Faculdade Estácio Euro- Panamericana de Humanas e
Tecnologias
Logística 4°Semestre
Gerson Andrade do Nascimento
RA: 201301790826
Legislação Aduaneira
ATIVIDADE ESTRUTURADA
Prof. Percival Augusto
Cotia-SP
2014
Faculdade Estácio Euro-Panamericana de Humanas e
Tecnologias
Gerson Andrade do Nascimento
Legislação Aduaneira
Trabalho da disciplina de legislação Aduaneira curso de Logística apresentado à
Estácio-Europan trazendo como tema: Atividade Estruturada sobre exportação e
importação e seus regimes estaduais e federais e tratamento tributário quanto a
Necessidade dos países de origem, sob Orientação do Prof. Percival Augusto.
COTIA-SP
2014
1ª Etapa: Pesquise o tratamento tributário (tributos federais) e elabore o custo
tributário percentual sobre o valor aduaneiro (estimado) de uma importação
normal (sem regimes especiais).
Importação com modalidade do despacho normal.
Nome do produto: LIPESA 649 Acido Acrílico (Produto Químico), usado
no processo da fabricação de Papel.
Tributos federais ( I.I.), (I.P.I.), ( Pis / Pasep), (Confins ).
Exportador
Nome: LIPESA COLOMBIA S.A.
País: COLOMBIA
Classificação Tarifária
NCM : 3906.90.49 Outros Polímeros acrílicos, em blocos irregulares,
pedaços etc.
NBM: 3906.90.49
NALADI-SH: 3906.90.00
Condição de Venda
INCOTERM: CIP - Carriage and Insurange Paid to
VMCV: 18.360,00 Dólares dos EUA
Peso liquido da Adição:
3.000,00000 Kg
Descrição Detalhada da Mercadoria
LIPESA 649 – Copolímero de acrilamida e derivado catiônico de acido
acrílico em grânulos, (LIPESA 649). 120 sacos com 25 kl cada.
Quantidade: 3000 Kg VUCV: 6,1200000 Dólares dos EUA
Imposto de Importação (II)
Regime de Tributação: Recolhimento Integral
Alíquota Ad Valores (TEC): 14,00 %
Valor a Recolher: R$ 4.400,91
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Regime de Tributação: Recolhimento Integral
Alíquota Ad Valores (TIPI): 5,00%
Valor a Recolher: R$ 1.791,80
Dados Gerais Pis e Confins
Base de cálculo: R$ 42.537,03
Percentual de redução da base de Cálculo: 0,00%
Regime de Tributação: Recolhimento Integral
Alíquota ICMS: 16,00%
Pis/ Pasep
Alíquota Ad Valores: 1,65%
Valor Devido: R$ 701,86
Valor a Recolher: R$ 701,86
Confins
Alíquota Ad Valores: 7,60%
Valor Devido: R$ 3.232,81
Valor a Recolher: R$ 3.232,81
Taxa do Siscomex: R$ 214,50
Capatazia: R$ 149,70
Valores abaixo a ser usado para fazer a NF de Importação com CFOP
3102:
Valor Aduaneiro
R$ 31.435,14
II: 14,00% Red. 0,0000000% R$ 4.400,92
IPI: 5,00% Red. 0,0000000% R$ 1.791,80
Despesas Aduaneiras: R$ 0,00
Taxa Siscomex: R$ 214,50
Base do Cálculo do PIS/CONFINS: R$ 42.537,03
PIS: 1,65% Red. 0,0000000% R$ 701,86
CONFINS: 7,60% Red. 0,0000000% R$ 3.232,81
Base de cálculo ICMS. R$ 49.734,56
ICMS: 16,00% Red. 0,0000000% R$ 7.957,53
2ª Etapa: Pesquise a legislação sobre Trânsito Aduaneiro e informe os
pré-requisitos para habilitação do transportador e relacione as empresas de
transporte de seu estado que possuem habilitação para Trânsito Aduaneiro
O transportador só se habilita para efetuar trânsito aduaneiro após
cadastrar-se e apresentar o Termo de Responsabilidade para Trânsito
Aduaneiro (TRTA) junto a Receita Federal.
O TRTA será formalizado pelo transportador, em processo
administrativo junto à Receita Federal com validade de 03 (três anos).
Deverá ser complementado por:
I – aditivo, caso haja garantia; e
II – anexo firmado no sistema SISCOMEX pelo transportador, por meio
de senha própria, em cada DTA. Nada mais é que o registro de cada DTA.
Será exigida prestação de garantia pelo transportador, podendo ser
sob a forma de depósito em dinheiro, fiança idônea ou seguro aduaneiro em
favor da União.
Fica dispensada se:
a) beneficiário seja recinto de destino;
b) patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00;
c) MIC-DTA, TIF-DTA, DTI, DTT, DTC, e DTA especial; ou
d) dispensadas de fatura comercial.
A dispensa da garantia não implica dispensa do TRTA.
CADASTRAMENTO, HABILITAÇÃO E REPRESENTAÇÃO:
O Siscomex Trânsito obedece aos procedimentos de segurança do
Siscomex (portaria SRF no. 782, de 20.06.97, alterada pela Portaria SRF nº
885, de 23.05.03), tais como:
a) controle de acesso via senha pessoal e intransferível
(cadastramento de senha)
b) permissão de acesso a um determinado Perfil (habilitação de perfil)
c) verificação da representatividade do usuário com a empresa
(habilitação de responsável legal e credenciamento de representante)
d) vinculação entre o servidor aduaneiro e a Unidade Local (UL) de
origem ou de destino do trânsito (cadastro de lotação do servidor).
PROBLEMA MAIS COMUM DE HABILITAÇÃO
Ex: O usuário identificar-se como transportador, mas informar que não
possui a função de carregamento.
É problema de habilitação. Provavelmente recebeu o perfil errado.
Encaminhar para o cadastrador da SRF (nível 3).
PROBLEMA MAIS COMUM DA REPRESENTAÇÃO
Ao tentar registrar alguma função, o sistema retorna mensagem de que
não representa o importador, beneficiário ou transportador. Trata-se de
problema de representação. Encaminhar ao setor responsável.
CADASTRAMENTO DE SENHA E HABILITAÇÃO DE PERFIL
Solicitados ao cadastrador via preenchimento e assinatura do
Formulário de Cadastramento (anexo II da Portaria SRF nº 885/03) pelo
usuário. Esse formulário contém os dados do usuário, termo de
responsabilidade quanto ao acesso e, entre outros, a indicação de solicitação
de cadastramento inicial (concessão de senha) e de habilitação (concessão de
perfil).
Os procedimentos de cadastramento e habilitação encontram-se
definidos na Portaria SRF nº 782, de 20 de junho de 1997, alterada pela
Portaria
SRF nº 885, de 23 de maio de 2003.
Definições da Portaria 782/97:
a) Usuário: pessoa física cadastrada no Sistema de Entrada e
Habilitação-SENHA e habilitada nos sistemas para acesso a informações.
b) Cadastrador: servidor público para este fim designado que utiliza o
SENHA para cadastrar e habilitar usuários.
c) Cadastramento: procedimento de inclusão de sistema ou usuário no
SENHA.
d) Habilitação: procedimento de concessão de perfil num determinado
sistema.
e) Perfil: subconjunto de transações de um sistema, que define a
abrangência de atuação de um cadastrador ou usuário (estabelecido via ADE
da Coana).
f) Transação: um programa executável do sistema (estabelecida via
Portaria Coana).
g) Sistema: Conjunto integrado de transações. Podem ser classificados
por ambiente:
• Produção: operações com validade administrativa (ex: Siscomex e
Transito).
• Treinamento: operações sem validade administrativa e com objetivo
de treinamento (ex: Siscomex e Transistor).
• Homologação: operações sem validade administrativa e com objetivo
de testar as funções antes de liberá-las nos demais ambientes (ex: Siscomex e
Transito-o).
CADASTRAMENTO INICIAL
No caso de cadastramento inicial, o usuário receberá do cadastrador
uma senha provisória, devendo alterá-la imediatamente quando acessar a
REDE SERPRO pela primeira vez. O acesso à REDE SERPRO dá-se através
da confirmação de ciência da responsabilidade legal de acesso e da
informação, pelo usuário, do seu CPF e senha. Confirmada a senha, o Sistema
SENHA-REDE apresenta todos os sistemas habilitados ao usuário. Nos
acessos pela Internet, como no caso do Siscomex Trânsito, o sistema já é
selecionado antes da digitação do CPF e senha pelo usuário.
HABILITAÇÃO
O perfil delimita as transações de um determinado sistema que serão
acessadas pelo usuário. Os sistemas, perfis e suas respectivas transações são
determinados pelo órgão gestor, no caso a Coordenação-Geral de
Administração Aduaneira (Coana), através de Ato Declaratório Executivo
(define os sistemas e perfis) e Portaria (define as transações por perfil e
sistema), ambos acessíveis pela página da SRF na Internet.
São o ADE e a Portaria mais atuais:
Ato Declaratório Executivo Coana nº 21, de 16 de abril de 2003–
Estabelecem os sistemas e perfis dos sistemas SISCOMEX, SISCOMEXTR,
SISCOMEXHO, IMPORTACAO, IMPORT-TR e IMPORT-HO.
Portaria Coana nº 19, de 1º de julho de 2003 - Estabelece as
transações dos perfis dos sistemas TRANSITO, TRANSITO-TR e TRANSITO-
HO, GEREN-TRANS-HO.
Com base na documentação apresentada pelo usuário juntamente com
o formulário de cadastramento, o cadastrador verificará se o mesmo possui as
condições estabelecidas no ADE para o recebimento do perfil desejado.
PROCEDIMENTOS (anexo I da Portaria SRF nº 885/03)
A habilitação do responsável legal do transportador dar-se-á na
unidade Jurisdiciona-te do domicílio fiscal da empresa mediante a
apresentação dos documentos cabíveis. A habilitação dos usuários
credenciados no sistema pelo responsável legal dar-se-á em qualquer unidade
da Receita Federal. Nesse caso, bastará ao interessado apresentar-se à
unidade munida de original e cópia da carteira de identidade. Caso o usuário
conste no cadastro preposto do transportador, no Siscomex Trânsito, a unidade
imprimirá a tela, concederá a habilitação e arquivará o conjunto formulário de
habilitação / cópia da carteira de identidade / cópia da tela. A habilitação do
representante oficial do TETI dar-se-á na unidade de fiscalização aduaneira
que tenha jurisdição sobre o seu domicílio ou matriz, conforme se trate de
pessoa física ou jurídica, respectivamente.
HABILITAÇÃO DE RESPONSÁVEL LEGAL DO
IMPORTADOR/EXPORTADOR
Procedimento pelo qual a repartição aduaneira, com base em
requerimento formal da empresa importadora e/ou exportadora à unidade de
fiscalização aduaneira da SRF com jurisdição sobre seu estabelecimento
matriz, autoriza, no SISCOMEX, um responsável legal dessa empresa a
exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro.
OUTROS CADASTROS DO SISCOMEX TRÂNSITO:
CADASTRO DE BENEFICIÁRIOS
O importador (ou seu preposto/dirigente ou representante legal
devidamente informados no Siscomex), caso não pretenda atuar no sistema
como beneficiário do trânsito de suas cargas, indicará no Siscomex Trânsito os
transportadores ou depositários que autoriza a agirem em seu nome como tal.
PROBLEMA MAIS COMUM NO CADASTRO DE BENEFICIÁRIO:
Ao tentar solicitar um trânsito para um determinado importador, o
beneficiário recebe a mensagem: Beneficiário não autorizado no cadastro de
beneficiários. Deverá então solicitar ao importador que o inclua nesse cadastro.
PROBLEMA MAIS COMUM NO CADASTRO DE
TRANSPORTADORES
Ex: Ao tentar informar um veículo, o sistema retorna que o usuário não
representa o transportador. O interessado deverá solicitar sua inclusão no
cadastro de transportadores do Siscomex Trânsito à aduana ou ao
representante legal da empresa.
CADASTRO DE ROTA/PRAZO
“Cadastros e Tabelas / Cadastros / Rota/Prazo”.
A rota/prazo poderá assumir uma das seguintes situações:
a) Cadastrada: informada pela aduana.
b) Proposta: informada pelo transportador, ao aguardo da avaliação da
unidade de origem.
c) Aceita: proposta pelo transportador e aceita pela aduana.
d) Recusada: Proposta pelo transportador e recusada pela aduana.
e) Cancelada: cadastrada e cancelada pela aduana. No caso de rota
recusada, o sistema.
Cancelará a automaticamente rota/prazo decorridos 15 dias da recusa
(em fase final de homologação).
Um conjunto rota/prazo é composto dos seguintes elementos:
a) Percurso: UL/RA de origem e de destino (o RA vazio indica tratar-se
de pátio)
b) Vias de transporte (a informação de mais de uma via indicará tratar-
se de transporte multimodal)
c) Descrição da rota (ex: estradas e ruas)
d) Prazo (hhh:mm – no caso de prazo inferior a 100 horas, informar os
zeros à esquerda) Somente será permitido solicitar trânsito para as rotas e
prazos cadastrados, aceitos ou propostos, mas somente será permitido
registrar a declaração para as rotas cadastradas ou aceitas. O sistema gerará
numeração sequencial para cada rota/prazo cadastrado ou proposto para um
mesmo percurso. Será permitido à unidade de origem cancelar as rotas e os
prazos cadastrados ou aceitos. A numeração da rota/prazo cancelada ou aceita
não será reutilizada pelo sistema, preservando-se os controles gerenciais.
PROBLEMA
Caso a unidade de destino não trabalhe com carga pátio, mas venha a
receber uma DT com destino pátio, deverá redirecioná-la para o RA de
armazenamento e solicitar à origem que exclua a rota com destino ao pátio da
unidade.
No estado do Rio de Janeiro, diversas empresas estão habilitadas para
o Trânsito Aduaneiro, tais como:
• 25 de julho transporte LTDA;
• Tranziran transportes LTDA;
• Transpallet transportes Logística LTDA;
• West Cargo transportes LTDA; e
• Polar Truck Service.
3ª Etapa: Pesquisar a legislação sobre Admissão Temporária
(instruções Normativas) elabore uma síntese dos procedimentos.
Admissão Temporária é o regime aduaneiro que permite a entrada no
País de certas mercadorias, com uma finalidade e por um período de tempo
determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos.
Aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de
serem reexportadas.
Esse regime está regulamentado pela IN SRF no 285/03 e legislações
complementares que tratam de situações específicas e visa a facilitar o
ingresso temporário no País de:
• Bens destinados à realização/participação em eventos de natureza
cultural, artística, científica, comercial e esportiva, para assistência e
salvamento, para acondicionamento e transporte de outros bens e para ensaios
e testes, com a suspensão total de tributos;
• Máquinas e equipamentos para utilização econômica (prestação de
serviços ou na produção de outros bens), sob a forma de arrendamento
operacional, aluguel ou empréstimo, com suspensão parcial de tributos e
pagamento proporcional ao tempo de permanência no País; e
• Bens destinados a operações de aperfeiçoamento ativo (montagem,
renovação, recondicionamento, conserto, restauração, entre outros, aplicados
ao próprio bem), com suspensão total do pagamento de tributos.
Há de se ressalvar que a entrada no território aduaneiro de bens objeto
de arrendamento mercantil, contratadas com entidades arrendadoras
domiciliadas no exterior, não se confunde com o regime de admissão
temporária e está sujeita às normas gerais que regem o regime comum de
importação.
Exceto nos casos previstos na legislação, o beneficiário do regime
deve assinar um termo de responsabilidade assumindo a responsabilidade pelo
pagamento dos tributos suspensos em caso de descumprimento do regime.
No caso de descumprimento das condições, requisitos ou prazos
estabelecidos para a aplicação do regime, aplica-se ainda uma multa de 10%
do valor aduaneiro da mercadoria. Dependendo da finalidade e do valor dos
bens, pode ser necessária, além da assinatura do termo de responsabilidade, a
apresentação de garantia dos tributos suspensos.
Entre outros, podem-se ser submetidos ao regime de admissão
temporária os bens destinados:
• A feiras, exposições, congressos e outros eventos científicos,
técnicos, comerciais ou industriais;
• A eventos de caráter cultural e esportivo;
• A promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial
e mostruários de representantes comerciais;
• Ao exercício temporário de atividade profissional de não residente;
• Ao uso de viajante não residente, quando integrantes de sua
bagagem;
• Bens trazidos durante visita de dignitários estrangeiros;
• Bens reutilizáveis para acondicionamento e manuseio de outros bens
importados ou a exportar;
• Bens a serem submetidos a ensaios, testes, conserto, reparo ou
restauração;
• Bens a serem utilizados com finalidade econômica no Brasil
(empregados na prestação de serviços ou na produção de outros bens).
Despacho Aduaneiro para Admissão no Regime
O procedimento a ser aplicado no despacho aduaneiro, assim como a
declaração aduaneira a ser utilizada, depende da finalidade dos bens e do
beneficiário do regime.
O regime só é concedido após o atendimento a eventuais controles
administrativos específicos a cargo de outros órgãos de governo e a sua
solicitação e concessão e o despacho aduaneiro dos bens devem ser
efetuados com base em:
• Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), no caso de ingresso
de bens constantes da bagagem acompanhada trazida por viajante não
residente no Brasil;
• Declaração de Entrada de Bens Estrangeiros, no caso de admissão
temporária de bens relacionados com a visita ao Brasil de dignitários
estrangeiros;
• Declaração Aduaneira de Material Promocional, no caso de aparelhos
e equipamentos que acompanhem material promocional em circulação nos
Estados-Partes do MERCOSUL, que deva ser utilizado ou distribuído
gratuitamente na ocasião ou em função da Realização de feiras, exposições,
congressos, seminários, encontros, "workshops" ou quaisquer outras atividades
similares de caráter turístico, cultural, educativo, desportivo, religioso ou
comercial nesses países;
• Declaração Aduaneira de Bens de Caráter Cultural, no caso de bens
integrantes de projetos ou eventos culturais, trazidos ao País e provenientes de
países integrantes do MERCOSUL, quando esta declaração tiver sido utilizada
no despacho aduaneiro de saída dos bens do país estrangeiro.
• Declaração Simplificada de Importação (DSI) – Formulário (anexos II
a IV da IN SRF no 611/06), acompanhada do conhecimento de carga ou
documento equivalente e de fatura pro forma, se aplicável, nos casos de
admissão temporária de:
• Amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes
comerciais;
• Bens destinados exclusivamente a competições desportivas
internacionais;
• Bens necessários à realização de evento de caráter cultural;
• Bens destinados a feiras, exposições, congressos e outros eventos
científicos, técnicos, comerciais ou industriais;
• Bens destinados a atividades clínicas e cirúrgicas de caráter
humanitário;
• Veículos, de viajantes residentes no exterior, exceto em países do
MERCOSUL;
• Bens destinados à realização de serviços de lançamento, integração
e testes de sistemas, subsistemas e componentes espaciais.
• Declaração Simplificada de Importação (DSI), formulada pelo
importador ou seu representante em microcomputador conectado ao Sistema
Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), acompanhada do conhecimento de
carga ou documento equivalente e de fatura pro forma, se aplicável, para os
demais casos em que os bens sejam admitidos para utilização não econômica,
inclusive bagagem desacompanhada de viajante não residente no Brasil; ou
• Declaração de Importação (DI), formulada.
Pelo importador ou seu representante em microcomputador conectado
ao Siscomex, nos casos de admissão de bens para utilização econômica.
Atenção: Os veículos de uso particular exclusivos de turistas residentes
nos países integrantes do MERCOSUL podem circular livremente no País, sem
a necessidade de quaisquer formalidades aduaneiras, desde que o condutor
porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo
não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam
supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do
turismo (art. 309 do Decreto no 4.543/02).
Consideram-se automaticamente submetidos ao regime de admissão
temporária, desde que observadas as regulamentações específicas para cada
caso:
• Os veículos, utilizados exclusivamente no transporte internacional de
carga ou passageiro, que ingressem no País exercendo esta atividade;
• os veículos de viajante estrangeiro não residente, exclusivamente em
tráfego fronteiriço;
• as embarcações, aeronaves e outros bens, destinados à realização
de atividades de pesquisa e investigação científica, na plataforma continental e
em águas sob - jurisdição brasileira;
• as embarcações pesqueiras autorizadas a operar em águas
nacionais;
• as unidades de carga estrangeiras, seus equipamentos e acessórios,
inclusive para utilização no transporte doméstico; e
• as embarcações estrangeiras, em viagem de cruzeiro pela costa
brasileira, com escala em portos nacionais, ou em navegação de cabotagem.
Extinção do Regime
Na vigência do regime, deve ser adotada, com relação aos bens, uma
das seguintes providências, para liberação da garantia, se for o caso, baixa do
termo de responsabilidade e, consequentemente, a extinção do regime:
• Retorno ao exterior;
• Entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer.
Despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los;
• Destruição, a expensas do interessado;
• Transferência para outro regime aduaneiro especial; ou
• Despacho para consumo (nacionalização dos bens).
Quando ocorrer o retorno ao exterior dos bens admitidos
temporariamente, a sua finalidade e a qualidade do beneficiário do regime
também definirão o procedimento a ser aplicado e o tipo de declaração
aduaneira a ser utilizada.
Conforme o caso poderá ser utilizado formulários específicos aplicáveis
a algumas situações ou as declarações de exportação comum ou simplificada
(eletrônica ou formulário)
4º Etapa e 5ª Etapa: Pesquise a legislação (Instruções Normativa)
sobre Entreposto Aduaneiro (importação e exportação) elabore uma síntese
dos procedimentos operacionais dos regimes e pesquise se há empresas
autorizadas a operar este regime em seu estado.
Entreposto Aduaneiro (INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF 241/02 E
ALTERAÇÕES)
Entreposto Aduaneiro é o regime aduaneiro especial que permite tanto
na importação como na exportação, o depósito de mercadorias, em local
alfandegado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal e
aduaneiro.
CARACTERÍSTICAS
Na Importação – Modalidade Comum
É beneficiário do regime de Entreposto Aduaneiro na importação,
qualquer importador. Neste regime, as mercadorias deverão vir para o País,
sem cobertura cambial e poderão permanecer em depósito pelo prazo de até 1
(um) ano, prorrogável por igual período e. Em condições especiais poderá ser
concedida nova prorrogação, obedecido ao limite de 3 anos. Será admitida a
remessa com cobertura cambial, para os casos específicos previamente
destinados à exportação. Dentro do prazo de vigência do regime as
mercadorias deverão: ser despachadas para consumo ou para admissão em
outro regime; exportadas ou reexportadas. Qualquer mercadoria constante da
pauta de importações do Brasil poderá ser entre postada, com exceção de
máquinas, aparelhos, equipamentos e instrumentos usados e bens cuja
importação esteja proibida ou suspensa.
Na Importação – Modalidade Especial
Trata-se da operacionalização, dentro do regime de Entreposto
Aduaneiro na Importação, das atividades previstas na IN SRF 55/00,
regulamentada pela INSRF 241/02, quais sejam:
» etiquetagem e marcação dos volumes;
» exposição, demonstração e testes de funcionamento;
» operações de industrialização concernentes a:
Acondicionamento e recondicionamento.
Montagem;
Beneficiamento;
Recondicionamento;
Transformação (alimentos para consumo de bordo de aeronaves e
embarcações);
Manutenção e reparo;
Na Exportação
O regime de Entreposto Aduaneiro na Exportação compreende as
modalidades “comuns” e “extraordinárias”. Na modalidade “comum” poderá ser
beneficiário do regime qualquer exportador. Na modalidade “extraordinária”
apenas as empresas comerciais exportadoras (trading companhias) poderão
usufruir do regime, para as mercadorias que adquirem para o fim específico de
exportação, sendo, portanto, de uso privativo. O prazo de entre postamento é
de 1 (um) ano, prorrogável por igual período até o limite máximo de 3 anos.
Quando as mercadorias estiverem na modalidade “extraordinária” o prazo é de
90 dias se destinadas a embarque direto.
Dentro do prazo de permanência, acrescido de 45 dias, as mercadorias
deverão ser objeto de despacho de
Exportação; reintegradas no estoque depositante na modalidade
“comum” ou então, deverão ser recolhidos os impostos suspensos.
PROCEDIMENTOS DE OPERACIONALIZAÇÃO
ADMISSÃO NO REGIME
Ao chegar no Brasil ( porto / aeroporto), o consignatário da carga
deverá providenciar sua remoção para um recinto alfandegado (Porto Seco),
habilitado para operações de Entreposto Aduaneiro, o qual passará a ser o fiel
depositário da carga.
O Consignatário promoverá, ainda, a Admissão da carga no Regime de
Entreposto Aduaneiro, em seu nome, vindo a arcar com os custos de
armazenagem desta, assim como despacho de admissão e demais despesas
envolvidas. No ato da Admissão no Regime de Entreposto Aduaneiro, deverá
ser declarado o valor total do frete, para efeito de rateio entre as adições da
Declaração de Admissão (D.A.), que devem conter o peso líquido exato de
cada peça/mercadoria.
A mercadoria poderá ser retirada do entreposto em lotes parciais,
durante sua permanência no regime, podendo permanecer neste, pelo prazo
de 1 (um) ano, prorrogável pelo mesmo período, respeitando-se o prazo
máximo de 3 anos, quando, então, a carga deverá ser despachada, para
consumo, em sua totalidade, ou redestinada ao exterior.
REEXPORTAÇÃO
Durante o período de permanência da carga no Regime de Entreposto
Aduaneiro, o Consignatário poderá, mediante autorização expressa do
Consignante, reexportar, parcial ou totalmente, a carga que se encontrar entre
postada, para a origem ou para outro destino no exterior, devendo para tanto,
providenciar o devido processo de reexportação da mesma, e arcar, neste
momento, com o frete da devolução/redestinação.
No caso da redestinação para um terceiro país, o câmbio deverá ser
fechado pelo destinatário da carga naquele país, diretamente para o
consignante no exterior.
TRANSFERÊNCIA DE REGIMES: A legislação permite, ainda, que
mercadorias em Regime de Entreposto Aduaneiro seja transferido para outros
regimes especiais, através da DTR- Declaração de Transferência de Regime
Aduaneiro, tais como Drawback e Recof, entre outros.
Para o caso de Transferência do Entreposto Aduaneiro para o Regime
de Drawback, o Consignatário/importador deverá providenciar a Comercial
Invoice (charge), a DTR e a Declaração de Importação, coberta pelo respectivo
Ato Concessório.
Em se tratando de uma Transferência do Entreposto Aduaneiro para o
Regime RECOF, o Consignatário deverá providenciar a Comercial Invoice
(charge) , a DTR e uma nova Declaração de Admissão, desta vez para admitir
a carga no novo regime.
EXTINÇÃO DO REGIME
O Regime de Entreposto Aduaneiro se extinguirá quando do
desembaraço da última Declaração de Importação (DI) com o saldo
remanescente da remessa, zerando, assim, o saldo da Declaração de
Admissão no Regime, com a reexportação da totalidade das cargas admitidas,
ou ainda com a transferência para outro regime aduaneiro especial. No caso
de, findo o prazo de permanência da mercadoria no Regime, ainda existir saldo
da mercadoria que não seja do interesse de nenhum importador, o
Consignatário da carga deverá providenciar o devido processo de reexportação
da mesma, destinando-a ao exportador de origem, ou para qualquer outro
destino que aquele indique, devendo arcar, neste momento, com o frete de
devolução.
VANTAGENS DO REGIME
O Entreposto consiste em uma ferramenta logística fundamental para o
gerenciamento de estoques, “cash flow”, estratégias de mercados, uma vez
que possibilita a suspensão dos impostos, o redirecionamento das mercadorias
para outros países e ainda a possibilidade de operações coligadas com outros
regimes aduaneiros especiais tais como Drawback, Recof, DAC, entre outros.
Dentre as principais vantagens, destacamos:
» Importação sem cobertura cambial
» Suspensão de impostos (até 1 ano)
» Armazenagem < Infraero
» Compatibilidade com Recof e Drawback, entre outros regimes
» Retiradas parciais de Mercadoria
» Redução do tempo de importação
» Redução de custo/ turno ver inventário
» Cobertura de seguro por faltas/extravios e avarias a que der causa a
permissionária
» As mercadorias podem ser nacionalizadas pelo consignatário ou pelo
adquirente
» É permitida a transferência para outros regimes aduaneiros
» Podem ser efetuadas operações de embalagem, é ré embalagem,
marcação ou remarcação na mercadoria.
» Reexportação para um terceiro país.
ALGUMAS EMPRESAS AUTORIZADAS A OPERAR ESTE REGIME
• Rioport Assessoria Aduaneira LTDA;
• Five Stars agenciamento de importação e exportação LTDA;
• Brasil Wind Logísticas;
• JM Comissária Aduaneira LTDA;
• Atlanta Despachos Aduaneiros;
• A M Despachos Aduaneiros;
• B&M Defesa em Comércio Internacional; e
• CJ Serviços Aduaneiros LTDA
6ª Etapa: Pesquise a legislação sobre DRAWBACK (suspensão,
isenção e restituição) e elabore uma síntese dos procedimentos e dos
benefícios deste regime. O drawback é um regime especial de incentivo à
exportação e são três as modalidades do regime:
Restituição: os tributos são pagos por ocasião da entrada, porem são
restituídos por ocasião da exportação do produto acabado obtido com os
insumos importados ou outros de mesma natureza. A restituição é feita através
de credito fiscal e deverá ser requerida dentro de 90 (noventa) dias a contar da
efetiva exportação, podendo ser este prazo prorrogado por igual período a
pedido do interessado, devidamente justificado.
Suspensão: na importação de mercadorias a serem utilizadas em
processo de industrialização de produto à exportação, os tributos federais
(imposto de Importação e IPI) terão sua exigibilidade suspensa. Há isenção
De ICMS, de acordo com o Convênio ICMS 27/90, com alterações dos
convênios 77/91 e 94/94. Isenção é isenta de tributos federais a importação de
mercadorias em qualidade e quantidade equivalentes, destinada à reposição
de mercadorias anteriormente importadas, utilizadas na industrialização de
produto exportado. É a reposição de estoque com benefício Secional; As
importações realizadas ao amparo do regime de Drawback não estão sujeitas
ao exame de similaridade e à obrigatoriedade de transporte em navio de
bandeira brasileira. Nas duas modalidades há isenção do AFRMM.
Operações Especiais
Detalhes e especificações do Drawback são regidos pela Portaria
SECEX 23.
Drawback intermediário: pode ser concedido nas modalidades de
suspensão e isenção. Caracteriza-se pela importação de mercadoria, por
empresa denominada fabricante-intermediário, destinada a processo de
industrialização de produto intermediário a ser fornecido à empresa industrial-
exportadora, para emprego na industrialização de produto final destinado à
exportação.
Drawback genérico: será concedido apenas na modalidade suspensão,
admite a discriminação genérica da mercadoria a importar e o seu respectivo
valor, dispensada a classificação na NCM, a quantidade e o preço unitário.
Drawback solidário: concedido exclusivamente na modalidade
suspensão, permite a participação solidária de duas ou mais empresas
industriais vinculadas a um único contrato de exportação.
Modalidade "Suspensão"
O pleito de concessão do regime será processado no módulo
específico do SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Os
interessados na fruição do regime deverão prestar as informações relativas às
operações no próprio módulo. O DECEX poderá solicitar a apresentação de
documentos adicionais que sejam necessários para análise do pedido. O
registro informatizado da operação concedida é
Equivalente ao Ato Concessório do Drawback.
O regime poderá ser concedido e comprovado, a critério da Secretaria
de Comércio Exterior, com base unicamente na análise dos fluxos financeiros
das importações e exportações, bem assim, da compatibilidade entre as
mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar.
O prazo de validade do ato concessório é determinado pela data-limite
estabelecida para a efetivação das exportações vinculadas e será
compatibilizado ao ciclo produtivo do produto a exportar, com o objetivo de
permitir a exportação no menor prazo possível.
O prazo de validade poderá ser prorrogado, desde que o pleito seja
devidamente justificado, observado o limite de dois anos para a permanência
da mercadoria importada, com suspensão dos impostos. Para comprovação
das exportações será utilizado o Relatório Unificado de Drawback, identificando
os documentos eletrônicos registrados no SISCOMEX, relativos às operações
de importação e de exportação.
Modalidade "isenção":
Somente poderão ser utilizadas as Declarações de Importação
registradas até dois anos antes da data de apresentação do pedido de
Drawback.
A empresa deverá indicar a classificação na Nomenclatura Comum do
MERCOSUL (NCM), a descrição, a quantidade e o valor da mercadoria a ser
importada e do produto exportado, em moeda de livre conversibilidade,
dispensada a referência a preços unitários. O valor do produto exportado
corresponderá ao valor líquido da exportação, assim entendido, o preço total no
local de embarque, deduzida as parcelas relativas a fornecimentos do
fabricante-intermediário, comissão de agente, descontos e eventuais deduções.
A concessão do regime dar-se-á com a emissão de Ato Concessório de
Drawback. Para habilitação no regime drawback - modalidade isenção - as
empresas utilizarão o Relatório Unificado de Drawback, identificando os
documentos eletrônicos.
Registrados no SISCOMEX, relativos às operações de importação e de
exportação.
7ª Etapa: Pesquise a legislação sobre REPETRO, elabore uma síntese
dos procedimentos operacionais deste regime. O drawback é um regime
especial de incentivo à exportação e são três as modalidades do regime:
Restituição: os tributos são pagos por ocasião da entrada, porem são
restituídos por ocasião da exportação do produto acabado obtido com os
insumos importados ou outros de mesma natureza. A restituição é feita através
de credito fiscal e deverá ser requerida dentro de 90 (noventa) dias a contar da
efetiva exportação, podendo ser este prazo prorrogado por igual período a
pedido do interessado, devidamente justificado. Suspensão: na importação de
mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização de produto à
exportação, os tributos federais (imposto de Importação e IPI) terão sua
exigibilidade suspensa. Há isenção de ICMS, de acordo com o Convênio ICMS
27/90, com alterações dos convênios 77/91 e 94/94.
Isenção: é isenta de tributos federais a importação de mercadorias em
qualidade e quantidade equivalentes, destinada à reposição de mercadorias
anteriormente importadas, utilizadas na industrialização de produto exportado.
É a reposição de estoque com benefício isencional. As importações realizadas
ao amparo do regime de Drawback não estão sujeitas ao exame de
similaridade e à obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira brasileira.
Nas duas modalidades há isenção do AFRMM.
Operações Especiais
Detalhes e especificações do Drawback são regidos pela Portaria
SECEX 23.
Drawback intermediário: pode ser concedido nas modalidades de
suspensão e isenção. Caracteriza-se pela importação de mercadoria, por
empresa denominada fabricante-intermediário, destinada a processo de
industrialização de produto intermediário a ser fornecido à empresa industrial-
exportadora, para emprego na industrialização de produto final destinado à
exportação.
Drawback genérico: será concedido apenas na modalidade suspensão,
admite a discriminação genérica da mercadoria a importar e o seu respectivo
valor, dispensada a classificação na NCM, a quantidade e o preço unitário.
Drawback solidário: concedido exclusivamente na modalidade
suspensão, permite a participação solidária de duas ou mais empresas
industriais vinculadas a um único contrato de exportação.
Modalidade "Suspensão"
O pleito de concessão do regime será processado no módulo
específico do SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Os
interessados na fruição do regime deverão prestar as informações relativas às
operações no próprio módulo. O DECEX poderá solicitar a apresentação de
documentos adicionais que sejam necessários para análise do pedido. O
registro informatizado da operação concedida é equivalente ao Ato
Concessório do Drawback.
O regime poderá ser concedido e comprovado, a critério da Secretaria
de Comércio Exterior, com base unicamente na análise dos fluxos financeiros
das importações e exportações, bem assim, da compatibilidade entre as
mercadorias a serem importadas e aquelas a exportar.
O prazo de validade do ato concessório é determinado pela data-limite
estabelecida para a efetivação das exportações vinculadas e será
compatibilizado ao ciclo produtivo do produto a exportar, com o objetivo de
permitir a exportação no menor prazo possível.
O prazo de validade poderá ser prorrogado, desde que o pleito seja
devidamente justificado, observado o limite de dois anos para a permanência
da mercadoria importada, com suspensão dos impostos. Para comprovação
das exportações será utilizado o Relatório Unificado de Drawback, identificando
os documentos eletrônicos registrados no SISCOMEX, relativos às operações
de importação e de exportação.
Modalidade "isenção":
Somente poderão ser utilizadas as Declarações de Importação
registradas até dois anos antes da data de apresentação do pedido de
Drawback.
A empresa deverá indicar a classificação na Nomenclatura Comum do
MERCOSUL (NCM), a descrição, a quantidade e o valor da mercadoria a ser
importada e do produto exportado, em moeda de livre conversibilidade,
dispensada a referência a preços unitários. O valor do produto exportado
corresponderá ao valor líquido da exportação, assim entendido, o preço total no
local de embarque, deduzida as parcelas relativas a fornecimentos do
fabricante-intermediário, comissão de agente, descontos e eventuais deduções.
A concessão do regime dar-se-á com a emissão de Ato Concessório de
Drawback. Para habilitação no regime drawback - modalidade isenção - as
empresas utilizarão o Relatório Unificado de Drawback, identificando os
documentos eletrônicos registrados no SISCOMEX, relativos às operações de
importação e de exportação.
8ª Etapa: Pesquise as empresas que detém a concessão de depósito
especial, depósito afiançado e depósito alfandegado certificado, elabore um
quadro comparativo relacionado às diferenças entre esses regimes especiais.
Tipo de depósitos |Descrições comparativas |Empresas | Depósito
Especial Aduaneiro |Poderão habilitar-se a operar no regime as empresas |
TAM LINHA AÉREA S.A.;
|que atendam aos termos, limites e condições |TOSHIBA MED. DO
BRASIL LTDA;
Estabelecidos em ato normativo pela SRF do Brasil. |MAN DIESEL &
TURBO DO BRASIL LTDA;
Serão admitidas no regime somente
Mercadorias DASSAULT FALCON JET DO BRASIL LTDA;
Importadas sem cobertura cambial, ressalvados os LIDER TAXI
AÉREO S/A;
Casos autorizados pelo Ministro de Estado da Fazenda. VRG LINHAS
AÉREAS S.A;
O prazo de permanência da mercadoria no regime será ALPHA
TRADING S/A;
De até cinco anos, contados da data do seu GENERAL ELETRIC DO
BRASIL CATERPILLAR.
Desembaraço para admissão. BRASIL LTDA;
AGUSTA WESTLAND DO BRASIL LTDA;
PHILIPS MEDICAL SYSTEMS LTDA;
SIEMENS LTDA;
GE CELMA LTDA;
LIDER TAXI AÉREO S/A;
COMPANHIA VALE DO RIO DOCE. E outras
Depósito Afiançado A autorização para empresa estrangeira operar no
VARIG LOGÍSTICA S.A.;
Regime, pela autoridade aduaneira, é condicionado a EL AL ISRAEL
AIRLINES LIMITED;
Internacional firmado pelo Brasil, ou AMERICAN AIRLINES INC.;
O regime poderá ser concedido, ainda, a empresa TAM LINHAS
AÉREAS S.A.;
Estrangeira que opere no transporte rodoviário. TAP - TRANSPORTES
AÉREOS PORTUGUESES E.
Os depósitos afiançados das empresas estrangeiras de Transportes
marítimos ou aéreos poderão ser utilizados KOREAN AIR LINES COMPANY
LIMITED;
Inclusive para provisões de bordo. KLM - COMPANHIA REAL
COPA AIRLINES - COMPAÑIA PANAMEÑA DE AVIACIÓN;
LAN AIRLINES S/A (LAN CHILE);
Depósito Alfandegado Certificado: |O regime será operado, mediante
autorização da Portos;
Secretaria da Receita Federal do Brasil, em recinto Aeroportos;
Alfandegado de uso público. Portos Secos;
O regime poderá ainda ser Operadas em instalação Instalações
Portuárias;
Portuária de uso privativo misto, atendidas os Pontos de Fronteira;
Condições estabelecidas pela SRF do Brasil Lojas Francas;
A admissão no regime ocorrerá com a emissão, pelas Remessas
Expressas;
Depositário, de conhecimento de depósito alfandegado, Remessas
Postais Internacionais que comprova o depósito, a tradição e a propriedade da
Mercadoria.
9ª Etapa: Pesquise a legislação sobre zona de processamento de
exportação, elabore uma síntese dos procedimentos operacionais e os
benefícios do regime. Complemente a pesquisa relacionando se há empresas
autorizadas a operar este regime e sua localização. As Zonas de
Processamento de Exportação caracterizam-se como áreas de livre comércio
com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção
de bens a serem comercializados no exterior, sendo consideradas zonas
primárias para efeito de controle aduaneiro. A criação de ZPE far-se-á por
decreto, que delimitará sua área, à vista de proposta dos Estados ou
Municípios, em conjunto ou isoladamente. A proposta a que se refere este
artigo deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I - indicação de localização adequada no que diz respeito a acesso a
portos e aeroportos internacionais;
II - comprovação da disponibilidade da área destinada a sediar a ZPE;
III - comprovação de disponibilidade financeira, considerando inclusive
a possibilidade de aportes de recursos da iniciativa privada;
IV - comprovação de disponibilidade mínima de infraestrutura e de
serviços capazes de absorver os efeitos de sua implantação;
V - indicação da forma de administração da ZPE; e
VI - atendimento de outras condições que forem estabelecidas em
regulamento.
A administradora da ZPE deverá atender às instruções dos órgãos
competentes do Ministério da Fazenda quanto ao fechamento da área, ao
sistema de vigilância e aos dispositivos de segurança.
A administradora da ZPE proverá as instalações e os equipamentos
necessários ao controle, à vigilância e à administração aduaneira local.
O ato de criação de ZPE caducará se no prazo de 12 (doze) meses,
contado da sua publicação, a administradora da ZPE não tiver iniciado,
efetivamente, as obras de implantação de acordo com o cronograma previsto
na proposta de criação. Fica mantido o Conselho Nacional das Zonas de
Processamento de Exportação - CZPE, criado pelo art. 3º do Decreto-Lei no
2.452, de 29 de julho de 1988, com as competências ali estabelecidas de:
I - analisar as propostas de criação de ZPE;
II - analisar e aprovar os projetos industriais;
III - traçar a orientação superior da política das ZPE; e
IV - aplicar as sanções de que tratam os incisos I, II, IV e V do caput do
art. 22.
Para os efeitos do inciso I do caput deste artigo, o CZPE levará em
conta, dentre outros, os seguintes aspectos:
I - compatibilidade com os interesses da segurança nacional;
II - observância das normas relativas ao meio ambiente;
III - atendimento às prioridades governamentais para os diversos
setores da indústria nacional e da política econômica global; e
IV - prioridade para as propostas de criação de ZPE localizada em área
geográfica privilegiada para a exportação. Art. 4o O início do funcionamento de
ZPE dependerá do prévio alfandegamento da respectiva área.
Parágrafo único. O regulamento disporá sobre a situação em que as
empresas tenham projetos aprovados para instalar em ZPE antes que tenha
ocorrido o alfandegamento da área, devendo, nessa circunstância, prever
controles alternativos. Art. 5o É vedada a instalação em ZPE de empresas
cujos projetos evidenciem a simples transferência de plantas industriais já
instaladas no País.
Parágrafo único. Não serão autorizadas, em ZPE, a produção, a
importação ou exportação de:
I - armas ou explosivos de qualquer natureza, salvo com prévia
autorização do Comando do Exército;
II - material radioativo, salvo com prévia autorização da Comissão
Nacional de Energia Nuclear - CNEN; e
III - outros indicados em regulamento.
Art. 6o A solicitação de instalação de empresa em ZPE far-se-á
mediante apresentação, ao CZPE, de projeto na forma estabelecida em
regulamento.
Fonte: www.receita.fazenda.gov.br