Tecnologia da Usinagem
Movimentos e Grandezas nos Processos
de Usinagem
Paulo Sérgio Guedes Souza
HISTÓRICO
Período Paleolítico
HISTÓRICO
Os primeiros metais a serem conhecido foram o cobre, o ouro e o estanho.
A partir do século XVIII os grandes avanços na siderurgia do aço o colocaram em posição vantajosa em relação aos metais até então utilizados.
Os avanços nesta área não param e hoje contamos com uma vasta gama de novos materiais, como metais duros sinterizados, cerâmicas e materiais sintéticos.
Em 1900, o americano F. W. Taylor com a descoberta do aço rápido, determinou um passo marcante no desenvolvimento tecnológico da usinagem.
Furação de corda puxada
HISTÓRICO
Torneamento
Fresamento
Furação
Retificação
Aplainamento
Brochamento
Processos de Usinagem
Usinagem: operação que ao conferir à peça
forma, dimensões ou acabamento ou uma
combinação qualquer dessas três, produz cavaco.
Cavaco: porção de material da peça retirado pela
ferramenta que se caracteriza por apresentar forma
geométrica irregular.
Fundamentos da Usinagem
Movimentos e Grandezas
Definições baseadas na norma NBR 6162/1989;
Conceitos referem-se a um ponto genérico da aresta principal de corte chamado ponto de referência;
Todos as definições de movimento, e sua direção e sentido partem do pressuposto de que a peça está parada;
As direções e velocidades dos movimentos são consideradas instantaneamente;
Movimentos divididos em ativos e passivos;
Ativos:
Movimento de corte (c) – movimento entre
peça e ferramenta que, sem o movimento de
avanço, origina somente uma única retirada de
cavaco durante uma volta ou curso.
Movimentos Ativos
Movimento de avanço (f) – movimento entre peça e
ferramenta que, juntamente com o movimento de
corte, possibilita uma remoção contínua ou repetida
do cavaco, durante várias rotações ou cursos da
ferramenta. Pode ser contínuo ou intermitente.
Movimento efetivo de corte (e) – é o movimento
entre a ferramenta e a peça a partir do qual resulta o
processo de usinagem.
Movimentos Ativos
Movimentos Ativos Mov. efetivo
Ve Vc
Mov. de corte
Peça
Vf
Mov. de avanço
Ferramenta
Mov. de avanço
Vf
Ve
Mov. efetivo
Vc
Mov. de corte
Fresa
Peça
Movimentos Passivos
Passivos:
Movimento de aproximação (a) – movimento
entre a peça e a ferramenta com o qual a
ferramenta é aproximada da peça antes da
usinagem.
Movimento de ajuste (z) – movimento entre a
peça e a ferramenta no qual a espessura de
camada a ser retirada é determinada de antemão.
PARÂMETROS DE CORTE
TORNEAMENTO
Prof. de Corte (mm)
Avanço (mm/Rot)
Rotação (RPM)
Veloc. de Corte (m/min)
Velocidades
Velocidade de corte (vc) – velocidade instantânea do
ponto de referência da aresta de corte segundo a
direção e o sentido de corte
3,14 x 80 x 800
1000m/minvC =
D n
Vc = Velocidade de corte (m/min)
= Constante 3,14
D = Diâmetro da peça ou ferramenta
(mm)
n = Rotação (rpm)
Velocidades
Velocidade de avanço (vf) – velocidade instantânea do ponto de referência da aresta de corte segundo a direção e o sentido de avanço.
Tempos
Tempo de corte (tc ) - corresponde à totalidade dos tempos ativos;
Tempos passivos - tempos envolvidos em uma operação de usinagem empregados em funções e tarefas que não envolvam remoção de cavaco;
Definidos normalmente por tempos padrões (nem sempre podem ser calculados);
Grandezas
Avanço (f) – percurso de avanço em cada volta (mm) ou curso da ferramenta (mm/golpe);
Profundidade ou largura de usinagem (ap ) –penetração da ferramenta em relação à peça medida perpendicularmente ao plano de trabalho;
Penetração de trabalho (ae ) – é a penetração da ferramenta em relação à peça medida no plano de trabalho perpendicular à direção de avanço.
Grandezas
Peça
Fresa
a
ap
e