
da Petrobras
Refinaria de Curitiba
1986
Unidade de Coqueamento
Retardado
Tecnologia Petrobras
Refinaria de Cubatão
Metodologia Petrobras
para Previsão de
Corrosão por
Petróleos Ácidos
1989
Produção de Gasolina
sem Chumbo
Unidade de HDT de
Querosene de Aviação
Tecnologia Petrobras
RIo Refinaria
1990
Primeira Produção Brasileira
de Catalisadores de FCC
Rio de Janeiro
1998Unidade de HDT de Diesel
Tecnologia Petrobras
Refinaria Cubatão
Catalisador de Alta
Disponibilidade para
RFCC Refinaria Betim
Resíduos Tecnologia
Sustentabilidade
Aumentando o mix de produtos
Expandindo os limites
Refino de
BiomassaBiocombustí-
veis de 2ª
Geração
Estratégia Tecnológica AtualTrês Eixos Chave
Gerenciamento
de CO2
Reuso de água Eficiência
Energética
Águas ultra-
profundasRecuperação
avançadaPré-sal
Maximização
de destilados
médios
Transporte de
Gás Natural
Offshore
O Pré-Sal
Pré-sal – História geológica
164 milhõesde anos
152 milhõesde anos
130 milhõesde anos
122 milhõesde anos
108 milhõesde anos
Forma atual do Planeta Terra
Austrália – Sedimentação recente
Era assim há aproximadamente 120 milhões de anos...
Pré-sal – História geológica
Microbiolitos na Lagoa Salgada, RJ
Pré-sal – História geológica
Província Pré-Sal
5 10 15 20 km0
Basement
W
E
Linha Sísmica – Seção Geológica Bacia de Santos
Base of the Salt
Top of the Salt
Top of the Albian Top of the KSea bed
Excelentes resultados
1-RJS-617
1-SPS-050
1-RJS-628A
3-RJS-646
Parati – 1-RJS-617
Tupi – 1-RJS-628
Carioca – 1-SPS-50
Caramba – 1-SPS-51
Guará – 1-SPS-55
Bem-Te-Vi – 1-SPS-52
Júpiter – 1-RJS-652
Iara – 1-RJS-656
OBRIGADO !!!